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Jornal da Universidade Estadual de Goiás I Ano 5 - Nº 23 | maio-junho / 2017

Em constante processo de avaliação, Universidade Estadual de Goiás se redesenha para garantir a continuidade na oferta de ensino superior. Novos cursos ampliam o leque da Instituição.

UEG em contexto Pacto pela vida sustentável Pág. 3

UEG vai compor o Comitê Gestor da Rede ODS Universidades do Brasil, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Objetivo é estabelecer, até 2030, modo de vida sustentável no planeta.

Universidade em mosaico Preparação para o mercado de trabalho Pág. 4

Estudantes do ensino médio de 21 municípios goianos podem escolher entre 40 cursos profissionalizantes do MedioTec, oferecidos pela UEG em parceria com o Pronatec. Porta de acesso ao mercado de trabalho.

Entrevista Internacionalização da UEG Pág. 10

Professor Claude Valentin René Detienne fala sobre os desafios da Assessoria de Relações Exteriores (Arex), coordenada por ele. Remodelação da Coordenação de Relações Internacionais (CGRI), a Arex tem como um de seus principais objetivos a internacionalização da UEG.


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EDITORIAL

Anápolis, maio-junho de 2017

Do redesenho institucional à busca da internacionalização Por José Carlos Araújo O primeiro semestre letivo na Universidade Estadual de Goiás (UEG) foi marcado por importantes conquistas institucionais, colocadas em prática no contexto do planejamento traçado para os próximos anos. E que, certamente, ficarão marcadas na história da Universidade, como processo evolutivo de uma Instituição atenta à contemporaneidade dos desafios com a visão alçada para o futuro. Diversas ações têm sido implementadas na UEG com vistas à sua constante modernização, tendo como pano de fundo seu papel inovador e fomentador de conhecimento e riqueza para o Estado, sem abrir mão de sua vocação inclusiva. São ações reativas e proativas, que respondem às demandas manifestas de hoje e latentes de amanhã. É nesse contexto que foi anunciado, no final de junho, o redesenho institucional, marcado pela melhoria na oferta de cursos de graduação, e que traz duas novidades para o catálogo de cursos da UEG, que são os bacharelados em Medicina e Direito. Trata-se de aspirações antigas, concretizadas após anos de análises técnicas e diálogos entre a comunidade da UEG, o governo estadual e prefeituras dos municípios onde os cursos serão implantados, a partir de 2018/1. Demandas da sociedade Deliberação soberana e democrática do Conselho Superior da UEG, o redesenho institucional amplia o leque de cursos ofertados. Representa também o atendimento, com qualidade, das atuais demandas da sociedade goiana, ávida por cursos sintonizados com as potencialidades locais e regionais do Estado. Ao mesmo tempo, a UEG reforça sua atuação também na formação técnico-profissional da juventude. A partir de agosto, passa a oferecer mais 1,1 mil vagas em cursos profissionalizantes para estudantes da rede pública estadual, por meio do MedioTec, ação estratégica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal.

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A Universidade abriu 40 cursos em 21 municípios, que serão oferecidos no contraturno das aulas regulares. Porta para a inclusão profissional , tais cursos vão

ampliar as oportunidades de emprego e renda para a juventude goiana. Da carga horária total desses cursos, 20% serão oferecidos a distância (EaD), ferramenta com a qual a UEG, por meio do Centro de Educação em Rede (Cear), também vem abrindo horizontes num segmento que não para de crescer no País, ampliando ainda mais a oferta de conhecimento e profissionalização. Admiração dos goianos Com essas e outras ações em prol da melhoria qualitativa e quantitativa da oferta de cursos gratuitos no Estado, a UEG cumpre o papel para a qual foi criada e com o qual ganhou o respeito e a admiração dos goianos. Ciente desse protagonismo e responsabilidade sociais, a UEG assinou, também no primeiro semestre, o pacto Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O ODS faz parte da Agenda 2030, aprovada pelos países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, e que traça diretrizes e bases para se alcançar, até 2030, o estabelecimento de um modo de vida sustentável. A intenção é garantir a todos os habitantes do planeta dignidade, igualdade, prosperidade e harmonia. A adesão à Agenda 2030 integra-se à política da UEG de ampliação das relações internacionais e também com outras instituições brasileiras, cuja intensificação está a cargo da Assessoria de Relações Exteriores (Arex), criada em maio deste ano. A ela cabe o planejamento e coordenação das ações externas e internacionais da UEG. A atuação da Arex objetiva angariar prestígio para a UEG no Brasil e no exterior. Dessa forma, ampliam-se as opções de financiamento para pesquisas, trocas de experiências e colaborações interinstitucionais, ampliando ainda os espaços para os corpos docente e discente da UEG trocarem experiências e conhecimento. Boa leitura.

