Press Book - 23 a 26 Março 2015

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O PAN nos media - 23 a 26 Marรงo 2015


Revista de Imprensa

1. Mais fiscalização na caça, Caça & Cães de Caça, 01-04-2015

1

2. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP Informação - Notícias, 26-03-2015

2

3. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP 1 - Bom Dia Portugal, 26-03-2015

3

4. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP Informação - Bom Dia Portugal, 26-03-2015

4

5. Possibilidade de nova maioria do PSD domina campanha na Madeira, Açores 9 Online, 26-03-2015

5

6. «Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário de Estado, Diário Agrário Online, 26-03-2015

7

7. Perdão, a dívida da madeira é para pagar. E renegociar, Diário de Notícias, 26-03-2015

9

8. Dívida e possibilidade de nova maioria absoluta dominam campanha na Madeira, Diário de Notícias da Madeira.pt, 26-03-2015

10

9. Na campanha da Madeira há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro, Diário de Notícias da Madeira.pt, 26-03-2015

12

10. Eleições/Madeira: MAS quer reduzir «drasticamente» IVA na região, Diário Digital Online, 26-03-2015

13

11. CNE diz que manter PDR nos boletins de voto é “normal”, Diário Económico, 26-03-2015

15

12. CNE diz que manter PDR nos boletins de voto é "normal", Económico Online, 26-03-2015

16

13. Madeira. Marinho e Pinto não vai a votos mas surge no boletim, i, 26-03-2015

17

14. Madeira. PCTP/MRPP apela ao partido que vote para evitar maiorias absolutas, i Online, 26-03-2015

18

15. Dívida e possibilidade de nova maioria absoluta do PSD dominam campanha, Jornal da Madeira.pt, 2603-2015

20

16. Na campanha insular há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro, Jornal da Madeira.pt, 2603-2015

22

17. Sondagem dá Maioria Absoluta ao PSD, Negócios, 26-03-2015

24

18. Notícias ao Minuto - Possibilidade de nova maioria do PSD domina campanha, Notícias ao Minuto Online, 26-03-2015

25

19. Notícias ao Minuto - MAS quer reduzir "drasticamente" o IVA na região, Notícias ao Minuto Online, 26-032015

27

20. Notícias ao Minuto - Madeira: Plataforma dos Cidadãos disponível para "criar estabilidade social", Notícias ao Minuto Online, 26-03-2015

28

21. Em tarde de arruadas, PSD e CDS fazem tudo para não se cruzarem, Público, 26-03-2015

29

22. A vida amorosa dos partidos, Sábado, 26-03-2015

30

23. Eleições/Madeira: Victor Freitas desafia Albuquerque a «não esconder» Passos Coelho, TSF Online, 2603-2015

31


24. Eleições na Madeira: dívida e cão pisteiro marcam campanha

TVI24, TVI 24 Online, 26-03-2015

25. Madeira: boletim de voto mantém partido impedido de concorrer

TVI24, TVI 24 Online, 26-03-2015

32 34

26. É preciso que algo mude..., Visão, 26-03-2015

35

27. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP Informação - Grande Jornal, 25-03-2015

36

28. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP 2 - Jornal 2, 25-03-2015

37

29. Sondagem: no pior cenário, PSD não consegue os 24 deputados para maioria absoluta, RTP Madeira Telejornal Madeira, 25-03-2015

38

30. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP 1 - Telejornal, 25-03-2015

39

31. Eleições na Madeira: Polémica com boletins de voto, TSF - Notícias, 25-03-2015

40

32. Eleições Regionais na Madeira, TSF - Notícias, 25-03-2015

41

33. Sondagem das eleições legislativas na Madeira dá maioria absoluta ao PSD, RTP Informação - 24 Horas, 25-03-2015

42

34. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Correio da Manhã Online, 25-03-2015

43

35. Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Destak.pt, 25-03-2015

44

36. Joana sucede a Coelho nas Legislativas, Diário de Notícias da Madeira, 25-03-2015

46

37. Não votar, não serve de protesto!, Diário de Notícias da Madeira, 25-03-2015

47

38. Mudança quer exploração das potencialidades do mar da Região, Diário de Notícias da Madeira.pt, 25-032015

48

39. Miguel Albuquerque admite coligação com a esquerda, Diário de Notícias Online, 25-03-2015

49

40. Miguel Albuquerque alerta que "não há eleições ganhas a priori", Diário de Notícias Online, 25-03-2015

52

41. Freitas desafia Passos, o "pior que a troika", a visitar a Madeira, Diário de Notícias Online, 25-03-2015

53

42. PDR de Marinho está no boletim de voto? Mudança exige explicações à CNE, Diário de Notícias Online, 25-03-2015

54

43. Comunistas dizem que coligação Mudança é uma "desilusão", Diário de Notícias Online, 25-03-2015

55

44. «Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário de Estado, Diário Digital Online, 25-03-2015

58

45. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é «normal e necessário» - CNE, Diário Digital Online, 25-03-2015

60

46. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Expresso Online, 2503-2015

62

47. "Holocausto animal" na Região, Funchal Notícias Online, 25-03-2015

63


48. Coelho ameaça sair da coligação Mudança, Jornal da Madeira, 25-03-2015

67

49. Lx Notícias - Câmara de Lisboa recua face a acusações de beneficiar grandes promotores, LxNotícias Online, 25-03-2015

69

50. Sondagem Católica: PSD deve repetir maioria absoluta na Madeira, Negócios Online, 25-03-2015

71

51. Notícias ao Minuto - "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico, Notícias ao Minuto Online, 25-03-2015

72

52. Notícias ao Minuto - Ratton rejeitou PDR de Marinho e Pinto mas CNE pô-lo no boletim, Notícias ao Minuto Online, 25-03-2015

74

53. Notícias ao Minuto - Eleitorado deve "abrir os olhos" perante "vícios" de Albuquerque, Notícias ao Minuto Online, 25-03-2015

75

54. Notícias ao Minuto - Governo colocou o povo madeirense a "pão e água", Notícias ao Minuto Online, 2503-2015

76

55. Notícias ao Minuto - CNE: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário", Notícias ao Minuto Online, 25-03-2015

77

56. "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico - secretário Estado, Porto Canal Online, 2503-2015

78

57. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Porto Canal Online, 25-03-2015

80

58. Coligação Mudança quer que jovens emigrantes voltem à Madeira, Página 1 Online, 25-03-2015

82

59. Em tarde de arruadas, PSD e CDS fazem tudo para não se cruzarem, Público Online, 25-03-2015

83

60. Coligação Mudança quer trazer jovens emigrantes de volta à Madeira, Renascença Online, 25-03-2015

85

61. "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico, RTP Online, 25-03-2015

86

62. PSD deve repetir maioria absoluta na Madeira, RTP Online, 25-03-2015

88

63. Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário", RTP Online, 25-03-2015

90

64. "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico - secretário Estado, Sapo Online - Sapo Notícias da Agência Lusa, 25-03-2015

92

65. Eleições/Madeira: partidos começam a fazer contas a possíveis negociações pós-eleitorais, TSF Online, 25-03-2015

94

66. Eleições/Madeira: Há um partido a mais nos boletins de voto, TSF Online, 25-03-2015

97

67. Madeira: coligação Mudança quer explorar o mar

100

TVI24, TVI 24 Online, 25-03-2015

68. «Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico 69. Madeira: CDS diz que esteve perto de evitar «bancarrota»

TVI24, TVI 24 Online, 25-03-2015 TVI24, TVI 24 Online, 25-03-2015

70. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Visão Online, 25-032015

101 103 105


71. Eleições na Madeira, SIC - Jornal da Noite, 24-03-2015

106

72. Campanha para as eleições regionais da Madeira, TVI - Diário da Manhã, 24-03-2015

107

73. Campanha para as eleições regionais da Madeira, TVI 24 - Diário da Manhã, 24-03-2015

108

74. CDU pede a sindicatos para mobilizarem voto, Diário de Notícias da Madeira, 24-03-2015

109

75. "Não precisamos dos dirigentes nacionais", Diário de Notícias Online, 24-03-2015

112

76. Coelho diz que "madeirenses estão fartos de fascistas", Diário de Notícias Online, 24-03-2015

113

77. Albuquerque acusado de ser "anti-democrata" e de imitar Jardim, Diário de Notícias Online, 24-03-2015

116

78. Carlos César vem à Madeira na reta final da campanha da Coligação Mudança, Funchal Notícias Online, 24-03-2015

117

79. Eleições/Madeira: CNE recebeu oito queixas até ao momento, Jornal da Madeira.pt, 24-03-2015

118

80. Plataforma dos Cidadãos diz que câmaras não reduzem IMI em função dos filhos, Jornal da Madeira.pt, 24-03-2015

120

81. Notícias ao Minuto - CDS/PP disponivel para viabilizar governo de coligação na Madeira, Notícias ao Minuto Online, 24-03-2015

122

82. Quico, o cão que fareja a corrupção na Madeira, Página 1 Online, 24-03-2015

123

83. José Manuel Coelho ameaça romper Coligação Mudança após eleições, Público, 24-03-2015

124

84. Câmara de Lisboa recua face a acusações de beneficiar grandes promotores, Público Online, 24-03-2015

125

85. Quico, o cão que fareja a corrupção na Madeira, Renascença Online, 24-03-2015

127

86. CDS/PP disponível para viabilizar governo de coligação na Madeira, SIC Notícias Online, 24-03-2015

128

87. Madeira: PCTP/MRPP disposto a viabilizar «governo de unidade»

130

TVI24, TVI 24 Online, 24-03-2015

88. ´Agir´ coliga-se com Partido Trabalhista Português para as legislativas 15:07 - 23-03-2015, Bola Online, 23-03-2015

131

89. Agenda, Correio da Manhã, 23-03-2015

132

90. Albuquerque admite coligação. Freitas também, mas só à esquerda, Diário de Notícias, 23-03-2015

133

91. PND lembra campanha pelo Armas, Diário de Notícias da Madeira, 23-03-2015

135

92. Victor Freitas acusa Albuquerque de ser "imoral" e "incompetente", Diário de Notícias da Madeira, 23-032015

136

93. BE diz que PSD "atirou a autonomia para o lixo", Diário de Notícias da Madeira.pt, 23-03-2015

137

94. CNE recebeu oito queixas até ao momento, Diário de Notícias da Madeira.pt, 23-03-2015

138

95. Coligação Mudança compromete-se com 12 medidas para primeiros 100 dias de governação, Diário de Notícias da Madeira.pt, 23-03-2015

139


96. Victor Freitas acusa Albuquerque de não conhecer a Madeira, Diário de Notícias Online, 23-03-2015

140

97. "A vitória no Funchal foi muito importante, mas não foi a única", Diário de Notícias Online, 23-03-2015

141

98. Eleições/Madeira. BE diz que PSD "atirou a autonomia para o lixo", i Online, 23-03-2015

144

99. Eleições Madeira. CNE recebeu oito queixas até ao momento, i Online, 23-03-2015

146

100. Dinâmica e responsabilidade, Jornal da Madeira, 23-03-2015

148

101. Agir e PTP coligam-se para eleições, Jornal da Madeira, 23-03-2015

149

102. PND critica os que falam no ARMAS só nas eleições, Jornal da Madeira, 23-03-2015

150

103. Oito queixas na campanha eleitoral da Madeira, Jornal de Notícias Online, 23-03-2015

151

104. Notícias ao Minuto - Albuquerque e Freitas admitem coligações, Notícias ao Minuto Online, 23-03-2015

153

105. Notícias ao Minuto - Albuquerque e Freitas admitem coligações pós-eleitorais, Notícias ao Minuto Online, 23-03-2015

154

106. Notícias ao Minuto - Comissão Nacional de Eleições recebeu oito queixas até ao momento, Notícias ao Minuto Online, 23-03-2015

155

107. Notícias ao Minuto - PSD pede maioria absoluta e rejeita acusação de elitismo, Notícias ao Minuto Online, 23-03-2015

156

108. O PAN não alinha na Garraida. E tu?, Notícias de Coimbra Online, 23-03-2015

157

109. Joana Amaral Dias rejeita "vampirização" do PTP, Observador Online, 23-03-2015

158

110. Joana Amaral Dias alia-se ao Partido Trabalhista, Página 1 Online, 23-03-2015

160

111. Madeira mantém ritual dos adros das igrejas e das saídas das missas, Público, 23-03-2015

162

112. José Manuel Coelho ameaça romper Coligação Mudança após eleições, Público Online, 23-03-2015

163

113. Kiko, o cão que fareja a corrupção na Madeira, Renascença Online, 23-03-2015

165

114. Joana Amaral Dias candidata-se a legislativas com coligação, Sábado Online, 23-03-2015

166

115. Madeira: BE diz que PSD «atirou a autonomia para o lixo»

167

116. Madeira: CNE já recebeu oito queixas «com algum peso» 117. Madeira: PSD volta a pedir maioria absoluta

TVI24, TVI 24 Online, 23-03-2015 TVI24, TVI 24 Online, 23-03-2015

TVI24, TVI 24 Online, 23-03-2015

168 170

118. Eleições na Madeira: Sondagem SIC/Expresso dá maioria absoluta ao PSD, mesmo sem Jardim, SIC Notícias - Jornal de Domingo, 22-03-2015

171

119. ´Mudança´ critica contas do PSD sobre a dívida, Diário de Notícias da Madeira, 22-03-2015

172

120. ´Mudança´ critica contas do PSD sobre a dívida em arruada no Funchal, Diário de Notícias da Madeira.pt, 22-03-2015

173

121. Movimento político Agir e PTP candidatam-se às legislativas em coligação, Diário de Notícias da

174


Madeira.pt, 22-03-2015 122. Albuquerque é "imoral" e "incompetente" acusa Victor Freitas, Diário de Notícias da Madeira.pt, 22-032015

175

123. Partidos da "Mudança" juntos em palco para defender renegociação da dívida, Diário de Notícias Online, 22-03-2015

176

124. Veja quem são e o que querem as 11 forças concorrentes às eleições de 29 de Março, Funchal Notícias Online, 22-03-2015

177

125. Mudança critica contas do PSD sobre dívida da Região, Jornal da Madeira, 22-03-2015

179

126. PND contra partidos que só falam no ARMAS nas eleições, Jornal da Madeira.pt, 22-03-2015

180

127. Partido de Joana Amaral Dias coliga-se para as legislativas, Jornal de Notícias Online, 22-03-2015

181

128. Movimento político Agir e PTP candidatam-se às legislativas em coligação, Negócios Online, 22-03-2015

183

129. Notícias ao Minuto - PNR diz que Governo "não gosta" dos agricultores e pescadores, Notícias ao Minuto Online, 22-03-2015

185

130. Notícias ao Minuto - JPP diz que não há "machado que corte a raiz" ao partido, Notícias ao Minuto Online, 22-03-2015

186

131. Notícias ao Minuto - Movimento político Agir e PTP candidatam-se em coligação, Notícias ao Minuto Online, 22-03-2015

187

132. Notícias ao Minuto - CDS propõe apoios à produção regional para reduzir importações, Notícias ao Minuto Online, 22-03-2015

188

133. Agir/PTP: Joana Amaral Dias vai ser candidata nas legislativas, Observador Online, 22-03-2015

189

134. Renegociação da dívida da Madeira domina a campanha, Público, 22-03-2015

190

135. Madeira mantém ritual dos adros da igrejas e das saídas das missas, Público Online, 22-03-2015

191

136. Joana Amaral Dias alia-se ao Partido Trabalhista, Renascença Online, 22-03-2015

193

137. Miguel Albuquerque pede maioria para construir Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida", Açores 9 Online, 21-03-2015

195

138. Louçã defende auditoria às contas e negociação da dívida em contexto nacional, Diário de Notícias da Madeira.pt, 21-03-2015

196

139. Batalha pela maioria absoluta, Expresso, 21-03-2015

197

140. Estudo de opinião coloca CDS à frente da Mudança, Funchal Notícias Online, 21-03-2015

198

141. Mudança radical na política financeira, Jornal da Madeira, 21-03-2015

199

142. Nova política financeira e aposta na criatividade no programa da Mudança, Jornal da Madeira.pt, 21-032015

200

143. Mudança critica contas do PSD sobre a dívida em arruada no Funchal, Jornal da Madeira.pt, 21-03-2015

202

144. Miguel Albuquerque anuncia restabelecimento dos voos Lisboa-Porto Santo, Jornal da Madeira.pt, 21-

203


03-2015 145. Notícias ao Minuto - Mudança critica contas do PSD sobre a dívida madeirense, Notícias ao Minuto Online, 21-03-2015

205

146. Notícias ao Minuto - PSD anuncia voos de Porto Santo para Lisboa, Notícias ao Minuto Online, 21-032015

206

147. Notícias ao Minuto - Porto Santo é "vítima de dupla má governação", Notícias ao Minuto Online, 21-032015

207

148. Jardim em gestão dá aval de crédito de 10 milhões ao Marítimo, Público, 21-03-2015

208

149. Renegociação da dívida da Madeira domina a campanha, Público Online, 21-03-2015

209

150. Madeira: PSD anuncia voos de Porto Santo para Lisboa

211

TVI24, TVI 24 Online, 21-03-2015

151. Louçã defende auditoria às contas da Madeira e renegociação da dívida nacional 21-03-2015

TVI24, TVI 24 Online,

213

152. Agenda partidos, Diário de Notícias da Madeira, 20-03-2015

214

153. Vai dar tudo certo?, Diário de Notícias da Madeira, 20-03-2015

215

154. Miguel Albuquerque pede maioria para construir Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida", Diário de Notícias da Madeira.pt, 20-03-2015

216

155. Notícias ao Minuto - Albuquerque quer Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida", Notícias ao Minuto Online, 20-03-2015

217

156. Notícias ao Minuto - MAS quer fim da fuga aos impostos por grandes grupos, Notícias ao Minuto Online, 20-03-2015

218

157. Notícias ao Minuto - Saída de Jardim sem efeito na maioria absoluta ´laranja´, Notícias ao Minuto Online, 20-03-2015

219

158. Jardim em gestão dá aval de crédito de 10 milhões ao Marítimo, Público Online, 20-03-2015

220

159. Miguel Albuquerque quer construir uma Madeira «culta e desenvolvida» 2015

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TVI24, TVI 24 Online, 20-03-


A1

ID: 58511638

01-04-2015

Tiragem: 11600

Pág: 15

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Mensal

Área: 12,67 x 14,51 cm²

Âmbito: Lazer

Corte: 1 de 1

Página 1


A2

Duração: 00:02:33

RTP Informação Notícias ID: 58551031

OCS: RTP Informação - Notícias

26-03-2015 03:32

Sondagem/eleições regionais na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=d3c3de94 O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para a RTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

Repetições: RTP Informação - Notícias , 2015-03-26 16:23

Página 2


A3

Duração: 00:03:42

RTP 1 - Bom Dia Portugal ID: 58545461

OCS: RTP 1 - Bom Dia Portugal

26-03-2015 06:39

Sondagem/eleições regionais na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=35caec18 O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para a RTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

Repetições: RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-03-26 07:50 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-03-26 09:15 RTP Informação - Notícias , 2015-03-26 11:14 RTP Informação - Notícias , 2015-03-26 14:15

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A4

Duração: 00:03:42

RTP Informação - Bom Dia Portugal ID: 58543771

OCS: RTP Informação - Bom Dia Portugal

26-03-2015 06:39

Sondagem/eleições regionais na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=111951a6 O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para a RTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

Repetições: RTP Informação - Bom Dia Portugal , 2015-03-26 07:50 RTP Informação - Notícias , 2015-03-26 09:23

Página 4


A5

Possibilidade de nova maioria do PSD domina campanha na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/possibilidade-de-nova-maioria-do-psd-domina-campanha/

Desde o dia 15, data de arranque da campanha oficial, que termina na sexta-feira, as 10 candidaturas além da do PSD repetiram os alertas sobre os "abusos" viabilizados por uma maioria absoluta, meta alcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto João Jardim, que pediu a exoneração após quase 40 anos no poder. Nos discursos destas listas - BE, CDS, CDU (PCP/PEV), Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), JPP, MAS, PCTP/MRPP, Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA), PND e PNR - foram constantes as referências a favorecimentos de grupos económicos, em grandes obras, concessões e impostos, e não faltaram certezas sobre as semelhanças entre o 'jardinismo' e o candidato Miguel Albuquerque, que sucedeu a Jardim na liderança do PSD/Madeira. Foi depois desta substituição, aliás, que o governante anunciou a saída. Enquanto o CDS e a coligação Mudança afirmaram que os cabeças de lista, José Manuel Rodrigues e Victor Freitas, são os futuros presidentes do executivo, Miguel Albuquerque insistiu na necessidade de uma maioria absoluta, mostrando-se disponível para, depois de obtê-la, viabilizar "acordos parlamentares transversais à direita e à esquerda" em matérias como um novo quadro fiscal. Os impostos foram precisamente um dos assuntos mais focados na campanha, com críticas à "dupla austeridade" suportada pelos madeirenses, devido às medidas do Governo da República e ao plano de ajustamento aplicado à região, e à diferença de taxas em relação ao continente e aos Açores. Mas se o PSD admite dificuldades num contexto de crise económica generalizada, as restantes forças apontam o dedo ao partido, que, consideram, deu o seu aval e contribuiu para uma situação de elevado desemprego, pobreza, exclusão social, emigração. Os números apresentados nem sempre coincidem entre os partidos, principalmente no que se refere à dívida do arquipélago. É conhecido o valor do empréstimo no âmbito do plano de ajustamento (1.500 milhões de euros), mas não é certo o valor da dívida pública, embora nunca se fale de menos de 6.000 milhões de euros. Sem indicar valores, Miguel Albuquerque disse já que o problema da dívida está a ser resolvido. Entretanto, os restantes partidos querem pelo menos a sua renegociação, com alargamento de prazo e descida das taxas de juro, ou mesmo uma reestruturação no sentido de perdoá-la. A segunda opção é defendida, por exemplo, pelo líder regional do PTP, José Manuel Coelho, embora o cabeça de lista da Mudança, também responsável pelo PS/Madeira, afirme não ser esta a posição "síntese" da coligação. A imprensa já questionou as divergências de opinião na coligação e a ausência de José Manuel Coelho de algumas iniciativas, mas Victor Freitas rejeitou desentendimentos. Ainda no plano económico, os candidatos falaram da zona franca, que também não reúne consenso (os partidos com maior representação falam numa maior aposta, mas há quem queira o fim do "paraíso fiscal"), e dos transportes. A necessidade de rever o regime de transporte aéreo, aberto há anos a 'low cost', é praticamente transversal às candidaturas, que querem preços mais reduzidos e um reforço das ligações ao Porto Santo. Na vertente social, o novo hospital foi uma reivindicação generalizada. Fora da campanha esteve, além de Passos Coelho, Alberto João Jardim, ausências pouco comentadas pela estrutura regional do PSD. Na região estiveram já, entre outras figuras, o secretáriogeral do PS, António Costa, o líder comunista, Jerónimo de Sousa (que regressa na sexta-feira), o presidente e a vice-presidente do CDS, Paulo Portas e Assunção Cristas, e, em várias iniciativas, o líder nacional do PCTP/MRPP, Garcia Pereira. O BE receberá hoje a porta-voz nacional, Catarina Martins, e a Mudança anunciou o apoio do presidente do PS, Carlos César, na sexta-feira. Questões económicas, sobretudo a renegociação da dívida regional, e a possibilidade de o PSD renovar a maioria absoluta têm dominado a campanha para as legislativas de domingo na Madeira, onde a oposição nota com frequência a ausência de Passos Coelho.10h24 - 26 de Março de 2015 |

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«Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário de Estado

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Agrário Online

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://diarioagrario.blogspot.pt/2015/03/nunca-esteve-em-cima-da-mesa-abrir-caca.html

O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-AnimaisNatureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. Diário Digital com Lusa http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=765724

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ID: 58541439

26-03-2015

Tiragem: 28963

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 19,61 x 19,23 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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Na campanha da Madeira há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/507014-na-campanha-da-madeira-ha-panfletos-de-sobrauma-ambulancia-e-um-cao-pis

Na campanha da Madeira há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro A campanha para as legislativas de domingo na Madeira está a ser cumprida com os habituais comícios, ações de rua e reuniões de trabalho, mas fica também marcada pelo recurso a uma ambulância e pela presença do cão Quico. Só esta semana o São Bernardo passou a acompanhar a lista do Movimento Alternativa Socialista (MAS), mas rapidamente captou as atenções. Segundo o partido, o cão pisteiro fareja a corrupção. Já a Nova Democracia (PND) fez circular ainda antes da campanha, que arrancou no dia 15 e termina na sexta-feira, uma ambulância em segunda mão, que comprou por sair mais barata do que o aluguer de uma carrinha com altifalantes. O veículo tem mensagens novas no exterior, como "Pronto-socorro. Vamos tratar do governo" ou "Se está cego pelo PPD, tratamos da sua visão". Com mais ou menos mediatismo e atenção de quem passava, as 11 candidaturas distribuíram muitos panfletos nas ruas e algumas entregaram também às populações as sempre cobiçadas canetas. O colorido da campanha sobressaiu sobretudo nas bandeiras e t-shirts usadas por militantes e apoiantes em comícios e arruadas, mas são muitas as opiniões de que as iniciativas ao ar livre não têm a mesma dimensão das ações protagonizadas pelo presidente cessante do Governo Regional, Alberto João Jardim, que liderou durante quase quatro décadas com maioria absoluta. Os partidos de menor dimensão optaram sobretudo por fazer declarações à comunicação social em momentos de distribuição de material de campanha para passar as suas mensagens e após reuniões de trabalho -nas áreas da saúde, educação ou administração pública, entre outros -, sem discursos de palco. A banda sonora destas duas semanas incluiu hinos já conhecidos de partidos e músicas habituais nas rádios portuguesas: a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), por exemplo, usou a canção "Seja agora", dos Deolinda, e nos comícios de diferentes partidos foi quase obrigatório ouvir o angolano Anselmo Ralph. As atuações ao vivo ficaram a cargo de artistas locais, de grupos de folclore, do cantor popular Quim Barreiros e, em alguns bairros, de quem quisesse revelar o seu talento. O Juntos Pelo Povo, partido nascido de um movimento de cidadãos independentes e formalizado apenas este ano, estreou nas legislativas um hino para dizer que "este é o momento" de viragem política no arquipélago. Às eleições legislativas concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 26/03/2015 10:52

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ID: 58541141

26-03-2015

Madeira CNE diz que manter PDR nos boletins de voto é “normal” A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou ontem “normal e necessário” que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. “É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto”, disse o porta-voz da CNE, João Almeida, a propósito de uma reclamação feita pela candidatura da coligação ‘Mudança’ (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, “independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de

Tiragem: 16364

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,82 x 12,52 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 1

voto”, e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, “sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio”. “E depois ninguém muda o boletim de voto”, sublinhou João Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar “em causa o segredo de voto das pessoas”. O porta-voz da CNE realçou que “os boletins de voto têm de ser iguais”. Lusa

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CNE diz que manter PDR nos boletins de voto é "normal"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Económico Online

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://economico.sapo.pt/noticias/cne-diz-que-manter-pdr-nos-boletins-de-voto-e-normal_214805.html

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou ontem "normal e necessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz da CNE, João Almeida, a propósito de uma reclamação feita pela candidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de voto das pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais". Lusa 00:05

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ID: 58541648

26-03-2015

Tiragem: 16000

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,88 x 28,78 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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Madeira. PCTP/MRPP apela ao partido que vote para evitar maiorias absolutas

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

26-03-2015

Meio:

i Online

Autores:

Pedro Rainho

URL:: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/madeira-pctpmrpp-apela-ao-partido-vote-evitar-maiorias-absolutas

O membro do Comité Central do PCTP/MRPP Garcia Pereira apelou esta quinta-feira, no Funchal, ao voto nesta força política para evitar maiorias na futura composição da Assembleia Legislativa da Madeira. "Estamos a um passo de poder obter a eleição de um deputado e a votação na candidatura do PCTP/MRPP é uma votação que, antes de mais, dificulta a formação de qualquer maioria absoluta", referiu numa acção de campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais antecipadas de domingo. Garcia Pereira salientou, a propósito, que "o objectivo de que nenhuma maioria absoluta seja alcançada é muito importante para a Madeira". O dirigente político reiterou que o PCTP/MRPP está disponível para formar "um governo de unidade, autonómico, democrático e popular que aplique medidas em defesa de quem trabalha ou de quem já trabalhou uma vida inteira". "Estamos também disponíveis para votar a favor de quaisquer propostas, venham elas de onde vierem, que visem defender o povo da Madeira e do Porto Santo", concluiu o dirigente do partido com o pelouro da Madeira. No final da tarde de hoje, o PCTP/MRPP presta "uma homenagem singela" ao poeta Herberto Helder junto à casa onde nasceu à Rua da Carreira, no Funchal. O PCTP/MRPP apresenta como cabeça de lista o comerciante da área da restauração Alexandre Caldeira. Desde 1988 que o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (PCTP/MRPP) não concorre a eleições legislativas na Madeira, tendo participado nas de 1976 (357 votantes, 0,34%); nas de 1980 (489 votantes, 0,39%); nas de Outubro de 1984 (760 votantes, 0,63%) e nas de 9 de Outubro de 1988 (406 votantes, 0,40%). Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de Março onze listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. Lusa

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Jornal i

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Dívida e possibilidade de nova maioria absoluta do PSD dominam campanha

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/d%C3%ADvida-e-possibilidade-de-nova-maioria-absoluta-dopsd-dominam-campanha

Artigo | Qui, 26/03/2015 - 11:07 Questões económicas, sobretudo a renegociação da dívida regional, e a possibilidade de o PSD renovar a maioria absoluta têm dominado a campanha para as legislativas de domingo na Madeira, onde a oposição nota com frequência a ausência de Passos Coelho. Desde o dia 15, data de arranque da campanha oficial, que termina na sexta-feira, as 10 candidaturas além da do PSD repetiram os alertas sobre os "abusos" viabilizados por uma maioria absoluta, meta alcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto João Jardim, que pediu a exoneração após quase 40 anos no poder. Nos discursos destas listas - BE, CDS, CDU (PCP/PEV), Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), JPP, MAS, PCTP/MRPP, Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA), PND e PNR - foram constantes as referências a favorecimentos de grupos económicos, em grandes obras, concessões e impostos, e não faltaram certezas sobre as semelhanças entre o 'jardinismo' e o candidato Miguel Albuquerque, que sucedeu a Jardim na liderança do PSD/Madeira. Foi depois desta substituição, aliás, que o governante anunciou a saída. Enquanto o CDS e a coligação Mudança afirmaram que os cabeças de lista, José Manuel Rodrigues e Victor Freitas, são os futuros presidentes do executivo, Miguel Albuquerque insistiu na necessidade de uma maioria absoluta, mostrando-se disponível para, depois de obtê-la, viabilizar "acordos parlamentares transversais à direita e à esquerda" em matérias como um novo quadro fiscal. Os impostos foram precisamente um dos assuntos mais focados na campanha, com críticas à "dupla austeridade" suportada pelos madeirenses, devido às medidas do Governo da República e ao plano de ajustamento aplicado à região, e à diferença de taxas em relação ao continente e aos Açores. Mas se o PSD admite dificuldades num contexto de crise económica generalizada, as restantes forças apontam o dedo ao partido, que, consideram, deu o seu aval e contribuiu para uma situação de elevado desemprego, pobreza, exclusão social, emigração. Os números apresentados nem sempre coincidem entre os partidos, principalmente no que se refere à dívida do arquipélago. É conhecido o valor do empréstimo no âmbito do plano de ajustamento (1.500 milhões de euros), mas não é certo o valor da dívida pública, embora nunca se fale de menos de 6.000 milhões de euros. Sem indicar valores, Miguel Albuquerque disse já que o problema da dívida está a ser resolvido. Entretanto, os restantes partidos querem pelo menos a sua renegociação, com alargamento de prazo e descida das taxas de juro, ou mesmo uma reestruturação no sentido de perdoá-la.

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A segunda opção é defendida, por exemplo, pelo líder regional do PTP, José Manuel Coelho, embora o cabeça de lista da Mudança, também responsável pelo PS/Madeira, afirme não ser esta a posição "síntese" da coligação. A imprensa já questionou as divergências de opinião na coligação e a ausência de José Manuel Coelho de algumas iniciativas, mas Victor Freitas rejeitou desentendimentos. Ainda no plano económico, os candidatos falaram da zona franca, que também não reúne consenso (os partidos com maior representação falam numa maior aposta, mas há quem queira o fim do "paraíso fiscal"), e dos transportes. A necessidade de rever o regime de transporte aéreo, aberto há anos a 'low cost', é praticamente transversal às candidaturas, que querem preços mais reduzidos e um reforço das ligações ao Porto Santo. Na vertente social, o novo hospital foi uma reivindicação generalizada. Fora da campanha esteve, além de Passos Coelho, Alberto João Jardim, ausências pouco comentadas pela estrutura regional do PSD. Na região estiveram já, entre outras figuras, o secretário-geral do PS, António Costa, o líder comunista, Jerónimo de Sousa (que regressa na sexta-feira), o presidente e a vice-presidente do CDS, Paulo Portas e Assunção Cristas, e, em várias iniciativas, o líder nacional do PCTP/MRPP, Garcia Pereira. O BE receberá hoje a porta-voz nacional, Catarina Martins, e a Mudança anunciou o apoio do presidente do PS, Carlos César, na sexta-feira.

