Her Ideal nº 17 Setembro 2013

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Ă?ndice


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directora

Há dias em reportagem fui abordada por duas crianças. “Senhora jornalista eu quero ser entrevistado, a nossa mãe deixa. Sabe?! Nós queremos ser celebridades!” Fiquei sem resposta para lhes dar, afinal de contas, eu não podia tomar o lugar, ou papel, de mãe. Não poderia estar a dar-lhes uma noção do que é ou deixa de ser celebridade. Este episódio aconteceu muito depois da escolha e preparação dos temas desta edição de Setembro da her ideal mas ajudou a lançar estas palavras. Celebridade na mente daquelas duas crianças significava ser famoso no imediato, uma entrevista e sairiam do anonimato. Hoje em dia a fama é tão célere, depressa chega como desaparece. Passamos de bestiais a bestas num estalar de dedos. Famosos todos somos, nem que seja no bairro onde vivemos, junto da nossa família, grupo de amigos, redes sociais. Depois há aqueles que ultrapassam barreiras e são conhecidos por milhares, milhões... Talento, dom, trabalho, esforço, sorte ou mero acaso muitos são os factores que podem levar-nos, ou levar-vos à fama, conseguir mantê-la é que na minha opinião já depende de cada um. Boas leituras!

Inês Pereira


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EDITORIAL DE MODA EXCLUSIVO PARA A her ideal DO FOTÓGRAFO JOÃO JESUS


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NE-YO Cantor, compositor e um gigante em palco por inês pereira (TEXTO) e luís costa (fotografias)

Ninguém conseguiu resistir aos encantos e movimentos de Ne-Yo. O cantor e compositor norte-americano deixou rendidos todos os que assistiram ao seu concerto, no Algarve, num resort de luxo. Sempre comunicativo, interagiu várias vezes com o público e lançou conselhos românticos para homens e mulheres na plateia.

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n MY Own Words é o nome do primeiro disco que lançou em 2006 com 23 anos. Em 2007 lançou o segundo Because of You. Em 2008 é lançado o terceiro e 2010 o quarto. Pai de dois filhos, tem a história de uma das suas músicas ligada à filha mais velha. Quando esta era bebé e não parava de chorar Ne-yo resolveu cantar para ela uma música que ainda tinha guardada. Resultou, pois o choro da pequena Maddy parou. Em palco, enquanto se dedica de corpo e alma ao tema, passam fotos da sua musa inspiradora. Rodeado por um grupo de bailarinos, Ne-Yo oferece um espetáculo onde a mistura do som, cor e movimento é capaz de tirar a respiração a quem assiste. Coreografias sensuais, cheias de ritmo que só o R&B permite. O compositor tem uma mão cheia de músicas que compôs para Michael Jackson antes deste falecer. Ainda não saíram da gaveta. Talvez um dia nos brinde com as palavras e melodias que guarda. Quer ser lembrado como compositor, pois tal como referiu “com 70 anos ainda conseguirei escrever, cantar será difícil”.

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opinião

MÃE A TEMPO INTEIRO Peripécias de uma família pouco convencional CRÓNICA de ANDREIA RODRIGUES

De há um tempo para cá, ando cismada com o comportamento do Gonçalo. Deixou de lado as birras, as teimosias e as pedinchices e passou a acatar a maior parte das coisas que lhe digo com uma naturalidade imprópria de um menino de 3 anos. Ora, como quando a esmola é muita, o pobre desconfia, comecei a tentar perceber a origem desta espantosa transformação. Por entre as minhas pesquisas descobri que esta coisa de ser mãe galinha tem um lado bem mais positivo do que se possa imaginar. Mais do que super-protectora, uma mãe galinha está sempre atenta ao que se passa com os seus pintainhos e dedica-lhes o máximo de tempo e atenção possíveis. Mas isso nem sempre acontece. Infelizmente, muitas crianças não têm o devido acompanhamento por parte dos pais. Há falta de mães e pais a tempo inteiro. E por tempo inteiro não me refiro a um acompanhamento durante 24 horas, o que nos dias que correm seria completamente impossível.

ASSESSORA DE IMPRENSA

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sente-se por alguns minutos e veja os desenhos animados com ele; explique-lhe o sentido da história e partilhem gargalhadas. As arer mãe a tempo inteiro significa pôr de lado o relógio após o rumações e a loiça por lavar podem esperar. Enquanto limpamos, horário de trabalho e dedicar tempo de qualidade a ensinar-lhes eles crescem. as coisas verdadeiramente importantes e a partilharem momentos únicos: saltar poças de água, observar bichinhos, dar beijos de es- É imprescindível trabalhar menos e amar mais. Somos nós, pais, os quimó ou de borboleta e abraços bem apertados. Os gestos mais responsáveis por proporcionar aos nossos filhos vivências enriquesimples são, por vezes, os que encerram maior significado. cedoras que, um dia, se transformarão nas suas memórias de infância e farão deles adultos equilibrados e felizes. De nada serve a uma criança ter um quarto cheio de brinquedos se não tiver com quem brincar. É preO mundo actual gira a uma velocidade difícil de ciso deixá-la imaginar e imaginarmos com ela. As acompanhar. Parece que o tempo voa e que fiparedes podem ser pintadas de novo e o que se cam sempre tantas coisas por fazer. Não deixe partir pode ser substituído. Conte-lhe histórias, que uma dessas missões inacabadas seja o prosonhem juntos. Diga-lhe o quanto a ama, tojecto mais precioso que tem em mãos: a edudos os dias e mais do que uma vez. cação do seu filho. Na agitação do dia-a-dia esquecemo-nos de Quando dou por mim a soprar por todos os lademonstrar o amor que sentimos pelas pessoas dos, rodeada de tachos e panelas, uma máquina verdadeiramente importantes na nossa vida. Tode roupa para estender, a mesa por pôr e o Gonçamamos esse amor por garantido. Achamos que o lo me aparece com as mãos cheias de carros a implofacto de elas saberem o quanto as amamos é suficiente. rar: - “Mãe, ajuda-me a procurar a Sally (namorada do Mas não é. Todos precisamos de carinho, afeto e toneladas Faísca MacQueen), ajudas?” de amor. E esse amor é demonstrado através de palavras e de gestos diários. Por isso, nunca devemos negar um beijo ou um abraço Eu paro por um instante. Respiro. E tento lembrar-me que serei aos nossos filhos. Serão certamente retribuídos em dobro. mãe durante toda a vida, mas o Gonçalo só é criança uma vez. E abandono a cozinha rumo ao seu quarto, completamente em panUm filho é um projeto de vida, um espelho da nossa alma e dedica- tanas, para juntos entrarmos numa missão impossível. Uma missão ção. Mais do que proporcionar-lhe uma vida repleta de bens e pos- que faz parte do papel de mãe. Talvez sejam todas estas aventuras, sibilidades, é importante que ele seja o centro da nossa atenção, histórias e descobertas que o estão a transformar num menino caldo nosso carinho e amor. Não o abandone em frente à televisão; mo e dócil. Eu acredito que sim!


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Ser jovem, estudante universitária e optimista … em Portugal por Susana Helena de Sousa (texto)

Maria Valentim tem 19 anos e está prestes a regressar às aulas do segundo ano de Direito na Universidade Nova em Lisboa. É uma jovem algarvia que passou um Verão bem no Sul do país para umas férias onde retemperou energias e matou as saudades da família e dos amigos.

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certo que com Maria pretendemos falar sobre os estudos, até porque o pretexto deste encontro tem que ver com o facto de a jovem ser, desde bem pequena, protagonista de um percurso exemplar, tendo, inclusivamente, estado sempre no topo da lista dos melhores alunos pelas várias escolas por onde passou, e, inclusivamente, pertenceu ao Conselho Geral da escola secundária de Vila Real de Santo António. Mas a verdade é que com Maria não conseguimos (nem queremos!) restringir a nossa conversa ao espaço escola e dos estudos. É uma jovem que facilmente nos convida para a debater visão construtiva dos valores numa vida com objetivos definidos. No meio de tão grande crise que tem levado tantos rapazes e raparigas a debandar de Portugal por não encontrarem esperança no nosso país, sabemos que, ao contrário de um caminho de emigração, Maria quer estudar, formar-se e obter ferramentas para lutar contra as adversidades e contribuir para ajudar o país a sair das dificuldades. “Há uma crise de valores”, aponta convicta. Para Maria ter-se consciência da realidade é «meio caminho andado» para perceber causas e tentar encontrar soluções para os problemas; e, diz-nos, que “muitos dos problemas estão intimamente relacionados com a falta de transparência de quem está no poder”. É uma jovem crítica à sociedade em que está inserida e muito cética em relação à política praticada nos dias de hoje. “Não dá para confiar nos políticos”, considera desiludida esta jovem. Maria, apesar da perda da inocência de que vai ser alvo ao longo dos anos, considera-se “uma rapariga muito otimista e com esperança num futuro melhor”. Quer estudar e trabalhar para ganhar a sua independência financeira. Bastante ativa lamenta que “hoje se esteja a perder a noção de coletivo”, considerando que “a socie-

“muitos dos problemas estão intimamente relacionados com a falta de transparência de quem está no poder” dade está cada vez mais individualista”. Gostava de ver, nomeadamente, os jovens mais unidos “para ajudar a mudar o mundo”.

