Crescer On-line - janeiro de 2018

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nº 102 Janeiro de 2018

“Deixai que vos diga: o coração não se pode ‘photoshopear’, porque é nele onde se joga o amor verdadeiro; nele joga-se a felicidade. Como é o teu coração? Jesus não quer que te ‘maquilhem’ o coração. Ele ama-te assim como és e tem um sonho para realizar com cada um de vós. Não vos esqueçais: Ele não desanima de nós. Não percas tempos a mascarar o teu coração; enche a tua vida do Espírito”. (Papa Francisco aos jovens do Peru, 21 de janeiro 2018)


PALAVRA DO FUNDADOR PAZ Ao deixar o mundo, Jesus disse: “Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não se perturbe o vosso coração; não tenhais medo”(cf. Jo. 14, 27). Elevado na Cruz, podemos dizer que Cristo levou consigo uma mensagem de paz entre Deus e o mundo; de facto, “com o sangue, da sua cruz, pacificou” (cf. Col.1, 20) o Criador e as criaturas. Por isso, ressuscitado, Ele leva – como um dom da ressurreição, como um dom pascal – a paz à sua Igreja. Este desejo de Jesus, Nosso Senhor, diz respeito a todos, ainda hoje. Ele pede-nos para estar em paz com Deus, em perfeita paz com Deus. Sabemos que a paz – segundo a define Santo Agostinho – “é tranquilidade da ordem”. Sabemos que a ‘ordem’ é que cada coisa esteja no seu lugar. Sabemos que em todos os lugares está Deus… Então, Deus está em nós. Está em todos os lugares onde nós estivermos: na mente, na vontade, nos sentidos. Ocupa toda a nossa vida. Ele pede-nos para estar em paz com o próximo: dando ao próximo aquilo que lhe diz respeito (é o exercício da justiça); dando, também, tudo o que lhe podemos dar (será o exercício, talvez mais heroico, de amor). Este é o mandamento pelo qual os que nos vêem reconhecerão que somos seus discípulos (cf. Jo. 13, 34). Ele pede-nos para estar em paz connosco mesmos. Pede-nos que, em nós, haja paz, isto é, a tranquilidade da ordem; pede, pois, que cada um dos nossos ‘componentes’ esteja no seu lugar, exercendo a sua função; pede, então, que a paixão seja submetida à razão e a razão à fé; pede que a exigência do corpo esteja subordinada à alma e que a exigência da vida humana esteja subordinada à vida divina. Esta subordinação – exactamente porque põe ordem em nós – dá-nos a paz e a verdadeira liberdade. Porque é assim que somos ‘servos de Cristo’; “servir é reinar” (da liturgia). (in, cento parole per te, pág. 104)

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Testemunho Nos dias 19, 20 e 21 de dezembro foi realizado um retiro no qual participaram os jovens e catequistas do 10º ano da paróquia de Ermesinde e animadores, que fizeram, sem dúvida, toda a diferença. O ponto de encontro foi marcado às 21:00h na Casa do Movimento Oásis e sabíamos que, desde então, estariam prometidos vários momentos de diversão, convívio e reflexão, de uma forma original e inesquecível. No primeiro dia do retiro, fizeram-se vários jogos para “quebrar o gelo” que existia no início e realizou-se um momento de oração para terminarmos o dia mais relaxados e em paz connosco próprios e com Deus. Nos dias restantes, foram realizadas várias atividades preparadas pelo Padre André, o Padre Cláudio, o Padre Sérgio e o Diácono Vasco com o intuito de nos advertir para vivermos o Natal de uma forma totalmente verdadeira, dando importância ao nascimento de Jesus e desvalorizando o que não importa e é apenas “enfeite”; alertaram-nos, também, para diversos aspetos do quotidiano (aos quais não damos muita importância) que podem fazer toda a diferença na nossa relação com os outros e com Deus. A nossa experiência foi verdadeiramente enriquecedora, não só para a época natalícia que se seguiu, como também para o nosso desenvolvimento enquanto cristãos. A alegria de dizer "SIM" foi um tema extremamente bem escolhido e, consequentemente, abordado. Fica, desde já, o nosso agradecimento a todos os que participaram e nos acolheram... por toda a diversão, convívio e horas gastas, não só na preparação, como no retiro em si. Margarida e Simão, 10º ano, Ermesinde

