17 minute read

Suplemento

Suplemento especial de tecnologia para processamento de pescado

Seafood Brasil preparou este

Amaterial com a ajuda do Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e com o suporte financeiro e editorial das empresas Aquabit, Brusinox, Lex Experts, Marel e MQ Pack para colaborar no aprimoramento da indústria de pescado brasileira. As empresas apresentam as principais novidades em equipamentos e serviços, enquanto os pesquisadores delineiam novas tendências. Para a contribuição dada a este suplemento, o IP-APTA designou as pesquisadoras Cristiane Rodrigues Pinheiro Neiva, Érika Fabiane Furlan e Thaís Moron Machado.

“O momento atual, apesar da crise econômica e de saúde pública,

democratizou o acesso à informação e facilitou as comunicações e isso tem sido muito positivo para a conscientização do setor quanto às questões globais da pesca e aquicultura, que já preocupavam a academia e vinham inquietando as

grandes empresas de pescado, que já enfrentavam dificuldades com o resíduo gerado, resultando em maior interesse por parte dos empresários também no aproveitamento do resíduo da produção e do processamento do pescado”, afirmam as pesquisadoras.

Segundo elas, crescem, portanto, trabalhos para buscar aproveitar os compostos bioativos de alto valor biológico e não apenas direcionar para os produtos convencionais de farinha e óleo de peixe. “Este é um caminho importante a ser trilhado junto à indústria para a sustentabilidade da produção de pescado, uma vez que a geração de coprodutos de valor agregado pode incidir na maior fatia do lucro de uma indústria de pescado. Colabora com isso o baixo rendimento obtido na produção de filés de peixe, carro chefe do mercado nacional e as tendências de mercado futuro cada vez menos lineares, visando à logística reversa , ou seja, oportunizando caminhos para uma economia mais circular.” Elas citam o exemplo da Europa, onde o conceito começa a se tornar lei em alguns países. “A exemplo da

Islândia, podemos ter um mercado de coprodutos que proporcione ganhos superiores aos obtidos pelos produtos

convencionais de pescado”, apontam.

Consultoria Beneficiamento Sistemas Embalagem

Linha de processamento da HB Grandi Fish em Reykjavík, Islândia

Qualidade como norte

unca foi tão evidente a impor-

Ntância das práticas associadas ao controle microbiológico dentro de unidades de beneficiamento. “Este momento de pandemia apenas ressaltou a importância destas boas práticas”, apontam Cristiane

Rodrigues Pinheiro Neiva, Érika Fabiane Furlan e Thaís Moron Machado, pesquisadoras que assinam os comentários enviados pelo Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São

Paulo. “É importante estarmos atentos aos processos de limpeza e desinfecção utilizando técnicas de monitoramento microbiológico. Uma higienização ineficiente pode propiciar a formação de biofilmes. Entretanto, graças aos estudos recentes é possível tanto identificá-los como eliminá-los.”

Além dos diversos equipamentos, sistemas e EPIs, é fundamental que as indústrias de pescado contem com especialistas aptos a implantar estas práticas de maneira efetiva, como a médica-veterinária e

consultora Sarah de Oliveira, da

Lex Experts. E a demanda cresceu durante a pandemia. Tivemos um aumento significativo na demanda e incremento de 100% no faturamento desde março até o momento. Com a ampliação dos negócios foi necessário anteciparmos a construção de uma sede e também realizarmos a contratação de novos consultores especialistas na área”, indica.

Com o aumento das demandas, Oliveira estruturou diferentes divisões no grupo:

1Lex Capacita – para oferecer, mais que cursos, educação continuada para técnicos e empresários da área na qual o objetivo é desenvolver o senso crítico e uma visão mais sistêmica do setor;

2Lex Artesanal – fomentar a inclusão dos pequenos produtores dentro do serviço oficial de inspeção, permitindo o desenvolvimento econômico e garantindo a inocuidade do pescado;

3Lex RT – atuação como responsáveis técnicos dentro de empresas do segmento, a fim de participar de forma perene no desenvolvimento das organizações; e

4Lex Consultoria – emprego de técnica, experiência e paixão em forma de consultoria, entregando soluções descomplicadas para o setor e objetivando aprimorar os processos e produtos das organizações para estimular novos negócios.

