Jornal FEESP - Junho de 2014

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ÓRGÃO DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO

FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936

Jornal Espírita Junho de 2014 - Nº 442 - Ano XXXV - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL

Jesus

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Manaus, Boa Vista, Santarém, Rio Branco, Ji-Paraná e Macapá / Via Aérea

o Grande Comunicador


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Jornal Espírita

Editorial

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J

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Jesus, o Grande Comunicador

esus sabia que quase tudo o que fazemos na vida baseia-se na Fé, por isso, a comparou ao grão de mostarda, por ser a menor semente que existe, isto é com um pouco de fé podemos transportar montanhas... Ele usava parábolas para que lidássemos com as nossas crenças muito mais do que com raciocínios lógicos. Deu exemplos de humildade como grande comunicador porque suas palavras eram acompanhadas do seu exemplo vivo. Era confiante sem ser arrogante mostrando acreditar em valores absolutos sem ser rígido ou julgar as pessoas. Não deu palestras eruditas, porque através das histórias levava as pessoas a ouvirem de acordo com sua compreensão. Suas parábolas estão vivas até hoje e são objeto de análise dos cristãos porque são histórias que ajudam a compreender a realida-

EXPEDIENTE FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936

Conselho Editorial Julieta Ignez Pacheco de Souza, presidente da FEESP, Maria Elizabete Baptista, vice-presidente, Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia, diretora da Área de Divulgação, e demais membros da Diretoria Executiva da FEESP Editor: Altamirando Dantas de Assis Carneiro (MTb 13.704) e-mail: divulgacao@feesp.org.br As opiniões manifestadas em artigos assinados, bem como nos livros anunciados são de responsabilidade de seus autores e editores não refletindo, obrigatoriamente, o pensamento do Jornal Espírita, de seu Conselho Editorial ou da FEESP. Redação O Jornal Espírita é uma publicação bimestral científica, filosófica e moral da Doutrina Espírita. Rua Maria Paula, 140, 3º Andar, Bela Vista,

de dos sentimentos mais íntimos. À medida que crescemos e evoluímos podemos rever as parábolas para descobrirmos novos significados. Procurava Jesus fazer com que os seus seguidores fossem ao mesmo tempo fortemente convictos e bastante flexíveis, o que requer grande força moral. As pessoas maduras espiritualmente conseguem ser corajosas o suficiente para se comprometerem com a verdade, permanecendo abertas à possibilidade de estarem erradas. Assim é que, conhecimento e humildade se relacionam. Os homens humildes são muito afortunados, porque o indivíduo de comportamento rígido é o que mais sofre com sua própria rigidez. Jesus sabia que pretender ser dono da verdade pode ter efeitos profundamente negativos. Frequentemente ouvimos que as pessoas passivas são humildes,

considerando-as incapazes porque associam agressividade ao sucesso. Jesus passou-nos uma visão diferente de humildade porque disse: “Agora que eu, Vosso Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros”. Ou seja, Jesus não tinha baixa autoestima. Era suficientemente confiante para assumir o papel de servidor. “Ele” sabia que o status e o poder não tornam uma pessoa importante. O que faz uma pessoa importante é a sua capacidade de servir os outros. A verdadeira humildade exige confiança em si mesmo. Para ser humilde é preciso saber servir ao próximo. Não se trata de modéstia causada pela insegurança. Dar importância para outras pessoas sem nos considerarmos diminuídos é a verdadeira humildade.

Jornal Espírita São Paulo – SP, CEP 01319-000 – Tel.: (11) 3107-5544 Fundado em 1º de Julho de 1975 pelo Núcleo Espírita Caminheiro do Bem, registro nº 2.413, livro 33 de Matrículas de Oficinas Impressoras, Jornais, Revistas e outros periódicos, do 1º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, conforme despacho do Juiz de Direito da 2ª Vara de Registro. Transferido para a Federação Espírita do Estado de São Paulo em 16 de maio de 1990. Certificado de Registro na marca na classe 11.10 processo nº 815.511.973 publicada na “Revista da Propriedade Industrial” nº 1103, de 21/1/92, página 16. Distribuição para assinantes e Centros Espíritas: Livrarias e Editora Espírita Humberto de Campos da FEESP. Diagramação: TUTTO - 2409-5146 Impressão: TAIGA - 2409-7926

Com esse texto homenageamos todos os trabalhadores dos mais variados departamentos da Área de Divulgação, pelo maravilhoso desempenho no Congresso Espirita FEESP 2014. Humildes, disciplinados e generosos com o próximo mostraram-se como ótimos comunicadores, verdadeiros seguidores de Jesus. Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia

ÓRGÃO DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ 61.669.966/0014-25 Rua Maria Paula, 140, Bela Vista, CEP 01319-000, São Paulo - SP Tel.: (11) 3106-1619, 3106-5964, 3106-1200, 31065579, 3107-5279, 3107-1276, 3105-5879, 31155544 – Fax.: (11) 3107-5544 Portal: www.feesp.org.br - Email: feesp@feesp.org.br Diretoria Executiva: Presidente: Julieta Ignez Pacheco de Souza Vice-Presidente: Maria Elizabete Baptista Diretor da Área de Assistência e Serviço Social: Eli de Andrade Diretora da Área de Ensino: Zulmira Hassesian Diretora da Área de Assistência Espiritual: Maria de Cássia Anselmo Diretora da Área de Divulgação: Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia

Diretora da Área de Infância, Juventude e Mocidade: Vera Lúcia Leite Diretora da Área Financeira: Sonia Puggina Diretora da Área Federativa: Nancy César Campos Raymundo Presidente do Conselho Deliberativo: Afonso Moreira Junior Assistência Social da FEESP Casa Transitória Fabiano de Cristo CNPJ: 61.669.966/0002-91 Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 454, Belenzinho, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2697-2520 Sede Santo Amaro: Rua Santo Amaro, 370, Bela Vista, São Paulo – SP, Tel.: (11) 3107-2023 Casa do Caminho, Av. Moisés Maimonides, 40, Vila Progresso, Itaquera, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2052-5711 Centro de Convívio Infanto-Juvenil D. Maria Francisca Marcondes Guimarães – Rua Franca, 145, B. Bosque dos Eucaliptos, São José dos Campos – SP


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Palestras

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PALESTRAS PÚBLICAS AOS DOMINGOS E EVENTOS DA FEESP

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Sede Central – Rua Maria Paula, 140 – Bela Vista – São Paulo

JUNHO / 2014

JULHO / 2014

01/06 TEMA: O EFEITO BULLYING NA 10h VISÃO ESPÍRITA

06/07 TEMA: CRIANÇAS COM VISÕES E 10h PESADELOS

08/06 TEMA: MEDO DE ESPÍRITO À LUZ 10h DO ESPIRITISMO

13/07 TEMA: A CIDADE ESPIRITUAL EM 10h SÃO PAULO

15/06 TEMA: TENDÊNCIA SUICIDA NO 10h ESFOQUE ESPÍRITA

20/07 TEMA: MAU OLHADO E FEITIÇARIA 10h NA VISÃO ESPÍRITA

22/06 TEMA: VIOLÊNCIA E PAZ NA 10h ÓTICA ESPÍRITA

26/07 CINEMA NA FEESP: O MISTÉRIO DA LIBELULA E DEBATES APÓS O FILME: 18h COMENTÁRIOS CELISA MARIA GERMANO

29/06 TEMA: DESAFIOS DA LUTA DIANTE 10h DO ESPIRITISMO

27/07 TEMA: ENERGIA MENTAL E VIDA 10h SAUDÁVEL

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PALESTRANTE: Vera Lúcia Souza ATRAÇÃO MUSICAL: Marco Antonio e Thiago Silva

PALESTRANTE: João Batista do Valle ATRAÇÃO MUSICAL: Coral e Orquestra Carlos Gomes

PALESTRANTE: Denise Zéglio Agresta ATRAÇÃO MUSICAL: Denise Manzo e Leandro Gomes

PALESTRANTE: Albertina Veigas Corceiro ATRAÇÃO MUSICAL: Denize Manzo e Julia

PALESTRANTE: Victor Reis ATRAÇÃO MUSICAL: Beatriz Oliveira

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domingo

PALESTRANTE: Márcia Tibeiro Prasinos ATRAÇÃO MUSICAL: Gianpietro Saisi - Violino e piano

PALESTRANTE: Verena Guimarães ATRAÇÃO MUSICAL: Coral e Orquestra Carlos Gomes

PALESTRANTE: Marcos Antonio Galindo ATRAÇÃO MUSICAL: Denise Manzo e Leandro Gomes - Piano e violino

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PALESTRANTE: Bernarderh de Brito da Silva ATRAÇÃO MUSICAL: Marivone Caetano - Soprano e piano


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Palestras

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Palestras Públicas na FEESP

Diariamente, a Federação Espírita do Estado de São Paulo abre suas portas a toda população de São Paulo, acolhendo aqueles que precisam de sentido ou consolo para suas vidas, bem como os que buscam conhecer o Espiritismo, através dos seus diversos cursos. Aos domingos, sempre às 10:00, é aberto um espaço especialmente destinado à realização de palestras sobre temas atuais, à luz do Espiritismo, que são muito esclarecedoras no sentido de entendermos melhor a problemática social em que vivemos. São abordados temas atuais, de forma a fornecer ferramentas de amor e fé, para enfrentar os desafios cotidianos. Para ajudar-nos

a refletir sobre esses diversos temas, contamos com oradores e palestrantes de alto gabarito, e conhecedores da doutrina espírita, que compartilham sua visão e experiência com o público presente. Nesses encontros alegres, contamos também com musicistas que se revezam, a cada semana, no palco do auditório Bezerra de Menezes, em apresentações que elevam e harmonizam a todos e o ambiente. Participe e divulgue. É sempre um prazer receber a todos! Confira, a seguir, as sinopses das palestras realizadas aqui na Federação Espírita do Estado de São Paulo.

