JG_254 Março/Abril de 2019

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Correu tudo lindamente

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Assembleia geral • 5

Batalha Market • 12

Futsal Feminino Júnior • 21

Golpilheira em peso • 6 e 7

12 projectos concorrentes • 13

Falecimento de Mário Costa • 23

LMFerraz

Direcção do CRG reconduzida

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Carnaval da Batalha arrasou e nós também

Comércio da Batalha celebra Primavera Vote no Orçamento Participativo PUB

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Golpilheira conquista Campeonato e Taça Partiu um homem bom da nossa terra


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

abertura

.editorial.

. cadernomensal . José Travaços Santos, Etnógrafo e investigador

26 de Maio Está a chegar a Páscoa e com ela as amêndoas, as festas em família, as celebrações da alegria ressuscitada. Tudo coisas importantes. Está a chegar também a data das eleições para o Parlamento Europeu: domingo 26 de Maio. Bem sabemos que a “Europa” (essa dos políticos) está lá muito longe e há mil e uma coisas importantes a fazer. Mas é bom não esquecer que muito do que afecta o nosso dia-a-dia é lá decidido. Portanto, é importante ver o que por lá se passa, conhecer os temas que estão em debate, saber o pensam e dizem aqueles que elegemos para lá nos representar. É importante, também, exercer o direito e dever de votar. É normal vermos a abstenção elevada nestas eleições, mas não é bom que assim seja. A Golpilheira tem sido exemplar, com as melhores taxas de votação do Concelho e até do Distrito e do País. Damos um sinal de que somos um povo responsável. Nestas eleições, vamos manter essa boa tradição! Uma Santa Páscoa para todos!

Figuras míticas e religiosas e instrumentos musicais no Mosteiro da Batalha As nossas idas apressadas ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória não nos deixam descortinar a maior parte das informações e das mensagens que o monumento nos proporciona, nem tão pouco ver mais do que os poucos metros que os nossos olhos alheados alcançam. Perdemos, assim, um mundo de coisas belas, muitas inesperadas, algumas estranhas, mas todas com particular significado, a quererem transmitir-nos símbolos, expressões e visões das idades em que se foi erguendo o Mosteiro, exercício de singulares arquitectos e artistas, a que não foi alheia, com certeza, a Ordem Dominicana a que o Rei fundador doara o edifício e determinara a orientação espiritual. Instrumentos musicais daqueles tempos, desde os dos anjos músicos do pórtico principal aos do capitel, lá muito no cimo, da quinta coluna da igreja conventual, do lado esquerdo de quem entra, aos de pelo menos duas gárgulas e doutros pontos do monumento, “homens verdes”, figuras que expelem pela boca ramos de acantos e doutras plantas, uma está no citado capitel, outra no canto nordeste da Casa do Capítulo, e as composições

DR

Luís Miguel Ferraz Director

dedicadas à Virgem grávida do Salvador, a dum capitel na Capela de Santa Bárbara, onde presentemente está o Santíssimo, composição muito curiosa porque, além da Virgem, com a mão esquerda sobre a barriga e a direita levantada e espalmada a afastar o mal que tenta afectar o feto sagrado, está um músico com um instrumento de cordas, o Anjo da Anunciação, que sempre figura nesta composição, e um diabo que desavergonhadamente mostra o traseiro desnudo aí batendo ofensivamente com a mão, e a da entrada da Casa do Capítulo, também acompanhada pelo Anjo da Anunciação, que é notável, não só por ser uma excelente escultura, mas porque a Virgem, com o peito um tanto desnudo, exibe um colar de seis mãos espalmadas. Mas do significado das mãos nestas imagens, falarei, se Deus quiser, no próximo número. A fotografia que reproduzo, tirada pelo fotógrafo de arte António Luís Sequeira, mostra um pormenor do capitel da quinta coluna da igreja: um anjo músico a tocar um instrumento de sopro e um “homem verde” a expelir abundante ramagem.

Outra vez a ameaça da regionalização Portugal continental não tem particularidades de ordem étnica e linguística em nenhuma das suas províncias, nem territórios que a partir de 1249, término da reconquista do Algarve, há quase oito séculos, tenham tido uma história independente da da História da Pátria Portuguesa: Em qualquer desses motivos que, a existirem, podiam justificar separações administrativas, não se pode alicerçar entre nós a criação de regiões autónomas. A base da estrutura administrativa portuguesa é o município, único espaço inviolável da participação popular e único espaço possível e prático para essa participação efectiva. São os municípios que devem receber os poderes descentralizados e devem ser eles os únicos interlocutores entre os povos e o governo central. Seria absolutamente despropositado quererem impor-nos cinco ou mais regiões artificiais (em 1997 os partidos chegaram a falar em oito), feitas a régua e ao esquadro, a que correspondem outros

tanto governos e parlamentos regionais e respectivos serviços a pagar com língua de palmo pelo Povo. Um governo regional, um governo em Lisboa e um governo em Bruxelas são governos a mais para um País tão pequeno como o nosso e cada governo a mais é um estorvo para a nossa necessidade de independência e o nosso anseio de liberdade. Sobre esta ameaça da regionalização, Miguel Torga escrevia no seu décimo sexto e último “Diário”: “Coimbra, 12 de Julho de 1991 - Quer Portugal aos bocados, regionalizado. E apenas lhe disse: – O mundo a braços com o drama das diversidades, e nós, que há oitocentos anos temos a unidade nacional, no território, na língua, nos costumes e na religião, vamos desmioladamente destruí-la? Que os povos metidos compulsivamente nas mesmas fronteiras rompam a camisa de forças, está bem. Mas a nossa camisa, mesmo de tormentos, é suficientemente larga e bem tecida para permitir a cada português a liberdade de se movimentar à sua rica vontade dentro dela, do Minho ao Algarve. Deixe-nos ser e sentir em todo o território justificados, fraternos e preservados na nossa identidade”.

A tragédia das mulheres assassinadas Continua a tragédia das mulheres assassinadas pelos companheiros de maus fígados. Durante anos tem-se falado no assunto, mas sem se tomar uma decisão que ponha termo ao martírio. Será agora? Mas será possível sem uma reforma profunda dum Código Penal que permite que um crime sem remissão seja punido com tanta ligeireza? Tudo o que implica maus-tratos aos seres humanos deve começar a ser olhado doutra forma. Com severidade, sem condescendências, atendendo sempre que o agressor quebrou irremediavelmente uma regra que tem de ser inviolável: a do respeito pelos seus semelhantes. Caso contrário, o nosso mundo transformar-se-á, se não se transformou já, numa selva.


destaque • 3

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

Cinquentenário do Centro Recreativo da Golpilheira

Realizou-se, no passado dia 10 de Março, mais uma edição do tradicional “almoço dos amigos do CRG”, este ano com sabor especial, por ser próximo da data do 50.º aniversário da fundação oficial do Centro Recreativo da Golpilheira. O salão de festas foi pequeno para acolher todos os que ainda queriam inscrever-se, em cima da hora. E foram mais de 450 os que conseguiram bilhete, juntando-se a mais meia centena de colaboradores na organização deste grande convívio, com sabor a festa de aniversário. No início do almoço, em nome da direcção, Helena Ribeiro deu as boas-vindas a estes cerca de meio milhar de amigos da associação e Manuel Carreira Rito fez um breve resumo do seu historial, começando por indicar a antiga televisão que estava entre os objectos em exposição no palco e cuja compra, em 1963, foi o motivo que levou alguns amigos a associarem-se. Esse grupo foi ganhando forma e organizando eventos em comum, até que, a 5 de Março de 1969, oficializaram no Governo Civil o que é hoje o Centro Recreativo da Golpilheira. “Depois dum pequeno interregno, foi sempre a crescer”, referiu, adiantando mais algumas datas importantes destes últimos 50 anos de associativismo na freguesia. Não deixou de lembrar com emoção muitos dos que já partiram e que deram um preciso contributo para o sucesso dessa história.

LMF

Meio milhar de amigos em festa

Alguns dos sócios fundadores ajudaram a soprar as velas

Durante a refeição, falaram também os presidentes da assembleia geral e da direcção do CRG, respectivamente, Carlos Monteiro e Fernando Ferreira, sublinhando a importância desta data celebrativa e apontando alguns dos principais projectos do presente e para o futuro da colectividade. O primeiro falou, sobretudo, da “honra” que os sócios devem ter nesta casa de todos e no que ela significa como expressão da união, da força e da capacidade empreendedora dos golpilheirenses. O segundo frisou a vida intensa que continua a motivar o CRG e apontou alguns dos projectos

em curso, como a mudança de instalações do bar e reorganização de serviços e secções. Em ambos foi notória a emoção por se dirigirem a uma sala a abarrotar de amigos que, claramente, partilhavam os mesmos sentimentos. Também os presidentes da Junta de Freguesia da Golpilheira e da Câmara Municipal da Batalha, José Filipe e Paulo Batista, respectivamente, deram os parabéns aos sócios do CRG e à população em geral pela obra conseguida no último meio século. “É uma das maiores obras do associativismo do concelho”, referiu o autarca batalhense,

enaltecendo o percurso histórico e as muitas conquistas do clube, bem como o expressivo número de pessoas reunidas na sala, “o que prova que o presente nos orgulha a todos e que o futuro está assegurado”. Por fim, lembrou que o Município sempre “esteve ao lado” deste centro e “continuará a estar, pois tudo o que aqui acontece envolve muitas centenas de pessoas e é bom para o Concelho”. No final do almoço, chegou a notícia de mais uma conquista: as atletas juniores de futsal feminino tinham acabado de ganhar a final de mais uma taça distrital, a

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somar ao campeonato que já estava garantido, repetindo assim a “dobradinha”, tal como acontecera no ano passado. Foi mais um motivo para abrir o champanhe e cortar o bolo, momento que encerrou este convívio. Resta lembrar que os festejos dos 50 anos irão decorrer em múltiplas iniciativas ao longo do ano, como se poderá ver no cartaz que publicamos na última página. Um dos momentos altos será a festa de Verão, de 7 a 15 de Julho, cujo programa pormenorizado divulgaremos na próxima edição. Luís Miguel Ferraz

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

reportagem

17.º Passeio de Todo-o-Terreno do CRG

Uma das rampas mais divertidas

lugar, seguidas dos jipes. Todos estes veículos atravessaram o rio Lena, com maior ou menor dificuldade, no local onde antigamente tomávamos banho e as nossas mães lavavam roupa, que se chama “Bailadoiro”. Seguiram para o Casal de Mil Homens, Casal da Cortiça, Chão Direito, Cumeira, com descida pela encosta do Sobral. Na subida virada a São Bento, uma das grandes dificuldades do percurso. As máquinas eram boas e todas consegui-

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ram passar este obstáculo. Neste local, uma pequena paragem para reabastecer o estômago e matar a sede. Não se podia perder muito tempo. O percurso até à estrada da Arrufeira não era muito difícil. Aqui, o grau de dificuldade aumentava. A subida da encosta não se adivinhava fácil. Havia dois percursos alternativos. Um mais fácil e outro com um grau de dificuldade maior. Por um percurso ou por outro, todos conseguiram rumar

LMF

Passagem no Lena

Moto 4 a dar show no trial

MCR

MCR

Organizado pela secção de desportos motorizados do CRG, decorreu no passado dia 30 de Março o 17.º Passeio de Todo-o-Terreno “Anjos sobre Rodas”, contando com a colaboração de muitos voluntários e que se cifrou em mais um sucesso. Para quem não sabe, colocar esta prova no terreno exige antecipadamente muito trabalho. Alguns meses antes, começam a realizar-se as reuniões semanais, para que tudo corra com muita normalidade. Delinear estratégias, escolher o percurso, os brindes e outros é uma preocupação da organização. Marcar os percursos, passando apenas em determinados locais, para evitar alguns conflitos, é uma preocupação. Para que no dia “D” não falhe nada, é necessário escalonar pessoas para as rulotes, cortes, refeições, etc. As inscrições decorreram no salão de festas do CRG, em meios informáticos, para, antes da partida, enviar todos os dados à Federação Portuguesa de Todo-o-Terreno, para salvaguardar algo que possa acontecer a algum concorrente. Registou-se a participação de 50 jipes e 42 motas. Enquanto as inscrições decorriam, estava à disposição dos concorrentes uma mesa bem composta com comida e bebida. Por volta das 10h00 da manhã, foi dada a ordem de partida. Motas em primeiro

MCR

“Anjos” voltaram a rolar na Golpilheira

Os jipes foram os “donos” do espectáculo

até à Calvaria de Baixo, onde os esperava o almoço. Caldo verde, bifanas e muita bebida. Depois desta refeição, o destino obrigatório era a Canoeira, onde se realizava o “trial”. Mantendo a tradição, foram as motas as primeiras a chegar. O percurso era maior do que noutros anos, mas nenhum se negou. O tempo estava seco, havendo necessidade de colocar água nalguns buracos, para aumentar o grau de dificuldade. Um susto outro

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pelo meio (ver capa), mas tudo correu bem. No último obstáculo, claro, só os mais potentes ou destemidos passaram. No local, venderam-se bifanas, imperiais (muitas) e outras bebidas. Resumindo: tudo correu lindamente, não havendo incidentes de maior a registar. Esta secção do CRG agradece a todos aqueles que colaboraram para que este passeio TT tivesse sido um sucesso. MCR

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associação educação • 5

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

Associação aprova contas e faz eleições

LMF

Direcção do CRG reconduzida

Presidente agradeceu apoio e voto de confiança

A assembleia geral do Centro Recreativo da Golpilheira reuniu-se, no passado dia 22 de Março, para aprovação das contas de 2018 e eleição dos corpos gerentes para o próximo triénio. Após aprovação da acta da reunião anterior, os trabalhos iniciaram-se com a apresentação das contas pela empresa que faz a contabilidade do clube e o esclarecimento das dúvidas apresentadas pelos sócios, tanto relativamente às contas gerais como às das várias secções. O parecer do

Conselho Fiscal era no sentido da aprovação e foi o que aconteceu, por unanimidade dos 33 sócios presentes, relativamente ao relatório de gestão da Direcção, ao balanço, à demonstração de resultados e à proposta para aplicação dos resultados. Quanto às eleições, apresentou-se apenas uma lista a votação, maioritariamente constituída por membros dos anteriores corpos gerentes, incluindo o presidente em exercício, Fernando Ferreira, com mais 22 associados nos

restantes cargos. A lista foi eleita por maioria, com um voto em branco. O presidente reeleito informou que a direcção que lidera vai continuar o grande esforço que tem deito para melhorar o funcionamento da colectividade. Há obras a decorrer para instalação de um novo bar e outros serviços, bem como alguns projectos para executar, que a seu tempo serão divulgados. Aproveitou para agradecer a todos aqueles que, de qualquer forma, contribuíram para a melhoria

Triénio 2019-2022

Órgãos Sociais do CRG Assembleia-Geral Presidente - Carlos Agostinho Costa Monteiro

Vice-Presidente - Manuel Carreira de Almeida Rito 1.º Secretário - Maria de Fátima Gomes Monteiro 2.º Secretário - Maria Helena Pimparel Ribeiro Guerra Direcção Presidente - Fernando Joaquim Figueiredo Ferreira Vice-Presidente - Rui Jorge Vieira Fernandes Tesoureiro - Carlos Manuel Patrício Ferreira 1.º Secretário - Joaquim Monteiro Filipe Vieira 2.º Secretário - José Carlos Pereira de Sousa Vogal - Helder Manuel Fernandes Monteiro Vogal - Helder Monteiro Silva Vogal - José dos Santos Silva Vogal - Tiago Emanuel Bento Sousa Vogal - Andreia Carla Antunes Portugal Azevedo Vogal - Paulo Jorge da Cruz Bagagem Vogal / Dir. Desportiva - Teresa da Conceição Figueiras Jordão Vogal - Cristina Maria de Carvalho Agostinho Vogal - Carolina Dias Ferreira Vogal - Vasco Nuno da Silva Henriques Conselho Fiscal Presidente - Isabel Maria Monteiro Costa Vice-Presidente - Célia Maria Pereira Capitão Secretário - José de Jesus Henriques Grosso e progresso do CRG. Para terminar, disse que ia procurar continuar, com a ajuda da sua equipa e outros voluntários que se queiram juntar,

a melhorar cada vez mais as condições e funcionamento da associação. Manuel Carreira Rito

CRG organiza todos os meses

MCR

Em Fevereiro

MCR

Passeios pedestres para todos

Em Março

Recuperando um hábito já antigo, foram reiniciados no passado dia 17 de Fevereiro os passeios pedestres organizados pelos CRG. A iniciativa será mensal, tendo decorrido outro no dia 17 de Março e o próximo está agendado para o dia 25 de Abril. Habitualmente serão ao domingo, com partida após a Missa. Em cada um dos passeios

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já realizados participaram mais de cem pessoas, que manifestaram opinião bastante positiva. São percursos que não ultrapassam os dez quilómetros, parte deles na margem do rio Lena e em piso mais ou menos plano, o que permite a participação generalizada da população, até de crianças. Resta referir que, no final da caminhada, todos podem

conviver no almoço servido no salão de festas da colectividade, onde é servida sopa da pedra e outras iguarias. Para participar no passeio basta aparecer. Para o almoço, com o custo de 5 euros, é necessária a inscrição prévia, no bar da colectividade, podendo juntar-se outros familiares e amigos. MCR

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LMF

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

reportagem

Grupo unido do CRG e Comissões de Igreja

Golpilheira levou 6 grupos e mais de 200 foliões

Carnaval da Batalha arrasou

LMF

Os festejos iniciaram-se na manhã de sexta-feira, 1 de Março, com um desfile infantil que percorreu as principais ruas da vila, envolvendo mais de 700 crianças e jovens, do pré-escolar ao secundário. Não faltaram, claro está, as escolas da Golpilheira A diversão e o convívio entre todos foram os principais ingredientes, mas houve também prémios para incentivar a criatividade e dinamismo dos grupos, distribuídos por escalões etários. Assim, no pré-escolar, os três melhores foram, respectivamente, o Jardim-de-Infância Mouzinho de Albuquerque (Junta de Acção Social da Paróquia da Batalha), o Jardim-de-Infância dos Casais dos Ledos e o Jardim da Isabel. No 1.º ciclo, ganhou o Centro Escolar do Reguengo do Fetal, seguido do Centro

ATL do 1.º Ciclo da Golpilheira

de rua e de bombos, de vários pontos País. Também a Golpilheira se fez representar em grande número, levando nada menos do que 6 grupos, com a participação de mais de duas centenas de pessoas. Dois desses grupos eram formados pelos grupos do ATL do Jardim-de-Infância e da escola do 1.º Ciclo, cada um com cerca de quatro dezenas de crianças e pais, vestindo a história da Carochinha e do João Ratão. Também com uma história do universo infantil, mas mais moderna e do um mundo da TV, a Associação de Pais das Escolas da Golpilheira levou outro grupo de cerca de 40 Trolls a desfilar no corso.

Grande desfile com a Golpilheira “em peso”

O grande desfile carnavalesco aconteceu na tarde de domingo, 3 de Março, enchendo a vila de foliões e muito público espalhado pelas ruas. Cerca de um milhar de figurantes deram corpo a este corso, representando as mais de 20 associações e os diversos grupos da rede de ATL do Concelho, entremeados com grupos profissionais de animação

LMF

Juniores e seniores

Escolar de São Mamede e da Escola da Quinta do Sobrado. Nos 2.º e 3.º CEB, venceu a Turma de Educação Especial, seguida do 6.º B e do 6.º A, todas do Agrupamento de Escolas da Batalha. Por fim, no Secundário, ficou em 1.º a turma do 11.º B, em 2.º a turma do 12.º B e em 3.º a turma do 10.º B. Na tarde do mesmo dia, na tenda coberta instalada na zona desportiva, foi a vez dos mais velhos darem forma ao seu tradicional baile de máscaras, envolvendo sobretudo os utentes das instituições de solidariedade social concelhias. Houve também diversos prémios em disputa para as melhores caracterizações, mas o principal foi, de facto a animação e confraternização entre todos, muitos deles caras conhecidas da nossa freguesia.

Comissão de Pais

LMF

O Carnaval na Batalha voltou à rua e ofereceu diversão para todas as faixas etárias, com uma programação diversificada que trouxe à vila cerca de 20 a 25 mil pessoas, segundo estimativa adiantada pela Câmara Municipal. Entre eles, a Golpilheira marcou presença com mais de 200 pessoas directamente envolvidas e, certamente, mais algumas centenas na assistência.

ATL do Jardim-de-Infância da Golpilheira

Os restantes três grupos foram formados pelo Centro Recreativo (CRG) e pelas Comissões das Igrejas da Golpilheira e de São Bento, que levaram mais de uma centena de pessoas a trabalhar em conjunto. De facto, as duas Comissões da Igreja decidiram juntar-se à colectividade, pela celebração dos 50 anos da sua fundação, optando por temas relacionados e funcionando em bloco, bem como oferecendo ao CRG o valor das suas inscrições (350 euros cada) e os prémios que viessem a conquistar, como aconteceu com o 3.º lugar em carros alegóricos (160 euros) ganho pela Comissão da Golpilheira. Este triplo conjunto abria com o carro alegórico da Comissão da Igreja


reportagem • 7

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

Mais uma vez, o mais importante foi mesmo a festa que se fez e o convívio entre todos.

