Tribo Skate Edição 210

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Fabio pen no finaL de 2012 fabio pen teve um perfiL espeCiaL no proGrama skate paradise (espn), que o CoLoCou novamente em evidênCia. por mais que eLe não tenha apareCido muito nas mídias nos úLtimos tempos, o Cara está sempre na ativa, mantém seu skate em dia em pistas e piCos de rua, fazendo ComerCiais para tv (Como o reCente do ChevroLet soniC) e atuando Como ConsuLtor na baLboa boards. Certo dia eLe estava na Loja de ConveniênCias de um posto de GasoLina, depois de uma sessão em são bernardo, e roLa um assaLto. o Gerente do posto reaGe e os bandidos pipoCam tiros pra dentro do reCinto. um deLes peGa nas suas ferramentas de trabaLho: sua perna e mão! esta é apenas uma fração da história deste profissionaL pauLista que se reCuperou deste aCidente à base de muito vídeo e revistas de skate e o Cuidado de sua famíLia, por LonGos 12 meses. profissionaL desde 1993 Com pro modeL até hoje peLa anti aCtion, pode ser enContrado em sessions no skate park das áGuas espraiadas, no butanCLan (Ceu butantã) e reCentemente voLtou a CaLçar os qix shoes, marCa que marCou sua trajetória por muitos anos. esta LonGa miLitânCia do pen no skate foi muito bem retratada em várias tribo skate, em entrevistas, muitas fotos e artiGos pubLiCados. fabio também teve aLGumas partes de vídeos que viraram história, entre as que mais marCaram as do vídeo pLuG, do aLex kundera. skate & fabio pen, vem que tem!

// FotoS marCeLo muG • Seu estilo de skate antigamente era mais de street. Por que você mandava tanto heelflip? Quase todas suas fotos eram de variações de heelflips! Você teve patrô de marca de surf, a Stanley, ainda continua com esse apoio? (Felipe Thiago Albuquerque, Mogi/SP) – Meu estilo continua sendo mais street. Mas gosto muito de andar em transição também. Quanto as variações de heelflips, é o que tenho mais facilidade por isso me identifico mais. Mas não deixo de fazer outras variações de flips. Fiz parte da equipe Stanley por 4 anos. Tinha um reconhecimento no surf, porém já com uma equipe de street bem forte nos anos 80. Me desliguei da marca em 2011. Hoje faço parte da Rogue Apparel. • Você foi o protagonista de um curta metragem (Hoje) filmado em Atibaia e vencedor do festival de curtas da cidade. Um filme que envolve o skate, porém não para mostrar manobras e sim falar do dia a dia de um skatista e da vivência do skater e seu material de trabalho! Você, skatista profissional, como vê a cena dos vídeos brasileiros atualmente? (André Peixe, São Paulo/SP) – Vejo que realmente houve uma grande evolução. Mais profissionalismo em edição e captação de imagens, favorecendo e qualificando de forma adequada o trabalho do skatista, que vem com um nível técnico muito elevado. • Você já viveu grandes histórias em décadas de skate,

// Fabio de oliveiRa paeS 38 anos, 26 de skate patroCínio: anti aCtion, rogue apoio: Qix international, balboa boards são paulo, sp Casado CoM Fernanda Caloni pen pai de brenno

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como vê a cena do skate atual e o nível dessa galera? (Rafael Moreira, São Paulo/SP) – Sim. Já passei por algumas gerações, e evolui com elas. A cena do skate atual está muito forte, a confirmação está na revelação de novos skatistas com uma grande frequência. • Você é um guerreiro urbano por diversas razões, mas tem uma que eu acho a mais punk: quando foi baleado. Como você se fortaleceu e seguiu adiante na sua recém iniciada carreira pro? (Marcos ET, Atibaia/SP) – Sim. Realmente quem me conhece, sabe que sou um guerreiro. Quanto ao acidente, foi uma fase muito complicada. Fazia um ano que havia me tornado profissional. Estava naquela febre de andar o dia todo, de repente me vejo em uma cama de hospital imobilizado por quatro meses, sem saber se voltaria a andar. Minha vontade de andar de skate e seguir a carreira de skatista, não me deixou pensar na possibilidade de nunca mais andar. Com o apoio da família, amigos e muita fisioterapia e disciplina, saí deste pesadelo sem sequela alguma e nenhum pino ou parafuso no corpo. Voltei com tudo. E assim continuo até hoje! • Tô ligado que você cria várias tricks e tem umas que só você manda! Tem alguma nova vindo por aí? (Fabio Bellan, São Paulo/SP) – Sim! Já criei algumas, tentando outras. Sempre tento mesclar uma manobra à outra, formando alguns combos. Nestas criativas tentativas, saiu uma manobra que eu nunca havia visto e acredito que eu que inventei, foi o bs nose blunt shovit to tail reverse, em transição. • Hoje em dia você consegue viver só de skate e patrocínios? Por muitos anos você foi linha de frente na Qix e hoje vejo alguns atletas antigos voltando para marca. Pode explicar sobre isso? (Flavio Marques, São Paulo/SP) – Além dos patrocínios e apoios que tenho, também trabalho como consultor de skate. Realmente fui linha de frente da Qix por muitos anos. A marca completou 20 anos este ano e recontratou alguns atletas que fizeram parte desta história. Quem sabe não serei o próximo? Afinal, “fui o linha de frente da marca”, tanto que tenho meu nome muito vinculado com o da Qix. • Como você faz pra manter o nível do seu skate por tanto tempo? (Eric Schneider, São Paulo/SP) – Dedicação, disciplina, força de vontade, amor pelo esporte e muito treino. • Sou do tempo em que ele tinha umas 11 tattoos, só. Isso lá em 1996, se não me engano! Quantas são agora, qual foi a


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