Jornal UEG | Edição 4 | agosto | 2013

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IMPRESSO ESPECIAL

DEVOLUÇÃO GARANTIDA

www.ueg.br

Jornal da Universidade Estadual de Goiás - Ano I - Nº 004 - Agosto - 2013

UEG cria projetos inovadores

Número de licitações cresce 100% no primeiro semestre de 2013. P-3

Acordo põe fim à greve de professores e servidores iniciada em abril. P-5

Douglas Rodrigues/Portalavoz.com

Minuta do Projeto de Lei de Autonomia é aprovada pelo CsU. P-7

Representantes da Universidade Estadual de Goiás conquistam seis dos treze prêmios da Mostra da Associação Brasileira de Documentaristas Cine Goiás do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental. P-3

Alunos de Trindade auxiliam empresários no Lingerie Fashion Week. P-6


02 ANÁPOLIS, GOIÁS AGO/2013

UEG.BR

Editorial

JORNAL DA UEG

Ações de gestão Restaurante Universitário As obras de adaptação do prédio onde será o Restaurante Cidadão Universitário da UEG, no quarto bloco da Administração Central, em Anápolis, já foram concluídas. A expectativa é que a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) conclua a licitação da empresa que fornecerá as refeições e ainda este mês o Restaurante comece a funcionar. Assim, uma das reivindicações de estudantes, professores e servidores será atendida. Diariamente serão servidas 1,2 mil refeições ao custo de R$ 1 cada.

A assinatura de um termo de compromisso entre a Reitoria e o Movimento Mobiliza UEG, no dia 24 de julho, pôs fim à greve iniciada em 25 de abril. A paralisação, que teve como justificativa as tantas necessidades da Universidade, deu sua contribuição no processo de melhoria da infraestrutura da Instituição, bem como para alcançar melhores salários para professores e servidores. As reivindicações da comunidade universitária se somaram à iniciativa da Administração Central que desde o ano passado vem fazendo gestão junto ao Governo do Estado no sentido de colocar a UEG entre as melhores instituições de ensino superior do País. Por outro lado, a boa vontade do governador Marconi Perillo em atender as reivindicações foi determinante para que se possa dar passos mais concretos rumo à excelência acadêmica da UEG. Alterações no Plano de Cargos e Salários dos professores, realização de concursos públicos para docentes e servidores técnicos administrativos, reposição salarial para professores e servidores, a previsão de recursos no Orçamento de 2014 para a assistência estudantil, como aumento no número de bolsas, moradia, restaurante universitário e/ou centro de convivência e o planejamento para reformas e construções de unidades universitárias são conquistas importantes para a comunidade universitária. A autonomia da UEG também pode ser elencada como outra importante conquista neste ano. A Minuta do Projeto de Lei foi aprovada pelo Conselho Universitário e encaminhada para o Governo do Estado para que remeta à Assembleia Legislativa em forma de projeto. Se aprovada, a Universidade terá como planejar os gastos e executar o que for necessário com maior agilidade. Se por um lado a autonomia representa um avanço, por outro fica evidente a grande responsabilidade dos gestores frente a esse grande desafio.

Bolsa Permanência Mais 528 estudantes da Universidade Estadual de Goiás foram beneficiados com Bolsa Permanência neste mês de setembro. Dois editais, um com 230 vagas e outro com 298, foram abertos em agosto. Somadas com as 472 que já estavam sendo pagas, a Bolsa Permanência chega ao número de 1.000 beneficiados. As oito modalidades que estão em execução já somam 1.474 vagas.

UnUCSEH Uma reforma no prédio da Unidade Universitára da UEG de Anápolis – UnUCSEH (foto) deve acontecer ainda neste semestre. O projeto já está pronto e a licitação está em andamento. Serão reformados o piso, o telhado, os banheiros, a pintura e o elevador, que será instalado. A previsão é que as obras sejam concluídas no início de 2014.

Colações de Grau A Administração Central está discutindo com as unidades universitárias a possibilidade de realização das colações de grau sem custo para os alunos. A Coordenação Geral de Comunicação, através da Coordenação de Cerimonial, Eventos e Relações Públicas, está fazendo levantamento junto às unidades para saber a estrutura atual e o que falta para que a ideia seja colocada em prática.

Projetos A Coordenação de Infraestrutura está ultimando projetos para melhorias em prédios de unidades universitárias. Os projetos dos laboratórios CEPEC e CPPG, que serão construídos na Unidade Universitária da UEG de Anápolis – UnUCET, e das rampas metálicas que devem ser instaladas em 21 prédios de unidades universitárias no Estado, já estão prontos (foto). A UEG também intensifica os trabalhos para a instalação de subestações em unidades universitárias onde a sobrecarga de energia tem atrapalhado as atividades. Em São Luís de Montes Belos a subestação já está pronta. Aguardam aprovação da Celg: Jaraguá, Sanclerlândia, Goianésia e Goiás. Em fase de projeto estão as de Formosa, Campos Belos, Porangatu, Jussara e Iporá. Ainda este ano devem ser licitadas as construções dos galpões para máquinas na UnUCET (Anápolis), Santa Helena e Palmeiras.

