Revista Chams ed. 260

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A história se faz todos os dias • Março • 2015 • Ano XXIV • nº 260 • R$12,00

todo final é também um reinício após 23 anos reforçando os laços entre os árabes no brasil, chams encerra ciclo de atuação com orgulho de seu trabalho e sensação de missão cumprida 1 www.chams.com.br


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Fundadora: Mariana Dabul Fajuri 14.02.1899 11.11.1997

Editorial

“se tudo acaba um dia...

... então por que que não agora?” As sábias palavras do bem humorado Luiz Tatit, um bom

humor meio triste, que também combina com este momento. Dos quase 30 anos de Etapas, cujo finalzinho ainda me lembro, fica o cheiro de papel da casa da minha avó. Um cheiro que se misturava com a pimenta síria do quibe recém moído e o charutinho que borbulhava na panela. Dos 24 anos da Chams, 14 deles passei aqui. Primeiro como assistente de redação, depois como redatora, editora e, finalmente, diretora editorial. Foram 14 anos construindo a Micaela profissional, paralelamente à construção de uma marca que se fortaleceu e conquistou seu espaço. Ampliamos o mix de produto. Recuamos quando necessário. Acompanhamos vocês também, as realizações de uma coletividade que se fez forte. Com nosso posicionamento editorial abrangente, contribuimos para sua união e tolerância. Vocês construiram e nós registramos, e assim se faz a história de uma nação. Após esta longa jornada, posso dizer que os arrependimentos são menos importantes do que as conquistas. Mas esta caminhada até aqui me permite afirmar que, juntos, somos todos uma grande comunidade. Meu muito obrigada a vocês assinantes e leitores por terem nos acompanhado; a todos os profissionais com quem tive a honra de trabalhar e tanto me ensinaram, tanto os efetivos quanto jornalistas e fotógrafos “freelas” que se aventuraram conosco nas coberturas dos eventos; à nossa jornalista responsável, pela parceria de tantos anos; aos anunciantes, colunistas e colaboradores pelo comparecimento; aos amigos que foram surgindo ao longo do caminho. “E vou viver as coisas novas que também são boas, o amor, humor das praças cheias de pessoas. Agora eu quero tudo, tudo outra vez...” Micaela Fajuri de Bruyn Ferraz micaela@chams.com.br

Capa 46 O nosso adeus Reportagens 14 CCBL recebe diplomata brasileiro 16 Trajes libaneses iluminam o Municipal 20 Club Homs inaugura quadra poliesportiva 22 Celebração a Santo Elian 26 90 anos da ABSL - Creche Adélia Curi 29 Confraternização do Rachaia Clube 38 Homenagem a Adriana Jubram 40 Festa de natal do Lar Sírio 42 Degustação de vinhos libaneses 43 Data Nacional do Líbano no RS 44 Data Nacional do Líbano em SP 4 www.chams.com.br

Seções 05 Sar yama sar 11 Ya aiuni 50 Cultura 52 Indicador profissional 54 Ya aibechum Colunas 08 Artes Visuais 10 Toque do Magrão Cadernos 12 Chams Business 51 Bazaar

955 Etapas: out/1 991 Chams: out/1 Diretor Raul Tárek Fajuri Diretora Editorial Micaela Fajuri de Bruyn Ferraz Assistente Editorial Leila Miriam Saraiva Fajuri Diretor Comercial e de Novos Negócios Ramiro Elias Fajuri Jornalista Responsável Rose de Almeida MTB 21.807 Chefe de Redação Luiz Paulo Rodrigues Arte e Diagramação Wilson Roberto Santos Projeto Gráfico Casa Paulistana Design & Comunicação Revista Chams é uma publicação de Chams Empresa Jornalística Ltda. Administração, redação, departamento comercial e assinaturas: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2050, cj 106 - ala A - São Paulo - SP CEP 01318-002 Telefax/Tronco: (11) 3459 7488 Celular: (11) 9 9515 5073 e-mail: chams@chams.com.br www.chams.com.br CIRCULAÇÃO NACIONAL EXCLUSIVA POR ASSINATURAS assinatura anual Estado de São Paulo - R$ 120,00 Outros estados - R$ 140,00 Exterior - R$220,00 exemplar avulso - R$ 12,00 Os conceitos emitidos em entrevistas e artigos refletem unicamente a opinião de seus autores. A posição desta Revista é de total isenção, tendo como objetivo a livre exposição de idéias.

Ed. 260 | janeiro/fevereiro 2015


A Revista Chams agradece e retribui os votos de Boas Festas a São Paulo (SP): ACBL - Associação Cultural Brasil-Líbano; Aconbras- As-

(Join Work Comunicação e Marketing); Maria Claudia Fitipaldi; MRW Infor-

sociação dos Cônsules do Brasil; Agrotools; Alto Comissariado das Nações

mática; vereador Nabil Bonduki; Nailize Naim Kaba; Nautilus Internacional

Unidas no Brasil (ACNUR-Brasil); Anagrama Comunicações e Eventos;

Realty; Perfectu Odontologia Clínica; Portal Sucesso; Printec Comunicação;

Antonio Alcantara Farran e família; ARBIB-Associação Religiosa Beneficente

Reinaldo Elias Mourad (Associação Beneficente Rachaia Al Fokhar); Revista

Islâmica do Brasil; deputado federal Arnaldo Jardim; Associação Beneficente

Brasileiros; Ricardo “Alemão” Abreu; Ricardo Vieiros e Associados; Roberto

‘A Mão Branca’ de Amparo aos Idosos; Associação Beneficente Sírio-Libanesa Bastos Guimaraes; Roberto Morais; SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros e as crianças da Creche Adélia Curi; Associação Brasileira das Agências

da Mobilidade); Salim Taufic Schahin; Sandra Helito; São Paulo Companhia

de Viagens (ABAV-Nacional); Balady Comunicação (Silvia, Sonia, Zeca);

de Dança; Tagawa (Julieta Petronilo); TAK Digital; Tânia Maalouf e familiares;

Bibliaspa; Cia das Ideias; CIRCUS produções culturais e fonográficas; Claude

Teakstore; UBS Dr. Luiz Ernesto Mazzoni; Walid Chmait; Wehbe Youssef

Fahd Hajjar; Clube Esperia; consulado geral da República Árabe Síria em São

Dawalibi; ZDL. Barueri (SP): Acontece em Alphaville; Rosemary Vianna (SGS

Paulo; consulado geral honorário da República Centro Africana em São Paulo; Brasil). Peruibe(SP): Sergio Klein Rodriguez (SKLEIN Consultoria Geologia e Eduardo Felício Elias; coronel Edvard Cavalcanti Leite (presidente da SASDE-

Sustentabilidade). Piracicaba (SP): STAB-Sociedade dos Técnicos Açucarei-

-Sociedade dos Amigos da Segunda Divisão do Exército); vereador Eliseu Ga-

ros Alcooleiros do Brasil. Rio de Janeiro (RJ): Núcleo de Esportes da Textual.

briel; Estilo Press Assessoria de Imprensa; Dom Farès Maakraoun (arcebispo

Belo Horizonte (MG): Infra Experts; Zé do Pedal. Curitiba (PR): deputado es-

melquita); Flávia Fusco Comunicação; Flávia Vargas Ghiurghi (FGR Assessoria tadual Rasca Rodrigues; Rede Cidade Digital. Brasília (DF): AGU-Advocacia de Comunicação); Flávia Vargas Ghiurghi (FGR Assessoria de Comunicação);

Geral da União; Carla Bertin (Núcleo de Mídia dos Correios). Maceió (AL):

Focalizzare Importados; Galeria Estação; Galeria TATO; Geoklock Consultoria

vereador Silvanio Barbosa. Goiânia (GO): prof. Felippe Jorge Kopanakis

e Engenharia Ambiental; Holding Ambiental; Ivany & João Farah; Jorge Cham-

Pacheco. Salvador (BA): dep. feferal Arthur de Oliveira Maia. Imbassaí (BA):

mas Neto (Indústrias Reunidas São Jorge); Local Comunicação; Manesco

Pousada Cajibá. Buenos Aires (AR): Ricardo Nazer. Montevideo (UY): Alem

Sociedade de Advogados; deputada federal Mara Gabrilli; Marcelo Carvalho

García. Lisboa (PT): Raul Silva.

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FOTO moacir gois

Pequenas grandes notícias Natal do Cedro

demais países participantes

A mão que ajuda

dezembro Juliana e Felipe,

Os alunos da Associação

do cuncurso promovido

Em março, a ‘A Mão Branca’

filhos de Caroline Parrei-

Cedro do Líbano de Prote-

pelo Lions Internacional. Já

dará continuidade ao seu

ra Zaiet & Luiz Antonio

ção à Infância receberam a

a Feira da Saúde, realizada

bem sucedido Curso de

Parreira Filho. os gêmeos

visita do Papai Noel no dia

pelo Lions Internacional

Cuidadores de Idosos. Esta

são netos de Jorge Zaiet &

2 de dezembro. O ‘Bom Ve-

através do Distrito LC2, será

será a terceira turma.

Scarlet Filippos Zaiet, Luiz

Amigas de longa data

lhinho’ chegou carregado

dia 14 de março, das 7h30

Antonio Parreira & Maria

Neidinha Salemi e Leila

de presentes em seu trenó

às 12h30, na Praça da Sé.

Lucia Monteiro Parreira.

Saraiva Fajuri estiveram

para alegrar a festa de

O Lions Clube Aclimação

natal da Associação.

participará com testes de

Visitando a família

acuidade visual.

Rodrigo (21), filho de Mauri-

no almoço beneficente da Mão Branca.

cio Daud que cursa o 3º ano

Inaugurando mais uma geração

de Direito no Espírito Santo,

Foi no dia 29 de dezem-

Cinco para um

Pela educação

Letícia D’Andrea Pires, estu-

aproveitou o feriado do

bro que nasceu o primeiro

Dos 16 alunos que se forma-

dante do Colégio Benjamin

Trezentas pessoas + 1.500

Carnaval para ver a família

bisneto de Esther &

ram no Colégio Metropoli-

Constant, representará o

caranguejos só pode dar um

em São Paulo.

Ernesto Zarzur. Gabriel é

tano, mantido pela Liga das

Distrito LC2 do Lions Clube

grande evento. O Armazém

filho de Camila & Felipe

Senhoras Ortodoxas, seis

no concurso nacional do

da Barra (Guarujá-SP) reali-

Zarzur Alberto e neto de

ingressaram na USP. Motivo

Cartaz da Paz. O cartaz ven-

zou a sua 12ª Caranguejada

Dose dupla

Silvana Zarzur Alberto &

de orgulho para a nossa

cedor irá concorrer com os

em prol da Casa do Menor.

Chegaram no dia 23 de

Mauro Alberto.

coletividade!

Lions

#SaveTheDate! O tradicional almoço da Associação Beneficente Sírio Libanesa, mantenedora da Creche Adélia Curi, será 17 de março, no Esporte Clube Sírio.