LMF

Bailes na Golpilheira e na Batalha

Baile animado no CRG

da Golpilheira, com o tema “50 anos de História Associativa”, representando o nascimento do CRG, a partir da compra de uma televisão, bem como as primeiras actividades, como torneios de sueca e outros jogos tradicionais, bailes, teatros, sessões de cinema pirata, etc. O principal destaque foi para a recreação ao vivo do Baile da Pinhata, uma das iniciativas recentemente restaurada e que tanto sucesso fez nos anos 70 e 80 (o próximo é já dia 13 de Abril!). PUB

Seguia-se o grupo do próprio Centro, com o tema “CRG em Actividade” a mostrar um resumo da sua actividade passada e presente, em secções como dança, ginástica, orquestra, atletismo, futsal, veteranos de futebol, rancho folclórico, teatro, restaurante e bar, TT Anjos Sobre Rodas, Rolamentos Rodas d’Aço, Jornal da Golpilheira, etc. Por fim, mais um carro alegórico levado pela Comissão da Igreja de São Bento, com o tema “Golpilheira – Capital do

Frango da Festa”, onde o rei foi um dos “ex libris” comum às três festas de Verão da Freguesia, promovidas pelo CRG e por ambas as Comissões (este ano, respectivamente, de 7 a 15 de Julho, de 3 a 5 de Agosto e de 24 a 26 de Agosto). Trata-se do saboroso e mundialmente conhecido frango assado na brasa, que este carro alegórico apresentou ao vivo e deu a provar aos presentes. Como habitual, as melhores participações foram premiadas pela Câmara Munici-

pal, com o intuito de valorizar o trabalho das colectividades. Na modalidade “carros alegóricos”, os três melhores foram: Rancho Folclórico Rosas do Lena (1.º), Associação Recreativa Batalhense (2.º) e Comissão da Igreja da Golpilheira (3.º). Na modalidade “conjuntos”, o 1.º classificado foi o Centro Recreativo das Alcanadas, o 2.º foi o Centro Cultural e Recreativo da Quinta do Sobrado e Palmeiros e o 3.º foi a Sociedade Recreativa Relvense.

Como habitual, o desfile dos grupos da Golpilheira termina sempre com uma volta à freguesia, pela zona da Cividade e Casal de Mil Homens. Depois, a festa continua no salão de festas do CRG, onde todos os participantes e outros amigos aproveitam para conviver, dançar, comer e (continuar a) beber em animada galhofa. O serão foi animado pelo DJ Ricardo Santos Pimparel, artista com raízes golpilheirenses. Novo baile aconteceu na segunda-feira à noite, reunindo largas dezenas de foliões na tenda instalada na zona desportiva. O serão contou com animação de Cláudia Martins, a voz do conhecido grupo “Minhotos Marotos”, do músico David Antunes e do DJ Vitor M. Tudo somado, deu um fim-de-semana bem animado e divertido para milhares de pessoas da Batalha e arredores. LMF


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

sociedade

Festivais de Sopas

MCR

Comissão da Igreja da Golpilheira, que cedeu o seu salão para o efeito. Cerca de duas centenas de pessoas, muitas delas da nossa freguesia, ajudaram a causa deste movimento juvenil católico, apreciando também a boa gastronomia dos restaurantes locais e alguns cozinheiros amadores.

Grupo de Caminheiros

LMF

A secção de Caminheiros do Agrupamento 194 Batalha do Corpo Nacional de Escutas viajou até à Golpilheira para organizar um festival de sopas, no passado dia 9 de Fevereiro. O evento visou angariar fundos para as actividades deste grupo paroquial, contando com a sempre disponível colaboração da

Salão do CRG encheu

DR

Caminheiros da Batalha

Grupo organizador

Rancho do CRG Uma verdadeira enchente marcou mais uma edição do já tradicional festival de sopas organizado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, no passado dia 23 de Fevereiro. O salão da colectividade

encheu-se por completo de comensais ávidos de provar as cerca de duas dezenas de sopas oferecidas por restaurantes locais e elaboradas pelos próprios elementos do rancho. Um jantar que juntou boa gastronomia e animado convívio.

“Geração 1979” E a “próxima iniciativa” chegou… e venceu! A seguir à “Festa M80”, a “Geração 1979” organizou mais um evento, com grande sucesso! A Festa das Sopas 79 realizou-se no dia 23 de Março, com a presença de mais de 400 pessoas, que puderam saborear 28 magníficas sopas, oferecidas por restaurantes e pessoas particulares. Os festeiros colocaram, ainda, à disposição de todos, a sopa “Geração 1979”! A todos os que nos ofereceram as

sopas e a todos os que nos visitaram, o nosso muito obrigada! Um agradecimento também especial à CERCILEI, a quem muito nos orgulhamos de ter ajudado, por nos ter pintado taças lindas e únicas! A “Geração 1979”, através de uma exposição de fotografias, deu a todos a possibilidade de recuar no tempo, permitindo reviver momentos, alguns deles com 40 anos! Convidamos todos a participar na Festa do Senhor Bom Jesus dos aflitos,

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sociedade • 9

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

Finalistas da Batalha organizaram

Provas de bicicletas e motorizadas

Passeio de motas antigas Gincana nas Barrocas A próxima paragem foi na vila da Batalha, mais concretamente na Célula B, para o aperitivo que cai muito bem antes do almoço. As barriguitas começavam a dar horas e nada melhor do que seguir para o local do almoço, de novo no salão de festas de São Bento. Fazia parte do almoço sopa da Pedra, porco no espeto e bebidas. A comissão organizadora agradeceu a todos os participantes e patrocinadores do evento pela forma como tudo decorreu, sendo de sublinhar que todas as motorizadas chegaram ao fim, ainda que algumas na carroçaria do “carro vassoura”. Manuel Carreira Rito

Realizou-se no dia 24 de Março, no campo das Barrocas, uma gincana de bicicletas e motorizadas, organizada pela nova secção do CRG que está a dinamizar este espaço desportivo. Depois de todos os preparativos executados no sábado, a prova decorreu no domingo com toda a correcção e desportivismo. As primeiras a entrar em acção foram as bicicletas, cujos condutores ultrapassaram os obstáculos, com maior ou menor dificuldade. Era vê-los, pequenos e grandes, a tentar efectuar o melhor tempo. Esta prova desenrolou-se antes do almoço. Depois de almoço, foram as motorizadas a entrar em acção. Foram muitas. Algumas delas verdadeiras relíquias, mas que não deixaram os seus créditos

MCR

Partida da Pia do Urso

por mãos alheias. Todas elas realizaram a prova sem nenhuma avaria ou queda. Tudo decorreu com disciplina e normalidade, proporcionando por vezes momentos hilariantes. Uma palavra de apreço para a organização e seus colaboradores, que proporcionaram um são convívio, num excelente domingo, fazendo recordar tempos antigos, em eventos idênticos. Para os três primeiros classificados de cada prova, havia troféus em disputa. Os seus vencedores foram os seguintes: nas bicicletas, 1.º Filipe Pereira, 2.º Emanuel Almeida e 3.º João Ricardo. Nas motorizadas: 1.º José Bagagem, 2.º Emanuel Almeida e 3.º Armando Moreira. MCR

Prova vencedora

Convenção de Fitness e Dança do CRG

Fit & Dance 2019 Dando continuidade ao 1.º Fit & Dance, realizado a 10 de Junho de 2015 pelos professores de Hip Hop e Fitness do CRG, que contemplou mais de 70 inscritos, a secção MUDAGi – Música, Dança e Ginástica do CRG promoveu a 3.ª edição desta convenção de Fitness e Dança, no passado dia 16 de Março, no salão do Centro Recreativo da Golpilheira. O evento integrou modalidades como o Urban Latin, Aerodance, Dance Fusion e Hip Hop, contando com a já tão esperada presença dos professores

AP

MCR

Um grupo de alunos finalistas de 2018/2019 da escola secundária do Agrupamento de Escolas da Batalha organizou, no passado dia 31 de Março, um passeio de motorizadas antigas, com a colaboração de alguns pais. A concentração foi no adro da igreja de São Bento, na Golpilheira, de onde os cerca de 150 participantes partiram rumo à Pia do Urso. Neste local emblemático da freguesia de São Mamede, teve lugar o reforço, tanto para condutores como para as máquinas mais consumistas. Aqui se conviveu, comeu, bebeu e se tomou o café.

Tarde animada

David Mestre Brás, João Ferreira, Liliana Ramos, Patrícia Correia e Bruno Santos. Este ano, a organização do evento contou com mais de 50 inscri-

tos, entre alguns alunos das turmas de Hip Hop e Ginástica do CRG, mas também público externo. A secção MUDAGI faz um balanço

positivo do evento, reforçando o valor desta iniciativa como encorajamento à prática desportiva através da dança. Os resultados incluem o desenvolvimento da consciência corporal, redução de peso e melhoria generalizada da condição física. Além disso, “a congregação do fitness com a dança é também um estímulo positivo sobre a feminilidade e a auto-estima, mas sobretudo sobre as relações pessoais que se estabelecem ou enriquecem nesta prática e nesta partilha”. Andreia Portugal

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cultura

Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

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DR

Maquete interactiva desvenda encantos do Concelho da Batalha

No MCCB, os acontecimentos históricos coexistem com a Batalha da actualidade. Numa área designada “Tudo sobre nós”, os visitantes e os turistas podem descobrir mais sobre a diversidade do território. Vários equipamentos interactivos permitem essa descoberta, possibilitando a organização do programa de visitas a fazer na Batalha. A maquete do concelho tem a escala de 1:10.000 e reproduz fielmente a orografia e a geografia humana de toda a área concelhia. A formação do Maciço Calcário Estremenho que é apresentada no primeiro piso do museu toma forma na volumetria desta maquete, com particular destaque nas freguesias de São Mamede e de Reguengo do Fetal. Na maquete é possível ter a vista aérea do casario existente no território, destacando-te também os monumentos. O Mosteiro da Batalha é bem visível quando se observa a Vila. Um sistema multimédia de projecção e um ecrã táctil permitem ao visitante escolher rotas, destinos, freguesias, espaços culturais e turísticos no concelho. Na maquete há rotas de templos e igrejas e de edifícios civis; há percursos pedestres e de BTT; há gastronomia, entre outros elementos atractivos. Ao seleccionar, no ecrã táctil, o conteúdo de interesse, o visitante tem acesso a informação histórica e geográfica, bem como a possibilidade de ver imagens de grandes dimensões num televisor à sua frente. A selecção feita interage com a maquete, onde são iluminados os pontos de interesse. Este equipamento interactivo foi concebido com tecnologia portuguesa, juntando no sistema, recursos como modelos digitais de terreno, cartografia aérea entre outros elementos referenciais. Convidamos os leitores a explorar este equipamento e a conhecer as rotas turísticas do concelho e, por que não, a descobrir as suas habitações na maquete. Relembramos que aos primeiros domingos de cada mês, os visitantes residentes e naturais do concelho da Batalha têm entrada gratuita.

Diploma entregue

MCCB na Rede Portuguesa de Museus O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) recebeu, no dia 4 de Abril, o diploma que o integra formalmente na Rede Portuguesa de Museus. Esta estrutura, criada no ano 2000, reúne os 156 principais museus e espaços museológicos do País, visando incentivar o reforço da transversalidade de iniciativas e da comunicação entre os museus da rede.

DR

. museu de todos .

No final da sessão

A cerimónia realizou-se no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, com a presença da ministra da

Cultura, que anunciou o relançamento do programa PROMUSEUS, com dotação de 500 mil euros

para projectos de digitalização e internacionalização. A esse propósito, Paulo Batista Santos, presidente do Município da Batalha, adiantou que “o MCCB vai iniciar aos trabalhos museológicos e museográficos para a instalação de nova exposição temporária, que será representativa do território e dos recursos endógenos, transversal a vários momentos da história”.

“Best New Festival National Winner”

“Artes à Vila” ganha prémio ibérico O festival “Artes à Vila”, iniciado em 2018 na Batalha, ganhou o prémio “Best New Festival National” na 4.ª edição dos “Iberian Festival Awards”, no passado dia 13 de Março, em Vigo, Espanha. O evento agora distinguido entre os melhores festivais e eventos de música em Portugal e em Espanha é organizado em parceria pelo Mosteiro da Batalha, Associação

DR

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Director do Mosteiro recebeu o prémio

Batalha pela Cultura, Câmara Municipal da Batalha e a produtora Seivabruta.

O “Artes à Vila” apresenta-se como “festival para toda a família”, trazendo artistas e obras

da música tradicional portuguesa, músicas do mundo e jazz ao interior e exterior do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, classificado como património da humanidade pela UNESCO. A próxima edição está já agendada para os dias 27 a 30 de Junho, com concertos, caminhadas, oficinas, exposições e comida de rua, com entrada livre. Pormenores na próxima edição.


cultura • 11

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Autarquia e promotores culturais unidos

Rosas do Lena organiza

Novo conselho para a cultura A Câmara da Batalha criou uma Comissão Municipal de Cultura que visa “a promoção da democratização do acesso à Cultura, mediante a parceria entre o Município e as Instituições da sociedade civil”. Esta proposta foi aprovada por unanimidade e resulta da sugestão dos agentes culturais locais na sequência de

reunião local da Rede Cultura 2027, que reúne 26 municípios subscritores de um manifesto de parceria, pretendendo-se fomentar a criação de uma rede de cidades e vilas a cooperar no domínio das artes, da cultura e do conhecimento. O Conselho Municipal de Cultural será um interlocutor privilegiado com a Rede Cultura 2027

e de interacção com a Candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura, mas assumindo-se, também, como um espaço para integrar a multiplicidade de agentes culturais instalados no território concelhio, promovendo a cooperação e interacção que possa potenciar as capacidades instaladas e estabelecer redes locais

de complementaridade. Para o autarca local, que assume também o pelouro da Cultura, “esta medida representa uma opção de valorização dos agentes de cultura, uma aposta na criação local e na dinamização de uma plataforma de concertação entre as instituições e agentes culturais e artísticos implantados no território municipal”.

Campanha de sensibilização ambiental

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mote desta iniciativa, a promover com a afixação de autocolantes em locais públicos, como instalações sanitárias, zonas de espera, equipamentos desportivos e edifícios municipais, escolas e ainda nos espaços de atendimento. Visando despertar o

público para a necessidade efectiva da racionalização dos recursos, a campanha coordenada pelo vereador do Ambiente, André Loureiro, contará com o envolvimento das associações concelhias na disseminação da mensagem e na promoção ambiental

O rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, vai organizar, no próximo dia 14 de Abril, Domingo de Ramos, mais um encontro de grupos que entoam os Cânticos da Quaresma, a realizar junto à porta lateral do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, a partir das 15h00. No 27 de Abril, o mesmo agrupamento organiza mais uma edição do Encontro Nacional de Cantadores e Tocadores de Instrumentos Tradicionais, na sua sede, com início às 21h30. Nova iniciativa acontecerá a 19 de Maio, com uma tarde de música popular e produtos típicos da região, na ponte da Boitaca, a partir das 15h00.

Joshua Benoliel no Turismo

“Seja Consciente!” A Câmara da Batalha, “ciente da necessidade da promoção de hábitos ambientalmente sustentáveis pela população”, vai lançar uma campanha de sensibilização para a poupança da água e a redução do consumo da energia eléctrica. “Seja Consciente !” é o

Folclore e etnografia

junto dos seus associados e outros utilizadores dos seus espaços. Segundo o autarca, este envolvimento é fundamental, “atendendo à elevada frequência de público que diariamente frequenta os espaços associativos por todo o Concelho”. PUB

Fotografia histórica Está patente na galeria do Posto de Turismo da Batalha, até 14 de Abril, a exposição “Joshua Benoliel – Repórter Parlamentar 1906 a 1924”. A mostra, organizada pelo Museu da Assembleia da República, revela o trabalho do autor, considerado, por muitos, o pai do fotojornalismo português. Com visita gratuita, pode ser apreciado um conjunto de curiosos registos fotográficos da autoria deste descendente de uma família judia, nascido em Lisboa, em 1873.


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economia

Documento apresentado

“Guia do Investidor” convida empresas

Atemphar promove 3.ª edição

Simpósio de saúde A associação Atemphar – Potencial Humano (AJPH) de Leiria, vai promover, no próximo dia 27 de Abril, o seu 3.º simpósio “O Poder do conhecimento para uma vida saudável”. A decorrer no auditório do Estádio de Leiria (entrada pela porta 7 - lado sul), está aberto à participação de todos os interessados, das 09h00 às 19h00, seguido de apresentação de livros e fotografia, na zona dos expositores. Após o sucesso dos simpósios dos dois anos anteriores, a associação pretende continuar a “promover o crescimento e desenvolvimento humano de forma abrangente, de modo a que com plena consciência, atitudes e valores possamos chegar à longevidade, com saúde e felicidade”. Assim, os temas desenvolvidos irão incidir em diversas áreas da saúde e do bem-estar físico e psicológico. O simpósio contará a participação especial de alguns promotores desportivos da região e com animação musical, terminando num momento de relaxe com taças tibetanas e cristais. PUB

Batalha Market

Comércio da Batalha celebra Primavera grátis, durante os dois dias do evento, o público contará com apresentação de colecções para a estação S/S 19, com exposição e venda de vestuário, calçado, produtos de beleza, etc., desfiles de moda para mulher, homem e criança, ateliers de maquilhagem, ‘styling’ e outras iniciativas de animação, não faltando o espaço infantil e uma zona gastronómica. Haverá muitas surpresas, estando já confirmada a presença da modelo Mónica Sofia, um dos rostos mais conhecidos da moda nacional.

A 1.ª edição do “Batalha Market”, com o mote “Especial Primavera”, terá lugar nos próximos dias 11 e 12 de Maio, na praça do Município na Batalha, no coração da vila, na Célula B. Juntando algumas dezenas de comerciantes locais, em parceira com a Acilis, o Município, a Caixa Agrícola e outros parceiros locais, pretende-se que seja um ponto de encontro entre comerciantes e autores de moda criativa com o público em geral. Sempre com entrada

Programa previsto: Sábado - 11 de Maio

10.00h - Abertura ao Público 10.00h às 23.00h – Espaço infantil com insufláveis 11.00h às 23.00h – Workshops vários 21.00h às 21.30h – Desfile de moda Infantil 22.00h às 22.30h - Desfile de moda adulto

Domingo - 12 de Maio

10.00h - Abertura ao Público 10.00h às 20.00h – Espaço infantil com insufláveis 11.00h às 20.00h – Workshops vários 15.00h às 15.30h - Desfile de moda Infantil 16.00h - Sorteio de vales de compras entre os visitantes 16.30h às 17.00h - Desfile de moda adulto 20.00h - Encerramento do Evento

Nova loja na mesma rua

Ferragens do Lena aumenta espaço A empresa Ferragens do Lena, Lda. acaba de concluir o processo de mudança de instalações, mantendo-se na mesma rua D. Filipa de Lencastre, mas numa loja mais espaçosa, junto à que ocupou nos últimos anos. Fundada a 1 de Abril de 1998, do outro lado da mesma rua, esta é a segunda vez que a empresa sedeada no centro da vila da Batalha muda a sua localização. Segundo os sócios gerentes, Diamantino e Rosa Leal, o motivo voltou a ser a necessidade de “mais espaço de armazenamento e melhores condições de trabalho e de atendimen-

LMF

O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, apresentou na sede da AICEP, em Lisboa, no dia 1 de Abril, a uma delegação de autarcas da região de Gjøvik, Noruega, o “Guia do Investidor do Município da Batalha”. O documento, com 16 páginas em português e inglês, reúne diversa informação sobre os indicadores económicos do Concelho, política de fiscalidade, enquadramento legal do investimento em Portugal, bem como as áreas de localização empresarial da Batalha e de São Mamede. A publicação destaca também aspectos essenciais para os investidores, como a demografia, a rede viária, a proximidade a centros de I&D e a localização geográfica deste território. Para o presidente, este guia é “mais uma ferramenta de promoção da Batalha e de todo o Concelho, bem como da elevada capacidade que a região apresenta para a captação de investimento”.

Mais artigos e área de circulação

to do público”. A nova loja oferece, agora, uma maior área de exposição e de circulação para os visitantes, bem como melhores condições de traPUB

balho para os seis colaboradores que constituem o capital humano da empresa. O processo exigiu “um Investimento físico e mental com enorme dedicação e

empenho de toda a equipa”, mas “valeu a pena”, dado ter-se cumprido o objectivo de “melhorar a qualidade do serviço prestado aos clientes”, concluem os gerentes.

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São 12 os projectos concorrentes

Vote no Orçamento Participativo Decorre até ao dia 19 de Abril o período de votação do Orçamento Participativo da Batalha 2019, disponível em op.cm-batalha.pt/projetos. As 12 propostas finalistas, já analisadas em termos de elegibilidade técnica e financeira, contemplam projectos ligados às componentes da acessibilidade, criação de equipamentos desportivos, requalificação de infra-estruturas e aquisição de uma viatura de combate aos incêndios. O mais votado, divulgado a partir de 20 de Abril, receberá 30 mil euros da Autarquia para a sua concretização. Para Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, com este instrumento financeiro “tem sido possível estimular a participação dos cidadãos na governação do Município, representando um exercício que consideramos de inquestionável importância”. As intervenções já realizadas em edições anteriores são bastante diversas, desde a valorização do património, à melhoria dos acessos viários e ao apetrechamento de equipamentos de utilização colectiva. Em 2017, foi vencedora a proposta de instalação de PUB

- Renovação dos ringues de futebol de 5 localizados na Célula B (Batalha) e na Travessa da Escola Primária (São Mamede), colocando relva sintética, iluminação e uma tabela de basquetebol. - Remodelação e acrescento da pista de salto em comprimento localizada no circuito de manutenção, junto ao campo de futebol sintético da vila da Batalha, incluindo a remoção do piso em pó de tijolo e substituição por EPDM - Pavimento Sintético. - Adesão e instalação de Julgados da Paz no concelho da Batalha, em associação com concelhos vizinhos como Leiria e Marinha Grande. - Histórias Dançantes! – proporcionar momentos de fruição e de bem-estar a crianças e adultos através de uma forma de meditação activa: a dança, bem como momentos de reflexão e aprendizagem através de exercícios de imaginação e contos. - Substituição do telhado da capela dos Casais dos Ledos por telha em painel de ‘sandwich’, a imitar telha lusa, bem como a renovação da pintura exterior.

vitrais na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Golpilheira, uma obra de arte complexa que está agora na sua fase final de concretização. Quanto à edição deste ano, poderá votar em: - Aquisição de veículo para pessoas com dificuldades motoras (Joelette) - Dotar o Agrupamento de Escolas da Batalha de um espaço de Inovação Pedagógica, vocacionado para a participação dos alunos em projectos e iniciativas de inovação. - Reavaliação do PDM referente à localidade da Perulheira e à freguesia de São Mamede em geral - Aquisição de terreno junto ao cemitério da Jardoeira, com o intuito de ali instalar uma casa de velar. - Construção de um campo de “padel” na zona desportiva da vila da Batalha - Aquisição de viatura ligeira de cabine dupla para os bombeiros, dotada de equipamento para o combate a incêndios florestais e urbanos - Realização de passeios ao longo do IC2 entre a rotunda da Jardoeira e o novo jardim junto às Piscinas Municipais.