A especialista avalia que tanto o setor público quanto o privado precisam aprimorar suas formas de atuação. “O setor público deve continuar o processo regulatório, porém com uma avaliação de impacto regulatório baseada nas diferentes realidades do País.” Ela valoriza e reconhece os trabalhos do Suasa [Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária], mas ainda aponta que o governo precisa ampliar a comunicação com ONGs, academia e o setor privado. “O setor público precisa atuar de forma mais constante nas ações fiscalizatórias, principalmente com relação às importações de pescado.”

Já o setor privado precisa desenvolver um olhar mais exigente para a sua própria atuação e suas entregas. “É importante que se aproxime mais do consumidor final, a fim de mostrar a qualidade dos produtos nacionais e reduzir a concorrência desleal com os produtos importados. Ela recomenda ainda a inovação de embalagens e apresentações, além da exploração de peixes não convencionais”, diz Oliveira. “É preciso que o setor privado tome frente das pesquisas, da geração de dados e puxe as discussões”, conclui.

Empresa citada

Sarah de Oliveira (47) 9 98856-2714

contato@lexbr.net

Descabeçadora e evisceradora automática de tilápia e filetadora automática são algumas das apostas da Brusinox para a retomada

Aquecimento e expansão

busca por tecnificação no

Aprocessamento move as empresas do pescado, cada vez mais interessadas na expansão do rendimento, das margens de aproveitamento da matéria-prima e da competitividade. A grande

escala que a tilápia já possui no País direciona os desenvolvimentos dos fornecedores, embora o camarão, tambaqui e outras espécies nativas também exijam desenvolvimentos específicos.

“Em 2019 foi batido o recorde de produção de tilápia no Brasil. O potencial produtivo é gigantesco, mas podemos considerar que estamos apenas iniciando no cultivo de tilápia”, aponta o gerente de vendas da empresa, Ambrózio Leonel Bacca Filho. “Além de área de cultivo, para um crescimento sólido e ordenado, se está trabalhando no melhoramento genético, alimentação, técnicas de manejo e também no processamento”.

Segundo ele, a quarta revolução industrial é o que norteia os desenvolvimentos da empresa. “O foco hoje é desenvolver equipamentos que produzam mais com menos custo e mais rendimento, além de fornecer informações para a gestão da indústria 4.0”, diz Bacca Filho. “Hoje não se

pensa mais em apenas produzir, mas sim fazer a gestão do processo, a fim de se obter informações para se avaliar o processo e, baseado nas informações, poder tomar decisões que levarão a

uma melhora da produtividade. A indústria brasileira tem potencial e deverá crescer muito na produção de pescados de cultivo, assim como já ocorre com aves, suínos e bovinos.”

Na visão dele, a indústria do processamento tem aceitado muito bem as novas tecnologias. Mais do que isso: a demanda pela modernização cresce ao lado do cliente, como explica o executivo. “O principal desafio é mostrar para o cliente que o investimento que será realizado dará resultados a curto prazo, pois com a dificuldade de se obter financiamentos, a indústria foi obrigada a realizar aquisições por conta própria e o retorno rápido é fundamental.” Segundo ele, a criação de soluções mais padronizadas, que atendam a uma gama elevada de clientes sem a necessidade de customizações, é outro ponto que gera mais segurança para quem está adquirindo o equipamento.

Uma das novidades da Brusinox que ganhou ritmo neste ano foi o sistema de

gerenciamento de processos, do qual o cliente consegue extrair informações do processamento e transformá-las em informações gerenciais. Outro item de destaque foi uma nova evisceradora de tilápia, que agora assiste à chegada de um novo equipamento integrado. A expectativa é grande. “Estamos lançando nossa nova filetadora que, juntamente com a evisceradora, irá mudar a forma de processar tilápia na

indústria.” Um lançamento programado para 2021 é na área de refrigeração.

“Teremos um sistema de congelamento similar ao congelamento a nitrogênio, mas com o custo operacional igual ao sistema convencional”, diz Bacca

Filho. “Essa tecnologia não existe no Brasil e acreditamos que esse sistema será muito aceito pelo mercado, principalmente por quem trabalha com qualidade de produto”.

