Edição Junho 2015

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A boa música em primeiro lugar ENTREVISTAS COLUNAS PARTITURAS VÍDEOS TRANSCRIÇÕES E MAIS

ARMANDINHO E SUA GUITARRA BAIANA , UM DOS MAIORES MÚSICOS QUE O BRASIL JÁ PRODUZIU

A SEC ENTREVISTA

O baterista MARCIO DHINIZ e o pianista MARCELO MAGALHÃES PINTO

ADRIANO GIFFONI Depoimento de mestre

Nº 17 JUN2015

www.somemcampo.com

COLUNISTAS Adriano Giffoni Bernardo Fabris César Machado Lulu Martin Zazu Zarzur


41 Capa Nessa edição, a SEC (Som em Campo), traz a entrevista com Amandinho e sua guitarra baiana.

05

COLUNAS & MATÉRIAS

Discurso de Mestre

Na coluna Discurso de Mestre dessa edição, depoimento do renomado contrabaixista Adriano Giffoni

11

Bernardo Fabris

Exercícios saxofone

24

cromáticos

para

Brasil na Bateria

Na coluna Brasil na Bateria! César Machado

07

Adriano Giffoni – Partitura Ladeiras de Olinda.

11

Bernardo Fabris – Exercícios cromáticos para saxofone.

24

César Machado - Partitura de Forrós.

28

Lulu Martin - Volta ao básico dos acordes.

37

Zazu Zarzur – Tentando tocar com mais originalidade ENTREVISTAS

13 30

37

Zazu Zazur

Tentando tocar com mais originalidade.

Pianista - Marcelo Magalhães Pinto Baterista – Marcio Dhiniz

SOM EM CAMPO RECOMENDA 49

O que tem pra hoje? – CD Lupa Santiago.

27

Pra levar na bag – Som dos Acordes


La Bella e Som em Campo

Parceiros na difusĂŁo da mĂşsica instrumental!


Já caímos em campo. . .

A caminho do nosso 1º Festival de Música Instrumental ! AGUARDEM


DEPOIMENTO DE MESTRE Adriano Giffoni Baixo AG 2015 da D´Rossi

O Projeto Som em Campo é desenvolvido pelo baixista Zazu Zarzur, pessoa que leva a sério a ideia de mostrar a boa música instrumental brasileira através da revista mensal Som em Campo, festivais e whorkshops. Estou muito feliz por ser convidado para participar como colunista de contrabaixo acústico e elétrico desse projeto e tenho certeza que será um grande sucesso entre os músicos do Brasil e exterior. Adriano Giffoni, baixista, compositor e arranjador.


ADRIANO GIFFONI E ZAZU ZARZUR REPRESENTAM A EMPRESA NHURESON (S.P), BAIXOS ACÚSTICOS DE ALTO NÍVEL.


ADRIANO GIFFONI Link テ「dio - Ladeiras de Olinda

Por Adriano Giffoni


ADRIANO GIFFONI Link テ「dio - Ladeiras de Olinda

Por Adriano Giffoni



O Estúdio Acústico é parceiro do

Som em Campo

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BERNARDO FABRIS saxofonista - Professor Adjunto UFOP

Por Bernardo Fabris

EXERCÍCIO CROMÁTICO PARA SAXOFONE Uma boa maneira de se ter maior fluência nas extremidades da extensão do saxofone é através da prática de estudos cromáticos destas áreas do instrumento. O exercício proposto deve ser feito com articulação ligada e em andamento lento, devendo ser aumentado ao longo do processo de estudo do mesmo. Dessa maneira, o estudo pode ser utilizado tanto como para aquecimento quanto para aperfeiçoamento técnico de velocidade.

Acima, o exercício cromático é realizado na extensão mais grave do saxofone, devendo ser tocado tanto com som real quanto com subtone, para familiarização do instrumentista com estas duas distintas abordagens interpretativas.


No trecho agudo do instrumento vale ressaltar que devem ser utilizadas tanto as digitações padrão para o trecho, com as chaves C1, C2, C3 e C4 quanto com as alternativas, ondo utiliza-se a chave X. No caso de instrumentos que não apresentem a chave C4, referente à nota fá sustenido, esta nota pode ser normalmente produzida digitando-se as chaves de oitava, X, 2, ta e 4, isto porque há variações de afinação entre distintos modelos de saxofone, cabendo ao instrumentista “encontrar” posições de correção de afiação para o seu instrumento.


