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REVISTA O GIROLANDO

MENSAGEM DA DIRETORIA

Odilon de Rezende Barbosa Filho PRESIDENTE

Eugênio Deliberato Filho VICE-PRESIDENTE

Marcos Amaral Teixeira 1º. DIRETOR-ADMINISTRATIVO

Márcio Luís Mendonça Alvim 2º. DIRETOR-ADMINISTRATIVO

José Antônio da Silva Clemente 1º. DIRETOR-FINANCEIRO

Luiz Fernando Reis 2º. DIRETOR-FINANCEIRO

Domício José Gregório A. Silva DIRETOR RELAÇÕES INST. E COMERCIAIS

José Renato Chiari DIRETOR TÉCNICO CIENTÍFICO

Tatiane Almeida Drummond Tetzner DIRETORA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Aurora Trefzger Cinato Real DIRETORA DE FOMENTO E EVENTOS

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Mais uma entrega de tecnologia para os selecionadores da raça Girolando será feita durante a Megaleite 2022. Com os investimentos que vêm sendo feitos pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, e em parceria com a Embrapa Gado de Leite, o Sumário de Touros de 2022 vem com novidades importantes que certamente mudarão os rumos da seleção da raça nos próximos anos. O documento chega com 15 novas características de avaliação genômica/genética, dando um salto significativo no melhoramento genético e colocando à disposição do mercado um número significativo de touros provados. O Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) tem, a cada ano, apresentado novidades no Sumário de Touros e de Vacas. Em 2021, a grande novidade foi a publicação do Índice de Longevidade do Girolando, o que tem permitido selecionar touros cujas filhas tenham maior taxa de permanência no rebanho, o que pode reduzir os gastos com a recria e aumentar os lucros da atividade. O resultado da incorporação de todas essas metodologias científicas na avaliação para a seleção dos melhores animais é inegável. Uma grande revolução tem ocorrido na agropecuária brasileira. A cada dia tem-se aplicado mais ciência no campo. Ciência que move o agro brasileiro! Ciência que torna o agro mais forte a cada dia dentro do cenário econômico e social do País. Neste ano, a divulgação dos Sumários de Touros e de Vacas será no dia 16 de junho, a partir das 18h, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte/MG. O momento será importante para que os criadores possam debater essas inovações juntamente com os pesquisadores da Embrapa e técnicos da Girolando. Além dessa novidade, a Megaleite será uma retomada, para todos nós, dos eventos presenciais. Durante os dois anos de pandemia, buscamos formas criativas de continuar levando informação a nossos associados, mas sabemos que esta volta à vida normal é importantíssima para todo o Brasil, tanto do ponto de vista econômico quanto social. O agronegócio foi um dos setores que continuou trabalhando, mesmo na pandemia, pois sabíamos da nossa grande responsabilidade mundial de produzir alimento para o mundo. Mesmo com os custos de produção em níveis tão altos, o que achatou drasticamente a rentabilidade do segmento, fomos em frente e precisamos nos orgulhar do fato de sermos peça fundamental na economia do País. Dentro deste pensamento, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando continua investindo no marketing da raça. Precisamos mostrar ao Brasil e ao mundo que o Girolando é a Raça Nacional, ou seja, é ela que impulsiona a produção de leite em nosso país.


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EDITORIAL

por Larissa Vieira Editora

O momento atual da cadeia do leite exige que busquemos soluções que envolvam todos os elos da cadeia e à luz das demandas do mercado. Estamos em um tempo de mudanças muito rápidas, com o consumidor exigindo não só qualidade do produto em si, mas uma produção ambientalmente correta e de respeito ao bem-estar animal. Sem falar no avanço dos produtos plant based, que insistem em utilizar o rótulo de “leite vegetal”, o que só confunde o consumidor e prejudica a pecuária leiteira. Não é novidade, mas é cada vez mais urgente entender e adotar a incorporação de tecnologias para aumentar a produtividade e melhorar os processos de gestão, o que engloba desde melhoramento genético, manejo, sanidade, nutrição, até a parte administrativa do negócio. Nesta edição da revista Girolando, percorremos todos esses caminhos. Fomos falar com o advogado e criador de Girolando, Alexandre Lacerda, sobre sucessão no agronegócio. Dados mostram que no Brasil, grande parte das empresas não sobrevive por muitas gerações e isso é reflexo da falta de planejamento sucessório feito com antecedência. Lacerda explica como fazer a sucessão familiar em uma propriedade rural, dentro de conceitos jurídicos capazes de

tornar o processo bem-sucedido. Outro ponto importante para acompanhar as mudanças do mercado está relacionado à parte nutricional, cujo impacto nos custos pecuários é bem grande. Trazemos vários artigos sobre nutrição de bovinos leiteiros, pois essas estratégias são uma importante ferramenta para atender às necessidades específicas dos animais leiteiros. Juntamente com o maior conforto possível, isso refletirá em melhoria dos níveis de produção e, consequentemente, em maior produtividade para a fazenda. Já nossa matéria de capa não poderia ser outro assunto, senão a volta da Megaleite 2022 em formato presencial. Será um evento para celebrarmos a pecuária leiteira, que continuou produzindo mesmo na pandemia e agora poderá mostrar a evolução de seus animais para visitantes de vários países, aguardados no Parque da Gameleira entre 15 e 18 de junho. Belo Horizonte/MG será, nesses dias, a capital do leite da América Latina. Mas tem muito mais nesta edição da revista Girolando. Trazemos o resultado de vários eventos, informações sobre sanidade, gestão de dados, genômica etc. Confira nas páginas seguintes.

EXPEDIENTE Revista Girolando: Órgão Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando • Editora: Larissa Vieira lamoc1@gmail.com • Depto. Comercial: Mundo Rural (34) 3336-8888 - Míriam Borges (34) 9 9972-0808 miriamabcz@mundorural.org • Design gráfico: Yuri Silveira (34) 9 9102-7029 artes@mundorural.org • Revisão: Maria Rita Trindade Hoyler • Fotografias: Jadir Bison (34) 99960.4810 jadirbison@yahoo. com.br • Conselho editorial: Odilon de Rezende Barbosa Filho, Leandro Paiva, Domício Arruda Silva, Tatiane Tetzner, Miriam Borges e Larissa Vieira • Impressão CTP: Gráfica 3 Pinti (34) 3326-8000 • Tiragem: 6.000 exemplares • Periodicidade: Trimestral (Março, Maio, Julho e Setembro) • Circulação: Dia 15 dos meses ímpares • Distribuição: Para todo o Brasil via correios e Disponível na versão on line no site www.girolando.com. br. • Redação: Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 - CEP: 38040-280 - Uberaba/MG • Telefone: (34) 3331-6000 • Assinaturas: R$ 98,00/ano – financeiro@mundorural.org • 22 anos de circulação ininterrupta revistagirolando

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Índice

MENSAGEM DA DIRETORIA 04 EDITORIAL 06 GIRO LÁCTEO 10 LANÇAMENTOS E INOVAÇÕES 12 CLARIFIDE® GIROLANDO – EFICÁCIA E SEGURANÇA NAS PREDIÇÕES GENÔMICAS 18 USO DA CIÊNCIA DE DADOS EM BENEFÍCIO DA PECUÁRIA LEITEIRA 22 PECUÁRIA LEITEIRA: DICAS IMPORTANTES PARA A CONDUÇÃO DA ATIVIDADE 24 PLANEJAMENTO E EFICIÊNCIA NO CAMPO 26 MANEJO NUTRICIONAL NO PERÍODO PÓS-PARTO 30 MICOTOXINAS: UM RISCO PARA A PECUÁRIA LEITEIRA? 32 VACAS LEITEIRAS: COMENTÁRIOS IMPORTANTES SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 36 O TRATAMENTO DE MASTITE SUBCLÍNICA DURANTE A LACTAÇÃO É VIÁVEL? 40 GIROLANDO É DESTAQUE NA EXPO CURVELO E EXPO SEM FRONTEIRAS 52 DOMÍCIO ARRUDA É INDICADO COMO CANDIDATO À PRESIDENTE DA GIROLANDO 53 O DIGITAL MAIS PORTEIRA ADENTRO DO QUE NUNCA 54 COM O AMOR DE MÃE 58 NOVOS ASSOCIADOS 59 GIROLANDO KIDS 60 FALE CONOSCO 61

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ExpoZebu 2022 evidencia evolução da raça Girolando

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Sucessão familiar no agro

42 MATÉRIA DE CAPA

Um retorno em grande estilo 10


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GIRO LÁCTEO

FAZU

A diretoria da Girolando visitou, no dia 6 de maio, a Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU) para consolidar a parceria entre as duas entidades. Recebidos pelo diretor Executivo da FAZU, Celio Eduardo Nascimento Vieira, os diretores conheceram a Fazenda Escola e o Setor de Bovinocultura Leiteira. Durante a visita, foi feito o descerramento da placa do projeto “Vitrine Tecnológica Girolando PS e 5/8”. O espaço é dedicado à seleção de um rebanho Girolando, composto de animais Puro Sintético e de composição racial 5/8. A parceria entre as duas entidades ainda prevê o desenvolvimento de pesquisas com a raça, capacitação da equipe técnica da associação e um programa de estágio contínuo para atuação dos estudantes nas rotinas técnicas da associação. Pró-Genética O Grupo Coordenador do Pró-Genética reuniu-se durante a ExpoZebu 2022, em maio e contou com a presença do coordenador Operacional do PMGG, Edivaldo Júnior. Também participaram representantes da EMATER-MG, Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais, ABCZ e demais associações de raça integrantes. Durante o encontro, foi apresentado o balanço parcial de 2022 do Pró-Genética e Pró-Fêmeas e da demanda de animais dos dois programas, além de uma avaliação das ações realizadas ao longo dos dois anos de pandemia.

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por Miriam Borges

Desfile de Touros O Desfile de Touros da ABS, realizado de forma presencial na Central ABS, em maio, durante a Expozebu, contou com uma apresentação da raça Girolando. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho, falou sobre o trabalho desenvolvido pela entidade para promover o melhoramento genético da raça. Já o coordenador Operacional do PMGG, Edivaldo Júnior, destacou as novidades do Sumário de Touros 2022, como as novas características que serão incluídas este ano. Também participaram do evento os diretores Tatiane Tetzner, Domício Arruda e José Renato Chiari. Site 5/8 e PS Para facilitar o acesso do público às informações sobre o Girolando 5/8 e PS (Puro Sintético), a Associação Brasileira dos

Criadores de Girolando acaba de criar uma página exclusiva no site da entidade. No espaço, estão sendo disponibilizados vídeos, estratégias de cruzamento e depoimentos de criadores que selecionam 5/8 e PS. A iniciativa faz parte da campanha de marketing que a entidade iniciou este ano sobre Girolando 5/8 e PS. Entre as ações programadas estão vídeos sobre a seleção de PS e 5/8, resultados alcançados por criatórios de várias regiões, informações técnicas sobre os touros, além da realização de eventos em exposições.

O público pode participar ativamente da campanha, atuando como “Porta-voz do PS e 5/8”. Basta compartilhar conteúdos sobre a raça nos perfis do criador ou da propriedade e marcar a Associação de Girolando (@associacaogirolando) no Instagram e Facebook ou comentar nas postagens feitas pela entidade. Prestação de Contas Os associados da Girolando participaram no dia 19 de abril da Assembleia Geral Ordinária, para apresentação do relatório das atividades e Balanço e Prestação de Contas do exercício de 2021. O evento foi realizado virtualmente e os associados puderam acessar sistema Web Girolando para votar. Dos 123 participantes, 117 aprovaram eletronicamente a prestação de contas e seis não aprovaram. Empregos No primeiro trimestre de 2022, a população ocupada (PO) no agronegócio brasileiro somou 18,74 milhões de pessoas, aumento de 6,2% (ou de 1,09 milhão de pessoas) frente ao mesmo período do ano passado, segundo indicam pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS. O número de pessoas atuando no setor de janeiro a março de 2022 foi o maior para este período desde 2016, quando a PO totalizou 18,75 milhões de pessoas. O avanço em 2022 se trata de um processo de recuperação de ocupações iniciado no segundo semestre de 2021 – que, inclusive, se deu entre os segmentos que compõem o agronegócio.


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LANÇAMENTOS E INOVAÇÕES

Digitalização das fazendas

O foco e as oportunidades para inovações digitais na pecuária estão crescendo. Com o propósito de contribuir com esse cenário de evolução das fazendas brasileiras, foi criada a Rúmina, o maior ecossistema de soluções digitais para pecuaristas de leite e de corte, que agrega as empresas OnFarm, Ideagri, Bovitech, Rúmicash e Volutech, São mais de 7 mil fazendas que utilizam as soluções da Rúmina, desenvolvidas para democratizar e simplificar a adoção de tecnologias pelos produtores – seja biotecnologia, sensores, softwares, soluções financeiras e inteligência artificial – oferecendo a melhor experiência para toda a cadeia de valor da pecuária. Recentemente o ecossistema recebeu um aporte de R$ 25 milhões para intensificar a distribuição de inteligência artificial para o campo. O novo investimento no ecossistema tem como objetivo acelerar o acesso dos produtores a Rúmi, a inteligência artificial criada pela Rúmina que ajuda na gestão, detecção de doenças, tomada de crédito e gerenciamento da produção. Novo logotipo UCBVET A UCBVET Saúde Animal apresentará novo logotipo e lançará produtos para a produção leiteira durante a Megaleite. Consolidada no mercado e em busca de ainda mais crescimento, a UCBVET, que engloba as empresas Globalgen, Bioctal, Ucblog e Speedvet para a fabricação e distribuição de medicamentos para animais de produção e de companhia, promoveu uma série de mudanças, como alterações organizacionais e nova roupagem para a marca. O novo logotipo da indústria está mais elegante e contemporâneo, e 14

retoma o tubo de ensaio, inspirada no primeiro emblema do grupo, e o ressignifica com outras cores, tecnologia e simplicidade. Como destaque para participação na Megaleite, a UCBVET apresentará soluções para aumentar a produtividade leiteira. O Oxcint, por exemplo, será um dos lançamentos. Desenvolvido para uma ordenha mais eficiente, pois possui 20% mais concentração de ocitocina, hormônio sintético semelhante ao natural produzido pelas vacas, é indicado para estimular a ejeção e remoção do leite residual. Outro diferencial da solução é a eficácia: testes comprovaram que é necessário apenas 0,3 mL, por aplicação, para melhor qualidade do leite produzido.

Concluiu-se que o uso de MPasto MAX proporcionou tanto o aumento nas produções do milho silagem (acréscimo de 20%), quanto na estimativa da produção de leite (aumento em 21%). O valor nutritivo da silagem também foi superior com o uso de MPasto MAX, para o componente amido e Nutrientes Digestíveis Totais (NDT) houve incremento de 2% e 1%, respectivamente. Já para a Fibra em Detergente Neutro (FDN), que é a fração fibrosa e tem influência negativa no consumo, houve 3% de redução em sua composição. Tecnologia Agroceres Multimix

Fertilizantes

A Mosaic Fertilizantes adota protocolos de nutrição às plantas forrageiras de maneira personalizada, com ênfase técnica e sob uma análise criteriosa ao laudo laboratorial. A empresa avaliou sete propriedades na Região Sul do país, nas quais foram propostos ensaios de campo com os adubos da linha MPasto. Tais fertilizantes são produtos exclusivos da Mosaic Fertilizantes e desenvolvidos especificamente para a pastagem. Utilizou-se o fertilizante o MPasto MAX, um adubo que contém nitrogênio, fósforo e enxofre, sendo este último nutriente sob a forma elementar e sob a forma de sulfato. Foram avaliados componentes de produtividade do milho e análises químico-bromatológicas, que nos dão referência ao valor nutricional da silagem que foi produzida.

