Her Ideal nº 19 Novembro 2013

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ÍNDICE 3 - carta da directora

68 - PERNINHA DE BORREGO EXÓTICA

4 - ana cláudia vaz

70 - GADGETS

8 - AS AMARRAS DAS CONVENÇÕES

72 - DURAN DURAN

10 - seu jorge

74 - INOVAR NO TURISMO

12 - rituals

76 - Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo São Martinho

20 - só sei que nada sei! 22 - geekgirls 26 - bloggers 32 - pelo mundo fora 34 - difícil simples gesto de amar 36 - CHANGE 44 - MADE BY ME 46 - MODA 52 - RETRATOS 58 - Mais Elogios e Menos Queixas – A Linha de Losada 60 - STRESSE É BOM OU MAU? 64 - WASHINGTON 66 - COMO FUNCIONA

80 - VEDETAS DO FACEBOOK 82 - AS SUAS CAIXAS MÁGICAS... 84 - VAMOS “FANTASIAR”? 86 - TOYOTA RAV4 88 - FICHA TÉCNICA

Carta da Directora Beleza, tema tão complexo que todos os dias poderia gerar um debate diferente. Cada um tem a sua própria noção de beleza. Somos influenciados pela educação, pelo ambiente onde crescemos e vivemos, pela cultura, por tantos e tantos factores que a lista seria interminável. Sou da opinião que cada um deve defender a sua noção de beleza. Não deve viver refém de esteriótipos ou opiniões terceiras que em nada possam contribuir para a felicidade de cada um. Os retratos são aqueles que mais fielmente imortalizam a beleza de cada um. Independentemente da raça e etnia todos devemos saber retirar de um retrato aquilo que considerarmos ser mais belo. O rosto é aquilo que mais nos define, a nossa expressão facial não precisa de palavras para que possamos dizer qual o nosso

estado de espírito. Neste mês o estado de espírito na Her Ideal é de grande optimismo. Estreamo-nos numa nova plataforma para que possa ler mais confortavelmente. Mostramos casos de jovens que não temeram pôr em prática as suas ideias. Revelamos um pouco sobre o mundo de blogers. Falamos de maquilhagem. Temos 3 editoriais onde se pode inspirar para um novo look, bem como as habituais sugestões de moda, entre tantos outros temas e artigos. Continuamos a aperfeiçoar o nosso trabalho para satisfazer quem nos segue desse lado.

Inês Pereira


ana cláudia vaz Texto de helena rocha fotografias nuno palha

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Começou a carreira como modelo aos 14 anos, profissão que a fez conhecer os quatro cantos do mundo. Durante 18 anos foi agenciada pelas principais capitais da moda, tendo sido também actriz. Hoje tem uma agência de modelos femininos, a ‘Bliss Agency” e é formada em consultadoria de imagem, ajudando as mulheres a serem mais felizes e autoconfiantes. Faz Workshops de moda e beleza, colabora com uma rádio nacional, a Rádio RDS 87.6 FM, onde tem semanalmente uma rubrica de Moda e organiza ainda eventos de luxo e de carácter “business & cultural”. Lutadora e independente, afirma que nunca foi tão feliz como agora. O facto de ter sido mãe recentemente, fez dela uma mulher ainda mais completa.


Qual a peça de roupa que não pode faltar no roupeiro? Variados “leggings” pretos. Qual é o tipo de acessório que faz perder a cabeça? Jóias, mais exactamente anéis. Quanto tempo perde para escolher a toilette? Muito pouco. É habitual escolher no dia anterior. Qual a cor preferida? Lilás.

gatório, mas sim um prazer. Uso sempre nas ocasiões mais importantes, nas mais casuais no mínimo um batom. Há um estilo definido? Ou veste conforme se sente mais confortável? Confortável sempre, mas dentro de um estilo clássico moderno. Hoje em dia há cada vez mais adeptos do shopping online, no seu caso qual é a sua preferência? Gosto do shopping tradicional, de rua.

Saltos altos ou rasos? Saltos altos, claro. Calças ou saia? As duas, mas mais calças.

E S TIL O

Como e onde faz as suas compras? Gosto de qualidade, por isso aproveito alguns saldos e algumas marcas quando viajo ou nos espaços outlet, por exemplo. Maquilhagem todos os dias, ou só quando é mesmo obrigatório? Eu adoro maquilhagem. Para mim não é obri-

É influenciada pela moda, pelas tendências? Claro que sim! Mantenhome sempre actualizada, mas com a consciência de que algumas tendências não são para mim.

Conselhos para as nossas leitoras na altura da escolha. Pense primeiramente se precisa da peça, embora seja difícil, tente por de lado o impulsivismo e o estado emocional. Conheça bem o seu guarda-roupa e que tipo de peças realmente a favorecem, depois sim compre!


opinião

AS AMARRAS DAS CONVENÇÕES Peripécias de uma família pouco convencional CRÓNICA de ANDREIA RODRIGUES

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uando escolhi o título para a série de crónicas que viriam a integrar a Her Ideal, não o fiz em vão. Pelo contrário, as “Peripécias de uma família pouco convencional” nasceram de um brainstorming muito pessoal, que me obrigou a mergulhar no passado para de lá extrair a minha essência e a dos que me rodeiam. Propus-me relatar alguns episódios vividos em família, no ceio de um lar que sempre considerei pouco convencional. Aqui não nos regemos cegamente pelas convenções sociais. Aceitamos apenas as que se encaixam nas nossas convicções. Cada um é livre de escolher o seu caminho, ficando apenas obrigado a respeitar o outro. Fui educada em liberdade, sem amarras a regras de etiqueta, clubes de futebol, crenças religiosas ou partidos políticos.

Sou muitas vezes alvo de olhares suspeitos quando estes assuntos vêm à baila e no lugar das respostas politicamente corretas, saem-me palavras absurdas para quem as ouve, mas que enchem a minha deusa interior de orgulho. - Futebol? - Torço por Portugal. Espero sinceramente que um dia as prioridades mudem e que os portugueses cantem o hino e acenem as bandeiras da sua nação na luta por um país melhor e não por um resultado entre 4 linhas.

Quando o meu Gonçalo, ainda livre das algemas do “politicamente correto”, coloca os cotovelos em cima da mesa, admiro-o serenamente. Mas que justificação arranjaria eu para o proibir de fazer um gesto que nada tem de errado? Pelo contrário, aproveitei a ocasião para lhe explicar que nos tempos da Renascença, o cotovelo era considerado uma “zona erógena” e colocá-lo sobre a mesa era visto como um ato de obscenidade. Hoje em dia, nada disso faz sentido. Assim como muitas outras normas.

Está na hora de cada um de nós, no ceio das suas famílias, rever muitos dos conceitos que têm vin- Católica? - Não, agnóstica. Acredito que ter fé não nos do a ser passados de geração em geração sem obriga a ter uma religião. Acredito na amizade qualquer questionamento. verdadeira, no amor e nos valores morais. AcreOntem expliquei ao Gonçalo que não devemos dito, acima de tudo, em MIM. deitar lixo para o chão. Esta é uma convenção que não merece discussão. Assim como hoje, no su- Partido ou ideologia política? - Voto nas pessoas, não nos partidos que apre- permercado, convenci-o a oferecermos um saco goam ideologias, nas quais nem chegam a acre- de ração a uma associação de animais abandoditar. Sonho com um líder que encare a política nados que ali estava a fazer uma recolha de bens como uma ferramenta para alcançar o bem-es- alimentares, em vez de comprarmos a lanterna tar da sociedade e não como uma forma de as- que ele tanto queria. Amanhã relembrar-lhe-ei que se esqueceu de agradecer à senhora do café cender ao poder. por lhe ter oferecido um chupa chupa. E daqui E por aí afora. As convenções sociais exigem a uns anos, dir-lhe-ei que pode dispensar a gracomportamentos formatados. São imposições vata no casamento da prima e fazer a tatuagem vindas de um passado sedimentado, que ordei- que tanto deseja. ramente acatamos para não sermos condenados ao ostracismo social. Prestamos tributo às con- Cá em casa estamos acorrentados ao amor, à venções para nos tornarmos respeitáveis seres amizade, à generosidade e à gratidão. Quem vier sociais e, pelo caminho, transformamo-nos em por bem, que entre. indivíduos espartilhados, lutando contra as forças indomáveis que vagueiam dentro de nós.