EXPEDIENTE

jornal UEG Anápolis - Goiás, maio-junho de 2017 Ano 5, Nº 23

CENTRO DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

REITOR Haroldo Reimer

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL Marcelo Costa

CHEFE DE GABINETE Juliana Oliveira Almada PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO Maria Olinda Barreto PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Ivano Alessandro Devilla PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS Marcos Antônio Cunha Torres PRÓ-REITOR DE GESTÃO E FINANÇAS Lacerda Martins Ferreira PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Christiano de Oliveira e Silva

EDITOR José Carlos Araújo REDAÇÃO Fernando Matos José Carlos Araújo REVISÃO José Carlos Araújo DIAGRAMAÇÃO E ARTE Alyne Lugon Camila Morais Graziano Magalhães

FOTOGRAFIA Fernando Matos José Carlos Araújo Camila Morais DISTRIBUIÇÃO Jacqueline Pires Universidade Estadual de Goiás CeCom - Reitoria da UEG Rod. BR-153, Quadra Área, Km 99 CEP: 75.132-903 / Anápolis - GO Tel. geral: (62) 3328-1403 www.ueg.br Impressão: Gráfica UEG Tiragem: 3.000 exemplares Universidade Estadual de Goiás Coordenação de Jornalismo Tel: +55 62 3328-1403 E-mail: jornalismo.ueg@gmail.com

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UEG EM CONTEXTO

Anápolis, maio-junho de 2017

Futuro sustentável UEG integra Comitê Gestor da Rede ODS Universidades Brasil, criada pela ONU para promover um modo de vida sustentável no País

Professor Haroldo Reimer durante lançamento da Rede ODS Universidades Brasil, em Brasília

Por Fernando Matos

Para fortalecer os objetivos no âmbito acadêmico, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com Instituições de Educação Superior (IES) e de Pesquisa de diferentes regiões do País, lançou a Rede ODS Universidades Brasil, que irá promover políticas e ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão acadêmica voltadas para o estabelecimento das metas propostas pelos ODS. A Universidade Estadual de Goiás (UEG) é uma das Instituições fundadoras e irá compor o Comitê Gestor da Rede, juntamente com as Universidades Metodista de São Paulo, Estadual do Piauí (Uespi), Federal da Paraíba (UFPB), o Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania (Idac) e o Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces).

“A SUSTENTABILIDADE DEVE SER GARANTIDA EM FORMA DE REDE, COM DIFERENTES ATORES E PROTAGONISTAS” Professor Haroldo Reimer A superação da pobreza, em suas mais variadas formas, é um dos principais desafios a serem enfrentados em todo o mundo para o alcance desses objetivos. A participação de governos, sociedade civil, academia, setores privados e outros agentes é fundamental para o êxito dos ODS, que mesclam de forma equilibrada as dimensões econômica, social e ambiental necessárias ao processo.

Conhecimento “É importante justamente conectar as Universidades, para que possam contribuir, a partir de uma abordagem

multidisciplinar, para a produção de pesquisas e conhecimento conectados com o desenvolvimento sustentável”, afirma Didier Trebucq, representante do Pnud no Brasil. Essa característica de trabalho em rede também é citada pelo reitor da UEG, professor Haroldo Reimer, como fator de ampliação do alcance dos trabalhos. “Enquanto espaços formativos, temos os nossos limites, porém dentro do espírito de redes podemos ampliar ao máximo possível as interlocuções”, analisa.

Outras universidades do País sinalizaram que irão aderir à Rede nos próximos meses. “Várias instituições já manifestaram interesse em participar dessa rede ampliada de parceiros para o que, no meu entender, é o objetivo principal: conduzir a vida futura fundada sob o princípio da sustentabilidade”, afirma Haroldo Reimer. Outro fator importante da Rede será fazer a territorialização do ODS e assim construir em suas regiões

Fotos: Fernando Matos

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um pacto composto por 17 objetivos e 169 metas, também conhecidos como Agenda 2030. Trata-se de compromisso aprovado pelos países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, que traça diretrizes e bases para se alcançar, até 2030, um modo de vida sustentável, que garanta a todos os habitantes do planeta dignidade, igualdade, prosperidade e harmonia.

Para este ano está previsto que as Instituições parceiras formem bases de dados de boas práticas universitárias, em suas diversas faces, baseados nos ODS e a formação de uma rede de especialistas que promovam o desenvolvimento sustentável em todo o País.

Universidades sinalizam adesões Ieva Lazarenviciute, oficial do Pnud, observa que a Agenda 2030 é bastante ambiciosa e demanda novas soluções para ser colocada em prática. Segundo a oficial, não há nenhum país ou cidade que possa alegar que já tenha encontrado soluções para a sustentabilidade que alinhe fatores econômicos, sociais e ambientais. “A contribuição da academia não é só na formação ou no levantamento de dados para complementar os mecanismos de monitoramento do ODS, mas, principalmente, no investimento para promover inovações e achar soluções, testá-las e disponibilizar esse conhecimento para a população. É dessa forma que vamos conseguir superar as metas”, diz. Essa percepção é compartilhada por Didier Trebucq, para quem as universidades representam um importante canal para a disseminação das metas do plano. “A Rede ODS Universidades Brasil criará espaços para aplicação de conceitos, teorias e soluções elaboradas no meio acadêmico, ampliando o debate sobre o desenvolvimento sustentável”, avalia.

