Boletim Rede Estadual 473 - abril 2015

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REDE ESTADUAL - Nº 473 - ABRIL DE 2015

APLB-Sindicato comemora 63 anos e intensifica luta pela campanha salarial

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o dia 24 de abril, data em que se comemora 63 anos de luta da APLB-Sindicato, a categoria fez uma manifestação – na Praça da Piedade - também pelo Dia Estadual de Luta pela Educação. O coordenador-geral da entidade, professor Rui Oliveira, declarou que “a unidade é a principal bandeira da APLB-Sindicato”. E entoou o coro junto com os demais trabalhadores sobre a importância da união da categoria:

seguiram todos juntos em uma passeata com destino à sede da entidade. Durante a caminhada, a população nas ruas, expressou o apoio à luta da categoria e parabenizou a entidade pelos seus 63 anos. Ao chegar à sede da APLB-Sindicato, todos cantaram o Hino Nacional. Representantes de outras ca-

tegorias também estiveram presentes prestigiando a manifestação, como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Bancários, Sindipoc, Sindseps, Sindsaúde, Sindicato dos Comerciários. Durante a manifestação, foram distribuídas camisas e o boletim sobre as conquistas da entidade.

Telefones: 71-4009-8350. Procurar a diretora Flávia de Souza.

Frente do Comitê da Professora Clarice – fim-de-linha do Vale das Pedrinhas

PONTOS PARA DOAÇÕES QUE SERÃO LEVADAS À SEDE DA APLB-SINDICATO

Colégio Estadual Desembargador Pedro Ribeiro – Bairro de São Caetano Escola Municipal Julieta Paiva – Rótula do Abacaxi Escola Municipal Clériston Andrade – Bairro Pau da Lima Colégio Estadual Barros Barreto - Rua da Austrália, em Paripe Colégio Rubem Dário – Avenida San Martin Colégio Estadual Mirante Barroso – Rua Almirante Tamandaré, em Paripe

Na praça, ecoaram as palavras: “Povo unido, é povo forte. Não teme a luta, não teme a morte. A luta é minha, também é sua. Venha pra cá, que a luta continua”. Rui enfatizou que o Dia Estadual de Luta pela Educação destaca a luta contra o ensino de má qualidade, contra os prefeitos que não cumprem a Lei do Piso, em favor de melhores condições de trabalho, com salário digno e justo para a categoria, em favor de um ensino público, gratuito, laico, de alta qualidade e digno. Campanha salarial O cumprimento da pauta de reivindicações foi a principal expressão da manifestação. “Nós estamos lutando pela garantia do reajuste linear (6,41%) mais aumento salarial de 8,75% (retroativo ao mês de janeiro, data-base da categoria); estabelecimento da paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, revisão do auxílio-transporte, reajuste do auxílio-alimentação e respeito à Lei do Piso Nacional”, afirmou o professor Rui Oliveira. A categoria cantou os parabéns para a APLB-Sindicato em torno de um bolo simbólico e logo após

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APLB-Sindicato promove a partir desta terça-feira, 28 de abril, uma campanha para arrecadação de alimentos não perecíveis, água potável, materiais de higiene pessoal e limpeza, fraldas, colchões, roupas, principalmente para crianças de 0 a 10 anos, artigos de cama, mesa e banho para as vítimas das chuvas que atingiram Salvador e causam tanto sofrimento à população. As doações devem ser entregues - das 8h às 17 horas - na sede do sindicato – Rua Francisco Ferraro, número 45, bairro de Nazaré, ao lado do Colégio Central.