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Na campanha insular há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/na-campanha-insular-h%C3%A1-panfletos-de-sobra-umaambul%C3%A2ncia-e-um-c%C3%A3o-pisteiro

Artigo | Qui, 26/03/2015 - 11:11 A campanha para as legislativas de domingo na Madeira está a ser cumprida com os habituais comícios, ações de rua e reuniões de trabalho, mas fica também marcada pelo recurso a uma ambulância e pela presença do cão Quico. Só esta semana o São Bernardo passou a acompanhar a lista do Movimento Alternativa Socialista (MAS), mas rapidamente captou as atenções. Segundo o partido, o cão pisteiro fareja a corrupção. Já a Nova Democracia (PND) fez circular ainda antes da campanha, que arrancou no dia 15 e termina na sexta-feira, uma ambulância em segunda mão, que comprou por sair mais barata do que o aluguer de uma carrinha com altifalantes. O veículo tem mensagens novas no exterior, como "Pronto-socorro. Vamos tratar do governo" ou "Se está cego pelo PPD, tratamos da sua visão". Com mais ou menos mediatismo e atenção de quem passava, as 11 candidaturas distribuíram muitos panfletos nas ruas e algumas entregaram também às populações as sempre cobiçadas canetas. O colorido da campanha sobressaiu sobretudo nas bandeiras e t-shirts usadas por militantes e apoiantes em comícios e arruadas, mas são muitas as opiniões de que as iniciativas ao ar livre não têm a mesma dimensão das ações protagonizadas pelo presidente cessante do Governo Regional, Alberto João Jardim, que liderou durante quase quatro décadas com maioria absoluta. Os partidos de menor dimensão optaram sobretudo por fazer declarações à comunicação social em momentos de distribuição de material de campanha para passar as suas mensagens e após reuniões de trabalho - nas áreas da saúde, educação ou administração pública, entre outros -, sem discursos de palco. A banda sonora destas duas semanas incluiu hinos já conhecidos de partidos e músicas habituais nas rádios portuguesas: a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), por exemplo, usou a canção "Seja agora", dos Deolinda, e nos comícios de diferentes partidos foi quase obrigatório ouvir o angolano Anselmo Ralph. As atuações ao vivo ficaram a cargo de artistas locais, de grupos de folclore, do cantor popular Quim Barreiros e, em alguns bairros, de quem quisesse revelar o seu talento. O Juntos Pelo Povo, partido nascido de um movimento de cidadãos independentes e formalizado apenas este ano, estreou nas legislativas um hino para dizer que "este é o momento" de viragem política no arquipélago. Às eleições legislativas concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,

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PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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ID: 58541252

26-03-2015

Tiragem: 12982

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,36 x 8,96 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Notícias ao Minuto - Possibilidade de nova maioria do PSD domina campanha

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366767/possibilidade-de-nova-maioria-do-psd-dominacampanha

Questões económicas, sobretudo a renegociação da dívida regional, e a possibilidade de o PSD renovar a maioria absoluta têm dominado a campanha para as legislativas de domingo na Madeira, onde a oposição nota com frequência a ausência de Passos Coelho. Desde o dia 15, data de arranque da campanha oficial, que termina na sexta-feira, as 10 candidaturas além da do PSD repetiram os alertas sobre os "abusos" viabilizados por uma maioria absoluta, meta alcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto João Jardim, que pediu a exoneração após quase 40 anos no poder. PUB Nos discursos destas listas - BE, CDS, CDU (PCP/PEV), Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), JPP, MAS, PCTP/MRPP, Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA), PND e PNR -- foram constantes as referências a favorecimentos de grupos económicos, em grandes obras, concessões e impostos, e não faltaram certezas sobre as semelhanças entre o 'jardinismo' e o candidato Miguel Albuquerque, que sucedeu a Jardim na liderança do PSD/Madeira. Foi depois desta substituição, aliás, que o governante anunciou a saída. Enquanto o CDS e a coligação Mudança afirmaram que os cabeças de lista, José Manuel Rodrigues e Victor Freitas, são os futuros presidentes do executivo, Miguel Albuquerque insistiu na necessidade de uma maioria absoluta, mostrando-se disponível para, depois de obtê-la, viabilizar "acordos parlamentares transversais à direita e à esquerda" em matérias como um novo quadro fiscal. Os impostos foram precisamente um dos assuntos mais focados na campanha, com críticas à "dupla austeridade" suportada pelos madeirenses, devido às medidas do Governo da República e ao plano de ajustamento aplicado à região, e à diferença de taxas em relação ao continente e aos Açores. Mas se o PSD admite dificuldades num contexto de crise económica generalizada, as restantes forças apontam o dedo ao partido, que, consideram, deu o seu aval e contribuiu para uma situação de elevado desemprego, pobreza, exclusão social, emigração. Os números apresentados nem sempre coincidem entre os partidos, principalmente no que se refere à dívida do arquipélago. É conhecido o valor do empréstimo no âmbito do plano de ajustamento (1.500 milhões de euros), mas não é certo o valor da dívida pública, embora nunca se fale de menos de 6.000 milhões de euros. Sem indicar valores, Miguel Albuquerque disse já que o problema da dívida está a ser resolvido. Entretanto, os restantes partidos querem pelo menos a sua renegociação, com alargamento de prazo e descida das taxas de juro, ou mesmo uma reestruturação no sentido de perdoá-la. A segunda opção é defendida, por exemplo, pelo líder regional do PTP, José Manuel Coelho, embora o cabeça de lista da Mudança, também responsável pelo PS/Madeira, afirme não ser esta a posição "síntese" da coligação. A imprensa já questionou as divergências de opinião na coligação e a ausência de José Manuel Coelho de algumas iniciativas, mas Victor Freitas rejeitou desentendimentos. Ainda no plano económico, os candidatos falaram da zona franca, que também não reúne consenso (os partidos com maior representação falam numa maior aposta, mas há quem queira o fim do "paraíso fiscal"), e dos transportes. A necessidade de rever o regime de transporte aéreo, aberto há anos a 'low cost', é praticamente transversal às candidaturas, que querem preços mais reduzidos e um reforço das ligações ao Porto Santo. Na vertente social, o novo hospital foi uma reivindicação generalizada. Fora da campanha esteve, além de Passos Coelho, Alberto João Jardim, ausências pouco comentadas pela estrutura regional do PSD. Na região estiveram já, entre outras figuras, o secretário-geral do PS, António Costa, o líder comunista, Jerónimo de Sousa (que regressa na sexta-feira), o presidente e a vice-presidente do CDS, Paulo Portas e Assunção Cristas, e, em várias iniciativas, o líder nacional do PCTP/MRPP, Garcia Pereira. O BE receberá hoje a

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porta-voz nacional, Catarina Martins, e a Mudança anunciou o apoio do presidente do PS, Carlos César, na sexta-feira. 10:45 - 26 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - MAS quer reduzir "drasticamente" o IVA na região

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366885/mas-quer-reduzir-drasticamente-o-iva-na-regiao

A candidatura do Movimento Alternativa Socialista (MAS) às legislativas madeirenses levou hoje o cão Quico ao Mercado dos Lavradores, no Funchal, onde a mascote "farejou um grave cheiro de corrupção" no IVA, que a lista que ver "drasticamente" reduzido. Acompanhado do São Bernardo, o cabeça de lista, José Carlos Jardim, lamentou que se pague no arquipélago um Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) "altíssimo" (a taxa máxima é de 22%, depois de ser agravada pelo plano de ajustamento) que destrua pequenos comerciantes e lance muitas pessoas na miséria. PUB O candidato apontou como principais causas a dívida "oculta" do arquipélago, as rendas "imorais" das parcerias público-privadas e a fuga aos impostos por grandes empresas. "Com o MAS na assembleia legislativa e no governo vamos acabar com esta imoralidade, vamos reduzir o IVA drasticamente para o cabaz alimentar essencial. O restante IVA [pequenos e médios comerciantes e trabalhadores em geral] será passado imediatamente para metade", afirmou José Carlos Jardim, defendendo uma taxa entre 0% e 4% para a alimentação. A redução, considerou, não iria criar problemas à obtenção de receita se as grandes empresas pagassem os seus impostos: "O orçamento duplica ou triplica, não sabemos com quanto é que andam a fugir. Essa gente tem grandes empresas de advogados que lhes dão cobertura". O candidato lembrou existir a nível internacional a figura da dívida odiosa e sublinhou que os cidadãos "não são obrigados a pagar" uma dívida quando não sabem o que está em causa e que contratos a sustentam. A um dia de terminar a campanha, o MAS prefere ignorar sondagens que não lhe dão representação na assembleia regional e diz que há na população medo em assumir o voto na oposição, prometendo "acabar com o medo e impor a ordem e a legalidade" na Madeira. Às eleições legislativas de domingo concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). Alberto João Jardim, do PSD, deixa a presidência do Governo Regional após quase 40 anos de maiorias absolutas. 14:51 - 26 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Madeira: Plataforma dos Cidadãos disponível para "criar estabilidade social"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366958/madeira-plataforma-dos-cidadaos-disponivel-paracriar-estabilidade-social

O cabeça de lista da Plataforma dos Cidadãos (PDA/PPM) às eleições madeirenses de domingo, Miguel Fonseca, disse hoje que a coligação está disponível para negociações com outros partidos para "criar estabilidade social". "Nunca fomos uma força política de protesto, porque somos uma candidatura de projeto e de propostas e, portanto, estamos disponíveis para criar estabilidade social", disse o candidato no penúltimo dia da campanha eleitoral para as legislativas antecipadas. PUB Miguel Fonseca salientou que os sem-abrigo e as famílias da classe média que perderam o emprego, estão perante a possibilidade da perda de casa e têm de pagar um elevado Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) são grupos desprotegidos que se enquadram no atual quadro de instabilidade social. "Se houver propostas nesse sentido, estamos disponíveis para criar estabilidade governativa a bem da estabilidade social. [Para] a estabilidade governativa por si própria não estamos nada disponíveis, [para] estabilidade governativa à custa da instabilidade social das famílias não estamos disponíveis", disse. A coligação esteve hoje no centro do Funchal a contactar com a população. É a primeira vez que a Plataforma dos Cidadãos participa em eleições legislativas regionais na Madeira. O Tribunal da Comarca da Madeira admitiu 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. Jardim liderou quase 40 anos com maioria absoluta. 16:10 - 26 de Março de 2015 | Por

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ID: 58541157

26-03-2015

Tiragem: 34477

Pág: 9

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,26 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Em tarde de arruadas, PSD e CDS fazem tudo para não se cruzarem Assunção Cristas participou na acção de campanha dos centristas no Funchal, no dia em que uma sondagem dava maioria absoluta ao PSD. Sem sombra de coligação, Miguel Albuquerque estava radiante ENRIC VIVES-RUBIO

Eleições regionais Lília Bernardes A arruada do CDS acabou no cais do Funchal. A arruada do PSD junto ao parlamento. Não se cruzaram, apesar de o trajecto ser o mesmo. Os populares atrasaram a saída da sede. O PSD também, neste caso do passeio junto ao teatro municipal. Ninguém quer misturas. Os centristas recebiam a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas. O PSD jogou com a prata da casa num tarde em que uma sondagem da Antena 1/ RTP /Universidade Católica dava a maioria absoluta ao PSD, com 49%, e uma projecção entre 27 e 23 deputados, margem mínima caso oito das 11 candidaturas obtenham nas urnas uma representação parlamentar. Miguel Albuquerque estava radiante e garantiu que o trabalho iria continuar no terreno porque nada estava garantido, num apelo claro à maioria e aos abstencionistas. Na Rua Fernão de Ornelas, uma mulher gritava “olha o rapaz mais bonito!”, enquanto a meio do aperto de mãos um homem repetia vezes sem conta: “Vais ser o presidente do governo”. Com risos pelo meio e o som sincopado da canção Paz, Pão, Povo e Liberdade, os gritos “Albuquerque, olé!”, estilo claque de futebol, ecoavam por uma das artérias principais do Funchal. Minutos antes passara por ali o CDS, que garantia ser “A Força da Madeira”, slogan de campanha. Com a Coligação Mudança em 2.º lugar, 18% (oito a dez deputados) e o CDS a manter os 11% (quatro a seis deputados), os centristas não valorizam os estudos de opinião e remetem para domingo o “verdadeiro” sentir do povo. Com a animação de rua, bandas de música e muito barulho, as abordagens dos líderes aproveitaram para dar os abraços, as esferográficas, isqueiros e as camisolas de sempre. Assunção Cristas assumiu aos jornalistas que estava no Funchal para dar “muita força” ao CDS madeirense, “enquanto amiga da Madeira”. Questionada pelo PÚBLICO sobre se o CDS estaria à espera de uma possível coligação PSD/CDS na Madeira para depois anunciar a coligação a nível nacional, Assunção Cristas recusou comentar, preferindo abordar o “trabalho extraordinário” que

Depois de Paulo Portas, ontem foi a vez de Assunção Cristas ir apoiar o candidato do CDS, José Manuel Rodrigues os populares madeirenses têm realizado, classificando José Manuel Rodrigues como “o melhor lider da oposição, muito forte e responsável numa região onde ela era necessária, um trabalho que deve ser reconhecido”. O problema é que o PSD de Albuquerque ainda esta semana disse que os entendimentos futuros não têm de ser forçosamente à direita. Assunção Cristas deixou a pergunta no ar, optando por reiterar que os populares são a voz da “mudança”. Enquanto os músicos da banda tocavam a Jardineira, com refrão “foi a Camélia que caiu do galho. Deu dois suspiros e depois morreu”, uma lojista de 40 anos, Teresa Silva, questionava a ministra com voz firme demonstrando o seu descontentamento pelo “descrédito” em que caiu o país. “Os cofres estão cheios? [alusão à frase da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque]. Estão cheios, mas o povo passa

fome. É uma vergonha. Vou pensar muito bem em quem vou votar...”. Assunção Cristas bem tentou dar explicações. “Os cofres estão cheios para pagar a dívida”, disse.Mas Teresa não se calava. “Olhe que a dívida não foi só na Madeira. Os continentais também fizeram. A dívida é de todos. Vejam lá se baixam o IVA”. Ricardo Vieira, ex-lider do CDS Madeira, tentou acabar com a conversa. Estava a ficar tarde. Mas as arruadas não se ficaram pelos maiores partidos. O Juntos pelo Povo ( JPP), a novidade destas eleições e que na sondagem da Católica surge como quarta força política, com dois a três deputados, seguida da CDU, com a mesmo probabilidade, também andou pela Baixa do Funchal. Élvio Sousa, cabeça de lista, referiu-se às “reacções nervosas” e ao “medo”

“Os cofres estão cheios? Estão cheios, mas o povo passa fome”, dizia uma lojista do Funchal, Teresa Silva. “Os cofres estão cheios para pagar a dívida”, respondeu Assunção Cristas

que a JPP provoca nos partidos tradicionais, apresentando-se como o partido capaz de implementar uma “reciclagem da classe política” da Madeira. Pelos lados da Coligação Mudança, (PS, PTP, MPT e PAN), José Manuel Coelho, do PTP, defendeu o perdão da dívida da Madeira. Victor Freitas, candidato socialista, considerou que esta posição é uma “visão partidária” e que “a síntese” da postura da coligação é a defesa de uma renegociação da dívida, com alargamento do prazo de pagamento. No terreno estão ainda os comunistas a dar tudo por tudo. Edgar Silva (CDU) desafiou as pessoas a “não terem medo de dar força, dar mais votos a quem pode fazer a diferença para melhor”, enquanto José Carlos Jardim, do MAS, se referia ao parlamento nestes termos: “Um autêntico chiqueiro, uma autêntica pocilga, onde uma data de porcos andam a comer do mesmo gamelão”.

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A30

ID: 58542039

26-03-2015

Tiragem: 100000

Pág: 20

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 4,95 x 24,32 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 1 de 1

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A31

Eleições/Madeira: Victor Freitas desafia Albuquerque a «não esconder» Passos Coelho

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TSF Online

Data Publicação:

26-03-2015

URL:: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4476011

O líder da Coligação Mudança, o socialista Victor Freitas, lançou hoje um desafio ao PSD Madeira para que não esconda Pedro Passos Coelho.O primeiro-ministro e presidente dos social-democratas não vai participar na campanha de Miguel Albuquerque, uma informação já confirmada pelo líder do PSD regional. Victor Freitas pede a Passos que visite a Madeira e que não fuja da realidade madeirense. O socialista pede a Miguel Albuquerque que traga o seu líder à Madeira, não o esconda , porque, salienta quem quer liderar um país ou uma região tem conhecer a realidade e tem que colher o fruto da sua obra e ver a realidade que construiu Declarações do líder da coligação que junta PS/PTP/PAN/MPT, no Funchal, antes de uma ação de campanha dedicada ao mar, em que o candidato pediu um reforço da frota pesqueira madeirense e uma aposta na economia do mar, sublinhando que a pesca representa apenas 2% do PIB regional.

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Eleições na Madeira: dívida e cão pisteiro marcam campanha

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

26-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/governo-regional/eleicoes-na-madeira-divida-e-cao-pisteiro-marcamcampanha

Desde o dia 15, as 10 candidaturas além da do PSD repetiram os alertas sobre os abusos viabilizados por uma maioria absoluta, meta alcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto João Jardim Questões económicas, sobretudo a renegociação da dívida regional, e a possibilidade de o PSD renovar a maioria absoluta têm dominado a campanha para as legislativas de domingo na Madeira, onde a oposição nota com frequência a ausência de Passos Coelho. Desde o dia 15, data de arranque da campanha oficial, que termina na sexta-feira, as 10 candidaturas além da do PSD repetiram os alertas sobre os abusos viabilizados por uma maioria absoluta, meta alcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto João Jardim, que pediu a exoneração após quase 40 anos no poder. Nos discursos destas listas - BE, CDS, CDU (PCP/PEV), Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), JPP, MAS, PCTP/MRPP, Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA), PND e PNR - foram constantes as referências a favorecimentos de grupos económicos, em grandes obras, concessões e impostos, e não faltaram certezas sobre as semelhanças entre o 'jardinismo' e o candidato Miguel Albuquerque, que sucedeu a Jardim na liderança do PSD/Madeira. Foi depois desta substituição, aliás, que o governante anunciou a saída. Enquanto o CDS e a coligação Mudança afirmaram que os cabeças de lista, José Manuel Rodrigues e Victor Freitas, são os futuros presidentes do executivo, Miguel Albuquerque insistiu na necessidade de uma maioria absoluta, mostrando-se disponível para, depois de obtê-la, viabilizar acordos parlamentares transversais à direita e à esquerda em matérias como um novo quadro fiscal. Os impostos foram precisamente um dos assuntos mais focados na campanha, com críticas à dupla austeridade suportada pelos madeirenses, devido às medidas do Governo da República e ao plano de ajustamento aplicado à região, e à diferença de taxas em relação ao continente e aos Açores. Mas se o PSD admite dificuldades num contexto de crise económica generalizada, as restantes forças apontam o dedo ao partido, que, consideram, deu o seu aval e contribuiu para uma situação de elevado desemprego, pobreza, exclusão social, emigração. Os números apresentados nem sempre coincidem entre os partidos, principalmente no que se refere à dívida do arquipélago. É conhecido o valor do empréstimo no âmbito do plano de ajustamento (1.500 milhões de euros), mas não é certo o valor da dívida pública, embora nunca se fale de menos de 6.000 milhões de euros. Sem indicar valores, Miguel Albuquerque disse já que o problema da dívida está a ser resolvido. Entretanto, os restantes partidos querem pelo menos a sua renegociação, com alargamento de prazo e descida das taxas de juro, ou mesmo uma reestruturação no sentido de perdoá-la. A segunda opção é defendida, por exemplo, pelo líder regional do PTP, José Manuel Coelho, embora o cabeça de lista da Mudança, também responsável pelo PS/Madeira, afirme não ser esta a posição síntese da coligação. A imprensa já questionou as divergências de opinião na coligação e a ausência de José Manuel Coelho de algumas iniciativas, mas Victor Freitas rejeitou desentendimentos. Ainda no plano económico, os candidatos falaram da zona franca, que também não reúne consenso (os partidos com maior representação falam numa maior aposta, mas há quem queira o fim do

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paraíso fiscal ), e dos transportes. A necessidade de rever o regime de transporte aéreo, aberto há anos a "low cost", é praticamente transversal às candidaturas, que querem preços mais reduzidos e um reforço das ligações ao Porto Santo. Na vertente social, o novo hospital foi uma reivindicação generalizada. Fora da campanha esteve, além de Passos Coelho, Alberto João Jardim, ausências pouco comentadas pela estrutura regional do PSD. Quico: o cão que fareja a corrupção A campanha fica também marcada pelo recurso a uma ambulância e pela presença do cão Quico. Só esta semana o São Bernardo passou a acompanhar a lista do Movimento Alternativa Socialista (MAS), mas rapidamente captou as atenções. Segundo o partido, o cão pisteiro fareja a corrupção. Já a Nova Democracia (PND) fez circular ainda antes da campanha, que arrancou no dia 15 e termina na sexta-feira, uma ambulância em segunda mão, que comprou por sair mais barata do que o aluguer de uma carrinha com altifalantes. O veículo tem mensagens novas no exterior, como Pronto-socorro. Vamos tratar do governo ou Se está cego pelo PPD, tratamos da sua visão . Com mais ou menos mediatismo e atenção de quem passava, as 11 candidaturas distribuíram muitos panfletos nas ruas e algumas entregaram também às populações as sempre cobiçadas canetas. O colorido da campanha sobressaiu sobretudo nas bandeiras e t-shirts usadas por militantes e apoiantes em comícios e arruadas, mas são muitas as opiniões de que as iniciativas ao ar livre não têm a mesma dimensão das ações protagonizadas pelo presidente cessante do Governo Regional, Alberto João Jardim, que liderou durante quase quatro décadas com maioria absoluta. Os partidos de menor dimensão optaram sobretudo por fazer declarações à comunicação social em momentos de distribuição de material de campanha para passar as suas mensagens e após reuniões de trabalho - nas áreas da saúde, educação ou administração pública, entre outros -, sem discursos de palco. A banda sonora destas duas semanas incluiu hinos já conhecidos de partidos e músicas habituais nas rádios portuguesas: a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), por exemplo, usou a canção Seja agora , dos Deolinda, e nos comícios de diferentes partidos foi quase obrigatório ouvir o angolano Anselmo Ralph. As atuações ao vivo ficaram a cargo de artistas locais, de grupos de folclore, do cantor popular Quim Barreiros e, em alguns bairros, de quem quisesse revelar o seu talento. O Juntos Pelo Povo, partido nascido de um movimento de cidadãos independentes e formalizado apenas este ano, estreou nas legislativas um hino para dizer que este é o momento de viragem política no arquipélago. Às eleições legislativas concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Madeira: boletim de voto mantém partido impedido de concorrer

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

26-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/pnd/madeira-boletim-de-voto-mantem-partido-impedido-de-concorrer

Candidatura do PDR foi rejeitada pelo Tribunal Constitucional, mas continuará a figurar do boletim de voto O boletim de voto nas eleições da Madeira do próximo domingo vai ter um partido que não foi autorizado a concorrer. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considera normal e necessário que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto , disse o porta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto , e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio . E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de voto das pessoas . O porta-voz da CNE realçou que os boletins de voto têm de ser iguais , prevendo a lei o que acontece se as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais as candidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que se alguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo , argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR às eleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação do partido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março pelo Presidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu a candidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passada semana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhados para os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial do representante da República na ilha), sob escolta policial. A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64 foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo seguiram hoje .

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ID: 58542010

26-03-2015

Tiragem: 81600

Pág: 44

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 18,00 x 23,60 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 1 de 1

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A36

Duração: 00:03:38

RTP Informação Grande Jornal ID: 58539395

OCS: RTP Informação - Grande Jornal

25-03-2015 09:46

Sondagem/eleições regionais na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=259f4938

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para a RTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

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Duração: 00:03:24

RTP 2 - Jornal 2 ID: 58539644

OCS: RTP 2 - Jornal 2

25-03-2015 09:22

Sondagem/eleições regionais na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=c427bf5b

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para a RTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

Página 37


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Duração: 00:03:42

RTP Madeira Telejornal Madeira ID: 58550507

OCS: RTP Madeira - Telejornal Madeira

25-03-2015 09:00

Sondagem: no pior cenário, PSD não consegue os 24 deputados para maioria absoluta http://www.pt.cision.com/s/?l=80652c63

O PSD deverá vencer as eleições legislativas regionais da Madeira, e pode mesmo alcançar a maioria absoluta. A sondagem da Universidade Católica para a RTP e Antena 1 mostra no entanto no pior cenário a maioria absoluta não é um dado adquirido.

Repetições: RTP Madeira - Telejornal Madeira , 2015-03-25 23:21

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A39

Duração: 00:03:33

RTP 1 - Telejornal ID: 58538725

OCS: RTP 1 - Telejornal

25-03-2015 08:37

Sondagem/eleições regionais na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=ce51034a

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para a RTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

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Duração: 00:03:30

TSF - Notícias ID: 58535171

OCS: TSF - Notícias

25-03-2015 04:01

Eleições na Madeira: Polémica com boletins de voto http://www.pt.cision.com/s/?l=d636478d

Nas eleições regionais na Madeira há uma polémica por causa dos boletins de voto. O boletim tem um partido a mais, ou seja, o Partido Democrático Republicano, liderado por Marinho e Pinto, foi recusado pelo tribunal mas mesmo assim faz parte dos boletins de voto. Comentários de Roberto Almada, BE; Susana Cortez, Comissão Nacional de Eleições.

Repetições: TSF - Notícias , 2015-03-25 17:08

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Duração: 00:02:26

TSF - Notícias ID: 58526795

OCS: TSF - Notícias

25-03-2015 07:09

Eleições Regionais na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=a167440e

Na Madeira, a poucos dias das legislativas regionais, PSD e PS mostram-se confiantes num bom resultado. Na coligação Mudança, o PS lembrou que um voto chega para ganhar. O PSD faz contas a uma maioria absoluta. Comentários de Miguel Albuquerque, PSD Madeira; Vítor Freitas, PS Madeira.

Repetições: TSF - Notícias , 2015-03-25 08:07 TSF - Notícias , 2015-03-25 09:12

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A42

Duração: 00:03:29

RTP Informação - 24 Horas ID: 58547644

OCS: RTP Informação - 24 Horas

25-03-2015 12:34

Sondagem das eleições legislativas na Madeira dá maioria absoluta ao PSD http://www.pt.cision.com/s/?l=73492039

A três dias das eleições legislativas na Madeira, uma sondagem da Universidade Católica dá a maioria absoluta ao PSD com 49% dos votos.

Repetições: RTP Informação - 24 Horas , 2015-03-25 05:04

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Correio da Manhã Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/madeiraeleicoes_manter_pdr_nos_boletins_de_voto_e_norma l_e_necessario___cne.html

25.03.2015 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". Lusa

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A46

ID: 58527301

25-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 23,89 x 26,90 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A47

ID: 58526985

25-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 9

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 23,19 x 14,38 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A48

Mudança quer exploração das potencialidades do mar da Região

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506839-mudanca-quer-exploracao-das-potencialidades-domar-da-regiao

O cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas da Madeira, Victor Freitas, afirmou hoje ser necessário explorar as potencialidades do mar do arquipélago e "adequar as transferências financeiras" para o setor. No âmbito de uma viagem que fez de manhã entre o Funchal e Câmara de Lobos num barco de pesca, o candidato disse aos jornalistas que é fundamental começar a olhar para a Madeira "como um todo", até porque área marítima é 560 vezes superior à terrestre e tem necessidades especiais: "O Estado muitas vezes falha nessa proteção de que necessitamos". Victor Freitas referiu que, apesar de a pesca (sobretudo de espada e atum) representar menos de 2% do Produto Interno Bruto do arquipélago, tem um peso importante em termos sociais, porque "alimenta muitas famílias", e considerou haver potencialidades ainda por explorar na denominada economia azul, inclusive ao nível da investigação. "São necessários muitos meios e investigação. Sozinha, [a região] não tem capacidade para fazer essa investigação em relação àquilo que são as riquezas do nosso mar. Tem de existir da parte da Madeira e do Estado uma responsabilidade assumida por ambos no sentido de começarmos a explorar o mar", declarou. Sem apontar números, Victor Freitas defendeu que "o Estado tem de perceber a nossa realidade e adequar as transferências financeiras a esta nova Madeira", cujo futuro entende passar pelo mar. O cabeça de lista lembrou que a partir de 2016 ficará delimitada em definitivo a dimensão marítima sob domínio português, o que, acrescentou, será uma oportunidade para fazer "imperar" esta nova política na gestão regional e reduzir as importações de produtos provenientes da pesca. O também líder do PS no arquipélago aproveitou para desafiar o PSD (que governa a Madeira há quase 40 anos com maioria absoluta) a levar à campanha o presidente do partido e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho: "Quem castigou tanto os madeirenses devia cá vir e ver a sua obra". Questionado sobre declarações do líder do PTP/Madeira, José Manuel Coelho, sobre a reestruturação da dívida, no sentido de haver um perdão da mesma, Victor Freitas sublinhou que se trata de uma "visão partidária" e que "a síntese" da postura da coligação é a defesa de uma renegociação da dívida, com alargamento do prazo de pagamento. Às eleições legislativas, convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 25/03/2015 13:59

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Miguel Albuquerque alerta que "não há eleições ganhas a priori"

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

25-03-2015

Meio:

Diário de Notícias Online

Autores:

Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4475960

Candidato do PSD-M está satisfeito com a sondagem da RTP que lhe dá fortes possibilidades do PSD repetir a maioria absoluta, com resultados idênticos aos de Alberto João Jardim em 2011 A sondagem da RTP divulgada esta tarde indica uma gr ande probabilidade de Miguel Albuquerque atingir a maioria absoluta com 49% dos votos. Perante os resultados o candidato do PSD-M diz que vão de encontro à linha que tem definido para "trabalhar com um quadro de estabilidade parlamentar de maioria absoluta", aproveitando para voltar a criticar as "más experiências, como o desastre que foi a coligação na câmara do Funchal". Miguel Albuquerque admite ainda fazer acordos de incidência parlamentar mesmo que tenha maioria absoluta, nomeadamente na "área fiscal ou na questão do novo hospital", porque "são questões que ultrapassam os partidos". Sobre a sondagem, que mostra a coligação Mudança a uma grande distância (com apenas 18%) mas ainda dá (na margem de erro) a possibilidade de ficar sem a maioria absoluta, Albuquerque vê pontos positivos por o resultado pretendido ainda não estar garantido. "Quando os valores são muito altos, as pessoas têm tendência para se absterem. E assim podem ir votar", afirmou. Acrescentado: "Não há eleições ganhas a priori!" A sondagem da RTP aponta para 49% dos votos no PSD, 18% para a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) e 11% para o CDS. A quarta força nesta sondagem é o JPP (Juntos Pelo Povo) com 6% dos votos, seguido da CDU (5%), BE (3%), PCTP/MRPP (2%), PND (2%), MAS (1%), PPM/PDA (1%) e PNR (0,5%). Numa arruada na cidade do Funchal, Miguel Albuquerque respondeu ainda a uma questão dos jornalistas sobre da dívida da região, limitando-se a dizer que é um problema que "será resolvido" e, até lembrou - naquele que pode ser entendido como um tímido elogia ao executivo de Jardim - que "já está a ser resolvido". "Já houve uma redução substancial da dívida comercial, que era de 20% do PIB", acrescentou. por Rui Pedro Antunes

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Freitas desafia Passos, o "pior que a troika", a visitar a Madeira

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

25-03-2015

Meio:

Diário de Notícias Online

Autores:

Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4474802

No dia em que a governante com a pasta do Mar vai ao Funchal participar na campanha do CDS, a coligação Mudança alertou para a importância da "economia azul" e voltou a convidar o primeiroministro para uma visita ao arquipélago O candidato da coligação Mudança (PS-PTP-MPT-PAN), VIctor Freitas, voltou hoje a desafiar o PSD-Madeira a trazer o primeiro-ministro ao arquipélago. "António Costa já aqui esteve. O presidente do PS [Carlos César] vem cá na sexta-feira. Desafio o PSD a trazer o seu líder à Madeira", afirmou o socialista. Victor Freitas defendeu que o executivo de Passos Coelho trata os madeirenses "muito pior do que a troika", exortando o primeiro-ministro a "ver a realidade: a pobreza e a exclusão social que criou com as suas políticas". Inicialmente, estava previsto que António Costa visse à campanha duas vezes,mas a segunda visita terá sido delegada no antigo presidente do governo regional dos Açores Carlos César. Coincidência ou não, no dia em que a ministra do Mar visita o Funchal, a coligação Mudança (PS-PTP-MPT-PAN) dedicou a sua primeira ação de campanha do dia à economia azul. O candidato fez uma viagem numa traineira para alertar para a importância da pesca que "representa pouco em termos de PIB regional, mas muito em termos sociais, porque representa recursos para várias famílias madeirenses". Victor Freitas pediu que o Estado comece"a olhar para a Madeira e os Açores" e que ajude estas regiões a apostar na "economia azul", defendendo que "o futuro é o mar". por Rui Pedro Antunes

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PDR de Marinho está no boletim de voto? Mudança exige explicações à CNE

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

25-03-2015

Meio:

Diário de Notícias Online

Autores:

Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4474710

Parte do boletim de voto que está disponibilizado no portal do eleitor das eleições regionais de 2015 O mandatário da Coligação Mudança adverte que caso o boletim de voto mantenha o partido de Marinho e Pinto (o PDR) será "lesivo para os interesse dos demais partidos e coligações na medida em que induzirá em erro o eleitor" Jaime Leandro enviou hoje uma carta à Comissão Nacional de Eleições (CNE), à qual o DN teve acesso, dando conta da estranheza por no site da comissão constar "o boletim de voto para as eleições de dia 29, no qual consta o PDR que como é sabido não foi admitido pelo tribunal competente". O PDR (Partido Democrático Republicano), recorde-se, tentou concorrer às eleições regionais da Madeira, mas a candidatura foi rejeitada pelo Tribunal Constitucional por o partido só ter sido constituído após ter sido iniciado o período de candidatura ao escrutínio regional. Marinho e Pinto, líder do partido recorreu, protestou, mas o TC acabou mesmo por rejeitar a candidatura. Ainda assim, consta do boletim de voto apresentado pela CNE. É por isso que o também secretário-geral do PS-Madeira e mandatário da coligação Mudança (PS-PTP-PAN-MPT), Jaime Leandro, exige esclarecimentos: "A questão que se coloca é se o dito boletim, constante do vosso site, é o que será facultado aos eleitores mesmo deles constando um partido que está impedido de concorrer por imperativos legais, o que a acontecer é lesivo para os interesse dos demais partidos e coligações na medida em que induzirá em erro o eleitor." por Rui Pedro Antunes

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«Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário de Estado

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Digital Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=765724

HOJE às 16:00 O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agropecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de

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alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. Diário Digital com Lusa

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é «normal e necessário» - CNE

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Digital Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=765742

HOJE às 17:15 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje normal e necessário que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de voto das pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais", prevendo a lei o que acontece se as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. "A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais as candidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que se alguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo", argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR às eleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação do partido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março pelo Presidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu a candidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passada semana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhados para os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial do representante da República na ilha), sob escolta policial.

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A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64 foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo "seguiram hoje". Diário Digital com Lusa

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Expresso Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://expresso.sapo.pt/madeiraeleicoes-manter-pdr-nos-boletins-de-voto-e-normal-e-necessariocne=f916945

Funchal, Madeira, 25 mar (Lusa) -- A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". |16:57 Quarta, 25 de Março de 2015

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"Holocausto animal" na Região

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Funchal Notícias Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://funchalnoticias.net/2015/03/25/holocausto-animal-na-regiao/

É um assunto complexo, que se reveste de grande importância para uns, e de absolutamente nenhuma para outros. A causa dos direitos dos animais tem movimentado cada vez mais a sociedade madeirense, com a criação, em anos mais recentes, de várias associação que se preocupam com o bem-estar dos nossos amigos que não pertencem à espécie 'homo sapiens'. O facto é que podem pertencer, mas mesmo assim são seres vivos sencientes e com direitos. Isto é, deviam tê-los. Pelo menos os direitos mínimos de não serem maltratados, abandonados ou de serem vistos como meros objectos. A questão é que, na maioria da sociedade portuguesa em geral, e madeirense em particular, os animais têm pouquíssimo peso nas preocupações das pessoas. O sofrimento de um animal nem de longe é visto como equiparável ao de um humano, apesar de sermos todos feitos de carne e sangue. As leis que protegem os animais são insuficientes e pouco aplicadas. E, em inúmeras casas madeirenses, o que não falta são cães presos com correntes mínimas a casotas miseráveis, quando as têm, e que passam por todas as estações do ano praticamente sem qualquer abrigo ou carinho, tendo como única função dar o alarme no caso de algum estranho aparecer. Exactamente como uma campainha animada. Este tipo de trato dos animais está de tal modo enraizado na forma de pensar da sociedade madeirense que pouca gente repara. E há muito quem caçoe dos bons sentimentos daqueles que vêm algo mais nos seus amigos de quatro patas (ou menos), rotulando-os de ridículos sentimentais. Já os estrangeiros que nos visitam são muito mais sensíveis a esta temática, razão porque muitos deles ficam horrorizados quando constatam a quantidade de animais abandonados ou a maneira como muitos madeirenses os tratam. Aumenta o número das associações de protecção animal Felizmente, nem todos são insensíveis. Há quem se preocupe em melhorar a sorte de que gozam os animais de estimação, e não só. Por isso mesmo se têm multiplicado as associações e as acções que visam defender os direitos dos animais. Entre elas contam-se a Ajuda a Alimentar Cães, O Nosso Refúgio, ANIMAD, PATA, Patinhas Felizes e outras que vieram somar-se à única que durante muito tempo existiu: a Sociedade Protectora dos Animais Domésticos do Funchal (SPAD) e que é hoje contestada por muitos. Porém, tal como de um lado existe manifesta insensibilidade, do outro existe por vezes um extremar de posições e um fanatismo que acaba por descredibilizar um pouco aqueles que, com argumentos válidos e sólidos, procuram, de forma humana mas pragmática, resolver os problemas concretos colocados pela proliferação de animais errantes. Mas as posições entrechocamse. Sobre o que é correcto ou lícito fazer, sobre o que é aceitável, sobre como se deixou a situação chegar a este ponto, sobre quem serão os principais responsáveis. Fomos em busca de respostas para o problema do abandono dos animais e dos maus tratos de que sofrem. Não chegámos a conclusões absolutas, mas apresentamos alguns dados e opiniões que concorrem para o avaliar da situação. Ana Bijóias é uma professora de Filosofia que não pode coibir-se de se preocupar com os casos concretos de abandono e maus tratos, mas também com as razões por que isso sucede. Até porque, conforme salienta, se trata, na sua maioria, de animais de companhia, que as pessoas levaram para casa porque queriam, para fazerem, digamos, "parte da família". A questão animal é mais ampla, abrangendo os animais que são usados para alimentação. "Em termos culturais, é muito mais difícil falar dessa questão, e claro que está fora de hipótese fazer a apologia do vegetarianismo, em termos globais, até porque vivemos num país e numa região onde o consumo de carne é recorrente. No entanto, convém chamar a atenção das pessoas sobre de que modo são criados os animais que elas consomem, e essa questão deve preocupá-los em termos éticos". De facto, na criação intensiva de animais, muitos

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direitos são violados. Os animais não têm espaço suficiente, são sujeitos a tratamentos com calmantes, antibióticos, hormonas de crescimento. Tudo produtos que se vão reflectir na saúde púlica de quem os consome. Já a questão dos animais domésticos é, talvez, mais próxima e fácil de entender pela maioria. Para Ana Bijóias, que manteve uma ligação próxima de várias associações da causa animal e também do PAN, o partido que defende os animais, este problema tem de acabar por ter uma solução, na nossa região. Até porque, conforme sublinha, o factor mais importante da nossa economia é o turismo - e os visitantes de países mais desenvolvidos ficam horrorizados com a forma como os animais domésticos são tratados no arquipélago. Inclusive, há estrangeiros que residem na Madeira uma boa parte do ano, e que criaram associações (como a Vamos Lá Madeira) que procura arranjar donos, no estrangeiro, para animais que deles necessitam. Para a nossa interlocutora, a resposta dada até agora foi insuficiente, e, ao nível da RAM, grandes oportunidades foram desaproveitadas. "A Madeira é a única região do país que tem um deputado eleito pelo PAN", sublinha. E o PAN faz parte da coligação Mudança, que gere a Câmara Municipal do Funchal. Mas, em seu entender, não tem havido uma postura mais activa na defesa dos animais. Uma postura que, entende, era absolutamente necessária. A esterilização dos animais é considerada como indispensável para evitar a propagação do problema. "Um animal de rua, ao fim de um ano, já gerou dezenas de outros animais. Se ele está na rua, os outros também vão estar, o que significa que este problema náo termina", conclui. "Holocausto animal" Ana Bijóias é apenas uma das que pensam desta maneira. E uma das que criticam a SPAD, (Sociedade curiosamente situada na Rua do Matadouro), por assumir o encargo de eutanasiar os animais que ficam durante determinado tempo no canil e gatil do Vasco Gil, cuja gestão está a seu cargo devido a um protocolo estabelecido com a CMF, protocolo esse que "terminou", e "não foi estabelecido um protocolo novo". Parece que haverá a renovação do antigo, não se sabe muito bem em que moldes, por enquanto. O protocolo previa a utilização de uma verba de dezenas de milhar de euros, destinada a esterilizações, a vacinas e também a abates - mas estes não seriam a norma. Porém, o caso é que ainda recentemente o DN Funchal noticiou que os abates continuam muito acima do desejado, com números cinco vezes superiores aos da esterilização. Isto, apesar de em 2014 o Canil Municipal ter reduzido os animais abatidos. 1227 animais foram abatidos o ano transacto, mas apenas foram esterilizados 248 cães e gatos abandonados. Uma situação que o advogado João Freitas, também ligado a várias associações de protecção ao animais, não hesita em classificar de "holocausto animal". A imagem é forte, mas se pensarmos no número de animais que são "eutanasiados" por ano - eufemismo para mortos por injecção letal - e gostarmos de animais, certamente não deixaremos de ficar impressionados. E é por isto que a SPAD fica mal na fotografia por uma associação protectora admitir matar animais como solução para a vaga sempre crescente de novos abandonados que vão aparecendo. "As outras associações não recebem um tostão das entidades oficiais - mas nunca abatem", afirma Ana Bijóias. "E conseguem esterilizá-los e tratá-los - e muitos deles são recolhidos num estado lastimável". João Freitas, que está ligado á associação Ajuda a Alimentar Cães, tem tentado influenciar as forças políticas da Região no sentido de transformar o canil do Vasco Gil num local de esterilização e "devolução à natureza" dos animais abandonados, acabandose assim definitivamente com o abate. Uma resolução nesse sentido passou na CMF, numa iniciativa da CDU, apoiada pelo CDS e pelo PSD. A coligação Mudança introduziu, porém, alterações, no sentido de não parar os abates de imediato, "continuando-se numa mescla entre abate e tentativa de controlo através de esterilização". Só que, afirma João Freitas, "continua-se a abater e nada foi feito no que diz respeito ao controlo". A CMF tem um protocolo de esterilização com a associação AMAW (Associação Madeira Animal Welfare), cujo presidente é o veterinário Eduardo Teixeira, da Vetfunchal,e que vive de donativos. No ano passado, fizeram 1600 esterilizações, e no Porto Santo, em três dias, fizeram 132. A CMF, diz João Freitas, tem um protocolo com a AMAW para fazer esterilizações (dez animais por mês) desde Novembro de 2014, e até agora, ao abrigo deste protocolo, não fez nenhuma. "Com a agravante de a Sociedade que se diz Protectora dos Animais, com quem a CMF tem um protocolo para a gestão do Vasco Gil, ter feito apenas 200 e tal esterilizações durante o ano". Um protocolo que, recorda também, era para já ter sido revisto. "Continuamos a trabalhar ao abrigo do protocolo antigo, não sei com que fundamento legal". E esse protocolo, sublinha, "é uma verdadeira desgraça. Há nele termos que até me arrepiam quanto ao que são considerados animais 'viáveis' ou 'inviáveis'". Os números do abate, reforça, são efectuados em "animais saudáveis, sobretudo canídeos". Quanto aos gatos, "nem há números". Um panorama, portanto, pouco animador. Para João Freitas, o maior problemas que enfrentam as associações de ajuda aos animais hoje em dia é a falta de sensibilização