#SaveTheDate! A Grande Festa de Aniversário do Clube Atlético Monte Líbano teve sua data alterada para 10 de abril.

cadastro de entidades Esporte Clube Sírio (2014/2018)

e restaurante adj.- Claudio Antonio de

Diretoria: presidente- Fabio Kadi; vice

Almeida e Silmara J. Emmanouilides;

administrativo- Marcos Demetrio

dir. dep. informática- Messias Lucca

Haik; vice social- Marco Aurélio Fer-

Cabaritti Jr.; dir. dep. suprimentos-

reira Lisboa; vice esportes- Fábio Said

Marcelo Cury; dir. dep. eventos/

Bittar; tesoureiro geral- Carlos Zarzur;

locações- Sérgio Quintero e Luiz Flávio

sec. geral- Cesar Ibrahim David; dir. se- Gebara; dir. dep. marketing institucretário- Luiz Felipe Farah; dir. secretá- cional- Fabio Eduardo D. Fronterotta; rio adj.- Alexandre Curiati F. de Araujo;

dir. dep. marketing/comunicação-

dir. dep. tesoureiro- Marcos Feres

Paulo Cesar Braga Gubeissi; dir. dep.

Sallum; dir. dep. patrimônio- Marcelo

jornalismo administrativo- Rafael Kalil

M. Nahas, Andre Mouaccad e Rubens

Crespo; dir. dep. RH- Michel Mouaccad

Chammas; dir. dep. administrativo

Jr; dir. dep. esportes- Jospe Luiz

adj.- Marco Cesar Braga Gubeissi;

Caetano, Flávio Antonio Rabbath,

dir. dep. social- Rodrigo Dib; dir. dep.

Celio Saccab e Marcos Trabulsi

cultural- Gabriel Sayegh; dir. dep. cul-

Ashcar; dir. dep. piscina aquecida e

tural adj.- Thais Regina Correa Baena;

coberta- Eduardo Keiralla Sarhan;

dir. dep. recreativo- Iskandar Rachid

dir. relações institucionais- Rezkalla

Jabbour;dir. dep. sede- Georges Em-

Tuma; assessor esp. presidência-

manouel Emmanouilides; dir. dep. bar

Renato Tuma.

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celebração à beira mar O advogado Júlio Elito se reuniu com seus familiares para comemorar seu aniversário. O local escolhido foi o restaurante Chopp Halle, na praia das Pitangueiras, no Guarujá. Na foto ao lado, Alice Elito Chicani, Miriam Dabus Maluf Cardoso, Luciana Elito Maluf, Antonio Carlos Cardoso, Vivian A. Elito Maluf & Luiz Antonio Dabus

unidos pelo líbano

FOTO: aline baker

FOTO: tony boueiri

Maluf, Julio Elito, Silvana Elito Chicani & Nicolau Chicani Neto.

A Liga Cristã Mundial e os Guardiões da Convivência Cristã-Islâmica realizaram um ato de apoio às Forças Armadas Libanesas no Clube Marjayoun, em São Paulo. Com o lema “quem ama o Líbano ama seu exército”, o evento contou com a presença de autoridades civis, militares e diplomáticas. Entre os discursos,

celebrando o santo homsie

destaque para os de

No dia de Mar Elian, a comunidade árabe se reuniu na Catedral Orto-

Bilal Jomaa (foto)

doxa para a celebração comandada pelo arcebispo Dom Damaskinos

e do cônsul-geral

Mansour. Após a missa, o Club Homs ofereceu um almoço para come-

do Líbano, Kabalan

morar a data. Entre os presentes, Ciro Saccab e a esposa Nádia (na

Frangieh.

foto acima, com Dom Damaskinos Mansour).

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Artes visuais

A colunista Flávia Daud é designer e artista plástica

são paulo e sua história Para marcar as comemorações dos 461 anos de São Paulo, o Centro Cultural Correios apresenta, até 17 de março, a exposição “Escritório Ramos de Azevedo: a arquitetura e a cidade”, com fotos, desenhos e plantas que revelam a história da equipe por trás de um dos grandes nomes da arquitetura paulista e seus projetos que contribuíram para a modernização da cidade em franco crescimento. Organizada pela Restarq/Via das Artes, a mostra tem como objetivo levar a público arquivos desconhecidos pela maioria da população e até inéditos, que retratam as transformações de São Paulo de 1886 a 1965. Av. São João, s/nº, Centro. (11) 3227.9461. De terça a domingo, das 11 às 17h, com entrada franca.

Que tal um mergulho? Com foco no rio Pinheiros, em Sâo Paulo, a exposição Trampolim, de Eduardo Srur, leva para a Galeria Rabieh as imagens das intervenções urbanas criadas pelo artista. Foram cinco trampolins tripulados espalhados sobre algumas pontes. Parte de um projeto planejado desde 2012, o conjunto de banhistas prestes a mergulhar, posicionados bem na ponta da longa prancha azul, tinha por objetivo principal aludir à impossibilidade de nadar no rio por causa de sua poluição. Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 147 | 145, Em São Paulo. www.galeriarabieh.com.br.

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daud tela flávia

Uma cidade menos cinza Paulo von Poser lança a obra ‘Um Viaduto Chamado Minhocão’, livro de desenhos incompletos e abertos para cada leitor colorir e interferir. A ideia é que, a partir do mesmo contorno, cada um terá sua própria e única versão final. Com textos e poesias de Gil Veloso, o projeto surgiu do desejo do artista de levar o público a ter uma interferência direta. Os leitores são convidados a participar de uma galeria virtual no site do artista (www.paulovonposer.com.br), enviando e compartilhando seus desenhos coloridos.

Abrindo os trabalhos Para abrir seu calendário de 2015, o Instituto Tomie Ohtake reúne pela primeira vez um panorama da obra de Renata Tassinari. ‘Cor e estrutura – pinturas, desenhos e colagens de Renata Tassinari’ apresenta 50 pinturas de meados dos anos 1980 até 2013 que apresentam ao público a rica trajetória da produção da artista paulistana, particularmente tomando como fio condutor a importância que o procedimento da colagem adquiriu na formação de sua poética. Até 29 de março, de terça a domingo, das 11 às 20h. Av. Brig. Faria Lima, 201 (entrada pela Rua Coropés 88), Pinheiros.

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Toque do Magrão

carregado de sabor e história

O colunista luís Sampaio, o Magrão, tem ascendência síriolibanesa e é expert em cervejas e sabores

Não interessa a origem, a questão do Maria Isabel é muito sabor em pouco tempo á quem diga que vem do Piauí, com influência portuguesa. Os cuiabanos também reivindicam sua origem, relacionando sua história ao isolamento da área durante a Guerra do Paraguai. Seja como for, meu filho Giovanni observou esta receita no D.O.M. durante seu estágio e resolveu adaptar para a freguesia do Ipiranga. É um prato bem fácil, muito sabor em pouco tempo. Tem coisa melhor para a vida corrida dessa cidadona? Em uma frigideira alta, doure cebola picada na manteiga de garrafa e acrescente carne-seca dessalgada, desfiada ou em cubos. Depois que absorver o caldo, acrescente salsinha picada — ou coentro para os chegados — e arroz cozido. Finalize com pedacinhos de queijo coalho ou branco, sem deixar desmanchar demais. Acompanhe com uma pimentinha e cerveja pilsen, como a Budweiser, que não é tão forte.

H

lá se foram 24 anos... ... Dos quais nove estive nesta coluna falando de causos e receitas. Foi uma conversa muito agradável, tenho que dizer. Muito obrigado por este convívio. Espero encontrá-los para uma cervejinha. Saudações botequeiras! O Bar do Magrão esteve cinco vezes entre “Os melhores da cidade” da Veja São Paulo, está há 20 anos no bairro do Ipiranga e, em 2012, foi o campeão do Comida di Buteco. Funciona de terça a domingo, do meio dia à meia noite, a rua Agostinho Gomes, 2988, em São Paulo (11 2061-6649 | bardomagrao.com.br).

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ya aiuni

foto: tony boueiri

Luciana Sabbag

Ana Paula Lima na Data Nacional do Líbano, no caml

na Data Nacional do Líbano, no caml

Sabrina Sato

foto: moacir gois

foto: vanessa costa

em degustação de vinhos libaneses na casa do cônsul do líbano

Adriana Jazzar Bazzalli em festa do rachaia clube, no caml foto: moacir gois

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marcelo carvalho diretor de marketing da Join Work e professor de Marketing Digital

Marketing de conteúdo ajuda a sua empresa a vender mais Divulgar conteúdo relevante e não publicitário de alguma forma relacionado com o seu negócio é a melhor forma de atrair olhares para sua marca. por

Marcelo Carvalho | foto arquivo pessoal

Muito se fala por aí sobre Marketing de Conteúdo como uma estratégia matadora para empresas que querem ganhar visibilidade e vender mais, mas algumas dúvidas ainda pairam entre os que querem conhecer o assunto. Como o próprio nome diz, o conteúdo é o motor dessa estratégia de marketing, que visa atrair e envolver clientes em potencial para o seu negócio, construindo com eles um vínculo de valor, onde sua marca seja vista como referência em determinado assunto. E é justamente por isso que o conteúdo te ajudará a vender mais. Uma vez o que o público chega à sua empresa através de algum conteúdo relevante, seja um post no blog, site ou rede social, seja pelo download de algum material rico como um e-book, whitepaper ou infográfico, estabelece-se uma relação de valor que vai além do vínculo comercial. E este contato é uma porta aberta para que sua empresa possa ir ao encontro do público-alvo, uma forma de atrair seu interesse e cativá-lo. Entenda melhor como o marketing de conteúdo ajuda sua empresa a vender mais. Conteúdo atrai Os tempos mudaram e a forma como as pessoas decidem o que vão consumir também. Quem aí nunca pesquisou em blogs, fóruns e redes sociais algum produto ou serviço antes de fechar negócio? E quem nunca descobriu um novo produto extremamente útil para si através da internet? A realidade é que as pessoas estão na rede atrás de conteúdo, informações e soluções para os seus problemas. Vai prestar vestibular? Pesquise na internet as melhores faculdades! Quer otimizar a gestão do seu negócio? O Google está aí pra isso. Quer aprender uma nova receita de comida árabe? O Youtube provavelmente tem um bom tutorial do assunto. E assim a vida segue, com todos ligados na rede atrás de conteúdo. E sim, sua empresa pode e deve se apro12 www.chams.com.br

veitar desse padrão de comportamento. Usar a rede para divulgar conteúdo relevante e não publicitário de alguma forma relacionado com o seu negócio é a melhor forma de atrair olhares para sua marca. Conteúdo converte Com conteúdo é possível atrair visitantes para o site ou blog da sua empresa. Agora, esse mesmo conteúdo pode também pode converter esses visitantes em novos clientes? Sim, e existe uma ciência por trás disso. Primeiro, é preciso que você saiba que esse processo não é imediato, trata-se de um plantio cujos frutos vêm ao longo do tempo. Mas tudo começa quando o visitante chega ao seu site após ter se interessado por algum conteúdo. E ele pode ter encontrado sua empresa só por causa desse conteúdo! Entenda que quando se insere um texto na rede, todas as palavras presentes nele passam a fazer parte dos arquivos do Google, e podem levar o cliente em potencial a encontrar seu site na hora da busca. O uso de técnicas de otimização para mecanismos de busca, ou SEO, garante que sua empresa apareça em uma boa colocação nos buscadores. E o conteúdo converte na medida em que dá ao lead as informações que ele precisa para se convencer a comprar algo. Se o seu produto é um software, por exemplo, oferecer um webinar com o passo a passo do funcionamento do sistema pode ser o que faltava para que este cliente em potencial feche a compra. Conteúdo retém Conteúdo prova a capacidade e o potencial de uma empresa. Se a sua marca oferece materiais de valor ela se torna uma referência no assunto e com isso retém clientes. Não basta ter um bom produto ou serviço, é preciso informar e lembrar (sempre!) os clientes disso. Oferecer conteúdo é a chave pra isso! Sua empresa utiliza conteúdo para vender mais?