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“Na estrada do Amor: Deus desafia-nos”

Este ano o primeiro fim de semana de dezembro teve um brilho especial, uma cor e uma magia diferente de qualquer outro ano. Neste fim de semana reuniram-se no Movimento Oásis um conjunto de casais e jovens namorados numa partilha intensa de fé e de vida. Muitas vezes, eu e o meu marido já frequentamos este movimento enquanto jovens e sempre desejamos voltar a este movimento em cada ano e preencher o nosso coração com aquele calor e amor que paira no ar. Aceitamos o desafio de viver em casal um retiro do Movimento Oásis e unirmo-nos com outros casais numa busca incessante deste Jesus Cristo. E ali fomos, estrada abaixo até Ermesinde na expetativa de viver aqueles retiros que outrora vivemos, mas, agora como casal. Na verdade, não sabíamos bem como iria ser ou o que iriamos fazer, mas esse era o verdadeiro desafio. O mundo parou quando entramos naquele portão e como nós dizemos "esquecemos tudo o resto e ficamos ali só nós com Jesus". Um misto de sentimentos surgiram quando entramos. Desde a saudade das pessoas, do lugar; a vergonha de quem não conhecíamos, a incerteza do que se iria passar, mas senti-me completamente amparada porque tinha ali a minha metade e era com ele que iria fazer tudo. A noite começou e todos aqueles sentimentos foram pelo ar. Começamos o fim de semana com uma libertação profunda de nós mesmos e, sem vergonha, perante todos os que ali estavam. Este foi o grande passo para que tudo fosse possível de se desenrolar. Foi o sair de nós para os outros, o deixar o mundo e encontrar a serenidade. Rimos imenso, até doer muito a barriga, fizemos umas figuras que jamais faríamos fora dali, mas foi isto que criou o grupo que ali esteve. A partir deste momento tudo foi mais fácil enquanto grupo e enquanto casal. Foram dois dias de reflexão, de conhecimento da nossa metade, de partilha de experiências. Aprendemos, essencialmente, a ver Jesus Cristo como casal e não como um só. A partilhar a fé e a vivê-la sempre em conjunto com o outro. Ouvimos testemunhos com os quais nos identificamos, conseguimos sentir a fé do nosso marido e sentir que juntos estavamos ali a partilhar e a viver o mesmo setimento. Trouxemos connosco muito das partilhas que aqueles casais fizeram. Trouxemos exemplos de vida, de fé partilhada, formas de viver a fé a dois, motivos para ir cada vez mais em busca de Jesus Cristo. Obrigado a cada casal envolvido neste projeto. Espero que muitos mais retiros deste se façam, que muitos mais casais possam experienciar este amor que nós vivemos. Obrigado por toda a organização, por toda a disponibilidade, por todo o serviço. Foi um fim de semana muito rico, dos mais ricos que já vivemos. O nosso coração brutou de felicidade, fé e amor durante todos estes dias e muito mais quando terminou. Não será possível descrever em palavras tudo o que ali ouvimos, sentimos e vivemos porque aquilo que Jesus escreveu neste fim de semana está gravado no coração de cada um de nós. Em nós, este retiro já deu muitos frutos. Saímos com a certeza de querer voltar e espalhar o que ali vivemos a muitos outros casais. O maior sentimento que tive foi uma vontade imensa de partilhar tudo isto com a pessoa que se ama. Tudo se tranforma, tudo tem outra cor. Jesus Cristo estará sempre presente nas nossas vidas e será Ele sempre a nossa força maior e o nosso amparo. Cláudia Ferreira