SEU JORGE

personificação do sonho brasileiro Texto, entrevista e fotografias de inês pereira

E

ntra em palco elegantemente vestido de fato completo. Óculos escuros que completam um look sensual e cheio de charme. Logo às primeiras palavras o público vibra, a voz forte e quente de Seu Jorge não deixa ninguém indiferente. Durante cerca de 90 minutos canta e encanta com sons que nos levam para o Brasil, com os seus sambas, para a Jamaica com o reggae. Não falta o pop e até um poema interpretado pelo artista que deixa todos arrepiados. A banda não pára, entra também nas coreografias. Seu Jorge não se limita a cantar, toca também alguns instrumentos. E, de repente, passou hora e meia e os artistas saem do palco. O público aplaude, pede “bis” e Seu

Jorge regressa, agora de calças de ganga, t-shirt e boné. Pega na viola e embala a plateia. O ancore que se pensava ter apenas duas a três músicas, dura mais de meia-hora. Há magia, há dedicação, há muito trabalho e humildade no rosto, na voz, nos trejeitos de quem sempre sonhou ser cantor. Uma simplicidade que salta à vista. Mesmo após duas horas de concerto ainda tem tempo para responder a algumas questões e tirar uma foto. Recebeu-nos no camarim, onde já estava com o Ipod ligado. Sorriso rasgado, a simpatia de um homem que merece todo o talento e sucesso que lhe é atribuído. Nasceu há 43 anos, no Rio de Janeiro. Jorge Mário da Silva é o nome de baptismo. Cresceu numa favela, viu o irmão morrer, chegou a viver na rua como sem-abrigo. Hoje é um cantor de sucesso, actor, compositor e músico. Vive em Los Angels há pouco mais de um ano com a mulher e duas filhas. Mudouse para os Estados Unidos, não para conquistar o sonho americano, pois há muito que Seu Jorge é a personificação do sonho brasileiro. Como é o público português? Muito bom público. É uma alegria muito grande poder voltar

a um país que é uma referência para nós. Por ser a nossa língua, por ser quem nos descobriu. Portugal tem um espaço especial e privilegiado no meu coração, em particular. Mas acredito que de todos os brasileiros também. Tendemos a olhar para Portugal com muito carinho, com muita admiração. Voltar é sempre uma alegria muito grande. Há muitos brasileiros a viver em Portugal, sente essa presença na plateia? Sinto. Os brasileiros imprimem mas, o público português, essa mistura entre o público português e o brasileiro e muito bonita, distinta e original. A energia que tem em palco também a retira do público? O que fazemos aqui é um trabalho de expressão. Um artista está sempre em processo de construção, sempre em obras. O mais importante para mim é poder expressar-me das mais variadas maneiras possíveis. Eu quero voltar mais vezes aqui a Portugal, quero trazer a minha família, os meus filhos, para terem contacto com essa energia. Como tem sido viver fora do Brasil? Não é uma tarefa fácil não, somos muito apegados às nossas raízes. Os brasileiros são bastante apegados ao Brasil, mesmo com todas as adver-

sidades que se sentem lá. Estamos a atravessar uma fase muito difícil no mundo. Vocês aqui em Portugal estão a viver uma experiência desagradável com tanta política de austeridade. Desejo dias melhores para Portugal, para a Europa. Como brasileiro entendo que dependemos desse sucesso. O vosso sucesso é a prospecção do nosso sucesso, então precisamos que saiam desta crise. Espero que se resolva o problema do primeiro emprego, dos jovens. É triste ver uma geração, ou duas, perdidas porque não se conseguiu encontrar profissionalmente ou, quando se encontrou na sua carreia, não teve lugar no mercado de trabalho. Falo nisto porque faço parte de uma geração que não teve investimento nenhum, não teve educação, saúde. Hoje parece que estamos a entrar numa fase nova na história do Brasil, com os emergentes, mas precisamos de nos especializar, precisamos deste intercâmbio desta troca. Temos recebido, nos últimos anos, muitos jovens portugueses com muito talento. Espero que continuemos a receber e a tratar bem porque, quando precisamos Portugal abriu-nos as portas. Espero que possamos viver dias melhores na nossa história, na nossa unilateralidade. Já nós esperemos voltar a vê-lo em breve em terras lusas.






opinião

Só sei que nada sei! CRÓNICA de luís pinto da silva

S

e fosse possível viajar no tempo e regressar à idade média, poucas seriam as inovações que o homem do século XXI conseguiria implementar. Qual seria afinal, o tipo de modernidade que aplicaríamos numa época em que tudo estava por inventar?

Tenho vindo a colocar esta questão e apesar da aparente facilidade, com que os candidatos se perfilam em sucessivas tentativas, a resposta não é fácil e só muito raramente surge. Ao que parece, sozinhos não seríamos capazes de construir muita coisa, pois logo que chegassemos ao passado, ficaríamos limitados pela inexistência de material ou de conhecimento técnico necessário à reprodução da tecnologia actual.

Num mundo, em que se privilegia cada vez mais, a especialização em detrimento do conhecimento genérico, a cultura do homem moderno deixou de ser transversal e passou a estar limitada por um espartilho mental, que progressivamente o foi transformando num perfeito ignorante.

Para disfarçar esta ignorância, a maioria resolveu dizer que possuí conhecimentos na óptica do utilizador, o que significa na prática, resumir a compreensão da electricidade, ao simples gesto de ligar o interruptor.

A falta de tempo, é uma queixa comum, porque Em boa verdade só sabemos produzir em equi- no presente, evoluir, significa mudar e deprespa, quando realizamos pequenas porções do sa, mesmo que com custos elevados e sem qualconjunto, faltando cada vez mais a aptidão in- quer sedimento de certeza. dividual para completar todo o processo, composto por um conjunto de elementos dispersos, Perante a rapidez com que a mudança se prodependentes entre si que individualmente não cessa, desistimos de aprofundar conhecimentos, porque no mundo da tecnologia, o que parecia sabemos compreender ou executar. útil hoje, está ultrapassado amanhã, despido de Vivemos assim, imersos em dúvidas, despidos todo o préstimo ou proveito. de respostas e desarmados de certezas que dePor isso quando resolvemos aprender a utilizar fendam e confortem. um aparelho novo, fazemos uma estilização do Tudo que saia da área de conforto, implica uma velho processo tentativa/erro, transformando a consulta à internet, essa incompetente enciclo- aprendizagem numa espécia de jogo, através pédia onde, tantas vezes com erro, julgamos do qual em desespero, sempre poderemos fazer descobrir uma resposta para as questões que “esc” e recomeçar. nos apoquentam. Posto isto, repito o desafio. Imagine que viajou Hoje, até a simples curiosidade de uma criança para um passado distante, e tendo chegado ao fica muitas vezes sem resposta, quando aborda ano da graça de 1263, pretende introduzir as questões estranhas à área de formação de quem inovações correspondentes ao conhecimento tecnológicos que possui. o esclarece. Na verdade, não fazemos a mais pálida ideia so- Não desespere se não conseguir, porque nem bre como construir a diversa tecnologia que uti- tudo está perdido, uma vez que nesta viagem lizamos na nossa rotina doméstica. do tempo, também importa o tempo que gastamos a reflectir.


São as costureiras dos smartphones. Têm imensos pedidos, mas os portugueses ainda são muito cépticos em relação ao contacto virtual. “Apenas aqueles que estão habituados a fazer compras online são menos desconfiados. Entendemos perfeitamente, pois num smartphone está guardada grande parte da vida da pessoa”.

GEEKGIRLS

Costureiras de smartphones Texto de inês pereira

Ângela comprou a um amigo um smartphone em segunda mão. Já sabia que o único defeito era ter o visor partido. “Tentei encontrar alguém que fizesse a reparação, no Algarve onde vivo.. Encontrei duas pessoas mas nenhuma mostrou disponibilidade para resolver o problema”. Foi nesta altura que resolveu comprar a peça que faltava e pediu ajuda à melhor amiga, Sílvia. “Demorámos longas horas a fazer a tarefa porque não tínhamos as ferramentas necessárias”. Nesse momento pensaram logo que esta seria a oportunidade para montar um negócio. Uma vez que na região mais a sul do país não havia nada do género.

Apesar de terem começado a aventura há pouco tempo dizem que “a crise também é nossa amiga, pois as pessoas não estão dispostas a comprar um segundo aparelho em caso de avaria”.

N

esta altura já deve estar a pensar que quem percebe da área consegue. Nada disso, Ângela tem um curso de maquilhagem profissional e efeitos especiais, Sílvia trabalha na área de engenharia de investigação. O que as une nesta aventura é o facto de, desde crianças, sempre terem sido muito curiosas e nas brincadeiras, entre bonecas e jogos infantis, dedicavam-se a desmontar os aparelhos electrónicos em casa. Reflectiram sobre a ideia e no espaço de uma semana as “Geekgirls” nasciam. Para consolidar a ideia, contaram com a ajuda e incentivo dos familiares e amigos.

Desde Maio deste ano que Ângela se dedica a tempo inteiro às “Geekgirls”, Sílvia ainda mantém o emprego mas se o negócio da reparação de telemóveis assim o ditar vai abraçar também o projecto de forma mais intensa.

ros, através da internet, e trabalham mesmo directamente com algumas marcas. As peças que colocam nos aparelhos sã originais de fábrica. Trabalham com o hardware em todas as marcas de smartphones.

Já conquistaram vários clientes. Site, blog, redes sociais e passa palavra entre amigos ajudaram na divulgação. Dizem que conseguem ter uma resposta/orçamento em 24h, sem cobrar custos. Os valores que apresentam depois aos clientes, segundo estas duas amigas, são a metade do preço dos que as marcas fazem.

Se os aparelhos forem entregues em mão, dizem que conseguem fazer a reparação na hora, factor diferenciador para a concorrência. “Para além disso, a maioria das lojas, onde é possível entregar os aparelhos para reparação, dedicam-se apenas a uma marca, enquanto que para nós não há uma marca apenas”.

Compram as peças a revendedores estrangei-



“O mundo mudou quando a moda, ao invés de se tornar um monólogo, tornou-se uma conversa, “ já dizia Susy Menks, uma das mais conceituadas jornalistas de moda internacionais.

BLOGGERS

criadores de tendências Texto de andreia roberto fotografias cedidas

O

s blogs nasceram na primeira década do terceiro milénio e revolucionaram várias áreas, nomeadamente o mundo da moda. Mas falar em blogs de moda sem falar primeiro da história que impulsionou a febre das tendências é como começar a ler um livro pelo meio. Os tempos foram marcados com transições que influenciaram o sexo feminino e a sua forma de estar na sociedade. Com a primeira guerra mundial as mulheres, sobretudo as mais instruídas, ocuparam os lugares deixados vagos pelos homens e por isso descobriram um novo mundo de oportunidades, onde a liberdade ganhou força. A mulher passou a dar mais importância a si própria e o que dantes era impensável começou a fazer sentido.

