Her Ideal nº 28 Agosto 2014

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ÍNDICE 3 - carta da diretora 4 - Um sonho tornado realidade 8 - Ficções de fãs para fãs 10 - editorial “back to the 50’s” 18 - As aventuras de um coração 20 - Sotavento do Algarve 22 - Como Abafar o Silêncio

do dos homens no processo de perda de gordura 78 - Dias de Jackpot 87 80 - gourmet - a minha ”Raia Alhada” 82 - Juan Diaz Veterinário homeopata 84 - smart fortwo 86 - ficha TÉCNICA

26 - ESPÍRITO FAMILIAR 40 - Relatos de paixão 42 - Diretor do IPDJ 46 - O ALGARVE E A INDUSTRIA CONSERVEIRA 50 - editorial “la dolce vita” 60 -Querido, remodelei o casulo! 62 - moda 68 - LA ROCHE-POSAY 70 - Cuide das suas Relações Sociais: Melhore e Aumente o seu Número (A) 74 - workout - 5 aspetos que distinguem o metabolismo das mulheres As fotografias, com excepção dos editoriais, cuja propriedade pertence aos seus autores, são propriedade do autor identificado ou, quando não identificado, da Her Ideal. Na eventualidade de qualquer lapso ou omissão, apresentamos as nossas desculpas


Carta da Diretora A vida é feita de mudança e em breve também o formato da Her Ideal vai mudar. Estamos a trabalhar para que os conteúdos cheguem até si de forma mais dinâmica e quase diária. Este projeto já conta com mais de dois anos. Existe porque continuamos a ter ao nosso lado colaboradores e pessoas fantásticas que acreditam nesta ideia. Queremos continuar a levar-lhe as palavras de todos os que estão connosco. O formato que agora lhe apresentamos será o último com este aspecto. O nosso site vai mudar e as histórias chegarão com mais celeridade. Não teremos de esperar um mês para lhe contar aquilo que descobrimos, as pessoas que conhecemos.

As crónicas de opinião irão manter-se, com seções bem definidas para cada um dos colaboradores. As reportagens também irão continuar a ser divulgadas. Enfim, todos os conteúdos se manterão, mas o formato será diferente. Por vezes é preciso fazer uma mudança para dar novo fôlego aos projetos. A partir de Setembro descubra uma nova Her Ideal, mais próxima de si, mais dinâmica, mais envolvente. Boas leituras e até já em www.herideal.com

Inês Pereira


Um sonho tornado realidade texto de inês pereira fotografias Cedidas

Let there be WH!TE” é o lema de uma nova marca 100% portuguesa e lançada há poucos dias. A marca WH!TE “concretiza peças com carácter artístico e artesanal. Nasce de um gosto particular por peças únicas e com traços e materiais que tragam emoções e sensações ao utilizador”. Paula Mourão foi a criadora do conceito e da marca. Membro do grupo “A New Begining for Portugal (ANBFP)” partilhou o sonho de criar este conceito, partilhou-o também em conversa com Sandra Correia, CEO da PELCOR, “numa conversa numa garagem de carros em Lisboa, onde mostrei alguns trabalhos que a minha mãe tinha executado, nomeadamente uma carteira com cápsulas Nespresso. Daí fazse um click na minha cabeça e a vontade imensa em pegar em duas pessoas que fazem parte da minha vida, a minha mãe Fátima Branco e minha prima Filomena Neves, que têm um carisma e uma capacidade criativa, no meu entender, muito acima da média”. A partir daqui decidiu fazer algo “irreverente e diferente”.

Como a abordagem por parte do público feminino era grande, de cada vez que viam a carteira feita com cápsulas de café, Paula decidiu pedir à mãe para “fazer umas carteiras em crochet com aplicações de cápsulas Nespresso. Por outro lado, desafiei a minha prima a executar uns quadros e uma mesa, onde pudéssemos aplicar o conceito de arte contemporânea, com arte tradicional”. Daqui nasceram obras de arte já expostas em Itália e Lisboa. Nesta história tudo está ligado e a partir da exposição das telas de Filomena Neves na capital portuguesa, por iniciativa do ANBFP, Paula reparou que “os nossos produtos, devido ao seu grande valor criativo original e pela mãode-obra necessária para os executar seriam produtos que iriam abranger um público muito restrito. Naturalmente surgiu-nos a ideia de uns ténis que, incrivelmente, por um teste de produto que fiz online através da minha página do facebook, tiveram uma recetividade muito grande. Como o preço seria mais atrativo, decidimos que esta seria a nossa estratégia




para o lançamento da marca e, consequentemente, a valorização da marca no mercado”. Assim nasce a marca WH!TE que “vem do nome de família BRANCO e do facto de sermos algo do género Preto no Branco, Branco no preto!” refere entusiasmada Paula Mourão. A coleção de ténis já está lançada, mas não se resumirá apenas a este produto, já há também peças de mobiliário e

a chegar estão também acessórios, como carteiras. O que estas três mulheres querem é que “o cliente possa trazer consigo arte, nas diferentes formas possíveis e imaginárias. Queremos que cada artigo seja uma peça única e exclusiva a cada individuo, daí não existir nenhum produto igual”. Tal como explicam, a venda dos produtos será feita online através do site www.whitweac.

pt ou através da página do facebook WHITE Arts&crafts. A equipa é assim composta por Paula Mourão, Fátima Branco que é a artesã e Filomena Neves a artista plástica e Diana Costa responsável pelo design e comunicação. Após o lançamento já há encomendas, parcerias e o convite para venderem em loja num espaço comercial de Aveiro, de onde todas são naturais.


opinião

Ficções de fãs para fãs CRÓNICA de ana MARGARIDA VALÉRIO

A

questão da classificação dos géneros textuais e literários não é pacífica, mas não impede que novos géneros surjam e rapidamente se estabilizem. Por norma, o processo leva o seu tempo, sendo as redes sociais facilitadoras na divulgação dos novos géneros da web.

Dei-me conta de um género em emergência, quando observei que a minha filha passava imenso tempo no pc, dedicando diariamente ao teclado umas duas a três horas, sem pausas. Assim que parava, dizia: “terminei mais um capítulo há 10 minutos e já tenho 15 gostos”. Fui seguindo a evolução do que poderia ser, em tempos, um folhetim, um romance curto ou um conto, precedido de sinopse bem apimentada e título em inglês. Tentando encaixar o fenómeno nestes géneros, observei que o facto de surgir


na web, com o peculiar traço de que as fãs influenciavam a escrita da autora, colocava a Fan Fiction ao nível de outros textos aos quais são dadas etiquetas fixas, pelas regularidades que os caracterizam. Uma Fan Fiction é um texto destinado a fãs de um grupo musical, ator ou atriz prediletos, enfim, de qualquer ídolo da adolescência. Os personagens são os próprios ídolos, e a história tem os contornos de um romance minado de aventura e paixão, adornada com links que remetem para make-up e vestimentas que os intervenientes usam nas suas saídas à rua. Por seu turno, as leitoras aprovam e comentam no final de cada capítulo e perguntam pelo horário de publicação da secção que se segue, fornecendo à autora o índice de popularidade que a sua escrita vai obtendo. Algumas, já dotadas de espírito crítico, tecem observações sobre o método, premiando, aqui e ali, o progresso do autor. Vantagens para o escritor: saber, no

imediato, que o público reconhece o estrelato. Desvantagens para o escritor: ser estrela sem retorno monetário. Vantagens para uma mãe: a prática da escrita, bem como a da leitura, desenvolvem competências na estruturação e aplicação dos conhecimentos da filha, durante o processo de aprendizagem escolar, contribuindo largamente para o sucesso na avaliação, a qual não deixa de assentar parcial ou totalmente em documentos escritos. Desvantagens para uma mãe: dar de caras com o erotismo/ pornografia crescente a instalar-se como resposta ao “podes fazer mais hot, Carlota?” Estabelecidos que (penso que) estão, agora, os limites para uma edição acessível a todas as idades e a todas as mães deste país, e consciente de que ficção é ficção, – nem sempre de teor autobiográfico – sugiro que se siga e estimule a produção dos filhotes e se observe o “bichinho” da escrita a crescer nos mais novos.










OPINIÃO

As aventuras de um coração CRÓNICA de luís pinto da silva

“Quando o coração fala, não há necessidade de preparar o discurso.”