O idoso e a responsabilidade da família A transição demográfica, fator preponderante para o envelhecimento populacional, fenômeno que atingiu países desenvolvidos no final do século XIX e ao longo do XX, está sendo observada também em países em desenvolvimento como o Brasil Aqui esse processo está ocorrendo em ritmo acelerado, o que leva a dificuldades na realização de ajustes e expansão dos sistemas sociais relacionados com a atenção à pessoa idosa. O processo de envelhecimento normal envolve alterações desde o nível molecular, passando pelo morfofisiológico até o funcional. Estas alterações estão associadas à própria idade, e também se originam do acúmulo de danos, ao longo da vida, causados sobretudo pela interação entre fatores genéticos e hábitos não saudáveis, como uma dieta desbalanceada, tabagismo, etilismo e sedentarismo. Tempo é algo muito subestimado por nós. Pensamos que temos um tempo pela frente quando somos jovens, que somos quase imortais, flertamos até com a imprudência

nessa fase; depois, já adultos, vivemos correndo ansiosos para realizar tudo o que achamos importante, nunca tendo “tempo” suficiente para tudo, estressados, exaustos, e muitas vezes frustrados atrás de objetivos familiares, profissionais, com metas e sonhos renovados a cada ano, sempre maiores e melhores...; enfim, chegamos a chamada terceira idade, e se tivermos netos, bisnetos, eles são nossos segundos filhos, os quais amamos e mimamos, sempre mais e mais, tentando dar o que sentimos ser o melhor que ainda temos em nós. Mas, nesta fase, também pode acontecer não estarmos saudáveis, nem sermos bem acolhidos em nossa família, até quem sabe, nem termos uma parentela. Geralmente neste momento começamos a sentir a melodia da vida de forma bastante diferenciada do que foi vivida até então. Seja como for que estejamos, temos que seguir em frente na nossa caminhada: sozinhos ou acompanhados, precisamos nos relacionar com o meio social de uma forma objetiva e clara, e a necessidade da

Palestrante: Maria Nazaré Marques da Silva própria vida vai exigir que aprendamos uma nova forma de comunicação que não conhecíamos: a linguagem do idoso! A música que a velhice toca, pode ser saudade, mas pode ser alerta vibrante, para quem tem

ouvidos de ouvir. Não há por que temer essa idade, ela não é doença, embora possamos “adoecer”, como em qualquer outra idade acontece; e não é contagiosa, pegajosa, mal-cheirosa, como a muitos parece ser.


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Honrar Pai e Mãe, relembra a palestrante A música que a idade traz, é a da vida vitoriosa de quem sofreu, sorriu, amou, cuidou e aprendeu; de quem errou, acertou, fracassou, foi sucesso; construiu sonhos, desfez sonhos, fez ninhos de amor, as vezes se aninhou neles, outras vezes não... Esta melodia está nas lembranças de todos os idosos e os jovens e adultos não a ouvem, pois não podem ouvir, mas deveriam enxergar nas rugas as notas musicais que estão registradas nas partituras de cada rosto, cada olhar, cada mão, cada fio de cabelo branco. Todos nós temos o dever de respeitar e honrar aos que chegaram a esta fase da vida, que venceram obstáculos e souberam gerenciar seus caminhos, sem julgá-los, sem agredi-los, sem desprezá-los, sem a indiferença que o egoísmo da nossa atual sociedade nos estimula a ter. Está na Lei de Deus: “Honrar Pai e Mãe”, está no Cap. XIV do Evangelho Segundo o Espiritismo, Piedade Filial, está na Lei de Amor

que Jesus nos trouxe, enfim, não há como fugir desta responsabilidade. Kardec, no Cap. XIV do ESE nos alerta que esses pais , agora na velhice, tem o direito de receber os cuidados de seus filhos. Não é dever honrar aqueles que deram afeto, carinho, tempo, saúde, dedicação sem limites? Diz ele ainda, que dar o necessário, ou até o supérfluo aos pais idosos não é nem mesmo pagar os juros do que foi oferecido aos filhos. E isso se estende também àqueles que fizeram o papel de pais adotivos, como os tios, os avôs, ou/e pessoas que cuidaram de nós quando precisamos e agora estão frágeis e precisam por sua vez de nossos cuidados e atenção. Bem, como lidar com isso de forma saudável, natural e responsável? Da mesma maneira que queremos ser tratados: com respeito e carinho, com amor e responsabilidade, com afeto e acolhimento. Sem indiferença, sem desprezo, sem achar que o “idoso” é um estorvo, ou sem fazer dessa pessoa

Divulgando o Espiritismo um peso. Toda família terá se já não tem um ou mais idosos, é o que revela a Estatística da Saúde Pública, simplesmente porque estamos demorando mais para morrer. Sendo assim, é imprescindível aprender a amar esta nova fase da vida, reverenciando aqueles que ainda podem oferecer tanto para todos nós. Dar-lhes o devido destaque, aprender a respei-

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tar os limites que a própria idade, condição física, saúde mental pode ter traçado, mas não esquecer que apesar do corpo frágil e enrugado, ali brilha, ainda que palidamente uma personalidade exuberante e cheia de sonhos, que espera de nós, no mínimo gratidão e amparo, que são de nosso dever filial lhes ofertar. Todos nós, em qualquer época de nossas vidas, estaremos sempre crescendo e progredindo moral e intelectualmente, se o desejarmos, mas para tanto deveremos aprender como fazer. Agora poderemos estar aprendendo a cuidar de nossos idosos, traçando uma nova maneira de enxergar a vida, que sempre é vitoriosa em si mesma, e que traz jubilosamente à semente de uma nova era!

Denize Manzo e Leandro Gomes


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Médiuns e mediunidade

Para relatar considerações acerca de médiuns e mediunidade torna-se necessário, antes de tudo, observar a mente como um elo na comunicação mediúnica, expressando-se através do pensamento. Portanto, temos a mente como um principal atributo do Espírito e o pensamento como energia a se exteriorizar da mente. Podemos, então, definir a mediunidade como sendo sensibilidade mental, natural a todo ser humanos, através da qual se pode intermediar Espíritos. “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium”. É uma faculdade inerente ao homem. Para exercer atividade mediúnica em forma de trabalho, a serviço da caridade, se faz necessário a educa-

ção mediúnica. Também como fator importante é o que diz respeito à influência moral do médium, acompanhado do desenvolvimento intelectual. Para se comunicar, o Espírito se identifica com o médium. Essa identificação não se processa se não ocorrer entre um e outro simpatia, ou seja, afinidade. Os bons têm afinidade com os bons e os maus com os maus, donde se segue que as qualidades morais do médium exercem influência capital sobre a natureza dos Espíritos que por ele se comunicam. As qualidades que de preferência atraem os bons Espíritos são: a bondade, a benevolência, a simplicidade da mente, o amor ao próximo, o desapego dos bens materiais, o que se

resume em caridade e fraternidade para como todos. O médium, sendo uma criatura humana, não deve descuidar-se da própria vigilância, lembrando que está sujeito a oscilações vibratórias e a pensamentos e desejos inadequados. Orgulho, egoísmo, vaidade são alguns dos escolhos da mediunidade. Servir com Jesus e em nome dele é dilatar os próprios recursos e perpetuar, no espaço e no tempo, o ideal de ajudar a todos. O verdadeiro mé-

Palestrante: João Batista do Valle

Central de Doações da FEESP “a prestar quase 9 milhões de atendimentos anuais”

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Atendimento diário na FEESP sede Maria Paula João Batista do Valle profere palestra ao público presente dium é capaz de esquecer o próprio bem-estar, a benefício dos outros. É um companheiro de boa vontade, a quem devemos todo respeito e incentivo, pois seu ideal é servir, socorrer e amparar. E, finalmente, com Jesus no coração, o médium ajuda aos outros

e se ajuda, no grande e fundamental problema da renovação íntima, enriquecendo a própria alma com bondade, discrição, discernimento e sacrifício. Será, no trabalho, um servidor idealista e perfeitamente integrado na máxima evangélica de amar ao próximo como a si mesmo.