Câmara atribui 260 mil euros

Apoio Associações recebem apoios A Câmara da Batalha aprovou a atribuição de 260 mil euros às associações concelhias, no decurso da submissão das candidaturas à primeira fase do Programa de Apoio ao Associativismo de 20182019. A “festa do associativismo”, onde foram assinados os protocolos, decorreu no sábado 16 de Fevereiro, no salão paroquial de São Mamede, com animação pelo fadista Gonçalo da Câmara Pereira. Os apoios concedidos respeitam as tipologias de investimento, actividades regulares e desporto, evidenciando-se que a actividade desportiva federada movimenta no Concelho, só nas camadas jovens, cerca de 700 atletas. Este é “um verdadeiro activo no desenvolvimento do Concelho”, considera Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, pela “forte mobilização das comunidades onde estão inseridas” e desenvolvimento da cultura, do recreio e do desporto.

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sociedade

Secção dos Voluntários da Batalha

lações sanitárias, na cozinha e em sistemas de aquecimento e isolamento térmico. Além disso, foi melhorada a decoração e instalado algum mobiliário, com financiamento pelas receitas de eventos organizados pelos bombeiros. “Com esta requalificação, foram melhoradas as condições de conforto e funcionalidade postas à disposição

dos voluntários”, assegura o presidente, defendendo que tornar os quarteis mais atractivos será, também, uma forma de “manter e fomentar o voluntariado”, tal como é a garantia de alguns benefícios sociais. Assim, afirma Jorge Novo, “estas instalações ficam à altura do que merecem todos os que prestam voluntariado neste quartel”.

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Momento inaugural

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No passado dia 16 de Março, foi reinaugurado o quartel de São Mamede dos Bombeiros Voluntários da Batalha, após recentes obras de requalificação. “A necessidade de melhoria das condições destas instalações vinha-se fazendo sentir nos últimos tempos”, refere Jorge Novo, presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha (AHBVCB), adiantando que “a Junta de Freguesia de São Mamede, proprietária das instalações, respondeu positivamente ao nosso pedido e foram executadas obras muito para além do solicitado”. Segundo nota da direcção dos Bombeiros, as obras incidiram na sala de bombeiros, nas camaratas e respectivas insta-

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Bombeiros de São Mamede com quartel melhorado

Projecto de regulamento em discussão

Câmara defende mais benefícios para bombeiros Redução nos impostos e taxas municipais, filhos isentos do pagamento de refeições escolares, acesso preferencial a bolsas de estudo no ensino superior e gratuidade em espectáculos e uso das piscinas e equipamentos municipais são alguns dos benefícios e incentivos previstos no projecto de regulamento de atribuição de benefícios sociais aos bombeiros voluntários aprovado pelo executivo e que será em discussão.

O novo pacote de medidas de apoios aos bombeiros e suas famílias visa diferenciar este voluntariado prestado por mais de uma dezena de pessoas que trabalham pela protecção de todos com formação exigente, escalas de serviço nocturnas e muitos outros sacrifícios pessoas. Segundo nota do Município, estima-se que o impacto financeiro desta medida ascenda a mais de 25 mil euros por ano, estando ainda em estudo a

possibilidade de atribuição de vale em compras no comércio local, “como forma de mobilizar a comunidade local para a causa dos nossos voluntários que se preparam mais um período de maior risco de incêndios florestais”, refere o presidente da autarquia. Entre a lista de benefícios propostos, alguns já em vigor, inclui-se o seguro de acidentes pessoais, a prioridade na atribuição de habitação social, a isenção do pagamento

das refeições escolares dos filhos em jardins-de-infância e escolas básicas do 1.º ciclo da rede pública, a prioridade na atribuição de bolsas de estudo para o ensino superior, a gratuitidade do Cartão Jovem Municipal, o apoio inicial para o encaminhamento jurídico em processos motivados por factos ocorridos em serviço, o acesso gratuito aos complexos desportivos, em regime livre, e às iniciativas de carácter desportivo e cultural, a isenção

de tarifas e taxas administrativas municipais na ligação à rede de abastecimento de água e saneamento e redução de 50 por cento da taxa do IMI para os bombeiros com 3 ou mais anos de bons e efectivos serviços, a isenção de taxas pela emissão do alvará de licença de construção ou utilização de habitação própria permanente e ainda da admissão de comunicação prévia.

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Processo em análise com a descentralização

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Batalha poderá ter Julgado de Paz

Centro de Saúde da Batalha

Município da Batalha aceita novas competências

Gestão próxima de saúde e cultura A Câmara Municipal da Batalha decidiu, em reunião extraordinária do passado dia 22 de Março, aceitar receber as competências nas áreas da Saúde e da Cultura já em 2019 e, por unanimidade, considerou adiar para o ano de 2020 o exercício das competências nas áreas da Protecção e Saúde Animal e de Segurança dos Alimentos, uma vez que estas exigem um plano de formação de recursos ainda não realizado pela autarquia. Já no domínio da Educação e Formação, considerando tratar-se de competências já exercidas pelo Município desde Julho de 2015 mediante protocolo, decidiu manter o regime em vigor e adiar para 2020 ou 2021 a recepção da competência por via legal. Para o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, “as novas competências nas áreas da Saúde e Cultura são particularmente relevantes, porque concretizam a possibilidade de melhor servir os cidadãos

em áreas muito significativas para a sua qualidade de vida e bem-estar”. “Em particular, no domínio dos cuidados primários de saúde, cujas competências de gestão, manutenção e conservação são transferidas para os municípios, constitui uma oportunidade de colaborar com a Unidade de Saúde Familiar Condestável da Batalha na modernização dos serviços e melhorias dos cuidados de saúde da população”, acrescenta. Note-se que para a realização desta nova competência, será transferida uma verba anual de cerca de 155 mil euros, que compreende o apoio à gestão e conservação dos centros de saúde da Batalha e São Mamede, cujos edifícios passarão a integrar o património municipal, bem assim assegurar a manutenção da extensão de saúde do Reguengo do Fetal, a funcionar em instalações arrendadas. No domínio da Cultura, a Câmara Municipal passará

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a dispor da competência do controlo prévio e fiscalização de espectáculos de natureza artística, bem assim a possibilidade de recrutamento, selecção e gestão dos trabalhadores afectos ao património cultural que, sendo classificado, se considere de âmbito local e aos museus que não sejam denominados museus nacionais. O Mosteiro da Batalha encontra-se fora do âmbito deste diploma. Recorde-se que o Município da Batalha já tinha deliberado receber as novas competências incluídas no primeiro grupo de diplomas da descentralização de competências, assim como deliberou viabilizar que a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) possa igualmente receber novas competências nas áreas da educação e da saúde, nomeadamente ao nível da coordenação de políticas e investimentos de nível supramunicipal e regional.

Na sequência da decisão dos órgãos municipais em aceitar a transferência de novas competências a receber da administração central do Estado, no âmbito da descentralização em curso, a Câmara da Batalha irá propor a instalação de um Julgado de Paz. Recorde-se que, na área da Justiça, o assumiu novas competências, como a participação em programas de reinserção social de jovens e adultos, a prevenção e combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica, o apoio às vítimas de crimes. Quanto à rede de julgados de paz, o Município pode apresentar propostas para a sua criação, instalação, modificação ou eliminação. Segundo nota da autarquia, o Julgado de Paz poderia ficar instalado no Edifício Dr. Gens, recentemente reabilitado, passando a beneficiar de uma parcela de custas a cobrar aos utilizadores para garantir as instalações e o apoio administrativo necessário ao funcionamento. Por seu turno, competirá ao Ministério da Justiça suportar os encargos inerentes à remuneração e deslocações em serviço dos juízes e mediadores que prestam este serviço, bem como da formação dos recursos humanos a afectar pelos parceiros municipais e o sistema informático que permita a respectiva gestão. Segundo o presidente, Paulo Batista Santos, “a criação deste novo serviço local na área da Justiça, merece o consenso da vereação e a confirmar-se será mais um espaço ao serviço dos cidadãos, mais acessível e um importante contributo para dinamizar um edifício municipal recentemente renovado”. Recorde-se que os Julgados de Paz são competentes para resolver causas comuns de natureza cível, cujo valor não exceda os 15.000 euros, nomeadamente, em domínios como: entrega de coisas móveis; direitos e deveres dos condóminos; passagem forçada momentânea, escoamento natural de águas, obras defensivas das águas, abertura de janelas, portas, varandas e obras semelhantes; posse, usucapião e acessão; arrendamento urbano, exceptuando o despejo; responsabilidade civil, contratual e extracontratual; incumprimento de contratos e obrigações; pedidos de indemnização cível em virtude da prática de crime, quando não haja sido apresentada queixa ou havendo lugar a desistência de queixa, emergentes de crimes de ofensa à integridade física, difamação, dano, furto, injúrias, alteração de marcos, burla para obtenção de alimentos, bebidas ou serviços.

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

sociedade

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas vinte e quatro a folhas vinte e cinco verso, do Livro Duzentos e Quarenta – B, deste Cartório. Maria da Luz Ribeiro Domingues Santos, NIF 128 190 353 e marido João Manuel Silva Santos, NIF 128 190 400, casados sob o regime de comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem no Largo Goa, Damão e Diu, nº.2A, Batalha, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores, do prédio rústico, composto de terra de cultura, touças e árvores de fruto, com a área de trezentos metros quadrados, sito em Batalha, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com Herdeiros de Manuel Domingues, de sul e de nascente com Álvaro Silva e de poente com Jesuína Louro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 9050, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €105,66. Que, adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por partilha verbal por óbito de Manuel Domingues, pai da justificante mulher, residente que foi na Batalha, contudo sendo a transmissão meramente verbal, não dispõem os justificantes de título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela partilha verbal, possuem o referido prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé, durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião. Batalha, oito de abril de dois mil e dezanove. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes – 46/5 Jornal da Golpilheira Edição N.º 254 - 10 de Abril de 2019

Assembleia Municipal aprova votos de pesar

Batalha solidária com Moçambique

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“A dimensão da tragédia interpela-nos particularmente, porque se trata do povo irmão de Moçambique, país que acolheu e continua a acolher muitos portugueses, alguns dos quais batalhenses que também sofrem com as consequências do ciclone”, acrescentam os autarcas da Batalha. A Assembleia Municipal decidiu ainda recomentar à Câmara que, face à “dimensão da devastação e da tragédia humanitária que o ciclone Idai provocou, e continua a causar, em Moçambique, somos igualmente a propor que o Município da Batalha se possa associar, na medida em

Por proposta da bancada do Partido Social Democrata e subscrita pelas demais, os eleitos na Assembleia Municipal da Batalha decidiram expressar a sua solidariedade com o povo e autoridades moçambicanas, afirmando que “foi com profunda consternação que assistimos às trágicas consequências da passagem do ciclone Idai pelo território moçambicano, na noite do passado dia 14 de Março, provocando centenas de vítimas mortais, milhares de feridos e um expressivo número de deslocados, assim como avultados prejuízos materiais”, pode ler-se no voto aprovado. PUB

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que seja possível, ao projecto “SOS MOÇAMBIQUE - VAMOS TODOS AJUDAR”, lançando pela ANMP junto dos municípios portugueses”. Recorde-se que o ciclone Idai causou a morte a mais de 500 pessoas em Moçambique, deixando mais de 800 mil em situação de risco, e que decorrem ainda os muitos esforços das autoridades moçambicanas e da comunidade internacional para prestar auxílio às muitas vítimas e para repor o fornecimento de bens alimentares, água, medicamentos, energia e comunicações, em particular nas zonas mais afectadas pela catástrofe.

Mário Costa e João Vasconcelos

Na mesma sessão, a Assembleia Municipal aprovou por unanimidade dois votos de pesar pelo falecimento de Mário Costa e João Vasconcelos. O primeiro, falecido a 4 de Março, foi um cidadão ilustra da freguesia da Golpilheira (ver notícia alargada neste jornal). O segundo foi um político de Leiria, com reconhecido mérito na promoção empresarial da região e a nível nacional, falecido prematuramente, aos 43 anos de idade, no passado dia 25 de Março.


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Plano Municipal de Acessibilidades

Vila com 50 obras DR

A Câmara da Batalha tem em fase final de projecto a realização de 41 intervenções e 7 correcções no espaço urbano da vila, com o objectivo de promover melhores condições de acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência e população com mobilidade reduzida. Este projecto conta com a colaboração da Associação Salvador na sensibilização da comunidade, bem como com a ajuda da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) na identificação dos trabalhos a efectuar em escadas, rampas e passagens de peões de superfície. “Esta intervenção procura dar seguimento às acções que o Município tem realizado, com destaque para os projectos inclusivos do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) e do Eco Parque Sensorial da Pia do Urso”, refere o presidente da Câmara.

Câmara da Batalha defende

Passeios nas estradas nacionais A Câmara da Batalha analisou, no início de Fevereiro, “com preocupação” os riscos de acidente em estradas nacionais sob responsabilidade da Infra-estruturas de Portugal (IP), nomeadamente, na EN 356 (Batalha/Fátima) e EN 1, na zona da Amieira, onde recentemente se registou um acidente mortal por atropelamento. “Trata-se de uma situação

antiga e objecto de anteriores reclamações por parte do Município”, refere nota enviada à imprensa, adiantando a disponibilidade da autarquia para colaborar com a IP no estudo e construção de passeios para maior segurança dos peões. Na EN 356, na zona urbana da vila até ao Casal do Quinta, estão já em curso projectos para a realização de passeios em toda a extensão da via,

cuja propriedade passou para o Município. Tendo em conta os processos de descentralização em curso, está aberta a possibilidade de novas formas de colaboração com a concessionária, visando “o reforço de medidas que contribuam para a segurança destas importantes vias”, defende o presidente Paulo Batista Santos.

Município integra plano nacional

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Foi já aprovado pelo governo o plano de intervenção para a requalificação e construção de residências de estudantes, onde se integram dois imóveis

no Município da Batalha, o antigo edifício dos Paços do Concelho, na Praça Mouzinho de Albuquerque (foto), e o edifício designado “Casa da Obra”,

situado na EN 356, na rotunda da estrada de Fátima. A requalificação destes dois edifícios será feita em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, que irá expandir a sua presença na Batalha com estes novos espaços de alojamento e investigação para os seus estudantes nacionais e internacionais. Segundo nota da autarquia, o plano pretende “assegurar a promoção da criação de novos alojamentos para os alunos das instituições de ensino superior, bastante deficitário na região de Leiria, consagrando-se também as garantias essenciais para possibilitar o acesso ao financiamento das obras a realizar. O presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, adianta que a intervenção irá, também, “possibilitar a reabilitação de edifícios com história na Batalha”.

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Batalha aloja estudantes Vencedora Prémio “Mateus Fernandes”

Reguengo terá nova “Praça da Fonte”

Sara Saragoça Soares, arquitecta natural do concelho da Batalha, é a vencedora da 2.ª edição do Prémio de Municipal de Arquitectura “Mateus Fernandes”, iniciativa que visa distinguir projectos de requalificação do espaço público. Nesta edição, o alvo de intervenção proposto era o Largo da Praça da Fonte, na freguesia do Reguengo do Fetal, fustigado em 2017 pela tempestade “Ana”, que provocou o derrube da palmeira centenária ali existente, um símbolo histórico e afectivo da aldeia. O projecto vencedor, com 57% dos mais de cem votos da população, propõe a instalação de nova palmeira e outras plantas no local, bem como a revitalização da zona exterior do mercado existente. Após a entrega do Prémio, no valor de 5.000 euros, o Município irá agora desenvolver os estudos complementares para a concretização da requalificação daquele largo, já prevista no Plano Plurianual de Investimentos com uma dotação financeira de 115 mil euros.


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infantil

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Jardim-de-Infância da Golpilheira


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Retrato de um atleta golpilheirense

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Batalha e, concretamente, a freguesia da Golpilheira. Ele pretende tornar-se atleta profissional, não lhe falta dedicação e sonha com uma participação nos campeonatos do mundo. Mas o dinheiro necessário é muito mais do que o pouco que lhe sobra no fim do mês, pelo que é preciso que apareçam apoios e patrocinadores para ajudar a concretizar o sonho de um dia ouvirmos o Hino Nacional com ele num momento de glória. Para já, continua a desenvolver o seu imenso potencial e a conquistar prémios nas mais diversas competições, sendo o orgulho de familiares, amigos, treinadores e patrocinadores. Votos sinceros de um futuro brilhante! Inácio Grosso Valério

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as suas capacidades e agora dedica-se à dura especialidade de Triatlo, prova que é feita em 4 km de natação, 120 km ciclismo e 30 km de corrida. Isto em cerca de 7 horas de competição. É este o sonho que persegue, participando nas provas mais difíceis e com grande investimento pessoal, pois não é fácil ter a atenção de patrocinadores. E os olhos estão postos no futuro e no exemplo dos grandes atletas da modalidade. Pergunto-lhe se tem alguma referência que aprecie. Responde: “De momento, temos o Eduardo Valério, que consegue ser campeão nacional no Decatlo, um atleta com futuro à sua frente; não posso competir com ele, porque é um atleta de grande velocidade”. Acredito que o Rui Pedro Lucas, com equilíbrio mental e psicológico, conseguiria desempenhar o papel de grande campeão. Mas precisa de ajuda nesta luta. Somos um país pequeno, mas com ele podemos chegar longe e vê-lo participar numa competição internacional, como representou nos Açores, no Triatlo Ibérico, conseguindo um bom 2.º lugar. Através deste atleta, ainda poderemos vir a ter resultados de sonho para o concelho da

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Nasceu no Carvalhal, a 21 de Dezembro de 1989, um precioso bebé que foi recolhido nos braços de sua mãe, ali, naquele lugar pobrezinho, onde não faltou a alegria e o amor durante o seu desenvolvimento. À medida que vai crescendo, ele escolhe para seu divertimento o desporto, segue esse ensino e encontra o caminho de uma luz que lhe dá a conhecer os percursos da sua vivência e os contactos na sociedade. Com sua originalidade, começa a alcançar terreno perante a juventude que faz mover as suas energias e, sem esperar, ultrapassa perspectivas. Nos últimos anos, reparei que este jovem crescia no desporto, revelando as suas qualidades e desenvolvendo as suas energias com tremendo esforço e dedicação. Tenho dialogado com conterrâneos sobre este atleta, a quem chamam “homem-máquina”, e todos elogiam a sua capacidade de sofrimento, generosidade de entrega e força de vontade para os bons resultados que tem conseguido alcançar. Sei que se empenha muito para ultrapassar barreiras. Estou a falar de Rui Pedro Lucas, um guerreiro cheio de qualidades desportivas. Até aqui, tem sabido interpretar PUB

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desporto

Atlético Clube de São Mamede

O Atlético Clube de São Mamede (ACSM) organizou, no passado dia 31 de Março, a XI edição da prova “Trilhos do Pastor”, que alia à prática desportiva uma componente solidária. Assim, cerca de um milhar de atletas participaram nesta já famosa corrida, uma das mais antigas de “trail” no panorama nacional. Foram três as opções: um percurso de 28 km, incluído no circuito da Taça de Portugal; um percurso de 16 km, que pertence ao circuito do Distrital de Atletismo; e uma caminhada de 12 km, para que todos tenham a possibilidade de participar. “Temos a sorte de existirem na região locais com

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“Trilhos do Pastor” juntam desporto e solidariedade

espectaculares vistas sobre o Santuário de Fátima, as serras de Aire, Candeeiros, Sicó e Lousã, entre outras”, refere a organização, indicando passagens como “as profundezas da terra, a 50 metros de profundidade, nas grutas da Moeda, e aldeias

pitorescas e históricas como a Pia do Urso e a freguesia vizinha do Reguengo do Fetal”. Na vertente de responsabilidade social, a organização ofereceu cerca de 500 euros à secção loca dos Bombeiros Voluntários da Batalha (0,50

euros por cada inscrição), bem como donativos diversos à paróquia e ao grupo de teatro “O Alguidar”. Foi, ainda, entregue a exploração do bar do evento à família e amigos do movimento “Vamos ajudar o Guilherme”, uma criança com síndrome de Ohtahara. A receita, onde se incluiu a venda de bolos oferecidos pelos atletas do ACSM, será uma boa ajuda para os seus tratamentos. Ainda neste âmbito, é de salientar a colaboração do Núcleo de Espeleologia de Leiria, que trouxe dois veículos adaptados ao transporte de pessoas com dificuldade motora e acompanhou “duas crianças da localidade que nasceram com doenças que

lhes causam as limitações a nível de mobilidade”. Assim, a Rute e a Soraia puderam viver uma experiência diferente, participando como todos os outros, mesmo nos trilhos e carreiros mais difíceis. Tudo isto foi possível, também, com a colaboração de várias instituições locais, como o Grupo de Teatro “O Alguidar”, a Paróquia de São Mamede, elementos das Concertinas da Barrenta, o Núcleo de Espeleologia de Leiria, as Grutas da Moeda e diversas empresas patrocinadoras. E, resumo, “é para nós o dia mais especial do ano, mais do que qualquer vitória colectiva ou individual que obtenhamos”, afirma os responsáveis do ACSM.