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um cenário propício e colaborativo para que as pessoas desses locais entendam a importância de fazer parte desse projeto mundial. “Temos que ampliar a conexão com os territórios e pessoas que se movimentam dentro de reconhecimentos que se ancoram nas tradições e saberes populares. Esse diálogo é importante, inclusive, para remediar, o que talvez seja um dos males do século anterior, que é a monocultura epistemológica que acompanhou o processo de globalização capitalista”, observa. Segundo ele, esse processo de produção de conhecimento em via única não dialogou com os saberes populares e centenários já estabelecidos nos espaços e que podem contribuir sobremaneira para as ações de desenvolvimento sustentável.


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UNIVERSIDADE

EM MOSAICO

Anápolis, maio-junho de 2017

Porta de entrada para o mercado de trabalho UEG vai oferecer 1,1 mil vagas em cursos profissionalizantes de longa duração para estudantes da rede pública estadual Por Fernando Matos A partir do segundo semestre deste ano, estudantes da rede pública estadual terão a oportunidade de realizar curso técnico no contraturno das suas aulas, por meio do MedioTec, braço do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para oferecer educação profissional a estudantes do ensino médio. A Universidade Estadual de Goiás (UEG) vai oferecer 40 cursos profissionalizantes em 21 municípios, com alcance de mais de mil estudantes no Estado.

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Em todo o País serão ofertadas mais de 82 mil vagas em cursos, na modalidade bolsa-formação, com duração mínima de 800 horas e investimento de R$ 700 milhões. Para a UEG foram destinados mais de R$ 11 milhões, para a oferta de cursos em áreas como informática, farmácia, meio ambiente, logística, administração e agricultura. Pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da UEG e coordenador geral do programa na UEG, o professor Marcos Torres enxerga o ensino profissionalizante como uma importante ferramenta para geração de emprego e renda. “O Pronatec consegue atuar junto às populações em vulnerabilidade social, portanto, ele se coloca como uma porta de inclusão via profissionalização”, analisa.

“Diferentemente dos cursos de formação inicial e continuada, que duram em média 120 horas e são dirigidos, os cursos do MedioTec são de longa duração, com duração entre um e dois anos e meio”, explica o professor Marcos Torres. Outro fator que contribuiu para o novo formato é a elevada taxa de desemprego entre jovens. A diretora de Educação e Tecnologia do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), professora Ivone Maria Moreyra, observa que o ensino profissionalizante é uma alternativa nesse cenário. “Há um grande número de histórias de êxitos de pessoas que optaram por fazer ensino profissionalizante. São pessoas que se colocam de forma muito competente no mercado de trabalho”, analisa. A professora conduziu uma das discussões no Seminário de Educação Profissional da UEG, realizado em maio. Ela explicou ainda que a qualificação profissional é um passo importante para o crescimento econômico e social do País. “Infelizmente, as pessoas acreditam que a educação profissional é para profissões menores, o que é uma grande bobagem”, afirma.

Aumento de vagas A alta procura de vagas em 2016 por estudantes do ensino médio provocou o aumento de vagas no Pronatec. Este ano, o número é quase dez vezes maior que o do ano passado. Foi a partir da demanda desse público, cujo foco também é terminar os estudos com algum encaminhamento para o mercado de trabalho, que foi criado o MedioTec.

Professor Marcos Torres pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da UEG e coordenador geral do MedioTec na UEG


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Anápolis, maio-junho de 2017

CONFIRA A LISTA DOS 40 CURSOS TÉCNICOS OFERECIDOS NAS 21 CIDADES/CÂMPUS DA UEG Cidades/Câmpus Cursos técnicos em Farmácia Anápolis

Informática Logística

Aparecida de Goiânia

Manutenção e Suporte em Informática Administração

Ceres

Vendas Logística

Goianésia

Agricultura Informática Segurança do Trabalho

Goiás

Guia de Turismo Hospedagem

Professora Ivone Maria Moreyra, diretora de Educação e Tecnologia do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)

Cozinha Vendas Itapuranga

Manutenção e Suporte em Informática Produção de Moda

Estratégias contra evasão Fabrizio de Almeida Ribeiro, assessor da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE) e coordenador executivo do MedioTec na UEG, explica que a oferta dos cursos seguiu levantamento realizado pelo governo federal nos municípios que irão receber as turmas. “Foi feito um levantamento prévio que identificou quais os cursos que melhor atenderiam as cidades em que haverá turmas. Após essa etapa, as instituições ofertantes, como a UEG, definiram as suas ofertas”, explica.

