Jornal 21

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jornal UEG Jornal da Universidade Estadual de Goiás I Ano 4 - Nº 21 | outubro-novembro / 2016

UNIVERSIDADE COLABORATIVA E TRANSPARENTE

Os investimentos e transformações da UEG nas áreas de ensino, pesquisa, extensão, assistência estudantil e inovação aplicados nos últimos quatro anos são temas do Jornal UEG. Formadas por membros de toda a comunidade acadêmica, as equipes de nossa Universidade têm realizado estudos e se empenhado em propôr mudanças. Nos próximos anos, a gestão democrática continuará sendo propulsora para que a Instituição caminhe rumo à excelência e se firme como a universidade do povo goiano

Universidade em mosaico

UEG em contexto

Inovação

pág. 3

pág. 4

pág. 10

Saberes em comunhão

Obrigatórias na integralização do currículo na UEG, as ações extensionistas unem Universidade e sociedade, estreitam relações entre os câmpus, além de promover o exercício do olhar social do estudante para uma formação cidadã. A estimativa é de que mais de 2,4 milhões de goianos já foram beneficiados pela extensão da UEG. Neste ano, os destaques são os estudos de preservação das culturas tradicionais

Autonomia

Mudanças na matriz curricular da UEG promovem reorientação da cultura universitária. Sob as novas perspectivas de ensino, o estudante se afirma como sujeito da sua aprendizagem

Universidade do futuro O Programa de Incubadora da UEG prepara empreendedores para inovarem no mercado de trabalho e firmarem o Estado de Goiás como um promissor polo de negócios


jornal UEG

EDITORIAL

Anápolis, outubro-novembro de 2016

Preservação de tradições em diálogo com inovações Por Bárbara Zaiden

Colaboração, inovação e democracia. Estas são as palavras que muito bem representam o trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos na Universidade Estadual de Goiás (UEG). Para quem vê de fora e para quem participa internamente, a atual UEG é bem diferente daquela de 2012. Hoje, é possível afirmar que somos uma universidade jovem, com incrível capacidade de transformação e que caminha rumo à excelência. O Jornal UEG foi criado com o intuito de tornar públicas informações sobre a realidade da Universidade, dialogando não apenas com a comunidade interna, mas com toda a comunidade goiana. Estas doze páginas servem como espelho de nossa Instituição, apresentando os projetos e ações realizadas, os investimentos financeiros e as mudanças pelas quais a Universidade passa diariamente. A prestação de contas também é uma das funções de um jornal institucional, que serve como documento histórico. Por isso, nesta última edição de 2016, apresentamos as melhorias implantadas na gestão que agora se encerra, trazendo os resultados mais significativos desses quatro anos. Graduação, pósgraduação, extensão, assistência estudantil e inovação estão entre as temáticas. Além de promover um balanço da gestão passada, o Jornal UEG também aponta as principais ideias e planos para o futuro de nossa Universidade. Quem dá as boasnovas é o reitor da UEG, professor Haroldo Heimer, que se prepara para assumir seu segundo mandato à frente da Instituição, neste mês de novembro. O professor revisita suas principais conquistas e desafios à frente da Reitoria e apresenta algumas estratégias para a próxima gestão.

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A UEG tem consciência de que, para transformar a sociedade, é necessário, antes, aperfeiçoar o seu próprio interior. Para ilustrar esse processo de transformação, a matéria principal apresenta as mudanças na matriz curricular dos cursos da UEG. Nesse sentido, a preocupação principal da Universidade foi rearranjar a oferta de disciplinas, a fim de promover mudanças de posicionamento, levando os nossos estudantes a terem consciência do seu direito de ser sujeito e centro das suas escolhas – a começar pela elaboração da grade de disciplinas.

As pesquisas desenvolvidas por universidades devem ter importância dentro e fora de seus muros. Por isso, uma das principais conquistas da gestão 2012-2016 é a expansão desse eixo. Mostramos, aqui, que o aumento no número de pós-graduações Lato Sensu e Stricto Sensu na UEG é notável e o Programa Próprio de Bolsas da UEG é um exemplo de que, apesar das adversidades econômicas no cenário nacional, a Universidade tem compromisso com a geração de conhecimento. Historicamente, a UEG carrega a marca de uma instituição construída graças a ações colaborativas. Mantendo essa tradição, os conselhos Universitário e Acadêmicos seguem o modelo de gestão colegiada, garantindo a participação ampla de toda a comunidade acadêmica na tomada de decisões. O Jornal UEG traz uma matéria sobre o funcionamento dos órgãos deliberativos e de gestão da Universidade. Assim, cumpre o seu papel de transparência e apresenta a toda a comunidade acadêmica quais são os espaços em que é possível ter voz ativa e reivindicar seus direitos. Sustentadas no tripé ensino, pesquisa e extensão, todas as ações empreendidas por servidores, professores e estudantes – nos seus maiores e menores atos – contribuíram para colher hoje a UEG que se plantou ontem. E disso toda a comunidade acadêmica pode e deve se orgulhar. É esta marca de diálogo entre docentes, discentes, servidores e apoiadores do trabalho árduo e frutífero dessa Instituição que a última edição de 2016 do Jornal UEG imprime em suas páginas. O número 21 deste Jornal marca o fim de uma gestão que tirou a nossa Universidade do atoleiro, levando ao início de um processo de ressignificação, que está pegando velocidade e ainda vai fazer um pouco de poeira. Isso é sinal de maturidade, de uma Instituição que entende quando é preciso olhar para dentro de si, respeitando sua história e traçando novos caminhos para o seu fortalecimento. Tenham todos e todas uma leitura esclarecedora!