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das pessoas. "Ainda estamos um bocadinho numa Idade Média, nesse capítulo. Parte da nossa população trata os animais realmente duma maneira que é doloroso ver. Vai existindo uma maior consciencialização, e há gente mais esclarecida, mas no cômputo geral, existe uma grande falta de sensibilidade. Os animais são simplesmente abandonados, maltratados". E pouca gente se importa. "A mentalidade está a mudar, mas precisamos de trabalhar muito nesse sentido. E temos de acabar definitivamente com os abates dos animais, e instituir um programa de esterilizações em massa, que substitua esse abate". Algo que não está a ser feito, nem se encontra tão-pouco sequer instituído. António Martins, veterinário: é necessário mudar mentalidades Esta posição de preocupação encontra expressão também nas palavras de veterinários como António Martins, que colabora com a associação Patinhas Felizes, do Funchal, que não tens fins lucrativos. "É da minha parte ético ajudar aqueles que também tentam ajudar", diz. "Eles querem apenas que os animais sejam entregues a pessoas que gostam deles, e, ao contrário de outras associações, não cobram rigorosamente nada a quem os vem buscar. O cão, no caso de ser errante (sem dono) já vem vacinado e desparasitado". António Martins tem a sede do seu trabalho na costa norte da ilha, mas trabalha um pouco por toda a Madeira. E tem constatado situações chocantes de animais abandonados. Referindo-se mais particularmente ao norte da ilha, refere que se deparou com imensos abandonos e maus tratos a animais, para além de descuido e negligência por parte dos donos. "Neste momento, as coisas já estão invertidas, e há um cuidado maior com a prevenção", assegura. Este veterinário andou pelas escolas a tentar sensibilizar os mais novos para o facto de que os animais também têm sentimentos. Só assim, entende, se podem mudar sensibilidades. Chegou a ser chamado por escolas que se deparavam com casos de miúdos que maltratavam animais. Ao sair, tinha deixado os culpados lavados em lágrimas, finalmente conscientes do mal que tinham feito, e de que aquele animal era um ser vivo senciente, não um objecto. "Procurei começar a incutir-lhes determinados conceitos, e eles em casa faziam o resto do trabalho junto da sua família", explica. Cinco anos depois do começo da sua actividade, constata "resultados fantásticos", com uma muito maior sensibilização dos mais jovens para a protecção aos animais que, todavia, continuam a ser abandonados em serranias como o Paul da Serra, a Santa do Porto Moniz. "Ainda há alguns casos. Mas mesmo assim, nestas zonas, tenho algumas pessoas que são amantes dos animais, e entre nós, tentamos arranjar proprietários". Lamentavelmente, constata, os portugueses "estão muito atrasados em relação a qualquer parte da Europa civilizada" no que diz respeito à protecção dos animais. "Felizmente agora mudou a lei em relação aos maus tratos, mas não é só mudar a lei, há que aplicá-la. Muitas vezes as entidades competentes estão informadas, mas não fazem nada. ou pouco fazem. Eu inclusive já fiz alguns relatos de maus tratos, e não tenho qualquer feedback do resultado". Relativamente à SPAD, a sociedade tão contestada, e à ingrata tarefa que tem entre mãos, de eutanasiar os animais que enchem as suas jaulas e canis, António Martins entende que, como sociedade protectora, "a parte de protecção animal por parte deles está muito aquém. O que é que isto quer dizer? Deviam fazer mais, como eu tentei fazer no norte da ilha. Ir às escolas tentar mudar mentalidades das crianças. Agir, promover tudo e mais alguma coisa, para poder transformar as coisas daqui a alguns anos. As sociedades protectoras só fazem sentido se fizerem este trabalho. Se não o fizerem, a mentalidade das pessoas será sempre a mesma, os animais continuarão a parir, e os animais abandonados continuarão a ser deixados à porta da SPAD. A balança continuará descompensada". Se há uma década se tivessem preocupado com isso, assevera, hoje não teriam de estar a proceder ao número de abates que se verificam anualmente e não haveriam tantos animais abandonados. "Não é só dizer: somos uma sociedade protectora, temos muitos animais abandonados, não temos mais espaço, e agora vamos começar a abatê-los". Quanto a conclusões, e às defesas que a SPAD apresenta, responde com matemática simples: "É fácil de ver, quantos entram, e quantos são dados para adopção". Eutanásia não é forma de olhar a problemática dos animais errantes Com estes mesmos problemas preocupa-se a associação Nosso Refúgio. Uma das dirigentes, Miriam Santos, explica-nos que o fulcro da sua actividade é recolher animais errantes, esterilizá-los e vaciná-los e entregá-los a quem os adopta, sem qualquer custo. "Aqueles que não conseguimos recolher, fazemos o tratamento necessário e devolvemos ao local onde eles se encontram". Assim, pelo menos, terão uma hipótese de ser recolhidos e tratados por alguém. Não foram abatidos, uma solução definitiva. Miriam Santos diz-nos que actuam sobretudo no Funchal, mas também procuram ajudar animais noutros sítios, se necessário. E são muitos. Para a nossa interlocutora, não se tem visto qualquer melhoria no número de animais abandonados nas ruas: "Está cada vez pior", garante, mesmo porque a crise obrigou muita gente a emigrar ou a mudar de casa, e muitos abandonam os animais. "Nalguns

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casos, até pode ser uma desculpa para as pessoas se livrarem do animal". Miriam também não aceita a forma como a SPAD exerce a sua actividade: "Para nós o número de esterilizações teria de equivaler ao dos animais que dão entrada na SPAD, para que consigamos ver algum resultado. Para nós, está posta de parte a hipótese de eutanasiarmos um animal, a menos que o mesmo se encontre em fase terminal. Falta de espaço ou outro motivo, para nós é inaceitável. Enquanto associação de defesa dos animais, não praticamos a eutanásia. Existem outras formas de abordar a problemática dos animais errantes. E para nós, esta não é uma delas". Esta responsável alerta para o facto de que as associações de protecção dos animais necessitam de mais apoio por parte das entidades oficiais e privadas: "A nível financeiro, as associações estão num estado caótico, a nível de meios", queixa-se. Mais ajuda, precisa-se. (Uma nota final: ontem tentámos contactar telefonicamente a SPAD. Fomos remetidos por quem nos atendeu e a quem explicámos ao que vínhamos, para um email. Colocámos por escrito as nossas questões. Ontem, até ao final da noite, não recebemos qualquer resposta para nenhum dos contactos que deixámos. Estamos naturalmente ainda abertos à manifestação de posição própria por parte da SPAD).

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ID: 58528322

25-03-2015

Tiragem: 14900

Pág: 32

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 18,37 x 29,23 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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Coelho ameaça sair da coligação Mudança

Os cartazes de campanha da coligação não incluíram os candidatos do PTP.

Miguel Fernandes mfernandes@jornaldamadeira.pt

A coligação Mudança, que inclui candidatos do PS, PTP, MPT e PAN, pode ter os dias contados, quando estamos a quatro dias das eleições para as legislativas regionais. José Manuel Coelho (PTP) ameaçou romper com a coligação liderada por Victor Freitas, logo após as eleições de domingo, constituindo um grupo parlamentar autónomo no parlamento madeirense. Em declarações ao jornal Público, o deputado do PTP, que nas últimas eleições regionais obteve três mandatos para a Assembleia Legislativa da Madeira, diz que o objetivo da coligação «é vencer o PSD», contudo, e porque, segundo Coelho, o PS é um partido que faz cedências ao capital, «nós estamos na coligação para impedir que isso aconteça, não deixar que os socialistas resvalem para a direita». É precisamente com a ideia de poder vir a eleger três deputados que José Manuel Coelho ameaça romper com a coligação coman-

JOSÉ MANUEL COELHO (PTP) AMEAÇOU ROMPER COM A COLIGAÇÃO MUDANÇA LIDERADA POR VICTOR FREITAS (PS), LOGO APÓS AS ELEIÇÕES DE DOMINGO, CONSTITUINDO UM GRUPO PARLAMENTAR AUTÓNOMO NO PARLAMENTO MADEIRENSE.

só agora foi alterado. O líder regional do PTP diz mesmo que «é o tal problema da burguesia no PS... Neste momento, já tenho a cara nos cartazes, mas no princípio não queriam. A minha luta passa pela reeducação dos camaradas porque, para serem verdadeiros socialistas não podem cair na discriminação e no preconceito».

CASO FICA ARRUMADO COM UMA MAIORIA ABSOLUTA DO PSD dada pelo PS. «A partir do momento em que nos deixarmos de rever [nas políticas] formamos o nosso grupo parlamentar... se eles não se comportarem bem, passamos logo a ser oposição. Mais nada. Disso não tenha dúvida nenhuma», declarou Coelho ao Público. Mas as críticas ao PS não ficam por aqui. José Manuel Coelho e os restantes membros do partido ficaram à margem da campanha da coligação Mudança. Exemplo disso foram os cartazes onde nem um rosto do PTP figurava, algo que

Este burburinho em plena campanha só é alimentado num cenário em que o PSD não conquiste a maioria absoluta e tenha que partir para acordos pós-eleições. Se Miguel Albuquerque conquistar a maioria absoluta, a situação já não se coloca e na composição da Assembleia Legislativa continuará a haver dois blocos: PSD e oposição. Ainda em declarações ao Público, José Manuel Coelho mostrase satisfeito pela escolha da ex-deputada do BE Joana Amaral Dias em coligar-se com o PTP para as legislativas nacionais de outubro.

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ID: 58528322

25-03-2015

Tiragem: 14900

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,44 x 3,06 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

Coelho “avisa” parceiro PS a cinco dias das eleições P. 32

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Lx Notícias - Câmara de Lisboa recua face a acusações de beneficiar grandes promotores

Tipo Meio:

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Meio:

LxNotícias Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.lxnoticias.pt/noticias/1365-camara-de-lisboa-recua-face-a-acusacoes-de-beneficiar-grandespromotores.html

Fernando Medina retirou proposta que o PSD ameaçara enviar para a Procuradoria-Geral da República e fala em necessidade de a clarificar. Ainda não foi desta que a Assembleia Municipal de Lisboa votou a alteração do chamado Factor F, um factor de ponderação usado no cálculo das compensações urbanísticas, em dinheiro ou em espécies, devidas nos casos em que o município entenda não exigir as cedências de terrenos a que a lei obriga. Depois de muitas críticas ao executivo municipal por estar a beneficiar com essa alteração um conjunto de promotores imobiliários e de uma ameaça de envio da proposta à Procuradoria Geral da República, o vice-presidente da autarquia, Fernando Medina, acabou por determinar que ela fosse retirada, com vista à sua "clarificação". Em causa está uma proposta que prevê que o tal Factor F seja reduzido de 0,5 para 0,3 quando as operações urbanísticas sujeitas ao pagamento de compensações à câmara ocorram em áreas em que "se preconize a reconversão urbanística programada de espaços urbanos cujo uso originário se tenha tornado desadequado e obsoleto". No corpo da proposta não se diz a que planos em concreto será esse factor aplicado, mas num anexo há uma referência expressa a cinco áreas da cidade: Alcântara, Matinha, Boavista, Parque Mayer e Amoreiras. Foi essa referência que esteve na base de grande parte das críticas que foram feitas ao executivo camarário na reunião desta terça-feira da assembleia municipal. "Esta proposta envergonha-nos", afirmou o deputado Victor Gonçalves, do PSD, acusando a câmara de estar "a beneficiar os grandes fundos de investimento, a família Espírito Santo e outras que tal, o Grupo Mello e a Espírito Santo Saúde". Esta posição foi partilhada por Margarida Saavedra, também do PSD, que disse não conseguir compreender o porquê de haver "cinco casos" na cidade com um tratamento diferenciado. Face à existência de "factores não devidamente esclarecidos", e em defesa de "uma equidade de critérios" e da "prossecução do interesse público e da sua defesa", a deputada anunciou que o seu partido iria enviar a proposta "para a Procuradoria Geral da República, para os efeitos que tiver por convenientes". "Podem à vontade mandar a proposta para onde quiserem. Não tenho telhados de vidro", reagiu o seu autor, o vereador do Urbanismo da câmara. Manuel Salgado acrescentou que caso a alteração do Factor F não seja aprovada aquilo que irá acontecer é que haverá "terrenos que vão ficar parados um bom par de anos, porque ninguém lhes quer mexer". Aquilo que o vereador não disse - nem na sua intervenção inicial nem nas respostas que deu aos deputados - foi que a câmara pretende que a alteração do Factor F não se aplique apenas a Alcântara, Matinha, Boavista, Parque Mayer e Amoreiras, mas sim "a todas as áreas da cidade" cujo uso se tenha tornado desadequado e obsoleto. Uma garantia que só foi dada por Manuel Salgado depois de Margarida Saavedra lhe ter perguntado directamente o porquê de a proposta não se estender "a todas as zonas consolidadas" da cidade, aplicando-se "apenas a cinco excepções". Em seu auxílio veio o vicepresidente do município, Fernando Medina, que garantiu que esta é "uma proposta de âmbito genérico". Salgado corroborou a ideia, acrescentando que a alteração da forma de cálculo das compensações urbanísticas se destina "à cidade toda, com excepção das áreas que nunca foram urbanizadas, como a Alta de Lisboa". Esclarecimento dado, a reunião da assembleia municipal foi suspensa durante cinco minutos para que PS e PSD pudessem chegar a um entendimento sobre uma nova redacção da proposta. Os minutos prolongaram-se sem que esse entendimento fosse possível, o que levou Fernando Medina a anunciar a retirada da proposta e o seu regresso à câmara. "Todas as

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questões têm que ser total e cabalmente esclarecidas", disse o autarca, explicando que aquilo que se pretende fazer é "uma clarificação e adequação da linguagem" da proposta, por forma a que fique claro que ela se aplica a todas as "áreas de reconversão" com excepção "das que ainda não foram urbanizadas". No debate sobre a proposta, houve críticas do PEV, MPT, PCP, BE, PAN e dos independentes dos Cidadãos por Lisboa. A única voz que se ouviu em sua defesa foi a do PS, cuja deputada Rita Neves disse ter "pena" que onde o seu partido vê "vantagens" outros vejam "negócio". Fonte: Público Link: http://www.publico.pt/local/noticia/camara-de-lisboa-recua-face-a-acusacoes-debeneficiar-grandes-promotores-1690224 quarta, 25 março 2015 11:56

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Sondagem Católica: PSD deve repetir maioria absoluta na Madeira

Tipo Meio:

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Negócios Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/sondagem_catolica_psd_deve_repetir_maioria_absol uta_na_madeira.html

25 Março 2015, 18:34 por Jornal de Negócios | Miguel Albuquerque poderá seguir as pisadas de Alberto João Jardim e continuar a governar a Madeira sem necessidade de coligações, sugere a sondagem da Universidade Católica para a RTP. O PSD deverá voltar a vencer por maioria absoluta as eleições regionais da Madeira que se realizam neste domingo. Segundo os resultados da sondagem realizada pela Universidade Católica para a RTP, os sociais-democratas deverão obter uma votação em torno de 49%, equivalente à de 2011, quando o partido ainda era liderado por Alberto João Jardim. Já a coligação Mudança, na qual se inclui o PS, assim como o PTP, MPT e PAN, surge a grande distância, com 18%. De acordo com esta sondagem, a única outra formação partidária que conseguirá atingir uma votação de dois dígitos será o CDS-PP, que reúne 11% das intenções de voto. Todos os outros partidos concorrentes a estas eleições alcançarão resultados inferiores a 10%: a CDU 5%, o Bloco de Esquerda 33%. Esta projecção de resultados determina que o parlamento regional da Madeira distribuirá entre 23 e 27 mandatos de deputado ao PSD, entre oito e dez para a coligação Mudança e entre quatro e seis para o CDS-PP. Esta sondagem foi realizada nos dias 21, 22 e 23 de Março de 2015. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1.357 inquiridos é de 2,7%, com um nível de confiança de 95%.

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Notícias ao Minuto - "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico

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Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/366371/nunca-esteve-em-cima-da-mesa-abrir-caca-ao-loboiberico

O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. PUB "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-AnimaisNatureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN.

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15:45 - 25 de Marรงo de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Ratton rejeitou PDR de Marinho e Pinto mas CNE pô-lo no boletim

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Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366338/ratton-rejeitou-pdr-de-marinho-e-pinto-mas-cne-po-lono-boletim

O Tribunal Constitucional rejeitou a inscrição do Partido Democrático Republicano (PDR) para participar nas eleições regionais da Madeira, que se realizam no próximo dia 29. A Madeira vai este fim-de-semana a eleições para escolher o sucessor de Alberto João Jardim. No lançamento da campanha, o partido formado pelo ex-bastonário da Ordem dos Advogados foi impedido pelo Tribunal Constitucional de concorrer às eleições. Porém, dá conta o Diário de Notícias que o PDR consta do boletim de voto apresentado pela Comissão Nacional de Eleições. PUB O mandatário da Coligação Mudança adverte que caso o boletim se mantenha desta forma será "lesivo para os interesses dos demais partidos e coligações na medida em que induzirá em erro o eleitor", dá conta Jaime Leandro, em carta enviada ao organismo responsável pelas eleições. A candidatura do PDR foi rejeitada pelo Tribunal Constitucional, por este partido só ter sido constituído formalmente após ter sido iniciado o período de candidatura ao escrutínio regional. "A questão que se coloca é se o dito boletim, constante do vosso site, é o que será facultado aos eleitores, mesmo deles constando um partido que está impedido de concorrer por imperativos legais, o que a acontecer é lesivo para os interesses dos demais partidos e coligações na medida em que induzirá em erro o eleitor", lê na carta enviada à CNE pelo representante da Coligação Mudança, que agrega PS-PTP-PAN-MPT. 16:43 - 25 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Eleitorado deve "abrir os olhos" perante "vícios" de Albuquerque

Tipo Meio:

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Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366512/eleitorado-deve-abrir-os-olhos-perante-vicios-dealbuquerque

O cabeça de lista do PND às eleições regionais de 29 de março, Gil Canha, apelou hoje ao eleitorado para que "abra os olhos", porque o candidato do PSD, Miguel Albuquerque, "tem muitos vícios". "O nosso medo é que esses vícios passem para o Governo Regional", disse o candidato, numa ação de campanha para as legislativas antecipadas em que foi abordada a atuação de Miguel Albuquerque enquanto presidente da Câmara Municipal do Funchal. PUB Segundo o candidato, em causa está, por exemplo, o favorecimento à empresa SEP -- Sociedade de Exploração de Parques de Estacionamento, também chamada na região de 'irmãos Henriques'. "A Câmara, durante a presidência do doutor Miguel Albuquerque, perdeu milhões de euros porque deu os melhores negócios que tinha aos 'irmãos Henriques'", nomeadamente a exploração dos autossilos e dos parquímetros, apontou. O ex-vereador do PND na Câmara Municipal do Funchal referiu que Miguel Albuquerque se apresenta como "uma espécie de figura imaculada, dizendo que não teve nada com o antigo regime, mas cometeu os mesmos pecados que o doutor Alberto João Jardim [presidente do Governo Regional cessante] cometeu e isso é preocupante", pelo que as pessoas não devem esquecê-lo. "Já agora, faço aqui uma pergunta ao doutor Miguel Albuquerque: quanto é que ganhava na Fundação Social Democrata [como administrador]?", deixou no ar o historiador e ambientalista. As eleições antecipadas de domingo na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. Jardim governou o executivo com maioria absoluta durante quase 40 anos. O PND concorreu pela primeira vez às legislativas regionais da Madeira a 06 de maio de 2007, com Baltazar de Aguiar como cabeça de lista, tendo, então, obtido 2.931 votantes (2,08%) e elegendo um deputado. Nas eleições de 09 de outubro de 2011, com Hélder Spínola Freitas, registou 4.825 votantes (3,27%) e elegeu igualmente um deputado. O Tribunal da Comarca da Madeira admitiu às legislativas 11 listas políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). 19:13 - 25 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Governo colocou o povo madeirense a "pão e água"

Tipo Meio:

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Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366342/governo-colocou-o-povo-madeirense-a-pao-e-agua

Edgar Silva afirmou que as outras forças políticas muitas vezes "fazerem pior do que o PSD". O candidato do PCP-Madeira, Edgar Silva, afirma que a Madeira só terá um futuro se "a política de direita for derrotada". PUB Edgar Silva reagiu esta manhã ao apelo ao voto feito pela coligação Mudança, que integra o PS, PTP, MPT e PAN, alegando que "em vez de Mudança, a coligação trouxe foi desilusão, por isso é que o Bloco de Esquerda e o PND não quiseram integrar a coligação". O deputado quer convencer os eleitores de que "os políticos não são todos iguais" e acusou as outras forças políticas de muitas vezes "ainda fazerem pior do que o PSD". "Aqui houve o PSD na câmara, depois veio o JPP e ainda fez pior, as pessoas já pagavam muitos impostos e eles ainda passaram a cobrar mais uma taxa", explica em declarações ao Diário de Notícias. Para Edgar Silva "a Madeira só tem futuro se a política de direita for derrotada" e que o governo colocou o povo madeirense "a pão e a água". 14:34 - 25 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - CNE: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366425/cne-manter-pdr-nos-boletins-de-voto-e-normal-enecessario

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). PUB O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de voto das pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais", prevendo a lei o que acontece se as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. "A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais as candidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que se alguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo", argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR às eleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação do partido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março pelo Presidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu a candidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passada semana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhados para os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial do representante da República na ilha), sob escolta policial. A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64 foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo "seguiram hoje". 17:00 - 25 de Março de 2015 | Por

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"Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico - secretário Estado

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Porto Canal Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://portocanal.sapo.pt/noticia/54757/

Lisboa, 25 mar (Lusa) - O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agropecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva.

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Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. EA // SO Lusa/Fim 25-03-2015 15:36 |Fonte: Agência Lusa

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Porto Canal Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://portocanal.sapo.pt/noticia/54771/

Funchal, Madeira, 25 mar (Lusa) -- A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de voto das pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais", prevendo a lei o que acontece se as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. "A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais as candidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que se alguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo", argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR às eleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação do partido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março pelo Presidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu a candidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passada semana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhados para os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial do representante da República na ilha), sob escolta policial. A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64

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foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo "seguiram hoje". AMB // ROC Lusa/fim 25-03-2015 16:57 |Fonte: Agência Lusa

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Coligação Mudança quer que jovens emigrantes voltem à Madeira

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

25-03-2015

Meio:

Página 1 Online

Autores:

Maria João Costa

URL:: http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=316&did=182317&number=10720

Socialista Vitor Freitas defende captação de fundos comunitários para o arquipélago, emprego, baixa de impostos e uma mudança de política retirando de cena Miguel Albuquerque, do PSD. 25-03-2015 02:00 por A coligação Mudança às eleições regionais da Madeira, encabeçada pelo socialista Vitor Freitas, percorreu esta terça-feira as ruas do Funchal. Na espectativa de captação de votos, os socialista, que surgem aliados ao MPT, PAN e PTP, apostaram num discurso de combate à emigração. Aos jovens que foram obrigados a deixar o país nos últimos anos, o candidato da coligação Mudança quer entregar um bilhete de regresso. O voo parte às 9h30 da manhã. "Tenho aqui este cartão de embarque de um jovem que quer regressar de Londres para a Madeira, porque nos últimos dez anos nós temos sentido que muitos jovens têm que emigrar e o que a Mudança quer é trazê-los de volta", afirma o socialista Vitor Freitas. Em cada dois jovens um emigrou. Para combater este cenário, Vitor Freitas defende captação de fundos comunitários para a Madeira, emprego, baixa de impostos e uma mudança de política retirando de cena Miguel Albuquerque, do PSD. Na coligação Mudança está José Manuel Coelho, antigo candidato presidencial que fez campanha com um carro funerário e agora apela ao voto útil para derrotar a direita. As eleições na Madeira estão marcadas para o próximo domingo, 29 de Março. Maria João Costa

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Em tarde de arruadas, PSD e CDS fazem tudo para não se cruzarem

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

25-03-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/em-tarde-de-arruadas-psd-e-cds-fazem-tudo-para-nao-secruzarem-1690359

A arruada do CDS acabou no cais do Funchal. A arruada do PSD junto ao parlamento. Não se cruzaram, apesar de o trajecto ser o mesmo. Os populares atrasaram a saída da sede. O PSD também, neste caso do passeio junto ao teatro municipal. Ninguém quer misturas. Os centristas recebiam a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas. O PSD jogou com a prata da casa num tarde em que uma sondagem da Antena 1/RTP /Universidade Católica dava a maioria absoluta do PSD, com 49% e uma projecção entre 27 e 23 deputados, margem mínima caso 8 das 11 candidaturas obtenham nas urnas uma representação parlamentar. Miguel Albuquerque estava radiante e garantiu que o trabalho iria continuar no terreno porque nada estava garantido, num apelo claro à maioria e aos abstencionistas. Na rua Fernão de Ornelas, uma mulher gritava "olha o rapaz mais bonito", enquanto a meio do aperto de mãos um homem repetia vezes sem conta: "Vais ser o presidente do governo". Com risos pelo meio e o som sincopado da música "Paz, Pão, Povo e Liberdade", os gritos "Albuquerque, olé", estilo claque de futebol, ecoavam por uma das artérias principais do Funchal. Minutos antes passara por ali o CDS, que garantia ser "A Força da Madeira", slogan de campanha. Com a Coligação Mudança em 2º lugar, 18% ( 8 a 10 deputados) e o CDS a manter os 11% (4 a 6 deputados), os centristas não valorizam os estudos de opinião e remetem para domingo o "verdadeiro" sentir do povo. Com a animação de rua, bandas de música e muito barulho, as abordagens dos lideres aproveitaram para dar os abraços, as esferográficas, isqueiros e as camisolas de sempre. Assunção Cristas assumiu aos jornalistas que estava no Funchal para dar "muita força" ao CDS madeirense "enquanto amiga da Madeira". Questionada pelo PÚBLICO se o CDS estaria à espera de uma possível coligação PSD/CDS na Madeira para depois anunciar a coligação a nível nacional, Assunção Cristas recusou comentar, preferindo abordar o "trabalho extraordinário" que os populares madeirenses têm realizado, classificando José Manuel Rodrigues como "o melhor lider da oposição, muito forte e responsável numa região onde ela era necessária, um trabalho que deve ser reconhecido". O problema é que o PSD de Albuquerque ainda esta semana disse que os entendimentos futuros não têm de ser forçosamente à direita. Assunção Cristas deixou a pergunta no ar, optando por reiterar que os populares são a voz da "mudança". Enquanto os músicos da banda tocavam a "Jardineira", com refrão "foi a Camélia que caiu do galho. Deu dois suspiros e depois morreu", uma lojista de 40 anos, Teresa Silva, questionava a ministra com voz firme demonstrando o seu descontentamento pelo "descrédito" em que caíu o país. "Os cofres estão cheios? [alusão à frase da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque]. Estão cheios mas o povo passa fome. É uma vergonha. Vou pensar muito bem em que vou votar". Assunção Cristas bem tentou dar explicações. "Os cofres estão cheios para pagar a dívida", disse. Mas Teresa não se calava. "Olhe que a dívida não foi só na Madeira. Os Continentais também fizeram. A dívida é de todos. Vejam lá se baixam o IVA". Ricardo Vieira, ex-lider do CDS Madeira, tentou acabar com a conversa. Estava a ficar tarde. Mas as arruadas não se ficaram pelos maiores partidos. O Juntos pelo Povo (JPP), a novidade destas eleições e que na sondagem da Católica surge como quarta força política, com dois a três deputados, seguida da CDU, com a mesmo probabilidade, também andou pela baixa do Funchal. Élvio Sousa, cabeça de lista, referiu-se às "reacções nervosas" e ao "medo" que a JPP provoca nos partidos tradicionais, apresentando-se como o partido capaz de implementar uma "reciclagem da classe política" da

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Madeira. Pelos lados da Coligação Mudança, (PS, PTP, MPT e PAN), José Manuel Coelho, do PTP, defendeu o perdão da dívida da Madeira. Victor Freitas, candidato socialista, considerou que esta posição trata-se de uma "visão partidária" e que "a síntese" da postura da coligação é a defesa de uma renegociação da dívida, com alargamento do prazo de pagamento. No terreno estão ainda os comunistas a dar tudo por tudo. Edgar Silva (CDU) desafiou as pessoas a "não terem medo de dar força, dar mais votos a quem pode fazer a diferença para melhor", enquanto José Carlos Jardim, do Movimento Alternativa Socialista (MAS), referia-se ao parlamento nestes termos: "Um autêntico chiqueiro, uma autêntica pocilga, onde uma data de porcos andam a comer do mesmo gamelão". 25/03/2015 - 20:25Assunção Cristas participou na acção de campanha no Funchal dos centristas, mas foi confrontada com a polémica frase dos "cofres cheios" de Maria Luis Albuquerque.Assunção Cristas Lília Bernardes

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Coligação Mudança quer trazer jovens emigrantes de volta à Madeira

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

25-03-2015

Meio:

Renascença Online

Autores:

Maria João Costa

URL:: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=182317

25-03-2015 02:00 Socialista Vitor Freitas defende captação de fundos comunitários para o arquipélago, emprego, baixa de impostos e uma mudança de política retirando de cena Miguel Albuquerque, do PSD. A coligação Mudança às eleições regionais da Madeira, encabeçada pelo socialista Vitor Freitas, percorreu esta terça-feira as ruas do Funchal. Na espectativa de captação de votos, os socialista, que surgem aliados ao MPT, PAN e PTP, apostaram num discurso de combate à emigração. Aos jovens que foram obrigados a deixar o país nos últimos anos, o candidato da coligação Mudança quer entregar um bilhete de regresso. O voo parte às 9h30 da manhã. "Tenho aqui este cartão de embarque de um jovem que quer regressar de Londres para a Madeira, porque nos últimos dez anos nós temos sentido que muitos jovens têm que emigrar e o que a Mudança quer é trazê-los de volta", afirma o socialista Vitor Freitas. Em cada dois jovens um emigrou. Para combater este cenário, Vitor Freitas defende captação de fundos comunitários para a Madeira, emprego, baixa de impostos e uma mudança de política retirando de cena Miguel Albuquerque, do PSD. Na coligação Mudança está José Manuel Coelho, antigo candidato presidencial que fez campanha com um carro funerário e agora apela ao voto útil para derrotar a direita. As eleições na Madeira estão marcadas para o próximo domingo, 29 de Março. Maria João Costa

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"Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=815120&tm=6&layout=121&visual=49

25 Mar, 2015, 16:29 O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agropecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido

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económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. TAGS:PAN Anis, Lusa

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PSD deve repetir maioria absoluta na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=815159&tm=9&layout=121&visual=49

25 Mar, 2015, 18:06 / atualizado em 25 Mar, 2015, 18:11 Muito dificilmente o PSD deixará escapar a maioria absoluta nas eleições regionais da Madeira, que se realizam no próximo domingo, 29. Os resultados da sondagem realizada pelo CESOP - Universidade Católica Portuguesa para a RTP e Antena1 deixam antever para os sociais-democratas uma votação equivalente à de 2011, ainda com o carismático Alberto João Jardim ao leme. A coligação Mudança, na qual se inclui o PS, deverá falhar os seus objetivos estratégicos. A estimativa de resultados eleitorais confere 49% dos votos para o partido agora liderado por Miguel Albuquerque, deixando a estreante coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) a grande distância, com 18%. Ainda segundo este trabalho de pesquisa, apenas outra formação partidária conseguirá atingir os dois dígitos - estima-se que o CDS-PP alcance 11% dos votos, embora desça de segundo para terceiro lugar entre as formações políticas do arquipélago. Todos os outros partidos concorrentes a estas eleições alcançarão resultados inferiores a 10%. Isto significa que o PSD só não conseguirá alcançar a maioria absoluta se a votação conseguida no domingo se situar na parte inferior da margem de erro desta sondagem (ver ficha técnica) ou se houver muitos partidos a eleger deputados. Por outro lado, verifica-se que a coligação Mudança (PS/PTP/PAN/MPT) deverá ter um resultado inferior ao da soma das percentagens que os partidos que a compõem tiveram nas últimas eleições regionais, ocorridas em 2011. Esta projeção de resultados determina que o parlamento regional da Madeira distribuirá entre 23 e 27 mandatos de deputado ao PSD, entre oito e dez para a coligação Mudança e entre quatro e seis para o CDS-PP, só para citar as três principais formações. PSD: novo líder, mesma votação Outro dado assinalável desta sondagem prende-se com a manutenção das intenções de voto dos madeirenses, mesmo com a passagem de testemunho na liderança do PSD. Saiu o "longevo" João Jardim, estreou-se Miguel Albuquerque como presidente, mas esse facto não parece ter grande peso nas decisões dos eleitores. Outra das principais curiosidades políticas que estas eleições apresentam é a inédita coligação Mudança - pela primeira vez, o PS não se apresenta sozinho mas, de acordo com este estudo da Católica, os resultados dessa estratégia parecem não ser positivos. Taxa de abstenção, a incógnita A partir das respostas obtidas pela sondagem da Católica, conclui-se que não é possível prever um

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valor para a abstenção. Seja como for, entre os inquiridos, 65% dizem que vão votar de certeza (na sondagem equivalente realizada em 2011 eram 72%), com 19% a manifestarem-se inclinados para o exercício do direito de voto, 9% indecisos e 8% convictos de que não se vão deslocar às respetivas assembleias de voto no próximo domingo. Sérgio Alexandre, RTP

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Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=815144&tm=9&layout=121&visual=49

25 Mar, 2015, 17:21 / atualizado em 25 Mar, 2015, 17:22 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura da coligação `Mudança` (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de voto das pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais", prevendo a lei o que acontece se as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. "A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais as candidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que se alguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo", argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR às eleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação do partido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março pelo Presidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu a candidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passada semana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhados para os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial do representante da República na ilha), sob escolta policial.

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A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64 foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo "seguiram hoje". TAGS:Coca, Lusa

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"Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico - secretário Estado

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Sapo Online - Sapo Notícias da Agência Lusa

25-03-2015

URL:: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/nunca-esteve-em-cima-da-mesa-abrir-caca-ao-lobo-ibericosecretario-estado_19025267.html

25 de Março de 2015, às 15:45 O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agropecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de

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alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. EA // SO Lusa/Fim

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Madeira: coligação Mudança quer explorar o mar

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

TVI24

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/madeira-coligacao-mudanca-quer-explorar-potencialidades-domar

Victor Freitas referiu que, apesar de a pesca representar menos de 2% do PIB do arquipélago, tem um peso importante em termos sociais O cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas da Madeira, Victor Freitas, afirmou esta quarta-feira ser necessário explorar as potencialidades do mar do arquipélago e adequar as transferências financeiras para o setor. No âmbito de uma viagem que fez de manhã entre o Funchal e Câmara de Lobos num barco de pesca, o candidato disse aos jornalistas que é fundamental começar a olhar para a Madeira como um todo , até porque área marítima é 560 vezes superior à terrestre e tem necessidades especiais: O Estado muitas vezes falha nessa proteção de que necessitamos . Victor Freitas referiu que, apesar de a pesca (sobretudo de espada e atum) representar menos de 2% do Produto Interno Bruto do arquipélago, tem um peso importante em termos sociais, porque alimenta muitas famílias , e considerou haver potencialidades ainda por explorar na denominada economia azul, inclusive ao nível da investigação. São necessários muitos meios e investigação. Sozinha, [a região] não tem capacidade para fazer essa investigação em relação àquilo que são as riquezas do nosso mar. Tem de existir da parte da Madeira e do Estado uma responsabilidade assumida por ambos no sentido de começarmos a explorar o mar. Sem apontar números, Victor Freitas defendeu que o Estado tem de perceber a nossa realidade e adequar as transferências financeiras a esta nova Madeira , cujo futuro entende passar pelo mar. O cabeça de lista lembrou que a partir de 2016 ficará delimitada em definitivo a dimensão marítima sob domínio português, o que, acrescentou, será uma oportunidade para fazer imperar esta nova política na gestão regional e reduzir as importações de produtos provenientes da pesca. O também líder do PS no arquipélago aproveitou para desafiar o PSD (que governa a Madeira há quase 40 anos com maioria absoluta) a levar à campanha o presidente do partido e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho: Quem castigou tanto os madeirenses devia cá vir e ver a sua obra . Questionado sobre declarações do líder do PTP/Madeira, José Manuel Coelho, sobre a reestruturação da dívida, no sentido de haver um perdão da mesma, Victor Freitas sublinhou que se trata de uma visão partidária e que a síntese da postura da coligação é a defesa de uma renegociação da dívida, com alargamento do prazo de pagamento. Às eleições legislativas, convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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«Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

25-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/secretario-de-estado-da-conservacao-da-natureza/nunca-esteve-emcima-da-mesa-abrir-caca-ao-lobo-iberico

Secretário de Estado da Conservação da Natureza defendeu ainda o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu esta quarta-feira que nunca esteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica. Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética , tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal não é minha, é do Ministério da Agricultura , acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas , mas estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica que aquelas populações desenvolvem , afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agropecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a situação de referência através de estudos científicos que permitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política de indemnização dos estragos causados pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade , insistiu o responsável do Ministério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos . O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que alguns acidentes pontuais não sejam vistos

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como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque há regiões onde as práticas de gestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos . Segundo um comunicado do PAN, divulgado esta quarta-feira, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas da população humana , acrescenta o PAN.

