Her Ideal nº 22 Fevereiro 2014

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ÍNDICE 3 - carta da directora 4 - Louras - Serão assim tão diferentes?! 8 - JOKA KASQUINHA 14 - UMA FAMÍLIA DE FAZ DE CONTA 16 - inês simões 28 - O desafio final 30 - Eric lobo - Olho Ubíquo 36 - pestanas - crescei e multiplicaivos

66 - TOP 8 - perguntas colocadas por clientes femininas sobre o treino da força 72 - ponta do ouro 76 - Bom dia Éric! 76 - talk talk! 80 - SUSHI de cação 82 - gadgets 84 - nissan qashqai acenta 1.5 dci 86 - vedetas do facebook

40 - josé manuel ferreira

88 - 364 mais um

44 - A Sabedoria do Café

98 - FICHA TÉCNICA

46 - Que tipo de Herói é? 48 - moda 54 - Primavera, Primavera cá estamos à tua espera 56 - Fevereiro Enamorado 60 - love your style 64 - Quem é Responsável pela sua Vida?


Carta da Directora

Fevereiro: Amor, dia dos namorados e tanto romance no ar. Fugimos um pouco ao cliché e decidimos ter na nossa edição outros temas que não o Amor, pois esse, defendemos nós, deve ser celebrado todos os dias do ano. Decidimos colocar na mesa a discussão de um dos estereótipos mais antigos das humanidade: as loiras! Será a cor do cabelo indicativo do nível intelectual? Nada disso. No mundo da moda fomos conhecer um promissor stylist português que está a conquistar o meio artístico angolano.

Éric Lobo, um francês que de mota, decidiu encontrar-se conhecendo o mundo. Uma aventura que faz a história da sua vida, uma biografia escrita pela nossa cronista Ana Amorim Dias. Temos tantos outros motivos para que detenha a ler as próximas páginas. Boas leituras!

Inês Pereira


Louras

Serão assim tão diferentes?!

texto de Andreia Roberto fotografias dxl

A

pesar de estarmos em pleno século XXI ainda vivemos numa sociedade de estereótipos e um que não se perdeu com o passar, modernização e tantas outras coisas do tempo é o estereótipo das mulheres louras. A cor do cabelo faz assim tanta diferença? É indicador do grau de inteligência? Nada disso. Falámos com Antonieta Tedim uma loira que esclarece os erros que ainda se cometem com os estereótipos. Na antiguidade as louras sempre foram vistas como mulheres inocentes, poderosas, amantes , criando-se uma combinação ambígua de fantasia angelical e sexual. Sente que existe essa tentação com as louras? Porquê? Sim, existe e muito! Se por um lado, a imagem que se transmite é associada aos anjos, por serem na maioria mulheres com tez e olhos claros, rostos doces, por outro, são associadas aos sex symbol da época. Se retrocedermos na história verificamos que houve figuras marcantes, como Marilyn Monroe, que de certa maneira contribuíram para essa ambiguidade latente no

consenso geral das pessoas. Na Europa ocidental a loura é menos comum que a morena, acredita que no ramo profissional pode ser uma boa ferramenta para se diferenciar da concorrência? De facto é uma apreciação correta, é como se fosse um trampolim para que as situações profissionais fluam com outra velocidade. Apesar de considerar que é mais forte no âmbito da moda do que em publicidade! Como se define em termos pessoais e profissionais ? A velha máxima loira e poderosa aplica-se, caindo por terra, o tabu estereotipado da “loura burra”? Antes demais ,entendo que a inteligência não se mede pela cor do cabelo! Tais conceitos só podem existir em mentes pouco evoluídas e portanto, também não se espera que consigam dar mais. Existe sim, um mito fortemente enraizado, não só pelas razões abordadas à pouco, mas também é muito contributivo todo o papel dos media neste campo.




O que me define como pessoa, nos diversos sectores em que me envolvo, em nada são definidos por ser loira, mas sim pela pessoa que construí com base em princípios e valores, armas fundamentais para termos um ponto de equilíbrio! Não só no mundo da moda, altamente competitivo, mas também na política, as mulheres apoiam-se na tonalidade do cabelo como forma de afirmação e autopoder sentindo-se mais “sexys”. E não é coisa nova, viajando aos anos 70, o caso falado da inglesa Margaret Thatcher cujo cabelo natural era castanho e passou a clareá-lo ao assumir o cargo de primeira-ministra. Tem alguma opinião de como estas mudanças pessoais podem condicionar/influenciar a emancipação profissional? Qualquer mudança de imagem, em figuras, que pelo quer que seja que façam, são mais

destacadas dos comuns mortais, obviamente que podem condicionar/influenciar todo o percurso que se propuseram a fazer. Claro que há sectores bem mais “atingidos” nomeadamente moda que a simples mudança de cor pode ou não trazer riscos para futuros trabalhos. No caso em particular, da Margaret Thatcher, será também porque à medida que a mulher vai envelhecendo o tornar o cabelo mais claro, entende-se que fica com aspecto mais jovem. No seu trabalho, ser loura é uma mais valia? Agarra-se a esse pormenor para marcar a diferença? Sim até porque como se referenciou pertencemos à Europa Ocidental, onde não há a proliferação de louras, e por isso é uma mais valia em termos profissionais. Não me agarro a esse pormenor em particular, para fazer a diferença, mas sim

pela minha atitude e filosofia de vida. Três palavras que a definem e que podem definir uma loura inteligente, bonita, com sentido crítico, de análise ? E quais os conselhos que dá as louras? Humilde, força mental, muito positiva. Os conselhos que dou, de acordo com toda a experiência que tenho(e já é alguma)é que não alimentem o mito consensualizado pelo fato de serem louras, como sendo uma verdade única e absoluta. Antes de serem louras sejam a vossa própria essência e hajam de acordo com ela! Uma mensagem para as outras mulheres. Saibam utilizar a imagem de loura com equilíbrio e ponderação e nunca deixem de ser quem são!


JOKA KASQUINHA

STYLIST

TEXTO de inês pereira

T

em 24 anos, nasceu e cresceu no Alentejo, mas é a Lisboa que chama agora casa. Joka Kasquinha é stylist, personal shopper, produtor de moda e hair stylist. Escolheu Lisboa para viver pois foi para a capital “em busca dos sonhos”, tal como referiu. Começou por trabalhar como relações públicas em bares e discotecas e foi nestes espaços que conheceu alguém que o levou para uma agência de modelos e a partir daí todas as portas se abriram. Desde pequeno que sempre gostou de moda, “de acompanhar tendências, de criar” e até mesmo de ver a mãe costurar e casa. O primeiro passo foi dado como hair stylist e “como era uma pessoa arrojada dei nas vistas e fui desafiado a fazer produções de moda, e a entrar assim neste mundo”, confidencia orgulhoso. Para atingir o sucesso que já tem nos dias de hoje refere que foi preciso “alguma sorte mas também muito talento”. Já está há 4 anos nesta área e continua a trabalhar.




Joka Kasquinha é neste momento o responsável pelo “style” de Anselmo Ralph, cantor angolano de muito sucesso. Passou dois meses na Suíça a trabalhar na preparação dos álbuns e videoclips. Conseguiu assim ganhar a confiança do artista que o escolhe para trabalhar a sua imagem e até criar peças únicas. Pérola é também uma cantora angolana de sucesso que não dispensa as sugestões e criatividade de Joka. Há pouco tempo surgiu também “a oportunidade de fazer o styling de Kataleia”, cantora brasileira conhecida a nível internacional e que se prepara para conquistar Portugal. Poderá ser difícil agradar e corresponder às exigências de que é seguido por milhões de pessoas e cuja imagem é também parte importante do sucesso? Perante a questão Joka não hesita e refere que “não são complicados, criamos uma ligação de amizade também com o artista, tornase mais fácil e ajuda o nosso trabalho e acabam por confiar muito em mim”. Acrescenta que é o próprio “a escolher os look’s e eles confiam”, embora

“a última palavra seja sempre do artista” consegue chegar facilmente ao resultado pretendido com rapidez, “adapto um outro ponto, nunca aconteceu ter de mudar todo o conceito”. Já conquistou assim o mercado artístico angolano para isso contribuiu o gosto pessoal do stylist, “tenho uma inspiração muito própria, a moda somos nós que a fazemos, costumo misturar muitos estilos, desde o africano, britânico, americano, asiático, misturo Ásia com Índia. Gosto de misturar culturas. O meu cunho pessoal é esta mistura de estilos, raízes, culturas e épocas. Chego até a juntar o retro, com vintage e até mesmo algo mais futurista”. Para quem não está na área até pode parecer que esta é uma tarefa simples de conseguir mas Joka Kasquinha assume que para ser “fácil criar, é necessário pesquisar, conhecer a moda” e passado algum tempo de experiência “quando vejo a pessoa consigo logo imaginar o look” garante. Já são 4 anos de muito trabalho e reconhecimento, princi-

palmente a nível internacional, embora em Portugal também seja muito procurado por algumas figuras públicas para “cuidar da imagem” mas como o próprio contou é “muito complicado vingar no mundo da moda, há muita competição”. Mas como não receia desafios já está a preparar a sua primeira linha de roupa exclusiva, “roupa unissexo, para público mais jovem, roupa leve. Um primeiro para passo para vingar como estilista”. Mas Joka não está sozinho e para conseguir criar a imagem desejado dos seus clientes trabalha com várias marcas onde vai buscar desde calçado, acessórios, roupa. “Marcas nacionais ligadas ao grande mercado internacional”. Apesar de considerar o que faz como um “trabalho stressante, pois a criatividade tem de estar sempre em alta”, Joka Kasquinha quer criar moda, criar tendências. E como o próprio refere “não existe só uma moda nós somos a moda, somos nós que a criamos”.




opinião

UMA FAMÍLIA DE FAZ DE CONTA Peripécias de uma família pouco convencional CRÓNICA de ANDREIA RODRIGUES

F

amília: laços de sangue a que nos amarram à nascença, fazendo-nos acreditar serem indestrutíveis. E seriam, se em vez de glóbulos e plaquetas, esses laços fossem feitos de Amor e de Respeito. Em quase todas as famílias ouvimos falar de desentendimentos, de incompatibilidades, de feitios que não se cruzam. É normal. O ser humano é demasiado complexo para ser acorrentado aleatoriamente a um grupo de pessoas com convicções, crenças e personalidades diferentes das suas. Há uma tendência natural para nos afastarmos de quem não partilha dos nossos ideais nem tem os mesmos interesses.