EXPEDIENTE Jornal da Universidade Estadual de Goiás

Produzido pela Coordenação Geral de Comunicação - CGCOM - (62) 3328-1403 Coordenador Geral - Antônio Dirceu Pinheiro de Souza Redação - Antônio D. P. Souza (GO n. 2272 JP), Cezar Marques (GO n.1673 JP), Marcelo Tavares (GO n.2331 JP), Moema Ribeiro (GO n. 2605 JP), Ana Flávia Caldas Ribeiro (estagiária) Diagramação e finalização: Odilon Alves (DRT-GO: 0860/86/Nabyla Carneiro Silva (estagiária) Fotografia: José Afonso Viana Impressão: Ellite Gráfica - Tiragem: 25 mil

Universidade Estadual de Goiás

Administração Central da Universidade Estadual de Goiás

Reitor - Haroldo Reimer Vice-Reitora - Valcemia Gonçalves de Sousa Novaes Chefe de Gabinete - Juliana Oliveira Almada Pró-Reitora de Graduação - Maria Olinda Barreto Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Ivano Alessandro Devilla Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis - Danúsia Arantes Ferreira Batista de Oliveira Pró-Reitora de Planejamento, Gestão e Finanças - Sueli Martins de Freitas Alves @uegoficial

Vale-transporte Os servidores técnicos administrativos que trabalham em Anápolis, na Administração Central, UnUCET, UnUCSEH e UnUEAD, e que recebem até dois salários mínimos, começaram a receber em agosto vale-transporte para deslocamento casa-trabalho-casa. O vale-transporte é totalmente subsidiado pela UEG, conforme prevê a legislação específica sobre o assunto e foi entregue aos fiscais de cada unidade para redistribuição (foto).


JORNAL DA UEG UEG.BR

ANÁPOLIS, GOIÁS AGO/2013 03

Mostra ABD

Universidade leva seis prêmios

Getúlio Ribeiro e Larry Sullivan (foto: Olivia Proença)

Mais uma vez membros do curso de Comunicação Social/Audiovisual da Unidade Universitária da UEG Laranjeiras, em Goiânia, se destacaram no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental. Das 13 categorias premiadas na Mostra Associação Brasileira de Documentaristas Cine Goiás, seis prêmios ficaram com produtores que integram ou fizeram parte da UEG, seja como

acadêmico ou professor e foram entregues no início de julho na Cidade de Goiás. A mostra da ABD Cine Goiás é uma mostra paralela à categoria principal do FICA, que este ano teve como grande vencedor a produção Serra Pelada – A Lenda da Montanha de Ouro. Os destaques deste ano da Mostra foram os curtas-metragens “O que aprendi com meu pai”,

de Getúlio Ribeiro (aluno do 4° ano do curso de Audiovisual da UEG), e “Atrás da História – ou No Coração do Filme”, de Jarleo Barbosa (egresso do curso de Audiovisual da UEG). As duas produções receberam três prêmios cada. Ainda foram premiados nesta mostra, por participação nos dois grandes filmes vencedores, o também acadêmico da UEG Larry Sullivan (do 3° ano do Curso de Audiovisual) e a professora da UEG, Thaís Oliveria. Larry foi premiado pela melhor montagem/edição do filme “O que aprendi com meu pai” e Thaís recebeu o troféu de melhor som da produção “Atrás da História”. A Mostra distribuiu 13 troféus às melhores produções goianas, somando R$ 120 mil em prêmios. Integraram a Mostra 12 títulos de diferentes épocas, durações e gêneros, sendo quatro documentários, três ficções, três animações e dois trabalhos experimentais. O júri de premiação foi composto pelos cineastas Juliana Rojas, Guilherme Vaz e Helena Ignez. Durante a cerimô-

nia de premiação, o presidente da ABD-GO, Carlos Cipriano, se mostrou satisfeito com a organização do Fica 2013. “Nunca existiu um Fica que deixasse a ABD tão feliz. Nunca houve um ano em que os cineastas fossem tão respeitados”, discursou. “Nós também nos sentimos premiados com a vitória de nossos alunos e ex-alunos. Acredito que essa é a maior realização de qualquer professor”, comemora o coordenador do Curso de Audiovisual, professor Marcelo Costa, que junto com as professoras Jô Levy e Geórgia Cynara, esteve presente na cerimônia de premiação. “Além da preocupação acadêmica, também existe a militância e envolvimento afetivo dos docentes com as causas do audiovisual goiano, por entendermos que o papel da UEG como a única instituição a oferecer formação no segmento audiovisual em Goiás é visceral. Além da premiação outro fator de comemoração foi a apresentação do documentário Boiúna, do acadêmico Maurélio Toscano, na Mostra Competitiva do FICA que embora não tenha sido premiado foi exibido num espaço tão importante”, disse Marcelo Costa.