“O PRONATEC CONSEGUE ATUAR JUNTO A POPULAÇÕES EM VULNERABILIDADE SOCIAL, PORTANTO, ELE SE COLOCA COMO UMA PORTA DE INCLUSÃO VIA PROFISSIONALIZAÇÃO”

Itumbiara

Segurança do Trabalho

Jataí

Informática

Luziânia

Informática

Minaçu

Secretariado Informática

Mineiros

Informática

Morrinhos

Aquicultura Meio Ambiente

Palmeiras de Goiás

Informática Manutenção e Suporte em Informática

Pirenópolis

Hospedagem Comércio

Porangatu

Qualidade Informática

Professor Marcos Torres

Posse

Com esses dados, foi possível perceber as reais demandas profissionais enfrentadas nas regiões brasileiras. “O objetivo é atender com qualidade essas demandas e garantir a inserção dos profissionais no mercado de trabalho”, observa Fabrizio.

Quirinópolis

Estratégias para evitar a evasão também estão sendo traçadas. Os estudantes irão receber ajuda de custeio para alimentação e transporte durante todo o curso. “Da carga horária total dos cursos, 20% será a distância. Além disso, estamos estruturando os cursos vinculados à realidade do campo de trabalho. Vamos também usar muitos recursos e linguagem audiovisual em sala de aula”, afirma o professor Marcos Torres.

Análises Químicas

Santa Helena de Goiás São Miguel do Araguaia Uruaçu Campo Limpo de Goiás

Informática Agropecuária Segurança do Trabalho Manutenção e Suporte em Informática Tradução e Interpretação de Libras Informática Agricultura Agroecologia Agronegócio

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GESTÃO

Anápolis, maio-junho de 2017

No compasso do conhecimento

Com proposta de redesenho institucional, a Universidade Estadual de Goiás busca oxigenar-se e garantir a continuidade na oferta de ensino superior de qualidade Por Fernando Matos

Ao completar 18 anos, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) passa por um importante processo de se repensar enquanto instituição de ensino superior. O que se coloca é a necessidade da Instituição em se estruturar para atender com qualidade as demandas geradas em uma sociedade que sofreu profundas mudanças desde a criação da UEG, e que necessita de cursos cada vez mais afinados com as potencialidades locais e regionais. A mudança do perfil, a quantidade dos egressos do ensino médio e a maior oferta de cursos nas instituições particulares e instituiçoes federais também são fatores levados em consideração para a revisão dos cursos oferecidos. Além disso, uma das metas da UEG é o oferecimento de graduações que contemplem todas as áreas de conhecimento. Mas para que haja essa expansão, e para que ela seja exitosa, os estudos desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho, que elaborou as diretrizes do redesenho institucional, apontam a necessidade na revisão da estrutura da UEG.

“NO CONJUNTO DO REDESENHO, QUE EU CONSIDERO IMPORTANTE, HÁ DUAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS: O PERFIL DE CÂMPUS, O PAPEL E O FORMATO DAS LICENCIATURAS, QUE REPRESENTAM NOSSA MAIOR OFERTA. É PRECISO REPENSAR ESSA OFERTA, PARA EVITAR O SOMBREAMENTO E PARA QUE OS CURSOS ATENDAM TODAS AS ÁREAS DE CONHECIMENTO.”

IPORÁ

Professora Maria Olinda Barreto, pró-reitora de Graduação.

Hora de planejar

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Para a pró-reitora de Graduação, professora Maria Olinda Barreto, este é um importante momento de organização do planejamento da UEG, em médio e longo prazo. “Eu defendo que nós precisamos fazer a autocrítica e a avaliação de nossa oferta de cursos, não só da perspectiva quantitativa, mas da qualidade e do formato de nossas graduações”, afirma. Os trabalhos para colocar em prática a atual proposta de redesenho institucional não são inéditos na história da UEG. Em duas ocasiões anteriores, 2012 e 2015, propostas foram elaboradas para a produção de um projeto de reestruturação, e subsidiaram o projeto em andamento. “Este não é um processo recente. Já há algum tempo que a instituição vem desenvolvendo os trabalhos de redesenho, de forma discutida, concisa e planejada, para que não haja prejuízos para a credibilidade e o orçamento da instituição”, analisa o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, professor Christiano de Oliveira e Silva. A preocupação da gestão é para que não haja atropelos que futuramente possam se transformar em traumas institucionais e prejuízos na sua oferta de cursos.

CURSOS SUSPENSOS Produção de grãos Rede de computadores Educação física (licenciatura)

Posse Trindade Itumbiara

* vagas suspensas a partir de 2018/1


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Anápolis, maio-junho de 2017

Medicina

NOVOS CURSOS

Itumbiara Aparecida de Goiânia Iporá* Morrinhos Palmeiras de Goiás Pires do Rio Uruaçu*

Direito Agronomia Sistemas de informação Educação física (bacharelado)

Posse Trindade Goiânia-Eseffego Itumbiara Porangatu * Início proposto para 2018/2

Medicina e Direito PORANGATU

O perfilamento dos câmpus de acordo com as potencialidades instaladas na Instituição, e também na região onde se encontram, se coloca como ponto importante, pois irá dinamizar o processo, uma vez que se levará em conta a estrutura disponível e o corpo docente qualificado.