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reportagem

Marhaban: Ahlan ua Sahlan! Câmara de Comércio Brasil-Líbano (CCBL) dá as boas-vindas ao novo embaixador do Brasil no Líbano, Jorge Geraldo Kadri, e discute as relações comerciais entre as duas nações. por

Sanny H. M. Mohamed | fotos Aline Baker

J

orge Geraldo Kadri, que assumirá a embaixada do Brasil no Líbano, em fevereiro de 2015, foi recepcionado pela CCBL, na manhã de 10 de dezembro, em sua visita a São Paulo. Em menos de duas semanas na cidade, o diplomata, de ascendência libanesa, visitou todas as entidades libanesas para conhecê-las e estreitar os laços. Guilherme Mattar deu as boas vindas a Kadri e enfatizou que o relacionamento entre países se dá através das instituições, mas que as pessoas fazem toda a diferença. “O novo embaixador é descendente de Zahle, e ele terá um período muito produtivo no Líbano”. O presidente da CCBL, Alfredo Cotait Neto, saudou os presentes e mostrou-se impressionado com a personalidade do novo embaixador. “Ele se preocupou em visitar todas as entidades da comunidade libanesa. Precisamos de um embaixador assim, que entenda isso, trabalhe lá com todos, e mostre como nós convivemos aqui e, quem sabe, reproduzir isso no Líbano”. Ao tomar a palavra, Kadri, que já foi embaixador do Brasil em Guiné Bissau e 14 www.chams.com.br

agora deixa a embaixada na Polônia para seguir a Beirute, agradeceu pelo carinho recebido e as palavras de incentivo. “Estou muito contente com a minha ida para o Líbano. Há diversas tendências no Líbano, isso mostra que a riqueza está na somatória dessas diferenças”. Ele também mencionou os desafios que o país enfrenta e como já estuda para lidar com esse desafio. “A situação atual do Líbano é muito complexa. O embaixador do Brasil é um elo que buscará, num primeiro momento, entender essa diversidade. Para isso, tenho conversado com estudiosos do Oriente Médio, estudo o Islam e o Líbano para ver como o Brasil poderá ajudar”. além da formalidade Nas palavras de Kadri, as relações políticas bilaterais entre os dois países são as melhores, pois são afetivas e não ficam só no plano da formalidade. “A força da nossa relação tem uma vibração maior, pois vem do coração, e, quanto a isso, só temos de manter”. Já a relação comercial e econômica precisa ser fortalecida. A balança bilateral é modesta e não che-

ga a 400 milhões de dólares. “Cerca de 90% é o Brasil que exporta. O Líbano, portanto, precisa exportar mais. Se uma parte da colônia daqui adquirisse o azeite e o vinho, já faria uma grande diferença. A vertente comercial precisa de apoio e a CCBL tem papel fundamental”. Em entrevista à Chams, o novo embaixador enfatizou que o Líbano é famoso pela produção de azeite de altíssima qualidade. Ele afirma que vinho de qualidade, como o da linha Kefraya, que experimentou em São Paulo, é mais recente, e, segundo o diplomata, o Líbano tem muito a ganhar com isso. “A comunidade é grande no Brasil, e, se uma pequena parcela adquirir esse produto, ele poderá servir de vitrine para a população em geral. Em breve, o vinho libanês ocupará uma fatia de mercado importante”. De acordo com o novo embaixador, a primeira fonte de recursos é enviada pelos libaneses que vivem no exterior. Já a segunda fonte é constituída pelo turismo, mas que no momento encontra-se afetado pela atual condição política. O Líbano, portanto, precisa desse apoio comercial que o Brasil pode dar. Já existe, no entan-


Embaixador Jorge Geraldo Kadri, Denise Milan e Alfredo Cotait Neto (presidente da CCBL)

Alfredo Cotait Neto, Ueze Zahran e embaixador Jorge Geraldo Kadri

to, uma perspectiva concreta de assinatura de um acordo-quadro Mercosul Líbano. Tal acordo deverá ser assinado em dezembro quando a Argentina assumir a presidência temporária do Mercosul. “A ideia é negociar rapidamente, espero que no período de um ano, a desagravação tarifária dos diversos produtos. Certamente o azeite e o vinho estarão dentre os produtos, mas não só esses. Isso pode inclusive abrir a porta brasileira, pois nossa exportação concentra-se 90% em carnes e derivados. O Brasil, como parceiro diferenciado, pode ajudar em várias frentes, e a comercial é uma delas”. Diplomacia brasileira Segundo o novo embaixador do Brasil no Líbano, o governo brasileiro tem uma atuação diplomática em duas vertentes: a militar e a civil. A primeira trata-se da participação do Brasil na UNIFIL - Força Interina das Nações Unidas no Líbano, a missão internacional da ONU para a paz no sul do Líbano. Essa missão existe há mais de 30 anos, e o Brasil participa há três anos com o navio capitânia da flotilha. “Dos cerca de oito navios, o Bra-

Embaixador Jorge Geraldo Kadri

O embaixador entre Talal Daoui, Tony Yahchouchi, Ibrahim Mimassi e Ramiro Fajuri

sil participa em uma posição forte com o maior deles. Há um almirante que o comanda e 270 homens. Estuda-se, e o Ministério da Defesa apoia, a aprovação da ida de 600 homens do Exército Brasileiro para ajudar”, revela Kadri. No plano diplomático civil, o Brasil é membro do GIAL - Grupo Internacional de Apoio ao Líbano, uma iniciativa de países que tem uma estima especial pelo país dos cedros, como a Alemanha, a Itália, a França dentre outros. São países que se reúnem periodicamente para examinar o que pode ser feito em prol do Líbano. “Alguns contribuem financeiramente, o Brasil menos, porque estamos em uma fase de contenção de gastos. Podemos auxiliá-los na parte de capacity building, no treinamento de formação técnica dos militares. Já temos aspirantes libaneses na nossa escola naval, e pretendemos oferecer vagas na AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras) para o Exército, e na AFA (Academia de Força Aérea)”. Fora a parte militar, Kadri informa que pretende fazer uma reunião no Brasil para que o governo trate tam-

bém do tema de ajuda humanitária. “Já temos uma experiência de longa data e poderíamos reunir no País essas nações relevantes para planejar uma plataforma de discussão dos problemas do Líbano. Isso ainda não está no plano da formalidade, mas são linhas de ação que levarei sintonizado com Brasília, que é quem dará as ordens finais”. O diplomata ainda ratificou que o Líbano necessita de parceiros internacionais cada vez mais, assim como o Brasil, pois os desafios são muitos no plano político. “O Brasil ocupa um lugar de destaque como parceiro internacional, pois é um país que faz a diferença. Há muitas perspectivas para os próximos anos. A defesa é muito promissora e o Brasil pode investir nesta área”, concluiu. Apesar da forte demanda de trabalho que exigirá empenho e disposição do diplomata, ele confessa ir esperançoso nesta missão. Disse que a embaixada estará sempre aberta, bem como sua residência, para discutir as possibilidades, já que os embaixadores consistem em um elo determinado para ajudar. www.chams.com.br 15


reportagem

Luz na passarela! Associação Cultural Brasil-Líbano trouxe coleção de trajes históricos libaneses, em evento inédito, ao Theatro Municipal de São Paulo.

O

Theatro Municipal de São Paulo foi palco para o desfile Vestes Históricas Libanesas, no dia 19 de novembro de 2014, promovido pela Associação Cultural Brasil-Líbano com patrocínio dos Correios e apoio do Ministério da Cultura, da Prefeitura de São Paulo e do Family D. O evento, organizado pela presidente da Associação, Lody Brais, contou com a presença de inúmeros convidados, dentre eles autoridades políticas e diplomáticas. O evento cultural foi uma homenagem da comunidade libanesa aos 460 anos da cidade de São Paulo, já que o Brasil comporta o maior número de libaneses e descendentes fora do Líbano, sendo que a maior concentração da comunidade está em São Paulo. O objetivo também foi dar aos convidados uma outra abordagem da história libanesa por meio de trajes típicos datados dos séculos XVIII e XIX, que revelam os costumes e a evolução sócio-cultural desse povo. Em entrevista à Chams, Lody falou do caráter exclusivo da homenagem. “De acordo com a Prefeitura de São Paulo, 16 www.chams.com.br

fomos a única entidade a homenagear os 460 anos de São Paulo, e, ainda, com um evento de grande porte e internacional”. No início da cerimônia de abertura, os convidados fizeram um minuto de silêncio em memória a um dos diretores da Associação, Inaam Aziz Gholmieh, personalidade muito querida da comunidade libanesa e um dos fundadores da entidade, cuja dedicação e empenho deixarão saudades aos amigos. Em seguida, foi feito um agradecimento especial ao ex-embaixador do Brasil em Beirute, Affonso Massot, pelos serviços prestados em prol da aproximação entre os dois povos, sempre atendendo a todos com a máxima cordialidade. brasil da diversidade Ao tomar a palavra, o prefeito da cidade de São Paulo elogiou a organização do desfile, bem como o sucesso da entidade pelo entrosamento entre as nações, e agradeceu a Lody pelo esforço e empenho para trazer a coleção ao Brasil, um país acolhedor e construído por imigrantes. “Estamos celebrando mais uma vez esta bela amizade entre o Brasil e o Oriente Médio, mas esse tipo de evento não deixa de ser uma homenagem

por

Sanny H. M. Mohamed

fotos

Aline Baker (CHAMS) e Toni Boueiri

aos nossos antepassados. Além disso, essa exposição pretende nos lembrar de como o Brasil é aberto e acolhedor de todos os povos e como soube valorizar a diversidade que, hoje, se resume nesse grande caldeirão que é São Paulo”. Ele também mostrou-se grato ao secretário de relações internacionais e federativas, Leonardo Barchini, cujo trabalho foi indispensável para a realização do evento. Haddad ainda comparou os estilos dos povos brasileiro e libanês. “Assim como o povo brasileiro, os libaneses são sedentos por cultura. O estilo do povo libanês também possui uma característica muio interessante, pois aonde quer que ele vá, ele consegue se integrar à cultura local muito rápido, mas jamais abdica de suas tradições. Essa atitude virtuosa vem do passado, mas devemos nos integrar ao presente para construir um futuro de diversidade, de respeito mútuo entre as culturas e os povos, de modo a cultivar a paz”. O prefeito ainda aproveitou a oportunidade para prestar homenagem em memória a um grande ícone de destaque na comunidade libanesa, Dr. Adib Jatene. “Gostaria de lembrá-los de um ilustre descendente libanês que nasceu em um