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Madeira: CDS diz que esteve perto de evitar «bancarrota»

TVI24

Tipo Meio:

Internet

25-03-2015

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/jose-manuel-rodrigues/madeira-cds-diz-que-esteve-perto-de-evitarbancarrota

Há quatro anos, nas últimas eleições regionais, se o CDS tivesse tido mais 2% de votação teria tirado a maioria absoluta ao PSD e não teríamos assistido a esta bancarrota , observou José Manuel Rodrigues O cabeça de lista do CDS-PP às eleições da Madeira, José Manuel Rodrigues, lembrou esta quartafeira, numa arruada com Assunção Cristas, que se o partido tivesse há quatro anos mais 2% tinha tirado a maioria ao PSD, evitando a bancarrota . O candidato falava entre gritos como viva o CDS , CDS, a força da Madeira e viva José Manuel Rodrigues , que várias dezenas de militantes e simpatizantes entoavam ao longo da marcha, no centro do Funchal, onde a vice-presidente nacional do CDS-PP manifestou o seu apoio à candidatura. Há quatro anos, nas últimas eleições regionais, se o CDS tivesse tido mais 2% de votação teria tirado a maioria absoluta ao PSD e não teríamos assistido a esta bancarrota e a este desastre económico, social e financeiro que atravessamos , observou José Manuel Rodrigues. O também líder dos centristas madeirenses reiterou a ideia de que o CDS está nestas eleições como alternativa ao PSD , partido que lidera o Governo Regional há quase 40 anos com maioria absoluta e que o CDS responsabilizou por situações como a existência de 23 mil desempregados, 17.500 pessoas no sistema regional de saúde à espera de uma cirurgia, pobreza a aumentar, mais exclusão social . Relativamente a eventuais coligações após as eleições, o cabeça de lista do CDS-PP salientou que isso dependerá da forma como o povo votar e da votação nos centristas. José Manuel Rodrigues confessou que já meteu várias vezes cunhas junto dos ministros do CDS para o Governo da República renegociar a dívida da Madeira, um tema dominante desta campanha: Acho que o Governo da República está disposto, depois de haver um novo Governo Regional da Madeira, a encarar essa possibilidade . Ainda antes da vice-presidente Assunção Cristas, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, esteve a apoiar José Manuel Rodrigues na Madeira. Questionada sobre a ausência do presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, da campanha na Madeira, Assunção Cristas, que é também ministra da Agricultura e do Mar, respondeu estar na região na qualidade de vice-presidente do partido. Obviamente que nós estaríamos sempre na Madeira para dar toda a força ao José Manuel Rodrigues e ao CDS da Madeira, porque acreditamos no projeto político do CDS/Madeira e sabemos do extraordinário trabalho que tem sido feito na oposição , afirmou. Após 35 anos como terceiro maior partido da Região Autónoma da Madeira, nas eleições de 09 de outubro de 2011 o CDS tornou-se no segundo partido mais votado (17,63% dos votos) e elegeu nove dos 47 deputados da Assembleia Legislativa. O Tribunal da Comarca da Madeira admitiu às eleições legislativas 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do

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PSD por Miguel Albuquerque.

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Visão Online

Data Publicação:

25-03-2015

URL:: http://visao.sapo.pt/madeiraeleicoes-manter-pdr-nos-boletins-de-voto-e-normal-e-necessariocne=f814567

Quarta feira, 25 de Março de 2015 | Funchal, Madeira, 25 mar (Lusa) -- A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio".

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Duração: 00:03:44

SIC - Jornal da Noite ID: 58521678

OCS: SIC - Jornal da Noite

24-03-2015 08:55

Eleições na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=94f0c066

Na Madeira, o PS concorre pela primeira vez às eleições numa coligação de quatro partidos onde também entra José Manuel Coelho. Os socialistas admitem que só assim conseguirão derrotar o PSD e apesar das sondagens serem desfavoráveis o candidato Vítor Freitas diz acreditar na vitória. Declarações de Vítor Freitas, candidato da coligação Mudança; José Manuel Coelho, coligação Mudança.

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Duração: 00:02:03

TVI - Diário da Manhã ID: 58512749

OCS: TVI - Diário da Manhã

24-03-2015 06:48

Campanha para as eleições regionais da Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=ba14e4bb

Estamos na última semana de campanha para as eleições regionais da Madeira. A coligação Mudança que integra o PS e outros três partidos defende o fim da austeridade, o controlo das contas públicas e acredita que é possível derrotar o PSD. Declarações Victor Freitas, coligação "Mudança".

Repetições: TVI - Diário da Manhã , 2015-03-24 09:28

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Duração: 00:02:03

TVI 24 - Diário da Manhã ID: 58509805

OCS: TVI 24 - Diário da Manhã

24-03-2015 06:48

Campanha para as eleições regionais da Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=d858dedd

Estamos na última semana de campanha para as eleições regionais da Madeira. A coligação Mudança que integra o PS e outros três partidos defende o fim da austeridade, o controlo das contas públicas e acredita que é possível derrotar o PSD. Declarações Victor Freitas, coligação "Mudança".

Repetições: TVI 24 - Diário da Manhã , 2015-03-24 09:28

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ID: 58508544

24-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 28

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 3

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ID: 58508544

24-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 30

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 19,95 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 3

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ID: 58508544

24-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 31

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 3 de 3

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"Não precisamos dos dirigentes nacionais"

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

24-03-2015

Meio:

Diário de Notícias Online

Autores:

Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4473585

Miguel Albuquerque O líder do PSD-M, Miguel Albuquerque, diz que a coligação Mudança "é só paleio". Sobre Passos Coelho afirma que "não precisa de muletas" Miguel Albuquerque disse hoje que os madeirenses "só têm duas opções: ou apostam no PSD ou apostam na dita Mudança, que de mudança não tem nada porque prometem tudo, mas fazem zero, como se viu na câmara do Funchal". O líder do PSD-M diz que a coligação Mudança (PS-PTP-MPT-PAN) "é só paleio" e lembrou que "ao fim de três meses já brigavam todos uns com os outros na câmara do Funchal". Albuquerque voltou a pedir "maioria absoluta", dizendo que não será autoritário. Porém, foi acusado de não respeitar os adversários por recusar um debate na RTP. O que nega: "Não faltei ao debate. Eu não vou a debates que violam a lei eleitoral e os pareceres da Comissão Nacional de Eleições marcados à última hora". Num mini-comício em Colares, perto do Funchal, Miguel Albuquerque justificou ainda a ausência do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho da campanha, dizendo que o PSD-Madeira tem uma índole regionalista. "Não precisamos de dirigentes nacionais para a campanha eleitoral", justificou. Deixou ainda farpas ao PS e CDS (que trouxeram os líderes António Costa e Paulo Portas à campanha), dizendo que "os outros partidos é que precisam de muletas". por Rui Pedro Antunes

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Albuquerque acusado de ser "anti-democrata" e de imitar Jardim

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

24-03-2015

Meio:

Diário de Notícias Online

Autores:

Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4472490

O líder do PSD/M vai deixar esta noite a cadeira vazia num debate que deveria ocorrer entre os três principais candidatos na RTP-Madeira. Mudança e CDS acusam-no de "fuga". PSD/M garantiu ao DN que limita-se a seguir as regras da CNE O candidato do PSD/M, Miguel Albuquerque, decidiu ontem cancelar a sua presença num debate televisivo previsto para hoje a três entre ele próprio, o candidato do CDS, José Manuel Rodrigues, e o candidato da coligação Mudança (PS-PTP-MPT-PAN), Victor Freitas. O debate vai-se realizar na mesma mas haverá uma cadeira vazia, o que motivou violentas crítica dos adversários do PSD-M. Ao DN, o braço-direito de Albuquerque e secretário-geral do PSD, Rui Abreu, explicou que "não faz sentido Miguel Albuquerque aceitar um debate com três forças políticas, tendo em conta as recomendações da Comissão Nacional de Eleições (CNE)." Abreu lembra que a CNE "até já ameaçou com um processo-crime" e lembrou que Albuquerque já participou num debate "com todos os candidatos". A justificação não é acolhida pelos adversários. A coligação Mudança, liderada por Victor Freitas, emitiu mesmo um comunicado onde "lamenta profundamente mais esta fuga ao debate e confronto de ideias por parte de Miguel Albuquerque". Para a Mudança, a atitude do líder do PSD/M "perpetua uma cultura anti-democrática que não serve os interesses da população". No entender da coligação liderada pelos socialistas "esta ausência só pode ser justificada com a inexistência de um programa de Governo por parte do PSD, o que ficou, aliás, bem patente no único debate entre candidatos a que os madeirenses e porto-santenses puderam assistir, e de onde Miguel Albuquerque saiu com uma pesada derrota." Também o líder do CDS-Madeira, José Manuel Rodrigues, disse ao DN que esta recusa de Albuquerque em participar no debate demonstra que "está a imitar o velho líder do PSD, Alberto João Jardim", revelando "medo de enfrentar as opiniões dos seus adversários mais diretos". O democrata-cristão lamenta igualmente que "o PSD ainda não tenha apresentado um programa de governo". por Rui Pedro Antunes

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Carlos César vem à Madeira na reta final da campanha da Coligação Mudança

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Funchal Notícias Online

Data Publicação:

24-03-2015

URL:: http://funchalnoticias.net/2015/03/24/carlos-cesar-vem-a-madeira-na-reta-final-da-campanha-dacoligacao-mudanca/

Víctor Freitas acusa Miguel Albuquerque de fugir ao debate nesta campanha. A Coligação Mudança insiste no "discurso da verdade" e considera que este é o seu melhor trunfo nesta campanha eleitoral, Víctor Freitas anuncia também ao Funchal Notícias que, após António Costa, o presidente do PS, Carlos César, vem à Madeira na reta final da campanha. A Coligação, que congrega o PS, MPT, PTP e PAN, tem recebido manifestações positivas dos madeirenses, o que os faz augurar um bom resultado eleitoral. O cabeça de lista, Víctor Freitas traça um "balanço muito positivo". Na verdade, afirma, "noto uma atenção crescente por parte das pessoas sobre aquilo que esta Coligação Mudança tem para apresentar aos madeirenses e portossantenses. E noto que muita gente entende que chegámos ao fim de um ciclo político. Um ciclo com protagonistas que entraram numa espiral de gastos e que agora apresentam uma factura brutal a quem não quis nem fez esses gastos. Esta campanha tem servido para demonstrar, precisamente, essas duas visões diferentes para o futuro da Madeira: a do PSD e do CDS-PP, que querem continuar com a lógica da austeridade e do empobrecimento, com os madeirenses a pagarem com enormes sacrifícios essa factura de uma dívida que não fizeram; e a visão da Mudança que quer renegociar a divida, baixar impostos, captar fundos europeus e apostar no crescimento económico e no emprego". Sem grandes artifícios eleitorais, a aliança Mudança aposta no "discurso da verdade". O líder da Coligação considera que há que chamar as coisas pelos nomes: "O PSD criou um problema a todos os madeirenses: a dívida. Estamos todos a pagá-la! As dificuldades por que atravessamos hoje são da responsabilidade do PSD e nós temos soluções e um programa de governo. O futuro da Madeira não vai ficar nas mãos daqueles que, na Câmara do Funchal, multiplicaram a dívida por 5 e que ao longo da sua vida só souberam fazer dívida". Albuquerque foge ao debate Victor Freitas lamenta que o principal obstáculo desta campanha seja "a falta de debate político entre os candidatos a presidentes do governo". Vai mesmo mais longe e critica a postura do líder do PSD/M: "O nosso adversário principal, Miguel Albuquerque, foge ao debate." As sondagens divulgadas não abalam a Mudança. São muitos anos no terreno por parte dos mentores da Coligação e estão habituados a ver tudo. "Todas as sondagens nas eleições autárquicas davam vitória ao PSD e o facto é que o PSD perdeu 7 das 11 Câmaras Municipais. A verdadeira sondagem será a vontade do povo da Madeira e do Porto Santo, dia 29. Quanto a estudos do CDS-PP são as habituais fantasias de quem mente para tentar influenciar o eleitorado. É ilegal inventar sondagens ou estudos que não foram depositadas na ERC".

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Eleições/Madeira: CNE recebeu oito queixas até ao momento

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

24-03-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/elei%C3%A7%C3%B5esmadeira-cne-recebeu-oito-queixasat%C3%A9-ao-momento

Artigo | Seg, 23/03/2015 - 21:45 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com a campanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz deste órgão. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou João Almeida, referindo que a última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a "tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que diz respeito à realização dos debates televisivos. A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretende realizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral que terá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral não se contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a não proceder dessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devem observar o princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em função dos resultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados de forma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos de comunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem os outros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdade de tratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do Tribunal Constitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamento jornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede de contraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reitera integralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobre

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tratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial à Região Autónoma da Madeira". Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o debate previsto para o dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao ato eleitoral do próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência" previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura do PND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, o concelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agora constituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Plataforma dos Cidadãos diz que câmaras não reduzem IMI em função dos filhos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

24-03-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/plataforma-dos-cidad%C3%A3os-diz-que-c%C3%A2marasn%C3%A3o-reduzem-imi-em-fun%C3%A7%C3%A3o-dos-filhos

Artigo | Seg, 23/03/2015 - 12:21 O cabeça de lista da Plataforma dos Cidadãos às eleições madeirenses, Miguel Fonseca, disse hoje que as câmaras do PS, PSD, CDS e JPP não praticam a redução da taxa do IMI em função do número de filhos. "Nós viemos aqui às Finanças de Santa Cruz reclamar dos coeficientes atribuídos na avaliação dos prédios e dizemos às pessoas que devem estar atentas ao coeficiente de localização, ao coeficiente de conforto e ao coeficiente de vetustez", disse Miguel Fonseca numa ação de campanha para as eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março, em que será escolhida a composição da Assembleia Legislativa para o quadriénio 2015 - 2019. O líder da Plataforma, que agrega o PDA e o PPM, chamou também atenção para o facto de a redução da taxa em função do número de filhos ser uma faculdade dos municípios e referiu que "as 11 câmaras da Região Autónoma da Madeira são governadas pelo PS, PSD, CDS e pelos Juntos Pelo Povo [JPP] e em nenhuma foi praticada a redução da taxa em função do número de filhos". "Há aqui uma falta de informação que leva a que o IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] eventualmente esteja a ser mal calculado e as pessoas estejam a pagar a mais do que deviam estar a pagar", alertou. O candidato destacou "a hipocrisia do JPP", incluindo as petições feitas para baixar o valor do IMI. "Está na Câmara Municipal de Santa Cruz e há duas coisas que não faz: uma é ajudar as pessoas a verem, por exemplo, o coeficiente de vetustez para se informarem se a idade do prédio está a refletir na baixa do IMI e a outra é o facto de não ter aprovado, em sede da Assembleia Municipal, a redução da taxa do IMI em função do número de filhos, justamente agora que o país está inclinado na taxa de natalidade", defendeu. É a primeira vez que a Plataforma participa em eleições legislativas regionais na Madeira. O Tribunal da Comarca da Madeira admitiu às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações. Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA) são as coligações que vão a votos. As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque.

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Notícias ao Minuto - CDS/PP disponivel para viabilizar governo de coligação na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

24-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/365585/cdspp-disponivel-para-viabilizar-governo-de-coligacaona-madeira

O cabeça de lista do CDS às eleições madeirenses, José Manuel Rodrigues, insistiu hoje na importância de não surgir no domingo mais um governo de maioria absoluta no arquipélago, declarando estar disponível apoiar a formação de uma coligação. "O CDS está disponível para negociar com outros partidos democráticos a formação de um novo governo para a Madeira com novas políticas", disse o candidato centrista madeirense numa iniciativa da campanha das eleições legislativas antecipadas de 29 de março que hoje decorreu na lota do Funchal, dedicada ao setor das pescas. PUB O presidente do CDS/PP-M apelou aos eleitores para que "não atribuam a nenhum [partido] uma maioria absoluta que se torna depois num poder absoluto" nas eleições do próximo domingo. "O que tivemos nos últimos 40 anos foram maiorias absolutíssimas e estabilidade política. O resultado foi bancarrota financeira, desastre económico, com o encerramento de empresas, desemprego, emigração e miséria", argumentou, criticando mais uma vez a "campanha milionária" que o PSD está a realizar. Sobre o tema da iniciativa realizada hoje, José Manuel Rodrigues afirmou ser "muito importante que se possa valorizar a Zona Económica Exclusiva da Madeira (ZEEM), que é uma das maiores da Europa". Segundo o candidato, esta região "tem enormes potencialidades do ponto de vista de exploração da sua ZEE", pois também tem duas grandes reservas naturais (Ilhas Desertas e Selvagens), além de reservas naturais costeiras. Por isso, José Manuel Rodrigues defendeu que "no âmbito económico é possível tirar mais-valias" de atividades como a pesca tradicional, aquacultura, exploração de minérios submersos, de produtos para farmacologia para cosmética, bem como da exploração das atividades de turismo náutico (regatas, surf, mergulho) e da energia das ondas). "Há aqui um manancial de recursos que podem e devem ser explorados nos mares da Madeira", sublinhou. O candidato também disse que o setor da pesca na Madeira "emprega muita gente" e deve ser potenciado para tornar-se sustentável, realçando que é necessário "dignificar a profissão de pescador" na região, certificar as artes de pesca tradicional para ir buscar mais fundos comunitários. A valorização do preço do pescado, a criação de um fundo de compensação salarial para os períodos em que os pescadores não podem ir para o mar, a construção de uma nova lota na Madeira, assim como a de um porto de pesca em Câmara de Lobos e melhoramentos nos existentes em Machico e Caniçal, a reconversão da frota do peixe espada-preto e a redução do preço do gasóleo foram outras medidas preconizadas pelo candidato do CDS/PP-M. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 12:05 - 24 de Março de 2015 | Por

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Quico, o cão que fareja a corrupção na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

24-03-2015

Meio:

Página 1 Online

Autores:

Maria João Costa

URL:: http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=315&did=182157&number=10665

A iniciativa é de Jardim, José Carlos Jardim, o candidato do MAS às eleições madeirenses. Porque a corrupção cheira "mal". 23-03-2015 17:25 por Tem quatro patas, muito pêlo e chama-se Quico. Não ladra, mas fareja. Um cão São Bernardo de três anos participa activamente da campanha eleitoral madeirense ao lado do cabeça-de-lista do Movimento Alternativa Socialista (MAS). Porquê? José Carlos Jardim, o candidato, explica: "Todos aqueles que são corruptos e que ajudam as grandes empresas a fugir aos impostos cheiram mal, deitam um cheiro nauseabundo. Pegámos no nosso cachorro, o Quico, e fomos à procura do cheiro nauseabundo da corrupção". Para "espanto" de José Carlos Jardim, Quico "levou-os" a um edifício onde há várias "empresasfantasma" ligadas ao "offshore" da Madeira. Depois de pôr Quico no carro de campanha a descansar, depois de ser limpo com toalhitas, José Carlos Jardim diz que o quadrúpede "não irá para a Assembleia porque infelizmente tem lá cachorros a mais". O MAS integra na sua lista João Luís Fernandes, cantoneiro de profissão, uma figura conhecida e que responde à alcunha "Meias". "Se um dia formos governo, serei eu a assumir essas responsabilidades. Mas é o sétimo na lista e queremos o Meias, como carinhosamente lhe chamamos, na Assembleia para mostrar a esses engravatados mal cheirosos que o que é preciso na Assembleia é gente honesta, gente decente", diz. Além da corrupção, o MAS quer combater o desemprego e a subida dos impostos na Madeira. Concorrem às eleições de domingo 11 listas: oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações, Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). Maria João Costa

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ID: 58506116

24-03-2015

Tiragem: 34477

Pág: 8

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,54 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

José Manuel Coelho ameaça romper Coligação Mudança após eleições Líder do PTP-Madeira, que integra a aliança pré-eleitoral liderada pelo PS, ameaça formar grupo parlamentar se os socialistas “não se portarem bem”. A campanha regional transforma-se num campo RUI GAUDENCIO

Eleições na Madeira Lília Bernardes A campanha eleitoral para as legislativas regionais antecipadas na Madeira começa a transformar-se num campo experimental para as eleições nacionais, sobretudo nos partidos de formação mais recente. Há testes no terreno. Se o PSD-Madeira obtiver a maioria absoluta, o caso fica arrumado. Miguel Albuquerque assumiu estar aberto a acordos se não atingir o objectivo, mas sem nunca referir preferências, apesar do insistente namoro do CDS e de um alegado desejo do JPP ( Juntos pelo Povo). Mas neste cadinho entra a Coligação Mudança, liderada pelo PS, que também ainda não definiu com quem faria coligações numa hipótese de vitória. A decisão de o PS-Madeira convidar para a coligação o PAN, o MPT mas, sobretudo, o PTP levanta agora outras interrogações. O Partido Trabalhista Português, a nível nacional, acabou de assinar um compromisso de coligação que terá o nome Ag!r, por convite de Joana Amaral Dias. Na Madeira, quem representa o PTP é o mediático José Manuel Coelho, candidato às ultimas presidenciais e que conquistou três lugares no parlamento regional nas eleições de 2011, integrando agora a coligação Mudança liderada pelo socialista Victor Freitas. Em declarações ao PÚBLICO, José Manuel Coelho mostra-se satisfeito pela escolha da ex-deputada do BE. “Aquele grupo do Ag!r é composto por nomes que vêm da pequena burguesia urbana mas que discordam da política do grande capital. Eles não são verdadeiramente revolucionários, porque se o fossem estavam no PCP. São pessoas que têm de ser enquadradas e acho bem que venham para junto de nós”, disse. Por enquanto, deixa nas mãos do congresso partidário a decisão de ser cabeça de lista do AG!R às legislativas nacionais. “Tenho-lhes [dirigentes nacionais] dito que o PTP sozinho no continente tem dificuldade em viver. Sugeri aos camaradas do partido que agregassem estas forças dissidentes do BE, franjas importantes de cidadãos antifascistas, anticapitalistas, como a Joana Amaral Dias e o movi-

José Manuel Coelho defende a ligação do movimento Ag!r ao PTP mento onde está inserida”, reiterou. Questionado sobre se a relação com o PS-Madeira poderá deteriorar-se, Coelho respondeu sem pejo: “Não têm de ficar chateados. Eles têm é de ganhar o apoio da esquerda. Caso contrário, serão derrotados. A direita chegou ao poder porque o PS deixou de ser socialista, fizeram cedências à direita e o povo, em vez de escolher a cópia, preferiu o original.” Então como se compreende a adesão do PTP na Madeira à coligação comandada pelo PS? “O

“Se eles não se portarem bem, passamos logo a ser oposição” diz José Manuel Coelho

objectivo do PTP é vencer o PSD e não podemos deixar o PS de fora. Mas sabemos que o PS é um partido que faz cedências ao capital. Nós estamos na coligação para impedir que isso aconteça, não deixar que os socialistas resvalem para a direita”, responde Coelho. Nesta coligação, o PTP-Madeira tem a hipótese de eleger três deputados, “esses estão garantidos mesmo que o resultado seja mau”. Mas — há um mas: “A partir do momento em que nos deixarmos de rever [nas políticas], formamos o nosso grupo parlamentar. Se eles não se comportarem bem, passamos logo a ser oposição. Mais nada.” O líder regional do PTP critica o PS-Madeira, com quem integra a Coligação Mudança, por inicialmente “terem tentado esconder-me das fotografias”, mas diz que isso já foi ultrapassado. “É o tal problema da

burguesia no PS... Neste momento, já tenho a cara nos cartazes, mas no princípio não queriam. A minha luta passa pela reeducação dos camaradas, porque, para serem verdadeiros socialistas, não podem cair na discriminação e no preconceito”, sublinhou. E assim vai a campanha na Madeira, com as formações políticas mais pequenas a preferir apostar em questões mais concretas. O cabeça de lista da Plataforma dos Cidadãos às eleições madeirenses, Miguel Fonseca, disse ontem, por exemplo, que as câmaras do PS, PSD, CDS e JPP não praticam a redução da taxa do IMI em função do número de filhos. Daí a acção de campanha mobilizar-se

junto às Finanças do concelho de Santa Cruz, presidido pelo líder da JPP, que na altura se candidatou à autarquia como movimento de cidadãos com apoio do PS, BE, CDS, PTP e MPT, mas que agora se apresenta às regionais como partido, sendo um adversário a considerar. Por seu lado, o cabeça de lista da Nova Democracia (PND), Gil Canha, anunciou que o partido irá dedicar a última semana de campanha eleitoral a desmascarar a “imaculabilidade” do candidato do PSD, Miguel Albuquerque. “Ao contrário daquilo que as pessoas pensam, Miguel Albuquerque fez sempre parte do regime, dos cenários que foram montados nas inaugurações e de todo aquele ambiente hostil que era alimentado pelo PSD-Madeira da altura para afastar, de uma forma batoteira, os seus adversários políticos”, disse.

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Câmara de Lisboa recua face a acusações de beneficiar grandes promotores

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

24-03-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Inês Boaventura

URL:: http://www.publico.pt/local/noticia/camara-de-lisboa-recua-face-a-acusacoes-de-beneficiar-grandespromotores-1690224

Ainda não foi desta que a Assembleia Municipal de Lisboa votou a alteração do chamado Factor F, um factor de ponderação usado no cálculo das compensações urbanísticas, em dinheiro ou em espécies, devidas nos casos em que o município entenda não exigir as cedências de terrenos a que a lei obriga. Depois de muitas críticas ao executivo municipal por estar a beneficiar com essa alteração um conjunto de promotores imobiliários e de uma ameaça de envio da proposta à Procuradoria Geral da República, o vice-presidente da autarquia, Fernando Medina, acabou por determinar que ela fosse retirada, com vista à sua "clarificação". Em causa está uma proposta que prevê que o tal Factor F seja reduzido de 0,5 para 0,3 quando as operações urbanísticas sujeitas ao pagamento de compensações à câmara ocorram em áreas em que "se preconize a reconversão urbanística programada de espaços urbanos cujo uso originário se tenha tornado desadequado e obsoleto". No corpo da proposta não se diz a que planos em concreto será esse factor aplicado, mas num anexo há uma referência expressa a cinco áreas da cidade: Alcântara, Matinha, Boavista, Parque Mayer e Amoreiras. Foi essa referência que esteve na base de grande parte das críticas que foram feitas ao executivo camarário na reunião desta terça-feira da assembleia municipal. "Esta proposta envergonha-nos", afirmou o deputado Victor Gonçalves, do PSD, acusando a câmara de estar "a beneficiar os grandes fundos de investimento, a família Espírito Santo e outras que tal, o Grupo Mello e a Espírito Santo Saúde". Esta posição foi partilhada por Margarida Saavedra, também do PSD, que disse não conseguir compreender o porquê de haver "cinco casos" na cidade com um tratamento diferenciado. Face à existência de "factores não devidamente esclarecidos", e em defesa de "uma equidade de critérios" e da "prossecução do interesse público e da sua defesa", a deputada anunciou que o seu partido iria enviar a proposta "para a Procuradoria Geral da República, para os efeitos que tiver por convenientes". "Podem à vontade mandar a proposta para onde quiserem. Não tenho telhados de vidro", reagiu o seu autor, o vereador do Urbanismo da câmara. Manuel Salgado acrescentou que caso a alteração do Factor F não seja aprovada aquilo que irá acontecer é que haverá "terrenos que vão ficar parados um bom par de anos, porque ninguém lhes quer mexer". Aquilo que o vereador não disse - nem na sua intervenção inicial nem nas respostas que deu aos deputados - foi que a câmara pretende que a alteração do Factor F não se aplique apenas a Alcântara, Matinha, Boavista, Parque Mayer e Amoreiras, mas sim "a todas as áreas da cidade" cujo uso se tenha tornado desadequado e obsoleto. Uma garantia que só foi dada por Manuel Salgado depois de Margarida Saavedra lhe ter perguntado directamente o porquê de a proposta não se estender "a todas as zonas consolidadas" da cidade, aplicando-se "apenas a cinco excepções". Em seu auxílio veio o vice-presidente do município, Fernando Medina, que garantiu que esta é "uma proposta de âmbito genérico". Salgado corroborou a ideia, acrescentando que a alteração da forma de cálculo das compensações urbanísticas se destina "à cidade toda, com excepção das áreas que nunca foram urbanizadas, como a Alta de Lisboa". Esclarecimento dado, a reunião da assembleia municipal foi suspensa durante cinco minutos para que PS e PSD pudessem chegar a um entendimento sobre uma nova redacção da proposta. Os minutos prolongaram-se sem que esse entendimento fosse possível, o que levou Fernando Medina a anunciar a retirada da proposta e o seu regresso à câmara. "Todas as questões têm que ser total e cabalmente esclarecidas", disse o autarca, explicando que aquilo que se pretende fazer é "uma clarificação e adequação da linguagem" da

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proposta, por forma a que fique claro que ela se aplica a todas as "áreas de reconversão" com excepção "das que ainda não foram urbanizadas". No debate sobre a proposta, houve críticas do PEV, MPT, PCP, BE, PAN e dos independentes dos Cidadãos por Lisboa. A única voz que se ouviu em sua defesa foi a do PS, cuja deputada Rita Neves disse ter "pena" que onde o seu partido vê "vantagens" outros vejam "negócio". 24/03/2015 - 20:06Fernando Medina retirou proposta que o PSD ameaçara enviar para a Procuradoria-Geral da República e fala em necessidade de a clarificar.Proposta permitiria poupanças de milhões de euros aos grandes promotores Inês Boaventura

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A127

Quico, o cão que fareja a corrupção na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

24-03-2015

Meio:

Renascença Online

Autores:

Maria João Costa

URL:: http://www.rr.pt/printArticle.aspx?did=182157

23-03-2015 17:25 A iniciativa é de Jardim, José Carlos Jardim, o candidato do MAS às eleições madeirenses. Porque a corrupção cheira "mal". Tem quatro patas, muito pêlo e chama-se Quico. Não ladra, mas fareja. Um cão São Bernardo de três anos participa activamente da campanha eleitoral madeirense ao lado do cabeça-de-lista do Movimento Alternativa Socialista (MAS). Porquê? José Carlos Jardim, o candidato, explica: "Todos aqueles que são corruptos e que ajudam as grandes empresas a fugir aos impostos cheiram mal, deitam um cheiro nauseabundo. Pegámos no nosso cachorro, o Quico, e fomos à procura do cheiro nauseabundo da corrupção". Para "espanto" de José Carlos Jardim, Quico "levou-os" a um edifício onde há várias "empresasfantasma" ligadas ao "offshore" da Madeira. Depois de pôr Quico no carro de campanha a descansar, depois de ser limpo com toalhitas, José Carlos Jardim diz que o quadrúpede "não irá para a Assembleia porque infelizmente tem lá cachorros a mais". O MAS integra na sua lista João Luís Fernandes, cantoneiro de profissão, uma figura conhecida e que responde à alcunha "Meias". "Se um dia formos governo, serei eu a assumir essas responsabilidades. Mas é o sétimo na lista e queremos o Meias, como carinhosamente lhe chamamos, na Assembleia para mostrar a esses engravatados mal cheirosos que o que é preciso na Assembleia é gente honesta, gente decente", diz. Além da corrupção, o MAS quer combater o desemprego e a subida dos impostos na Madeira. Concorrem às eleições de domingo 11 listas: oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações, Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). Maria João Costa

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A128

CDS/PP disponível para viabilizar governo de coligação na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

SIC Notícias Online

Data Publicação:

24-03-2015

URL:: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-03-24-CDS-PP-disponivel-para-viabilizar-governo-de-coligacao-naMadeira--

13:11 24.03.2015 José Manuel Rodrigues, cabeça de lista do CDS às eleições madeirenses (Arquivo SIC) O cabeça de lista do CDS às eleições madeirenses, José Manuel Rodrigues, insistiu hoje na importância de não surgir no domingo mais um governo de maioria absoluta no arquipélago, declarando estar disponível apoiar a formação de uma coligação. "O CDS está disponível para negociar com outros partidos democráticos a formação de um novo governo para a Madeira com novas políticas", disse o candidato centrista madeirense numa iniciativa da campanha das eleições legislativas antecipadas de 29 de março que hoje decorreu na lota do Funchal, dedicada ao setor das pescas. O presidente do CDS/PP-M apelou aos eleitores para que "não atribuam a nenhum[partido] uma maioria absoluta que se torna depois num poder absoluto" nas eleições do próximo domingo. "O que tivemos nos últimos 40 anos foram maiorias absolutíssimas e estabilidade política. O resultado foi bancarrota financeira, desastre económico, com o encerramento de empresas, desemprego, emigração e miséria", argumentou, criticando mais uma vez a "campanha milionária" que o PSD está a realizar. Sobre o tema da iniciativa realizada hoje, José Manuel Rodrigues afirmou ser "muito importante que se possa valorizar a Zona Económica Exclusiva da Madeira (ZEEM), que é uma das maiores da Europa". Segundo o candidato, esta região "tem enormes potencialidades do ponto de vista de exploração da sua ZEE", pois também tem duas grandes reservas naturais (Ilhas Desertas e Selvagens), além de reservas naturais costeiras. Por isso, José Manuel Rodrigues defendeu que "no âmbito económico é possível tirar mais-valias" de atividades como a pesca tradicional, aquacultura, exploração de minérios submersos, de produtos para farmacologia para cosmética, bem como da exploração das atividades de turismo náutico (regatas, surf, mergulho) e da energia das ondas). "Há aqui um manancial de recursos que podem e devem ser explorados nos mares da Madeira", sublinhou. O candidato também disse que o setor da pesca na Madeira "emprega muita gente" e deve ser potenciado para tornar-se sustentável, realçando que é necessário "dignificar a profissão de pescador" na região, certificar as artes de pesca tradicional para ir buscar mais fundos comunitários.

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A valorização do preço do pescado, a criação de um fundo de compensação salarial para os períodos em que os pescadores não podem ir para o mar, a construção de uma nova lota na Madeira, assim como a de um porto de pesca em Câmara de Lobos e melhoramentos nos existentes em Machico e Caniçal, a reconversão da frota do peixe espada-preto e a redução do preço do gasóleo foram outras medidas preconizadas pelo candidato do CDS/PP-M. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). Lusa

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A130

Madeira: PCTP/MRPP disposto a viabilizar «governo de unidade»

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

24-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/madeira-pctp-mrpp-disposto-a-viabilizar-governo-de-unidade

Para evitar o cataclismo social do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro O membro do Comité Central do PCTP/MRPP, Garcia Pereira, disse esta terça-feira que o partido está disposto a viabilizar um governo de unidade, autonómico, democrático e popular para evitar o cataclismo social do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF). Numa ação de campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março para escolha da nova Assembleia Legislativa da Madeira, Garcia Pereira, o dirigente do PCTP/MRPP com o pelouro da Madeira, disse, que o partido está disposto a viabilizar um Governo de unidade, autonómico, democrático e popular que aplique e esteja disposto a aprovar as medidas, sejam elas apresentadas por quem for, mas que se destinem, de facto, a salvar o povo da região de um verdadeiro cataclismo social . À margem de um encontro no Funchal com dirigentes sindicais do SINERGIAS, Garcia Pereira realçou que o PAEF é um verdadeiro cataclismo porque não são apenas os 30 mil funcionários que vão para a rua e que representam 120 mil pessoas com fome mas também a questão da amortização e pagamento dos juros da dívida pública. É a lógica de pagamento de 400 milhões de euros a título de amortização do capital e dos juros da dívida pública que o doutor Alberto João Jardim criou e procurou varrer para debaixo do tapete , referiu. Garcia Pereira lembrou que, a 01 de janeiro do próximo ano, a Madeira começa a pagar o empréstimo de 1,5 mil milhões de euros: a região tem de receitas fiscais 800 milhões de euros, se 400 milhões vão para o pagamento da dívida restam 400 milhões, ora, se o funcionamento dos serviços da saúde e de ensino custam 650 milhões de euros, significa que a Região precisa de arranjar ainda 250 milhões de euros só para que, no dia seguinte, não feche os hospitais e as escolas . O membro do Comité do PCTP/MRPP realçou que, como as receitas não dão , a solução será aumentar os impostos - IRS, IRC, IMI e o IVA. Se o PAEF não é suspenso de imediato, que é a nossa primeira medida de emergência, vai representar, de facto, um cataclismo social de consequências verdadeiramente inauditas , concluiu. Desde 1988 que o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (PCTP/MRPP) não concorre a eleições legislativas na Madeira, tendo participado nas de 1976 (357 votantes, 0,34%); nas de 1980 (489 votantes, 0,39%); nas de outubro de 1984 (760 votantes, 0,63%) e nas de 9 de outubro de 1988 (406 votantes, 0,40%). Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque.