MARCELO MAGALHÃES PINTO

SEC: Com qual idade você começou a tocar? E seu interesse foi por qual instrumento? M: Comecei a tocar com 7 anos e fui direcionado por meus pais para o piano. SEC: Quando você sentiu realmente que a música seria sua profissão? M: A música entrou em minha vida de forma muito suave e gradativa. Assim, quando me dei conta, a música era o que eu queira fazer e o que eu sabia fazer. Nunca houve outra opção. SEC: Na sua geração o acesso a materiais didáticos e ao estudo musical era mais difícil do que nos dias atuais? M: Acho que sim! Hoje, com o advento da internet, muita coisa ficou mais fácil. O acesso a gravações, partituras, biografias, artigos, contatos entre músicos de todos os cantos do mundo é uma realidade inegável. Com isso, aquele que quer estudar música tem uma gama enorme de informações para enriquecimento de seu estudo. Entretanto, percebo que hoje, por excesso de informação, muitos estudantes negligenciam compositores mais antigos em detrimento de compositores modernos ou contemporâneos. E isso acontece nas escolas populares e eruditas: há muita ênfase em pianistas como Keith Jarret ou Brad Meldau e muita pouca em pianistas como Earl Hines e Art Tatum (no caso do Jazz). Já na esfera erudita fala-se muito da música pósromântica e muito pouco da idade média.


SEC: Você é natural de qual cidade e como foi sua formação musical? M: Sou natural de Belo Horizonte. Minha formação se iniciou aos 7 anos e pode ser dividida entre duas escolas: erudita de um lado e popular de outro. A parte erudita começou quando eu tinha 7 anos. Até os meus 18 anos fiz diversos cursos com professores da Fundação de Educação Artística na parte teórica enquanto fazia aulas particulares de piano. Me formei em performance na UFMG na classe da professora Celina Szrvinsk. Ao mesmo tempo, na casa de meus pais, tive a oportunidade de presenciar excelentes saraus onde iam diversos músicos. Nessas ocasiões, a música popular era a mais tocada, com enfoque especial para a BossaNova. E, por influência direta de meu pai – que era pianista também, a música popular brasileira tornou-se parte integrante de minha formação enquanto músico. Mas foi a partir de 2004 que comecei a estudar com seriedade a música popular. Naquele ano, fui para a Berklee College of Music onde fiz um curso de verão na área do Jazz. Em seguida, fui para a França onde estudei no Conservatoire National de Région de Nice, na classe dos professores Robert Persi e Frédéric Roux. De volta ao Brasil, fiz meu mestrado na UFMG sob orientação do Prof. Dr. Fausto Borém. Nessa ocasião defendi a seguinte dissertação: Frevo para Piano de Egberto Gismonti: uma análise de procedimentos populares e eruditos na composição e performance. Em seguida, fui fazer meu doutorado em Jazz Piano na Eastman School of Music (Rochester, NY). Nesta instituição tive o privilégio de estudar com Harold Danko, Dariusz Terefenko, Bill Dobbins, Clay Jenkis, Rich Tompson, Dave Rivello, Mathew Brown e Jeff Campbell. Minha dissertação foi: The Fusion of Classical and Popular Styles in the Piece 7 Anéis of Egberto Gismonti. SEC: Conte-nos como surgiu o piano na sua vida, como foi o processo? M: O piano veio por influência direta de meu pai. Já o repertório musical foi por influência tanto dele quanto de minha mãe. Meu pai sempre gostou muito de música e tocava piano. Como disse anteriormente, sempre ouvi muita música brasileira dentro de casa quando ele recebi seus amigos para fazer uma boa festa. Além disso, nós sempre tocávamos juntos. Ele no teclado e eu no piano. Dessa prática, nasceu uma grande cumplicidade musical que hoje vejo como foi importante para minha formação de pianista popular.


Com ele comecei a improvisar e a fazer diálogos musicais que me fizeram aprender a ouvir o outro e a entender a importância não só do som, mas também do silêncio na música. Do lado de minha mãe, sempre ouvi com ela muita coisa erudita (de Bach aos românticos) e, ao mesmo tempo, foi ela quem me apresentou Nazareth, Gonzaga, Pixinguinha, entre outros. Assim, o piano foi apresentado a mim em suas mais diversas formas de expressão, sejam eruditas ou populares. SEC: Você poderia citar alguns nomes de profissionais com quem você já gravou ou tocou, prêmios e homenagens que já ganhou? M: Já toquei com Francis Hime na cerimônia de fechamento do Ano do Brasil na França, em Paris; Jean-Marc Baccarini, Russel Scarabough, Dariusz Terefenko, Bernardo Fabris, Cleber Alves, Daniel Garcia, Hudson Vaz, Zazu Zarzur, entre outros. Em relação aos prêmios, ganhei o prêmio de melhor arranjador no 7º BDMG Instrumental; prêmio Marian McPartland dado pela Eastman School of Music em Rochester, NY; e alguns prêmios em concurso de piano pelo Brasil. SEC: Como você se vê enquanto pianista tecnicamente falando? Conte-nos um pouco sobre seu processo de estudo. M: Vejo a técnica como uma ferramenta a ser utilizada quando necessária para algum procedimento físico relativo à performance, ou como um procedimento composicional. Procuro manter meus dedos em forma através de estudos específicos: estudo sempre obras eruditas, das mais diferentes épocas, bem como obras do Jazz ou da MPB. Nesse repertório, observo não somente a técnica (no sentido mecânico), mas também técnicas de composição e arranjo, de modo que eu possa aplicar tais procedimentos em minha performance e/ou composições. Desse modo, o estudo fica mais abrangente e completo. SEC: Em sua opinião, o que é mais importante, aquele ponto fundamental que o músico, não pode deixar de focar e durante seus estudos teóricos e práticos deve alcançar!! M: Acho que o mais importante é a conscientização por parte do músico de tudo aquilo que ele toca. A performance não pode ser mecânica nem automatizada, de modo que os dedos toquem sem que se tenha intenção de se tocar aquela nota em específico. Considero que a partir do momento em que o músico conscientemente escolhe o que tocar, a música atinge um novo sentido, e a comunicação com o ouvinte se torna, por consequência, muito mais eficiente.


