O’Neill recortes
Um poesia inédita de Alexandre O’Neill apresentada por Fernando Mendonça para a Revista Colóquio/Letras, seção Documentos, edição 108, Lisboa, Mar. 1989, p. 63-65.
Nota de Laurinda Bom para os poemas que se seguem Aos dezoito anos, no jornal de Amarante Flor do Tâmega, de 2 de Agosto de 1942, Alexandre O’Neill publicou, pela primeira vez, três poemas que, tal como saíram no número 6 da revista Litoral, de Carlos Queiroz e Ampola Miraculosa – vinda a lume em 1948, nos Cadernos Surrealistas –, não surgem na edição da Poesia Completa organizada pelo próprio Poeta e publicada pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda em 1983 (2ª ed., 1984). Parece claro que, quer pelos motivos utilizados por O’Neill nestes primeiros versos, quer pela própria escrita, longe da mestria que depois revelou e dos percursos que veio a trilhar, estes poemas constituem, com “Explosão”, “Cavalos”, “Nocturnos” e “Estátua Equestre”, um ciclo juvenil – embora em duas vertentes diferentes – de grande valor para um estudo global da obra do Poeta. Ref.: BOM, Laurinda. “Alexandre O'Neill : elementos para uma biografia (1924-1953), 3 poemas de 1942 e poemas inéditos”. In: Revista Colóquio/Letras. Seção Documentos, ed 113-114, Jan. 1990, p. 13-30.
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