EXPEDIENTE

jornal UEG Anápolis - Goiás, outubro-novembro de 2016 Ano 4, Nº 21

CENTRO DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

REITOR Haroldo Reimer

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL Marcelo Costa

VICE-REITORA Valcemia Gonçalves de Sousa Novaes

EDITORA-CHEFE Bárbara Zaiden

CHEFE DE GABINETE Juliana Oliveira Almada

EDITORA Maria Clara Dunck

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO Maria Olinda Barreto

REDAÇÃO Fernando Matos José Carlos Araújo Stephani Echalar

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Ivano Alessandro Devilla PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS Marcos Antônio Cunha Torres PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS Lacerda Martins Ferreira

REVISÃO Maria Clara Dunck DIAGRAMAÇÃO E ARTE Alyne Lugon Camila Morais Graziano Magalhães Guilherme Mercês

FOTOGRAFIA Nabyla Carneiro Stephani Echalar DISTRIBUIÇÃO Jacqueline Pires Universidade Estadual de Goiás CeCom - Reitoria da UEG Rod. BR-153, Quadra Área, Km 99 CEP: 75.132-903 / Anápolis - GO Tel. geral: (62) 3328-1403 www.ueg.br Impressão: Gráfica Renascer Tiragem: 11.000 exemplares Universidade Estadual de Goiás Coordenação de Jornalismo Tel: +55 62 3328-1403 E-mail: jornalismo.ueg@gmail.com

Erratas: Acompanhe nossas redes sociais: /uegoficial /uegoficial @uegoficial

Hamilton Santos é graduado em Geografia no Câmpus de Ciências Socioeconômicas e Humanas, e não no Câmpus Henrique Santillo, como publicado na edição nº 18. O Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites (Naaslu) faz parte da Pró-Reitoria de Graduação (PrG), e não da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE), como publicado na edição nº 18.


jornal UEG

UNIVERSIDADE

EM MOSAICO

Anápolis, outubro-novembro de 2016

Ações extensionistas atendem a 2,4 milhões de

goianos

Foto: Prof. Julierme Morais

Alunos da UEG participam de mais de 3,3 mil atividades desde 2011, dois anos após a sistematização das atividades de extensão Por José Carlos Araújo Um dos pilares do ensino superior, a extensão universitária faz parte da formação dos estudantes, com reflexos importantes também na comunidade em geral. A Universidade Estadual de Goiás (UEG) estima que mais de 2,4 milhões de goianos foram beneficiados pelas ações extensionistas, desde 2011. Na UEG, essas ações e atividades existem desde sua criação, mas a sistematização da extensão passou a existir a partir de 2009. Ao levar serviços e conhecimentos produzidos pela Universidade à comunidade, a UEG também aprende. É o que afirma o professor Alison Filgueiras, coordenador-geral da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE). “É uma via de mão dupla”, compara. Atualmente, a UEG reúne cerca de 700 ações, distribuídas em projetos, cursos e eventos (confira o quadro). Entre as ações realizadas com a comunidade, uma delas é da área de cultura. É o caso do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, do qual a UEG participou este ano, pela primeira vez. “Quando a UEG participa de eventos como esse, passa a captar o ambiente e o despertar de dentro pra fora, além de ampliar a visão de quem está lá”, avalia Alison Filgueiras.

Sessão do Cine UEG, projeto de extensão que tem como objetivo reunir e fortalecer os cineclubes distribuídos pelos câmpus da UEG no interior

muito maior. “Não imagino uma universidade sem extensão, exatamente por isso”. Ou seja o estudante enriquece sua formação cidadã, conquistando uma visão mais ampliada da universidade, que também se beneficia.

metodologia rica, com envolvimento maior dos estudantes na comunidade. Exemplo: Cine UEG

• Programas São ações “guarda-chuva”, que permitem que atividades menores possam se articular. Exemplo: Centro de Idiomas da UEG.

Formas de ações

“TANTO QUANTO A COMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO, A EXTENSÃO PROPICIA UMA FORMAÇÃO CIDADÔ

Os trabalhos de extensão da UEG envolvem as áreas de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e trabalho, por meio das seguintes formas de ações: • Cursos Realizados na comunidade, com a participação de estudantes. Exemplo: curso de português para estrangeiros

• Eventos Outro exemplo de atividade extensionista é o Cine UEG. Segundo o professor Julierme Morais, coordenador do projeto, o Cine UEG tem como objetivo reunir e fortalecer os cineclubes distribuídos pelos câmpus da Universidade no interior. Até o momento, cinco cidades já receberam o projeto, integrando alunos e comunidade. O objetivo geral, diz Julierme Morais, é “plantar a semente de uma formação cultural complementar”. Ele acredita ser possível alcançar esta meta por meio da “difusão de materiais audiovisuais e sua consequente reflexão crítica coletiva, de modo a estabelecer conexões entre os filmes exibidos, a formação acadêmica do público e as realidades socioeconômicas, políticas e culturais das comunidades”, explica.