Por isso, o estudo deve ser feito da mesma maneira para que não haja durante a execução nenhum problema que não tenha sido solucionado, seja ele a compreensão da harmonia e como ela se desenvolve (voice-leading/contraponto), rítmico ou melódico. Assim, o estudo diário deve almejar o completo conhecimento da obra a ser executada. SEC: O que você acha do acesso a materiais didáticos que a internet proporciona atualmente para os músicos e o que acha da nova geração? M: Respondido na pergunta 3. SEC: Você poderia deixar uma mensagem final para os leitores em geral da revista? M: Fico muito honrado de poder contar um pouco de minha história nessa revista. Para aqueles que tiverem interesse, em breve publicarei músicas autorais inéditas no meu canal no Youtube. Fico à disposição para qualquer esclarecimento! Grande abraço!

Contatos:(21) 99740-5181 Facebook: Marcelo Magalhães Pinto ou no website: www.mmagalhaespinto.com https://www.youtube.com/user/marceloGMmp Canal no Youtubehttps://www.youtube.com/watch?v=oR5EJJkz5-I Paisagens de Minashttps://www.youtube.com/watch?v=Y5uEWXlnNNA Sonho ou Delírio







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BRASIL NA BATERIA Por César Machado


BRASIL NA BATERIA

Por CĂŠsar Machado

CONTATOS ATUAIS: 55 21 4107 9355 / 99911 1102 Site: cesarmachado.com.br Skype: cesarmachado52 cmachadodrummer@gmail.com ENDORSER : Vic Firth, Incorporated Boston/Dedham Commerce Park 65 Sprague Street Boston, MA 02136 U.S.A. Telephone: 617-364-6869 Baterias Odery: http://www.odery.com.br/


O som dos acordes – exercícios de acordes para piano de jazz

Esta obra é o resultado de uma vida inteira da prática musical do autor, que começou com os seus estudos na Berklee College of Music, renomada escola de música popular e jazz em Boston, EUA. Foi feito com a intenção de organizar e facilitar o estudo das diferentes tonalidades musicais e para a melhor compreensão das relações entre escalas e acordes. A música contém basicamente três elementos: a melodia, a harmonia e o ritmo. Destes três elementos fundamentais, o estudo da harmonia é o conhecimento que mais apresenta regras de composição. O piano é o principal instrumento musical para estudar acordes e inversões, com suas regras de construções e relações. Ele facilita a visualização dos acordes, e por isso ele deve ser o segundo instrumento de qualquer músico. Portanto este livro oferece subsídio a todos os músicos para o estudo das diferentes formações de acordes (e suas inversões) com todas as variações de qualidade de som que as tonalidades oferecem. O som dos acordes é um condensado do conhecimento musical de Lulu Martin adquirido ao longo de sua vida profissional. São exercícios ensinados por professores, pianistas amigos, intuições musicais. É um trabalho bem estruturado, que fará uma diferença positiva no conhecimento dos estudantes e profissionais de música. SOBRE O AUTOR Lulu Martin é pianista carioca. Fez formação de músico nos EUA, no Berklee College of Music. No Brasil, trabalhou com artistas da MPB em shows e em gravações. É compositor musical para audiovisual e propaganda. Trabalha em ambientes musicais diferentes, e tem experiência com o ensino de piano e de música.


Pra levar na bag A Som em Campo apresenta

O Som dos Acordes Editora Gryphus

Livro de acordes para piano de Jazz Lulu Martin


LULU MARTIN VOLTA AO BÁSICO DOS ACORDES

Por Lulu Martin

Harmonia significa organização dos sons simultâneos. Sons dissonantes são considerados instáveis. Sons consonantes são considerados estáveis. Acordes são sons simultâneos. As escalas musicais surgiram antes do que os acordes apareceram na música. Os acordes são derivados das escalas. Os acordes básicos são as tríades, acordes de 3 sons. Os acordes de 4 sons são chamados de tétrades, ou acordes de sétima. Os acordes ficam nas posições fundamentais e suas inversões. Inversões servem para dar aos acordes variações sonoras. O uso na música popular do conceito musical de tensão e resolução, dissonância e conssonância, ajuda a música a caminhar. Ajuda ao compositor a construir o seu sentido musical, a sua construção musical. É um método que facilita a compreenção do ouvinte a entender a mensagem do compositor. A aula de hoje é sobre acordes de sétima nas posições fundamentais e suas inversões. O exercícios é para ser feito em todos os tons. Aos poucos o estudante dos acordes vai tendo um repertório maior de possibilidades de montagens de acordes, que poderá experimentar nas situações musicais de trabalho que vier a ter no futuro.