Acesse: www.aplbsindicato.org.br

Escola Municipal Santo André – depois do fim de linha do Vale das Pedrinhas Centro Social Urbano do Nordeste de Amaralina Escola Maria Amália Paiva – Rua Edgar de Barros, no Nordeste de Amaralina Escola Municipal Vale das Pedrinhas -

aplbsind@gmail.com


www.aplbsindicato.org.br

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A APLB-Sindicato rejeita reajuste parcelado

APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia informa que apesar de reconhecer o papel importante da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (FETRAB) para o movimento sindical, não participou da decisão da plenária da entidade realizada na segunda-feira (13), e rejeita a proposta de reajuste parcelado apresentada pelo governo estadual.

A APLB-Sindicato reafirma a proposta da garantia do reajuste linear de 6,41% mais aumento salarial de 8,75% retroativos a janeiro, mês da data-base da categoria. A APLB-Sindicato enfatiza que o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde-Ba) e o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) reiteraram a posição dos médicos

e servidores da Saúde e não assinaram o acordo do reajuste salarial do conjunto do funcionalismo público estadual apresentada pelo governador Rui Costa. As categorias rejeitam a proposta de 6,41%, dividido em duas parcelas, sendo 3,5% retroativo a março e 2,91% em novembro. A APLB enfatiza que se o governo não der o reajuste de acordo com a data-base dos trabalhadores em educação, o departamento jurídico do sindicato entrará com ação na Justiça para garantir o pagamento de 6,41% retroativo a janeiro. Greve nacional No dia 30 de abril, a paralisação é nacional. A APLB-Sindicato apoia a Greve Nacional da Educação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), destacando a luta pelo pagamento efetivo do Piso Nacional e lembrando que com corte no orçamento não há pátria educadora, e reafirma os pontos da pauta da campanha salarial da categoria.

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1° de maio com muita luta contra o projeto de terceirização

Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta a terceirização de trabalhadores, foi aprovado na semana passada pela Câmara e chegou ao Senado na segunda-feira (26). O texto recebeu mais de 200 emendas e o projeto autoriza a terceirização até mesmo para a chamada atividade-fim. A presidente Dilma Rousseff ficou insatisfeita com a aprovação do texto da Câmara e já estaria disposta a vetar vários artigos da lei. No entanto, ela pediu ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) para que ele viabilizasse, com o auxílio de Renan Calheiros e do PMDB do Senado, a derrubada de vários aspectos da lei.

A principal preocupação da presidente é com a terceirização da atividade-fim. E o pedido é que o Senado tente, no mínimo, adequar esse aspecto da lei. A APLB-Sindicato concorda com a presidente da República e considera a aprovação desse PL um retrocesso nas relações trabalhistas. O sindicato apoia a decisão da CTB de ir até fim contra a decisão da Câmara. “Não resta outra coisa a fazer senão todos irmos para a rua. Teremos um 1º de maio de muita luta e mobilização em todo o país. A CTB vai ampliar as mobilizações e, se necessário, podemos propor

até uma greve geral impedir o ataque aos direitos dos trabalhadores”, enfatiza o professor Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato. O PL 4.330 foi apresentado em 2004 pelo deputado por Goiás Sandro Mabel, filiado na época ao Partido Liberal. E só teve a tramitação acelerada em 2015. A proposição libera a terceirização de todas as atividades de uma empresa, cria regras de sindicalização dos terceirizados e prevê a responsabilidade solidária da empresa contratante e da contratada nas obrigações trabalhistas.

E XPEDIENTE - Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia - Rua Francisco Ferraro, 45, Nazaré - CEP 40040-465 Salvador - Bahia. Telefone (71)

4009-8350 - Fax: 4009-8379 www.aplbsindicato.org.br - aplbsind@gmail.com Diretores Responsáveis: Coordenador-geral: Rui Oliveira - Diretores de Imprensa: Nivaldino Félix de Menezes, Luciano de Souza Cerqueira e Rose Assis Amorim Aleluia. Jornalistas José Bomfim - Reg.1023 DRT-BA - Adriana Roque - Reg.4555 DRT-BA - Fotos: Walmir Cirne - Projeto Gráfico e Editoração: Jachson Jose dos Santos

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