Ações acadêmicas abertas também à comunidade. Exemplo: UEG Mostra Modas

Alison Filgueiras, coordenador-geral da PróReitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE)

• Projetos Extensão na forma mais aprofundada. Os projetos envolvem

700

Projetos Cursos Eventos

639 600

503 500

414

TOTAL

400

DESDE 2011

Integralização do currículo 300

A extensão é obrigatória na integralização do currículo na UEG. O aluno precisa somar 20% das atividades complementares com esse tipo de ação. O envolvimento pode ser feito de diversas formas, como na monitoria de cursos, na organização de eventos e até na semirregência, em que o aluno atua como professor. “Tanto quanto a complementação do currículo, a extensão propicia uma formação cidadã”, reforça Alison Filgueiras. Ainda de acordo com o professor, o aluno passa a ter um “olhar social de forma prática” e uma consciência social

Projetos

276

2.182

234 200

100

Público Ano

Cursos

184 61

116 53

131

117 64

70

59

140 119 140

697 100

Eventos

475

595.780

83.249

562.951

311.137

381.472

529.245

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Público

2.463.834

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jornal UEG

UEG EM CONTEXTO

Anápolis, outubro-novembro de 2016

Sujeitos

protagonistas A mudança na matriz curricular da UEG significou também a afirmação da Instituição como promotora de mudanças sociais

NÚCLEO COMUM

Por Fernando Matos Gestada desde 2013, a mudança na matriz curricular da Universidade Estadual de Goiás (UEG) foi implementada em 2015 com a perspectiva de orientar o estudante para ser protagonista de sua trajetória acadêmica. Com a reformulação, a UEG busca também oferecer formação cidadã, e com isso proporciona mais que formação profissional: oportuniza aos estudantes as ferramentas para serem agentes de mudanças sociais. A pró-reitora de Graduação, professora Maria Olinda Barreto, afirma que a mudança não é apenas da matriz curricular, mas da cultura universitária. “É mudar a cultura, o perfil, a perspectiva do ensino, colocar o aluno como sujeito e como centro desse currículo. Não é possível pensar o ensino desvinculando a pessoa humana do profissional que se pretende formar para a sociedade”, analisa. Nessa perspectiva, a mudança significou a inclusão de disciplinas comuns a todos os cursos da Instituição. Assim, desde 2015, conteúdos relacionados a Direitos Humanos e cidadania passaram a ser discutidos na disciplina Diversidade, Cidadania e Direitos. Para a pró-reitora, a criação dessa disciplina define a postura política da UEG diante da sociedade. “Nós temos uma sociedade, e qual é o desafio: a manutenção ou a transformação dessa sociedade? É nessa perspectiva que se deve pensar o ensino da UEG. Somos uma universidade que quer incluir, o que não significa somente trazer pessoas para dentro, mas também formar pessoas para uma sociedade que seja inclusiva”, explica.

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Flexibilidade

Superior de Tecnologia

NÚCLEO DE MODALIDADE

- Metodologia Científica - Sociedade, Cultura e Tecnologia - Políticas Públicas - Empreendedorismo - Inglês

Bacharelado

Disciplina comum a todas as áreas do conhecimento: - Metodologia Científica

Licenciatura

- Metodologia Científica - Políticas Educacionais - Libras - Psicologia da Educação - Didática - Sociologia da Educação - História da Educação ou - História da Educação Brasileira

Entre os avanços conquistados pela mudança na matriz curricular, a flexibilidade foi o mais notório. Estruturada em três eixos (núcleo comum, núcleo específico e núcleo livre), a nova matriz possibilita que os estudantes tenham maior autonomia em sua formação, podendo organizar a grade de disciplinas que quer cursar em cada semestre. O núcleo comum é composto pelas disciplinas Diversidade, Cidadania e Direitos; e Linguagens, Tecnologias e Produção Textual. Já o núcleo específico contempla as disciplinas próprias a cada curso, enquanto o núcleo livre fica a critério individual dos estudantes. Neste eixo, o graduando pode cursar disciplinas de outros cursos e câmpus de acordo com seus interesses. E para que essas mudanças fossem implementadas, os cursos passaram do regime anual para o semestral e por créditos. O gráfico ao lado possibilita a visualização dessas transformações.

EIXO TRANSVERSAL - Sociedade, Ambiente e Sutentabilidade


jornal UEG Anápolis, outubro-novembro de 2016

NOVA MATRIZ CURRICULAR Disciplinas

- Diversidade, Cidadania e Direitos - Linguagem, Tecnologias e Produção Textual

“O DESAFIO AGORA É GARANTIR A OPERACIONALIZAÇÃO DA NOVA MATRIZ. NESSE SENTIDO, NÓS ESTAMOS TRABALHANDO COM PROCESSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA JUNTO AO CORPO TÉCNICO DA UEG. O QUE NÓS BUSCAMOS É CONSOLIDAR A CENTRALIDADE DO DISCENTE NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO” Maria Olinda Barreto, pró-reitora de Graduação (PRG | UEG)

NÚCLEO LIVRE - Deverá ser composto por no mínimo 12 créditos integralizados em disciplinas de livre escolha dos discentes. - As disciplinas escolhidas pelos discente poderão ser cursadas na UEG ou em outras instituições de ensino superior.

Parte diversificada do núcleo específico 5

NÚCLEO ESPECÍFICO Disciplinas próprias do curso + trabalho de conclusão de curso + estágio

PARA SABER MAIS VISITE: www.desenvolvimentocurricular.ueg.br


jornal UEG

ENTREVISTA

Anápolis, outubro-novembro de 2016

Olhar o presente com vistas para o futuro Em conversa com o Jornal, o reitor da UEG, professor Haroldo Reimer, fala sobre os rumos da Instituição para os próximos quatro anos