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Olhares de Esperança Sonhar a Fraternidade e a Paz No início deste novo ano 2018, gostava de recordar a mensagem do Papa Francisco para o 51º dia mundial da Paz. Uma mensagem intitulada: “Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de Paz”. O que me impressiona mais nesta mensagem é o realismo do Papa, misturado com um otimismo resiliente. De facto, o Papa Francisco é um homem de esperança. Apesar de todas as tragédias e desgraças, que vê e denuncia, nunca deixa de ter um olhar de fé. Motiva-nos a todos a não baixarmos os braços, mas a sonharmos e acreditarmos sempre que é possível um mundo melhor. No final do nº 2, diz assim: “as migrações globais continuarão a marcar o nosso futuro. Alguns consideram-nas uma ameaça. Eu, pelo contrário, convido-vos a vê-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz”. Depois, no início do nº 3, diz ainda: “Precisamos de lançar, também sobre a cidade onde vivemos, este olhar contemplativo, isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças, promovendo a solidariedade, a fraternidade...”. Mas, a parte mais tocante vem a seguir: “os refugiados... não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem”. É, pois, um convite a olhar o mundo e os outros não tanto como um problema, mas sobretudo como uma oportunidade de nos entreajudarmos e enriquecermos mutuamente. Mas o Papa também nos convida a sonhar, especialmente no nº 6, onde diz: “o sonho de um mundo em paz é partilhado por tantas pessoas... Ao longo da história, muitos acreditaram neste sonho e as suas realizações testemunham que não se trata duma utopia irrealizável. Entre eles conta-se Santa Francisca Xavier Cabrini... Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao serviço dos migrantes tornando-se depois a sua Padroeira celeste, ensinou-nos como podemos acolher, proteger, promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs”. Neste início de ano, o Papa Francisco convoca-nos a todos a trabalhar no serviço por amor, com ilusão e esperança, para converter os sonhos em realidade e transformar os desertos em Oásis. Feliz ano para todos. Pe José Augusto Nogueira de Oliveira 04-01-2018

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Celebração de Natal – Casais “Semente” A Epifania do Menino é para o grupo de casais Semente uma Festa muito especial... Na verdade, é no dia em que a Igreja faz memória da Manifestação/Revelação do Deus menino a todos que o grupo se encontra para celebrar a grande alegria desse Deus que se faz homem para que os homens possam vê-lo, tocá-Lo e segui-Lo. Desta feita em casa da Cilita e do Zé fizemos a festa: primeiro a da Eucaristia, a que presidiu o "nosso" Pe. Araújo, na continuidade, a da mesa e das lembranças, como sinais da família que somos. Desta feita, um outro menino nos foi dado contemplar e tocar: o Gonçalo Dinis, neto da Luz e Tozé, filho da nossa Filipinha. Que bom ver a família a crescer... Um abraço Isabel Peixoto