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H “Focada no curso” afirma que é “aplicada e não marrona”, garantindo que “são muitos e variados os seus interesses”. Sobra tempo para o desporto, amigos, noitadas e conciliar tudo é o segredo! A jovem confessa que na Universidade encontrou uma forma bem diferente de estudar daquele a que estava habituada. Se antes, no secundário, nomeadamente, estava fazia 80% do trabalho em contexto de sala de aula e os restantes 20% em revisão de matéria, agora tem de ser bem organizada porque o sistema não presencial do seu curso exige uma disciplina para não se dispersar com o cada vez maior número de estímulos dos dias contemporâneos. Esta jovem algarvia ainda não desenhou o seu futuro profissional. “Poderá passar pelo Direito ou não…”. Maria sabe bem “das dificuldades dos dias que correm em os jovens fazerem uso da sua formação superior”. Por isso mesmo mostra-se aberta a trabalhar noutras áreas ou até estudar noutras áreas. “Gosto muito de jornalismo, por exemplo”, confessa-nos. Para já está a aproveitar o curso, os seus ensinamentos e o futuro está lá mais à frente. Vivendo “o dia-a-dia” dá-nos nota de uma convicção inabalável que passa por ganhar conhecimento e experiência de vida “que gostaria de um dia ver colocada ao serviço da sociedade”, nomeadamente no Algarve e na sua cidade-natal: Vila Real de Santo António. Universidade com tudo a que tem direito Concentrada na sua licenciatura de quatro anos, Maria concilia uma juventude com tudo a que tem direito. Sair à noite, estar com os amigos, namorar, mas sem compromissos sérios, fazer desporto, fazer voluntariado e dedicar-se a si mesma, cuidando do corpo e

da mente. Apresenta-se como “uma leitora compulsiva”; apesar de agora ler pouca literatura, porque o que está a dar na sua vida são os famosos «calhamaços» técnicos de advocacia. De referir que no plano literário, é uma admiradora convicta de Eça de Queirós. “A sua análise à sociedade mantém-se, de facto, atual”, elogia esta jovem algarvia. A capital: Lisboa Lisboa é uma capital atrativa! Maria partilha casa com Joana. Vida de estudantes universitárias que um ano após se conhecerem são hoje, mais do que tudo, “grandes amigas”. Maria garante que não está em deslumbramento com Lisboa a ponto de se dispersar dos seus estudos. Mas nem por isso deixa de “aproveitar bem” as oportunidades da grande cidade. Ir para Lisboa foi o melhor que poderia acontecer a esta jovem que taxativamente diz que “já não estava a aguentar viver no Algarve”. Refere que a região “está lamentavelmente refém da pouca vontade política em desenvolver a zona mais a sul de Portugal”. E enumera-nos “a falta de diversidade cultural, a pobre rede de transportes e a fatal sazonalidade”, criticando que o tecido económico regional se reduza ao binómio sol-praia. «Bye Bye» férias «olá» Direito! A família, os amigos e o sol do Algarve deixam-lhe saudades, mas Setembro é mês de regresso ao curso de Direito. Na capital portuguesa está a conhecer um mundo novo. Valem as redes sociais que “fazem maravilhas e nos ajudam a estar mais pertos dos afetos que ficam, agora, longe da capital”.


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polina EDITORIAL DE MODA DITORIAL DE MODA

Fotografia: João Jesus Modelo: Polina (DXL Models) Stylist: Emily Frost Makeup: Maria Monteiro Cabelos: Emily Frost Agradecimentos: Primark Sunset Destination Hostel (Cais do Sodré)

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ajude-se a si própria

Princípios à volta de Sentimentos POR Ivo Dias de Sousa (TEXTO)

O professor universitário e terapeuta David K. Reynolds defende, no seu livro “Constructive Living”, seis princípios à volta dos sentimentos. A meu ver, a simples noção destes princípios contribui para a melhoria da nossa qualidade de vida. ILUSTRAÇÕES herideal

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primeiro princípio é: os sentimentos são incontroláveis directamente. Ou seja, não podemos sentir de uma determinada forma através da simples força de vontade. Claro que isto não quer dizer que não possamos influenciar indirectamente o que sentimos (quer seja raiva, ansiedade, tristeza ou outro sentimento). Tentar alterar o que sentimos directamente com o pensamento não é uma boa estratégia. Quando falamos de sentimentos, o que resistimos tende a persistir. O Doutor David K. Reynolds salienta que reconhecer que não controlamos os nossos sentimentos directamente tem um benefício claro. Se não controlamos directamente os sentimentos, não nos podemos sentir responsáveis por eles. Desta forma, qualquer sentimento que tenhamos está certo porque não somos moralmente responsáveis por ele. O segundo princípio é: os sentimentos devem ser reconhecidos e aceites tal como são. Se concordamos que não controlamos os nossos sentimentos directamente (através da nossa força de von-

Se soubermos para onde queremos ir, é mais fácil agir.

tade ou pensamentos, como queiramos colocar a questão), não somos culpados do que possamos sentir. Assim, uma boa estratégia é aceitá-los como são. Mais, procurar aprender com eles. Porquê? David K. Reynolds aponta que os sentimentos frequentemente são originados por situações específicas. Assim, uma estratégia eficaz para evitar determinados sentimentos mudar as situações que os originam. Reynolds destaca que o terceiro princípio: todos os sentimentos, por mais desagradáveis que sejam, têm os seus usos, está muito relacionado com o segundo. Por exemplo, o medo pode levar a que ajamos para enfrentar ou fugir de uma ameaça (alguém que nos quer agredir ou um carro que nos pode atropelar, entre muitas outras situações). Claro que Reynolds diz que os sentimentos nem sempre levam as alterações positivas). No entanto, salienta que em todos os sentimentos existe o potencial para boas alterações.

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O quarto princípio é: os sentimentos esvanecem-se com o tempo a não ser que sejam reestimulados. Ou seja, por maior que seja o luto, o medo ou o choque (entre muitos outros possíveis sentimentos) vão perdendo, com o tempo, intensidade, ficando apenas como memórias. Claro que isso também acontece a sentimentos como alegria e amor. Isto, a não ser que, segundo Reynolds, sejam reestimulados. Já o quinto princípio é: os sentimentos podem ser influenciados indirectamente através do comportamento. Por um lado, o comportamento pode acentuar sentimentos por nós desejados. Por outro lado, o comportamento pode levar que sentimentos indesejados se esvaneçam mais rapidamente. O sexto e último princípio: somos responsáveis pelo que fazemos independentemente da forma como nos sentimos, é pouco cómodo para nós. Ou seja, em grande medida podemos controlar as nossas acções independentemente da forma como nos sentimos. Porém, é na forma como gerimos as nossas acções, destaca Reynolds, que nos pode levar a uma vida emocional rica. Ajude os outros, mas comece por si.

David Kent Reynolds, PhD é escritor e fundador da “Constructive Living”. Foi mandatado pela Organização Mundial de Saúde para ensinar a vida construtiva a profissionais de saúde na China. O Dr. Reynolds, norte-americano, actualmente vive entre o Japão e os Estados Unidos.


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MUST HAVE

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TENDÊNCIAS

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Look black & white

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Look back to school

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Look jeans

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by Pure Image EDITORIAL DE MODA

Fotografia: Joรฃo Jesus (Pure Image) Modelo: Emily Frost Makeup: Olga Karpin Cabelos: Emily Frost Styling: Emily Frost Assistente: Kรกtia Viola Design: Alexandre Jorge

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“No puede ser tanta suerte” CRÓNICA de ANA AMORIM DIAS

O piropo é, acima de tudo, uma forma de comunicação. E se o engate é uma “arte”, o piropo é a sua inicial expressão.

ESCRITORA anaamorimdias.blogspot.pt

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H tas frases sem se tornarem antipáticas ou perderem a classe?

xistem piropos para todos os gostos e emitidos pelos mais variados tipos de homens (e mulheres), sendo que o dito piropo e a forma como é proferido, nos podem dizer muitas coisas sobre o seu emissor. “Ai menina, que me faz cair dos andaimes!”, não é, à partida, frase que seja dita por um otorrino.

“Anda cá que eu não te aleijo!”, demonstra uma falta de originalidade a toda a prova. “Éh, gaja boa!!”, leva-nos a concluir muito pouco, excepto que a pessoa tem descaramento q.b. e deve estar bem disposta. Mas o que me levou a escrever esta crónica, não foi divagar sobre espécies de piropos e quem os verbaliza, foi precisamente o oposto: perceber como as mulheres os recebem! Talvez seja um mecanismo de defesa mas tenho constatado que, por vezes, até as mais bem educadas mulheres se tornam rudes e antipáticas quando confrontadas com robustos piropos. Como deve então uma mulher enfrentar esse momento sem perder a sensualidade, a segurança e a boa disposição? Como podem as mulheres tolerar cer-

O mau humor, o ar ofendido e a falta de gratidão de muitas mulheres, costumam deixar-me estupefacta. Reagem a um piropo como alguém a quem é arrancado um pedaço, sem perceber que no fundo se trata, quase sempre e apenas, de um visceral elogio. Mulher que fique ofendida é porque não compreende o rudimentar funcionamento de certos homens cujo cortejo adquire formas algo trogloditas. Mulher que responda mal ou fique indisposta para o resto do dia é porque não tem os níveis de confiança e amor próprio no lugar. A verdade é que lidar com estas situações com leveza e compostura é muito simples: se o piropo é de mau gosto, basta ignorar por completo e seguir caminho; se é um “clássico” inofensivo, um sorriso divertido de agradecimento fica sempre bem e deixa um rasto de boa disposição; se é uma pérola de originalidade e graça, pode até guardar-se como uma boa memória. E mais: não é o facto de se aceitar o cumprimento com uma simpatia sorridente que torna quem o recebe numa presa oferecida. Pelo contrário, a atitude segura e agradecida, faz os emissores entenderem que o assunto acaba ali. E tudo isto me faz voltar muitos anos atrás no tempo e recordar uma noite em que, ao sair de uma discoteca em Espanha, um homem se virou para o Ricardo e lhe disse: “No puede ser, tanta suerte!”