POSSE URUAÇU

Nessa perspectiva, o Conselho Universitário (CsU) da UEG aprovou, em sua 103ª reunião, em junho, a criação dos cursos de Medicina e Direito, cujas demandas e estudos para implantação têm sido discutidas internamente há alguns anos. “Agora, nós chegamos no momento em que a abertura desses cursos é possível — depois de conversas, convênios e parcerias formados para que os cursos iniciem com as condições necessárias”, explica o pró-reitor.

TRINDADE GOIÂNIA PALMEIRAS DE GOIÁS

“É preciso entender que, em determinadas regiões, alguns cursos ofertados já mostram que a demanda está esgotada. É importante que, diante desses casos, a Universidade tome a corajosa atitude de fazer esses ajustes. A substituição de determinados cursos é fundamental para a saúde orçamentária da Instituição e, principalmente, para que a UEG continue a oferecer ensino público que de fato contribua para o crescimento socioeconômico no Estado”, observa o professor Christiano de Oliveira.

Pressupostos

APARECIDA DE GOIÂNIA

Entretanto, na perspectiva de responsabilidade, a criação dos cursos estabeleceu critérios para que possam ser iniciados. Entre os pressupostos elencados para a abertura dos cursos estão: a realização de concurso público para contratação de professores, criação de acervo bibliográfico, apresentação da relação de docentes habilitados na área com disponibilidade de carga horária e aprovação do projeto pedagógico do curso com matriz curricular aprovada pelo Conselho Acadêmico.

PIRES DO RIO

MORRINHOS

ITUMBIARA

“A PARTIR DE INDICADORES, CHEGOUSE A DADOS QUE POSSIBILITAM REALIZAR UMA RADIOGRAFIA COMPLETA DA INSTITUIÇÃO. HOJE NÓS ENTENDEMOS A REALIDADE DA INSTITUIÇÃO, A PARTIR DE DADOS QUE FORAM COLHIDOS EM TODOS OS SEUS SETORES, O QUE NOS PERMITE PROPOR UM MODELO DE CONDUÇÃO DESSE REDESENHO.” Professor Christiano de Oliveira, pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

Esses pressupostos são apontados pela professora Maria Olinda Barreto como diferencial do processo, e que o distingue de outros momentos vividos pela Instituição. “Os cursos estão criados. Mas eles só terão início quando tiverem as condições concretas para garantir sua manutenção”, afirma. Além dos novos cursos, também foi aprovada a substituição de outros em alguns câmpus. É importante ressaltar que a substituição dos cursos não irá acarretar nenhum prejuízo aos estudantes que já estão com suas graduações em andamento. A UEG assegura a esses acadêmicos a conclusão de suas graduações. “Esses cursos irão, de acordo com a nossa proposta, formar profissionais comprometidos com a mudança social. Eles vêm para somar ao conjunto de graduações e pós-graduações da Universidade, que tem como princípio democratizar o acesso ao ensino superior”, ressalta Maria Olinda.

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UNIVERSIDADE

EM MOSAICO

Anápolis, maio-junho de 2017

Sem fronteiras para a

educação superior

O ensino a distância tem se tornado cada vez mais forte em todo o País, e requer a busca por novas linguagens e a ressignificação do processo de ensino-aprendizagem Por Fernando Matos Segundo definição no Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005, a Educação a Distância (EaD) é a modalidade de ensino na qual a mediação didático-pedagógica dos processos de ensino-aprendizagem utiliza meios e tecnologias de informação e comunicação, e em que estudantes e professores desenvolvem suas atividades em tempo e lugares diversos. Talvez por essa característica, a modalidade tem se tornado uma opção cada vez mais acessível a quem busca o ensino superior, mas, por diversas questões, não encontra na presencialidade a melhor opção para concluir a graduação. Durante algum tempo, a EaD o despertou dúvidas sobre sua eficácia. Atualmente, está mais consolidada.

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O professor Valter Gomes Campos, diretor do Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede da Universidade Estadual de Goiás (Cear|UEG), aponta que a desconfiança com a modalidade tem se dissipado nos últimos anos, mas que ainda é sentida. “Já foi muito maior. Hoje a gente já percebe uma aceitação maior, porque as pessoas passaram a conhecer a modalidade. Talvez porque as pessoas não conseguiam entender a dinâmica da modalidade”, diz.

Ambos os docentes são contundentes ao afirmar que, como em outros processos de ensino-aprendizagem, o êxito do processo está no comprometimento do estudante com o curso. “Há diferenças óbvias entre os modelos, mas o empenho do estudante no processo é o que garante a qualidade na formação, e esse envolvimento é independente da modalidade”, observa o professor Valter.