A Agroceres Multimix está lançando o drench agVitta, para recuperação imediata e promoção do bem-estar de vacas leiteiras no pós-parto. Trata-se de uma solução inédita no mercado brasileiro, por ser desenvolvido com a tecnologia Propyl Dry. Contando com compostos propiônicos enriquecidos, dentre eles o propilenoglicol, e minerais específicos, o agVitta promove reposição energética e recuperação imediata dos animais no pós-parto. A tecnologia agVitta foi desenvolvida e validada no Núcleo de Tecnologia e Inovação da Agroceres Multimix. Trata-se do resultado de um árduo trabalho que envolveu equipe técnica e de pesquisa, com comprovação a partir de experimentos de campo com mais de 800 animais de diversas fazendas comerciais. O trabalho envolveu observações em diferentes composições, além de avaliações da parte metabólica, comportamental e manejo dos animais, até chegar ao resultado final.


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LANÇAMENTOS E INOVAÇÕES

Catálogo de Doadoras

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) vai começar a vender materiais genéticos de bovinos da raça Gir Leiteiro. Os produtos comercializados serão oócitos para produção de embriões. Para isso, a empresa desenvolveu o “Catálogo de Doadoras Gir Leiteiro EPAMIG”, publicação digital que reúne as principais vacas doadoras de oócitos de alta qualidade genética. A primeira versão disponível do Catálogo possui 13 vacas doadoras, mas o material será atualizado nos próximos meses e tende a chegar a até 40 animais. O Catálogo possui imagens e vídeos com informações sobre lactação, genealogia e data de nascimento das vacas. Ele está disponível no site da EPAMIG (www. epamig.br). Ampliação de portfólio A Scala Nutrição Animal – que atua há mais de 27 anos no ramo de nutrição para animais de grande porte - agora irá exercer suas atividades em outros segmentos do agronegócio. Por essa razão, a empresa está realizando o rebranding da marca, que passará a se chamar SCL Agro. Criada em 1994 para atender os fornecedores de leite do Laticínio Scala, a Scala Nutrição Animal inicialmente produzia rações fareladas tradicionais de qualidade. Este ano a empresa incluirá em suas atividades produtos e soluções voltados a agricultura e também rações para pets, além de oferecer soluções tecnológicas aplicáveis ao agronegócio. 16

Embriões

e úmidas. As propriedades de cada arame farpado garantem um cercamento facilitado e com maior durabilidade. O arame Touro apresenta fios finos, ao mesmo tempo que é altamente resistente e com maior durabilidade ao tempo. Segundo a empresa, trata-se de um produto altamente resistente, com tripla camada de galvanização, que evita a corrosão, e uso voltado para áreas alagadiças, acidentadas ou litorâneas. Marketing do agro

A transferência de embriões é uma técnica que chama a atenção de cada vez mais pecuaristas. A ABS vem acompanhando o crescimento da demanda por embriões, seguindo uma estratégia de expansão que está levando o acesso à técnica para cada vez mais criadores. Na região de Mogi Mirim (SP), a empresa comemora o primeiro aniversário do laboratório de embriões instalado na cidade. O novo laboratório de Mogi Mirim é equipado com o que há de mais moderno em tecnologia de embriões, com uma capacidade produtiva de 10 mil embriões mensais, ou seja, 120 mil por ano. Ele está instalado, ainda, em um local estratégico que permite atender a diversas regiões do Brasil, do Sul ao Nordeste, passando por parte do Sudeste. A empresa ainda adquiriu outras duas unidades, localizadas em Cuiabá (MT) e Sinop (MT). Desta forma, a ABS já soma laboratórios de produção de embriões bovinos em quatro Estados. Os laboratórios da ABS responderam pela produção de mais de 300 mil embriões. Arames A linha de Arames Farpados da Gerdau inclui produtos de qualidade superior e resistência elevada, para uso em áreas urbanas, rurais

A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) lançou campanha institucional com importantes mensagens, ajudando a valorizar a imagem do Agro como um setor pujante e mostrando o quão importante é a produção de alimentos, energia e fibras para a vida das pessoas e para o Brasil. A campanha leva a assinatura “O Agro é grande e com marketing fica ainda maior”, destacando o fato de que o marketing torna o setor ainda mais próspero para empresas e profissionais, além da necessidade do mix de comunicação para atingir os diferentes públicos. Uma das principais mensagens é como o Agro impulsiona os negócios em diversos segmentos da economia e, para aproveitar as oportunidades que o setor oferece, é preciso ter conhecimento.


FOTOS: MARCELO CORDEIRO

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A MELHOR GENÉTICA TRABALHADA DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO PRODUZINDO UM GIROLANDO MODERNO, FÉRTIL E PRODUTIVO....

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ENTREVISTA

por Larissa Vieira

Sucessão familiar no agro

Programar o processo de sucessão e implementar práticas de governança são determinantes para a longevidade das empresas familiares, incluindo as do agronegócio. Aliado à uma gestão econômica e financeira e a um planejamento tributário preciso, o planejamento sucessório contribui para a prosperidade e futuro do negócio. Em entrevista à revista Girolando, o advogado Alexandre Lacerda explica as alternativas disponíveis para preparar os sucessores, a formação de holding, pagamento de impostos sobre herança e a hora de passar o bastão. Criador de Girolando na Fazenda Miraí, em Serra do Cipó/MG, Lacerda destaca que a estratégia de longevidade do negócio via sucessão familiar no agro merece mais atenção por parte dos produtores rurais. Confira o bate-papo:

Girolando

Alexandre Lacerda

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amento de potencialidades pessoais/profissionais e desenvolvimento para a sucessão familiar e no negócio. Arquitetura – Definição de papéis e responsabilidades para a entrega das melhores contribuições individuais. Governança – Capacitação e formalização da estrutura de Governança do negócio com foco na perenidade. Em resumo, o agronegócio já possui consistência operacional. Portanto, sua estrutura de gestão requer profissionalismo com base em estratégia, sua aplicação e visão de médio e longo prazo principalmente com foco na sucessão, para proteção e crescimento do negócio.

No Brasil, a sucessão familiar no agronegócio continua sendo negligenciada? Há avanços de forma geral nas empresas, mas especificamente no agronegócio vê-se certo desalinhamento entre a atividade produtiva, inclusive promissora, e a estratégia de longevidade por via da sucessão familiar. Neste sentido, o aspecto sucessório cresce menos e o negócio cresce mais. Daí, o risco em crescimento também. O que levar em conta na hora de começar a definir a sucessão no negócio? São, basicamente, quatro pilares a serem permeados: Estratégia – elaboração/ajuste para o desenvolvimento e capacitação para gestão de pessoas na condução de mudanças na Organização do Agronegócio. Carreira e Sucessão – Mape-

Girolando

Nem sempre o pecuarista terá um sucessor natural. Que alternativas ele tem nesse caso?


Alexandre Lacerda

Girolando

Alexandre Lacerda

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Quando se fala em sucessão, ela pode ser em família, fora da família ou combinando estas duas primeiras opções. Normalmente esta última agrega mais valor ao negócio, porque recebe contribuição de fora da família, porque traz ideais e práticas diversas. Considerando isso, o pecuarista, tendo ou não um sucessor, tem a possibilidade de continuar com a atividade por puro profissionalismo. Aliás, o mérito deve ser sempre o parâmetro de competência a ser considerado, dentro ou fora da família. Todo este processo de Governança deve ser levado em frente para agregar valor ao negócio até mesmo para ser vendido ou negociado de alguma forma, quando e como o pecuarista quiser. Como identificar quem seria o sucessor mais indicado ou como preparar as novas gerações para assumir os negócios futuramente? Entre outras formas, com: Mapeamento das competências essenciais para gestão do negócio e sua validação; Realização de entrevistas individuais de mapeamento de competências pessoais; Testes para confirmação das percepções; Relatórios individuais após análises técnicas; e, Devolutiva individual e elaboração de trilha de desenvolvimento, se necessário. Com estas técnicas e demais procedimentos têm claramente reconhecidos talentos existentes ou não na família, e, se não, utiliza-se o caminho da trilha de desenvolvimento ou se parte para o encontro deste perfil fora da família. A criação de uma holding agropecuária pode ser viável quando? Como funciona? Normalmente, o caminho é o da criação de uma empresa holding, onde se acomodam os pais e, os filhos, mediante processo gradativo de transferência de pa-

trimônio e de responsabilidades previamente mapeadas, segundo as habilidades dos filhos. É a famosa “passada de bastão”, levando consigo o legado conseguido pelos pais. Neste momento não significa que os pais saiam do negócio, pois este é apenas o início da sucessão familiar. A holding funciona basicamente com base em um Acordo de Quotistas, no qual se estabelece as garantias de proteção do patrimônio e do negócio sob Governança, levando principalmente a “vontade e o desejo dos pais”, dentro do cuidado de garantia da perpetuidade do negócio. Girolando

Alexandre Lacerda

Girolando Alexandre Lacerda

O pagamento de imposto referente à herança ou à doação é outra questão que pode ser resolvida com uma sucessão bem planejada? O imposto sucessório é elemento a ser levado em conta o quanto antes, dado que atualmente é de 5% no Estado de Minas Gerais, mas com previsão legal para ser 8% a qualquer momento. Além disso, há projetos no Congresso Nacional que já propõem 20 e 25%, numa eventual proposta de Reforma Tributária. Em outros países já chega até a 50%. Se bem planejada a sucessão, este imposto pode ser mais ameno, mediante uma estrutura de planejamento tributário lícito. Quando percebemos que é a hora de “passar o bastão”? Quando paramos, todos nós, para dar à sucessão familiar o valor e a importância dela face ao infortúnio ou fatalidade. Aí ela (sucessão) se dá sem nenhum planejamento e o que se levou anos para construir um patrimônio pode ser destruído em pouco tempo, seja por filhos, genros, noras e por adversidades externas. Portanto, se pudesse lhes dar um conselho a sucessão deveria começar hoje, enquanto você, pecuarista, está vivo, tem sua autoridade moral reconhecida. 19 17


CLARIFIDE® Girolando – eficácia e segurança nas p REVISTA O O GIROLANDO GIROLANDO REVISTA

Estudo de validação da tecnologia confirma forte associ genômica e produção de leite, idade ao primeiro parto e gado comercial jovem da raça Girolando n JADIR BISON

GENÉTICA

Em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de G

e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embr

estudo de validação de CLARIFIDE® Girolando, fe

especificamente para avaliação de gado da raça Giroland antever o mérito genético para produção de leite (P305), (IPP) e intervalo de partos (IDP).

CLARIFIDE® Girolando – reuniu eficácia segurança nas O estudo 1.004evacas provenientes de cinco rebanho predições genômicas

nos estados de Goiás eCLARIFIDE® Minas Gerais. Tanto as fazen Girolando pode ser utilizado para predizer características importantes de novilhas jovens.

selecionados respeitaram critériosentre preestabelecidos que fos Estudo de validação da tecnologia confirma forte associação predição genômica e produção de leite, idade ao primeiro parto e intervalo de parto em sistemas de produção e manejo no Brasil. gado comercial jovem da raça Girolando no Brasil Em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, a CRV Lagoa e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Zoetis realizou estudo de validação de CLARIFIDE® Girolando, ferramenta desenvolvida especificamente para avaliação de gado da raça Girolando com a finalidade de antever o mérito genético para produção de leite (P305), idade ao primeiro parto (IPP) e intervalo de partos (IDP). O estudo reuniu 1.004 vacas provenientes de cinco rebanhos comerciais localizados nos estados de Goiás e Minas Gerais. Tanto as fazendas quanto os animais selecionados respeitaram critérios preestabelecidos que fossem 20

COMPOSIÇÃO RACIAL 5/8H; 151 1/2H; 466

3/4H; 351 1/4H; 36

Figura 1. Composição racial das vacas incluídas no estudo representativos dos sistemas de produção e manejo no Brasil. Com o objetivo de averiguar a eficácia das predições de CLA-

RIFIDE® Girolando, no mercado há quatro anos, a pesquisa foi desenvolvida em animais jovens que não contribuíram com infor-


JADIR BISON

[Digite aqui]

Com o objetivo de averiguar a eficácia das predições de CLARIFIDE® Girolando, no mercado há quatro anos, a pesquisa foi desenvolvida em animais jovens que não contribuíram com informações fenotípicas na população de referência. Os animais foram avaliados pela ferramenta seguindo o fluxo normal de avaliação comercial, sem considerar seus registros de produção, foram ranqueados com base nas suas predições para P305, IPP e IDP e classificados de acordo com o seu grupo genético (Melhor: 25%, 26-50%, 51-75%; Pior: 75%). As acurácias médias das predições de CLARIFIDE® Girolando para P305, IPP e IDP foram 75,41%, 69,44% e 52,31%, respectivamente (Tabela 1). Tabela 1. Estatística descritiva dos dados utilizados Variável

N Média DP Min Max GC P305 (kg) 891 6.539,60 2.062,05 759,50 13.557,90 Produção de GPTA P305 891 534,00 363,90 -442,27 1.952,53 26 Leite ACC (%) 891 75,41 3,23 63,40 83,07 IPP (dia) 891 898,54 139,67 597,00 1439,00 Idade ao GPTA IPP 891 -15,69 12,08 -52,54 33,48 26 Primeiro Parto ACC (%) 891 69,44 4,33 54,95 79,11 IDP (dia) 747 407,82 91,81 231,00 733,00 Intervalo de GPTA IDP 747 -0,07 3,15 -8,31 9,18 21 Parto ACC (%) 747 52,31 7,55 25,70 66,88 N = número de informações fenotípicas utilizadas; DP = desvio padrão; Min = valor mínimo; Max = valor máximo; GC = grupo de contemporâneo

mações fenotípicas na população acordo com o seu grupo genético Resultados de referência. (Melhor: 25%, 26-50%, 51-75%; Os animais foram avaliados Pior: 75%). Os resultados mostraram que CLARIFIDE® Girolando foi extremamente pela ferramenta seguindo o fluxo As acurácias médias daseficaz prenormal de avaliação comercial, dições de CLARIFIDE® Girolanpara predizer o desempenho produtivo e reprodutivo dos animais, mesmo quando sem considerar seus registros do para P305, IPP e IDP foram os animais avaliados não contribuem com informações fenotípicas para a população de produção, foram ranqueados 75,41%, 69,44% e 52,31%, respeccom base nas suas predições para tivamente (Tabela 1). P305, IPP e IDP e classificados de Resultados

Tecnologia permite diferenciar o mérito genético entre animais jovens

Os resultados mostraram que CLARIFIDE® Girolando foi extremamente eficaz para predizer o desempenho produtivo e reprodutivo dos animais, mesmo quando os animais avaliados não contribuem com informações fenotípicas para a população de referência. A Tabela 2 mostra a performance observada para P305, IPP e IDP dos animais classificados segundo seus grupos genéticos: Pior: 25%, 26-50%, 51-75%; Melhor: 25%. Quando comparados o grupo genético de Melhor 25% com o grupo Pior 25% para P305, houve uma diferença de 1.023,17kg de leite (Figura 2). Esse resultado confirma que a predição para P305 é eficaz quanto ao desempe-

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de referência. A Tabela 2 mostra a performance observada para P305, IPP e IDP dos animais classificados segundo seus grupos genéticos: Pior: 25%, 26-50%, 51REVISTA O GIROLANDO

75%; Melhor: 25%.

nho produtivo de animais Girolando. Na comparação entre os grupos genéticos Pior 25% e Melhor 25% para IPP, observou-se que os animais mais bem ranqueados para GPTA IPP (Melhor 25%) tiveram o primeiro parto, em mé[Digite aqui] dias mais cedo que os dia, 41,14 animais do grupo Pior 25% (Figura 3).