Desempenho desportivo nesta época

Equipas do CRG com nota positiva Estamos na recta final das diversas competições que as nossas equipas estão a disputar e podemos dizer que os resultados são positivos. A nossa equipa de Veteranos Futebol 11 continua a cumprir com os objectivos das equipas de veteranos em geral. Como é normal afirmar-se, o resultado é o que menos interessa. Criar condições dentro do campo de futebol, para depois nos sentarmos à mesa, a jantar e a conviver, estes sim são os principais objectivos. A equipa de Futsal Seniores Feminino conseguiu o primeiro objectivo (classificação para

o apuramento de campeão do campeonato nacional. Desde o início deste campeonato, estivemos sempre presentes no apuramento de campeão e já se contam seis épocas. Continuar todas estas épocas entre as oito melhores equipas nacionais é obra, conquistando, inclusive, com todo o mérito, o Campeonato Nacional na época de 2013/2014. Começámos bem a presente época. Vencemos o primeiro jogo. Depois perdemos os outros quatro, alguns por ineficácia das nossas atletas, mas outros por razões alheias ao comportamento das mesmas.

Os próximos adversários são o Benfica e o Sporting. Neste momento, há equipas com grandes orçamentos, que vão secando as mais pequenas à sua volta, pois pretendem ter sempre as melhores atletas. Os feitos desta equipa de futsal, ao longo dos anos, são de realçar. Às atletas, directores, fisioterapeuta, treinadores, donde destaco o trabalho e dedicação, quase há duas décadas, da treinadora Teresa Jordão, e ao público em geral, o CRG está e estará eternamente grato. A equipa de Futsal Júnior Feminino teve, até agora, um percurso imaculado. Venceu

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com todo o mérito a Taça e o Campeonato Distrital. Neste momento, está a disputar a Taça Nacional. No campeonato, em 14 jogos, obtiveram outras tantas vitórias, marcaram 161 golos e sofreram apenas 14, obtendo a classificação máxima, 42 pontos. Temos uma excelente equipa, recheada de boas executantes e dirigida com muita competência por Teresa Jordão. A nossa equipa de Futsal Masculino Sub-20 também está a ter um resultado desportivo positivo. Vai disputar o torneio complementar de juniores – 1.ª Fase – Série B. Na Taça Dis-

trital, chegaram à meia final, perdendo com o Casal Velho, equipa que veio a vencer a mesma. A equipa é treinada por Sérgio Vitorino e apoiada por vários directores, comandados pelo Carlos Patrício. Esta época foi criada mais uma equipa, de Futebol de Sete Masculino. O objectivo é participar em diversos torneios desta modalidade, que já se iniciaram. A sua designação é CRG – Labaredas. O seu desempenho desportivo também é positivo. O responsável principal é Tiago Sousa, ladeado por mais quatro colaboradores. MCR

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. equipas.CRG. ÉPOCA DESPORTIVA 2018/2019 Veteranos Futebol 11

23-02 – Alcácer do Sal – 3/Golpilheira – 1 09-03 – Viseu e Benfica – 2/Golpilheira - 0 23-03 – Golpilheira – 1/Seca Pipas – 1 06-04 – Barreiros – 2/Golpilheira – 2 Próximos Jogos 13-04 – Tó Mané (Braga)/Golpilheira 27-04 – Caneças/Golpilheira 11-05 – Nisa e Benfica/Golpilheira 25-05 – Golpilheira/Alcácer do Sal

CRG Labaredas - Futebol 7

MCR

Futsal Feminino Júnior

Início de torneio em Abril

Futsal Feminino Sénior

Golpilheira conquista a Taça Distrital Golpilheira – 7 N. Sport. Pombal – 1

A final da Taça Distrital de Futsal Feminino foi disputada no dia 10 de Março, no pavilhão desportivo dos Barreiros. Após duas vitórias da nossa equipa para o campeonato distrital, as expectativas e a confiança para ganhar este troféu eram elevadas.

A primeira parte foi um tanto ou quanto equilibrada. Apesar deste equilíbrio, a nossa equipa revelava-se mais consistente e objectiva. Esperava-se a todo o momento a obtenção do nosso primeiro golo. Este foi marcado por Beatriz Soares, que havia de bisar antes do intervalo. Na segunda parte, ape-

sar de a nossa treinadora, Teresa Jordão, fazer rodar o plantel, os golos foram aparecendo uns atrás dos outros, alguns deles de belo efeito. Conseguimos chegar aos 7-0, com golos de Sara, Beatriz Santos (2) e Alexandra (2). A equipa de Pombal marcou o seu golo nos segundos finais do encontro.

Mais um troféu conquistado para a nossa colectividade, no dia em que se realizou o “Almoço dos Amigos” do CRG, com a participação de mais de 450 pessoas, para comemorar os 50 anos da fundação da nossa associação. Foi a cereja no topo do bolo. Manuel Carreira Rito

Futsal Feminino Sénior

Apuramento de campeão nacional Golpilheira – 2 Santa Luzia – 4

O encontro disputado no dia 16 de Março, no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, na quarta jornada da fase de apuramento de campeão nacional, era encarado com expectativas optimistas. No entanto, temos consciência das nossas potencialidades,

mas também da valia do adversário. Normalmente acompanho os treinos da equipa. A nossa treinadora, Teresa Jordão, é muito exigente no trabalho a desenvolver pelas atletas, mediante o que idealiza, para melhor produção da equipa. Apesar da entrega das nossas atletas, os resultados tardam em aparecer.

Tenho a certeza de que melhores jogos virão. Na primeira parte, tivemos mais dificuldades em explanar o nosso jogo, pelo que chegámos ao intervalo a perder por 3-0. Após o intervalo, mercê de algumas correcções, entramos melhor e conseguimos reduzir para 1-3, por Licas. Este golo foi um

tónico para ir à procura de mais. Foi mais feliz a equipa forasteira, que marcou o quarto golo. As nossas jogadoras não baixaram os braços e conseguiram marcar mais um golo de belo efeito, por Raquel. Vamos continuar a trabalhar bem e no duro, pois os resultados vão aparecer. MCR

Futsal Masculino Sub-20

Golpilheira perdeu meia-final da taça Golpilheira – 1 Casal Velho – 3

O jogo da meia-final da Taça Distrital de Futsal Masculino Júnior realizou-se no dia 8 de Março, no Pavilhão da Golpilheira. Foi um encontro equilibrado, no entanto a equipa adversária, em

duas raras oportunidades, marcou dois golos quase seguidos. Os nossos jovens não viraram a cara à luta, incentivados pelo seu treinador, Sérgio Vitorino, e por um público numeroso que preencheu as bancadas do Pavilhão. Na sequência dum livre, muito bem

trabalhado, David reduziu para 1-2. Este golo galvanizou a equipa, ficando várias vezes muito perto do empate. Já a equipa visitante foi mais eficaz e, ainda antes do intervalo, marcou o terceiro golo. Na segunda parte, o equilíbrio manteve-se, com

algum ascendente da nossa equipa, mas os golos não apareceram. O Casal Velho passou, assim, à final, que veio a vencer, conquistando a Taça Distrital. Quem esteve no pavilhão naquela noite assistiu a uma grande partida de futsal. MCR

Campeonato Nacional – Apuramento Campeão 24-02 – Golpilheira – 3/Nun’Álvares - 1 03-03 – Vermoim – 3/Golpilheira – 2 10-03 – Quinta dos Lombos – 4/Golpilheira – 2 17-03 – Golpilheira – 2/Santa Luzia – 4 24-03 – Novasemente – 2/Golpilheira – 0 06-04 – Golpilheira – 0/Benfica – 2 Próximos Jogos 14-04, 15h00 (Lisboa) – Sporting/Golpilheira 20-04, 19h00 (Fafe) – Nun’Álvares/Golpilheira 27-04, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Vermoim 04-05, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Q. Lombos 19-05, 17h00 (Viana Castelo) – S. Luzia/Golpilheira 25-05, 18h30 (Golp.) – Golpilheira/Novasemente

Futsal Feminino Júnior Campeonato Distrital

09-02 – Fátima – 1/Golpilheira – 9 16-02 – Vidais – 2/Golpilheira – 14 23-02 – Golpilheira – 22/Ilha – 0 Taça Distrital de Futsal Feminino - FINAL 10-03 – Golpilheira – 7/N. Sport. Pombal – 1 Taça Nacional 17-03 – Sporting – 2/Golpilheira – 1 24-03 – Golpilheira – 11/Fátima – 2 31-03 – Marítimo – 2/Golpilheira - 9 07-04 – Golpilheira – 3/Sporting – 3 Próximos Jogos 14-04, 16h00 – Fátima/Golpilheira 21-04, 16h00 – Golpilheira/Marítimo

Futsal Masculinos Sub/20 Campeonato Distrital

08-02 – Barreiros – 2/Golpilheira – 4 16-02 – Golpilheira – 4/Telheiro – 3 23-02 – Santiago da Guarda – 5/Golpilheira – 4 02-03 – Golpilheira – 4/Louriçal – 2 Taça Distrital (Meia Final) 09-03 – Golpilheira – 1/Casal Velho – 3 Torneio Complementar 1ª. Fase – Série B 06-04 – Santiago da Guarda – 2/Golpilheira – 3 Próximos Jogos 13-04, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Juncalense 27-04, 19h00 (Burinhosa) – Burinhosa B/Golpilheira 01-05 – 17h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 04-05, 17h00 (Bomb.) – Bombarralense/Golpilheira 11-05, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Louriçal

jogos Venha ver os e apoiar as

ipas! u q e s a s s o n ra Venha mostra ira! ilhe garra da Golp


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igreja

“Missão País” faz 2.º ano na paróquia da Batalha

A Missão País é um projecto de jovens universitários católicos, cujos pilares são o voluntariado e a oração. Desde 2003, organiza missões em diversas faculdades de Portugal, existindo este ano 55 missões, distribuídas por Lisboa, Porto, Évora e Coimbra. Cada missão consiste numa semana de apostolado e serviço à comunidade, numa terra portuguesa, durante as férias entre semestres. Nessa semana, somos convidados a sair da nossa rotina e ser testemunho de fé e alegria cristã. Cada faculdade faz missão no mesmo local por três anos seguidos, tendo cada ano um propósito específico: no primeiro ano, ou ano de acolhimento, procuramos acolher e ser acolhidos; no segundo, desejamos fortalecer e aprofundar os laços estabelecidos e unir esforços com a comunidade para que ocorra uma transformação maior; e no último ano, ou envio, é o momento de deixar frutos que perdurem no tempo, tanto para a localidade como para os missionários. A missão da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) fez, nos dias 9 a 16 de Fevereiro, o 2.º ano de missão na Batalha, com o

LMF

Jovens universitários testemunham a fé

Teatro de despedida

lema “E se conhecesses o dom de Deus?”. À semelhança do ano passado, durante o dia, dividimo-nos em pequenos grupos para prestar serviço à comunidade – animámos e prestámos apoio no centro de dia da Santa Casa da Misericórdia e no Centro Hospitalar de Nossa Senhora do Rosário, integrámos algumas actividades e os intervalos com as crianças no Centro Escolar, participámos em algumas aulas na Escola Sede e andámos de porta em porta a levar a nossa alegria, fazer companhia ou algo que fosse necessário. Outro desses pequenos grupos esteve durante toda a semana a preparar um teatro,

que foi apresentado no dia 15, no auditório do Centro Paroquial. Diariamente, organizámos o Terço e a celebração da Palavra na Capela de Santo António, na Rebolaria. Entre outras actividades, fizemos um momento de oração no Santuário de Fátima, tivemos uma noite de testemunhos de fé e percurso espiritual e organizámos também uma noite de esclarecimento de dúvidas de fé. Além disso, na terça-feira, tivemos o privilégio de ser recebidos a pares/trios, para jantar em casa de famílias da paróquia que, com uma grande generosidade, nos acolheram nas suas casas. Foi sem dúvida um dos momentos marcantes

da semana, pela oportunidade que tivemos para nos conhecer de forma mais próxima. Na quinta-feira, organizámos uma vigília de oração na Igreja da Golpilheira, onde, tendo como ponto de partida o lema deste ano da nossa missão, rezámos e procurámos, através de testemunhos e dinâmicas, transmitir um pouco do que vivemos interiormente ao longo da semana. Em nosso nome, da equipa organizadora e de todos os missionários, queremos agradecer a todos os que nos ajudaram ao longo da semana, a todos os que partilharam connosco o seu tempo, as suas histórias e experiências, a

todas as crianças e jovens que nos relembraram a alegria de brincar, a todas as famílias que nos acolheram nas suas casas, a quem participou nas nossas actividades abertas à comunidade e todas as pessoas com quem nos cruzámos e que marcaram a nossa semana. Foi, sem dúvida, uma semana inesquecível para o nosso grupo e que nos permitiu, mais do que transformar, ser transformados. O nosso maior desejo é que, relembrando uma frase do hino da Missão País 2019, o que aprendemos e vivemos não seja “só uma semana”, mas “o início de uma vida” com sentido e alicerçada em Cristo. Rita e David

“inscrição” para receberem o sacramento do Crisma, no passado dia 24 de Maro, na Missa dominical da Comunidade Cristã da Golpilheira. Este é o momento em que tornam oficial o desejo de virem a afirmar-se adultos

na fé e membros activos e de pleno direito na vida das suas comunidades. A celebração deste sacramento será no próximo dia 19 de Maio, na Missa das 11h00, no Mosteiro da Batalha, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto.

Catequese da Golpilheira

IC

O grupo do 7.º ano do centro de catequese da Golpilheira celebrou a Festa das Bem-Aventuranças, no passado dia 17 de Fevereiro, na missa dominical da comunidade. Muito activos na celebração,

7.º ano

partilharam com todos esse “segredo” da felicidade e da paz, transmitido por Jesus no sermão da montanha: ser humilde, simples e bondoso com todos. No final, receberam um diploma com esse texto, onde se recorda que, se assim

fizerem, “é deles o Reino dos Céus”.

Crismandos

Cerca de 30 adolescentes do 10.º ano da catequese, alguns deles vindos do centro da Batalha, entregaram a sua

LMF

Bem-aventuranças

10.º ano


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Falecimento de Mário Costa

Mensagem de São Paulo (Brasil)

Partiu um homem bom

P. João da Felícia

Mensagem no Facebook O senhor Mário sempre foi conhecido, cá na terra, por senhor Mário. Até foi estranho ver o edital do falecimento sem o “senhor”, antes do Mário. Estava só assim: “Faleceu Mário Monteiro Costa (85 anos)”. Só o nome e os anos de vida não dizem o senhor que foi. O senhor Mário não era senhor pelo fato e gravata que usava, quase sempre. Mais que de fora, o aprumo dele vinha de dentro, de uma bondade e entrega que tem tecido de sobra para os outros. Durante mais de meio século, coordenou vários coros litúrgicos da paróquia e da diocese. Foi também pela música que juntou as gerações que me são próximas num coro infantil e juvenil, onde, mais que vozes, se afinaram valores. Há uns anos, o senhor Mário veio cá a casa entregar-me uma foto dos tempos em que eu andei no coro. Deu-me uma a mim e à outra centena de homens e mulheres que se fizeram melhores adultos também graças ao que com ele aprenderam. Como se fosse precisa uma imagem para recordar o que já é parte de nós... A verdade é que a gratidão não carece de fotografias, tal como a memória não precisa de reverências. O “senhor” do senhor Mário era tudo isto, ao mesmo tempo: respeito, gratidão e admiração. É uma estima, daquela que não usa gravata, mas que nos aconchega numa manta que chega para dar abrigo a quem vier. Afinal, é esta a malha que nos cose uns aos outros, nesta vida. Só o nome e os anos de vida não dizem quem ele foi... Mas há, naqueles que aconchegou, tecido de sobra para o recordar tal qual ele viveu: como um verdadeiro senhor. Obrigado, Senhor!

Regência no encontro do Coro Infantil e Juvenil

por unanimidade um voto de pesar, em reconhecimento do seu empenho e dedicação, remetido à família e à comunidade cristã local. Muitos foram os que, pessoalmente ou por diversos meios, partilharam o seu testemunho de pesar pela sua morte e gratidão pela sua vida. Nesta página, damos a conhecer a mensagem enviada do Brasil pelo P. João da Felícia, nosso conterrâneo e amigo comum. Transcrevemos, ainda, uma publicação no Facebook do autor da entrevista que acima mencionámos. Também o Jornal da Golpilheira sempre contou com a ajuda “escondida” de Mário Costa, que não gostava de aparecer, mas muitas vezes nos dava materiais e informações para publicar. Era um

Diogo Carvalho Alves

LMF

LMF

Nascido a 8 de Dezembro de 1933, Mário Monteiro Costa faleceu no dia 4 de Março de 2019. Não são precisas palavras para descrever este golpilheirense, pois a vida dele falou por si e era sobejamente conhecido de todos, sobretudo os mais ligados à Igreja, tanto na paróquia da Batalha como por toda a diocese de Leiria e, até, noutros pontos do País. A sua entrega à música litúrgica, ao serviço de diversos grupos corais, como maestro e como cantor, foram o lado mais visível de uma actividade que se pautou pela simplicidade e pela humildade quem serve. Nesse âmbito, foram muitas centenas as pessoas, de várias gerações, que com ele se cruzaram, aprenderam e partilharam a vida. Mas também noutras áreas se revelou sempre um homem pronto para ajudar a construir a sociedade e para espalhar a bondade e a harmonia entre todos. Na edição de Outubro de 2014, por ocasião de um encontro dos antigos elementos do Coro Infantil e Juvenil da Golpilheira, por ele fundado e mantido durante algumas décadas, o nosso Jornal publicou uma entrevista alargada, onde falava da sua vida e do carinho que sempre alimentou pela Igreja e pelas gentes da sua terra. O seu valor foi também reconhecido oficialmente, tendo recebido as medalhas de mérito cultural do Município da Batalha e da Junta de Freguesia da Golpilheira. Por ocasião do seu falecimento, a Câmara e a Assembleia Municipal da Batalha aprovaram

Mário Costa foi um homem que marcou muito a sua época. Fez muito bem na nossa paróquia. A música e a liturgia ganharam um aspecto muito digno. Eu pessoalmente era muito amigo dele. Admirei sempre muito o trabalho dele. Na noite do seu falecimento, celebrei a Eucaristia pela recompensa eterna para ele, para que Deus Pai, Filho e Espírito Santo e Maria, que ele muito cantou, o recebam na sua glória eterna. Não é para chorar, mas levantar as nossas mãos aos céus e agradecer a Deus esse profeta da nossa bonita terra. Pêsames à sua família. Pêsames a toda a nossa paróquia. Deus o tenha nos Céus que estão preparados para os evangelizadores.