Por Fernando Matos

Jornal UEG: Nesse término de mandato, o que mudou em sua visão sobre a UEG? Qual a diferença entre o olhar do professor Haroldo e o do reitor Haroldo? Haroldo Reimer: A gestão à frente da UEG me obrigou a ter um olhar constante para o todo da Universidade. O meu olhar de professor estava muito vinculado ao horizonte do câmpus e do curso. Já as atribuições de reitor exigem um trabalho político que é constante e deve assegurar as atividades acadêmicas ao longo de todo o ano, o que inclui a articulação com todos os câmpus e setores da Universidade. Jornal UEG: O senhor conhece todos os câmpus da UEG. Como descreveria a Instituição a partir de realidades tão diversas? Haroldo Reimer: A UEG é marcada por diferenças, tanto em questão de regionalidade quanto de historicidade. No conjunto é importante destacar a constante função inclusiva, tanto das antigas faculdades estaduais isoladas quanto da UEG, a partir de 1999. Nos últimos anos temos procurado fomentar a inclusão por meio de um conjunto de ações, tais como o Programa Próprio de Bolsas, ações de assistência estudantil, acesso à universidade com a nota do Enem, apoio a atividades de campo etc. Jornal UEG: A UEG passa por um processo de redesenho institucional. Quais pontos principais serão trabalhados nessa reestruturação? Haroldo Reimer: Passamos praticamente quatro anos discutindo oferta e demanda de cursos e critérios

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“O TRABALHO EM EQUIPE FOI E SERÁ FUNDAMENTAL. A GESTÃO COLEGIADA TEM SIDO EXITOSA ATÉ AGORA E CONTINUARÁ A SER NO FUTURO” Haroldo Reimer, reitor da UEG

de avaliação. A UEG sofreu expansão em alguns momentos de sua história, sempre com participação de agentes internos e externos. Precisamos enfrentar as consequências desse processo. Por isso, organizamos vários Grupos de Trabalho, com tarefas específicas. Por último, foi instituído outro GT para realizar uma proposta de redesenho institucional. Seguindo o espírito da gestão democrática, essa proposta será discutida com a comunidade da UEG antes de ser apreciada no Conselho Universitário. Com ousadia estamos enfrentando a baixa demanda de cursos, ao aprovarmos a cláusula de barreira, que exige pelo menos 1,2 candidato por vaga ofertada. Mesmo com algumas medidas imperfeitas, queremos cada vez mais qualidade. Jornal UEG: Quais pontos e áreas serão priorizados no seu segundo mandato? Qual a marca da nova gestão? Haroldo Reimer: O orçamento vai merecer atenção redobrada. Houve aumento no número de profissionais efetivos, de docentes em dedicação exclusiva, de docentes afastados para qualificação, além do aumento do número de mestrados e a criação do primeiro doutorado. Tudo isso fez com que os gastos com RH da UEG aumentasse muito. Vamos buscar novas receitas de convênios e parcerias. A qualificação de infraestrutura é outro ponto importante. Vamos avançar na pós-graduação Stricto Sensu, com mais mestrados e doutorados. Quero vincular minha trajetória acadêmica pessoal com essa trajetória institucional, o que implica zelo, disciplina e dedicação.

“Saímos do atoleiro, estamos pegando velocidade e fazendo um pouco de poeira”. Aumentar oito mestrados, abrir o primeiro doutorado, ter 52 cursos de especialização gratuitos, reestruturar o currículo, montar um programa próprio de bolsas, aumentar o número de estudantes, chegando a quase 20 mil, duplicar o número de doutores em quatro anos, tudo isso é faceta de “pegar velocidade” e “fazer um pouco de poeira”. Aquela crise antiga da UEG foi superada. Estamos muito melhor preparados. Os câmpus do interior passaram por um processo de empoderamento, com a fixação de doutores e pesquisadores – embora ainda haja o que ser feito nesse sentido. A UEG do futuro já é gerida no presente: uma universidade estadual, gratuita e de qualidade cada vez mais reconhecida dentro e fora de Goiás. Jornal UEG: Sendo um educador, como o senhor avalia a presença da UEG em todo o Estado de Goiás? Haroldo Reimer: Em pouco tempo, a UEG completará a entrega de 100 mil diplomas, sem contar os diplomas das faculdades isoladas − antes de 1999. Isso mostra, por si só, a importância da UEG nos espaços de Goiás. Quase 80% dos nossos estudantes provêm de escolas públicas. Mais da metade dos alunos vêm de famílias em condições de vulnerabilidade social, com elevado percentual de negros e pardos. Estar em 39 municípios significa, em termos educacionais e do ponto de vista das políticas públicas, um importante trabalho de inclusão social e de empoderamento de sujeitos. Foi essa percepção que me levou a participar novamente do processo eleitoral.

Jornal UEG: Olhando para trás, como era a UEG de 2012 e como é a Universidade hoje? Como o senhor imagina a UEG do futuro? Haroldo Reimer: Durante a campanha eleitoral para a reitoria, eu criei um verso para descrever o período de 2012 a 2016:

Foto: Nabyla Carneiro

Prestes a começar o segundo mandato como reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o professor Haroldo Reimer sabe dos desafios de gerir uma instituição multicâmpus. Em conversa com o Jornal UEG, o reitor da Universidade fala sobre os desafios e a importância da Instituição para o Estado.


jornal UEG

GESTÃO

Anápolis, outubro-novembro de 2016

Responsabilidade

compartilhada

Modelo de gestão colegiada da UEG garante participação ampla da comunidade acadêmica na tomada de decisões Por Fernando Matos A Universidade Estadual de Goiás (UEG) tem como marca de gestão a tomada de decisões de forma colegiada. Na prática, isso significa que os rumos da Instituição são definidos a partir de discussões feitas com a comunidade acadêmica, o que torna o processo mais democrático e garante a representatividade de seus diversos segmentos, tornando mais legítimas as decisões na UEG.