O ano de 2020 despontava promissor para Bruxinox, mas a pandemia modificou a forma de trabalho, principalmente com relação a visitas a clientes. “Como trabalhamos com muitos projetos customizados, tivemos de modificar nossa forma de atuação. Internamente conseguimos implementar todas as regras de distanciamento social exigidas e procuramos seguir à risca todas as orientações a fim de garantir a saúde de todos os funcionários.” Era de se esperar um desempenho ruim para este ano, mas não foi o que ocorreu com as demais proteínas. “As viagens internacionais ainda não estamos fazendo, pois, muitos países exigem quarentena ou as fronteiras estão fechadas e isso afetou todo nosso planejamento anual de abertura de novos mercados. Os mercados já atendidos não foram muito afetados, sendo que as vendas foram muito boas mesmo com a pandemia. O mercado nacional de pescado demonstrou uma certa demora em retomar os investimentos. Noutros segmentos em que atuamos no mercado nacional, a retomada foi muito mais rápida. Acreditamos que, com a normalização da situação para o próximo ano, consigamos continuar crescendo juntamente com o mercado.” Deve colaborar para isso a nova sede da empresa, no bairro São Luiz, ainda em Brusque (SC). A multinacional está de mudança de Piracicaba (SP) para um novo espaço, a cinco minutos do Aeroporto Internacional de Viracopos (SP), onde abrirá, em 2021, um novo centro de demonstração e treinamento. O Progress Point abrigará cerca de 130 funcionários e pode acomodar até 200 convidados. Mais de 80 funcionários trabalham no escritório de Piracicaba, que abriga a empresa no Brasil desde 2002. “Estamos em posição privilegiada e precisamos de mais espaço para crescer”, explica Clausius Nóbrega, Diretor Regional da Marel na América Latina. “Estamos expandindo nossas operações na América Latina e entusiasmados com a inauguração do primeiro centro de demonstração Progress Point da empresa no hemisfério sul.”

O espaço deve facilitar a demonstração da ampla linha, que inclui equipamentos autônomos, sistemas individuais e linhas de

Área que abrigará o novo Progress Point da Marel na América Latina fica ao lado do Aeroporto de Viracopos

produção completas, todos controlados e integrados com o software Innova. O Progress Point para a América Latina se soma aos centros de demonstração em Copenhague (Dinamarca); Boxmeer (Holanda); e Kansas e Des Moines (na América do Norte). Segundo a empresa, esses quatro centros também se tornaram cruciais para as atividades de vendas e serviços.

As instalações de demonstração da Marel são projetadas para imitar os ambientes de processamento das indústrias de alimentos, a fim de fornecer, aos clientes e funcionários, experiências práticas de maquinário e software durante treinamentos, demonstrações privadas e apresentações, entre outros eventos.

“No clima atual de restrições a viagens e distanciamento social, visitas a fábricas e feiras comerciais se tornaram uma raridade. Neste contexto, as instalações do centro de demonstração da Marel se tornaram ainda mais vitais para demonstrações de equipamentos online e treinamento em um ambiente de fábrica controlado. Estes centros permitem oferecer demonstrações de

Aditivos e Ingredientes

Existe uma crescente preocupação com os riscos associados ao uso de substâncias químicas adicionadas aos alimentos, intencionalmente ou não, nas várias etapas, como produção, processamento, manuseio ou preparação dos alimentos. “Seguindo as atuais demandas dos consumidores por alimentos mais saudáveis e com menos aditivos, vários extratos de plantas vêm sendo

testados quanto à sua capacidade de inibir principalmente a oxidação lipídica em alimentos em especial em produtos

de peixes”, apontam as pesquisadoras do IP. “Dentre eles destaca-se os extratos de canela, das espécies Cinnamomum e o Alecrim (Rosmarinus officinalis L.), conhecidos como antioxidantes naturais devido ao alto teor de compostos fenólicos. Além disso, estes extratos apresentam propriedades antimicrobianas e nutracêuticas. Parece estranho temperar ou aromatizar o peixe com canela, mas esta especiaria pode compor muito bem as semi-conservas e preparações mais requintadas. Outros extratos, como coentro e manjericão também já foram testados em pescado com efeitos antioxidantes bastante promissores.”

O segmento de aditivos e ingredientes naturais no pescado pode se tornar uma tend~encia a partir da demanda do consumidor. “É possível até encontrar gôndolas específicas nas grandes redes de supermercados para produtos industrializados com aditivos naturais, demonstrando que há um nicho de mercado para este tipo de produto”, afirmam as especialistas. “Também alguns subprodutos do processamento vêm sendo testados em pescado como a farinha de bagaço de uva, resíduo do processamento do suco de uva, rico em polifenóis e fibras que são normalmente descartados. Os efeitos da farinha de bagaço de uva foram positivos e similares aos aditivos químicos quanto a estabilidade oxidativa, físico-química, e características sensoriais de hambúrgueres de salmão congelados e quando utilizados na produção de salsichas a partir de Carne Mecanicamente Separada (CMS) de peixe branco conferiram coloração rosada atrativa ao produto”, detalham. A lista dos aditivos aprovados pela Anvisa para uso em pescado está disponível junto à Resolução RDC Nº 329, de 19 de dezembro de 2019.

realidade aumentada (RA), combinando apresentações ao vivo, online e virtuais dos produtos”, diz a empresa.