Ed Moreno durante apresentação

A FEESP está aberta de 2ª a sábado, das 8h às 21h30. Procure o DEPOE (Departamento de Orientação Espiritual) e você será atendido gratuitamente. Aos domingos a FEESP está aberta das 8h às 17h, com palestras públicas ou eventos e assistência espiritual


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Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?

“Chegando a casa, lá se reuniu uma multidão tão grande de pessoas que nem mesmo puderam completar sua refeição. Quando seus parentes ouviram isto, saíram para o prender, pois diziam: Ele tinha perdido o espírito. Entretanto, sua mãe e seus irmãos chegaram, ficando do lado de fora, e o mandaram chamar. O povo estava sentado ao seu redor, e disseram-Lhe: Vossa mãe e vossos irmãos que estão lá fora vos chamam. Mas Jesus lhes responde: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E olhando para aqueles que estavam ao seu redor: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; pois quem quer que faça a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe. Marcos, 3:20 e 21, 31 a 35; Matheus, 12:46 a 50.” Jesus, segundo o Espiritismo, encarnou na Terra para nos servir de guia e modelo, espírito perfeito, conhecedor das leis que regem o universo. Entre nós, não mediu esforços para exemplificar as leis divinas: resumiu os dez mandamentos revelados por intermédio de Moisés no “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. O Divino Amigo foi – e continua sendo –, o grande facilitador, o Divino Pedagogo, inspirando-nos alcançar a verdadeira felicidade, a paz da consciência tranquila. Seus “milagres” encontram explicações em A Gênese, de Allan Kardec, obra que nos descortina uma nova visão de sua grandeza espiritual. No serviço da evolução Jesus não mediu esforços ao nos

também famílias espirituais, agrupados por nossas afinidades, propósitos, crenças e ideais.

Palestrante: Afonso Moreira Junior apresentar conhecimentos de elevado teor moral apresentados por intermédio de simples parábolas, as quais atravessaram o tempo e conservaram a essência renovadora de seu conteúdo. Imenso poder O 15º Capítulo de A Gênese esclarece-nos sobre os poderes de Jesus: “Como homem, tinha a organização dos seres carnais; mas como Espírito puro, destacado da matéria, deveria viver na vida espiritual mais que na vida corporal, da qual não tinha fraquezas. A superioridade de Jesus sobre os homens não era relativa às qualidades particulares de seu corpo, mas às de seu Espírito, que dominava a matéria de maneira absoluta, e ao seu perispírito alimentado pela parte a mais quintessenciada dos fluídos

terrestres. Sua alma não devia estar ligada ao corpo senão por laços estritamente indispensáveis; constantemente separada, ela devia lhe dar uma vista dupla não só permanente como também de uma penetração excepcional e por outro modo muito superior àquela que se encontra nos homens comuns. O mesmo devia acontecer com todos os fenômenos que dependem dos fluídos espirituais ou psíquicos. A qualidade de tais fluidos lhe dava um imenso poder magnético, secundado pelo desejo incessante de fazer o bem”. Esse “desejo incessante de fazer o bem” levou Jesus a aproveitar a ocasião em que a casa de seus pais encontrava-se ocupada por uma multidão de pessoas que não apenas a invadira, mas permanecia no seu derredor, para nos transmitir valioso ensinamento: formamos

Honrar pai e mãe Na abertura 14º Capítulo de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, “Honrai vosso pai e vossa mãe”, encontram-se recomendações de Jesus referentes ao nosso comportamento diante da família consanguínea, nossos pais e parentes encarnados: “(...) não fareis mal a ninguém, honrai vosso pai e vossa mãe” (Marcos, 10:19; Lucas, 18:20; Mateus, 19:19). Quando Jesus nos ensina a “honrar” nossos pais, sua recomendação vai além do amparo material e reconhecimento moral àqueles que nos precederam na presente encarnação. Por “honrar”, Jesus nos conscientiza da necessidade de vivermos com dignidade, honestidade, firmeza de propósitos, gratificar nossos pais com a excelência de nossa conduta moral. Qual é o pai, a mãe, que não se sente feliz ao presenciar o progresso de seus filhos, a grandeza do seu caráter, seu esforço em progredir? Honrar os pais é presenteá-los com nossos melhores esforços no sentido de evoluirmos, servirmos de exemplo de cidadãos honrados e trabalhadores, construtores de um mundo melhor a partir da nossa transformação pessoal – a reforma íntima.


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Parentesco corporal e espiritual No Espiritismo, conhecedores da pluralidade das existências – a reencarnação – entendemos que permutamos papéis quando ocupamos um corpo. Não “somos” homens ou mulheres. “Estamos” na condição de homem ou mulher para evoluirmos, vivenciarmos experiências renovadoras. Nestas instâncias, não “somos” pais ou “filhos”, ocupamos “postos” no mundo material para resgatar erros do passado – de outras existências – e acumular novos conhecimentos, ampliar nossa família espiritual. “Eis aqui minha mãe e meus irmãos; pois quem quer que faça a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe”, disse Jesus ao indicar aqueles que o rodeavam, atentos às suas palavras, envolvidos em sua aura de amor e paz. Qual é a vontade de Deus? Amá-lo acima de todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos – disse-nos Jesus. Se, efetivamente, cumprirmos o mandamento integraremo-nos à família de Jesus

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– à família universal! Jesus nunca renegou sua família. Mas compreende-se, em relação a seus irmãos, que estes não partilhavam de sua crença. Consideravam-no um estranho, e, segundo entendem os estudiosos do Evangelho, provavelmente partilhavam das prevenções dos inimigos do Mestre. Maria não lhe entendera o alcance da missão de seu filho. A ternura que sentia por ele era maternal, este belo sentimento dominava-lhe o coração. Jesus nos traz, portanto, a esperança de, na sua companhia, fazermos parte de um mundo melhor. Entendamos, assim, o quanto é importante convivermos com aqueles que fazem parte de nossa família, entendendo-lhes as imperfeições e limitações. Neste parentesco corporal encontramos a oportunidade de indenizar àqueles a quem prejudicamos

Coral e Orquestra Carlos Gomes da FEESP

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Afonso Moreira Júnior fala sobre a família espiritual em outros tempos, exercitando o amor e o perdão – e, em segunda instância, ampliando nosso parentesco espiritual, integrando-os ao nosso círculo espiritual. Em João 19:26 e 27, o evangelista descreve a passagem na qual Jesus reafirma a existência dos laços espirituais, o “parentesco espiritual”: “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava tanto estava presente, disse a sua mãe: Mulher eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa”. O discípulo “a quem ele amava tanto” era o próprio João, o qual, por modéstia, omite seu nome. Integrado à família de Jesus, João conduz Maria até Éfeso, na Turquia, na época importante cidade do Império Romano, onde irão fundar – à luz dos

ensinamentos do Mestre – a primeira Casa do Caminho. Mais tarde, exilado na ilha de Patmos, na Grécia, em estado de emancipação da alma, em desdobramento, João foi conduzido por Jesus a contemplar o futuro da humanidade, descrito por ele no último livro do Novo Testamento, “O Apocalipse”. Às vésperas das grandes transformações planetárias, a Terra, mundo de expiação e provas, prepara-se para conquistar a condição de mundo de regeração, da qual o mal será banido. Àqueles que hoje exercitarem a caridade, Jesus abrirá as portas de um mundo novo, pleno de oportunidades de evolução. O Espiritismo, por intermédio das Obras Básicas de Allan Kardec e das vozes que nos falam dos Céus, ilumina-nos o pensamento e permite-nos, por intermédio da fé raciocinada, entendermos os mistérios ocultos, por Jesus, “aos sábios e aos prudentes”, mas revelados, por Ele, “aos simples e aos pequeninos” (Mateus, 11:25).