Em todos os níveis institucionais é possível perceber essa organização. Nesse sentido, temos os colegiados de cursos; as congregações de câmpus; as câmaras setoriais – de graduação, de pesquisa e de extensão; o Conselho Acadêmico, o Conselho Universitário e o Conselho de Gestão. São essas instâncias que discutem e deliberam coletivamente sobre demandas institucionais referentes a cada um dos diversos câmpus e setores administrativos da UEG.

Quais são e como são compostos os Conselhos Superiores CsG

CsU

É o órgão deliberativo e recursal máximo da UEG responsável por tomar as principais decisões sobre os rumos da Instituição. Composto por: reitor, pró–reitores, representantes dos docentes e discentes, representante da Secretaria de Estado e Ciência e Tecnologia e representante do Conselho de Gestão.

CsA

Conselho Acadêmico É o órgão técnico de supervisão e deliberação em assuntos acadêmicos de ensino, pesquisa, pós-graduação, extensão, cultura e assuntos estudantis.

É o órgão de gestão e fiscalização econômico financeira da Universidade, responsável por fixar diretrizes orçamentárias, principalmente as que envolvem aumento de gastos por parte da UEG. Composto por: secretário de Ciência e Tecnologia, reitor, pró–reitores de Gestão e Finanças, diretores, representantes dos docentes, representantes dos técnico – administrativos e representantes da sociedade civil.

Como funciona no câmpus Congregações

Composto por: reitor, pró-reitores, diretora do Núcleo de Seleção, representantes das câmaras setoriais, docentes e discentes.

Câmaras Setoriais Câmara de Graduação É ligada a questões da graduação. Composta por: titular da direção do câmpus, representantes da Pró–Reitoria de Graduação (PrG), coordenadores de curso, representantes dos docentes e dos discentes.

São órgãos técnicos de assessoria e consultoria do CsA, subsidiando-o em suas deliberações

Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação É ligada a questões da pesquisa e pós-graduação. Composta por: titular da Pró-Reitoria de Graduaçao (PrG), titular de direção de câmpus, representantes da PrG, coordenadores de curso, representantes dos docentes e dos discentes.

“Esse tipo de organização é interessante porque garante a participação mais ampla da comunidade acadêmica na tomada das decisões. É importante, também, porque faz com que todos sejam responsáveis pelos rumos da Instituição”, analisa Cássius. Para o reitor da UEG, professor Haroldo Reimer, a gestão compartilhada é um grande acerto. Segundo ele, isso faz com que as decisões tomadas sejam feitas de acordo com os anseios e as discussões travadas dentro da Instituição em seus espaços micros e macros. “A gestão colegiada tem sido exitosa até agora e continuará a ser no futuro”, finaliza.

Conselho de Gestão

Conselho Universitário

Cássius Dunck Dalosto é assessor dos Órgãos Colegiados da UEG e explica que as instâncias de deliberação coletiva compõem todos os âmbitos da UEG. As decisões mais particulares de cada câmpus são tomadas pelos colegiados de cursos, enquanto as grandes deliberações, que terão desdobramentos em toda a Instituição, são de responsabilidade do Conselho Universitário, a maior instância deliberativa da UEG.

Órgãos deliberativos máximos dos câmpus responsáveis por planejar e fiscalizar as ações de gestão. Compostos por: diretores, docentes lotados nos câmpus, representantes estudantis, representantes dos servidores técnico-administrativos e representantes da comunidade externa.

Câmara de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis É ligada a questões da extensão, cultura e assuntos estudantis. Composta por: titular da Pró–Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE), titular de direção de câmpus, representantes da PrE, representantes das coordenações adjuntas de extensão, cultura e assuntos estudantis, representantes do Comitê Institucional de Extensão (Ciext), representantes dos docentes e dos discentes.

Colegiados Acadêmicos dos câmpus

Órgão de deliberação, definição e supervisão da gestão dos câmpus encarregado de aprovar normas de âmbito interno nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e comunitária. Composto por: diretor, titulares das coordenações, coordenador pedagógico ou assessor pedagógico, coordenador administrativo, coordenadores de cursos, secretário acadêmico, coordenador adjunto de pesquisa e pós-graduação, coordenador adjunto de extensão, cultura e assuntos estudantis, representante da Comissão Própria de Avaliação, representantes dos docentes, dos técnico-administrativos e representantes estudantis.

Colegiados de cursos Órgão deliberativo da coordenação do curso responsável pela organização do trabalho pedagógico, planejando e fiscalizando ações acadêmicas e de gestão. Composto por: coordenador do curso, docentes do curso e representantes estudantis.

Conselheiros

Comunidade acadêmica

Conselheiros

* As eleições para escolha dos membros dos Conselhos são realizadas anualmente. ** Dados retirados do Regimento Geral da UEG e do Estatuto da UEG.

Comunidade acadêmica

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jornal UEG

ASSISTÊNCIA

ESTUDANTIL

Anápolis, outubro-novembro outubro-novembrode de2016 2016 Anápolis,

Mais de R$ 24,7 milhões investidos em 6 mil bolsas Foto: Nabyla Carneiro

Com o Programa Próprio de Bolsas, a UEG realiza ações de ensino, pesquisa e extensão. E amplia seu principal objetivo, que é oferecer ensino superior gratuito e de qualidade

Esse caráter social da bolsa é destacado também pela coordenadora da Central de Bolsas, Aparecida Wruck. “Essa bolsa é fundamental para manter o aluno na Instituição”, afirma. “Muitos dizem que, sem a bolsa, não conseguiriam realizar o curso.” É o caso de Daniella Jeanne, que voltou a cursar Letras 19 anos após trancar matrícula no curso. “[A bolsa] tem me ajudado muito, uma vez que estou desempregada, sou divorciada e tenho dois filhos”, conta.