A moda tem sido um dos fenómenos mais influentes na sociedade e que transforma qualquer mulher. A imprensa, mas sobretudo a internet, têm dado força para que esta área que, antes, estava limitada a uma “elite”, hoje seja acessível a todas as interessadas. A cobertura da moda aumentou, a quantidade de revistas também, democratizando as passerelles. Mais foi a web 2.0 (“tendência da internet que reforçou a troca de informação e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais), que abriu as portas e as janelas da comunicação e que conseguiu alcançar todas as pessoas comuns, para que estas difundissem as suas ideias, opiniões e imagens aos navegadores da rede. Estavam reunidos os ingredientes para se começar a ouvir falar em blogs e “bloggers” de moda. Partilhar ideias, gostos, opiniões, críticas e dividir com o mundo passou a estar na moda. O número de leitoras e de bloguers cresceu consideravelmente e deixou de fazer sentido esconder ou manter em ambiente pessoal o diário de papel para passar a ser cria-

do um “post”, lido e comentado por alguém em qualquer lugar antípoda. Um dos primeiros “diários” a surgir na blogosfera foi The budget fashionista de Kathryn Finney, uma apaixonada pela moda que decidiu publicar diferentes looks, captados com uma camara fotográfica na rua definindo o street style. O sucesso foi de tal maneira que viraram tendências na área da moda. Ao contrário das revistas, os blogs atualizam-se mais rapidamente com as “up- andcoming fashion trends” e têm a facilidade de permitir ao autor escrever sobre o que lhe interessar. Numa outra perspetiva , quando os blogs ainda não estavam em voga, o filme “O Diabo Veste Prada”, retratou uma realidade por vezes escondida e o poder que as grandes marcas possuíam para chamar a atenção da mulher da classe alta: a atriz americana Meryl Streep na pele de Miranda Priestly, uma temida e intransigente editora de moda, dita as tendências e influência os rumos do sector da moda: um grupo selecionado de pessoas e marcas, dotado de poder económico influenciava milhões de consumidores, mostrando o que deve ou não deve integrar o guarda-roupa feminino. A

longa-metragem reconstruiu essa realidade que perdurou por décadas nesse mercado. Agora, a situação é diferente: graças ao desenvolvimento dos blogs, houve mudanças importantes nas estratégias de comunicação e marketing dos envolvidos na cadeia de negócios. Por exemplo, muitos dos blogs de moda possuem etiquetas nas suas páginas, com o objetivo de dar a conhecer o trabalho de designers, de estilistas ou até mesmo de lojas online. Outros criam parcerias com marcas e fazem concursos com o objectivo de dar visibilidade. Um jogo de sinergias que agrada a todas e a todos. E se pegarmos neste ponto, os blogs, são mais do que diários pessoais, são autênticos canais de comunicação, capazes de concorrer com jornais, revistas e até mesmo programas de televisão. A moda sincroniza-se com os bogs: efemeridade, atualização, multiplicidade e individualismo. A rapidez com que a moda se transforma, torna estes suportes digitais nos paparazzis das tendências que vão surgindo. Os blogs são agora os responsáveis máximos e ditam as regras das tendências. Mas será que todas as mulheres se deixam influenciar?


Ana Mafalda Osório, 21 anos, estudante de Marketing, 21 anos, apaixonada pelo mundo da moda e da fotografia, sonhadora, apaixonada pela sua cidade, o Porto e pela vida, autora do blog The Blooming Flowers in July; Cristiana Rodrigues, de 21 anos, natural de Tavira com muitos sonhos por realizar. É a cara por detrás do Salto Alto. Uma jovem adulta, que tenta cumprir os seus objetivos de vida, neste país à beira mar plantado. Tem muitas ideias, agora pô-las em prática é mais difícil. Como nascem os vossos blogs: Ana Mafalda: Sempre gostei de moda e de tudo que estivesse relacionado com essa área em particular e, a crescente importância dos blogs, hoje em dia, foi só mais um impulso para criar um e partilhar as minhas experiências e dicas nessa área mas, também em outros aspetos do meu dia-a-dia, visto que quando criei estava de partida para a Polónia pelo Programa de Mobilidade Erasmus. Quanto ao nome, queria algo fresco e diferente. Flores e o meu mês de aniversário!

Cristiana Rodrigues: O Salto Alto nasce de uma forma inesperada e não pensada. Nasce numa cadeira da faculdade à qual, um dos trabalhos era criar um blog. Criei o Salto Alto, não pensei em nome específico, coloquei aquele que me veio à cabeça no momento, pois nunca pensei que se tornasse aquilo que é hoje para mim. Em que assuntos focam e porquê?

se

Ana Mafalda: Gosto de mostrar imagens reais e produtos e artigos que toda a gente pode adquirir. 90% das bloggers mais reconhecidas só nos mostram produtos de beleza de marcas caras e artigos de marcas exclusivas que não estão ao dispor do mais comum dos mortais, por isso eu tenho gosto em mostrar artigos e produtos que toda a gente tem acesso em termos de preço! Cristiana Rodrigues: O Salto Alto é sobre mim, sobre como é a minha vida no dia-a-dia. No entanto, quando falo de assuntos que não tenham directamente a ver com a minha vida quotidiana, tento que andem à volta da moda, beleza, maquilhagem. Porque afinal é disso que eu gosto. É disso que eu sei falar. E que me sinto bem a fazê-lo. No que se inspiram para

escrever: Ana Mafalda: Na minha opinião, não só o conteúdo escrito de um blog é importante mas também o visual! Fotografias bem tiradas e com bom gosto é meio caminho andado para um bom post. No meu blog apenas tenho mais conteúdo quando falo de dicas de beleza ou de produtos, nos restantes limito-me a deixar as imagens falarem por si. Os assuntos sobre os quais publico são muito aleatórios, depende sempre se tenho algo para mostrar ou se quero partilhar algo. Cristiana Rodrigues: Sinceramente, não tenho grandes inspirações para os meus posts. Isto porque, o meu blog é sobre a minha vida, aquilo que faço, gosto, não gosto. Sendo assim, inspiro-me em mim. (risos)

ro que poderá vir a ser uma plataforma de sucesso. Para isso também necessito de despender muito mais tempo na sua manutenção e criação de conteúdo. Cristiana Rodrigues: Eu nem sei se me posso considerar uma blogger. Mas as minhas

tempo, e dedicação, e essa a mim não me falta!! Não gosto de pensar a longo prazo, porque normalmente sai tudo furado. Mas gostava que o blog fosse crescendo naturalmente, como tem acontecido até aqui e que, se subir alto, que seja pelo trabalho que faço com ele e não por cunhas. Claro,

passatempos. Mas no início, não. Eu não percebia nada deste mundo dos blogs femininos. Quando o blog começou a ter mais visualizações e seguidores, as parcerias surgiram naturalmente. Comecei por ser eu a contactar as marcas, agora são as marcas que vêm até mim. Acho que realizar

tenho de ser sincera, gostava que o Salto Alto fosse conhecido nacionalmente. Seria um grande orgulho!

passatempos é uma mais-valia, tanto para o blog, como para a marca em questão. Isto porque, ao realizar o passatempo, estou a dar a conhecer a marca a muitas pessoas e uma delas ainda poderá ganhar um prémio.

Fotografia de rui martins

Quem são as jovens blogueiras?

Quais as tuas ambições enquanto blogger? Ana Mafalda: Esta é uma pergunta difícil…claro que toda a gente sonha e, se quisesse sonhar alto, gostava que o meu blog me criasse oportunidades de trabalho no mundo da moda, quer na área de marketing, como de comunicação e styling. No entanto, o meu blog ainda só tem um ano e ainda tem muito que andar para o que eu conside-

ambições enquanto autora/ escritora do Salto Alto, são que ele continue aquilo que é. Um blog pessoal, no qual eu me sinto bem a escrever. Que continue a ser o meu espaço. Claro que gostava que o blog subisse mais patamares mas acredito que isso vem com o

Cristiana, no teu blog há espaço para Passatempos? Porquê juntar sinergias? Agora sim, o blog costuma ter


É importante estar na moda? Porquê? Ana Mafalda: Claro que sim! O que vestimos pode definirnos enquanto pessoa e ditar o nosso sucesso. As roupas que usamos transparecem a nossa personalidade, o nosso humor e devem adaptar-se às ocasiões. Cristiana Rodrigues: Não acho que seja importante estar na moda. Até porque para mim a moda é relativa. Nós fazemos a nossa própria moda. Ainda há uns dias, respondi em forma de post a umas pessoas (anónimas), que diziam que eu me vestia mal, que deveria era ir ver as bloggers de moda famosas, para me aprender a vestir. Discordo totalmente. Eu acho que me visto bem, apesar de ser suspeita e acho que muitas delas se vestem mal. Isso depende muito do gosto e estilo de cada um. Devemos andar como nos sentimos bem, e isso é que importa. Hoje em dia o mundo dos blogs influencia as mulheres? Ana Mafalda: Cada vez mais as mulheres procuram este tipo de plataformas para obter dicas que realmente resultam porque já foram experimentadas pela pessoa que está a escrever sobre elas! O street style também é um dos tópi-