Espaço e tempo “A principal diferença entre a EaD e o curso presencial é a organização de tempo-espaço, do aluno e do professor”, explica Mara. Para a professora, isso implica planejamento antecipado de todo o conteúdo no plano de ensino; quanto ao estudante, o exercício da autonomia é mais constante. Luana Silva de Araújo, tutora no curso de Licenciatura em Computação, explica que há o cuidado entre tutores e professores para motivar os estudantes a dialogarem

Opinião semelhante é compartilhada pela professora Mara Rúbia Magalhães, coordenadora e professora do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. “Há uma série de discursos negativos elaborados sobre a EaD: ‘Você vai fazer [EaD] porque é mais fácil’; ‘porque não quer estudar’; ‘porque não tem tempo’. E não é assim! O estudante é tão estudante quanto outro”, analisa. A professora ressalta ainda que o curso de Ciências Biológicas é avaliado com nota 4 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Essa nota, segundo ela, é válida de acordo com o trabalho desenvolvido. “Eu costumo falar que é ‘tão quanto’ o método tradicional. O que vai definir o resultado no processo é o envolvimento e o comprometimento dos sujeitos.”

Luana Silva de Araújo tutora no curso de Licenciatura em Computação do Cear|UEG

e manterem discussões nos fóruns, seja nas atividades ou nos chats, que podem ser individuais ou coletivos. “Os estudantes buscam os fóruns constantemente para sanar suas dúvidas.” Segundo Luana, os tutores desempenham papel importante na condução e mediação das discussões que se estabelecem no ambiente virtual. “Eles [estudantes] chegam de forma tímida, sem conhecer o ambiente, até que se ambientam e se tornam mais maduros com o modelo”, observa. E essa busca tem obtido resultados interessantes. Segundo os professores, os estudantes têm se articulado espontaneamente em grupos, virtuais ou presenciais, para estudar e debater os conteúdos das aulas. “É algo interessante a ser notado, porque não é algo que nós estabelecemos. Até porque é complicado exigir características do sistema presencial na não presencialidade”, explica o professor Valter.


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Anápolis, maio-junho de 2017

Busca de linguagem própria Uma questão presente na fala dos entrevistados é a busca por uma linguagem própria para descrever a EaD que marque a diferença do processo, mas que não o faça de maneira negativa. A professora Mara, por exemplo, durante toda a entrevista teve o cuidado de não fazer comparação entre a presencialidade e o modelo nãopresencial, sempre ressaltando que cada um deles tem suas características. A professora, inclusive, percebe que o modelo colocado seria o da semipresencialidade, uma vez que há encontros presenciais no decorrer do curso. O professor Valter explica que esse é um campo ainda em disputa e sobre o qual diversos estudos se debruçam. “Há pesquisadores que falam em hibridização, semipresencialidade, em educação on-line, entre outras. São várias denominações,

inclusive para vários modelos, porque as experiências nesse campo são diversas”, diz. O professor diz ainda que há algumas áreas que ainda mostram resistência em relação à modalidade. “Há certos cursos que enfrentam resistência para serem implantados, Direito e Enfermagem são exemplos. Cursos que necessitam de laboratórios sempre colocam dificuldade para as práticas. Entretanto, várias tecnologias já foram desenvolvidas para esses fins. Além disso, aqui no Cear, nós garantimos as aulas laboratoriais em encontros presenciais”, acrescenta o professor. Ele acredita na tendência da hibridização da educação. “Chegará um ponto – ainda levará tempo – que isso estará tão naturalizado que os cursos não serão mais caracterizados como presenciais ou EaD, mas a junção dos dois modelos”, projeta o professor Valter.

ALÉM DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO, O CEAR TAMBÉM OFERECE DISCIPLINAS PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UEG EM EAD, VIA PROGRAMA DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM REDE (PEAR)

Professor Valter Gomes Campos diretor do Centro de Ensino e Aprendizado em Rede (Cear|UEG)

alunos

polos e câmpus Águas Lindas de Goiás Alexânia Alto Paraíso de Goiás Aparecida de Goiânia (Polo e Câmpus) Catalão Formosa (Polo e Câmpus) Goianésia (Polo e Câmpus) (a partir do 2º semestre - previsão de especialização) Inhumas (Polo e Câmpus) (a partir do 2º semestre - previsão de especialização) Jaraguá (Polo e Câmpus) Jussara (Polo e Câmpus) Mineiros (Polo e Câmpus) Niquelândia (Polo e Câmpus) Posse (Polo e Câmpus) Santo Antônio do Descoberto São Simão Uruana