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cristina areia ESTILO

Fotografias cedidas por Cristina Areia

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ENTREVISTA de inês pereira

Cristina Areia, conhecida actriz, começou a sua carreia em 1985 no teatro. Até aos dias de hoje participou em muitas outras peças e também em novelas e series de televisão. Uma pessoa simples, humilde e extremamente simpática que partilha o seu estilo com a her Ideal.

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H Qual a peça de roupa que não pode faltar no roupeiro? Calcas de ganga, muitos vestidos e calções. Qual é o tipo de acessório que faz perder a cabeça? Cintos!mas também não resisto a brincos e pulseiras... Quanto tempo perde a escolher a toilette? Depende, em casa e para sair perto de casa, é basicamente super rápido. Para sair para um evento ou com amigos, é toda uma logística! Qual a cor preferida? Tons claros e muito pouco cores com padrões. Saltos altos ou rasos? As duas coisas! Calças ou saia? Mais Calças. Como e onde faz as suas compras? Em todos os lugares , lojas, na rua e adoro encontrar “pechinchas”. Hoje em dia há cada vez mais adeptas do shoping online, no seu caso qual é a sua preferência? Não me agrada muito essa ideia, não pela segurança, mas mais pela opção de experimentar antes. Maquilhagem todos os dias, ou só quando é mesmo obrigatório? Só quando é mesmo necessário. E isto inclui dias em que me sinta muito insegura, mesmo para tomar café.

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Há um estilo definido? Ou veste conforme se sente mais confortável? Gosto imenso de brincar com todos os estilos, mas acabo sempre por gostar mais do estilo mais feminino. É influenciada pela moda, pelas tendências? Sem dúvida, gosto de acompanhar as tendências e depois cruzar com peças mais intemporais. Conselhos para as nossas leitoras na altura da escolha... Quando estou a escolher roupa ou acessórios, tento parar um pouco antes de sair do vestiário e reflectir sobre o que irei mesmo comprar. Faço a mim própria a pergunta:” preciso mesmo desta peça? Nao terei alguma lá em casa muito parecida?”


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“Quero ser famoso” Por laura ravéra (texto)

“O meu sonho é ser actor”, “o meu sonho é trabalhar na televisão”... Ou... “O meu sonho é aparecer”. Estendem-se sem fim nem propósito afirmações desconexas e despegadas da vontade de trabalhar, crentes no sonho de brilhar.

ILUSTRAÇÕES herideal

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as a vontade é outra. A vontade é pertencer a todo um rol de fama. Estar e ser capaz de entrar num mundo piramidal, onde quem quer, sonha começar de cima. A vontade é querer, à força, mas pecar, por fraqueza. É, no fundo, uma forma de individualismo em massa. É o exemplo das redes sociais que militarizam milhões de pessoas e ditam um trabalho individual e “anti-social”, onde o objectivo máximo é a fama por imposição, muitas vezes sem noção. Individual porque o que é escrito e divulgado é feito “à porta fechada” e “anti-social” porque a partilha é o fim e não o meio, o conteúdo parte de um só para um mundo inteiro, e para um lugar onde o convívio não tem expressão.

Quem não quer ser reconhecido pelo mérito do seu trabalho? profissão que nunca teve tantos aspirantes, e que sempre foi de paixão [já que não precisamos de recuar muitos anos para saber que era uma profissão mal paga], transformou-se, generalizando, no ideal de vida masculina.

Não é demais deixar claro que “querer ser famoso” não tem qualquer mal. Quem não quer ser reconhecido pelo mérito do seu trabalho? O mal está em querer-se começar de cima e evitar a escada que legitima o mérito de cada um. As “luzes da ribalta” iluminam muita gente, mas o brilho da televisão e a magia da internet iluminam muito mais, e há quem se pergunte “porquê metade quando se pode ter tudo?”. As profissões de sucesso de outrora: médico, advogado, engenheiro, perpetuaram a sua importância e notoriedade apenas nas mentes mais antigas. Até no desporto, e falando-se no futebol, a fama faz-se impingir e o sonho de muitos miúdos é “ser como o Cristiano Ronaldo”, talvez não tanto pelo futebol em si, onde muitos desconhecem a qualidade por comparação, mas pelo que o madeirense representa em si: dinheiro, fama, “boa vida”, pouco esforço. Aqui, deduz-se do futebolista, e certamente de forma errada, aquele que nada fez para ter o que tem e, daí, a “aspiração-mor” a ser-se jogador. Uma

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De modo semelhante e paralelo, tem-se o exemplo do significado da profissão de actriz, apresentadora de televisão ou blogger profissional [de sucesso, claro] para o mundo feminino. Não só crescem os pedidos de inscrições para casting, como cresce a vontade de nem ter de passar por ele. Por outras palavras, a sociedade pede talento, nós damos vontade. Aos jovens aconselha-se sonhar alto, “o sonho comanda a vida”, o que se esquece é que sonhar implica também saber distinguir o sonho da realidade, e a “realidade mais real” é aquela onde se sonha com consciência, com discernimento, com noção. Que sonhem alto, então, mas que façam coisas maiores ainda. A auto-realização, imprescindível à vida de cada um, passou para segundo plano quando comparada à vontade com que queremos que nos admirem. O importante dos jovens de hoje é fazer tudo para que sejam falados e amados pelo mundo. Precisam que os amem muito antes de eles próprios. É, talvez, o resultado do individualismo e carência crescentes do século XXI, acompanhado da filosofia de vida “não preciso do vizinho para nada, desde que a galinha dele não seja maior que a minha”. “Tenho 3 mil amigos no facebook”, “façam ‘like’ que eu sigo de volta” ... O mundo da fama passa do concreto para o surreal ‘mundo fantástico’ da plataforma online, para o universo da partilha quase telepática e sincronizada pelo toque numa tecla ou, já, no ecrã. A sociabilidade do homem passou do café para o sofá e a sede de fama, da rua para um ‘número de apóstolos’ abstractos, alcançando, através de imagens, a visibilidade mais invisível de todas.


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a flor da pele Setembro é o Maio do Outono

sugestões de emme (TEXTO E FOTOGRAFIAS)

Para mim faz todo o sentido. Mas se Setembro tem aquela suavidade que lembra a Primavera a chegar tem, por outro lado, um ar melancólico, diferente de Maio. Talvez porque, em vez da promessa de dias longos e luminosos, Setembro quebra-nos as férias e leva-nos de regresso ao dia a dia. ILUSTRAÇÕES herideal

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ara mim, Setembro é o mês de por o contador a zeros. Volta-se à escola para mais um ano. Volta-se ao trabalho. Volta-se à rotina, aos hábitos. Com tudo o que isso tem de melancólico e triste, mas também de confortável. Porque há um certo conforto naquilo que conhecemos bem. Setembro cheira a papel. As cartolinas, o papel pardo, os cadernos de capa plástica que faziam barulho quando passávamos os dedos, os livros escolares da papelaria do bairro onde ía passar horas. Primeiro a escolher todos os cadernos e dossiês que obrigava os meus pais, por cansaço, a comprar. Depois, ao longo do ano, onde entrava todos os dias para trocar meia dúzia de moedas por pastilhas gorila. Mas o mesmo Setembro que me leva de visita à infância, hoje obriga-me a voltar a ser adulta. Depois de um Agosto quase sempre conhecido pela silly season, em que o mundo parece girar à volta da cor da tendência de Verão, de vernizes coloridos e bronzes mais castanhos ou mais escarlates, voltamos assim por ordem do calendário, aos dias preenchidos por filas de trânsito, almoços rápidos e serões a adormecer no sofá de tão cansados que andamos. Ser adulto, resumido assim, até parece chato. Mas há, na adulticia, coisas simpáticas, de que aprendi a gostar. Como a consciência das escolhas que fazemos, ou a sensação de que controlamos a vida,

de mãos ao leme. Gosto desse poder. E dei comigo a pensar que afinal tenho mais poder do que pensava, quando consultei há dias um blog de cosmética. A página em que entrei tinha num dos links o acesso a uma lista pormenorizada das marcas que testam em animais. Nunca tinha pensado nisso. Quando escolho um creme faço-o normalmente pelas opiniões de outros consumidores, pela publicidade que a marca faz e do que promete. Mas apesar de gostar de animais e de ser contra qualquer tipo de crueldade, nunca tinha pensado no que muitas vezes sofrem para que possamos ter mais ou menos rugas. Deixem-me explicar desde já que não sou fundamentalista. Mas lá está. A idade maior dá-nos mais tempo para questionar. E eu, dei comigo a entrar na página com a lista das marcas que testam em animais. Para surpresa minha, que achei que a ciência já tinha ultrapassado essa necessidade, deparei-me com dezenas de nomes, de quase todas as grandes marcas de cosmética internacionais. Olhei para a lista e confesso que senti culpa. Não por já ter usado muitos dos nomes da lista, mas por nunca ter feito essa opção de forma consciente. Nunca tinha questionado esse assunto. Nunca tinha ponderado alternativas. Nunca as tinha procurado. E elas existem.