Licitações

UEG economiza R$ 6 milhões

No primeiro semestre de 2013 a Universidade Estadual de Goiás (UEG) quase que dobrou o número de procedimentos licitatórios realizados, passando de 61 no primeiro semestre de 2012 para 118 no mesmo período deste ano, um acréscimo de 93,44%. A realização das licitações gera economia aos cofres da UEG. Somente na modalidade de pregão eletrônico, onde foram realizados 41, a Universidade obteve economia de quase R$ 6 milhões. “Isso é importante porque é um valor que pode ser reinvestido na instituição”, explica Wagner Assis Rodrigues, presidente da Comissão de Licitação da Pró-Reitoria de Planejamento, Gestão e Finanças (PrPGF). O valor estimado dos processos que foram licitados na modalidade de pregão eletrônico, no primeiro semestre de 2013, foi de R$ 19,6 milhões e após a conclusão dos pregões o valor licitado foi de de R$ 13,7 milhões, o que resultou na economia de cerca de 30%. A título de comparação, no mesmo período do ano passado havia uma previsão de se gastar R$ 2 milhões somente na modalidade pregão eletrônico e foram gastos R$ 1,8 milhão, redução de R$ 200 mil do valor previsto, o que gerou na época uma economia de 10,01%. Para Wagner Assis, este quadro é resultante de maior investimento no setor de licitação por parte da Universidade, devido o aumento do número de procedimentos licitatórios realizados e também o valor de recursos investidos para a aquisição de bens e serviços comuns para a Instituição. Somente no primeiro semestre, levando em consideração todas a modalidades de licitação, a UEG gastou R$ 21 milhões, valor 949,11% maior que o empregado

no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 2,046 milhões. “Houve aumento na equipe e também investimento em capacitação do pessoal que realiza as licitações. Com isso passamos a realizar um número maior de licitações e consequentemente proporcionar maior economia para a Universidade”, avalia Wagner Assis.

Procedimentos licitatórios cresceram 93,44% no primeiro semestre de 2013


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UEG.BR JORNAL DA UEG

Entrevista

Hilton Japiassu “A Transdisciplinaridade é uma mentalidade. É uma mentalidade que só as Universidades muito abertas estão pensando, dialogando.”

A comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Goiás recebeu no mês de agosto, em Anápolis, a presença do filósofo Hilton Japiassu. Ele veio a convite das Pró-Reitorias de Graduação (PrG) e de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE) que propõem, em conjunto, uma discussão sobre a interdisciplinaridade, no momento em que a Instituição começa a rever seus documentos oficiais relativos aos projetos pedagógicos dos cursos de graduação e da criação de programas de pós-graduação interdisciplinares. Ao final do encontro ele conversou com a equipe do Jornal da UEG e de forma bem-humorada complementou seu pensamento sobre o conceito da Transdisciplinaridade. Como surgiu o conceito de Transdisciplinaridade na Educação? O conceito é muito amplo. Foi criado por Jean Piaget em 1970. Neste livro “O Sonho Transdisciplinar”, mostro que só existia o conceito de interdisciplinaridade, num curso criado pós maio de 1968, em Grenoble, na França, do qual eu participei, sob a inspiração de Piaget. Ele trabalhou muito esse conceito de transdisciplinaridade que é o mais importante para resgatar o diálogo da Filosofia com as Ciências Sociais, Humanas e da Natureza. A Transdisciplinaridade é uma mentalidade. É uma mentalidade que só as Universidades muito abertas estão pensando, dialogando.

Um exemplo, por favor! Vocês aqui da UEG. Ainda não é uma proposta institucionalizada. São pequenos grupos. Têm algumas universidades da Europa, no Canadá, que já têm um desenho. E agora no Brasil, o MEC está incentivando isso. É tudo muito recente essa “redescoberta” da interdisciplinaridade. No Brasil, modéstia à parte, eu sou um dos pioneiros, com o meu livro que é de 1977. Ninguém falava nisso. Eu comecei a falar e publiquei meu livro. Uma parte é da minha tese. Mas foi uma resistência brutal. Ninguém queria saber disso. Agora estão querendo saber. Porque agora o chamado neo-liberalismo está precisando de gente que tenha a cabeça mais aberta, que se adapte mais às tecnologias, que tem interesse nisso. O sistema capitalista clássico não tinha interesse por isso, mas o neo-liberalista tem. Todas as pesquisas, por exemplo, de uma Apollo 10, que vai para o espaço, tem equipes multidisciplinares trabalhando. Qualquer limpeza de uma baía, precisa de uma equipe multidisciplinar. Agora, o que está acontecendo é que estão dialogando, criando esse espírito transdisciplinar. O senhor no entanto coloca que a Transdisciplinaridade é um sonho... Por quê? Porque é uma utopia. A utopia nunca se realiza. É um sonho. Mas que avança. Porque ainda não há uma prática da interdisciplinaridade. Há uma

mentalidade, uma espécie de conversão, metanóia, mudança de mentalidade. É que se propõe mudar a mentalidade, de não admitir como verdade um saber fragmentado daquele que só tem a dizer “Do ponto de vista da Economia”. Que do ponto de vista da Economia o quê? O quê a Economia entende disso? O quê a Economia entende do ser humano? Nada. Ela entende um pouquinho, o sociólogo entende outro pouquinho. Tem alguém que tem que ajuntar isso, fazer uma síntese, tirar uma resultante, uma trans-ciência, ou alguma coisa parecida. “Do meu ponto de vista”. Do seu ponto de vista e nada é a mesma coisa, separada do conjunto. O que me interessa é o conjunto, é a complexidade das coisas. É por isso que nunca vai ser uma realização, mas uma mentalidade, uma abertura, de sempre buscar o novo, buscar o diálogo, de não ter preconceito. O preconceito hoje, tem raízes mais profundas, já dizia Maquiavel, do que os princípios. Nós temos que adotar os princípios. E como os educadores podem ajudar as instituições a se modificarem, estarem mais abertas, e mostrar aos seus alunos esses desafios? Os educadores primeiro têm que modificar a dialética. Se eles querem modificar, eles têm que se modificar também, se transformar. Eu chamei de um processo de psicanálise, ou, na linguagem cristã, eu chamaria de conversão. Conversão, superação dos preconceitos. O senhor também tocou num ponto muito atual que é o do excesso de informação a que a juventude está sendo submetida. Os professores, em seu papel de formador da juventude, estão preparados para lidar com esse jovem que acessa tudo na ponta dos dedos? Não estão preparados. Aí que