Uma das últimas fotos

jornal que ele estimava e gostava de ler, como tantas vezes nos disse. Por isso o levámos, pessoalmente, à instituição onde esteve internado nas últimas semanas da sua vida. Já com muita dificuldade em

falar, continuava a perguntar como estavam as coisas na sua terra e mostrava-se interessado em saber como corriam as actividades, em especial as celebrações na nossa igreja, que tanto amava. Consciente da debilidade crescente, a preocupação do “Sr. Mário” era “não dar muito trabalho a ninguém”, deixar “tudo em dia” com as pessoas, pedir “desculpas por alguma coisa que não estivesse tão bem”, enviar agradecimentos

para os que se preocupavam com ele e entregar “tudo nas mãos de Deus”. Também na morte foi um testemunho de vida para os familiares, amigos e profissionais de saúde que tiveram a graça de o acompanhar nos últimos dias. Quem com ele privou durante a vida sabe que foi sempre um homem bom. Quem acompanhou a sua partida pode afirmar, sem dúvida, que morreu como um santo homem. Luís Miguel Ferraz

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

institucional

Centro Recreativo da Golpilheira Relatório da Direcção e Contas de 2018 comparativo com o período homólogo de 2017. De realçar que neste ano, a Dança/Ginástica passou a ser uma atividade sujeita a IRC, pelo que passou a integrar o volume de negócios como prestação de serviços. • Volume de Negócios (Vendas/Prestações de Serviços)

1 - (Resumo histórico da Associação) 2 – Actividades Sócio-Culturais e Desportivas Ao longo do período de 2018, o Centro Recreativo da Golpilheira, conjuntamente com a colaboração dos seus associados, desempenhou diversas atividades de caráter sócio - cultural e desportivas. Todas as secções inerentes ao Centro Recreativo da Golpilheira participaram de bom grado nas seguintes atividades: Aniversário do Clube, Baile da Pinhata, Campo das Barrocas, Carnaval, Semana Cultural, Tasquinhas/Fiaba, T.T. – Todo Terreno. O Centro Recreativo da Golpilheira é composto pelas seguintes secções: Bar Dança/Ginástica Direção/Escritório Escola de Música Futsal (inclui Feminino e Masculino) Jornal Labaredas Rancho Folclórico Sociedade Inserção (Restaurante) Veteranos Merecem especial realce os projectos em curso no C.R.G., que trarão à nossa coletividade um acréscimo no seu dinamismo e também assim um acréscimo no seu já riquíssimo património humano, cultural e social. Somente o bom empenho de alguns associados e membros dos órgãos sociais contribuiu para satisfazer compromissos e colmatar necessidades que foram surgindo. Antes de iniciar a exposição de resultados deste relatório, seguem algumas considerações que não se podem descurar, para melhor compreensão do que expomos. Os gastos e rendimentos foram repartidos (conforme mapas em anexo) em função dos rendimentos próprios de cada uma das secções; As depreciações estão processadas segundo o método das quotas constantes à taxa mínima; O inventário encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

3 – Actividades Financeiras 3.1 - Resultados Líquidos do Período Análise dos Resultados por Secção: Centros de Custo

Aniversário do Clube Baile da Pinhata Bar Campo das Barrocas Carnaval Dança/Ginástica Direcção/Escritório Escola Música Futsal Jornal Labaredas Rancho Folclórico Semana Cultural Sociedade Inserção T.T. Tasquinhas Veteranos Imposto s/ Rendimento Total

RLE (€)

11 357,87 € 848,22 € 925,64 € -545,75 € 234,02 € 5 927,56 € -14 110,70 € -5,00 € 16 391,23 € 225,24 € 525,77 € -538,96 € -559,47 € -22 456,03 € 1 135,28 € -49,84 € 4 846,17 € -590,64 € 3 560,61 €

3.2 - Rendimentos e Ganhos O Centro Recreativo da Golpilheira gerou um total de rendimentos e ganhos no valor total de 487.982,75€, oriundos das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2018 em todas as secções. A repartição do tipo de rendimentos obtidos encontra-se conforme os pontos seguintes, tendo sempre o

Receitas Jornal Receitas Bar Receitas Restaurante Receitas da Dança Total

2018 16 580,97 74 912,25 272 371,24 2 186,79 366 051,25

2017 16 790,90 74 802,75 254 562,70 0,00 346 156,35

Comparativamente com o período anterior, registou-se um acréscimo de 5,75 % no volume de negócios das secções, à exceção do Jornal que sofreu um ligeiro decréscimo (1,25%). • Outros Rendimentos e Ganhos a) Rendimentos Suplementares Serviços Sociais Aluguer Equipamentos Outros Total

2018 47,52 10 800,00 683,01 11 530,53

2017 87,52 0,00 3 213,42 3 300,94

Os rendimentos suplementares ascendem a 11.530,53€, sendo na sua larga maioria respeitantes ao aluguer de salas, no valor de 10.800,00€. b) Descontos de Pronto Pagamento Obtidos Bar Futsal Total

2018 0,00 0,00 0,00

2017

0,00 435,05 435,05

c) Rendimentos e Ganhos em Investimentos não Financeiros Subsídios p/ investimento Quotas Receitas Eventos Diferença de impostos Total

2018

2017

872,90 1 884,49 64 459,60 29,23 67 246,22

872,90 1 606,64 81 321,29 0,00 83 800,83

Relativamente a estes rendimentos, destacam-se as receitas obtidas de eventos efetuados durante ambos os anos. d) Donativos 2018 Junta de Freg. da Golpilheira Câmara Municipal da Batalha IPDJ Junta de Freg. de S. Mamede Federação Port. de Futebol Associação Futebol de Leiria Entidades Privadas Total

2017

0,00 750,00 23 390,00 21 937,73 2 600,00 0,00 0,00 100,00 2 389,50 0,00 250,00 0,00 11 344,25 6 469,50 39 973,75 31 274,23

Os donativos foram realizados por diversas entidades a algumas secções do Centro Recreativo da Golpilheira, conforme consta nos mapas acima. Na sua totalidade, os donativos revelam um acréscimo de 27,82%, face ao valor registado no período anterior. 3.3 - Gastos e Perdas Por sua vez, o Centro Recreativo da Golpilheira no desenvolvimento de todas as suas atividades, distribuídas pelas diversas secções, incorreu em gastos superiores aos verificados no período anterior. a) Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas regista um valor superior ao verificado no período anterior. Este gasto representa 40,14% do total dos gastos da Associação. b) Fornecimentos e Serviços Externos Subcontratos Serviços Especializados Trabalhos Especializados Public. e Propaganda Vigilância e Segurança Honorários Conserv. e Reparação Serviços Bancários

2018 6 604,45

2017 5 988,19

5 163,02 501,29

6 575,16

2 690,00 3 146,11 2 724,98

1 145,00 3 752,42 2 434,43

Materiais Ferramentas e Utensílios Material de Escritório Livros e Doc. Técnica Artigos para Oferta Outros Jornais/Revistas/Imp. Pneus Energia e Fluídos Electricidade Combustíveis Água Desloc., Estadas e Transp. Deslocações e Estadas Portagens Serviços Diversos Rendas e Alugueres Comunicação Seguros Contencioso e Notariado Limp., Higiene e Conforto Outros Fornecimentos Total

Evolução dos Investimentos 2017/2018: 6 441,99 3 462,92

2 205,89 1 867,65

407,25

1 409,27

813,89

1 245,04

18 477,51 16 564,33 4 803,65 6 722,85 765,62 681,65 6 993,86

4 774,83 1 223,70

3 431,36 5 000,28 4 646,85 4 117,10 40,00 92,50 2 373,49 4 043,30 31,11 35 673,76 73 519,35 105 517,35

A rubrica de F.S.E. regista um decréscimo de gastos de 30,32% face a 2017, manifestando-se mais significativamente, ao nível de outros fornecimentos. c) Gastos com o Pessoal   Remunerações do Pessoal Vencimentos Subsidio Férias Subsidio Natal Férias não gozadas Prémios Subsidio Refeição Comp. Ut. Viat. Própria Bolsa de Estágio Bolsa de Ocupação Enc. s/ Remunerações Seguros AT, DP e Outros Outros Gastos c/ Pessoal Total

2018

2017

70 665,22 8 069,43 6 193,24 843,52 15 648,68 7 598,12 2 049,26 5 820,59 428,90 24 128,84 2 010,95 985,81 144 442,56

55 891,65 5 986,55 4 736,18 0,00 15 222,14 5 290,53 2 556,42 2 654,32 4 827,79 18 273,90 1 805,71 753,32 117 998,51

Na rubrica de gastos com pessoal consta-se um acréscimo de 22,41%, derivado da rotatividade de pessoal. Este tipo de gastos representa 29,85% do total de gastos registados em 2018. d) Gastos de Depreciação e de Amortização 2018 22 788,99

2017 24 361,30

No período de 2018, a Associação incorreu em gastos com amortizações dos ativos fixos no montante de 22.788,99€, o que face a 2017 representa um decréscimo de 6,45%. e) Outros Gastos e Perdas   Impostos IVA IUC Taxas Total Outros Correcções Rel. Ex. Ant. Quotizações Donativos Insuf. Estim. p/ Impostos Outros não especificados Outras Entidades Total

2018

0,39 443,29 912,96 1 356,64

2017

0,00 438,02 1 124,35 1 562,37

39,17 631,58 218,75 1 003,79 120,00 0,00 0,00 0,08 22,43 556,25 46 680,75 24 298,16 47 081,10 26 489,86

f) Gastos e Perdas de Financiamento Juros suportados Outros juros Total

2018 434,09 0,00 434,09

2017 735,83 15,95 751,78

No final de 2018, o Centro Recreativo da Golpilheira apresenta gastos no total de 483.831,50 € e rendimentos de 487.982,75€, o que significa um resultado líquido com valor positivo de 3.560,61€ (inclui imposto de 590,64€).

4 – Activo, Passivo e Fundo Social Seguidamente apresentam-se mapas que permitem apreciar a evolução dos investimentos realizados ao longo do período de 2018.

2017 Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Outros Activos Fixos Tangíveis Amortizações Activo Fixo Tangível Activos Intangíveis Projectos de Desenvolvimento Amortizações Activo Fixo Intangível Investimentos Financeiros Outros investimentos financeiros Total de Activo Não Corrente

2018

Variação

86 790,84 797 552,35 118 201,47 35 000,00 88 106,29 101 680,08 -712 560,93

86 790,84 0,00 797 552,35 0,00 121 182,16 0,00 35 000,00 0,00 88 492,29 0,00 101 680,08 0,00 -787 120,11 -22 788,99

25 210,00 25 210,00 -25 210,00 -25 210,00

0,00 0,00

349,40 509,41 159,51 466 716,50 444 087,02 -22 958,87

Durante o período de 2018, o C.R.G. não efetuou investimentos em ativos. Os fundos de compensação de trabalho sofreram um acréscimo de 159,51€ causado pela rotatividade de pessoal. Evolução do Activo Corrente: Inventários Clientes Estado e Outros Entes Públicos Outras contas a receber Diferimentos (Seguros) Caixa Depósitos Bancários Total

2017 6 320,48 16 344,84 5 811,08 14,18 1 360,89 4 924,73 3 735,31 38 511,51

2018 Variação 6 842,40 521,92 18 626,07 2 281,23 6 875,65 1 064,57 14,18 0,00 1 479,01 118,12 12 676,91 7 752,18 19 029,54 15 294,23 65 543,76 27 032,25

Relativamente às rubricas que compõem o ativo corrente, verifica-se um acréscimo generalizado de 70,19 % face a 2017, o que significa um aumento da capacidade de fazer face aos compromissos de curto prazo. Evolução do Passivo: 2017 2018 Variação Financiamento Obtidos 105 160,63 92 882,57 -12 278,06 Fornecedores 55 631,41 56 195,63 564,22 Estado Outros Entes Públicos 10 637,99 11 978,46 1 340,47 Outras dívidas a pagar 111 728,86 116 043,76 4 314,90 Diferimentos (Subsídios Investimento) 4 408,08 3 535,18 -872,90 Total 287 566,97 280 635,60 -6 931,37

Como se constata pelo quadro acima, registou-se uma diminuição do passivo de 2,41% comparativamente com o período de 2017, que se verifica ao nível dos Financiamentos Obtidos e Diferimentos. A rubrica de Outras dívidas a pagar importa referir que é composta, na sua maioria, por valores que alguns Associados e membros dos Órgãos Sociais têm colocado à disposição do centro, como empréstimos particulares, de modo a fazer face a compromissos bancários e necessidades de tesouraria.

5 – Evolução Previsível da Associação A título de conclusão, espera-se que perseverem no incremento dos diversos departamentos que compõe a Associação de forma particular. Esta evidencia potencialidades de crescimento mas este só é possível com a colaboração de todos os seus associados.

6 – Plano de Actividades Quanto ao desenvolvimento do Plano de Atividades para o próximo período, o mesmo será apresentado separadamente pela Direção da Associação.

7 – Proposta de Aplicação dos Resultados No seguimento do bom desempenho da associação, esta gerou um lucro contabilístico, ou seja, incorreu em gastos inferiores aos rendimentos obtidos. Desde modo, a direcção do Centro Recreativo da Golpilheira propõe deixar ficar o Resultado Apurado no período de 2018, no montante positivo de 3.560,61€ (três mil, quinhentos e sessenta euros e sessenta e um cêntimos) na conta de “Resultados Transitados”. Golpilheira, 22 de Março de 2019 A Direcção


institucional • 25

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

BALANÇO ANALÍTICO RUBRICAS

2018

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS GERAL

2017

RENDIMENTOS E GASTOS

ACTIVO  Activo não corrente

Activos fixos tangíveis Outros investimentos financeiros

443 577,61

466 366,60

509,41

349,90

444 087,02

466 716,50

6 842,40

6 320,48

Activo corrente Inventários Clientes

18 626,07

16 344,84

Estado e outros entes públicos

6 875,65

5 811,08

Outras contas a receber

5 014,18

217,95

Diferimentos

1 479,01

1 360,89

31 706,45

21 229,80

70 543,76

51 285,04

Total do ACTIVO

514 630,78

518 001,54

Caixa e depósitos bancários

FUNDO SOCIAL PRÓPRIO

2018

Vendas de Mercadorias Prestação de Serviços Vendas e serviços prestados (Volume de Negócios) Subsídios à exploração

2017

363 864,46

346 156,35

2 186,79

0,00

366 051,25

346 156,35

3 179,78

9 301,46

0,00

0,00

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção

O Jornal da Golpilheira é um

Trabalhos para a própria entidade Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

-194 208,77 -184 462,04

Fornecimentos e serviços externos

-73 519,35 -105 517,35

Gastos com o pessoal

-144 442,56 -117 998,51

Imparidade de inventários (perdas/reversões)

Fundo Próprio Resultados Aplicados

394 410,73

394 410,73

Outras reservas

102 184,14

102 184,14

Resultados Transitados

-266 160,30

-276 389,96

3 560,61

10 229,66

233 995,18

230 434,57

Resultado liquido do exercício Total do Fundo Social PASSIVO Passivo não corrente Financiamentos Obtidos

Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos

118 750,50

116 361,37

expressão. Não obstante, assume

Outros gastos e perdas

-48 437,74

-28 052,23

pautar-se pelos princípios de inspi-

27 374,33

35 793,10

-22 788,99

-24 361,30

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos

191 246,56

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Fornecedores

56 195,63

55 631,41

Estado e outros entes públicos

11 978,46

10 637,99

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Financiamentos Obtidos

12 278,06

20 245,39

Outras Contas a Pagar

9 712,44

5 397,54

Diferimentos

3 535,18

4 408,08

93 699,77

96 320,41

280 635,60

287 566,97

514 630,78 518 001,54

Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período

De acordo com os estatutos e demais legislação aplicável, o Conselho fiscal, apresenta o seu relatório e o parecer sobre o relatório da Direção, balanço e demais documentos de prestação de contas do Centro Recreativo da Golpilheira, referentes ao período findo em 31 de dezembro de 2018. Examinamos as demonstrações financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira, as quais compreendem o Balanço em 31/12/2018, (que evidencia um total de Ativo de 514.630,78 €uros e um total de Fundo Social de 233.995,18 €uros), as demonstrações dos resultados por naturezas e os correspondentes anexos. É da responsabilidade da Direção a preparação das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Associação, o resultado das suas operações, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema contabilístico de controlo interno apropriado. É da responsabilidade do Conselho Fiscal, expressar uma opinião baseada no exame daquelas demonstrações financeiras. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as regras estatuárias, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança

aceitável e se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame inclui: a) A verificação, numa base de amostragem do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direção utilizadas na sua preparação; b) A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; c) A verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e d) A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão e da Direção, com as demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Centro Recreativo da Golpilheira em 31/12/2018, o resultado das suas operações no período findo naquela data, em

de informação, de pensamento e de

ração cristã. O Jornal da Golpilheira, consciente da importância do passado para a leitura do presente, aposta na recolha

4 585,34

11 431,80

0,00

6,67

-434,09

-751,78

4 151,25

10 686,69

-590,64

-457,03

3 560,61 10 229,66

e investigação das raízes e vivências desta freguesia e constitui ele mesmo um legado às gerações futuras, como repositório dos seus elementos históricos, culturais, etnográficos e sociais em geral. O Jornal da Golpilheira, comprometido na realidade presente como forma de preparar seriamente o futu-

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Exmos. Senhores Associados:

a sua conduta no espírito da liberdade

4,05

186 935,83

Total do Passivo

O Jornal da Golpilheira é autó-

1,22

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Total F. Social e Passivo

especial, à população da freguesia da

confessionais ou outros, orientando

106 331,32

divertimento aos seus leitores, em

nomo face aos poderes políticos,

106 331,32

oferecer informação, formação e

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizações (perdas/reversões)

84 915,24

Passivo Corrente

de periodicidade bimestral, que visa

Provisões (aumentos/reduções)

80 604,51

Outras contas a pagar

órgão de comunicação social local,

Golpilheira.

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Fundo Social

ESTATUTO EDITORIAL

ro, assume-se como tribuna e voz dos anseios das populações, tendendo ao conformidade com o Sistema de Normalização Contabilístico (S.N.C.). PARECER: 1. No âmbito das competências legais e estatutariamente conferidas, acompanhamos a gestão da Associação, tendo procedido às verificações dos livros, registos e documentos e à conformidade da sua escrituração com o S.N.C. e com observação dos requisitos legais. 2. A Direção, os serviços administrativos, e nomeadamente os de apoio à contabilidade prestaram-nos todos os esclarecimentos que solicitamos. 3. O balanço, a demonstração de resultados por naturezas e o respectivo anexo, assim como o relatório de gestão estão elaborados de acordo com a lei vigente, refletindo com exatidão, não só a situação da Associação como também os resultados das suas operações. 4. Em conclusão somos do parecer que: a) Sejam aprovados o relatório de gestão e da Direção, o balanço, a demonstração de resultados por naturezas, e o respetivo anexo referentes ao período findo em 31 de dezembro de 2018. b) Seja aprovada a proposta da Direção para aplicação dos resultados. Golpilheira, 22 de Março de 2019 O Conselho Fiscal

progresso das suas condições de vida, num desenvolvimento integrado de todas as suas forças vivas. Procurando a selecção criteriosa da informação, defende uma linha editorial positiva e construtiva, tendo sempre presente a salvaguarda do interesse colectivo. Não descurando o profissionalismo do trabalho apresentado, promoverá a real participação das gentes da terra na elaboração dos seus conteúdos, incluindo as pessoas mais simples, como expressão da riqueza e diversidade do seu viver, pensar e sentir. O Jornal da Golpilheira compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

temas

.política.

.política.

.combatentes.

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Os combatentes, esses velhos caquécticos Augusto Neves Presidente da Concelhia do PS

André Oliveira Vice-presidente da JSD Batalha

Residenciais universitárias na Batalha e outros afins

O futuro de Portugal na União Europeia

A aposta feita pela Câmara Municipal da Batalha em proporcionar/criar residências para os estudantes do Instinto Politécnico de Leiria fará sentido? Muito pouco… O senhor presidente da Câmara em vez de colocar em discussão pública as medidas que copiou do governo a propósito dos benefícios aos bombeiros voluntários, deveria era pôr em discussão a construção das tais residências universitárias. É que a Batalha não oferece condições atractivas, do ponto de vista do lazer e ocupação dos tempos livres, para os estudantes do ensino superior. A aposta séria em protocolos que permitam construção a preços mais baixos garantindo a fixação de jovens seria, seguramente, muito mais eficaz. Mas ao que consta o senhor presidente já sonha em presidir à Câmara de Leiria e estará porventura mais interessado em estreitar as suas relações com o IPL, do que qualquer outra coisa. Porque não aposta na construção de um novo centro de saúde em vez de residências universitárias? Muitos outros exemplos podiam ser dados: o saneamento básico, as estradas, o canil, enfim. Nesta semana enviamos mail ao senhor presidente solicitando-lhe que tomasse medidas relativamente ao trabalho “de tipo escravo” que alguns dos senhores funcionários municipais têm vindo a fazer. Na verdade, andam há semanas a fio a tentar apanhar ervas daninhas que nascem por entre os milhares de pedras colocadas no centro das rotundas. Mais parece que aqueles funcionários estão a cumprir uma qualquer pena. Sugerimos ao senhor presidente que fizesse como todos os outros, ou seja que mande utilizar herbicida que demora dez minutos a aplicar. E mais lhe sugerimos que não querendo aplicar o herbicida tradicional pode utilizar um outro com vinagre a 20% e sal grosso dissolvido que dá excelentes resultados. Mas ainda lhe sugerimos outra possibilidade: mande utilizar um maçarico que queimará tais ervas rapidamente. Mas o senhor presidente acha muito mais interessante obrigar os trabalhadores municipais a cumprir aquela “penitência” do que facilitar-lhe a vida com meios simples e universalmente utilizados… menos na Batalha.

As eleições europeias realizam-se no dia 26 de Maio e vão ser um teste importantíssimo ao projecto europeu que atravessa grandes desafios (Brexit, o crescimento do populismo, crise migratória). O projecto europeu encontra-se ameaçado e as próximas eleições são uma oportunidade para dar um novo fulgor a um ideal que já deu tanto a Portugal. As eleições europeias têm uma maior abstenção do que as eleições nacionais. As pessoas não percebem a importância da Europa e sentem-se, assim, afastadas da mesma. No entanto, a União Europeia tem-se mostrado importantíssima para Portugal, visto que permitiu o amadurecimento da democracia, o aumento da competitividade económica através do mercado comum e o aumento do investimento, através dos fundos europeus. António Costa viu, nestas eleições, uma oportunidade para remodelar o governo, enviando dois ministros proscritos para a lista, assumindo-se que esta lista não passará de uma justificação para melhorar a imagem do seu governo com vista às eleições legislativas. O cabeça de lista do PS é o antigo ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, conhecido pelo seu desinvestimento público e pela péssima negociação dos fundos europeus. Assim, a sua escolha demonstra um completo desinteresse nas eleições europeias, em detrimento das eleições legislativas. Em sentido inverso, o PSD apresenta uma lista caracterizada pela experiência e provas dadas. O seu cabeça de lista, Paulo Rangel, é prova disso mesmo, com um percurso de experiência e conhecimento político na EU, garantindo uma adequada defesa dos interesses do País. Os restantes elementos integrantes apresentam soluções variadas, méritos e capacidades diferenciadas, preparadas assim para assegurarem os interesses portugueses no Parlamento Europeu. Uma prova desta diversidade de soluções é a escolha de Lídia Pereira para número dois da lista, uma jovem portuguesa de 27 anos, com um percurso académico e profissional exemplar, sendo líder da maior organização política europeia de Juventude, o YEPP (Youth of the European People´s Party). Esta escolha é a prova de uma visão de futuro do PSD para a Europa e que a lista apresentada é baseada no mérito, diversidade e na valorização da importância que a EU tem e pode vir a ter na melhoria do País. As eleições europeias têm de ser encaradas como a escolha de representantes portugueses numa instituição que influencia de forma importante a vida dos portugueses, com um elevado sentido de responsabilidade, característica essa que parece não ser comum em algumas listas partidárias.

