Assim Na Terra Como No Céu (Cap 5)

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capítulo

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A igreja do lixão Siméa Meldrum

Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Mateus 5.13

Em 1993, Olinda era famosa e considerada uma cidade dormitório. Milhares de pessoas moravam lá, mas trabalhavam e compravam tudo em Recife. Imagine o que isso significa para a economia e o desenvolvimento de uma cidade. Até o turismo era acanhado e sem expressão. Uma linda cidade, rica em história e monumentos, mas economicamente pobre e sem perspectivas. Os restaurantes à beira-mar eram cheios de ratos e muito lixo. As pequenas lojas abriam e logo fechavam, pois só tinham prejuízo. Sem falar nas igrejas. As católicas, muito tradicionais ou sincréticas, se orgulhavam de seus tradicionais templos, escolas e seminários, mas tinham de sobreviver do turismo para manter suas despesas. Quanto aos evangélicos, lembro-me com pesar o dia em que presenciei um pastor pedindo ao prefeito um emprego para sua esposa e algumas cestas básicas para ajudar os membros de sua igreja, que eram carentes. Pouco tempo depois, vi outro pastor pedindo ao prefeito um terreno para construir sua igreja e lhe oferecendo votos nas eleições. Sem falar no que ouvíamos na


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Secretaria de Obras — ela dispunha de um caminhão de coleta de lixo só para fazer a coleta dos quinhentos terreiros de religiões afro, existentes na cidade de Olinda. Na época eu tinha 33 anos e há apenas três havia sido ordenada pastora. Estava envergonhada de ver alguns evangélicos que ignoravam todos esses problemas da cidade, preferindo pensar em números de membros que eram acrescentados no livro da igreja. Agora entendia porque Olinda era uma cidade falida. Faltava a presença de sal e luz junto às autoridades e aos problemas que impediam o desenvolvimento da cidade. Certa madrugada, orando às 3 da manhã, sentindo um peso pela igreja cristã em Olinda, pedi a Deus que me ajudasse a não ser apenas mais uma pastora. Percebia que alguns pastores pareciam zeladores de templos e mantenedores de um confortável salário e de uma vida calma, sem perturbações. Eu sentia um enorme desejo de ver a glória de Deus sobre Olinda, fruto de ações transformadoras do povo de Deus. Porém, só via sujeira nas ruas e nas atitudes de muitos cristãos, muitas vezes levando o nome de Jesus à vergonha e ao desprezo. Escândalos entre líderes evangélicos nacionais e internacionais e uma cultura materialista invadindo as igrejas. Meu coração estava encolhendo de vergonha. Onde estão os profetas? Onde está o sal e a luz? Onde está o poder do evangelho que transforma? Onde estão os sinais do reino de Deus nessa cidade? Nesse contexto, reuníamos os jovens clamando ao Senhor para mudar aquela ideia que o mundo tinha dos evangélicos. Na época eu era pastora da juventude na Paróquia Anglicana Emanuel — igreja que meu esposo, reverendo Ian Meldrum, e eu, fundamos em nossa casa. Agora ela conta com um lindo templo e uma creche que foi fruto de um dos primeiros projetos de apadrinhamento em parceria com a Visão Mundial. Estávamos completando 13 anos em Olinda, implantando igrejas e projetos sociais em vários bairros da cidade. Então em 1993, iniciamos um projeto de educação ambiental com os jovens da nossa igreja: Deus é Verde.


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O objetivo era levar os jovens a crescerem na compreensão de que cada cristão é um agente de transformação neste mundo em trevas, e que a criação aguarda com gemidos de parto pelos filhos de Deus. Porém o projeto cresceu e se tornou o precursor do trabalho no lixão de Olinda. Começamos com acampamentos de treinamento e um louvorzão semanal. Fizemos camisas e panfletos educativos e organizamos uma banda que sabia interpretar muito bem as músicas relevantes, como a do recém-convertido palhaço Bozo, Arlindo Barreto. Sua música “Grito de alerta” era nosso grito animado que chamava a atenção por ser uma mensagem que convocava à responsabilidade ambiental. Os acampamentos fizeram grande sucesso, pois os jovens recebiam a capacitação com apoio da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPOMA), da Polícia Militar, da Polícia Ambiental, da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) e de professores da Universidade Federal de Pernambuco. Não demorou muito para que o prefeito da época nos chamasse para uma parceria nas campanhas de educação ambiental. O que chamava a atenção de outros jovens e da liderança dessas organizações parceiras era a sensibilidade dos jovens durante os treinamentos e o enorme desejo de orar e louvar ao Senhor Jesus dentro das matas, na beira das praias. As experiências de oração eram maduras e comprometidas com os temas que estavam sendo vistos nas palestras. Aqueles jovens começaram a fazer diferença em seus ambientes. Sentimos que Deus estava confirmando a direção em que estávamos caminhando, pois adolescentes e jovens estavam encarnando um evangelho que transformava atitudes diante do tratamento que agora davam à natureza e do novo comportamento diante de um mundo indiferente e predador. Os palestrantes ficaram maravilhados com o nome do projeto: Deus é Verde. Parecia que abriam os olhos para um aspecto desse