A estilista Faten Claire Mechrif, prefeito Fernando Haddad, Lody Brais (presidente ACBL), cônsul-geral kabalan Frangieh (Líbano) e Nouha Brais Nader (diretora cultural ACBL)

Lody Brais e cônsul-geral Dennis Henkins (EUA)

Cônsules gerais Kabalan Frangieh (Líbano) e Saleh Al Suwaidi (Emirados Árabes Unidos)

Roberto Duailibi

Leonardo Barchini (sec. Rel Inter. e Federativas da prefeitura de SP), Marcelo da Costa Benfica (representante do escritório do Ministério da Cultura em SP) e cônsul-geral Didier Vanderhasselt (Belgica)

Omar Golmia (pres. Conselho Deliberativo ACBL)

Nouha Brais Nader, o estilista Fauzi Haten e Lody Brais

Prefeito Fernando Haddad com sua mãe, Norma Haddad

Prof. Bernard Barrandon (chanceler do Consulado de Mônaco) e Lody Brais

Consules Kabalan Frangieh (Líbano) e Cônsul EAU Evelin Pattah Haddad e Nouha Brais Nader (ACBL)

Georges E. Abboud (vice-pres. Conselho Deliberativo ACBL), cônsul Kabalan Frangieh, pref. Fernando Haddad, Maurícia Abboud e Georgia Abboud

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reportagem

Lody Brais, Michel Nader, Nouha Brais Nader e Stephanie Nader

pequeno estado brasileiro e migrou para São Paulo ainda muito jovem e tornou-se um dos melhores médicos cardiologistas do País. Ele honrou suas origens e dignificou suas relações”. Em seguida, a professora do Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo, Aida Ramezá Hanania, leu um texto de autoria do diretor do Grupo Teatral Caracalla, Abdel Halim Caracalla,traduzido do árabe, que trouxe uma abordagem sobre a importância dessas vestimentas de época libanesas como reflexo da cultura, dos costumes e da sociedade libanesa, de modo a preservar suas raízes e tradições. Lody agradeceu a todos os colaboradores e ressaltou o trabalho de toda a diretoria da Associação, entre eles, Elias Sabbag Neto, pela assessoria jurídica e técnica, e Nouha Brais Nader, diretora cultural. “Ela foi responsável por toda a articulação para a participação da Companhia Caracalla, que pela primeira vez cedeu suas vestes para serem apresentadas fora do Líbano. Esse foi o nosso primeiro trabalho voltado a vestimentas e também foi a primeira vez que a coleção saiu do Líbano, ou seja, é algo inédito e exclusivo para deleite do público”. na passarela Os trajes tradicionais tiveram a curadoria da estilista Faten Claire Mechrif, que também selecionou os doze modelos, cujo perfil melhor se adequou ao estilo das vestes. Coube à diretora da ACBL, Nádia Farhoud, a convocação para participação de jovens provenientes de entidades líbano-brasileiras de São Paulo. Os modelos apresentaram as roupas primorosamente, com elegância e naturalidade, escapando do conven18 www.chams.com.br

Amal Maazouz, Michel Nader, Stephanie Nader, Nouha Brais Nader, Faten Claire Mechrif e Georges Khawand

Melhem Philippe El Haddad & Fernanda Guimarães

cional. Dentre as vestimentas, trazidas da coleção de uma das maiores companhias de artes cênicas do Oriente Médio, o Teatro Caracalla, estavam as da rainha Alissa de Cartago, Andaluzia, das Mil e Uma Noites e trajes folclóricos de aldeias libanesas. A qualidade dos tecidos, as cores marcantes e os detalhes peculiares dos trajes remeteram todos a uma época longínqua e fascinante, causando um efeito mágico aos olhos do público. Ao final, um casamento típico das montanhas libanesas foi encenado por bailarinos do grupo de dança do professor Nasser. Lody ainda declarou que a apresentação e o grande número de convidados superaram as expectativas. “A originalidade dos trajes, o ineditismo da apresentação, as músicas escolhidas pela companhia teatral criaram um clima de época e trouxeram a magia do Líbano ao Salão”. Após o desfile, os convidados, que lotaram o Salão Nobre e o hall do Municipal, foram recepcionados com coquetel. noite em repercussão Passado o evento, alguns convidados impactados pelo desfile se manifesta-

Samer Farhoud e pref. Fernando Haddad

Antonio Hatti & Nazek

ram, inclusive por escrito. Foi o caso do prof. Bernard Barrandon, chanceler do Consulado de Mônaco. “Estou ainda sob a emoção do espetáculo. (...) Foi um encantamento, nunca tinha visto roupas tão ricas, tão nobres, tão perfeitas. Foi uma noite deslumbrante, tudo foi de um nível elevadíssimo. A organização, a música, os modelos, o final foi uma apoteose delirante. A senhora está de parabéns. Seu convite me deu a oportunidade de apreciar e amar ainda mais o pequeno Líbano, segunda pátria de todo francês instruído e bem educado. De minha parte, agradeço muitíssimo”, finalizou o chanceler.



reportagem

Homenagem merecida

Club Homs inaugura quadra com o nome de Júlio Elito e, com isso, saúda sua trajetória na entidade. por

N

a noite de 12 de novembro o Club Homs reinaugurou o seu Ginásio de Esportes, agora batizado de Dr. Júlio Elito. Após a banda do Exército tocar os hinos do Brasil e da Síria, sob regência do maestro tenente Gedolin, o presidente do clube, Antônio Neaime, agradeceu a presença dos convidados, dentre eles os cônsules da Síria e do Líbano, do secretário municipal do Esporte e Lazer, Celso Jatene, bem como o arcebispo ortodoxo, Dom Damaskinos Mansour. “Resolvemos atribuir a este espaço o nome de Ginásio de Esportes Dr. Júlio Elito, pois trata-se de homem que traz consigo uma vitoriosa trajetória”, destacou o presidente. Advogado e escritor, Júlio Elito recebeu diversas condecorações por sua atuação. Já ocupou diversos cargos de destaque na Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, no Esporte Clube Sírio, na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, no Conselho da Arquidiocese Ortodoxa de São Paulo e na Santa Casa de Misericórdia. No Club Homs é conselheiro vitalício e atual presidente do Conselho de Orientação. Dom Damaskinos também parabenizou Elito. “O esporte é algo muito im20 www.chams.com.br

Sanny H. M. Mohamed | fotos Moacir Gois

portante para o nosso corpo e espírito, e Júlio frequentou esse Club desde sua infância deixando uma marca muito forte de sua presença aqui”. Em entrevista à Chams, Elito falou emocionado sobre a entidade. “Sempre me dediquei ao esporte, desde criança, e o futebol era o meu favorito. No Homs, sempre participei nos diversos cargos e amo o Club como a mim mesmo”. Júlio Elito Jr. não escondeu o orgulho que sente do pai. “Desde a fundação do clube, meu pai teve uma atuação muito importante. Sua participação vem desde

os 18 anos, e ver esse ginásio nos deixa muito agradecidos”. Júlio Elito deu o pontapé inicial da partida de inauguração. A quadra poliesportiva construída com material de primeira linha e com sistema de amortecimento, estará aberta para a prática de diversas modalidades, incluíndo horários para circuit training, caminhada, alongamento e abdominais, sob orientações de profissionais especializados. Após o coquetel de reinauguração, os convidados receberam uma camiseta do time do Club Homs.


Roberto Cabariti (Conselho Ortodoxo), Sérgio Zahr (pres. Conselho Deliberativo), cônsul-geral Sami Salameh (Síria), Dom Damaskinos Mansour, Júlio Elito, Dom Romanoz Daoud, Antonio Neaime (presidente), cônsul Elias Bara (Síria) e Júlio Elito Jr.

O Vice-pres. social Fuad Chacur abriu a cerimônia

Alfredo Azar e Eduardo Neaime

A família Elito: Luiz Antonio Maluf, Luciana Elito Maluf, Vivian Elito Maluf, Júlio Elito, Júlio Elito Jr., Juliana Elito Maluf e Gustavo Elito Maluf

Ronaldo Lamha e Luiz Paneli

Cônsul-geral Sami Salameh (Síria), cônsulgeral Kabalan Frangieh (Líbano) e o secretário de esportes de São Paulo, Celso Jatene

Edson Maluhy e Cláudio Pareto

O presidente do Club Homs, Antonio José Neaime

Souad Zouki, Walter Abud, Fuad Antacli, Adib & Katia Elias e William Gerab

Marcelo Cury, Jorge Henrique, Lelah Monteiro e Regina Malatesta

Ricardo Hajaj (vice-presidente administrativo)

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Salve, Santo Elian! Povo hamasni celebra o dia de Santo Elian, padroeiro da cidade de Homs, em missa na Catedral Ortodoxa e almoço no Club Homs. por

Sanny H. M. Mohamed | fotos Aline Baker

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ste ano, O Club Homs ampliou sua programação para celebrar o Dia do Santo Elian. Na noite de 5 de fevereiro promoveu a palestra ‘Arqueologia na Síria e a Importância de sua Preservação’ com Ahmad Serieh e tradução de Claude Hajjar. Na mesma noite, foi inaugurada a exposição ‘Cidade de Homs, sua história, seus filhos e seus tesouros’, que esteve no hall de entrada do clube até o dia 13 de fevereiro. Já no domingo, 8 de fevereiro, foi a vez do metropolita Dom Damaskinos Mansour celebrar a missa pelo dia do santo na Catedral Metropolitana Ortodoxa. Após proferir a parábola do Filho Pródigo e entregar a Santa Comunhão, Dom Damaskinos deu as boas vindas às autoridades religiosas, diplomáticas, mem-

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bros da comunidade e à família do Club Homs, que realiza desde 2012 o almoço em celebração do santo. O arcebispo falou sobre a relevância dos santos para os fiéis. “Eles são diferentes dos demais seres humanos, pois abriram o coração e os ouvidos para Deus, que deles fez sua morada e os exaltou. Portanto, suas memórias são eternas”. Ele também comparou a situação vivida por Santo Elian com a situação atual na Síria. “Santo Elian foi martirizado pelo próprio pai, ele foi batizado com seu próprio sangue por causa de sua fé. Na Síria, atualmente, muitos soldados, mães, filhos, pais, crianças e bispos são martirizados dando a vida pela fé em Jesus. Quando há mártires e gente que ama Deus, a Igreja torna-se perpétua”. Em discurso, o presidente do Club Homs, Antonio José Neaime, falou sobre a fundação e trajetória da entidade. “Nesses quase 95 anos de existência a história do Homs foi cuidadosamente construída e enriquecida dia a dia, graças aos esforços e dedicação de todos os seus associados, integrantes ou não de quadros diretivos”. Ele também ressaltou a importância de adotar a data no calendário da entidade. “Há quatro anos, por sugestão de Dom Damaskinos, a atual diretoria, da qual tenho imensa honra de presidir, incluiu no calendário a celebração do padroeiro de Homs para tornar mais rica essa linda história do Club”. Finalizou agradecendo aos atuais diretores, conselheiros e associados.

o tradicional almoço Em seguida, todos se dirigiram ao clube para celebrar a data em clima familiar. Antes do almoço, Dom Damaskinos apresentou um vídeo feito especialmente para contar a história de Santo Elian, cuja vida de resignação e dedicação à palavra de Deus foi marcada por uma tragédia. Santo Elian veio da cidade de Homs, no século III. Sua vida foi dedicada à medicina e a pregar a palavra de Jesus e de Deus, mas sua morte foi trágica. No final do século III, pagãos perseguiram-no a mando de seu pai, aprisionaram-no em uma gruta e pregaram grandes pregos em sua cabeça e membros. Sobre seu túmulo, fiéis construíram uma igreja que perdura até hoje na cidade de Homs.