tá! Os professores estão tendo uma dificuldade enorme. O professor hoje, para transmitir o que ele pretende, tem que ser um animador de auditório. O que eu tenho visto é os professores dizerem pra mim que na sala de aula está cada um com o seu celular. Na hora do recreio os alunos todos estão namorando pelo celular. O contato está se perdendo. É aquela história do Einstein: no que dia que se substituir a interação humana, teremos uma geração de idiotas. Não quer dizer que isso seja um mal. Às vezes se comunica muito mais facilmente pelo celular. É uma arma de dois gumes. Isso não faz parte da geração antiga, formada noutra mentalidade, mas é hora de se adaptar a isso correndo. Eu, por exemplo, tenho uma dificuldade enorme de mexer com essas coisas, mas você menos e seus filhos menos ainda. Pede a uma criança, que ela sabe. É complicado. Os educadores têm que correr atrás. E o que o senhor propõe para uma Universidade como a nossa com 14 anos, 42 Unidades Universitárias espalhadas em várias cidades do Estado e que está em processo de busca de sua autonomia? Continue num processo de busca de Autonomia e que se institucionalize o menos possível, que mantenha um caráter cada vez mais de instituinte. Isso é que dá o vigor: a busca. Não se acomodar, não se instalar, não se conformar. Não ser conformista, isso é fundamental. O senhor destacou em sua avaliação dos trabalhos realizados aqui na UEG que nunca havia falado para uma plateia que incluísse um reitor. Não, nunca. Em dezenas de instituições onde ministrei palestras, nunca um reitor apareceu. Até no exterior? Também. Se apareceu foi escondido.


JORNAL DA UEG UEG.BR

ANÁPOLIS, GOIÁS AGO/2013 05

Greve

Acordo põe fim à paralisação A Universidade Estadual de Goiás (UEG), em dez de suas 42 unidades universitárias, passou neste primeiro semestre por um período de 89 dias de greve. Foram dias de intensos diálogos entre a Administração Central e a Comissão de Negociação composta por membros do Movimento Mobiliza UEG que deflagrou a paralisação no dia 25 de abril, até se chegar a um consenso com a assinatura de um Termo de Compromisso. A pauta de reivindicação que incluiu pontos como: concursos para docentes e servidores; aumentos salariais para efetivos; melhorias na infraestrutura das unidades; melhoria da política de assistência estudantil; dentre outros, foi discutida em várias reuniões com as presenças do reitor, da vice-reitora, de pró-reitores, dos professores e alunos que compuseram a Comissão de Negociação. “Em todos os momentos a Administração Central da UEG esteve aberta ao diálogo, inclusive comparecendo em assembleias e recebendo a Comissão de Nego-

ciação em gabinete. Foram dias em que se praticou a discussão e a busca do entendimento. Um momento muito salutar para a convivência e a

do processo. “Mesmo com momentos de alguma tensão pudemos chegar a um documento, fruto de um acordo, que contempla as discus-

prática democrática”, salienta o reitor Haroldo Reimer. Haroldo Reimer destaca que a participação da comunidade universitária no processo de negociação durante o período de greve foi muito engradecedor para quem participou

sões dos movimentos organizados da Universidade. A greve não foi deflagrada em todas as Unidades da UEG, mas mesmo assim percebemos que as discussões mobilizaram alunos, professores e servidores.” Outro ponto salientado pelo reitor

foi a vontade do governador Marconi Perillo em encaminhar para a Assembleia Legislativa projetos de interesse da UEG, como o Plano de Cargos e Vencimentos e do concurso para professores e servidores. “Essas conquistas também são reflexos da nossa gestão que conta com o aval do governo”, completa Haroldo Reimer. O fim da greve foi votado em assembleia no dia 24 de julho, na Unidade Universitária da UEG de Ciências Socioeconômicas e Humanas de Anápolis (UnUCSEH), por 42 votos favoráveis. A proposta de continuação da greve obteve 26 votos. Após o resultado, o reitor Haroldo Reimer, a pró-reitora de Planejamento, Gestão e Finanças, professora Sueli Freitas, a chefe de gabinete Juliana Almada e o gerente jurídico, advogado Karlos Matias, acompanharam a confecção do Termo de Compromisso, no Auditório da UnUCSEH. O termo foi assinado por representantes da Administração Central e por membros da Comissão de Negociação.