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ENCONTRO DE ANIMADORES OÁSIS No dia 13 de janeiro reuniram-se no Centro de Espiritualidade os animadores do Movimento Oásis. Para nos fazer refletir sobre o lema proposto para este ano – OÁSIS, CAMINHO DE VOCAÇÃO: JUVENTUDE EM DISCERNIMENTO, esteve connosco o P. Eleutério, um homem da música e autor de alguns cânticos que entoamos nos nossos encontros. Confesso que não entendo nada de música, mas há algum tempo li que são precisas três notas de um acorde para que tenhamos o tom da música. E foi precisamente com três notas (cânticos), que o P. Eleutério nos deu tom para refletirmos, nessa manhã de sábado, com o fim de redescobrirmos ao dimensão vocacional do Movimento Oásis. As três notas foram as seguintes: 1ª nota (cântico) – “Ensina-me, Senhor, a dizer Sim / a tudo quanto dizes, dás ou pedes. Um Sim total a Cristo e um Sim aos meus irmãos.” A dimensão vocacional do Movimento Oásis deve ser um constante desafio/chamamento para uma vida nova. Esta é a hora dos jovens serem protagonistas na renovação da igreja e do mundo. É necessário retomar a ideia que a proposta do Movimento é a de um novo ritmo de vida alicerçado na responsabilidade batismal. A perspetiva vocacional é entender a vida como resposta ao desígnio de Deus e tem como fundamentos o chamamento à santidade e o serviço por amor, tal como Maria proclamou o seu Sim na anunciação e Jesus o deu na cruz. A importância de um Sim dado com generosidade, fé, amor, alegria, liberdade, responsabilidade, fidelidade, testemunho… faz com que esta palavra, quando dita de coração, transforme a vida. 2ª nota (cântico) – “Jesus que eu Te conheça / Jesus que eu Te possa amar, Jesus eu me ofereço a Ti, pois és Tu o meu viver” Esta é a simplicidade de um itinerário vocacional que o Movimento Oásis pode propor: conhecer – amar – oferecer, que implica uma resposta positiva, um Sim total, ao que Jesus nos diz, nos dá ou nos pede. O Movimento Oásis tem de ter uma dinâmica de pro-vocação, isto é, o dever de provocar os jovens, pois quando há um projeto/proposta, tem de haver uma resposta. A Igreja precisa da generosidade, testemunho e dedicação dos jovens. A Igreja precisa que se entenda toda a vida como vocação. E o Oásis, enquanto movimento de Igreja, deve ter esta preocupação: de radicar, isto é, de tomar como sua raiz o apontar caminhos de vocação e levar os jovens a discernir. 3ª nota (cântico) – “Pai eu Te agradeço / o Teu olhar de amor e ternura” A vocação é um dom de Deus, que chama. Cristo desafia e aponta caminhos. Resta-nos agradecer o olhar de amor e ternura que Deus põe em nós e predispor-nos para oferecermos a vida e o coração dizendo: Pai, eis-me aqui… Foi neste tom que terminamos, o nosso encontro, a escutar uma bela sinfonia tocada pelo Papa Francisco para o Congresso sobre o tema: “Pastoral vocacional de vida consagrada – Horizontes e esperanças (Roma 1 a 3 de dezembro de 2017) em que propunha alguns andamentos (desafios) que a Pastoral Vocacional deve ter, tais como: confiança, lucidez, convicção, diferenciada, narrativa, eclesial, evangélica, comprometida, responsável, acompanhada, perseverante e juvenil… Tozé

Crescer on-line - Janeiro de 2018 - Página nº 6


Sínodo dos Bispos Os jovens, a fé e o discernimento vocacional

(Nota: A XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, a realizar em Outubro de 2018, será sobre os jovens. Publicaremos ao longo do ano o documento preparatório do Sínodo, proporcionando assim um conhecimento e contacto com as temáticas.) I OS JOVENS NO MUNDO DE HOJE 3. Os jovens e as escolhas No contexto de fluidez e de precariedade que pudemos delinear, a transição para a vida adulta e a construção da identidade exigem cada vez mais um percurso «reflexivo». As pessoas são forçadas a readaptar os seus percursos de vida e a voltar a apropriar-se continuamente das próprias escolhas. Além disso, juntamente com a cultura ocidental difunde-se um conceito de liberdade entendida como possibilidade de aceder a oportunidades sempre novas. Não se aceita que construir um percurso de vida pessoal significa renunciar a trilhar caminhos diferentes no futuro: «Hoje escolho este, amanhã veremos». Tanto nas relações afetivas como no mundo do trabalho, o horizonte compõe-se mais de opções sempre reversíveis do que de escolhas definitivas. Neste contexto, as antigas abordagens não funcionam mais e a experiência transmitida pelas gerações precedentes torna-se rapidamente obsoleta. Oportunidades válidas e riscos insidiosos entrelaçam-se num enredo não facilmente solúvel. Tornam-se indispensáveis instrumentos culturais, sociais e espirituais adequados, a fim de que os mecanismos do processo decisório não se bloqueiem e de que, talvez por medo de errar, não se acabe por se submeter à mudança em vez de a orientar. Eis quanto disse o Papa Francisco: «“Como podemos despertar a grandeza e a coragem de escolhas de amplo alcance, de impulsos de coração para enfrentar desafios educativos e afetivos?”. Já repeti muitas vezes: arrisca! Arrisca! Quem não arrisca não caminha. “Mas se eu errar?”. Bendito o Senhor! Errarás mais se permaneceres parado, parada» (Discurso na Villa Nazareth, 18 de junho de 2016). Na busca de percursos capazes de despertar a coragem e os impulsos do coração, não podemos deixar de ter em consideração que a pessoa de Jesus e a Boa Notícia por Ele proclamada continuam a fascinar muitos jovens. (continua na página seguinte)