cos cada vez mais procurados num blog como forma de inspiração de outfits. Cristiana Rodrigues: Na minha opinião sim e muito. Quantas e quantas vezes é que não tenho amigas, ou mesmo conhecidas, que me dizem que compraram determinado produto ou roupa, porque viram no blog x e y. E se a blogger z usa, então é bom. Acho que até já está a influenciar demais, porque nem tudo o que as blogger ditas famosas, dizem que é bom, o é na verdade. Muitas vezes são pagas para isso, ou recebem o produto e sentemse na obrigação de falar bem da marca. Eu não sou assim e espero nunca vir a tornar-me. Achas que o universo feminino, atualmente, deixa-se influenciar mais pelos blogs do que pelas revistas? Ana Mafalda: Vão sempre existir as bíblias da moda, como a Vogue! No entanto, até mesmo esta já tem pareceria com bloggers e algumas delas até escrevem colunas para a mesma. Cristiana Rodrigues: Pelos blogs, sem sombra de dúvidas. Hoje em dia os blogs estão por todo o lado. São aos milhares e estão acessíveis mais facilmente às pessoas. Estamos numa fila de espera, ligamos a inter-

net, lemos um blog. Estamos no autocarro, vamos fazer uma viagem longa, a mesma coisa. Acho também, que os blogs por serem feitos por pessoas que se mostram, que estão mais perto do público, tendem a parecer mais credíveis. E a informação que passamos é mais rápida. As revistas de moda, apenas saem de mês a mês e nesse mês há muitos lançamentos, muitas festas, muita coisa nova, e nós nos blogs, conseguimos passar essa informação às leitoras todos os dias. E as pessoas gostam disso, de estar atualizadas, sempre! No futuro será que os blogs vão ditar as regras das tendências? Ana Mafalda: Já o fazem! Cristiana Rodrigues: Aqui em Portugal não noto tanto isso, mas lá fora há bloggers que ditam tendências. Estou a falar por exemplo da Alexandra do blog Lovely Pepa, que move mundos. Há criadores que já se inspiraram nela para criar colecções. Não tarda, em Portugal acontece o mesmo. Se será bom? Depende de muitos factores. É a tal coisa, as tendências que eu gosto, podem não ser as mesmas que vocês gostam. A moda é um mundo.


turismo! Partilhar com quem nos segue, toda a inspiração que encontrarmos ao longo do caminho. Partem para a Ásia para fazer o quê? Para absorver diferentes formas de trabalhar com o turismo e também partilhar com quem nos segue, através dos nossos vídeos, o que nos inspirar ao longo do caminho.

pelo mundo fora

à procura de inspiração

Texto de inês pereira

Q

ual é o teu caminho? É com uma questão que um jovem casal desperta a atenção para a aventura que acaba de abraçar: lançar-se à aventura e viajar pelo mundo. Inês Pereira e Rui Estrela, partiram em meados de Outubro rumo à Ásia. Estão na Índia. O projecto chama-se ONyou. Como surgiu esta ideia? Surgiu à cerca de um ano e meio. Queriamos formar a nossa própria empresa e como é lógico, tinha de ser algo que

nós realmente gostássemos de fazer! Nós gostamos muito do nosso país e também adoramos viajar, conhecer pessoas e potenciar o melhor que há em cada um! E por aí começou a surgir este conceito! Enquanto empresa actuamos na área da Organização de Eventos e animação turística em Portugal, mas mais do que isso temos uma missão, que é “Inspirar!” Mostrar o melhor da vida e das pessoas”. O que vão promover exactamente?

Pretendemos promover o nosso conceito “A Vida Inspira!”. Através deste conceito vamos partilhar entrevistas em video do que mais nos inspira durante a viagem: histórias de vida, projetos, cultura... Quais são os vossos objetivos? Motivar os portugueses através de exemplos reais de pessoas felizes, a procurarem realmente o seu caminho! Implantar este conceito na nossa visão empresarial, uma vez que trabalhamos com o

Como vão financiar o projecto? O projeto já está fianciado por nós, pois com o trabalho que já desenvolvemos à um ano e meio no Algarve, conseguimos estruturar e suportar financeiramente a viagem. Consideramos esta aventura um investimento na riqueza da nossa empresa. Desde esta troca de palavras, a Inês e o Rui já divulgaram algumas entrevistas e também fotos da passagem pelo norte da Índia. Pode acompanhar esta aventura no Facebook ou no site oficial.


opinião

Difícil simples gesto de Amar CRÓNICA de adriano cerqueira

“The Beatles, they had it all figured out, okay? ‘I Want to Hold Your Hand.’ The first single. It’s effing brilliant, right?... That’s what everybody wants... They don’t want a twenty-four-hour hump sesh, they don’t want to be married to you for a hundred years. They just want to hold your hand.” Rachel Cohn, Nick & Norah’s Infinite Playlist

E

ncontro-me, por vezes, a pensar sobre os valores que fomos esquecendo. Escondidos por trás de um véu de conformismo paradigmático. De uma liberdade ilusória que nos encaminha para a solidão. Os Beatles acertaram logo no início. Apenas queremos dar a mão. Um gesto tão simples, tão profundo, tão doce, tão carinhoso, tão inocente, tão vulnerável. Um gesto tão real, hoje banalizado como o vazio de Amor de um romance promíscuo e efémero. Damos a mão. Mas não sabemos amar. Esquecemo-nos. Gritámos por liberdade. Por uma sociedade sexual. Aberta. Sem tabus. Conseguimo-lo. Libertámo-nos. Mas esquecemo-nos de amar.

É comum vermos online uma foto de um casal de idosos, juntos há mais de 75 anos. A mensagem, traduzida ou não, é sempre a mesma. Um repórter pergunta ao senhor qual o segredo da longevidade do seu casamento. Ele responde, “no nosso tempo quando algo se partia, arranjávamos, não deitávamos fora.”

tência. De algo que dá sentido à vida. De algo tão indescritível, de tanto bem que nos faz. Condeno o esquecimento da importância de amar. De sacrifício. De ultrapassar obstáculos. A dois, como um. Condeno a proliferação de uma vida a sós, eternamente promíscua e desprovida de compromisso.

Hoje, é raro isso acontecer. É mais fácil desistir perante a primeira adversidade, do que trabalhar sobre o assunto, e encontrar uma solução para a ultrapassar. É comum ver um casal a separar-se mal esbarram contra a primeira barreira. Seja por falhas de comunicação, ou desinteresse. Por um exagerado facilitismo, ou ausência de motivação. Por falta de entrega. Por promiscuidade. Por serem demasiado liberais. Ou, por simplesmente, não se estarem para se chatear. Usam-se, e deitam fora, como uma pastilha elástica que já perdeu o sabor.

“Não queremos uma sessão de 24 horas de sexo. Não queremos estar juntos até aos cem. Queremos dar as mãos.” Sentir o afecto um pelo outro. Amar. Saborear este pequeno momento. E, de mãos dadas, ultrapassar todos e quaisquer obstáculos que encontramos pelo caminho. Amar é assustador. É uma entrega total. Impossível de explicar, mas fácil de compreender. Nem todos somos capazes de o fazer logo desde o início. Embora nasça connosco, precisamos de crescer para sermos capazes de o ouvir. Algo que era tão fácil na nossa infância, mas que esquecemos na adolescência. Todos. Cada um a seu ritmo. Aprendemos a amar. Aprendemos a nos entregar a quem amamos. Aprendemos a aceitar o Amor de braços abertos. A arriscar. A sermos felizes.

Não é suficiente dar as mãos. Saltam de uma amizade com benefícios para a seguinte. Dizem “amo-te” se for necessário. Mas não amam. Não fazem amor. São apenas dois corpos a saciaremse. Dois corpos que não comunicam. Que se desapegam, culminado o seu prazer. São dois. NunNão podemos sucumbir ao medo. À mágoa. À ca um. São sexo. Nunca amor. possibilidade de um desgosto. É natural temer Não condeno one night stands. Nem tão pouco pela incerteza do futuro. Mas esqueçamos isso. coloridas amizades, benéficas de mútuos acor- Apenas queremos dar as mãos. Os dois. Apenas dos, tão mecânicos e impessoais, que não con- queremos amar. A dois. Apenas queremos este seguem ser mais profundos que uma mera visita momento. Para nós. Mas hoje, apenas quereàs Finanças. Não condeno a liberdade sexual. É mos dar as mãos. um direito nosso. Um direito de experimentar diferentes formas de prazer, de nos explorarmos “And when I touch you I feel happy inside, it’s such a feeling that my love... I can’t hide. You got a nós próprios. De nos conhecermos melhor. that something, I think you’ll understand. When Condeno sim, a banalização do Amor. Conde- I say that something, I want to hold your hand.” no esta aparente apatia pela perda de um valor base. De algo que define a nossa própria exis- The Beatles, I Want To Hold Your Hand


CHANGE editorial

Fotografo: Carlos Lima Modelo: Sónia Sousa Cabelo: Sónia Sousa- New Look Maquilhagem: Idília Gonçalves Stylist: Inês Pereira Assistentes: Idília Gonçalves e José Serafim Agradecimentos Formosamar