TERMO DE COMPROMISSO Pelo presente termo que firmam entre si, de um lado a Universidade Estadual de Goiás, representada pelo seu Reitor Haroldo Reimer, doravante denominada UNIVERSIDADE, e de outro lado os professores, estudantes e servidores técnico-administrativos que se organizam no Movimento Mobiliza UEG, devidamente autorizados em assembleia por meio de uma comissão formada pelos professores Joelma Abadia Marciano de Paula, Eliane Gonçalves Costa Anderi, Suely Miranda Cavalcante Bastos, Mary Anne Vieira Silva, Janes Socorro da Luz e os alunos Joelma da Mota Louredo e Lucas de Almeida Pereira, doravante denominados MOVIMENTO, celebram e assumem os compromissos abaixo elencados: Cláusula 1ª - O MOVIMENTO decidiu, nesta data, pelo término da greve deflagrada em 25 de abril de 2013. Cláusula 2ª - As alterações do Plano de Cargos e Salários foram aprovadas pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo Governador de Goiás, conforme encaminhamento feito pela UNIVERSIDADE com a alteração proposta pelo MOVIMENTO. Cláusula 3ª - A UNIVERSIDADE empreenderá seus esforços para realização de concurso público para admissão de 250 (duzentos e cinquenta) professores e 500 (quinhentos) técnicos administrativos para o primeiro semestre de 2014. Cláusula 4ª - A UNIVERSIDADE encaminhará ao Governo de Goiás a solicitação de reposição salarial de 7,08% (sete inteiros e oito centésimos por cento) em 2013, descontada a antecipação concedida de 1,52% (um inteiro vírgula cinquenta e dois centésimos), e a integralização de 13,36% (treze inteiros vírgula trinta e seis centésimos por cento), até julho de 2014 para os servidores efetivos docentes e técnicos administrativos. Cláusula 5ª - A UNIVERSIDADE se compromete a assegurar no orçamento de 2014 o valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) na ação de obras para a política de assistência estudantil (moradia, restaurante universitário e/ou centro de convivência), conforme proposta a ser apresentada a partir da realização dos fóruns com a participação do Grupo de Trabalho das Políticas de Assistência Estudantil do Movimento Mobiliza UEG . Cláusula 6ª - Após a realização dos fóruns supramencionados para a fixação das prioridades das unidades universitárias, a UNIVERSIDADE se compromete a dar prioridade na destinação orçamentária aos resultados propositivos, no tocante às políticas de assistência estudantil. Cláusula 7ª - A UNIVERSIDADE destinará o valor de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) do seu orçamento previsto para 2014 ao Programa de Bolsas, cabendo ao Conselho Universitário a deliberação sobre o quantitativo e o valor das bolsas. Cláusula 8ª - A UNIVERSIDADE encaminhará ao Governador de Goiás solicitação de crédito complementar no valor de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para o orçamento de 2014, para atendimento das proposições levantadas a partir dos fó-

runs supracitados quanto à política de assistência estudantil (moradia, restaurante universitário e/ou centro de convivência). Cláusula 9ª - A UNIVERSIDADE se compromete a não adotar nenhuma ação de retaliação pelo movimento paredista realizado, com qualquer sanção pelos atos já praticados, desde que cumpridos os compromissos ora firmados. Cláusula 10ª - A UNIVERSIDADE se compromete a promover estudos para adoção de novo regime de trabalho para os professores do quadro temporário, buscando a equiparação com os docentes do quadro efetivo para possível implantação em 2014. Cláusula 11ª - A UNIVERSIDADE se compromete a aplicar 50% (cinquenta inteiros por cento) dos recursos oriundos a partir da devolução de recurso da FUNCER nas obras de reforma da ESEFFEGO. Cláusula 12ª - A UNIVERSIDADE se compromete a promover a atualização e expansão continuada do acervo bibliográfico das bibliotecas das unidades. Cláusula 13ª - Em relação à reforma, ampliação e construção das estruturas das unidades, as demandas já indicadas pelos diretores em 2012 retornarão para as unidades, para que as mesmas possam rever se as obras indicadas são de fato prioridades e retornem à Reitoria até o final do mês de setembro/2013. Cláusula 14ª - O MOVIMENTO se compromete ao retorno das atividades em até 72 horas, contadas em dias úteis, com início das aulas no dia 1º de agosto de 2013. Cláusula 15ª - As unidades universitárias entregarão os calendários de reposição de aulas na Pró-Reitoria de Graduação até o dia 30 de julho de 2013. Cláusula 16ª - A UNIVERSIDADE e o MOVIMENTO, por intermédio de seus procuradores, informarão ao Tribunal de Justiça de Goiás o término da greve, requerendo o arquivamento do processo n.º 222592-77.2013.8.09.0000 (2013392225922), concomitantemente com o retorno das atividades. Anápolis, 24 de julho de 2013.

Universidade Estadual de Goiás Reitor Haroldo Reimer

Comissão de Negociação do Movimento Mobiliza UEG Joelma Abadia Marciano de Paula Eliane Gonçalves Costa Anderi Suely Miranda Cavalcante Bastos Mary Anne Vieira Silva Janes Socorro da Luz Joelma da Mota Louredo Lucas de Almeida Pereira