Tabela 2. Relação entre as predições de CLARIFIDE® Girolando (GPTA) e o desempenho observado ajustado de para produção de leite (P305), idade ao primeiro parto (IPP) e intervalo de parto (IDP) GPTA 91,36 414,83 641,40 984,04

Pior: 25% 26-50% 51-75% Melhor: 25% Diferença entre os melhores e 892,68 os piores

P305 P305(KG) 6.294,61 6.708,00 7.102,71 7.317,78

GPTA 0,69 -11,55 -19,57 -30,19

1.023,17

30,88

IPP IPP (dia) 914,93 888,24 881,75 873,79 41,14

GPTA 3,91 0,90 -1,07 -3,87 7,77

IDP IDP (dia) 424,18 416,59 413,37 396,96 26,34

[Digite aqui]

do no Brasil. As predições genômicas de CLARIFIDE® Girolando p<0.0001Quando comparados o grupo genético de Melhor 25% com o grupo Pior 25% para para P305, IPP e IDP foram sig7317,78 7400 diferença1200 de 1.023,17kg de leite (Figura 2). Esse resultado Produção de Leite P305, houve uma 7102,71 nificativamente associadas com 7200 p<0.0001 984,04 1000 confirma predição para P305 é eficaz quanto ao desempenho produtivo de 7317,78que a1200 7000 7400 800 o desempenho observado de ani6708,00 7102,71 6800 7200 984,04 1000 641,40 600 animais Girolando. 7000 6600 mais comerciais que não contri800 6708,00 400 6800 414,83641,40 6294,61 6400 600 buíram com fenótipos para a po6600 200 6200 400 414,83 6294,61 6400 91,36 6000 0 pulação de referência. 200 6200 91,36 Pior 25% 25-50% 51-75% Melhor 25% 6000 0 CLARIFIDE® Girolando foi Pior 25% 25-50% 51-75% Melhor 25% Grupo Genético Grupo Genético desenvolvido para permitir que [Digite aqui] criadores de Girolando e proP305 (Kg) Produção de Produção de Leite GPTA P305 (Kg) Leite GPTA dutores comerciais diferenciem Figura Associação entreentre produção de leite de média e grupo genético quando os animais são os animais são Figura2.2. Associação produção leite média e grupo genético quando ranqueados pelo GPTA dentro da fazenda o mérito genético entre animais ranqueados pelo GPTA dentro da fazenda Quando comparado o desem[Digite aqui] Idade ao Primeiro Parto penho do grupo genético Pior Na comparação entre os grupos genéticos Pior 25% e Melhor 25% para IPP, p=0.0008 25% com o Melhor 25% para IDP, Na comparação entre os grupos genéticos Pior 25% e Melhor 25% para IPP, observou-se que os animais mais bem ranqueados920 para GPTA IPP (Melhor 25%) 914,93 5 observou-se uma diferença mé0,69 0 observou-se que osEsse animais mais ranqueados GPTA IPP (Melhor aodo Primeiro Parto 25%) 910cedo que para tiveram o primeiro parto, emresultado média, 41,14bem dias mais osIdade animais grupo dia de 27,22 dias. 888,24 -5 p=0.0008 900 Pior 25%que (Figura 3). parto, mostra os animais mais tiveram o primeiro embem média, 41,14920 dias mais cedo que os animais do grupo -10 914,93 5 -11,55 890 881,75 0,69 0 -15 910 avaliados para GPTA IDP, em 873,79 880 888,24 -19,57 -5 Pior 25% (Figura 3). 900 -20 média, tiveram intervalos de par-10 870 -11,55 890 -25 881,75 -15 -30,19 to 27,22 dias mais curtos que os 873,79 880 -19,57 860 -30 -20 870 -25 do grupo Pior 25% (Figura 4). 850 -35 -30,19 860 -30 Pior 25% 25-50% 51-75% Melhor 25% Conclusão 850 -35 Pior 25% 25-50% Grupo 51-75% Melhor 25% Genético CLARIFIDE® Girolando foi Grupo Genético eficaz para predizer a produção IPP (dia) Idade ao Primeiro Parto GPTA [Digite aqui] IPP (dia) Idade ao Primeiro Parto GPTA de leite, a idade ao primeiro parto e o intervalo de parto em gado Figura 3.Associação Associação entre ao primeiro parto média e grupo Figura 3. entre idadeidade ao primeiro parto média e grupo genético quandogenético os animaisquando os an são ranqueados ranqueados pelo GPTA dentro da fazenda são pelo GPTA dentro da fazenda comercial jovem da raça Girolan[Digite aqui] Idade ao Primeiro Parto GPTA

Idade ao Primeiro Parto GPTA

Produção de Leite GPTA

Idade ao Primeiro Parto (dia) Idade ao Primeiro Parto (dia)

Produção de Leite GPTA

P305P305 (kg) (kg)

Produção de Leite

jovens, antes da disponibilidade

Quando comparado o desempenho do grupo genético Pior 25% com o Melhor 25% Intervalo de Parto comparado o desempenho do de grupo informações desempenho Quando genéticode Pior 25% com o Melhor

p=0.0397para IDP, observou-se uma diferença média de 27,22 dias. Esse resultado mostra

415,17

420,00

individual dee 27,22 da progênie. Intervalo de Parto para IDP, observou-se uma diferença dias. EsseEsse resultado m que os animais mais bem avaliados para GPTAmédia IDP, em média, tiveram intervalos 6,00 3,91

p=0.0397 406,55

4,00

0,90

ranqueados pelo GPTA dentro da fazenda

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Conclusão

Conclusão ®

Intervalo de Parto GPTA

415,17

de parto 27,22 dias mais curtos que os do grupo Pior 25% (Figura 4). 403,87 que os animais mais bem 6,00 2,00avaliados para GPTA IDP, em média, tiveram interv

Intervalo de Parto GPTA

Intervalo de Parto (dia)

Intervalo de Parto (dia)

estudo confirmou que o conjunto de ferramentas oferecido aos 4,00 3,91 406,55 400,00 0,00 -1,07 410,00 403,87 2,00 -3,87 388,83 de parto 27,22 dias mais curtos que os do grupode Pior 25% 0,90 -2,00 produtores leite por(Figura meio 4). de 400,00 0,00 390,00 -1,07 -4,00 388,83 -3,87 -2,00 390,00 CLARIFIDE® Girolando pode ser 380,00 -6,00 -4,00 380,00 -6,00 25% Pior 25% 25-50% 51-75% Melhor utilizado para predizer, com sePior 25% 25-50% 51-75% Melhor 25% Grupo Genético gurança, a produção de leite, a Grupo Genético idade ao primeiro parto e o interIDP (dia) IntervaloIntervalo de Parto GPTA IDP (dia) de Parto GPTA valo de parto de novilhas jovens Figura Associação entre intervalo de parto grupo genético os animais sãoos animais são Figura4.4. Associação entre intervalo demédio partoe médio e grupoquando genético quando da raça Girolando. ranqueados pelo GPTA dentro da fazenda 410,00 420,00


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GESTÃO

Deisiane Soares Murta Nobre, Médica-Veterinária e especializada em Clínica de Bovinos pela USP e mestre em Clínica Veterinária pela USP; analista de Dados do SobControle Fazenda. Carlos Augusto de Assis Lima, MSC pelo Instituto Militar de Engenharia; engenheiro de Sistemas e Computação pela UERJ; criador de Girolando

Uso da Ciência de Dados em benefício da pecuária leiteira A Ciência de Dados é uma área da Tecnologia da Informação, ligada às técnicas de Inteligência Artificial, de caráter multidisciplinar, destinada à produção de conhecimento. O conhecimento é produzido pela realização de análises e estudos sobre dados coletados de uma área específica. Em suma, trata-se da utilização do conhecimento construído a partir da análise de dados como fundamento para a tomada de decisão. É notório que não se consegue a produção de um queijo de excelência sem um leite de qualidade; analogamente, para a produção de conhecimento por intermédio da ciência, a qualidade do dado é o insumo primário. A veracidade, a frequência e a forma como os dados são coletados são fatores preponderantes para o sucesso da empreitada. O sucesso da atividade esbarra em uma infinidade de variáveis que precisam ser rotineiramente analisadas e ajustadas, como: preço do leite, custo do concentrado, custo do volumoso, qualidade do volumoso, dias em lactação, intervalo entre 24

partos, número médio de partos do rebanho, taxa de concepção, taxa de prenhez, controle leiteiro, genoma da vaca, prova do touro, fatores climáticos, qualidade do colostro, entre outros fatores. Grande número de variáveis define a linha tênue entre lucro e prejuízo. A eficiência da pecuária leiteira é medida em centavos de reais, e quem produz leite sabe que os custos e os recebimentos precisam ser acompanhados “na ponta do lápis” para garantir a rentabilidade. Entretanto, o uso da Ciência de Dados em benefício da pecuária leiteira esbarra na ausência de um processo confiável de coleta de dados e em aspectos culturais da atividade. Ainda que a importância do dado seja evidente, os atos de coletar, armazenar e processar essas variáveis é uma tarefa fatigante para o pecuarista, sem o auxílio de modernas e tecnológicas ferramentas capazes de auxiliá-lo no ciclo completo da Gestão do Conhecimento. Dessa forma, a solução oferecida é o sistema digital de gerenciamento dos dados da fazenda.

Como os dados são utilizados para produção do conhecimento? Baseando-se em dados coletados no decorrer do tempo, é possível identificar os padrões de comportamento dos dados que as fazendas apresentam. Ao reconhecer esses padrões, por meio de métodos estatísticos, é possível criar modelos matemáticos capazes de prever os resultados futuros de produção. Desse modo, o pecuarista tem a oportunidade de realizar tomadas de decisão rentáveis com maior margem de segurança, minimizando significativamente os riscos financeiros. Essa análise preditiva considera múltiplos elementos que influenciam a produção na fazenda. Esses fatores entram na equação, de forma que, ao simular a inserção ou adição de algum fator, seja possível inferir qual o resultado o produtor obterá com essa modificação. Entre as análises mais utilizadas nesse contexto, destacam-se as técnicas de machine learning e as séries temporais. A técnica de machine learning, ou aprendizado de máquina, consiste na


orientada por dados simulados que, por sua vez, são calculados com base em dados concretos.

automatização na criação de modelos de te indicador das vacas que precisam ser A Ciência de Dados é, também, emanálise de dados. Trata-se do que é am- secas ou descartadas do rebanho. Com pregada como recurso para organização plamente conhecido como Inteligência o uso da Ciência de Dados, é possível re- dos dados e melhoria da organização do Em quais situações conhecimento podesimples, ser utilizado? Artificial. A aplicação de machine esse lear- alizar esse controle de maneira trabalho para o produtor. Ao garantir que ning permite a criação de modelos predi- além de ser possível obter insights sobre as pessoas que trabalham na propriedade tivos, ou seja, cálculos que evidenciam os os dados produtivos do rebanho. tenham acesso e alimentem o sistema, é resultados esperados quando se modifica Uma outra aplicação vantajosa da possível ter conhecimento, em tempo o valor de uma variável. Um exemplo é Ciência de Dados na pecuária leiteira é a real, dos animais que estão recebendo aO obtenção da projeção da produção de permite projeção daa lactação. Com os dados obti- tratamento (independente conhecimento gerado obtenção de informações que subsidiam de quem oo leite de acordo com o perfil genético do dos, é possível prever, com determinada executou), e das parições do dia ou da serebanho, associando as características margem de erro, qual será a produção de mana. Dessa forma, o produtor, mesmo fomento das atividades fazenda, como linhas crédito para compra de de persistência da lactação dos animais, daleite em um período de tempo específico.deque não se encontre fisicamente presente intervalo entre partos e taxa de parição, Isso permite ao criador realizar um pla- na propriedade, é capaz de acompanhar entre outras variáveis. volumoso enejamento efetivo de seus custos, procedimentos que estão sendo em realiconcentrado, outrosmaiscomponentes da osdieta; investimento A análise de séries temporais, por sua como mão-de-obra e produção de sila- zados na fazenda, o que também permite vez, considera as alterações nos valores de gem, entre outros. maior clareza na comunicação com os instalações e podem melhorias tecnológicas; investimento em animais com determinada variável que ocorrer A Ciência de Dadosepermite, por- demais envolvidos nos trabalhos na proao longo do tempo, como consequência tanto, uma investigação detalhada dos priedade. da sazonalidade de algum fator envolvi- fatores que impactam na produção, bem Quando o criador toma a decisão de genética do. Pode-se citar,superior. por exemplo, o aumen- como o peso de cada um desses fatores utilizar um sistema de gerenciamento de to esperado nas despesas com os compo- nos rendimentos da propriedade. dados, a equipe envolvida se desloca até a nentes das dietas dos animais decorrente Aproximação propriedade. Nesse momento, a realidade de menor disponibilidade na entressafra. O mundo contemporâneo é caracte- de cada produtor é acolhida pela equipe, Assim, o uso dessas técnicas, combi- rizado por uma cultura data-driven, isto que faz o registro inicial de todas as innadas ou não de acordo com o questiona- é, orientada pelos dados. Nesse ínterim, formações no sistema e orienta na sua mento que se almeja esclarecer, propicia a a agropecuária tem utilizado, crescenteutilização. Além disso, os profissionais construção de um contexto em que não mente, ferramentas tecnológicas que perdo suporte, que atuam remotamente, reocorre apenas a gestão dos dados, mas, mitem a coleta de dados para tomada de principalmente, a gestão do conhecimen- decisão. Tal coleta de dados proporciona alizam constantemente o contato direto to. A fazenda, portanto, estrutura-se de maior profissionalização da fazenda, que com o produtor, por canais digitais ou teforma orientada por dados simulados passa a ser vista como o empreendimento lefone, auxiliando no melhor uso possível que, por sua vez, são calculados com base que de fato é. Nesse contexto, inclui-se o do sistema de gerenciamento. Tal conem dados concretos. sistema de gerenciamento de dados e co- tato com o pecuarista também promove um cenário em que o grupo de trabalho Em quais situações esse conheci- nhecimento. mento pode ser utilizado? Em contrapartida, também é fato que, esteja constantemente exposto às dificulO conhecimento gerado permite a ob- embora os números e a postura do pro- dades enfrentadas rotineiramente por ele, tenção de informações que subsidiam o dutor sejam cruciais para a manutenção bem como aos novos desafios que surfomento das atividades da fazenda, como de uma fazenda lucrativa, o indivíduo que gem ao longo do tempo. Isso determina linhas de crédito para compra de concen- produz leite também preza pelo contato a consolidação de um grupo de trabalho trado, volumoso e outros componentes humano, pela gentileza e pela disposição engajado e proativo na busca de soluções da dieta; investimento em instalações e em amparar o semelhante. Desse modo, que tragam benefícios concretos para a melhorias tecnológicas; e investimento a Ciência de Dados pode, e deve, ser produção. Portanto, a equipe de gerenciamenem animais com genética superior. aplicada à pecuária de forma em se fazer O controle leiteiro também é um valer da tecnologia como ferramenta de to de dados possui uma face voltada ao grande benefício trazido pela Ciência de aproximação das pessoas. Um importan- campo e outra voltada ao meio digital. Dados. Sabe-se que o controle leiteiro é te mecanismo é a utilização do sistema de Isso conflui com o propósito da utilização uma importante ferramenta para o me- gerenciamento para estabelecer uma co- da Ciência de Dados na pecuária leiteira: lhoramento genético do rebanho e para o municação mais eficaz e inteligente entre a utilização dos conhecimentos estatístidirecionamento do balanço alimentar das o produtor, os funcionários da fazenda e cos com intuito de oferecer maior benefício ao produtor. vacas em lactação, além de ser importan- o laticínio. 25


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Bruno Guimarães, Médico-veterinário, Técnico da equipe Rehagro Leite

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GESTÃO

Pecuária leiteira: dicas importantes para a condução da atividade Descubra qual a melhor forma de realizar o processo da atividade na pecuária leiteira e obtenha os melhores resultados para a sua propriedade. Ao iniciar um negócio, uma das principais preocupações consiste na sua rentabilidade, para que todo o investimento feito seja retornado com margem de lucro significativa. Com a pecuária leiteira não é diferente: é preciso identificar os principais pontos do negócio, antes mesmo de iniciá-lo. Dessa forma, aumentam-se as chances de o planejamento traçado ser certeiro, prevenindo imprevistos e surpresas desagradáveis. Conhecendo o negócio leite 26

Independente do status da propriedade leiteira – se ela já se encontra em atividade, se iniciou a produção de leite há pouco tempo ou se ainda está apenas no papel – é importante conhecer de forma profunda e detalhada os pontos que a permeiam e que influenciam no seu resultado. Esses pontos devem abranger não somente a propriedade de forma específica, mas também as pessoas envolvidas, a região onde ela está localizada e o mercado comprador/consumidor.