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tema que ninguém mencionava em seus ambientes de trabalho; a natureza tinha dono e mantenedor: Deus. E nós éramos — e somos — seus mordomos. A presença da igreja silenciava as críticas e gerava admiração. Os jovens começaram a ocupar espaços nas ações educativas e nós começamos a ter voz e participação nas ações públicas da cidade, como campanhas educativas, celebrações e outras ações. Sentimos o desejo de compartilhar esse espaço com outras igrejas e iniciamos um culto de oração para pastores de igrejas em Olinda. No início foi muito difícil, e por dois motivos: por ser mulher e por ser anglicana. Porém, Deus começou a quebrar os corações e vários pastores começaram a participar. Batistas, presbiterianos, congregacionais e outros.

Unidade e parceria — a chave para a transformação Aprendemos muito naquelas reuniões: o respeito ao irmão de outra denominação, a importância de estarmos unidos nos possibilitando a muito mais ações, a prática do amor ao menor, e muitas outras experiências de grande valor. Os evangélicos começaram a escrever uma nova história em Olinda. Campanha contra drogas (Vida Sim! Drogas Não!), a Primeira Marcha Para Jesus, que foi reportagem na Rede Globo, entre outras ações. Um povo que se unia para fazer diferença com o evangelho relevante. Nesse período, o pastor da Igreja Presbiteriana de Ouro Preto, bairro de Olinda, estava iniciando um contato com uma comunidade que morava dentro do lixão de Olinda. Eram mais de quarenta famílias morando em casas de lona preta, sobre os montes de lixos ali despejados no bairro de Jardim Brasil 5. Nosso grupo era organizado e sabia o que fazer numa situação daquelas, mas nunca tínhamos encontrado uma comunidade dentro de um lixão. Planejamos. Juntamos roupas, alimentos e remédios. Organizamos equipes de louvor, recreação infantil e médica. Providenciamos lanche


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e realizamos distribuição de alimentos e roupas, e evangelização. Num comboio, fomos em direção ao lixão. Chegando lá, a pior notícia: o pastor de Ouro Preto não viria. Ele havia viajado para a Inglaterra para iniciar seu mestrado. O local era terrível! Fumaça por toda parte, moscas, muitos insetos, ratos, urubus, e muita criança. Tudo junto. Depois de recuperar o fôlego, começamos a visitar os barracos e a chamar para uma reunião ali mesmo, dentro do lixo. Logo, reunimos mais de cem pessoas. Aquela situação acabou com nossas forças e, em lágrimas, clamávamos pelo nome de Jesus naquele lugar. Era 16 de outubro de 1993. Uma data bem significativa: Dia Internacional da Alimentação. Até aquela data eu só conhecia profetas dentro das igrejas pentecostais. Porém, naquele lixão, encontrei dois sinais proféticos do reino de Deus, que anteciparam nossa chegada. O primeiro foi um homem alcoolizado, que me deu um anel e falou diante de todos os presentes: “Pastora, quero lhe dar um anel que achei dentro do lixo. Ele será um sinal da aliança entre Deus, este lugar e a senhora”. O segundo sinal foi um senhor evangélico que morava ali no lixo com sua esposa e seus oito filhos. Debaixo de sua coberta de plástico, havia uma mesa coberta com uma toalha branca, bem limpinha, uma Bíblia aberta e um jarro com flores. Era o irmão Antônio, que nos recebeu com lágrimas dizendo: “Eu sabia que Deus iria responder nossas orações! Ele disse que enviaria seu povo para transformar esta situação”. Eu orava tanto por Olinda, mas não imaginava que Deus estava respondendo tão rápido e de forma inimaginável. Tudo era novidade para mim. No entanto, sentia que era muito grande o que Deus estava por fazer. Começamos a visitar aquelas famílias mensalmente, levando uma cesta básica para cada uma. Depois, fazíamos um culto. Era um trabalho muito assistencialista, mas não tínhamos condições