Chegou-nos ao conhecimento haver por aí alguém que, referindo-se aos Combatentes, terá desabafado algo do género: “Esses combatentes não passam de uns velhos caquécticos, que não há maneira de desaparecerem, para deixarem de chatear”. Provavelmente, isto é boataria de alguns intriguistas, embora seja verdade que os combatentes do Ultramar vão ficando cada vez mais velhos e alguns também já algo caquécticos. Porém, continuam a orgulhar-se do que fizeram pela Pátria e ainda hoje, quando chamados a representá-la, revivendo esse passado, nunca deixam de responder “presente”, quantos deles fazendo enormes sacrifícios, designadamente físicos! E os da Batalha estão sempre na primeira linha! Querem exemplos? Eis os mais recentes: 1.º - Em Novembro pretérito, em Lisboa, aquando das comemorações do centenário da assinatura do Armistício, de um contingente de 6 combatentes, que nos haviam solicitado inicialmente para desfilarem, quase nas vésperas, fomos instados a irmos pelo menos outros tantos. Em 5 dias, numa operação “porta a porta”, de 6 passámos a 21! Divulgámos o episódio no artigo desse mês e só lamentamos que o nosso pedido de ajuda (transporte) tivesse caído em “saco roto”… Com o tempo havemos de ficar calejados… 2.º - Meados de Março: somos informados de que, na capital, irá ser comemorado, em 4 de Abril, o 70.º aniversário da fundação da OTAN (NATO). São solicitados aos núcleos 30 combatentes para integrarem o desfile e os respectivos porta-guiões (+30). Como já andávamos assoberbados com duas comemorações que iriam ocorrer na Batalha em 5 e 6 de Abril, nas quais tínhamos grandes responsabilidades, pedimos escusa de comparência naquele evento, o que inicialmente foi aceite. Mas eis que, uns dias antes, voltámos a ser instados a participar e já não só com 2 elementos, mas ao menos com 4. E ainda com uma agravante: na véspera, dia 3 de Abril, devíamos ir aos ensaios! Enfim, não fomos 4; fomos 7! E não fomos mais por apenas ser essa a capacidade

da viatura que nos transportou. 3.º - 5 de Abril: Decorreu, no salão de eventos dos nossos abnegados bombeiros (que, mais uma vez, no-lo cederam gratuitamente – BEM HAJAM!), o jantar-convívio, a culminar a comemoração do 79.º aniversário do Núcleo. Se, eventualmente, houver por aí alguém que ande a apostar no nosso declínio, apanhou mais uma decepção: este convívio nunca reuniu tanta gente (cerca de 200 convivas!), ao ponto de nos últimos dois dias termos deixado de aceitar mais inscrições, com receio de não caberem no recinto. 4.º - 6 de Abril: Comemorações nacionais, na nossa vila, do “Dia do Combatente” e do 101.º aniversário da batalha de La Lys. Para além de uma preparação prévia, indispensável e nos bastidores, consubstanciada em reuniões, inúmeros contactos, etc., em que sempre estamos envolvidos e que são cruciais para que no dia “D” nada falhe, acresce que, mais uma vez, e para além da imprescindível presença, na cerimónia e no desfile, do nosso vitalício e garboso porta-guião (Joaquim Cerejo Gregório), o nosso núcleo voltou a ser altamente prestigiado, ao serem escolhidos no seu seio os porta-estandarte Nacional e porta-guião da Liga dos Combatentes (respectivamente, António Carneiro Alves e António Soares de Sousa)! Acedam à nossa página no facebook e lá encontrarão notícias e fotos de todos estes eventos e onde, inclusive, identificarão vários dos nossos velhos combatentes, os quais, de uma forma tão garbosa, continuam e elevar bem alto o nome da BATALHA! Que pena a incompreensão com que são tratados na sua terra por aqueles que, verdadeiramente, podiam contribuir para que pudessem conviver mais um pouco entre si, mas, por razões que nos ultrapassam, preferem ostracizá-los! Enfim, podemos já estar velhos e até caquécticos, mas ainda fazemos questão de não deixarmos os nossos créditos por “mãos alheias” e, por muito que sejamos desvalorizados, continuaremos, orgulhosamente, a dar o nosso melhor, em honra da nossa “ditosa PÁTRIA”!


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

.impressões. Por Luísa M. Monteiro São dois amigos (talvez mesmo dois irmãos - denoto neles profundas semelhanças físicas e aquela cumplicidade própria dos irmãos - quando são cúmplices e amigos). Conversam sobre música; o fazer música. É fascinante ouvi-los. (Não foi porém hoje mas há uns dias que assisti ao seu encontro, e confesso que já não me recordo ao certo do que falavam, embora me lembre de que um dos temas eram as escalas musicais, e que sobre tal conversavam apaixonadamente, fazendo como que para ilustrar as palavras uns rabiscos num papel sobre a mesa. Mas hoje. Hoje veio apenas um dos dois - e encontra-se sentado à minha frente. É um senhor distinto. Alto, magro; com umas feições que me lembram as de Saramago, embora mais finas e delicadas; mais bonitas. Escreve ao telemóvel, o senhor. Todo o tempo escreve ao telemóvel. Reparo, pelo seu simples estar, que viveu - e vive!, nota-se que está vivo, vive ainda, vive! - uma vida rica, preenchida. Vê-se que foi, é, uma vida de dádiva a sua; de entrega absoluta a

algo que o satisfez, o satisfaz. É uma pessoa que não existe para baixo. Vive para a construção. Parece-me profundamente feliz. É-o. É feliz, este senhor. Talvez a música tenha sido, seja ainda, o detonador dessa felicidade - de que não descurarei a família e os amigos, pois parece-me ele um homem de família e de amigos - a relação entre si e o companheiro de há dias era toda ela de construção. Escreve. Pensa e escreve. Olha agora olha um pouco em redor, como que para descansar. (Se nos conhecêssemos seria este o momento de conversarmos um pouco, visto o nosso olhar ter aqui coincidido.) Aconchega agora o cachecol de lã ao pescoço, pega no chapéu de abas largas pousado sobre a mesa e levanta-se, para sair. Senta-se porém de novo; necessita de acrescentar algo ao que escreveu. Agora sim, vai. Deve ter setenta e muitos ou oitenta anos, este senhor. Tão vivo. Tão mais vivo que eu.

.agricultura.

José Jordão Cruz Engenheiro Técnico Agrário

Preparação de terreno e plantação de vinha - II (continuação) Os diversos métodos de plantação podem ser usados, dependendo muito das características do solo. Podem ser plantadas à cova, com ferro, com broca e hidro-injector. A maioria das plantações são com hidro-injector, que consiste num tubo de ferro que injecta água ao perfurar o solo, ficando logo as raízes aconchegadas à terra. Nos outros casos, se não chover imediatamente, devemos regar a planta para aconchegar as raízes ao solo. No caso de instalarmos os bacelos, devem ficar acima do solo 10 a 12 cm, de maneira que a enxertia futura fique acima do solo e se previna o não enraizamento do garfo com que se fez a enxertia. No caso de instalarmos enxertos prontos, isto é, já videiras instaladas, basta ficarem enterrados até 5 cm acima do solo. Após a plantação e visto tratar-se de plantas ainda bebés, o terreno deve per-

manecer sempre limpo de ervas, de modo a não afectar o desenvolvimento da futura vinha. Devemos ter também muita atenção aos roedores, nomeadamente os coelhos, por isso, devemos proteger a jovem planta com protectores. A época ideal para se fazer a enxertia no local definitivo será o mês de Março do ano seguinte, visto ser a altura de temperaturas que propiciam um melhor pegamento. No ano da enxertia no local definitivo, deve ter-se em atenção a possibilidade de o próprio garfo desenvolver raízes e até o próprio bacelo rebentar através do abrolhar de gomos dormentes. Por isso, no Verão devemos suprimir as raízes do garfo e os rebentamentos bravos. Para a condução da futura vinha, neste momento da chegada do Verão, devem seleccionar-se os lançamentos mais vigorosos e erectos e tutorá-los até ao 1.º arame de formação.

.saúde.

Ana Maria Henriques Médica Interna

Vacinas contra a Hepatite B e a doença por Haemophilus influenzae b As duas primeiras vacinas administradas numa criança saudável são as que previnem a hepatite B (VHB) e a doença invasiva causada pela bactéria Haemophilus influenzae do serotipo b (Hib). A primeira é a única a ser administrada na maternidade. A segunda faz parte do conjunto de vacinas administradas inicialmente ao 2.º mês de vida, fornecida num formato hexavalente, isto é, na mesma injecção são administradas vacinas para proteger contra seis doenças. A hepatite B é uma doença causada por um vírus que ataca o fígado. Esta infecção, quando não é resolvida pelo organismo, causa danos muito graves no fígado, podendo mesmo resultar em morte. O vírus pode ser transmitido através de relações sexuais não protegidas e pela partilha de objectos (seringas, escovas de dentes, lâminas de barbear) contaminados com sangue. Em algumas pessoas, a hepatite B pode causar doença crónica no fígado, que pode originar depois cirrose e/ou cancro do fígado. Não há medicação para combater directamente o vírus, existindo alguns tratamentos para os sintomas e as complicações. A vacina para esta doença é o melhor meio de prevenção, em que cerca de 95% a 99% dos vacinados desenvolvem anticorpos protectores. Integrou o plano nacional de vacinação em 1993 e, em 2015, existia uma cobertura vacinal de 98% na população portuguesa. Assim, esta doença está classificada como controlada. A vacina para esta doença é administrada em três doses, a primeira ao nascimento e as duas seguintes (2 e 6 meses de idade) numa vacina conjugada hexavalente.

A bactéria Haemophilus influenzae do serotipo b está presente em vários locais no nosso organismo. Causa infecção quando o organismo está fragilizado por outras circunstâncias, como infecções virais, baixa imunidade ou imaturidade (como crianças muito pequenas). A doença invasiva e grave pode causar pneumonia, meningites ou mesmo uma infecção generalizada (dispersa por todo o corpo). Apesar de um grande avanço, esta doença ainda é responsável por cerca de 2.600 mortes de crianças com menos de 5 anos, só na Europa (dados de 2008). Antibióticos podem curar esta infecção, mas a prevenção com a vacina é eficaz em 95% a 99% dos casos. A vacinação foi incluída no plano nacional em 2000 e esta doença também está classificada como controlada, muito devido à cobertura vacinal de 99% registada em 2015. Esta vacina é administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, sendo necessário um reforço (nova toma de vacina) aos 18 meses. Aos 2 e 6 meses é conjugada com outras cinco vacinas (uma vacina hexavalente) e aos 4 e 18 meses numa vacina pentavalente (conjugada com mais quatro vacinas). Apesar dos bons resultados obtidos nestas duas doenças, a vacinação ainda é essencial. Estes dois agentes circulam na população e, normalmente, estão presentes em pessoas sem sintomas, pelo que é mais difícil prevenir a transmissão. Infelizmente, existem pessoas que não podem ser vacinadas e a sua protecção está nas mãos de todos nós, garantindo a imunidade de grupo, diminuindo a circulação do vírus.

.JuntaInforma. Coluna da responsabilidade da Junta de Freguesia da Golpilheira

Caros amigos Golpilheirenses, Informamos que, no âmbito da campanha de apoio ao IRS do ano de 2018 e considerando as freguesias enquanto pilar fundamental do poder local e mais próximas do cidadão, a nossa Junta de Freguesia prestará apoio aos contribuintes na entrega da Declaração de IRS Automático. O processo decorrerá de 1 de Abril a 30 de Junho, período durante o qual, qualquer cidadão, na posse de senha previamente enviada pela Autoridade Tributária, poderá beneficiar de atendimento digital assistido nas nossas instalações. Em relação a queimas e queimadas, informamos que passa a ser

obrigatória a comunicação prévia de todas as queimas de amontoados ou fogueiras (restos de podas, ervas, restos agrícolas ou florestais), bem como de queimadas extensivas. O pedido de comunicação deve ser feito através da plataforma do ICNF: queimas e queimadas, ou dirigindo-se à Câmara Municipal ou Junta de Freguesia. A falta de comunicação prévia pode resultar em coimas entre 280 e 10.000 euros. Para qualquer esclarecimento, dirija-se à Junta de Freguesia.

Resta-nos desejar a todos uma Santa Páscoa!

O Executivo da Junta de Freguesia


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

temas

.rumos&andanças.

.templosdanossaterra.

Márcio Lopes Docente do IPLeiria

José Eusébio Médico veterinário

Igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos

Monte Real e a histórias das águas

Esta igreja está situada no centro da freguesia da Golpilheira, sendo também conhecida localmente como “capela velha”. Inicialmente com o nome de Capela de Jesus, foi edificada por volta de 1474, pela família de João Afonso, aparelhador das obras do Mosteiro da Batalha, como bem documenta Saul Gomes na obra “Golpilheira Medieval – Documentos Históricos”. Segundo este autor, a sua construção “demonstra muito bem o nível de enriquecimento, como ainda de cultura e de sensibilidade religiosa, atingido entre os golpilheirenses desses tempos de finais da Idade Média”. O edifício actual terá sido já ampliado posteriormente e conheceu vários nomes. Em 1721, aparece com a designação de Capela do Bom Jesus e, nos últimos anos, era conhecida como Capela de Nosso Senhor dos Aflitos. O nome que agora é usado é o de Igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. Com esta invocação é realizada uma festa anual, por volta do primeiro fim-de-semana de Agosto, mas as celebrações da Comunidade Cristã da Golpilheira passaram a realizar-se, desde meados do Século XX, na nova Igreja de Nossa Senhora de Fátima, a uma centena de metros de distância.

a lenda que o lugar de Amor, em Leiria, se deve aos seus devaneios amorosos de femeeiro, mas com a complacência da Rainha Santa, cuja Leiria lhe fora doada pelo rei no ano de 1338. No ano de 1292, D. Dinis fundou a vila de Monte Real – pequena, bojuda sobre os Campos e, conforme a vontade do vento, o sol ocupa todo o espaço. E logo no início do século XIV, a Rainha Isabel mandou construir os Paços Reais, onde ela e o rei desfrutavam de estadas prolongadas, e em 1605 foi construída a Capela da Rainha Santa (foto de baixo). Toda a geomorfologia dos Campos do Lis é indissociável

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do elemento água. Não só do Lis, mas também das termas de Monte Real, já utilizadas no tempo dos romanos e como divindade à nascente. A própria Rainha Santa curou os enfermos que a procuravam com as águas das termas de Monte Real. Quem hoje passar pelos Campos do Lis (ou Paul de Ulmar), cruzá-lo da Barosa até ao mar, seja de carro, a pé ou de preferência de bicicleta, deve saber que a história de Leiria começa em Collippo, nas encostas da Golpilheira, mas também ali, nos Campos alagadiços, nas lendas da Rainha Santa e nas águas de Monte Real.

Fotos do autor

Foto do autor

Mesmo no limite da cidade, onde começa a Barosa, os homens e as mulheres de cabeças caídas e braços fortes trabalham a terra, e a actividade agrícola é intensa nos Campos do Lis – milho, arroz, tomate, alface, bacelos. A paisagem é ampla, aberta e verde nos cantos. O vento sopra, quase sempre, do Norte e, ao largo, corre o rio Lis, escuro e vagaroso, até ao oceano na Praia da Vieira. E, tal como em outros séculos, ainda há corvos que crocitam nas ramagens. O lugar dos Campos do Lis, referido em 1329 por D. Dinis como Paul de Ulmar, confunde-se com a própria origem histórica de Leiria. Mas a verdade é que a fisionomia agrícola dos Campos do Lis de agora deve-se, em largo alcance, à visão de fomento económico do rei D. Dinis, que ordenou enxugar, em finais do século XIII, as terras alagadiças do Paul de Ulmar, desde a junção do Lena com o Lis até à foz. Aliás, ainda hoje, os Campos do Lis são um espaço transbordante em água. Cerca de 13 km para fora da cidade, o caudal do Lis é alimentado pelo colector de Amor (foto de cima) e pela vala real, que são águas ancestrais desse território e irrigam as culturas em diversos minifúndios. Como sabemos, o rei D. Dinis tinha predilecção por estas terras. E foi em Leiria que, em 1290, o rei poeta criou o ‘Studium General’ e a Universidade de Coimbra. Segundo a lenda, foi a Rainha Santa Isabel que espalhou as sementes de pinheiro bravo trazidas, no início do século XIV, pelos marinheiros portugueses quando passavam pelo Golfo da Biscaia. Lenda ou não, o facto é que foi D. Dinis, com a sua visão de prosperidade económica para os territórios fora de Lisboa, que deu o grande impulso para a criação do Pinhal de Leiria (hoje aniquilado). E, sendo ele poeta, também reza

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Páscoa Feliz!


À mesa!

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

.gastronomia.

Uma re cozinhar nfeição não é apena s in ão Uma refe é apenas confecc gerir alimentos, ionar uma ição será sempre qu u r e cozinha m momento de par efeição. r for um a t cto de am ilha or!

Este é um espaço de partilha de saberes e experiências gastronómicas, sejam elas receitas tradicionais, culturas diferentes e porque não novas combinações e práticas de comidas saudáveis. Envie as suas sugestões para: mesa@jornaldagolpilheira.pt

Cristina Agostinho

Mesa de Páscoa

A Páscoa simboliza a reunião da família à volta da mesa e, claro, as deliciosas comidas que satisfazem todo esse convívio. É uma época que pede alguns tipos de receitas tradicionais, mas não só… Com alguns dias de antecedência prepare a ementa e a lista de compras e decida o que cozinhar: borrego ou cabrito assado com batatinhas, arroz e esparregado, chanfana de cabra, cuscuz marroquino, são alguns dos pratos tradicionais da Páscoa… Seja inovadora nas entradas e sobremesas, mas não se esqueça de ter na mesa pão-de-ló, amêndoas e muitos ovos de chocolate para a sobremesa. Prepare também a mesa. Uma simples toalha branca faz sempre uma mesa bonita. Se tiver toalhas de família com rendas ou bordados que tenha herdado de uma tia, avó ou madrinha, a Páscoa é a altura ideal para a usar. Use a sua melhor loiça, copos, talheres e evite usar guardanapos de papel. Os guardanapos de pano são sempre mais elegantes e, afinal, um dia não são dias. Decore a mesa com flores coloridas e espalhe pequenas taças na mesa com amêndoas e ovinhos de chocolate coloridos. Além de os poder servir com o café, dão cor e vida à mesa. Tenha também tempo para si e para se preparar para receber os seus familiares. Ninguém quer ver uma anfitriã desesperada e atrapalhada que deixou tudo para a última da hora. Quando começarem a chegar os familiares esteja já vestida e arranjada, com um sorriso nos lábios e pronta para receber! Desfrute do seu almoço. Afinal, com organização tudo se consegue com calma!

DR

Verde... a cor de uma tentação!

Creme de ervilhas com bacon

Num menu de Páscoa tem forçosamente de constar algumas entradas. As ervilhas são frescas e óptimas nesta altura do ano, por isso, uma entrada, neste caso em forma de sopa será uma óptima opção. Leve uma cebola e 3 dentes de alho picados a refogar com azeite. Acrescente meio quilo de ervilhas. Tempere com sal e cubra com água a ferver. Deixe cozinhar, em lume brando, até as ervilhas estarem bem cozidas. Com a varinha mágica reduza a sopa a um puré fino. Passe a sopa por um coador, descartando as cascas que ficarem. Leve ao lume, numa frigideira antiaderente, o bacon cortado em pequenas tirinhas. Deixe cozinhar, mexendo de vez em quando até estar crocante. Retire o bacon da frigideira e colocar em papel

Chanfana à Ti-Migas

A minha escolha para o prato principal de Páscoa vai directa para uma especialidade de caracter familiar: Chanfana de Cabra. A Chanfana foi durante alguns anos um dos pratos principais do restaurante dos meus pais (restaurante Ti-Migas na Barreira) e por isso mesmo esta é uma receita em nome da minha mãe. Encomende a carne de cabra num talho de confiança, não pode ser cabrito para não ser demasiado tenra, mas também não pode ser velha para não se tornar demasiado dura. Corte, ou peça ao talhante que corte, em pedacinhos.

Pudim da Alice Rodrigues

Para sobremesa escolhi outra delícia também característica de um restaurante da mesma época. Neste caso, fruto de uma amizade a receita era do restaurante Vale Grande (Brogal-Parceiros) deve ser preparada de véspera. Leve um litro de leite a ferver com a casca de um limão. À parte, bata com a batedeira 10 ovos e 10 colheres de sopa de açúcar até ficar cremoso e por fim junte o leite e volte a bater. Unte uma forma com caramelo líquido, junte o preparado e leve ao forno a cozer em banho-maria cerca de 20 minutos. Guarde no frio e desenforme apenas no momento de servir num prato de vidro bem bonito. Termine a refeição com um café ou chá e muitos ovos e amêndoas!

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absorvente. Sirva a sopa polvilhada com o bacon e folhas de tomilho frescas. Entretanto abra um bom vinho tinto porque o prato principal assim o merece!

Prepare um tacho com bastante cebola picada, alho, banha de porco e leve ao lume a refogar levemente. Junte a carne limpa de ossinhos soltos e tempere com: sal, alho, folhas de louro, pimento doce, vinho tinto e cerveja preta, pimenta e um pouco de piripiri. Deixe cozinhar em lume médio durante pelo menos uma hora e verifique os temperos. Junte um cálice de ‘cognac’. Continua ao lume até a carne começar a soltar-se do osso. Coma sem pressas acompanhando com batata cozida e uma salada simples de alface ou feijão-verde cozido.

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

história

. curiosidades

dopassado.#15

. história . Saul António Gomes Historiador

Mosteiro da Batalha: o Fundador Joaquim Santos Jornalista e investigador

Falta da professora na escola da Golpilheira e cão hidrófobo no lugar das Hortas A escola da Golpilheira estava fechada há dois meses, pela falta de comparência da professora. Os alunos daquele lugar da Batalha estavam prejudicados, com a ausência de aulas. “Há dois mezes que está fechada a escola da Golpilheira (Batalha) devido a doença da respectiva professora. Ora este facto prejudica imenso a instrução das creanças, esquecendo o que haviam aprendido. Pedimos a atenção de quem de direito para o assumpto. - No domingo ultimo, passou no logar das Hortas, um cão raivoso, mordendo vários animaes da sua espécie, sendo estes abatidos. O cão hifrofolo fugiu. – C.” Autor desconhecido (1919, 12 de Julho, nº 237), O Mensageiro, p. 2

Ainda a escola da Golpilheira Na edição seguinte de “O Mensageiro”, o jornal publica um texto rectificativo, referindo que a professora se ausentou 36 dias e não os dois meses indicados na notícia. “Escreve-nos a exma. srª D. Sarah da Silva Carvalho, digna professora da escola da Golpilheira, a dizer queé inexacta uma notícia aqui publicada em correspondencia daquela localidade, relativa ao tempo em que permaneceu fechada a sua escola porquanto esteve ausente de serviço apenas de 6 de junho a 12 de julho, isto é, 36 dias e não dois mezes, como informou o nosso correspondente. Fica feita a rectificação, como é de justiça e cremos bem que não houve a menor má vontade da parte do nosso informador, contra a distinta professora.”

