Jornal FEESP outubro de 2013

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Jornal Espírita ORGÃO DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO

FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936

Outubro de 2013 - Nº 438 - Ano XXXV - DISTRIBUIÇÃO NACIONAL

www.feesp.org.br e-mail: divulgacao@feesp.org.br

R$ 4,50

Manaus, Boa Vista, Santarém, Rio Branco, Ji-Paraná e Macapá / Via Aérea

Palestras Públicas movimentam os domingos na FEESP

Festa Beneficente de Rua Típica Francesa

Estréia 4 de outubro No site WWW.tvaberta.TV.br ao vivo às 12h!


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Jornal Espírita

Editorial

36 anos

Outubro de 2013

Divulgando o Espiritismo

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“Um sentido para sua vida”

Caro leitor “Um Sentido para sua Vida” é o programa da Federação Espírita do Estado de São Paulo na TV Aberta, que tem como objetivo a divulgação dos princípios da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec. Preparamos para o público um programa de uma hora, todas as sextas feiras das 12h às 13h, a partir de 4 de outubro de 2013. Todos poderão participar, enviando emails com perguntas sobre O que é o Espiritismo, um quadro que teremos sempre no programa, para elucidar suas dúvidas sobre a vida espiritual. Faremos entrevistas com profissionais liberais; como educadores, juristas, médicos etc – eminentes espíritas, dispostos a esclarecer a população sobre os temas que têm angustiado a nossa sociedade atual. Teremos um quadro constante

EXPEDIENTE FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936

Conselho Editorial Julieta Ignez Pacheco de Souza, presidente da FEESP, Maria Elizabete Baptista, vice presidente, Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia, diretora da Área de Divulgação, e demais membros da Diretoria Executiva da FEESP Editor: Altamirando Dantas de Assis Carneiro (MTb 13.704) Reportagens: Sandra Cappellano Barbosa (MTb 13.555) e-mail: divulgação@feesp.org.br As opiniões manifestadas em artigos assinados, bem como nos livros anunciados são de responsabilidade de seus autores e editores não refletindo, obrigatoriamente, o pensamento do Jornal Espírita, de seu Conselho Editorial ou da FEESP. Redação O Jornal Espírita é um bimensal cultural, científico, filosófico e moral da Doutrina Espírita. Rua Maria Paula, 140, 3º Andar, Bela Vista, São Paulo

prestação de serviço assistencial da FEESP,

de

tanto no campo da educação, como na parte espiritual e social, que são oferecidos à população em suas 5 sedes, gratuitamente. Na Educação, traremos expositores do Ensino que elucidarão os telespectadores sobre assuntos polêmicos. Na assistência espiritual tiraremos as dúvidas sobre os mais variados tratamentos; como curas, drogas, depressão, suicídio etc. Na assistência social divulgaremos os cursos profissionalizantes, que são certificados, e a ajuda prestada pela FEESP com creches, asilos, e às famílias carentes desde que necessitados de auxílio social. A pintura mediúnica estará sempre presente através de um médium que iniciará o programa pintando uma tela que no final será exibida ao público.

Traremos também, sempre que possível, depoimentos que enalteçam a fé alicerçada na razão, bem como pequenas histórias infantis que poderão enriquecer a educação de crianças e adolescentes. Em todos os programas haverá uma mensagem psicografada por um médium.Esperamos sua audiência e a sua efetiva participação para cumprirmos mais essa tarefa de divulgação do Espiritismo que, segundo Emmanuel, na psicografia de Chico Xavier:” a maior caridade que se possa praticar através da Doutrina Espírita é a sua própria divulgação”.

Temos um encontro marcado no Canal 9 da NET, ou

no 186 da Vivo. Se você não possui nenhuma das duas operadoras, poderá assistir somente no horário das 12h às 13h, às sextas feiras, através do site WWW.tvaberta.tv.br da TV Aberta.

Jornal Espírita – SP, CEP 01319-000 – Tel.: (11) 3107-5544 Administração Rua Maria Paula, 140 – Edifício Allan Kardec, 3º Andar, Bela Vista, São Paulo – SP, CEP 01319-000 – Tel.: (11) 3106-1619, 3107-5279, 3115-5544 – Fax.: (11) 3104-2344 Livraria Humberto de Campos CNPJ: 61.669.966/0014-25 - Inscr. Estadual: 114.816.133.117 Fundado em 1º de Julho de 1975 pelo Núcleo Espírita Caminheiro do Bem, registro nº 2.413, livro 33 de Matrículas de Oficinas Impressoras, Jornais, Revistas e outros periódicos, do 1º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, conforme despacho do Juiz de Direito da 2ª Vara de Registro. Transferido para a Federação Espírita do Estado de São Paulo em 16 de maio de 1990. Certificado de Registro na marca na classe 11.10 processo nº 815.511.973 publicada na “Revista da Propriedade Industrial” nº 1103, de 21/1/92, página 16. Distribuição para assinantes e Centros Espíritas: Livrarias

Silvia Cristina Puglia Participação Email: silviapuglia@feesp.org.br Telefones: 11 31155544 ramais 224 ou 204 Portal : WWW.feesp.org.br Estaremos mais perto de você, a partir dessa conquista. Um grande abraço, Silvia Cristina Puglia Diretora da Área de Divulgação

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e Editora Espírita Humberto de Campos da FEESP. Diagramação: TUTTO - 2409-5146 Impressão: TAIGA - 2409-7926 FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ 61.669.966/0014-25 Rua Maria Paula, 140, Bela Vista, CEP 01319-000, São Paulo - SP Tel.: (11) 3106-1619, 3106-5964, 3106-1200, 3106-5579, 3107-5279, 3107-1276, 3105-5879, 3115-5544 – Fax.: (11) 3107-5544 Site: www.feesp.org.br - Email: feesp@feesp.org.br Diretoria Executiva: Presidente: Julieta Ignez Pacheco de Souza Vice Presidente: Maria Elizabete Baptista Diretor da Área de Assistência e Serviço Social: Eli de Andrade Diretora da Área de Ensino: Zulmira Hassesian Diretora da Área de Assistência Espiritual: Maria de Cássia Anselmo

Diretora da Área de Divulgação: Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia Diretora da Área de Infância, Juventude e Mocidade: Vera Lúcia Leite Diretora da Área Financeira: Sonia Puggina Diretora da Área Federativa: Nancy César Campos Raymundo Presidente do Conselho Deliberativo: Afonso Moreira Junior Assistência Social da FEESP Casa Transitória Fabiano de Cristo CNPJ: 61.669.966/0002-91 Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 454, Belenzinho, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2797-2999 Sede Santo Amaro: Rua Santo Amaro, 370, Bela Vista, São Paulo – SP, Tel.: (11) 3107-2023 Casa do Caminho, Av. Moisés Maimonides, 40, Vila Progresso, Itaquera, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2052-5711 Centro de Convívio Infanto-Juvenil D. Maria Francisca Marcondes Guimarães – Rua França, 145, B. Bosque dos Eucaliptos, São José dos Campos – SP


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Após a Festa Kardec na rua, às 19h30, teremos o espetáculo teatral “Um Amor de Renúncia” no auditório Bezerra de Menezes

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Palestras

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PALESTRAS PÚBLICAS AOS DOMINGOS E EVENTOS DA FEESP Sede Central – Rua Maria Paula, 140 – Bela Vista – São Paulo

Outubro / 2013 6 10h

TEMA: AGORA É O MOMENTO DE FAZER O BEM PALESTRANTE: Evangelina Muniz Silva ATRAÇÃO MUSICAL: Iuri Jaruskezicius

13 10h

TEMA: MÉDIUNS E MEDIUNIDADE PALESTRANTE: João Batista do Valle ATRAÇÃO MUSICAL: Ed Moreno

20 10h às 19h

9ª FESTA BENEFICENTE DE RUA TÍPICA FRANCESA HOMENAGEM A ALLAN KARDEC

19h30

TEATRO - UM AMOR DE RENÚNCIA Adaptação da obra “Renúncia” psicografada por Chico Xavier - Emmanuel

26 18h

CINEMA NA FEESP FILME: As duas vidas de Audrey Rose Comentários após o filme Direção de Celisa Maria Germano

27 10h

PALESTRANTE: Richard Simonetti ATRAÇÃO MUSICAL: Coral e Orqustra Carlos Gomes


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Palestra

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Palestras Públicas aos domingos na FEESP A Federação Espírita do Estado de São Paulo oferece gratuitamente ao público em geral uma ótima opção de enriquecimento espiritual todos os domingos a partir das 10h, em sua sede central, à Rua Maria Paula, 140, no auditório Bezerra de Menezes, localizado no piso térreo: as palestras espíritas públicas dominicais! O evento é composto

por uma apresentação musical, sempre de alta categoria e por uma palestra com temas diversos, relativos ao cotidiano, proferidas por oradores gabaritados. A FEESP disponibiliza no local lanchonete e livraria, com centenas de obras espíritas de renomados autores. Venha nos visitar.