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nem experiência para fazer diferente. Passamos um ano nessas visitas, até que, num domingo à tarde, uma senhora nos confidenciou ter comido uma mama humana sem saber. Foi terrível escutar aquele relato. Já estava chocada com aquela situação; depois dessa história, adoeci. Tive uma hepatite tipo E. Porém, naquele mesmo domingo, preguei na Igreja Emanuel e compartilhei com lágrimas o que escutara daquela pobre mulher. E os irmãos choraram comigo. Mas o assunto não cessou ali. No outro dia recebi uma ligação do jornal O Globo, depois da Folha de São Paulo, depois do Clarim, depois da CNN. E assim, o assunto virou um furo jornalístico internacional. Logo fui procurada pelo secretario de políticas sociais de Olinda, dizendo que ele teria recebido uma espécie de ameaça por causa do transtorno na cidade. Então percebi que estávamos pisando em terreno minado. Agora era Deus agindo e trazendo à superfície o que estava sendo feito às escuras. Apesar de assustados, estávamos nos sentindo protegidos e privilegiados por estarmos juntos naquela ação do céu na terra. O ministro da saúde adoeceu com todo o escândalo que envolvia hospitais e políticos. As perguntas eram constrangedoras e difíceis para o poder público: “Por que o lixo hospitalar estava sendo despejado em lixão aberto?” “Onde estavam os incineradores?”. A quantidade de perguntas atraía mais jornalistas e mais ONGs internacionais.1 Uma ação tão pequena e aparentemente tão insignificante para aquele problema tão complexo. Porém, nas mãos de Deus, o seu povo pôde — e pode — derrubar barreiras que impedem a justiça e o direito de virem sobre um povo em sofrimento e sobre a criação de Deus. Eu não tinha consciência do tamanho da explosão, até acontecerem dois episódios. Primeiro, quando fui à Fundação de Desenvolvimento Municipal (FIDEM) pedir informações acerca do lençol freático existente no local do lixão, que levou


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a fábrica da cerveja Antártica a fechar, pois era bem próxima ao lixão. Porém, ao chegar ao local da reunião, fui levada a uma sala enorme, com a presença de vários funcionários da Secretaria de Meio Ambiente de Olinda. Todos me esperavam para saber qual era minha intenção em obter tais informações. O clima era hostil e muito místico. Eles haviam passado um aroma oriental em cada pessoa que estava na sala, mas eu recusei receber. Todos pareciam armados e ansiosos para saber minhas intenções. Expliquei que me sentia responsável por saber sobre os prejuízos ambientais que aquele lixão estava causando àquele lençol de água mineral tão conhecido pela população de Olinda. Rispidamente, eles disseram que já tinham feito um estudo, que existiam algumas placas de rochas que protegiam o lençol, que este assunto era pertinente à secretaria competente e que eu, como pastora, deveria me ocupar dos assuntos da minha igreja (lamentei não ter gravado aquela reunião). O segundo episódio foi quando fui à Secretaria de Saúde Pública do Estado solicitar uma visita dos agentes de saúde, devido ao grande número de casos de hanseníase existentes no local. Ao dar meu nome na portaria, o recepcionista disse-me para não falar meu nome lá dentro, pois ele inspiraria denúncias. Fiquei chocada. Não sabia que meu nome tinha sido tão divulgado dentro dos corredores do Ministério da Saúde. Assim, compreendemos que Deus estava iniciando uma transformação naquele lugar e em 5 mil lixões abertos espalhados pelo Brasil nas mesmas condições. Uma pequena ação causou grandes mudanças em várias áreas do país.

Formação do grupo de catadores na Igreja Emanuel. Com o apoio da PONSA (do Grupo KLABIN S/A), iniciamos um grupo com catadores de rua, às sextas-feiras à tarde. Chamamos alguns catadores do lixão e aprendemos que eles eram bem diferentes. Não falavam a mesma linguagem e tinham visões

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distintas de trabalho com reciclagem. Os diretores da PONSA foram muito pacientes. Investiram, com a disponibilização de uma assistente social, em visitas e treinamentos para os catadores. Depois, a prefeitura se aproximou e deu apoio. Porém, era difícil tomar decisões, por causa dos acordos políticos e por não aceitarem trabalhar com uma visão cristã. Eles envolveram os catadores num programa de campanha política e organizaram uma associação com os mesmos catadores em outro bairro. Entendemos que havia chegado o tempo de o governo local assumir sua responsabilidade na gestão de resíduos sólidos. Porém, em outra ocasião, o prefeito, inconformado com nossa presença no lixão, perguntou: “Por que vocês não vão evangelizar um local menos complicado?”.

Projeto reciclar para a vida Ficamos com os catadores do lixão e iniciamos um projeto de coleta seletiva no bairro Outro Preto, região de classe média, mas próxima ao lixão. Conseguimos apoio para construir seis carroças de ferro e compramos os uniformes com o apoio de uma empresa. Assim, a coleta seletiva foi iniciada. Com apoio da PONSA, dos jovens da Paróquia Emanuel e com a cobertura da Rede Globo Nordeste, o bairro de Ouro Preto viu como o evangelho de Cristo produz mudanças.