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H Se fizerem uma busca na internet, sem grande dificuldade, conseguem perceber que há já muitas companhias de cosmética que têm preocupações para lá do lucro. E que se orgulham de fazer produtos de qualidade. Que investem nisso. Ora se há quem tente fazer bem, tendo essa preocupação, dei comigo a pensar que eu, enquanto consumidora, tenho talvez a obrigação e sobretudo o poder de recompensar essa escolha, ao usar o meu poder de compra numa ou noutra empresa. Nós os consumidores nem sempre pensamos nisso. Na maioria das compras que fazemos, seja na roupa, nos sapatos, ou na cosmética, não nos lembramos que temos o poder da escolha. Nós com o nosso dinheiro escolhemos quem devemos ou não “recompensar”. E eu dei comigo a fazer uma escolha, quase em jeito de promessa para o futuro... Sempre que possível, vou procurar quem seja consciente no que faz. Será uma forma de premiar empresários que conseguem fazer aquilo que todos deveriam fazer: produzir de forma sustentável. Foi assim que descobri a PAI. Uma marca inglesa que tem como base princípios de produção sustentável, usando produtos biológicos e acima de tudo, não testando em animais. Cruzei-me com a marca numa loja de Lisboa, no coração da cidade, e experimentei meio ao acaso um óleo. O Skincare Rosehip BioRegenerate Fruit & Seed Oil. Deram-me uma pequena amostra. E ao fim de 2 ou 3 aplicações estava fascinada.

Quem tem pele oleosa e esteja a pensar mudar de página por achar que daqui para a frente nada há que lhe interesse, devo dizer que sim, a minha pele é oleosa- sobretudo no verão- e sim, à noite este óleo faz maravilhas. Uma gota apenas, espalhamos bem pelas mãos e aplicamos suavemente, com ligeiros toques, até a pele absorver tudo. De manhã têm a vossa recompensa. A pele acorda com um ar saudável, mais equilibrada. O óleo é multi funções. Também pode ser aplicado em toda a pele que precise de regenerar, como em estrias por exemplo. Confesso que para esse efeito não experimentei ainda. Mas para o rosto foi uma feliz descoberta. Uso-o como se fosse um sérum reparador. À noite não aplico mais nada. E uso-o como uma cura. Durante uns dias ou semanas até a pele ficar normalizada. Tem uma elevada concentração de óleos, é rico em vitamina A, e é aconselhado para peles com cicatrizes ou pequenas marcas - que podem ser do sol - que precisem de ser renovadas. Aliás, em Setembro pode ser uma ajuda depois do mês das férias e do sol a mais que tendemos a apanhar. A eficácia deste óleo da PAI deixou-me com vontade de experimentar mais produtos da mesma linha e entretanto comprei também um creme de limpeza que dá 10 a zero em muitos outros de linhas mais caras e mais conhecidas. Para mim a PAI é a prova de que hoje há no mercado tanta oferta, e de tanta qualidade, que já não há desculpa para não ser um consumidor consciente e responsável.


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opinião

Memórias de verão CRÓNICA de LUÍS PINTO DA SILVA

Em minha casa, bastava uma noite de Verão e um céu estrelado para que uma conversa banal se transformasse de imediato numa pesquisa filosófica em redor da existência. Em pequeno, nas noites quentes vínhamos todos para o exterior, onde ficávamos horas a contemplar o céu e a ouvir o canto das cigarras, enquanto os adultos nos transmitiam ensinamentos sobre os mistérios do universo e da natureza.

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á uma canção que diz “nunca voltes ao lugar onde já foste feliz, por muito que o coração diga, não faças o que ele diz”. “São as regras da sensatez”, repete o refrão. Claro que cada momento vivido é único e por mais vezes que se repita, nunca terá o sabor e a surpresa da primeira impressão. Mas apesar da nostalgia que sinto, ao contrário da canção, acho que devemos sempre voltar aos locais onde fomos felizes, já que estes podem ser sempre apreciados sob diferentes perspectivas.

as histórias de lobos, que as empregadas nos contavam para nos convencer a desistir. Era só lá, que nos chamavam para o almoço com uma sineta, e onde lavávamos as mãos encardidas com pedra pomos e uma escova. Não havia dia em que deixássemos de fazer uma longa caminhada, só para tomarmos banho num tanque de água gelada, cheio de lodo e de girinos, do qual só saíamos quando tínhamos a boca roxa e a pele enrugada.

Tenho um local assim, um sitio onde me construí, repleto de recortes da minha existência, onde cada pedra tem uma história e cada canto desperta memórias que ali permanecem intocadas.

É por isso que quero voltar, apesar da tília centenária já ter morrido, e só restar uma memória difusa do sítio quase irreconhecível onde construímos as nossas cabanas.

Há um sítio assim para cada um de nós, quase sempre associado à nossa infância mais feliz, tão recuado no tempo que não nos lembramos da primeira vez que lá chegámos, porque sempre lá esteve, porque sempre existiu.

Mesmo que as conversas e os risos dos adultos sejam só ecos na nossa memória, que a mesa já não esteja posta à sombra da aveleira, ou que o tanque gelado já não motive uma tão longa caminhada. Recordar deixa-nos por vezes de coração apertado por serem muitas as saudades que temos do passado que deixou de nos pertencer, no entanto, o regresso também permite o confronto com a dimensão da nossa primeira felicidade, isto sem que as novas recordações anulem a intensidade das primeiras.

Foi lá, nesse lugar durante o Verão, que nos perdemos pela primeira vez, a coberto de um muro alto, que nos impedia de ver a casa ali tão perto. Foi lá que aprendemos a construir os primeiros carros de rolamentos, com os quais intrepidamente descíamos rampas íngremes, sem a mínima consciência de que iríamos terminar pintados com mercúrio-cromo, para tratar um doloroso esfolão que medalhou essa aventura. Foi lá também, que construímos a primeira cabana, feita de paus e fetos, projectada com rigor, para que ficasse bonita e nos permitisse pernoitar, apesar do receio que procurávamos disfarçar ao ouvir

Sei que vou regressar, vou voltar ao meu lugar. Foi lá, ainda o é e continuará a ser.


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OKAMIA Da África do Sul para o mundo

por inês pereira (TEXTO) e DXL (Fotografias)

Em menos de dois anos há um projeto que deu salto de gigante e que tem trazido muita sedução e felicidade aos milhares de amantes de sons quentes africanos.

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ma paixão repentina por uma carteira, durante uma viagem à Namíbia, transformou a vida de Margarida Glenhage. Por cada aeroporto que passava, com cada amiga que se cruzava, a pergunta era repetida vezes sem conta: “Onde tinha comprado aquela peça?”, “nunca pensei que fizesse tanto sucesso, mas perante tanto deslumbre, resolvi visitar a cidade do Cabo, na África do Sul, e encomendar algumas carteiras para vender”, referiu. Uma fábrica familiar, que produz produtos únicos. Malas em pele de antílope e zebra, tal como em cabedal. Daqui nasceu a Okamia cujo conceito é divulgar e vender produtos exclusivos sul africanos, mais propriamente desenhados e fabricados na cidade do Cabo. A marca Okamia é propriedade exclusiva de Margarida, “não se trata portanto de uma representação, as malas são desenhadas, escolhidas e fabricadas exclusivamente para nós”. São peças únicas, e dificilmente se encontram duas iguais. Como refere a proprietária da marca “podem ser personalizadas ao gosto da cliente. Quem procura estes produtos são mulheres de negócios, activas, modernas, independentes, em suma, todas aquelas que gostam de marcar a diferença com produtos exclusivos”. Na mesma altura que travou o contacto para a produção das malas, descobriu uma artesã que trabalha conchas de lapa. Comprou de imediato 10 medalhões que vendeu ainda antes de os colocar em exposição, “são também únicos e podem ser conjugados com todos os estilos”. Margarida vive na Suécia de onde vende todos os seus produtos Okamia. Visita muitas vezes Portugal, onde já conquistou centenas de seguidoras. Em Setembro irá realizar um evento de apresenta-

“(...) Quem procura estes produtos são mulheres de negócios, activas, modernas, independentes...” ção da marca e dos seus produtos na Casa da Guia, em Cascais. Para o futuro diz, “ o único desejo é corresponder às expectativas dos clientes, servi-los a 100% e ter a melhor reputação do mercado”. Os produtos vendem-se apenas online no site oficial www.okamia. se.


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A alegria de cozinhar

Fotografias cedidas por Mariana Teixeira

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POR InĂŞs Pereira (TEXTO)

Mariana Teixeira ĂŠ conhecida pelas Receitas para a Felicidade, o nome de um blog que tirou esta mĂŁe a tempo inteiro do anonimato. Os pratos que confeccionava tornaram-se de tal forma famosos que do digital para o papel foi um instante. A Her ideal quis saber mais sobre Maria Teixeira.