A bolsa de Daniella é uma das 3.123 concedidas pela UEG desde 2013, quando o País dava sinais de que sofreria uma crise econômica. Em agosto deste ano, a Universidade foi surpreendida com o corte de 20% no financiamento das bolsas do CNPq. Perdeu 13 das 61 bolsas financiadas. Mas, com recursos próprios, mantém ativo – e em ascendência – seu programa próprio. “A política da UEG é de, no mínimo, manter os níveis atuais de concessões de bolsas”, garante Aparecida Wruck.

“[A BOLSA] TEM ME AJUDADO MUITO, UMA VEZ QUE ESTOU DESEMPREGADA, SOU DIVORCIADA E TENHO DOIS FILHOS”

“ESSA AJUDA FINANCEIRA FACILITA DEMAIS PRA MIM, QUE MORO EM OUTRA CIDADE. FORA A EXPERIÊNCIA DE PARTICIPAR DE UM PROGRAMA ASSIM”

Por José Carlos Araújo Elemento fundamental do tripé ensino, pesquisa e extensão, o Programa Próprio de Bolsas da Universidade Estadual de Goiás (UEG) soma, em quatro anos, R$.24.747.000,00 investidos na concessão de 6.004 bolsas, distribuídas em 12 modalidades (veja quadro). O número cresce desde 2013, quando passou a vigorar o programa, instituído pela Lei Estadual nº 167.934, de 2012. A modalidade que sobressai no quesito assistência estudantil é a Bolsa Permanência, sobretudo na contribuição para um dos principais objetivos da UEG, que é oferecer ensino superior gratuito e de qualidade. A Bolsa Permanência concede R$ 400,00 mensais a alunos de famílias com renda de até três salários mínimos por pessoa.

Alternativa de educação superior

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“A Bolsa Permanência cumpre papel fundamental. Esta é uma universidade da inclusão, da diversidade, à medida que estamos em 39 municípios, onde a alternativa da educação superior só se apresenta a muitos jovens pela própria UEG”, avalia o professor Marcos Torres, pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis.

Daniella Jeanne, graduanda de Letras - Bolsa Permanência

Número do Programa Próprio de Bolsas da UEG Modalidades

Investimentos realizados

2013

2014

2015

2016

Ações extensionistas

81

72

90

90

Desenvolvimento Institucional – Nível I

26

75

100

131

Desenvolvimento Institucional – Nível II

-

-

-

18

Desenvolvimento Institucional – Nível III

-

-

-

4

Incentivo ao Pesquisador – BIP

-

71

61

80

230

230

230

233

-

-

-

1

Monitoria

61

67

68

130

Permanência

747

1.176

600

600

Pró-Licenciatura

137

148

137

153

Stricto Sensu – nível doutorado

-

-

-

5

Stricto Sensu – nível mestrado

20

40

40

52

1.302

1.897

1.326

1.497

Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica Mobilidade Nacional

TOTAL

Gisele da Fonseca Mateus, graduanda de Geografia - Bolsa Pró-Licenciatura

7.6

7.4

milhões

milhões

6.1

milhões

3.4

milhões

2013

2014

2015

2016


jornal UEG

PESQUISA

Anápolis, outubro-novembro de 2016

De graduado a doutor, na UEG, você pode

Nos últimos quatro anos, a UEG criou mais cursos de pós-graduação stricto sensu que em toda sua história; em 2014, remodelou os programas de lato sensu, que também deram salto quantitativo e qualitativo

Por José Carlos Araújo

Após a graduação, o que fazer: pós-graduação lato sensu ou stricto sensu? Nos últimos quatro anos, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) ampliou a oferta nas duas áreas, democratizando também o acesso à especialização, mestrado e doutorado. Desde 2012, foi criado mais de um curso stricto sensu por ano (veja quadro). Já o lato sensu foi remodelado e ampliado, em 2014. Naquele ano, a UEG ofereceu 15 cursos a 538 alunos no Estado. Neste ano, foram 12 cursos para 1.781 estudantes, apenas no primeiro semestre – os números do segundo semestre não foram consolidados. Se a intenção do candidato é ampliar a capacidade acadêmico-profissional, a indicada é a especialização lato sensu. “É a opção para se qualificar acadêmica e profissionalmente”, aconselha a coordenadora da Pós-Graduação Lato Sensu, Cristhyan Milazzo. O curso direciona o especializando para a área em que se graduou, com uma visão mais focada. A UEG conta com 67 especializações lato sensu, ministradas em 31 municípios de todas as regiões goianas, de acordo com o perfil de cada uma. Quem prefere se envolver em pesquisas e carreira acadêmica deve optar pela stricto sensu. A UEG dispõe de dez mestrados – oito acadêmicos e dois profissionais – e um doutorado, vinculado ao programa de Recursos Naturais do Cerrado (Renac). De acordo com Elisa Bailão, coordenadora da Pós-Graduação Stricto Sensu, o mestrado profissional tem como objetivo atender às demandas profissionais do mercado. Já o mestrado acadêmico é voltado para quem busca a carreira acadêmica. “Os graduados são treinados para isso”, define Elisa Bailão. A exemplo do doutorado, o mestrado também atende aos anseios de pesquisadores que pretendem aprofundar conhecimentos em suas áreas de atuação.