O que deixa de ser normal é quando esse afastamento ocorre entre pais e filhos. Não deveriam os filhos ser um reflexo dos seus pais? No outro dia li algures que “os filhos transpiram o que os pais respiram” e soou-me muito bem. Na verdade, o caráter, os valores e os princípios são-nos transmitidos por quem nos cria e educa. Não nascem connosco nem vêm escritos no ADN como traços de personalidade. O caráter de uma pessoa é medido pela sua forma de agir e reagir. É a firmeza, a formação moral e a coerência de atitudes. Se queremos orgulhar-nos dos nossos filhos, temos que dar o exemplo. E o exemplo é dado através dos atos e não de palavras. Dizia Florbela Espanca que “ligo bem maior importância aos factos do que às palavras por bonitas que sejam. Palavras são como as cantigas: leva-as o vento”. E que ventania tem assaltado tantos lares, levando palavras, promessas, sonhos…e deixando um rasto de desilusão, amargura e tristeza. Com a taxa de divórcio a disparar de ano para ano, as famílias monoparentais passaram a ser uma realidade comum na nossa sociedade. E com elas multiplicam-se as histórias de mães que assistem impotentes ao gradual afastamento físico e emocional da figura do “pai”. O divórcio ocorre entre o casal, não entre mãe e filho ou pai e filho. Isso não existe. Ou pelo menos não deveria existir. Um pai pode continuar a desempenhar o seu papel com a mesma

intensidade e regularidade depois de um divórcio. Basta querê-lo. Mas o ego ferido leva muitos pais a negligenciar os filhos, a ignorar a sua existência e a deixar de contribuir monetariamente para ajudar a criar a pessoa que deveria ser a mais importante do seu mundo. Afastamse de livre e espontânea vontade e multiplicam as desculpas. Que frustração é estar perante uma criatura que se intitula de “pai” e constatar a inexistência de qualquer sentimento ou caraterística inata a um verdadeiro progenitor. Ser pai ou ser mãe é algo que só por si subentende a existência de um amor incondicional, de uma preocupação constante, de um sentido de responsabilidade para que nada falte ao nosso “mais do que tudo”. E isso vai muito para além de qualquer divórcio. Quero, por isso, aproveitar esta crónica para prestar homenagem às mães e aos pais que, por esse mundo afora, deparam-se diariamente com gigantescos obstáculos, sem desistir, por um só segundo, de lutar pelos seus filhos. Nos momentos mais difíceis, em que o mundo parece ruir, lembrem-se que a vossa força e determinação vai espelhar-se nos vossos filhos e que, um dia mais tarde, irão colher o Amor que plantaram. Um amor construído sob sólidas raízes regadas com respeito, generosidade, honestidade e compreensão é a chave para a felicidade. E essa é a maior herança que podemos deixar aos nossos filhos.


Fotografia: David Simões Styling: Augustus Modelo: Inês Simões Hair: Ivonete Vieira Make-up: Ricky Jo

inês simões entrevista de inês pereira fotografias dxl




Fotografia: David Simões Styling: Augustus Modelo: Inês Simões Hair: Ivonete Vieira Make-up: Ricky Jo

Que vantagens em ter esse tom de cabelo? e as desvantagens? Ser loura nunca me trouxe grandes vantagens, uma vez que nunca tirei partido deste facto para realizar algo que pretendia. De facto, sempre fui tratada como outra pessoa qualquer e nunca tive tratamento especial por ser loura. Quanto a desvantagens diretas também nunca as tive, mas as pessoas têm sempre tendência a olhar mais, uma vez que o louro é uma cor que se destaca da cor de cabelo normal das portuguesas. A opinião pública ainda tem algum tipo de “preconceito” e ideia pré-concebida de que ser loura não é sinónimo de inteligência e seriedade?

Atualmente já não faz muito sentido as pessoas pensarem assim uma vez que, com as novas colorações existentes, qualquer um pode ter o cabelo louro, logo já é difícil fazer qualquer tipo de distinção, mas ainda está muito presente o estereótipo de que uma pessoa loura é fútil e tem uma inteligência algo limitada, algo que não é de todo verdade. O que falta fazer para terminar com as “piadas fáceis” sobre louras? Acho que o mais importante não é terminar com as piadas fáceis mas sim rirmo-nos com elas, uma vez que estás levam ao extremo a ‘lourice’, além de que estas piadas, na realidade, nunca ofendem ninguém.

No meio profissional uma mulher loura tem de se esforçar mais do que uma morena? Tem mais a provar das suas qualidades e capacidades? Não, de todo. Independentemente do meio profissional, louras e morenas são tratadas de igual forma porque o que interessa aos patrões é a capacidade produtiva das mesmas e não lhes interessa a cor do cabelo mas sim os benefícios que estás trazem às suas empresas. Por exemplo, no meio da moda, existem trabalhos específicos para morenas e trabalhos específicos para louras e muitas vezes estas trabalham lado a lado e o que importa é que o resultado final seja bom, não sendo necessário haver nenhuma competição.





Fotografia: David Simões Styling: Augustus Modelo: Inês Simões Hair: Ivonete Vieira Make-up: Ricky Jo



Fotografia: David Simões Styling: Augustus Modelo: Inês Simões Hair: Ivonete Vieira Make-up: Ricky Jo


Fotografia: David Simões Styling: Augustus Modelo: Inês Simões Hair: Ivonete Vieira Make-up: Ricky Jo



opinião

O desafio final

CRÓNICA de luís pinto da silva

J

á podemos assistir na TVI à versão portuguesa da trilogia de Suzanne Colins, The Hunger Games, reproduzida num “didático” programa denominado Casa dos segredos - desafio final. Quando, refastelado no sofá, um pacato português depara com esta “pérola” do entretenimento, é garantido que se deixa tomar por um feroz entusiasmo, só comparável ao que os romanos sentiam quando no Coliseu, assistiam a um combate entre gladiadores. São muitas as referências clássicas, que tornam este paralelo mais autêntico, não faltando sequer a participação de concorrentes com nomes como Tatiana e Doriana, ou da decorativa presença de um Eunuco.


Tal como nos Hunger Games, o jogo têm lugar numa arena vedada e controlada pelos Gamemakers, que a seu bel prazer, lixam os ânimos e temperam as paixões, num reality show, com transmissão direta e contínua para todo o país. O elenco é brilhante, tornando evidente que o canal, não poupou verba nem esforços para contratar os melhores, mesmo que isso, signifique roubar à Disney, o Tierry, uma versão humanizada do príncipe do Shrek. O comportamento desta tribo dentro da casa, é um verdadeiro zoo humano, composto por um grupo de primatas descoberto nos primórdios da evolução da espécie. A chefia habitualmente tomada pelo macho alpha, neste grupo, foi assumida pelo elemento mais velho, que tem conseguido através de berros, esgares e gestos ameaçadores, demover quem o desafia.

Basta vê-lo de cenho franzido, a falar de consumismo para perceber que é um líder a quem não se pode pedir para guardar leite no frigorífico. Nesta tribo existem alguns importantes acessórios de afirmação, que mais não são, do que elementos coreográficos destinados a melhorar os papéis e o a cumprir todos os rituais. Entre eles, destaca-se uma estilizada coroa de plástico, adquirida provavelmente nos chineses e destinada a auxiliar o rei a reivindicar a liderança sobre o resto da tribo. No final só um sobreviverá, e isto no sentido literal do termo, pois desconfio que não haverá um único telespectador que resista tanto tempo ao caroço que o obrigaram a engolir. No deserto, mede-se o poder pelo número de camelos que se possui, neste programa medese a popularidade pelo numero de camelos que apanhamos a assistir.


Éric lobo

Olho Ubíquo

Texto de inês pereira fotografias cedidas

C

omo tudo começou.

Ana Amorim Dias, escritora e cronista na Her Ideal, ficou fascinada com a fotografia de um homem de charuto na mão, publicada no “Facebook”. Pediu-lhe “amizade”, disse-lhe que considerava o perfil muito interessante. Nos primeiros minutos acertou a língua em que falariam, que passou a ser o espanhol. A conversa online desenrolou-se. Falaram sobre as viagens de moto e um dia depois Ana propôs-se escrever a biografia a Éric Lobo. “Já há dois anos que


procurava alguém sobre quem escrever a biografia, revelou. Três semanas depois, viajou até França, onde passou uma semana de gravações e entrevistas intensas. Optou por não fazer a sequência cronológica da vida do aventureiro, mas preferiu apresentar a forma como se conheceram e como fluiu este encontro. Para a autora Éric Lobo é um mentor. “Escrever esta biografia tornou-se numa expedição ao homem, somos os dois potenciadores e exemplos de quem quer emoção, intensidade,

agarrar as coisas boas da vida, estar com os outros, fazer amizades”, referiu. “A nossa missão é fazer ver aos outros que precisam e podem concretizar os seus sonhos”. Ana já concretizou mais um com esta obra. Quanto a Éric Lobo, fica a entrevista que nos concedeu a propósito deste livro que conta parte da sua vida. Quem é Éric Lobo? Sou um viajante de 50 anos, que teve uma vida muito intensa.