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H Como começou esta aventura pela culinária? Esta aventura de cozinhar começou cedo mas mais a sério quando casei faz 23 anos, pois impunha-se saber cozinhar e logo que, feito com amor, o meu marido sempre teve elogios mesmo que no principio deixasse queimar alguma coisa (risos). Quanto a partilhar num blog isso foi mais recente e aconteceu numa altura difícil da minha vida, não fosse o Receitas para a Felicidade e o ter a minha cabeça ocupada com algo mais do que a questão familiar mais complicada, os filhos para cuidar e tudo o mais que tinha nos meus ombros, tinha mesmo caído numa depressão... A cozinha para si acabou por ser terapêutica... Sem dúvida, funcionou como antidepressivo, costumo dizer por graça “um post por dia nem sabe o bem que lhe fazia” (risos). Alguma vez pensou que ao criar o blog iria ter toda esta projecção? Jamais pensei ir tão longe com o blog e ter recebido prémios, elogios e ter o meu blog como um blog de referência e dos melhores na área de culinária... E nunca teve formação. É uma autodidacta na cozinha? Por isso fico muito contente com este caminho percorrido. Formação só da minha mãe mesmo que, em pequena, me ensinou tudo. Depois como curiosa que sou adoro pesquisar o que se faz noutros blogs principalmente de outros países (ingleses, franceses, de países de leste, espanha enfim..) Como consegue ter tempo para tudo? Com casa cheia confesso que é complicado, pois tenho 4 filhotes e o marido para cozinhar e mimar diariamente, mas sou o mais orga-

(...) “um post por dia nem sabe o bem que lhe fazia” nizada possível e tendo amor por isto sempre se consegue tempo Tenho também o privilégio de estar em casa por opção o que ajuda imenso. Como foi, e está a ser, ter um livro publicado? Confesso que o convite para o livro também surgiu numa altura complicada da minha vida (descobri que o meu filho mais novo era autista), mas não resisti ao convite da editora Verso de Kapa para levar o meu blog e receitas para as folhas de papel e entreguei-me a ele de corpo e alma, muitas vezes roubando algum tempo à família mas que sempre me apoiaram e deram força e graças a Deus tudo correu bem. Hoje digo que é mais um filhote do qual me orgulho muito e não me canso de agradecer à editora por ter acreditado em mim. Toda a ternura que transparece nas suas palavras também aplica na sua cozinha. Será esse o ingrediente secreto para o sucesso? O meu marido descreve-me assim: “a ternura e a inocência em peso”, mas ás vezes nem devíamos ser tanto assim pois magoamos-nos mas não sei ser de outra forma e é com amor e ternura que faço tudo na vida.

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H Quando me formei em Geriatria descobri outra área pela qual tenho também muita ternura e é nessa área, mas mais em cuidados paliativos, que me quero dedicar no futuro mas não como trabalho mas sim como voluntária. O que gosta mais de fazer: pratos principais, entradas, sobremesas, peixe, carne ou sopas? Como gulosa que sou posso dizer que é nas sobremesas que me perco, especialmente doces conventuais. Mas gosto de cozinhar de tudo. O que é mais desafiante para criar uma receita? Ser original é o que mais me atrai na hora de ter de executar um prato novo e se tiver ingredientes também diferentes e ousados melhor ainda. Quais os planos para futuro em relação ao blog? Planos confesso que não tenho, vou ao sabor do vento e dos dias e sempre tentando dar o meu melhor de modo a conseguir, de alguma forma, inspirar outras pessoas para momentos doces e felizes e com isso também me sentir feliz. Se assim não fosse tudo isto não teria razão de ser. Mas também o quero como recordação para os meus filhotes pois, ali, tenho algo como um tesouro ao qual só eles darão o devido valor. Qual a receita que melhor a define? Gaspacho à Moda da Minha Mãe. Veja a receita em http://www.receitasparaafelicidade.com


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opinião

Demasiada Informação CRÓNICA de adriano cerqueira

Alterar as regras de privacidade de uma rede social é o suficiente para mobilizar uma interminável onda de criticismo, direccionado contra a invasão das nossas fronteiras do universo privado. Declaramo-nos solidários para com esses movimentos. Subscrevemos as suas petições. E relatamos a notícia com indignação dentro do nosso círculo de contactos. Gritamos. Protestamos. Exigimos. Mas quantos de nós põe efectivamente em prática qualquer medida de segurança? Basta observar com alguma atenção o feed de notícias de uma rede social, para percebermos que esse número deve ser muito baixo, para não dizer nulo. Partilhamos fotos das nossas férias, dos nossos familiares, dos nossos filhos. Partilhamos a nossa casa, a nossa intimidade. Os sítios que visitamos, os restaurantes onde comemos, e a própria comida que cozinhamos. Nada é privado, tudo é público.

Blogger, escritor, realizador, mas, acima de tudo, sonhador Blogue nosenseofreason

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nstalamos aplicações para organizar o nosso dia. Todos os eventos, calendarizados, e minuciosamente descritos. Um simples click, e cada um deles é dado a conhecer ao Mundo. Qualquer pessoa passa assim a saber o que fazemos. Onde estamos. Com quem. Conhecemos pormenores íntimos de perfeitos estranhos que, de outra forma, não nos seriam revelados.

Somos livres. Temos liberdade para nos recolhermos na nossa bolha pessoal. Para guardarmos os nossos momentos mais íntimos dos olhares alheios. Que importa quantas calorias queimamos na última corrida? Temos hábitos saudáveis. Fazemos exercício. É importante para nós, não para os outros. Que importa onde fomos almoçar? Saímos. Divertimo-nos. Conhecemos alguém. Foi bom para nós. Os outros não estavam lá.

Se saber o que alguém tomou ao pequeno-almoço, ou onde passou as suas férias, pouca importância tem, já a informação sobre a sua rotina diária é uma arma poderosa nas mãos de quem a souber manejar.

Viajámos. Ampliámos o nosso horizonte. Abrimos a nossa mente. Vivemos outra realidade. Absorvemos outra cultura. Crescemos. Sós. Ou acompanhados. É algo nosso. Indiscritível. Ninguém mais poderá compreender.

Não é difícil perseguir alguém. Delinear a sua rotina. Encontrá-la inesperadamente. Ou até mesmo manipulá-la, subtilmente, através dos seus gostos e desejos. Somos tão vulneráveis, como nos permitimos ser. Embora subtis alterações às regras de privacidade possam expor alguém contra a sua vontade, temos que admitir, que não existe melhor filtro do que o bom senso.

Apaixonamo-nos. Amamos. Discutimos. Resolvemos. Seguimos em frente. Construímos uma relação. Somos dois. A sós. Os sentimentos são nossos. As experiências são nossas. Partilhamos um segredo. Um discreto reflexo, no olhar de cada um. Algo que mais ninguém consegue compreender.

Devemos ter mais atenção com aquilo que partilhamos. Não custa nada pensar duas vezes antes de publicarmos uma foto reveladora, um pensamento, ou uma informação pessoal. Alimentamos as novelas dos nossos observadores sempre que o fazemos. Mas não somos actrizes, nem actores, de um espectáculo privado, criado apenas para os entreter.

Todas as acções têm consequências. Vivemos num ciclo vicioso, excessivamente povoado por notificações inúteis. Por dados privados, que não pertencem aos olhos de mais ninguém. Nós somos o primeiro, e o mais importante, filtro de informação. Pensar duas vezes antes de partilhar, é a melhor defesa contra qualquer ataque, seja ele real ou virtual, contra a nossa privacidade. A bolha apenas rebenta quando delegamos o controlo para uma força exterior. Não perca o domínio sobre a sua informação. A vida privada de cada um é tão frágil, e tão próxima, como um botão de partilha.


Fotografias cedidas por BSpa

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um dos melhores do mundo BSpa - Altis Belém POR ana rita leal (texto)

Localizado estrategicamente junto ao rio Tejo, o Bspa do Altis Belém Hotel & Spa apresenta-se como um refúgio onde é possível evadirmo-nos do quotidiano, relaxar o corpo e a mente.