Autor desconhecido (1919, 1 de Agosto, nº 238), O Mensageiro, p. 2

D. João I foi o rei fundador do Mosteiro da Batalha. As obras do estaleiro gótico estavam já avançadas em 1388, momento em que o monarca doou este magnífico cenóbio à Ordem de São Domingos. De D. João I, rei de Portugal e do Algarve e Senhor de Ceuta, chegam-nos várias representações artísticas e literárias que o retratam nomeadamente a conhecida pintura quatrocentista

a meio-corpo - atribuída por José de Figueiredo ao conceituado pintor António Florentim -, o seu vulto coroado esculpido sobre o túmulo, o seu longo epitáfio tumular, tópicos que se recolhem na documentação da sua própria chancelaria, os testemunhos memoriais escritos daqueles que com ele privaram, caso do rei D. Duarte, seu sucessor, os traços biográficos tecidos pelos cronistas Fernão Lopes e Rui de Pina, entre outros. O desenho que lhe dedicou o artista Manuel Macedo, em 1881, privilegiou a surpreendente interpretação do monarca como Mestre de Avis, forte e invencível cavaleiro montado num vigoroso alazão, defendendo a sua amada cidade de Lisboa, tópico literário inspirado e devedor da imagem do rei da Boa Memória oferecida por Fernão Lopes, posto que dependendo iconograficamente do modelo de rei guerreiro definido por Manuel de Faria e Sousa (1590-1649), na sua obra Epitome de las Historias de Portugal, publicada postumamente em Bruxelas, no ano de 1677.

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E.N. 1 - N.º 67 Santo Antão 2440-053 BATALHA Tel. 244 767 923 Fax 244 765 330 E-mail: geral@itvm.com.pt

Zelamos pela sua segurança!


história • 31

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

. história . Miguel Portela Investigador

Uma petição dos fregueses da Igreja de Nossa Senhora da Vitória de Famalicão de 1670 Em 30 de junho de 1670, foi celebrado um contrato de obrigação no Real Mosteiro de São Bernardo em Alcobaça entre este mosteiro, representado pelo “Reverendissimo Padre Doutor Frei Constãotino de Sampaio Abbade do dito Mosteiro do Comselho de Sua Alteza e seu Esmoler Mor Senhor da dita villa e das mais de seus Coutos Geral Reformador da Congregasão de São Bernardo nestes Reinos de Portugal e Algarve”, e pelos conselheiros da Mesa da Fazenda do dito mosteiro e os procuradores dos fregueses da igreja de Nossa Senhora da Vitória de Famalicão (Famalicão de Cima, do antigo concelho da Pederneira), representados pelo reverendo padre António de Moura Ferrão, vigário dessa igreja, e pelos fregueses Manuel Simões e Francisco Luís, ambos moradores em Famalicão. Sabemos, por este contrato, que os fregueses da igreja de Nossa Senhora da Vitória de Famalicão tinham feito uma petição ao “Reverendissimo Padre Geral e mais Reverendos Padres em seus nomes e de todos os mais fregueses” em que pediam que para o fabrico do altar-mor da referida igreja de Famalicão tinha “comsinado o Senhor Cardeal Imfamte dous mil reis em cada hum anno os quais se pagarãose o tempo em que foi Almoxarife o Padre Frei Niculao que tirou os ditos dous mil reis fabriquamdo o dito Altar mor por comta deste Mosteiro”. Ora, segundo os ditos fregueses há muitos anos que não eram entregues os ditos 2 000 réis pelo Real Mosteiro de Alcobaça, nem se “acudia com o que hera nesesario pera o culto do dito Altar mor domde nasia averem em todas as visitas queixas”. Assim, “e porque elles pelas ivitarem eincorem quietos querião de novo aseitar os ditos dous mil reis pera a fabrique do dito Altar mor visto ser so o que o dito Comvemto esta obrigado a fabriquar”. Isto deve-se à existência de um “comtrato que os fregueses seus amtesesores fizerão com o Cardeal Imfamte Dom Fernamdo no anno de mil e seissemtos e quatorse como consta do dito comtrato que esta no Cartorio do // [fl. 252v] Do dito Mosteiro “. Nesse sentido, os representantes dos fregueses da igreja de Nossa Senhora da Vitória do lugar de Famalicão, “pedião a elle Reveremdissimo Padre Geral e mais Reveremdos Padres lhe mãodasem fazer iscritura de obrigasão dos ditos dous mil reis; E llogo pello Reveremdissimo Padre Geral e mais Reveremdos Padres foi dito que elles em seu nome e deste Mosteiro por ivitarem queixas e duvidas o querer em que o dito Altar mor amde sempre fabriquado com o convinha ao culto devino combinavão pera a fabriquo delle dous mil reis que se vemserão os primeiros por dia de São João Bautista deste anno que vem de mil e seissemtos e setemta e hum e dahi em diamte por outro tal dia”. Ficaram assim “obrigados os ditos fregueses a faserem fabriqua pera que todos os annos os cobre e asemte em seu livro de reseita pera se gastarem naquillo que for nasesario pera o culto e fabriqua // [fl. 253] Do dito Altar mor e não semdo nesesarios sejão ajumtados sem delles se poder devirtitr couça

algua que não seja pera a dita fabriqua sob pena de o pagarme de sua casa“. De igual modo, pelos “ditos Reveremdissimo digo Reveremdo Padre e Vigario e Procuradores atras nomeados foi dito que elles em seus nomes e dos ditos fregueses seus constetuimtes aseitavão a dita comsinasão de dous mil reis pera se gastarem na forma atras declarada e a tudo comprirem e guardar em esta iscritura asi e da maneira que nella se comtem “. Neste ajuste, encontra-se também arrolada uma procuração celebrada dois dias antes, em 28 de junho de 1670, no “lugar de Famaliquão de Sima termo da villa da Pederneira e alpendere de Nosa Senhora da Igreija de Nosa Senhora da Vitoria”, pelos fregueses da dita igreja os quais faziam seus procuradores ao “Reveremdo Vigairo Antonio de Moura Ferão Vigairo na dita Igreija e a Manoel Simois e a Framsisco Luis moradores neste dito lugar de Famaliquão”, para que estes celebrassem esta escritura que vimos aludindo sobre a fábrica do altar-mor da dita igreja.

DOCUMENTO 1

1670, junho, 30, Alcobaça - Escritura de contrato entre o Real Mosteiro de São Bernardo de Alcobaça e os fregueses do lugar de Famalicão para o fabrico do altar-mor da igreja de Nossa Senhora da Vitória do dito lugar. A.N.T.T., Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Livro 32, fls. 251-256v. Petição dos fregeses de Famalicam etecetra. Feita em 1614, [fl. 251] Em nome de Deos Amem. Saibam quantos este publico instromento de comtrato ou como em Direito deser se posa virem que no anno do Nasimento de Noso Senhor Jezus Cristo de mil e seissemtos e setemta annos aos trimta dias do mes de junho do dito anno em esta villa de Alcobaça demtro do Real Mosteiro de São Bernardo della na caza do cartorio delle aonde eu Tabalião fui estamdo ahi presemtes o Reverendissimo Padre Doutor Frei Constãotino de Sampaio Abbade do dito Mosteiro do Comselho de Sua Alteza e seu Esmoler Mor Senhor da dita villa e das mais de seus Coutos

Geral Reformador da Congregasão de São Bernardo nestes Reinos de Portugal e Algarve e bem asim o Munto Reverendo Padre Frei Agostinho de Lafeta Prior do dito Mosteiro, e Frei Felipe Cabral Definidor e Frei Luis de Faria Vizitador, e o Doutor Frei Jose Vieira, e o Doutor Frei Fra // [fl. 251v] Francisco Soares, todos Comselheiros da Meza da Fazemda do dito Mosteiro, e bem asim estamdo outrosim presemtes o Reveremdo Padre Antonio de Moura Ferão e Vigairo da Igreija de Nosa Senhora da Vitoria do lugar de Famaliquão, e Manoel Simois e Framsisquo Luis moradores no dito lugar e Procuradores dos fregueses da dita Igreija e pesoas conhesidas de mim Tabalião como constou de huma procurasão bastamte feita nas notas de Antonio Corea de Almeida Tabalião Publico de Notas na villa de Alfeisarão a qual procurasão vai ao diamte tresladada; pellos quais todos jumtos foi dito a mim Tabalião e das testemunhas do diamte nomeadas que elles tinhão feito huma pitisão a elles Reverendissimo Padre Geral e mais Reverendos Padres em seus nomes e de todos os mais fregueses em que pidião que para o fabriquo // [fl. 252] Do Altar mor da dita Egreija tinha tinha [sic] comsinado o Senhor Cardeal Imfamte dous mil reis em cada hum anno os quais se pagarãose o tempo em que foi Almoxarife o Padre Frei Niculao que tirou os ditos dous mil reis fabriquamdo o dito Altar mor por comta deste Mosteiro, e por que avia mutos annos que nem se davão os ditos dous mil reis nem se acudia com o que hera nesesario pera o culto do dito Altar mor domde nasia averem em todas as visitas queixas. E porque elles pelas ivitarem eincorem quietos querião de novo aseitar os ditos dous mil reis pera a fabrique do dito Altar mor visto ser so o que o dito Comvemto esta obrigado a fabriquar como consta do comtrato que os fregueses seus amtesesores fizerão com o Cardeal Imfamte Dom Fernamdo no anno de mil e seissemtos e quatorse como consta do dito comtrato que esta no Cartorio do // [fl. 252v] Do dito Mosteiro pedião a elle Reveremdissimo Padre Geral e mais Reveremdos Padres lhe mãodasem fazer iscritura de obrigasão dos ditos dous mil reis; E llogo pello Reveremdissimo Padre Geral e mais Reveremdos Padres foi dito que elles em seu nome e deste Mosteiro por ivitarem queixas e duvidas o querer em que o dito Altar mor amde sempre fabriquado com o convinha ao culto devino combinavão pera a fabriquo delle dous mil reis que se vemserão os primeiros por dia de São João Bautista deste anno que vem de mil e seissemtos e setemta e hum e dahi em diamte por outro tal dia. E serão obrigados os ditos fregueses a faserem fabriqua pera que

Pormenor do retábulo do séc. XVIII da antiga Igreja de Nossa Senhora da Vitória de Famalicão

Pormenor de um postal ilustrado de Alcobaça no início do século XX todos os annos os cobre e asemte em seu livro de reseita pera se gastarem naquillo que for nasesario pera o culto e fabriqua // [fl. 253] Do dito Altar mor e não semdo nesesarios sejão ajumtados sem delles se poder devirtitr couça algua que não seja pera a dita fabriqua sob pena de o pagarme de sua casa; E llogo pellos ditos Reveremdissimo digo Reveremdo Padre e Vigario e Procuradores atras nomeados foi dito que elles em seus nomes e dos ditos fregueses seus constetuimtes aseitavão a dita comsinasão de dous mil reis pera se gastarem na forma atras declarada e a tudo comprirem e guardar em esta iscritura asi e da maneira que nella se comtem pera o que obrigavão suas pesoas beins moves e de rais avidps e por aver asim seus como de seus constetuimtes tudo por vertude de sua procurasão de que o teor he a seguimte: ¶ Saibam quamtos este publico istromento de procurasão virem que no anno do Nasimento de Noso Senhor Jesus Cristo de mil e seis // [fl. 253v] E seissemtos e setemta annos aos vinte e outo dias do mes de junho do dito anno neste lugar de Famaliquão de Sima termo da villa da Pederneira e alpendere de Nosa Senhora da Igreija de Nosa Senhora da Vitoria aomde eu Tabalião fui ahi pellos fregueses de Nosa Senhora da Vitoria foi dito e diserão peramte mim Tabalião e das testemunhas ao diamte nomeadas que elles todos jumtamente e cada hum per si somemte e seus susesores fregueses da dita Igreija de Nosa Senhora da Vitoria do dito lugar de Fanaliquão fasião seus Procuradores ao Reveremdo Vigairo Antonio de Moura Ferão Vigairo na dita Igreija e a Manoel Simois e a Framsisco Luis moradores neste dito lugar de Famaliquão pera que por elles posão selebrar huma iscritura de comtrato que se hade faser emtre o Reveremdissimo Padre Geral e mais religiosos // [fl. 254] Do Mosteiro de São Bernardo da villa de Alcobaça e elles ditos fregueses sobre a fabriqua da Capella da dita Igreija e que tudo o que pellos ditos seus Procuradores fose feito e asinado e comsertado e comtratado elles o averião por bom, firme e valiozo pera todo o sempre. E em fé e testemunho de verdade asim o diserão e outorgarão e delle mandarão ser feito este istromento nesta minha nota em que delle e de seu teor desem hum treslado aos ditos seus Procuradores e os que lhos comprisem e eu Tabaliam como pesoa publica istipulamte e aseitante tornei e aseitei em nome das partes presemtes por mim conhesidas e pellas ausemtes a que toque e tocar posa istipulei e aseitei este istromemento em esta minha nota semdo a todo por testemunhas presemtes o Padre João Nunes Capelão da dita Igreija e Antonio // [fl. 254v] De Amdrade morador na Sella Velha que aqui asinarão com os ditos constituimtes e eu Antonio Corea de Almeida Tabalião que o escrevi // O Padre Joam Nunes // Antonio de Amdrade de Gamboa // Simão Luis // Pero Jorge // Jorge Rodrigues // Antonio Fernamdes // De Domingos Visente // De Manoel Nunes // De Manoel Ribeiro // Joam do Couto Gomes // Manoel Nunes // De Framsisquo Denis // De Domingos Jorge // De Bastião Fernamdes // De João Luis // De Antonio Rodrigues // De Diogo Jorge // De Domingos

Denis // Antonio Simois // De João do Couto // De Antonio Luis // De Domingos Denis Ruivo // De João Fernamdes // De João Denis // De Antonio Luis // De Visemte Estiveins // De Domingos Rodrigues // De Paullo Denis // De Domingos Jorge // E não desia mais a dita nota do que dito he a qual eu Antonio Corea // [fl. 255] De Almeida Tabalião publico de notas e Escrivam dos Orfamos [sic] das villa de Alfeisarão e São Martinho e Geral nas notas em todas as mais villas destes Coutos de Alcobaça por El Rei Noso Senhor aqui tresladei bem e fielmente de meu Livro de notas que fiqua em meu poder e com elle comsertei e asinei de meu sinal publico e neste dito lugar de Famaliquão em os vinte e nove dias do mes de junho de mil e seissemtos e setemta annos comsertado por mim Tabalião Antonio Corea de Almeida, e não desia mais a dita procurasão a qual estava asinada do sinal publico do dito Tabalião segumdo delle paresia e a dita procurasão junto e por todo me reporto sendo nesesario em meu poder. E em fé e testemunho de verdade asino e louvaram e outorgarão huns e outros e delle mãodarão faser este publico istromento do // [fl. 255v] qual mãodaram dar hum treslado pera o dito Comvemto e outro pera os Procuradores e fregueses do dito Mosteiro e os que lhos comprisem todos desta nota e teor o qual istromento eu Tabaliam como pesoa publica istipulamte e aseitamte tomei e aseitei em meu Livro de notas tamto quamto em Direito devo e poso em nome das partes ausemtes a que toque e tocar posa semdo a todo por testemunhas presemtes Domingos de Gouvea e Jose Lopes mosos da Ospedaria e nelle moradores que todos nesta nota asinarão com o dito Reveremdissimo Padre Geral e mais Reveremdos Padres e o dito Reveremdo Padre Viagiro e Procuradores e eu Fernado Homem Coutinho Tabaliam publico de notas que o escrei // O Doutor Frei Constamtino de Sãopaio Abba // [fl. 256] Abbade Geral Esmoler Mor // Frei Agostinho de Lafeta Prior e Comselheiro // Frei Felipe Cabral Comselheiro // O Doutor Frei Jose Vieira Comselheiro // Frei Luis de Faria Comselheiro // O Doutor Frei Framsico Soares Comselheiro // O Vigairo Antonio de Moura Ferão // Framsisco Luis // De Manoel Simois Procurador // Jose Lopes // Domingos de Gouvea. E não desia mais a dita iscritura de Compozisão o qual istromento eu Bernardo Homem Coutinho Tabaliam publico de notas em esta dita villa de Alcobaça e Geral nas ditas notas em as mais villas de seus Coutos e Iscrivão dos comtratos e emprazamentos e mais iscrituras pertemsemtes ao Real Mosteiro de São Bernardo desta dita villa este istrumemto em meu Livro de notas o tomei e delle aqui tresladei pera o Cartorio do dito Mosteiro e com a dita propria nota o comsertei e não leva cou // [fl. 256v] cousa que duvida fasa que não va resalvado e a dita nota em tudo por todo semdo nesesario me reporto e vai por mim comsertado e asinado de meu sinal publico que abaixo se oferesse. (sinal publico) Desta nota quatrosentos e simcoenta reis Em fé e testemunho de verdade. (a) Bernardo Homem Coutinho


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

leituras

Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo - Rainhas de Portugal no Novo Mundo

Paulus Editora . Espiritualidade . Orando em verso II Joaquim Mexia Alves

Este é o segundo volume com o título “Orando em verso” editado pela Paulus deste autor da Marinha Grande, na colecção “Pensamentos e mensagens”. Nele se condensa mais um conjunto de poemas orantes, escritos em diversos momentos da sua vida. Todos os poemas abordam temáticas religiosas.

Renovação Divina - De uma paróquia de manutenção a uma paróquia missionária

A proteção dos menores na Igreja Cimeira no Vaticano

Intervenções oficiais durante o encontro sobre a protecção dos menores na Igreja, que teve lugar no Vaticano, de 21 a 24 de Fevereiro de 2019, as palavras do Papa Francisco, os testemunhos das vítimas e as conferências dos relatores. Indispensável para quem queira aprofundar este tema e saber, realmente, qual o pensamento da Igreja sobre o assunto.

Alegres na Esperança - Catequeses sobre a esperança cristã

James Mallon

Em vez da simples manutenção dos seus edifícios e da resposta às solicitações imediatas dos seus paroquianos, às paróquias é pedido que abracem a sua missão específica, que é fazer discípulos. A Renovação Divina, ancorada nos ensinamentos da Igreja e com muitas ideias práticas, é assim um manual para o fazer, providenciando inspiração e luz, tanto para os párocos como para as paróquias. É tempo de começar a fazer discípulos. O futuro da Igreja disso depende.

Descalço também se caminha João Aguiar Campos

«Não sou um optimista sem os pés na terra. Aliás, os textos que neste livro ofereço têm cores distintas e não fogem sequer ao escuro de alguns instantes… Mas a noite é tempo de repouso. Sem a saúde que alongaria os dias, perdi os sapatos de longos percursos e o ritmo de km/hora. Mas ando, sentindo mais a areia e as irregularidades do piso. Sim; descalço também se caminha!…». Assim resume o autor este conjunto de breves apontamentos brotados da sua reflexão sobre a doença, a limitação e a vida que jorra ainda sim, todos os dias. O padre João Aguiar Campos, depois de uma vida de 40 anos dedicada à comunicação, vive agora um ritmo pastoral e pessoal diferente na sua terra natal, no Gerês. E vale tanto a pena ler o que escreve!

Francisco

Este livro condensa as catequeses do 5.º ano de pontificado do Papa Francisco sobre o tema da esperança cristã. Feitas nas audiências-gerais das quartas-feiras, no Vaticano, de 07-122016 a 25-10-2017, são um óptimo subsídio para crescermos na fé e conhecermos melhor o pensamento do Pontífice.

A festa do perdão como o Papa Francisco - Subsídio para a Confissão e para as Indulgências Penitenciária Apostólica

A Penitenciaria Apostólica, servindo-se quase completamente das palavras do Pontífice, achou por bem apresentar uma ajuda para as confissões e para as indulgências. Por isso, são dadas aos fiéis indicações claras sobre o que é a confissão, como se deve confessar, como se preparar para a confissão, os actos de contrição, sugestões para os confessores, e ainda o que são e como se obtêm as indulgências.

Mesmo bom para ler na Páscoa Pe. João Vergamota Esther Lemos

Sal, não mel - Para uma Fé que incendeie

Um livro cheiro de histórias e curiosidades sobre a Páscoa. Apenas poucas linhas só para dizer que o texto deste livrinho tem a originalidade de juntar páginas de pura catequese a contos inventados que, além de serem muito bem escritos, são também educativos. Ilustrado a cores.

Luigi Maria Epicoco

Partindo desta crua, mas realística afirmação de Bernanos, o padre Luigi Maria Epicoco guia o leitor através de uma reflexão sobre as potencialidades da vida cristã, recordando que a vida do crente não depende de nenhuma lei a não ser a da Caridade de Cristo que nos foi entregue no Baptismo. E as virtudes que o Baptismo nos transmite são precisamente a Fé, a Esperança e a Caridade. É o que propõe este livro: reflectir e repensar estas três virtudes a partir da própria vida, iluminados por algumas histórias bíblicas, que se tornam luz e provocação para a existência de cada um.