A

notícia entrou de supetão, tão peremptória que nem deu tempo para me preparar. Foi ali mesmo, deitado na mesa de operações, que após um cateterismo soube que teria de ser operado. Para mim o coração era a região do inesperado, um maestro das paixões, existia para reconciliar as contradições mais notórias, pois como sabemos, o coração tem razões que a própria razão desconhece. Se tivesse abandonado a ideia romântica e pensado nele como um músculo, como um órgão vital, não teria procurado que a minha natureza tímida vedasse o acesso aos eritrócitos, facilitando-lhe o caminho em vez de os deixar a lutar com um entupimento grave das artérias.


Pela primeira vez na minha vida fiquei sentado na berma do abismo, dependente de outros e na iminência de um salto que não me apetece dar. Foi a minha primeira grande contrariedade, uma séria advertência de que a saúde é um bem precioso, que não está garantida para todo o sempre. Só valorizamos verdadeiramente uma coisa, quando corremos o risco de a perder. Até lá, comportamo-nos como tudo estivesse eternamente disponível a ponto de nem sequer refletirmos o seu valor. Não tomamos qualquer cuidado, facilitamos, deixamo-nos ir na corrente, como se no cenário das fatalidades o azar fosse sempre bater na porta ao lado. Quando o infortúnio nos toca, deixamos de viver como se cada dia fosse o ultimo, perdemos intensidade, pois o medo toma conta da nossa existência.

Depois da bofetada inicial, lá acabei por me conformar. Até aqui, sempre julguei que só as grandes emoções marcavam a vida, mas estava enganado. Passei a apreciar as coisas vulgares, que achei, nunca deixariam saudade. Agora trato de tudo com mais cuidado, sem automatismos, apreciando cada passo como se fosse o ultimo. Deixei de me incomodar com pequenas contrariedades, já gosto da chuva, do vento, do verão que teima em chegar. Aprendi a agradecer cada novo dia e a distinguir quem são as pessoas que importam, que ficam na nossa história, que nos temperam a vida e nos confortam o destino. Já desconfiava que o mundo não pararia por minha causa, mas não contava que tantos amigos, fossem capazes de alterar a sua vida para estarem ao meu lado. O medo faz-nos perder com frequência, aquilo que arriscando poderíamos ganhar, por isso ainda acredito, que a vida só nos maravilha, quando não temos medo dela.


Sotavento do Algarve

Um novo caminho no Turismo Cultural

Texto de Susana Helena de Sousa (fotografias cedidas)

A

na Francisco e João Miguel Pereira são dois jovens cheios de sonhos e projetos, cujo caminho se vai traçando, em pequenos passos, para criar uma alternativa no Turismo Cultural do Sotavento Algarvio.

Fazendo “frente à crise que se vive e aliando sonhos e paixões, as conversas e os projetos foram surgindo. Pouco a pouco foram escutando os passos calados da cidade e eis que os seus sentidos se despertaram para desafiar os amigos a entrar nesta aventura”, contam-nos.


Já têm no seu currículo algumas atividades concretizadas, com sucesso, de onde se destacam “os jantares temáticos, em que a poesia, a música e a gastronomia algarvia se sentam à mesa, proporcionando momentos de pura magia”. Ainda em fase de amadurecimento, abraçaram o que parece ser um desafio aliciante e que tende a ser um complemento à oferta turística. “Numa cidade cheia de história e de estórias, de rotas e sabores, Vila Real de Santo António tem ainda encantos por desvendar”, assegura-nos Ana F.

O segredo, que acaba por não o ser, é o trabalho que desenvolvem em rede, com pequenas empresas na área do turismo. “São já “uma série de parceiros que acolheram e abraçaram a parceria no projeto”. Dinamizam e organizam uma variedade de eventos e experiências culturais, das quais destacam-se os jantares temáticos, com provas de vinhos, licores e doçaria típica do Algarve, regados com a melhor música portuguesa e poesia; sunsets poéticos nos recantos do Sotavento Algarvio – como é o caso de Cacela Velha, Castro Marim e Alcoutim; visitas guiadas a Vila Real de Santo António, Cacela Velha, Alcoutim, oferecendo experiências gastronómicas para despertar os sentidos de quem procura esta dupla. Na lista estão noites de Fado e Poesia, descoberta do Rio

Guadiana aliando o melhor das duas margens, rotas Culturais e Gastronómicas personalizadas. A Feira de Livro foi o mais recente desafio onde estiveram envolvidos, e entre 28 de Julho 2 de Agosto criaram um programa diversificado e de qualidade, direcionado tanto para um público mais juvenil como para leitores adultos, com a intenção de divulgar e promover a cultura e literatura portuguesa. João e Ana sabem que ainda há muito para palmilhar, mas acreditam que estão no caminho certo. “Agradecemos, desde já, a todos os amigos que nos têm ajudado a traçar este caminho e esperamos que, um dia, possamos dizer que já não é um projeto mas uma verdade assente e um novo conceito no Turismo Cultural!”, rematam.


CRÓNICA

Como Abafar o Silêncio CRÓNICA de adriano cerqueira

Existe no silêncio uma tão profunda sabedoria que às vezes ele se transforma na mais perfeita resposta. Fernando Pessoa

C

ombater o silêncio é das tarefas que exige um maior nível de complexidade criativa, não fosse esta uma necessidade imperativa para o nosso próprio bem-estar. Não me refiro ao silêncio por si próprio, mas sim aos contínuos barulhos de fundo que com os quais, com maior ou menor esforço, somos obrigados a conviver. Quem vive numa cidade está habituado à azáfama do dia-a-dia. O trânsito contínuo, os passos e vozes imperceptíveis de uma multidão atarefada. O ocasional alarme, sirene, ou outro tipo de som disruptivo. O comboio da uma e quarenta e dois, os ciclistas madrugadores e os animais domésticos que anseiam por liberdade. Todos eles, sons comuns, habituais, clichés auditivos que aprendemos a desligar das nossas mentes com alguma facilidade. No campo, nos arredores, ou numa região rural, são os grilos, os lobos, os animais da pastorícia, a dança das folhas nas árvores, e


o riacho que corre pelo nosso quintal. Sons pacíficos, ensurdecedores para o habitante citadino mal acostumado, mas também eles comuns e passíveis de serem ultrapassados após uma satisfatória habituação. Mas, por vezes, o silêncio não é suficiente. Os sons de fundo intensificam-se, e deixamo-nos assolar por ondas de reverberação que nos impedem de pensar, de raciocinar, de criar. O silêncio das nossas mentes contrasta com o inaudível barulho do exterior. É nestes momentos que o afamado conceito de open space pode revelar-se como o nosso pior inimigo. Sim, um espaço aberto no local de trabalho permite um maior convívio entre os colegas, possibilita a troca de ideias e impressões sobre uma dada temática ou parâmetro do projeto, facilita o contacto entre pares, e pode, ele próprio, ser uma fonte de inspiração. Contudo, passado o processo de brainstorming, e quando as ações requeridas não exigem qualquer tipo de automação, o trabalho criativo exige apenas duas peças essenciais: concentração e silêncio. São várias as técnicas usadas para nos concentrarmos e silenciar as distrações quando o nosso ambiente laboral, pela natureza do espaço, assim não o permite. Desde desligar a Internet, as redes sociais, e outros elementos cuja atração alimenta uma inconsequente produtividade, à própria deslocação do criativo para outro local, cada um tem o seu método e este apenas funciona ao nível pessoal de cada indivíduo. Dito isto, alguns destes métodos funcionam dentro de um variado leque de pessoas. Quando o nosso empregador não nos possibilita o acesso a um gabinete isolado, a nossa ausência, ou até mesmo a possibilidade de trabalhar através de casa, precisamos de isolar a nossa mente, os nosso dedos, e os nossos instrumentos criativos, da multidão de colegas que nos rodeia.