“MINHA PRETENSÃO É REALIZAR O SONHO DE SER EMPREENDEDORA; APRENDI MUITO. ONDE EU ATUAR, CONSIGO MELHORAR O RESULTADO DO MEU TRABALHO” Patrícia Ribeiro faz MBA em Gestão de Negócios no Câmpus Aparecida de Goiânia da UEG

Foto: Nabyla Carneiro

“ESCOLHI A UEG POR SER UMA INSTITUIÇÃO FORTE NA ÁREA DE PESQUISAS. ALÉM DE SER GRATUITO, AINDA CONSEGUI UMA BOLSA DE R$ 1,5 MIL POR MÊS” Érica Vidal - mestranda de Ciências Moleculares

Em resumo Lato Sensu

Stricto Sensu Mestrado

Doutorado

Tempo de duração

12 a 18 meses

24 meses

48 meses

Valor da bolsa

R$ 400

R$ 1.500

R$ 2.200

Financiamento

Programa Próprio de Bolsas da UEG

Lato Sensu

Stricto Sensu

Números

Programa por ano de criação 2005 Ciências Moleculares

2014

15 cursos

2015/1

15 cursos

2015/2

24 cursos

2016/1

13 cursos

(*) Os números do segundo semestre ainda não estavam definidos até a conclusão desta reportagem

Alunos atendidos

2012

222

2013

161

2014

538

2015

1.917

2016

1.781

Química

Agrícola 2006 Engenharia Ciências Agrárias Vegetal 2011 Produção Ciências Agrárias Educ. Ling. e Tecnologias Interdisciplinar

e Exp. Cult. no Cerrado 2012 Territ. Sociais e Humanidades Rec. Nat. do Cerrado* Ciências Ambientais

de Ciências** 2013 Ensino Ensino de Ciências e Matemática Ciênc. Apl. a Prod. para Saúde Saúde e Biológicas

e Sociedade 2014 Ambiente Ciências Ambientais Rural Sustentável 2015 Desen. Zoot. / Rec. Pesqueiros (*) Doutorado (**) Mestrado

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jornal UEG

INOVAÇÃO

Anápolis, outubro-novembro de 2016

Preparados para o mercado Programa de Incubadoras da UEG prepara jovens empreendedores para inovarem no mercado de trabalho Por Stephani Echalar O Programa de Incubadoras da Universidade Estadual de Goiás (Proin.UEG) está sempre em busca de ideias inovadoras e jovens com talento ou interesse pelo empreendedorismo. Em funcionamento desde 2012, o Proin.UEG atualmente tem 12 projetos incubados. No último edital, o Programa recebeu 42 inscrições de ideias de negócios, o que, segundo Bruno Alencar, coordenadorgeral do Proin.UEG, é um marco em Goiás. “É difícil uma Universidade atingir esse número de inscritos”, conta. O objetivo do Programa é encontrar ideias de negócios e líderes promissores entre os acadêmicos e prepará-los para se destacar no mercado − não apenas como profissionais, mas também como empresários e criadores. Para chegar a esses jovens, o Proin.UEG realiza palestras, cursos e olimpíadas de empreendedorismo universitário. Dessa forma, a equipe entra em contato direto com os jovens. “O ingresso no Programa de Incubadoras de Empresas da UEG começa antes mesmo do processo seletivo. Temos um trabalho de prospecção da incubadora, realizado por meio de eventos de disseminação do empreendedorismo”, explica Bruno. Ainda de acordo com o coordenador, essa iniciativa aumenta as chances de que boas ideias recebam a atenção necessária para serem desenvolvidas.

O Programa de Incubadoras oferece infraestrutura básica para funcionamento das empresas e projetos incubados. Os estudantes selecionados têm acesso a um espaço de trabalho compartilhado para desenvolverem suas atividades. O Proin.UEG também disponibiliza um conjunto de suportes operacionais, administrativos, estratégicos e tecnológicos para os projetos vinculados a ele. Bruno Alencar lembra que a valorização da cultura de inovação dentro da universidade é de extrema importância.

“Incentivar a inovação na Universidade possibilita que estudantes tenham diferentes oportunidades durante a formação e que possam utilizar essas práticas no mercado de trabalho. Além de incentivar a integração entre a UEG e o setor produtivo. Isso é fundamental para questões de desenvolvimento tecnológico conjunto e inovação, também aumentar os benefícios que o setor produtivo pode trazer, como apoio em estruturação de laboratórios”, explica.

Como entrar no

Proin.UEG 1º

Dados cadastrais e ideia de negócio

Preparação do plano de negócios. O Programa de Incubadoras da UEG oferece curso para que os candidatos aprendam a desenvolver suas ideias e montar os planos de negócios das empresas

Banca de avaliação do perfil empreendedor do estudante ou da equipe. É possível participar individualmente ou em grupo

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NAME SURNAME PROFESSION

ACHIEVEMENTS 2010

CONTACT

BIG PROJECT

2011

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2011

BIG PROJECT

2011

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2013

BIG PROJECT

2014

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ADDRESS SomeWhere 5 City Name

DATE OF BIRTH 17. November 1983

PHONE +987 545 221

EDUCATION

E-MAIL email@email.com

O edital de seleção para o Programa de Incubadoras é publicado uma vez ao ano, mas o Proin.UEG está sempre de portas abertas para receber estudantes que tenham dúvidas sobre o Programa ou ideias para serem trabalhadas. Quando o edital é aberto, esses estudantes – somados àqueles e àquelas que foram prospectados nos eventos ao longo do ano − são convidados a participarem da seleção.