343 formados 290 alunos matriculados nos cursos iniciados em 2013/02 e 2014/2

933 alunos matriculados em 2017/1 do PSS/UAB 2017/1

Previsão de 600 matrículas para 2017/2 do PSS/UAB 2017/2

CEAR

equipe

UEG

34 Docentes 18 Técnicos

cursos Bacharelado em Administração Pública Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciatura em Computação Licenciatura em História Licenciatura em Pedagogia Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Especialização em Saúde

3 pesquisas feitas

por alunos de mestrado e doutorado no Cear e sobre ele.

pesquisa

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ENTREVISTA

Anápolis, maio-junho de 2017

A internacionalização tem de ser institucionalizada

Internacionalizar a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e intensificar suas relações também com instituições brasileiras é a proposta da Assessoria de Relações Exteriores (Arex), criada em maio deste ano. O novo órgão é uma remodelação da antiga Coordenação-Geral de Relações Internacionais (CGRI), e tem como coordenador o professor de Inglês do curso de Letras do câmpus Cora Coralina, em Goiás, Claude Valentin René Detienne. Nesta entrevista, Claude fala do perfil da Arex e das ações a serem realizadas. Por José Carlos Araújo

Num futuro próximo, a gente vai ter muito trabalho para começar a pegar mesmo, de maneira intensiva, a internacionalização da UEG. A UEG nasceu em 1999, chegou agora à idade adulta, e uma universidade para se tornar mais conceituada precisa intensificar os vínculos com outras instituições brasileiras e estrangeiras. Isso também é uma política que está sendo incentivada em nível federal. A gente teve umas reuniões na semana passada, e saiu agora, segunda-feira (29 de maio), um edital do Idioma sem Fronteiras, no qual a gente pode se inserir muito mais para oferecer cursos de idiomas para nossos alunos. Está também para sair um edital da Capes para ajudar as universidades estaduais a trabalhar sua internacionalização, a sistematizá-la. Por que é importante internacionalizar a UEG? São vários benefícios. O primeiro é o de tornar a UEG mais conhecida, tanto nacional quanto internacionalmente. Isso dá a ela mais peso, mais credibilidade. Quando a gente vai atrás de financiamento para pesquisa, para qualquer ação, o fato de poder mostrar que a gente está realizando coisas oficiais, com parceiros estrangeiros, nos dá essa credibilidade a mais. Mas também para o trabalho de ensino e pesquisa isso é importante, porque é uma troca de experiências.

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“O PRIMEIRO BENEFÍCIO (DA INTERNACIONALIZAÇÃO) É O DE TORNAR A NOSSA UEG MAIS CONHECIDA, TANTO NACIONAL QUANTO INTERNACIONALMENTE” Quem pode participar do Idioma sem Fronteiras? Todos os alunos de graduação da UEG poderiam participar. Tem várias modalidades. Tem o inglês, claro, que é o carro-chefe do projeto. E, no caso do inglês, tem que destacar que o Idioma sem Fronteiras não se oferece à formação básica. Pressupõe um certo conhecimento, que pode inclusive ser adquirido através de uma formação on-line no site vinculado ao projeto. Para as outras línguas, se oferece desde o básico. A UEG pretende se candidatar à modalidade mais extensiva do Idioma sem Fronteiras, que é o núcleo 3, onde se

oferece o inglês, o português para estrangeiro e uma outra língua – no caso, a UEG ofereceria o francês, que seria desde o básico. A UEG vai continuar recebendo estudantes de países menos desenvolvidos? Sim, a UEG é credenciada no projeto do Itamaraty-MEC, o PECG, Programa de Estudantes-Convênio de Graduação. Recebemos três alunos e pretendemos continuar. Vamos agora ver quais cursos e câmpus poderiam receber esses alunos, porque tem uma exigência do ministério que tem que ser cursos diurnos, o que delimita um pouco. Também tivemos, claro, o Vestibular para Refugiados, que foi outra iniciativa ímpar, que pretendemos continuar, pois ajuda a internacionalização da UEG. O que um estudante que pretende fazer um intercâmbio precisa fazer? Primeiro a fazer é entrar em contato com a Arex, pelo site, pelo telefone, pelo e-mail. A gente percebe, pelas perguntas que chegam aqui, que as pessoas não têm muito conhecimento. E o interesse é grande. Fizemos um levantamento – que teve mais de mil respostas – que mostra o interesse grande dos alunos, mas também que mostra as dificuldades de conseguir informações Além da questão institucional o que a UEG ganha com esse trabalho? É claro que é uma coisa que a gente tem que pensar: como otimizar o retorno físico para a instituição e o retorno em termos acadêmicos para a Universidade. É claro que seria uma pena se o ganho de experiência e de conhecimento fosse só do aluno. Como seria uma pena para a Universidade se o pesquisador que vai lá fora passar um tempo e volta e só ele ganhar experiência e conhecimento. Tem que conseguir também que isso se compartilhe com a comunidade acadêmica. Não pode ser apenas uma experiência para uma pessoa ou para várias pessoas. Isso tem que agregar valor à universidade, e cabe a nós fazer com que isso aconteça cada vez mais.