06 ANÁPOLIS, GOIÁS AGO/2013

UEG.BR

JORNAL DA UEG

Bolsas

Quantitativo sobe mais de 800 % neste ano Criado e aprovado pelo Conselho Universitário da UEG este ano o Programa Próprio de Bolsas da Instituição já destinou às várias modalidades de bolsas R$ 2,7 milhões. O resultado dessa ação pode ser visto na elevação de bolsas oferecidas, que experimentou um aumento de mais de 800% no quantitativo e de mais de 100% no valor financeiro. Se-

gundo o reitor Haroldo Reimer, serão contemplados no Orçamento de 2014 da UEG recursos na ordem de R$ 6 milhões para o Programa Próprio de Bolsas. Ofertas Atualmente 946 bolsas, entre oito das nove modalidades criadas, já estão em execução. Esse número não considera as bolsas ofere-

cidas por agências de fomento, como CNPq, Capes e Fapeg. Além das 946 que já estão em execução, mais dois editais do Programa Próprio de Bolsas da UEG estão em andamento: um para Iniciação Científica, com mais 230 vagas, e um de Bolsa Permanência, com mais 298 vagas, totalizando 1.474 vagas. O resultado final do edital de Ini-

ciação Científica já foi divulgado e os beneficiados já assinaram o termo. A Bolsa Permanência também teve o resultado final divulgado. Ambas serão executadas a partir deste mês de setembro. De todas as modalidades, a única que ainda não está sendo ofertada (o edital ainda não foi aprovado pelo CsU) é a de Mobilidade Nacional, que oferecerá 20 vagas.

Moda

Alunos da UEG auxiliam empresários Empresários do ramo de confecção em Taquaral, a 93 km de Goiânia, comemoram a parceria de sucesso com acadêmicos do curso de Tecnologia em Design de Moda da Unidade Universitária da UEG de Trindade. Dezoito alunos da instituição trabalharam de forma conjunta com outras 18 empresas de confecção de roupas intimas do município para criação de uma coleção de 30 looks, que foram expostos durante o Lingerie Fashion Week, realizado entre os dia 16 e 18 de agosto, em Taquaral. O evento foi uma promoção da União dos Confeccionistas de Taquaral e Região (Única), em parceria com o Sebrae Goiás. Inicialmente os acadêmicos produziram os desenhos das roupas e os empresários escolheram o modelo que iria produzir. Toda consultoria dos estudantes da UEG de Trindade foi subsidiada pelo Sebrae Goiás. Os empresários apenas arcaram com o deslocamento e alimentação dos alunos. Segundo a coordenadora do curso de Design de Modas, Nélia Cristina Finotti, o Sebrae Goiás foi quem procurou a UEG, e a partir daí a parceira foi construída. “Montamos o projeto que foi apresentado aos empresários de Taquaral. Com o cronograma finalizado das ações foi repassado para os alunos e houve a divisão dos O Lingerie Fashion Week aconteceu em Taquaral (Foto: Douglas Rodrigues/Portalavoz.com)

acadêmicos para cada empresa”, explica a docente. Esta foi a primeira participação dos alunos da UEG no evento e para Nélia Finotti foi um momento de aquisição de experiência para os estudantes. “Eles colocaram em prática o aprendizado da universidade e puderam perceber a importância da construção de produtos com metodologias e procedimentos corretos”, ressalta a coordenadora. “Por meio da troca de experiências e conhecimento, estamos aproximando os empresários do meio acadêmico e os estudantes do mercado”, explica Grace Isaac, gestora do projeto pela Regional Centro do Sebrae Goiás. “Profissionalismo, pesquisa e inovação são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer empresa”, emenda a gestora. “É difícil o empresário ter tempo de administrar o negócio e criar peças novas. A falta de design obriga todo mundo aqui a copiar”, ressalta Cida Silva, 35, proprietária da Demuoor Lingerie. Segundo ela, a participação de uma instituição de ensino na criação das peças é bem vantajoso para os empresários, que no ano passado passaram pela mesma experiência com outra instituição de ensino. “A coleção nova (do ano passado) elevou bastante minhas vendas. Vendi lingerie até para a Itália.”


JORNAL DA UEG UEG.BR

ANÁPOLIS, GOIÁS AGO/2013 07

Autonomia

CsU aprova minuta do projeto de lei

A 73ª Plenária do Conselho Universitário realizada na Sala de Reuniões da Reitoria da UEG, em Anápolis, no início de agosto, aprovou, por unanimidade, a Minuta do Projeto de Lei da Autonomia da Universidade. O próximo passo será encaminhar a Minuta à Casa Civil para que remeta à Assembleia Legislativa em forma de projeto de lei do Governo do Estado. Pela proposta aprovada pelo CsU, a UEG receberá do Estado os 2% da receita garantidos constitucionalmente em forma de duodécimos mensais. A administração e gerenciamento dos recursos também serão feitos pela Instituição. Outra conquista será a autonomia para decidir sobre a realização de concursos públicos. A Autonomia Universitária consta da Constituição Federal que, em seu artigo 207, diz: “As universidades

gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.” Na UEG as discussões sobre o assunto começaram há algum tempo e no mês de junho um seminário com relatos dos reitores da UNESP, da UEPB e da UDESC apresentou como essas universidades conseguiram a Autonomia. Logo depois o assunto foi apresentado internamente pelo reitor Haroldo Reimer, antes de seguir para a aprovação no Conselho Universitário. A Minuta ainda poderá sofrer alterações na Casa Civil e na Assembleia Legislativa, mas para o reitor Haroldo Reimer, a aprovação do documento pelo Conselho Universitário representa um passo importante para a UEG. “Com a autono-

mia teremos mais agilidade para resolver problemas. Por outro lado a nossa responsabilidade aumenta-

rá muito, o que nos obrigará a planejar melhor nossas ações”, salientou o reitor Haroldo Reimer.