Que nos últimos 40 anos teve duas vidas. Uma de homem de negócios, dedicado à consultoria imobiliária, através de oficinas em Paris e na América do Sul. Era um trabalho muito intenso. Como sou um apaixonado pela fotografia comecei também a ter essa vida de fotografo. As minhas primeiras reportagens foram no Tibete, na Ásia. Comecei pelas minorias que viviam nesta parte do continente. Escolhi as minorias para encontrar as culturas, queria chegar perto destes grupos para compreender a



essência do Homem. Foi para sair daquilo que se aprende na escola e absorver a vida real. Fiz estas reportagens para colmatar uma lacuna de realidade que falta na imprensa. Publique 10 a 12 livros de fotografia. O que procurou? Conhecer-me também. O que me interessava era chegar o mais perto possível destas pessoas com a máquina fotográfica. Trabalhei muito na selva, para perceber como funcionam as tribos. Descobri grupos muito isolados. Percebi como funcionam entre si. Descobri uma que se dedicava ao corte de pedra através de choque térmico, tal como nos tempos primitivos. Também passou por Cuba... Sim fui fazer lá um trabalho e conheci um homem que me mostrou o coração do país, o mais profundo da cultura. Apresentou-me as pessoas mais importantes de Cuba, até mesmo Fidel Castro. A fotografia permitiu aproximar-me de pessoas difíceis de contactar. O que mudou na sua vida, depois de chegar até estas pessoas? Eu acabei por me tornar “bolémico” de vida, de informação,

de viajar pelo mundo. Para mim é importante “comer” tudo isto que me dão as pessoas. Partilho com elas tantas coisas. Tudo o que vivo com elas, todas as experiências e as amizades que ficam. E a sua ainda é dupla? Perdi esta vida dupla. Despediram-me do meu trabalho na consultoria imobiliária. Com a crise em 2008, perdi o emprego. A minha vida familiar também mudou bastante, perdi a minha mãe, divorcieime e decidi encontrar outra forma de renascer. Como aconteceu? Decidi dar uma volta ao mundo de moto, sem GPS, sem mapa, apenas contava com o que encontrava. É tudo o que está no livro “Road Angels”. É um livro sem ficção, tudo é real. E agora é um novo homem? Novo e muito diferente (risos) E essa sua aventura trouxe-o até Portugal. Ana Amorim Dias descobriu-o no “Facebook” e fez-lhe este desafio de escrever a sua biografia. Enfeitiçou-me, manobroume o cérebro (risos). Durante vários anos pensei escrever a minha biografia, mas na minha opinião o melhor mesmo é

ser outra pessoa a escrever a minha história. É uma forma de compreender o nosso interior vendo-o pelos olhos de outro. A Ana é um pouco diferente de mim, mas tem a capacidade de perguntar e analisar a essência com objectividade. Gostei muito da maneira de estar da Ana, queria mesmo algo assim com ritmo. Como vai ser a sua vida agora? Estou a preparar uma nova aventura. Mas não é desenhar num mapa, estou apenas a organizar as minhas energias, os meus próprios recursos para conseguir encarar uma nova viagem. Agora estou numa etapa que é organizar a nova expedição, bastante extrema, vou precisar de todos os conhecimentos e energias que consegui adquirir até agora. Vou fazer uma volta ao mundo em que quero experimentar as temperaturas frias do Ártico. Vou fazê-lo de moto, vou provar que é possível, vou fazer milhares de quilómetros sobre o gelo. Vou a Daytona também. Vai ser uma experiência de contrastes. Já conhecia Portugal? Já não é a primeira vez que estou aqui, mas quero voltar para conhecer melhor.




pestanas

crescei e multiplicai-vos

Texto de ana rita leal

Situado no coração de Lisboa, o Lisbon Lash Bar abriu as suas portas em Setembro de 2012, e já conquistou o público feminino, que se rendeu a um espaço trendy e descontraído, que concentra num só lugar extensões de pestanas, massagens, cabelos, nail art e make up.

A

o contrário do que acontece com as pestanas falsas que se compram em lojas de produtos de beleza, ao realizar uma extensão, cada pestana falsa é colada sobre uma das naturais. Este é um trabalho pormenorizado, em que a única diferença é que as pestanas ficam certas, e têm um tamanho maior, dando logo um olhar mais bonito, mais profundo e mais sedutor”. Como qualquer tratamento de beleza, também as extensões de pestanas requerem alguma manutenção em casa, e nas primeiras horas é preciso ter uma atenção especial


O conceito não é novo, e é comum encontrarmos espaços de extensões de pestanas em outras cidades mundiais, como Tóquio, ou Nova Iorque, mas não existia nenhum na capital portuguesa, e “sendo a extensão de pestanas uma área em expansão, pensámos que seria uma boa aposta, e que Lisboa teria que estar na rota deste tipo de projeto”, referiu Cristina Fontes, gerente do Lisbon Lash Bar.

com a água e com o vapor. Quanto à manutenção no salão, é aconselhado à cliente que volte “entre a segunda e a terceira semana, para acertar as pestanas e voltar a colocar as que saíram”.

gens (Ayurvédicas, Shiatsu Zen, Modeladora, Drenagem Linfática e Relaxante), bem como de tratamentos faciais e corporais, fazer a sua manicura ou pédicure, ou uma simples depilação, seja a cera ou a laser.

O custo de uma extensão é de 60€, mas esta manutenção fica a metade do preço.

O Lisbon Lash Bar é um espaço completo mas simples, direcionado para pessoas ativas, com gosto e preocupação pela sua imagem, homens e mulheres que vivem a vida de forma intensa.

Além das extensões, as clientes podem desfrutar de uma vasta gama de massa-

Há um ano atrás, uma antiga galeria de arte na zona de Santo, em Lisboa, deu lugar a este novo espaço, onde as pestanas são o core business. A responsável pelo salão considera que “este está a ser um projeto fantástico, e o balanço é muito positivo para uma casa tão recente”.




josé manuel ferreira

O fado continua a apaixonar e motivar autores

Texto de SUSANA helena de sousa fotografias cedidas

J

osé Manuel Ferreira tem 30 anos de carreira. Lançou recentemente mais um trabalho, desta vez em aliança com os «Mão d’obra». A produção chama-se «Eterno» vem do Algarve e a qualidade pode ser atestada com a escuta do cd. Este apaixonado pelo fado defende que o mercado devia dar mais oportunidades aos talentos portugueses que honram a alma fadista. Com espetáculos agendados no Algarve em Fevereiro e Março mantém a persistência de ir mais além.


É responsável por muitas músicas do álbum. Torna-se o «Eterno» especial por isso? Somos todos responsáveis pelo resultado de um trabalho musical sério e de qualidade. E Eterno é especial porque revela a dedicação e o amor ao Fado e à música portuguesa. Sendo uma edição de autor, «Eterno» veio mostrar que sendo tão difícil editar em Portugal e divulgar música de qualidade é certamente ainda possível. A dedicação e a persistência em editar este álbum, tornaram este trabalho e esta reunião de músicos algo muitíssimo especial para mim.

Porque o título «Eterno» para o seu mais recente trabalho discográfico? Foi o título que escolhi. «Eterno» resgata não só os originais da gaveta como eterniza a minha dedicação ao Fado e à música popular portuguesa. Que aliança aos «Mão d’obra» é esta?! É uma aliança de amigos e de músicos que reuni porque compreendem a minha vivência na música e este trabalho serviu para que cada músico

se entregasse e colocasse em «Eterno» o seu melhor. O que traz de novo? Maior maturação do artista? A edição original é um trabalho sempre novo. «Eterno», por destino e paixão entrelaça-se muito com o Fado, essa a sua originalidade, mas sobre a maturação é natural que aos 53 anos e com um percurso musical de mais de 30 anos, o que é em Portugal tão difícil, que o homem e o músico esteja mais maduro.

Porquê o fado? E o fado novo elege alguma música neste álbum? Estou no fado por destino, provavelmente o historial familiar muito contribuiu. O Fado é identidade e nosso património e eu senti essa alma muito cedo, faço parte da alma do povo e dou-lhe voz. Tive que me diluir no Fado e dar-lhe uma voz e o meu estilo, próprio. Essa foi a minha certeza. No álbum Eterno, todos os temas são importantes, mas «Amizade Eterna» é um tema que me acompanha e pelo qual eu tenho um fraquinho sentimental. Outro tema é a «Dança dos Fracos», pelo amor que sinto pelos animais. O Fado Novo sim elege «Maria a 1ª Dama» porque cada fadista é único e deve ter direito


à sua diferença. O direito de intervir torna-se um dever e o Fado Novo intervém e diz! Qual o retorno que está a ter do álbum? O Retorno tem sido acima de tudo inspirado pelo público que se vai fidelizando. Outros que já gostavam de me ouvir deixam um feedback de surpresa muito especial. É um retorno acima de tudo imaterial. Mas ainda compensa! Porém a questão em si remeteme para a consternação total neste campo, pois verifico que há um segmento com muito pouca qualidade que tem apagado a maior parte do bom trabalho musical que ainda se vai fazendo em Portugal. É desolador. Quais as suas inspirações? A música é vida, a vida é sobretudo paixão, dedicação e entrega incondicional. Mas é também sacrifício, em Portugal é sobretudo difícil ser músico, e ser artista de uma forma geral. O que me inspira a criar na música é o mundo que nos rodeia. As pessoas, os rostos. Os sentidos. O sofrimento da humanidade. E agir sobre isso mesmo tem que ser o que me move. No caso, o exemplo da Maria a 1ª dama, faixa integrante do álbum, foi ver e sentir pais que choram a despedida dos seus filhos forçados a emigrar. Ver e sentir a falta de confiança