O arcebispo Dom Damaskinos Mansour e o presidente do Club Homs, Antonio José Neaime


Alfredo Azar, Fuad Chacur, Sérgio Zahr Filho, Ricardo Bruni, Ricardo Hajaj, Regina Malatesta, Maria Tereza Gubeissi Bardauil Boulos & Valter Boulos, Dom Damaskinos Mansour, Antonio José Neaime, arcebispo Sérgio Abad (Chile), Nely Rayes Neaime, Sérgio Zahr, Dom Romanos Daoud, Maria Amélia de Oliveira Fernandes, Edson Maluhy, Abrão José Kechfi e Alexandre Cotait

Ana Dâmaso, Lian Tock e Dom Damaskinos Mansour

Sandra Helito, Michel Najar & Gisele Najar

Leila & Roberto Cabariti (Conselho Ortodoxo)

Sérgio Zahr, arcebispo Sérgio Abad (Chile), cônsulgeral Sami Salameh (Síria) e Antônio Neaime

Raquel Tuma Saade, Roseli Tuma Saade, Felício Saade e Rezkalla Tuma

Fuad Chacur, Dom Damaskinos Mansour, Antonio Neaime e Ricardo Hajaj

Jaqueline Hajaj

Souad Zouki com seu neto Lorenzo

Rodrigo Bruno Nahas, Raul Antônio Nahas, Antônio Neaime, Juliana Elito Maluf e Gustavo Elito Dabus Maluf; sentados: Luiz Antonio Dabus Maluf, Julio Elito e Vivian Anauate Elito Maluf

Simone Neaime Pereira & Amaury Pereira com o filho Gabriel

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reportagem

Nailize Kaba, cônsul Siham Harati (do Brasil no Beeka), consulesa Samar Bara e Margo Zahr

Andressa Neaime e Priscila Brauner

Adib Elias, cônsul Elias Bara (Síria), Walter Abud e Dom Romanos Daoud

Andrea Beijatto, Sergio Saad (Rachaia), Fuad Achcar e Carlos Tebecherani Haddad

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Chamilla Kardouss e Maria Amélia Fernandes

O palestrante Ahmad Serieh

A primeira-dama do Homs, Nely Rayes Neaime

Dom Damaskinos Mansour, Antonio José Neaime, cônsul Siham Harati, arcebispo Sérgio Abad (Chile) e Sérgio Zahr

Em pé: Ghassan Zein, Marco El Nejem, Nouri Haddad e Hanna Gharib; sentados: Farid Mitre, Nazih Jarjour, Dom Damaskinos Mansour, Cristina Haddad e Alice Zogbi Jarjour

Abrão Kechfi, William Gerab, Maria Aparecida Gerab, Mercia Lulo, Jeaneth Kechfi e Georgete Lulo



reportagem

O arcebispo Dom Damaskinos Mansour entre as diretoras da Associação Beneficente Sírio-Libanesa

missa e livro celebram 90 anos A Associação Beneficente Sírio-Libanesa, mantenedora da Creche Adelia Curi, completa nove décadas com missa na Catedral Metropolitana Ortodoxa e livro que conta sua história. por

Luiz Paulo Rodrigues | fotos Claudio Cammarota

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ois mil e quatorze foi o ano em que a Associação Beneficente Sírio-Libanesa, entidade que detém importante trabalho com a Creche Adélia Curi, celebrou seu jubileu de álamo. Depois do almoço comemorativo no Buffet França, tiveram uma solenidade na Catedral Ortodoxa comandada pelo arcebispo D. Damaskinos Mansur, ocasião em que distribuiu o livro que conta a história da entidade. “A ideia de criação da creche com o nome de uma das fundadoras da associação mostra o peso da ação humanitária realizada, bem como a ligação 26 www.chams.com.br

da presença árabe no Brasil”, disse o arcebispo. Homenageada por seu trabalho à frente da entidade, a presidente Ivette Kanawati Atallah lembrou que as jovens fundadoras lideradas por Adélia Curi tinham como propósito principal auxiliar a população mais carente. Destacou ainda a grande integração dos imigrantes na sociedade brasileira. “Eles mobilizaram seus conterrâneos para a fundação de diversas entidades de inclusão social, assistência à saúde e à velhice, muitas delas aqui representadas e das quais nos orgulhamos como parceiras”, resumiu Ivette em seu discurso.

Arcebispo Dom Damaskinos Mansour e monsenhor Dimitrius Attarian


Cônsules gerais Kabalan Frangieh (Líbano) e Sami Salameh (Síria)

A historiadora Neuza Neif Nabhan

história documentada Logo após a missa, durante o coquetel, foi lançado o livro comemorativo, traçando a trajetória da instituição, fazendo ainda um paralelo com a própria história do nosso País. Neuza Nabhan, pesquisadora responsável pela obra, durante três anos se debruçou em fotos, recortes de jornais e outros textos para resgatar a memória histórica da instituição. Buscou nos Arquivos do Estado, bibliotecas públicas, Diários Oficiais, textos (alguns em árabe) e mesmo qualquer nota que mencionasse fatos, objetivos e área de interesse da então ‘Sociedade de Moças Syrias’. Seu trabalho mapeou as muitas campanhas cívicas implementadas por elas, tanto no Brasil, quanto no estrangeiro. “Na primeira parte relato a história da fundação da Associação junto à comunidade síria e libanesa em São Paulo. [...] Na segunda, sobre a fundação do Centro Educacional Infantil (CEI) Creche Adélia Curi. [...] Por fim, a estrutura da Creche Adélia Curi, o Projeto Pedagógico e a relação entre escola, a criança e a família”, resume Neuza em sua apresentação.

O arcebispo Dom Damaskinos Mansour e a presidente da Associação Beneficente Sírio-Libanesa, Ivette Kanawati Atallah

Maria Helena Cury e Liliam Cury

Dulce C.Abdalla (HSL), Elizabeth Zogbi (Mão Branca) e consulesa Reen Layouss (Síria)

Odette Tamer Abutara e Marie Claude Atallah Mehero

Alfredo Nastas (Lar Sírio)

Vera Saliba e Célia Cury Chohfi

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reportagem

Ivone Carame, Antonio Jorge Helito, Elza Atlas, Viviam Bonduki Helito, Lilian Bonduki, Sandra Helito, Suad Bouduki e Nádia Chaccur

Rezkalla Tuma, Ivette Atallah e Cláudio Cury

Flávio Fraiha, Dom Damaskinos Mansour, Ivette Atallah, Gladys & Alexandre Fraiha Filho

Júlio Elito Jr., Júlio Elito, Ivette Atallah, Vivian Elito Maluf, Luciana Elito Maluf e Luiz Antonio Dabus Maluf

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Márcia Pedreira, Ivette Atallah e Marie Claude Atallah Mehero

Marcela Mograbi, Hafez & Maria Luiza Mograbi e Vitor Mograbi

Ivette Atallah entre Emir & Marie Claude Mehero

Ivette Atallah com Miriam Haddad, Edna Barreto e Miriam Doumit


reportagem

época de confraternizar Rachaia Clube lota salão de festas do Clube Atlético Monte Líbano (CAML) com o jantar anual de fim de ano. por

Sanny H. M. Mohamed | fotos Aline Baker e Vanessa Costa

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ezembro é o mês da confraternização do Rachaia Clube e, na noite do dia 13, rachaienses e convidados se reuniram no CAML para a celebração. Após tocarem os hinos nacionais do Brasil e do Líbano, Sérgio Saad, presidente do Rachaia, agradeceu ao presidente do CAML, Marcelo Ernesto Zarzur, sua diretoria e todo o corpo de funcionários, do primeiro ao último escalão, pelo carinho e profissionalismo. “Muito obrigado pelo privilégio da presença de todos vocês. A vossa alegria, paz e amor faz com que nossas festas sejam memoráveis e entrem no arquivo dos bons momentos”. Saad, conhecido pelos discursos sempre marcantes, transmitiu uma bela

mensagem de amor, e foi ovacionado de pé pelos convidados. “Papa João Paulo II disse que esse seria o século do amor e da fraternidade. Todos nós poderíamos, com a mesma facilidade de respirar, contribuir para que essa condição se torne realidade, basta deixarmos de lado o orgulho e a vaidade. Afinal, as pessoas alegres são aquelas que conseguem fazer, ou tentar fazer, para os outros o que querem fazer para si. Para que isso aconteça, é bem simples: faça o necessário, depois o possível, e vai perceber que é também capaz de fazer o impossível. Se tiver que fazer, faça; se tiver que parar, pare; só não desista, pois não se ganha todas as vezes que se luta, mas se perde todas as vezes que se deixa de lutar. O caráter do homem é reconhecido pelo

que faz, e a sabedoria pelo que diz”. Ele também contou uma história para ilustrar o verdadeiro amor. Em seguida, deu a sua definição: “O amor não é algo manuseável, não se pode trazê-lo nas mãos. Amor é algo que se traz no coração”, e, prosseguiu: “Gosto de gente com conteúdo, brilho nos olhos e pés no chão. Gosto de gente que gosta de rir, chorar, de se emocionar. Que tem tempo para sorrir e para perdoar. Gente que gosta dos amigos, que admira as flores e gosta dos animais. Gosto de gente que ensina e quer que o outro aprenda, que tem o coração aberto, sem ódio, que tira lições dos erros e que consegue transformar lágrimas em sorrisos. É por isso que gosto de cada um de vocês!”, enfatizou Saad. www.chams.com.br 29


reportagem

Roberta Freire & Paulo Chede Mattar

João Khouri, Samia Khouri Maalouli, Laís Khouri, Margô Maalouli, Huguette Maalouli e Samira Saba

Daniela, Enrico, Cileia, Isabella, Ivan e Issa El Jazzar

Ricardo Tabach (Sociedade Antioquina)

O vice-presidente Issa Maalouli e o presidente Sérgio Saad

O amor não é algo manuseável, não se pode trazê-lo nas mãos. Amor é algo que se traz no coração” (sérgio saad, presidente do rachaia clube) 30 www.chams.com.br

O presidente Sérgio Saad fez seu tradicional discurso de agradecimento

Mounir Maalouli com seus netos

Iskandar & Gina Jabbour

amor como tema Em entrevista à Chams, o presidente do Rachaia explicou o motivo do tema de seu discurso. “Vivemos uma vida muito atribulada e a gente percebe que não existe mais amor, não existe mais fraternidade, paciência, educação e nem perdão. Se todos nós contribuirmos com um pouco de amor e fraternidade ao próximo, melhoraremos isso, é tão fácil, mas tem pessoas que não conseguem. Por isso, deixo essa mensagem”, explicou. Após o tradicional grito de Rachaia, iniciou-se o jantar com culinária tradicional e as atrações da noite, estas marcadas pela diversidade de talentos. Além da música ao vivo, com clássicos internacionais, como From this moment, passaram pelo palco duplas de lambada, grupo de samba com música eletrônica, grupo de dança latina, o violinista Silviolino que dança e toca ao mesmo tempo, e, como não podia faltar em uma festa árabe, dança do ventre e dabke, fazendo todos dançarem madrugada adentro.