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made by me

with love for you Texto de helena rocha

E

m tempo de crise são as emoções que geram novas oportunidades e é no altruísmo e no querer fazer bem, que surgem ideias de negócio como esta. A Made By Me é um excelente exemplo, uma empresa que se dedica a criar e a organizar eventos personalizados, com um toque especial de criatividade e originalidade. Uma ideia que surgiu entre três amigas, movidas pela paixão pelo design e a organização de festas. Hoje, no projecto, estão apenas duas, tal como são conhecidas, a “R+ e a T” contudo, a “A”, acompanha de perto esta fábrica de ideias criadas a partir de emoções. Como surgiu esta ideia? Tudo começou entre brincadeiras na cozinha, a deixar os amigos com água na boca e festas caseiras organizadas com muita pinta. Hoje, adoramos ideias e desafios, apostamos na organização de eventos diferentes, memoráveis e sempre originais. Há quanto tempo existe este projecto? Desde Fevereiro de 2011. Em que consiste concretamente? O principal objectivo do “Made by Me” é criar e organizar o seu evento com um toque especial. Queremos apenas a ideia que o cliente tem em mente e torna-la real. Com o “Made by Me” o

cliente não tem preocupações, apenas goza os bons momentos. Em paralelo com as festas, temos também pequenos serviços que surgem da nossa fábrica de ideias, para as celebrações mais pequenas e espontâneas, como os cestos de picnic, entregas de pequeno-almoço ou lanche em casa e no trabalho. Tudo feito “with love for you”! Onde vão buscar a inspiração para as vossas festas e eventos? Esta é uma pergunta difícil porque realmente tudo o que nos rodeia pode ser fonte de inspiração, até uma simples conversa entre amigos nos pode dar ideias. Como somos pessoas criativas é realmente natural em nós. O que vos distingue de outras empresas do género? Talvez o facto de tentarmos ser o mais fiel às necessidades dos nossos clientes. A nossa ambição são desafios onde possamos transformar as ideias em realidade. Tudo de maneira divertida e original onde, sem preocupações, o cliente apenas terá de aproveitar os bons momentos. Qual foi o desafio mais aliciante? Todos acabam por ser, à sua maneira. Ou porque é uma surpresa e tudo tem de ser

tratado na máxima descrição ou porque são feitos pedidos à última da hora e quando achamos que não somos capazes acabamos sempre por fazer! E o mais estranho? Ainda deve estar para vir ou então para nós nada é estranho! Acreditam que esta área possa ser uma ajuda para combater a crise laboral que enfrentamos? Acreditamos que é uma área que está a ganhar cada vez mais adeptos, talvez pelo facto de estarmos em crise e as pessoas darem mais importância aos manifestos das emoções e dos sentimentos, hoje sentimos que há mais vontade de celebrar a vida e aí entramos nós. Como organizam os vossos eventos? Após o primeiro contacto com o cliente e adjudicação do serviço é altura de perceber as necessidades do cliente e tornar possível. Como cada caso é único, a forma que é conduzido também acaba sempre por ser diferente. Qual foi o evento que mais vos marcou? Todos marcam, mas sem dúvida o primeiro marcou-nos muito. Foi um aniversário de um ano que tinha como tema

“Bailarina” estávamos muito ansiosas para ver o resultado final e a reacção das pessoas. Têm sentido os efeitos da crise? Nós “nascemos” na crise por isso não temos comparação. Este é um negócio em ascensão? Acreditamos que sim. Hoje em dia as pessoas dão cada vez mais umas às outras, há realmente uma necessidade de demonstração de amor/ carinho, para enfrentar esta situação difícil que é a crise, e para isso recorrem muito a este tipo de serviços mais personalizados. Qual é o vosso público-alvo? Como os nossos serviços são muito alargados o nosso público-alvo acaba por sê-lo também. Quem quiser contratar os vossos serviços como poderá fazê-lo? Podem contactar-nos através do facebook, do nosso email ou telefone. Qualquer um destes meios está sempre “on”! Expectativas para o futuro? Colocamos sempre as melhores porque acreditamos que pensamentos positivos atraem coisas positivas não é assim? Assim, que hajam sempre motivos para celebrar!


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Mais Elogios e Menos Queixas – A Linha de Losada

ajude-se a si própria Texto de ivo dias de sousa

professor universitário e autor do livro “Um Coelho Cheio de Sorte”

A

cho que a maioria de nós concordamos que somos mais felizes e produtivos quando recebemos mais elogios do que queixas. Existe um grande conjunto de provas científicas que apontam para isso (ver, por exemplo, o livro “Positivity” da doutora Barbara Fredrickson). O que é novo é os cientistas apontarem que 3 é o rácio entre interações positivas e negativas mínimo para um grupo (e pessoas) funcionar bem. Isto é um grupo (uma família, uma equipa desportiva e uma empresa, etc) necessita para florescer de, pelo menos, três apreciações positivas (elogios, por exemplo) para cada uma apreciação negativa.

Infelizmente, muitos de nós, por exemplo, trabalham em organizações onde o hábito é fazer queixas quando as coisas correm mal e não dizer nada quando sucede algo bom. Ou seja, em ambiente longe dos 3 para 1. Imagine, por exemplo, as consequências para uma criança de viver num ambiente onde ouve poucos ou nenhuns elogios e muitas queixas. Provavelmente, tenderá a não ser uma pessoa feliz e produtiva. Tenderá também a arriscar pouco visto que ”sabe” o que terá de ouvir se algo correr mal.

algumas circunstâncias. Porém, muitas vezes são muito menos eficazes do que pensamos. Por um lado, desmoralizam o alvo das apreciações negativas. Muitas vezes, em vez de fazer melhor vai simplesmente fazer menos ou simplesmente deixar de tentar. Por outro lado, as queixas, muitas vezes não apontam caminhos. Ou seja, é, mais ou menos, como chegar a uma pastelaria e dizer que não quer um café. Provavelmente, o empregado vai ficar a olhar para si e não vai fazer nada. Se lhe pedir, por exemplo, uma água, ele, provavelmente, irá busca-lo por ter sido clara no que quer.

Não estou a defender a ausência apreciações negativas – elas são absolutamente necessárias em

Tenho duas sugestões para

Um grupo (e não esquecer, as 3 para 1. Assim, as pessoas desse e produtivas. Mais, o rácio entre tende a aumentar. Idealmente, Infelizmente, muitos de nós, atrenão só longe do 6 para 1 como

pessoas) floresce acima do rácio de grupo tendem a serem mais felizes apreciações positivas e negativas devem existir 6 elogios para 1 queixa. vo-me eu a dizer, vive em ambientes dos 3 para 1.

o seu dia-a-dia. Essas sugestões são não só para aplicar às pessoas que a rodeiam como a si própria. A primeira das sugestões é procurar no seu dia-a-dias motivos para elogios e outras apreciações positivas. Deve não só encontra-las como fazer as apreciações positivas a si e às pessoas que a rodeiam. Claro que não lhe estou a sugerir, fazer falsos elogios mas, simplesmente, procurar motivos verdadeiros (eles existem – basta procurá-los) e quando os encontrar, realizar as apreciações positivas.

Ou seja, se encontra motivos para apreciações negativas (queixas, por exemplo) pergunte se é realmente indispensável fazê-la. Se a resposta for sim, faça a apreciação negativa. Porém, atrevo-me a dizer que a resposta será, muitas vezes, não.

A segunda sugestão é reduzir o número de apreciações negativas ao mínimo indispensável.

Ajude os outros, mas comece por si.

Procure aumentar o rácio entre as apreciações positivas e negativas na sua cabeça e em relação às pessoas que a rodeiam. Estará não só contribuir para ser mais feliz e produtiva como todos os que a rodeiam.


STRESSE É BOM OU MAU? Lisa Santos (Personal Trainer) www.personaltrainers.com.pt

O

termo stresse foi tomado emprestado da física e designa a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais e usado pela primeira vez, no sentido moderno, em 1936, pelo médico Hans Selye na revista científica Nature. Neste sentido, o stresse é uma das doenças da sociedade atual causado pelo intenso ritmo de vida, cada vez mais intenso em termos profissionais e também sociais. É um aviso que nos mobiliza para determinada ação, seja fugir, seja desempenhar uma tarefa. Deste modo, o stresse pode ser definido como a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos que permitem ao indivíduo superar determinadas


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exigências do meio ambiente e o desgaste físico e mental causado por esse processo. O stresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e à exposição a um determinado ambiente que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de stresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem interferir nos nossos mecanismos de defesa que passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando, assim, a possibilidade de vir a ocorrerem doenças cardiovasculares e problemas gastrointestinais, músculo-esqueléticos e psicológicos. Cada pessoa age de uma forma diferente sobre stresse. Há pessoas que se concentram e tornam mais ativas a fim de alcançarem os seus objetivos; outras, na mesma pressão, paralisam. Deste modo, a resposta individual diz respeito à perceção da situação e do risco. Com o stresse verifica-se também, por parte de várias pessoas, o aumento exponencial do consumo de ansiolíticos e antidepressivos para combater eficazmente os efeitos nefastos do stresse. Na práti-

ca, os químicos permitem eliminar ou diminuir a sensação de stresse momentâneo mas não resolvem a situação. O stresse representa uma fonte de quebra, de absentismo, de baixa produtividade laborais, de um maior número de acidentes de trabalho e de baixas e saídas espontâneas das pessoas das organizações, o que implica custos mais elevados e acrescidos para as empresas. Há uma visão social que premeia a vida com muita adrenalina. Quem não o faz, é visto como fraco. Aprenda a “lidar” com o Stress através do exercício físico. Não é fácil mudar em pouco tempo maneiras de agir e de ser que foram sendo construídas ao longo da vida. Existem várias formas de lidar com o stresse que podem passar pela melhor gestão de grupos de trabalho, férias, criação de hobbies e trabalhar o próprio corpo através do exercício físico, relaxamento muscular, meditação, yoga, tai chi etc. Segundo Rui Carreteiro (Psicólogo Clínico, 2003), “todos sabemos que o exercício físico melhora a saúde; as estimativas indicam que a boa forma física reduz o risco

de morte em 40%. O exercício físico proporciona sensações de prazer, autocontrole e, quando praticado regularmente, pode mesmo ajudar a controlar as dependências. Desta forma, praticando exercício físico estamos a apostar na nossa saúde e a contribuir para a prevenção e redução dos níveis do stresse.” Assim, faz sentido exercitar-se regularmente, ter uma dieta saudável, reduzir a cafeína e o açúcar, evitar bebidas alcoólicas, cigarros e drogas. Dormir o suficiente também ajuda na prevenção do stresse. A Personal Trainers Algarve tem ao seu dispor um sem-número de soluções que lhe permitem recuperar das consequências do stresse ao apresentar um variado número de serviços que o poderão ajudar a lidar com o mesmo, seja na sua casa (treino ao domicílio) ou perto da mesma (treino ao ar livre), seja na sua empresa (welness empresas). Seja qual for a escolha (ou escolhas), o aspeto mais importante consiste em acreditar e sentir o que lhe faz proporcionar a descompressão e recuperação de que necessita.