Foto: José Carlos Araújo

Que propostas e projetos serão implementados pela Arex?

Claude Valentin René Detienne,

Coordenador da Assessoria de Relações Exteriores (Arex)


jornal UEG jornal UEG Anรกpolis, fevereiro-marรงo de 2016

Anรกpolis, maio-junho de 2017

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jornal UEG

UEG EM FOCO

Anápolis, maio-junho de 2017

Por José Carlos Araújo

Professora empossada na Abeu A coordenadora de Projetos e Publicações da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação/Editora da Universidade Estadual de Goiás (PrG/UEG), professora Elisabete Tomomi Kowata, tomou posse como diretora da Região Centro-Oeste da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu). O cargo faz parte da nova diretoria da Abeu para o biênio 2017-2019, que foi eleita no dia 25 de maio, durante a 30ª Reunião Anual da Abeu. Pela segunda vez consecutiva, o professor Marcelo Martins Di Renzo assumiu a presidência. A reunião foi realizada em Foz do Iguaçu (PR), e celebrou os 30 anos da Abeu, com o tema “O presente e o futuro das editoras universitárias”, com discussões pertinentes às editoras e reflexões sobre as ações da própria associação, olhando seu passado e planejando seu futuro.

Visita de campo a Brasília Alunos do 5º período e do 4º ano do curso de Administração da UEG Câmpus Sanclerlândia realizaram em maio uma visita de campo a Brasília. Acompanhados pelos professores Eder Luz, Eloiza Romeiro e Letícia Nunes, os 37 alunos foram à sede do Banco Central, onde conheceram o Museu de Valores, a Galeria de Artes, e assistiram palestra sobre finanças. Visitaram ainda a Catedral de Brasília, a sede do Conselho Federal de Administração, a Esplanada dos Ministérios, o Senado Federal e a Biblioteca Nacional. A ação fez parte dos conteúdos de disciplinas como políticas públicas, logística, marketing, contabilidade, finanças, relações institucionais e orçamento público.

Semana cultural agita UEG Câmpus Itapuranga Mais de 1,5 mil pessoas participaram, em junho, da 26ª Semana Cultural do Câmpus UEG Itapuranga, mais uma importante ação de extensão e ensino. Coordenado pela professora Lais Morais de Oliveira e com o tema Convivendo com culturas, o evento teve maciça participação da comunidade acadêmica dos cursos de História, Geografia, Letras e Ciências Biológicas, além dos alunos das Pós-Graduações em Agroecologia e Linguagem e Tecnologia. Durante os três turnos, as atividades realizadas envolveram salas temáticas dos cursos, laboratórios, museu, galerias e apresentações no palco central.

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Poesia para estudantes do ensino médio

Professora representa UEG na China

A poesia foi assunto entre alunos do Curso de Letras do Câmpus UEG de São Luís dos Montes Belos e estudantes do Colégio Estadual Maria Severina Batista Guimarães, de Palminópolis, cidade vizinha ao câmpus. Eles participam do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e fizeram oficinas de poesia com os alunos de ensino médio, em projeto de leitura do colégio. A professora Maria Severina Batista Guimarães, coordenadora do Pibid do Curso de Letras, se reuniu com professores do colégio numa roda de conversa sobre poesia. O objetivo foi ressaltar a importância da leitura de poesia para a formação do ser humano.

A professora Giuliana Castro Brossi representou a Universidade Estadual de Goiás (UEG) no Seminário de Língua e Cultura Chinesa, realizado de em junho, na capital, Pequim, e nas cidades de Shanghai e Hangzhou. O seminário teve como objetivo divulgar entre os brasileiros a diversidade cultural da China. “Foi uma oportunidade para explorarmos questões como o ensino de língua estrangeira, e buscarmos parcerias”, resume a professora de Língua Inglesa e Estágio de Língua Inglesa do câmpus Inhumas, que também é coordenadora do Centro de Idiomas da UEG. Ela foi convidada com outras duas assessoras da Superintendência Executiva de Comércio Exterior do Estado de Goiás.

Campeão da Gincana de Economia O Câmpus Itumbiara da Universidade Estadual de Goiás (UEG) é o campeão goiano da regional da 7ª Gincana Nacional de Economia, promovida em maio pelos Conselhos Regional e Federal de Economia (Corecon/Confecon). A competição, realizada na Faculdade Alves Faria (Alfa), definiu os representantes de Goiás na etapa nacional, e reuniu ainda a instituição que sediou o evento, a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Universidade Federal de Goiás (UFG). Das três duplas representantes da UEG saiu a campeã, com Fellipe Fernando Martins, do 3º período, e Cedric Christian Dugué Júnior, do 5º período. Outra dupla da UEG – Helder Santos Gomes e João Victor Gonçalves da Silva, ambos do 4º ano – levou o quarto lugar.


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