O método mais comum é o uso da música, não só como elemento de isolamento mas também de inspiração. Para algumas pessoas qualquer género serve, tenha ela letra, ou apenas instrumental. O som de algo a abafar o ruído do open space é suficiente para se concentrarem. Para mim, esse processo não é assim tão simples. Como, por vezes, o meu trabalho criativo implica alguma escrita, vejo-me forçado a excluir todo o tipo de música com letra. A minha mente tem o hábito de se concentrar na letra, mesmo que a língua do artista não faça parte da minha lista de fluência verbal. Música clássica, sons da natureza, lounge, ou algo com um tom mais calmo e sereno, também não encaixam nesta receita. Sinto a necessidade de algo que me impele a trabalhar, que abafe o silêncio, mas que também alimente a minha inspiração, mas não de forma excessiva. Preciso de ser capaz de me abstrair da própria melodia, ao mesmo tempo que a uso para me motivar, e fazer mover os meus dedos, as interfaces do meu computador, os meus olhos, e a minha própria mente. Foi através desta necessidade, aliada a uma constante busca por música instrumental para ilustrar alguns vídeos, que descobri duas bandas que mesmo neste momento, preenchem esse vazio sonoro que tanta falta me faz. São elas Explosions in the Sky e God is an Astronaut. Duas bandas similares, e ao mesmo tempo diferentes. Ambas instrumentais, ambas com álbuns distintos, versáteis, e ricos em diversidade, com uma narrativa sensorial que apenas pode ser experienciada por um ouvido atento, e uma imaginação aberta. São elas os meus esteios nos momentos em que a minha mente se encontra inundada por mil vozes, à excepção da sua própria. São elas quem impulsiona a minha imaginação e criatividade. Quem me inspira, quem me motiva. Quem faz os meus dedos dançarem por páginas em branco, por artboards limpos, por linhas de código, e por timelines caóticas.


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Com persistência e necessidade, encontrei um método simples de isolar a minha necessidade criativa, mesmo quando me encontro imerso por um mar de estímulos auditivos irregulares. Combater o silêncio é das tarefas que exige um maior nível de complexidade criativa. É uma arte em si próprio, e uma necessidade do nosso dia-a-dia. Persistência, necessidade, pesquisa, e algum acaso foram as ferramentas que me permitiram desenvolver o meu método. O vosso encontra-se à distância de um momento de silêncio.


PUBLI-REPORTAGEM

A simplicidade das bases neutras, aliada a cores que enchem a alma. A casa fica bem no coração de Faro e é a habitação permanente do casal de empresários, ligado ao ramo da construção civil e gestão de condomínios, Isabel Oliveira e Nilton Andrade e do filho João Marcos.


ESPÍRITO FAMILIAR POR Ambientes & Detalhes Fotografias de sérgio paulino


Na Suite do casal o papel de parede e tecidos da designers Guild, em tons rosados, d達o ternura a esta nuvem branca.



No quarto do filho foi aplicado um mural de parede da Eijffinger rematado com placas de aço inox polido. Os tons cinza e preto são abraçados pelo vermelho para um ambiente completamente masculino.



Quarto Visitas: Aqui o papel e os tecidos são as peças chave para um quarto cuja função é bem receber. Apoiado pelo terraço com vista sobre a cidade e a ria Formosa.



Neste projeto, à semelhança de todos os outros, as decoradoras contaram com o profissionalismo do SÊrgio Caetano, amigo de longa data e colaborador permanente da Ambientes&Detalhes.



O hall é o cartão de visita, o primeiro espaço a que se acede quando se entra na casa dando passagem à sala comum. Com o objectivo de criar um ambiente tranquilo foram usados vários tons de verde nas almofadas, mantas, tamboretes e flores. Na parede revestida a papel foram colocados 2 quadros com fotos dos proprietários. Destaque para a taça da mesa da sala jantar, feita em vidro reciclado, uma peça do artista Nuno Fitz


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Ambientes & Detalhes Tlf: 289 090 678 Rua Ferreira Neto, nยบ5 8000-342 Faro


Decoradoras :Elisabete e Sónia Fotos :Sérgio Paulino Colaborador: Sérgio Caetano



opinião

Relatos de paixão

CRÓNICA de ana amorim dias

T

ão ternurento! Contou-me detalhadamente como correra a sua tarde e noite. Fê-lo com tal pormenor que os pensamentos se me desprenderam dali e voaram momentaneamente não sei para onde. - Então quer dizer que a festa foi altamente!- regressei. - Mesmo, mãe! Adorei o dia. - Olha lá, e miúdas? Não havia? - Sim. Quatro. - E? - E quê?


- Nada. Estava aqui a pensar se já gostas de alguém...

apaixonado? Optei pela abordagem mais bruta, sem florzinhas nem toques primaveris.

- Qual quê, ainda é cedo, não?

- Quando estiveres sabes logo e há outra coisa: se fores correspondido é maravilhoso mas, se não fores, experimentarás o inferno!

- Olha desculpa lá, a primeira vez que me apaixonei tinha menos um ano que tu! Ele ficou pensativo e eu embarquei em divagações: - Oh páhh, Tomy, vai ser tão lindo ver-te a suspirar pelos cantos, feliz, nas nuvens, quando te apaixonares... Olhei-o pelo canto do olho, ao meu lado no carro, e captei-lhe o semblante interrogativo. - Como é que é, mãe, estar apaixonado? Não fosse eu louca por estas conversas e terme-ia gelado o sangue! Como se explica eficientemente a um puto de treze anos o que é estar

- Credo, mãe, isso não quero! - A paixão não vem por se querer, palerma. É essa a magia. A paixão acontece sabe-se lá quando, porquê e por quem! Ela simplesmente chega e arrasa tudo o resto para segundo plano; os problemas deixam de existir... o resto do mundo deixa de existir! É sublime. Por essa altura, com aqueles meus relatos da paixão, ele olhava-me completamente fascinado. Não sei se apavorado com a ideia de se apaixonar, ou desertinho pelo momento em que a sua vida ficará de pantanas.


Diretor do IPDJ

satisfeito com maior dinâmica de jovens e associações

Texto susana helena de sousa fotografias cedidas

L

uís Romão assumiu há cerca de dois anos a direção regional do Algarve do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ). Neste período conseguiu multiplicar para o dobro o número de associações juvenis no Algarve. O responsável anuncia também novidades no Desporto Adaptado. Desde o mês de Junho que o IPDJ tem um Conselho Regional Consultivo. Qual a importância deste órgão? O reaparecimento deste órgão que esteve desativado


criar projetos. Queremos que funcione de forma aberta e que seja profícua. É preciso mudar muita coisa ao nível do desporto e da juventude no Algarve? O objetivo deste conselho Consultivo é que o panorama melhore. Em termos de juventude o IPDJ funciona através de programas nacionais e da tutela. A área do deporto é uma área em que temos maior autonomia. O Conselho vai servir para que se percebam quais as lacunas e potencialidades nestas duas áreas.

durante muito tempo é muito importante porque trata-se de um órgão consultivo onde vão estar presentes as grandes forças que nos podem dar algum apoio. É constituído pela direção regional do IPDJ, um representante das federações das associações juvenis, a associação de estudantes do da Escola Tomás Cabreira, em Faro, um representante das associações de estudantes do ensino básico e secundário, representante de associações de estudantes do ensino superior, associações distritais de desporto federado e associa-

ção distrital de municípios. Com este último temos os 16 municípios representados através da AMAL. Vai avançar com duas reuniões por ano. O que queremos é que os representantes tragam, efetivamente, o reflexo das entidades que lhes depuseram a confiança. Para o IPDJ este Conselho é fundamental, uma vez que a equipa é pequena e assim é uma forma de fomentarmos a nossa rede e parcerias em todo o Algarve. É um espaço onde se podem criar grupos de trabalho, onde se podem