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om uma área de 500m2, o único spa Karin Herzog existente no nosso país oferece a quem o visita uma grande variedade de rituais de massagem e de cuidados de corpo e rosto, realizados por uma equipa profissional, num ambiente elegante e relaxante. Para Pedro Amaro, gestor da topspas, empresa que gere o Bspa do Hotel Altis, este diferencia-se dos restantes spas, porque é o único que utilizada oxigénio nos seus tratamentos. Como é que num país onde o hábito de frequentar spas é relativamente recente, consegue-se ter um dos melhores spas do mundo? De várias formas, mas eu diria que a principal é a qualidade do serviço prestado. Desde há oito anos o crescimento da indústria spa em Portugal foi muito grande, surgiram n propostas spa nos vários segmentos, spas em hotel, day spas, spas dentro de clubes de ginásio, e a concorrência foi aumentando, mas nem sempre as propostas conseguiam ser diferenciadoras entre si. O que nós procurámos aqui foi criar experiências de spa únicas, que sejam memoráveis, e isso resulta muito da proposta como um todo, mas acima de tudo da filosofia que está por detrás e da qualidade do serviço. O Bspa By Karin Herzog é o primeiro spa desta marca suíça em Portugal. Qual o segredo dos produtos utilizados pela marca? A marca definiu uma estratégia muito clara para Portugal, de não massificar, e este será o único spa exclusivo no nosso país. Quanto ao segredo utilizado é muito simples. O criador da marca, Dr. Paul Herzog, teve uma mente de génio, e criou um pequeno laboratório na sua quinta na Suíça, onde conseguiu encapsular oxigénio numa emulsão, criando a primeira paten-

te de marca. Na prática, estas emulsões que contêm as bolhas de oxigénio, em contacto com a nossa pele vão rebentar, gerando uma pressão que faz com que o oxigénio penetre mais fundo nas camadas da pele. Esta marca tem propriedades em termos de aplicação completamente diferentes das outras, uma vez que não se esfrega, porque se esfregarmos, o oxigénio fica todo nas mãos, portanto, o que fazemos é aplicar nas zonas a tratar o creme, e depois é o oxigénio que faz tudo. Que tipo de tratamentos o Bspa tem para oferecer aos seus clientes? Temos desde a massagem normal de relaxamento, até um conjunto de massagens específicas da marca, que é o sistema holístico, composto por quatro massagens que são baseadas nos quatro elementos, água, terra, fogo e ar, onde são utilizados óleos específicos, e técnicas específicas. Por exemplo, no fogo utiliza-mos sticks de bambus. Temos massagens ótimas para grávidas, que são feitas em bean bags, e permite que a grávida em qualquer tempo da gestação mantenha sempre muito apoio e esteja sempre confortável. Recentemente receberam o prémio Best Luxury Hotel & Spa. Qual a importância deste para o vosso spa? Um prémio é sempre importante por várias razões, e a primeira é porque em Portugal não existem galardões que distinguem esta área, e que permitem ajudar os clientes a ter um pouco mais de confiança nas escolhas que tomam. Qualquer prémio trabalha a notoriedade do spa, reforça a marca, a identidade e a filosofia do espaço, mas é, acima de tudo, uma prova de confiança e um carimbo de qualidade, que atesta que aquele spa fez um bom trabalho naquele nível.

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H Já receberam outras distinções a nível nacional e/ou internacional? A nível internacional fomos distinguidos há dois anos por uma das melhores publicações spa mundiais, e que tem origem asiática, a spa Ásia. Esta edição escolheu o Bspa como um dos dez melhores spas em Portugal. Recentemente, fomos escolhidos pela revista alemã SPA Inside como uma das melhores propostas spa de Lisboa. A nível nacional também temos saído em artigos de life&style, jornais, imprensa da mais variada ordem, e publicações mensais, que quando fazem seleção de spas, invariavelmente o Bspa já conquistou o seu espaço. Também possuem um spa Cuisine, com um menu leve e indicado para ser consumido dentro do spa. Como é que surgiu este conceito? O conceito foi algo que desde o início já estava estudado em termos de estratégia, e que está muito relacionado com a tempo de permanência dos nossos clientes dentro do spa. Temos clientes que fazem programas bastante extensos, e outros que fazem experiências de relaxamento longas, com a duração de meio-dia ou de um dia, e que precisam de comer. O cliente que vem a um spa está a investir no seu bem-estar e já não lhe basta uma salada, ele procura saber se a refeição é de fácil digestão, se é nutritiva, e se lhe permite continuar a sua experiência no spa, mas também se no final do dia ainda tem energia para fazer uma caminhada junto ao rio. O Altis Belém Hotel & Spa abriu as suas portas em Setembro de 2009. Que balanço faz destes quatro anos de actividade? Excelente, não podia ser melhor. A nossa empresa não agarrou o spa logo desde o início, mas o grupo percebeu que um hotel cujo nome tem a sigla spa, este é uma componente muito importante.

O que nós nos propusemos em termos de objetivos foi em toda a linha alcançado, pois conseguimos aumentar largamente a nossa base de clientes locais, temos índices de satisfação extraordinários, e a escolha da marca foi importante para conseguir alcançar estes objetivos. Os números têm vindo a crescer constantemente ao longo dos anos, e de uma forma muito significativa.


H Le Bistro Portion Control Automatic Pet Feeder Dispensador automático de ração. 37,35 € em www.smarthome.com

MUST HAVE

PETS

TREAD WHEEL

Roda de exercício para o seu companheiro de estimação. Disponível para animais de pequeno, médio e grande porte.

desde 359,50 € em www.gopetusa.com

Catty Stacks

Caixas empilháveis, de várias cores, para construir um condomínio para gatos 11,35 € na www.cattystacks.com

CAT CRIB

Cama de rede para o seu gato. Pode ser colocada nas pernas de uma cadeira ou de uma mesa. Disponível em três cores. 22,00 € em catcrib.com


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Onde estamos CRÓNICA de Patrícia Vieira Rebelo

Quase nunca estamos onde estamos. Ou estamos onde estamos a projectar onde vamos estar; ou estamos onde estamos a relembrar onde estivemos. Não deixa de ser irónico desperdiçar os únicos momentos nos quais poderíamos agir e estar plenamente, a favor de viagens mentais a lugares onde não estamos e pensamentos que não nos definem e que, por isso, são completamente fictícias e inúteis. É aqui que estamos. É agora.

doutoranda em Ciências da Comunicação

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uantas vezes regressamos a casa a pensar onde vamos amanhã? Quantas vezes damos por nós a repetir mentalmente um discurso de qualquer coisa que ficou por dizer a alguém? Quantas vezes estamos com outra pessoa e, de repente, deixamos de a ouvir e encontramo-nos já perdidos a alimentar os nossos dramas diários? Quantas vezes projectamos histórias idílicas e hipotéticas do que gostaríamos que acontecesse ou que tivesse acontecido? Quantas vezes o sofrimento por antecipação? Quantas vezes o sentimento de culpa, o remorso, a raiva, a mágoa, a frustração, decorrentes de acontecimentos passados? De todas essas vezes, há um lugar de onde nos ausentamos: o momento presente. E esse momento do qual estamos, na maior parte do nosso dia, ausentes, é o único que podemos ocupar, o único onde podemos estar. Nem sempre é possível, evidentemente, pôr de lado o passado e o futuro e concentrarmo-nos apenas no lugar

onde estamos agora, nas pessoas com quem estamos e no que estamos a fazer no momento presente. Talvez nem seja desejável que tal aconteça em permanência. Mas é absolutamente necessário multiplicarmos as ocasiões de presença nos lugares onde estamos, nas actividades que realizamos e nos relacionamentos que estabelecemos. Sabermos estar em plenitude, sem que o pensamento, o tédio, a saudade, o arrependimento, a ansiedade, a raiva, o medo, a frustração e a insegurança nos desviem para caminhos que não nos pertencem e nos absorvam em preocupações inúteis, em relação às quais não podemos fazer nada AGORA. Quantas mais vezes estivermos onde estamos, mais felizes seremos. É que só quando estamos verdadeiramente onde estamos, damos conta que não haveria qualquer outro lugar onde pudéssemos estar senão onde estamos agora. E então tudo se pacifica: há espaço, há serenidade, há paz interior.


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Cuba Libre VS Lula Libre gourmet POR Chefe pedro arranca chefe e proprietรกrio do restaurante flor de sal E DINA SILVA (FOTOGRAFIAS)

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Setembro chegou! As férias terminaram, agora tem que voltar a preparar os seus filhos para mais um ano escolar, tem que voltar a abraçar a sua profissão e dizer “mãos á obra”, é verdade, Setembro pode ser um mês em que os dias custaram mais a passar, mas tenha força pois serão nestes esforços que encontrará razão para que se sinta bem sucedida, uma pessoa verdadeiramente completa. Este mês sugiro que ao fim de uma semana de trabalho e em conjunto com a sua cara metade preparem esta simples receita, proponho-lhe a si que faça um Cuba Libre refrescante para a sua cara metade e o convença assim a reúnir-se consigo na cozinha, e, entre alguns brindes preparem esta maravilhosa receita “Lula Libre”, garanto que voltarão a relembrar intensamente os dias quentes de férias e esquecerão o quanto árduo foi voltar ao trabalho.

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O Cocktail: * 4 cl rum * 1 Rodela de limão * Coca-Cola e gelo q.b A Lula Libre: para 2 pax * Meia embalagem de linguini com tinta de choco * 4 uni. Lulinhas pequenas * 6 uni. Camarão * 5 cl Rum * 2 clh sopa Cebola picada * 1 Tomate grande maduro * 1 clh sobremesa de alho * 2 clh sopa de azeite * Limão, sal, coentros, pimenta e piri-piri q.b 1º Coza o Linguini em água abundante temperada de sal e uma colher de azeite, quando a massa se encontrar cozida coar e reservar. 2º Descasque os camarões e limpe as lulas, abra as lulas ao meio retire os tentáculos, na parte de dentro do corpo da lula faça pequenos traços com a faca sem cortar até ao fim e na diagonal.

3º Numa frigideira salteie em azeite as lulas e o camarão e retire para um prato, agora junte a cebola picada o alho e o piri-piri, deixe ganhar cor e refresque com o Rum, adicione de seguida o tomate, acrescente um pouco da água de cozer a massa e deixe cozinhar em lume brando por dois minutos, acrescente o linguini e envolva com o molho de tomate e por fim junte os camarões e as lulas. 4º Tempere a gosto de sal e pimenta acrescente um fio de azeite e os coentros e está pronto a servir. Dica: Para que a receita funcione melhor é essencial ouvir música Cubana e trocar alguns passos de Salsa com quem partilha a cozinha e prometo que neste encontro de Cuba Libre VS Lula Libre quem sai a ganhar é você, que vai esquecer por momentos que as férias já terminaram mas que as temperaturas podem continuar altas !! :) Bom Apetite!