de jovens inteligentes no seu próprio país, é um sentimento terrível como músico, pessoa e homem que viveu intensa e conscientemente as décadas de 60 e de 70 neste país. No Algarve é mais difícil fazer música e promovê-la? É geral no País, todos sabem as dificuldades que os músicos e os artistas atravessam em Portugal. Já o Algarve será uma região de excelência, é um palco internacional, e um sítio belíssimo para um músico criar e trabalhar, porém tal como em todas as outras regiões turísticas confronta-se com os problemas da sazonalidade e do lapso de se ter esquecido de tratar e proteger a cultura portuguesa, a cultura regional, temos uma oferta cultural diferenciada, que se deve orgulhar da sua identidade regional. Penso que as coisas podem e tendem a mudar nesse sentido. O que o motiva a fazer música? A paixão pelo que é único e o respeito profundo pela música e pela sua universalidade. Como olha para o fado e a sua atualização? O Fado é universal e até é património mundial atualmente, porém além de uma espécie de frenesim breve originado pela notícia, este património é pouco divulgado

na rádio e televisão em detrimento de géneros que vão ganhando espaço e mercado e ignora a formação de valores essenciais, como a educação para a qualidade musical. Por outro lado, não há qualquer formação a crianças e jovens, nem grandes esforços para dar a conhecer este património identitário, razão pela qual nos espetáculos de Fado não aparecem muitas crianças ou jovens a assistir aos mesmos. Independentemente de ter havido uma onda de novos e jovens fadistas, as modas são manifestações passageiras e o fado não é uma moda é um género musical, uma arte que é património e universaliza com orgulho e respeito a nossa língua, poetas e músicos e enobrece os instrumentos e instrumentistas que servem este género. Não é por acaso que muitos e bons músicos se apaixonam e acabam por dedicar-se inteiramente à guitarra portuguesa. Encontram-se nesta arte maior, nas sonoridades, nos poetas e nos poemas. A cultura portuguesa não tem de facto paralelo, e terá sempre tal como a língua espaço para atualização já partiu de Portugal há séculos e conquistou o mundo. Ficámos a conhecer o significado da palavra “SAUDADE” cujo sentimento, forma e sonoridade sonoridade é só nossa. No fado canta-se ainda as paixões,


A música é vida, a vida é sobretudo paixão, dedicação e entrega incondicional. Mas é também sacrifício (...)” o amor espalhado nas vielas, o vinho derramado, as lágrimas e o riso. Escutar Alfredo Marceneiro vai saber sempre bem. Mas escutar para sempre deve ser o trabalho de todos os intérpretes e divulgadores desta arte. Para saber escutar e recriar o Fado há que divulgar efeti-

vamente esta arte e mostrar que há também espaço para mais fadistas, para além dos mesmos. O Fado universal não pertence apenas a meia dúzia de fadistas, esses deveriam permitir a escola e incentivar muitos e novos talentos, não de forma breve e efémera, mas pela mão sempre que se observasse o talento.

Portugal para se salvar a si próprio terá de arranjar maneira de divulgar mostrando ao povo português e ao mundo as lindas vozes que andam por este país a cantar “ao Fado” que é de todos nós. O país podia ser sim um mar de oportunidades para todos …


opinião

A Sabedoria do Café CRÓNICA de adriano cerqueira

“Não temos Wi-fi. Conversem entre vocês”. Começa a ser lugar-comum encontrar esta frase em alguns bares e cafés. Se para o mais céptico dos fregueses este pode parecer um tiro no proverbial “pé” do respectivo estabelecimento, para mim, isto não é nada menos do que uma excelente iniciativa de marketing.

V

amos por partes. Uma simples pesquisa no Google por esta frase e somos logo assolados por uma avalanche de fotos de placas escritas a giz com esta ou outra variante da mesma. Criada com modestos princípios, ela refletia a necessidade que o dono de um determinado café, sentia em informar os seus lamuriosos clientes da inexistência de uma ligação sem fios à global rede das coisas. Não fossem estes insistir, e persistir, em perguntar, dia após dia, pela afamada palavra-chave que nunca existiu, e que dificilmente irá existir. A paciência desse patrono, lá terá os seus limites, e, graças a eles, e a uma boa dose de criatividade e sarcasmo, surgiu este “aviso”, “placa”, ou como a queiram chamar, que tanta popularidade tem ganho nos últimos tempos.


O Google oferece-nos a foto. Foto essa que foi partilhada no Facebook, difundida pelo Twitter e filtrada pelo Instagram. O estabelecimento ganha alguns check-ins no foursquare. E um qualquer tasco perdido por entre as ruelas de uma simples e ignorada cidade, entra em força pelas bocas do povo, e torna-se num fenómeno regional, com fortes possibilidades de se expandir além-fronteiras. Como tudo na Internet, também este fenómeno terá a sua dose de efemeridade até que a fraca atenção dos seus utilizadores, os faça seguir em direção ao próximo faits divers, que as restantes massas vão tratar de divulgar. Até lá o café vai ser falado. O dono vai sentir-se como o maior do seu quintal, e os fregueses vão ser mais generosos no consumo e, quiçá, nas gorjetas. O verdadeiro problema vem a seguir: Como rentabilizar a fama após o populismo de uma qualquer efeméride? Talvez seja um bom momento para se reinventar. Experimentar novas ementas. Apelar a um público mais jovem. Encontrar outras observações do quotidiano, e criticá-las de igual forma. Tudo, menos pôr Wi-fi. Há alguns dias vagueava pelo Facebook sem nenhum propósito e deparei-me com uma coleção de fotos de um certo jantar de Natal. A maioria dos seus intervenientes são-me inteiramente desconhecidos. Facto que agradeço após aquilo que vi. Mas adianto-me. Não sei se por falha do fotógrafo, ou por alguma espécie de piada privada que nenhuma pessoa externa seria capaz de compreender, em todas as fotos as pessoas encontravam-se cabisbaixas e atentas aos seus telefones. Um ou outro lá tinha sido apanhado em pleno ato de ingestão da sua comida, mas fora isso, ninguém – e, enfatizo, ninguém – estava a manter uma conversa com o vizinho do lado, ou mesmo com o da frente.

Phubbing. Sim, existe um termo para designar este tipo de comportamentos. Phubbers são pessoas que num qualquer convívio social não conseguem largar as mãos dos seus smartphones, tablets, ou outros quaisquer dispositivos que usem para aceder à Internet. Todos temos aqueles amigos com quem tentamos manter uma conversa, mas eles lá acabam por se distrair a ver as suas redes sociais, a enviar mensagens, a tirar fotos daquilo que estão a comer, ou a jogar Candy Crush, ou outro qualquer jogo desse género. Duvido que aquele jantar fosse uma concentração de Phubbers que deliberadamente se juntam para “partilhar” as suas experiências como párias sociais. Tivesse sido convidado para esse jantar, e ter-me-ia sentido a mais naquele local. Mal este terminasse, questionar-me-ia se valia a pena voltarmo-nos a reunir apenas para que cada um continuasse isolado no seu próprio micro universo. É por isto que aplaudo a iniciativa do tal Senhor do Café que em toda a sua sabedoria, foi capaz de fazer um retracto social em meia dúzia de palavras. O movimento anti-phubber é já bastante popular, com alguns bares e restaurantes em outras paragens deste Mundo, a bloquearam todas e quaisquer comunicações móveis mal o potencial cliente atravessa a porta de entrada. Num espaço assim, sentir-me-ia em casa. Afinal, sem Wi-fi, não há outro remédio se não falarmos entre nós. Conversarmos. Convivermos. Partilharmos ideias, histórias, e emoções. A Sabedoria do Café é encontrada na interação que temos com aqueles que nos acompanham, caso contrário, a placa um dia poderá dizer: “Não temos conversa, usem o Wi-fi”.


Que tipo de Herói é? Texto de Raquel Fialho Astróloga, escritora e formadora Raquelfialho.com

T

Todos temos um conjunto de características que definem a essência de quem somos. Para além das emoções, das ideias, das expetativas e frustrações, a vida de cada pessoa tem “um fio condutor” nos seus pensamentos e comportamentos, um pilar central da personalidade com a qual essa pessoa se identifica.

Em Astrologia, esse centro da identidade é representado pelo Sol. O maior astro do Sistema Solar é responsável pela luz e pelo calor que animam todas as formas de vida. Se nascemos com uma semente de potencial que vamos desenvolvendo e fazendo crescer ao longo da vida, com cada decisão que tomamos, então o Sol representa a luz na direção da qual tentamos evoluir. Quase toda a gente conhece o seu signo solar – ou, simplesmente, o seu “signo”. As qualidades desse signo são, de certa forma, o “herói” que cada pessoa pode ser, e talvez por isso tantas pessoas não se revejam nas características do

seu signo. É que esse herói não nasce “pronto”, mas antes vai ganhando consciência de si mesmo, dos seus pontos fortes e fracos, e principalmente do tipo de história que pretende escrever com a sua vida. Contando com os 12 signos do Zodíaco, podemos imaginar 12 tipos de heróis, cada um com um tipo de missão muito próprio. Os signos de Fogo (Carneiro, Leão e Sagitário) produzem heróis confiantes e inspirados, com uma motivação interior muito intensa que os leva a intervir no mundo para cumprir uma missão criativa. Os signos de Terra (Capricórnio, Touro e Virgem) estão associados a heróis mais práticos, mais sensatos e pacientes, que colocam um forte sentido de planeamento e gestão ao serviço da sua missão material. Os signos de Ar (Balança, Aquário e Gémeos)


animam os heróis das ideias e da comunicação, curiosos e sociáveis por natureza, empenhados em estabelecer contacto com as outras pessoas para fazer avançar a sua missão intelectual. Finalmente os signos de Água (Caranguejo, Escorpião e Peixes) falam de heróis sensíveis e imaginativos, com um dom para compreender o mundo dos sentimentos e para “navegar” pelos vínculos afectivos durante a sua missão emocional. Os recursos de que cada herói dispõe para concretizar a sua missão são absolutamente individuais de cada pessoa – e é o mapa astrológico dessa pessoa que pode revelar que recursos são esses. Além disso, compete a cada um de nós

tomar as suas próprias decisões (é que os astros não decidem por ninguém!). Enquanto símbolo maior do farol interior que nos guia na missão de nos tornarmos heróis, o Sol astrológico representa também o tipo de experiências que vivemos com o nosso pai, ou com a figura masculina mais determinante dos nossos anos de crescimento. Os valores, ensinamentos, expectativas e exemplos que retiramos dessa relação tão importante vão moldar o nosso herói interior na busca pelo seu lugar no mundo. Finalmente, o Sol pode mostrar-nos o nosso maior talento – afinal, cada herói tem um poder especial! Não existem carreiras profissionais pré-determinadas para um ou

outro signo solar, mas sim formas de “estar” e de “fazer” próprias de cada signo, que podem e devem encontrar-se na sua vida profissional. E você, conhece o seu signo solar? Esse é apenas o ponto de partida para começar a descobrir a sua identidade única e especial, o seu talento mais poderoso e a aventura de uma vida inteira para atingir a realização plena do seu herói interior. Nota: Gostaria de saber muito mais sobre a sua identidade, a sua vocação e o seu “poder especial”? Venha descobrir o seu Sol no Workshop “O Sol: Ego & Vocação”, a 15 de Fevereiro em Lisboa. Mais informações em http://raquelfialho.com/eventos.