E o que é preciso mudar? Ao nível do desporto, por exemplo, nós encontramos muito boas práticas, mas depois não vemos estabelecidas sinergias nem parcerias. Os fóruns do desporto no Algarve que estamos a projetar em parceria com «Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015» pretendem estabelecer essas parcerias. O fundamental é fazer um diagnóstico para se projetar as melhores soluções. Estes fóruns são pontapés de saída para fazer um diagnóstico sério. Desde que assumiu a direção regional que tem percorrido de lés-a-lés o Algarve. Qual o balanço que já se pode fazer? De facto andámos pelo Algarve todo, sobretudo para ouvir as pessoas. Não existem ideias


miraculosas para resolver os problemas. Vivemos dias diferentes e os clubes e associações têm de perceber qual o novo paradigma. E tem dado frutos essa incursão? Eu penso que sim; desde logo pelo facto de «Loulé Cidade Europeia do Desporto» nos ter contactado é um excelente sinal da nossa incursão. Em dois que está na direção regional do Desporto e da Juventude duplicou o número de associações juvenis no Algarve. Sim, é um facto. Temos andado no terreno e conseguido sensibilizar as pessoas para as possibilidades que podem

encontrar no universo do associativismo juvenil. Tem se registado também muitos processos de equiparação a associação juvenil; nomeadamente os clubes desportivos que diariamente trabalham com jovens. A diferença neste caso é que a 75% da direção não é exigida que tenha menos de 30 anos, mas sim o público-alvo da sua atuação tem de ser jovem, bem como o clube ou associação tem de ter utilidade pública. Perante esta realidade de crescimento estamos a produzir um grande encontro de associações juvenis. Em princípio será em Outubro no concelho de São Brás de Alportel que acolheu grandemente esta

ideia. Ao nível do desporto existem vários calendários… Exatamente. O calendário de marcha e corrida é um sucesso. As autarquias estão todas envolvidas, bem como clubes e associações. Todos os fins-desemana cerca de 600 pessoas deslocam-se neste calendário pelo Algarve. Depois temos um calendário de desporto adaptado que tem tido uma grande evolução. Realizámos o I Encontro há dois anos em parceria com a câmara municipal de São Brás de Alportel e a clínica de reabilitação daquele concelho. Durou dois dias e contemplou formação prática e teórica para


técnicos. Neste encontro decidiu-se avançar para um calendário de Desporto Adaptado e entre 2013/2014 fizemos seis sessões neste âmbito. São várias as autarquias envolvidas, conjuntamente com a federação do Desporto de Pessoas com Deficiência e o Comité Para-olímpico. O desporto adaptado precisa de ser potenciado, sendo que se verifica um incremento muito interessante. Existe Karaté, Râguebi, Natação e outros desportos adaptados no Algarve.


CRÓNICA

O ALGARVE E A INDUSTRIA CONSERVEIRA ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL A CONHECER!

CRÓNICA de belmira antunes

Um outro Algarve : o Algarve das CONSERVAS DE PEIXE! Vamos abrir-lhe o apetite, passando por Portimão, Olhão e Vila Real de Santo António!

U

ma das principais atividades económicas do Algarve foi a indústria conserveira. Ainda hoje as nossas conservas de peixe são muito apreciadas cá dentro e internacionalmente. Na Líbia por exemplo, a conserva de atum fabricada atualmente em Olhão, do Grupo Empresarial Freitasmar, é um pitéu muito requisitado. Os maiores fãs desta conserveira, são os consumidores italianos, que têm acesso às iguarias algarvias através dos hipermercados Conad. Nesta empresa (com uma produção até 70 mil latas por dia), as conservas são exportadas quase na sua totalidade (90%) para Itália.

As conservas “Vasco da Gama”, que fazem parte deste grupo empresarial, são mais direcionadas para o mercado interno, por isso as podemos encontrar em tantas superfícies comerciais do nossos país.Transformar o peixe algarvio


em conserva já remota a muitos séculos atrás. A ocupação romana neste território deixou muitos vestígios, incluindo as salgas e as ânforas de barro, onde era colocado o peixe transformado, para ser exportado. Estas ânforas de barro, foram como que as 1.as “latas de conserva”, mas num material diferente do que hoje estamos habituados a comprar. A Secagem, a salga e a fumagem eram os processos usados pelos povos da antiguidade para conservar o peixe. Depois do barro, a embalagem passou a ser a madeira e depois o vidro. O inventor Ampére, descobriu um método de conservar alimentos, primeiramente em garrafas de vidro de champanhe. Mais tarde, Pasteur, tornou este método conhecido internacionalmente: a esterilização. Ainda hoje podemos encontrar conservas

em vidro, mas de peixe o vulgar é ser o metal: a chamada “folha de flandres”. COMO ERA FEITO O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA CONSERVA? Até o peixe estar dentro da lata, cumpriam-se as seguintes fases: recepção do peixe; descabeço/evisceração; lavagem, salmoura; engrelhamento; secagem; cozedura; enlatamento; azeitamento; cravação; lavagem; verificação; embalagem e armazenamento. Voilá! A lata de conserva estava pronta! Em vários pontos do Algarve a atividade conserveira desenvolveu muito a economia local, nomeadamente com a existência, no século


XX (1908), de um grande número de fábricas: 10 em Lagos, 7 em Olhão, 6 em Vila Real de S.to António, 3 em Portimão, 2 em Faro e 1 em Albufeira. Esta indústria movimentava muitas atividades simultâneas: as “Fábricas de vazio”, i.e., que fabricavam as latas e as tampas, as fábricas de chaves para latas, as fábricas de apara de peixe e as litografias que imprimiam as caixas e os rótulos. No entanto este apogeu começou a diminuir. PORQUÊ O DECLÍNIO NO NÚMERO DE CONSERVEIRAS ALGARVIAS? Atualmente nem meia dúzia de conserveiras existem no Algarve. Para termos uma ideia do decréscimo extremo, o número de fábricas de conservas, em Olhão, por exemplo, em 1935, era de 37 e hoje 2: a Conserveira do Sul e a Freitas Mar, são as resistentes. As conservas e patés com a marca “ Manná”, que podemos comprar nos supermercados pertencem à Conserveira do Sul. Existe ainda, em Olhão, a empresa Faropeixe que produz apenas patés. Na última metade do século XX, a decadência das conserveiras prendeu-se com inúmeros factores: a concorrência de Marrocos, Japão e Noruega aumentou, a escassez de peixe, os problemas com empréstimos bancários, a pouca inovação tecnológica, a bancarrota da ano de 1929 (que fez


diminuir as importações) e o fim da 2.ª Guerra Mundial. Até o final desta guerra provocou o decréscimo desta indústria algarvia, pois as conservas eram o principal alimento dos soldados. NO ENTANTO AS BOAS NOTÍCIAS EXISTEM! E SÃO ESSAS QUE QUEREMOS QUE USUFRUA: PODER VISITAR NO ALGARVE UMA FÁBRICA CONSERVEIRA - HOJE MUSEU É na antiga Fábrica algarvia de conservas “Feu Hermanos”, hoje convertida a Museu da Cidade de Portimão, que todos nós podemos compreender como se fazia uma conserva de peixe, desde a entrada do mesmo até ser enlatado. A estrutura do edifício permite-nos apreciar ainda as pré existências: a fachada, a chaminé, as naves industriais e a caldeira. Podemos conhecer também a maquinaria e as secção da litografia. Tendo ganho um Prémio Internacional, este museu possibilita participarmos em diversas atividades, como é exemplo, durante todo este verão, as “Férias no Museu” para crianças até aos 12 anos, oficinas diversas e os “Sábados em famílias”. Como curiosidade, pode-se ouvir o som da própria sirene que alertava as funcionárias para a chegada do peixe. Por 3 euros (bilhete normal) pode visitar esta antiga fábrica conserveira, sendo uma das 70 mil pessoas que em média aqui entram por ano. Outra informação útil, é que sábados à tarde a entrada é gratuita para todos. COMPRAR A MARCA ALGARVIA PRESTIGIADA DE CONSERVAS “LA ROSE” , PASSADOS 40 ANOS DE INTERRUPÇÃO! A mais antiga empresa do mundo em laboração no sector das conservas de peixe: Ramirez & Cª (Filhos), SA relançou a marca “La Rose, que durante o século XX internacionalizou os nomes

de Portimão e de Portugal. Nas embalagens destas conservas, foi criado o slogan em português e em inglês: “Visite o Museu de Portimão, onde a La Rose nasceu”. Esta iniciativa inovadora de gestão museológica, assume um papel decisivo na ligação do património com a sociedade e a economia. PODER APRECIAR AS PEDRAS LITOGRÁFICAS E COMPRAR SOUVENIRS FEITOS DE LATAS DE CONSERVA A cidade de Vila Real de Santo António foi um dos maiores centros conserveiros do país no século XIX, nomeadamente de conservas de atum, como a Fábrica Ramirez. A litografia prosperou muitíssimo aqui, por vezes dentro das próprias fábricas, num sector próprio, em que se faziam impressão e reprodução dos rótulos para as embalagens das latas de conserva. Do pouco que resta do património industrial, a autarquia de Vila Real de S.to António está a proceder à inventariação das pedras litográficas que permitiu já analisar muitos rótulos com símbolos heráldicos, vegetalistas, religiosos, geométricos e místicos, futuramente expostos para visita. O Projeto: “Can´da Lata” é outra iniciativa de valorização das conservas algarvias, pretendendo reutilizar latas de conserva usadas para peças de arte, mobiliário, decoração e souvenirs evocando a tradição conserveira da cidade e pretendendo ser um dos seus símbolo identitários turísticos. Todas estas iniciativas sobre o património conserveiro da região sul, permitem reavivar as memórias perdidas sobre um Algarve ainda tão pouco conhecido nesta vertente, mas fascinante. Delicie-se com o conteúdo da conserva algarvia e a carga histórica que ela transporta!