“Como Reajustar a Família na Sociedade” Em 30 de junho, o público do auditório Bezerra de Menezes teve a oportunidade de refletir sobre o tema “Como reajustar a Família na Sociedade”, com a palestrante Walquíria Soares de Figueiredo. A apresentação musical foi do Duo Ibéria com Denise Manzo, ao piano, e Leandro Gomes, ao violino. Excelente harmonização que brindou a todos com músicas elevadas e performances inesquecíveis. Acompanhe a seguir o resumo da palestra enviado pela expositora

para o Jornal Espírita

“A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. Segundo a Declaração dos Direitos Humanos, a família é o elemento natural da sociedade e tem direito à proteção da própria sociedade e do Estado. Cada vez mais este grupo vai se tornando heterogêneo, não por acaso; isto é uma condição da sociedade atual, na qual em muitas situações não há o compromisso do pai em criar aquele filho deixando-o para que a mãe seja a responsável pelo sustento, pela educação pelos bens materiais etc. E nessa condição os grupos vão se unindo para fortalecer um novo grupo que passa a manter a convivência de todos. Isso chama a atenção, pois, enquanto uns abandonam a situação que lhes compete, outros pelo afeto e pelo amor, vão formando um novo agrupamento que também é família. Estamos em processo de evolução rumo à universalização da família e nesse trajeto é natural a ocorrência Denise Manzo e Leandro Gomes de processos que parecem do Duo Ibéria na FEESP

mais valorosa, pois à medida que vai enfrentando os dissabores da vida, vai se fortalecendo e constituindo o verdadeiro amor familiar. Família é o alicerce sobre o qual a sociedade se edifica e é o primeiro educandário do Espírito onde os responsáveis são os primeiros mentores da criatura. Cada vez mais a tradição vai perdendo espaço para a construção de laços de afetos construídos de uma maneira mais livre onde a escolha dos indivíduos cresce cada vez mais.A Expositora Walquíria Soares de Figueiredo convivência é importante, fala sobre família na FEESP pois é o único grupo onde o caminhar para a desestabilização afeto é primordial, é um lugar onde familiar, no entanto tudo está de se tem a oportunidade de viver uma acordo com a vontade de Deus, a das coisas mais importantes que é transformação da família tem como o de “cuidar”.Nenhum outro grupo finalidade buscar a fraternidade e substitui, pois a família tem um pamostrar que todos somos irmãos. pel a cumprir e muitos benefícios a A questão é não basta apenas es- trazer para as pessoas. Muitos Espíritos que renascem perar os acontecimentos de Deus, pois Ele deseja que nós sejamos na mesma família nem sempre são os construtores desta família uni- credores da mesma reparação, mas versal. É necessário compreender é uma oportunidade de reparar e se que o amor é um processo de cons- harmonizar através do amor. Como não perder o laço ou trução, ele vai abrindo fronteiras afrouxar esses laços? através da tolerância da paciência Hoje temos várias formas de nos da convivência, obviamente ele luta com o descaso, com os confli- comunicarmos com as pessoas e tos, mas é aí que a sua luta se torna isto nos aproxima cada vez mais.


www.feesp.org.br Por mais distantes que estejamos da nossa, família ela está presente dentro de nós, pela história que formamos com estas pessoas e pela representação emocional. Muitas vezes a distância está dentro de casa; cada um se isola no seu mundo no seu espaço. A Doutrina nos ensina que todos nós temos a nossa família espiritual e esta família é muito maior do que a família terrena, pois somos ligados pelo amor. Quando estamos no Plano Espiritual formamos famílias unidas por afeição simpatia e por similitude de inclinações. Geralmente nos encontramos em processos reencarnatórios.Por isso Deus permite a união dentro da família terrena através da reencarnação para que os maus se melhorem em contato com os bons e pelos cuidados que recebem modifiquem seus hábitos e costumes transformando os vícios em virtudes na certeza da continuidade das relações entre os que se amam, pois é assim que se forma a verdadeira família a família universal. O sentido de família está se ampliando, isto é um fato - quem vem nos mostrar este processo é Jesus, ela já trazia este conceito de família universal, família espiritual. Quando da sua passagem pelo orbe, Jesus fora chamado por alguém que lhe disse:“Seus irmãos e sua mãe o estão aguardando” Os irmãos não foram pessoalmente chama-lo, havia naquele momento certo constrangimento pela atuação de Jesus, obviamente o Mestre percebeu a situação e aproveitou para nos deixar uma grande lição dizendo:“Quem são minha mãe e meus irmãos”? E virandose para a multidão disse:“Estes são minha mãe e meus irmãos” Mostrando para nós a lição da fraternidade. Chegará o tempo em que iremos

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Evangelina, Carlos Alberto, Vera Lucia, Walquíria, Miriam e Fátima Giro – trabalhadores da FEESP em domingo festivo agir como Jesus, considerando toda a humanidade como irmãos.Neste momento é preciso desenvolver a fraternidade em família, para que este núcleo possa se fortalecer em busca de uma sociedade mais fraterna, igualitária e humana. Viver em sociedade requer de nós a luta do Espírito através da Lei do Trabalho. Trabalho interior para que possamos aceitar as situações que muitas vezes não podemos modificar, mas que se fazem necessárias para o aprendizado. A vida social é natural, para que os homens possam concorrer para o progresso ajudando-se mutuamente, para progredir o homem não pode viver sozinho, pois não possui todas as faculdades necessárias e isolado se embrutece. A força de vontade e o amor são as ferramentas que nos impulsionam nas dificuldades que precisamos passar para desenvolvermos as qualidades que estão inatas em nosso ser, pois Deus nos criou com amor e para o amor a fim de nos transformarmos. Como me relaciono no meio em que vivo?Será que estou influenciando de forma positiva as pessoas ao meu redor, ou contribuindo para mais

encargos pessoais?Importante é selecionarmos os pontos positivos e usarmos como instrumentos para lutarmos e fecharmos os canais de ligação com o negativismo.Quando um lar não está equilibrado acaba ameaçando a estrutura da sociedade. Quanto mais as pessoas convivem em clima de respeito, harmonia e amizade, mais amplas se tornam as facilidades de convivência saudável fora do lar abrangendo toda a sociedade. A passagem dos Espíritos pelo processo familiar se faz necessário para que se possam cumprir os desígnios de Deus para conosco. A família que possuímos é a que se faz necessária para que possamos resgatar dentro de nós mesmos as virtudes que estão inatas dentro de nós para a nossa evolução e para que possamos auxiliar as pessoas que fazem parte de nossa vida a crescerem e evoluírem também. As leis divinas não nos enlaçam com essas pessoas sem uma causa justa, provavelmente em outras encarnações causamos marcas de sofrimentos e dores. Tudo está de acordo com a vontade Divina porque o que rege e equilibra o universo em harmonia plena é a lei do amor.

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Estejamos abertos a nos modificarmos sem exigir do outro a reciprocidade. Através do exemplo e da persistência as pequenas mudanças no recinto do lar forma a felicidade que tanto almejamos. Para que sejamos amados é necessário antes de tudo amar, mas amar compreendendo o que de fato é o amor, pois muitos ainda pensam que amar é ter a posse do outro, amar é darse e trabalhar para a construção da felicidade do próximo, lembrando o ensinamento de Jesus “Ama teu próximo como a si mesmo”. Importante sempre nos lembrarmos de agradecer a Deus pela nossa família e cada dia é oportunidade abençoada de construir este amor. Bem aventurado é o lar, pois Deus reúne os Espíritos para que possam construir o amor universal, partindo do grupo consanguíneo para a expansão da solidariedade indo ao encontro da verdadeira fraternidade entre todos os Espíritos.É o Evangelho de Jesus que contribui para a harmonia e equilíbrio de todos os membros.Através do diálogo edificante estruturamos uma vivência rica de alegrias e de aprendizagem onde cada um contribui com a sua quota doando o melhor de si para que possamos junto reajustar a família na sociedade que Deus nos permitiu partilhar. Portanto, quando a família se encontra em clima de harmonia e equilíbrio facilita o engrandecimento do Espírito que compartilha de suas experiências na sociedade. Demonstrando aos outros seres que a Educação recebida no lar se irradia a toda a humanidade através do amor que recebeu e que tem condições de doar ao próximo. Constituindo através das encarnações a Família Universal pautada no amor que une e consolida a família terrena em família espiritual.”


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“O suicídio não apaga o sofrimento”

O tema suicídio foi abordado na palestra do dia 21 de julho, na FEESP. O expositor Walter Augusto discorreu sobre o assunto, sob a ótica espírita. O SM Moment’s, de Thiago Nogueira, encantou o público presente com virtuosismo no repertório e na interpretação. Acompanhe o resumo enviado pelo expositor Walter Augusto para o JE. “Ao longo das gerações, a humanidade se preocupa: por que as pessoas buscam o suicídio? Afinal de contas uma das tarefas da ciência e da própria medicina é buscar meios de aliviar a dor, de combater a morte descobrir a cura para todas as enfermidades. Esta é uma tarefa árdua; como vencer o câncer, como descobrir a cura da AIDS, que forma controlar os efeitos das drogas - esta é uma batalha imensa a que a humanidade se dispõe a combater porque de uma forma geral, todos valorizam a vida. Estatísticas da Organização Mundial da Saúde apontam o suicídio entre as dez principais causas de morte da população mundial e esse número se eleva ficando em torno das três principais na faixa etária de 15 a 35 anos de idade - número que também tende a se elevar entre os idosos. Mas afinal de contas o que leva uma pessoa ou mesmo um jovem a se suicidar, qual o motivo que faz com que ela simplesmente abandone a vida? Muitos fatores concorrem, para isto: a solidão, o medo de enfrentar o mundo, o desespero diante das situações, a depressão, a baixa autoestima.