WASHINGTON

DESTINO

Texto E FOTOGRAFIAS de HUGO OLIVENÇA

O destino do mês de Novembro é a cidade de Washington, capital dos Estados Unidos da América. A cidade localiza-se no Distrito de Colúmbia, estado de Maryland, daí ser conhecida por Washington, D.C. (para distinguir do estado de Washington, no noroeste do país). Washington, D.C., não será propriamente o primeiro destino que nos vem à cabeça quando pensamos em férias, mas nada de mais injusto. Não precisa ser o destino final das suas férias. Se for aos EUA, destine uns dias para visitar a cidade. De Nova Iorque, pode ir de autocarro, comboio ou avião. Qualquer opção é válida. Ao contrário do que se imagina uma cidade americana, Washington é extensa, com amplos espaços verdes e com baixa densidade populacional.

A NÃO PERDER

A NÃO PERDER

Cemitério de Arlington

Memoriais

A NÃO PERDER

Vá ao National Mall, um parque com 3 km que liga o Capitólio ao Memorial de Lincoln. Aqui estão os museus da Smithsonian. Sobretudo se tem filhos, não deixe de visitar Museu do Ar e do Espaço

Pode ver os principais edifícios públicos do país, desde a Casa Branca, ao Capitólio. Mas mais importante, a cidade é um museu, uma homenagem aos seus heróis. Veja os memoriais de Lincoln, Jefferson e Roosevelt. Admire o Monumento de Washington, um obelisco dedicado a George Washington. Emocione-se com os memoriais da Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coreia e Guerra do Vietname.

Atravesse o rio Potomac e passeie pelo Cemitério de Arlington, dedicado a todos os soldados que morreram defendendo os Estados Unidos em tempos de guerra. Veja o render da guarda no memorial do soldado desconhecido. É uma cidade recente, com pouco mais de dois séculos. Mas um monumento à história dos Estados Unidos da América.

VIAGEM: Pode viajar na TAP até Nova Iorque, a partir de 827 € por pessoa. Há bilhetes de autocarro, comprados pela internet, desde 10,50 €. Se optar por voo directo, na TAP, desde 1.055 € por pessoa.


opinião

Como funciona

CRÓNICA de ana amorim dias

A tempestade começara! Continuei a guiar sabendo que já não podia sair dela. Entrei na rotunda, com atenção e cuidado, dei pisca, saí e, com a consciência plena das ações do meu corpo, permiti que a imaginação fosse para o espaço. O extraterrestre tinha um ar bastante simpático e o ambiente era confortável. O único problema era a questão que me estava a ser colocada. - Ana Amorim Dias, muito obrigada por ter aceite o nosso convite. Gostaríamos que explicasse ao nosso povo como é que o vosso planeta funciona.- Eh... pois. O nosso planeta...-

E

- Parece-me bem. - comentou o encantador ser. - A humanidade anda esquecida de como ser feliz. Desligou-se da natureza e higienizou-se demais, tornando-se muito indefesa. Os Homens vendem a vida em profissões de que não gostam, a troco de dinheiro que usam para comprar coisas de que não precisam e que, ao adquirir, lhes acentuam a sensação de vazio. Vendem a vida por dinheiro sem tentar sequer perceber qual é o ofício da sua alma. Trocam o SER pelo TER e, com isso, ganham inimigos, guerras, doenças e mutilam o seu íntimo com sentimentos absurdos. Passam o tempo a sonhar com o “depois” à espera que a plenitude lhes chegue, na forma de algo ou alguém, e ignoram por completo a responsabilidade de serem plenos no “agora”...

“És mesmo maluca! Tu metes-te em cada uma...!! - Oh céus... Precisam da nossa ajuda? Ainda há esperança para vós?Reparo que todos os carros me estão a ultraE aí vem-me o sorriso. passar. Volto ao ritmo normal. stava a conduzir e fui atingida. O pensamento chegou como o primeiro relâmpago de uma forte trovoada.

“E se tivesses que explicar como funciona o Mundo? “ “Hã!? “ “ Sim. Imagina que estavas a ser entrevistada por um extraterrestre e tinhas que explicar, em poucas palavras, como é que o Mundo funciona!” “Ai caneco!...”

- O nosso planeta funciona com as mesmas regras físicas e químicas que o vosso. É um planeta muito belo em que a natureza, ao sair dos eixos, tem os seus próprios e eficazes métodos de regressar à harmonia...-

- Há cada vez mais gente no Mundo a saber tudo isto com uma certeza ancestral. E depois temos um poderosíssimo aliado!...-

- E a vossa espécie? Como funciona?-

- O amor. O mais puro e profundo amor, a nós mesmos e ao próximo!-

- Quem!?-

- A história da humanidade está quase toda na internet, é só irem lá consultar, o que posso fazer - Waow!!!- disse o extraterrestre enquanto eu estacionava o carro, sã e salva, cá na Quinta. é dar uma opinião muito geral...-


Ingredientes:

PERNINHA

2 chambões de borrego 2 dcl vinho tinto 1 cenoura 1 celbola 2 clh sopa manteiga de amendoim 1clh chá caril 1clh chá cacau 1 pau de canela 1 estrela de anis 200g de grão de bico 1 romã 1 clh sopa de mel

1

Coloque o borrego a marinar no vinho, mel, especiarias, sal, pimenta , manteiga de amendoim e cacau, deixe repousar assim por duas horas.

DE BORREGO EXÓTICA Chefe Pedro Arranca

proprietário do restaurante flor de sal

Afrodisíaco vem do nome da Deusa grega do amor, Afrodite, vem assim desta forma caracterizar tudo o que desperta em nós o calor de uma libido mais activa. Desde sempre entregámos a certos alimentos propriedades afrodisíacas, por suscitarem em nós um desempenho físico e mental mais acentuado. Sabe-se porém que alguns alimentos se fazem acompanhar desta fama apenas por terem formas que mexem com a nossa criatividade erótica, mas outros por serem puramente muito energéticos acabam por nos ajudar na nossa performance sexual.

2

Numa caçarola core as pernas no azeite, depois de coradas junte a marinada e acrescente água até cobrir as pernas, deixe cozinhar lentamente por duas horas, no fim retire o borrego e passe a varinha mágica obtendo assim o seu molho.

3

Saltear o grão em um pouco de azeite e uma colher sopa de cebola picada, temperar de sal e pimenta.

4

Dispor em um prato o grão e os bagos da romã, colocar as pernas por cima e um pouco do molho.

Este mês espero proporcionar um intenso momento, degustando uma receita quente, exótica, utilizando alguns sabores próprios da época. Espero assim com esta receita, cheia de ingredientes afrodisíacos, que as suas noites de Outono não sejam tão frias. Os ingrediente afrodisíacos usados são: amendoim, canela, romã, grão, caril, gengibre e cacau. Agora basta deixar-se vibrar com estes sabores e sentir o calor de uma erótica Afrodite que existe em cada um de nós.


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opinião

DURAN DURAN CRÓNICA de nuno silva

M

eninas histéricas a gritar e meninos a tentar copiar o estilo de alguém que cantava é uma memória típica dos anos 80. Se juntarmos a isto o charme e estilo de vida pop à escala mundial, temos uma receita explosiva e musical, chamada Duran Duran.

O nome da banda faz referência ao filme francês de ficção científica Barbarella, no qual há o vilão Dr. Durand Durand, interpretado por Milo O’Shea.

Estávamos em 1978, quando Nick Rhodes (teclados) e John Taylor (guitarra, na época) formaram a banda em Birmingham. O primeiro vocalista da banda foi Stephen Duffy, e logo Simon Colley se juntou aos três. Colley era o baixista, já que John, até então, era o guitarrista do grupo. Nesta época, os Duran Duran tocavam ao vivo com a ajuda de uma bateria electrónica que pertencia à Nick Rhodes.

Taylor (baixo), Nick Rhodes (teclados), Roger Taylor (bateria), e Simon Le Bon (vocal), a partir de 1981, começou a ter sucessos consecutivos, dos quais destacamos: “Girls on Film”, “Hungry like the Wolf”, “Save a Prayer” e “Rio”.