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A131

´Agir´ coliga-se com Partido Trabalhista Português para as legislativas 15:07 - 2303-2015

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Bola Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=538484

23-03-2015 O movimento político 'Agir', liderado pela ex-deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias, revelou no domingo que irá fazer uma coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP) na candidatura às próximas eleições legislativas, sendo a lista encabeçada pela antiga bloquista. Amândio Madaleno, dirigente do PTP, contou à imprensa que o convite para coligação surgiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu a outros partidos, mas sem sucesso. Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo , disse. Redação

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A132

ID: 58488818

23-03-2015

Tiragem: 151036

Pág: 20

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 3,52 x 8,54 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A133

ID: 58488281

23-03-2015

Tiragem: 28963

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 58488281

23-03-2015

Tiragem: 28963

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,85 x 30,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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A135

ID: 58489177

23-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 10,13 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A136

ID: 58489234

23-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 17,70 x 14,60 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A137

BE diz que PSD "atirou a autonomia para o lixo"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506457-be-diz-que-psd-atirou-a-autonomia-para-o-lixo

A lista do BE candidata às regionais da Madeira passou hoje por diferentes concelhos para dizer às populações que "não vale a pena apostar novamente numa maioria parlamentar" do PSD, partido que "atirou a autonomia para o lixo". À tarde, junto à Marginal do Funchal, onde a equipa esteve a distribuir material de campanha, o cabeça de lista, Roberto Almada, reiterou críticas ao partido que governa o arquipélago há quase quatro décadas com maioria absoluta e que, no seu entender, criou uma situação de "insolvência da autonomia" regional ao submeter os madeirenses a um "duplo programa de austeridade". "O PSD é o partido responsável pelo facto de se ter atirado a autonomia para o caixote do lixo, quando Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho assinaram um programa de resgate", afirmou à Lusa, referindo-se ao plano de ajustamento financeiro aplicado à região, que motivou, entre outras consequências, o aumento dos impostos. Roberto Almada lamentou que, com o programa acordado entre o presidente cessante do executivo madeirense e o primeiro-ministro, fosse abandonada a possibilidade de a região ter impostos 30% mais baixos para "compensar os custos da insularidade". Pelo contrário, apontou, gerou-se mais desemprego, falências de empresas e graves problemas sociais. No seu entender, é preciso, por exemplo, cobrar "impostos sobre as grandes fortunas", renegociar as parcerias público-privadas, sobretudo ao nível das estradas, e acabar com "outros sorvedouros de dinheiro público". O Bloco de Esquerda (BE) entende, por isso, que é preciso ter no parlamento regional forças políticas que terão de fiscalizar o próximo executivo e apresentar propostas concretas. A candidatura acredita num regresso do partido à Assembleia Legislativa, depois de os madeirenses terem perdido "uma voz que os defendia", mas que, ainda assim, esteve "sempre junto" da região. A deslocação de algumas figuras nacionais do Bloco ao arquipélago nesta campanha - às quais se somará ainda a da porta-voz, Catarina Martins -- é apontada por Roberto Almada como mais um sinal da união na construção de uma alternativa política. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 23/03/2015 19:12

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A138

CNE recebeu oito queixas até ao momento

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506477-cne-recebeu-oito-queixas-ate-ao-momento-emrelacao-as-eleicoes-regionais

Interessante Achou este artigo interessante? A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com a campanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz deste órgão. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou João Almeida, referindo que a última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a "tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que diz respeito à realização dos debates televisivos. A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretende realizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral que terá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral não se contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a não proceder dessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devem observar o princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em função dos resultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados de forma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos de comunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem os outros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdade de tratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do Tribunal Constitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamento jornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede de contraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reitera integralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobre tratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial à Região Autónoma da Madeira". Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o debate previsto para o dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao ato eleitoral do próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência" previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura do PND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, o concelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agora constituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 23/03/2015 21:47

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A139

Coligação Mudança compromete-se com 12 medidas para primeiros 100 dias de governação

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506453-coligacao-mudanca-compromete-se-com-12medidas-para-primeiros-100-dias-d

O cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) que concorre às eleições madeirenses assinou hoje simbolicamente um quadro com as 12 medidas que pretende implementar nos primeiros 100 dias se for eleito para governar a Madeira. "Caminhamos num percurso de travar a austeridade. Iremos renegociar a nossa dívida, estendê-la no tempo, pagar menos de cada vez para sobrar dinheiro para tomar estas medidas", declarou Victor Freitas depois de assinar o quadro colocado em frente da porta da Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal. Este ato aconteceu depois de uma arruada da candidatura, que percorreu várias ruas da cidade, onde ecoaram as frases "a Madeira avança com a força da Mudança" e "Victor, amigo, o povo está contigo" gritadas por algumas dezenas de pessoas, candidatos e apoiantes, levando as bandeiras azuis da coligação. Victor Freitas destacou que a base do compromisso de governação assumido, da qual "depende todas as outras medidas e o futuro da Madeira" é a renegociação da dívida desta região, avaliada em mais de seis mil milhões de euros. O candidato adiantou que o seu "principal adversário" político nestas eleições, o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, fala de uma "Madeira cosmopolita", mas isso evidencia que existem "pessoas que vivem nesta região mas não sentem o que os madeirenses passam". Victor Freitas salientou que a preocupação da candidatura da coligação são os 22 mil desempregados na região, incluindo os jovens, as cerca de 17.400 pessoas em listas de espera para cirurgias e outros milhares que aguardam consultas de especialidade, além dos muitos que são obrigados a emigrar. Segundo o cabeça de lista, esta situação acontece "porque o PSD irresponsavelmente condenou os madeirenses nestes últimos quatro anos a uma expiação de pecados por eles [PSD] cometidos". O líder socialista insular sublinhou que o projeto da Mudança está construído "com união de várias forças políticas para mudar a Madeira e transformá-la rumo ao crescimento económico e ao emprego". O candidato apontou também o exemplo do trabalho desenvolvido pela coligação Mudança na Câmara do Funchal, também governada pela Mudança, que já conseguiu pagar 22 milhões de euros da dívida deixada pela anterior vereação do PSD. Victor Freitas mencionou ainda que o cabeça de lista do PSD/Madeira, que presidiu ao município do principal concelho, "multiplicou a dívida da autarquia por cinco, criou uma divida monstruosa, o prazo de pagamento aos fornecedores era de 500 dias, sendo hoje de 90 dias, levou muitas empresas à falência", pelo que não tem provas de competência para ficar "à frente dos destinos do Governo Regional". A renegociação da dívida da Madeira e das rendas das vias Litoral e Expresso para poupar à região 160 milhões de euros numa legislatura, a implementação da ligação marítima com o continente, a redução das taxas portuárias, baixar o IRC para as pequenas e médias empresas, repor o subsídio de insularidade, aumentar em mais seis meses a duração do subsídio de desemprego, são algumas das 12 medidas que o PS se comprometeu a implementar nos primeiros seis meses de chegar à governação do arquipélago. 23/03/2015 18:40

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A140

Victor Freitas acusa Albuquerque de não conhecer a Madeira

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

23-03-2015

Meio:

Diário de Notícias Online

Autores:

Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4470718

Líder do PS-M e da coligação Mudança acusa executivo PSD de estar a fazer a "expiação dos seus pecados" à custa do esforço do "povo madeirense" O líder do PS-Madeira e candidato nas eleições regionais, Victor Freitas, acusou hoje Miguel Albuquerque de não ter consciência da realidade madeirense quando fala numa "Madeira cosmopolita". O candidato da coligação Mudança (PS-PTPPAN-MPT) não poupou o candidato do PSD, dizendo que as declarações do adversário demonstram "que há pessoas que vivem na Madeira mas não sentem as dificuldades pelas quais as pessoas passam". Para o socialista a definição de Albuquerque não se coaduna com "os 22 mil desempregados" e com um desemprego que "atinge um em cada dois jovens madeirenses". Victor Freitas falava após rubricar um cartaz com as 12 medidas que se propõe cumprir nos primeiros 100 dias de governo. Victor Freitas responsabiliza o executivo regional do PSD pelos jovens que foram forçados a sair da Madeira em busca de melhores oportunidades. O ajustamento que Jardim levou a cabo desde 2012 é para Victor Freitas "uma expiação dos pecados, mas dos pecados cometidos por eles", destacando que "quem pagou foi o povo madeirense". Foi com à vontade que Victor Freitas foi distribuindo dezenas de "boas tardes", quase sempre bem recebidos pelos funchalenses. Houve um "já fostes" e uma reação mais violenta de uma confessa apoiante do PSD, rapidamente abafados pelo entusiasmo dos "jotas" que pediam aos eleitores: "Não percam a esperança, votem na mudança". O candidato da coligação Mudança insistiu que a principal medida das 12 que propõe é a "renegociação da dívida", pedindo mais tempo para a pagar, de forma a que sobre dinheiro para o investimento. Questionado pelos jornalistas sobre eventuais problemas de unidade que possam surgir na coligação, à semelhança do que terá acontecido na câmara do Funchal, Freitas disse "ter muito orgulho no trabalho que a coligação Mudança está a fazer" na mais importante autarquia madeirense. por Rui Pedro Antunes

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A141

"A vitória no Funchal foi muito importante, mas não foi a única"

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

23-03-2015

Meio:

Diário de Notícias Online

Autores:

Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4469313

O líder do PS-Madeira e candidato da coligação Mudança (PS-PTP-PAN-MPT), Victor Freitas, defende o pagamento da dívida indexado ao crescimento económico e admite coligação pós-eleitoral, mas só à esquerda. Qual a primeira coisa que irá fazer caso seja eleito presidente do Governo Regional da Madeira? Renegociar a dívida e colocar um travão nas políticas de austeridade. As quatro décadas de governação PSD resultaram numa dívida gigantesca e, quer o programa de ajustamento com o Estado quer os empréstimos contraídos com a banca, foram mal negociados. Quem fizer as contas percebe que é uma impossibilidade matemática pagar mais de 6 mil milhões de euros nos prazos estabelecidos: 23 anos, no caso do Estado, e 10/15 anos no caso da banca. Temos um serviço da dívida de 300 milhões de euros por ano, num orçamento regional de pouco mais de mil milhões. Em janeiro de 2016 começamos a pagar mais 133 milhões. É fácil perceber que só atirando a Madeira para uma crise ainda mais grave, encerrando serviços ou despedindo funcionários públicos, se paga esta dívida. Entendo, pelo contrário, que o único caminho é o da renegociação dos prazos de pagamento, para 30/40 anos, e o da redução das taxas de juro. Além desse primeiro ato/medida, quais devem ser as prioridades do novo executivo? Vamos renegociar as Parcerias Público Privadas Via Litoral e Via Expresso - poupando 160 milhões de euros numa legislatura. Só assim será possível gerar folga financeira para desenvolver políticas sociais e indutoras de crescimento económico e de emprego. Sem essa folga a Madeira corre o risco de perder os fundos europeus, por não ter dinheiro para as comparticipações regionais. Seria trágico. Vamos também proceder a alterações nos modelos de transporte marítimo e aéreo, tornando-os mais baratos e competitivos, e implementar uma agenda económica para resolver o grave problema do desemprego. Há um pouco a sensação de que a campanha eleitoral está a ser "morna", as coisas vão aquecer na última semana? Não partilho dessa opinião. Andamos no terreno há várias semanas e nota-se uma atenção crescente por parte dos eleitores. O que é de assinalar é a perceção sobre o esgotamento de um ciclo. As pessoas estão cansadas de um modelo de governação do PSD que agora lhes apresentou uma fatura brutal. Que tipo de apoio tem dado o partido nacional? O líder do seu partido vai estar presente na campanha na próxima semana? O Secretário-geral do PS fez questão de assinalar o arranque oficial da campanha com a sua presença, ao contrário do que acontece com o nosso adversário. E eu gostava que o líder do PSD e Primeiro-ministro viesse à Madeira ver o resultado desastroso da sua política, que tem em Miguel Albuquerque um fiel seguidor. Mais: a presença de António Costa não foi de circunstância. Deixou-nos a garantia de que teremos o apoio do PS para resolver o problema do preço dos transportes aéreos e para conseguirmos uma redução dos juros do empréstimo do Estado à Madeira. Acredita que vai conseguir repetir a vitória da coligação Mudança no Funchal na Região Autónoma da Madeira (RAM)? A vitória no Funchal foi muito importante, mas não foi a única. Houve uma onda de mudança na Madeira, em 2013, com a oposição a passar a governar 7 das 11 câmaras municipais da Região. Não tenho dúvidas de que as autárquicas, que remeteram o PSD para a oposição, foram o primeiro passo para uma mudança de Governo. Como avalia o desempenho do presidente do Governo Regional cessante nos últimos 37 anos? Não vale a pena escamotear que a Madeira realizou investimentos em infraestruturas, nomeadamente na área da Saúde e da Educação, que foram importantes para a população. O problema foi o desvario de gastos e a promiscuidade entre alguns agentes económicos do regime e a governação. De tal forma que se veio a descobrir uma dívida oculta de 1200 milhões de euros, além da que já era conhecida. Essa dívida está a ser paga pelos

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madeirenses, à custa de enormes sacrifícios, quando foi contraída pelo PSD. A esta irresponsabilidade somo a falta de democracia que vigorou na Região ao longo de décadas. Houve uma sistemática intimidação dos adversários políticos e da comunicação social, com graves prejuízos para o desenvolvimento da Região. E desde que Jardim está em gestão corrente, tem respeitado essa condição ou tem extravasado as funções que lhe são confiadas neste período de transição? A "gestão corrente" tem sido pautada pelas habituais inaugurações e notícias recauchutadas de apoios do governo a instituições. Não tem havido uma presença direta na campanha - o que também é de registar. Em que moldes pretende resolver a questão da dívida da Madeira? Renegociá-la com o Governo da República? A nossa dívida com a República é de 1500 milhões de euros. Os outros 5 mil milhões são com a banca. Em ambos os casos queremos renegociar prazos de pagamento e conseguir uma redução das taxas de juro. No caso da dívida com a República, já passámos, aliás, das palavras aos atos. O grupo parlamentar do PS apresentou, na Assembleia da República, um projeto de resolução para fazer repercutir na Madeira a descida das taxas de juro conseguidas pela República, por via da antecipação do pagamento ao FMI. Lamentavelmente, a maioria PSD/CDS recusou agendar e discutir a proposta, que é da mais elementar justiça para a Madeira. Na prática, estamos a financiar a República. Mas não vamos desistir e a proposta terá de ser discutida. Admite um pagamento da dívida indexado ao crescimento económico como chegou a propor o governo grego à troika? Sim, essa é uma das nossas propostas, que já tem, aliás, 4 anos. Muito antes do Syriza a apresentar. A dívida que pretendemos indexar vale 0,03% da dívida nacional. O que pretende fazer relativamente ao Jornal da Madeira, que acumula dívidas de mais de 50 milhões de euros? Apresentámos 12 medidas para os primeiros 100 dias e uma delas é a devolução do Jornal da Madeira à Diocese. Caso não obtenha maioria, admite fazer coligação pós-eleitoral com algum dos partidos que são neste momento seus adversários? Não abdicarei dos princípios fundamentais do Programa de Governo que apresentei, nomeadamente no que à renegociação da dívida e das PPP diz respeito. Os partidos, à esquerda, que aceitarem estes pressupostos não estão excluídos de um eventual cenário de coligação mais alargada. Acredita que, na próxima legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira vai ser credibilizada e ter um papel importante na definição das políticas do arquipélago? É minha intenção, enquanto Presidente do Governo Regional, comparecer na Assembleia todos os meses, para prestar contas. E defendo uma Assembleia que fiscalize, efetivamente, a atividade do Governo, bem como comissões de inquérito que funcionem, o que não aconteceu até aqui. Mas considero igualmente determinante - e vamos fazê-lo uma lei de incompatibilidades que separe a política dos negócios, impedindo que deputados eleitos para defender os interesses da população estejam na Assembleia ao serviço de interesses particulares. Vimos isso ao longo dos anos e os madeirenses sabem quem são e quem esteve na Assembleia ao serviço de grupos económicos, condicionando os orçamentos regionais para determinadas lógicas que não serviram a população. Esses grupos continuam representados na lista apresentada por Miguel Albuquerque. O que pretende fazer para diminuir o desemprego e impulsionar a economia na região? A Agenda Económica da Mudança passa pela redução da carga fiscal para as empresas e pelo incentivo ao investimento privado. E nenhum político pode prometer uma agulha sem renegociar a dívida. Os fundos comunitários são decisivos para esse objetivo. Como avalia a cooperação do atual governo com a região da Madeira nos últimos anos? Este Governo do PSD/CDS tratou a Madeira pior do que a troika tratou a República. Há uma lógica de castigo aos madeirenses por uma dívida que os madeirenses não contraíram. Que foi gerada por irresponsabilidade do PSD. Este Governo de direita está esgotado e estou certo que, com o próximo Governo do PS, se iniciará um novo ciclo de diálogo construtivo, que acabe com o constante clima de contencioso perverso e inconsequente. Os governos do PS foram os mais amigos da Madeira. Admite uma democracia mais participativa com referendos no arquipélago sobre grandes opções políticas? Dentro dos limites constitucionalmente consagrados, os referendos são um instrumento de aproximação dos eleitos dos eleitores que não excluímos. É possível uma redução de impostos para os madeirenses no próximo mandato? Com a renegociação da dívida, será possível reduzirmos o IRC, o IVA - desde logo o da restauração - e o IRS. É absolutamente inaceitável que a Madeira seja a única região insular e ultraperiférica que tem uma carga fiscal mais elevada que o território continental. Nesta matéria, o Governo socialista dos Açores tem dado um bom exemplo. por Rui Pedro Antunes

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Eleições/Madeira. BE diz que PSD "atirou a autonomia para o lixo"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/eleicoesmadeira-be-diz-psd-atirou-autonomia-lixo

O Bloco de Esquerda (BE) entende, por isso, que é preciso ter no parlamento regional forças políticas que terão de fiscalizar o próximo executivo e apresentar propostas concretas A lista do BE candidata às regionais da Madeira passou hoje por diferentes concelhos para dizer às populações que "não vale a pena apostar novamente numa maioria parlamentar" do PSD, partido que "atirou a autonomia para o lixo". À tarde, junto à Marginal do Funchal, onde a equipa esteve a distribuir material de campanha, o cabeça de lista, Roberto Almada, reiterou críticas ao partido que governa o arquipélago há quase quatro décadas com maioria absoluta e que, no seu entender, criou uma situação de "insolvência da autonomia" regional ao submeter os madeirenses a um "duplo programa de austeridade". "O PSD é o partido responsável pelo facto de se ter atirado a autonomia para o caixote do lixo, quando Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho assinaram um programa de resgate", afirmou à Lusa, referindo-se ao plano de ajustamento financeiro aplicado à região, que motivou, entre outras consequências, o aumento dos impostos. Roberto Almada lamentou que, com o programa acordado entre o presidente cessante do executivo madeirense e o primeiro-ministro, fosse abandonada a possibilidade de a região ter impostos 30% mais baixos para "compensar os custos da insularidade". Pelo contrário, apontou, gerou-se mais desemprego, falências de empresas e graves problemas sociais. No seu entender, é preciso, por exemplo, cobrar "impostos sobre as grandes fortunas", renegociar as parcerias público-privadas, sobretudo ao nível das estradas, e acabar com "outros sorvedouros de dinheiro público". O Bloco de Esquerda (BE) entende, por isso, que é preciso ter no parlamento regional forças políticas que terão de fiscalizar o próximo executivo e apresentar propostas concretas. A candidatura acredita num regresso do partido à Assembleia Legislativa, depois de os madeirenses terem perdido "uma voz que os defendia", mas que, ainda assim, esteve "sempre junto" da região. A deslocação de algumas figuras nacionais do Bloco ao arquipélago nesta campanha - às quais se somará ainda a da porta-voz, Catarina Martins - é apontada por Roberto Almada como mais um sinal da união na construção de uma alternativa política. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de Março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). jornal i com agência lusa

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Eleições Madeira. CNE recebeu oito queixas até ao momento

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/eleicoes-madeira-cne-recebeu-oito-queixas-ao-momento

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com a campanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz deste órgão. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou João Almeida, referindo que a última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a "tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que diz respeito à realização dos debates televisivos. A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretende realizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral que terá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral não se contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a não proceder dessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devem observar o princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em função dos resultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados de forma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos de comunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem os outros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdade de tratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do Tribunal Constitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamento jornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao director da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede de contraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reitera integralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobre tratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial à Região Autónoma da Madeira".

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Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o debate previsto para o dia 24 de Março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao ato eleitoral do próximo dia 29 de Março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência" previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura do PND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, o concelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agora constituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de Março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA). jornal i com agência lusa

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ID: 58489679

23-03-2015

Tiragem: 14900

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,54 x 20,29 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Dinâmica e responsabilidade Parece-me que a oposição regional anda histérica. Compreensivelmente, sobretudo à medida que são publicadas as sondagens. Nada fiando (sondagens são sondagens, ainda por cima quando a margem de indecisos ronda os 20%), como é óbvio, mas lá que desanima um pouco, disso não duvido. Contudo tem sido óbvio que a oposição não tem discurso, não tem ideias, não tem consistência. Desata a disparatar. Vítor Freitas então é um desastre neste aspeto. Eles podem combinar entre si o discurso usado na campanha, podem tentar atacar Miguel Albuquerque por causa da sua passagem pela Câmara do Funchal, podem tentar denegrir as propostas do PSD da Madeira, podem tentar "vender" aos eleitores a ideia de que o PSD com Albuquerque é mais do mesmo, porque estou convencido que é tempo perdido. Há cada vez mais a perceção que os eleitores madeirenses sabem o que é que está em causa, sabem quem oferece mais e melhores garantias de competência para enfrentar os desafios futuros, sabem quem tem a melhor proposta de programa de governo, quem tem os melhores quadros e quem inspira aos cidadãos mais confiança, independentemente de todos os erros que foram cometidos quem não os comete, a começar pelo PS de Vítor Freitas que, em Lisboa, durante o "reinado" de Sócrates de péssima memória para os portugueses, faliu o pais e chamou a “troika” cá para dentro. É por isso que as sondagens apontam numa direção, de forma estável. A primeira derrota da oposição regional terá começado depois do Congresso regional dos socialdemocratas, em Janeiro passado, quando sonharam com divergências internas resultantes da disputa pela liderança do partido. Os partidos da oposição admitiram um PSD da Madeira esfrangalhado, dividido em "quintas", envolto em polémicas internas, com fações a se digladiarem na praça pú-

blica e na comunicação social, etc. Nada disso aconteceu. Percebe-se a frustração. O PSD regional mostrou ter saído unido desse congresso e empenhado em conquistar uma maioria absoluta - não é normal que Miguel Albuquerque a tenha pedido? Que mal há nisso? Que crime cometeu o novo líder dos social-democratas? Não acredito que depois das "diretas" e do Congresso haja um social-democrata, seja ele quem for, que deseje a derrota do seu partido ou que sonhe com um descalabro eleitoral de Albuquerque. Seriam todos (social-democratas) penalizados, seria todos derrotados. O PSD da Madeira é um partido democrático, tem um líder legitimado que foi democraticamente eleito. Ao contrário de alguns partidos da oposição que por aí deambulam a braços com divergências internas entretanto metidas na gaveta por algumas semanas - como a seu tempo perceberemos - Albuquerque tem todo o direito de pedir aos madeirenses a maioria absoluta. Cabe aos eleitores decidir se a dão ou não. A dinâmica está na estrada, a mobilização demonstra um novo élan, a esperança renasceu, há todas as condições para se acreditar. Não estraguem por favor esta caminhada com asneiradas e outras patetices intoleráveis Deixem de falar em nomes, deixem de disputar a formação de governos todas as manhãs nas mesas de café onde a intriga abunda (como se não bastassem os anonimatos nas redes sociais), deixem de inventar. Por favor, a seu tempo tudo isso será pensado e decidido. Por quem de direito, mas só depois de 29 de Março. Cada quadro político-parlamentar exigirá uma estratégia diferente, adaptada a essa realidade e sobretudo protagonistas diferentes. Uma realidade que não pode ser escamoteada. Nem mesmo na mudança de protagonistas os partidos da oposição parecem ter qualquer autoridade moral para apontarem o dedo ao PSD de Albuquerque, embora perceba algumas das razões

LUÍS FILIPE MALHEIRO

dadas para a não alteração dos nomes.Vejamos dois exemplos considerando os dez primeiros candidatos das respectivas listas: CDS - José Manuel Rodrigues (1º, deputado), Ricardo Vieira (2º, um regresso, ex-deputado e ex-líder do CDS), Isabel Torres (3ª, deputada, Vice-Presidente da Assembleia), Lopes da Fonseca (4º, deputado), Lino Abreu (6º, deputado), Mário Pereira (7º, deputado), Roberto Rodrigues (8º, deputado), Martinho Câmara (9, deputado), Margarida Pocinho (10ª, docente universitária, estreia) MUDANÇA - Vitor Freitas (1º, deputado e lider do PS), Carlos Pereira (2º, PS, deputado), Sofia Canha (3ª, estreia, dirigente sindical desde sempre ligada ao PS), José Manuel Coelho (4º, PTP, deputado), Jaime Leandro (6º, PS, ex-deputado, regresso), Raquel Coelho (7º, PTP, deputada), Fernando Rodrigues (9º, novidade, representa o PAN), Roberto Vieira (9º, deputado, MPT) e Quintino Costa (10º, PTP, funcionário parlamentar, estreia) PSD - Miguel Albuquerque (1º, ex-deputado, regresso depois de muitos anos de actividade autárquica), Adolfo Brazão (2º, estreia), Rubina Leal (3ª, estreia), Sérgio Marques (4º, ex-deputado, regresso), Pedro Calado (5º, estreia), Fernanda Cardoso (6º, ex-deputada, regresso), Manuel Brito (7º, estreia), Eduardo Jesus (8º, estreia), Susana Prada (9º, estreia) e Tranquada Gomes (10º, deputado)

http://ultraperiferias.blogspot.com

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ID: 58489997

23-03-2015

Tiragem: 14900

Pág: 22

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 18,15 x 9,83 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

“Agir” e PTP coligam-se para eleições O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou ontem que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se.

"Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso".

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ID: 58489597

23-03-2015

Tiragem: 14900

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 19,74 x 19,74 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

JM

PND critica os que falam no ARMAS só nas eleições «ONDE ESTAVAM OS CIDADÃOS QUE FAZEM PARTE DESTES NOVOS PARTIDOS E QUE TAMBÉM DIZEM QUE O ARMAS TEM DE VOLTAR»?», PERGUNTA GIL CANHA.

Gil Canha foi o porta-voz da iniciativa de ontem do PND.

Carla Ribeiro carlaribeiro@jornaldamadeira.pt

O Partido da Nova Democracia (PND) esteve ontem junto ao local de atracagem do Lobo Marinho, onde foi criticar o facto de, em época de eleições, outros partidos virem a público reclamar pelo regresso do navio da Naviera Armas à Madeira. Gil Canha re-

cordou, em declarações à comunicação social, um pedido para que toda a gente se concentrasse contra a saída daquele navio das ligações marítimas entre a Madeira e Canárias e Madeira Portimão. Na altura, «o PND fez uma iniciativa a pedir a todos os cidadãos e todas as forças políticas para estarem aqui presentes contra a expulsão do ARMAS promovida pelo grupo Sousa e pelo Governo do PSD. Apareceram

menos de 100 pessoas», disse. Para além do BE, do PTP e do PAN «não veio mais ninguém. Pergunto: onde estava o dr. Miguel Albuquerque, que diz que era opositor ao regime ?», questionou Gil Canha. O mesmo diz também não ter visto o PS «do senhor Victor Freitas, nem o CDS do senhor José Manuel Rodrigues que, agora, de uma forma hipócrita, vai para Canárias negociar». «No dia em que era para estar aqui a se manifestar, não estava. Estava se calhar a negociar com o PSD, aquelas negociatas que fazem com os grupos económicos, com o grupo Sousa e com a oligarquia que suporta o regime», adiantou ainda Gil Canha nesta iniciativa de campanha para as eleições do próximo domingo, dia 29 de março. O PND diz que tudo vai fazer para que o navio da ARMAS volte à Madeira e até «passe pelo Porto Santo para acabar com o estrangulamento que está a ser feito pelo grupo Sousa».

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Oito queixas na campanha eleitoral da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal de Notícias Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=4471215

A Comissão Nacional de Eleições recebeu oito queixas relacionadas com a campanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou o porta-voz da CNE, João Almeida, referindo que a última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a "tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que diz respeito à realização dos debates televisivos. A candidatura da CDU formalizou, esta segunda-feira, uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretende realizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral que terá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral não se contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a não proceder dessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devem observar o princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em função dos resultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados de forma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos de comunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem os outros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdade de tratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do Tribunal Constitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamento jornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede de contraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reitera integralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobre tratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial à Região Autónoma da Madeira". Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o

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debate previsto para o dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao ato eleitoral do próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência" previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura do PND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, o concelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agora constituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos? Nós Conseguimos' (PPM/PDA). publicado a 2015-03-23 às 21:47

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Notícias ao Minuto - Albuquerque e Freitas admitem coligações

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364952/albuquerque-e-freitas-admitem-coligacoes

Os dois líderes da Madeira apresentaram as suas propostas ao Diário de Notícias, a uma semana de campanha das eleições regionais da Madeira. A uma semana de campanha das eleições regionais da Madeira, Miguel Albuquerque, do PSD, e Victor Freitas, cabeça da coligação Mudança (PS, PTP, PAN e MPT) admitem recorrer a coligações pós-eleitorais, se não obtiverem maioria nas eleições do próximo domingo. PUB Sobre o tipo de apoio que tem recebido por parte do partido nacional, Albuquerque indica que a sua campanha continuará a ser da responsabilidade do PSD Madeira, mas que o "empenho" de Passos Coelho "será determinante" para encontrar as melhores soluções para o arqupélago e para o país. Já Victor Freitas admite que a presença de António Costa deu a garantia de que contam com o apoio do PS "para resolver o problema do preço dos transportes aéreos" e para reduzir os juros do empréstimo. Mas deixa uma crítica. "Gostava que o líder do PSD viesse à Madeira ver o resultado desastroso da sua política", aponta a Passos Coelho. Quando questionado pelo Diário de Notícias, sobre as prioridades caso seja eleito, Miguel Albuquerque revela que irá iniciar de imediato "a constituição de um governo que assuma como prioridade a renovação efetiva da política regional". À mesma questão, Freitas responde que o mais importante é começar por "renegociar a dívida e colocar um travão nas políticas de austeridades". "A governação do PSD resultou numa dívida gigantesca e quer o programa de ajustamento com o Estado quer os empréstimos com a banca foram mal negociados. O único caminho é o da renegociação dos prazos de pagamento, para 30/40 anos, e o da redução das taxas de juro", indica. "Precisamos de potenciar a credibilidade das contas públicas regionais", acrescenta Albuquerque. Quanto a outras medidas urgentes, Victor Freitas explica que passa pela renegociação das "parcerias público-privadas poupando 160 milhões de euros numa legislatura. Só assim será possível gerar folga financeira". 08:06 - 23 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Albuquerque e Freitas admitem coligações pós-eleitorais

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364952/albuquerque-e-freitas-admitem-coligacoes-poseleitorais

Os dois líderes da Madeira apresentaram as suas propostas ao Diário de Notícias, a uma semana de campanha das eleições regionais da Madeira. A uma semana de campanha das eleições regionais da Madeira, Miguel Albuquerque, do PSD, e Victor Freitas, cabeça da coligação Mudança (PS, PTP, PAN e MPT) admitem recorrer a coligações pós-eleitorais, se não obtiverem maioria nas eleições do próximo domingo. PUB Sobre o tipo de apoio que tem recebido por parte do partido nacional, Albuquerque indica que a sua campanha continuará a ser da responsabilidade do PSD Madeira, mas que o "empenho" de Passos Coelho "será determinante" para encontrar as melhores soluções para o arqupélago e para o país. Já Victor Freitas admite que a presença de António Costa deu a garantia de que contam com o apoio do PS "para resolver o problema do preço dos transportes aéreos" e para reduzir os juros do empréstimo. Mas deixa uma crítica. "Gostava que o líder do PSD viesse à Madeira ver o resultado desastroso da sua política", aponta a Passos Coelho. Quando questionado pelo Diário de Notícias, sobre as prioridades caso seja eleito, Miguel Albuquerque revela que irá iniciar de imediato "a constituição de um governo que assuma como prioridade a renovação efetiva da política regional". À mesma questão, Freitas responde que o mais importante é começar por "renegociar a dívida e colocar um travão nas políticas de austeridades". "A governação do PSD resultou numa dívida gigantesca e quer o programa de ajustamento com o Estado quer os empréstimos com a banca foram mal negociados. O único caminho é o da renegociação dos prazos de pagamento, para 30/40 anos, e o da redução das taxas de juro", indica. "Precisamos de potenciar a credibilidade das contas públicas regionais", acrescenta Albuquerque. Quanto a outras medidas urgentes, Victor Freitas explica que passa pela renegociação das "parcerias público-privadas poupando 160 milhões de euros numa legislatura. Só assim será possível gerar folga financeira". 08:06 - 23 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Comissão Nacional de Eleições recebeu oito queixas até ao momento

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/365353/comissao-nacional-de-eleicoes-recebeu-oito-queixasate-ao-momento

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com a campanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz deste órgão. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou João Almeida, referindo que a última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a "tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que diz respeito à realização dos debates televisivos. PUB A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretende realizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral que terá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral não se contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a não proceder dessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devem observar o princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em função dos resultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados de forma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos de comunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem os outros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdade de tratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do Tribunal Constitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamento jornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTPMadeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede de contraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reitera integralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobre tratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial à Região Autónoma da Madeira". Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o debate previsto para o dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao ato eleitoral do próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência" previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura do PND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, o concelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agora constituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 21:36 - 23 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - PSD pede maioria absoluta e rejeita acusação de elitismo

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/365358/psd-pede-maioria-absoluta-e-rejeita-acusacao-deelitismo

O cabeça de lista do PSD às legislativas madeirenses, Miguel Albuquerque, voltou hoje a pedir uma maioria absoluta que permita formar um governo "estável", desta vez num comício em Machico, onde rejeitou críticas da oposição sobre uma postura elitista. "Não é possível governar com instabilidade política, não é possível governar a Madeira sem termos um quadro parlamentar de estabilidade política. Nós hoje, meus amigos, estamos a lutar pela maioria absoluta, porque esta maioria absoluta é essencial para o futuro da Madeira", afirmou o também líder regional do PSD. PUB Miguel Albuquerque sublinhou que, apesar de se dizer muitas vezes que a maioria absoluta conduz a "abusos" -- discurso repetido pela oposição no arquipélago -, "não é este o caso", uma vez que o PSD não quer atingir essa meta "para a prepotência, para a arrogância ou para menosprezar os adversários". O candidato considerou que essa estabilidade conduzirá a um Governo Regional credível, com capacidade de executar políticas concretas para atravessar a atual fase de "mudança" e "dificuldades", até porque, apontou, "não há soluções instantâneas". O social-democrata falava perante várias centenas no Pavilhão Gimnodesportivo de Machico, onde foi servido depois um jantar aos apoiantes, muitos deles a segurar bandeiras laranja. Segundo um elemento da organização, foram vendidos cerca de 2.000 bilhetes e havia na sala 1.300 lugares sentados. Questionado depois pela Lusa sobre o que acontecerá se não obtiver a maioria absoluta, limitou-se a responder: "Vai haver". No discurso, várias vezes interrompido para gritar "PSD" juntamente com os participantes, Albuquerque saudou as várias freguesias do município, liderado pelo PS, e apresentou elementos da sua equipa que pertencem ao concelho. O cabeça de lista sublinhou que o PSD é um partido popular "cuja matriz é estar junto do povo" e respondeu às críticas do n.º 1 da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), Victor Freitas, que o acusou de elitismo. "Acho fantástico que um político não tenha ambição de que a sua terra seja culta, cosmopolita e desenvolvida a favor do povo. Nós somos um povo cosmopolita que está aberto aos outros [...], nós precisamos da cultura, porque sem cultura e instrução os povos entram em regressão", declarou. O PSD governa a Madeira com maioria absoluta há quase quatro décadas, com Alberto João Jardim, que pediu exoneração depois de ter sido sido substituído na liderança do partido por Miguel Albuquerque. Às eleições legislativas, convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 22:06 - 23 de Março de 2015 | Por

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A157

O PAN não alinha na Garraida. E tu?