lulumartinbr@yahoo.com.br


Link Áudio - CADÊNCIAS II, V, I - posição fundamental e inversões

lulumartinbr@yahoo.com.br


MARCIO DHINIZ

SEC: Você é natural de qual cidade e estado? MD: Nasci em São Miguel dos Campos, Alagoas, mas, fui radicado em Salvador, Bahia, cidade onde vivo até hoje! A maior parte da minha formação musical foi em Salvador, foi aqui onde vivi as maiores e melhores experiências da minha vida! SEC: Tem formação acadêmica, é autodidata, estudou com professores particulares? MD: Sou autodidata, apenas estudei com professores particulares. Mas, em breve vou fazer faculdade de música popular. SEC: Em sua geração já havia facilidades como as de hoje para se ter alcance a materiais didáticos de estudos e acesso a bons instrumentos? MD: Não. Hoje a gama de facilidades é bem maior com vídeo-aulas, livros, material no Youtube e outros, além de muitos festivais que estão acontecendo em todo o Brasil, trazendo assim Oficinas e Workshops onde estabelece mais fontes de informações nesse contato pessoal entre os palestrantes e os músicos. SEC: Até que ponto você acha realmente necessário que um baterista tenha um conhecimento de harmonia, e saiba trabalhar com instrumentos de percussão? MD: Em minha opinião, todo músico tem que ter uma noção mesmo que básica de harmonia e de percussão, para que sua concepção e percepção sejam mais abrangentes nos seus instrumentos, para que todos possam interagir em prol da música e com isso certamente haverá um bom entendimento entre os músicos e a música.


SEC: Qual a importância da música brasileira para você? MD: Toda a importância possível. Primeiro por ser brasileiro, segundo por ser nordestino e ter sido criado ouvindo os grandes gênios da MPB como Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Genival Lacerda, Djavan, Gilberto Gil, entre outros. Isso fez com que aflorasse toda a minha brasilidade, que carrego até hoje nos meus shows e nas minhas composições. Pensando nisso e com toda essa influência que, lancei o meu primeiro DVD intitulado Raiz Brasileira, onde vocês podem encontrar nesse trabalho muitas variedades rítmicas que existem na nossa cultura. SEC: Como foi seu início? MD: Como bom brasileiro que sou, rsrsrs, comecei tocando latinha no fundo do quintal da minha avó e aí percebi que meu destino era a música, então, resolvi investir nesse meu sonho, que hoje completa vinte e sete anos de muitas viagens com histórias boas e ruins pra contar e dar risadas!rsrsr. Nunca tive dúvidas de ser músico, apesar dos altos e baixos e das dificuldades que é ser músico em qualquer lugar do mundo. SEC: Conte–nos sobre seus trabalhos instrumentais, se tem facilidade para compor, e como este processo acontece? MD: Comecei meus trabalhos instrumentais no ano de 2000 com o guitarrista Jurandir Santana, de lá pra cá tive a sorte de tocar os mais variados trabalhos, más foi em 2007 que senti a necessidade de começar a minha própria história como compositor, arranjador e instrumentista. Tive a sorte de ser premiado como melhor composição instrumental no Festival da Rádio Educadora em 2008 e 2012 (Músicas: Cheio de Pantim e Swing de Bené). Tenho certa facilidade para criar melodias, até então não sabia que tinha esse dom, más a necessidade com a vontade foram acontecendo naturalmente. O que complica um pouco é a parte harmônica, às vezes eu levo horas ou dias construindo um caminho harmônico, provavelmente um instrumentista da área não tivesse tantas dificuldades. Más, estou estudando cada vez mais para minimizar e tornar mais natural todo processo de composição. Não sigo uma regra para compor, aliás, regra nenhuma, às vezes vem á melodia e outras vezes Deus já me manda tudo prontinho, harmonia, melodia e assim sigo fazendo a minha história.


SEC: Quais suas influências musicais e bateristas que o influenciaram, cite alguns nomes. MD: Bom, sou um músico totalmente Brasileiro, apesar de gostar do Jazz, más o uso apenas como conceito. Minhas influências como músico foram e são: Milton Banana Trio, João Donato, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Armandinho Macêdo, entre outros. Minhas influências como baterista foram e são: Teo Lima, Carlos Bala, Edson Machado, Jurin Moreira, Edu Ribeiro, Márcio Bahia, Jorginho Gomes, Celso de Almeida, Carlos Ezequiel, entre outros. SEC: Com quais artistas já trabalhou? MD: Participei dos mais variados trabalhos, a exemplo de: Rosa Passos, Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Luiz Caldas, Armandinho Macêdo, Alcione, Margareth Menezes, Lenine, Carlinhos Brown, Carla Visi, entre outros. Trabalhos instrumentais: Jurandir Santana, Mondicá Trio, Rogério Botter Maio, Armandinho Macêdo, entre outros.