La Dolce Vita BY Kateryna Botysheva

Modelo Inês Sacramento Make up and hair Carina Sousa Support João Jesus, Marcelo Cardoso Special thanks Sra. Marité Stabile of “La Dolce Vita” in Almancil; Palácio de Estoi e Sra. Mónica Martins; Etic_Algarve










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OPINIÃO

Querido, remodelei o casulo! Os astros explicam Texto de Raquel Fialho Astróloga, escritora e formadora Raquelfialho.com

Q

uantas vezes damos por nós a “fugir com o rabo à seringa”? Aparece um problema, um obstáculo ou um desafio, e logo fazemos contas às probabilidades daquilo nos fazer sentir feias, falhadas, medrosas ou incompetentes – não só para nós mesmas mas perante as outras pessoas. Não é difícil perceber quando entramos em “modo de alerta” perante uma nova situação: Aquele friozinho na barriga, uma resposta mental rápida para tentar desvalorizar, racionalizar, desculpar. A fazer lembrar aquela canção dos Deolinda: “Agora não, que me dói a barriga! Agora não, dizem que vai chover! Agora não que joga o Benfica… e eu tenho mais que fazer!”

Em Astrologia, os nossos medos mais importantes estão refletidos na posição de Saturno no mapa natal. Ele representa as nossas limitações e, ao mesmo tempo, o sistema de defesa que montamos para nos protegermos dessas limitações (a nossa muralha psicológica). Para o bem e para o mal, é Saturno quem garante

um mínimo de estabilidade e coerência naquilo que somos (e que não somos, claro!), como se estabilidade e coerência fossem propriedades absolutas e não conceitos relativos. Mas Saturno é muitas vezes um perfeito velho do Restelo, aquela vozinha que nos diz “Não te metas nisso, só te vai dar chatices, não tens jeito nenhum para essas coisas, nem faz o teu género nem nada…!” Ele simboliza todos os nossos esforços inconscientes para nos mantermos fiéis à pessoa que achamos que somos. Se nos julgamos sensatos, nem pensar experimentar desportos radicais! Se nos julgamos aventureiros, esquece lá isso de passar um fim-de-semana inteiro de pijama a ver TV! Que diabos, temos um papel a cumprir, sempre foi assim: adotamos esse papel e ele protege-nos, é o nosso “casulo” preferido. E durante muito tempo do nosso desenvolvimento, isso é essencial para nos tornarmos autossuficientes e nos sentirmos capazes de sobreviver no mundo lá fora.


Acontece que até o melhor dos casulos acaba por se tornar restritivo, sobretudo porque os nossos projetos se vão alterando com o tempo, adaptando-se a necessidades variáveis. Ou melhor, adaptando-se a formas variáveis de satisfazer as necessidades que sempre conhecemos, e também aquelas que vamos descobrindo que temos ao longo da vida. O que sucede então? As circunstâncias obrigam-nos a questionar o que tomávamos como garantido. Convidam (ou forçam!) a sair da nossa zona de conforto, a viver experiências que sempre julgámos impossíveis de enfrentar. Então, o que antes parecia um invólucro protetor torna-se numa prisão sufocante. Lentamente, vamos “esti-

cando as asas” para além do casulo. Um buraquito aqui, um furito acolá, e acabamos por perceber que somos capazes de expandir os nossos limites, de ir além dos nossos medos. Enquanto arquitetos de um casulo ultrapassado, abraçamos corajosamente a tarefa de remodelar as nossas estruturas interiores, tornando-as um pouco menos rígidas, um pouco mais resilientes. Mas isso só acontece quando deixamos de inventar desculpas. Quando chamamos o nosso Saturno para uma “conversa séria” e lhe dizemos, firmemente: Vou para onde tenho que ir. Aceito o preço a pagar pelas minhas decisões e sei que daqui a algum tempo me vais

agradecer por isso. E ele agradece mesmo. O nosso velho do Restelo interior suspira secretamente de orgulho quando nos vê conquistar um novo desafio. Esforçámonos, demos o nosso melhor, e conseguimos superar mais um obstáculo, atingir mais um objetivo! Nenhum outro astro é capaz de recompensar a disciplina, a dedicação e a perseverança como Saturno. Com tempo e paciência, podemos finalmente colher os merecidos frutos da coragem que plantámos, e por um dia sentimo-nos no topo do mundo – até que o mundo nos ofereça uma nova oportunidade de NÃO fugir com o rabo à seringa.


mODA


Tendências para a Próxima Estação

christian louboutin (preço sob consulta)


jimmy choo (preรงo sob consulta)


tommy hilfiger (preรงo sob consulta)

lanidor (preรงo sob consulta)


LA ROCHE-POSAY

A FLOR DA PELE

Texto de EMME (opinião)

A

crónica que escrevo este mês é diferente. E achei por bem começar por aí. Pela diferença.

Esta é a primeira vez que dou a opinião sobre um produto que não foi comprado por mim. Até aqui sempre vos contei as minhas aventuras por conta própria, e sempre escrevi sobre produtos que tinham sido escolhidos à minha medida, de acordo com os meus gostos, e sobretudo de acordo com o efeito, bom


ou mau, que tinham na minha pele.

que me detestaram ainda mais a mim.

Ora, pela primeira vez na história destas crónicas, há uns meses a marca francesa LA ROCHE POSAY fez chegar às minhas mãos alguns produtos, para que pudesse usá-los e dar depois a minha opinião.

Talvez tenha menos histórias para contar, visto que não uso nenhum dos produtos há mais de 2 meses…

Aceitei o desafio, sem grande hesitação, até porque deramme a possibilidade de experimentar produtos escolhidos por mim, adequados ao meu tipo de pele. Mas a dada altura fiquei com uma dúvida: vou fazer o que sempre fiz… mas será que vão ler-me da mesma maneira? Com esta pergunta sempre presente, decidi então que tinha a obrigação de começar por esclarecer esta condição diferente do habitual, deixando claro também que não sou de todo patrocinada pela marca em questão, e que a única coisa que me foi pedida foi uma opinião enquanto cliente.

E é possível que os adjetivos sejam menos apaixonados, já que não andei meses à espera que chegassem às prateleiras das perfumarias para poder experimentar, como tantas vezes faço e aqui vos relato.

Sobre este último, falar-vos-ei mais tarde, porque ainda não o usei tempo suficiente para formar uma opinião. Mas olhando para o calendário, calculo que por esta altura do ano vos dê jeito saber sobre os produtos que podem levar para férias. Começo assim pelo protetor solar de rosto.

Dito isto, sinto-me então em condições para começar a teclar e começando desde logo por explicar-vos também o porquê destes produtos e não outros.

Como sabem um bom spf anda sempre comigo. E tããããooo difícil tem sido encontrar um de que goste. Já aqui vos tinha deixado uma lista de alguns que acho bons. Deixei até uma pergunta no ar, em jeito de pedido de ajuda, a quem pudesse partilhar comigo outras opções… e por isso admito que tive curiosidade em experimentar este Anthelios XL da LA ROCHE POSAY.

Escolhi o protetor solar de rosto, um gel creme pós solar, e o novo Cicaplast Baume B5.

É específico para rosto. Tem factor 50+(UVA e UVB, claro) e promete ser ultra light.

E porquê?

A marca enviou-me duas versões: uma sem cor outra com cor…

Mas no que toca à qualidade dos produtos em causa e aos efeitos reais, aí deixo-vos a garantia de que nada será diferente.

Vai por isso a minha crónica ser diferente?

2 deles por motivos óbvios. Está visto. Estamos no verão.

Bom…

Ora nem mais.

Admito que tenha menos emoção. Desta vez, não irei ter aqueles meus desabafos irados sobre os rios de dinheiro gastos em produtos que detestei… e

O outro, o Cicaplast Baume B5, por ser novo e por ter já lido imensas criticas positivas em blogs ingleses.

Como uso quase sempre base ou corretor, comecei por usar a versão com cor para tentar perceber o efeito e se poderia dispensar essa etapa. E devo dizer que fiquei satisfeita com o resultado. Não dispensa o corretor (mas também seria


estranho para um protetor solar ter assim tanta capacidade de camuflagem), no entanto consegui usar apenas corretor numa outra imperfeição que queria esconder, usei de seguida um pó bronzeador e achei o resultado final muito natural. Gostei sobretudo da cor. Mistura-se bem e ao contrário de outras marcas de farmácia que já tinha usado, não oxidou no rosto. Ou seja não fiquei cor de laranja a meio do dia… nem tipo zebra, às riscas de vários tons, como por vezes acontece. Só por isso já vale a pena! Acho que é uma boa escolha para usar na praia, sem ficar com aquele ar “fantasminha”… Já como protetor solar diário, bom, aí nem tanto… Isto porque apesar de ser ultra ligeiro (na verdade é uma espécie de água, muito pouco densa) deixa um brilho na pele de que não gostei particularmente. A versão sem cor, tentei usa-la incluída na minha rotina diária. Ou seja depois do hidratan-

te, avancei para o protetor e depois base. Continuei a achar o mesmo defeito. O brilho. Mas a proteção é inquestionável e não deixa marcas brancas no rosto. Para uma pele sensível e que não seja demasiado oleosa (defeito meu) acho que pode ser uma excelente escolha. Para uma pele oleosa, e ainda que seja ultra ligeiro, acho melhor experimentarem antes de comprar. Dizer no entanto que é adequado a pele sensível e mesmo intolerante ao sol. Não tem por isso nem perfume nem parabenos. Depois da praia, e usando um factor tão elevado, claro que escaldões não houve! Mas fica sempre aquela sensação de pele quente. E aí entra o gel fondant Posthelios. E tenho de dizer, e que entrada! Pontos fortes: É fácil de espalhar, apesar de ser denso. Tem um cheiro de que gosto muito (lá está … cheira a limpinho) e mais importante que tudo, hidrata e bem.

Dos 3 produtos que experimentei este foi o meu preferido. Suspeito mesmo que pode ficar comigo durante longos e felizes meses. Acho que pode ser uma excelente escolha para um hidratante ao longo de todo o ano, porque é reparador sem ter aquela textura pesada, tipo manteiga, que alguns cremes mais ricos têm. O teste decisivo para mim costumam ser os meus cotovelos que ficam sempre muito secos e é difícil contentá-los. Mas posso dizer-vos que o Posthelios passou no “teste do cotovelo” com distinção. Só tenho uma critica a apontar: o doseador. É que se por um lado é prático na aplicação diária, a verdade é que quando as embalagens se aproximam do fim acho sempre difícil conseguir libertar todo o creme que fica “refém” lá no fundo. Mas não será por isso que deixaremos de ser felizes juntos.



Algumas Estratégias para ir para Cima

Cuide das suas Relações Sociais: Melhore e Aumente o seu Número (A) ajude-se a si própria

Texto de ivo dias de sousa professor universitário e autor do livro “Um Coelho Cheio de Sorte”

E

sta deve ser a coisa mais evidente que escrevo nestas crónica. De uma forma ou de outra, pelo menos intuitivamente, a maioria de nós já o sabe no essencial. Porém, “esquecemonos”, muitas vezes, de aplicar. Infelizmente, por vezes, tenho sido um dos “esquecidos”.

Cuide das suas relações sociais. Procure melhorar as que já tem. A juntar a isso, faça por aumentar o número das suas relações sociais. Isto é fácil de dizer e nem sempre de fazer. Muitas vezes, esquecemo-nos de cuidar adequadamente das nossas relações sociais. Eu não posso dizer que sempre fui a exceção que confirma a regra. Penso que no momento em que escrevo estas palavras cuido, pelo menos, mais ou menos delas. Claro que estou a ser um juiz em causa própria. :) O número e qualidade das nossas relações socias é MUITO importante para o nosso bem-estar e saúde (ver, por exemplo, o livro “The Happiness Advantage” do doutor Shawn Achor). Em termos de saúde é, por exemplo, tão ou mais importante do que factores de risco como fumar tabaco. As diferentes relações sociais têm importâncias diferentes. Umas que devemos prestar particular atenção são as relações com pessoas que são especialmente queridas (por exemplo, pais, irmãos, filhos e esposas). Se essas relações não correm bem, o nosso bem-estar e, mesmo, a saúde sofre muito com isso. Por exemplo, o nosso sistema imunitário é afectado e fica mais fraco. Assim, tendemos a apanhar mais doenças como até uma simples constipação. Muito antes de pensar em escrever esta crónica, procurei ter mais e melhores relações sociais com outras pessoas. Sentia-me um bocado deprimido por passar demasiado tempo sozinho. Na altura


até não lia livros sobre estas questões. Porém, era evidente para mim que as relações sociais são importantes para o meu bem-estar. Como as minhas relações com outras pessoas estavam longe de ser as que eu desejava, decidi fazer algo. Uma das coisas que passei a fazer foi colocar-me a jeito para conhecer mais pessoas. Assim, passei imediatamente a sair mais com os amigos. Não só passei a aceitar mais os convites de amigos como a convidá-los. Isso permitiume conhecer logo amigos de amigos que saiam connosco também. Ficar em casa e não procurar conhecer pessoas não é a melhor opção. É, mais ou menos, querer ganhar a lotaria sem comprar qualquer bilhete. Até pode ser que alguém lhe ofereça um bilhete de lotaria. Porém, é melhor esperar sentado pela oferta do bilhete. O melhor mesmo é fazer algo para obter o que quer. Uma das coisas que passei a fazer foi ir a encontros de pessoas com interesses comuns. Dois sites que utilizei para isso foram o Bookcrossing (http:// bookcrossing.com/ - comunidade de pessoas que tro-

cam e falam sobre livros) e Couchsurfing (https://www. couchsurfing.org/ - comunidade de viajantes). As possibilidades são muitas. Talvez faça sentido uma pesquisa na Internet consoante os seus interesses se deseja conhecer mais pessoas. A minha experiência de encontros com pessoas com interesses comuns é boa e não é perfeita. Confesso que já tive atritos com algumas dessas pessoas nesses encontros. Porém, são a exceção que confirma a regra. Quase sempre, a experiência tem sido positiva. Conheci vários dos meus amigos atuais através desses encontros. Uma das vantagens desses encontros é que existe sempre assunto para começar uma conversa, até com completos estranhos. Bem, de certa forma, não são completos estranhos – temos, pelo menos, um interesse em comum. Gosto muito da experiência dos encontros couchsurfing. Não só continuo a ir a encontros como também os organizo. Na cidade onde moro (Lisboa – Portugal), a comunidade é, particularmente, ativa. Parte das pessoas são estran-

geiros de passagem, o que os torna muito interessantes. A maioria dos estrangeiros são alemães, americanos, britânicos e brasileiros. No entanto, é possível encontrar algumas “peças” raras vindo de países como a Somália e Nepal. De outra forma, julgo que dificilmente conheceria pessoas desses países. Sugiro que verifique no site couchsurfing se existem encontros na zona onde mora. O ambiente é muito informal. A maioria das pessoas tem entre 20 e 40 anos. No entanto, acho que se tiver mais ou menos anos será também, provavelmente, uma boa experiência. Se for aos encontros, não tem qualquer obrigação, excepto portar-se bem. Eu e alguns amigos fazemos vários desportos em parques públicos, nomeadamente basquete. Não julgo que os fazemos principalmente para conhecer pessoas. No entanto, é inevitável conhecer novas pessoas em alguns deles. O basquete é o maior exemplo dos desportos que pratico. Quando levo uma bola para um cesto num parque é quase certo aparecerem pessoas para jogarem. Depois de os vermos várias vezes, alguns dos joga-



dores passam a conhecidos e, mesmo, a amigos. Porém, digo também que o basquete num parque não é a melhor forma de conhecer raparigas e mulheres. :/ A grande maioria dos jogadores é do sexo masculino. Voltei a praticar ioga por causa de uma rapariga. A coisa não foi avante por razões que não vou explicar. Continuo a praticar, principalmente, porque gosto de fazer ioga. Se calhar vão achar que sou um mentiroso com o que escrevo a seguir. No entanto, reconheço que é uma atividade óptima para conhecer raparigas e mulheres. Porquê? Na maioria das aulas de ioga que vou sou o único homem. Até o instrutor é uma mulher. Penso que ela é uma excelente professora de ioga. Por coincidência (ou não) também é muito bonita. Tenho algumas amigas que praticam danças de salão como tango e salsa. Pelo que elas me contam, as danças de salão são excelentes formas de conhecer pessoas. Não só pelo fato das pessoas conversarem antes, nos intervalos e depois das danças. Existe também uma forma de comunicação não verbal enquanto se dança

com o par. De acordo com elas, algumas vezes, é muito mais agradável do que uma boa conversa. Acredito quando me dizem que praticam danças de salão porque gostam. Porém, acho que é apenas parte da história. Algumas vão às danças de salão também para encontrarem namorado e, mesmo, marido. A sua história de vida é diferente da minha e dos meus amigos. Se calhar as atividades que fazemos não são adequadas para si por alguma razão. No entanto, desejo que o inspire a encontrar atividades que goste e lhe permitam conhecer novas pessoas. De acordo com a minha experiência as grandes redes sociais (como o Facebook e o Twitter) não são os melhores sítios para conhecer pessoas. Acho que são boas para manter contato com amigos que vão para longe. Também são boas para retomar as relações com pessoas que fomos conhecendo ao longo da vida. Acho isso ótimo. Manter ou retomar relações com pessoas que já conhecemos é também bom para nós. Utilize as grandes redes sociais para isso. No Facebook é, muitas vezes,

fácil encontrar pessoas com quem perdemos contato. Se tem “amigos” no Facebook que conhecem essas pessoas, verifique a lista dos seus “amigos”. Frequentemente, as pessoas que procuramos são já “amigas” de uma relação mútua. Se os encontrar, peçalhes “amizade” e envie-lhes uma mensagem. Peço desde já desculpas. :-) Sou professor universitário e vou ter um blá blá algo técnico. Um dos assuntos que estudo é teoria dos jogos. A vida, em geral, e as relações com pessoas, em particular, podem ser consideradas jogos de soma positiva. Ou seja, em muitas ocasiões, todas as pessoas podem ganhar – ninguém tem de perder. Por vezes, a vida é como um jogo de basquete (um jogo de soma nula). Para uma equipa vencer a outra tem de perder. Como umas eleições ou a escolha de alguém para um emprego, na vida real. No entanto, na vida as relações sociais são, quase sempre, jogos onde toda a gente pode (e, se calhar, deve) ganhar. Mais, considerar as relações com outras pessoas como algo em que alguém tem de perder, não nos permite ter tudo de bom que for possível. Ajude os outros, mas comece por si.


PUBLI-REPORTAGEM

5 aspetos

que distinguem o metabolismo das mulheres do dos homens no processo de perda de gordura

Gonçalo AndrÊ (Personal Trainer) www.personaltrainers.com.pt



1. No repouso, as mulheres despendem mais glucose (hidratos de carbono) e menos gordura que os homens. Para além disso, as mulheres têm a tendência para acumular mais gordura depois de comer, aumentando a percentagem de gordura corporal. Esta acumulação de gordura deve-se ao fato de as mulheres serem responsáveis por engravidar e amamentar. Portanto, a partir da adolescência, as mulheres acumulam gordura na zona das ancas e coxas. Esta zona acumula gordura rica em ómega 3 que irá ser útil, tanto para a produção de leite, como no desenvolvimento do cérebro do feto. Uma dieta deficitária em ómega 3 pode ser responsável por um aumento excessivo de peso das mulheres pois o cérebro de uma futura mãe irá fazer tudo para equilibrar as baixas reservas de ómega 3. O que fazer: Limitar gorduras e óleos vegetais e aumentar o consumo de gorduras saudáveis como: azeite, peixes gordos, frutos secos. Estas opções alimentares conjugadas com uma redução da ingestão de hidratos de carbono irão tornar o metabolismo da mulher mais flexível, aprendendo a utilizar a gordura como energia. Um plano de treino adequado com exercícios de musculação e cardiovasculares intensos contribuirão para um metabolismo mais eficaz. 2. As mulheres e os homens acumulam e despendem gordura de maneira diferente. As mulheres utilizam mais a gordura como combustível durante o exercício do que os homens. No entanto, o género feminino está em desvantagem em relação ao masculino no que toca ao dispêndio de gordura em repouso. Por isso, é essencial as mulheres incluírem o exercício físico quando pretendem queimar gordura. As


mulheres têm uma predisposição para acumular gordura por baixo da pele (subcutânea) enquanto que os homens têm tendência a acumular gordura na zona dos órgãos vitais (visceral). Este último tipo de gordura é responsável por complicações cardiovasculares e metabólicas como a diabetes. Este fator joga a favor das mulheres, pois ao acumularem mais gordura na parte inferior do corpo estão sujeitas a um menor risco de doenças do coração. No que toca à perda de massa gorda, as mulheres tendem a perder, em primeiro lugar, na zona superior do corpo, no entanto, apresentam uma maior dificuldade em perde-la na zona inferior. Como foi dito anteriormente, aumentam a gordura na zona inferior devido a uma futura gravidez, para além disso apresentam um maior número de receptores alfa que em conjunto com o estrogénio inibe a perda de massa gorda. Os homens apresentam uma maior proporção de receptores beta que facilitam a utilização da gordura como energia. O que fazer: Conciliar exercícios de musculação com atividades cardiovasculares intensas. Um programa de treino bem estruturado que envolva os principais músculos de todo o corpo e atividades cardiovasculares que intercalem períodos de grande intensidade com períodos de

mais baixa intensidade como forma de recuperação, monitorizadas por um cárdiofrequencímetro, irão ajudá-la a treinar “na zona” ideal para remover a gordura mais persistente. 3. O stress prejudica ainda mais as mulheres do que os homens no objetivo de perda de gordura. Perante situações stressantes, as mulheres têm uma predisposição genética para produzir mais hormonas de stress do que os homens. Estas hormonas conduzem a uma maior acumulação de gordura e retenção de líquidos. O que fazer: a atividade física bem orientada irá fazê-la sentirse bem física e mentalmente e será um poderoso aliado na redução de stress e equilíbrio hormonal. 4. A restrição calórica é mais prejudicial para as mulheres do que para os homens. Os cientistas acreditam que a restrição calórica provoca desregulação hormonal e aumenta a produção de hormonas de stress como o cortisol que potenciam a acumulação de gordura como mecanismo de sobrevivência sempre que há um défice calórico. O que fazer: Evite a restrição calórica. Em vez disso pratique atividade física regular e bem orientada. Ingera a quantidade suficiente de calorias. O seu

sistema hormonal ficará mais equilibrado, reduzirá o stress e acumulará menos gordura. 5. Mulheres jovens têm a mesma capacidade para aumentar a massa muscular que os homens. Estudos recentes demonstram que as mulheres mais jovens têm o mesmo potencial para aumentar a massa muscular que os homens. A ideia de que as mulheres têm mais dificuldade em ter ganhos de massa muscular deve-se ao fato de estas apresentarem corpos mais leves, logo, a título de exemplo, ao aumentarem 10 % de massa muscular isso vai traduzir-se em menos massa muscular em termos absolutos. No entanto, é um fato que senhoras com mais idade terão mais dificuldade neste aspeto, pois os seus músculos apresentam uma resposta menos eficaz ao treino de musculação e uma menor síntese proteica ( ou seja, junção de aminoácidos). O que fazer: Treine! Pequenos aumentos de massa muscular irão ajudá-la a acelerar o metabolismo e a despender mais calorias em repouso, facilitando a perda de peso. Estes são então, os conselhos da Personal Trainers Algarve para que possa alcançar mais eficazmente os seus objectivos no que toca à perda de massa gorda.