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O emprego dinivo da energia sexual

Jesus nos inspira por meio de seus ensinamentos a buscarmos nossa evolução. No significativo “Podereis fazer o que faço e muito mais” nos mostra claramente nossas elevadas possibilidades, desde que, obviamente procuremos empreender esforço, disciplina e força de vontade em nosso processo de ascensão espiritual. A educação é fator preponderante em nossa caminhada, sem ela não há progresso. Para atingi-la precisamos buscar o estudo, o autoconhecimento e sua aplicação em nossa vida, em nosso dia a dia. O entendimento de nossa estrutura física e espiritual é fundamental para crescermos de forma consciente, utilizando este conhecimento a nosso favor. No Universo encontramos dois

elementos gerais, espírito e matéria, acima deles, Deus, O Criador. A matéria será utilizada pelo espírito para que este alcance os objetivos da evolução. A energia, que é matéria, segundo a Física é uma magnitude abstrata, mas podemos considerá-la como uma força que produz movimento ou transforma outros corpos. Entre as várias formas de energia, encontraremos a energia sexual, que faz parte de nossas vidas, mesmo que muitos não a considerem, conheçam ou dominem. Em nosso perispírito, encontraremos os centros de forças, responsáveis pela manipulação, recepção e emissão de energias ou fluidos vitais. A energia sexual, inerente a todo ser, diferentemente do que muitos

Pianista Alexandre Pinheiro

pensam, não está somente ligada à esfera do sexo. Ela é responsável por guiar e modelar novas formas entre os homens, assegurando a família e a reencarnação, estabelecendo estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas, de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura, reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor. No homem primitivo o uso desta energia é indiscriminada. Por seu intermédio apenas busca Palestrante: Maria de Cássia Anselmo satisfazer seus instintos muito arraigados ainda ao recen- tro, pela Lei de Causa e Efeito, rete estágio no reino animal. ceberemos da vida, não como casAos poucos evolui e apren- tigo divino, mas sim como forma de que a energia sexual de aprendizado, pois Deus nosso envolve discernimento e Pai sabe que precisamos de tempo responsabilidade. Cansado para aprender. Sempre que nos consorciamos de colher os frutos de suas ilusões egoístas, vê na mo- a outrem para comunhão sexual nogamia uma forma mais baseada na confiança e afeto, fesegura para suas manifesta- chamos um circuito, no qual nos ções afetivas, aprendendo, alimentaremos mútua e psiquicaassim, a desenvolver o res- mente de energias espirituais. Por peito, a fidelidade e amor. meio de nosso pensamento, nos liCompreende que ninguém gamos ao objeto de nosso desejo e fere o outro sem ferir-se, e quando somos correspondidos por que o que fizermos ao ou- meio da afinidade e sintonia, cria-


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mos uma forte conexão mental. Quando estas ligações são vinculadas ao desequilíbrio, dando vazão aos instintos primitivos que apenas visam à satisfação física, sem o devido respeito ao outro, nos conectamos em um circuito vicioso e insalubre, podendo gerar sérias consequências, inclusive a compulsão sexual. Muitos buscam no sexo a felicidade que só encontramos no amor, no relacionamento que precisa de tempo, dedicação e carinho para ser construído. Na espiritualidade seremos os mesmos. Vários escritores descrevem situações nas quais somos atraídos por nossos interesses, nos ligando a mentes que se afinem com nossos desejos. Por isso a necessidade de nos educarmos, buscando o controle sobre esta energia que, se bem utilizada, poderá nos auxiliar e muito. A energia sexual, como toda a

abordados

neste livro

IBUIÇ XXXV - DISTR - Nº 441 - Ano Abril de 2014

FUNDADA EM 1936 DE JULHO DE

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Algumas histórias são fatos verídicos vivenciados pelos autores; emopecionam e nos fazem que

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nação: Reencar o nascer “É precis Jesus de novo”

es entes autor Os emin deixam deste livro páginas nas suas gravadas dicas para as melhores ento relacionam um bom e social, familiar osos nos preci de embasados foram alvo temas que os. seus estud s Estes texto a sos têm maravilho iar de de auxil proprieda mistérios ndar a desve ão entre sobre a relaç e pessoais os conflitos dendo a sociais, enten a da dia Divin Misericór estudada ção, Reencarna O Evangelho no livro: o. itism o Espir Segundo

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Maria de Cássia Anselmo explica a ligação entre sexo e amor.

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Eutanásia e socorro

A proposta da eutanásia, pela maneira que tem sido apresentada atualmente, tem feito se equivocar até mesmo pessoas religiosas, que desconhecem os mecanismos da justiça Divina. Mas o tema não deve confundir os Espíritas, que tem a oportunidade de analisá-lo à luz da doutrina. No momento atual em que grupos da nossa sociedade lutam pelo direito à chamada morte digna, o Espiritismo tem muito a contribuir, esclarecendo de forma prática que a vida é muito mais do que este breve período de estágio na carne e que, as nossas escolhas, inclusive aquelas que fazemos nos momentos finais da existência material, influenciam nossa situação espiritual, quando do regresso à verdadeira pátria. A eutanásia, termo de origem grega que significa boa morte, ou morte serena, é apresentada como solução piedosa àqueles que sofrem seus últimos momentos, os chamados doentes terminais. Normalmente solicitada ou indicada para os casos mais complexos e dolorosos, é a interferência no processo, abreviando a vida, com o objetivo de proporcionar uma morte sem sofrimento. O ato, que à princípio pode parecer válido, é refutado definitivamente quando nos propomos a estudar os processos e a interação entre vida e morte. Nada nos ocorre por acaso, pelo contrário, tudo é resultado das escolhas e posturas que adotamos perante a vida. Quando analisamos a eutanásia à luz da Doutrina Espírita, podemos contar com dois conceitos importantíssimos, trazidos por Jesus

Palestrante: Rosânia Dela Bruna e desenvolvidos pelos Espíritos, na codificação de Allan Kardec, que demonstram o equívoco daqueles que veem na eutanásia a solução para o fim dos sofrimentos. O primeiro é a Lei de Ação e Reação, ou de Causa e Efeito, que equivale a dizer que todas as nossas atitudes, boas ou não, se refletem na nossa existência, retornando para nós na situação de quadros de dificuldades a serem superados ou momentos de ternura, de paz, de amor e bem estar. Era sobre isso que Jesus falava quando nos disse em Mateus 16: 27: “A cada um segundo as suas obras”. Em outra passagem (Mateus 26: 57) alertou a Pedro: “embainha tua espada Pedro, quem com a espada ferir, com a espada será ferido.” Sempre ouvimos dizer que a semeadura é livre, mas que a colheita e obrigatória. Toda boa ação tem sua contrapartida no bem e toda má ação é geradora de sofrimento, até que seja reparada. O acaso não existe,

apenas a Lei que regula todas as nossas atitudes gerando um efeito para cada causa. O segundo conceito que nos possibilita compreender as dificuldades que batem à nossa porta, é a reencarnação. Vivemos muitas vezes e viveremos várias outras, sempre com o objetivo de evoluir moral e intelectualmente, até eliminarmos de nós qualquer tendência menos digna. Referindo-se a reencarnação, Jesus disse a Nicodemos (João 3) quando este o procurou na calada da noite: “Ninguém pode ver o Reino dos Céus se não nascer de novo. Não te admires Nicodemos seu eu haver te dito que é necessário nascer de novo. O vento sopra onde quer (...) mas não sabes de onde vêm nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito”. O homem é o artífice do seu próprio destino. Hoje vivemos a herança do que construímos nestas várias expe-

riências nos utilizando do livre arbítrio, ou seja, nosso direito de escolha. Mas, sempre condicionados a Lei de Causa e efeito, que dá a cada um segundo as suas obras, sofremos as consequências, destas mesmas escolhas, seja desta vida ou das anteriores. Mas ainda assim, o Pai nos posiciona “onde e como” melhor podemos estar para eliminarmos de nós as más tendências e corrigirmos os enganos do passado. As situações que hoje vivemos, são aquelas compatíveis com as nossas necessidades de aprendizado. As nossas dificuldades não são castigos, são meios que a justiça divina nos confere para o aprendizado e a reparação do erro em nós mesmos. Deus não recompensa uns e pune outros. A preexistência da alma e a Lei de Causa e Efeito justificam o momento presente de cada um de nós. Este artigo não pretende insuflar a insensibilidade nos corações diante daqueles que sofrem, pelo contrário! Quando realmente amamos, é impossível não nos comovermos diante do leito de dor. Mas, ainda assim, é preciso destituir da atual abordagem a favor da eutanásia, a feição de alívio definitivo à dor, com que se apresenta. Lembremos que o Espírito é imortal e finda a dor física, as dores morais, procedentes do ato rebelde, podem se configurar ainda mais desoladoras. Os nossos problemas orgânicos são reflexos dos desequilíbrios que ainda residem em nosso Espírito. O corpo nada mais é do que o escoadouro das nossas imperfeições, possibilitando o reequilíbrio onde


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se faz necessário. Se a causa está no Espírito não adianta aniquilar o corpo. Para não sucumbirmos a este apelo, de promover a morte, disfarçada pelo manto da benemerência, é preciso estejamos seguros de suas consequências, percebendo o ser além da matéria e os reflexos que tal escolha causam no Espírito. Estas informações a Doutrina Espírita nos oferece há 157 anos, mas temos assumido posição refratária, da mesma forma que ocorreu e ainda ocorre com a doutrina de amor do Mestre Jesus. No “O Livro dos Espíritos” a questão 953, aborda o tema: Questão 953: Quando uma pessoa vê diante de si uma morte inevitável e terrível, é ela culpada por abreviar de alguns instantes seus sofrimentos por uma morte voluntária? Resposta: Sempre se é culpado por não esperar o termo fixado por Deus. Aliás, se está bem certo de que esse termo chegou, apesar das aparências e que não se pode receber um socorro inesperado no último momento? Pergunta: Concebe-se que nas circunstâncias normais o suicídio seja repreensível, mas suponhamos o caso em que a morte é inevitável e em que a vida não é abreviada senão alguns instantes? Resposta: É sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador. Pergunta:

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Maria Beatriz Quais são, nesse caso, as consequências dessa ação? Resposta: Uma expiação proporcional à gravidade da falta, conforme as circunstâncias, como sempre. Podemos acrescentar, que a Lei de Deus, trazida por Moisés do Monte Sinai, especifica em um dos seus mandamentos: Não matarás. E Jesus, quando esteve entre nós, esclareceu que tinha vindo para dar cumprimento à Lei do Pai. Diante destes quadros de dor, a resignação do espírita nem sempre é compreendida. Dizem que gostamos de sofrer ou que nos acomodamos diante da dor, mesmo dispondo de meios para atenuá-la, o que não é verdade. Simplesmente, o espírita compreende que o sofrimento faz parte deste nosso atual estágio evolutivo, pois está ligado ao mal que ainda reside em nós. A Doutrina nos motiva ao exercício diário de renovação através do amor e nos incentiva a superarmos as nossas dificuldades, envidando todos os esforços e as nossas melhores energias na transformação

da nossa existência para melhor! Mas, compreendemos que há limites para a nossa ação e este limite é justamente a Lei Divina. Na busca pela felicidade e pela paz interior, é um engano acreditar que as encontraremos agindo à revelia da Lei. Neste ponto vale ressaltar que, a eutanásia no Brasil, alinhada com a Lei Divina também não tem amparo legal. O Código Penal Brasileiro não utiliza o termo eutanásia, mas a proíbe conforme podemos verificar no artigo 121, parágrafo primeiro, e artigo 122. Participar de ato eutanásico, em território brasileiro se configura crime perante a Lei. Postura diferente, assume o doente ou a família que opta por deixar que o processo de morte transcorra de forma natural. Chamada de ortotanásia, a prática consiste em proporcionar ao doente os cuidados paliativos necessários para aliviar a dor e minorar o sofrimento sem abreviar a vida. Todos os esforços e recursos disponíveis são utilizados para que o momento final transcorra da forma mais

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serena possível. A prática já consta no Código de Conduta Médica e também é aceita pela Doutrina Espirita, dando ao doente a possibilidade de recusar tratamentos mais cruentos que apenas prologuem os dias de espera da morte. A distanásia, como é conhecida, busca prolongar a vida o máximo possível, mesmo sem nenhum ganho real ao doente, utilizando muitas vezes recursos que apenas causam mais dor e sofrimento. Se não nos é permitido abreviar a vida, também não nós é obrigatório distendê-la de forma desnecessária. Tranquilizemos o nosso coração e aguardemos o momento certo de nosso retorno ao plano espiritual. Se já nos encontramos no difícil testemunho de acompanhar os momentos finais de alguém que amamos, intensifiquemos em nós o amor e a paciência. Redobremos os cuidados, a atenção e a nossa presença, acolhendo e confortando. Caberá a nós, também, a tarefa caridosa de ouvir seus receios, permitir que se extravase, quando assim for o caso, pensamentos, sentimentos e impressões as vezes guardados por toda uma vida, para que tudo se renove e o entendimento se faça. Vamos nos utilizar do diálogo fraterno, tranquilizando o doente em suas últimas deliberações. Demonstremos por nossa vez, coragem, resignação e fé, pois Deus vela por nós todos os momentos e ninguém está desamparado de Sua misericórdia e de Suas bênçãos. Normalmente nestes momentos repletos de emoção, o pensamento se desloca para outras paragens


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cil testemunho de acompanhar os momentos finais de alguém que amamos, intensifiquemos em nós o amor e a paciência. Redobremos os cuidados, a atenção e a nossa presença, acolhendo e confortando. Caberá a nós, também, a tarefa caridosa de ouvir seus receios, permitir que se extravase, quando assim for o caso, pensamentos, sentimentos e impressões as vezes guardados por toda uma vida, para

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que tudo se renove e o entendimento se faça. Vamos nos utilizar do diálogo fraterno, tranquilizando o doente em suas últimas deliberações. Demonstremos por nossa vez, coragem, resignação e fé, pois Deus vela por nós todos os momentos e ninguém está desamparado de Sua misericórdia e de Suas bênçãos. Normalmente nestes momentos repletos de emoção, o pensamento se desloca para outras paragens

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e se permite avaliar a vida através de novos ângulos, revendo atitudes, percebendo erros, buscando perdão. Nossa clareza e compreensão acerca da vida e da morte se ampliam. Nestes momentos finais ocorre, simultaneamente, o desligamento dos laços que prendem o Espírito ao corpo, principalmente quando é grande o apego do doente à matéria. Estes dias que se arrastam e que muitas vezes não compreendemos, trazem o benefício do tempo necessário ao desapego, facilitando o acesso de forma mais tranquila ao plano espiritual. Também por este motivo, a eutanásia não pode ser considerada socorro, mas sim a eliminação do tempo que se precisa para os últimos preparos de uma viagem. Afastemos de nós mesmos e do doente, portanto, qualquer sentimento negativo e pesaroso. Não permitamos que a revolta ou a rebeldia se instalem em nossos corações, desempenhando a tarefa que nos cabe da melhor forma possível. Orando e confiando, arregimentaremos as forças necessárias para a superação e receberemos a inspiração do alto nos guiando e direcionando. Somente Deus sabe o que está reservado como testemunho e aprendizado para cada um de nós, bem como o momento de nossa partida. Não nos cabe interferir em Seus desígnios. Tenhamos um pouco mais de fé e de esperança neste Pai que tudo faz para o nosso

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melhor envolvidos em fé e amor, aguardemos o desenrolar do processo de forma natural, propiciando o que for necessário para tornar este momento o mais calmo e sereno possível. Abreviar a vida é crime perante Deus. Eutanásia nunca! BIBLIOGRAFIA: KARDEK, Allan: O Livro dos Espíritos; 57ª Edição; Editora Lake; Livro II; Cap. III; Questões 155a e 953. KARDEK, Allan: O Evangelho Segundo Espiritismo; 12ª Edição; Edições FEESP; Cap. V – item 27 e 28. KARDEK, Allan; O céu e o inferno; 9ª Edição; Editora LAKE; Cap. VII item “Código Penal da vida futura”. CAJAZEIRAS, Francisco: Eutanásia (enfoque espírita); 5ª Edição; Editora EME. EMMANUEL (autor espiritual): O consolador; 28ª Edição; Editora FEB; Questão 106; psicografado por Francisco Cândido Xavier. PERALVA, Martins: O pensamento de Emmanuel; 9ª Edição; Editora FEB; Cap. 28 - Espiritismo e eutanásia e cap. 36 – Penalogia e Eutanásia. ANDRÉ LUIZ, (autor espiritual); Psicografado por Francisco Cândido Xavier; Nosso Lar; 61ª Edição; Editora FEB; Cap. 30 Herança e Eutanásia. ANDRÉ LUIZ, (autor espiritual); Psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira; Sexo e Destino”, Editora FEB, 13ª edição. EMMANUEL (autor espiritual), Psicografado por Francisco Cândido Xavier; Religião dos Espíritos; Sofrimento e Eutanásia, Editora FEB, 12ª edição. LISSO, Wlademir; Doação de Órgãos e Transplantes; Cap.XIII; Edições FEESP, 3ª edição


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Sectarismo... Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada...

“Com efeito, o corpo é um e, não obstante, tem muitos membros, mas todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, formam um só corpo. Assim também acontece com Cristo. Pois fomos todos batizados num só Espírito para ser um só corpo, judeus e gregos, escravos e livres, e todos bebemos de um só Espírito.” (I Coríntios 12: 12-13) A mensagem evangélica é fundamentalmente de paz, união e harmonia entre todos os filhos de Deus. Jesus deixou isso expresso em suas palavras dirigidas a seus discípulos: “A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou!” No entanto, Jesus sabia que o preço da paz verdadeira seria muito alto, pois o mundo entende que essa paz encontra-se apenas na ganância, no vencer sempre as disputas impostas pelo orgulho que, muitas vezes, encontram-se totalmente em oposição aos valores que deveriam constituir-se na base de todas as relações pessoais, expressos pelo comportamento ético-moral. O ser humano, de maneira geral, na condição de Espíritos em evolução, traz em suas tendências aquilo que desenvolveu e fortaleceu em sua trajetória espiritual, ao longo dos milênios, forjando a sua singularidade. Assim, agimos, portanto, baseados em nossas crenças e valores construídos e consolidados,

por meio das decisões que tomamos - nossas escolhas – resultando em consequências boas ou não, a depender da característica positiva ou negativa da ação. É a lei de causa e efeito! Ao olharmos, mesmo que rapidamente o nosso passado, analisando a história do desenvolvimento humano, sobre o orbe terrestre, vamos encontrar sempre grupos de pessoas, povos e até nações, lutando para alcançar o domínio e a primazia, destruindo e aprisionando os vencidos. A recomendação de Jesus quanto à Sua paz ser diferente da paz do mundo resume, em essência, esse desejo de domínio, que ainda provoca desentendimentos, separações e guerras. A luta pelo poder, e pela pretensa superioridade, persiste no espírito humano até hoje, e manifesta-se em todos os segmentos de nossa sociedade. Surge nos negócios que fazemos, onde tentamos tirar o melhor proveito injustificado, em detrimento dos direitos alheios; na política onde prevalecem os interesses e direitos de grupos minoritários, que detêm o poder, mesmo que com essa atitude muitos sejam relegados à condição de miserabilidade; nas organizações em que os colaboradores nem sempre são considerados como sua verdadeira força produtiva, submetidos à tirania de “líderes” insanos e famintos