SEC: Qual sua visão sobre a nova geração de bateristas e as facilidades que a tecnologia permite atualmente? MD: Bom, vejo atualmente muita gente utilizando a tecnologia, sinto isso como forma para impressionar, na maioria das vezes se esquecem do coração, onde fica toda a “alma” da música. Isso nos dá a entender que o ego está em primeiro lugar, mas, acredito que isso também possa ser uma fase na educação musical e pessoal. Temos sempre que ficar atento a essas coisas, isso é um perigo! Vejo cada vez mais gente tocando bem e produzindo muitas coisas boas, acho que o Brasil está no bom caminho, á tecnologia está abrindo cada vez mais oportunidades de trabalhos com tanta gente querendo e fazendo mil e uma produções. SEC: Márcio Dhiniz deixe uma mensagem para os leitores da revista Som em Campo. MD: Primeiramente, quero agradecer e parabenizar a toda galera do Som em Campo por esse trabalho de formiguinha, que ajuda bastante a nossa classe musical. Eu acredito que O Som em Campo nos torna mais forte com toda essa gama de informações, pois, esse é o tipo de trabalho que nos deixa próximo dos músicos, consequentemente reacende nossa musicalidade para seguir acreditando que existe luz no fim do túnel, nos dando força para continuar sonhando em se tornar um grande músico e com grandes conquistas.


O experiente músico ,compositor, arranjador, produtor musical e baterista Marcio Dhiniz, Alagoano radicado em Salvador, teve a honra de dividir o palco com as maiores estrelas do Brasil, exemplo: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Rosa Passos, Alcione, Daniela Mercury,Luiz Caldas, Carla Visi, Armandinho Macêdo entre outros. O músico tem na bagagem um histórico grande de shows e Workshops pela Europa, USA e África, exemplo: Espanha, Alemanha, Áustria, Suissa, Holanda, Bélgica, Portugal, Londres, Irlanda, França, Itália, Luanda, Gongo, Estados unidos entre outros. Em 2008 e 2012 ganhou o prêmio de melhor composição instrumental no festival da Rádio Educadora FM, com as músicas ( Cheio de Pantim e Swing de Bené) em 2013 ganhou o prêmio no festival do Sesc, com a música (Calle Rivero). Marcio Dhiniz lançou seu primeiro trabalho em Setembro de 2013, o seu DVD intitulado Raiz Brasileira, onde teve a oportunidade de fazer o show de lançamento no Pelourinho (Salvador,Bahia), no Teatro Castro Alves, abrindo o Festival de Música Instrumental, o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG, Pernambuco) entre outros. Em 2014 participou do festival da Womex em Santiago de Compostela ( Espanha) e fez shows de lançamento do seu DVD Raiz Brasileira na Espanha, Suissa e Portugal. Atualmente, o músico trabalha com a cantora Carla Visi , realiza shows com o guitarrista Armandinho Macêdo e se apresenta com seu show instrumental intitulado ´Raiz Brasileira.

http://www.youtube.com/watch?v=qsKJnME6gHY Links do DVD http://www.youtube.com/watch?v=b18oNiy1518 do DVD http://www.youtube.com/watch?v=NeWe5VML4r8 Link ao Vivo



Apresenta


ZAZU ZAZUR

Tentando tocar com mais originalidade

Por Zazu Zazur

Bom,resolvi falar, de um assunto complexo,que é a procura de tentar ser mais original tocando, em particular,o Baixo. No meu ponto de vista, o Baixo elétrico, é o instrumento que mais evolui nos últimos anos, devemos isso muito ao genial Jaco Pastorius,que deu início a essa revolução do instrumento.A partir do Jaco,várias novas técnicas apareceram,novos equipamentos com o avanço tecnológico, concepções diferentes etc... Grandes baixistas,escreveram seus nomes para sempre entre os top’s do nosso instrumento,com técnicas inovadoras,formas de grooves inovadores,improvisação e composição. Atualmente vivemos em um afunilamento de técnicas,improvisação,grooves,porém existe no meu “ponto de vista”excelentes baixistas,tanto no Brasil,como no mundo,mas,ao mesmo tempo que a informação e a tecnologia é bem maior hoje,eu percebo a maioria dos baixistas,tocarem com uma excelente técnica,coisa que era rara na década de 60 e 70 no Brasil,mas sem tanta originalidade.Claro que ser totalmente original seria utopia,mas tocar muito bem, usando frases de mestres que passaram pelo mundo do baixo ,não é tão interessante.Se eu escuto um baixista tocando muito bem,mas com as mesmas frases,gooves e concepções,do Pastorius, Nico Assumpção, Jeff Andrews,Stanley Clark etc...óbviamente prefiro ouvir os próprios tocarem,coloco um CD deles e pronto,Também existe um ponto interessante,que foi convencionado a anos,que um improviso tem que ter início,meio e fim ,porquê? E também que as frases de improvisação, tem que seguirem regras ,padrões rítmicos,porquê? Já que todo ser humano é único,e pensa de forma diferente,tem sua individualidade, e sua história de vida, que inevitalvemente irá refletir na sua forma de tocar e isso pode ser bem interessante. Claro que muitos, não iram concordar com esse meu “ponto de vista”,e o preço que se paga, para tentar trilhar esse caminho, também é alto,porquê é muito mais fácil,tocar parecido com alguns dos grandes baixistas,porém, a procura de uma certa marca pessoal,deve sempre ser prioridade na vida de um músico, independente das críticas, essas sempre existirão. Fica ai, algo para se pensar.