A melhor forma de conhecer a fazenda é por meio da ferramenta de Diagnóstico da Propriedade. Com ela é possível entender melhor o projeto, identificando as oportunidades, os riscos, alinhando as ações e atuando para melhorias. Construindo o diagnóstico da propriedade Conforme já mencionado, o diagnóstico deve compreender fatores internos e externos da propriedade. O diagnóstico nada mais é do que um re-


trato da propriedade em um momento específico do tempo, relatando de forma detalhada todo o perfil da fazenda e da região. Para organizar o raciocínio, podemos dividir os fatores em cinco grandes grupos: 1. Caracterização do mercado e do perfil da região Avaliar qual a aptidão econômica da região, se há facilidade de obtenção de mão de obra qualificada, quais são os compradores de leite, se existe mercado de compra e venda de animais, quais os possíveis fornecedores de insumos, qual a facilidade de acesso e escoamento da produção etc. Tais fatores permitem reconhecer se a propriedade está/estará inserida em algum determinado polo leiteiro que a beneficie, até mesmo agregue valor à produção de leite. 2. Geografia do terreno Diz respeito à localização da propriedade, ao clima da região com as médias históricas de temperatura e pluviosidade ao longo do ano, ao relevo, ao tipo de solo, à disponibilidade de água, etc. O conhecimento dessas variáveis permite, por exemplo, que saibamos qual o potencial agrícola da propriedade para a produção de comida dos animais. 3. Áreas, instalações e maquinários Não basta apenas conhecer o relevo e o clima da propriedade: é necessário mensurar sua área total e descrever a ocupação de cada divisão, como a extensão destinada à área de preservação permanente (APP), reserva legal, área mecanizável, área de manejo extensivo etc. Compreender a divisão das áreas auxilia, por exemplo, na determinação de quantos hectares estão disponíveis para o plantio de milho para silagem ou então, quantos hectares podem ser trabalhados com pasto. Além das áreas, devemos caracterizar também as instalações e os maquinários presentes na propriedade. • Qual a vida útil e o estado de conservação de cada um dos itens? • É possível trabalhar com o galpão de ordenha atual por mais 15 ou 20 anos? • O trator utilizado para a distribuição da dieta dos animais consegue realizar esta tarefa por mais quanto tempo?

Essas informações fazem a diferença quando pensamos na depreciação e na necessidade de aquisição/construção de novas unidades. 4. Perfil do proprietário e dos colaboradores Conhecer o perfil daqueles que lidam diretamente e diariamente com a propriedade faz toda a diferença. • Qual o perfil cultural e socioeconômico do proprietário? • Ele já possui experiências na pecuária leiteira? • Qual é o objetivo do produtor com a atividade pensando em volume de produção de leite, sistema de criação dos animais, remuneração, venda de genética, fabricação de produtos (laticínios, por exemplo)? • A atividade será conduzida pelo produtor mais como hobby ou terá a importância de ser a sua principal fonte de renda? • Há capital para investimento no negócio e/ou facilidade de obtenção de crédito? Em relação aos colaboradores, qual é a mão de obra envolvida atualmente na propriedade com a produção de leite? Elaborar um organograma descrevendo o número de envolvidos com suas respectivas funções e remuneração recebida é uma excelente ideia! Isto vale tanto para os colaboradores fixos quanto para aqueles esporádicos, como técnicos/consultores ou prestadores de serviço, por exemplo. Esta etapa é de fundamental importância, assim como as demais já citadas. Por meio dela, podemos ter uma noção se os objetivos do proprietário e dos colaboradores estão alinhados com aquilo que a propriedade está retornando e com o potencial que ela pode entregar. 5. Sistema de produção, composição do rebanho e manejos realizados Enfim, daremos foco específico aos animais e às rotinas. Categorizar o rebanho em grupos é o ideal, quantificando o número de vacas em lactação, vacas secas, recria de 0 a 12 meses, recria de 12 a 24 meses e recria acima de 24 meses, por exemplo. Se, porventura, a propriedade possuir touro ou criação de machos leiteiros, estes também devem ser contabilizados na composição do rebanho em uma categoria específica. Junto com a composição do rebanho devemos informar qual o padrão racial dos ani-

mais e qual a distribuição de grau sanguíneo em casos de animais mestiços no rebanho. Qual o sistema de produção adotado pela fazenda? Extensivo, semi-intensivo ou intensivo? A pasto, semiconfinamento ou confinamento total? Essa informação é básica e essencial para o diagnóstico! A verificação e a descrição dos manejos realizados na propriedade devem ser muito bem-feitas, possibilitando compreender, de forma clara, quais ações são feitas na rotina. • Como é a reprodução das vacas e das novilhas? • É utilizada inseminação artificial? Se sim, com quais critérios? • Como ocorre a liberação das novilhas para reprodução? • Os animais em lactação são divididos em lotes? Se sim, com base em quais critérios? • Qual a produção de leite por lote? • Como é o manejo alimentar dos animais? • Quais alimentos compõem a dieta? • A dieta sofre variação entre as estações de chuva e seca? Como as bezerras são criadas? Qual o programa alimentar durante o aleitamento e após a desmama? Quais as principais doenças que acometem os animais? Existem protocolos de tratamento e calendário sanitário? A fazenda realiza gestão financeira? Todas estas perguntas relacionadas ao manejo, além de várias outras, estão atreladas aos indicadores da propriedade. Sendo assim, o recomendado é que, caso a fazenda trabalhe com indicadores, eles sejam mencionados junto aos respectivos manejos, de modo a entender em que nível está a eficiência dos processos. Considerações Para ter sucesso na atividade leiteira é necessário, primeiramente, conhecer a fundo a realidade local e regional onde a propriedade será instalada, detalhando as oportunidades e os pontos de ameaça. Após ter conhecido bem a realidade, é hora de traçar o objetivo do sistema de produção com muita clareza e coerência a sua realidade. Por fim, para que esse objetivo seja alcançado com eficiência, é necessário estabelecer processos adequados na rotina de cada setor da fazenda que permitam a obtenção de resultados lucrativos. 27


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GESTÃO

Planejamento e eficiência no campo Gestão correta de compras como fator diferencial para a produtividade A gestão de compras é o coração de toda a cadeia de suprimentos e é integrada às áreas de produção, manutenção e logística, influenciando desde a operação ao relacionamento com os clientes. A implementação de uma boa política de gestão de compras dentro de uma empresa, seja ela do ramo que for, evita a falta de produtos, erros no controle de insumos e fornece previsibilidade na gestão dos custos. No agronegócio, especialmente para os produtores de leite, isso não acontece de forma diferente. Com um planeja28

mento bem feito do lado de fora da porteira, o sucesso na produção é certeiro; afinal, aproximadamente 50% do custo do produtor é com a alimentação do rebanho. A Embaré, considerada a sexta maior empresa de laticínios do Brasil, presente em todos os continentes do mundo com sua linha de lácteos, preza sempre por oferecer produtos de extrema qualidade, com inovação, respeito ao meio ambiente e ao bem-estar animal, mas principalmente atuando em parceria com toda a cadeia produtiva. A quali-

dade dos produtos começa no campo, com o trabalho competente e incansável de diversos produtores rurais. São eles quem garantem a qualidade e a pureza do leite, a principal matéria-prima de tantos produtos. Para garantir o patamar de qualidade desse importante insumo é preciso ter atenção especial com os fornecedores. Dito isso, a Embaré atua de forma assertiva na rotina dos produtores rurais parceiros com a oferta de programas de assistência técnica, gerencial e de capacitação, que buscam colaborar


Com a assistência, os técnicos da Embaré fazem um levantamento individualizado e constante das principais demandas dos seus fornecedores de leite e vão ao mercado buscar as melhores oportunidades, ofertas e negociações. Cada produtor tem suas características próprias, mas todos têm em comum o desejo e a necessidade de produzir mais e melhor. Esse trabalho começa na raiz do negócio: os consultores analisam aspectos que vão desde o controle de estoque, o histórico de compras do produtor, o orçamento, a capacidade de estocagem, até a previsão de entrega de insumos, quantidades mínimas, entre outros. Cada produtor é único, por-

tanto, o trabalho de diagnóstico busca apontar exatamente onde é preciso agir e os pontos a serem melhorados. Com o levantamento feito, as equipes do Embaré Assist vão atrás dos produtos, que podem ser: fertilizantes, serragem, farelos diversos, milho em grão, açúcar, DDG (dried distillers grains, ou grãos secos de destilaria), entre outros, que as fazendas têm grande demanda ao longo de todo ano. Então, o time de compras da Embaré vai em busca dos melhores fornecedores e das melhores ofertas e negocia os preços para médio e longo prazos, garantindo as melhores oportunidades de negócios, antecipando-se até mesmo às safras.

para o aumento da eficiência produtiva e a maximização dos lucros dos produtores Para auxiliar no trabalho de gestão de compras, a empresa disponibiliza para os seus mais de 1.500 fornecedores de leite e 12 cooperativas virtuais parceiras o programa de consultoria técnica e gerencial Embaré Assist.

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Gilson Dias, nutricionista e gestor técnico de bovinos leiteiros da Agroceres Multimix

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NUTRIÇÃO

Manejo Nutricional no Período Pós-Parto As vacas leiteiras modernas são resultado de inúmeros melhoramentos que as fazem verdadeiras máquinas de produção de leite, função que desempenham muito bem e está diretamente ligada à lucratividade da fazenda. No entanto, o período pós-parto traz consigo inúmeras condições, como aumento da sensibilidade a mudanças no ambiente, maior propensão a distúrbios metabólicos e quedas de imunidade. É no período pós-parto que ocorre o maior índice de mortes e descartes involuntários por questões relacionadas à saúde dos animais. Não podemos nos esquecer que tudo o que vier a ocorrer no período pós-parto é reflexo do que acontece no período pré-parto e ambas as fases estão positivamente correlacionadas com o sucesso da próxima lactação. A vaca, que hoje está gestante, passará a lactante, o que significa que muitas mudanças ocorrem num curto prazo 32

de tempo. Conforme a data do parto se aproxima, as vacas vão diminuindo a capacidade de ingestão de energia liquida. Enquanto, antes do parto, a demanda se mantém baixa, a vaca ainda permanece em balanço energético positivo. Logo após o parto a demanda por energia para lactação dá um grande salto. Em contrapartida, a capacidade de ingestão não acompanha tal demanda. Essa situação causa um fenômeno chamado de balanço energético negativo (BEN). Nesse cenário, as estratégias nutricionais são uma importante ferramenta para atender às necessidades específicas dos animais neste período. Juntamente com o maior conforto possível, isso refletirá em melhora dos níveis de produção e, consequentemente, em maior produtividade para a fazenda. Conseguir aproximar a composição dos alimentos ofertados no pré-parto e

no pós-parto pode refletir em sucesso no que diz respeito à geração de maior atratividade dos animais pelo alimento e, consequentemente, aumento do consumo. Oferecer alimentos proteicos e energéticos, com forragens de alta qualidade no pré-parto, ajudará o animal a estar mais habituado a esse tipo de alimento após o parto, e isso se refletirá em amenização dos problemas de consumo, comuns no pós-parto. Outro ponto positivo desse trabalho de aproximação dos alimentos oferecidos nas duas fases, diz respeito à adaptação ruminal. Os micro-organismos do rúmen demoram para se adaptar a alguns alimentos e quando, por exemplo, conseguimos manter a forragem pré-parto e pós-parto com qualidade similar, conseguimos ter maior capacidade de crescimento microbiano e, consequente adaptação dos microorganismos do rúmen. Desta maneira, conseguimos aten-


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movem algum desconforto ao animal e, por isso, é muito importante que tenha facilidade em encontrar o espaço para descanso. O ideal é manter a capacidade de lotação em torno de 90%. Outro aspecto fundamental é considerar um espaçamento mínimo de cocho, entre 60 e 70cm, que facilite o acesso ao alimento. A maior disponibilidade de cocho também é importante para contribuir com o consumo e, consequentemente, com a produção da vaca. Lote específico Nesse sistema, o ideal seria termos um lote específico para animais pós-parto e isso se deve a inúmeras razões. Uma delas é a possibilidade de especificar uma dieta baseada nos parâmetros já comentados neste artigo, ou seja: - mais rica e densa em minerais e vitaminas adequados para o período pós-

-parto, - com fontes proteicas mais nobres e específicas, que possam trazer efeito benéfico para o fígado e metabolismo em si, - além de fibra efetiva. Basicamente, são atributos que, quando se tem um lote pós-parto específico, conseguimos dinamizar com mais eficiência, bem como oferecer espaçamento de cocho e maior área de descanso para os animais. Vacas especiais têm necessidades especiais. Se conseguirmos agregar estratégias de entendimento sobre o período pós-parto, com uma nutrição específica para esses animais, aliando conforto e bem-estar, conseguiremos refletir em maior produção e, consequentemente, lucratividade na fazenda. DIVULGAÇÃO AGROCERES MULTIMIX

der ao pré-parto de forma efetiva, maximizando o consumo, que vai se refletir positivamente no período pós-parto. Exigências nutricionais Quando formulamos dietas para o período pós-parto é muito comum termos a situação de lotes com animais em estágios diferentes de lactação, e a formulação das dietas é realizada com base na média do grupo. Os animais em pós-parto imediato (entre a 1ª e 3ª semanas) têm ingestão de matéria seca reduzida, o que os leva a consumir menor quantidade de nutrientes, justamente quando apresentam grande demanda pelos mesmos, devido a condições fisiológicas como a involução uterina, e mesmo à maior propensão a infecções, como a mastite. Para suprir esta necessidade, suplementação mineral e vitamínica são fundamentais. Nesta fase, a dieta precisa ser densa em atributos proteicos, fibra efetiva para manter a ruminação, além de suplementação mineral e vitamínica mais intensiva. Outro ponto ao qual devemos nos atentar são os carboidratos altamente fermentescíveis. No pós-parto, a ingestão excessiva de carboidratos com alta fermentação como amido de alta degradabilidade, pode causar efeito negativo no consumo de alimentos. Isso pode ser evitado através do uso de fontes alternativas, ou mesmo através da diminuição da concentração desses carboidratos de alta fermentação. Comportamento e manejo No período imediato ao pós-parto a vaca ainda apresenta o úbere inchado, momento em que também ocorre a involução uterina. São situações que pro-

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Cristina Cortinhas, Supervisora de Inovação e Ciência Aplicada da DSM; Marcelo Machado, Gerente Técnico Leite LATAM DSM

DIVULGAÇÃO DSM

NUTRIÇÃO

Micotoxinas: um risco para a pecuária leiteira? Com a crescente pressão pela procura por sistemas de produção e alternativas que melhorem a eficiência de produção, alguns problemas têm emergido. Para aumentar a produtividade, técnicas para melhorar a genética, o conforto dos animais e a nutrição têm sido utilizadas. Com isso, aumentou-se o uso de alimentos conservados, 34

como silagens e fenos; de diferentes subprodutos e de alimentos energéticos, como o milho, na dieta das vacas para aportar suas necessidades por nutrientes. Porém, o que muita gente não vê é que esses alimentos também podem oferecer riscos aos animais. Um dos problemas mais clássicos é a deterioração desses alimentos e, com

isso, o aparecimento das micotoxinas. Uma pesquisa realizada mundialmente pela DSM 2021, na América Latina, constatou cerca de 62% dos alimentos destinados aos animais, contaminado com micotoxinas. Micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por muitos fungos filamentosos dos gêneros As-


Figura 1. Principais micotoxinas encontradas em amostras de milho, soja, DDGS e forragens no Brasil em 2021.