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

23-03-2015

Meio:

Notícias de Coimbra Online

Autores:

Fernando Brito Moura

URL:: http://www.noticiasdecoimbra.pt/o-pan-nao-alinha-na-garraida-e-tu/

A estrutura local do PAN no Baixo Mondego iniciou esta semana uma ronda de reuniões com as organizações do ensino superior de Coimbra, tendo por objectivo substituir as garraiadas normalmente incluídas no programa da Queima das Fitas por iniciativas alternativas. A primeira reunião teve lugar a 18 de Março com a vice-reitora da Universidade de Coimbra, Helena Freitas, tendo estado ainda presentes, como convidados, Filipe Reis, ligado a várias associações de defesa dos animais e Administrador do Instituto Politécnico de Coimbra, e Myriam Kanoun-Boulé, que possui também uma forte ligação às associações de protecção animal da cidade. Nesta primeira reunião, a vice-reitora manifestou-se bastante sensibilizada e disse que, apesar de a Reitoria não ter intervenção no evento, iria falar com o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC) sobre o assunto. "Noutras academias, os estudantes já acabaram com eventos idênticos. E a Escola Agrária, por exemplo, proibiu forcados de treinarem nas suas instalações e de usarem o nome da escola, o que se compreende, pois são actividades que acabam por dar uma imagem negativa das instituições de ensino superior que a elas se associam", explica Hélder Capelo, comissário local do PAN. Entretanto, o PAN já contactou com o Grupo Ecológico da AAC, cujo presidente demonstrou o seu apoio à iniciativa de substituir a garraiada por alternativas mais respeitadoras das pessoas, dos animais e da natureza. O PAN aguarda agora por uma reunião com Bruno Matias, presidente da Associação Académica de Coimbra, e apoia totalmente a petição pela abolição da garraiada e de todos os espectáculos com touros da Queima das Fitas de Coimbra, promovido pelo grupo Queima das Farpas. (http://peticaopublica.com/ pview.aspx?pi=QueimaDasFarpas) Além da questão da garraiada, na reunião com a vice-reitora da Universidade de Coimbra o PAN abordou a questão da renovação/remodelação do Jardim Botânico e do Mercadinho do Botânico, que alberga pequenos produtores locais e que recentemente comemorou 10 anos. Victor Marques, comissário do PAN, revelou que teve conhecimento de que haveria a possibilidade de serem criados espaços de restauração no Jardim Botânico, pelo que transmitiu que deveria ser dada prioridade a uma proposta que apostasse em produtos biológicos e sem origem animal. Helena Freitas revelou que o objectivo é criar uma zona gourmet, mas que não será para já, uma vez que a renovação - que custará 2 milhões de euros - incidirá numa primeira fase em voltar a focar o jardim na botânica, albergando uma nova e enorme colecção de orquídeas, transformando aquela zona da cidade de Coimbra. Março 23, 2015 Notícias de Coimbra

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Joana Amaral Dias rejeita "vampirização" do PTP

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

23-03-2015

Meio:

Observador Online

Autores:

Miguel Santos

URL:: http://observador.pt/2015/03/23/joana-amaral-dias-rejeita-vampirizacao-do-ptp/

A coligação entre o Partido Trabalhista Português (PTP) e o recém-criado Agir, anunciada no último domingo, está a ser recebida com desconfiança e algumas críticas, sobretudo no centro-esquerda do espetro político português. Primeiro, foi Porfírio Silva, dirigente socialista, que publicou no Facebook a notícia da coligação com a seguinte legenda: "Leiam esta notícia e digam-me: isto é começar bem?". Esta segunda-feira, Augusto Santos Silva, no entanto, elevou o tom das críticas: "Joana Amaral Dias será cabeça de lista de um partido que, para se poupar à maçada de recolher novas assinaturas, vampirizará o corpo legal de outro, já defunto", escreveu, também no Facebook. Contactada pelo Observador, a ex-bloquista pediu "respeito". "Augusto Santos Silva, como agente político que é, deveria ter mais respeito para com um partido como o PTP, que, mesmo não tendo assento parlamentar, desenvolve um trabalho importante na comunidade", defendeu Joana Amaral Dias. Depois da cisão atribulada do Juntos Podemos, movimento que a psicóloga ajudou a fundar mas que depois abandonou em rota de colisão com o Movimento Alternativa Socialista (MAS) e Gil Garcia, - que acusou de ter tentado "apropriar-se" do Juntos Podemos -, Joana Amaral Dias é agora acusada de estar a servir-se do PTP como barriga de aluguer para ir a eleições. Ou de o estar a "vampirizar", como escreveu o ex-ministro dos Assuntos Parlamentares e da Defesa de José Sócrates, Augusto Santos Silva. Críticas que a ex-bloquista diz serem "completamente ofensivas". "As palavras de Augusto Santos Silva são completamente ofensivas, sobretudo para com um partido como PTP, com um histórico de trabalho no terreno, nomeadamente junto dos sindicatos", afirmou, preferindo não se alongar mais em comentários. O casamento entre PTP e Agir, do qual nasceu a coligação PTP/Ag!r, foi anunciado no último domingo, na conferência internacional que juntou vários simpatizantes e militantes do partido, assim como representantes do Podemos espanhol e do Syriza grego. Na altura, Amândio Madaleno, dirigente do PTP, disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", esclareceu. Joana Amaral Dias, por sua vez, afirmou que o processo negocial ainda não estava fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Esta segunda-feira, questionada pelo Observador sobre novos desenvolvimentos em termos de eventuais coligações, a bloquista voltou a dizer que o processo ainda não estava fechado, até porque o objetivo é "criar uma plataforma de entendimento muito alargada", mas que, neste momento, não havia novos movimentos e/ou partidos a integrarem a coligação. Na noite de domingo, o DN noticiou que o acordo prevê que o PTP mude de nome para incluir o Ag!r, que assim se abstém de se constituir como partido, o que obriga à recolha de assinaturas e a ser validado pelo Tribunal Constitucional. Joana Amaral Dias já foi deputada do BE e mandatária para a juventude da candidatura presidencial de Mário Soares em 2006. 23/3/2015, 18:27 Miguel Santos

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Joana Amaral Dias alia-se ao Partido Trabalhista

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Página 1 Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=314&did=182058&number=10628

Coligação junta, para já, movimento da ex-deputada bloquista ao PTP, mas pode ainda ter mais partidos e movimentos. 22-03-2015 22:57 O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias, anunciou que vai candidatar-se s próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP). A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação directa" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende

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que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este `austericismo`, isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objectivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado este domingo entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lêse que "é preciso converter a vontade colectiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes.

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ID: 58488061

23-03-2015

Tiragem: 34477

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,68 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Madeira mantém ritual dos adros das igrejas e das saídas das missas Só a CDU não pratica esta forma de propaganda iniciada por Jardim, que sincronizava as horas da caravana com as homilias. Pela Madeira passaram ontem José Manuel Fernandes e Mariana Mortágua DANIEL ROCHA

Eleições regionais Lília Bernardes O tempo não está para campanhas eleitorais de rua. Até o torneio de golfe Open da Madeira foi cancelado. Na última semana antes das eleições regionais antecipadas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu aviso amarelo, o terceiro mais grave numa escala de quatro, devido ao vento e à agitação marítima no arquipélago da Madeira. O frio, a chuva e o nevoeiro complicaram as agendas das 11 forças políticas que vão a votos no domingo, dia em que os relógios avançam uma hora. Ontem, dia de missa, a maioria dos partidos andou pelos adros a distribuir propaganda, repetindo uma estratégia inaugurada há muitos anos por Alberto João Jardim. Só a CDU de Edgar Silva continua a recusar esta prática. “Nunca o fizemos, não será agora que vamos mudar”, disse ao PÚBLICO o dirigente do PCP e candidato da coligação PCP/PEV que prefere apostar nas freguesias da periferia do Funchal legendadas pelos comunistas como “zona 4”, ou seja, as mais problemáticas. Mas longe vão os tempos em que a caravana do PSD liderada por Jardim percorria a ilha montando verdadeiros comícios à saída das missas, com alguns párocos a estender ou a encurtar a homilia sincronizada com o horário dos sociais-democratas. Miguel Albuquerque não entrou nesse registo, escolhendo somente duas igrejas no Funchal para distribuir a mensagem mas sem o aparato de antigamente, horas antes de almoçar com o eurodeputado José Manuel Fernandes (PSD), relator pela Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu para o “Plano Juncker”, que pretende mobilizar 315 mil milhões de euros de fundos em três anos para dinamizar a economia europeia. Neste contexto, o cabeça de lista do PSD destacou a possibilidade de financiar projectos, como o novo hospital, os transportes aéreos e marítimos e a reabilitação urbana. No final do almoço de trabalho, Albuquerque sublinhou: “[No essencial], estamos, neste momento, a tro-

Miguel Albuquerque teve ontem o apoio do eurodeputado José Manuel Fernandes car impressões relativamente aos contornos técnicos e às potencialidades que este plano tem para complementar aquilo que é o quadro de apoio regional que temos, na ordem dos 850 milhões de euros (2014-2020)”. Por seu turno, o eurodeputado José Manuel Fernandes elogiou a “visão integrada e ambiciosa” do líder do PSD/Madeira, que classificou como “Plano Albuquerque”, argumentando que, “além de ter garantidos os fundos para a Madeira em termos de programas operacionais regionais, não se contenta, e pretende fazer candidaturas a fundos que são geridos centralmente pela Comissão Europeia”.

Listas VIP Quem esteve também na Madeira foi Mariana Mortágua, deputada do BE na Assembleia da República, que se juntou ao candidato Roberto Almada, centrando a sua intervenção na actualidade política do país e no facto de os Governos circularem entre os partidos do arco do poder (PS, PSD

e CDS). Neste contexto, abordou o “caso BES”, citando nomes como “Ricardo Salgado, Zeinal Bava, Henrique Granadeiro, toda a família Espírito Santo, uma lista de VIP que governou” Portugal “e que têm todos uma coisa em comum”, ou seja: “Todos pagam ou pagaram muito poucos impostos, todos foram responsáveis por negócios ruinosos para o país e nenhum se lembra de nada.” O mesmo acontece com a alegada lista VIP das Finanças, “um jogo em que são esquecidos quando convém, lembrados quando convém, para acumular sempre mais riqueza à custa daquilo que é público, daquilo que é de todos”, citando a Madeira como o exemplo “mais paradigmático deste regime de promiscuidade entre interesses públicos e privados”.”Esse tem sido o programa de Alberto João Jardim e vai continuar a ser o programa de Miguel Albuquerque. É este regime de negociatas que perpetua o poder, que instala o medo, que oprime a Democracia, que acaba com qualquer

hipótese de haver uma alternativa política que, de facto, mude a vida das pessoas”, disse. De acordo com Mariana Mortágua, Albuquerque “é um embaixador de Pedro Passos Coelho na Madeira, com um objectivo muito claro: lavar a cara ao jardinismo, dar-lhe um novo nome, baralhar as cartas e voltar a dar, para que não nos lembremos que as cartas estão marcadas desde o início”. A coligação Mudança (PS, PTP, PAN e MPT) também andou pelas esperas à saída das missas, o mesmo acontecendo ao CDS/PP. José Manuel Rodrigues dedicou o dia ao mundo rural, tendo por alvo o PSD. Numa linguagem semimarxista sobre a necessidade de “reduzir os custos dos factores de produção”, o líder dos populares lembrou que a Madeira já foi “auto-suficiente” em “ovos, carne de porco e frango” e que agora importa grande parte do que consome. Se for Governo, o CDS promete alterar esta situação de dependência. Para tal, é preciso que os eleitores “retirem o poder absoluto”

aos sociais-democratas para que no “Domingo Santo de Ramos”, dia das eleições, a história não se repita. Todos esperavam que as eleições regionais antecipadas de 29 de Março fossem mesmo uma lufada de ar fresco, sobretudo dos partidos da oposição, por viverem a sua grande oportunidade, ao fim de quase 40 anos. Afinal tornou-se numa grande confusão. E a população, sobretudo no Funchal, mostra-se indecisa, o que pode aumentar os níveis da abstenção. Os programas pouco se diferenciam e as figuras dos partidos tradicionais da oposição são as mesmas, o que contrasta com as condições proporcionadas pela saída de Jardim, que se eclipsou desta campanha, e com o lançamento de Albuquerque. Falta “chama” no discurso e os problemas que a Madeira enfrenta são tratados de igual modo por todos. Estas eleições serviram, sobretudo, para o surgimento de novos partidos, como o JPP ( Juntos pelo Povo) e a Plataforma de Cidadãos que se candidata sob o chapéu do PPM e PDA.

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José Manuel Coelho ameaça romper Coligação Mudança após eleições

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

23-03-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/jose-manuel-coelho-ameaca-romper-coligacao-mudanca-aposeleicoes-1690078

A campanha eleitoral para as legislativas regionais antecipadas na Madeira começa a transformar-se num campo experimental para as eleições nacionais, sobretudo nos partidos de formação mais recente. Há testes no terreno. Se o PSD Madeira obtiver a maioria absoluta, o caso fica arrumado. Miguel Albuquerque assumiu estar aberto a acordos se não atingir o objectivo, mas sem nunca referir preferências, apesar do insistente namoro do CDS e de um alegado desejo do JPP (Juntos pelo Povo). Mas neste cadinho entra a Coligação Mudança, liderada pelo PS, que também ainda não definiu com quem faria coligações numa hipótese de vitória. A decisão de o PS Madeira convidar para a coligação o PAN, o MPT mas, sobretudo, o PTP levanta agora outras interrogações. O Partido Trabalhista Português a nivel nacional acabou de assinar um compromisso de coligação que terá o nome "Ag!r" por convite de Joana Amaral Dias. Na Madeira, quem representa o PTP é o mediático José Manuel Coelho, candidato às ultimas presidenciais e que conquistou três lugares no parlamento regional nas eleições de 2011, integrando agora a coligação Mudança liderada pelo socialista Victor Freitas. Em declarações ao PÚBLICO, José Manuel Coelho mostra-se satisfeito pela escolha da ex-deputada do BE. "Aquele grupo do Ag!r é composto por nomes que vêm da pequena burguesia urbana mas que discordam da política do grande capital. Eles não são verdadeiramente revolucionários porque se o fossem estavam no PCP. São pessoas que têm de ser enquadradas....e acho bem que venham para junto de nós", disse. Por enquanto, deixa nas mãos do congresso partidário a decisão de ser cabeça de lista do "AG!R" às legislativas nacionais. "Tenho dito a eles (dirigentes nacionais) que o PTP sozinho no continente tem dificuldade em viver. Sugeri aos camaradas do partido que agregassem estas forças dissidentes do BE, franjas importantes de cidadãos anti-fascistas, anti-capitalistas, como a Joana Amaral Dias e o movimento onde está inserida", reiterou. Questionado sobre se a relação com o PS Madeira poderá deteriorar-se, Coelho respondeu sem pejo: "Não têm de ficar chateados. Eles têm é que ganhar o apoio da esquerda. Caso contrário serão derrotados. A direita chegou ao poder porque o PS deixou de ser socialista, fizeram cedências à direita e o povo em vez de escolher a cópia preferiu o original". Então como se compreende a adesão do PTP na Madeira à Coligação comandada pelo PS? "O objectivo do PTP é vencer o PSD e não podemos deixar o PS de fora. Mas sabemos que o PS é um partido que faz cedências ao capital. Nós estamos na coligação para impedir que isso aconteça, não deixar que os socialistas resvalem para a direita", responde Coelho. Nesta Coligação, o PTP Madeira tem a hipótese de eleger três deputados, "esses estão garantidos mesmo que o resultado seja mau". Mas - há um mas: "A partir do momento em que nos deixarmos de rever [nas políticas] formamos o nosso grupo parlamentar...se eles não se comportarem bem passamos logo a ser oposição. Mais nada. Disso não tenha dúvida nenhuma". O lider regional do PTP critica o PS Madeira, com quem integra a coligação Mudança, por inicialmente "terem tentado esconder-me das fotografias", mas diz que isso já foi ultrapassado. "É o tal problema da burguesia no PS... Neste momento, já tenho a cara nos cartazes mas no princípio não queriam. A minha luta passa pela reeducação dos camaradas porque, para serem verdadeiros socialistas não podem cair na discriminação e no preconceito", sublinhou. E assim vai a campanha na Madeira. Embora os partidos digam todos praticamente o mesmo, as formações políticas mais pequenas preferem apostar em questões mais concretas. O cabeça de lista da Plataforma dos Cidadãos às eleições madeirenses, Miguel Fonseca, disse esta segunda-feira, por exemplo, que as

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câmaras do PS, PSD, CDS e JPP não praticam a redução da taxa do IMI em função do número de filhos. Daí a acção de campanha mobilizar-se junto às Finanças do concelho de Santa Cruz, presidido pelo líder da JPP, que na altura se candidatou à autarquia como movimento de cidadãos com apoio do PS, BE, CDS, PTP e MPT, mas que agora se apresenta às regionais como partido, sendo um adversário a considerar. Por seu lado, o cabeça de lista da Nova Democracia (PND), Gil Canha, anunciou que o partido irá dedicar a última semana de campanha eleitoral a desmascarar a "imaculabilidade" do candidato do PSD, Miguel Albuquerque. "Ao contrário daquilo que as pessoas pensam, Miguel Albuquerque fez sempre parte do regime, dos cenários que foram montados nas inaugurações e de todo aquele ambiente hostil que era alimentado pelo PSD Madeira da altura para afastar, de uma forma batoteira, os seus adversários políticos". 23/03/2015 - 19:00Lider do PTP Madeira, que integra a aliança pré-eleitoral liderada pelo PS, ameaça formar grupo parlamentar se os socialistas não se portarem bem.José Manuel Coelho Lília Bernardes

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Kiko, o cão que fareja a corrupção na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

23-03-2015

Meio:

Renascença Online

Autores:

Maria João Costa

URL:: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=182157

23-03-2015 17:25 A iniciativa é de Jardim, José Carlos Jardim, o candidato do MAS às eleições madeirenses. Porque a corrupção cheira "mal". Tem quatro patas, muito pêlo e chama-se Kiko. Não ladra, mas fareja. Um cão São Bernardo de três anos participa activamente da campanha eleitoral madeirense ao lado do cabeça-de-lista do Movimento Alternativa Socialista (MAS). Porquê? José Carlos Jardim, o candidato, explica: "Todos aqueles que são corruptos e que ajudam as grandes empresas a fugir aos impostos cheiram mal, deitam um cheiro nauseabundo. Pegámos no nosso cachorro, o Kiko, e fomos à procura do cheiro nauseabundo da corrupção". Para "espanto" de José Carlos Jardim, o Kiko "levou-os" a um edifício onde há várias "empresasfantasma" ligadas ao "offshore" da Madeira. Depois de pôr Kiko no carro de campanha a descansar, depois de ser limpo com toalhitas, José Carlos Jardim diz que o quadrúpede "não irá para a Assembleia porque infelizmente tem lá cachorros a mais". O MAS integra na sua lista João Luís Fernandes, cantoneiro de profissão, uma figura conhecida e que responde à alcunha "Meias". "Se um dia formos governo, serei eu a assumir essas responsabilidades. Mas é o sétimo na lista e queremos o Meias, como carinhosamente lhe chamamos, na Assembleia para mostrar a esses engravatados mal cheirosos que o que é preciso na Assembleia é gente honesta, gente decente", diz. Além da corrupção, o MAS quer combater o desemprego e a subida dos impostos na Madeira. Concorrem às eleições de domingo 11 listas: oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações, Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). Maria João Costa

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A166

Joana Amaral Dias candidata-se a legislativas com coligação

Tipo Meio:

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Meio:

Sábado Online

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/movimento_politico_agir_e_ptp_candidatam_se_em_coligacao.html

10:15 . Lusa | FOTO: Alexandre Azevedo / Sábado O movimento político Agir, liderado pela exdeputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou este domingo que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP, disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, Amândio Madaleno explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação directa" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu o dirigente do PTP. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade colectiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes. A coligação junta um movimento político e um partido e terá o nome "Agir"

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A167

Madeira: BE diz que PSD «atirou a autonomia para o lixo»

TVI24

Tipo Meio:

Internet

23-03-2015

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/roberto-almada/madeira-be-diz-que-psd-atirou-a-autonomia-para-o-lixo

Roberto Almada afirma que não vale a pena apostar novamente numa maioria parlamentar do PSD A lista do BE candidata às regionais da Madeira passou esta segunda-feira por diferentes concelhos para dizer às populações que não vale a pena apostar novamente numa maioria parlamentar do PSD, partido que atirou a autonomia para o lixo . À tarde, junto à Marginal do Funchal, onde a equipa esteve a distribuir material de campanha, o cabeça de lista, Roberto Almada, reiterou críticas ao partido que governa o arquipélago há quase quatro décadas com maioria absoluta e que, no seu entender, criou uma situação de insolvência da autonomia regional ao submeter os madeirenses a um duplo programa de austeridade . O PSD é o partido responsável pelo facto de se ter atirado a autonomia para o caixote do lixo, quando Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho assinaram um programa de resgate , afirmou à Lusa, referindo-se ao plano de ajustamento financeiro aplicado à região, que motivou, entre outras consequências, o aumento dos impostos. Roberto Almada lamentou que, com o programa acordado entre o presidente cessante do executivo madeirense e o primeiro-ministro, fosse abandonada a possibilidade de a região ter impostos 30% mais baixos para compensar os custos da insularidade . Pelo contrário, apontou, gerou-se mais desemprego, falências de empresas e graves problemas sociais. No seu entender, é preciso, por exemplo, cobrar impostos sobre as grandes fortunas , renegociar as parcerias público-privadas, sobretudo ao nível das estradas, e acabar com outros sorvedouros de dinheiro público . O Bloco de Esquerda (BE) entende, por isso, que é preciso ter no parlamento regional forças políticas que terão de fiscalizar o próximo executivo e apresentar propostas concretas. A candidatura acredita num regresso do partido à Assembleia Legislativa, depois de os madeirenses terem perdido uma voz que os defendia , mas que, ainda assim, esteve sempre junto da região. A deslocação de algumas figuras nacionais do Bloco ao arquipélago nesta campanha - às quais se somará ainda a da porta-voz, Catarina Martins - é apontada por Roberto Almada como mais um sinal da união na construção de uma alternativa política. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos Nós Conseguimos (PPM/PDA).

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A168

Madeira: CNE já recebeu oito queixas «com algum peso»

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

23-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/madeira-cne-ja-recebeu-oito-queixas-com-algum-peso

A última partiu da Coligação Democrática Unitária A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com a campanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz deste órgão. Recebemos um total de oito queixas com algum peso , sublinhou João Almeida, referindo que a última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira no que diz respeito à realização dos debates televisivos. A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretende realizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral que terá lugar no próximo domingo. João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma decisão cautelar, pois o ato eleitoral não se contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida . O porta-voz acrescentou que a comissão deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a não proceder dessa forma , recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devem observar o princípio da igualdade e não devem fazer discriminação entre as candidaturas em função dos resultados eleitorais anteriores . No caso da RTP-Madeira, a CNE chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados de forma igual . João Almeida referiu que existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos de comunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem os outros . Em comunicado, a candidatura da CDU já saudou a posição da CNE em defesa da igualdade de tratamento . A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do Tribunal Constitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamento jornalístico , escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede de contraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reitera integralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobre tratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial à Região Autónoma da Madeira . Realça que, a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o debate previsto para o dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao ato eleitoral do próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura do PND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, o concelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agora constituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas.

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Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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A170

Madeira: PSD volta a pedir maioria absoluta

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

TVI24

Data Publicação:

23-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/miguel-albuquerque/madeira-psd-volta-a-pedir-maioria-absoluta

Miguel Albuquerque afirmou que não é possível governar com instabilidade política O cabeça de lista do PSD às legislativas madeirenses, Miguel Albuquerque, voltou a pedir uma maioria absoluta que permita formar um governo estável , desta vez num comício em Machico, onde rejeitou críticas da oposição sobre uma postura elitista. Não é possível governar com instabilidade política, não é possível governar a Madeira sem termos um quadro parlamentar de estabilidade política. Nós hoje, meus amigos, estamos a lutar pela maioria absoluta, porque esta maioria absoluta é essencial para o futuro da Madeira , afirmou o também líder regional do PSD. Miguel Albuquerque sublinhou que, apesar de se dizer muitas vezes que a maioria absoluta conduz a abusos - discurso repetido pela oposição no arquipélago -, não é este o caso , uma vez que o PSD não quer atingir essa meta para a prepotência, para a arrogância ou para menosprezar os adversários . O candidato considerou que essa estabilidade conduzirá a um Governo Regional credível, com capacidade de executar políticas concretas para atravessar a atual fase de mudança e dificuldades , até porque, apontou, não há soluções instantâneas . O social-democrata falava perante várias centenas no Pavilhão Gimnodesportivo de Machico, onde foi servido depois um jantar aos apoiantes, muitos deles a segurar bandeiras laranja. Segundo um elemento da organização, foram vendidos cerca de 2.000 bilhetes e havia na sala 1.300 lugares sentados. Questionado depois pela Lusa sobre o que acontecerá se não obtiver a maioria absoluta, limitou-se a responder: Vai haver . No discurso, várias vezes interrompido para gritar PSD juntamente com os participantes, Albuquerque saudou as várias freguesias do município, liderado pelo PS, e apresentou elementos da sua equipa que pertencem ao concelho. O cabeça de lista sublinhou que o PSD é um partido popular cuja matriz é estar junto do povo e respondeu às críticas do n.º 1 da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), Victor Freitas, que o acusou de elitismo. Acho fantástico que um político não tenha ambição de que a sua terra seja culta, cosmopolita e desenvolvida a favor do povo. Nós somos um povo cosmopolita que está aberto aos outros [.], nós precisamos da cultura, porque sem cultura e instrução os povos entram em regressão , declarou. O PSD governa a Madeira com maioria absoluta há quase quatro décadas, com Alberto João Jardim, que pediu exoneração depois de ter sido sido substituído na liderança do partido por Miguel Albuquerque. Às eleições legislativas, convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos Nós Conseguimos (PPM/PDA).

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Duração: 00:03:06

SIC Notícias - Jornal de Domingo ID: 58492747

OCS: SIC Notícias - Jornal de Domingo

22-03-2015 09:08

Eleições na Madeira: Sondagem SIC/Expresso dá maioria absoluta ao PSD, mesmo sem Jardim http://www.pt.cision.com/s/?l=d8c285f6

As eleições legislativas na Madeira são daqui a uma semana e a sondagem SIC/Expresso dá uma nova maioria absoluta ao PSD, mesmo sem Alberto João Jardim. Os partidos da oposição desvalorizam o resultado. Declarações de Miguel Albuquerque, candidato do PSD; Vítor Freitas, cabeça-de-lista da coligação Mudança; José Manuel Rodrigues, cabeça-de-lista do CDS.

Repetições: SIC Notícias - Notícias , 2015-03-22 00:10

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A172

ID: 58482295

22-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 20

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 12,30 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A173

´Mudança´ critica contas do PSD sobre a dívida em arruada no Funchal

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/node/505974

Bandeiras azuis e tambores acompanharam hoje de manhã o cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas madeirenses numa arruada no centro do Funchal, onde Victor Freitas deixou críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento da dívida regional. Sob a ameaça da chuva, a iniciativa arrancou no Mercado dos Lavradores -- onde também estava a ser distribuído material de campanha do CDS - e seguiu com a entrega de panfletos e canetas nas ruas e em algumas lojas, reunindo cerca de três dezenas de pessoas. Entre os tambores e pontualmente acompanhados por um carro que fazia ecoar a música "Seja agora", dos Deolinda, os participantes gritaram algumas vezes o nome da coligação. Neste "período crucial" da campanha, que começou no domingo passado, Victor Freitas aproveitou para comentar declarações do candidato do PSD, Miguel Albuquerque, sobre da dívida do arquipélago, de cerca de seis mil milhões de euros. "Afirmou que em 2020 queria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB [Produto Interno Bruto], corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e neste momento a Madeira está a pagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que o dobro, para um orçamento de mil milhões é impossível", afirmou Victor Freitas. Para o também líder regional do PS, Miguel Albuquerque "não sabe fazer contas ou está a mentir ou, então, tem um plano escondido". "Era bom que o PSD refizesse as contas", acrescentou. Sobre o novo cartaz da coligação em que não estão rostos de todos os partidos que a integram, Victor Freitas referiu que todas as forças políticas têm participado e contribuído para a campanha, mas sublinhou que, para formar governo, é necessário "escolher os melhores, independentemente de cores partidárias ou das suas origens do ponto de vista ideológico", aproveitando os quadros técnicos e políticos do arquipélago. O papel que poderá ter o líder regional do PTP, José Manuel Coelho (ausente desta iniciativa), foi também já questionado pela oposição, mas Victor Freitas explicou que o "aliado" será deputado na assembleia regional, com um "papel importante". Atualmente, o PTP tem três deputados no parlamento regional (incluindo José Manuel Coelho), depois de ter concorrido individualmente. Meses depois das eleições, o presidente nacional do Partido Trabalhista declarou uma "rutura total" com o grupo parlamentar na assembleia madeirense. Foram oficialmente admitidas às legislativas de 29 de março da Madeira 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança PSD por Miguel Albuquerque. Jardim liderou a região com maioria absoluta durante quase quatro décadas. 21/03/2015 12:23

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Movimento político Agir e PTP candidatam-se às legislativas em coligação

Tipo Meio:

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Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506289-movimento-politico-agir-e-ptp-candidatam-se-aslegislativas-em-coligacao

O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou hoje que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação direta" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade coletiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes. 22/03/2015 20:22

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A175

Albuquerque é "imoral" e "incompetente" acusa Victor Freitas

Tipo Meio:

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Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506231-albuquerque-e-%E2%80%9Cimoral%E2%80%9D-e%E2%80%9Cincompetente%E2%80%9D-acusa-victor-freitas

Interessante Achou este artigo interessante? "É imoral falar de uma Madeira cosmopolita", criticou hoje Victor Freitas, reagindo à "atitude elitista" que Miguel Albuquerque manifestara na sexta-feira. Para o cabeça-de-lista da Coligação Mudança (PS, PTP, MPT e PAN), o candidato do PSD além de "imoral" revelou também ser "incompetente". Foi nos Canhas, durante a visita que a comitiva de campanha fez à 'festa da cana sacarina" que Victor Freitas criticou o seu rival pelo que este afirmara dias antes na Ponta do Sol O líder do PS-M, que é também o principal candidato da Mudança, não gostou de ouvir Albuquerque falar de uma Madeira cosmopolita, respondendo ontem que "o que nós queremos neste momento é uma Madeira que não exista desemprego como existe hoje, uma Madeira que não exista pobreza como aquela que constatamos todos os dias, e uma Madeira em que os seus filhos não tenham que ir para as terras da emigração como todos os dias infelizmente acontece. O que nós queremos é uma Madeira desenvolvida, com progresso, bem-estar e qualidade de vida", contraatacou. Mantendo o novo líder do PSD-M como 'alvo', Victor Freitas acrescentou que "aqueles que hoje falam numa Madeira cosmopolita são aqueles que infelizmente nos governaram estes anos e que enterraram a Madeira com um mar de dívidas que hoje estamos todos a sofrer e a pagar". Contestou ainda que quem utiliza este tipo de linguagem cosmopolita, só revela que "esquece a Madeira real" e por isso "é alguém que não está preparado para nos governar". A provar esta apreciação, Victor Freitas lembrou que Albuquerque "foi incompetente quando governou a Câmara Municipal do Funchal", como prova a dívida deixada, acrescentando que também "nisso é igual a Alberto João Jardim". Sustenta que a mesma incompetência foram as palavras que agora proferiu em relação ao futuro da Madeira, quando "devia estar preocupado com a pesada herança que nos deixa" e em "ter ideias para o futuro", criticando o PSD de até a data não ter apresentado uma ideia válida. Argumentos para reforçar que "a única alternativa que existe aos madeirenses é a Mudança". Sendo que a prioridade passa por "renegociar a dívida" e não que se fale de uma Madeira cosmopolita "quando há pessoas com fome" sem emprego e a serem obrigadas a emigrar. 22/03/2015 19:04

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Partidos da "Mudança" juntos em palco para defender renegociação da dívida

Tipo Meio:

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Meio:

Diário de Notícias Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4469336

Coligação candidata (PS/PTP/MPT/PAN) às eleições regionais da Madeira no próximo domingo defende que renegociação dará uma folga para que a Madeira possa "viver". Dirigentes madeirenses pelos partidos da coligação candidata às eleições regionais Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) subiram hoje juntos ao palco num comício na Ribeira Brava, onde Victor Freitas reiterou a necessidade de renegociar a dívida e reforçar a ação social. Ao lado de José Manuel Coelho (PTP), Roberto Vieira (MPT) e Fernando Rodrigues (PAN), o cabeça de lista da candidatura falou perante algumas centenas de pessoas que, resistindo à chuva que caía de vez em quando, assistiram também aos dois concertos organizados pela coligação, incluindo de Quim Barreiros. Entre aplausos, gritos de apoio e bandeiras de várias dezenas, Victor Freitas propôs um "caminho de esperança" depois de nos últimos anos os madeirenses terem sentido o peso da dívida do arquipélago "em cima das costas", notando-o no desemprego, na pobreza e na exclusão social. "Quem fez a dívida não sentiu. Não foram os filhos deles que tiveram de emigrar, que foram para o desemprego, que perderam qualidade de vida. Foram os nossos filhos, os filhos da Madeira e do Porto Santo, que estão a pagar muito caro a irresponsabilidade", declarou. Sublinhando que não vai haver um primeiro-ministro que "resolve esse problema" como no passado (a dívida da Madeira foi perdoada no Governo do socialista António Guterres), o candidato defendeu que a renegociação da dívida, para pagar menos de cada vez, dará uma folga para que a Madeira possa "viver". Ao nível da ação social, Victor Freitas prometeu um complemento solidário para idosos e outro para o abono de família, como existem nos Açores, embora em valores mais baixos: 50 e 12 euros por mês, respetivamente. A ação social escolar foi também referida como uma área em que é necessário reforçar as verbas, já que "o Governo Regional foi cortando" os montantes atribuídos, sob a liderança social-democrata. Num discurso com muitas alusões às dificuldades das famílias e dos idosos e ao desemprego dos jovens, houve ainda tempo para criticar o "elitismo" e "preconceito" do candidato do PSD, Miguel Albuquerque, em relação ao que é de fora do Funchal. "Um líder [...] que quer ser líder de uma parte da Madeira e que não assume a Madeira e o Porto Santo por inteiro não está em condições de governar" a região, referiu. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). por Lusa

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Veja quem são e o que querem as 11 forças concorrentes às eleições de 29 de Março

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Funchal Notícias Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://funchalnoticias.net/2015/03/22/veja-quem-sao-e-o-que-querem-as-11-forcas-concorrentes-aseleicoes-de-29-de-marco/

A campanha eleitoral para as Eleições Regionais de 29 de Março tem hoje um dos dias mais animados. Por ser fim-de-semana, as 11 candidaturas desdobram-se em iniciativas para conseguir chegar ao eleitorado. Está em causa a eleição de 47 deputados para a Assembleia Regional. Os cadenros eleitorais falam em mais de 250 mil eleitores mas os que iraõ às urnas são muito menos do que isso. O Funchal Notícias oferece aos seus leitores uma síntese de cada candidatura: PSD/Renovação/Miguel Albuquerque: Sucedeu a Alberto João Jardim na liderança do PSD-Madeira e tem, a 29 de Março, uma prova de fogo. Ver-se-á se consegue a alemejada maioria absoluta ou se precisará do JPP ou do CDS para formar governo ou maioria parlamentar. Tem andado em sucessivas iniciativas de campanha por toda a ilha e os jantares-comício tem enchido pavilhões. Miguel Albuquerque estará amanhã, segundafeira, dia 23 de Março às 19h30, num Jantar/Comício no Pavilhão Gimnodesportivo de Machico. Mudança (coligação PS-PTP-PAN-MPT): O líder regional do PS, Victor Freitas também joga o seu futuro político a 29 de Março. Ou alcança um bom resultado eleitoral ou é certo que os socialistas irão pedirlhe responsabilidades, eventualmente exigindo um congresso antecipado para escolher uma nova liderança. Na campanha, tem falado de temas prementes como a dívida da Madeira e acossado o seu adversário directo, Miguel Albuquerque pela sua gestão à frente da Câmara do Funchal e por não ter convidado o primeiro-ministro e líder do PSD, Pedro Passos Coelho a visitar a Madeira. Chamou Quim Barreiros para a campanha que estará hoje no comício da Ribeira Brava, às 18h. Amanhã há contactos com a população da Calheta, acção de rua no Funchal, e, à noite, comício em Santo António. CDS/José Manuel Rodrigues: Esta tarde há 'Festa dos Produtos Regionais' no Parque de Santa Catarina. Os '4 Litro' ajudam o CDS a chegar ao Governo. É essa a 'meta' dos populares que até têm uma sondagem interna que os coloca à frente da coligação 'Mudança'. José Manuel Rodrugues ensaiou uma coligação pré-eleitoral com o PS mas, como este recusou, ensaia agora uma coligação pós-eleitoral com Miguel Albuquerque. Conta com o ex-líder centrista, Ricardo Vieira como n.º 2 da lista para negociar a entrada no Governo caso o PSD não consiga maioria. Está a fazer figas por isso. JPP/Élvio Sousa: O Movimento liderado pelos irmãos Sousa deixou a pequena aldeia gaulesa e quer conquistar toda a Gália. Conta com os votos do concelho de Santa Cruz, onde tem todas as Juntas de Freguesia, e com o aumento de eleitores no Caniço. Mas conta com as demais freguesias da Madeira pois, deta vez, todos os votos contam. O JPP pode ser uma das surpresas deste escrutínio ao eleger 3 a 4 deputados. Amanhã, terá uma iniciativa de contacto porta-a-porta no Funchal. CDU (Coligação PCP-PEV)/Edgar Silva: Quer capitalizar o descontentamento da população em seu favor. O receio é que o eleitorado não reconheça o trabalho, no terreno, que a CDU leva a cabo ao longo de todo o ano e se eventure a depositar o voto em partidos que só agora apareceram. A CDU não embarcou numa coligação de esquerda alargada liderada pelo PS. Fê-lo porque, antes de discutir nomes, gosta de discutir projectos. Não lhe agrada o tudo ao molhe e fé em deus. Por isso vai a votos coligado com os parceiros leais de sempre, 'Os Verdes'. Espera conseguir eleger pelo menos mais um deputado, reconquistando o grupo parlamentar. Bloco de Esquerda/Roberto Almada: Fez uma travessia no deserto na última Legislatura mas sempre 'andou por aí'. Por escassas décimas não conseguiu eleger um deputado em 2011. Ficou de fora do parlamento regional mas não baixou os braços. Mesmo sem representação parlamentar, nos últimos 4 anos, o BE promoveu iniciativas e manteve-se activo. Tem, no terreno, raizes da velha UDP e isso pode ser decisivo na hora do voto. O elán do Syriza, na Grécia, e do 'Podemos' em Espanha

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pode ajudar o BE de Roberto Almada a voltar ao parlamento regional. PND/Gil Canha: O slogan de campanha é 'ABRE OS OLHOS'. Abrir os olhos para não dar maioria absoluta ao PSD de Miguel Albuquerque a quem acusam de ter sido cúmplice durante quase 40 anos do estado a que chegou a Madeira. Tem aproveitado para lembrar algumas alegadas "negociatas" ao tempo em que Albuquerque presidiu aos destinos da Câmara do Funchal. Falou da Cota 500, da troca de terrenos que permitiu o licenciamento do Savoy, da Tecnovia e dos Sousas que inviabilizaram a operação do Armas. Pelo meio a queixa pela destruição de cartazes em Santa Cruz. MAS/a 'meias' com Luís Fernandes Sem meiasmedidas, o Movimento Alternativa Socialista (MAS) tem dado à campanha um pendor humorístico mas sério. Canditada o popular "Meias", Luís Fernandes a presidente do Governo Regional mas o cabeça de lista é o primo de Alberto João Jardim, José Carlos Gonçalves Jardim. Meio a sério meio a brincar, tem levantado questões oportunas como as Parcerias Público Privadas rodoviária (PPP), a fuga aos impostos pelos grandes grupos económicos, a diferença do preço do gás entre os Açores e a Madeira e a diferença do preço do papo-seco entre a Madeira e o continente. Tem como mentor João Paulo Gomes, o homem que esteve nos bastidores da candidatura de José Manuel Coelho a presidente da República. Plataforma de Cidadãos (coligação PPM-PDA) Liderada pelo ex-socialista Miguel Fonseca, tem avançado com algumas propostas que fazem o eleitorado pensar. Ora por terem boa aceitação popular (acabar com o IMI) ora por serem pouco provávies (governo de salvagação regional). Não fora a quantidade de forças políticas concorrentes (e o PDR só não entrou porque o Tribunal Constitucional inviabilizou) e a 'Plataforma' poderia ter outra força agregadora de cidadania. Ainda assim, algumas ideias da 'Plataforma' fazem algum sentido embora se desconheça se terão a força e a mobilização suficientes para eleger um deputado. PCTP/MRPP As 'brigadas' da candidatura do PCTP/MRPP prosseguem amanhã, junto da população, à divulgação e entrega do Programa Político Eleitoral do Partido, já comum e amavelmente conhecido por muitos cidadãos como o "Livrinho". Amanhã, a candidatura andará pelios concelhos da Ribeira Brava, Ponta do sol e Calheta. À tarde terá uma reunião com o SPM. Propõe um Programa de Emergência para a Madeira com ideias concretas no domínio dos salários, pensões, escolas, saúde, pescas, água, luz, etc.. Propõe a suspensão imediata do PAEF-RAM e rejeita a austeridade e o desemprego. Confundido com o PCP, é o primeiro da lista no boletim de voto e isso poderá ajudar a amealhar mais votos. PNR/Álvaro Araújo O Partido Nacional Renovador (PNR) candidata o enfermeiro Álvaro Araújo às Regional de 29 de Março. Apresenta-se pela primeira vez a umas eleições deste tipo para afirmar "o Nacionalismo e a defesa do que é nosso, não contra os outros, mas contra quem nos oprime". O partido não tem tido grande expressão na Região talvez porque as causas que abraça a nível nacional tenham pouco eco na Madeira. Não tem grandes meios para fazer propaganda por isso limita-se a divulgar a mensagem recorrendo à comunicação social. Tem ideias para o emprego, a saúde, a agricultura e pescas, o ambiente, o turismo, a família, a educação, o Porto Santo, as Selvages e a Zona Económica Exclusiva.