Palestrante Walter Augusto fala sobre suicídio na FEESP E aliado a esses fatores, existe, ainda: - Um romance não correspondido, ou uma separação causando grande desilusão. - O stress social, a vida agitada dos dias de hoje cobrando eficiência cobrando produtividade. O mesmo acontece com o jovem, cobrado pelas suas atitudes, pela sua afirmação entre os seus próprios colegas e às vezes pelos próprios familiares - e diante do medo do fracasso, resolve por fim à sua existência. Outros, em razão da sua orientação sexual, por não conseguirem compreender a não aceitação da sociedade diante da sua condição. Pessoas que perderam o emprego e não conseguem suportar imaginando a dificuldade que vão passar ou a desilusão que vão causar aos familiares. Temos vários casos, problemas familiares, não se sentir aceito pela sociedade, situação econômica, doenças terminais ou a própria condição física. Existem, também, pessoas que

não tem problema financeiro, não tem problemas com o trabalho nem tão pouco com a família, no entanto sente um enorme tédio um enorme vazio existencial e acham que a vida não tem finalidade e aí resolvem por fim a sua existência. Outra situação abordada pela Doutrina Espírita faz referência ao suicídio indireto que para muitos soa como uma forma mais suave, ou seja; a pessoa não tem o ímpeto imediato de tirar a vida, no entanto e dependendo das circunstâncias, o sofrimento será muito maior em relação àquele que tirou a vida em um ato de desespero, principalmente aquele que faz uso das substâncias químicas - as chamadas drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. Outro aspecto que a Doutrina aborda é a obsessão, o indivíduo que ouve sugestões de Espíritos malfeitores que o induzem a cometer a automutilação. Há um caso interessante contado pelo próprio Divaldo Pereira Franco relatando sobre ele mesmo, conta que por volta dos 14 16 anos, família numerosa, situação difícil

muita boca para alimentar e sem grandes expectativas. Era necessário conseguir um emprego para aliviar aquela situação, por sorte havia conseguido um que não era lá grande coisa, mas a ajuda era fundamental, passados alguns meses, fora avisado de que seus serviços não eram mais necessários, ao voltar para casa coração angustiado, pois, como iria comunicar a perda do emprego, como iria dizer que não poderia mais ajudar no sustento da casa, imaginando o desalento da família. Embora ainda não tivesse toda compreensão, Divaldo era médium e tinha na família uma irmã que havia se suicidado e no caminho da volta, se perguntando o que vou fazer como resolver esta situação, foi recebendo sugestão de espíritos malfeitores para que seguisse o mesmo caminho da irmã, “vai faça como ela, assim você vai ser um boca a menos, vai deixar de ser um fardo, ninguém se preocupa com você” e no caminho ouvindo todas estas sugestões, resolve ir até o elevador Lacerda com a finalidade de se atirar e acabar com todos os tormentos. Estando lá em cima e pronto pra se atirar, sua irmã surge de repente e lhe diz não faça isto! Ele toma um susto e desmaia. Quando acorda, pensa estar no céu, pois olha a sua volta tudo branco, ele também vestido de branco e quando o enfermeiro se aproxima ele diz cheguei ao céu? E o enfermeiro diz não senhor você está é muito vivo.Imaginem se o Divaldo houvesse tirado a sua vida olha quanta coisa perderíamos. O suicida é imediatista, ele não acredita no amanhã, não entende que o seu sofrimento é transitório, que tudo pode ser diferente.


www.feesp.org.br que o seu sofrimento é transitório, que tudo pode ser diferente. Podemos sim receber sugestões, porém seremos sempre o principal culpado, pois temos o nosso livre arbítrio. Por isto a importância de sempre cultivar bons pensamentos eliminando desta forma sugestões indesejadas. Mas a principal cauda e que é a mais relevante e da qual o ser humano não se dá conta o ponto fundamental que leva o ser ao suicídio é a falta de confiança em Deus, a falta de confiança em si mesmo, quantas vezes na nossa vida nós já modificamos uma situação que parecia de extrema dificuldade e vencemos. Este é o alerta que a Doutrina dos Espíritos vem ensinar dizendo que, todos nós estamos neste Planeta, vivendo dificuldades, e estas dificuldades estes desafios são instrumentos de crescimento e de aprendizagem. Muitas vezes tomamos decisões que parecem mais fáceis, decisões como esta que aparentemente resolve todos os problemas em razão do sofrimento, achando, que este é o caminho da solução, no entanto grande engano. As consequências são extremamente danosas. O suicida ficar em grande estado de perturbação; vai sentir grande confusão além do sofrimento intenso, isto porque o suicida, momentos após o ato, imagina-se vivo tentando se recompor,e não consegue, e, a sua frente revê cenas do ato hediondo. Não é objeto da nossa palestra, trazer os martírios daquele que se suicidou e sim falar das consequências àqueles que imaginam que esta é a melhor situação. Ao cometer o suicídio, o períspirito do suicida fica seriamente comprometido, principalmente o centro vital afetado; esse processo violento é imediatamente refletido

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no Espírito, causando a sensação de extrema dor, lembrando que a dor neste processo não é a mesma que ocorre com o nosso corpo físico, a dor em questão é projetada pelo pensamento do indivíduo, entra aqui uma ponto importante, pois o indivíduo em si não quer sofrer, porem, a sua condição moral e suas ações o levam a este sofrimento. Na questão 957 de “O Livro dos Espíritos”, os Espíritos esclarecem que cada caso é um caso existem atenuantes, porém eles nos dizem, que haverá sempre desapontamento, pois o suicida pensando que com o ato infeliz tudo termina se percebe vivo em Espírito sofrendo grandes dores. Todos nós temos um tempo de existência neste Planeta e, como tal, recebemos a carga de energia vital suficiente pra viver este tempo, quando o indivíduo interrompe bruscamente sua existência, resta ainda essa energia e a tendência é que o indivíduo fique neste estado de perturbação até que esta energia se encerre dentro do tempo programado. E nos contam os Espíritos que o indivíduo imagina que aquela situação será eterna, que nunca mais ele poderá sair daquela condição, pois

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Walter Augusto atende o público após a palestra aí entra um fator: a ignorância, por desconhecer as Leis Divinas, ou mesmo algumas religiões que falam das penas eternas. Ele imagina que estará para sempre naquela situação. Até se dar conta do que fez foi um ato de extrema infelicidade pensando que estava resolvendo seus problemas e que de fato causou um mal maior ainda, passa-se muito tempo... Cansado da luta inglória, aos poucos começa a entender que aquela não era a melhor solução, que estava enganado, começa a cair em si, inicia-se o momento do arrependimento, o momento no qual percebe que o

Musical SM Moment’s na FEESP

sofrimento em vida era quase nada comparado com o sofrimento atual, que muita vez em razão do egoísmo do orgulho se achava abandonado pela vida, no entanto era a condição para a prova necessária para crescer espiritualmente. A oração é um fator de grande importância, porém o suicida dificilmente se dá conta de que ela irá lhe auxiliar, pois o suicida já não confiava em Deus, não acreditava na sua justiça na sua bondade então porque se valer da oração? O que ele percebe é que a sua situação é de extrema infelicidade o que ele espera é que alguém o ajude que o tire daquele incomodo e quase sempre se revolta por não ter o seu socorro atendido. Pois o suicida embora não acredite, ele nunca está abandonado, a sua situação não é um castigo, mas, sim efeito daquilo que ele causou a si próprio, todos nós temos o nosso livre arbítrio, somos livres para fazer as nossas escolhas, porém devemos saber que devemos arcar com as nossas consequências. E Deus jamais desampara qualquer um dos seus filhos na verdade a correção é um meio de fazê-lo despertar, de lutar contra seu próprio orgulho, seus vícios e tendências. Nosso Mestre Jesus que vem


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mostrar a bondade inďŹ nita de Deus atravĂŠs de uma das mais singelas parĂĄbolas que ele nos deixou, talvez a mais simples, mas que traz um enorme consolo, a esperança de dias melhores. Nos fala Jesus:“Qual de vocĂŞs que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, nĂŁo deixa as noventa e nove no campo e vai atrĂĄs da ovelha perdida, atĂŠ encontrĂĄ-la?...HaverĂĄ mais alegria no cĂŠu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que nĂŁo precisam arrepender-se.â€? Jesus nos fala da bondade do Pai, que todos serĂŁo auxiliados, que todos estamos amparados por benfeitores espirituais trabalhadores de Jesus, trabalhadores de Maria de NazarĂŠ que vĂŁo Ă busca dessas ovelhas desgarradas, buscando leva-las ao aprisco. Ao recebermos o auxĂ­lio, ainda hĂĄ uma condição natural, lei de causa e efeito, serĂĄ necessĂĄrio refazer o caminho da volta, serĂĄ necessĂĄrio reconquistarmos aquilo que deixamos. E o retorno nĂŁo serĂĄ

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fĂĄcil ha que se ter disposiapego, nĂŁo conseguição, vontade. mos ainda entender o Deus em sua inďŹ nita bonamor que liberta o amor dade permite que este ser que auxilia compreenpossa se recuperar se resigder que as vicissitudes nar, dando-lhe uma nova da vida sĂŁo degraus a oportunidade atravĂŠs da reserem vencidos no cresencarnação e aĂ­ que vamos cimento deste amor. receber a graça de poderAprender a conďŹ ar mos voltar a este planeta, em Deus, na sua justiça Thiago Nogueira e SM Moment’s na palestra obviamente teremos que e bondade, saber que a pĂşblica da Federação superar as consequĂŞncias sua ďŹ nalidade ĂŠ fazer das nossas atitudes, porem com que nos possamos de superar aquela situação. recebemos uma nova oportunidaÉ inegĂĄvel que neste planeta, por nos mesmos aprender a sermos de, de reencontrarmos novamente vamos passar por dissabores, por felizes. E por isto que recebemos o nosso caminho. situaçþes difĂ­ceis, mas nĂłs preci- estes desaďŹ os, Deus quer que nos O retorno serĂĄ difĂ­cil poderĂĄ ha- samos entender o porquĂŞ elas sĂŁo saibamos construir a nossa feliciver consequĂŞncia em nosso corpo necessĂĄrias, precisamos perguntar dade, para tanto precisamos vencer fĂ­sico ou nĂŁo por vezes a condição a Deus, Pai o que senhor deseja a nĂłs mesmos, nosso orgulho, egoestĂĄ no aspecto moral e aqui vai um que eu aprenda qual o signiďŹ cado Ă­smo e vaidade.O momento atual alerta importante: ocorrem situa- deste desaďŹ o? requer fĂŠ, esperança, estamos Ă s çþes em que julgamos as pessoas NĂłs ĂŠ que proporcionamos a portas do mundo de regeneração, pela sua condição fĂ­sica “olha ele nossa prĂłpria alegria, nos ĂŠ que mas atĂŠ que ele seja efetivo, ainda deve ter feito algo de muito ruim construĂ­mos a nossa vida, nos es- acontecerĂŁo muitos dissabores, por na outra existĂŞnciaâ€? quando na re- tamos neste planeta aprendendo a isto a fĂŠ em dias melhores nos farĂĄ alidade nĂŁo ĂŠ nada disto; a prĂłpria amar, nos ainda nĂŁo conhecemos vencer o caminho a ser percorrido. pessoa solicita uma condição de o verdadeiro amor, Jesus o trouxe, Lembrando que o nosso Mestre diďŹ culdade para saber se ĂŠ capaz porĂŠm, ainda estamos no amor do Jesus que nunca nos desampara, que esta aĂ­ atravĂŠs do seu evangea it Ă­r p s lho redentor aliviando, consolando Jornal E nidadeâ€? ma hu a ra pa os coraçþes; “Vinde a mim vĂłs que “Farol de luz endo FEESP: 9ÂŞ F u 77Âş aniversĂĄrio receb SĂŁo Paulo dera Ă­pnic comemora seestaraTMu lF ic ipa a ma n cesa Câ estais cansados e eu vos aliviareiâ€?. O SEMEA homenagem da InternD OnaRl acio Portanto meus irmĂŁos que possaEdição Relançam ento “A Lo ucu mos agradecer a Deus pelos desasob Novo Prismaâ€?! ra ďŹ os, pelo emprego que possuĂ­mos sa pica France 9ÂŞ Festa TĂ­ ou por aquele que ainda virĂĄ, pela nossa famĂ­lia, estagio redentor de outubro Dia 20 de h 19 Ă s das 9h aprendizado e de amor, agradecer 9ÂŞ Festa TĂ­pica Fra ncesa a Jesus, pois Ele nos consola em Marque em Homenag em a sua agenda!!! Allan Karde c todos os momentos, que saibamos Dia 20 de ou das 10h Ă s tubro estar prontos para a sua lição. 19h Que possamos cultivar a prĂĄtica da oração, cultivar bons pensamenAgora, o Jornal EspĂ­rita estĂĄ mais informativo; vocĂŞ saberĂĄ tudo sobre as palestras doutrinĂĄrias mitos e bons sentimentos, que possanistradas aos domingos na FEESP. SĂŁo 8 palestras, com seus resumos, recheadas de comentĂĄrios. mos nos colocar a disposição do A Revista O Semeador ĂŠ elaborada com artigos de renomados articulistas espĂ­ritas, que muito contribuem para o entendimento da Doutrina EspĂ­rita.Seja um assinante! trabalho nĂŁo sĂł o trabalho material, mas principalmente aquele que ajuInformaçþes: da que conforta que alivia a dor da(11) 3106-1619, 3115-5544, ramal 217 quele que ainda nĂŁo entende e nĂŁo livraria da Sede Maria Paula. Fax.: (11) 3104-2344. compreende a importância da vida.â€? Portal: WWW.feesp.org.br E-mail: divulgacao@feesp.org.br ESP Ă?RITA

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Lançamento do livro “Evangelho no Lar – nosso encontro com a Pazâ€? – ĂŠ sucesso editorial na FEESP

Walcyr Carrasco: “Acredito totalmente emâ€? reencarnação

por Augusto Elias da Silva em 1883, passou a colaborar com a redação de artigos doutrinårios. Após estudar por alguns anos as obras de Allan Kardec, em 16 de Agosto de 1886, aos cinquenta e cinco anos de idade, perante grande público (estimado, conforme os seus biógrafos, entre mil e quinhentas e duas mil pessoas) no salão de conferências da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, em longa alocução, justificou a sua opção em abraçar o Espiritismo.

Com muita

da alegria, a diretoria

A Ciência considera o pensamento como resultado da ação direta do cÊrebro, e a loucura uma perturbação do pensamento, consequentemente, a loucura Ê provocada por lesão no cÊrebro.

O evento chegou a ser referido ĂŁo com em nota publicada pelo “O Paizâ€?. rio da instituiç aniversĂĄ ra oNo ano seguinte, a pedido da ComissĂŁo de Pro-

Federação comemo

que jĂĄ faz parte A Festa de Rua paulistanos da agenda dos

paganda do Centro da UniĂŁo EspĂ­rita do Brasil, inicia a publicação de uma sĂŠrie de artigos sobre a Doutrina em O Paiz, periĂłdico de maior circulação da ĂŠpoca. Com o nome de “Estudos FilosĂłfi cos - Espiritismoâ€?, os artigos saĂ­ram regularmente aos domingos, no perĂ­odo de 23 de Outubro de 1887 a Dezembro de 1893, assinados sob o pseudĂłnimo “Maxâ€?. Em 1889 Bezerra de Menezes foi percebido como o Ăşnico capaz de superar as divisĂľes, vindo a ser eleito presidente da Federação EspĂ­rita Brasileira. Nesse perĂ­odo, iniciou o estudo sistemĂĄtico de “O Livro dos EspĂ­ritosâ€? nas reuniĂľes pĂşblicas das sextas-feiras, passando a redigir o Reformador; exerceu ainda a tarefa de doutrinador de espĂ­ritos obsessores. Organizou e presidiu EspĂ­rita Nacional (Rio de Janeiro, um Congresso 14 de Abril), com a presença de 34 delegaçþes de instituiçþes de diversos estados.

Foi em meio a grandes difi culdades financeiras que um acidente vascular cerebral o acometeu, na manhĂŁ de 11 de Abril de 1900. NĂŁo faltaram aqueles, pobres e ricos, que socorreram a famĂ­lia, liderados pelo Senador Quintino BocaiĂşva. No dia seguinte, na primeira pĂĄgina de “O dedicado um longo necrolĂłgio, Paizâ€?, foi lhe chamando-o de “eminente brasileiroâ€?. Recebeu ainda homenagem da Câmara Municipal do entĂŁo Distrito Federal pela conduta e pelos serviços dignos.

s no Entretanto, a CiĂŞncia nĂŁo conseguesdiagnosticar parceiro presente os casos em dores que nĂŁo ĂŠe atestado a lesĂŁo, desconsidetrabalha rando o fenĂ´meno psĂ­quico

patolĂłgico da doença. A Doutrina EspĂ­rita explica esta segunda variĂĄvel como uma resultante de um processo obsessivo. “A Loucura sob novo prismaâ€? analisa o assunto, considerando os diferentes aspectos da doença e suas variĂĄveis e mostra que na maioria dos casos de alienação mental sĂŁo causados pela atuação de espĂ­ritos desencarnados sobre o doente. Os pacientes que a medicina considerou como “casos incurĂĄveisâ€? e que foram internados no SanatĂłrio EspĂ­rita, obtiveram parcial ou total recuperação, apresentando novo prisma da doença. O autor, Dr. Bezerra de Menezes, elaborou este livro baseado em anos de estudos e pesquisas. “A Loucura apaga a luz da razĂŁo e reduz o homem Ă triste condição animalâ€?.

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Homenagem ao mentor da FEESP, Be zerra de Menezes, em edição comemora tiva. Capa do liv ro com Pintur a Mediúnica!

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, conhecido popularmente como Dr. Bezerra de Menezes ou simplesmente Bezerra de Menezes (Riacho do Sangue, atual Jaguaretama, 29 de Agosto de 1831 — Rio de Janeiro, 11 de Abril de 1900), foi mĂŠdico, militar, escritor, jornalista, polĂ­tico e expoente da Doutrina EspĂ­rita no Brasil. Conheceu a Doutrina EspĂ­rita quando do lançamento da tradução em lĂ­ngua portuguesa de O Livro dos EspĂ­ritos (em 1875), atravĂŠs de um exemplar que lhe foi oferecido com dedicatĂłria pelo seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos. Sobre o contato com a obra, o prĂłprio Bezerra registrou posteriormente:

“Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como nĂŁo tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, Deus! NĂŁo hei de ir para o inferno por ler isto‌ Depois, ĂŠ ridĂ­culo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho as escolas filosĂłficas. Pensando estudado todas assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a BĂ­blia. Lia, mas nĂŁo encontrava nada que fosse novo para meu EspĂ­rito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!... Eu jĂĄ tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no ‘O Livro dos EspĂ­ritos’. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espĂ­rita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença.â€? Com o lançamento do periĂłdico Reformador,

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“A autoconscientização e a busca da felicidade” Quem não procura a felicidade? Pois esse tema atraiu centenas de pessoas ao auditório Bezerra de Menezes, dia 28 de julho, para audição da palestra de Vera Lucia de Souza, sobre “autoconscientização e busca da felicidade”. Marco Antonio Silva, tenor, e Silvia Regina Órfão, pianista, proporcionaram verdadeiro espetáculo musical, enaltecendo os melhores sentimentos de paz e serenidade em todos os presentes. Confira a sinopse da palestra enviada por Vera Lucia, a seguir.

filósofos. Teve através dos muito acima dos domínios tempos, sua localização terrenos, que são perecíveis determinada tanto na pose transitórios. Quando fala se de bens, títulos e prazeda verdadeira riqueza, que a res terrenos, como no total traça não corrói, a ferrugem desapego destes mesmos não come e o ladrão não roubens, títulos e prazeres, de ba, coloca a felicidade na baacordo com os pensadores, gagem que pode atravessar o as escolas e os interesses portal além da morte do correinantes na sociedade a po físico. que pertenciam. No Sermão da Montanha, Afinal, onde está a feliciJesus vai delineando o camidade? Qual caminho seguir nho para a Felicidade, ao propara encontra-la? ferir as “Bem Aventuranças”: Bem Aventurados os pobres No livro “Eclesiastes”, de espírito, porque deles é o que está contido no Antigo “A felicidade! Este é um dos im- Testamento, cuja autoria é Reino dos Céus. pulsos mais marcantes do ser hu- incerta segundo a Bíblia Bem Aventurados os manmano: a busca pela felicidade. sos, porque herdarão a terra. de Jerusalém, encontraBem Aventurados os aflitos, Mas, o que é a felicidade? ... mos referência a Salomão, porque serão consolados. Entre as suas definições mais que tendo sido Rei de IsBem Aventurados os que frequentes encontramos: estado rael, havia alcançado muitêm fome e sede de justiça, durável de plenitude, de satisfa- tas glórias das possíveis na porque serão saciados. ção, de equilíbrio, de bem estar Terra em títulos e riquezas Bem Aventurados os miseespiritual e de paz interior. Em materiais, tendo desfruta- Palestrante Vera Lucia de Souza fala sobre ricordiosos, porque alcançaque consiste a felicidade e a for- do de muitos dos prazeres a busca da felicidade na Federação rão misericórdia. ma de alcança-la, tem sido objeto deles resultantes; e que homem “debaixo do sol”, como de estudos, de debates, e rendeu não teria mesmo assim, alcança- ele define a vida na terra; o que Jesus chama de felizes (“bem desde os tempos remotos, mate- do a felicidade. O autor prosse- o leva a concluir que todas as rial abundante aos pensadores e gue refletindo sobre a jornada do conquistas que aqui são deixadas aventurados”) os que são humilcom o acontecimento da morte, des (pobres de espírito), os que são constituem uma “corrida atrás do mansos e pacíficos, os que estão vento”, ou seja, que os bens e os aflitos (e sofrem com resignação e prazeres terrenos não nos levam fé), os que são justos, os que são à felicidade. Ele conclui assim misericordiosos. Será que já conquistamos estas pela máxima que se tornou conhecida, que, “a felicidade não é características do “Bem Aventurado” descrito por Jesus? Se para nós deste mundo”. Jesus, confirmando a conclusão é simples compreendermos as mácontida no “Eclesiastes”, traça ximas, as exortações de Jesus, do através dos seus ensinos e prin- ponto de vista teórico, a sua prática cipalmente do seu exemplo, um já não tem sido tão simples e nem roteiro seguro para o alcance da tampouco fácil. Assim como para tudo que felicidade, demonstrando que a mesma não é deste mundo, pois, aprendemos na vida, também para tendo-a definido como a conquis- o aprimoramento moral precisata do Reino dos Céus, coloca-a mos, em primeiro lugar, ter uma Vera Lucia de Souza palestrante da FEESP na manhã dominical vontade firme, para em seguida


www.feesp.org.br traçarmos um bom planejamento, um plano de ação, a fim de fixarmos este aprendizado. O primeiro passo seria a análise do que pretendemos empreender, no caso, a conquista da felicidade através da mudança de conduta, buscando colocar em prática as recomendações de Jesus. Em seguida, passamos a planejar como este trabalho se dará no terreno do nosso coração. É preciso que façamos uma investigação minuciosa neste território onde somente nós e Deus temos acesso irrestrito. O autoconhecimento: este é o primeiro passo; o segundo é a autoconscientização, ou seja, estarmos conscientes de quem somos e de que forma temos agido, para que assim possamos traçar o roteiro de mudança nos pontos que detectamos como não adequados, como contrários à conquista do almejado objetivo, que é a felicidade. Na obra da Doutrina Espírita, em “O Livro dos Espíritos”, no capítulo XII, encontramos uma receita infalível de Santo Agostinho para o autoconhecimento e a autoconscientização. Dizemos que ela é infalível por ter sido testada e aprovada pelo próprio Santo Agostinho. Ele nos conta que ao fim de cada dia interrogava sua consciência, passava em revista o que fizera e perguntava a si mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para se queixar dele. E foi assim, segundo ele, que chegou a conhecer-se e a ver em que pontos precisava reformar-se, melhorar-se. Encontramos uma das frases de Santo Agostinho que vem bem ao encontro desse processo de transformação que ele empreendeu: “A confissão das más ações é o passo inicial para a prática de boas ações.”

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A Doutrina Espírita, tendo como alicerce os ensinos de Jesus, vem, com conhecimento que nos traz sobre a jornada evolutiva do ser através das encarnações sucessivas, nos orientar como conquistar esta “bagagem espiritual” para a viagem em busca da felicidade. Com a Doutrina Espírita, os nossos horizontes se alargam. Com a benção das encarnações sucessivas que ela nos revela, encontramos as oportunidades renovadas que Deus nos concede por misericórdia para alcançarmos a perfeição para a qual fomos criados. Somente quando nos conhecemos, somos capazes de nos transformar. Somente quando temos humildade de reconhecermos as nossas imperfeições, podemos combate-las, tornando-nos criaturas melhores. Com o caminho traçado por Jesus e esclarecido de forma racional pela Doutrina Espírita, a felicidade se torna uma realidade, que por antecipação, podemos experimentar hoje mesmo.Colocando a caridade como a virtude mãe de todas as outras, Jesus determina que cada um possui o que doa. Que o homem não é feliz por possuir ou deixar de possuir, mas pela forma como possui ou como se comporta ao passar pela escassez, pela privação. Jesus colocou a felicidade em nossas mãos. Como nos diz a veneranda Joanna de Angelis, no livro “Estudos Espíritas”: “A alegria de fazer feliz é a felicidade em forma de alegria. Começa hoje e não termina nunca mais. Por isto não é deste mundo”. Que possamos construir esta felicidade que tanto almejamos, fazendo primeiro, felizes aqueles que nos cercam! Que Jesus seja nossa inspiração neste caminho!”

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Tenor Marco Antonio Silva e pianista Silvia Regina Órfão na manhã dominical da FEESP

Atendimento diário na FEESP sede Maria Paula A FEESP está aberta de 2ª a sábado, das 8h às 21h30. Procure o DEPOE (Departamento de Orientação e Encaminhamento) e você será atendido gratuitamente. Aos domingos a FEESP está aberta das 8h às 17h, com palestras públicas ou eventos e assistência espiritual


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“Nunca a sós, o socorro adequado está sempre presente”

Dia 4 de agosto, o grupo “Chaves da Luz” inundou o auditório Bezerra de Menezes de estrelas brilhantes de paz e harmonia com emocionantes canções elevadas. Com o ambiente propício, não haveria tema mais adequado: “nunca a sós, o socorro adequado está presente sempre”, desenvolvido pela palestrante Marcia Prasinos. A expositora arrebatou o público com suas indeléveis reflexões. Acompanhe a sinopse a seguir. ““Não sabeis vós, que sois o templo de Deus, e que o Espirito de Deus habita em vós? I cor: 3:16 A certeza que sempre temos junto de nós Espíritos protetores auxiliares de Jesus, guiando intuindo e mostrando rumos por onde podemos encontrar meios melhores de servir ao Criador e edificar o Reino de Deus em nosso coração. A Grande Vida, nosso Pai Celes-

Palestrante Marcia Prasinos na manhã dominical te, tem para cada um, um projeto. Nele, reencarnações, com data hora de chegada e hora de partir. Mas não se preocupem, pois não sabemos quando. Tudo é tão perfeito na natureza, a cada nova etapa uma nova forma, e vez por outra, na mesma família. Enquanto não se aprender a lição, torna-se necessário repetir, repetir até que fique gravada na consciência as re-

Palestrante atende ao público

novações e transformações de elevação que a harmonia divina exige. Toda trajetória do Espirito tem como meta a construção do Reino de Deus em si. Como entender, se não viver? Como sentir se não desenvolver sentimento? O sentir vem da alma. O viver vem de Deus! Sentir e viver e conjugar Deus em nos. Estamos mergulhados nesse hausto divino. Mas, nem sempre percebemos que o ar mantém a vida física, que o alimento dado pela mãe Gaia nutre o corpo. A água que hidrata em conjunto com a luz tudo germinar, florestas existirem, flores desabrochando, belezas ofertadas para contemplar, ver com os olhos do corpo... Mas, sentir, ser grato, só com a alma se pode perceber... Nascer, crescer, viver, morrer, renascer de novo. Cinco etapas, cada período, reencarnar, nunca sós, sempre ao lado esta o socorro, cada passo que

o Espirito Cósmico empreende na caminhada para Deus, jamais falta o amparo. Nascer! Preparo antecipado para adequar a pauta das lições. Qual lição, que necessidade no sentimento ainda não assimilado? Mentores auxiliando a escolher... Quando, como, onde, com quem contar ao lado para ensinar a não desviar do rumo. Nunca a sós! Juntos preparamos, onde, como, que pai e mãe consanguíneos, irmãos, avos, tios... O lar, primeira escola, sem cuidados não podemos sobreviver no corpo material, nunca só, sempre existe socorro ao lado. Primeiros passos. Completa-se a reencarnação aos sete anos. Escola primária, infância, aprendendo novos paradigmas, pureza de Espirito, ingenuidade, confiança total no pai e mãe da Terra, dependência, insegurança, o Espirito num corpo infantil quer desabrochar, precisa ser educado com amor, paciência... Pais, professores, amigos, sempre juntos nunca só. Como for este amparo, resultara no caráter, nos sentimentos desenvolvidos. Amado, amoroso Mal amado, rancoroso. Rumos que refletira nas fases seguintes. Crescer. Quatorze anos, muitas lições assimiladas, exemplos no lar, convivência escolar, hábitos, vícios, virtudes, rumos, segurança no por vir! Qual talento. Qual sentimento esta predominando no Espirito,


www.feesp.org.br como se sente como ser? Começa aqui grandes perguntas... Crescer e viver? Para uns, fácil entender... Sou filho deste pai e desta mãe agora, mas, tenho e temos um Pai Criador? Tudo acaba no tumulo? A existência foi dada para usufruir ao máximo, sem preocupação de que há vida imortal. Surge ai grande sofrimento pelo mau uso das energias, como nunca estamos sós, duvidar da luz e cair nas sombras. Em todo o bem sempre há luz divina, iluminando o coração do homem. Viveu, conquistou muitos bens! Terras, casas, ouro, tecnologias, intelectualidade, um douto em ciências, aprendeu, apreendeu conhecimentos. Mas, qual será sua bagagem no retorno ao mundo Maior? Morrer para o corpo, voltar à pátria real enfrentar sua auto avaliação. Quais valores assimilou, o que de fato aprendeu no íntimo de seu Eu? Será nesta dimensão, onde a verdade transparente revela-se em toda a sua pujança. Nunca estamos sós, sempre existe perto ou distante mentes nos intuindo. O sábio convida para sua energia de sublime bênção da divina lei do amor que busca cada um, maus ou bons. Essa atração irresistível da luz de amor convocanos, atraindo para as energias fluídicas nas quais a alegria será a conquista maior do Espirito em evolução. Podemos, muita vez, desviar desta rota. Não importa que escolha faça se ouvimos ainda do intimo, a voz da dor, da aflição, do desequilíbrio físico

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ou mental. Todas estas experiências estão trabalhando, burilando, os sentimentos que terá cedo ou tarde de submeter-se a lei do amor na harmonia do Universo exterior e interior no âmago da alma. Tudo conspira para o bem, em todas as etapas da vida em cada existência. PRIMAVERA – VERÃO – OUTONO- INVERNO Primavera de novo, na existência, agora no Mundo Maior. Só cresce quem assume responsabilidades, convivendo, compartilhando, compreendendo que nunca estamos sós, sempre o amparo presente, correto, necessário. Deus senhor do Universo, sabedoria imensurável de amor infinito, fonte da vida, fonte do existir. Compreenda estas verdades , seja feliz, confiante fraterno, sendo o auxilio que ampara, não só sendo amparado. Deus ama-nos como somos, guia-nos para Seu Reino sem nada exigir, espera e conduz, pois sabe que todos retornaremos às origens de essência que somos. (...) somos forçados a contemplar-nos por dentro, no chão de nossas experiências e de nossas possibilidades, para que não nos falhe o equilíbrio à jornada redentora, no rumo do porvir. Dele surge a voz inarticulada do Plano Divino, exortando-nos sem palavras: - A Lei é viva e a Justiça não falha! Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia! ... Ajuda aos que te cercam, auxiliando a ti mesmo! O tempo não para, e, se agora encontras o teu “ontem”, não olvides que o teu “hoje” será a luz ou a treva do teu “amanhã”!”

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“O medo e seus vários aspectos”

Em 18 de agosto Rosana Navajas trouxe o tema “o medo e seus vários aspectos” à FEESP. A palestra pública de domingo teve a harmonização musical feita pela cantora Ana Ariel, que emocionou a todos os presentes. Rosana Navajas enviou ao JE o resumo de sua palestra. Confira! “A benfeitora espiritual Joana de Ângelis nos informa através da psicografia de Divaldo de Franco, no livro Libertação pelo Amor, que estamos vivendo na Terra a ditadura do medo e que a vida moderna, com todas as suas complexidades, pode também ser considerada como portadora do martírio do medo. Juntamente com a ira, a alegria, o afeto e a tristeza, o medo foi descrito pelo psiquiatra Eric Berne como uma das emoções básicas do indivíduo, sentimento este cada vez mais frequente na vida contemporânea. Interessante observarmos os efeitos que são desencadeados no nosso corpo físico em resposta aos estímulos que geram esse sentimento. Pois frente a qualquer estímulo gerador do medo, diversos circuitos cerebrais são acionados para liberarem substâncias como o cortisol, adrenalina e dopamina que são responsáveis por inúmeros efeitos corporais (coração acelerado, aumento da pressão arterial, palidez cutânea, concentração da circulação sanguínea nos músculos, dilatação das pupilas, aumento da respiração, pelos eriçados e boca seca em decorrência da diminuição da saliva) que visam nos colocar em estado de alerta, e até mesmo em fuga, para que possamos preservar a nossa integridade, e consequentemente

a conservação da nossa espécie. Kardec na questão 703 do “Livro dos Espíritos” pergunta para a espiritualidade qual a finalidade de Deus conceder a todos os seres vivos o instinto de conservação; foi respondido: “Por que todos devem colaborar nos desígnios da Providência. Foi por isso que Deus lhes deu a necessidade de viver. Depois, a vida é necessária ao aperfeiçoamento dos seres; eles o sentem instintivamente, sem disso se aperceberem”. Rosana Navajas fala sobre medo Podemos então na palestra dominical desta forma perceber que quando este sentimento será sempre a lente que aumentaaparece de forma equilibrada, faz- rá o perigo. Infelizmente, muitos se necessário para a nossa defesa e que convivem com estas pessoas autoproteção, sendo, portanto algo acham que tais comportamentos natural para a nossa preservação. são: “fricote”, “gracinha”, “ quer Porém, existem casos em que ele, chamar a atenção”... mas sequer o medo, aparece de forma desequi- podem supor a magnitude do conlibrada, apresentando-se nos mais flito interior que estas pessoas variados espectros, que vão desde vivem. O fato de enxergarmos o as fobias simples (medo do escu- indivíduo como um ser Espirituro, de andar de avião, de baratas al amplia a nossa compreensão etc...), até as formas mais comple- para tais fenômenos, contribuixas, como a Síndrome do Pânico, ção esta que a Doutrina Espírita na qual o indivíduo muitas vezes nos dá. Essas criaturas, em algum tem a sensação de morte eminen- momento da sua existência, atual te, gerando uma profunda sensa- ou pretérita, vivenciaram algum ção de desconforto e um grande evento traumático, de duração e sofrimento. Segundo Hammed, intensidade variáveis, que geraem “ As dores da alma”, o medo ram um sentimento de medo. Esta

sensação é captada tanto pelo corpo físico, como pelo corpo espiritual ( o períspirito); este por sua vez transmite a sensação do medo ao Espírito, que armazena o registro desta vivência, compondo a memória espiritual, pois muitas vezes na atual encarnação não se detecta nenhum evento responsável como fator desencadeante de tal comportamento. Encontrando explicação para tais fatos através da reencarnação do Espírito. Logo, o medo está mais na mente do que na realidade. Quanto mais é cultivado, mais terrível afigurase, ameaçando a delicada estrutura emocional do indivíduo, que passa a sofrer distúrbios de funcionamento. Joana de Ângelis em Libertação pelo Amor nos diz que: “ Em uma análise profunda, as raízes desse medo desprezível encontram-se na conceituação da morte como o aniquilamento da vida ou nas conotações teológicas a respeito do sono que perdura até o momento do Juízo Final, quando haveria a seleção definitiva dos Espíritos...”. A Doutrina Espírita vem justamente para nos esclarecer que o Mundo Espiritual é uma realidade, que a vida continua, que a alma não é uma abstração e que ambos os mundos Espiritual e Corporal se relacionam entre si; e que a morte biológica é uma porta para a vida espiritual, enfim uma libertação desta indumentária carnal para a nossa verdadeira morada que é o plano Espiritual. Novamente a benfeitora espiritual nos esclarece que: “ O que importa não é o número de anos que se pode desfrutar num corpo, mas a qualidade das experiências e emoções que se


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Ana Ariel e seu grupo musical na manhã dominical vivem durante o período em que se está nele hospedado”. Quando optamos pelo enfrentamento destes temores, que tanto nos atormentam, vamos paulatinamente nos libertando destas amarras que nos aprisionam; ao passo que se elegemos o medo, a vida perde o

sentido, e cada vez mais vamos nos recolhendo em nós mesmos. Além dos tratamentos médicos e psicológicos convencionais disponíveis não podemos nos esquecer da importância da assistência espiritual que vem para contribuir para o nosso processo de cura. Diferen-

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temente do que muitas vezes nós nos encontramos: aprender a amar, pensamos, o grande antídoto para eis a chave para nos libertarmos de o medo, não é a coragem, mas sim qualquer temor!” o amor, como nos diz o apóstolo João na sua primeira epístola, capítulo 4 versículo 8: “Não há temor no amor: ao contrário: o perfeito amor lança fora o temor...aquele que teme não chegou à perfeição do amor”. Em “Conflitos Existenciais”, Joana de Angelis nos fala que “ O amor é o antídoto eficaz para a superação do medo e sua consequente eliminação. Em face disso , a escolha é de cada um :o medo ou o amor , já que os dois não convivem no mesmo espaço emocional”. E é nesse processo contínuo de aprendizado que nós Ana Ariel em sua apresentação na FEESP

Central de Doações da FEESP “a prestar quase 9 milhões de atendimentos anuais”

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“Para encontrar a felicidade Jesus é o único exemplo”

Umberto Fabbri falou de Jesus como único caminho para se encontrar a felicidade no dia 25 de agosto no auditório Bezerra de Menezes. O público teve oportunidade de aprender mais sobre o Grande Mestre do Planeta, além de suavizar emoções ao som do SM Moment’s, de Thiago Nogueira, com a virtuose musical que lhe é peculiar. Leia o resumo da palestra de Umberto Fabbri, enviada ao JE: ““Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai, senão por mim”. Jesus, vivendo o seu tempo, construiu valores universais únicos, que, pela profundidade e extensão, modificaram os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos da humanidade. Esses valores são conceitos fundamentais, sendo a moral o eixo de sua visão de mundo e interpretação da realidade, esse é seu exemplo. Tirou-nos da ignorância do Deus cobrador e tirano, apresentando o Senhor da Vida, como Pai. A figura de Deus apresentada por Jesus, ainda tem característi-

Umberto Fabbri fala sobre Jesus na FEESP cas antropomórficas, e não poderia ser de outra forma, pois as pessoas daquela época não estavam preparadas para mudanças drásticas, não possuíam ainda a maturidade para uma compreensão maior. O que importava realmente era a substituição da concepção de um Pai violento para um Pai amoroso, bom e justo. De fato, Jesus trabalhou neste sentido de forma única, através da apresentação de seu Evangelho Redentor, buscan-

Musical de SM Moment’s na manhã dominical

do ensinar ao homem o caminho exato para se chegar a Deus. Para isso, sabedor que era que não nos encontrávamos preparados para entender a essência divina, colocou o próximo como ponte para Deus, conforme Emmanuel no livro “Fonte Viva”. Através da relação de equilíbrio com o semelhante, entenderíamos a nós mesmos, valorizando os relacionamentos, transformando nossos valores morais. Mostrounos que o ser aqui reencarnado poderia alcançar a felicidade, não mais adquirida pelas conquistas materiais, naturalmente não desprezando-as, pois é fruto de esforço pessoal, mas acima de tudo, não sendo escravo e sim senhor de si mesmo, não se deixando dominar pela materialidade, mas desenvolvendo a espiritualidade. A verdadeira vida apresenta-se na felicidade em ser útil para o semelhante e para si mesmo. O mundo material é apenas parte do processo evolutivo, sendo a espiritualidade nossa verdadeira morada.

Nosso crescimento se dará mais rápido através da reencarnação bem aproveitada. Que a construção da felicidade está relacionada com o fato de sermos melhores a cada dia, em sermos bons, por um motivo muito simples: cada vez que promovemos o bem, movimentamos nossos potenciais interiores, nossa genética divina, onde o ser se expressa na sua essência, na sua realidade, despertando seu deus interior. Jesus nos ensinou que o caminho da felicidade passa exatamente pela felicidade que podemos patrocinar para o outro. Ninguém será feliz sozinho. Lembramo-nos de Chico Xavier, que construiu uma vida de luz para com o semelhante, onde mostrou-nos que não somente de sorrisos consistia a existência, e que ser feliz era por vezes derramar lágrimas compartilhando a dor do outro. Verdadeiro apóstolo do Cristo, sempre tirou de si mesmo o valor e brilho que tinha, para dirigi-los aos bons espíritos, a Jesus, a Deus e a Doutrina. De maneira sempre simples, nos ensinou que a felicidade está na conquista dos valores do Espírito, e que Jesus com o seu Evangelho, será sempre o nosso condutor e guia como modelo que é para a conquista de nós mesmos através do autoconhecimento. No exercício da fé e do amor, encontraremos a verdadeira felicidade. Entenderemos que a felicidade está nas coisas simples da vida, ou seja, na maneira de viver e não necessariamente no ter. O importante então sempre será “ser”. Ser autêntico, ser desprendido, ser gentil e educado, enfim, ser bom, para ser feliz!!!”


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Estréia

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“Será possível perseverarmos no amor, mesmo diante da dor?”

Em 1º de setembro, Ana Lucia Teixeira Sguizzardi proferiu palestra sobre “a perseverança no amor diante da dor”, no auditório Bezerra de Menezes. Com muita alegria os presentes foram agraciados com a apresentação da Banda Os Realistas, que relembraram músicas do cancioneiro popular com muita alegria. Confira o resumo da palestra de Ana Lucia. “Será possível perseveramos no amor, mesmo diante da dor?” Mas o que é a dor? Qual sua origem e qual sua finalidade? A dor, palavra de origem latina, que num conceito mais simples é uma impressão desagradável ou penosa que pode afetar nosso corpo físico como também uma dor moral que afeta nossa alma, causando angústia, tristeza, desânimo. Segundo “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no capítulo XIV, de todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração, alguém suporta com coragem as privações materiais mas sucum-

Palestrante Ana Lucia Sguizzardi na manhã dominical bem diante dos desgostos domésticos, e quantas vezes sucumbimos diante dos conflitos diários com nossos semelhantes, temos dificuldades de lidarmos com as perdas afetivas, com as ingratidões etc. A origem da dor está no próprio processo evolutivo. Vemos o exemplo na própria Natureza, no reino vegetal e animal. Quantas dificuldades tem de vencer a árvore, por exemplo, diante da ventania, mas curva-se e depois então se reergue vitoriosa até atingir sua plenitude.

Os Realistas alegram a manhã dominical na FEESP

Os animais lutam com as intempéries, com os predadores, tudo com a finalidade de trabalhar a evolução do princípio inteligente, passando dos instintos para a razão. Portanto em toda a parte vamos ver o progresso e a renovação contínua. Não devemos considerar a dor como uma adversária de nossa paz, muito menos considerá-la como uma punição divina. Deus é amor e nos criou para atingirmos a plenitude espiritual. Emmanuel, nos diz, que para atingirmos essa plenitude devemos desenvolver as duas asas, uma da intelectualidade e a outra do amor. Para isto, Deus nos deu as múltiplas existências, sem as quais este desiderato não seria possível. A dor física assinala que algo não vai bem no cosmo orgânico, a dor moral assinala que também algo não vai bem em nossos sentimentos e ações, com relação a nós mesmos, à existência e às pessoas que interagimos, assinalando a urgente renovação dos sentimentos. O Espírito Emmanuel nos fala

que no sentimento reside o controle da vida, que o sentimento é o santuário da criatura e que se este santuário não refletir luz é impossível refletir a paz, a alegria, a saúde mental e física. Não vamos aguardar facilidades em nosso aprendizado. Existe neste momento planetário que vivemos um culto ao prazer, não importando como buscá-lo. Lembremos que a Lei do Progresso rege nossas existências e o progresso moral é o único que nos irá libertar da dor e do sofrimento. JESUS nos indica a porta estreita como único meio de conquistarmos a felicidade imperecível. O Espiritismo abre novos horizontes para nós. A reencarnação é a metodologia especial utilizada pelo Criador, pois as experiências vividas, são valiosos processos de purificação moral, atenuando e eliminando as causas das dores e dos sofrimentos. Não tenhamos medo das dores-desafios. O botão de rosa que teme desabrochar com medo das pragas e da ardência do sol, acaba fenecendo encarcerado em si mesmo, e não irá liberar o perfume do pólen que lhe daria a continuidade da existência. Duas vertentes importantes para a construção de nossa felicidade: A dor e o amor. A dor que regenera pelo esclarecimento, pelo reajuste, pelo aprimoramento moral. O amor que nos santifica, que nos eleva para a plenitude da felicidade. Aprendamos com JESUS que somente o amor é possuidor de excelentes recursos geradores de paz, saúde real, alegria de viver, coragem para vencer.”


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O CÉU E O INFERNO

O CÉU E O INFERNO

TRADUÇÃO DE ALCEU NUNES

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ALLAN KARDEC 8/2/2011 08:36:07

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OBRAS PÓSTUMAS

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TRADUÇÃO DE ALCEU NUNES

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Acompanhe as Obras das Edições FEESP. “Nós vivemos, nós penLivros da Codificação são vitais samos, nós agimos eis o que existe de certo e posipara consultas e entendimentos tivo; havemos de morrer, isso é o mais certo e posida Doutrina. Se você ainda não possui tivo ainda. Mas, ao deixar este planeta, para onde que iremosobras em seu acervo, iremos? Emessas nos transformar? Seremos piores? Sere- tempo e garanta já o seu hores ou perca melnão mos nós mesmos ou não? é a livro 70% de desconto na ser, essacom Ser ou não sem a par alternativa; será mais da FEESP, pre ou para nuncaLivraria ereViv a? nad ou o – é tud ou tudo Maria Paula, 140! e Rua àtem mos eternament os mais se acabou, não volta. Vale muito a pena pensar nisso.