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a rua 80 CRÓNICA de nuno silva

Estes são os primeiros carateres deste novo espaço sobre os anos 80, aqui na revista her Ideal. Por isso, como não poderia deixar de ser, uma palavra de agradecimento à Inês Pereira, pela simpatia e rapidez com que disse sim a este desafio. Obrigado Inês. Foi por ser o locutor do programa Rua 80, transmitido pela Rádio Universitária do Algarve, às quintas feiras, a partir das 20 horas, que me lembrei de desfiar um pouco das memórias musicais dessa década.

sentirescrever.blogspot.com

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omo devem calcular, gosto dos anos 80 por várias razões que vão desde as memórias pessoais, até aos magníficos sons que aprendi a gostar. Não posso dizer com um fundamento teórico que a década de 80 é a melhor de todas, porque, inevitavelmente, estaria a deixar o coração falar mais alto do que a razão. Mas, sem me contradizer, todas as semanas lá na rádio, e todos os meses aqui, lá vou deixando a parte sentimental tomar uma grande parte do espaço. Conta-se que Victor Hugo, escritor francês e autor de Les Miserábles (Os Miseráveis), referiu-se, certa vez, à música como “o verbo do futuro”. De facto, se me dissessem nos distantes anos 80, que a música dessa década seria, no novo milénio, adorada e reverenciada, com direito a centenas de rádios ou programas evocativos (como é o meu caso) e a milhares de festas temáticas, todos sentir-se-iam no direito de achar isso um pouco excessivo.

Mas não é. A música dos anos 80, seja ela de que tipo for, tem sabido atravessar o tempo e melhor do que isso, ela própria continua a estar presente, não só enquanto temas originais, como pelas consecutivas boleias, leia-se covers, que os artistas um pouco por todo o mundo ainda fazem das mesmas. Este é então o ponto de partida para um crónica sobre os anos 80 e concretamente sobre os seus intérpretes que, ao longo dos próximos tempos, tentaremos conhecer melhor aqui. Certamente, teremos muito para voltar a recordar. Nem tudo será consensual, existirão referências a vários ritmos e tendências, mas, no final, todos concordaremos que em matérias como a dimensão mundial dos artistas, a proliferação e mediatização de videoclips, o envolvimento de marcas icónicas, até hoje recordadas, fazem-nos crer que há um antes e depois dos anos 80.


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Quer começar a treinar? WORKOUT POR cláudio mocho (texto)

Saiba os cuidados a ter em conta antes de iniciar a prática física.

www.personaltrainers.com.pt

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pós o período de férias, a vontade (por sentirmos que temos de voltar ao ativo) ou necessidade (por temos ganho uns kg a mais) é forte. Assim sendo, acontecem frequentemente alguns erros por ultrapassarmos algumas fases do processo.

Erros mais comuns: - Fazer exercícios incorrectos tendo em vista o que podemos fazer e o que queremos atingir. - Treinar acima das reais capacidades. - Iniciar os treinos com muita vontade e frequência, fazendo que se torne desgastante e se interrompa a actividade antes do pretendido. - Não reduzir ou interromper os maus hábitos diários, de forma a ir de encontro ao processo de treino e a um estilo de vida saudável. - Treinar com pessoas com capacidades e motivações diferentes das suas, fazendo com que o foco diminua. - Falta de compromisso com o planeamento de treinos.

cias e trabalhos já desenvolvidos pelo PT) entre em contacto (telefone ou email) com esse profissional tendo em vista agendar uma reunião para: 2.1. Tirar todas a dúvidas que tenha em relação ao serviço e ao processo de treinos, 2.2. Identificar-se com o seu profissional de forma a poder confiar nele para que possa atingir os seus objectivos, 2.3. Relatar o seu estilo de vida actual, hábitos e condição física e o que pretende com este serviço, 2.4. Organizar locais e horários das sessões.

Ao iniciar os seus treinos, surgem, então, algumas questões às quais deve ter resposta! Quer começar a treinar e não sabe como? Precisa de ajuda e não sabe a quem recorrer? Deve recorrer a um personal trainer? Como o deve fazer? Assim sendo: 1. Procure um profissional com formação específica na área do exercício e saúde. 2. Após essa selecção inicial (onde deve perceber as competên-

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H Conselho: Evite fazer este processo via email, pois por esta via nunca irá saber o que esse profissional poderá fazer por si, se poderá confiar nele, se é este o tipo de serviço que pretende. Ganhe coragem, pois esse pequeno passo pode mudar a sua vida! Chega de adiar para a próxima semana, é você que tem de dar o primeiro passo!

O Personal Trainer deve ainda ter capacidade para trabalhar com necessidades específicas, principalmente para o caso de alunos com qualquer limitação de saúde, como problemas cardíacos, hipertensão, deficiência respiratória, problemas de coluna, etc. O seu médico deverá estar informado sobre a sua actividade física e acompanhar os seus progressos.

Opte por um serviço completamente adequado a si, de forma a que se sinta bem e atinja o que pretende.

A escolha de um personal trainer representa sempre um passo importante, uma vez que ele será responsável por ajudá-lo(a) a potenciar resultados e a definir objectivos, incentivando-o(a). Antes de tomar uma decisão, fale com várias pessoas, peça opiniões de quem experimentou ou procure testemunhos reais e siga a sua intuição.

Então, se gosta ou precisa praticar uma actividade física como todos nós, mas é um dos que não consegue cumprir horários dos treinos, não sabe como treinar, ou mesmo se possui uma necessidade específica, que tal contratar um Personal Trainer? A possibilidade de ter atenção exclusiva, com foco no resultado que deseja ou precisa obter, é uma grande vantagem quando comparado ao inscrever-se num ginásio. Mas como em todo o serviço individualizado, é preciso haver sintonia / empatia entre o professor e o aluno e segurança com relação aos benefícios que se esperam alcançar. Afinal, trata-se da sua saúde, do seu corpo e da sua mente. Perigo: A oferta de profissionais nessa área vem aumentando continuamente. É bom saber como seleccionar um personal trainer qualificado e habilitado nesta atividade. Como começar a selecção do seu personal trainer? Em primeiro lugar, informe-se sobre a formação académica: o curso e formações específicas na área da saúde e exercício são o ponto de partida. Além disso, terá de ter a especialização como Personal Trainer bem como experiência profissional no cargo.

Um bom personal trainer, além de tecnicamente competente, deverá ter competências humanas, saber interagir. A relação interpessoal é fundamental para o sucesso do treino. Dependendo dos seus objectivos, deverá procurar um profissional que se adapte às suas expectativas. Questione como irá ser o processo de treinos, como este profissional o(a) pode ajudar nesse sentido. Sinta empatia, confiança para que a sua evolução física seja rápida e consistente! Agora que já tem a linha de procedimentos a seguir, não tem mais desculpas. Aproveite a motivação e decisão de se tornar mais activo(a)! Está na hora de agir! Boa escolha e bons treinos!


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hong kong DESTINO

POR Andreia Roberto (texto) Ana Viegas e João Janeiro (fotografias)

Este mês voamos até ao continente asiático. Fomos descobrir a ilha de Hong Kong. Localizada a sul da China e a leste de Macau é cercada pelo Mar da China Meridional.

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H Conhecida pelos seus ex-libris que se vislumbram no horizonte, os arranha céus cruzam-se com o porto natural. Um quadro cosmopolita pintado de magia que torna especial este lugar a visitar. Clima: Antes de planear a sua viagem, deve considerar o clima. Uma vez que Hong Kong situa-se a sul do Trópico de Câncer, está sob influência subtropical húmida. No Verão é provável que encontre temperaturas altas e húmidas com forte possibilidade de passagem de tufões. O Inverno pode começar com sol mas devido à frente fria ocasional propícia os ventos fortes de arrefecimento do norte. A Primavera e o Outono são as estações mais agradáveis para visitar a cidade. Como chegar: É importante Identificar as principais rotas a partir de Lisboa. A nossa sugestão: Faro-Lisboa-Munique-Kong Kong. Os preços variam consoante a época e a companhia aéria que escolhe. Conte com valores entre os 700 e os 900 euros. Onde ficar: Como Hong Kong é uma cidade grande a localização é a chave. Facilmente consegue encontrar alojamento que se adeque à sua carteira, perto do centro e da linha de metro. Se a carteira estiver recheada, aconselhamos o resort Conrad Hong Kong. Este hotel de 5 estrelas para além de apresentar uma decoração atraente onde o luxo e o glamour sobressaem, oferece-lhe uma vista privilegiada e deslumbrante para a Victoria Peak.