Também foram avaliadas amostras de vários subprodutos, como: caroço de algodão,

pergillus, Fusarium e Penicillium, que te verdadeira, pois existem grupos de reprodutivos, como aumento de casos podem causar respostas quanpolpa cítrica, cascatóxicas de soja, entrebactérias outros. ruminais com a capacidade de aborto, atrofia testicular, ninfomado ingeridos. A contaminação por de degradar micotoxinas; porém, o alto nia, dificulta a fixação embrionária, micotoxinas nutrição animal um consumo de dieta aumenta taxa de quando dificulta o retorno aoque cio; sua DeoxinivaAsnamicotoxinas se étornam uma preocupação aindaa maior observamos problema mundial, pois causa imunos- passagem, o que leva a uma redução no lenol – reduz o consumo, reduz a mosupressão, aumento na prevalência de tempo para que ocorra a detoxificação ruminal, a produção de ocorrência raramente é de forma isolada e que, com isso, efeitostilidade sinérgicos oureduz adicionais diversas doenças, redução na eficiência no rúmen e, consequentemente, redu- proteína microbiana, aumenta os casos produtiva problemas reprodutivos. ção na de deslocamento abomaso e a ocorpodemeocorrer. Durante muito tempo se degradação pensou quedas as micotoxinas. bactérias do rúmen tinham ade capacidade Mais de 500 diferentes tipos de mico- Além de consumir maior quantidade rência de diarreias; Toxina T2 – reduz toxinas já foramos identificados, de alimento, uma vaca mais produtiva consumo, causa perda de peso, causa de inativar efeitos dassendo micotoxinas. Essa afirmação é em parteo verdadeira, pois existem 6 delas de maior relevância para a pe- muitas vezes tem uma dieta mais “de- gastroenterite e hemorragia intestinal, cuária leiteira: (DON), com safiadora”, com maior de quantidade causa má formação é imunotógrupos deDeoxinivalenol bactérias ruminais a capacidade degradarde micotoxinas; porém,fetal, o alto Fumonisina (FUM), Aflatoxina (Afla), energia e, com isso, ocorre redução no xica e hematotóxica; Ocratoxina A – é Zearalenona Toxina T2 e Ocraalteração microbiota carcinogênica, hepatotóxica, consumo(ZEN), de dieta aumenta a taxapHderuminal, passagem, o quenaleva a uma redução no tempo para quenefrotótoxina (OTA). e redução ainda maior na detoxifica- xica, e imunossupressora. No Brasil,a em levantamento realição no e, rúmen. Dessa forma, se torna forma geral, a redução ocorra detoxificação no rúmen consequentemente, reduçãoDe na degradação dasno conzado pela DSM em 2021 foi constatada evidente que não somente o nível de sumo de dieta, redução na taxa de rua predominância FUM no e contaminação da dieta édefator deter- uma minação, na ocorrência de micotoxinas.deAlém de milho consumir maior quantidade alimento, vacaaumento mais produtiva DDGS (dried distillers grains – grãos minante para a ocorrência de uma mi- diarreias, redução na produção de leite muitas vezes de tem uma predomidieta maiscotoxicose “desafiadora”, comsemaior quantidade de energia e, com reprodutivos isso, secos de destilaria milho), (nome que dá à doença e aumento nos problemas nância de DON na soja e de OTA nas causada pela ingestão de alimentos são os sintomas mais observados das ocorre conforme redução descrito no pH ruminal, na microbiota e redução maior na detoxificação forragens, na figura alteração contaminados por micotoxinas), masainda micotoxicoses. abaixo (Figura 1). outros fatores como: consumo e tipo Para auxiliar no combate contra as no rúmen. Dessa forma, se tornadeevidente quedenão somentee ointenívelmicotoxinas de contaminação Também foram avaliadas amostras dieta; tipos micotoxinas surgiramda osdieta adsorventes de vários subprodutos, como: caroço rações entre elas, são também muito de micotoxinas. Esses adsorventes elifator determinante paradeasoja, ocorrência de uma micotoxicose (nome que se dá doença causada de é algodão, polpa cítrica, casca importantes. minam as àmicotoxinas por adsorção entre outros. Como principais efeitos das mi- e os mais comumente encontrados do pela ingestão desealimentos contaminados micotoxinas), mas outros fatores consumoinorgâAs micotoxinas tornam uma cotoxinas por temos: Aflatoxina - reduz a mercado sãocomo: os adsorventes preocupação ainda maior quando ob- produção de leite, é imunossupresso- nicos (minerais), argilas organofílicas e tipo que de dieta; tipos deraramenmicotoxinas e interaçõescarcinogênica entre elas, são muito importantes. servamos sua ocorrência ra, hetpatotóxica, e emtambém (exemplos: alumínio silicato e bentote é de forma isolada e que, com isso, humanos tem poder carcinogênico, nita) e adsorventes orgânicos (paredes Comoou principais micotoxinas temos: Aflatoxina reduz a produção leite,testes in efeitos sinérgicos adicionaisefeitos podem das mutagênico e hepatotóxico; Fumonisi- - de leveduras). Porém, de diversos ocorrer. Durante muito tempo se pen- nas – reduz o consumo, produção de vitro demonstraram que os adsorvenimunossupressora, hetpatotóxica, humanos tes temmais poder carcinogênico, souéque as bactérias do rúmen tinham leite, carcinogênica ganho de peso, eé em hepatotóxica, comuns têm boa eficácia cona capacidade de inativar os efeitos das e acentua o balanço energético nega- tra a Afla e baixa contra a DON, ZEA mutagênico hepatotóxico; Fumonisinas – reduz–o causa consumo, produção de leite, ganho de peso, micotoxinas. Essaeafirmação é em partivo; Zearalenona problemas e FUM. Por esse motivo, outras tecno35


DIVULGAÇÃO DSM

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logias com capacidade de eliminação e desativação dos efeitos tóxicos têm sido desenvolvidas. Para a biotransformação das micotoxinas a Biomin desenvolveu uma combinação de enzimas específicas e componentes biológicos que converte micotoxinas em metabólitos não tóxicos e ambientalmente seguros no trato digestivo de animais. Essa combinação é composta pela Biomin® BBSH 797, enzima que tem a capacidade de inativar os Tricotecenos (ex.: DON e T2), Biomin® BBSH 797, levedura que produz enzimas específicas que desintoxicam especificamente a ZEA no trato intestinal dos animais, e a FUMzyme®, enzima específica para a inativação das FUM. Com o papel de bioproteger a Biomin desenvolveu um mix de ingredientes naturais que dá suporte ao sistema imunológico e hepático, além de auxiliar a barreira intestinal 36

a neutralizar os efeitos negativos das micotoxinas. Todos esses ingredientes foram combinados em um único produto chamado Mycofix, com efeitos comprovados. Em estudo realizado com vacas em lactação, com duração de 84 dias e dieta contaminada naturalmente com DON, Afla B1, ZEA e OTA, Kiyothong et al. (2012) avaliaram os efeitos do Mycofix na função imune, parâmetros ruminais e desempenho produtivo. Como principais resultados, foram observados aumento na produção de leite de 2,1 kg/dia, aumento na concentração de proteína no leite, aumentos no consumo, na digestibilidade, na contagem de bactérias ruminais, na produção de ácidos graxos voláteis e melhora nos parâmetros imunológicos (aumento na imunoglobulina A e redução na contagem de células somáticas). Com o custo atual temos um retorno sobre

o investimento de cerca de 5:1 ou um mínimo para se pagar de menos de um copo de leite (150ml). Recentemente a Biomin passou a fazer parte da empresa DSM, especializada em soluções nutricionais para animais. Os excelentes resultados alcançados nas pesquisas e com o uso do Mycofix, em diversas partes do mundo, impulsionaram a DSM a lançar o Mycofix 5.0 para gado de leite no Brasil. O Mycofix 5.0 chegou para auxiliar a proteger os animais inativando as micotoxinas e reduzindo seus efeitos pela bioproteção, resultando em mais saúde para as vacas, maior eficiência reprodutiva e produtiva e maior rentabilidade na pecuária de leite. Referências Kiyothong et al., 2012. Effect of mycotoxin deactivator product supplementation on dairy cows. Anim. Prod. Sci. 52: 832-841.


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Sabrina Coneglian, Gerente de Novos Negócios Mosaic Fertilizantes - sabrina.coneglian@mosaicco.com Marcell Alonso, Gerente de Pecuária Mosaic Fertilizantes - marcell.alonso@mosaicco.com

MOSAIC FERTILIZANTES

NUTRIÇÃO

Vacas leiteiras: Comentários importantes sobre alimentação e nutrição Quando falamos de alimentação e nutrição de vacas leiteiras, devemos ter em mente que a utilização de pastagens de boa qualidade deve ser a base dos sistemas de produção de leite. Contudo, vacas detentoras de alto mérito genético não conseguem, com consumo exclusivo de forragem, obter toda a energia necessária para suportar o potencial produtivo que apresentam. Nestas condições, a suplementação nutricional se apresenta como oportuna e passa a ter um importante papel na otimização da produção, visto que sem o seu uso torna-se grande a possibilidade de comprometimento dos índices produtivos e reprodutivos dos animais. No sistema de produção, a nutrição exerce efeitos em todas as etapas do processo reprodutivo, desde a manifes38

tação do cio e desenvolvimento folicular, até a programação fetal, bem como na redução de problemas pós-parto. Quando tratamos de processo ovulatório nas vacas, este se apresenta como o principal mecanismo influenciado pelo ambiente nutricional. O direcionamento de incrementos nutricionais em período prévio à cobertura de matrizes é conhecido como flushing, uma técnica que tem apresentado resultados positivos nas variáveis reprodutivas. Há, porém, variações na indicação do tempo de duração da técnica por parte dos pesquisadores. Alguns trabalhos sugerem o seu uso de três a quatro semanas antes do período de serviço como sendo a duração ideal. Outros já recomendam que esse incremento nutricional comece ao redor de

duas a quatro semanas antes da estação e continue ao longo de duas a três semanas depois da estação de monta. De consenso comum é que o flushing tem a finalidade de aumentar a taxa de ovulação e posteriormente diminuir a mortalidade embrionária, refletindo no número de bezerros e bezerras nascidos. Outro importante ponto de conhecimento são as exigências nutricionais de vacas de leite, estas não são constantes ao longo do ciclo produtivo, o que torna essencial a elaboração de estratégias nutricionais para todos os períodos do processo. O período que consiste no início da lactação (Figura 1) é uma fase crítica do ciclo das vacas em termos de produção e eficiência reprodutiva. É


nesta fase que a produção de leite aumenta rapidamente, atingindo o pico de lactação, porém sem o sinergismo do consumo de matéria seca (MS). Por um lado, maior torna-se a exigência da vaca, em contrapartida faltam nutrientes suficientes para o suprimento da demanda, consequência da menor ingestão. Os indicadores produtivos e reprodutivos podem se tornar muito ruins quando a nutrição se apresenta inadequada nesta fase. Menores produções de leite, menor peso da criação ao desmame e menor porcentagem de animais apresentando cio, poderão ser consequências do errado manejo nutricional nesta fase. A dieta deverá conter ingredientes energéticos com maiores proporções de grãos com fontes de amido de baixa degradabilidade ruminal, bem como uma proporção adequada de proteína bruta, proteína degradável no rúmen e proteína não degradável no rúmen. Tais recomendações para este período da lactação possibilitam que a vaca atinja um pico da produção de leite condizente com seu potencial genético, sendo descrito

por Martinez (2010) que a cada 500g de leite adicional produzido neste pico produtivo, 110 litros de leite a mais poderão ser obtidos ao longo da lactação. O período do meio e do final da lactação é uma fase em que grande parte das vacas já está gestante e a produção de leite reduz consideravelmente. Também é nesse período que a quantidade de alimento consumido possibilita nutrientes suficientes para atender a menor quantidade de leite produzido e, em paralelo, repor reservas corpóreas à vaca, o que explica a maior facilidade de ganho de peso e aumento de escore de condição corporal. Nesta fase o ponto de atenção deve estar no fornecimento de uma dieta equilibrada, evitando o acúmulo de gordura excessivo, isto porque o aumento de peso pode ser tão deletério quanto a falta de condição corporal para as vacas no parto. As exigências de nutrientes durante o período seco, fase que compreende aproximadamente dois meses, são destinadas para a mantença da vaca e para o suprimento do crescimento do feto, além da continuidade ao crescimento

corporal nas situações de primíparas. Neste período as exigências nutricionais são menores do que ao longo da lactação, porém, à medida em que se aproxima o parto, os nutrientes demandados pela vaca tendem a aumentar gradativamente. Por isso entende-se que fase é caracterizada como um período de ajuste final para que o animal chegue ao próximo parto com bom escore de condição corporal. Os benefícios de manejo nutricional bem conduzido no período seco resultam em mais leite na lactação subsequente, reduzem a incidência de problemas metabólicos após a parição e diminuem a incidência de patologias, tal como a retenção de placenta e infecção uterina. Acerca das pesquisas recentes com minerais para bovinos leiteiros, grande foco tem sido dado às exigências para as diferentes fases do ciclo produtivo, para a disponibilidade dos minerais nos diferentes alimentos, nas fontes destes elementos e na interação entre diferentes minerais. Entre os macronutrientes, o fósforo tem recebido gran-

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MOSAIC FERTILIZANTES

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de foco nos trabalhos em decorrência do seu potencial efeito sobre o meio ambiente, sobre sua grande influência no desempenho reprodutivo de vacas leiteiras e efeito na qualidade do leite, principalmente na contagem de células somáticas, diminuindo sua concentração nos leites produzidos por animais que ingeriram níveis recomendados deste mineral. O fósforo desempenha diversas funções vitais no organismo do animal, estando relacionado com a secreção de leite, metabolismo energético e de aminoácidos, transporte de ácidos graxos, síntese de fosfolipídios e proteínas. Também está envolvido no metabolismo celular, no sistema enzimático e no sistema tampão (constituinte da saliva). No organismo do animal, grande parte deste mineral encontra-se nos ossos e nos dentes, sendo o restante distribuído nos tecidos moles. O fósforo, na forma fosfato, é absorvido no intestino delgado, sendo o processo de absorção mediado pela vitamina D. Aos animais em início de lactação a elevada demanda por fósforo aumenta a absorção deste elemento no trato 40

digestivo, ao mesmo tempo em que amplia-se a mobilização deste mineral presente nos ossos. Esta mobilização possui tamanha importância aos animais que, em períodos de deficiência do mineral, os mesmos são capazes de remover cerca de 30% do fósforo contido em sua estrutura óssea. Vale ressaltar que à medida que a vaca se aproxima do pico de lactação, maior torna-se sua exigência por este mineral, enquanto no decorrer da lactação a necessidade diminui junto ao decréscimo da produção de leite. Antes que o fósforo suplementar possa produzir qualquer resposta significativa é preciso que outros nutrientes deficientes, principalmente proteína e energia, sejam adequadamente suplementados. Desta forma, as respostas à suplementação fosfórica ocorrem em maior intensidade no período chuvoso, momento no qual a proteína e energia encontram-se elevadas nas pastagens e não durante a estação seca, quando estes nutrientes podem se apresentar limitantes na dieta. Dado o exposto, a suplementação adequada de minerais, em especial do

fósforo, é indispensável para maximizar o desempenho e longevidade das vacas. Considerando que melhorias na saúde dos animais e a otimização da reprodução devem estar sempre associadas ao manejo alimentar, pois resultarão diretamente na produção de bezerras e na produção de leite, principais fatores para a rentabilidade nas propriedades leiteiras. MARTINEZ, C. J. Guia rápido para nutrição de vacas leiteiras. Milk Point, FEV/2010. Disponível em: <https://www.milkpoint.com.br/artigos/ producao-de-leite/guia-rapido-para-nutricao-de-vacas-leiteiras-60707n. aspx>. Acesso em: 02 de maio de 2022. SIGNORETTI, R.D. Manejo Nutricional de Vacas Leiteiras em Produção. Jaboticabal/SP. COAN (Consultoria Avançada em Pecuária). 2010. 4p. (Artigo Técnico). WATTIAUX, M. A. (1995). Dairy essentials: nutrition and feeding, reproduction and genetic selection, lactation and milking, raising dairy heifers. Madison/WI. The Babcock Institute for International Dairy Research and Development. v.1, p.45.