Crescer on-line - Janeiro de 2018 - Página nº 7


A capacidade que os jovens têm de escolher é impedida por dificuldades ligadas à condição de precariedade: a luta para encontrar um trabalho ou a falta dramática do mesmo; os obstáculos na construção de uma autonomia económica; a impossibilidade de estabilizar o próprio percurso profissional. Normalmente, para as mulheres jovens, estes obstáculos são ainda mais árduos de superar. A dificuldade económica e social das famílias, o modo como os jovens adquirem alguns traços da cultura contemporânea e o impacto das novas tecnologias exigem uma maior capacidade de enfrentar o desafio educacional no seu significado mais amplo: esta é a emergência educativa evidenciada por Bento XVI na Carta à Cidade e à Diocese de Roma sobre a urgência da educação (21 de janeiro de 2008). A nível global, é necessário ter em consideração inclusive as desigualdades entre os países e o seu efeito sobre as oportunidades oferecidas aos jovens nas diferentes sociedades, em termos de inclusão. Também fatores culturais e religiosos podem gerar a exclusão, por exemplo no que diz respeito às disparidades de género ou à discriminação contra as minorias étnicas ou religiosas, a ponto de impelir os jovens mais empreendedores à emigração. Em tal contexto é particularmente urgente promover as capacidades pessoais, colocando-as ao serviço de um sólido projeto de crescimento comum. Os jovens apreciam a possibilidade de combinar a ação em projetos concretos, nos quais medir a própria capacidade de alcançar resultados, o exercício de um protagonismo destinado a melhorar o contexto em que vivem, a oportunidade de adquirir e aprimorar no campo competências úteis para a vida e o trabalho. A inovação social exprime um protagonismo positivo que inverte a condição das novas gerações: de perdedores que pedem proteção contra os riscos da mudança, para protagonistas da transformação, capazes de criar novas oportunidades. É significativo que exatamente os jovens – com frequência fechados no estereótipo da passividade e da inexperiência – proponham e pratiquem alternativas que mostram como o mundo ou a Igreja poderiam ser. Se quisermos que aconteça algo de novo na sociedade ou na comunidade cristã, devemos deixar espaço a fim de que pessoas mais jovens possam agir. Por outras palavras, projetar a mudança segundo os princípios da sustentabilidade exige que se permita às novas gerações experimentar um novo modelo de desenvolvimento. Isto é particularmente problemático naqueles países e âmbitos institucionais em que a idade de quantos ocupam lugares de responsabilidade é elevada, diminuindo os ritmos de renovação geracional.

Crescer on-line - Janeiro de 2018 - Página nº 8


Notícia em destaque NOVO ENCONTRO Para dar resposta aos pedidos de participação nos encontros do Movimento Oásis, agendamos um novo encontro nos dias 6 - 8 de Abril. Este encontro destina-se a adolescentes - dos 13 aos 15 anos – com o tema: PORQUE TE AMA, DEUS CHAMA-TE. DIZ ‘SIM’.

CONVITE Encontro de Casais O Movimento Oásis tem um carisma vocacional. P. Rotondi insistia na importância da vivência permanente da ‘fidelidade ao primeiro SIM’, dado por amor. Nesta perspetiva, a equipa responsável pelo trabalho dos casais promove um encontro de reflexão e oração, no dia 4 de Fevereiro de 2018, com início às 15h, convidando, desde logo, os casais que fazem caminho no Movimento Oásis. O encontro é, de todo o modo, aberto a todos os casais que queiram fazer esta experiência de comunhão e de partilha. A Ir. Maria Amélia Costa, FHIC, ajudar-nos-à a refletir sobre o “Testemunho da Fé aos Jovens: papel da Oração em família, nos movimentos e em comunidades de fé partilhada”. Pelas 19 h partilharemos o que cada um quiser fazer a refeição de todos e certamente memórias, experiências e, quem sabe, futuros...

Movimento Oásis Centro de Espiritualidade Rua Mirante de Sonhos, 105 4445-511 Ermesinde - tel. 229712935 http://www.movimentooasis.com Contactos : padrearaujo@sapo.pt / oasis@movimentooasis.com Crescer on-line - Julho de 2015 - Página nº 2


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