O Progress Point combinará uma área de demonstração com espaço para escritórios, salas de reuniões e a instalação de uma cozinha industrial.

“Do ponto de vista de vendas, a nova localização do escritório nos aproxima de muitos de nossos clientes”, explica Nóbrega. “Nossos técnicos de serviço e especialistas em treinamento também estão entusiasmados com a forma como isso nos tornará mais acessíveis na era pós-Covid, abrindo novas oportunidades para colaboração futura.” Algas como ingrediente

Se há uma forte tendência da indústria mundial por alimentos vegetais, há também uma oportunidade de um trabalho conjunto. O Instituto

de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, testou a utilização da macroalga Kapppaphycus alvarezii

farinha como aglutinador, em produtos a base de Carne Mecanicamente

Separada (CMS) de pescado, como a almôndega (fish ball) ou bolinhos (fish cake) e avaliando-se os parâmetros de composição química, textura, cor e aceitação sensorial dos produtos elaborados observou-se melhora nos aspectos nutricionais e de textura, agregando valor aos produtos a base de CMS de pescado.

As pesquisadoras do IP avaliam que ainda é fundamental melhorar a qualidade dos produtos gerados. “A pesquisa científica tem gerado informações técnicas, que poderão colaborar com um futuro regulamento de identidade e qualidade para a CMS de peixe, bem como respaldar as indústrias com informações que possibilitem a padronização dos processos produtivos e a utilização de matérias primas alternativas, além de promover a redução de perdas pelo uso de uma tecnologia mais sustentável”, dizem. Para elas, os novos produtos de pescado a base de CMS (de qualidade) são inovações disruptivas. “Ou seja, têm a capacidade de criar valor através da simplicidade e praticidade no atendimento a demandas por produtos saudáveis, isentos de espinhas e ossos, proporcionando um alimento seguro e de ótima qualidade, inclusive para crianças e idosos, além da versatilidade para compor a categoria de produtos prontos para o consumo.”

Empresas citadas

Ambrózio Leonel Bacca Filho (47) 3351-0567 ; 9 9948 7667 bacca@brusinox.com.br

Eduardo Weschenfelder (19) 3414-9000

eduardo.weschenfelder@marel.com

Modernização da gestão

uando se discute implanta-

Qção da indústria 4.0 nos frigoríficos, normalmente se dá a sensação de que se trata de um processo radical e disruptivo do dia para a noite. Na verdade, percebe-

-se que alguns elementos podem ser introduzidos aos poucos, de forma que a integração homem-máquina-software

seja feita sem tantos sobressaltos. Uma destas ferramentas são os sistemas informáticos de gestão integrada.

A Aquabit, já conhecida como uma fornecedora de sistemas para a gestão de pisciculturas, começa aos poucos a verticalizar suas ferramentas, de modo a contemplar a administração por software de processos, da criação ao beneficiamento. “Cada vez mais existe a necessidade de aproximação do produtor com as indústrias de processamento de pescado, pois é quem compra o seu produto. A produção na propriedade precisa ser profissional e em escala para poder manter uma consistência no fornecimento”, avalia o

CEO, Ailton Rodrigues.

% DE RENDIMENTO DE FILÉ

Custo matéria prima Kg de Filé Faturamento Lucro 33% R$ 21,000.00 990,00 R$ 26,730,00 R$ 5,730,00

Ele enxerga que o desajuste na cadeia - com escassez de matéria-prima - motiva as indústrias de processamento a buscarem um melhor relacionamento de parceria com os produtores para garantir o pescado vivo. Por isso, a

empresa desenvolveu uma plataforma de integração dos frigoríficos e cooperativas com o produtor para a melhoria do rendimento de filé, bem como a eficiência nas despescas.

A empresa iniciou um piloto no Oeste do Paraná. “Desde setembro de 2020 estamos em Cascavel (PR), instalados na Fundetec [Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico] e implantando o projeto em três frigoríficos da região. Informatizamos todo o processo de despesca. fechando assim um ciclo de relacionamento comercial do frigorífico com o produtor e iniciando outro ciclo com o novo lote.”