mODA por alexandra brito


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Primavera, Primavera cá estamos à tua espera

SHOES VICTIM

por fernanda hilário


C

om o fim do mês de Janeiro vem o desejo que Fevereiro passe depressa e cheguemos ao mês de Março!!

utilizar em todas as ocasiões, com saias ou calças. A criadora Anna Sui encanta com a sua colecção de sandálias compensadas ou baixas, em pele com imprimidos estilo cobra e coloridas (azul e violeta).

Quem diz Março diz Primavera, dias mais quentinhos, sol a brilhar e os pezinhos ao ar! Diz igualmente nova colecção de sapatos e um estilo dkny GROMMET diferente... SNEAKER WEDGE WITH TOKEN E quem não se sente 122 € curiosa em descobrir o que a colecção Primavera nos reserva? Eu sim! E por isso decidi dar uma vista de olhos ao desfile de Primavera/ Verão 2014 de “New York”. Na sua colecção Donna Karan apresentou sandálias, com ou sem salto alto, num estilo étnicochique, com “jóias” ou motivos leopardo. Probal Gurung optou por sapatos de salto alto fechados à frente e abertos atrás mantidos por uma fina “correia” à volta do tornozelo. As cores querem-se “flashy” ou bicolores e transparente dos lados. Elegantes e chiques podemos

A marca Philosophy apresentou uma criação mais futurista com as suas sandálias sem tacão e minimalistas brancas. Um estilo descontraído e perfeito para os passeios nestes dias que se adivinham mais quentes. No desfile BCBG Max Azria encontramos uma combinação entre a sandália de salto alto quadrado (block heels) e

a botina de atacadores, com o “bride” que cobrem o tornozelo. Marc Jacobs apostou nos “sneakers” (sapatilhas) baixas ou compensadas, douradas ou cinzentas. A originalidade nesta nova estação encontra-se nos tacões altos e rectangulares finos, como nos propôs Reed Krakoff, ou nas sandálias a tacões de madeira às riscas, altos e cónicos, compensados à frente. Podemos observar que uma vez mais os tacões quadrados, a sola compensada ou em plataforma estarão na moda, mas nas nossas sandálias. As cores querem-se vivas, claras ou florescentes. Podemos escolher entre cores ou imprimidos ( cobra ou leopardo). O mais importante é saber escolher o sapato, sandália ou estilo que mais nos convém e saber adaptar a cada situação. E sobretudo encantar-se com esta nova colecção que começa a “florir”.


Fevereiro Enamorado

A FLOR DA PELE

Texto de EMME

S

em o pedir a ninguém, Fevereiro tornou-se no incontornável mês do amor.

Por motivos que não vêm ao caso, mas que são mais de carteira que de coração, este é oficialmente o mês dos namorados. As montras estão cobertas de corações. E há explosões de ursinhos de peluche e almofadinhas bordadas com as 4 letrinhas mágicas com que todos sonhamos.


Não preciso de acrescentar que não sou fã da data do Santo Valentim, coitado, que pouco tem a ver com tudo isto. Mas mesmo que não se entre na lógica do consumo e da celebração de uma data que de pessoal e única, como deve ser o amor, tem pouco… a verdade é que basta olhar à volta e o Amor está por aí. E nem que seja de forma distraída, lá vasculhamos nós as memórias. Lá voltamos ao primeiro beijo… aos namoricos de troca de azedas roubadas na horta ao lado da escola às paixões platónicas ao corar constante. O vermelho só podia mesmo ser a cor da paixão, já que nas maçãs do rosto é o tom mais permanente quando se anda tombado de amores. Corar por tudo e por nada só porque se está apaixonado é normal. É fofinho. Romântico até. O problema é quando coramos de tudo e de nada… mas sem aparente razão.

Damos por nós e estamos a explicar o rubor na face com um problema dermatológico, quando toda a gente acha que se corámos das duas uma: ou estamos a esconder alguma coisa… ou estamos alcoolizados. Já aqui falei da minha luta contra a pele sensível. Que reage a tudo, tipo camaleão, mudando de cor. A rosácea é no fundo um estado de paixão permanente, mas ao contrário. Incomoda. Embaraça. E não tem qualquer propósito. Uma vez num restaurante da Mealhada, cheio de homens de perímetros abdominais para lá do compatível com a vida humana, já bem regados de vinho verde… entrei no restaurante e passados 2 minutos, ainda a agarrar na ementa, dei-me conta que era já a mais vermelha dos presentes na sala… Eu, que ainda nem tinha sequer escolhido o vinho, tinha o ar mais alcoolizado do restaurante.

Aí a coisa perde a graça.

A vermelhidão, no meu caso, acontece mais de inverno.

Ficar vermelho escarlate só porque sim… não tem qualquer piada. E tentar justificar isto a terceiros ainda tem menos.

Com as mudanças bruscas de temperatura. O frio que sensibiliza a pele, e logo depois o ar condicionado com clima tropical, para mim é fatal.

As golas altas, de que tanto gosto, estão já no fundo do armário. Deixei de as usar. Quando sei que vou estar em ambientes fechados, visto-me tipo cebola: por camadas… pra poder ir tirando roupa à medida que sinto a nariz e as bochechas a inflamar!!! Mas nem mesmo assim consigo impedir que o vermelho alastre por mim, e que tome de assalto quase todo o rosto. No vasto mercado da cosmética não faltam cremes a prometer soluções. Anti-redness! Anti-rosácea! Anti quase tudo… mas se procurarem em fóruns, poucos são os que já experimentaram esses “milagres” ficando satisfeitos. Já experimentei séruns dessensibilizantes. Cremes anti-rosácea. Tónicos que ajudam a neutralizar a sensibilidade. fluidos verdes que prometem anular o vermelho. Mas pouco ou nada me resolve esta “paixão” não desejada. Águas termais… Avéne, Uriage, La Roche… Clinique… NADA!!!! Melhora talvez o estado da pele, que fica um pouco mais resistente. Mal não fará. Mas a cor não desaparece. E continuo a corar por tudo e por nada…



Há uns tempos, desisti, e marquei uma consulta no dermatologista. Recomendou-se um creme - LETI SR- pouco conhecido. E de tudo o que experimentei foi ainda assim o melhor. Não desapareceu a vermelhidão. Mas os pequenos derrames ficaram mais pequenitos, notam-se menos, e a pele fica um pouco mais resistente. Existe em creme e em sérum. E há até um creme com cor, que também já experimentei e não achei nada mau… Mas não cura! E tendo em conta que pouco ou nada faz desaparecer o tom rosado, optei por uma solução mais extrema: CAMUFLAR!!!!! Farta de me sentir insegura e julgada, pelo meu corar constante, sem motivo, resolvi comprar o vichy dermablend. Uma espécie de base, usada até por maquilhadores profis-

sionais para camuflar cicatrizes e até tatuagens, que em um poder elevado de cobertura, sem ficar com um aspecto de máscara. Há vários vídeos na net que explicam a melhor forma de aplicar. há quem use esponja molhada. há quem use pincel. Pode usar-se como base no rosto todo. Ou pode aplicar-se como um corretor apenas nos sítios onde queremos tapar o vermelho. Eu tenho aplicado com a ponta dos dedos, só onde preciso- bochechas e nariz- sobretudo nas asas do nariz. aconselho-vos a usar pouco produto de cada vez, porque rende muito. mas podem ir aplicando por etapas… espalhando sempre bem, para ficar com um aspecto natural. Depois também deixei de lado o BLUSH (que adoro), e passei a usar pó bronzeador no final, de forma discreta, porque o tom mais castanho também

ajuda a disfarçar melhor. Como se vê, ando ainda em fase de experiências, mas até agora parece-me a melhor solução. Claro que continuo a aplicar cremes para rosácea. Nestes dias estou a usar o Sérum da LETI SR, e depois um creme hidratante por cima. E acho que ajuda. Mas não contem com cremes ou séruns para vos fazer desaparecer o problema. Não havendo muito a fazer… esconder, para mim, foi mesmo a única solução. Assim como numa espécie de história de amor impossível… em que sabemos que nunca poderemos ser felizes… e a única hipótese é mesmo esconder o mais possível. E evitar corar… quando trocamos olhares.


love your style

Closet Restyling

texto de andreia roberto fotografias de Soraia Farinha

T

Na última edição dei a conhecer o mais recente projeto de Soraia Farinha, contextualizando a consulta de imagem. Nesta edição vou levantar o véu e contar na primeira pessoa todo o processo de reestruturação do closet e posterior transformação. Fase 1: A minha personalidade Antes de começarmos a maratona do despe e veste foi importante perceber a minha personalidade, os meus gostos e os meus interesses e por isso respondi a um inquérito previamente preparado pela Soraia. É importante dar a conhecer as nossas rotinas, os nossos objectivos para que o resultado vá ao encontro das expectativas. No meu caso em particular pretendi obter uma imagem mais profissional e adulta bem como aumentar a confiança na criação e conjugação de coordenados. Fase 2: Estilo Pessoal Formal, irreverente, desportivo, são só alguns dos vários estilos que nos caracterizam. Por vezes não é fácil diagnosticar o nosso esti-

lo pessoal. Pudemo-nos encaixar em X, mas com influência de Y. Tudo depende das nossas vivências e sobretudo da nossa personalidade. O importante é sentirmo-nos bem connosco e com o ambiente que nos rodeia. Apesar da maior parte das minhas respostas estarem associadas ao estilo natural/desportivo, também me identifico com o elegante. # Influência Natural/ Desportiva: “Estilo descontraído e confortável, prevalece a liberdade de movimentos; “Preferência por tons terrosos”. # Influência Elegante: “Estilo sofisticado e intemporal”; “Guarda-roupa composto por peças refinadas e duráveis, onde o menos é mais”. Fase 3: Biótipo Passadas estas fases, Tempo de tirar as Medidas! É nesta etapa que começa, realmente, todo o processo. Identificar o biótipo e valorizar o que de melhor temos é meio caminho andado para estarmos bem vestidas e compostas. Deus parece que foi generoso comigo e ofereceu-me a silhueta mais apreciada. Sou ampulheta, isto


significa que “ os ombros são rectos e proporcionais à anca, a cintura é bem definida e as costas são estruturadas” por isso , caso se enquadre neste biótipo, valorize a cintura e defini-a. Outros biótipos existentes e que deve pesquisar: Pera, Rectângulo, Triângulo Invertido e Oval.

Fase 4: As cores “Não é o dinheiro que o torna bem vestido, é a compreensão” já dizia Christian Dior. De facto identifico-me bastante com esta frase que apela ao círculo cromático: a combinação de cores pode ser a ferramenta chave para criar harmonia e compreender o equilíbrio

visual. # Combinação Complementar: “Associação de duas cores no círculo cromático”; “A utilização de acessórios com uma das duas cores existentes na harmonia aumenta, ainda mais, o equilíbrio visual”


# Combinação Análoga: “Combinação de três cores consecutivas do círculo”. # Combinação Triângulo: “No círculo forma-se um triângulo”; “O efeito conseguido resulta numa imagem jovem e alegre”. # Combinação Monocromática ou Degradé: “Combinação de uma só cor mas com intensidades diferentes que varia em função da quantidade de cor preta ou branca que for acrescentada”. Fase 5: Restruturação do guarda-roupa e reciclagem de peças Antes da consulta de imagem decidi organizar o armário por cores, pensando que estava a fazê-lo da melhor forma. Coloquei as peças dobradas em “coluna” nas prateleiras. ERRADO! As peças devem estar penduradas em cabides (uma peça por cabide) para ser mais fácil a escolha. Assim quando abrimos o closet não esquecemos nenhuma peça e temos tudo à mão. Trabalho facilitado. A Soraia pediu-me para colo-

car a roupa em cima da cama e começou a questionar-me sobre as peças que gostava e que não gostava. Ao início senti-me indecisa não me querendo desfazer de certas peças, mas rapidamente ganhei confiança e fui “atirando” para o monte o que estava fora de moda, o que não me favorecia, que não era adequado ao meu tamanho nem ao meu peso. Resultado: Senti-me sem roupa no armário e com uma vontade incrível de ir às compras. Como quantidade não é sinónimo de qualidade e como no meu armário abundavam peças de estilos completamente diferentes do meu e que de todo não se adequavam a mim, ficou o que realmente interessava. Menos quantidade e mais qualidade. Os básicos eu tenho: casacos, parkas, blazer, casacos de malha/cardigãs, vestidos, jeans de lavagem escura, algumas t-shirts e camisolas. Sapatos também não tinha noção da quantidade que estava na sapateira (desde botas, sandálias de verão, sapatos de salto alto e baixo): no total mais de 20 pares para completar o look.

Faltavam as camisas, os leggins , um vestido preto básico, um outro blazer, cintos para favorecer a cintura, uma clutch e acessórios, incluindo bijutaria e, ainda, algumas peças tendência para dar aquele toque especial e para transformar o look, tornando-o mais pessoal. A Soraia fez várias propostas de coordenados para diferentes ocasiões (casual vs formal, noite, dia-a-dia), tendo em conta todos os aspectos já referidos. O importante foi mostrar possíveis combinações de peças, para que me sirvam de inspiração, para não ter medo de arriscar sozinha. “Aquilo que veste é a forma como se apresenta ao mundo, especialmente nos dias que correm, em que os contactos humanos são rápidos e fugazes. A moda é uma linguagem instantânea”. Miuccia Prada Na próxima edição vamos às compras! O resultado final de uma experiência que mudou a minha aparência e o modo de olhar para a moda e para o estilo.



Quem é Responsável pela sua Vida? ajude-se a si própria

Texto de ivo dias de sousa professor universitário e autor do livro “Um Coelho Cheio de Sorte”

Q

uem julga ser, essencialmente, responsável pela sua vida atual? Dito de outra forma. Porque é que a sua vida (o bom e o mau) é como é? É por sua causa ou devido a causas externas (o governo, a sua família entre muitas outras hipóteses). Pense alguns segundos sobre a questão neste momento.

Qual é a sua resposta? Se acha que, no essencial, é responsável pelo que a sua vida tem, tem um controlo interno (dentro de si própria). Se, pelo contrário, acha que o governo ou outra força externa é responsável pela sua vida, tem um controlo externo. As pessoas com um forte controlo externo consideram que as suas vidas resultam de algo fora delas. Deste modo, por mais insatisfeitas que estejam com as suas vidas, é pouco provável que tomem iniciativas para mudar a situação. Afinal, se não está na mão delas o que lhes acontece na sua vida... Acreditam que a melhoria das suas vidas está na mão de forças externas (pessoas, por exemplo). São as pessoas que tendem mais a sentir-se indefesas assim como vítimas. As pessoas que têm um forte controlo interno acreditam que são responsáveis por como as suas vidas decorrem e acham que têm controlo, pelo menos parcialmente, sobre ela. Assim, é mais provável que tomem iniciativas para melhorarem a sua vida estando ou não infelizes com ela. Existe, pelo menos, uma vantagem em ter um controlo externo das nossas vidas: não somos responsáveis pelas nossas vidas e podemos colocar a culpa em algo externo a nós. De certa forma, é confortável. Porém, acho eu, é melhor ter um controlo interno da forma como vemos as nossas vidas. À parti-


da, é menos confortável – não podemos culpar tão facilmente os outros pelas eventuais más condições das nossas vidas. No entanto, tem a grande vantagens de agirmos mais para melhorar a nossa vidas – não ficam há espera de serem salvos por uma qualquer força externa. Diversos estudos chegaram

à conclusão tanto as pessoas que acreditam que têm um controlo interno ou externo tendem a auto-validar-se. Ou seja, as pessoas que acham que a sua vida depende delas atuam de forma a confirmar as suas crenças. O mesmo acontece com as pessoas que acham que a sua vida depende, no essencial, de forças externas.

Se tem um controlo interno da sua vida, desejo que continue assim. Se não é o caso (tem um controlo externo) procure mudar para um controlo interno. Por exemplo, procure ocasiões na sua vida onde as suas ações contribuíram para melhorar a sua vida. Podem estar escondidas, mas vai achá-las.


TOP 8

perguntas colocadas por clientes femininas sobre o treino da força Tiago Gago (Personal Trainer) www.personaltrainers.com.pt

O

treino do corpo feminino suscitou desde sempre alguma confusão. De tal forma que, algumas das questões mais frequentes são: Devem as mulheres utilizar um programa específico? Devem as mulheres treinar força ou será o treino de resistência cardiorespiratória mais adequado que o treino de força? Enquanto empresa que presta serviços na área do exercício físico e saúde, a Personal Trainers Algarve está em posição de ajudar a clarificar algumas destas interrogações. Vamos então olhar às 8 perguntas mais frequentes colocadas por clientes femininas relacionadas com o treino de força.




Qual a carga/peso que devo utilizar? Existem alguns estudos que examinaram as diferenças entre utilizar cargas mais leves ou pesadas quando aplicadas ao sexo feminino. Os resultados são bastante claros: cargas mais elevadas aumentam a força muscular e diminuem a percentagem de massa gorda de forma mais significativa que cargas mais leves, mesmo em mulheres (Tsourlou, 2003). Mais trabalho representa mais calorias gastas, logo melhores resultados. Não vou ficar musculada? Claro que não, a não ser que treine muito especificamente para esse objetivo. As mulheres não foram criadas para ficarem musculadas. Os homens desenvolvem a sua estrutura física porque produzem mais testosterona e hormona do crescimento, que desempenha um papel fundamental no aumento de massa e força. Essas diferenças hormonais são a principal razão pela qual os homens conseguem obter melhores resultados de hipertrofia (aumento da massa muscular) que as mulheres. Porque devo incluir Yoga e Pilates no meu treino? Ambas são formas de exercício mais “suaves”. Contudo, olhando para a típica cliente feminina, é usualmente uma pessoa com um horário apertado

e que procura perder algum peso. Se tiverem algumas horas para estar no ginásio, então diríamos que o Yoga e o Pilates são uma ótima forma de complemento ao treino de força. Mas se pelo contrário o tempo que podem despender é muito reduzido, então estas formas de exercício não serão as mais aconselhadas. Qualquer forma de exercício em que se passe mais tempo deitado que em pé não irá causar grande contributo para a perca de peso. À medida que as mulheres envelhecem, a osteoporose e a perca de densidade mineral óssea (DMO) é inevitável, então as mulheres têm de realizar mais trabalho (com cargas) para manter a sua DMO. As caminhadas e o jogging são consideradas atividades de suporte do próprio peso, mas só irão aumentar a DMO em determinadas áreas. Para obter incrementos substanciais na sua DMO, as senhoras necessitam realizar outras atividades que incluam exercícios diferenciados. Não vou perder flexibilidade se treinar com pesos? Não, se treinarmos em toda a nossa amplitude articular com um perfil de resistência adequado. A verdade é que o treino com resistências pode realmente melhorar a sua flexibilidade, o que é excelente para as clientes femininas ou mesmo atletas (Haff, 2006).

A que intensidade tenho de me exercitar? A investigação tem demonstrado que a intensidade é um dos mais importantes fatores para estimular o crescimento muscular (Schoenfeld, 2010). Um número de repetições entre 1 e 12 origina mais hipertrofia muscular que um grande número de repetições por série. Mais especificamente, alguma investigação tem sugerido que entre 6 e 12 repetições se encontra o intervalo ótimo, quando realizamos o exercício com uma carga superior a 65% da nossa repetição máxima (1RM – carga máxima que conseguimos mobilizar com apenas uma repetição). Não queremos com isto dizer que devemos treinar até à exaustão, basta perceber quando a técnica de execução já não é a mais correta, ai será altura de parar. E se realizo treino de força há anos mas não vejo resultados? A resposta é simples: periodização. Muitas clientes fazem o erro de realizar sempre o mesmo número de repetições com a mesma carga durante semanas e semanas. As pesquisas têm revelado que programas periodizados promovem maiores ganhos de força que programas não periodizados (Kell, 2011). Um programa periodizado poderá consistir em alterar o volume e intensi-



dade diariamente ou semanalmente. A elíptica e a passadeira não me tornam mais forte? Existem benefícios a nível cardiovascular através destas formas de exercício, mas estudos recentes demonstraram que ganhos similares podem ser alcançados mais rapidamente através do treino intervalado de alta intensidade (HIIT), por vezes chamado de método Tabata (Tanisho, 2011). Essencialmente o “HIIT” consiste em intervalos curtos de esforços a alta intensidade perto do nosso máximo seguidos de períodos curtos de recuperação. E que tal optar por uma aula de grupo, tal como o bodypump? É evidente que mulheres não treinadas irão obter melhorias tanto em termos de força como de resistência aeróbia seguindo praticamente qualquer tipo de programa de exercícios. Porém, a maioria das melhorias ocorrem nas

primeiras 4 semanas e a partir dai começa a haver uma estagnação. Como discutido acima, grande parte dos benefícios do treino de força advêm da intensidade, volume e periodização. E nenhuns destes fatores são tidos em conta quando frequentamos aulas de grupo desse género. Mas quem participar nestas aulas irá obviamente ter um gasto calórico considerável, aprender a técnica base de muitos dos exercícios de treino de força, e ficar mais motivado no sentido de adotar um estilo de vida mais ativo. As aulas de grupo podem ser utilizadas como um complemento ao treino de força, mas nunca devem ser vistas como um substituto. A Personal Trainers Algarve espera ter contribuído para o esclarecimento de muitas das dúvidas que são recorrentes entre o género feminino e desta forma ajudar todas as leitoras a adotar um estilo de vida mais ativo e orientado para a otimização do seu processo de treino.


PONTA DO OURO

DESTINO

Texto E FOTOGRAFIAS de HUGO OLIVENÇA

Para a grande maioria dos nossos leitores será, provavelmente, um destino desconhecido. É que a Ponta do Ouro, ou simplesmente Ponta, é um segredo relativamente bem guardado. A Ponta do Ouro situa-se no extremo sudeste de Moçambique, na província de Maputo, a cento e sessenta quilómetros da Capital. Mas estes são uns cento e sessenta quilómetros muito especiais, dignos do melhor Paris-Dakar. A grande maioria do trajecto é em picada e a última parte do trajecto é mesmo em duna. Por isso, nem se atreva a ir sem um bom veículo todo-o-terreno. De preferência, tente ir acompanhado por outro veículo e viaje sempre de dia. Prepare-se para muitos saltos, buracos e poeira. Existe um atalho, a partir de Maputo, onde pode poupar quase cinquenta quilómetros… Ou perder preciosas horas. Tudo depende da sorte. Se quiser arriscar, atalhe caminho, e atravesse o rio no “ferry” para Catembe.

Como ir: De 4 x 4 a partir de Maputo, cerca de 3,5 horas.


Depois, já que falamos na sorte, e porque se atravessa a reserva de Maputo, pode ser que tenha o privilégio de encontrar, pelo caminho, alguns magníficos elefantes, umas elegantes girafas ou uns rechonchudos hipopótamos. A Ponta do Ouro é uma pequena vila pitoresca. Cheia de lojas de desportos náuticos e coloridos restaurantes. A maioria dos turistas, e não só, são sul-africanos. A explicação

é simples: a fronteira com a África do Sul está a escassos 12 quilómetros de distância. Além disso, este, é um dos destinos favoritos dos sul-africanos amantes dos desportos náuticos. A geometria da costa é um arco com cerca de sete quilómetros, que forma uma barreira natural de areia ao largo e que torna este local, simultaneamente, um paraíso para surfistas e uma praia sossegada para banhistas.

Onde ficar: Baleia Vista, resort de Glamping, cerca de 60 euros por noite, numa tenda para 4 pessoas. Onde e o que comer: Mariscos e peixe grelhado.




opinião

Bom dia Éric!

CRÓNICA de ana amorim dias

T

enho que te contar uma coisa mas primeiro pára lá com o tique das pernas aos saltinhos e vai buscar o teu café à Clooney que eu espero.

Voltaste? Muito bem, então cá vai: terminei hoje, à uma da manhã, a tua biografia. Mando-ta nos próximos dias, depois de revista e corrigida. Tem só um pouco mais de paciência. Tenho a certeza absoluta que te vai encantar; que vais sorrir enternecido, vais rir, talvez até verter uma lagrimita numa ou noutra parte. Enfim, vais emocionar-te com a leitura do retrato escrito que fiz da tua emocionante vida ao longo destes trinta e tal dias que não posso dizer que tenham sido de trabalho. Foram antes dias felizes, pautados por um ritmo criativo intenso, que me permitiram viver o delicioso prazer de contar os teus quarenta e nove anos de intermináveis aventuras.


Tenho vários agradecimentos a fazer-te, todos eles eternos e profundamente sentidos. Obrigada por teres percebido que eu te saberia entender. Obrigada pela encantadora forma como me recebeste e pela paciência infinita com que, nos últimos dois meses, mantiveste para comigo uma disponibilidade total. Obrigada por te teres mostrado integralmente em todas as tuas vitórias, fracassos, forças e fraquezas; por me teres entregue todos os paradoxos de homem tão forte quanto frágil; por me teres confiado segredos que uma pessoa normal jamais aceitaria contar a quem lhe estivesse a escrever a vida. Confesso-te que fiquei sem vontade de voltar a escrever a biografia de quem quer que seja (a não ser talvez a minha, num futuro ainda longínquo) pelo simples facto de me parecer impossível voltar a ter por “objeto” quem te possa superar. Pela personalidade, pelos feitos e pela forma como te conduzes perante a vida e perante as pessoas. Não é qualquer pessoa que tem livros com prefácios escritos pelo Fidel Castro; que viveu momentos históricos no local; que esteve no meio de guerras e agiu com uma humanidade incrível. Poucas pessoas viajaram o que tu viajaste, viram o que viste, sentiram o que sentiste e privaram com quem privaste. Poucas pessoas se decidem a renascer das cinzas e testar a sua resiliência com feitos tão significativos e resgatadores da bondade humana

como tu. É por isso que creio que não voltarei a narrar a vida de mais ninguém. Agradeço-te tudo o que contigo aprendi, cresci e evolui. Creio que posso dizer que me marcaste, como sei que marcas todos com quem te cruzas. Garanto-te, de novo e em público, que é inegável esse poder que tens, de acrescentar muitas coisas boas à vida de toda a gente. Termino com mais dois pensamentos. A tua maior qualidade? Acreditares que todas as pessoas são boas e dedicares a tua vida a provar isso mesmo. A tua missão? Fazer nascer os sonhos na vontade de todos os Homens. Mas fazê-los nascer com uma tal consistência que és bem capaz de ser responsável pelas mudanças na vida de muita gente. Agora vai lá continuar a preparar a expedição da volta ao Mundo dos cem graus celcius; vai lá escolher uma mota apropriada para enfrentar o frio glacial e estudar as características dos ursos que vais encontrar pelo caminho. Mas por favor não te esqueças que, ao contrário dos humanos, os ursos talvez não se rendam ao teu encantador sorriso. Excerto de “Olho Ubíquo- A vida de Éric Lobo” págs 259 e 260.


opinião

TALK TALK!