OPINIÃO

Dias de Jackpot 87

CRÓNICA de nuno silva

P

oderia escrever sobre qualquer das coletâneas Jackpot que foram lançadas pela EMI-Valentim de Carvalho durante os anos 80 e que, de certa forma, marcaram um bom resumo anual do que se compunha aquém e além fronteiras. Mas teria de procurar algo especial... Ao encontrar, quase por acaso, uma foto da coletânea Jackpot 87 e essencialmente ao juntar memórias às músicas que nela encontrei, foi como se vivesse de novo esse verão intenso, como se tivesse acontecido, apenas, ontem. Já lá vão 27 anos. E, sinceramente, nunca mais voltei a ver coletâneas assim, sujeitas a tanta devoção e relembradas quase eternamente.


O verão musical nem seria a mesma coisa, se não houvesse o tal aperitivo da EMI, líder de vendas do mercado discográfico nacional. Através dela, 1987, foi um ano de lançamentos em Portugal de artistas que marcavam a agenda Pop/Rock, tais como, Madonna, Climie Fisher, Fleetwood Mac ou os portugueses Trovante. Os rádios e os walkman’s, através das ondas hertzianas ou das cassetes gravadas até à exaustão, davam corpo aos dias quentes desses tempos. Tudo era pretexto para ouvir, cantar e conviver ao sabor dos hits do momento. Ao olhar para o dia quente em que vos estou a escrever estas linhas, é-me muito fácil traçar um paralelismo com aqueles tempos através das músicas imortais. Apenas muda a idade, mas mesmo assim, é como se nada atrapalhasse este jackpot de emoções.

Escrevo estas linhas ao som dos Pet Shop Boys, dos Bee Gees e de Freddie Mercury. E que bem que me sabe... Poderia também fazê-lo ao som dos A-Ha, dos Heart, dos Delfins, dos Crowed House, de David Bowie ou dos Marillion. Ou então da Sétima Legião, de Joe Cocker, de Prince ou dos The Sisters of Mercy. E por aí fora porque são 28 as músicas e intérpretes que estão presentes no Jackpot 87, conforme podem consultar em http://www.discogs.com/Various-Jackpot-87/ release/3854464 Já temos o verão. Já temos as músicas. Basta adicionar as memórias. Bons sonhos, agora noutra dimensão no século 21.


Ingredientes: 2 postas de Raia sem pele 2 fatias de pão fresco 2 clh sp manteiga 1 molho de coentros 3 dentes de alho 1 tomate 1/2 cebola 2 batatas 2clh sp nata 5cl vinho branco 1/2 limão 1 folha de loura Sal, pimenta e azeite q.b

1

Na máquina de picar, faça o pão ralado finamente, em seguida junte um dente de alho e metade dos coentros, depois de tudo bem picado junte por fim a manteiga. Numa folha de papel estenda o preparado e cubra novamente com folha de papel, com a ajuda de algo cilíndrico espalhe o recheio até obter uma fina camada, coloque no congelador até se encontrar bem firme.

2

Num pequeno tabuleiro disponha as suas postas de raia, tempere com sal e pimenta, regue-as com o vinho branco, um generoso fio de azeite e sumo de meio limão. Junte o resto do alho às rodelas, a folha de louro e duas rodelas de limão. Cubra o tabuleiro com folha de alumínio e leve ao forno a 180º por 25 minutos.

3

Coza as batatas inteiras com a pele em água temperada de sal, retire o peixe para um outro tabuleiro e coloque por cima a crosta de pão e coentros bastando descolar o papel, leve novamente ao forno para dar cor á cobertura tal como para a tornar crocante.


”Raia Alhada”

a minha

Chef Pedro Arranca proprietário do restaurante flor de sal

O Colagénio e a praia! Um ano de trabalho culminou com as suas merecidas férias e nada melhor para recuperar as energias despendidas durante o ano, que uns bons momentos de ócio na sua praia favorita. Mas há que ter cuidados redobrados com a exposição solar, os raios UV mais fortes que nunca destroem o Colagénio da sua pele, a proteína que mantém os nossos tecidos jovens, tal ofensa à nossa pele provoca um envelhecimento precoce, perdendo assim a sua elasticidade e em consequência o aparecimento de rugas.

Num recipiente coloque metade do suco que ficou no tabuleiro da raia, junte-lhe mais um pouco de coentros, a nata e um pouco de azeite, verifique de sal e pimenta e com a ajuda de uma varinha mágica emulsione o seu molho.

4

Coloque as batatas e o tomate ás rodelas no tabuleiro onde se encontrava o peixe e leve novamente ao forno para ganhar cor e o sabor do peixe. Agora disponha no prato a seu gosto e desfrute da sua, “Minha Raia Alhada”.

É imperativo que use um bom protetor solar com um elevado fator de proteção e tomar algum suplemento de colagénio, que encontra facilmente em lojas de produtos naturais, também o pode encontrar na sua alimentação, tal como nas gelatinas, carnes vermelhas e brancas e na cartilagem de Raia. A receita que lhes proponho vai torná-la mais jovem, “trinque” a cartilagem da raia e obtenha o seu suplemento e, com o sumo de limão rico em vitamina C, a absorção do colagénio será 8 vezes maior, sempre a pensar em si e no seu bem estar deixo a minha “ Raia Alhada” para que tenha o melhor da praia e uma pele para sempre jovem! Boas férias


Juan Diaz

Veterinário homeopata

Texto de Susana Helena de Sousa (fotografias cedidas)

J

uan Diaz, médico veterinário chileno, desenvolveu em conjunto com um marketeer uma campanha de marketing guerrilha e está nas ruas a fazer autênticas entrevistas aos cães. O objetivo é traduzir o que os animais estão a sentir e informar os seus donos. A sua atuação passa por colocar um microfone junto do focinho do animal e o tradutor de cães emite um cartão com a seguinte mensagem: «Quando me estiver a sentir mal quero ir ao Dr. Juan Diaz». A aproximação aos donos dos cães


é meio caminho andado para divulgar este serviço de homeopatia para animais. Apesar de formado pela veterinária convencional este especialista explica que “a homeopatia surgiu muito cedo” na sua vida e desde que conheceu “as suas potencialidades” que quis especializar-se “para tratar os animais com uma medicina que garante muito bons resultados de cura em determinadas patologias”. O médico fala, por exemplo, em “cura de epilepsia refractária” em animais e frisa que uma cura deste

género pode ser feita por apenas cinco euros. “A homeopatia só sai cara se não for bem canalizada, o que faz com que os tratamentos se prolonguem”, explicando que esta medicina não-convencional “permite a cura do estado geral do animal e não apenas de uma doença”. Juan Diaz formou-se na medicina homeopata com o grego Jorge Bitucas, prémio Nobel alternativo da medicina. “Eu acima de tudo sou médico veterinário convencional, não sou fundamentalista da homeopatia, mas quando verifico que essa é a alternativa e se os donos dos animais têm abertura para isso aconselho tra-

tamentos homeopáticos”. «Marketing Guerrilha» Rui de Carvalho, conta que “a criação da campanha para o Dr. Juan Diaz passa por marketing guerrilha que tem a potencialidade de fazer implodir sentimentos e reações espontâneas das pessoas, sendo o custo da campanha mais reduzido do que o retorno”. O jovem empreendedor criou uma empresa de marketing quando se viu em situação de desemprego e promete “continuar a surpreender com as campanhas de marketing guerrilha”.


SMART FORTWO

Fotografias da marca

Texto de hUGO OLIVENÇA

Potência máxima 71 a 90 cv Caixa manual de 5 velocidades / automática de 6 velocidades Consumos (misto) n/a Emissões de CO2 n/a PREÇO TOTAL estimado < 11.000 euros (à venda em Novembro)

só para dois


SMART FORTWO

A

Smart apresentou a terceira geração do seu best seller, o Fortwo. O novo modelo mantém o comprimento do antecessor, mas é mais 10 cm mais largo, o que lhe confere um visual mais robusto. As motorizações disponíveis, todas a gasolina, são o 999 cm2 com 71 cv e o 898 cm turbo com 90 cv. Mais tarde surgirá uma terceira unidade com 60 cv. Juntamente com o Fortwo, a Smart apresentou também

o regressado Forfour. A versão para quatro passageiros partilha as motorizações do irmão mais pequeno. Em relação ao modelo comercializado entre 2004 / 2006, o novo Forfour é mais pequeno 26 cm e mantém a imagem visual do Fortwo. Com comercialização em Portugal agendada para Novembro, os preços devem começar abaixo dos 11.000 euros para o Fortwo e 12.000 euros para o Forfour.


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