Segundo ele, a plataforma contempla cadastro dos produtores na SAP/Mapa, acompanhamento da previsão de despesca, agendamento da despesca, ordem de carregamento ou romaneio, controle de depuração, avaliação das despescas/produtor e pagamentos ao produtor. “Os frigoríficos pequenos, de 3 a 5 toneladas/dia, normalmente fazem todo o controle em cadernos e planilhas - alguns até mesmo na cabeça e acordos olho no olho. Vai passar a ficar tudo registrado no sistema agora.”

Para demonstrar os resultados, ele compartilhou uma planilha simples que mostra o ganho no rendimento do filé a partir do controle dos parâmetros. Para este cálculo, ele considerou R$ 7,00 o Kg do peixe vivo e R$ 27,00 o Kg do filé.

A Aquabit considera que o objetivo é que o melhor rendimento de filé seja alcançado através da parceria do frigorífico com os produtores, semelhante ao que as grandes cooperativas praticam com seus cooperados.

Empresa citada

35% R$ 21,000.00 1,050,00 R$ 28,350,00 R$ 7,350,00 Dif R$ 0.00 60.00 R$ 1,620.00 R$ 1,620.00

Ailton Rodrigues (45) 9 9106-4745

comercial@aquabit.com.br

Embalagens: além da imagem

comunicação com o consumi-

Ador não passa apenas pela preocupação estética com a embalagem, mas por uma experiência aprimorada de consumo. As pesquisadoras do IP avaliam que o mercado brasileiro já apresenta rotulagens mais atrativas nos pacotes, como já observamos em países com o mercado de pescado mais estabelecido.

Além das vantagens nutricionais e de saúde, bem como tecnológicas e com vistas a praticidade, como os produtos congelados individualmente ou IQF, os envases passaram a trazer instruções

de preparo e consumo. consumidor, além de oferecer maior segurança no consumo, ressaltada pela pandemia. É importante ter uma visão geral de materiais de embalagem e processos com papel importantes na conservação e segurança do pescado, extensão do tempo de vida útil, proteção do consumidor, mas na atualidade as questões de sustentabilidade e da redução da pegada de carbono precisam também ser consideradas. “A embalagem facilita a logística, a rastreabilidade e o marketing”, pontuam.

Quando se olha para o frigorífico de pescado, a busca no segmento de

embalagens é por um sistema que permita aos gerentes industriais automatizarem processos repetitivos e contarem com a inteligência artificial e internet das coisas para aumentar a precisão e, por consequência, o

rendimento. Atenta a esta tendência, a MQ Pack se especializou em balanças de múltiplos cabeçotes e máquinas de empacotamento. “Temos um projeto inovador em que não existe nenhuma peça com o nome MQ Pack, todas as peças são globais, o software fica com o cliente e possui conectividade Full EtherNet”, aponta o CEO da empresa, Marcos Queiroz.

Ele defende que a tecnologia aberta possibilita ao cliente a compra de um equipamento com qualidade elevada, sem torná-lo “refém do fabricante da

máquina em peças e em serviços”.

“Temos exemplos reais de clientes que utilizam nossa tecnologia aberta há mais de seis anos em ambientes frigoríficos e nunca foi necessário gastar R$ 1,00 de serviço técnico. O cliente tem total autonomia sobre o equipamento e total independência do fabricante da máquina”, indica. Para ele, a vantagem de utilizar tecnologia de controle aberto é saber que, em qualquer lugar, o cliente terá várias opções de compra de peças de reposição a um preço “não abusivo”. Além disso, as máquinas possuem conexão ethernet de fábrica e garantem suporte técnico remoto vitalício gratuito.

Recentemente, a empresa instalou em uma indústria de Minas Gerais um sistema automático que envolve a empacotadora BSH 400 inclinada, que realiza o empacotamento de filés de tilápia e aplica zíper zippak

ZB70 (boca de palhaço). A máquina é alimentada por uma esteira que traz os filés pesados e separados por uma balança horizontal de 16 cabeçotes. Um funcionário acondiciona os filés na máquina, que faz a pesagem automática e separa os itens de modo a formar pacotes de 400g e 800g.

Empresa citada

Marcos Queiroz (11) 9 8981-6103

marcos.queiroz@mqpack.com

This article is from: