1211 Jornal da Golpilheira Novembro 2012

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVII | Edição 185 | Novembro de 2012

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P. 3, 4, 5 e 11 | Grande reportagem

LMFerraz

19.ª Semana Cultural da Golpilheira

P. 2 | Cartaz

Festas de Natal no CRG e na Batalha

P. 6 e última | Iniciativa

Natal na Batalha tem mais brilho

P. 7 | Prémio merecido

Travaços recebe Óscar do Folclore

P. 9 | Futsal feminino

CRG com mais uma Supertaça Distrital

P. 18 | Carta do Brasil

Padre João lembra visita e agradece PUB

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Jornal da Golpilheira

. abertura .

Novembro de 2012

.editorial.

Luís Miguel Ferraz Director

Freguesias e atrasos No rescaldo de mais uma semana cultural, não podíamos deixar de fazer um balanço desta actividade que, durante 9 dias, movimentou a comunidade da Golpilheira. Não toda a comunidade, é verdade. Longe disso. Não vale a pena esconder o sol com a peneira. Organizar uma semana cultural numa pequena aldeia de um pequeno concelho deste pequeno Portugal, como dizíamos na última edição, não é pêra doce. Dá muito trabalho, são sempre (quase) os mesmos e nem sempre se tem a sensação de que valeu a pena. Se pudemos ver uma ou duas centenas de pessoas nos convívios de comes-e-

bebes, no almoço oferecido aos idosos, no desfile de moda ou no cinema para as crianças, a verdade é que, nas propostas mais culturais ou nos debates mais sérios, os números contaram-se às vezes pelos dedos das mãos, ou pouco mais. É verdade que isto se passa um pouco por todo lado, mas não deixa de ser pena. Quando não há ofertas culturais, as pessoas queixam-se de que ninguém faz nada. Quando se faz alguma coisa, não aparece ninguém. Vamos desistir? Espero que não. Vamos baixar o nível para sessões de striptease, com a garantia de que haverá enchente e até a cobertura das televisões, como já aconteceu na região? Espero que não. Vamos insistir e ter confiança de que um dia as pessoas percebam que vale a pena… Este ano, por motivos pessoais, não pude acompanhar a semana cultural como costumo fazer. Mas participei no encerramento, onde esperava encontrar a grande maioria da população em convívio e partilha de actividades. Apesar de terem aparecido duas ou três centenas de pessoas, a afluência esteve bem longe de significar um verdadeiro “dia da freguesia”.

Isto levou-me a pensar nas razões que levarão milhares de pessoas pelo país inteiro a protestar contra a extinção da “sua” freguesia. Pela identidade local? Pelo sentido de comunidade coesa? Pela especificidade cultural que marca cada um destes territórios? Duvido. Tirando um certo orgulho vago de “ser independente”, de ostentar o nome da terrinha numa bandeira ou de ter os serviços públicos à porta de casa, vejo pouco mais. Mas, para isso, bastaria deixar a bandeira no mastro e o nome da freguesia nas placas e garantir um funcionário camarário a vir tratar-nos dos papéis ou das valetas um ou dois dias por semana… Pelos mesmos motivos pessoais, não me foi possível fechar esta edição antes do que acabasse o mês de Novembro. Apresento aos leitores as minhas desculpas e peço compreensão para facto de este jornal depender da minha disponibilidade. Agradeço ao Manuel Rito o trabalho de reportagem que fez de toda a semana cultural. Esperamos voltar antes do Natal, com os votos de que seja Santo para todos nós.

. cd . sugestão de Natal . É Natal, Cristo nasceu! Pe. António Cartageno

Paulus

Os cânticos que compõem este CD de Natal são, na sua grande maioria, trechos originais e/ou versões jamais cantadas/gravadas em Portugal. Trata-se, de facto, de adaptações, transcrições, harmonizações e instrumentações efectuadas neste último ano pelo padre António Cartageno, da diocese de Beja. Deu-se algum lugar de destaque à música portuguesa do Natal (mais de um terço), mas teve-se também em conta uma variada proveniência das tradições musicais natalícias no mundo. pub

Olhos nos Olhos com a Terceira Idade


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. grande reportagem .

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Centro Recreativo organizou, de 10 a 18 de Novembro

19.ª Semana Cultural da Golpilheira Nas páginas 3, 4, 5 e 11 - Reportagem de Manuel Carreira Rito

Dia 10 – S. Martinho a abrir A 19.ª Semana Cultural da Golpilheira (CRG), organizada pelo Centro Recreativo, iniciou-se na noite do dia 10 de Novembro, com um arraial popular de São Martinho, no Casal de Mil Homens. Estiveram presentes muitas pessoas, que conviveram e tornaram o ambiente bastante agradável. Não faltaram as castanhas, petiscos, vinho e água-pé, bolos, filhós e o café da avó. O serão foi animado pelo rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do CRG. Actuou ainda a tocata do mesmo rancho, com muitas músicas populares.

Dia 11 – Almoço dos jovens com mais de 60 anos

Oferecido pelo CRG, realizou-se no segundo dia da Semana Cultural, no nosso salão de festas, o almoço de convívio para os jovens com mais de 60 anos, participando mais de 130. Como é normal, marcaram presença os presidentes da Câmara Municipal da Batalha e da Junta de Freguesia da Golpilheira, assim como os elementos da direcção da colectividade. Depois das boas vindas e oração tradicional, iniciouse o almoço propriamente dito. Este constou de sopa, segundo, frutas, doces, café da avó e filhós. Antes da sobremesa, houve animação por parte da Turma de Ginástica Geriátrica do CRG, dirigida pelo professor Ricardo. Perto do final deste convívio, ainda houve tempo para algumas palavras das

entidades presente, sendo comum o enaltecer deste género de eventos, proporcionando aos mais velhos, pelo menos uma vez por ano, reverem alguns amigos. Belarmino Almeida, presidente do CRG, realçou a importância desta Semana Cultural, que já vai na 19.ª edição, e dos temas nela integrados. Apelou às pessoas para comparecerem nos diversos colóquios, uma vez que todos têm interesse. Informou ainda que a colec-

tividade está aberta a todos aqueles que queiram colaborar, com iniciativas que se integrem na finalidade para a qual a nossa associação foi criada. Carlos Santos, presidente da Junta de Freguesia, para além de frisar a importância deste evento, relembrou que a ideia que deu o ano passado ainda está de pé. Está uma sala livre na Junta de Freguesia, para ser transformada num local de convívio para os mais idosos. No entanto, terá de se constituir uma comissão para dar andamento a esta ideia. Este passo terá de ser dado pelos futuros utilizadores. Aproveitou a presen-

ça de António Lucas, que está a cumprir o seu último mandato como presidente do Município, uma vez que a lei não permite a sua recandidatura, para agradecer tudo aquilo que tem feito pela nossa freguesia em geral

e pelo CRG, em particular. António Lucas, presidente da Câmara Municipal, saudou todos os presentes e louvou mais esta iniciativa da nossa colectividade. Salientou também a grande vitalidade do nosso clube, com a dinamização de todos os nossos espaços e as parcerias que temos. Relembrou ainda que se está a construir mais uma infra-estrutura atrás das instalações do jardim-de-infância, o Pavilhão Gimnodesportivo Municipal da Golpilheira, uma mais-valia para as nossas actividades desportivas. Por fim, falou sobre o apoio

social do Município aos mais carenciados. A Câmara tem dado, nos últimos anos, uma atenção muito especial a este apoio social. O nosso concelho não foge também à crise que assola o País. O investimento nesta área continuará a ser uma das prioridades, até final do seu mandato. Por iniciativa de alguns presentes, foi dada uma volta às mesas para efectuar a recolha das ofertas, que vão ajudar a custear as despesas com este convívio. No final, foi entregue uma lembrança a todos os presentes.

Dia 12 – Demonstração de concertinas Esta demonstração esteve a cargo da Escola de Concertinas do Rancho Rosas do Lena da Rebolaria. Esta escola é dirigida por Joaquim Ruivo, um dos elementos mais antigos do prestigiado rancho folclórico “Rosas do Lena”. Estiveram presentes quatro tocadores de concertina, três dos quais muito jovens, o que demonstra a atracção da nossa juventude, quando dinamizada, por este instrumento musical. Antes de iniciarem, Joaquim Ruivo, com a sua larga experiência, deu algumas informações sobre este instrumento musical. Cada música tem uma forma de ser tocada, pelo que é necessário explorar todas potencialidades do instrumento. Joaquim Ruivo faz isto com muita eficácia, com uma linguagem simples, mostrando como, para além das músicas tradicionais, as concertinas também se adaptam a interpretar outros géneros. A plateia não era muito numerosa, mas era muito entusiasta e interessada, demonstrando-o através dos aplausos.


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Dia 13 – Colóquio sobre Saúde

Este colóquio foi da responsabilidade da Policlínica D. Nuno da Batalha. O primeiro tema abordado foi “Depressão e Ansiedade”, pelo Dr. Cabeço. A título de informação, disse que no ano 2020 esta será a segunda maior doença a nível mundial. A ansiedade também pode aparecer isolada ou associada a outras depressões. Os sintomas da depressão são a tristeza contínua, nervosismo, choro, desmotivação para as pequenas coisas, isolamento, recusa do convívio,

não ter disposição para fazer nada, deixar de dormir ou dormir de mais. Com estes sintomas, deve dirigir-se o

mais breve possível ao seu médico de família, que normalmente o aconselha a ir um médico da especialidade, para que o tratamento seja iniciado o mais breve possível, a fim de aliviar este terrível mau estar. Não deixe que esta situação se protele. Não tenha vergonha de expor este problema ao seu médico, antes que seja tarde demais. A depressão não é apenas comum às pessoas com dificuldades, problemas de várias origens, também acontece a pessoas que na

realidade estão bem na vida. Normalmente, a depressão adquire-se na infância ou adolescência, manifestando-se mais tarde. Esta doença pode ser incapacitante temporariamente ou para sempre. Pode incapacitar para o resto da vida. O tratamento tem um princípio, um meio, não se sabendo quando será o fim. Tome sempre a medicação que o médico lhe receite. Nunca deixe de tomar qualquer medicamento sem indicação do seu médico. Alertar o seu médico se não se sentir bem com os medicamentos que está a tomar. A toma dos medicamentos é muito importante, para recuperar as pessoas para voltarem aos seus empregos. Para que a saúde realmente exista, é necessário haver um equilíbrio físico, psíquico e social. Os medicamentos são uma bengala, para os doentes poderem normalizar. Esta doença é comum a muitas pessoas, no entanto

cada caso é um caso. Os pacientes com esta doença, têm muitas ideias suicidas. Nunca substime uma pessoa que lhe confidencia que tem estas ideias. Procure conversar com ela. Encaminhe-a para um médico porque esta pessoa está doente. Quem se fixa no suicídio, mais tarde ou mais cedo, se não for ajudado, cometerá esta loucura. Depois foi a vez do Dr. Paulo falar sobre a “Osteopatia”. Esta é uma especialidade trabalhada com as mãos, nos locais específicos

do nosso corpo. As crianças devem educar-se, também, para terem uma postura correcta, para mais tarde não virem a sofrer de alguma malformação do corpo. Deve fazer-se actividade física, adequada às respectivas idades. A osteopatia não é uma doença dos ossos, é sim uma técnica que procura dar uma vida saudável às pessoas. É um trabalho com as mãos, para reactivar a mobilidade. É procurar o bem estar da “mente sã em corpo são”.

Dia 14 – Colóquio sobre Desporto

Este colóquio teve como convidada Telma Santos, atleta olímpica da modalidade de Badminton. Esta atleta conseguiu um feito impar nos últimos jogos olímpicos, realizados em Londres: foi a primeira atleta portuguesa a conseguir vencer um encontro numa olimpíada desta

modalidade. Depois de fazer a sua apresentação, Telma Santos passou a responder a algumas perguntas que lhe foram colocadas por Belarmino Almeida e ainda por algumas pessoas da plateia. Praticante desta modalidade desde os oito anos,

tendo como treinador o seu tio, que também foi atleta olímpico, o seu percurso não tem sido fácil. Para atingir a alta competição, é necessário um treino diário de várias horas, abdicando de muitas coisas que as jovens da sua idade têm a possibilidade de fazer. Já se tinha classificado para os Jogos Olímpicos de 2008, realizados em Pequim, mas uma arreliadora lesão impediu a sua participação. No entanto, este infortúnio não a desmoralizou e, quatro anos volvidos, tivemos oportunidade de a ver nos Jogos de Londres, em 2012. Sobre o seu percurso até Londres, contaram apenas os dez melhores torneios

internacionais, já que os torneios nacionais, embora obtendo boas classificações, não contam. Para conseguir os seus objectivos, teve de fazer mais de vinte, o que obrigou a muitas viagens e muitos custos. Como é uma modalidade em que as empresas não investem muito em publicidade, não é fácil conseguir os meios para todas estas deslocações, que são indispensáveis para a ambição da Telma. Indagada sobre as condições de estadia em Londres, disse que estavam numa “ilha”, com apartamentos para cada país. A segurança foi fora de série, tanto na Aldeia Olímpica, como nos vários locais das competi-

ções. Foi uma experiência inolvidável, reforçada por um excelente resultado, já que o seu objectivo foi cumprido. No seu palmarés contam-se feitos como: dez vezes campeã nacional de singulares seniores femininos, sete vezes campeã nacional em pares seniores femininos, duas medalhas de prata europeias e muitos primeiros e segundos lugares nos muitos torneios em que participou, tanto em Portugal como pelo resto do mundo. Sobre o seu futuro, nomeadamente, sobre os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, informou que ainda não decidiu se vai ou não trabalhar para estar presente. São

necessários muitos sacrifícios, “não tive uma infância normal e quero construir a minha própria vida, o meu futuro”, concluiu. Resta-nos referir que, antes de se iniciar esta palestra, realizou-se a entrega das faixas às nossas campeãs de futsal feminino, tanto às juniores (2010/2011) como às seniores 2011/2012). Estiveram presentes para efectuar estas entregas os presidentes da Câmara Municipal da Batalha e da Junta de Freguesia da Golpilheira, António Lucas e Carlos Santos, respectivamente, para além de elementos da direcção da secção de futsal do CRG.


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Dia 15 – Concerto com Tertúlia Quarteto Este serão foi animado pelo grupo “Tertúlia Quarteto”, com muito swing, jazz e sonoridades irreverentes. O grupo é composto por quatro músicos tocando clarinetes (três sopranos e um baixo). Este concerto teve lugar no bar do CRG, um espaço muito acolhedor para este tipo de eventos. Foram tocadas várias músicas, na sua grande maioria provenientes dos Estados Unidos

da América. Foi um serão bem passado, cujos músicos

Dia 17 – 4.º TT Noturno “Anjos Sobre Rodas” e cinema infantil A concentração para a 4.º edição do passeio de todo-o-terreno nocturno “Anjos Sobre Rodas” verificou-se junto à sede do CRG, pelas 19h00, seguindo-se o

jantar no Restaurante Etnográfico da colectividade. Depois de bem saciados, iniciou-se o passeio, com a participação de cerca de 30 jipes.

foram muito aplaudidos pelo público presente.

Dia 16 na página 11...

O percurso foi longo e, devido ao estado dos terrenos enlameados, houve algumas avarias e “atascanços”. Mas, embora tarde, todos chegaram a bom porto.

Também é tradição nas semanas culturais um um espaço dedicado aos mais novos, que os mais velhos também não dispensam. Nesta noite, foi projectado

no salão de festas da nossa colectividade um filme a eles destinado. Estiveram presentes muitas crianças acompanhadas pelos pais. O filme foi muito diverti-

do, o que provocou aqui e ali o soltar de gargalhadas em uníssono. No final, distribuiu-se um pacote de pipocas por cada criança, que ficaram muito contentes.

mento”, num percurso que deu uma volta aos limites da nossa freguesia. Às 13h00, juntaram-se todos para o almoço e tarde de convívio no largo da Junta, onde se serviu porco no espeto, caldo verde, pe-

tiscos, bebidas, filhós, café da avó, doces, castanhas e outros aperitivos. Funcionou ainda uma feirinha de produtos regionais e foram montados dois insufláveis, onde as crianças muito se divertiram.

Durante esta tarde actuou a tuna Trovantina, do Instituto Politécnico de Leiria, que através das suas músicas e boa disposição muito divertiu os presentes. Às 17h00, realizou-se a Missa de defuntos e roma-

gem ao cemitério. Foi uma altura propícia para homenagearmos os nossos entes queridos já falecidos. A assim se despediu este evento, que promete voltar no próximo ano.

Dia 18 – Dia da Freguesia Organizado pela Junta de Freguesia da Golpilheira, o último dia foi dedicado a todas as entidades da freguesia, com a colaboração da colectividade, do jardimde-infância e escola do 1.º ciclo, e da Comissão da

Igreja da Golpilheira, através da Comissão de Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de 2013 (nascidos em 1973). O dia começou cedo, às 10h30, com o passeio pedestre “Golpilheira em Movi-


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. sociedade . cultura .

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Comerciantes tomaram a iniciativa

Antigos músicos juntam-se em convívio

Jantar da Orquestra da Golpilheira Alguns dos antigos membros da Orquestra Ligeira de Golpilheira decidiram recordar velhos tempos e matar saudades, através da organização de um jantar de Natal. O evento está marcado para o dia 21 de Dezembro de 2012, no Restaurante Etnográfico da Golpilheira, às 20h30. O convite é aberto a todos os passaram por este grupo formado na Escola de Música do CRG, nas várias gerações que marcaram a vida da Orquestra. Os interessados deverão inscrever-se pelo 964 269 132 ou catabagagem@gmail.com.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha

Convocatória

Convoco todos os Associados a estarem presentes na Assembleia Geral Ordinária, nos termos do art.° 37.° e 41.° dos Estatutos da Associação, que terá lugar no dia 7 de Dezembro (sexta-feira), pelas 20,30 horas, no Quartel desta Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: - Ponto Primeiro: Apreciação e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2013; - Ponto Segundo: Apreciação e votação do Protocolo com ADAE, cedência do terreno da Associação situado em Freiria, para Horta; - Ponto Terceiro: Outros assuntos de interesse para a Associação. Caso à hora marcada não esteja presente a maioria absoluta dos Associados, a Assembleia realizar-se-á meia hora mais tarde (21 horas), em segunda convocação, com os associados presentes, nos termos do n.° 1 do art.º 42.° dos Estatutos da Associação. Nota: Todos os documentos referentes à Ordem de trabalhos e que serão apreciados poderão ser consultados na página de Internet da Associação (www. bv-batalha.pt). Batalha, 19 de Novembro de 2012 A Presidente da Assembleia Geral, Colette Pedrosa de Sousa

Por iniciativa de um grupo de cerca de 80 comerciantes, com o apoio do Município da Batalha e da ACILIS, a quadra natalícia que se aproxima promete ter mais brilho na vila da Batalha, com um programa de dinamização comercial a ter lugar nas zonas mais nobres. Para além das tradicionais iluminações natalícias, estão previstas diversas acções de animação de rua, programas musicais, diver-

sas actividades para crianças, passeios de charrete e póneis, diversas exposições de artes plásticas, de presépios e de árvores de Natal. Assumindo como slogan “O Natal na Batalha tem mais brilho”, o grupo dinamizador desta iniciativa pretende que a união de esforços dos comerciantes se concretize em mais movimento no centro histórico da Batalha e que, para o grande público, as inicia-

tivas previstas se assumam como um factor de atracção e de chamamento de potenciais compradores. Um bom exemplo desta estratégia reside nos valiosos prémios que o grupo de comerciantes aderentes à campanha tem para lhe oferecer. Destaque ainda, inserido na programação desta campanha de dinamização comercial, da realização de um almoço solidário para famílias do concelho da Ba-

talha, com entrega de alguns géneros, a ter lugar no dia 9 de Dezembro na Batalha, numa oferta da empresa “Quinta dos Lagos”, de Vale do Horto. De 1 de Dezembro a 6 de Janeiro, são muitos os motivos para visitar a Batalha e adquirir todos os produtos para o Natal nas lojas aderentes a esta iniciativa. Ver cartaz na última página.

Município apoia mais de 40 candidaturas

Associações recebem 135 mil euros O Município da Batalha outorgou, no passado dia 24 de Novembro, no VII Fórum do Associativismo do Concelho, apoios financeiros superiores a 135 mil euros, dirigidos às associações concelhias que apresentaram candidaturas à primeira fase do Programa de Apoio ao Associativismo. Os apoios atribuídos dirigem-se a apoiar a prática desportiva (federada e não federada) e ao desenvolvimento de actividades regulares, num total de mais de 40 candidaturas submetidas ao programa. Os apoios atribuídos ao movimento associativo do concelho da Batalha, num ano particularmente complexo e difícil devido às inúmeras restrições financeiras

DR

CRG

Natal na Batalha tem mais brilho

impostas aos municípios, levam a que António Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha explique que “a verba disponibilizada é bem evidente e representativa da importância que o executivo atribui às associações e colectividades da Batalha”. No discurso que proferiu no Fórum do

Associativismo, o autarca destacou o trabalho inexcedível que as associações desenvolvem em prol da comunidade em que estão inseridas, justificando que é sobre esse papel de excelência que o Município se baseia para a atribuição destes auxílios económicos. A VII edição do Fórum

do Associativismo do Concelho da Batalha realizou-se nas instalações da Associação Recreativa Batalhense e teve como oradores Tiago Guedes, presidente da Associação Cultural Materiais Diversos, de Minde, e de Maria João Santos e Sérgio Pratas, que apresentaram a obra “Manual do Dirigente Associativo Voluntário 100 Perguntas/100 Respostas”, numa edição da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD). Dada a importância da temática e pelo seu carácter eminentemente prático, a autarquia da Batalha ofereceu a obra às associações presentes.

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Guimarães 2012 elege entidades notáveis do folclore mundial

DR

Como foi há pouco que passou o São Martinho, aproveitamos para recordar nesta fotografia uma castanhada, nos anos 60, no Campo das Barrocas. Podemos verificar que os trabalhadores de serviço são José da Ilha, António Moreira e os irmãos Alfredo e Edmundo Almeida, infelizmente todos já falecidos. Há ainda uma pessoa por trás do António Moreira, que desconhecemos quem seja. Está uma menina junto ao Edmundo Almeida, que pensamos ser a sua filha Clorinda. Fotografia cedida pelo filho do José da Ilha filho. | MCR

LMF

Castanhada no Campo das Barrocas

Vamos manter o “Dia do Bolinho” Pelo menos nos próximos cinco anos, não vamos ouvir no dia 1 de Novembro “Ó Tia dá Bolinho?”, como ouvimos as muitas crianças que cumpriram a tradição na nossa freguesia este ano. Cabe a todos nós fazer os possíveis para que esta tradição não acabe. Nos próximos cinco anos, esta tradição irá manterse, mas no domingo seguinte ao dia 1 de Novembro. Por isso, temos a responsabilidade de preservar esta tradição centenária, para não ser mais uma a acabar. Gostava de continuar a ver os magotes de crianças a calcorrear a nossa aldeia, com as saquitas nas mãos ou enfiadas ao pescoço, para recolherem as ofertas. Que estas simples palavras não sejam em vão. Que as crianças continuem a gritar em uníssono “Ó Tia dá Bolinho?”. MCR

José Travaços Santos recebe Óscar do Folclore No ano em que Guimarães é Capital Europeia da Cultura, Portugal é pela primeira vez o país anfitrião do Óscar Mundial do Folclore, uma cerimónia anual promovida pelo International Union of European and Extra-European Associations (IGF). Num evento que decorre no dia 1 de Dezembro, às 22h00, a Capital Europeia da Cultural elege e distingue um conjunto de personalidades, a nível mundial, pelo trabalho desenvolvido na preservação e divulgação do folclore. No total serão homenageadas 13 personalidades, representativas de 10 países – Bulgária, Chipre, Croácia, Espanha, França, Itália, Grécia, Lituânia, Ucrânia e Portugal. Um desses homenageados é o batalhense José Travaços Santos, que dispensa apresentações aos nossos leitores. Homem da cultura, da história e da etnografia regional, a sua dedicação ao folclore é apenas um dos aspectos da sua magnífica obra em prol do desenvolvimento da nossa região e do concelho da Batalha em Portugal. Este “Óscar do Folclore” é um prémio mais que merecido para sublinhar a sua carreira que se confunde com uma vida inteira ao serviço do folclore e das tradições mais significativas da nossa pátria. Na próxima edição publicaremos uma entrevista ao nosso amigo e, também, colaborador José Travaços. pub

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. museu de todos. A necrópole do Bronze final – Buraco Roto II – Reguengo do Fetal

DR

O presente artigo procura dar notícia das parcas informações disponíveis sobre uma campanha de escavações arqueológicas realizada no Buraco Roto II. Estas foram realizadas nos inícios dos anos 80, promovidas pelos Serviços Geológicos e Mineiros e Associação de Estudos Arqueológicos e Etnológicos de Lisboa, nas pessoas de Veiga Ferreira e Nuno Oliveira. Por incompatibilidade de competências entre o primeiro organismo e o IPPC, os trabalhos foram interrompidos, tendo os vestígios osteológicos rumado a Lisboa e os materiais, bem como os cadernos de campo, guardados na Junta de Freguesia de Reguengo do Fetal. O espólio, ora dado à estampa, foi entregue à minha guarda, há cerca de cinco anos.

quadrantes (Norte e Sul), formando em planta uma meia lua, sendo que de nenhuma das entradas se avista a outra. O local escolhido para a deposição dos vestígios identificados dentro desta estrutura natural foi a entrada Norte, contígua ao Buraco Roto I – nascente natural de água que forma uma cascata. No local foi exumado um conjunto de materiais cerâmicos de recipientes diferentes, bem como um recipiente completo (Urna) de onde foram exumados alguns ossos carbonizados. Pelas poucas informações que dispomos até ao momento, tratar-se-á de um contexto funerário. Associado a este contexto identificam-se ainda 19 fragmentos de recipientes cerâmicos (2 bojos, 1 fundo e 16 bordos). O conjunto do espólio compreende 3 bordos rectos de lábio arredondado de pasta laranja com elementos não plásticos de calibre pequeno e médio, um dos quais com um furo; 2 bordos invertidos de lábio arredondado, um dos quais com 5 incisões horizontais e paralelas entre si e a uma linha que se desenvolve sob estas

Enquadramento histórico Nesta região do Norte da Estremadura, mais interior e relacionada com o Maciço Calcário Estremenho, são identificados desde os finais do século XIX uma série de achados avulsos ou de conjuntos de materiais, normalmente descontextualizados, datáveis da Idade do Bronze e enquadrandose, na perspectiva interpretativa do grosso dos autores, num horizonte cultural designado por Bronze Atlântico. Os achados que se aproximam geograficamente deste lugar do Reguengo do Fetal são um machado de talão de duas argolas, proveniente de Alqueidão da Serra (Porto de Mós) e conjunto formado por dois espetos articulados incompletos e um machado de alvado. Apresentação dos resultados O Buraco Roto II consiste num abrigo integrado numa formação cársica em Penhasco, aberto a dois

formada por pontilhado; um fundo raso; três bordos rectos de lábio arredondado, um dos quais com uma aplicação plástica na superfície externa (mamilo); 3 bordos esvasados de lábio arredondado um dos quais apresentando três orifícios sob o bordo; 1 bordo rec-

to de lábio recto com uma pega de perfil em S; 3 bordos de recipiente aberto de lábio arredondado e dois bojos, um dos quais com decoração de pontilhado oblíquo. A urna apresenta um tratamento de superfície polido enquanto todos os restantes fragmentos se reportam a recipientes de superfícies alisadas. Estes materiais ocorrem também uma forma comum a contextos habitacionais, com representação no Cabeço do Castro de S. Romão e Buraco da Moura de S. Romão, Baiões, Sta. Luzia, S. Julião, Barbudo, Santinha e Bouça do Frade. Nos contextos funerários a urna ocorre mais frequentemente com uma dispersão geográfica circunscrita ao centro litoral do país e planalto beirão.

DR

António José Teixeira Geólogo/Arqueólogo

O Buraco Roto localiza-se nas encostas do Planalto de S. Mamede, contíguo à passagem natural marcada pelo Vale de Ourém. Trata-se de uma insurgência na formação cársica, contígua a outras duas cavidades que no Inverno se tornam nascentes de água. Pertencente à freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, acede-se ao monumento cársico pela estrada nacional 356 à entrada do lugar do Reguengo do Fetal, na direcção de Batalha, devendo voltar-se para a Rua dos Palas. A encosta desenvolve-se a nascente desta rua.

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Jornal da Golpilheira

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Novembro de 2012

Futsal Senior Feminino

Equipas do CRG

Mais uma Supertaça Distrital

Golpilheira – 5 / NS Leiria – 0 Jogo disputado no dia 4 de Novembro, no pavilhão da Batalha, encarado com alguma expectativa, já que estavam frente a frente o primeiro e segundo classificados da época passada. A nossa equipa está bastante moralizada e vinha da conquista do primeiro troféu da época. Apesar da saída de algumas atletas influentes na época passada, estas foram compensadas por outras que entraram, com vontade de triunfar, razão pela qual se integraram bastante bem, com a ajuda das jogadoras mais antigas e, claro, da treinadora. A equipa está muito coesa, muito aguerrida, dando poucas hipóteses às equipas adversárias construírem jogadas perigosas. De difícil, este encontro tornou-se fácil, uma vez que as nossas jogadoras fizeram para isso. Após o apito inicial, começámos a trocar muito bem a bola, construindo algumas jogadas de perigo. Foi com

Futebol 7 • Benjamins “A”

03-11 – Marinhense “B” - 7 / Golpilheira - 0 10-11 – Golpilheira - 2 / União da Serra - 3 17-11 – Golpilheira - 9 / Maceirinha - 1 24-11 – UDB - Batalha - 7 / Golpilheira - 1 01-12 – Golpilheira - 6 / Portomosense - 1 Próximos Jogos 15-12, 11h00 (Barrocas) Golpilheira / GRAP-Pousos “B” Fim do 1.º Torneio Distrital de Benjamins Série “A” - “E”

Futebol 11 • Iniciados Masculinos – Distrital 1.ª Divisão

04-11 – Golpilheira - 0 / Avelarense - 4 - Taça Distrital 11-11 – Golpilheira / Ac. Sporting Mª. Grande - Adiado 25-11 – GRAP - Pousos - 3 / Golpilheira - 2 02-12 – Golpilheira - 2 / Marinhense “B” - 2 Próximos Jogos 16-12, 10h30 (Ordem - Mª. Grande) S. Lisboa e Marinha / Golpilheira 23-12, 10h30 (Batalha) U.D.B. - Batalha / Golpilheira 06-01, 10h30 (Batalha) Golpilheira / Maceirinha

MCR

Golpilheira – 6 / Carang. – 3 A disputa da Supertaça Distrital decorreu no passado dia 1 de Novembro, no pavilhão das Meirinhas. Estavam frente a frente duas das melhores equipas do nosso campeonato. Era o terceiro jogo a sério da presente época. Nos dois primeiros tínhamos marcado onze golos sem sofrer nenhum. A expectativa da conquista de mais um troféu estava numa fasquia bastante elevada. Com a presença de muitos adeptos afectos às duas equipas, a formações entregaram-se à luta, após receberem as respectivas medalhas de recordação desta final. As atletas ainda tinham em mente o grande jogo realizado no Louriçal. No entanto, entrou melhor a equipa da Academia, que conseguiu obter o primeiro golo. Foi sol de pouca dura, pois volvidos poucos minutos Jéssica empatou a partida. A nossa equipa organizouse e foi à procura do segundo. E quase de rajada, Tita marcou o nosso segundo e terceiro golos. Com este resultado fomos para o intervalo. No reatamento, a Academia surgiu mais perigosa e conseguiu empatar a partida a três bolas. A nossa equipa acusou esta fase do jogo, mas uniu-se e com determinação foi à procura da vitória. Esta não nos podia fugir, e foi o que aconteceu: Carolina, Irina e Jéssica obtiveram os golos finais, colocando o placar em 6-3 a favor do CR Golpilheira.

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normalidade que chegámos ao primeiro golo, por intermédio de Carolina. A equipa adversária foi à procura do empate, mas foi sempre travada nos seus intentos. Ainda antes do intervalo, marcámos mais dois golos, por Licas. Na segunda parte, o nosso ritmo de jogo abrandou um pouco, nunca deixando de o controlar. Foi já perto do final, aproveitando o facto do Núcleo estar a jogar com a guarda-redes adiantada, que marcámos dois excelentes golos. Um excelente chapéu de Irina e também um grande chapéu de Joana Lara (nossa guarda-redes). Mais um jogo do campeonato sem sofrer qualquer golo. Pocariça – 0 / Golpilheira – 6 Encontro disputado no dia 10 de Novembro, no pavilhão da Pocariça. Apesar da Pocariça nunca nos ter ganho, são sempre jogos encarados com um certo grau de dificuldade. Pelo resultado, transparece que dominámos a partida, obtendo três golos em cada uma das partes. Mais uma vez muito organizadas, procurando sempre a posse de bola, o resultado foise avolumando. Os golos foram marcados por Licas, Rita e Tita na primeira parte. Na segunda, Carolina, Tita e Jeca fecharam o marcador. Golpilheira – 6 / Portomos. – 0 Partida disputada no dia 17 de Novembro no pavilhão da Batalha. Como é normal, as equipas que nos vistam, adoptam uma estratégia de sofrer o mínimo de golos possível. Foi o que aconteceu, uma vez mais, com a equipa adversária. Colocaram, como de diz na gíria, “o autocarro” frente à sua baliza. O mais difícil foi a obtenção do primeiro golo. Este foi conseguido por Rita, tendo Ana, ainda na primeira parte obtido o segundo, resultado com que fomos para intervalo. Na

segunda parte, a nossa pressão continuou, e foi com normalidade que marcámos mais quatro golos, por Irina, Carolina, Tita e Rita. Carang. – 1 / Golpilheira – 2 Desafio disputado no dia 24 de Novembro, no pavilhão da Caranguejeira. Mais um encontro cujo único resultado que nos interessava era a vitória. Os jogos contra equipa da Academia costumam ser um tanto ou quanto incaracterísticos. Este não fugiu à regra. É uma equipa que, quando tem a bola, joga muito no “chuveirinho”, lançado pela sua guardaredes para a nossa área, sendo muito agressivas no roubo de bola. Este estilo de jogo torna mais difícil a estratégia de jogo da nossa equipa. No entanto, soubemos tornear a situação e o resultado não espelha o que se passou no desenrolar do encontro. Ainda na primeira parte, conseguimos obter o nosso primeiro golo, por intermédio da irrequieta Tita. Continuamos a criar oportunidade de golo que as nossas atletas, por um motivo ou por outro, não conseguiram concretizar. Se ao intervalo estivéssemos a vencer por três ou quatro a zero, não era nenhuma injustiça. Na segunda parte, cumpriu-se o velho ditado “quem não marca sofre”. Foi o que aconteceu. Depois de mais uma oportunidade de golo desperdiçada, a equipa da casa empatou, na primeira jogada de perigo até ao momento. Não baixámos os braços, fomos à procura da vitória. Numa excelente jogada, Jéssica obtém o segundo golo. Continuámos a dominar o jogo, para obter mais um ou dois golos. Mas hoje era um dia não para as nossas atletas. Parabéns a todas as nossas atletas, treinadora e directores. No entanto, permitam-me aqui destacar a excelente exibição de Irina.

Golpilheira – 4 / Vidais – 0 Encontro disputado no dia 1 de Dezembro, no pavilhão da Batalha. Frente a frente duas equipas que se conhecem muito bem, ambas com bons valores, das melhores a praticar futsal no nosso campeonato. No entanto, a Golpilheira temse mostrado muito forte, coesa e com um grande sentido de entreajuda. A Golpilheira realizou um jogo de bom nível, trocando muito bem a bola de trás para a frente, criando várias ocasiões de perigo. Numa dessas jogadas, Tita muito oportuna abriu o activo. A equipa adversária também procurou atacar, mas quando conseguiam chegar perto da nossa baliza, ou as nossas jogadoras matavam as jogadas, ou em última instância as nossas guarda-redes defenderam. Tendo mais posse de bola do que os Vidais, foi com naturalidade que chegámos aos dois a zero, também por Tita. Ainda antes do intervalo, Irina, na marcação duma penalidade, aproveitou para o terceiro golo. Na segunda parte a toada de jogo não se alterou. Criaram-se excelentes oportunidades de golo, que não conseguimos concretizar. No entanto, antes do apito final, Irina marcou mais um golo, colocando o placar em quatro a zero, resultado final do encontro. De salientar o apoio de muitos sócios e simpatizantes da nossa colectividade, que para além de apoiarem a equipa, ajudaram a aquecer um pouco o ambiente no pavilhão, uma vez que estava muito frio. Falta apenas um jogo para terminarmos a primeira volta. Continuamos sem perder qualquer jogo, o que é excepcional para as nossas cores e para as nossas ambições. Com oito jogos disputados, somam-se outras tantas vitórias, 24 pontos obtidos, 34 golos marcados e apenas 1 sofrido. Manuel Carreira Rito

Futebol 11 • Veteranos

03-11 – Golpilheira - 1 / Gouveia - 0 24-11 – Cartaxo - 2 / Golpilheira - 0 Próximos Jogos 12-01 (Batalha) - Golpilheira / Benedita 26-01 (Batalha) - Golpilheira / Tocha

Futsal Juniores Femininos • Torneio de Abertura – Série B 11-11 – Golpilheira / União Mirense (adiado) 18-11 – Golpilheira - 5 / Ribafria - 0 18-11 – Portomosense - 0 / Golpilheira - 2 01-12 – Mirense - 0 / Golpilheira - 8 Próximos jogos 08-12, 19h30 (Ribafria) - Ribafria / Golpilheira 09-12, 18h30 (Batalha) - Golpilheira / Portomosense

Futsal Seniores Femininos • Campeonato Distrital– Honra 01-11 - Golpilheira - 6 / Ac. Da Caranguejeira - 3 (Supertaça) 04-11 - Golpilheira - 5 / Núcleo Sport. De Leiria - 0 10-11 - Pocariça - 0 / Golpilheira - 6 17-11 - Golpilheira - 6 / Portomosense - 0 24-11 - Acad. Caranguejeira - 1 / Golpilheira - 2 01-12 - Golpilheira - 4 / Vidais - 0 Próximos Jogos 09-12, 18h00 (p. C. Rainha) Alvorninha / Golpilheira (Taça) 15-12, 21h00 (Santiais) - GARECUS / Golpilheira 22-12, 21h00 (Meirinhas) - Ilha / Golpilheira 12-01, 20h30 (Batalha) - Golpilheira / Louriçal

Futsal Júnior Feminino Estava a nossa equipa inserida na série B, do Torneio de Abertura, com as equipas da Academia da Caranguejeira e Centro Desportivo de Fátima. Já tínhamos realizado um jogo, com a Academia, que foi anulado, devido à desistência do Centro Desportivo de Fátima. As equipas da série B passaram a ser as seguintes: Centro Recreativo da Golpilheira, União recreativa Mirense, C.R.P. Ribafria, A.D. Portomosense. Já realizámos um encontro, em que vencemos a Ribafria por cinco a zero.

CRG mais uma vez na Selecção Carolina Silva, atleta de futsal do CR Golpilheira, foi convocada por Jorge Braz para o estágio de preparação para o III Mundial de Futsal Feminino, que decorreu de 21 a 24 de Novembro, em Porto Salvo. Do lote de jogadoras agora convocadas, vão ser escolhidas aquelas que irão disputar aquela prova, que se realizará de 3 a 9 de Dezembro, em Oliveira de Azeméis. Esperamos que Carolina seja uma delas.


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Jornal da Golpilheira

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...continuação da página 5.

Este desfile foi organizado e dinamizado por Fátima Cruz Criações, que mostrou uma colecção para situações tão diversificadas como passeio informal, traje mais sofisticado, roupa de noite e para situações festivas especiais. Com a presença de muito público, especialmente jovem, desfilaram na passadeira várias manequins, algumas muito novas, mas com muito à-vontade. As roupas que apresentaram eram muito bonitas, aliás, como é apanágio da Fátima Cruz. As manequins estavam muito bem maquilhadas e penteadas, por Sofia Alves, como apoio dos produtos Purah Style. Para abrilhantar ainda mais o momento, houve execução de algumas peças de música lírica, magnificamente interpretadas.

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Jornal da Golpilheira Novembro de 2012

Sociedade Artística Musical dos Pousos

1.º Centenário da SAMP

A Sociedade Artística Musical dos Pousos (SAMP) assinala o seu 139.º aniversário com uma programação especial que se irá estender por vários dias, de 1 a 21 de Dezembro. Fundada no dia 8 de Dezembro de 1873, a SAMP, para além da banda filarmónica que mantém actividade ininterrupta desde esse dia, conta com várias formações corais e instrumentais e com uma Escola de Artes, com ensino oficial de música. Desenvolve programas de ensino artístico para públicos-alvo desde a primeira infância até à terceira idade, de onde se destacam o seu programa “Berço das Artes”, de que foi pioneira e se constitui como referência a nível nacional, e programas no âmbito dos efeitos terapêuticos das artes, nomeadamente da música, com uma forte intervenção social que mantém em parceria com diversas instituições, públicas e privadas, e órgãos do Estado. Ao longo do mês serão apresentados vários concertos e espectáculos, nomeadamente, os festejos de natal de alguns dos projectos desenvolvidos pela SAMP: o Berço, o Jardim das Artes e o Novas Primaveras. Destaque ainda para o Concerto de Carrilhão com o professor Abel Chaves, no dia 9 de Dezembro, às 16h00, no Auditório SAMP. O dia 8 será assinalado com cerimónias oficiais de manhã e um concerto comemorativo que se realizará às 17h00 na Associação Recreativa dos Lugares Unidos, no Azabucho, com a Banda Filarmónica, o Coro SAMP, a SwingSamp e os Piccolini Filarmónicos. Neste dia haverá ainda um jantar-convívio no salão paroquial dos Pousos, para o qual estão convidados todos os sócios, amigos e alunos SAMP. Para mais informações: ana.santos@samp.pt e 244 801 685.

Glow Models e Castello Lopes promovem

Casting para novos talentos

A segunda edição do “Casting Real People” realiza-se já no próximo dia 8 de Dezembro, organizado pela agência de modelos Glow Models, em parceria com os Cinemas Castello Lopes. A descoberta de novos talentos para a área da moda e publicidade é o objectivo do evento, que abrange idades entre os 0 e os 60 anos. O casting acontece entre as 11h00 e as 21h00, no recinto aberto dos cinemas, no Leiria Shopping. A primeira edição aconteceu em 2010 e contou com mais de 300 pessoas. Este ano, a organização pretende repetir o “sucesso”, com todos os candidatos a prestar as mesmas duas provas: uma fotográfica e outra de vídeo. Os três vencedores (criança, jovem e adulto) ganham vales de compras La Redoute, agenciamento e formação na Glow Models. Os candidatos podem fazer uma pré-inscrição no site: www.glowmodels.com.pt/scouting.php e colocar na mensagem «Casting Castello Lopes».

Nova sapataria em Leiria

“Jersey Style” oferece prémios

Abriu em Leiria, no passado mês de Outubro a nova sapataria “Jersey Style”, do empresário batalhense Victor Moniz, situada na rua João Cabral, junto ao tribunal de Leiria. Apostado em “investir em tempo de crise, para ajudar a estimular a economia”, este conhecido empresário, cuja carreira profissional iniciou nos Estados Unidos, está convicto de que “se todos colaborarmos, será mais fácil vencer as dificuldades económicas do nosso país”. Por isso avançou com esta nova loja e, com bastante optimismo tem programadas algumas acções de marketing inovadoras. Para já, está a oferecer aos novos clientes a oportunidade de participarem no sorteio mensal de uma viagem de limousine, em dia à escolha, de segunda a sexta-feira. O passeio será para oito pessoas e terá direito a “passadeira vermelha de 8 metros, condutor particular e uma garrafa de champanhe”. Será, sem dúvida, uma experiência bem diferente a acompanhar a compra de um par de sapatos…


Jornal da Golpilheira

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Jornal da Golpilheira

. temas .

Novembro de 2012

. vinha .

. opinião . José Batista de Matos Comendador

. combatentes . Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

A crise de valores

José Jordão Cruz | Engenheiro Téc. Agrário

Casta de uvas Tinta Caiada A Tinta Caiada apresenta cachos e bagos de tamanho médio. Embora esta casta se produza em várias zonas do país, o Alentejo é o local ideal. É muito sensível à podridão, por isso esta região é uma boa opção para esta casta dar o melhor de si. O clima quente, com maior número de horas, dão lhe a possibilidade de uma perfeita maturação. De acordo com os enólogos, “estes vinhos têm cor intensa, boa acidez e aromas agradáveis a fruta madura e vegetais. Mas têm uma baixa qualidade vitícola e enológica, por isso, não tem sido uma aposta nos novos encepamentos”. Também é uma casta que não temos enxertado, por falta de interessados em comprar, pois sem a recomendação dos enólogos e o melhoramento genético de castas autóctones com estas características, com vista ao interesse na produção de vinhos, é difícil o agricultor fazer a sua encomenda.

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Mesmo no desastre, nós vamos partir para outro país com pena. Diremos convictamente que o tal “destino” milhões de vezes ouvido na nossa meninice tem a sua razão de ser, uma vez que, contra ventos e marés, desde há 50 anos, esta situação repete-se sem cessar. Este ano da graça de 2012 também acordou para incondicionalmente se repetir este acto, que eu considero sublime, visto do ângulo em que me situo na minha vivência e na minha mentalidade: liberdade. Já se sabe que a crise actual de valores sociais, culturais e políticos está pelas horas da morte, mas o meu fio condutor de ser e querer ser lusitano acarreta outras responsabilidades, que por vezes se coadunam com as realidades actuais. E esta situação faz reflectir!... Naturalmente que estas posições polivalentes de opinião têm a sua essência na curiosidade nascida naquelas épocas onde, sem riquezas materiais, o ensino constante, rígido às vezes, das palavras sequentes à própria essência da vida, a seriedade, o exemplo e honra faziam parte da nossa vivência, mesmo naquelas épocas em que a escola era praticamente arredada a mais de 90% dos jovens e crianças da nossa terra… Como temos muito pouca memória daquilo que foram as práticas familiares até 1960, mais ou menos, esquecemos esse período, mesmo despido da democracia mais elementar, os paisanos, homens e mulheres das aldeias de Portugal, mesmo sem irem à escola, porque havia muito poucas – e era criminoso – tinham o ensino de todos os dias da tal honra, solidariedade e do respeito. Tudo depois se estragou, porque, sem cultura e mesmo sem amor, como “saltimbancos”, conseguiu-se ganhar este sistema iniquo e mal-honesto, em que cada um se desenrasque, deixando de lado aqueles que pensaram que o amor aos outros era o seu principal motivo de vida, para o bem de todos e de Portugal. Depois de seis meses passados na terra onde a “arca de Noé” encalhou – Alcanadas – do concelho da Batalha, estamos em Paris, nesta cidade da luz, onde já vivemos e pulsamos há 50 anos! É simplesmente a vida!

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As guerras esquecidas - Conclusão Como vimos no artigo anterior, os nossos soldados que, durante a 1.ª Guerra Mundial (1914-1918), combateram em Angola e Moçambique e daqui conseguiram regressar vivos, parece não terem tido qualquer recepção oficial por parte dos nossos políticos, como se melhor fora terem por lá morrido. O regresso dos sobreviventes que combateram em França terá sido um pouco mais festivo, mas uns e outros não tardaram a ser completamente esquecidos pelos poderes políticos, mesmo os que vieram doentes, feridos ou estropiados, tendo igual sorte os órfãos e as viúvas. Foi na sequência desse criminoso “esquecimento” que um grupo de generosos portugueses e ex-combatentes dessa guerra, dos mais variados extractos sociais e diversas patentes, deram corpo à fundação da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, exactamente com o objectivo de tentarem ajudar os sobreviventes, viúvas e órfãos, já que o Estado não cumpria a sua obrigação. Entretanto, outros aspectos negativos sobressaíram das decisões dos políticos de então. Tal como já comentámos, os soldados que partiram para Angola e Moçambique em 1914 iam tão mal preparados e equipados belicamente, que isso esteve na origem das sucessivas derrotas que os alemães nos foram infligindo, bem como no exagerado número de mortos que sofremos. Ora, se até se podia aceitar que o País tivesse sido apanhado de surpresa com o eclodir da guerra, já de modo algum é aceitável que três anos depois nada tivesse mudado, ao ponto dos cerca de 50.000 militares que, em 1917, partiram para França, estarem tão mal equipados como os que em 1914 haviam ido para África, donde resultaram talvez ainda maiores tormentos e traumas, sofridos pelas nossas tropas nos campos de batalha da Flandres. E se nessa altura os nossos políticos foram irresponsáveis nas suas decisões, a verdade é que não melhoraram muito com o decorrer das décadas. O vexame seguinte ocorreu no então Estado Português da Índia. Desde a década de 40 que os indianos reclamavam conversações com o governo português, para tentarem resolver pacificamente o caso dos territórios de Goa, Damão e Diu; conversações que Salazar foi recusando sistematicamente. Até que em 17 de Dezembro de 1961 os indianos invadiram aqueles enclaves, com uma força mais de 10 vezes superior à nossa – cerca de 50 mil homens bem armados, contra pouco mais de 4.500 nossos, entre militares e polícias, alguns ainda equipados com espingardas de carregar pelo cano! Rapidamente o Governador e Comandante-Chefe, General Vassalo e Silva, reconheceu que era impossível vencermos ou mesmo resistir muito tempo. Pediu instruções a Lisboa e apreciem a resposta de Salazar: “Não prevejo possibilidade de tréguas nem prisioneiros portugueses, como não haverá navios rendidos, pois sinto que apenas pode haver soldados e marinheiros vitoriosos ou mortos...” Vassalo e Silva não lhe fez a vontade, pois perante a eminência dos seus homens serem completamente exterminados, determinou a rendição, ao menos preservando-lhes a vida. Quando, meses depois, os nossos militares regressaram do cativeiro, não só a sua chegada foi omitida na comunicação social, por ordem de Salazar, como os nossos camaradas foram considerados covardes e, por isso, mais uma vez, abandonados à sua sorte, enquanto o General Vassalo e Silva foi despromovido e expulso das Forças Armadas! Para muitos políticos, quando no poder, os nossos soldados não passam de carne para canhão. Qualquer homem comum vai aprendendo com os erros cometidos e pelo menos evita repeti-los. Todavia, habitualmente, isto não acontece com os políticos, a nosso ver porque nunca são responsabilizados pelas consequências das suas más decisões, mesmo que estas se traduzam em milhares de mortos, deficientes físicos e outros males daí derivados. Os exemplos que apresentámos ao longo de 4 episódios são disso exemplo, pelo que nem valerá a pena falarmos no que aconteceu depois das guerras de África, entre 1961 e 1974, porque quase todos os combatentes continuam a sentir na pele o “bom” tratamento que lhes tem sido aplicado…


Jornal da Golpilheira

. temas .

Ana Maria Henriques Enfermeira

. saúde .

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Tuberculose

O papel da Osteopatia no tratamento da lombalgia

A tuberculose é uma doença dos pulmões, uma infecção como a pneumonia, mas com bactérias diferentes e com características e consequências mais graves. O número de casos diminuiu muito no mundo ocidental, mas recentemente voltou a aumentar associado a uma nova população, os doentes com SIDA. No mundo em vias de desenvolvimento, o número de novos casos de tuberculose nunca diminuiu e está associado à má nutrição e ao escasso acesso aos cuidados de saúde. O Bacilo de Kock é a bactéria que causa esta doença e é a razão pela qual levamos uma vacina em crianças e fazemos o teste do BCG. A imunidade não é completa e pode ser desenvolvida uma tuberculose mesmo com a vacinação completa. Esta bactéria aloja-se no pulmão e causa uma infecção grave, caracterizada por vários sintomas, que se manifestam de maneira diferente em cada pessoa. O aumento da temperatura acontece, sem ser necessariamente febre, predominantemente de manhã, estando também associados suores nocturnos. Os doentes apresentam uma história de perda de peso ao longo de alguns meses. A tosse frequente e a expectoração com sangue são uma possibilidade e é o que leva normalmente o doente ao hospital. Esta doença é transmitida através do contacto com pessoa doente, através das gotículas de saliva presentes, por exemplo, na tosse. O contacto com alguém doente não resulta obrigatoriamente na doença visto que este vírus é oportunista. Assim, doentes imunodeprimidos (SIDA, quimioterapia, etc.), pessoas emagrecidas (doentes crónicos acamados, sem abrigo, etc.), entre outros, são mais susceptíveis de desenvolver esta doença. Viagens a locais em que esta doença tem uma maior prevalência aumentam o risco de contágio. Deste modo, a melhor maneira de prevenir a tuberculose é manter um óptimo estado de saúde, praticando exercício físico e uma alimentação adequada. Em contacto com doentes, optimizar os cuidados para prevenir o contacto (desde máscara facial até ao cumprimento das medidas de isolamento respiratório). A tuberculose é uma doença grave que necessita de atenção redobrada em grupos de risco. O tratamento existe e é eficaz para a maior parte dos tipos de tuberculose, apesar de existirem alguns tipos emergentes muito mais perigosos e de tratamento muito difícil.

Paulo Almeida Osteopata

A coluna vertebral tem como função principal a sustentação do esqueleto humano. Ela deve ser flexível, mas também deve ser forte e rígida, para manter as relações anatómicas e proteger a medula espinal. Não existe uma só causa para as dores lombares, pelo contrário. A maioria de dores lombares não tem uma patologia séria como etiologia e passam com o tempo e sem intervenção cirúrgica. Existem três classificações para lombalgias. Em primeiro lugar, temos a lombalgia não-específica, que é o tipo mais frequente de dor lombar e 95% dos pacientes enquadram-se neste grupo, sendo consequência de um espasmo muscular, dor mecânica ou relacionada com má postura, distensão muscular, causas degenerativa, síndrome do piramidal e/ou disfunção somática. É facilmente resolvida com tratamento osteopático. Outra das consequências da lombalgia é por compressão de uma raiz nervosa. Normalmente as compressões ou irritações nervosas são provocadas por protrusões, prolapsos ou hérnias discais, tendo a osteopatia um papel importantíssimo no tratamento ou alicio dos sintomas e, por último, por uma patologia específica, tais como tumores, infecções, fracturas, patologias inflamatórias, osteoporose, espondilose, ou patologia renal como causa para as dores lombares e que deverão ter acompanhamento de um médico especializado. Normalmente, a região do corpo que está em disfunção somática (ou osteopática) encontra-se em estado de HIPOMOBILIDADE, gerando compensações de estruturas vizinhas que entram em estado HIPERMOBILIDADE, as quais geralmente compreendem o local em que o paciente refere a dor. Essa dor pode ter várias possibilidades de causas diferentes, sendo a dor na coluna lombar apenas consequência das adaptações e compensações que o corpo sofreu. O tratamento apenas da região lombar (tratamento mais localizado), muitas vezes, não produz o resultado esperado, de modo que os sintomas persistem e a lombalgia assume alguma cronicidade (sinais e sintomas existentes há mais de 3 meses). Por essa razão, no tratamento osteopático, uma das características mais evidentes e fundamentais é a avaliação, que procura identificar a causa do problema para, a partir daí, aplicar as técnicas adequadas de modo muito específico e analítico em cada tipo de estrutura do corpo relacionado ao problema. A incidência e a prevalência da dor lombar são de tal modo elevadas, que passou a ser considerada como causa de grandes prejuízos económicos, representando a queixa mais observada nos serviços de saúde. As dores lombares é uma das principais queixas dos adultos que procuram os serviços médicos. Actualmente, compreende uma importante causa de falta ao trabalho e de baixas médicas e 80% da população mundial já apresentou, ou ainda apresentará, um episódio de dor lombar. Quem sofre deste mal, não deve tentar “acostumar-se com a dor” ou realizar auto-tratamento e NÃO deverá fazer uso de medicamentos SEM prescrição médica.

DR

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“Oficinas de Pais” começam em Janeiro

Associações de Leiria promoveram encontro de pais de crianças especiais Cerca de meia centena de famílias participaram, no passado dia 24 de Novembro, num encontro de pais de crianças portadoras de deficiência, que decorreu nas instalações da IDD-Leiria Parceiros, subordinado ao tema “Construir pontes entre nós”. O encontro teve como objectivo a apresentação do projecto da “Pais em Rede” intitulado “Oficinas de Pais”, que conta com o apoio da Associação Sorrisos de Julinha. A data de arranque das “Oficinas de Pais” no concelho de Leiria está marcada para Janeiro de 2013, tendo sido já criados grupos de trabalho. Os participantes neste encontro tiveram a oportunidade de ouvir o testemunho de quem já frequentou as “Oficinas de Pais” e que suscitou algum debate entre os presentes sobre os temas a desenvolver nas respectivas oficinas. Das opiniões destacam-se os temas da sexualidade, o cuidado após o desaparecimento dos cuidadores, as ajudas técnicas, a falta de diagnóstico e a descoberta de laços e situações que julgamos resolvidas. Além disso, foram estabelecidas dinâmicas de grupo para melhor entendimento do que se pretende com este tipo de acções. Neste encontro, as crianças especiais também estiveram presentes, tendo ficado ao cuidado de técnicos voluntários na área de fisioterapia e psicologia. De realçar que as famílias presentes são oriundas de várias zonas do país, nomeadamente, Ourém, Torres novas, Alcobaça, Marinha Grande e Nazaré. Os interessado em frequentar as “Oficinas de Pais” podem solicitar a sua inscrição através do email sorrisosjulinha.geral@gmail.com. pub

CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS • Medicina Dentária Geral • Psicoterapia e Hipnose Clinica • Osteopatia • Psicologia de Crianças e Adolescentes • Terapia da Fala • Aulas de Preparação para o Parto • Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros

Contactos: 911 089 187 • 964 108 979 R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA

Consultas de Segunda-Feira a Sábado


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Jornal da Golpilheira

. livros .

Novembro de 2012

Viver o Ano da Fé

Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização Paulus Para o Ano da Fé que começa a 11 deste mês e se prolonga até 24 de Novembro a editora Paulus apresenta uma nova colecção «Introdução à Fé» que é um extraordinário percurso em oito etapas para se aprofundar o fundamento da fé cristã: Jesus morto e ressuscitado. No livro Viver o Ano da Fé, apresenta-se o texto oficial do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. É importante um guia pastoral para as comunidades cristãs com indicações práticas, propostas, sugestões e celebrações para viver o Ano da Fé.

Imagens com foco – A cidade e a aldeia Joaquim Santos Edição de autor

A Casa Museu João Soares, nas Cortes, recebeu, no dia 11 de Novembro, a apresentação do décimo livro de Joaquim Santos, intitulado “Imagens com Foco – A cidade e a aldeia”. A obra destaca na sua primeira parte a cidade de Leiria (Minha Leiria), na segunda parte apresenta uma visão empírica do autor sobre a vida e o quotidiano (Parte de Mim e do Imaginário), fechando num terceiro momento com uma chave de ouro incontornável, apresentando uma selecção apurada de fotos sobre a cidade de Leiria antiga (A Leiria que não conheci). É mais uma interessante obra deste jornalista leiriense sobre os temas e os locais da nossa região.

Orações para todas as ocasiões Thereza Ameal Paulus

Este livro, totalmente ilustrado, reúne orações muito simples, mas profundas para diversas situações ao longo do ano, como festas populares, Natal, Páscoa, estações do ano ou férias. É uma forma dinâmica e divertida de ensinar as crianças a rezar e principalmente para pais e filhos rezarem juntos todos os dias. Complementa as orações do primeiro livro da autora, “As minhas primeiras orações”, que tem sido um autêntico sucesso de vendas. Este é também um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.

Envelhecimento e Cuidados Domiciliários em Instituições de Solidariedade Social Maria Irene de Carvalho Coisas de Ler

Esta obra analisa os cuidados domiciliários em instituições de solidariedade a partir de um conjunto de desenvolvimentos recentes: o aumento do número das pessoas idosas dependentes e a acção política na velhice. Situa os cuidados domiciliários como domínio emergente da política, que articula a área social e a saúde, as entidades públicas e privadas, lucrativas e não lucrativas, o trabalho formal e o informal, as pessoas idosas dependentes e os familiares cuidadores. Aborda três vertentes: as pessoas idosas dependentes; as instituições de solidariedade com serviços de apoio domiciliário; e a intervenção dos profissionais de Serviço Social coordenadores desses serviços

Ora parte um prato!

Rui Miranda Julião Maria do Rosário Dias Fátima Reis José Camolas Orieta Duarte Coisas de Ler O objectivo da narrativa da história, que elege o prato como personagem principal , é veicular um aconselhamento nutricional adequado através de um instrumento lúdico e pedagógico, às crianças na faixa etária dos 4 aos 6 anos de idade. O livro é um composto por uma roda dos alimentos interactiva, ementas para pais e filhos e informação para pais e educadores, cuidadosamente apresentadas por uma equipa de profissionais que são os autores da obra.

O Mundo de Tolkien - Um Guia dos Povos e dos Lugares da Terra Média

Gareth Hanrahan Ilust.: Peter Mckinstry Arte Plural Faz uma incrível viagem à Terra Média, um lugar de magia e aventura. Este é um guia sobre as personagens e os lugares da Terra Média, da obra de J. R. R. Tolkien. Descobre os grandes heróis, os guerreiros mais destemidos e os hobbits, povo simples mas de muita coragem, enquanto percorres uma paisagem mágica, que vai dos montes ondulantes do Shire às planícies de cinzas de Mordor. Entra neste mundo misterioso onde habitam elfos nas florestas encantadas e dragões nas profundezas das cavernas. Antes de veres o filme, que estreia em Portugal a 13 de Dezembro, penetra no mundo criado por Tolkien e conhece de perto as características e origem das suas criaturas, os seus hábitos, armas, aliados e inimigos.

Corações de Bolacha Maria Parr Planeta Júnior

Trille e Lena são os melhores amigos. Pelo menos Lena é a melhor amiga de Trille, e ele gostava de saber se ela também o considera o melhor amigo… Tem dúvidas, porque Lena não mostra o que lhe vai no coração. Se calhar porque a cabeça dela está sempre ocupada a imaginar novas tropelias e aventuras loucas: é imparável e ninguém pára sossegado com ela naquela pequena aldeia norueguesa, entre o mar e a montanha! Só o avô e a avó-segunda têm «pedalada» para acompanhar esta dupla de aventureiros, imagine-se! Mas quando a mãe de Lena encontra um novo pai para ela e os amigos têm de se separar, nenhum deles sabe como viver sem o outro… Uma história destinada a ser um clássico, actual e inesquecível.

O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares

Jemima Pipe Arte Plural

Bem-vindo à Alameda das Acácias n.º 51, a casa da família Castro. Porque é que no século XIX se costumava tomar banho apenas uma vez por semana? Que objecto era feito com cerdas de porco? Porque demorava três horas a limpar uma sala de estar? Descobre como era viver nesta época, entrando nesta encantadora casa. Depois abre as janelas para aprenderes tudo sobre os utensílios que se usavam neste tempo, desvendares o mistério da família e encontrares tesouros perdidos! Abre, vê e aprende. Descobre os segredos de uma casa do século XIX com factos históricos fascinantes! Brinca com as 10 personagens em cada uma das divisões. Mais de 150 janelas ao longo do livro para abrir e explorar.

Pequenos Prazeres 2

Ransom Riggs Contraponto

Uma ilha misteriosa. Uma casa abandonada. Uma estranha colecção de fotografias peculiares. Uma terrível tragédia familiar leva Jacob, um jovem de dezasseis anos, a uma ilha remota na costa do País de Gales, onde vai encontrar as ruínas do lar para crianças peculiares, criado pela senhora Peregrine. Ao explorar os quartos e corredores abandonados, apercebese de que as crianças do lar eram mais do que apenas peculiares; podiam também ser perigosas. É possível que tenham sido mantidas enclausuradas numa ilha quase deserta por um bom motivo. E, por incrível que pareça, podem ainda estar vivas... Um romance arrepiante, ilustrado com fantasmagóricas fotografias vintage, que fará as delícias de todos os que apreciam o suspense.

Casa de Bonecas

A Boa Sorte

Álex Rovira Celma Fernando Trías de Bes Gestão Plus

A Família Zombieson Knife & Packer Arte Plural

Os Zombieson não passam de uma família normal, pelo menos até se olhar com mais atenção. Têm os cérebros à mostra. O cão da família tem três cabeças. O Zigi Zombieson foi expulso da equipa de futebol por o pé lhe ter voado. E, imagina, o cérebro da Avozinha Zombieson desapareceu! Mas são coisas que acontecem a toda a gente, não é? Bem-vindo à Freak Street, uma rua como todas as outras… ou talvez não!

Era uma vez, há muito tempo atrás, um mago chamado Merlin que reuniu todos os cavaleiros para lhes fazer um desafio: ir ao bosque encantado e encontrar o trevo de quatro folhas, um trevo mágico que proporciona a quem o colha sorte sem limites. Apenas dois cavaleiros se atrevem a aceitar este desafio. Um deixa-se contagiar pelo espírito derrotista e queixa-se do seu azar, mas, para o outro, «impossível» é uma palavra vã. Nesta inovadora e criativa fábula de negócios demonstra-se, com boa disposição e contra todas as formas de fatalismo e derrotismo, que a boa sorte depende apenas de nós próprios e da nossa vontade de a concretizar.

Arthur de Pins Maïa Mazaurette Contraponto Arthur e Clara são amigos - e ex-namorados com uma necessidade irresistível de se provocarem um ao outro! São ambos solteirões dedicados, muito felizes com o seu estilo de vida descomprometido e com os pequenos prazeres de se ser completamente livre. Mas, quando dois dos seus melhores amigos anunciam que vão casar, Arthur e Clara começam a repensar as suas prioridades… Entre o stress de ajudar a preparar um casamento, acalmar os nervos (e ciúmes!) da noiva, tentar organizar uma festa de despedida de solteiro sem ferir susceptibilidades e a dificuldade de gerir a vida de solteiro, Arthur e Clara começam a ver o compromisso com novos olhos. Afinal, será que eram a alma gémea um do outro sem o saberem?