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Raquel Maria Cury Rodrigues, zootecnista pela Unesp de Botucatu e especialista em Gestão da Produção pela Ufscar

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SANIDADE

O tratamento de mastite subclínica durante a lactação é viável? Não é novidade que controlar a mastite no rebanho é um grande desafio para os produtores de leite, ainda mais, quando eles se deparam com infecções ao longo da lactação. Quando falamos sobre mastite subclínica é comum, inclusive, que a fazenda perca o bônus por qualidade devido à alta Contagem de Células Somáticas (CCS), algo que pode acabar impactando na rentabilidade da fazenda. As estratégias de prevenção sempre são mais interessantes e econômicas que o tratamento. No entanto, para que este último seja eficiente, a decisão de tratar ou não os casos subclínicos durante a lactação envolve uma série de fatores, algo que será discutido neste artigo. Durante a lactação, as vacas com mastite subclínica devem ou não ser tratadas? Um dos primeiros pontos a ser avaliado para responder a questão acima é o custo de oportunidade do tratamento. A decisão de se tratar ou não a mastite subclínica deve ser feita com base no custo-benefício de cada situação e em relação ao tipo de patógeno envolvido. Vale destacar a importância da cultura 42

microbiológica nos animais que tiveram aumento na CCS ou que apresentaram resultado positivo no California Mastitis Test (CMT). Hoje, com soluções inovadoras disponíveis no mercado, o produtor de leite conta com várias facilidades para realizar a cultura na própria fazenda, como laboratório portátil, treinamentos remotos e até aplicativo no celular com inteligência artificial, que reconhece por meio de uma foto qual é o agente causador da mastite, elevando, assim, o controle da doença a outro patamar. Essa conduta contribui para saber o que há de errado com a vaca em questão e agir diretamente na base do problema, já que permite diagnósticos rápidos e automáticos, saber qual a probabilidade da cura do caso e até mesmo quais são os tratamentos que mais têm sido utilizados por outros produtores em casos semelhantes. É interessante reforçar que o CMT é uma ferramenta que deve ser explorada caso a vaca seja elegível para passar por tratamento, pois ajuda a direcionar em quais quartos mamários ela precisará de cuidados, evitando aqueles que não ne-

cessitam. Também direciona para os tetos que realmente estão com a CCS alta. Cada plantel possui suas próprias características e, além de conhecer o microrganismo envolvido, alguns itens também devem ser levados em consideração para a justificativa ou não de se tratar, como por exemplo, a probabilidade de cura espontânea do caso, histórico e idade dos animais, estado de saúde geral da vaca, entre outros. Cabe ressaltar que normalmente os produtores tendem a tratar casos crônicos e que apresentam CCS alta por muito tempo. Porém, essas situações possuem menores chances de cura se comparadas a vacas com contágios recentes, ou seja, que estavam sadias e adquiriram nova infecção (a CCS estava baixa e no último exame, deu alta). Neste último caso apresentado, elas passam a ser prioridade na escala de escolha do tratamento, pois têm maior possibilidade de cura após o protocolo. De qualquer maneira, as principais medidas de controle que podem ser tomadas em relação à mastite subclínica durante a lactação incluem: tratamento


DIVULGAÇÃO RÚMINA

Streptococcus agalactiae

com antimicrobianos; segregação da vaca infectada; secagem permanente de quartos infectados e descarte da vaca. No entanto, cada uma dessas medidas apresenta consequências. Por exemplo, o tratamento com antimicrobianos nem sempre é efetivo e está associado com o descarte de leite de todas as glândulas mamárias durante o período de carência do medicamento. Por isso, a decisão de tratar ou não os animais deve ser bem analisada antes. Há vários agentes causadores de mastite subclínica e eles podem ser divididos em contagiosos e ambientais. A bactéria Streptococcus agalactiae apresenta perfil contagioso e junto com Staphylococcus aureus, representam quase 35% dos agentes causadores de mastite subclínica em vacas com CCS alta, pós parto e na secagem, segundo estudo conduzido pela OnFarm com base nos dados da comunidade dos OnFarmers, produtores que utilizam o sistema de cultura na fazenda. Quando abordadas as análises apenas de vacas com CCS alta, essa porcentagem sobe para 40%. É interessante destacar que Streptococcus agalactiae é uma bactéria gram-positiva estritamente contagiosa entre as vacas; porém, a mastite subclínica causada por esse patógeno é a situação que permite o maior benefício para o uso de tratamento durante a lactação, pois a taxa de cura é elevada. Isso se deve ao fato da ótima resposta aos antibióticos, apresentando uma taxa de cura maior que 90%. Mesmo assim é de extrema importância que a fazenda capriche nas medidas de prevenção, já que existe a possibilidade de o agente voltar a infectar vacas no rebanho após o tratamento. A prevenção é sempre inevitável para qualquer propriedade e qualquer microrganismo que re-

solva importuná-la. E a gestão contribui muito nesse processo. O produtor passa a controlar de perto o seu negócio e gerir inclusive a saúde do seu rebanho. Já quando a contaminação ocorre por S. aureus, a sugestão é a segregação dos animais e a identificação das fontes de infecção, isso porque essa bactéria caracteriza-se por baixa taxa de cura e alta resistência aos antibióticos. As vacas infectadas atuam como fontes de infecção permanente e o patógeno S. aureus pode ser transmitido durante toda a lactação, fato que não prioriza inicialmente esses animais ao tratamento. Também, na maioria das fazendas, são as principais causas de mastite subclínica crônica. Assim como já apontado anteriormente, a decisão de tratar casos subclínicos crônicos de mastite causada por S. aureus deve também levar em conta os custos com o tratamento e o descarte de leite com resíduos. De acordo com Eduardo Pinheiro, diretor Técnico da OnFarm, a presença de Streptococcus uberis no rebanho também aumenta a CCS de tanque, assim como os animais infectados podem apresentar mastites crônicas e recorrentes. “As maiores chances de cura de um caso de mastite por essa bactéria é no momento da secagem; porém, algumas pesquisas mostraram que infecções recentes por esse patógeno, principalmente em primíparas, são candidatas ao tratamento. No caso, deve-se privilegiar os animais de 1ª ou 2ª lactação, com infecção recente e de DEL (dias em lactação) mais baixos. A prioridade são as vacas que estavam com a CCS baixa, surgiu uma nova infecção, a CCS subiu e o produtor identificou S. uberis na cultura”, completou. Ainda sobre os dados oriundos dos resultados da cultura, vale destacar que

eles podem ser importados para sistemas de gestão por meio do número ou brinco eletrônico do animal, fato que facilita o gerenciamento da fazenda. O Índice Ideagri de Leite Brasileiro (IILB), referência sobre qualidade e eficiência produtiva da pecuária leiteira nacional, mostra que o setor ainda tem muito para crescer e conforme o mais recente boletim publicado pela Ideagri, empresa que o desenvolve - na pecuária moderna, as fazendas que se destacam são as que sabem realizar uma gestão inteligente de dados. A Ideagri reforçou em um dos seus artigos veiculados em seu site que, no seu ponto de vista, a mastite é um dos maiores problemas sanitários na pecuária leiteira - senão o maior - gerando grandes prejuízos econômicos para a atividade. De acordo com a empresa, aprender a utilizar de forma completa os softwares disponíveis, proporciona ao produtor um robusto e confiável banco de dados, o que contribui para a geração de relatórios e diversas e interessantes análises. Como é possível notar, conclui-se que a escolha de tratar ou não os casos de mastite subclínica durante a lactação passa por uma análise personalizada de cada situação, sempre focando na avaliação dos custos e possíveis benefícios alcançados. Cabe ao produtor se informar sobre o tema e contar com o auxílio de profissionais e ferramentas que o auxiliem na tomada de decisão. Referências bibliográficas - SANTOS, M. V. A mastite subclínica deve ser tratada durante a lactação? Parte 1, MilkPoint, 2005. Disponível em: <https://www.milkpoint.com.br/colunas/marco-veiga-dos-santos/a-mastite-subclinica-deve-ser-tratada-durante-a-lactacao-parte-1-27012n.aspx>. Acesso em: 19/04/2022. - SANTOS, M. V. A mastite subclínica deve ser tratada durante a lactação Parte 2, MilkPoint, 2006. Disponível em: <https://www.milkpoint.com.br/colunas/marco-veiga-dos-santos/a-mastite-subclinica-deve-ser-tratada-durante-a-lactacao-parte-2-27172n.aspx>. Acesso em: 19/04/2022. - SANTOS, M.V; TOMAZI,T. Novas estratégias para manejo e tratamento da mastite subclínica durante a lactação, MilkPoint, 2013. Disponível em: <https:// www.milkpoint.com.br/colunas/marco-veiga-dos-santos/novas-estrategias-para-manejo-e-tratamento-da-mastite-subclinica-durante-a-lactacao-205306n. aspx>. Acesso em: 19/04/2022. 43


REVISTA O O GIROLANDO GIROLANDO REVISTA

Larissa Vieira

CARLOS LOPES

MATÉRIA DE CAPA

Um retorno em grande estilo Megaleite acontecerá no Parque da Gameleira

Tudo pronto para a Megaleite 2022, que reunirá as principais raças leiteiras no Parque da Gameleira, na capital mineira Uma edição histórica para celebrar a retomada dos eventos presenciais. Assim promete ser a 17ª Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite (Megaleite), que está agendada para o período de 15 a 18 de junho, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte/MG. A expectativa é de que 44

participem 1.500 animais das raças Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Guzerá, Jersey e Simental. A abertura oficial no dia 15 de junho terá a presença de diversas autoridades, lideranças rurais, criadores de vários países e profissionais do setor. Uma das novidades deste ano é a

premiação especial do Torneio Leiteiro, que será realizado entre os dias 13 e 16 de junho. Na 31ª edição do Torneio Leiteiro Nacional de Girolando serão premiados os três melhores conjuntos de vacas Girolando, que devem ser compostos, cada um, por uma vaca jovem e uma vaca adulta, das compo-


CARLOS LOPES Julgamento de Girolando deve contar com 600 animais

sições raciais 5/8 e/ou Puro Sintético (PS), do mesmo expositor. De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, a iniciativa visa incentivar em todo o Brasil a seleção de animais 5/8 e PS, considerados a raça propriamente dita, conforme determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para concorrer à premiação, as fêmeas deverão apresentar desempenho mínimo médio de Produção de Leite Absoluta nas nove ordenhas do Torneio Leiteiro válidas, sendo de 45kg de leite/dia para as fêmeas da categoria Vaca Jovem e de 55kg de leite/ dia para as fêmeas da categoria Vaca Adulta. O melhor conjunto será premiado com R$10.000,00. O segundo melhor conjunto levará prêmio de R$5.000,00, enquanto o terceiro lugar

receberá R$3.000,00. Todas as regras da premiação estão disponíveis no site da Megaleite (www.megaleite.com. br). Julgamentos A Megaleite deste ano sedia a 31ª edição da Exposição Nacional de Girolando e a expectativa é de que a pista receba em torno de 600 animais das mais diversas composições raciais. Os julgamentos terão início no dia 15 de junho e vão até o dia 18 de junho. Leilões A Megaleite 2022 terá leilões de animais entre os dias 15 e 17 de junho. Até o momento, o calendário conta com sete pregões das raças Girolando e Gir Leiteiro. Tecnologias A exposição ainda contará com uma série de atividades voltadas para o público em geral e lançamentos de

tecnologias e serviços das empresas expositoras. Um dos lançamentos será o Sumário de Touros 2022, que trará avaliações genéticas e genômicas para 15 novas características. Será no dia 16 de julho, a partir das 18h30. A Megaleite 2022 é organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e conta com o apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O evento tem como Parceiro Premium a Embaré, Parceiros Master Allflex, Tortuga, uma marca DSM, Agener União, Ucbvet, Sobcontrole Fazenda, Romina, Berrante, Agroceres Multimix, Zoetis, Mosaic Fertilizantes, Canal Master Terraviva e Apoio Master Bebamaisleite. 45


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17ª EXPOSIÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DO LEITE 31ª Exposição e Torneio Leiteiro Nacional de Girolando

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR SEGUNDA-FEIRA (06/06/2022) a QUINTA-FEIRA (09/06/2022) Entrada de Animais • 08:00 –18:00 – Início da entrada dos animais para torneio leiteiro (todas as raças) SEXTA-FEIRA (10/06/2022) Entrada de Animais • 8:00 – 18:00 – Início da entrada dos animais para julgamento, mostra e continuação da entrada dos animais para torneio leiteiro (todas as raças) Torneio Leiteiro • 14:00 – Início da fiscalização do torneio leiteiro de Gir Leiteiro SÁBADO (11/06/2022) Entrada de Animais • 08:00 – 09:00 – Encerramento da entrada dos animais Girolando para torneio leiteiro • 08:00 – 18:00 – Continuação da entrada dos animais Girolando para julgamento e mostra • 08:00 – 18:00 – Continuação da entrada dos animais para julgamento, mostra e torneio leiteiro (raças parceiras) Torneio Leiteiro • 09:30 – 10:00 – Reunião da comissão técnica com os expositores e participantes do torneio leiteiro de Girolando • 10:00 – 13:00 – Realização de exames clínicos e laboratoriais dos animais Girolando participantes do torneio leiteiro • 14:00 – Início da fiscalização do torneio leiteiro de Girolando DOMINGO (12/06/2022) Entrada de Animais • 08:00 – 18:00 – Continuação da entrada dos animais para julgamento, mostra e torneio leiteiro (raças parceiras) • 08:00 – 18:00 – Encerramento da entrada dos animais Girolando para julgamento e mostra Torneio Leiteiro • 14:00 – 1ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro • 22:00 – 2ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro SEGUNDA-FEIRA (13/06/2022) Entrada de Animais • 08:00 – 12:00 – Encerramento da entrada dos animais para julgamento, mostra e torneio leiteiro (raças parceiras) • 08:00 – 10:00 – Mensuração e pesagem oficial dos machos Girolando para julgamento Local: Parque da Gameleira | Currais de Manejo • 19:00 – 20:00 – Reunião da comissão de ética da Girolando com os expositores, tratadores e apresentadores de animais Local: Parque da Gameleira | Camarote Master Torneio Leiteiro • 06:00 – 3ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro • 14:00 – 1ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando e 4ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro • 22:00 – 2ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando e 5ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro Leilões e Shoppings 20:00 – 1º Leilão Estrelas da Megaleite Raça: Girolando Modalidade: Virtual TERÇA-FEIRA (14/06/2022) Programação Especial • 08:00 – 8º Seminário de Revisão, Atualização e Harmonização dos Critérios de Julgamentos da Raça Girolando | Colégio de Jurados Local: Parque da Gameleira Julgamento • 17:00 – Divulgação da comissão de jurados efetivos e sorteios da raça Girolando (composição racial e jurados assistentes) Local: Parque da Gameleira | Camarote Master Torneio Leiteiro • 06:00 – 3ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando e 6ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro • 14:00 – 4ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando e 7ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro • 22:00 – 5ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando e 8ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro QUARTA-FEIRA (15/06/2022) Programação Especial • 09:00 – Abertura oficial e hasteamento das bandeiras Local: Parque da Gameleira | Camarote Master • 10:00 – Entrega do “Mérito Girolando” Local: Parque da Gameleira | Camarote Master • 11:00 – Atividade complementar da Atualização Técnica Nacional do SRGRG 2022 Local: Parque da Gameleira | Auditório do IMA • 16:00 – Reunião do Programa de Fomento da Raça Girolando – Núcleos Oficiais de Fomento Local: Parque da Gameleira | Sala Minas Gerais • 17:30 – Reunião com os Representantes Estaduais da Girolando – Gestão 2020/2022 Local: Parque da Gameleira | Sala Minas Gerais • 18:00 – Coquetel de Lançamento do Sumário PMG2B Local: Estande Agronegócios 2B Julgamento • 15:00 – Início do julgamento de Girolando (pista 2 - Fêmeas Jovens CCG 3/4) Torneio Leiteiro • 06:00 – 6ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando e 9ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro • 14:00 – 7ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando e 10ª ordenha do torneio leiteiro de Gir Leiteiro (encerramento) • 22:00 – 8ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando

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Leilões e Shoppings


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• • •

20:00 – 1º Leilão Virtual Sul Das Gerais Raça: Girolando Modalidade: Virtual Ponto de Encontro: Parque da Gameleira | Restaurante do Camarote Master 20:00 – Leilão o Fabuloso Gir Leiteiro e o Magnífico Girolando Meio Sangue Raça: Gir Leiteiro Modalidade: Presencial Local: Tatersal 1 “Recinto Redondinho” Dia inteiro - 3° Shopping Raças Leilões - Local: Alameda dos Criadores QUINTA-FEIRA (16/06/2022)

Programação Especial • 08:30 – 12:00 – Reunião da Comissão Técnica da Pecuária de Leite da FAEMG/Encontro Técnico de Produtores de Leite Local: Parque da Gameleira | Auditório do IMA • 18:30 – Divulgação dos sumários do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) Local: Parque da Gameleira | Camarote Master Julgamento • 08:00 – Julgamento de Gir Leiteiro (pista 1) • 09:00 – Julgamento de Girolando (pista 2 - Fêmeas Jovens CCG 1/4) • 14:00 – Julgamento de Gir Leiteiro (pista 1) • 15:00 – Julgamento de Girolando (pista 2 - Machos CCG 3/4 e pista 3 - Machos da Raça Girolando) Torneio Leiteiro • 06:00 – 9ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando • 14:00 – 10ª ordenha do torneio leiteiro de Girolando (encerramento) Leilões e Shoppings • 14:00 – 4º Leilão Núcleo Girolando Das Gerais Raça: Girolando Modalidade: Presencial Local: Tatersal 1 “Recinto Redondinho” • 20:00 – Leilão 61 Anos Fazenda Brasília Raça: Gir Leiteiro Modalidade: Presencial Local: Tatersal 1 “Recinto Redondinho” • Dia inteiro - 3° Shopping Raças Leilões - Local: Alameda dos Criadores SEXTA-FEIRA (17/06/2022) Programação Especial • 10:00 – Entrega da premiação e desfile das campeãs do 31º Torneio Leiteiro Nacional de Girolando Local: Parque da Gameleira | Pista de Julgamento • 11:00 – Mesa Redonda do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando – PMGG Local: Sala Minas Gerais Julgamento • 08:00 – Julgamento de Gir Leiteiro (pista 1) • 09:00 – Julgamento de Girolando (pista 2 - Fêmeas Jovens CCG 1/2) • 09:00 – Julgamento de Jersey (pista 4) • 14:00 – Julgamento de Gir Leiteiro (pista 1) • 15:00 – Julgamento de Girolando (pista 2 - Fêmeas Jovens da Raça Girolando) Leilões e Shoppings • 14:00 – Leilão Elo de Minas Raça: Girolando Modalidade: Presencial Local: Tatersal 2 “Recinto Novo” • 20:00 – 16º Leilão Gir Leiteiro Reserva Especial 2B Raça: Gir Leiteiro Modalidade: Presencial Local: Tatersal 1 “Recinto Redondinho” • 20:00 – 4º Leilão Orgulho de Minas Raça: Girolando Modalidade: Presencial Local: Tatersal 1 “Recinto Redondinho” • Dia inteiro - 3° Shopping Raças Leilões - Local: Alameda dos Criadores SÁBADO (18/06/2022) Programação Especial • 20:00 – Coquetel de encerramento da Megaleite 2022 e do Ranking Nacional Girolando 2021/2022 Local: Parque da Gameleira Julgamento • 08:00 – Julgamento de Gir Leiteiro (pista 1) • 09:00 – Julgamento de Girolando (pista 2 - Fêmeas Adultas e Progênies CCG 3/4 e pista 3 – Fêmeas Adultas e Progênies CCG 1/4) • 09:00 – Julgamento de Jersey (pista 4) • 14:00 – Julgamento de Gir Leiteiro (pista 1) • 14:00 – Julgamento de Simental e Simbrasil (pista 4) • 15:00 – Julgamento de Girolando (pista 2 - Fêmeas Adultas e Progênies CCG 1/2 e pista 3 – Fêmeas Adultas e Progênies da Raça Girolando) Leilões e Shoppings • Dia inteiro - 3° Shopping Raças Leilões - Local: Alameda dos Criadores DOMINGO (19/06/2022) Saída dos Animais • 06:00 – Início da saída dos animais da Megaleite 2022

Acesse o site do evento www.megaleite.com.br *Programação sujeita a alterações até o início do evento.

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EXPOSIÇÕES E EVENTOS

ExpoZebu 2022 evidencia evolução da raça Girolando Julgamento de Girolando na ExpoZebu contou com mais de 100 animais

Fêmea Puro Sintético foi a Grande Campeã da raça Girolando Única raça não zebuína a participar da Exposição Internacional das Raças Zebuínas, a Girolando confirmou na pista de julgamento e no debate “Dia G”, sua grande evolução genética nos últimos anos. A feira aconteceu de 30 de abril a 8 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG. Com movimentação financeira de mais de R$100 milhões nos remates, a ExpoZebu 50

contou, em sua programação, com o Leilão Girolando Made In Brazil, ocorrido no dia 7 de maio, que movimentou R$963.000,00. Foram dois dias de competições conduzidas pelo jurado Cláudio Aragon, que julgou 119 animais das composições CCG 1/2, CCG 1/4, CCG 3/4 e da raça Girolando. No ano em que a Associação iniciou uma campanha para fomentar a seleção dos ani-


Dia G Girolando teve a presença da prefeita de Uberaba Elisa Araújo

mais 5/8 e PS, a Grande Campeã da Raça Girolando da ExpoZebu 2022 foi uma fêmea Puro Sintético. Milena da Pavana (PS) entrou na pista no primeiro dia de julgamento e encerrou a quinta-feira com a conquista do troféu de Melhor Vaca Jovem, Grande Campeã e Reservada Úbere Jovem. Ela é de propriedade do criador e expositor Paulo Victor Sousa Machado, de Perdizes/MG. A Melhor Fêmea Jovem foi CH V5909 Impecável Doorman, do expositor José Renato Chiari. Já entre os animais CCG 1/2, a Melhor Fêmea Jovem foi Glória FIV Girolando São Rafael, do expositor Roberto Wu. A Melhor Vaca Jovem foi Jordania FIV Rubicon ACN, do expositor Anderson Carlos do Nascimento. A Grande Campeã foi ICH Radicular Merrick, do expositor José Renato Chiari. No CCG 1/4, o troféu de Melhor Fêmea Jovem foi para Moleca Gengis Khan FIV Mimosa, da expositora Mí-

rian Moreira Santana. A Melhor Vaca Jovem foi Pass Ocitocina FIV, do expositor Túlio Gomes Araujo. Entre os animais CCG 3/4, a Melhor Fêmea Jovem foi Nasa Mogul Juno Mimosa, da expositora Mírian Moreira Santana. A Melhor Vaca Jovem foi Ana da Pez, da expositora Maria Beatriz do Prado Zago. A Grande Campeã foi ICH S3805 Graça Pety, do expositor José Renato Chiari. Dia G- Durante a ExpoZebu, a

Girolando promoveu o debate Dia G - Características e performance da raça nacional, com a participação de vários especialistas. O evento contou com a presença da prefeita de Uberaba, Elisa Araújo. O presidente da Associação, Odilon de Rezende Barbosa Filho, fez a entrega do convite oficial da Megaleite 2022 à prefeita, que confirmou presença na abertura oficial, agendada para o dia 15 de junho, em Belo Horizonte.

Jurado Cláudio Aragon, jurada auxiliar Mariana Lourenço e o coordenador do PMGG Edivaldo Júnior

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Melhor Fêmea Jovem CCG 1/4 Moleca Gengis Khan FIV Mimosa - Expositora Mírian Moreira

Melhor Fêmea Jovem CCG 1/2 Glória FIV Girolando São Rafael - Expositor Roberto Wu

Melhor Vaca Jovem CCG 1/4 Pass Ocitocina FIV Expositor Túlio Gomes Araujo

Melhor Vaca Jovem CCG 1/2 Jordânia FIV Rubicon ACN - Expositor Anderson Carlos do Nascimento

Melhor Fêmea Jovem CCG 3/4 Nasa Mogul Juno Mimosa - Expositora Mírian Moreira

Melhor Fêmea Jovem Girolando CH V5909 Impecável Doorman - Expositor José Renato Chiari

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Grande Campeã CCG 1/2 ICH Radicular Merrick Expositor José Renato Chiari

Grande Campeã CCG 3/4 ICH S3805 Graça Pety Expositor José Renato Chiari

Melhor Vaca Jovem CCG 3/4 Ana da Pez - Expositora Maria Beatriz do Prado Zago

Melhor Vaca Jovem e Grande Campeã Girolando Milena da Pavana - Expositor Paulo Victor Sousa Machado


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EXPOSIÇÕES E EVENTOS

Girolando é destaque na Expo Curvelo e Expo Sem Fronteiras Premiação na Exposição de Curvelo

A etapa Sul-Sudeste da Exposição Interestadual de Girolando - Circuito Megaleite 2021/2022 aconteceu na cidade de Curvelo/ MG e integrou a programação da 77ª Expo Curvelo, que ocorreu de 11 a 15 de maio. A abertura oficial contou com a presença de diversas autoridades, dentre elas o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o presidente da Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho, e o presidente da FAEMG, Antônio Pintagui de Salvo. O julgamento da raça Girolando ocorreu sob o comando do jurado Henrique Vieira. Os principais resultados foram: CCG 1/2 Melhor Fêmea Jovem - Granada FIV Spartacus 1255 Mogiana

Expositor: Luís Eduardo Loureiro Melhor Vaca Jovem - Carvona FIV da Pavana Expositor: Leonardo Jamel Saliba Grande Campeã - Carvona FIV da Pavana Expositor: Leonardo Jamel Saliba CCG 1/4 Melhor Fêmea Jovem - Daiana Quelinha Gabinete Fiv 2B Expositor: José Afonso Bicalho Melhor Vaca Jovem - Pass Ocitocina Fiv Expositor: Tulio Gomes Araújo CCG 3/4 Melhor Fêmea Jovem - 2837 Adorable JCRF Expositor: José Coelho da Rocha

Melhor Macho Jovem - Bad Boy Altagopro do Pedro Moreira Expositor: Eutálio Márcio da Silva Grande Campeã - ICH S3805 Graça Pety Expositor: José Renato Chiari Girolando Melhor Fêmea Jovem - ICH V5909 Impecável Doorman Expositor: José Renato Chiari Melhor Vaca Jovem - ICH S3844 Impecável Bandares Expositor: José Renato Chiari Grande campeã - ICH Q241 Origem Bryant Expositor: José Renato Chiari

1ª Exposição Regional Girolando Sem Fronteiras

CCG 1/2 Melhor Fêmea Jovem - Kélvia FIV Atwood Vivas Expositor: José Luiz Vivas Melhor Vaca Jovem e Grande campeã Caterine do Capinzal Expositor: Wander Campos Marcos CCG 1/4 Melhor Fêmea Jovem - Rachapau Ubacaia 6701 Hadis FIV Expositor: Geraldo Magela dos Santos Neves CCG 3/4 Melhor Fêmea Jovem - Rachapau Halitar 6643 Unstopabull FIV Expositor: Geraldo Magela dos Santos Neves Melhor Vaca Jovem e Grande campeã Pitucha FIV Kingboy SJ Lalu Expositor: Luiz Cláudio Bastos de Moura/ Karla Salgado Melhor Macho Jovem: Mistério Doc Deby MJP

Expositor: Marcos José de Paiva Campeão Touro Jovem: Soberano FIV Imperial Expositor: Leonardo Xavier Gonçalves Girolando Melhor Fêmea Jovem - Rachapau Brejeira 6645 Unstopabull FIV Expositor: Geraldo Magela dos Santos Neves Melhor Vaca Jovem - Portuguesa 5947 Cardinals FIV JM Monte Expositor: Geraldo Magela dos Santos Neves Grande campeã - Pandora FIV Bandoli Expositor: Luiz Carlos Bandoli Gomes Melhor Macho Jovem: Supremo Sheik SJ Lalu Expositor: Luiz Cláudio Bastos de Moura/ Karla Salgado Touro Jovem: Adônis Regancrest FR Recreio Expositor: Mila de Carvalho Laurindo e Campos

A 1ª Exposição Regional Girolando Sem Fronteiras, realizada entre os dias 18 e 23 de abril, reuniu criadores de várias regiões no Parque de Exposições de Leopoldina/MG. O presidente da Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho, participou do evento. A exposição foi organizada pela Associação dos Criadores de Girolando Sem Fronteiras e ranqueada pela Girolando. Concorreram 181 animais da raça, que foram julgados pelo jurado Thiago Nascimento Brito de Castro. Os principais resultados foram:

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GIROLANDO E VOCÊ

Domício Arruda é indicado como candidato à presidente da Girolando Domício Arruda concorre à presidência da entidade

A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando terá este ano eleição para a escolha da futura Diretoria, que conduzirá a entidade durante o triênio 2023/2025. O candidato indicado da atual diretoria é o pecuarista Domício José Gregório Arruda Silva. A decisão foi anunciada no dia 5 de maio, em um consenso entre os diretores, durante reunião realizada na sede da entidade, em Uberaba/MG.

Natural de Palmeira dos Índios, em Alagoas, Domício Arruda tem uma longa história com a entidade. Já foi técnico de inspeção de registro da entidade, membro do Colégio de Jurados, representante estadual e, desde as duas últimas gestões, está à frente da Diretoria de Relações Institucionais e Comerciais da associação. Como criador, iniciou os trabalhos de seleção da raça em 1986, na Fazen-

da Cachoeirinha, localizada em Major Isidoro/AL. É engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Gestão do Agronegócio. Atualmente, também ocupa os cargos de presidente da Associação dos Criadores de Alagoas e de vice-presidente da Federação de Agricultura e de Pecuária de Alagoas. A eleição da Girolando será na segunda quinzena de outubro de 2022. 55


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FOTOS BERRANTE

NEGÓCIOS

O digital mais porteira adentro do que nunca Gustavo Ribeiro, idealizador da Agro Reserva.