A diretoria do Rachaia Clube

O tradicional “Grito da Mocidade de Rachaia�

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reportagem

Eduardo Patah, Sérgio Saad, Issa Maalouli e Chakib Youssef

Antonio José Neaime (Club Homs) & Nely Rayes Neaime

Claudete & Roberto Daud

Ricardo Badra, Edmond Jacob e Constantino Jacob

O presidente Sérgio Saad com a filha Renata

Milca Chade, Nereida Jazzar, Joseph Georges Jazzar e Jamil Chade

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Sandra & Marcelo Ernesto Zarzur (CAML) e Nasser Fares (SBM) & sra.

Bispo Renato

Alfredo Cotait Neto (CCBL) e Ana Cláudia Badra

Yvette & Munir Saad


Em pé: Laura Mahfuz Zahoul, Flavio Sogayar, Stella Sogayar, Beth Batah, Fernanda Jabur Bonduki, Claudio Emilio Bonduki, Niobe Moraes, Beatriz Gaue Lima, Monica Tieppo, Regiane Ferreira Lisboa e Celia Nahas Garcia; sentados: Antonio Zahoul, Reinaldo Aruk Garcia, Marco Aurélio Ferreira Lisboa, Carlos Moraes, Roberto Tieppo, Ricardo Batah e Eduardo Jorge Lima

Riad Gattaz Cury e Guilherme Mattar

Rodrigo Assi, Fabiana Assi, William Taufic Daud e Fernanda Daud Sarruf

Mesa de Leila Batah, Souad Laham e Samira Maluly

Marlene Saad Zogaib, Paola & Luís Fernando Saad

Suhel Amyuni (Clube Hasbaya) & Cleide Amiuny

Laila & Adib Aiach

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reportagem

José Antônio Gonçalves, Maria de Lurdes V. Oliveira, Wilm Fiorito, Zofia Mengati e Júlio Mengato

Sérgio Saad, Tammy Saad e Adib Thomé

Munir Daud & Vera Lúcia Araújo

Edson Matsui, Gislene Matsui, Mônica Ayoub, Michel Ayoub, Hanna Ayoub, Andreia Ayoub, Jorge Ayoub e Arlete Esperidião

Chakib Youssef & Telma Youssef, Reges Abu Salles, Daniel Youssef, Beatriz Youssef, Rafael Youssef e Priscila Youssef

Família Khalil Fares Zoghaib

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Alex Saad e Nádia Saad


Maria Helena Aun Lima, Clery Maluf Gaue e Ivette Yared Lima

Rita & Cacau Nazar, Raul Fajuri & Leila Saraiva Fajuri e Ramiro Elias Fajuri

O presidente Sérgio Saad com seu filho Paulo Sérgio Saad

Prisco Prates Filho, Namir Prates e Maria Cecília Neme

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reportagem

Eduardo Nicolau Saad & Dayse Bógus Saad, Andrea Beijatto, Dulce Chede e Sérgio Saad

Cristina & Nicolau Saad

Eduardo Antonio Daud e Juliana Daud

Farid Lima, Luis André Aun Lima e Adriana de Arruda Pereira Leite

Helena Chammas Damha, Giseli Damha, Awd Damha e Armando Neme

Arlete & Bertoldo Sallum

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Margareth & Roberto Salim Saba (Zahle Clube)

Fuad Achcar, Paulo Tahan, Francisco Fiorito, Maria Lurdes V. de Oliveira e Rui Oliveira


Flávia Daud, Emile Azkoul, Ricardo Azkoul, Veniz Daud Azkoul (pres. Liga das Senhoras Ortodoxas), Karen Maluf, Cláudia Daud Azkoul, Teresa Feres, Roberto Samed e Lucilla Simonsen P. Almeida

Bruno Silva, Daiane Souza e Vera Villaça Marcus

Ricardo & Esmeralda Tayar

Davi Marim, Mônica de Sousa, Cristina Paiva, Flávio Paiva, Vera Beijato e Andrea Beijatto

Sérgio Saad entre Toninho & Regina Callas

A mesa de Anita & Elias Mourad

André Saad, Michel Issa Saad, Renata Saad, Paula Saad e Helena Saad

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Obrigado, doutora! Câmara Municipal de Santana de Parnaíba aprova moção que homenageia Adriana Kuhn Jubram pelo desempenho em seu trabalho na Unidade de Saúde Avançada Fazendinha. por

Sanny Mohamed | fotos Moacir Gois

A

driana Kuhn Jubram, médica há 22 anos, graduada na Universidade de Mogi das Cruzes, acompanhou ao lado de sua família a cerimônia na Câmara dos Vereadores, em novembro, que a homenageou. O profissionalismo de Adriana, carinho, atenção e dedicação, desde 2009 à população deste município, rendeu-lhe inúmeros elogios feitos pelos pacientes diretamente à Câmara de Santana de Parnaíba, motivando o vereador Gino Mariano a homenageá-la. O presidente da Câmara, Nequinho Desanti parabenizou ambos, o criador da moção e a doutora. “Quando um profissional como a Drª Adriana se destaca nós temos de reconhecer seu trabalho, pois é motivo de alegria para esta casa e para a população parnaibana. Sei das dificuldades desses profissionais em todo o Brasil, pois lidar com a área da saúde é uma missão árdua”. O documento menciona a importância dos profissionais da área médica, traz uma breve biografia de Adriana e refere-se a ela como uma profissional que trouxe à cidade um novo modelo de atendimento humanizado. Mariano parabenizou a médica pelos benefícios que sua atuação traz à cidade. “Espero que você continue aqui em Santana de Parnaíba e me coloco à disposição para auxiliá-la sempre que possível”, disse. “a maior recompensa é a agenda cheia” Na USA – Fazendinha, Adriana atende pacientes crônicos como diabéticos, hipertensos e cardiopatas. Desde pequena desejava estudar medicina, e aos 18 38 www.chams.com.br

a maior recompensa é o meu dia a dia com a minha agenda cheia e os pacientes sempre querendo voltar.”

anos ingressou na universidade. Após sete meses de residência em cirurgia do aparelho digestivo, preferiu se especializar em clínica médica. Já deu assistência em alguns planos de saúde, trabalhou na Prefeitura de São Paulo e em várias empresas, e não se arrepende do rumo que escolheu. “Procuro sempre fazer as coisas com carinho, amor e dedicação. Às vezes, não conseguimos fazer tudo aquilo que queremos, mas o que podemos fazer, fazemos direito. Estar aqui hoje é uma recompensa pelo meu trabalho, mas a maior recompensa é o meu dia a dia com a minha agenda cheia e os

pacientes sempre querendo voltar para cuidar da saúde, esse retorno é o que me deixa realmente feliz”, enfatizou. A mãe da exemplar doutora, Suely Jubram, esbanjou orgulho da filha. “Adriana é extremamente dedicada aos pacientes, ela se envolve, é detalhista nas consultas e busca conhecer a história deles. Acho que ela é realmente uma pessoa que faz a diferença. Fico muito feliz por ela ter esse carinho pela profissão e pelos assistidos”. Após a leitura da moção e a execução as pautas da Câmara, Adriana recebeu o diploma de homenagem.


Adriana recebe os cumprimentos do presidente da Casa, Nequinho Desanti

Adriana Kuhn Jubram e vereador Gino Mariano com funcionários da Unidade de Saúde Avançada (USA) - Fazendinha

Ivan Salles, Viviane Jubram Doná, Juliana Jubram Doná, Adriana Kuhn Jubram, vereador Gino Mariano, Suely Jubram e Marco Antônio Doná

Ver. Gino Mariano, Adriana Jubram, Suely Jubram e Paulo Duarte (assessor de Gino)

Adriana Kuhn Jubram & Marco Antônio Doná

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reportagem

“Amar é” Festa de Natal do Lar Sírio Pró-Infância celebra sentimento de união e respeito com as crianças atendidas pela entidade. O presidente, Alfredo Nastas, agradeceu a todos que colaboraram em seu tempo à frente do Lar. por

Ana Paula Lima | fotos Claudio Cammarota

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Lar Sírio Pró-Infância comemorou mais um Natal em sua sede no Tatuapé com uma festa reunindo as crianças com suas famílias e amigos, diretores da entidade e convidados. Recebidos no refeitório da diretoria para um café da manhã, todos aqueles que passam o ano envolvidos com o andamento e o futuro do Lar Sírio, puderam se confraternizar e comemorar mais um ano de conquistas e de trabalho bem realizado. Na quadra, onde foi montado um grande palco, as crianças fizeram uma apresentação cujo tema deste ano foi “Amar é...”, onde tiveram a oportunidade de abordar os vários aspectos do amor, como o dizer não, respeitar os idosos, o valor da amizade, o respeito à natureza e às diferentes culturas e credos. Para tanto, foram montados números de dança, de canto e percussão, com muita graça e entusiasmo. de caçula a decano Abrindo as festividades, o presidente do Lar Sírio, Alfredo Nastas, fez uma 40 www.chams.com.br

homenagem especial para um diretor que participa do Lar há 34 anos, contribuindo com ideias e questionamentos importantes para o desenvolvimento da entidade, Wadi Luka, que recebeu uma placa comemorativa. “Agradeço ao nosso grande presidente Alfredo, amigo de muito tempo, à diretoria, e agradeço a Deus que colocou o Lar Sírio no meu caminho. Eu, quando entrei, era o caçula, agora sou o mais velho”, disse Wadi muito emocionado. Nastas agradeceu então a presença

de todas as entidades parceiras que colaboram com as crianças do Lar, e estão sempre representadas em todas as festividades. O presidente citou especialmente os funcionários do Lar Sírio, professores e assistentes, pela importância e qualidade do trabalho realizado na instituição. Após as apresentações, foram todos convidados para um churrasco de confraternização, enquanto as crianças esperavam ansiosas a tão esperada chegada do Papai Noel.