A Princesa dos Gelos Tea Stilton Planeta

Houve um tempo em que existia o Grande Reino, um vasto território nos confins do Reino da Fantasia. Um feiticeiro malvado governava sobre todo o reino, até que um valente cavaleiro o derrotou. Depois, baniu a magia e dividiu o reino em cinco, entregando-os às suas filhas: as Princesas do Reino da Fantasia. No entanto, agora alguém quer reunificar os Cinco Reinos, alguém que quer conquistar o coração de Nives, a princesa do Reino dos Gelos Eternos.

As Contas Politicamente Incorrectas da Economia Portuguesa Ricardo Arroja Guerra & Paz

Ricardo Arroja rasga o espartilho das explicações oficiais e teorias da conspiração e dá ao leitor uma visão histórica, actual e politicamente incorrecta sobre as causas da crise e os verdadeiros desafios do momento presente. O economista não pede licença e escreve sobre o que se passa de facto em Portugal, do desemprego ao desinvestimento, da dívida ao pagamento, dos líderes da nossa história à União Europeia, de Portugal país atlântico a Portugal país continental, da educação à segurança social, da descentralização à centralização, da responsabilização à promiscuidade. E aponta caminhos para o futuro. Em vez da falácia e distorção habituais, propõe transparência e rigor de argumentação. Saiba qual é o verdadeiro estado da nação.


Jornal da Golpilheira Novembro de 2012

. pĂĄgina infantil .

Jardim-de-Infância da Golpilheira

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Jornal da Golpilheira

. culinária . poesia . solidariedade .

Novembro de 2012

. mãos namassa .

. poesia .

Rabanadas no forno

Sofia Ferraz Ingredientes 1 lata de leite condensado 1 colher de chá de essência de baunilha 2 pães para rabanada 3 ou 4 ovos grandes (bem batidos) Açúcar e canela em pó (para polvilhar) Preparação Forre uma assadeira rectangular com papel vegetal e unte o papel com um pouco de manteiga. Misture bem o Leite condensado com uma chávena de chá de água e a baunilha. Passe as fatias do pão na mistura anterior e de seguida nos ovos batidos. Escorra-as e coloque-as no tabuleiro sobre o papel vegetal. Leve ao forno, pré aquecido a 180ºC, por 15 minutos ou até ficarem douradas. Sirva polvilhada com açúcar e canela. Alternativa: Na hora de servir, regue delicadamente, as rabanadas com a sobra do leite condensado. Ficaram assim, menos secas.

Eu quero Eu quero dar-te um beijo de saudade Quando partir sem ti, olhando o céu… Gritar bem alto, sem dó nem piedade! Sentir o mundo! O nosso, o teu, o meu… Eu quero sorrir… Viver esta ansiedade! Quando partir sem tempo para olhar… Eu quero ser livre! Gritar a liberdade! Serei aquele que ama e torna a amar… O que é gostar? Amar, isso é verdade! Chamar a brisa, o vento por irmão… Aroma fresco, perfume… uma ilusão… E agora aqui eu vejo a realidade Ser tua e minha como uma oração… O que guardaste tu? Perdido coração… Miguel Portela

Enquanto Enquanto olhava por ti fugias e enquanto corrias de mim sorrias na história que não tem meta nem salto e eu estava parado enfim nos teus dias enquanto olhavas por mim lá no Alto. Luís Miguel Ferraz

Um bom relaxante

Ser amigo

Ninguém gostava de ser caduco! Mas sim: pertinentes e espertalhões Curiosos, trabalhadores e dinâmicos Dava alegria a muitos corações.

É sentir algo de forte, É sentir estar contigo Ser verdadeiro amigo Sempre até à morte.

Cansaço e preocupações Chatices e responsabilidades, O que pensam é expressão de falar Não têm medo de dizer a verdade.

Correr caminhos pensando, Ser amigo É caminhar lutando E estar sempre contigo.

Todos gostam de se divertirem Para o coração fortalecer É como um relaxante Este remédio... devem conhecer!

Ter como companhia, A verdadeira lealdade E pensar noite e dia Na pureza da amizade.

Esta receita é uma boa terapia, É interessante e dá sabedoria A pulsação fica resolvida Para esta cura há muito que existia.

Quando o respeito é pensamento, Há o encontro dum amigo Para sentir cada momento De ter alguém sempre comigo.

Jovens destes! Requerem bom agrado O convite penso que foi excelente; É uma boa receita para o stress O sorriso e o convívio É a distracção de muita gente. Cremilde Monteiro

O brilhar de uma luz, É ver na escuridão A força que vai no coração Aliviando na vida cada cruz. É este o momento de avaliar, Pedaços de uma vida sem valor Dei a vida por tanto amar E tão pouco colhi de amor. José António Carreira Santos

. Carta do Brasil . Padre João lembra a visita à sua terra e agradece ajudas Quero dar os parabéns à paróquia pelas solenidades dos 500 anos. Guardei o recorte do jornal sobre o assunto, com a Batalha a celebrar 500 anos da fundação da paróquia com a expressiva foto do nosso Bispo D. António Marto. Agradeço ao padre José por me ter dado a possibilidade de celebrar no mosteiro e solicitar aos paroquianos o ofertório para as nossas crianças com Sida. O ofertório rendeu 658 euros, foi uma boa oferta em momentos de crise como se vive em

Portugal. Peço ao padre José que agradeça em meu nome e em nome das crianças esse bom ofertório. Que Deus dê a todos em duplicado o que ofereceram. A crise também irá terminar, acredito, e depois certamente podem ofertar ainda um pouco mais. Os cristãos partilham do pouco que têm para viver a dimensão do Evangelho: oração e caridade. A toda a comunidade da Golpilheira, onde tive a alegria de celebrar, e que ofertaram 774 euros. Não esqueço ninguém, pois é

ali que eu tenho as minhas raízes. Recordo com alegria as celebrações que eu fiz em algumas comunidades, admirando a fé, a simplicidade e o carinho em receber um missionário. Portugal é missionário. Um agradecimento a todos os que deram o nome ou ficaram anónimos nas ofertas, bem como às comissões de festas e das igrejas de São Bento e da Golpilheira. Gostei muito de ter rezado com vocês da comunidade de São Bento. Vocês têm sempre tudo bem organizado. Parabéns! Vendo as fotos, vi que estava muita

gente e que a festa foi muito bonita. Fiquei com muita pena não ter estado na festa da Golpilheira. Vai ser para a próxima vez. Vi a reportagem e está linda. Quero agradecer ainda ao Jornal da Golpilheira por TUDO o que está fazendo para este projecto das nossas crianças com Sida. Os artigos que vão publicando estão óptimos e são o estímulo para todos colaborarem na nossa terra. Obrigado e Deus e Nossa Senhora de Fátima vos protejam sempre. Um agradecimento ao meu sobrinho António

Rosa, que sempre estava disposto a me dar boleia para eu me deslocar para onde eu precisasse. A esposa por me ter dado algumas vezes o alimento para que eu não passasse fome. A toda a minha família sem deixar ninguém de fora, que sempre me acompanharam e me deram ofertas para o meu projecto, até ao dia da partida que me deram boleia até ao aeroporto, a Raquel e o meu sobrinho Fernando, esposa e filha. Aos amigos que me acompanharam até eu entrar no avião que me trazia de novo até à minha missão, a família Morais.

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Também o meu muito obrigado pelo gostoso almoço no encontro especial com os amigos colaboradores no nosso no Restaurante Etnográfico da Golpilheira. Quero ainda dizer que eu me sinto muito bem aí na nossa terra, embora já não conheça a população jovem. Sei no entanto que todos sabem que a Golpilheira tem um padre missionário no Brasil. Espero irmãos e irmãs da mesma fé e da mesma geografia, paróquia da Batalha e comunidade da Golpilheira e comunidades todas da paróquia, que as minhas palavras de agradecimento sejam fortalecidas pelo Espírito Santo de Deus e por Maria, Nossa Senhora de Fátima e que desça sobre todos vocês a iluminação do Alto para que possais viver em harmonia, felicidade e paz. Amigo e irmão, P. João Monteiro da Felícia Missionário no Brasil


Jornal da Golpilheira

. a fechar .

Novembro de 2012

Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória EDP - Avarias (24 horas) Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira

244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 765 180 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 800 506 506 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568

...a malta a conviver, a comer e a beber, a cantar e dançar... foi um boa maneira de fechar a semana cultural!

Gostei daquilo do “dia da freguesia”...

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Pois foi. Já ouvi dizer que há umas mil e tal freguesias que vão imitar a ideia, mas para fechar... a própria freguesia!

Freguesia Dia da Freguesia

. foto do mês. vários Diferentes posturas e participações...

Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no serviço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo. Desde 2006, já enviámos um total de 7.287 euros. Este mês recebemos 150 euros: - Vitor Martins - 150 euros

Colabore! Seja solidário... Contacte:

• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!

Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Quem está mais ocupado... a “1.ª dama” ou o presidente da Junta?

Convívio de “cinquentões” da Golpilheira

Joaquim Ferraz

Uns trabalharam...

...outros descansaram

LMF

LMF

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carina Pereira, Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Belarmino Videira dos Santos Almeida Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170 Tiragem desta edição . 1500 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Blog: www.jgolpilheira.blogspot.pt Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt

LMF

Ficha Técnica

E quem teve direito a serenata?

No passado dia 2 de Novembro, reuniram-se no Centro Recreativo da Golpilheira, para um almoço de confraterni-

zação, os naturais da freguesia nascidos em 1962. Aderiram cerca de metade, com os respectivos familiares, numa tarde

muito animada e divertida. Esperamos voltar para o ano, com maior participação dos jovens cinquentenários. | J. Ferraz


. divulgação . apoio .

. Jornal da Golpilheira . Novembro de 2012 .

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