Biotecnologia

Foco no aumento da atividade leiteira

Obras estão adiantadas Além da construção de um pavilhão com 14 laboratórios que a Unidade Universitária da UEG de São Luís de Montes Belos, anunciada no final julho pelo governo estadual, a Unidade ainda deve receber este ano o laboratório de biotecnologia aplicada em reprodução animal. O ambiente é estruturado na fazenda escola da UnU e contribuirá com o ensino, pequisa e extensão para acadêmicos dos cursos de Zootecnia e Tecnologia de Laticínios, bem como ser ferramenta para os produtores daquela região para que eles possam aumentar a produção da atividade leiteira. O laboratório está sendo construído com verbas da UEG e recebeu equipamentos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) no valor de R$ 220 mil; ainda da própria UEG (R$ 240 mil); e da Secretaria

de Ciência e Tecnologia (Sectec) no valor de R$ 955 mil. De acordo com o professor Klayto Gonçalves, coordenador do laboratório, o espaço após pronto - a previsão é ainda este ano, conforme cronograma da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop) - terá 196 equipamentos de altíssima qualidade para o ensino, pesquisa e extensão. Além de contribuir com o ensino e pesquisa, o laboratório prestará serviços à comunidade, empresas, além de capacitar técnicos da região, contribuindo com o desenvolvimento e difusão de tecnologias reprodutivas. Entre as atividades previstas para ocorrer no local estão coleta, envase, congelamento, armazenamento e distribuição de sêmen; produção de embriões “in vitro”; manutenção

dos reprodutores para as coletas; manutenção das doadoras para as coletas de oócitos e embrião; capacitação e assessoramento das equipes de laboratório e campo; capacitação de inseminadores e inovuladores de embriões; e avaliação reprodutiva de animais. Pró-Genética Leite No espaço já está prevista a realização de programa de extensão, denominados Pró-Genética Leite. “Esse é um programa que se conseguirmos desenvolver será o maior da América Latina de distribuição de sêmen e produção de embriões subsidiados de uma instituição pública de ensino superior”, explica Klayto Gonçalves Santos. Segundo ele, o objetivo da iniciativa é transferir tecnologias reprodutivas e contribuir para a geração de ocupação e renda das famílias dos produtores de leite inseridos no Arranjo Produtivo Lácteo (APL) da Microrregião de São Luís de Montes Belos e Territórios Rurais do Médio Araguaia e do Rio Vermelho. Segundo o professor, a Microrregião de São Luís de Montes Belos, durante o período de 1998 a 2002, viu sua participação na produção leiteira cair de 5,5% para 5,4%, o que corresponde a quase 2,5 milhões de litros/ano. Essa perda tem como principal fator a redução proporcional do rebanho leiteiro que em 1998 representava 6,8% e em 2002 havia decrescido para 6,2%, redução que equivale a

13,3 mil vacas leiteiras. Com relação à produtividade leiteira, medida em litros/vaca ordenhada, o valor observado de 13,1% é inferior à média estadual, desempenho comprometido pelos produtores com menor escala de produção. Cerca de 70% dos produtores têm produção diária inferior a 100 litros/dia e a metade deles produz menos de 50 litros diários, conferindo baixo desempenho quando o assunto é produtividade, qualidade e lucratividade. A baixa produtividade observada ocorre em função, principalmente, da falta de assistência técnica, do baixo acesso às tecnologias adaptadas às suas condições de produção, marcadas pela pequena escala e pela grande variação sazonal e da falta de padronização das raças com aptidão leiteira e adaptadas à região. O baixo desempenho prejudica a economia regional e, principalmente, os milhares de agricultores familiares, que permanecem estagnados ou se afastam continuamente das condições de vida almejadas. “O objetivo do projeto é contribuir com a melhoria da genética do rebanho leiteiro e difundir tecnologias, resultando num aumento da produção leiteira e geração de novos postos de serviço, culminando na contribuição para a geração de renda de pelo menos 1,6 mil produtores de leite, integrantes do APL Lácteo de São Luís de Montes Belos”, ressalta Klayto Gonçalves.


08 ANÁPOLIS, GOIÁS AGO/2013

UEG.BR

JORNAL DA UEG

Destaque

Egresso da UEG, Eder Chaveiro assume infraestrutura Eder Chaveiro Alves ingressou na UEG como aluno no ano de 2002, após ter sido aprovado no vestibular 2001/2 no curso da Engenharia Civil da Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas, em Anápolis. Durante sua vida acadêmica na UEG se destacou por ganhar o prêmio Petrobrás, na categoria graduação. No final do curso, em 2006, passou no concurso da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas(AGETOP), onde trabalhou até maio de 2013.

Fica a dica

No ano de 2010, Eder finalizou seu mestrado em Construção Civil e Geotecnia pela Universidade Federal de Goiás. Em março de 2013 foi contratado pela UEG para ser professor temporário das disciplinas de Resistência dos Materiais, Concreto Protendido e Pontes. O reitor Haroldo Reimer e a Pró-Reitora Sueli Freitas, em meados de abril de 2013, convidaram Eder para assumir a Coordenação de Infraestrutura da UEG, pois a Instituição teria conseguido o direito de projetar e executar as suas obras. Eder acei-

tou prontamente, sendo cedido pela AGETOP em maio de 2013. “Hoje procuro recompensar a UEG todo ensino gratuito que me proporcionou durante a minha graduação, contribuindo com o que aprendi durante a minha vida profissional e me esforçando a cada dia no trabalho, de modo a resolver, o mais imediatamente possível, alguns problemas de infraestrutura que afligem a instituição”, salienta Eder Chaveiro.