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H Como se deslocar: A linha de metro é mesmo uma “linha” que corre ao longo da zona norte da ilha de Hong Kong e atravessa Kowloon (já no continente chinês mas ainda sob a administração do governo de Hong Kong). Para maior facilidade o alojamento deverá ser perto de uma linha de metro. No entanto o preço dos táxis é bastante acessível (mais do que os transportes públicos), apresentando-se, por isso, numa boa alternativa, no entanto menos rápida devido ao fluxo de trânsito em certas zonas da cidade. O que fazer: Em Hong Kong o que não faltam são sítios e espaços para visitar. Faça uma boa gestão do tempo e do dinheiro para que consiga visitar o planeado. Aqui ficam as nossas dicas:  Victoria Peak;  Big Buddha e a Tai O Stilt house na Ilha de Lantau;  Tsim Tsa Tsui para visitar a Avenue of the Stars e ver o espectáculo das luzes às 20h30h;  Compras em Causeway Bay;  Ladies’ Market;  Cat Street para comprar antiguidades e recordações;  Ten Thousand Buddhas Monastery;  Wong Tai Sin Temple;  Man Mo Temple;  Chi Lin Nunnery and Nan Lian Garden;  Aberdeen Harbour;  Repulse Bay Beach;  Ocean Park;  Disneyland H.G.

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H Compras: Vale a pena comprar tecnologia. Tudo é mais barato comparando com Portugal e com o resto da Europa. Aproveite para comprar aquela máquina fotográfica que tanto deseja ou aquele tablet que a faz perder a cabeça. Mas esteja atenta: O sítio onde compra e a quem compra. É fundamental perceber se o material é digno de qualidade para que não seja enganada. Tenha atenção sobretudo às garantias, muitas das vezes os preços descem pois as garantias internacionais não existem ou são de curta duração. Para aqueles que têm jeito, “regatear” preços em Hong Kong pode ser um trunfo na manga. As lojas das ruas de Hong Kong são populares pois pode negociar o preço do que quer comprar, no entanto atenção! Quando inicia uma negociação, o vendedor espera que o negócio termine com uma venda a um preço favorável para as duas partes. Sair do negócio durante ou após finalizada a negociação não é boa opção. É tido como rude e os comerciantes ficam ofendidos. Pense primeiro se quer realmente o produto antes de entrar no processo das negociações. O que comer:

Na rua existem várias sítios onde pode comprar comida, sendo uma alternativa rápida se não quer perder muito tempo. Opte pelos sumos de fruta naturais (que são quase obrigatórios com a humidade e o calor que se fazem sentir, principalmente no Verão). Não deve perder também os bolos da cadeia de pastelarias Aroma. Deliciosos! Não são fáceis de encontrar mas existem em alguns dos muitos centros comerciais gigantescos que se espalham pela cidade. Escapadinha até Macau: Macau está a 1h de ferry de Hong Kong, portanto deve planear, pelo menos um dia, para conhecer a cidade com fortes raízes portuguesas. O processo de apanhar o ferry é complexo. Existem muitos intermediários a tentar vender pacotes/bilhetes no terminal de ferries de Hong Kong. Ter muita atenção a este tipo de negócios, pois por detrás de uma promoção pode surgir um problema. Optámos pelo balcão da TurboJet.

Com 11.000 restaurantes ao seu serviço, a pergunta que se faz é mesmo essa: Por onde começar? Devido à grande influência ocidental, é uma cidade com uma multiplicidade de restaurantes que servem comida de todo o mundo o que a torna bastante flexível para todos os gostos. Mas se pretender conhecer a gastronomia típica, então procure um guia de restauração e saboreia a panóplia de pratos típicos existentes. A nossa sugestão: os dim sum que fazem as delícias.

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H O processo de entrada no ferry é moroso, parecido com o de um aeroporto, pois vai entrar numa outra cidade-estado, ocorrendo controlo de passaportes. Deixar algum tempo para o ferry é boa ideia. Em Macau dependendo dos dias que tenciona ficar, aqui ficam algumas ideias:            

Praça do Senado; Ruínas de S. Paulo; Passeio pela zona dos casinos; Restaurante Tack Heng; AIA Tower - Sky21; Venetian Macau; A Ma Temple; Museu de Macau; Estátua de Iam Statue; Jardim de Camões; Teatro de Dom Pedro V; City of Dreams resort

Fonte: Google Maps

A moeda em Macau é a Pataca mas os dólares de Hong Kong são facilmente aceites por todas as lojas e comércio, sendo o troco muitas vezes dado em Patacas. Embora a taxa de conversão seja quase igual, deve ter atenção que o contrário já não acontece, isto é, em Hong Kong não aceitam as Patacas. Por isso é boa ideia à medida que as for tendo no bolso em Macau, usar logo.


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Compras eróticas para a reentré por HER (TEXTO)

Depois de toda a euforia do Verão parecemos entrar numa outra dimensão. Voltamos à nossa realidade e rotina, com todas as coisas inerentes a esta condição, as boas e as más.

ILUSTRAÇÕES herideal

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or vezes, parece que parte de nós adormece, inclusive a nossa sexualidade. Ora bem, a sugestão da Her para este mês, é que não se deixe levar por esta nostalgia fim de férias. Há imensas coisas giras e interessantes que pode fazer. Como por exemplo: visitar uma Sex-Shop! Deixe-se de tabus e pudores e experimente toda a sua ousadia. Surpreenda o seu parceiro com brinquedos eróticos. Existem de todos os géneros e para todos os gostos. Destacamos para si alguns: Bolas Chinesas – São um objecto fantástico e que não devemos ignorar. Para além de exercitarem os músculos da vagina ajudam-nos a ter e a dar mais prazer. São muito fáceis de utilizar, basta introduzi-las dentro da vagina devidamente lubrificada e depois com elas lá dentro potenciar o exercício. O movimento é importante porque dentro de casa bola há uma esfera que se mexe à medida que se movimenta. A ideia é através do movimento procurar prazer. Peça ajuda ao seu parceiro e entreguem-se ao jogo da paixão. As bolas são usadas há muitos anos para tonificar e treinar a vagina. Se as aprender a usar vai poder fazer o mesmo durante o coito. Que será apertá-las, podendo depois, fazer o mesmo com o seu parceiro dentro de si. Este exercício provocará no seu parceiro uma sensação de massagem e sucção. Há homens que revelam apreciar muito esta técnica. Lubrificantes- Funcionam como reforço e óptimos estimulantes. Di-

zem os especialistas que a quantidade certa de lubrificante torna o sexo ainda melhor. Quando a mulher está na lubrificação adequada, favorece a penetração dando e tendo mais prazer. Há de vários géneros, sugerimos que use sempre os à base de água, por serem mais naturais e respeitarem os valores de pH da vagina. Óleos de Massagem com sabor- Estes poderão ser um complemento ao lubrificante. Já imaginou fazer uma massagem e em simultâneo provar sabores como: chocolate, morango, baunilha. Tentador, verdade?! Dildos- A grande maioria tem a forma fálica mas pode encontrar também com varias formas e rugosidades. A ideia é provocar estímulos através da penetração. Quando tiver que escolher pense primeiro qual é o estimulo que quer provocar ou sentir. Existem vários géneros: Sexo a dois Penetração sem vibrador Com cinta Com vibração Formas e Cores Materiais diversos Sugerimos que consulte sempre as lojas online antes de ir a uma loja de rua, pois assim já tem ideia do que existe. De qualquer das formas, hoje em dia as pessoas que trabalham nestes espaços, tem formação para a ajudar e aconselhar a melhor opção. Agora é levantar o “rabiosque” do sofá e boas compras!! Em Outubro teremos mais dicas para si.


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ferrari

Fotografias da marca

Emoções Especiais

458 speciale

TEXTO de HUGO OLIVENÇA

Potência máxima Caixa Consumos (misto) Emissões de CO2

605 cv Dupla embraiagem F1 N/D 275 g/km

PREÇO TOTAL (sob consulta)

No dia 10 de Setembro a Ferrari apresentará oficialmente o novo 458 Speciale no Salão Automóvel de Frankfurt. Tendo como base o já de si extraordinário 458, a Ferrari dotou este Speciale de inovação e tecnologia de vanguarda criando um superdesportivo totalmente novo e sem compromissos. Eficiência aerodinâmica e controlo electrónico SSC são apenas algumas características que permitem prestações e emoções ao volante sem precendentes, garantindo sempre suavidade e garantia de controlo. A silhueta, estudada em colaboração entre a Pininfarina e o Ferrari Styling Centre, permite ao 458 Speciale ser o Ferrari de produção com maior eficiência aerodinâmica de sempre.

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Fotografias da marca

H Ferrari 458 Speciale

Sem Compromissos O novo motor V8 de 4.495 cm3, aspirado, com 605 cv tem a maior relação potência / cilindrada registada num Ferrari de produção em série, com 135 cv/l. Com uma relação peso / potência de apenas 2,13 Kg/cv, o 458 Speciale consegue atingir a marca dos 100 Km/h em 3 segundos.


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insecto controlado por Iphone

Não tem nenhuma utilidade em particular. Sreve apenas para se distrair... ou para chatear o colega do lado. 30,23 € em ihelicopters.net

Elecom TK-MBDD041

Coca-Cola 1930s Replica Refrigerated Ice Machine

Teclado e auscultador para telefones com sistema Android e Apple. 48 € em Amazon.com

MYdrap

Guardanapos 100% algodão descartáveis em rolo. Cada rolo tem 12 guardanapos que permitem até 6 lavagens. Disponíveis em diversas cores 20 € em Amazon.com

Réplica exacta da Westinghouse Junior Coke Machine que fez sucesso nos anos 30 e 40 do século passado. Capacidade para 80 latas 650 € em coca-colastore.com


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