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22-03-2015 LUSA

ID: 58482908

Tiragem: 14900

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,58 x 6,56 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Mudança critica contas do PSD sobre dívida da Região A coligação Mudança ((PS/PTP/MPT/PAN) realizou ontem de manhã uma arruada no centro do Funchal. Neste período «crucial» da campanha às eleições regionais, o cabeça-de-lista pela coligação, Victor Freitas, criticou declarações do candidato pelo PSD sobre a dívida da Região. «Afirmou que em 2020 que-

ria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e neste momento a Madeira está a pagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que o dobro, para um orçamento de mil milhões é impossível”, realçou Vic-

tor Freitas. Por isso, disse que «era bom que o PSD refizesse as contas». Da agenda da coligação Mudança para o dia de ontem, refira-se que os candidatos mantiveram uma audiência com o secretário-geral da JS, João Torres. À noite, tinham agendado um comício em Machico. Paula Abreu

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PND contra partidos que só falam no ARMAS nas eleições

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/pnd-contra-partidos-que-s%C3%B3-falam-no-armas-naselei%C3%A7%C3%B5es

Artigo | Sun, 22/03/2015 - 13:28 O Partido da Nova Democracia (PND) esteve esta manhã junto ao local de atracagem do Lobo Marinho, onde foi criticar o facto de, em época de eleições, outros partidos virem a público reclamar pelo regresso do navio da Naviera Armas à Madeira. Gil Canha recordou, em declarações à comunicação social, um pedido para que toda a gente se concentrasse contra a saída daquele navio das ligações marítimas entre a Madeira e Canárias e Madeira Portimão. Na altura, o PND fez uma iniciativa a pedir a todos os cidadãos e todas as forças políticas para estarem aqui presentes contra a expulsão do ARMAS promovida pelo grupo Sousa e pelo Governo do PSD. Apareceram menos de 100 pessoas , disse. Para além do BE, do PTP e do PAN não veio mais ninguém. Pergunto: onde estava o dr. Miguel Albuquerque, que diz que era opositor ao regime? , questionou Gil Canha. O mesmo diz também não ter visto o PS do senhor Victor Freitas, nem o CDS do senhor José Manuel Rodrigues que, agora, de uma forma hipócrita, vai para Canárias negociar .

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Partido de Joana Amaral Dias coliga-se para as legislativas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal de Notícias Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=4469242

O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou este domingo que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação direta" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda

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e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade coletiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes. publicado a 2015-03-22 às 20:23

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Movimento político Agir e PTP candidatam-se às legislativas em coligação

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Negócios Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/movimento_politico_agir_e_ptp_candidatam_se_as_l egislativas_em_coligacao.html

22 Março 2015, 20:31 por Lusa O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação directa" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende que os portugueses não estão preocupados com isso.

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"Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objectivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade colectiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes.

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Notícias ao Minuto - PNR diz que Governo "não gosta" dos agricultores e pescadores

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364685/pnr-diz-que-governo-nao-gosta-dos-agricultores-epescadores

O cabeça de lista do Partido Nacional Renovador (PNR) às eleições madeirenses acusou hoje o Governo da República de "não gostar dos produtores agrícolas e dos pescadores", preferindo devolver o dinheiro dos fundos comunitários a beneficiar estes setores. O próprio Governo não gosta dos produtores, dos agricultores, nem dos pescadores, porque prefere devolver o dinheiro [fundos comunitários] a entregá-lo à população", disse Álvaro Araújo numa iniciativa da campanha para as eleições legislativas antecipadas convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, no mercado do Estreito de Câmara de Lobos, uma das freguesias do concelho vizinho do Funchal a oeste. PUB O candidato criticava assim as alterações introduzidas nas candidaturas dos pequenos produtores a apoios comunitários que os obrigam a estar coletados na Finanças. "Muitas dessas pessoas até estão desempregadas e não justifica inscreverem-se nas Finanças, porque posteriormente têm de pagar à Segurança Social cerca de 1.200 euros anuais, o que não compensa pagar para receber apenas 500 euros de subsídio", argumentou Álvaro Araújo. O enfermeiro de profissão adiantou que, ao não aplicar esses fundos, o Governo tem de devolver o dinheiro a Bruxelas, apontando que isso "já aconteceu no passado, em que teve de devolver milhões porque não aplicou o dinheiro na agricultura". Nesta ação da campanha eleitoral, Álvaro Araújo quis também elogiar o "bom vinho Madeira" produzido na freguesia do município de Câmara de Lobos e destacou o problema de escoamento da uva negra mole, utilizada na produção deste produto tradicional. "Não compreendemos como é possível que, sendo apenas uma freguesia a produzir o vinho Madeira, não se consiga vender este produto, que no passado tinha escoamento garantido e até faltava", declarou o candidato, apontando que o escoamento da bebida "está comprometido, está a diminuir". A candidatura do PNR da Madeira considerou que está a haver "pouca negociação com o estrangeiro" nesta área, sustentando que, uma vez que a região importa "imensos produtos do estrangeiro, deve exigir que esses países comprem este produto de excelência". Álvaro Araújo defendeu ainda que são necessárias medidas para privilegiar o consumo dos produtos regionais (agrícolas e peixe), dando prioridade à sua aquisição para as instituições públicas (hospitais, escolas, lares e outras), que são financiadas pelo Orçamento Regional e confecionam milhares de refeições por dia. No seu entender "é assim que se valoriza" os agricultores e pescadores, "não é só dando subsídios", ainda que sejam importantes, e é "essencial comprar aquilo que as pessoas da Madeira produzem, que começa a melhorar a economia". Às eleições legislativas antecipadas na Madeira concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 13:30 - 22 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - JPP diz que não há "machado que corte a raiz" ao partido

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364690/jpp-diz-que-nao-ha-machado-que-corte-a-raiz-aopartido

O cabeça de lista do Juntos Pelo Povo (JPP) às eleições legislativas regionais da Madeira de 29 de março, Élvio Sousa, disse hoje não haver "machado" que consiga cortar a raiz do partido, nascido de um movimento de cidadãos independentes. "Não há machado que corte a raiz deste movimento do povo. A Madeira e o Porto Santo precisam de um movimento forte, popular e mobilizador para representar os cidadãos", disse, criticando a postura -- ou a mudança da mesma - em relação à sua candidatura. PUB O JPP andou hoje em campanha eleitoral no concelho de Santa Cruz, onde aproveitou para responder a essas críticas de outros partidos e falar sobre o "exercício de estar em democracia". "Existem partidos que nasceram apenas para o contra e para a crítica gratuita. Não nasceram para governar, em diálogo com todas as forças vivas", afirmou Élvio Sousa. Esta é a primeira vez que o JPP, partido formalmente reconhecido em fevereiro passado, concorre às legislativas, depois de ter conquistado o município de Santa Cruz, em 2013, enquanto movimento independente. Como "objetivo inicial", a lista apontou já a eleição de um deputado, afirmando que o lugar onde se vai sentar no parlamento regional, em relação à direita ou à esquerda, é indiferente, já que se afirma como um partido "de uma nova geração". Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). As eleições acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. Jardim liderou a região com maioria absoluta durante quase 40 anos. 14:17 - 22 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Movimento político Agir e PTP candidatam-se em coligação

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364799/movimento-politico-agir-e-ptp-candidatam-se-emcoligacao

O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do Bloco de Esquerda (BE) Joana Amaral Dias, anunciou hoje que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. PUB O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação direta" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade coletiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes. 21:01 - 22 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - CDS propõe apoios à produção regional para reduzir importações

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/364758/cds-propoe-apoios-a-producao-regional-para-reduzirimportacoes

A candidatura do CDS-PP às legislativas madeirenses organizou hoje uma "festa do mundo rural na cidade", levando ao Funchal produtores regionais, do artesanato à agricultura, para defender medidas destinadas a reduzir as importações e a dinamizar a economia. Cerca de uma dezena de bancas de venda com produtos da região foram instaladas no Parque de Santa Catarina, mesmo ao lado da Quinta Vigia (sede da presidência do Governo Regional), pelos produtores que quiseram responder ao convite do partido. PUB Pelo espaço, a funcionar das 10:00 às 18:00 e onde houve também folclore e música ao vivo, passaram algumas centenas de pessoas, muitas das quais assistiram com bandeiras do partido ao discurso do cabeça de lista, José Manuel Rodrigues. "O CDS tem medidas muito concretas para ajudar quem produz, porque, face à situação difícil em que estamos, temos de apostar naquilo que é nosso, temos de produzir mais para importar menos. A primeira das medidas é pôr o Governo Regional, as câmaras, as juntas de freguesia, os hospitais, as escolas, as cantinas a consumirem preferencialmente produtos cultivados na região", apontou. O partido prometeu também apoiar os custos dos fatores de produção, como pesticidas e herbicidas, lamentando que este tipo de produtos custe 30% mais do que no continente e nos Açores. Na prática, indicou o candidato, é necessária uma subsidiação do seu transporte para baixar o custo final da produção. A conjugação da defesa da floresta com a criação de gado foi a terceira medida referida: "Tem é de ser feita com regras, ordenamento, planeamento". José Manuel Rodrigues afirmou ser preciso aumentar a produção de carne de porco e frango e de ovos, até porque "a Madeira já foi autossuficiente" ao nível destes bens, e rever os preços do abate dos animais, que considerou "os mais caros do mundo". O cabeça de lista não esqueceu as críticas à liderança do PSD -- que tem maioria absoluta no Governo Regional há quase 40 anos -- e sublinhou que o partido no poder "mudou de cara, mas não mudou de corpo", mantendo "a corrupção, o favoritismo, os compadrios e os interesses instalados" . "Aceitem os brindes [...], mas no próximo domingo, no segredo do voto, retirem-lhes o poder absoluto", afirmou, recordando que, nas eleições anteriores, o partido passou de quarta para segunda maior força política no parlamento regional. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 18:32 - 22 de Março de 2015 | Por

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Agir/PTP: Joana Amaral Dias vai ser candidata nas legislativas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Observador Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://observador.pt/2015/03/22/agirptp-joana-amaral-dias-vai-ser-candidata-nas-legislativas/

O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou este domingo que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP). A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. Segundo o DN, o Agir não chega a formalizar-se como partido junto do Tribunal Constitucional. O acordo com o PTP prevê que este partido inclui a designação Agir no seu nome. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação direta" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade coletiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes. 22/3/2015, 19:12 Agência Lusa

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ID: 58479828

22-03-2015

Tiragem: 34477

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,77 x 30,12 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Renegociação da dívida da Madeira domina a campanha

Eleições Lília Bernardes Louçã defende uma nova abordagem à dívida regional e nacional e volta a criticar a “economia de favores” do jardinismo Com a campanha centrada nas questões económicas, o Bloco de Esquerda (BE) faz tudo para reconquistar o mandato perdido no parlamento da Madeira em 2011. Ontem foi a vez de dois economistas, Francisco Louçã e Ricardo Cabral, reunirem militantes no Funchal numa conferência dedicada à dívida da Madeira. O ex-dirigente do BE acusou sempre Alberto João Jardim de alimentar uma “economia de privilégios, favorecimentos ou de negócios”, sendo a Madeira “vítima” dos seus governos, colocando em segundo plano “a economia das pessoas”, nomeadamente o desemprego e o bem-estar da população. Ontem, repetiu o que sempre tem afirmado, exigindo, perante a actual “crise profunda”, que “ haja uma renegociação da dívida” com a República. Louçã mostrou-se satisfeito por verificar que existe uma “espécie de consenso” em torno desta matéria, embora reconheça que há quem defenda uma renegociação da dívida madeirense mas “não queira uma renegociação da dívida de Portugal”, “nem perceba a importância que tem o abatimento destas regras impiedosas” de aumento da carga fiscal e “degradação” da própria economia, “impostas” aos portugueses. Propõe a recuperação de um nível fiscal “aceitável” e, sobretudo, de uma “economia responsável”. Questionado pelo PÚBLICO sobre se um dos caminhos será a revitalização da Zona Franca da Madeira, Louçã lembrou que a Madeira “viveu demasiados anos fazendo favores a algumas empresas. É preciso acabar com essa história” que “produziu um colapso da dívida”, defendeu, concluindo que a região “não pode” repetir o caminho do jardinismo porque tal significa “perder a oportunidade de exigência da responsabilidade perante as pessoas”. Quanto aos resultados nas urnas no domingo, Louçã acredita que “haverá boas notícias”. Para logo apontar o dedo a “Passos Coelho, que não aparece nestas eleições [regionais]” e a “Alberto João Jardim,

Louçã esteve no Funchal que deve estar refugiado nalgum canto”, um panorama que reflecte a imagem de um país que “se despreza a si próprio”, reiterando que um dos pontos fortes da democracia é o “reconhecimento dos problemas e a exigência das soluções”, mas, sublinhou, “o pior de tudo, e que dá medo, é que tudo continuasse na mesma”. A oito dias das urnas, as 11 forças partidárias preparam-se para aproveitar ao máximo a semana, colocando o Plano de Ajustamento Económico-Financeiro (PAEF) assinado por Jardim em Janeiro de 2012, no centro dos discursos. Victor Freitas deixou ontem críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento da dívida regional. O candidato do PS que lidera a coligação Mudança (PS, PTP; PAN, MPT) comentou as declarações do candidato do PSD, Miguel Albuquerque, sobre a dívida do arquipélago, de cerca de 6 mil milhões de euros. Albuquerque “afirmou que em 2020 queria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB [Produto Interno Bruto], corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e neste momento a Madeira está a pagar, de serviço da dívida, 300 milhões. É mais do que o dobro. Para um orçamento de mil milhões, é impossível”, afirmou. Para o líder regional do PS, “Albuquerque não sabe fazer contas ou está a mentir ou, então, tem um plano escondido”, disse.

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Madeira mantém ritual dos adros da igrejas e das saídas das missas

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

22-03-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/madeira-mantem-ritual-dos-adros-da-igrejas-e-das-saidas-dasmissas-1690001

O tempo não está para campanhas eleitorais de rua. Até o torneio de golfe "Open da Madeira" foi cancelado. Na última semana antes das eleições regionais antecipadas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu aviso amarelo, o terceiro mais grave numa escala de quatro, devido ao vento e à agitação marítima no arquipélago da Madeira. O frio, a chuva e o nevoeiro complicaram as agendas das 11 forças políticas que vão a votos no domingo, dia em que os relógios avançam uma hora. Ontem, dia de Missa, a maioria dos partidos andou pelos adros a distribuir propaganda, repetindo uma estratégia inaugurada há muitos anos por Alberto João Jardim. Só a CDU de Edgar Silva continua a recusar esta prática. "Nunca o fizémos, não será agora que vamos mudar", disse ao PÚBLICO o dirigente do PCP e candidato da coligação PCP/PEV que prefere apostar nas freguesias da periferia do Funchal legendadas pelos comunistas com "zona 4", ou seja, as mais problemáticas. Mas longe vão os tempos em que a caravana do PSD liderada por Jardim percorria a ilha montado verdadeiros comícios à saída das missas, com alguns párocos a estender ou a encurtar a homilia sincronada com o horário dos sociais-democratas. Miguel Albuquerque não entrou nesse registo, escolhendo somente duas igrejas no Funchal para distribuir a mensagem mas sem o aparato de antigamente, horas antes de almoçar com o eurodeputado José Manuel Fernandes (PSD), relator pela Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu (PE) para o "Plano Juncker", que pretende mobilizar 315 mil milhões de euros de fundos em três anos para dinamizar a economia europeia. Neste contexto, o cabeça de lista do PSD destacou a possibilidade de financiar projectos, como o novo hospital, os transportes aéreos e marítimos e a reabilitação urbana. No final do almoço de trabalho, Albuquerque referiu que, no essencial, "estamos, neste momento, a trocar impressões relativamente aos contornos técnicos e as potencialidades que este plano tem para complementar aquilo que é o quadro de apoio regional que temos na ordem dos 850 milhões de euros (2014-2020)", sublinhou o também líder do PSD/M. Por seu turno, o eurodeputado José Manuel Fernandes elogiou a "visão integrada e ambiciosa" do líder do PSD/Madeira, que classificou de 'Plano Albuquerque', argumentando que, "além de ter garantidos os fundos para a Madeira em termos de programas operacionais regionais, não se contenta, e pretende fazer candidaturas a fundos que são geridos centralmente pela Comissão Europeia". Listas VIP Quem esteve também na Madeira foi Mariana Mortágua, deputada do BE na Assembleia da República, que se juntou ao candidato Roberto Almada, centrando a sua intervenção na actualidade política do país e no facto de os governos circularem entre os partidos do arco do poder (PS, PSD e CDS). Neste contexto, abordou o caso BES, citando nomes como "Ricardo Salgado, Zeinal Bava, Henrique Granadeiro, toda a família Espírito Santo, uma lista de VIP que governou" Portugal "e que têm todos uma coisa em comum", ou seja: "Todos pagam ou pagaram muito poucos impostos, todos foram responsáveis por negócios ruinosos para o país e nenhum se lembra de nada." O mesmo acontece com a alegada lista VIP das Finanças "um jogo em que são esquecidos quando convém, lembrados quando convém, para acumular sempre mais riqueza à custa daquilo que é público, daquilo que é de todos", citando a Madeira como o exemplo "mais paradigmático deste regime de promiscuidade entre interesses públicos e privados. Esse tem sido o programa de Alberto João Jardim e vai continuar a ser o programa de Miguel Albuquerque. É este regime de negociatas que perpetua o poder, que instala o medo, que oprime a Democracia, que acaba

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com qualquer hipótese de haver uma alternativa política que, de facto, mude a vida das pessoas", disse. De acordo com Mariana Mortágua, Albuquerque "é um embaixador de Pedro Passos Coelho na Madeira, com um objectivo muito claro, lavar a cara ao jardinismo, dar-lhe um novo nome, baralhar as cartas e voltar a dar, para que não nos lembremos que as cartas estão marcadas desde o início". A coligação Mudança (PS, PTP, PAN e MPT) também andou pelas esperas à saída das missas, o mesmo acontecendo ao CDS/PP. José Manuel Rodrigues dedicou o dia ao mundo rural, tendo por alvo o PSD. Numa linguagem semi-marxista sobre a necessidade de "reduzir os custos dos factores de produção", o líder dos populares lembrou que a Madeira já foi "auto-suficiente" em "ovos, carne de porco e frango" e que agora importa grande parte do que consome. Se for Governo, o CDS promete alterar esta situação de dependência. Para tal, é preciso que os eleitores "retirem o poder absoluto" aos sociais-democratas para que no próximo "Domingo Santo de Ramos", dia das eleições, a história não se repita. Todos esperavam que as eleições regionais antecipadas de 29 de Março fossem mesmo uma lufada de ar fresco, sobretudo dos partidos da oposição por viverem a grande chance ao fim de quase 40 anos. Afinal tornou-se numa grande confusão. E a população, sobretudo no Funchal, mostra-se indecisa, o que pode aumentar os níveis da abstenção. Os programas eleitorais pouco se diferenciam e as figuras dos partidos tradicionais da oposição são as mesmas, o que contrasta com as condições proporcionadas pela saída de Alberto João Jardim, que se eclipsou desta campanha, e com o lançamento de Albuquerque. Falta "chama" no discurso e os problemas que a Madeira enfrenta são tratados de igual modo por todos. Estas eleições serviram, sobretudo, para o surgimento de novos partidos, como o JPP (Juntos pelo Povo) e a Plataforma de Cidadãos que se candidata sob o chapéu do PPM e PDA. 22/03/2015 - 18:47Só a CDU não pratica esta forma de propaganda iniciada por Jardim que sintonizava as horas da caravana com as homilias. Pela Madeira passaram ontem o deputado europeu José Manuel Fernandes (PSD) e a deputada da AR, Mariana Mortágua (BE). Lília Bernardes

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Joana Amaral Dias alia-se ao Partido Trabalhista

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Renascença Online

Data Publicação:

22-03-2015

URL:: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=182058

22-03-2015 22:57 Coligação junta, para já, movimento da ex-deputada bloquista ao PTP, mas pode ainda ter mais partidos e movimentos. O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias, anunciou que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP). A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação directa" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende

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que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este `austericismo`, isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objectivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado este domingo entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lêse que "é preciso converter a vontade colectiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes.

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Miguel Albuquerque pede maioria para construir Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/miguel-albuquerque-pede-maioria-para-construir-madeira-cultacosmopolita-e-desenvolvida/

O candidato do PSD a presidente do Governo Regional nas eleições de 29 de março, Miguel Albuquerque, pediu hoje uma maioria politica para construir uma "Madeira culta, cosmopolita e O novo líder do PSD reiterou que "para os novos tempos" a Madeira precisa de "um governo que tenha estabilidade, porque sem estabilidade política não há boa governação para o futuro". O ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal entre 1999 e 2013 alertou que, a 29 de março, dia das eleições legislativas regionais antecipadas para a escolha de uma nova legislatura da Assembleia Legislativa e o novo governo regional, "não pode haver escolhas erradas por parte dos madeirenses". "Nós estamos, aqui, a olhar, não para o passado, mas para o futuro", porque o PSD "tem o melhor programa de governo e o melhor governo". Nas eleições legislativas de 29 de março, o PSD apresenta um novo líder que se apresenta ao eleitorado madeirense após cerca de 40 anos de governação de Alberto João Jardim. Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. 22h32 - 20 de Março de 2015 |

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Louçã defende auditoria às contas e negociação da dívida em contexto nacional

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506032-louca-defende-auditoria-as-contas-e-negociacao-dadivida-em-contexto-nac

Louçã defende auditoria às contas e negociação da dívida em contexto nacional Interessante Achou este artigo interessante? O ex-líder do BE Francisco Louçã defendeu hoje uma auditoria às contas da Madeira e afirmou que a renegociação da dívida regional deve ser feita no "contexto da reestruturação da dívida portuguesa", tema de que o PS "evita falar". O economista participou hoje à tarde, no Funchal, numa sessão pública do Bloco de Esquerda (BE) inserida na campanha para as eleições regionais de 29 de março, na qual disse acreditar que "haverá boas notícias" para o partido, atualmente sem assentos na assembleia legislativa. Perspetivando que na próxima legislatura haverá quem queira "tapar o mais possível" a "economia de privilégios e de favorecimentos" da governação PSD, Francisco Louçã disse que uma das obrigações do parlamento regional será verificar as contas e os contratos públicos dos últimos anos. "Uma auditoria, uma investigação detalhada, por uma comissão que o parlamento regional forme com os técnicos que sejam necessários neste contexto -- e certamente na administração pública da Madeira existem muitas pessoas com esta competência -- é absolutamente essencial para que estas prevaricações, estes desvarios, estas amizades não passem impunes e se possam ajustar as contas certas que a democracia tem de fazer com quem abusou dela", descreveu. O ex-líder bloquista insistiu também, na sessão, na ideia de integrar a reestruturação da dívida do arquipélago numa necessária negociação da dívida nacional, sem que a Madeira fique separada do resto do país e de modo a que a resolução dos problemas não seja apenas adiada. Por isso, disse não entender a posição do PS, que considerou "imprudente e inconsistente": "Tem cartazes na Madeira a propor a negociação da dívida na Madeira, mas recusa a negociação da dívida de Portugal, não quer falar disso e evita que se fale disso". Ainda antes da sessão, na qual o economista Ricardo Cabral traçou um quadro financeiro da região, Francisco Louçã declarou aos jornalistas estar satisfeito com a "espécie de consenso" sobre a necessidade de renegociação da dívida madeirense, apesar da posição socialista. No seu entender, há que apostar numa "economia responsável pelas pessoas", reduzindo o peso dos impostos e levando o executivo e as empresas a criar emprego e a fixar a população mais jovem. O ex-dirigente afirmou ainda que muitas pessoas -"a começar por Pedro Passos Coelho, que não aparece nestas eleições, ou Alberto João Jardim, que está refugiado em algum canto" -- têm encarado o país como um "Portugal dos pequeninos". O BE é um dos oito partidos que concorrem às legislativas de 29 de março, além de três coligações, uma delas, a Mudança, encabeçada pelo PS e com o apoio do PTP, do MPT e do PAN. A sessão desta tarde contou com a presença do presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo, que lidera a autarquia em nome de uma coligação com o mesmo nome, mas que reúne PS, BE, PTP, MPT e PAN. 21/03/2015 19:00

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ID: 58472402

21-03-2015

Tiragem: 97740

Pág: 22

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 28,20 x 44,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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Estudo de opinião coloca CDS à frente da Mudança

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Funchal Notícias Online

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://funchalnoticias.net/2015/03/21/estudo-de-opiniao-coloca-cds-a-frente-da-mudanca/

José Manuel Rodrigues garante que a receção do eleitorado tem sido grande ao projeto do CDS-PP. Um estudo de opinião feito pela direção nacional do CDS-PP apurou que, nas próximas eleições regionais de 29 de março, este partido fica à frente da Coligação Mudança, com um resultado eleitoral de 20%. A maioria absoluta do PSD/M ainda não está garantida, mesmo que o mesmo estudo indique que a liderança de Albuquerque possa atinjir os 46% do eleitorado. Com efeito, a percentagem que confere a maioria absoluta está diretamente relacionada com os níveis da abstenção. A Coligação liderada pelo socialista Vitor Freitas, juntamente com PTP, MPT e PAN poderá não ir além dos 18%. A CDU deverá ficar-se pelos 5%, assim como a JPP, com 5%, e o Bloco de Esquerda à volta dos 2%. Segundo o Funchal Notícias apurou, os dados deste estudo invertem a tendência da sondagem hoje publicada pelo DN/SIC/Expresso, segundo a qual o CDS obteria 12,5% e a Mudança 19,5%. Como já é sabido, o CDS-PP costuma elaborar estudos internos que se têm aproximado dos últimos resultados eleitorais, alcançados nas urnas, dada a máquina interna instalada pelo líder nacional, Paulo Portas. Recorde-se que, nas últimas eleições legislativas regionais, de 2011, as sondagens indicavam o segundo lugar para o PS/M, mas os indicadores adiantados por José Manuel Rodrigues ao Sol, tam,bém com base num estudo então realizado, vieram a confirmar-se, dando o segundo lugar aos populares. A confirmar-se estes dados, o CDS-PP manterá ou até poderá aumentar o atual número de deputados (9). Outra ilação destes eleições poderá ser o facto de a junção de vários partidos, nomeadamente a distribuição de três lugares ao partido de José Manuel Coelho, pode não convencer o eleitorado da esquerda. O estudo dos populares foi também realizado ao longo desta semana que termina, no mesmo período da Eurosondagem, com igual método da entrevista por telefone aos eleitores. Mas há um dado curioso: para obter as 2 mil respostas, os inquiridores tiveram que duplicar o universo da amostra, em cerca de 4 mil, porque grande parte dos inquiridos ou desliga o telefone ou diz não querer responder às questões por estar indeciso.

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ID: 58474699

21-03-2015

Tiragem: 14900

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 19,30 x 9,76 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

“Mudança radical” na política financeira A política financeira surge como o núcleo central do programa, defendendose uma renegociação da dívida (de cerca de seis mil milhões de euros) que permita pagá-la por mais anos e com juros mais baixos. O coordenador do plano, Carlos Pereira, explicou que os objetivos passam também por obter transferências do fundo de coesão e acabar com o “paradigma irresponsável” de despesa, bem como com a “procissão futuro pensando na Madeira que se quer de asneiras” do executivo social-deter a longo prazo, diferente da atual re- mocrata no investimento público, gião “sem esperança” e com “graves difi- que, apontou, resultou em muitos esculdades”. paços vazios. DR

Uma “mudança radical” na política financeira madeirense, incluindo a renegociação da dívida regional, a reorientação do investimento público e a redução de impostos integram o programa de governo da coligação Mudança, que quer também “alavancar a criatividade” no arquipélago. O documento da lista que reúne PS, PTP, MPT e PAN na corrida às eleições regionais de 29 de março foi ontem apresentado publicamente no Funchal, perante apoiantes e com várias comparações a medidas tomadas nos Açores, e permite, segundo o n.º 1 da candidatura, Victor Freitas, olhar para o

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Nova política financeira e aposta na criatividade no programa da Mudança

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/nova-pol%C3%ADtica-financeira-e-aposta-na-criatividade-noprograma-da-mudan%C3%A7a

Artigo | Sex, 20/03/2015 - 21:32 Uma "mudança radical" na política financeira madeirense, incluindo a renegociação da dívida regional, a reorientação do investimento público e a redução de impostos integram o programa de governo da coligação Mudança, que quer também "alavancar a criatividade" no arquipélago. O documento da lista que reúne PS, PTP, MPT e PAN na corrida às eleições regionais de 29 de março foi hoje apresentado publicamente no Funchal, perante apoiantes e com várias comparações a medidas tomadas nos Açores, e permite, segundo o n.º 1 da candidatura, Victor Freitas, olhar para o futuro pensando na Madeira que se quer ter a longo prazo, diferente da atual região "sem esperança" e com "graves dificuldades". A política financeira surge como o núcleo central do programa, defendendo-se uma renegociação da dívida (de cerca de seis mil milhões de euros) que permita pagá-la por mais anos e com juros mais baixos. O coordenador do plano, Carlos Pereira, explicou que os objetivos passam também por obter transferências do fundo de coesão e acabar com o "paradigma irresponsável" de despesa, bem como com a "procissão de asneiras" do executivo social-democrata no investimento público, que, apontou, resultou em muitos espaços vazios. "Vamos baixar o IVA, o IRC e o IRS [impostos sobre o valor acrescentado e os rendimentos coletivo e singular] e acabar com a lógica de cortes na administração pública regional, porque sem a classe média não há desenvolvimento", prometeu Victor Freitas. Para diversificar a economia, a Mudança propõe "ir além da oferta hoteleira" no setor turístico (com a criação de uma escola, por exemplo), potenciar a economia do mar através de parcerias institucionais para "criar negócio" e apostar na "economia de nova geração", oferecendo condições, por exemplo a empresas de 'cloud computing' - tudo isto sem perder os fatores de "atração fiscal" do Centro Internacional de Negócios da Madeira, mas fomentando uma maior relação com a economia local e aproveitando a disponibilidade de investimento de emigrantes. Os transportes, tema transversal nesta campanha eleitoral, foram também destacados: a coligação defende a revisão da liberalização das ligações aéreas (já que hoje há "preços proibitivos", sem teto máximo, como nos Açores), a criação do 'bilhete corrido' entre o Porto Santo e o continente (sem acréscimos pela passagem pelo Funchal), uma concessão na operação portuária (para baixar preços e transferir dinheiro para a autoridade marítima) e a redução dos preços das ligações marítima dentro do arquipélago. A agenda social da Mudança tem como prioridades avaliar a atual situação da pobreza na Madeira,

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que considera "escondida" pelo executivo, reestruturar o Centro Regional de Segurança Social e criar, para reunir diferentes vozes, um Conselho Económico e Social e um Conselho Regional de Saúde. Victor Freitas sublinhou que há no arquipélago 17.400 pessoas em esperar para cirurgias e vários milhares a aguardar consultas de especialidade: "Esta não é a saúde que queremos, é a doença que vamos eliminar". O programa inclui ainda "mais diálogo" com o setor da educação e uma melhor ação social; uma maior abertura do parlamento à sociedade e um trabalho profundo no "binómio democraciaautonomia"; e o "reforço da capacidade económica do setor cultural", valorizando os criativos empreendedores e criando um Conselho Regional de Cultura e Criatividade. "Quem nos governou sempre teve um pensamento 'betonizado', a cultura sempre teve um papel periférico. Não é à toa que os ditadores gostam de governar em situações de fraca informação", disse Victor Freitas à Lusa.

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Mudança critica contas do PSD sobre a dívida em arruada no Funchal

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/mudan%C3%A7a-critica-contas-do-psd-sobre-d%C3%ADvidaem-arruada-no-funchal

Artigo | Sáb, 21/03/2015 - 12:18 Bandeiras azuis e tambores acompanharam hoje de manhã o cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas madeirenses numa arruada no centro do Funchal, onde Victor Freitas deixou críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento da dívida regional. Sob a ameaça da chuva, a iniciativa arrancou no Mercado dos Lavradores - onde também estava a ser distribuído material de campanha do CDS - e seguiu com a entrega de panfletos e canetas nas ruas e em algumas lojas, reunindo cerca de três dezenas de pessoas. Entre os tambores e pontualmente acompanhados por um carro que fazia ecoar a música "Seja agora", dos Deolinda, os participantes gritaram algumas vezes o nome da coligação. Neste "período crucial" da campanha, que começou no domingo passado, Victor Freitas aproveitou para comentar declarações do candidato do PSD, Miguel Albuquerque, sobre da dívida do arquipélago, de cerca de seis mil milhões de euros. "Afirmou que em 2020 queria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB [Produto Interno Bruto], corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e neste momento a Madeira está a pagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que o dobro, para um orçamento de mil milhões é impossível", afirmou Victor Freitas. Para o também líder regional do PS, Miguel Albuquerque "não sabe fazer contas ou está a mentir ou, então, tem um plano escondido". "Era bom que o PSD refizesse as contas", acrescentou. Sobre o novo cartaz da coligação em que não estão rostos de todos os partidos que a integram, Victor Freitas referiu que todas as forças políticas têm participado e contribuído para a campanha, mas sublinhou que, para formar governo, é necessário "escolher os melhores, independentemente de cores partidárias ou das suas origens do ponto de vista ideológico", aproveitando os quadros técnicos e políticos do arquipélago. O papel que poderá ter o líder regional do PTP, José Manuel Coelho (ausente desta iniciativa), foi também já questionado pela oposição, mas Victor Freitas explicou que o "aliado" será deputado na assembleia regional, com um "papel importante".