Paulo Oliveira de poder; e nas próprias manifestações religiosas, cujo objetivo maior é o de semear a boa palavra deixada pelo Mestre, imagem eternamente registrada pela belíssima Parábola do Semeador. Essa busca da condição de “donos da verdade” e exclusividade da posse das “chaves” que abrem as “portas dos céus”, também tem gerado lutas acérrimas que, ao longo dos últimos séculos fez aumentar o sofrimento e o desespero, gerando severas responsabilidades às quais, em função das leis naturais, devemos responder assumindo compromissos reeducadores, através dos processos reencarnatórios, expressão máxima do amor e da justiça divina. A citação da epístola de Paulo

de Tarso aos Coríntios, em epígrafe, dá-nos a noção exata de que essa busca de primazia e direitos especiais, alegadamente concedidos pelo Criador, não passa de descumprimento da palavra que é, muitas vezes, expressa nos púlpitos, mas pouco aplicada na vida diária. A paz do Cristo é para o dia a dia e não para eventos ou momentos especiais que, possivelmente, dedicamos para cumprir com obrigações mais sociais do que de fato morais. Paulo deixa claro que somos TODOS de um só Deus, que não desampara a nenhum de seus filhos porque creem nesta ou naquela manifestação religiosa. Já é do nosso entendimento que se as religiões fossem, isoladamente, a saída para a paz mundial, esta já estaria instalada de há muito. Não o são, porque estão muito preocupadas na busca por ser a única, a melhor e a escolhida por Deus. Tolice que não se sustenta, conforme nos alerta o apóstolo dos gentios: “Mas Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade. Se o conjunto fosse um só membro, onde estaria o corpo?” Lógica e clareza inquestionáveis! Essa é a “paz” do mundo! Aparente, vazia e que não acolhe nem ampara verdadeiramente as dores humanas, mas sim estimula, cada vez mais, a separação e a dissensão entre os seres que habitam este pla-


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neta. Lembremos que Jesus Cristo, o Messias enviado por Deus, foi preso, humilhado e sentenciado à morte infamante, justamente pelos líderes político-religiosos de então, que arraigados ao orgulho de raça e à ideia de exclusividade da posse da verdade, acreditavam-se “os únicos com a condição de interpretar e entender a palavra de Deus”. Esse risco também acontece nas fileiras espíritas, onde vamos encontrar, vez por outra, os vulgos conhecedores da interpretação da doutrina codificada por Allan Kardec, e que instalam conflitos e discussões que só fazem desviar do rumo certo, aqueles que por sua incúria e falta de conhecimento doutrinário, deixam-se arrastar para caminhos outros. Lembremos: “Não vim trazer a paz, mas a espada!”. Isso já havia sido previsto pelo Mestre, alertando-nos para a necessidade da vigilância contra o maior de todos os defeitos humanos que é o egoísmo: “Ninguém pode servir a dois senhores.” - Sou mais ciência! Dizem alguns. Eu filosofia! – outros acrescentam. O Espiritismo, novo Consolador, prometido por Jesus, vem ao mundo para ensinar coisas que Ele não podia sequer mencionar àqueles com quem conviveu, como também relembrar Seus ensinamentos, pois que foram esquecidos ou desvirtuados. A missão do Consolador é conso-

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lar! Esta é a missão de todo aquele que se diz trabalhador da Seara do Mestre. Não há espaço para dissensões produzidas pela crítica contumaz e pelo senso de superioridade (orgulho). Não existem “proprietários” do saber além do próprio Mestre e de seus emissários. O próprio codificador, de forma intensa e constante, rejeitou essa posição, afirmando que a doutrina é dos ESPÍRITOS, e não dos espíritas: “Todas as doutrinas filosóficas e

Verdade – representa a lei máxima para todo espírita. A instrução é o meio para a realização do aprendizado, através do estudo, e compreensão, do conteúdo doutrinário, em seu tríplice aspecto – científico, filosófico e moral – que deve ser o alvo de todo espírita sincero, mais preocupado com o próprio desenvolvimento obtido pela prática dos ensinos de Jesus. Nas fileiras espíritas encontramos, com muita frequência, po-

religiosas trazem o nome da individualidade fundadora: o mosaismo, o cristianismo, o maometismo, o budismo, o cartesianismo, o furierismo etc. A palavra Espiritismo ao contrário, não lembra nenhuma personalidade, ela encerra uma ideia geral, que indica, ao mesmo tempo, o caráter e a fonte múltipla da doutrina”. “Amai-vos e instruí-vos” – ensinamento dado pelo Espírito de

sições acirradas que raiam ao fanatismo e ao fundamentalismo, inclusive, muitas delas, apoiadas em questões pragmáticas de fundo místico ou supersticioso, sendo que aqueles que não comungam com as mesmas, passam a ser considerados “opositores”, sendo tratados pela maledicência de forma nada caridosa, em total descumprimento dos ensinos evangélicos. A desconsideração daqueles que

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não esposam as mesmas ideias, ou que não apresentam condições de trabalho conforme nossas expectativas pessoais indica uma atitude que causará divisão na casa espírita, e consequentemente, no movimento espírita. Notadamente aqueles que ocupam a tribuna ou os diversos meios de comunicação disponíveis têm enorme e séria responsabilidade em relação ao que comunicam. Podem incentivar a prática das divisões e das lutas entre irmãos, membros de um mesmo corpo em Cristo Jesus, conforme nos afirma Paulo de Tarso. Deus criou-nos a todos da mesma forma – simples e ignorantes – e deu-nos os caminhos da evolução para percorremos conforme nossas escolhas, colhendo sempre, porém, as respectivas consequências. Portanto, já está mais do que na hora de acordarmos para as realidades espirituais ensinadas por Jesus, e coloca-las em prática. Agindo assim, estaremos contribuindo com o trabalho do Cristo e sendo mais um trabalhador efetivo da última hora, que receberá o salário justo, mas que antes de querer receber, está pronto para ofertar da sua vida, do seu tempo e de sua capacidade de amar e compreender o seu próximo. Para concluir, gostaríamos de citar um trecho de uma mensagem de Emmanuel: “Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens”.


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Área de Divulgação - FEESP

Federação Espírita do Estado de São Paulo conta, em sua estrutura, com uma área que é responsável pelas atividades de divulgação, e que tem uma abrangência de informação e esclarecimento tanto doutrinária quanto de atividades e realizações da FEESP, tais como: assistência social, assistência espiritual, relações federativas com as casas espíritas, e comunidade em geral, entre outras.

Silvia Cristina Puglia com sua equipe A divulgação é, sem dúvida, um dos meios fundamentais para disseminar os ensinamentos de Jesus, através dos postulados da Doutrina dos Espíritos, que é o Consolador Prometido, e que traz como seu principal objetivo esclarecer e consolar a todos nós sobre as nossas responsabilidades atuais e futuras, indicando-nos o caminho seguro a seguir com destino à perfeição espiritual. Dentro desse escopo, a Área de

Divulgação traz em sua organização algumas responsabilidades que são desempenhadas pelos seus departamentos, que detalhamos abaixo: • PROGRAMA DE TELEVISÃO DA FEESP – UM SENTIDO PARA SUA VIDA Sob a direção e apresentação da diretora da área, Silvia Cristina Puglia, este programa surgiu há oito meses, e já se tornou um dos pontos altos do meio televisivo espírita. Traz uma abrangência de temas,

sempre estudados à luz do Espiritismo, que permite um maior entendimento de questões doutrinárias e científicas de um modo geral. Em cada programa, buscamos abordar temas atuais e que são de grande importância e interesse de todos, sendo que a análise e apresentação dos mesmos é sempre feita em dois ângulos, ou seja, uma primeira análise baseada nos conhecimentos científicos ou técnicos disponíveis, trazidos por espe-