Nhureson (S.P) tem o prazer de ter no seu plantel de endorser de Baixo acĂşstico Adriano Giffoni e Zazu Zarzur, parceria perfeita, grandes mĂşsicos usam instrumentos de alto nĂ­vel.

Parceiras a procura do Som perfeito!


Nhureson e Som em Campo, parceria em prol da boa música !!! Nas fotos abaixo, temos um pouco do trabalho do grande luthier Emerson Veiga, instrumentos de altíssimo nível feitos por encomenda, e também instrumentos com valores acessíveis para estudantes e iniciantes..



ARMANDINHO

SEC: Com qual idade você começou a tocar? E seu interesse foi por qual instrumento? AR: Bom, eu comecei a tocar mesmo com 9 anos de idade o cavaquinho com a afinação de bandolim que era como meu pai tocava em casa e eu ouvia desde pequeno , mas minha mãe não gostava muito , queria que eu estudasse e quando ela faleceu eu tinha 8 anos de idade, daí em diante comecei a tocar os frevos todos e com 10 anos de idade meu pai montou um trio para mim, um trio mirim, e daí eu deslanchei e já saia tocando na avenida solando ao lado dos grandes trios da época, isso em 1964, por isso comemoro este ano 51 anos de trio elétrico. SEC: Quando você sentiu realmente que a música seria também sua profissão? AR: Olha, eu continuei estudando até fazer vestibular para arquitetura, embora eu já tocasse a anos e já tinha 3 discos gravados, não passei no vestibular para arquitetura, ai , no ano seguinte tentei música e artes plásticas, não passei em música e passei em artes plásticas, porque embora eu tocasse a anos, eu nunca soube nada de teoria musical, de aprender uma nota na pauta musical se quer, não sei porque, nunca tive vamos dizer a “curiosidade” de aprender, sempre toquei de ouvido, e toco até hoje. Quanto a sentir que a música seria uma forma de ganhar dinheiro e pagar minhas contas etc, eu com 15 anos fui tocar no programa do Flávio Cavalcanti na rede tupi na época, chamado a grande chance e cheguei até a final no teatro municipal do Rio de Janeiro numa apresentação que eu chamaria de apoteótica, e eu era um menino e fui aplaudido de pé vitoriosamente pela platéia, pela orquestra do grande maestro cipó que tinha o Dino violão 7 cordas do época de ouro que tocava com Jacó do Bandolim,


então foi um grande começo, mas eu ainda era um estudante e eu meu pai me deixou um tempo no Rio de Janeiro contratado pela rede Tupi, mas depois me levou de volta para eu terminar os estudos e tentar vestibular para arquitetura como disse na resposta acima, e posteriormente eu senti que viveria de música quando comecei a tocar com Dodô e Osmar, me mudei para o Rio e fui tocar com Morais Moreira, começando a ganhar meus cachês , me profissionalizar realmente, pagando minhas contas no início com a ajuda também do meu grande pai, porque ele sempre foi um músico amador por saber que se tratava de uma profissão difícil embora com um dom musical maravilhoso e percebia em mim a possibilidade de ser um profissional realmente da música, tirei minha carteira da ordem dos músicos do Brasil embora nunca adiantou para muita coisa, mas era obrigatória e posteriormente montamos a Cor do Som que na época fez um grande sucesso, e aos poucos naturalmente você vai percebendo que fora o amor pela música você já vive financeiramente dela também. SEC: Na sua geração o acesso a materiais didáticos e ao estudo musical era mais difícil do que nos dias atuais? AR:Sim, com certeza, muito difícil, eu me lembro que quando meu pai me levou para conhecer o Jacob do bandolim antes dele falecer e no meio do papo ele disse , eu nunca ganhei 1 centavo com música, tudo que consegui foi através do meu emprego como escrivão, no fórum e outros empregos, então meu pai me mostrava isso, as dificuldades em ser um músico e viver da música, mas já na década de 70 as coisas já eram um pouco mais fáceis do que na geração do meu pai, embora até hoje a vida de um músico é extremamente difícil, você vive em altos e baixos, porque você ganha mas você tem gastos altíssimos também, porque as coisas são caras na música, equipamentos etc.... você tem que viajar muito, os acontecimentos,não é uma vida equilibrada, meu pai sempre dizia, você é uma represa, você tem que controlar sua vida como uma represa, um lado pode ficar subindo e descendo, mas você nivela a represa, só deixa passar o necessário, meu pai sempre fez um mapeamento bacana sobre isso , quando tem dinheiro “sobrando” tem que se fazer uma reserva para a época da sêca.... e sempre me baseei nesses toques que meu pai me dava.