Agro Reserva se apresenta como uma solução que atende às principais demandas na comercialização de gado Já percebeu o quanto o digital tem tido cada vez mais relevância e transformado nossos hábitos de consumo? Podemos partir de exemplos simples: se antes você ia direto a uma loja física para experimentar e comprar uma peça de vestuário, hoje é muito mais comum pesquisar por ela em sites de busca, comparar preços e, muitas vezes, efetivar a compra sem sequer sair de casa. Esses novos hábitos acontecem em praticamente todos os mercados: carros, computadores, eletrodomésticos, bebidas, entre outros milhares de produtos. E você pode até ter uma sensação 56

de déjà-vu diante dessa afirmação, mas, sim, esse reflexo também está diretamente relacionado à pandemia: ela transformou a maneira como os consumidores fazem compras ou contratam um serviço. Pesquisa realizada pela ConQuist Consultoria concluiu que 71% dos entrevistados passaram a preferir as compras on-line após a crise sanitária. Mas e na outra ponta da cadeia, já pode imaginar qual o movimento? Sem sombra de dúvida vai totalmente de encontro: segundo o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020, aproximadamente

87,5% das empresas instaladas no Brasil realizaram alguma iniciativa voltada à transformação digital, número que ficou acima da média mundial, de 80%. A publicação foi feita pela Forbes. Isso se aplica a um contexto macro, mas quando olhamos ainda mais de perto, a perspectiva segue porteira adentro, ao falarmos do agronegócio. Especialmente sobre a pecuária brasileira, por exemplo, as tecnologias digitais já são uma realidade: de acordo com uma pesquisa do Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne), cerca de 84% dos produtores estão digitalizando alguns processos de gestão


FOTOS BERRANTE

Evento promovido pela Agro Reserva

da fazenda. Ainda de acordo com a análise da pesquisa, publicada pelo Canal do Criador, alguns exemplos são chips, biossensores e balanças de precisão para verificar a movimentação, a alimentação, crescimento e comportamento do animal. Na pecuária leiteira, o checklist da digitalização só aumenta: ordenha inteligente, controle eficiente de mastite, gestão 360º com soluções que auxiliam nos índices produtivos em diferentes momentos. Um grande ponto em comum entre todas essas soluções é exatamente a ideia de levar o digital para o agro, e não o oposto! Ou seja, cada uma dessas ferramentas ou serviços, têm (ou pelo menos deveriam ter) a finalidade de se adaptar às necessidades do setor. Neste sentido, com o grande objetivo de atender às principais demandas da pecuária, com foco na comercialização de gado, foi criada a Agro Reserva. Com modernidade e respeito à tra-

dição dos grandes leilões e seus produtores, levamos facilidade com todas as garantias, diferente de tudo o que você já viu: ambiente seguro e transparente; produção de materiais promocionais; baixo risco para o produtor; capacidade de venda em uma vitrine inovadora para comercializar os seus animais. Para quem compra, garantia de qualidade; segurança; marcas que atuam com seriedade; alta qualidade e potencial genético; e o melhor, 0% de comissão. De acordo com Gustavo Ribeiro, idealizador da Agro Reserva, a plataforma surge como uma nova modalidade para comercializar animais de alto valor genético. “A Agro Reserva foi desenhada para atender - de ponta a ponta - comprador e vendedor. Do lado de quem vende, nós cuidamos de todas as etapas: a seleção dos animais juntamente com as assessorias parceiras, filmagem e fotografia dos lotes, campanha de marketing, lançamento da reserva ao vivo, aprovação de cré-

dito dos compradores e efetivação das vendas com todo o respaldo jurídico até o pós-venda. Do lado de quem compra, nós só vendemos animais registrados, frutos do trabalho de melhoramento genético. Temos um time comercial preparado para fazer uma venda consultiva. Apresentamos todas as informações dos lotes com rigoroso controle das informações sobre sanidade, reprodução e produção dos animais. Apoiamos na escolha do melhor frete e acompanhamos os animais até a chegada na fazenda. E o nosso grande diferencial: não cobramos comissão do comprador, facilitando o acesso a animais de alta qualidade”, ressaltou Gustavo. Dessa forma, a empresa uniu a agilidade da tecnologia digital a um atendimento próximo, humanizado e completo, em todas as etapas de compra e venda. Uma nova era na comercialização de gado, onde o cliente é sempre o centro do negócio. 57


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REVISTA O GIROLANDO

EVENTOS

COM O AMOR DE MÃE O Movimento #BEBAMAISLEITE completa seis anos, fortalecido e mais necessário do que nunca. E você pode fazer parte disso! O que pode unir as mães do mundo todo? Sem dúvida, a necessidade de proteger os filhos. Foi com essa força materna que as mineiras Flávia Fontes, editorachefe da Revista Leite Integral e presidente do Grupo Integral, e Ana Paula Menegatti, sócia e diretora do Grupo, se conectaram em torno de um propósito inicial: levar informação qualificada sobre o leite na alimentação de crianças, que se transformou em algo ainda mais abrangente e urgente – movimento #BEBAMAISLEITE. A MISSÃO A missão do #BEBAMAISLEITE é produzir conteúdo e promover ações que informem os benefícios do consumo de lácteos, ressaltando sua essencialidade como parte de uma dieta saudável, além de combater os mitos que são propagados sobre a cadeia de produção e o alimento. O resultado é a promoção da correta reputação dos lácteos, sempre baseada na ciência. A equipe envolvida no movimento trabalha incessantemente, com uma agenda positiva, o que significa que 60

não tem o objetivo de entrar em embates e discussões com os propagadores de informações infundadas, mas produzir conteúdo e ações que atestem, de forma científica, os benefícios desse alimento tão rico. O CRESCIMENTO O movimento #BEBAMAISLEITE estreou em junho de 2016, primeiramente no site, para depois ganhar as redes sociais e ter, como apoiadoras, importantes empresas do setor. A força que os elos proporcionam, quando em consonância, movimentaram o #BEBAMAISLEITE e, em outubro de 2016, aconteceu o primeiro grande evento, com a presença ilustre do Dr. Drauzio Varella, em Belo Horizonte, reunião que posteriormente foi replicada em diversas cidades do Brasil. Outros grandes nomes deram sequência às ações afirmativas, como o educador físico Marcio Atalla; os chefs de cozinha Rita Lobo, Olivier Anquier e Rusty Marcellini; os cantores Paula Fernandes e Leo Chaves; a médica Ana Escobar, a cantora e influenciadora de

maternidade Thaeme, entre muitos outros. Em continuidade aos projetos de valorização do leite, em 2021 teve início o projeto #BEBAMAISLEITE NA ESCOLA, o qual, por meio de vídeos educativos e visitas de educadores e estudantes às fazendas leiteiras, tem o propósito de mostrar que, além de riquíssimo nutricionalmente, o leite é fruto de um trabalho incansável, alinhado com as premissas da sustentabilidade e do bem-estar animal. O FUTURO O trabalho da equipe do #BEBAMAISLEITE continua árduo e em movimento. A iniciativa que deu certo é a prova de que o amor exige responsabilidade – e o que as idealizadoras criaram, nada mais é que a expressão da responsabilidade de levar a verdade acerca das propriedades do alimento e do amor à cadeia de produção. O olhar para o futuro do movimento envolve fundamental contribuição na sustentação da reputação dos lácteos, em especial, utilizando para o bem a mesma ferramenta virtual que muitas vezes é usada com o objetivo contrário. As empresas que compartilham o propósito do movimento entendem que campanhas sazonais e esporádicas não são a solução para a construção de uma rede capaz de deter a verdade sobre os benefícios do consumo de leite e seus derivados. Esse trabalho aguerrido e qualificado, que completa seis anos, necessita, a cada dia, de mais apoio do setor, o que permite que mais e mais ações sejam construídas e cheguem ao consumidor final. Você pode fazer parte disso! Acesse o link pelo QR CODE e saiba como.


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NOVOS ASSOCIADOS ESTES SÃO OS NOVOS CRIADORES E ENTIDADES DE CLASSE QUE PASSARAM A INTEGRAR O QUADRO SOCIAL DA GIROLANDO NOS MESES FEVEREIRO, MARÇO E ABRIL DE 2022. Nº

CRIADOR

10532 10522 10554 10546 10557 10545 10527 10543 10562 10564 10539 10537 10553 10547 10540 10533 10551 10538 10529

Adão José Gomes da Costa Agropecuária Rosa dos Ventos Ltda Agropecuária Vila Maria Ltda Alécio Rufino de Carvalho Alex Magno de Souza Almir Oliveira de Amorim Júnior Antônio Pinheiro Teixeira Armando Monteiro da Fonseca Filho Camila de Oliveira Pevide Condomínio Augustus Carolina Cecherelli Farah Lucindo Lima Daniel Pimenta Almeida / Bruno Pimenta Almeida Davi Camargos Pompeu Edelson Gomes da Silva Elvis Júnior de Oliveia Fazenda Ligiana GSP Agropecuária Ltda Joaquim Neto Guimarães João Quintiliano da Fonseca Neto

MUNÍCIPIO

Paragominas - PA Dourados - MS Irecê - BA Porto Velho - RO Divino das Laranjeiras - MG Exu - PE Mato Verde - MG Salvador - BA Taubaté - SP Uberaba - MG Niterói - RJ Serro - MG Nova Serrana - MG Passira - PE Coromandel - MG Ariquemes - RO Goiânia - GO Caçu - GO Aracajú - SE

10528 10536 10541 10535 10549 10542 10563 10548 10531 8210 10530 10523 10552 10565 10558 9375 10550 10524

CRIADOR

MUNÍCIPIO

José Nivaldo Soares José Pimenta da Costa Filho Lenoir Maria LF Agropastoril Ltda Lucas Moreira de Souza Matos Luiz Carlos Fernandes de Souza Filho Luiz Otávio Vilela Soares Márcio Carlos de Souza Márcio Luiz Chaves Mariangela Mundim Teixeira Mário de Oliveira Silva Osvaldo Marcelino dos Santos Neto Paulo Afonso Frias Trindade Jr e Outras Pedro Adriano de Souza Rafael Lopes Coelho Rodrigo Castaldi Geraldo RTPA Florestal ltda Stênio de Andrade Galvão

Itatiba - SP Água Doce do Norte - ES Castanheira - MT Belo Horizonte - MG Belo Horizonte - MG Guanambi - BA Carneirinho - MG Pontalina - GO Luz - MG Pedro Leopoldo - MG Cordeiro - RJ Vitória da Conquista - BA Rio de Janeiro - RJ Japaraíba - MG Uberaba - MG Cássia - MG Belo Horizonte - MG Garanhuns - PE

Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Triênio 2020-2022 PRESIDENTE: Odilon de Rezende Barbosa Filho VICE-PRESIDENTE: Eugênio Deliberato Filho 1º. DIRETOR-ADMINISTRATIVO: Marcos Amaral Teixeira 2º. DIRETOR-ADMINISTRATIVO: Márcio Luís Mendonça Alvim 1º. DIRETOR-FINANCEIRO: José Antônio da Silva Clemente 2º. DIRETOR-FINANCEIRO: Luiz Fernando Reis DIRETOR RELAÇÕES INST. E COMERCIAIS: Domício José Gregório A. Silva

DIRETOR TÉCNICO CIENTÍFICO: José Renato Chiari DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Tatiane Almeida Drummond Tetzner DIRETOR DE FOMENTO E EVENTOS: Aurora Trefzger Cinato Real CONSELHO FISCAL: Afonso Celso de Resende Alexandre Honorato José Luiz Zago CONSELHO CONSULTIVO: Everardo Leonel Hostalácio Alexandre Lopes Lacerda Paulo Cruz Martins Junqueira

Marcelo Renck Real Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro SUPLENTES CONSELHO FISCAL: Marcos José de Paiva Gustavo Frederico Burger Aguiar João Eduardo Benini Reis SUPLENTES DO CONSELHO CONSULTIVO: Adaulto Augusto Nascimento Feitosa Paulo Victor Sousa Machado Leonardo Xavier Gonçalves Nelson Ariza Olavo de Resende Barros Junior

Conselho de Representantes Estaduais: AL AL AL AM AM BA BA BA BA CE DF ES ES GO GO GO MG MG MG MG MG

Alexandre Gondim da R. Oiticica André Gama Ramalho Marcos Ramos Costa Ildo Lúcio Gardingo Muni Lourenço Silva Júnior Cláudio Micucci Vaz Almeida Fernando Luiz Andrade Rocha Francisco Peltier Queiroz Filho Valdemir Acácio Osório Diego Teixeira Brito Léo Machado Ferreira Rodrigo José Gonçalves Monteiro Marcos Corteletti Ildo Ferreira (in memoriam) Adauto Luís Caumo Rogério Omar Correa Bernardo Sousa Lima Mattos de Paiva Wander Campos Marcos Rodrigo Bernardo Silva Alex Lima Alves Luiz Cláudio Bastos de Moura

MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MS MS MS MS MT PA PB

José Eduardo Coelho Branco Junqueira Ferraz Paulo Roberto Andrade Cunha Evandro do Carmo Guimaraes João Machado Prata Junior Rodrigo Lauar Lignani Arildo Benetti Ferreira Rubens Balieiro de Souza Maria Cristina Alves Garcia Maria Helena Freitas dos Santos Marcelo Pinto Pelegrini Cancela José Coelho da Rocha Roberto de Azevedo Rezende Sérgio Reis Peixoto João Dario Ribeiro Fábio Taveira Sandim Gustavo Henrique Panucci da Silva Thiago Barros Xavier Thiago Nogueira Lemos Aylon David Neves Adelino Junqueira Franco Neto Antônio Dimas Cabral

PE Cristiano Nobrega Malta PI José Gomes do Amaral Neto PR Ronald Rabbers PR Bernardo Garcia de Araújo Jorge RJ Cipriano Bairral RJ Jean Vic Mesabarba e Aguiar Arrabal de M. Vicente RJ André Luís Gonçalves de Souza RJ José Gabriel Souza Machado RN Ricardo José Roriz da Rocha RN Alexandre Carlos Mendes RN Manoel Montenegro Neto RO Darcy Afonso da Silva Neto RO Gilberto Assis Miranda RO Otayr Costa Filho RS Álvaro José Bombonatto RS José Adalmir Ribeiro do Amaral RS Roberta Quinteiro de Medeiros Rigol SE Lafayette Franco Sobral SE João Bosco Machado SP Rubens Aparecido Câmara Júnior

SP SP SP SP SP SP SP SP SP TO

Raul de Oliveira Andrade Neto Paulo Gabriel Reis Nader Eduardo Lopes de Freitas Pedro Luiz Dias Fructuoso Roberto de Lima Filho Roberta Bertin Barros Alexandre Pereira da Costa Paulo Massanori Yamamoto Fernando Antônio de Macedo Napoleão Machado Prata

CDT Membros Natos Fernando Augusto, Leandro Paiva Membros Efetivos Edivaldo Júnior, Fábio Fogaça, Gustavo Gonçalves, José Renato Chiari, Maurício Coelho, Marcello Mamedes, Olavo Barros Júnior, Samuel Bastos, Tiago Ferreira

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ADT Assessoria de Imprensa Assessoria Executiva da Diretoria Bottons Cobrança Compras Contabilidade Contas a pagar Controle Leiteiro Departamento do Colégio de Jurados DNA Faturamento Genealogia Gerência de Projetos Grife Marketing PMGG / Teste de Progênie Protocolo Recursos Humanos Reprodutivo Secretaria Executiva da Diretoria Secretaria Executiva do Departamento Técnico Superintendência Administrativa e Financeira Superintendência de Tecnologia da Informação Web Girolando Edivaldo Ferreira Júnior Leandro de Carvalho Paiva Mariana D Angelo Moreno Yasmine Micaella Lopes Loubach e Silva

Sup. Téc. Suplente - Coord. PMGG - Zootecnista Superintendente Técnico - Zootecnista Trainee Trainee

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Frederico Eduardo Martins de Paiva José Wagner Borges Júnior

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André Nogueira Junqueira Antônio Carlos Alves Brum Ariana de Miranda Barros Breno de Morais Cavalcanti Cléssio José Gomes Moreira Dagmar Aparecido Rezende Ferreira Diogo Balderramas Hulpan Pereira Érico Maisano Ribeiro Euclides Prata dos Santos Neto Fernando Boaventura Oliveira Gabriel Khoury da Costa George Abreu Gilmar Sartori Júnior José Renes da Silva Juscelino Alves Ferreira Katilene Lima de Morais Limírio Cézar Bizinotto Marcello de Aguiar R. Cembranell Maurício Bueno Venâncio Silva Nilton Cézar Barcelos Júnior Pétros Camara Medeiros Raphael Henrique Machado Stacanelli Samuel Silva Bastos Thiago Cavalcanti de Almeida Wewerton Bibiano Resende Rodrigues

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