Por Márcia Costa

Liderança, transparência, motivação, comprometimento. Palavras distintas que combinadas entre si provocam resultados positivos quando a ideia é alcançar a eficiência e eficácia em qualquer ambiente de trabalho, seja público ou privado. Alcançar esses resultados é consequência de um total entrosamento entre os líderes e seus liderados. E não há como atingi-los sem que haja uma perfeita sintonia. Em qualquer estrutura organizacional as pessoas precisam sentir que são importantes e respeitadas, ocupando qualquer cargo, em qualquer escalão. É ingrediente fundamental para o bom relacionamento, pois cada atribuição faz a diferença no resultado final. Em contrapartida, a falta destas características pode desestruturar qualquer gestão. Explorar os talentos das pessoas é uma forma de incentivar os colaboradores a executarem suas tarefas de forma produtiva. E não há nada melhor que uma crítica construtiva, uma observação, um elogio, um agradecimento. A validação estimula a pessoa a trabalhar com entusiasmo e interesse, melhora o ambiente de trabalho. Não existe resultado bom se o que for feito não tiver envolvimento e dedicação. Fica a dica.

Fatos marcantes UEG de Ciências Exatas e Tecnológicas (UnUCET), com oferta inicial de 5 vagas anuais. Equipamentos - A Universidade Estadual de Goiás (UEG) foi uma das Instituições de Ensino Superior contempladas com o resultado do Edital nº 27/2013 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A UEG receberá o valor de R$ 287 mil para a compra de equipamentos para os programas de pós-graduação stricto sensu.

Novo diretor – A Unidade Universitária da Cidade de Goiás – Cora Coralina tem novo diretor. No início de agosto, o reitor Haroldo Reimer nomeou interinamente o professor efetivo Alcides Hermes Thereza Júnior que ficará no cargo até o final do prazo dos atuais mandatos dos diretores educacionais da UEG. Mestrado profissional - A CAPES aprovou a primeira proposta de programa de pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado profissionalizante, para a Universidade Estadual de Goiás (UEG). O Mestrado Profissional em Ensino de Ciências, aprovado pelo Comitê de Ensino com conceito 3, funcionará na Unidade Universitária da

Acessibilidade – Em agosto a Pró-Reitoria de Graduação começou a discutir a implantação do Núcleo de Acessibilidade Aprender sem Limites. Segundo a pró-reitora Maria Olinda Barreto, o objetivo é promover a inclusão social de alunos com deficiência visando prestar assistência de forma que eles se dediquem às suas atividades acadêmicas. TOEFL – Aplicada, no dia 15 de agosto, pela Coordenação Geral de Relações Institucionais e Internacionais (CGRI), a prova do TOEFL, a mais importante prova de proficiência em língua inglesa exigida por universidades dos EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália. Participaram do teste, que é desenvolvido pela ETS (Educational Testing Service), alunos da UEG inscritos no Programa Ciência sem Fronteiras e também candidatos da UFG, IFG Anápolis e Goiânia, UniEvangélica, UFT e UFSM.

Prodocência - A UEG foi uma das Instituições de Ensino Superior contempladas com o resultado do Edital nº 019/2013 do Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência), da CAPES. O projeto “Reestruturação de licenciaturas e formação de professores na Universidade Estadual de Goiás” prevê a realização de 5 fóruns regionais, 1 fórum geral e a criação de um ambiente virtual colaborativo para aprofundamento do diagnóstico, reflexões, discussões, troca de informações, experiências e pesquisas a respeito da formação de professores.

Prêmio - A 6º Edição do Prêmio Petrobrás de Tecnologia premiou o professor Patrick Thomaz de Aquino Martins, do Mestrado em Recursos Naturais do Cerrado, pelo trabalho “Proposta de Carta de Sensibilidade Ambiental para Derramamentos de Óleo em Rodovias” inscrito no tema “Tecnologia de Preservação Ambiental. O professor se inscreveu na categoria

doutorado e receberá um prêmio de 20 mil reais. Microsoft - A UEG, por meio da Gerência de Núcleo de Inovação Tecnológica, firmou parceria acadêmica com a Microsoft denominada DreamSpark. O objetivo é oferecer, de forma gratuita, quase todos os softwares pertencentes a Microsoft para os alunos e professores da UEG dos cursos relacionados com a área de Tecnologia da Informação, como Sistemas de Informação e Redes de Computadores, e também o Curso de Matemática. Concurso - O egresso do Curso de Tecnologia em Gastronomia, Fernando César Theiss, da Unidade Universitária da UEG de Pirenópolis, foi o primeiro colocado no concurso gastronômico “Anápolis e seus Sabores”, realizado no final de julho, por ocasião das comemorações dos 106 anos de Anápolis. A competição teve como requisito a utilização de frango caipira como ingrediente principal das receitas. Livro - A professora Marilza Vanessa Rosa Suanno, da Unidade Universitária da UEG de Inhumas, em parceria com as professoras Núria Rajadell Puiggrós e María Antonia Pujol Maura, da Universidade de Barcelona, lançou o livro “Didáctica e Formación: Una Mirada Transdisciplinar”.


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