2006 - 2009

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WEBSITE

2009 - 2013

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2013 - NOW

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LANGUAGES WORK EXPERIENCE 99%

20%

45%

ENGLISH

GERMAN

SPANISH

1997-2001

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SKILLS

1997-2001

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O que é a incubação de empresas? 10

O trabalho do Proin.UEG consiste em fornecer a jovens empreendedores o apoio e a formação para que seus projetos e ideias de negócios tenham melhor planejamento. Para que isso seja possível, o Programa investe em capacitação e qualificação. Os focos do trabalho desenvolvido são o desenvolvimento do perfil empreendedor, nas áreas de mercado, tecnologia, gestão e capital. “A ideia é que após a incubação os jovens saiam consolidados para que tenham sucesso no mercado, com valor agregado pela tecnologia que desenvolvem”, explica Bruno.

“NO ÚLTIMO EDITAL TIVEMOS 42 PROPOSTAS DE PESSOAS COM IDEIAS DE NEGÓCIOS, O QUE É UM MARCO NO ESTADO DE GOIÁS” Bruno Alencar, coordenador geral do Proin.UEG

Banca final (aqui são escolhidos os projetos que serão incubados)

Assinatura do contrato de incubação. Os responsáveis pelas ideias selecionadas assinam o contrato de incubação, que vai de seis meses a três anos, dependendo da modalidade

Modalidades de incubação Pré-incubação

Incubação residente

Entram nessa modalidade os projetos que ainda estão em fase inicial. As ideias de negócios serão desenvolvidas e depois passam por uma avaliação técnica e econômica para identificar a viabilidade de serem colocadas em prática. O objetivo da pré-incubação é transformar ideias em empresas formalizadas e com um produto pronto para ser comercializado.

A empresa, já formalizada, recebe apoio da Incubadora por meio de convênio. Nessa modalidade a empresa é instalada na sede do Proin.UEG, tendo acesso a uma área de trabalho compartilhada para desenvolver suas atividades. A empresa também recebe orientação operacional e administrativa, além de participar de eventos de formação organizados pelo Programa.

Incubação não residente A única diferença entre a incubação residente e a incubação não residente é que na segunda a empresa não utiliza o espaço físico da Universidade, mas continua recebendo o suporte do Proin.UEG.

Pós-incubação Esta modalidade é destinada às empresas que completaram seu período de incubação e receberam a certificação de empresa graduada do Proin.UEG. Posteriormente, a empresa pode manter o vínculo com a incubadora como associada e continuar a se beneficiar de serviços e parcerias disponibilizadas pelo Programa.


jornal UEG Anápolis, outubro-novembro de 2016

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Nesta edição, também trouxemos fotos com a hashtag #VemPraUEG, utilizada na divulgação do Processo Seletivo 2017/1 e SAS.


jornal UEG

UEG EM

FOCO

Anápolis, outubro-novembro de 2016

Por Stephani Echalar

III Cepe reúne estudantes em Pirenópolis O III Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Estadual de Goiás (UEG) movimentou o Câmpus Pirenópolis nos dias 19 a 21 de outubro. Com o tema Inovação: inclusão social e direitos o congresso reuniu mais de 1.400 trabalhos, consolidando-se como o maior evento acadêmico voltado à pesquisa na UEG.

Foto: Stephani Echalar

A programação reuniu apresentações de banners, comunicações orais, palestras, oficinas e atrações culturais. O público estimado durante o evento foi de cerca de 2.300 pessoas, entre estudantes de graduação e pós-graduação.

III Cepe recebe mais de 2.300 estudantes em 3 dias de apresentações de trabalhos

UEG participa do Fórum de Coordenadores UAB Nos dias 27 e 28 de setembro, os coordenadores da Universidade Aberta do Brasil (UAB) se reuniram em Brasília para compartilhar as experiências de cada instituição com o Sistema UAB, além de escolher a nova presidência do Fórum de Coordenadores.

Foto: divulgação

O professor Eude Campos, do Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede (Cear), representou a UEG no encontro, participando das proposições de aumento de vagas para os cursos a distância. Atualmente a UEG oferta quatro graduações pelo Sistema UAB: as licenciaturas em História, Ciências Biológicas e Computação e o bacharelado em Administração Pública. Futuro dos cursos do sistema UAB é tema de encontro em Brasília

Instituto Avon apresenta pesquisa na UEG O Câmpus Laranjeiras da UEG, em Goiânia, foi um dos espaços escolhidos pelo Instituto Avon para a apresentação da pesquisa Violência contra a mulher no ambiente universitário, realizada pela organização em parceria com o Data Popular, em 2015. Mafuani Odara, coordenadora do Instituto, foi recebida pelos estudantes dos cursos de Cinema e Audiovisual e de Tecnologia em Estética e Cosmética no dia 27 de setembro. Na pesquisa, 67% das entrevistadas contaram que já sofreram algum tipo de violência cometida por homem dentro do ambiente acadêmico. Confira a cobertura completa no endereço www.medium.com/uegoficial.

Foto: Stephani Echalar

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“Nós fomos contemplados por edital, e vamos ofertar novamente esses cursos em 2017”, afirma Eude. No primeiro semestre de 2017, a Universidade também oferecerá o curso de Pedagogia a distância.

Estudantes debatem segurança na Universidade

Desenvolvimento curricular da UEG é tema de palestra no IF Goiano O professor Renato Dias, da Pró-Reitoria de Graduação (PrG), participou do Fórum das Licenciaturas do Instituto Federal Goiano, no dia 3 de setembro. Renato, que coordenou o Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular, contou aos presentes como foi a experiência da UEG com a renovação dos currículos acadêmicos. “Vimos que existem desafios em comum e também muitas conquistas nas duas instituições, principalmente no intercâmbio de aprendizado entre as Instituições Públicas de Ensino Superior (Ipes)”, destaca.


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