SEC: Você é natural de qual cidade e como foi sua formação musical? AR: Nasci em Salvador e minha formação musical foi ouvindo meu pai tocar, Valdir Azevedo, Jacob do Bandolim e vários outros, e eu já ouvia também Beatles, Hendrix, na verdade eu nunca fui de ficar ouvindo um cara tocar, eu ouvia daqui , de lá, mas eu ia na minha, tocando naturalmente como gostava e absorvendo várias informações, mas não ficar ouvindo ou tirando frases de um músico específico, eu ouvia uma música e a tocava da minha maneira, outras vezes como sempre toquei só de ouvido eu ouvia tal música e tocava igual também, na verdade sem regras. SEC: Conte-nos como surgiu a guitarra baiana, como foi o processo? AR: Essa coisa da guitarra de 5 cordas, eu costumo dizer quando o pessoal pergunta, que o Dodô e Osmar pariram a criança e eu ajudei a criar, criei a criança, porque eu pedi ao Dodô na década de 60 ainda para ele como luthier fazer para mim um instrumento com a forma de uma guitarra, eletrificado, diferente dos instrumentos tradicionais, e eu já usava meu cavaquinho com uma coisa meio de guitarrista, daí veio o nome guitarra baiana, ai comecei a ver todos os outros usando posteriormente a guitarra igual a minha, usando a quinta corda etc... isso é muito bacana, gratificante, daí ficou a guitarra baiana de Armandinho e a coisa foi desenvolvendo, a guitarra baiana foi chegando pro atual, ela absorve tudo da tecnologia, gosto de falar do luthier Elifa Santana que estou com ele ah 17 anos e que comprou a idéia da alavanca numa guitarra baiana, ele me ajudou muito, e eu uso a alavanca, trás a guitarra para todo esse universo brasileiro eletrificado, que nasceu com Dodô e Osmar tocavam na década de 60 já tocavam com os instrumentos eletrificados os frevos com amplificadores valvulados, nem tinha pedal de distorção, eu usei em 74 num estúdio um gravador que distorcia, e era isso a intenção lá do trio.... aquela coisa que enlouquecia as pessoas aquele frevo alto eletrificado .... acho que o Brasil deveria reconhecer que começamos uma música parecida com o movimento do Rock, uma coisa inovadora só que com ritmos brasileiros, isso foi inovador e veio do trio de Dodô e Osmar.


SEC: Você poderia citar alguns nomes de profissionais com quem você já gravou ou tocou, prêmios e homenagens que já ganhou? AR: Gravei e toquei com uma enormidade de artistas nacionais e internacionais a lista é tão grande que posso me esquecer de alguns e não seria bacana isso .... Sobre homenagens e prêmios sempre são gratificantes, numa época com a Cor do Som , todos os anos eu ganhava o prêmio de melhor guitarrista e tal tive indicação em 2004 do meu CD retocando o Chôro ao Gramy , também indicação ao Gramy de 2009 do meu disco com Paulo Moura... homenagens várias , quando o músico esta numa jogada mais de mídia, como era a Cor do Som é mais fácil os prêmios e as homenagens do que quando se foca em um caminho fora da grande massa em um trabalho solo instrumental por exemplo.


SEC: Como você se vê enquanto guitarrista, músico , tecnicamente falando? Contenos um pouco sobre seu processo de estudo. AR: Posso dizer que eu tive como meu grande mestre meu pai, eu ouvia os músicos renomados de tabela através dele rsrs , eu mesmo não ouvia tal cara e tal...ele ouvia os caras e tocava e ficava, meu filho esse é Jacob do Bandolim, e eu ó meu pai o senhor toca igual a ele ou mais bonito, e ele falava, filho, respeite os grandes mestres, mas eu era assim sabe, naturalmente, não tinha nada haver com falta de respeito, o Valdir Azevedo, Aníbal Sardinha que meu pai adorava, o Garoto eu ouvia todos eles de tabela através do meu pai, ele ouvia o tempo todo e eu estava ali de tabela,e claro que a maravilhosa música deles me influenciou, mas ouvia Hendrix também Beatles, eu tinha e tenho a música brasileira nas veias, mas tenho a coisa do rock também aplicada a música brasileira da minha forma. Então não tenho essa coisa de estudos planejados e tal, eu toco, sempre estive com o instrumento nas mãos desde criança e até hoje é assim. SEC: Em sua opinião, o que é mais importante, aquele ponto fundamental que o guitarrista, não pode deixar de focar e durante seus estudos teóricos e práticos deve alcançar? AR: Tocar, estar em contato com o instrumento sempre, quando um músico esta acompanhando um artista é uma coisa, mas existem aqueles que vão para outros caminhos solos, autorais instrumentais, um caminho bem difícil, mas pode acreditar, se fizer de verdade ah espaço, e tem também aqueles que já nascem “artistas” vamos dizer assim, bem novos já conquistam um grande mercado e são convidados para todos os festivais etc, mas são casos bem raros.