O presidente do Lar Sírio Alfredo Nastas com Silvia Pugliese, Márcia Anauate, Nailize Naim Kaba, Silene Nastas

Cleide Paiva (superintendente do Lar) e Marina Hannun

Rosa Maria & Ryad Bonduki

Silene Nastas, Brigitte Nahas Couri, Vivian Nahas e Eduardo Samara

Em pé: Taufik Camasmie Neto, Hafez & Maria Luiza Mograbi, Brigitte Nahas Couri e Vivian Nahas; à frente: Wadi & Nadira Luka, Cristiane Luka Helito, Kátia Luka Mingrone & Antonio Carlos Mingrone

Yvonne Bucalem Stephano e Celso Emílio Stephano

Jamil Zaki Namour e Edgard Karnick Nahas

Ivany & João Farah

Antonio Henrique Zaher & Simone Zaher e as filhas Luiza e Sofia

Wadi Luka foi homenageado pelo presidente Alfredo Nastas

Aloísio Xerfan & Sibele Nastas Xerfan

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reportagem

Servido? ‘Degustação de Vinhos do Líbano’ mostra aos paulistanos a qualidade da bebida libanesa. por

Luiz Paulo Rodrigues | fotos Tony Boueiri

O

consulado geral do Líbano de São Paulo organizou, na noite de 27 de novembro, uma degustação de vinhos libaneses no Brasil. Anfitrião, o cônsul Kabalan Frangieh, recebeu a todos os ilustres convidados em sua residência, no Jardim Paulista, para a noite chamada de ‘Degustação de Vinhos do Líbano’. O Líbano detém uma cultura vinícola milenar, reforçando suas atividade no setor a partir da década de 1990. Hoje, segundo dados apresentados no evento, a produção anual do País dos Cedros chega a 8 milhões de garrafas. Três rótulos atualmente dominam o mercado, o Chateau Ksara , o Kefraya e o Musar. A maior parte dos vinhedos estão localizados no Vale do Bekaa. Predominam as uvas de origem francesa, como cabernet sauvignon, cinsault, carignan, syrah e petit verdot. Os vinhos tem características semelhantes aos encontrados nas regiões de Bordeaux e do Rhône, na França. Os rótulos estão disponíveis sempre em mesclas de uvas.

Enoturismo Há várias vinícolas no Vale do Bekaa que recebem visitantes em suas instalações. Especialistas em turismo na região recomendam mesclar essas visitas com outras atrações, como as ruínas romanas de Baalbek e Anjar em Zahle, a tumba de Noah em Kerak, os pântanos de Amiq, o monastério jesuítico de Tanail e o lago de Quaroun. O Château Kefraya possui uma sala para degustação de vinhos, um sofisticado restaurante de culinária local e uma galeria de arte libanesa. No Château Ksara é imperdível a visitação subterrânea. O Domaine Des Tourelles, em Chtaura, oferece visitação às suas centenárias instalações. A Massaya dispõe de renomado restaurante de culinária libanesa, cujos pratos são produzidos com ingredientes locais, nos sistema ‘all-inclusive’. Por fim, o Château St. Thomas, a oeste do Vale, oferece degustação de vinhos e licores e a Cave Kouroum dispõe de sala de degustação, restaurante e pousada. Cônsul Kabalan Frangieh e Sabrina Sato

Giuliano Chaddoud e Ricardo Elias Maluf

42 www.chams.com.br

Embaixador Joseph Sayah (Lìbano), Dom Damaskinos Mansour e Salim Taufic Schahin


reportagem

Zilmar Moussalle (presidente da Sociedade Libanesa de Porto Alegre), José Carlos Harris (presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Libanesa) e cônsul-honorário Ricardo Malcon

Viva o Líbano nos Pampas Comunidade libanesa gaúcha celebra data nacional em tradicional recepção na Sociedade Libanesa de Porto Alegre. por

Luiz Paulo Rodrigues | fotos Karine Viana

I

mportantes nomes das comunidades gaúcha e libanesa celebraram o 71º aniversário da Independência do Líbano, na Sociedade Libanesa de Porto Alegre. Ricardo Malcon, cônsul-honorário do Líbano no Rio Grande do Sul, Zilmar Moussalle, presidente da Sociedade Libanesa, e José Carlos Harris, presidente do Conselho Deliberativo da entidade, foram os anfitriões do tradicional coquetel, realizado no último dia 21 de novembro. O Líbano tornou-se um país independente em 22 de novembro de 1943, após cerca de três décadas de domínio francês. Em uma época marcada por conflitos no Oriente Médio, a comunidade libanesa destaca o país como uma nação que luta pela paz. “Nesta noite em que comemoramos

a Independência da terra dos cedros, me sinto tomado por um sentimento de solidariedade. É com esse ideal que convido a todos a comemorar os valores e a grandeza do povo libanês, a esperança e a paz, a consolidação dessa grande família líbano-brasileira, a saúde e a felicidade de todos nós”, destacou o cônsul Ricardo Malcon. Na Câmara Municipal O Líbano foi lembrado na Câmara Municipal de Porto Alegre por conta das celebrações de sua data nacional, durante o evento ‘Período de Comunicações Temático’, realizado no Plenário Otávio Rocha, no dia 19 de novembro. A saudação foi proposta pelo vereador Thiago Duarte e conduzida pelo vereador Mauro Pinheiro, presidente da casa em exercício. Na ocasião, o cônsul Ricardo Mal-

Embaixadora Leda Lúcia Martins Camargo (chefe do escritório do Ministério das Relações Exteriores no Rio Grande do Sul) e cônsul Ricardo Malcon

con agradeceu o reconhecimento da data máxima da comunidade libanesa no Rio Grande do Sul. Já o vereador Thiago Duarte lembrou a luta, a história e a cultura compartilhadas pelo povo libanês no Brasil. www.chams.com.br 43


reportagem

Viva o Líbano!

Colônia libanesa se reúne no Clube Atlético Monte Líbano para comemorar a data da independência do país. por

H

á 71 anos, o Líbano conquistava sua Independência. A data foi comemorada no Clube Atlético Monte Líbano, na noite de 25 de novembro, reunindo, em coquetel, autoridades diplomáticas, políticas e religiosas, representantes de associações, clubes e entidades, além de inúmeros convidados. A cerimônia de abertura iniciou-se com diversas músicas tocadas pela Banda Sinfônica do Exército sob regência do maestro Benito Juarez. O Coral Monte Líbano cantou ainda o hino nacional do Brasil e o do Líbano. Antes dos discursos, modelos vestidas pelo famoso estilista libanês Tony Wad, cuja coleção de alta costura já vestiu celebridades internacionais como Cindy Crawford, Mariah Carey, Kelly Osbourne e Rihanna, entregaram flores ao maestro Benito Juarez, ao General Heder Faiah da Federação Cultural do Exército Brasileiro e à primeira dama Sandra Lutfala Zarzur. Além disso, foi feito um minuto de silêncio para uma das grandes personalidades libanesas que fizeram história no Brasil, o Dr. Adib Jatene. Ao tomar a palavra, o presidente do Monte Líbano, Marcelo Ernesto Zarzur, 44 www.chams.com.br

agradeceu a presença dos convidados e falou da alegria de poder compartilhar essa data tão especial. “Recebemos com muito orgulho a todos vocês aqui no Clube Monte Líbano, que é a casa de todos os libaneses”. Zarzur recebeu do cônsul do Líbano uma placa réplica de uma certidão de cidadão libanês. Em portugês para “reconhecer a gratidão da nação brasileira por receber a todos os imigrantes de braços abertos e porque me orgulho muito da comunidade libanesa no Brasil”, o cônsul falou sobre a relevante conquista libanesa. “Há 71 anos, o Líbano conseguiu sua independência e a primeira bandeira do nosso país foi criada aqui em São Paulo”, disse Kabalan Frangieh. Ao final, o então Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, exaltou os feitos do povo libanês que fez e ainda faz história no País. “Os libaneses estão presentes na vida política, na intelectualidade, como escritores, pesquisadores e professores... Esse é um momento de profunda gratidão da nação brasileira pela presença dos libaneses no Brasil”. Ao final, o coquetel serviu aos convidados a primeira micro cerveja lançada em 2006 no Líbano, a 961.

Sanny H. M. Mohamed | fotos Moacir Gois

Cônsules Kabalan Frangieh (Líbano) e o presidente do CAML, Marcelo Ernesto Zarzur

Cônsules Kabalan Frangieh (Líbano), Sami Salameh (Síria) e Elias Bara (Síria)


Modelo com traje de Tony Wad entrega flores à primeira-dama do clube, Sandra Lutfalla Zarzur

Dom Edgard Madi, Marcelo Ernesto Zarzur, Elie Hakme, cônsul Kabalan Frangieh, Antonio Schaim, Kalil Chater e padre Elias Karam

Luiz William Chede Malouf, Flávio Ernesto Zarzur, Paulo Chede Matar, Valter Boulos, Rubens Elias Haddad, Eduardo Bussab e Elias Samara Neto

Alceu Gaston Cheuiche

Eduardo Elias (Fearab-SP) & Marluza Thomé Elias, Aldo Rebelo (então Ministro dos Esportes) e cônsul Kabalan Frangieh

Vera Chaccur Chadad e Théa Trabulse Namour (HCor)

Alfredo Cotait Neto (CCBL) e cônsul Kabalan Frangieh (Líbano)

General Hedel Faiad, general Campos, Antonio Neaime (Club Homs), Gilberto Kfouri e Farid Murad

Luiz Henrique Maksoud, Salim Taufic Schahin e cônsul Kabalan Frangieh

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capa

O nosso

até logo Após 23 anos de dedicação à coletividade árabe brasileira, a Revista Chams se despede de seus leitores em tom de agradecimento. Micaela Fajuri Ferraz | fotos arquivo Chams

udo começou em 1955, através do espírito aventureiro e empreendedor de Dona Mariana. Exatamente em outubro. Esta não é uma história nova. Já foi contada e recontada, seja por nós, seja por quem estuda o assunto. Mas o que somos, se não contadores de histórias? A história que se faz todos os dias e, por quase seis décadas, nosso trabalho foi registrá-la. Etapas começou a circular com o objetivo de divulgar o que a imigração árabe fez fora de sua terra. Páginas em português e árabe, livre-inspiração no modelo de Mussa Kuraiem à frente da inesquecível revista O Oriente. Ao lado da mãe, Dona Mariana, Raul Fajuri ocupou a posição de redator da parte em português da Etapas até 1973, quando foi a Campo Grande, então MT, para exercer a engenharia. Em 1983 Etapas deixou de circular. O hiato não durou dez anos. Em 1991, também em outubro, Chams foi lançada por Raul Fajuri, que retornara a São Paulo alguns anos antes. Tudo com a benção de Dona Mariana e o apoio fundamental de Leila Saraiva Fajuri, esposa de Raul. A herança do trabalho da fundadora levou o filho a visitar Santos, Bauru, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, São Luiz, Curitiba, Vitória e Brasília. Também a serviço da revista, foi a Venezuela, França, Líbano e Síria. Raul seguiu a trajetória das gentes que o Médio Oriente deu a esta terra generosa, sem medo do trabalho, destemidos desbravadores a conquistar o Brasil. 46 www.chams.com.br

foto aline baker

T

crédito

por


1. A Etapas nº 1 circulou em outubro de 1955; 2. O 1º número de Chams chegou em outubro de 1991; 3. Edição em árabe dos 80 anos do Club Homs; 4. Edição especial do centenário de Mariana Fajuri.

1. Lançamento de novo formato e novo projeto gráfico, em outubro de 2005; 2. Chams Biografias, que circulou em 2011; 3. A Chams Business teve sete edições entre 2007 e 2013; 4. Em março de 2013 foi lançado novos projetos gráfico e editorial, sendo esta a edição mais recente.