CRÓNICA de nuno silva

U

ma voz sofrida, e não sofrível, uma banda tipicamente inglesa e um som próprio de uma onda new wave, uma das sonoridades dos primeiros anos da década de 80, são os ingredientes para a nossa viagem deste mês. Ao olhar para o impacto que It’s My Life tem nas pistas de dança, música que no mês passado completou o seu trigésimo aniversário e que é a melhor propaganda comercial dos britânicos Talk Talk, ficamos admirados com a persistência do tema nos nossos ouvidos. Apesar da letra falar de uma história de amor mal resolvida em que explicitamente se afirma It’s my life/Don’t you Forget/It’s my life/It never ends, o facto é que podemos facilmente levar tais palavras para uma auto proclamação


da nossa existência. Aliás, creio que é muito mais isso que as pessoas tentam expressar quando a cantam do que o sentimento que deu origem à letra. Os Talk Talk foram uma banda criada em 1981 por Mark Hollis (voz), Lee Harris (bateria), Paul Webb (baixo), and Simon Brenner (teclas). Tocaram juntos até ao lançamento do single My Foolish Friend, em 1983. A partir desta data e até 1992, ano em que formalmente colocaram um ponto final na carreira, a banda ficou reduzida a 3 elementos. Durante os primeiros anos da sua existência, os Talk Talk, fizeram muitas primeiras partes de bandas muito conhecidas, casos dos Duran Duran ou dos Genesis. Contaram também com o apoio de muitos produtores de músicos conhecidos como David Bowie ou os Roxy Music. Neste capítulo houve mesmo um “Beatle escondido”, Tim Friese-Greene, que começou por produzir a banda, tendo-se transformado depois em teclista da mesma e em co-produtor das letras com Mark Hollis. Porém, nunca foi identi-

ficado como “full member”. Para a história, entre outras, ficam também as músicas Talk Talk, Such a Shame, Today, Dum Dum Girl, a já identificada It’s My Life. Ficam ainda os 5 álbuns de originais editados: The Party’s Over (1982); It´s My Life (1984); o também já mencionado, Colour of Spring (1986); Spirit of Eden (1988) e Laughing Stock (1991). Apesar de já ter feito alusão à sua alegada faceta comercial, os Talk Talk, nunca cultivaram esse caminho. Sempre foram avessos à fama e essa opção, era e é, reconhecida pela crítica. Mesmo assim, podemos associar os anos de 1984 a 1986 ao período de maior afirmação mediática da banda. Nesse intervalo de tempo, cabem músicas muito interessantes, muitas delas, como é o exemplo de Life’s What You Make It, saídas de um álbum que vendeu cem mil cópias, Colour of Spring, de 1986, e que para que conste, está a ser ouvido agora mesmo enquanto o autor destas palavras escreve este artigo. Muito bom, por sinal. Recomendo.


Ingredientes: 4 folhas de alga Nori 1 chávena arroz para sushi 1/4 pepino 150g cação 3 clh sopa vinagra de arroz 2 clh sopa wasabi 1 clh sopa pickle de gengibre 1 chávena molho soja 1/2 abacate 1/2 pimento vermelho Receita

1

Coza o arroz em água por 15 a 20 minutos, coloque num coador e deixe arrefecer, depois de frio tempere o arroz com parte do vinagre.

2

Corte em tiras finas o cação, pimento, pepino e a pera abacate

3

Em cima da esteira coloque a folha de alga Nori, em seguida com uma colher espalhe o arroz numa fina camada, não encha a Nori com arroz, apenas coloque o suficiente para que enrole as tiras que cortou previamente, misture 1 colher de wasabi com o vinagre que sobrou e pincele o arroz com este preparado.


SUSHI

de cação

Chefe Pedro Arranca proprietário do restaurante flor de sal

Dia de São Valentim Era uma vez um bispo chamado Valentim, bispo este que acreditava piamente no amor, mas a dada altura o imperador Cláudio II decidiu proibir a celebração de casamentos em tempos de guerra, tal déspota acreditava que o desempenho dos solteiros em campo de guerra seria mais eficiente pois não se distraíam com palpitações de coração.

4

Disponha então as tirinhas no centro e enrole com a esteira quando der a volta deixe um centímetro de alga a mais e corte o excedente, pincele com o vinagre esse centímetro que sobrou, essa parte irá colar o rolo.

5

Com uma faca bem afiada corte em pequenos rolinhos, por cada corte passe a faca por água, assim fará cortes mais precisos.Sirva com soja temperada com o wasabi para molhar o seu sushi e o gengibre, acompanhe com saké.

Mas o nosso corajoso bispo contrariando o imperador continuava a unir jovens rendidos ao amor e brindava secretamente ao matrimônio , mas o imperador descobriu e mandou prender e condenar á morte o pobre bispo Valentim, este em sua masmorra acabou por se apaixonar pela filha cega do seu carcereiro, mas com o milagre do amor a cegueira passou e no dia de sua execução deixou um bilhete á sua amada que dizia,” ...do seu namorado, do seu Valentim.” No dia 14 diga á sua cara metade o quanto importante é para si, prepare um sushi para os dois e deixe o milagre do amor acontecer, e faça o final desta história mais feliz! Bom apetite e bom dia de São Valentim!


1

Sony HandyCam Ultra HD 4K FDR-AX1E Câmara de video semi-profissional com quatro vezes mais detalhe que o Full HD 4.499 €

GADGETS


2

Carrera Ferrari Arno XI RC Barco telecomandado com motor elétrico 244 €

3

LG G Flex D955Tablet Smartphone com ecrã P-OLED curvo tátil 899,90 €

4

S-WORKS + McLAREN VENGE Bicicleta criada em parceria com a equipa de Fórmula 1 sob consulta


NISSAN QASHQAI

ACENTA 1.5 DCI

Fotografias da marca

Texto de hUGO OLIVENÇA

Potência máxima Caixa Consumos (misto) Emissões de CO2 PREÇO TOTAL

110 cv Manual de 6 velocidades 3,8 l/100 Km 99 g/km 27.300,00 €

RENOVAR A MODA


NISSAN QASHQAI ACENTA 1.5 DCI

O

Qashqai original apareceu em 2007 e mais do que se tornar um best seller da marca japonesa, criou uma moda. Em 2008 surgiu a versão +2, com sete lugares, e em 2010 foi actualizado com um restyling. Um ano mais tarde surgiu a motorização 1.6 DCi. Agora, a Nissan apresenta o novo Qashqai. Mais moderno, com novo design, mas mantendo todos os elementos que tornaram o original num sucesso planetário. Excepção para a versão de sete lugares que desaparece

do catálogo. Na fase de lançamento, está disponível em cinco níveis de acabamento, duas motorizações diesel e versões de duas ou quatro motrizes. A versão base, aqui retratada está equipada com o conhecido motor 1.5 DCi, de origem Renault, com 110 cv e caixa manual de seis velocidades. No início da comercialização, a Nissan disponibiliza a exclusiva versão N-TEC, limitada a 2.700 unidades, a partir de 29.300€.


vedetas do facebook Texto de inĂŞs pereira


A

ndreia Mangas tem16 anos, vive em Tavira e é seguida por mais de 31 mil pessoas na sua página do facebook. Assume que gosta de “fazer a diferença, e ser igual aos outros” gosta de” ajudar, mas também de ser ajudada” nos momentos em que mais precisa. Como se tornou um “fenómeno” do facebook, com milhares de seguidores? Pensando bem, nem eu própria sei, pois foi mesmo muito rápido que tudo aconteceu. Tinha 4.000 num dia, dava por mim já tinha 6.000 noutro, eram só pedidos de amizade atrás de pedidos, pessoas que me mandavam mensagens dizendo que gostariam que as adicionasse, eram elogios atrás de elogios, cada dia mais e mais. Como faz para manter as pessoas interessadas na sua página? Talvez seja mesmo pela pessoa que eu sou, sendo humilde, sincera, diferente, simpática, boa pessoa. Pelas minhas fotos que as pessoas gostam, pelas frases que muitas vezes publico, por gostar de ajudar as pessoas, talvez seja tudo isso que faz com que as pes-

soas se interessem pela minha página. Que oportunidades acha que esta popularidade lhe vai permitir ter? Eu adoro câmaras, adoro fotografia, adoro tudo o que tenha a ver com moda! E acho que este início de popularidade permite-me uma boa ajuda para aquilo que eu quero para a minha vida. A popularidade virtual também se sente no mundo real? Já aconteceu alguém reconhecê-la na rua, numa festa? Sim, algumas vezes sim. Já me tem acontecido muitas vezes chamarem por mim, dizerem o meu nome, ou mesmo “Olha a Mangas do Facebook” e eu nem saber sequer quem é aquela pessoa e ficar espantada, mas ao mesmo tempo contente por saber que me reconhecem como tal. Tem algum episódio que a tenha marcado de alguma forma que queira partilhar? Foi engraçado, mas ao mesmo tempo um pouco estranho. Fui a um bar, passei lá a noite, e de repente vejo um rapaz que me estava a chamar: “Andreia Mangas!”, fiquei espantada a olhar para ele sinceramente,

as minhas amigas que estavam do meu lado olharam para mim e perguntaram quem era aquele rapaz, e nem eu própria na verdade sabia, nunca o tinha visto em lado nenhum, e ficou tudo em nada, nem fiquei a saber quem era realmente o rapaz, nem de onde me conhecia. Como lida com a popularidade? Como lido com a popularidade? Eu lido bem, pois ser “popular” a mim não me sobe à cabeça muito pelo contrário. Faz-me ser a cada dia uma pessoa melhor. Adoro receber atenção das pessoas, e ver que há milhares de pessoas que se importam comigo, que gostam de mim tal como eu sou. Qual o seu sonho? Sinceramente o sonho que eu tinha já foi realizado pois era ter uma Máquina Profissional, mas para falar a verdade o meu verdadeiro sonho era um dia poder ser uma verdadeira Modelo, apesar de ter bastante vergonha ao ser fotografada por outras pessoas, acredito que um dia com esforço e dedicação esse sonho que tanto desejo se realize.


364 mais um por HER


C

hega a esta altura do ano e começa a febre do dia de “São Valentim” e o que não faltam são ideias para celebrar o famoso dia dos namorados. E se invertêssemos esta tendência. O São Valentim não se resume a um dia, mas sim, a 364 e mais um para celebrar. Não queremos dizer com isto que deva negligenciar o dia 14, mas convínhamos que se deposita demasiada energia e expecta-

tiva para esta data. Correto? A questão é, será que somos românticos única e exclusivamente neste dia? E os restantes, o que fazemos com eles?

de que temos de negligenciar e filtrar tudo aquilo que não interessa em prol de uma relação duradoura e feliz.

Não deveria o amor ser celebrado todos os dias? Uma relação requer paciência, tolerância, trabalho, altruísmo e muitos ajustes.

Porque amar é oferecer aquilo que temos de melhor. O que sugerimos é que tente viver mais vezes durante o ano o dia dos namorados. Arranje espaço na sua agenda, use e abuse de dias mais românticos.

Se há motivos para celebrar, deverão ser estes. A capacida-

Celebre o amor, porque este, é para ser comemorado sempre!



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