SEC: O que você acha do acesso a materiais didáticos que a internet proporciona atualmente para os músicos e o que acha da nova geração? AR: Na minha época já era mais fácil algumas coisas, digo em comparação a época do meu pai por exemplo, hoje as facilidades são enormes, e os músicos ganham melhor também que na época do meu pai que era praticamente impossível se pensar em viver de música, existem muito mais festivais de música instrumental hoje que na década de 70. SEC: Sabemos que está sempre envolto em uma série de projetos, pode-nos falar um pouco sobre alguns, e sobre futuras empreitadas? AR: Sim gostaria muito de falar sobre o projeto com as crianças e adolescentes, eram 60 alunos, agora ja são 120, e já estamos pretendendo aumentar para 160 alunos, eles não estudam somente a guitarra baiana, mas percussão, teclado, violão etc... e ah uma possibilidade de ser gratuita, estamos aguardando a visita do governador , formou-se uma grande banda, uma orquestrazinha que meu irmão tem levado a vários lugares e o reconhecimento esta sendo muito bacana, acho uma das melhores coisas que fizemos nestes últimos anos, ver uma menininha de 10 anos rapaz , tocando bem a guitarra baiana, é muito legal, muito gratificante!!! SEC: Obrigado Armandinho pela entrevista, você poderia deixar uma mensagem final para os seus fãs, músicos, e os leitores em geral da revista Som em Campo !!! AR: Agradeço pelo convite da revista Som em Campo e nós músicos não podemos parar, estamos sempre aprendendo, sempre tentando descobrir algo novo, é uma coisa até de satisfação pessoal mesmo, porque o dia em que pararmos , parou a vida, o nosso gerador vital é a música, é ela funcionando, essa troca que existe com o público, as coisas acontecendo , estamos vivos, como a volta da Cor do som, o trio elétrico, meus trabalhos instrumentais, fiz recentemente apresentações de duo com o baixista americano Stanley Clark e foi super bacana, também com o guitarrista Stanley Jordan, músicos que ainda eu não havia trocado a energia musical em shows,com os parceiros no Brasil, ando fazendo um apanhado de frevos e transformando em chorinhos da minha forma, sempre procurando boas energias e boas trocas, não sou um pesquisador de nada, simplesmente escuto uma coisa aqui , outra ali, e vou absorvendo naturalmente e vai acontecendo de uma forma intuitiva e natural !!!


Alguns links do trabalho de Armandinho:

http://ventilandoemsalvador.blogspot.com.br/2015/05/o-chorinho-dearmandinho-o-chorinho.html (ventilando em Salvador 14/5/2015)* http://acontecesantyago.blogspot.com.br/2015/05/armandinho-realiza-temporada-no (Acontece Santyago 14/5/2015 )* http://www.ibahia.com/agenda-detalhe/sessao/96827/?cHash=bb9e32df989e7bca72 (ibahia 15/5/2015)* http://ssaporestefanodiaz.blogspot.com.br/2015/05/o-chorinho-de-armandinho-no-pa (Stefano Diaz 15/5/2015 )* http://g1.globo.com/bahia/musica/noticia/2015/05/armandinho-apresenta-projeto-de (G1 Globo 15/5/15) http://www.compreingressos.com/espetaculos/2505-O-Choro-de-Armandinho%0D% (Ingresso.com 15/5/15) http://g1.globo.com/bahia/musica/noticia/2015/05/armandinho-apresenta-projeto-de

(globo.com 15/5/2015) http://www.clicoupartiu.com.br/shows/chorinho-de-armandinho-cafe-teatro-rubi/ ( clicoupartiu 15/5/2015)* http://www.atardefm.com.br/promocoes/1051 (a tarde fm 15/5/2015) L http://www.centralizado.com.br/home/destaques-2/item/215418-.html (centralizado 15/5/2015) http://digabahia.com.br/chorinho-de-armandinho-o-chorinho-mais-alegre-do-brasil/ (16/5/15 diga Ba)* http://www.aldeianago.com.br/musica/eventdetail/109587/-/o-choro-de-armandinho (16.5 aldeianago.)* https://arquivologo.wordpress.com/2015/05/14/armandinho-se-apresenta-cafe-teatro http://www.bahianoticias.com.br/noticia/172480-armandinho-estreiatemporada-de-039o-chorinho-mais-alegre-do-brasil039-no-cafe-teatrorubi.html (18.5 Bahia Noticias) http://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/20794-armandinho-estreiatemporada-de-039o-chorinho-mais-alegre-do-brasil039-no-cafe-teatrorubi.html (18.5)*ok http://atarde.uol.com.br/cultura/musica/noticias/1681841-armandinho-abretemporada-de-choro


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