Peregrinos da tua Capelinha João Luís Silva

No ano em que se comemora o centenário da construção da Capelinha das Aparições, primeira pedra e coração do Santuário de Fátima, o padre João Luís Silva apresenta neste livrinho um conjunto de orações e reflexões sobre o tema de Fátima e dos seus protagonistas que bem pode ter nascido dos pensamentos que naquele lugar tenham surgido no seu coração. E poderão ser lidos e rezados ali... ou noutro lugar.

António Ventura Maria de Lourdes Viana Lyra

Via-Sacra para a Quaresma

Temas e Debates Mais uma obra da colecção de biografias das rainhas de Portugal que esta editora tem vindo a lançar. O historiador português António Ventura assina a biografia de Carlota Joaquina enquanto a historiadora brasileira Maria de Lourdes Viana Lyra é autora da de Leopoldina de Habsburgo. Este livro, enriquecido com 32 páginas de reproduções fotográficas, dá-nos, precisamente, a conhecer estas duas mulheres: Carlota Joaquina, uma personalidade complexa que suscitou tomadas de posição apaixonadas e parciais, que justifica o interesse que tem despertado nos últimos anos, materializado em diversas obras literárias e cinematográficas; e Leopoldina de Habsburgo, conhecida como “A Paladina da Independência”, pelo apoio e conselhos que dava ao marido para o conquistar para a causa da independência do Brasil, foi a primeira imperatriz do Novo Mundo. Em 1807, perante a invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, a corte transferiu-se para o Brasil. D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente, o futuro D. João VI, tornar-se-ia rainha de Portugal já no Novo Mundo, destino que seria partilhado com a sua futura nora, D. Leopoldina de Habsburgo, mulher de D. Pedro IV, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal.

Os leitores perguntam, Padre António Vieira responde

Aida Sampaio Lemos, Joana Balsa de Pinho, José Eduardo Franco e Porfírio Pinto (Org.) Temas e Debates Este livro reúne perguntas que gostaríamos de ter oportunidade de fazer a Padre António Vieira e as respostas sábias que ele saberia dar-nos, extraídas da sua Obra Completa. Os temas são mais de 200 e tão variados como a Amizade, a Razão de Estado ou o Pecado. “Como se poderá conquistar o amor do outro? É a acção que dá conteúdo à existência? O que faz realmente uma pessoa nobre? Deixar de praticar a justiça devido a uma devoção é um grave erro? Muitos portugueses que se notabilizaram em vários campos costumam queixar-se da ingratidão e da falta de reconhecimento da sua pátria em relação aos serviços que lhe prestaram. O que acha desta situação?” são algumas das perguntas presentes nesta obra. «Este livro dá a conhecer, aos leitores do presente, com formações e experiências de leitura e de vida distintas, de diferentes proveniências e inscrições ideológicas e religiosas, o essencial do pensamento universalista de Vieira, que tem muito a dizer-nos, a nós, contemporâneos do século XXI, para melhor respondermos aos desafios da actualidade.»

O Colecionador de Pecados Daria Desombre Casa das Letras

Rezar a Via-Sacra na Quaresma é um exercício espiritual que nos ajuda a reconhecer que não somos apenas vítimas do mal, mas que também somos causadores de sofrimento aos outros. Percorrendo, com Cristo, o caminho da Cruz, com Ele chegaremos à Ressurreição. Esta obra apresenta as 14 estações da Via-Sacra com citações bíblicas e meditações curtas e simples. Ilustrado a cores.

As sete últimas palavras de Cristo na Cruz Pablo Lima

(Livro com CD) Uma reflexão profunda e actual sobre aa últimas palavras de Cristo, escrita e narrada pelo padre Pablo Lima, com dramatização do actor Miguel Guilherme e acompanhada pela magnífica execução da obra homónima de Franz Joseph Haydn, pelo Quarteto Verazin.

Este é o primeiro de quatro volumes da série Masha Karavai, um ‘thriller’ viciante que cruza os enigmas históricos de Dan Brown e o ambiente de Stieg Larsson. Em Moscovo, na Praça Vermelha, é descoberto um cadáver, numa das manhãs mais frias de que Vera, uma vagabunda que deambula pela zona, tem memória. Do outro lado da cidade, uma brilhante e obstinada recém-formada estudante de Direito, Masha Karavai, de 22 anos, está obcecada em descobrir o assassino do pai. Ao iniciar um estágio na esquadra da polícia da Petrovka, Masha investiga uma série de assassinatos enigmáticos e grotescos que, aparentemente, não têm relação entre si. Mas quando descobre uma ligação entre as vítimas e o mundo simbólico da ortodoxia russa medieval, ela e o seu chefe, Andrey, começam a investigar os crimes com maior profundidade. Masha recorre à ajuda de um amigo de infância, Innokenty, um historiador e negociante de antiguidades, que lhe revela uma planta antiga de Moscovo e a potencial relação desta com a lendária cidade sagrada no céu, Nova Jerusalém, descrita minuciosamente no livro do Apocalipse...


leituras • 33

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

Loucuras e Bizarrias de Reis, Rainhas e Fidalgos Infames Guerra & Paz Editores Os regimes monárquicos habituaram-nos, ao longo dos séculos, a uma postura sóbria, conservadora e protocolar. Mas será que todos os reis, fidalgos ou cortesões cumpriram estes desígnios? Este livro mostra-lhe que não. Tortura, extermínio, roubo, escândalo, enguiço, infidelidade, incesto e muitas mais loucuras e bizarrias, de governantes e nobres de todo o mundo e de todos os tempos, que o tempo não fez esquecer. Maldades e demência de todas as épocas, para todos os gostos. Desde reis portugueses a czares, imperadores, sultões e aristocratas de todo o mundo, mostra-se a loucura e, muitas vezes, a crueldade, excentricidade e vertigem ruinosa que levaram os seus povos à desgraça. E não faltam exemplos em plenos séculos XX e XXI de grandes nomes que ficam na história pelos piores motivos. Seres humanos cruéis ou loucos que o destino e a hereditariedade entronizaram.

Enquanto Uma Fina Neve Cai Howard Altmann

Guerra & Paz Editores Este livro reúne uma selecção de 33 poemas de Howard Altmann, em edição bilingue, inglês e português. A poesia de Altmann é a de uma voz humana que procura a serenidade numa harmonia que concilie a casa, a neve, a luz e a escuridão, a paisagem, o som. A paixão do autor por Portugal e pelo Brasil é visível em poemas como «Saudade», «Salvador da Baía» ou o inédito «Lisboa». A tradução é de Eugénia de Vasconcellos, poeta também, autora de O Quotidiano a Secar em Verso e Sete Degraus sempre a Descer. Howard Altmann interroga o céu, a luz, o mundo, quanto às suas intenções. Raramente encontra respostas tranquilizantes, mas algo melhor: “Quando tudo quanto era consolador já não consola / a solidão encontra um quarto dentro de quem sabe isto.” Estes poemas são tão necessários quanto um copo de água.

O Piropo Nacional Guerra & Paz Editores Quem não ouviu já, na rua, estas portuguesíssimas bocas: «ó fêvera, junta-te aqui à brasa» ou «ó jóia, anda aqui ao ourives»? O que se pretende com uma «boca» destas? O que se pretende com o piropo? Fazer um elogio a quem passa? Seduzir? Ou é só um a forma de ver de longe, como a raposa as uvas, o que não se pode tocar? O piropo é universal, mas nós achamos que o nacional – como sempre – é que é bom. Até porque é nosso e é falado e imaginado em português. Há quem discuta o bom ou mau gosto de alguns trocadilhos, mas a verdade é que o piropo faz parte da nossa cultura e, conforme o tipo e o contexto em que é dito, tanto tem o condão de provocar boas gargalhadas como, nunca se sabe, o de ajudar a aquecer os lençóis. Tire as medidas à sua conquista e calcule a raiz quadrada do amor. Neste livro, tem a solução, com piropos para todas as ocasiões: românticos e melosos; da literatura e do cinema; para as mulheres dizerem aos homens; para os aficionados das novas tecnologias; para ajudar a quebrar o gelo e iniciar uma conversa; respostas à altura para maus piropos; em verso; para quem reage mal à rejeição; brejeiros e muito brejeiros. E até – veja lá – um «faça você mesmo»! Siga as nossas dicas para se tornar no campeão ou na campeã do piropo! Uma coisa lhe garantimos: com este livro tem uma leitura divertida na mão.

Conta-me Estórias - Storytelling na Gestão de Pessoas José Bancaleiro e Pedro Ramos (Org.) Editora RH Esta é uma obra sobre pessoas com história e estórias de/e com pessoas. Reúne um grupo de gestores de capital humano que partilham estórias de sucesso e insucesso com um denominador comum: mostrar o modo como as pessoas podem fazer a diferença no sucesso das suas empresas. Pessoas e negócios são duas faces da mesma moeda! Pessoas com história e estórias de pessoas são dois lados do mesmo processo de desenvolvimento individual e organizacional. Bem-vindos ao maravilhoso mundo das empresas que com as pessoas escrevem as suas histórias de sucesso! Especialmente interessante para gestores, quadros superiores de empresas, investigadores, consultores, formadores, directores e técnicos de recursos humanos, psicólogos, empreendedores, estudantes do ensino superior nas áreas da psicologia, gestão, economia, comportamento organizacional e sociologia das organizações.

366 Poemas Que Falam de Amor

Bertrand Editora Esta é uma versão imperdível da história intemporal de Robin dos Bosques, recontada pelo aclamado autor Roger Lancelyn Green. Parte-se das peripécias do herói fora-da-lei que roubava aos ricos para dar aos pobres, desde o seu nascimento até à sua morte, acompanhando as suas conquistas e lutas pela justiça e pelo regresso do rei Ricardo, Coração de Leão. Mas, baseando-se numa investigação profunda, o autor britânico reúne e reconta nesta obra diversos contos, lendas e baladas sobre a figura lendária, apresentando os fatos históricos em sequência, e permitindo assim a leitura independente ou continua do livro, numa narrativa envolvente e de pura aventura. Uma história consagrada no imaginário colectivo e adequada tanto a crianças como a jovens e adultos, pela mão de um dos autores mais marcantes do século XX, «As Aventuras de Robin dos Bosques» é uma referência da literatura, inserindo-se esta nova edição, exclusiva da Bertrand Editora e com prefácio de John Boyne, numa colecção de grandes clássicos.

Quetzal Nada há de tão natural no mundo da poesia como o tema do amor. Para marcar o início deste novo ano, a Quetzal Editores volta a publicar este livro de versos dos melhores poetas sobre a mais universal das línguas. São poemas que falam de amor – que sofrem e exultam, desencorajam e comovem, entristecem e rejubilam, que falam da alegria e da surpresa do amor. E também da sua melancolia, dos seus nomes raros, da evidência, da sua inevitabilidade. Com esta escolha percorre-se também uma vasta tradição da poesia de todos os tempos, uma arte que nunca poderemos esquecer – e o deslumbramento diante do amor, justamente. Amor na voz de duzentos poetas de quase dez séculos (do século XII até aos nossos dias): de Martim Codax a Pessoa, O’Neill ou Sophia, passando por Dante e Petrarca, François Villon, Garcia de Resende, Shakespeare, Camões, Garrett, Bocage, Pessanha, Cesário, Drummond de Andrade, António Ramos Rosa e Al Berto, apenas para citar alguns.

Astérix: O Segredo da Poção Mágica

Olivier Gay & Fabrice Tarrin (com base no filme de Alexandre Astier & Louis Clichy) Edições Asa O quê?! Os Gauleses mal podem acreditar! Após ter dado uma queda, Panoramix decide que está na altura de assegurar o futuro da aldeia. Acompanhado por Astérix e Obélix, percorre então o mundo gaulês à procura de um jovem druida talentoso a quem possa transmitir o segredo da poção mágica! Mas o que ele não sabe é que o terrível Enxofrix, seu rival dos tempos da escola de druidas, engendrou um plano maquiavélico para se apoderar da receita da poção mágica. Por Tutatis! Se ele conseguir alcançar os seus objectivos, a aldeia está perdida! Este é o resumo da 10.ª aventura cinematográfica de animação de Astérix, história original do co-realizador Alexandre Astier. Coube a Olivier Gay adaptar a história para um livro ilustrado, contando com os desenhos de Fabrice Tarrin, que não utiliza o grafismo computorizado tridimensional do filme, mas sim o design tradicional dos personagens. Para os fans de sempre e para quem quer descobrir estes fantásticos personagens. PUB

Consultoria Fiscal e Gestão Empresarial

Roger Lancelyn Green

Vasco Graça Moura (Org.)

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Contabilidade e Gestão de Recursos Humanos

As Aventuras de Robin dos Bosques

Ed. D. Dinis - P. 2 - 2.º AB Parceiros - Leiria Tel./Fax: 244 872 808 Telem. 919 009 966 info@contaline.pt www.contaline.pt

100 Imagens. Algumas Histórias Elisabete Jacinto // Jorge Cunha

Os relatos da piloto de todo-o-terreno Elisabete Jacinto e as fotografias de Jorge Cunha surgem neste belíssimo livro numa simbiose perfeita que nos dá a conhecer as características gerais dos ralis onde participa, assim como algumas das vivências da sua equipa. Trata-se de uma edição limitada, à venda nas livrarias FNAC e Bertrand, cuja receita reverte a favor da Associação Humanidades, Instituição Particular de Solidariedade Social que apoia jovens mães em situações de risco, assim como os seus filhos. Foram várias as vezes em que Elisabete Jacinto colaborou com esta associação e agora, através desta publicação, a piloto vai contribuir para uma maior divulgação da mesma. Este livro resulta da vontade de Elisabete Jacinto em contar as histórias por trás do projecto desportivo, que vão muito para lá das competições. Através desta compilação de fotos de Jorge Cunha, um dos melhores fotógrafos de acção nacionais, a piloto transporta-nos para o ambiente vivido nas corridas e mostra-nos, com o auxílio das imagens, as experiências que estão por detrás de cada foto. A piloto e o fotógrafo, que já a acompanha desde o início da sua carreira em África, apresentaram em 2012 a edição limitada do livro “Elisabete Jacinto: Dez anos em camião”, como forma de assinalar uma década de carreira ao volante de um camião de competição e lançam agora a sua sequela que junta imagens da equipa tiradas ao longo dos últimos cinco anos. Para Elisabete Jacinto, as fotografias são um elemento essencial na sua actividade desportiva: “As fotos marcaram desde sempre a minha participação nestes ralis em África, onde a solidão é uma das principais características. Não só me permitem dar conta da beleza das paisagens por onde passo e que, no momento, não tenho condições de ver, como também reviver momentos vividos nas etapas e partilhá-los com as pessoas. As fotos constituíram, desde sempre, a nossa forma de comunicar os nossos feitos... quaisquer que fossem eles.”.


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poesia/ /obituário

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

Falecimento de agente funerário

. Poesia .

José António Silva Cerejo Matias

O sentido do coração

A felicidade de ser mãe

Cada letra que escrevo É a voz do meu coração É o deslizar do meu alimento Que me faz o sorrir duma canção.

Os anos passam de repente E num caminho de esperança A força de caminhar em frente É a melhor liderança.

É comparado à terra quando é semeada Dá muito fruto com abundância É idêntico ao nascer do amanhã Devemos reflectir e reagir com vigilância.

Tu és filha querida Que Deus me concedeu Fazes parte da minha vida Dom que Deus me deu.

O Senhor mestre da vida Sente verdades encruzilhadas Aventuras por vezes preocupantes E em desenganos isoladas.

És a minha grande felicidade A minha força de viver És pedaço da minha mocidade És tudo o que desejei receber.

Comparado a várias pedras preciosas De várias cores para enfeitar, É parecido a uma luz brilhante Auxilia o enfrentar no embelezar.

Não há para mim mais ninguém Que mereça tão grande valor És minha herdeira sou tua mãe Para te dedicar carinho e muito amor.

O sentir do meu coração Sabe aceitar e partilhar, São palavras retornadas Que me fazem aprofundar. Cremilde Monteiro - 1/3/2019

És uma felicidade sem explicação Temos harmonia e bom entendimento É algo que dá força ao meu coração E ao corpo dá mais esperança e alimento. António José Carreira Santos - 25-10-2012

Faleceu, no passado dia 16 de Março, José António Silva Cerejo Matias, natural e residente nas Brancas, Batalha. Com 61 anos de idade, era marido de Maria Irene Vieira Santos Matias e pai de Rita e Inês Santos Matias, com as quais geria a empresa Funerária Santos & Matias. Mercê da sua actividade e da afabilidade que lhe era característica, José António tinha um vasto número de amigos e conhecidos, que marcaram presença no seu funeral, na terça-feira, dia 19. A igreja matriz foi pequena para acolher as vastas centenas de pessoas que quiseram manifestar a sua solidariedade para com a família neste momento especialmente doloroso e acompanhar o cortejo fúnebre até ao cemitério da Batalha. Também nas redes sociais, muitos familiares e amigos recordaram a sua extrema dedicação ao trabalho, a prontidão e disponibilidade para ajudar os outros, precisamente quando confrontados com estes momentos mais dolorosos, a sua bondade genuína e o bom humor que procurava sempre espalhar à sua volta. Esse é um legado que deixa e que as suas filhas e esposa se dispõem a continuar, também a nível profissional, pelo que a sua história não acaba aqui... Desde há muitos anos, a Funerária Santos & Matias mantém uma relação regular com o Jornal da Golpilheira, sobretudo pelo envio dos agradecimentos das famílias enlutadas. Sempre recebemos do José António e da sua família um tratamento pautado pela simpatia, competência e seriedade, pelo que a notícia do seu inesperado e prematuro falecimento foi também por nós recebida com surpresa e consternação. Assim, deixamos aos familiares e amigos o nosso voto de pesar e um pedido de oração aos leitores para que Deus o recompense na glória eterna.

A caneta Crucis Não consigo conter Avassaladora vontade Quando não é ler Escrever é saudade

Escrevo inspirado Lugar indeterminado Deus seja louvado Fado meu marcado

Nunca me esqueço Agradecer essa inspiração Sei eu que o mereço Correspondo com paixão Vaz Pessoa

AGRADECIMENTO

. obituário . AGRADECIMENTO

Mário Monteiro Costa

AGRADECIMENTO

José Monteiro de Sousa N. 08-12-1930 • F. 18-12-2018

Sua esposa, filhos, genro, noras, netos e restante família agradecem o carinho e a presença na cerimónia do seu ente querido. Apesar de não podermos agradecer individualmente a todas as pessoas que de alguma forma manifestaram o seu apoio neste momento difícil, nenhuma palavra e gesto de carinho foi esquecido e nós queremos expressar nestas sinceras palavras que foi muito reconfortante sentir que vocês estiveram connosco. A todos, o nosso muito obrigado.

N. 08-12-1933 • 04-03-2019

Maria Fernanda Pereira Rodrigues

N. 16-10-1955 • F. 25-01-2019 Seu marido, filhos, nora, netos e restante família agradecem o carinho e a presença na cerimónia do seu ente querido. Apesar de não podermos agradecer individualmente a todas as pessoas que de alguma forma manifestaram o seu apoio neste momento difícil, nenhuma palavra e gesto de carinho foi esquecido e nós queremos expressar nestas sinceras palavras que foi muito reconfortante sentir que vocês estiveram connosco. A todos, o nosso muito obrigado.

A sua vida foi um permanente cântico de louvor a Deus e um desafio constante a que todos celebrassem a fé com a mesma alegria. A sua felicidade era ver os sorrisos que ajudava a soltar em crianças, jovens e adultos, sentindo que lhes transmitia a mesma alma cheia de Deus e de amor aos irmãos. Em cada momento, procurava respirar a paz, oferecer a mão amiga, contagiar de esperança e de bondade os que encontrava pelo caminho. Imitar estas virtudes será a nossa melhor homenagem. Com a mesma doçura e simplicidade com que sempre viveu, choramos a saudade da sua presença física, mas cantamos a certeza de que a sua voz nos acompanha, ainda mais clara e feliz, no Coro Celeste. Agradecemos a todos os que partilham esta memória e nos manifestam o seu carinho e amizade. Isabel, Mário e Beatriz

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OBITUÁRIO

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

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a fechar • 35

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2019

. telefones úteis .

Número europeu de emergência Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Correios (CTT) - Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas) SUMA - Levantamento de “monos”

112 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 766 744 244 767 178 244 769 290 244 769 101 244 765 497 244 764 080 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506 244 766 007

. Tintol & Traçadinho . Já viste a multidão que se juntou para o almoço dos amigos do Centro? Mais de 450 pessoas!

Pois foi! Isto promete para a festa dos 50 anos do CRG em Julho! Nem sei se vai haver trabalho para tantos ajudantes!...

Bem... vou ali, já venho...

tantos .fotodestaque. LMF

. ficha técnica Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede do proprietário e da redacção . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel. 965022333 / 910 280 820 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Rua Santa Margarida, 4A - 4710-306 Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1.000 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: jornaldagolpilheira.pt/about

Carnavais

Uns embebedam a galinha, outros rapam-lhe os ossos! Estas são apenas duas cenas de dezenas que podíamos escolher para “foto-destaque” desta edição. E são apenas dois exemplos da boa disposição que reinou entre os mais de 200 foliões - de todas as idades - que foram representar a Golpilheira no Carnaval da Batalha. Só perdeu quem não foi...

. recordar é viver .

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de Joaquim Vieira

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Por ocasião do falecimento do Sr. Mário Costa, recordamos aqui as “feirinhas” que organizou, nas décadas de 80 e 90 do século passado. Eram autênticos mercados agrícolas e de artesanato, cujas receitas revertiam para as actividades do seu Coro Infantil e Juvenil. E todos os elementos, dos mais novos aos mais velhos, eram envolvidos na iniciativa, sendo também uma verdadeira escola de empreendedorismo juvenil e de organização de eventos. E quem se lembra deste espaço assim, onde agora está a - desactivada - Extensão de Saúde e mini-parque infanil, em frente ao bar da colectividade? | LMF


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divulgação

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