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Miguel Albuquerque anuncia restabelecimento dos voos Lisboa-Porto Santo

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/miguel-albuquerque-anuncia-restabelecimento-dos-voos-lisboaporto-santo

Artigo | Sáb, 21/03/2015 - 17:14 O candidato do PSD às eleições da Madeira levou hoje ao Porto Santo um conjunto de promessas para resolver os problemas de insularidade da ilha, começando pelo restabelecimento das ligações com Lisboa pela TAP. Num almoço do programa da campanha eleitoral, que contou com a presença de militantes e simpatizantes do partido naquela ilha onde residem cerca de 5.000 habitante, Miguel Albuquerque informou que o presidente da TAP respondeu a uma carta em que pediu explicações sobre a falta de ligações aéreas entre a ilha e o restante território nacional. "Recebi ontem [sexta-feira] a carta do presidente da TAP, em que Fernando Pinto me assegura que a partir de 29 de março são restabelecidas as ligações Lisboa-Porto Santo e, no inverno, são asseguradas essas ligações", anunciou, assegurando que a sua equipa "vai continuar a trabalhar" para reforçar estas frequências aéreas. Miguel Albuquerque, que assumiu ser uma pessoa "pragmática", argumentou que para fazer face aos "tempos difíceis e desafios" que se apresentam, é preciso "constituir um governo que consiga concretizar uma política de médio e longo prazo", sendo para tal necessário uma "maioria absoluta estável". "Queremos ganhar com maioria, não para o autoritarismo, nem para prepotência, nem para o nepotismo, nem para colocar amigos nos lugares. Precisamos de uma maioria porque a Madeira exige um governo que tem grandes desafios pela frente e necessita de estabilidade", vincou. O candidato social-democrata destacou que se for presidente do Governo Regional vai "colocar de forma pragmática todas as questões ligadas ao Porto Santo", destacando que existirá uma "ligação direta" do executivo com a ilha porque vai fazer parte da orgânica governativa. Miguel Albuquerque declarou também que "acabaram as políticas em cima do joelho", mencionando ser necessário um plano a médio e longo prazo para alavancar a economia e o desenvolvimento daquela ilha, o que entre outros aspetos passa pela resolução do problema dos transportes e o aproveitamento de todas as potencialidades turísticas do Porto Santo O candidato anunciou ainda que já "tem dinheiro" para avançar com o projeto de construção da nova escola básica e secundária da ilha, que no Orçamento Regional para 2016 vai introduzir a remuneração complementar de 30% para todos funcionários públicos e medidas de compensação fiscal para os restantes trabalhadores da ilha. O cabeça de lista do PSD às eleições regionais ainda se comprometeu em ajudar a reintroduzir o

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coelho naquele território, sublinhando que "o Porto Santo é e vai continuar a ser uma terra de caçadores", considerando que esta é uma atividade "fundamental para a própria economia" da ilha. Entre outras promessas, Miguel Albuquerque falou em medidas para o melhoramento do serviço de saúde, de apoio social, às pequenas e médias empresas, à agricultura, como a criação de campos agrícolas com apoio técnico e formação profissional para fomentar a produção, visando aumentar a exportação de produtos e a criação de emprego. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Notícias ao Minuto - Mudança critica contas do PSD sobre a dívida madeirense

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364380/mudanca-critica-contas-do-psd-sobre-a-dividamadeirense

Bandeiras azuis e tambores acompanharam hoje de manhã o cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas madeirenses numa arruada no centro do Funchal, onde Victor Freitas deixou críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento da dívida regional. Sob a ameaça da chuva, a iniciativa arrancou no Mercado dos Lavradores -- onde também estava a ser distribuído material de campanha do CDS - e seguiu com a entrega de panfletos e canetas nas ruas e em algumas lojas, reunindo cerca de três dezenas de pessoas. Entre os tambores e pontualmente acompanhados por um carro que fazia ecoar a música "Seja agora", dos Deolinda, os participantes gritaram algumas vezes o nome da coligação. PUB Neste "período crucial" da campanha, que começou no domingo passado, Victor Freitas aproveitou para comentar declarações do candidato do PSD, Miguel Albuquerque, sobre da dívida do arquipélago, de cerca de seis mil milhões de euros. "Afirmou que em 2020 queria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB [Produto Interno Bruto], corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e neste momento a Madeira está a pagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que o dobro, para um orçamento de mil milhões é impossível", afirmou Victor Freitas. Para o também líder regional do PS, Miguel Albuquerque "não sabe fazer contas ou está a mentir ou, então, tem um plano escondido". "Era bom que o PSD refizesse as contas", acrescentou. Sobre o novo cartaz da coligação em que não estão rostos de todos os partidos que a integram, Victor Freitas referiu que todas as forças políticas têm participado e contribuído para a campanha, mas sublinhou que, para formar governo, é necessário "escolher os melhores, independentemente de cores partidárias ou das suas origens do ponto de vista ideológico", aproveitando os quadros técnicos e políticos do arquipélago. O papel que poderá ter o líder regional do PTP, José Manuel Coelho (ausente desta iniciativa), foi também já questionado pela oposição, mas Victor Freitas explicou que o "aliado" será deputado na assembleia regional, com um "papel importante". Atualmente, o PTP tem três deputados no parlamento regional (incluindo José Manuel Coelho), depois de ter concorrido individualmente. Meses depois das eleições, o presidente nacional do Partido Trabalhista declarou uma "rutura total" com o grupo parlamentar na assembleia madeirense. Foram oficialmente admitidas às legislativas de 29 de março da Madeira 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança PSD por Miguel Albuquerque. Jardim liderou a região com maioria absoluta durante quase quatro décadas. 12:52 - 21 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - PSD anuncia voos de Porto Santo para Lisboa

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/364454/psd-anuncia-voos-de-porto-santo-para-lisboa

O candidato do PSD às eleições da Madeira levou hoje ao Porto Santo um conjunto de promessas para resolver os problemas de insularidade da ilha, começando pelo restabelecimento das ligações com Lisboa pela TAP. Num almoço do programa da campanha eleitoral, que contou com a presença de militantes e simpatizantes do partido naquela ilha onde residem cerca de 5.000 habitante, Miguel Albuquerque informou que o presidente da TAP respondeu a uma carta em que pediu explicações sobre a falta de ligações aéreas entre a ilha e o restante território nacional. PUB "Recebi ontem [sexta-feira] a carta do presidente da TAP, em que Fernando Pinto me assegura que a partir de 29 de março são restabelecidas as ligações Lisboa-Porto Santo e, no inverno, são asseguradas essas ligações", anunciou, assegurando que a sua equipa "vai continuar a trabalhar" para reforçar estas frequências aéreas. Miguel Albuquerque, que assumiu ser uma pessoa "pragmática", argumentou que para fazer face aos "tempos difíceis e desafios" que se apresentam, é preciso "constituir um governo que consiga concretizar uma política de médio e longo prazo", sendo para tal necessário uma "maioria absoluta estável". "Queremos ganhar com maioria, não para o autoritarismo, nem para prepotência, nem para o nepotismo, nem para colocar amigos nos lugares. Precisamos de uma maioria porque a Madeira exige um governo que tem grandes desafios pela frente e necessita de estabilidade", vincou. O candidato social-democrata destacou que se for presidente do Governo Regional vai "colocar de forma pragmática todas as questões ligadas ao Porto Santo", destacando que existirá uma "ligação direta" do executivo com a ilha porque vai fazer parte da orgânica governativa. Miguel Albuquerque declarou também que "acabaram as políticas em cima do joelho", mencionando ser necessário um plano a médio e longo prazo para alavancar a economia e o desenvolvimento daquela ilha, o que entre outros aspetos passa pela resolução do problema dos transportes e o aproveitamento de todas as potencialidades turísticas do Porto Santo O candidato anunciou ainda que já "tem dinheiro" para avançar com o projeto de construção da nova escola básica e secundária da ilha, que no Orçamento Regional para 2016 vai introduzir a remuneração complementar de 30% para todos funcionários públicos e medidas de compensação fiscal para os restantes trabalhadores da ilha. O cabeça de lista do PSD às eleições regionais ainda se comprometeu em ajudar a reintroduzir o coelho naquele território, sublinhando que "o Porto Santo é e vai continuar a ser uma terra de caçadores", considerando que esta é uma atividade "fundamental para a própria economia" da ilha. Entre outras promessas, Miguel Albuquerque falou em medidas para o melhoramento do serviço de saúde, de apoio social, às pequenas e médias empresas, à agricultura, como a criação de campos agrícolas com apoio técnico e formação profissional para fomentar a produção, visando aumentar a exportação de produtos e a criação de emprego. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 18:08 - 21 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Porto Santo é "vítima de dupla má governação"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364424/porto-santo-e-vitima-de-dupla-ma-governacao

O cabeça de lista do CDS às eleições regionais da Madeira disse hoje que a ilha do Porto Santo, além de ter de lidar com um agravado problema de insularidade, é também "vítima de uma dupla má governação". "O Porto Santo sofre de dupla insularidade e é vítima de uma dupla má governação quer do PSD no Governo Regional, quer do PS na Câmara Municipal", disse o candidato centrista numa iniciativa da campanha eleitoral das legislativas regionais de 29 de março, hoje dedicada aquela ilha do arquipélago da Madeira onde residem cerca cinco mil habitantes. PUB José Manuel Rodrigues opinou que o executivo madeirense do PSD construiu naquele território "um conjunto de obras perfeitamente inúteis" e desnecessárias para as necessidades da população do Porto Santo, mas não resolveu os problemas relacionados com o centro de saúde ou a escola secundária que são frequentemente apontados. "E temos uma câmara do PS que não faz absolutamente nada a não ser anunciar a concretização de taxas que impediriam a vinda de mais turistas para o Porto Santo", sublinhou José Manuel Rodrigues defendeu também a revisão da questão dos transportes aéreos e marítimos para aquela ilha, propondo a diminuição dos preços das viagens como forma de "trazer mais turistas para o Porto Santo", fomentando a criação de empresas e de emprego. O cabeça de lista do CDS na Madeira apontou ser necessário rever a concessão da linha marítima do Porto Santo, destacando que a redução de 30 euros no bilhete de ida e volta para os residentes na Madeira no inverno permitiria "dinamizar e hotelaria e a restauração desta ilha". O também líder centrista insular propôs igualmente a reposição do subsídio de insularidade para os funcionários públicos do Porto Santo, um benefício que, em seu entender, deve ser estendido também aos trabalhadores das empresas privadas. "Todos os porto-santenses que trabalham e aqueles que vivem no Porto Santo sofrem os constrangimentos e as dificuldades da insularidade", designadamente o agravamento do custo de vida, destacou. José Manuel Rodrigues prometeu que, se o partido chegar à governação da Madeira, irá "vender as casas do governo no Porto Santo que eram utilizadas pelos membros do executivo" para passar férias. Na opinião do candidato do CDS, os "recursos financeiros da venda [desse património] podem servir para potenciar outras áreas onde o Porto Santo tem potencialidade como a agricultura e as suas pescas". As eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 15:35 - 21 de Março de 2015 | Por

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ID: 58471715

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Tiragem: 34477

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,61 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Jardim em gestão dá aval de crédito de 10 milhões ao Marítimo Apesar de estar em gestão, o governo da Madeira aprovou um apoio para remodelar o Estádio dos Barreiros. No terreno eleitoral, os partidos partilham ideias comuns para resolver problemas sociais DR

Eleições regionais Lília Bernardes Nas vésperas de deixar o governo da Madeira, o actual executivo em modo de gestão, liderado por Alberto João Jardim, decidiu conceder o aval da região ao Club Sport Marítimo (CSM), garantindo, assim, uma operação de crédito a contrair junto do BANIF, sob a forma de um Contrato de Abertura de Crédito, até ao montante de 10 milhões de euros e pelo prazo de até 4 anos e 9 meses, com a finalidade de financiar a remodelação do Estádio dos Barreiros. A taxa do aval foi fixada em 0,5% ao ano. A decisão foi ontem publicada no JORAM, Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, com data do conselho do governo de 8 de Janeiro. Justificação? “A melhoria da rede de infra-estruturas desportivas de qualidade constitui um pilar de desenvolvimento, conforme consta do documento de orientação estratégica regional para o período 2007-2020, denominado de Compromisso Madeira 2020”, alega o despacho. No terreno da campanha eleitoral, com Jardim fora da corrida, os partidos vão tentado passar a sua mensagem indiferentes à actual gestão. Há apenas algumas referências ao passado, com a Coligação Mudança, encabeçada pelo PS, a reforçar a ideia de “consolidação da democracia” em termos políticos; o CDS a referir-se a um “problema de cidadania que profilerou nos últimos anos”, fruto da “arrogância do poder”, e o líder do PSD, Miguel Albuquerque, a apresentar-se como “um cidadão livre, militante de um partido democrático, liberto de quaisquer condicionalismos, com a garantia de renovação, sem sectarismos”, passando a mensagem que “esse tempo acabou”. E seguem para bingo, agora debaixo de guarda-chuvas, a distribuir esferográficas, panfletos e mensagens. Há um diagnóstico comum aos partidos que concorrem às eleições legislativas na Madeira: a situação económica da região é grave, devido ao excesso de endividamento público e privado. E até as soluções são semelhantes, sobretudo entre os principais partidos. Se formos pelo número de pági-

Remodelação do Estádio dos Barreiros abre nova polémica na Madeira nas dos programas eleitorais, ganha o CDS, que ultrapassa as 160. O PSD editou uma brochura A5 condensada com 50 páginas e a Coligação Mudança (PS, PTP, MPT e PAN) um dossier de 150, apresentado ontem em powerpoint pelo número 2 da lista, o socialista Carlos Pereira. O PCTP/MRPP também lançou um “programa de emergência” com 12 pontos, tal como a maioria dos partidos mais pequenos que sabem que não têm hipótese de formar governo, caso da Plataforma de Cidadãos (sob a tecto do PPM/ PDA), BE, PNR, MAS, JPP e CDU. Todos abordam os mesmo problemas com soluções muito parecidas, sobretudo no que se refere à necessidade de renegociar a dívida da Madeira, a questão das ligações marítimas e aéreas, a economia do

mar, privatizações e autonomia. Na apresentação, ontem, do programa da Coligação Mudança sobressaiu a agenda social que aponta para “uma verdadeira política social de inclusão e de combate à pobreza”, com instrumentos que passam por uma avaliação da situação, uma política centrada na família, uma reestruturação do centro regional de segurança social, pela constituição de um conselho económico e social, apoio aos idosos e desempregados, acréscimo do salário mínimo, apoio à natalidade, cooperação das IPSS/Igreja e Misericórdias. Propostas que não divergem muito das do PSD, que preconiza a “jus-

tiça social e distributiva” como matriz do partido, garantindo que “o diagnóstico está feito”, daí apostar na “prevenção, resolução e acompanhamento” sobretudo dos grupos mais vulneráveis, reforçando o trabalho de parceria com as IPSS e desenvolvendo novos acordos de cooperação com as autarquias.

Estimular parcerias Mais liberal, o CDS diz, por seu turno, que não cabe ao sector público o exclusivo destas matérias, pelo que é necessário “estimular parcerias com os sectores privados e sociais, por exemplo com as IPSS”, promovendo, ainda, uma “efectiva justiça social através de políticas públicas, da via fiscal e das prestações sociais”. Se as propostas se repetem, que

dizer das bandeiras de campanha que já pouca diferença fazem? Enquanto o PSD mantém a cor laranja, a confusão de azuis, uns mais claros do que outros, formam uma moldura estranha. A Coligação Mudança (PS, PTP, PAN e MPT), o CDS e a CDU (PCP/PEV) distribuem entre si as várias tonalidades dessa onda azulada, confundindo quem é quem, o que complica, ainda mais, a apatia e a indecisão. “Eu sempre votei PS, mas com esta coligação com o José Manuel Coelho (PTP), nem pensem. Vou votar noutro qualquer que possa tirar a maioria ao PSD”, disse ao PÚBLICO uma vendedora de jornais. Ainda se continua a esconder o nome. “Não quero aparecer”. A sociedade civil não se libertou das amarras do passado.

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Renegociação da dívida da Madeira domina a campanha

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

21-03-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/renegociacao-da-divida-da-madeira-domina-a-campanha-1689926

Com a campanha centrada nas questões económicas, o Bloco de Esquerda (BE) faz tudo para reconquistar o mandato perdido no parlamento da Madeira em 2011. Ontem foi a vez de dois economistas, Francisco Louçã e Ricardo Cabral, reunirem militantes no Funchal numa conferência basicamente dedicada à dívida da Madeira. Para o ex-dirigente do BE, que sempre acusou Alberto João Jardim por alimentar uma "economia de privilégios, favorecimentos ou de negócios", sendo a Madeira "vítima" dos seus governos, colocando em segundo "a economia das pessoas", nomeadamente o desemprego e o bem-estar da população. Ontem, voltou a repetir o que ao longo dos anos sempre afirmou, exigindo, perante a actual "crise profunda" que " haja uma renegociação da dívida" com a República. Louçã mostrou-se satisfeito por verificar que existe uma "espécie de consenso" em torno desta matéria embora reconheça que há quem defenda uma renegociação da dívida madeirense mas "não queira uma renegociação da dívida de Portugal", "nem perceba a importância que tem o abatimento destas regras impiedosas" de aumento da carga fiscal e "degradação" da própria economia, impostas " aos portugueses. Neste âmbito propõe a recuperação de um nível fiscal "aceitável" e, sobretudo, de uma "economia responsável". Questionado pelo PUBLICO se um dos caminhos será a revitalização da Zona Franca da Madeira, Francisco Louçã lembrou que a Madeira "viveu demasiados anos fazendo favores a algumas empresas. É preciso acabar com essa história" que "produziu um colapso da dívida", (.), concluindo que a região "não pode" repetir o caminho do jardinismo porque tal significa "perder a oportunidade de exigência da responsabilidade perante as pessoas", disse. Quanto aos resultados nas urnas no próximo domingo, Louçã acredita que "haverá boas notícias". Para logo apontar o dedo a "Passos Coelho que não aparece nestas eleições (regionais)" e a "Alberto João Jardim que deve estar refugiado nalgum canto", um panorama que reflecte a imagem de um país que "se despreza a si próprio", reiterando que um pontos fortes da democracia é o "reconhecimento dos problemas e a exigência das soluções" mas, sublinhou, "o pior de tudo, e que dá medo, é que tudo continuasse na mesma". A oito dias das urnas de 29 de Março, as 11 forças partidárias preparam-se para aproveitar ao máximo a semana que lhes resta, colocando o Plano de Ajustamento Económico Financeiro (PAEF) assinado por Jardim em Janeiro de 2012 no centro dos discursos. Victor Freitas deixou ontem críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento da dívida regional. Numa iniciativa de rua, o candidato socialista que lidera a coligação Mudança (PS, PTP; PAN, MPT) comentou as declarações do candidato do PSD, Miguel Albuquerque, sobre a dívida do arquipélago, de cerca de 6 mil milhões de euros. Albuquerque "afirmou que em 2020 queria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB [Produto Interno Bruto], corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e neste momento a Madeira está a pagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que o dobro, para um orçamento de mil milhões é impossível", afirmou. Para o líder regional do PS, "Albuquerque não sabe fazer contas ou está a mentir ou, então, tem um plano escondido", disse. A CDU passou o dia em Santa Cruz, atacando a "política de hipocrisia" e "discurso farisaico" do novo partido JPP (Juntos Pelo Povo) que governa a câmara e todas as freguesias do concelho e que, na opinião de Edgar Silva, "assume um compromisso e na prática faz o contrário", afirmou. 21/03/2015 - 18:05Louçã defende uma nova abordagem à dívida regional e nacional e volta a criticar a "economia de favores" do jardinismo.

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LĂ­lia Bernardes

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Madeira: PSD anuncia voos de Porto Santo para Lisboa

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

21-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/miguel-albuquerque/madeira-psd-anuncia-voos-de-porto-santo-para-lisboa

Candidato social-democrata às eleições regionais, Miguel Albuquerque, levou este sábado ao Porto Santo um conjunto de promessas para resolver os problemas de insularidade da ilha O candidato do PSD às eleições da Madeira levou este sábado ao Porto Santo um conjunto de promessas para resolver os problemas de insularidade da ilha, começando pelo restabelecimento das ligações com Lisboa pela TAP. Num almoço do programa da campanha eleitoral, que contou com a presença de militantes e simpatizantes do partido naquela ilha onde residem cerca de 5 mil habitantes, Miguel Albuquerque informou que o presidente da TAP respondeu a uma carta em que pediu explicações sobre a falta de ligações aéreas entre a ilha e o restante território nacional. Recebi ontem [sexta-feira] a carta do presidente da TAP, em que Fernando Pinto me assegura que a partir de 29 de março são restabelecidas as ligações Lisboa-Porto Santo e, no inverno, são asseguradas essas ligações , anunciou, assegurando que a sua equipa vai continuar a trabalhar para reforçar estas frequências aéreas. Miguel Albuquerque, que assumiu ser uma pessoa pragmática , argumentou que para fazer face aos tempos difíceis e desafios que se apresentam, é preciso constituir um governo que consiga concretizar uma política de médio e longo prazo , sendo para tal necessário uma maioria absoluta estável . Queremos ganhar com maioria, não para o autoritarismo, nem para prepotência, nem para o nepotismo, nem para colocar amigos nos lugares. Precisamos de uma maioria porque a Madeira exige um governo que tem grandes desafios pela frente e necessita de estabilidade , vincou. O candidato social-democrata destacou que se for presidente do Governo Regional vai colocar de forma pragmática todas as questões ligadas ao Porto Santo , destacando que existirá uma ligação direta do executivo com a ilha porque vai fazer parte da orgânica governativa. Miguel Albuquerque declarou também que acabaram as políticas em cima do joelho , mencionando ser necessário um plano a médio e longo prazo para alavancar a economia e o desenvolvimento daquela ilha, o que entre outros aspetos passa pela resolução do problema dos transportes e o aproveitamento de todas as potencialidades turísticas do Porto Santo O candidato anunciou ainda que já tem dinheiro para avançar com o projeto de construção da nova escola básica e secundária da ilha, que no Orçamento Regional para 2016 vai introduzir a remuneração complementar de 30% para todos funcionários públicos e medidas de compensação fiscal para os restantes trabalhadores da ilha. O cabeça de lista do PSD às eleições regionais ainda se comprometeu em ajudar a reintroduzir o coelho naquele território, sublinhando que o Porto Santo é e vai continuar a ser uma terra de caçadores , considerando que esta é uma atividade fundamental para a própria economia da ilha. Entre outras promessas, Miguel Albuquerque falou em medidas para o melhoramento do serviço de saúde, de apoio social, às pequenas e médias empresas, à agricultura, como a criação de campos agrícolas com apoio técnico e formação profissional para fomentar a produção, visando aumentar a exportação de produtos e a criação de emprego.

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Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Louçã defende auditoria às contas da Madeira e renegociação da dívida nacional TVI24

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

21-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/louca-defende-auditoria-as-contas-da-madeira-e-renegociacaoda-divida-nacional

Economista participou este sábado à tarde, no Funchal, numa sessão pública do Bloco de Esquerda inserida na campanha para as eleições regionais de 29 de março O ex-líder do BE Francisco Louçã defendeu este sábado uma auditoria às contas da Madeira e afirmou que a renegociação da dívida regional deve ser feita no contexto da reestruturação da dívida portuguesa , tema de que o PS evita falar . O economista participou este sábado à tarde, no Funchal, numa sessão pública do Bloco de Esquerda (BE) inserida na campanha para as eleições regionais de 29 de março, na qual disse acreditar que haverá boas notícias para o partido, atualmente sem assentos na assembleia legislativa. Perspetivando que na próxima legislatura haverá quem queira tapar o mais possível a economia de privilégios e de favorecimentos da governação PSD, Francisco Louçã disse que uma das obrigações do parlamento regional será verificar as contas e os contratos públicos dos últimos anos. Uma auditoria, uma investigação detalhada, por uma comissão que o parlamento regional forme com os técnicos que sejam necessários neste contexto - e certamente na administração pública da Madeira existem muitas pessoas com esta competência - é absolutamente essencial para que estas prevaricações, estes desvarios, estas amizades não passem impunes e se possam ajustar as contas certas que a democracia tem de fazer com quem abusou dela , descreveu. O ex-líder bloquista insistiu também, na sessão, na ideia de integrar a reestruturação da dívida do arquipélago numa necessária negociação da dívida nacional, sem que a Madeira fique separada do resto do país e de modo a que a resolução dos problemas não seja apenas adiada. Por isso, disse não entender a posição do PS, que considerou imprudente e inconsistente : Tem cartazes na Madeira a propor a negociação da dívida na Madeira, mas recusa a negociação da dívida de Portugal, não quer falar disso e evita que se fale disso . Ainda antes da sessão, na qual o economista Ricardo Cabral traçou um quadro financeiro da região, Francisco Louçã declarou aos jornalistas estar satisfeito com a espécie de consenso sobre a necessidade de renegociação da dívida madeirense, apesar da posição socialista. No seu entender, há que apostar numa economia responsável pelas pessoas , reduzindo o peso dos impostos e levando o executivo e as empresas a criar emprego e a fixar a população mais jovem. O ex-dirigente afirmou ainda que muitas pessoas - a começar por Pedro Passos Coelho, que não aparece nestas eleições, ou Alberto João Jardim, que está refugiado em algum canto - têm encarado o país como um Portugal dos pequeninos . O BE é um dos oito partidos que concorrem às legislativas de 29 de março, além de três coligações, uma delas, a Mudança, encabeçada pelo PS e com o apoio do PTP, do MPT e do PAN. A sessão desta tarde contou com a presença do presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo, que lidera a autarquia em nome de uma coligação com o mesmo nome, mas que reúne PS, BE, PTP, MPT e PAN.

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A214

ID: 58455631

20-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 17

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 5,77 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Página 214


A215

ID: 58455446

20-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,81 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Página 215


A216

Miguel Albuquerque pede maioria para construir Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

20-03-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/505889-miguel-albuquerque-pede-maioria-para-construirmadeira-culta-cosmopolita

O candidato do PSD a presidente do Governo Regional nas eleições de 29 de março, Miguel Albuquerque, pediu hoje uma maioria politica para construir uma "Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida". "Para isto, é fundamental ter uma maioria, não podemos governar com instabilidade se queremos uma Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida", disse num jantar/comício na Ponta do Sol que, segundo a organização, teve a participação de cerca de 1.500 pessoas. O novo líder do PSD reiterou que "para os novos tempos" a Madeira precisa de "um governo que tenha estabilidade, porque sem estabilidade política não há boa governação para o futuro". O ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal entre 1999 e 2013 alertou que, a 29 de março, dia das eleições legislativas regionais antecipadas para a escolha de uma nova legislatura da Assembleia Legislativa e o novo governo regional, "não pode haver escolhas erradas por parte dos madeirenses". "Nós estamos, aqui, a olhar, não para o passado, mas para o futuro", porque o PSD "tem o melhor programa de governo e o melhor governo". Nas eleições legislativas de 29 de março, o PSD apresenta um novo líder que se apresenta ao eleitorado madeirense após cerca de 40 anos de governação de Alberto João Jardim. Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. 20/03/2015 22:01

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A217

Notícias ao Minuto - Albuquerque quer Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

20-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364228/albuquerque-quer-madeira-culta-cosmopolita-edesenvolvida

O candidato do PSD a presidente do Governo Regional nas eleições de 29 de março, Miguel Albuquerque, pediu hoje uma maioria politica para construir uma "Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida". "Para isto, é fundamental ter uma maioria, não podemos governar com instabilidade se queremos uma Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida", disse num jantar/comício na Ponta do Sol que, segundo a organização, teve a participação de cerca de 1.500 pessoas. PUB O novo líder do PSD reiterou que "para os novos tempos" a Madeira precisa de "um governo que tenha estabilidade, porque sem estabilidade política não há boa governação para o futuro". O ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal entre 1999 e 2013 alertou que, a 29 de março, dia das eleições legislativas regionais antecipadas para a escolha de uma nova legislatura da Assembleia Legislativa e o novo governo regional, "não pode haver escolhas erradas por parte dos madeirenses". "Nós estamos, aqui, a olhar, não para o passado, mas para o futuro", porque o PSD "tem o melhor programa de governo e o melhor governo". Nas eleições legislativas de 29 de março, o PSD apresenta um novo líder que se apresenta ao eleitorado madeirense após cerca de 40 anos de governação de Alberto João Jardim. Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. 22:48 - 20 de Março de 2015 | Por

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A218

Notícias ao Minuto - MAS quer fim da fuga aos impostos por grandes grupos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

20-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/economia/363952/mas-quer-fim-da-fuga-aos-impostos-por-grandesgrupos

A candidatura do Movimento Alternativa Socialista (MAS) às legislativas da Madeira foi hoje até ao portão da residência oficial do bispo do Funchal para criticar o "pecado" da fuga aos impostos por parte dos "grandes grupos económicos" da região. "Viemos apelar ao senhor bispo, D. António Carrilho, para nos ajudar a resolver este mistério em que 99,9% dos madeirenses e porto-santenses vivem num inferno, enquanto uma minoria vive no paraíso, ajudada por conhecidos católicos apostólicos romanos", afirmou à Lusa o cabeça de lista, José Carlos Jardim. PUB Segundo o candidato, em causa estão grupos que operam em várias áreas, da hotelaria à produção de vinho, e não pagam impostos sobre os seus "lucros astronómicos" devido a "uma série de engenharias financeiras", viáveis num quadro de falta de fiscalização por parte da Direção Regional de Finanças. "Sua santidade o papa Francisco declarou que é um grande pecado não pagar impostos, perante a lei de Deus. Mas perante a imperfeita lei dos homens essa minoria foge aos impostos, foge para os paraísos fiscais", disse José Carlos Jardim. O MAS deixou, contudo, um aviso para estes "ricos e poderosos", sublinhando que "podem fugir às leis dos homens, mas de certeza que não podem fugir às leis de Deus". A candidatura entende que é a única na região a falar abertamente destas questões, até porque, afirma, os outros partidos estarão a receber dinheiro desses grandes grupos. Foram oficialmente admitidas às legislativas de 29 de março da Madeira 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança PSD por Miguel Albuquerque. Jardim liderou a região com maioria absoluta durante quase quatro décadas. 15:34 - 20 de Março de 2015 | Por

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A219

Notícias ao Minuto - Saída de Jardim sem efeito na maioria absoluta ´laranja´

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

20-03-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364163/saida-de-jardim-sem-efeito-na-maioria-absoluta-laranja

O partido social-democrata será o vencedor das eleições do próximo fim-de-semana, na Madeira, sendo que a saída de Alberto João Jardim não vai mudar o histórico de maioria do PSD/Madeira. Uma sondagem feita pela Eurosondagem para o Expresso, SIC e Diário de Notícias da Madeira, revelou que o PSD reúne 46,7% das intenções do eleitorado madeirense, resultando na permanência dos seus 24 deputados (podendo ainda subir para os 25), num Parlamento com 47 lugares. PUB Portanto, refere o Expresso, a maioria absoluta social-democrata irá continuar, como acontece há 41 anos, mesmo com a ausência de Alberto João Jardim e de Jaime Ramos, o seu histórico número dois e secretário-geral do PSD/Madeira. As eleições decorrem no próximo fim-de-semana, onde serão decididos os próximos quatro anos de mandato legislativo. A mesma publicação indica que a novidade destas eleições não estará, então, no seu vencedor mas, sim, no segundo lugar. A segunda força política pode deixar de pertencer ao CDS/PP para passar ao Mudança - a coligação que une socialistas, PAN, MPT e Partido Trabalhista. 20:09 - 20 de Março de 2015 | Por

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A220

Jardim em gestão dá aval de crédito de 10 milhões ao Marítimo

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

20-03-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/jardim-em-gestao-da-aval-de-credito-de-10-milhoes-ao-maritimo1689855

Nas vésperas de deixar o governo da Madeira, o actual executivo em modo de gestão, liderado por Alberto João Jardim, decidiu conceder o aval da região ao Club Sport Marítimo (CSM), garantindo, assim, uma operação de crédito a contrair junto do BANIF, sob a forma de um Contrato de Abertura de Crédito, até ao montante de 10 milhões de euros e pelo prazo de até 4 anos e 9 meses, com a finalidade de financiar a remodelação do Estádio dos Barreiros. A taxa do aval foi fixada em 0,5% ao ano. A decisão foi ontem publicada no JORAM, Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, com data do conselho do governo de 8 de Janeiro. Justificação? "A melhoria da rede de infraestruturas desportivas de qualidade constitui um pilar de desenvolvimento, conforme consta do documento de orientação estratégica regional para o período 2007-2020, denominado de Compromisso Madeira 2020", alega o despacho. No terreno da campanha eleitoral, com Jardim fora da corrida, os partidos vão tentado passar a sua mensagem indiferentes à actual gestão. Há apenas algumas referências ao passado, com a Coligação Mudança, encabeçada pelo PS, a reforçar a ideia de "consolidação da democracia" em termos políticos; o CDS a referir-se a um "problema de cidadania que profilerou nos últimos anos", fruto da "arrogância do poder", e o líder do PSD, Miguel Albuquerque, a apresentar-se como "um cidadão livre, militante de um partido democrático, liberto de quaisquer condicionalismos, com a garantia de renovação, sem sectarismos" passando a mensagem que "esse tempo acabou". E seguem para bingo, agora debaixo de guarda-chuvas, a distribuir esferográficas, panfletos e mensagens. Há um diagnóstico comum aos partidos que concorrem às eleições legislativas na Madeira: "A situação económica da região é grave, devido ao excesso de endividamento público e privado. E até as soluções são semelhantes, sobretudo entre os principais partidos. Se formos pelo número de páginas dos programas eleitorais, ganha o CDS que ultrapassa as 160. O PSD editou uma brochura A5 condensada com 50 páginas e a Coligação Mudança (PS, PTP, MPT e PAN) um dossier de 150, apresentado ontem em powerpoint pelo número 2 da lista, o socialista Carlos Pereira. O PCTP/MRPP também lançou um "programa de emergência" com 12 pontos, tal como a maioria dos partidos mais pequenos que sabem que não têm hipótese de formar governo, caso da Plataforma de Cidadãos (sob a tecto do PPM/PDA), BE, PNR, MAS, JPP e CDU. Todos abordam os mesmo problemas com soluções muito parecidas, sobretudo no que se refere à necessidade de renegociar a dívida da Madeira, a questão das ligações marítimas e aéreas, a economia do mar, privatizações e autonomia. Na apresentação, esta sexta-feira, do programa da Coligação Mudança sobressaiu a agenda social que aponta para "uma verdadeira política social de inclusão e de combate à pobreza", com instrumentos que passam por uma avaliação da situação, uma política centrada na família, uma reestruturação do centro regional de segurança social, pela constituição de um conselho económico e social, apoio aos idosos e desempregados, acréscimo do salário mínimo, apoio à natalidade, cooperação das IPSS/Igreja e Misericórdias. Propostas que não divergem muito das do PSD, que preconiza a "justiça social e distributiva" como matriz do partido, garantindo que "o diagnóstico está feito", daí apostar na "prevenção, resolução e acompanhamento" sobretudo dos grupos mais vulneráveis, reforçando o trabalho de parceria com as IPSS e desenvolvendo novos acordos de cooperação com as autarquias. Mais liberal, o CDS diz, por seu turno, que não cabe ao sector público o exclusivo destas matérias, pelo que é necessário "estimular parcerias com os sectores privados e sociais, por exemplo com as

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IPSS" promovendo, ainda, uma "efectiva justiça social através de políticas públicas, da via fiscal e das prestações sociais". Se as propostas se repetem, que dizer das bandeiras de campanha que já pouca diferença fazem? Enquanto o PSD mantém a cor laranja, a confusão de azuis, uns mais claros do que outros, formam uma moldura estranha. A Coligação Mudança (PS, PTP, PAN e MPT), o CDS e a CDU (PCP/PEV) distribuem entre si as várias tonalidades dessa onda azulada, confundindo quem é quem, o que complica, ainda mais, a apatia e a indecisão. "Eu sempre votei PS, mas com esta coligação com o José Manuel Coelho (PTP), nem pensem. Vou votar noutro qualquer que possa tirar a maioria ao PSD", disse ao PÚBLICO uma vendedora de jornais. Ainda se continua a esconder o nome. "Não quero aparecer". A sociedade civil não se libertou das amarras do passado. 20/03/2015 - 19:59Apesar de estar em gestão, o governo regional da Madeira aprovou um apoio para remodelar o Estádio dos Barreiros. No terreno eleitoral, as principais forças políticas partilham ideias comuns para resolver problemas sociais.Alberto João Jardim continua a marcar o ritmo da Madeira Lília Bernardes

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A222

Miguel Albuquerque quer construir uma Madeira «culta e desenvolvida»

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

20-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/psd/miguel-albuquerque-quer-construir-uma-madeira-culta-e-desenvolvida

Candidato do PSD a presidente do Governo Regional pediu uma maioria política O candidato do PSD a presidente do Governo Regional nas eleições de 29 de março, Miguel Albuquerque, pediu esta sexta-feira uma maioria politica para construir uma Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida . Para isto, é fundamental ter uma maioria, não podemos governar com instabilidade se queremos uma Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida , disse num jantar/comício na Ponta do Sol que, segundo a organização, teve a participação de cerca de 1.500 pessoas. O novo líder do PSD reiterou que para os novos tempos a Madeira precisa de um governo que tenha estabilidade, porque sem estabilidade política não há boa governação para o futuro . O ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal entre 1999 e 2013 alertou que, a 29 de março, dia das eleições legislativas regionais antecipadas para a escolha de uma nova legislatura da Assembleia Legislativa e o novo governo regional, não pode haver escolhas erradas por parte dos madeirenses . Nós estamos, aqui, a olhar, não para o passado, mas para o futuro , porque o PSD tem o melhor programa de governo e o melhor governo . Nas eleições legislativas de 29 de março, o PSD apresenta um novo líder que se apresenta ao eleitorado madeirense após cerca de 40 anos de governação de Alberto João Jardim. Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque.

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