Os fab five como chegaram a ser chamados, viveram posteriormente um período dourado, entre 1983 e 1985, após o qual, entraram em projectos paralelos consecutivos, de sucesso comercial Por esta altura, obviamente, os leitores da Her inócuo e que apenas vieram agudizar relacionaIdeal já sentiram a falta alguém nesta história. mentos e permitir mais um rol de entradas e saíE será interessante, para entendermos a forma das mediáticas. mais ou menos casuística das formações de muitas bandas dessa época, tomar conhecimento da Regressariam no final da década de 80 à formaentrada do hoje em dia mítico vocalista da ban- ção “original” para celebrar, entre disco “Decade: Greatest Hits” e tournée, toda uma época de da. sucessos. Os anos 90 trouxeram mais do mesSimon Le Bon, cantava com a banda punk Dog mo, ou sejam, sucesso, particularmente com o Days e a sua namorada da altura indicou-o aos álbum The Wedding Album de 1993 e mais enrestantes membros dos Duran Duran que en- tradas e saídas dos seus membros, o que parece saiavam num bar chamado Rum Runner. E assim ser uma sina dos Duran Duran, ao longo da sua com a entrada de Simon, a banda colocava um existência. ponto final nas constantes entradas e saídas de Mesmo com todas estas incidências, os Duran membros. Duran, sem Andy Taylor, continuam no activo e Apesar de esse sossego ter sido sol de pouca o seu último álbum de originais data de 2011 e dura, este quinteto, Andy Taylor (guitarra), John foi editado com o nome de All You Need is Now.


inovar no turismo texto e fotografias susana laurent

João Pereira iniciou em Agosto uma actividade inédita no concelho de Vila Real de Santo António. A tarefa é árdua até porque, como diz o ditado, “todas as rosas têm espinhos”. O projecto da sua vida está a dar-lhe muita satisfação pessoal, mas, simultaneamente, muito trabalho e, por vezes, até lhe traz algum desânimo. Isto porque “querer implementar uma dinâmica nova, contra ventos e marés, não é fácil”. Este jovem empresário é um testemunho fidedigno de como “é difícil começar”.

O

seu projecto tem como grande objetivo divulgar a cidade de Vila Real de Santo António como polo turístico atrativo. Este professor de história idealizou desde roteiros de visita pela cidade, criação de mascote que acopladas a inúmeros produtos de vestuário e utilitários podem ser algo diferenciador num merchandising em Vila Real de Santo António que começa assim a dar uns primeiros passos adaptados aos novos tempos. Para a criação das mascotes elaborou um concurso de ideias direccionado aos mais pequenos e daí surgiram a «Luzinha», o «Wadi» e a «Camélia». “O primeiro inspirado no iluminismo de Vila Real de Santo António, o segundo no rio Guadiana e o terceiro no camaleão tão típico por aqui”, desvendanos, assim, a inspiração criativa dos jovens que ganharam este concurso.

“Somos uma ideia que se tornou um projecto e, com ele, uma série de expectativas e vontades. Vontade de fazer bem, de receber melhor e de esclarecer e informar. Vontade de partilhar um tesouro bem nosso, único, irrepetível e que permanece, ainda, um pouco desconhecido. A história de Vila Real de Santo António tem pormenores fabulosos, uma originalidade e pioneirismo absolutamente fantásticos”. E é nesta súmula que João Pereira procura “criar um produto cultural - Vila Real de Santo António -, e aliar um conjunto de artigos e produtos de merchandising com desenhos originais e exclusivos que representem essa mesma história e identidade”. Por aqui os artigos são exclusivos.

ROTEIRO iVRSA Os Roteiros iVRSA dão uma perspectiva histórica, urbanística e patrimonial da cidade de Vila Real de Santo António. Há dois horários para os roteiros: de manhã, às 11 horas e, de tarde, às 18 horas. MAPAS - MAPS Os mapas da cidade incluem vouchers de desconto para os restaurante e bares parceiros (temos acordo com 11 estabelecimentos) que oferecem descontos de 5% e 10%. São um instrumento de orientação que procuram através da diferenciação de áreas por cores, direccionar o turista ou visitante para os pontos de interesse e serviços utéis.

INFORMAÇÃO - INFO Toda a informação prestada na iVRSA, desde sugestões de visita, informação sobre pontos de interesse turístico, cultural ou histórico são gratuitas. Apenas os artigos de merchandising, as entradas para alguns serviços turísticos, os nossos roteiros e o nosso mapa (com vouchers de descontos são pagos). Temos bastante informação que pode ser entregue gratuitamente e toda atenção no atendimento e toda a nossa disponibilidade para satisfazer a sua curiosidade apenas custa um sorriso da sua parte. Com presença na internet para divulgar a sua actividade e os atractivos turísticos, é possível conhecer o projecto no site e no Facebook.


rinho de mão, não um carrinho qualquer. Tinha de ser igual ao da vizinha do meu avô, que tinha um no quintal para levar as couves acabadas de apanhar, desde a horta à porta de casa. Para ela o carrinho de mão era uma ajuda fundamental, porque tinha quase 80 anos... e as costas já tinham tido melhores dias...Mas para uma garota de 5 anos, um carrinho de mão não só não é fundamental, como pode ser até pouco adequado. O meu pai, na sua paciência de santo, tentou explicar-me isso. Mas eu nem o ouvi...

Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo São Martinho

A FLOR DA PELE

Texto de EMME

O

Inverno é como eu...teimoso. E desde pequena que ouço reprimendas a esse respeito.

Ainda hoje o meu pai ri, quando relata a única vez que se lembra de me dar uma palmada digna desse nome, à conta da minha teimosia. Foi num sábado de feira. Eu queria um car-

Enquanto percorríamos a feira eu ia espreitando o carrinho que tanto queria e mais, que tinha até imaginado. Em vez de ser de ferro seria de plástico cor de rosa. E as rodas em vez de presas e pesadas, seriam leves, próprias, claro está, ao tamanho de quem sonha nos seus 5 anitos. E o meu pai lá ia, atrás de mim, sorrindo, sabendo de certo que não iria encontrar nada mas alinhando nessa busca. Afinal era sábado de manhã, dia de feira, logo, dia de vagar. Mas o problema da teimosia é que é...teimosa. Passadas umas 2 horas e uma boa dor de pés, de tanto caminhar em vão, eu insistia que queria um carrinho de mão

igual ao da vizinha do meu avô. Ainda que não tivesse posto a vista em nenhum. Nem igual ao dela. Nem igual ao que tinha imaginado para mim. Aí, acho que o meu pai começou a preocupar-se. Depressa percebeu que os argumentos não seriam suficientes para me convencer, por mais lógicos que fossem (característica típica de um teimoso) E percebeu que a minha teimosia iria darlhe algumas dores de cabeça. Não sabia que os pais podiam ser tão pacientes. Porque na verdade, e sem qualquer lógica que o justificasse, eu ainda consegui levar o meu a fazer toda a feira outra vez, para nos certificarmos de que não havia nenhum carrinho de mão. Não fosse eu ter visto mal, estão a perceber? Só finalmente, depois de 2 voltas e já a tentar uma terceira, o meu pai parou, pôs travão à insistência e disse-me ”não”! NÃO! Não? Ui! O que ele foi fazer... Um teimoso não conhece tal palavra. No meio de uma cruzada em busca de qualquer coisa, ouvir um não equivale a um apito... muito agudo... que nos distrai. Que nos faz doer os ouvidos...

e por isso que evitamos e seguimos em frente. Quando o meu pai me disse não, no meu pequeno cérebro de 5 anos, houve um processo imediato que traduziu a palavra “NÃO” para “vamos lá tentar mais uma vez, porque eu não saio daqui sem o que eu quero!” E ponto final! Ora foi mais ou menos aí... quando eu começava a caminhar para dentro da feira outra vez, que o meu pai puxou a mão atrás, tomou balanço (tenho a certeza que fechou os olhos com força) e cá vai palmada!!!!!!! Quando lembro a história tenho apenas duas certezas: doeu-lhe bem mais a ele, a palmada, do que a mim...E sim... ali, naquele momento que ainda hoje lembro, tenho eu a prova de que sou teimosa! Quando me perguntam se é um defeito ou feitio nunca sei responder. Não me parece bom o princípio de insistir numa coisa só porque sim. E um teimoso tende a fazer isso. Mas a verdade é que a teimosia implica insistência. E da insistência à persistência vai um passo mas, vida, às vezes, prova-nos que temos de insistir.


Há uns anos entrei numa perfumaria e uma das empregadas da loja convenceu-me a comprar o milagre da pele bonita: o sabonete Gamila (já devem ter ouvido falar). De origem natural, feito à base de produtos biológicos, o sabonete por ser tão simples diz ser a melhor forma de tratar a pele e de lhe dar “apenas” o que ela precisa. Olhei para o preço. Rondava os 20 euros. Li o rótulo. Dizia que podia ser usado para múltiplos fins. Fiz o investimento. O problema é que comecei a lavar o rosto com o sabonete e passados uns dias a minha cara estava fechada para obras!!!! Borbulhas e mais borbulhas! O que, para quem teve um historial de acne, equivale ao fim do mundo! Insisti um pouco. Mas pouco! Agarrei no sabonete: e lixo! Nesse dia foi para mim claro que, em questões de pele, a minha teimosia não se manifesta assim tanto. O problema é que a minha má memória aliada à minha ânsia de encontrar o milagre da pele perfeita, levou-me há um ano e pouco a voltar a comprar o dito sabonete.

Voltei com uma caixa para casa. Li as instruções: O sabonete é feito 100% com ingredientes naturais. Mistura 15 ervas e mais de 80% é azeite virgem. O “Segredo de Gamila” traduzindo o nome, diz que não tem óleos essenciais (muitas vezes responsáveis por reacções alérgicas) Serve as peles mais sensíveis. Não é testado em animais. Não tem perfume nem conservantes. E pode ser usado no rosto, no corpo, como máscara e até na higiene íntima, tendo propriedades antibacterianas. A empregada da perfumaria, antes de eu sair, disse-me mais uma vez: “mas tem de insistir!” Segundo ela, o sabonete tem uma acção purificante e como tal, para limpar a pele tem de fazer com que as impurezas saiam cá para fora em vez de ficarem do lado de dentro em forma de borbulha ou ponto negro. O drama é que para saírem, têm de ficar à vista. Bom, lá lavei o rosto durante uns dias.

E lá voltaram as obras à vista de todos! Acho que ainda insisti uma semana. Mas insistir mais????... mas caramba, não foi justamente à espera do contrário que comprei o raio do sabonete???? Cansada de borbulhas, agarrei no sabonete e lixo outra vez! Gamila ficou para mim assim como uma espécie de palavra proibida. Milagre? Onde? Meus ricos 50 mil cremes de 50 mil marcas, usados todos ao mesmo tempo... Até que entrei na perfumaria há uns dias. Fui atendida por uma empregada simpática. Enquanto conversava comigo não consegui deixar de notar a pele perfeita que tinha. Lisa. Sem poros. Daquela pele que mesmo com um grande plano parece que levou photoshop em cima que até irrita. Não resisti e fiz a pergunta: “qual é o segredo para ter uma pele assim?” O resto da história já devem estar a adivinhar... Pois é... GAMILA!!!! Eu ainda tentei saber que creme usava. De certeza que seria o creme e não o sabo-

nete o responsável pela pele saudável... mas ela deitou por terra as minhas tentativas. Garantiu-me baixinho que só usava Gamila, e riu-se dizendome que era melhor não dizer a muita gente se não ainda acabava despedida. Com toda a certeza o dono da perfumaria não iria achar graça nenhuma que com tanto creme e serum a 200 euros para vender, o segredo da beleza custasse apenas uns 20 euritos. Eu nem queria acreditar. Confessei-lhe que já tinha usado. “Duas vezes!!!!! Acredita?” E que das duas vezes tinha desistido porque as borbulhas apareceram à

grande. Mas ela surpreendeu-me dizendo que lhe tinha acontecido o mesmo. Mas que era MESMO preciso ser teimosa e aguentar 3 semanas assim (mais ou menos o tempo que a pele demora a renovar-se) para depois ter a recompensa. Eu, teimosa mor, a ouvir que o segredo de uma pele boa era ser... TEIMOSA????? E pronto... um apito muito agudo voltou aos meus ouvidos... e quando dei conta estava na caixa a pagar o meu terceiro sabonete gamila!!!!!! Se resulta ou não? Digam-me vocês se já experimentaram,

porque eu ainda tenho o meu na caixa e ainda estou a pensar se pago ou não o preço. Talvez emigrando durante um mês para onde ninguém me conhece...Quem sabe metendo férias e hibernando para ninguém me ver tapada de borbulhas... Depois era só reaparecer e ouvir de sorriso nos lábios: “qual é o segredo de uma pele tão perfeita?” Parece um bom plano. Mas não sei se tenho teimosia que chegue! E não sei ainda, depois de tantos anos, se isso é um defeito, ou uma qualidade.


vedetas do facebook Texto de inês pereira fotografias cedidas

C

omeçamos uma nova rúbrica onde damos a conhecer pessoas que em pouco tempo e, sem serem figuras públicas, se tornaram autênticos fenómenos das redes sociais. Jovens comuns que têm milhares de seguidores nas suas páginas. A estreia é feita com Fabiana Vilar. Tem 17 anos, é estudante e vive em Santa Maria da Feira. Em 2012. No Verão, atingiu o limite de amigos no Facebook (5 mil) e na altura como a própria referiu “já via pessoas a colocar a opção “seguir”, experimentei e com o passar do tempo fui tirando fotos mais eleboradas e cheguei a este número” (já ultrapassou os

100 mil seguidores). O segredo para manter os seguidores é simples. Fotos novas todos os dias e pelo menos uma vez por dia a actualização do estado. Nunca pensou que seria uma “vedeta” do Facebook, mas quando tomou consciência das oportunidades que poderiam surgir pensou que ainda pudesse “trazer vários benefícios no ramo da moda, mas com o passar do tempo nada aconteceu e a esperança foi diminuindo, por isso agora acho que não me trará oportunidades nenhumas” A popularidade que mantém no mundo virtual também se verifica no mundo físico Já foi

reconhecida várias vezes na rua e chegou a ter pedidos de seguidoras para tirar uma foto com ela. Não se tornou refém da popularidade aliás refere mesmo que “sinceramente nem ligo muito a isso, não deixo de fazer as coisas que gosto e não me armo em vedeta. Sou uma pessoa normal como todas as outras!” Embora seja muito jovem já sabe bem o quer para o seu futuro, “ser feliz, poder realizar todos os meus objetivos e um dia poder dizer que aproveitei a vida ao máximo e da melhor maneira!”


M mar??

ais de 15 pares de sapatos, como os arru-

Sobretudo quando não temos espaço suficiente ou moramos num pequeno apartamento/casa. Esta foi a primeira questão que coloquei quando a minha colecção de sapatos começou a crescer consideralvemente e vi-me com o problema de falta de espaço. Uma solução pareceume lógica: guardar as caixas!!

as suas caixas mágicas...

SHOES VICTIM

por fernanda hilário

Algumas pessoas preferem deitar fora as caixas dos saptos, eu prefiro guardá-las. Arruma-se mais facilmente os sapatos e ocupa menos espaço, pois podemos colocar uma caixa sobre outra e arrumar em qualquer sitio (mesmo debaixo da cama). Permite, igualmente, proteger os sapatos contra o pó e conserva-os melhor, mas atenção, o vosso armário, dressing ou outro, não

deve ser húmido, porque os sapatos, estando fechados nas respectivas caixas, ganham bolor devido à humidade e por vezes não os pode recuperar mesmo que os limpe bem. Deve estar a pensar: E como vou conseguir encontrar os sapatos que procuro no meio de tantas caixas?

Sobretudo quando estamos apressadas! Eu tenho um truque muito meu: Organizo os meus sapatos por modelo, por exemplo, as sandàlias e os sapatos abertos juntos, os de salto alto fechados sozinhos e as botas com os botins e, por vezes, quando tenho medo de não reconhecer a caixa escrevo o tipo de sapato

(ex: sapato dourado Zara). E para ganhar ainda mais espaço, quando as caixas são grandes ou largas, podemos utilizá-las para colocar as sandálias sem salto pois permite guardar mais que um par. Podem igualmente decorar as caixas de forma a utilizarem como “decoração” se o espaço é limitado. Existem diferentes tipos de material que pode utilizar, cabe a utilizar a sua imaginação. Eu pessoalmente adoro a ideia de transformar as minhas caixas em “gavetas” de sapatos. Para não sentir que o seu armário ou dressing está cheio de caixas, sugiro que faça como eu: deixe uma prateleira onde coloca os seus sapatos favoritos sem caixa, expostos de forma a poderem ser admirados. Sejam criativas e ousem! Façam da vossa “colecção” algo único e especial!


Vamos “Fantasiar”? texto de HER Fotografias deguisetoi e costumecraze

N

uma época em que se fala tanto em energia nada melhor que começar a libertar as suas fantasias. Este é o primeiro passo para deixar fluir muitas das tensões que acumulamos no dia-a-dia. Para isso, há que usar os nossos desejos mais secretos para o efeito e pô-los em prática. As fantasias começam por adquirir animação própria na nossa imaginação. E, para ajudar neste exercício, tem que estar vestida a rigor. Use toda a sua imaginação e sensualidade e arrisque em usar alguns dos modelos que sugerimos. Arrisque, invista na sua relação e quando ele lhe perguntar o que é o jantar, responda. “Vamos fantasiar? “

E

SPIA SEXY - Escolha uma roupa sexy e bem decotada, ponha uma máscara e finja ser uma verdadeira “Mata Hari”, surpreenda o seu parceiro com todo o seu mistério e sensualidade.

B

ombeira - Vista uma lingerie vermelha, das lojas da especialidade, e peça-lhe que apague o fogo que há sem si.

C

olegial - Inspire-se na música da Britney Spears “Ups I Did it Again” e faça uma sessão de dança como a do vídeoclip.

D

oméstica - Vista um avental sexy sem roupa por baixo e receba o seu amor à porta com um sorriso maroto e comece por lhe fazer uma massagem nos pés.

E

nfermeira Sexy esta é a fantasia a que nenhum homem consegue resistir. Vista um vestido branco com cuecas vermelhas, daquelas bem pequeninas, e complete com uma mala de enfermeira cheia de artigos eróticos. Depois use a sua imaginação para usar os óleos e afins.

E

scrava Bondage Vista um fato de vinil bem apertado e peça para lhe colocar as algemas e de seguida diga-lhe ao ouvido que é a sua escrava. Ele não terá como lhe resistir.


H

TOYOTA RAV4 2.0 D-4D

TOYOTA

RAV4 active

Fotografias da marca

Texto de hUGO OLIVENÇA

Potência máxima Caixa Consumos (misto) Emissões de CO2

124 cv Manual de 6 velocidades 4,9 l/100 Km 127 g/km

PREÇO TOTAL 34.060,00 €

Crossover Compacto

A

Toyota iniciou a comercialização da quarta geração do seu crossover compacto. A gama RAV, que significa veículo recreacional activo com quatro rodas motrizes, surgiu em 1994, inicialmente como um mini-SUV e desde 2005, como SUV compacto. A actual geração está disponível com tracção às quatro rodas ou apenas tracção à frente. A versão aqui retratada é a base da gama, com nível de

equipamento active, 124 cv e duas rodas motrizes, o que convenhamos, para a maioria de nós, é mais do que suficiente. Disponíveis estão ainda as versões Confort e Exclusive. As versões 4x4 só existe no nível exclusive, assim como a caixa de velocidades automática. Não será o SUV mais visto nas estradas portuguesas, mas é um injustiça, tratando-se de um veículo com a tradicional qualidade Toyota.


H

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