BIOGRAFIAS A história de quem fez e de quem ainda está fazendo a América

Waldomiro Zarzur

01.Capa.indd 1

Patrimônio cultural Em nossa trajetória jornalística, tivemos a honra de acompanhar momentos de celebração: casamentos, festas de 15 anos, aniversários de entidades, batizados, visitas de autoridades aos mais diversos locais, missas para incontáveis santos, diplomatas chegando, diplomatas se despedindo. Estávamos lá nas horas tristes também: homenagens póstumas, manifestações contra conflitos. Diversificamos o olhar sobre a comunidade. Iniciativa inédita, a Chams

Ragueb Chohfi

Ano I . Nº 1 . Junho 2011

Assad Abdalla

03/06/2011 16:43:59

Business colocou luz sobre o lado mais empreendedor exercido por quem veio ‘fazer a América’. Foram sete anuários de negócios. Certamente o topo que pode chegar a mídia impressa de ‘colônia’ foi nosso objetivo. Missão cumprida. “Como jornalismo é contagioso, meus filhos resolveram seguir meu rastro. Todos juntos fizemos edições importantes e monográficas: o centenário de Dona Mariana, a sagração do arcebispo Dom Damaskinos Mansour, além de uma edição totalmente em ára-

be, quando o Club Homs comemorou seus 80 anos na cidade de origem” traz Raul Fajuri, fundador da Chams. O que fica é um patrimônio cultural, através de 260 edições da Chams, sete Chams Business e uma Biografias. Também um programa de Tv semanal que esteve no ar por mais de dois anos. Nas palavras do saudoso Emílio Bonduki, Chams foi o “elo comunicador entre as entidades”. Antônio Sarkis Jr. foi mais categórico: “se não saiu na Chams, não aconteceu”. www.chams.com.br 47


capa

Mas chegou a hora do ‘adeus’ Sabemos o quanto pode ser triste uma despedida. Mas o que lamentar quando, no momento da partida, ambas as bagagens estão mais completas? Nestes anos todos, vocês nos deram suas proezas e realizações. Nós as devolvemos em forma de registro histórico. O nosso carinho aos inúmeros amigos que conquistamos e nos conquistaram. O nosso respeito a cada entidade construída por algum árabe em algum lugar do Brasil. E, principalmente, nosso agradecimento a todos os leitores, colaboradores, parceiros, anunciantes. A todos vocês que nos acompanharam e a quem nós acompanhamos. Registramos quase seis décadas da história de vocês, e assim se fez a nossa. Com muita honra. A equipe CHAMS: Ramiro Elias Fajuri, Sueli Souza Pereira, Raul Tarek Fajuri, Leila Saraiva Fajuri, Wilson Roberto Santos Jr., Luiz Paulo Alves Rodrigues e Micaela Fajuri de Bruyn Ferraz

A comemoração do centenário de Mariana Fajuri no Clube Atlético Monte Líbano

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capa

raul fajuri

e a sua chams Raul é um homem que dedicou grande parte da sua vida às “coisas” e às “causas” da Colônia. Editou por anos a Chams, essa revista que seguiu por três gerações. por

Georgia Fajuri Gebara | foto Mohamad Jamal

N

ão é por ser meu pai, nem por ser tão querido meu. Mas é por ser esse homem irreverente, obstinado, sonhador e realizador, espirituoso... Enfim, esses são alguns adjetivos que podem definir Raul Tarek Fajuri. Único e querido de todos — ainda que esta última afirmação possa ser um tanto polêmica. Raul é um homem que dedicou grande parte da sua vida às “coisas” e às “causas” da Colônia. Editou por anos a Chams, essa revista que seguiu por três gerações, que passou uma temporada na televisão, com o programa Chams TV, na TV Aberta, exibido semanalmente entre 2009 e 2012. Seja pela TV, seja pela mídia impressa que circula por décadas, seja por pequenas fotos postadas na sua página no Facebook, a Chams sempre buscou retratar o que havia de melhor no coração da comunidade árabe-brasileira (libaneses, sírios ou imigrantes vindos de outros países, para Raul todos “árabes”. É assim que ele gosta de falar, ainda que alguns defendam as diferenças entre esses povos). Não foram poucas as vezes em que, por volta dos meus 20 anos de idade, eu pensava e comentava com amigos: “Meus pais saem mais que a gente, juro!”. Afinal, muitas e muitas vezes testemunhei, por seguidas noites, de segunda a segunda-feira, o animado Raul e sua incansável Leila (minha

amada mãe) se arrumando e saindo para todo tipo de evento que a Colônia promovia. Ora em São Paulo, ora fora de São Paulo, ora festas de confraternização, ora comemorações de aniversários dos clubes: Monte Líbano, Sírio, Homs, Marjayoun, “Rachaias”, clubes em Belo Horizonte, Santos, Piracicaba... Eventos corporativos, rodadas de comércio da Câmara Árabe, viagens da Câmara Brasil-Líbano, da Fearab, acontecimentos em Brasília... Exposições de Arte... Sem falar em festas juninas, missas, reuniões das entidades religiosas, almoços com o arcebispos ortodoxo e maronita, visitas à Mesquita do Brás, aos comerciantes do Brás, da 25 de Março... Idas a casamentos e a festas de amigos... Coberturas e mais coberturas que a Chams realizou ao longo desses anos. Fica quase impossível mencionar cada evento, cada motivo de celebração, cada amizade. Sintam-se citados todos e todas, pois tenho certeza que cada um tem o seu lugar no grande coração de Raul Fajuri. Todos esses convites e gentilezas da querida Colônia, acredito, a Chams e meus pais souberam retribuir, à medida do possível, ao tempo certo. Sem mais delongas, fica aqui a homenagem a esse homem e sua obra, sua Chams, sua “Caras da Colônia”. Quem sabe seja uma parada temporária, quem sabe não, quem sabe?

Raul Fajuri mostra a Chams ao então presidente do Líbano, Michel Sleiman, em novembro de 2011

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cultura

Livros No Campo da Honra Um dos mais importantes escritores de língua alemã do século XX, o suíço Robert Walser (1878-1956) é autor de poemas e quatro romances, mas sua plenitude está nas prosas curtas. A obra oferece um amplo panorama de sua produção.

O Duelo Publicada em 1891, esta célebre novela de Tchekhov já foi adaptada diversas vezes para o cinema e o teatro. A narrativa traz a história de um jovem casal de intelectuais que se muda de São Petersburgo para uma cidadezinha litorânea do Cáucaso com sonhos de uma vida de trabalho simples e contato com a natureza. A perspectiva de idílio é ameaçada pelo caráter incerto de Laiévski, pelo jogo e pela bebida, e este acaba sendo desafiado para um duelo.

Teatro Cultura árabe à mesa

Vou Te Contar A obra reúne 20 escritores de todas as partes do Brasil para homenagear Tom Jobim após 20 anos de sua morte. De

O quarto espetáculo do projeto de residência artística promovido pelo Instituto

nomes conhecidos a estreantes, cada

Cultural Capobianco, a peça Salamaleque, da Cia Teatral Damasco, recebeu o

autor escolheu uma música e deixou sua

Prêmio Zé Renato de Teatro. O espetáculo resgata as cartas de amor trocadas

imaginação falar de amor, beleza, dor ou

entre dois imigrantes (que tiveram suas vidas cruzadas após a chegada ao Brasil)

saudade, a partir de composições como

e difunde a cultura árabe. A cozinha é o cenário onde a atriz prepara os pratos

Bebel (André de Leones), Luiza (Lúcia

enquanto fala o texto. O público é convidado a sentar-se, de forma figurativa, à

Bettencourt), As praias desertas (Marcelo Moutinho), Fotogra-

mesa e compartilhar das muitas histórias de vida, trazidas junto com aromas,

fia (Carlos Henrique Schroeder), Cai a tarde (Silviano Santia-

cores e temperos das especiarias da culinária árabe. Até 26 de abril, aos sábados

go), Ligia (Mirna Portella), Águas de março (Vinicius Jatobá)

e domingos, às 16h. Entrada Franca. Instituto Cultural Capobianco, localizado na

e Falando de amor (Menalton Braff), entre outras. Um tributo

Rua Álvaro de Carvalho, 97, São Paulo. Mais informações (11) 3237 1187.

emocionante a um dos maiores gênios da música brasileira.

Em cartaz 10 anos com fernando pessoa A Companhia Teatral Arnesto nos Convidou reestreia em São Paulo uma de suas montagens mais festejadas. No teatro Tucarena, o espetáculo ‘O Fingidor’, estará em cartaz de 7 de março até 19 de abril para comemorar dez anos de temporada do espetáculo. Com texto e direção de Samir Yazbek, a peça ganhou o Prêmio Shell 1999 de Melhor Autor e é inspirado na vida e obra de Fernando Pessoa. O enredo apresenta um poeta, em seus últimos dias, que se candidata disfarçado a uma vaga de datilógrafo, oferecida por um crítico literário, profundo conhecedor de sua obra. Rua Bartira, 1024, Perdizes. Às sextas, 21h30, aos sábados, 21h, e aos domingo, 19h. Mais informações ligue (11) 3670.8455.

50 www.chams.com.br


Bazaar A Longa Jornada Exposição inédita no Brasil e debate abordam refugiados da Palestina. por

Luiz Paulo Rodrigues |

fotos divulgação

Após passar por Roma, Jerusalém, Nova York e Marrocos, a exposição ‘A Longa Jornada’ traz para São Paulo, até 29 de março, a discussão sobre os refugiados palestinos. Organizada pela ONU, a mostra é composta por 40 fotos e cinco curtas-metragens, e remonta a história da prolongada situação de precárias condições vivida pelos refugiados. Por meio de fotografias históricas e filmagens do arquivo da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), o espectador pode testemunhar um dos mais longos casos de migração forçada da história moderna, as violações de direitos humanos perpetradas e os desafios enfrentados pelos refugiados da Palestina. A mostra apresenta também o trabalho da UNRWA nos cinco locais onde atua: Gaza, Cisjordânia, Jordânia, Líbano e Síria. No Brasil A exposição teve seu projeto no País desenvolvido exclusivamente pelo escritório de arquitetura e design Atelier Marko Brajovic, apoiador do evento. A UNRWA e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), com o apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), da Secretaria

Municipal de Cultura (SMC), do Centro Cultural São Paulo (CCSP), do Instituto de Cultura Árabe (ICArabe), e do atelier, inauguram a exposição em um evento no dia 24 de janeiro, com o objetivo de instigar a conscientização sobre a questão da Palestina e abordar a questão humanitária que permeia o assunto. Na ocasião, a ONU promoveu o debate ‘Refugiados da Palestina: ajuda humanitária e o papel do Brasil’, que contou com a participação do chefe da Coordenação Geral de Ações internacionais de Combate à fome (CGFOME) do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o ministro Milton Rondó, ao lado do então secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo (SMDHC), Rogério Sottili. Também participam da conversa, o presidente do Instituto de Cultura Árabe (ICArabe), Salem Nasser, o diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), Giancarlo Summa, e a assessora de Relações Exteriores da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Paz Fernandez. No encontro também foi firmada uma parceria entre a Secretaria Municipal a UNRWA.

A Longa Jornada estará aberta ao público, gratuitamente, no Centro Cultural São Paulo, localizado na Rua Vergueiro, 1.000, no bairro do Paraíso, em São Paulo, próximo à Estação Vergueiro do Metrô. Até 15 de março, de terças a sexta-feira, das 10 às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 10 às 18h, não há a necessidade de retirada de ingressos. www.chams.com.br 51


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