Fomentando uma associação de recicladores O escândalo da mama humana forçou a Prefeitura de Olinda a responder ao mundo com ações de transformação para aquele lugar. O UNICEF doou uma balança e a Igreja Anglicana doou uma prensa hidráulica. Assim, em 1997, os catadores começaram sua organização e seu trabalho em empresas, bairros e escolas. Anualmente, a Associação de Recicladores de Olinda (ARO) continua atuando, agora como parceira da prefeitura na coleta seletiva do Sítio Histórico de Olinda.


A igreja do lixão

Queremos uma igreja do lixão Foi assim que, a pedido dos catadores, surgiu a igreja do lixão, que no ano de 2000 foi reconhecida como Paróquia Emancipada. Apesar de não ter sua auto sustentação financeira, pois os membros são pobres e o local é um campo missionário, a igreja tem sido uma bênção, inspirando muitas nações. Pois é a única Igreja Anglicana no mundo que surgiu dentro de um lixão. Hoje a igreja tem mais de 160 membros confirmados e trabalha em parceria com a ONG Casa de Meu Pai e com a Primeira Igreja Presbiteriana de Olinda.

Instalações próprias Iniciamos os cultos e reuniões dentro do lixão, depois compramos uma casinha em ruínas e, posteriormente, com a ajuda de uma empresa americana, conseguimos erguer um templo. Hoje temos algumas casas que utilizamos para os projetos sociais e um grande templo. A Igreja Presbiteriana também resolveu ampliar o espaço — comprou dois terrenos e construiu um prédio para três salas de aulas e um ambulatório médico. Assim, podemos atender 180 crianças e seus familiares oferecendo pré-escola, aulas de reforço, oficinas diversas, esportes, hortas caseiras etc. Estamos vendo o ciclo da miséria sendo quebrado.

Futuro São 17 anos de presença dentro do lixão e na comunidade do entorno. As organizações e instituições parceiras são os únicos meios financeiros para continuar o trabalho; e como qualquer empreendimento missionário, dependemos das ofertas dos irmãos que acompanham, acreditam e investem nos desafios locais. No dia 20 de dezembro de 2010, o Ministério Público fechou definitivamente o aterro sanitário e deixou 350 famílias sem trabalho e renda. Foi um dia de guerra! Os catadores não

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estavam preparados para uma mudança tão dramática em suas vidas e reagiram com queima de pneus, sendo intimidados pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. Mais uma vez a igreja foi chamada. E dessa vez, resolvemos organizar melhor as ações e envolver nossos jovens e amigos da sociedade civil para formar um grupo de apoio e advocacy. Estamos caminhando com os catadores, que estão sendo preparados e encaminhados para novos trabalhos. Alguns estão sendo absorvidos na Associação de Recicladores de Olinda visando a ampliação da coleta seletiva no município.

Grandes desafios O desafio é capacitar e envolver as igrejas cristãs na organização e ampliação da coleta seletiva em Olinda. O poder público tem demonstrado pouco interesse e credibilidade na sociedade civil. No entanto, acreditamos que a mordomia do meio ambiente é parte do evangelho integral e da missão de Deus no mundo e que o ser humano está preparado para ouvir essa mensagem. As portas estão abertas para uma igreja relevante e que tem ações de esperança para um mundo em grande sofrimento e em busca de soluções. Acreditamos que a igreja precisa sair de sua redoma e olhar para as necessidades do mundo em trevas. Muitas igrejas ainda continuam pensando para dentro de si mesmas. Não percebem que seus membros estão envolvidos no mundo seis dias por semana e podem fazer muito mais por meio de uma organização que atue fora dos cultos. Empresas, escolas e repartições estão preocupadas e sendo obrigadas a rever seus princípios e valores. As leis ambientais estão passando para o topo de nossas prioridades. Acreditamos em parcerias e cremos que existem ações que não podem ser entregues ao poder público, pois a transformação de atitudes deve começar no caráter das pessoas. Por isso cremos


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que a igreja cristã tem condições financeiras e conhecimento para assumir esse papel de sensibilização e mobilização. Cremos que a igreja pode transformar bairros e cidades com o amor e o exemplo. E essa é uma oportunidade da qual não deveríamos abrir mão. Agradecemos a Deus pela direção que ele nos deu naqueles primeiros anos. Estamos num momento muito importante para elevar a voz da igreja na sociedade como sendo a voz da esperança. A igreja deixou de ser fraca ou cúmplice de um sistema que a silenciava e passou a verdadeiramente ser sal e luz neste mundo. Devemos responder às necessidades do mundo trazendo a vontade do Pai, assim na terra como no céu. Siméa de Souza Meldrum é bacharel em teologia e pastora na Igreja Anglicana.

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