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NOVA gua portuguesa. de artigos escritos por destacados Cabe também à Sempre atualizada, busca conhe- pesquisadores e palestrantes esÁrea de Divulga- cer as novidades no mercado lite- píritas, que se dedicam a estudar ção, a coordenação e rário, tanto espírita como de outras e pesquisar a codificação kardeorientação quanto ao publicações, buscando orientar-se quiana. conteúdo doutrinário para objetivos mais amplos de diÉ uma publicação bimestral do programa CONS- vulgação da doutrina espírita e do que está disponível tanto em paCIÊNCIA ESPÍRITA, Cristianismo de um modo geral. pel quanto on line, sendo que que vai ao ar todos para consulta e leitura basta acesos sábados, às 16:00, • REVISTA “O SEMEADOR sar, gratuitamente, o nosso portal pela conhecidíssima e INTERNACIONAL” e JOR- www.feesp.org.br, onde poderão nossa parceira a Rádio NAL ESPÍRITA ser encontradas todas as edições, Boa Nova, prestigiosa A divulgação escrita também é inclusive a mais recente que traz Silvia Cristina Puglia rede de rádio que tem um forte componente do esforço a cobertura completa do CONDiretora da Área de Divulgação como foco principal a de propagação e comunicação do GRESSO ESPÍRITA DE 2014, cialistas no assunto, e no segundo propagação da Doutrina dos Espí- Espiritismo, através da revista e do realizado no período de 1 a 4 de jornal, atingimos públicos e objeti- maio último. momento temos a complementa- ritos. Sintonize a Rádio Boa Nova pe- vos diferentes: ção com convidados versados em 2. Jornal Espírita doutrina que analisam os mesmos las ondas 1450 AM para a região 1. Revista “O Semeador InterA história deste jornal é intemas à luz do Espiritismo. O re- da Grande São Paulo ou acesse o site http://radioboanova.com.br, nacional” teressante, pois foi fundado em sultado tem sido muito compensaCriada em 01/03/1944, na gestão 01/07/1975 pelo Núcleo Espídor, pois tem contribuído para um onde você encontrará maiores indo Comandante Edgard Armond, rita Caminheiro do Bem, tendo maior esclarecimento e entendi- formações. teve como primeiro responsável sido incorporado à FEESP em mento dos problemas humanos que • EDIÇÕES FEESP pela sua publicação nada menos 16/05/1990. Vem, desde então, serobservamos no dia a dia. Suicídio, A Federação Espírita do Esta- do que o querido amigo espiritu- vindo como órgão de divulgação aborto, drogadição, homossexualidade, entre outros, foram temas do de São Paulo, através da Área al Pedro de Camargo – Vinícius, interno das atividades da FEESP já analisados em nosso programa, de Divulgação, tem como um dos um dos trabalhadores incansáveis em suas diversas áreas de atuação. O foco principal do jornal é noticuja programação continuará sen- seus principais objetivos buscar e na divulgação espírita, através da do pensada, e efetivada, visando a manter um arsenal de livros espí- publicação de livros e realização ciar o que está acontecendo dentro prestar esse serviço, não só para o ritas, tanto científicos, romances, de palestras, e que apoia e orienta da FEESP, e certamente, também, no meio espírita em geral. público espírita, mas para a comu- históricos do movimento espírita, essa atividade até hoje. A revista tem um foco maior na entre outros, e que visam a esclaTem sua periodicidade bimestral nidade em geral. O programa vai ao ar toda sexta- recer a todos, espíritas ou não, pro- publicação de estudos e análises e está também disponível em for-feira, das 12:00 às 13:00, pela TV porcionando a base para o estudo e feitas sobre temas específicos, e mato em papel e on line em nosso se constitui portal www.feesp.org.br Aberta, bastando acessar o site análise do Espiritismo. Esta área é a www.tvaberta.tv.br, ou você podeO SEMEA • PINTURA MErá assistir através dos canais 9 da principal responDacO Intern ionR al s sável pela triaDIÚNICA NET ou 186 da Vivo. omento CONGRESS ravilhosos m a m s O e o r E d b S P s m ÍR é le v IT A FEESP 20 A pintura mediúniRe reúne a espi Para aqueles que não consegui- gem, revisão e sso, atra 14 ritualidade esse Congrea Edições FEESP vários estado e os Espírit d as aprovação de noca é um espaço aberto d de rem assistir o programa em seu s do Bra s lançamento de Dr. Bezer sil, sob o comando ra de Menez para a manifestação da horário original, há a opção de vas publicações, es pírita gresso Es n o C sua Espiritualidade, atraacessar o portal da FEESP – www. verificando 4 Hist��ia� s���� FEESP 201 ���nc��naçã� douvés da realização de feesp.org.br – onde você poderá adequação ação: Reencarn ascer n o is c re trinária e clareza belíssimos quadros que p assistir a todos os programas já “É - Jesus de novo” comunicação tocam a nossa sensibiliapresentados, conforme sua dispo- de do tema ou assunto dade e emoção. São semnibilidade de horário e local. abordado em cada pre pinturas muito inslivro, bem como sua piradas, que os médiuns • PROGRAMA DE RÁDIO treinados e harmonizados DA FEESP – CONSCIÊN- adequação às regras com os objetivos maiores CIA ESPÍRITA – RÁDIO BOA de publicação em lín-

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Histórias sobre reenque carnação é um livro nasceu da ideia de explia car de forma romancead toda a problemática pesem soal, familiar e social ção. relação à reencarna Reencarnações vencedoras ou não, penetrados mos na inspiração autores e sentimos a exuque berância de detalhes elucidam os mais compli-

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Algumas histórias são fatos verídicos vivenciados pelos autores; emopecionam e nos fazem que netrar num mundo parece encantado, mas reque é real, porque a caencarnação tem essa dia, racterística pois um potodos os sofrimentos derão ser explicados.

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nalmente, nas dependências da Sede Maria Paula, toda quarta-feira das 14:00 às 19:00. Os médiuns aceitos para esse treinamento têm que obrigatoriamente ter passado pelos cursos Biblioteca da FEESP de Educação Mediúnica e da divulgação, estabelecidos pela Aprendizes do Evangelho, e estaresponsável da área, Silvia Cristirem aptos à participação dessa atina Puglia, têm contribuído, não só vidade, após análise espiritual. quanto ao aspecto espiritual, mas A responsabilidade desta tarefa também, no aspecto material, pois é muito grande, pois sabemos a a renda obtida com a venda das importância das palavras transmipinturas revertem integralmente tidas pelos Espíritos, nas mentes para a manutenção das obras assisdaqueles que as leem ou escutam. tenciais da FEESP. Assim, a Espiritualidade Maior deEste trabalho está sob a orientacidiu oferecer esse trabalho para ção espiritual do Espírito Renoir a coordenação do nosso querido (Pierre-Auguste Renoir – 1841Francisco Cândido Xavier, que 1919), famoso pintor francês imorienta e ampara essa atividade, pressionista, que se apresentou visando à continuidade do trabalho como o mentor responsável pela de divulgação espírita, ao dedicou equipe espiritual que atua nessa toda a sua última romagem terrena. atividade desde seu início. • PSICOGRAFIA LITERÁRIA A psicografia literária é uma iniciativa que visa a desenvolver médiuns psicógrafos aptos a receber as mensagens dos Espíritos amigos, responsáveis pela condução dos trabalhos na FEESP, bem como, o preparo e publicação de livros mediúnicos, oferecendo mais canais de comunicação abertos ao intercâmbio com os Espíritos orientadores dos nossos trabalhos e de outros, que a convite deles, trazem suas mensagens de encorajamento à prática do Evangelho e do estudo doutrinário. Esse trabalho é realizado sema-

• BIBLIOTECA “HUMBERTO DE CAMPOS” – DA FEESP Considerada a maior biblioteca espírita do mundo conta com aproximadamente 27.000 volumes, que estão disponíveis para consulta de todos os interessados nos estudos doutrinários ou de leitura de livros relacionados à temática espírita. O leitor também poderá desfrutar de nossa audioteca, onde podem ser ouvidas palestras de vários

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assuntos de cunho evangélico e doutrinário, ministradas por valorosos expositores e oradores. Funciona diariamente em regime circulante, através do qual é possível levar livros, a título de empréstimo, para leitura e consulta conforme sua disponibilidade. A biblioteca também possui um espaço local especialmente destinado àqueles que desejam colocar suas leituras em dia ou realizar pesquisas e estudos sobre a doutrina, disponível para utilização após o preenchimento de uma ficha cadastral, o que permitirá usufruir, com toda a comodidade, de exemplares de livros, revistas, jornais etc., que compõem o acervo atual da biblioteca. O horário de funcionamento é de segunda a sexta das 09h às 21h, sábado das 10h às 17h45 e aos domingos das 10h às 16h. Visite a biblioteca e ilumine-se com o conhecimento que liberta o Espirito. • LIVRARIA – DA FEESP Situada na sede Maria Paula, no andar térreo, a livraria da FEESP oferece a todo o público, livros atualizados e revisados das Edições FEESP, além de outros publicados por diversas editoras espíri-

Coral e Orquestra Carlos Gomes

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tas de todo o Brasil. A livraria disponibiliza mais de 150 obras editadas pela Edições FEESP, e conta com uma equipe de voluntários sempre atenta ao atendimento cordial e de suporte, esclarecendo dúvidas e orientando sobre publicações de interesse do público que a procura. • ATIVIDADES ARTÍSTICAS CORAL E ORQUESTRA CARLOS GOMES Sob a regência do Maestro Sylvio Tancredi, o coral e orquestra Carlos Gomes da Federação Espírita do Estado de São Paulo, faz regulares apresentações abrilhantando tanto os eventos realizados na FEESP, como também para festividades e reuniões externas, para as quais são convidados. Contando com um repertório vastíssimo, e de gênero variado, realiza suas atividades de divulgação da doutrina, tocando a alma e sensibilidade daqueles que têm a oportunidade de assistir as suas apresentações. Uma de suas mais recentes realizações, o Coral e Orquestra Carlos Gomes gravou um CD com números que constam de seu repertório de amor e luz, e que está tendo uma excelente receptividade pelo nosso público. GRUPO DE TEATRO A Área de Divulgação mantém um grupo de voluntários que atuam em peças especialmente escritas para apresentação em nosso teatro Auditório Bezerra de Menezes, em eventos especiais ou em tempora-


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das, e que trazem sempre exemplos inspiradores de comportamento cristão, através de adaptações e roteiros baseados em livros espíritas. GRUPO CORAL JOVEM Recentemente formado, o Coral de jovens oriundos da área de ensino, também faz parte das responsabilidades da Área de Divulgação, sob a direção do Maestro Maurício, tem buscado reunir os alunos ou ex-alunos dos cursos da FEESP, para poder colaborar ainda mais com a divulgação da doutrina espírita através de apresentações em locais e espaços abertos a esse tipo de atividade. • EVENTOS Uma das funções de grande impacto da Área de Divulgação é a coordenação dos eventos da FEESP, que correspondem a oportunidades de interação com diversos tipos de público. Entre os principais eventos realizados temos: 1. PALESTRAS PÚBLICAS AO DOMINGOS A Área de Divulgação, consciente da importância e necessidade de se criar maiores oportunidades para maior informação doutrinária ao público em geral, oferece semanalmente, aos domingos às 10h, palestras públicas para as quais são convidados oradores com larga bagagem de doutrina, bem como, excelentes comunicadores, que têm a incumbência de trazer para discussão, à luz da doutrina espírita, assuntos de relevância para a nossa vida presente. Esta atividade é franqueada ao público em geral, e como todas as atividades públicas da FEESP, são

Pintura Mediúnica gratuitas, bastando para a participação o comparecimento à Rua Maria Paula, 140 – andar térreo – Salão Dr. Bezerra de Menezes. A abertura desse evento conta sempre uma atividade artística que visa à preparação do ambiente e enlevar a todos os presentes, tocando a sensibilidade do público presente. 2. FESTA DE RUA TÍPICA FRANCESA EM HOMENAGEM A ALLAN KARDEC Criada em 2005, pela então Presidente da FEESP Silvia Cristina Puglia, esta festa típica francesa tem como objetivo principal homenagear a lembrança do eminente codificador do Espiritismo, Allan Kardec, tendo se tornado um sucesso de público, desde seu início. Esta festa foi oficialmente incorporada ao calendário festivo da cidade São Paulo, em 2013, o que muito nos honra e nos estimula a continuar, cada vez mais, desenvolvendo ações que mobilize a população para o contato com a FEESP e que permita um maior conhecimento de seus objetivos e ações assistenciais. A Festa Kardec, como é conhecida por aqueles que comparecem todos os anos, acontece sempre no terceiro domingo de

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outubro, mês em que se comemora a data natalícia de Allan Kardec (03/10/1804), e é um dos principais meios de obtenção de recursos para a manutenção das obras assistenciais da FEESP, através de diversas barracas de comida típica francesa, bebidas, artesanato, bazar e venda de quadros, realizados através de apresentações de pintura mediúnica. A última edição da Festa Típica Francesa de Rua – Allan Kardec – atingiu o número expressivo de aproximadamente 15.000 pessoas, o que nos deixou extremamente felizes pela acolhida e participação da população que nos visita a cada ano. 3. CONGRESSO ESPÍRITA FEESP O Congresso Espírita é um momento de total entrega e dedicação de todos na FEESP, pois é um grande evento de discussão de temas diversos, baseados na doutrina espírita, e que conta com a presença de eminentes oradores e palestrantes, que abordam temas e de importância para a nossa vida em sociedade. O congresso acontece a cada três anos, sempre com muito sucesso, tendo sido a sua edição mais recente, cujo tema principal foi a reencarnação, ocorreu em 2014, nos dias 1 a 4 de maio. Pudemos contar com a presença e participação de 2.500 pessoas, distribuídas em diversas salas onde ocorriam oficinas e palestras elucidativas a respeito de temas como o bullying na visão espírita, reencarnação e homossexualidade, depressão, reencarnação em outros planetas, entre outros.

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4. BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO A Federação Espírita do Estado de São Paulo, através da sua Área de Divulgação, faz-se presente também na Bienal do Livro de São Paulo, marco do meio literário e de publicações, onde se congregam os maiores escritores e editoras de todos os gêneros e tendências. A presença na Bienal do Livro de São Paulo representa mais uma oportunidade para divulgar os livros editados pela Edições FEESP, colocando a disposição do grande público obras esmeradamente preparadas e que estão dentro dos padrões doutrinários, e também obras de interesse geral ligadas a temas relativos à espiritualidade. A próxima data em que acontecerá a Bienal é de 22 a 31 de agosto próximo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, quando então estaremos apresentando oito novos lançamentos. Convidamos a todos para que venham nos prestigiar e conhecer as novas publicações que estamos preparando para esse evento. • PORTAL DA FEESP A Federação Espírita do Estado de São Paulo possui um portal que traz informações que são atualizadas diariamente, permitindo assim que se possa ter a informação necessária o mais dinâmica e rapidamente possível. O nosso portal traz os exemplares das edições da revista O Semeador Internacional, do Jornal Espírita, bem como das edições do programa Um Sentido para Sua Vida, já apresentados, o que permite a consulta desse material conforme a disponibilidade de cada um. Paulo Oliveira


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Centros Espíritas que compareceram ao Congresso Espírita 2014 CENTRO ESPÍRITA ........................................................................ CIDADE ........................ESTADO Sociedade Beneficente Espírita Bezerra de Menezes ......................... Porto Alegre ...................RS Centro Espírita Redentor..................................................................... Santo André ....................SP Associação Espírita Antonio dos Santos Ferro ................................... Suzano ............................SP Casa dos Humildes.............................................................................. Recife .............................PE Centro Espírita Geraldo Ferreira ......................................................... Santo André ....................SP Casa do Chico ..................................................................................... Taboão da Serra ..............SP Casa do Caminho ................................................................................ Campinas ........................SP FEERN (Federação Espiríta do Estado do Rio Grande do Norte) ...... Natal ...............................RN Centro Espírita Jesus Maria José ........................................................ Tatuí ................................SP Núcleo Espírita Centelha de Luz ........................................................ Jandira ............................SP Grupo Espírita Bezerra de Menezes ................................................... Guarulhos .......................SP Grupo Espírita Amor e Luz ................................................................. Mauá ...............................SP Grupo Socorrista Fabiano de Cristo.................................................... Casa Branca ....................SP Seara Espírita Francisco de Assis ....................................................... Parnamirim .....................RN Núcleo de Estudos Espíritas Emmanuel ............................................. Mariporã .........................SP Instituto Espírita Obreiros do Bem ..................................................... Osasco ............................SP Grupo de Estudo Espírita Amor e Luz ................................................ Vinhedo ..........................SP Centro Espírita Amor e Caridade ........................................................ Bauru ..............................SP Gremio Espírita Paz e Fraternidade ................................................... Ipameri ...........................GO Instituto Espírita Obreiros do Bem ..................................................... Osasco ............................SP Centro Espírita Jesus é o Caminho ..................................................... Guarulhos .......................SP Centro Espírita Antonio de Pádua ....................................................... Mogi das Cruzes ............SP Centro Espírita Batuíra ....................................................................... Pindamonhangaba ..........SP Casa Transitória Fabiano de Cristo ..................................................... Pindamonhangaba ..........SP Grupo Espírita Luz da Esperança ....................................................... Guarulhos .......................SP FEIC .................................................................................................... Rio de Janeiro .................RJ Centro Espírita O Semeador ............................................................... Santana de Parnaiba .......SP CEAK- Centro Espírita Allan Kardec ................................................. Campinas ........................SP Centro Espírita Consolador ................................................................. Santo André ....................SP Centro Espírita Bezerra de Menezes ................................................... Piraju ..............................SP Fundação Espírita Judas Iscariotes (Grupo Hotto Paiva) ................... Franca .............................SP Sociedade Espírita Joana de Angelis................................................... São Gonçalo ...................RJ Casa de Caridade Vovô Pedro Antonio dos Santos ............................. Assis ...............................SP Lar Espírita Joanna D’angelis ............................................................ Jundiaí ............................SP AMÉM ................................................................................................ Maringá ..........................PR Centro Espírita Fraternidade ............................................................... Lorena ............................SP Centro Espírita Nossa Senhora de Nazaré .......................................... Itupeva ............................SP


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