OBRAS PÓSTUMAS

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O homem que se esforça seriamente por se melhorar, assegura para si a felicidade ainda nesta vida. Além da satisfação que proporciona à sua consciência, ele se livra das misérias materiais e morais, que são consequência inevitável das suas imperfeições. Terá calma, porque os sofrimentos só o roçarão de leve. Gozará de saúde, porque não estragará o seu corpo com os excessos. Será rico, porque rico é sempre todo aquele que sabe contentar-se com o necessário. Terá a paz do espírito, porque não irá sofrer necessidades fictícias, nem será atormentado pela sede das honrarias e do supérfluo,

ALLAN KARDEC 10/6/2011 11:10:45


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“A tranquilidade de Espírito”

A tranquilidade de espírito foi o tema da palestra do dia 15 de setembro, na FEESP, com a expositora Regina Bennati. O público pode desfrutar do excelso número musical de Helder Araujo ao piano, preparando-se com excelência para as reflexões sugeridas pelo tema. Confira a sinopse da palestra, a seguir: “Vivendo em um mundo tão cheio de tribulações, alcançar a tranquilidade, a paz perene em nós, parece um objetivo fora da realidade. Vivemos no “mundo moderno” que, se de um lado nos trouxe os benefícios da tecnologia, fruto do desenvolvimento da inteligência humana, de outro, nos trouxe as imposições de um sistema social calcado no materialismo, o qual nos impõe valores, padrões de como nos comportar, que aparência ter, o que consumir, enfim, padrões inalcançáveis para a grande maioria de nós. Certamente, viver em um sistema assim pressupõe situações de pressão, stress, angustia e constantes frustrações. Entretanto, a dificuldade sempre fez parte da história da humanidade e estamos na Terra para evoluir. Assim, as dificuldades são os desafios que o Espírito enfrenta para superarse, adiantar-se. A Doutrina Espírita, através do resgate dos ensinamentos de Jesus na sua origem, nos demonstra que o equilíbrio interior constante, em um universo tão desafiador, é meta que pode ser alcançada por todos nós. Primeiramente, diremos que a verdadeira paz ou tranquilidade interior é perene, ou seja, se mantém diante da tranquilidade e da adversidade e, portanto, equivale a um

Regina Bennati fala sobre tranquilidade de Espírito na FEESP estado de equilíbrio interno que nos permite enfrentar as situações da vida com serenidade, confiança e maturidade conquistada, através do trabalho individual que cada um de nós empreende na esfera de si mesmo, diante da vida. Para ilustrarmos melhor esta conquista do Espírito, vamos recorrer ao exemplo mais perfeito da serenidade, do equilíbrio, da paz interior: Jesus de Nazaré. Lembremo-nos de um conceito bastante utilizado por Jesus em suas parábolas: o Reino dos céus ou o Reino de Deus, que são expressões de mesmo sentido e que não estaria localizado em local geográfico ou em paisagens celestes, mas no coração dos homens, em sua essência. Disse Jesus, o Reino dos céus é obra divina no coração dos homens. O tema central de sua missão era, portanto, promover a maturidade espiritual dos homens, ampliando seu entendimento, conscientizando-os acerca de sua necessidade de transformação, diante das leis divinas, da sublimação de seus

sentimentos. Ora, como realizar a transformação necessária, sem autoconhecimento? Esta viagem em busca de nossa essência é operosa, difícil, mas, possível e o Espírito a realiza, através das muitas vidas de que dispõe em seu processo evolutivo. Por esta razão, disse Jesus – Não é possível adentrar o Reino dos céus, sem nascermos de novo! (João, 3:3) (1) Também nos alertou o Mestre que o Reino dos céus não vem com aparência exterior, (Lucas, 17:20) (1),(2) O mundo materializado em que vivemos nos convida a transitarmos apenas na superfície de tudo e de todos, inclusive, de nós mesmos. Ainda seguimos tendências, modelos impostos, nem sempre agimos segundo o que nosso coração nos pede. Por vezes, fazemos o que a maioria está fazendo, geralmente, sem reflexão. Não consultamos nosso eu profundo para descobrir nossas verdadeiras necessidades. Entretanto, se passamos a nos conhecer melhor, começamos a perceber nossa dinâmica de funcionamen-

to diante do mundo. Enfrentamos ou fugimos das dificuldades? Buscamos nos manter serenos ou nos desesperamos, diante das proposições da vida? Através das dificuldades, que são os desafios que nos permitem desenvolver a capacidade de superação, descobrimos os recursos adormecidos em nós, que, certamente, não utilizaríamos em situação de conforto, de neutralidade. Portanto, não há progresso sem enfrentamento dessas situações e nós, conhecendo nosso jeito de ser, podemos corrigir rotas, resignificar a maneira de encarar as situações e isso, sem sombra de dúvida, nos conferirá maior equilíbrio, maior segurança e serenidade. O Espírito mais esclarecido, mais amadurecido pela experiência, conhecendo-se e conhecendo os processos de vida, passa pelas dificuldades, mas as encara de outro modo. Portanto, não deixaremos de enfrentar desafios, uma vez que eles são o instrumento de nosso aprendizado, mas estaremos mais fortalecidos para enfrentálos. Pelo exercício constante de auto-observação e renovação de atitudes, vamos descobrindo aos poucos nossa dinâmica de funcionamento, importantíssima para nos adequar a um jeito de ser mais saudável, que não nos leve a sofrer desnecessariamente. Assim, autoobservação diante das situações propostas pela vida, diante dos relacionamentos com as pessoas são excelentes indicadores, instrumentos que nos norteiam o processo de autodescobrimento. Muitos de nossos comportamentos nos trazem sérias complicações. Quanta insensatez, quanta dor evitaríamos, agindo segundo o


www.feesp.org.br questionamento, “Jesus faria o que estou fazendo”? Jesus, através de seus exemplos, nos deixou um legítimo roteiro de vida! As atitudes, porém, são o reflexo do que ocorre em nosso campo mental e sentimental. Precisamos permitir que nossa casa mental se equilibre, evitando os maus pensamentos, os pensamentos negativos. Nosso coração e mente precisam de paz e não da turbulência que nossa invigilância nos impõe, através do descuido de nossa parte. O Mestre nos deixou o maior exemplo de assepsia de nós mesmos, através do amor, do respeito, da compreensão a tudo e a todos, nos permitindo as infinitas possibilidades de tolerância e perdão. A pureza dentro de nós nos confere uma paz imensa! A tranquilidade também advém da coerência, da autenticidade. Temos sido coerentes conosco, com os princípios que abraçamos? Temos sido autênticos? Será que somos ou representamos ser? Ainda, com relação às nossas necessidades, precisamos nos questionar se os valores em voga são os nossos valores. Viver em distonia com nosso eu, com nos-

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sos princípios, nossa consciência, nos rouba energias, nos tira a paz. Nesta viagem para dentro de nós, consequentemente, identificaremos nossos pontos a desenvolver, mas, sobretudo, vamos descobrindo as forças que guardamos em potencial, o manancial de recursos adormecidos e que somente os desafios da vida nos permitem utilizar. Não conhecemos o manancial divino que há em nós. Por esta razão não o utilizamos. Disse Jesus, o Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem semeou no campo. Esta semente é, na verdade, uma das menores, mas, depois de haver crescido, é a maior de todas as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu fazem ninhos em seus ramos! (Mateus, 13:31-32) (1), (2) Jesus se utilizou desta simbologia para nos demonstrar quanto potencial existe em nós, esperando apenas uma oportunidade para se expandir, frutificar. Conhecendo a grande força que guardamos dentro de nós, aumentamos a fé em nós mesmos, desvendamos o divino em nós, tornamo-nos mais segu-

Musical de Helder Araujo na FEESP

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Regina Bennati, palestrante, na manhã da FEESP ros para realizar nossas escolhas, tomar decisões, traçar metas e caminhos. As ansiedades, dúvidas e angústias diminuem, adquirimos força! Nesses momentos, também percebemos, com maior clareza, quanto amparo Deus, Jesus e os Benfeitores espirituais nos dispõem todo o tempo. Vivemos muito atribulados, ansiosos e isso porque não confiamos no processo de vida, na Providência divina que nos ampara a todos. Precisamos aprender a acreditar mais em nós mesmos e nessa Força Maior que nos sustenta! Essa certeza nos confere serenidade diante da vida. O fato é que, quanto mais nos aproximamos de nossa essência, mas encontramos Deus, nosso Criador. Nesse aspecto, o quanto a ligação com Deus nos recompõe as forças, o ânimo, a esperança! A prece, nosso tônico espiritual! Quanta paz nos traz a prece! Essa ligação divina nos alerta, mas, sobretudo, nos alenta, nos encoraja, fortalece nossa esperança, nos faz perceber que podemos sempre recomeçar, de novo e de novo... Não podemos nos esquecer da simplicidade, verdadeira receita de paz!

Jesus foi a simplicidade em pessoa e nós, de algum modo, sempre, complicamos as coisas. O excesso de requinte nos processos e soluções atuais nos faz esquecer o essencial, aquilo que é, realmente, mais importante. Certamente, buscar esse estado de espírito não é fácil, mas é necessário à nossa evolução. Por essa razão, disse Jesus: “Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.” (Lucas, 9: 62) (1). Por que Jesus usou o símbolo do arado? Porque é pesado, demanda esforço, provoca suor, fere a terra... Contudo, depois chegam as sementes, as colheitas, os pães e pratos fartos! Paz é conquista interior. Paz é Deus na mente e no coração. É, portanto, conquista fruto da luta diária no processo de vida de cada um. Jesus, na montanha das Bemaventuranças, no Getsémani ou no Gólgota, manteve a mesma paz, em razão da certeza de saber que Deus estava com Ele. Porém, acima de tudo, Ele estava com Deus. Precisamos aprender a permanecer com Deus se quisermos alcançar a paz, pois, Ele está sempre conosco!”


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Notícias

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Evento Beneficente na Sede Casa Transitória

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conteceu dia 1º de setembro, na sede Casa Transitória Fabiano de Cristo, localizada à Avenida Condessa Elizabeth de Robiano, 454, Belenzinho, São Paulo, o primeiro almoço e bazar beneficente da temporada. O evento teve o objetivo de revigorar a sede, atendendo aos pedidos dos voluntários que lá trabalham, como explica a presidente Julieta Ignez Pacheco de

Souza: “pretendemos repetir essa iniciativa todo mês, com exceção de outubro, por conta da Festa Kardec, que exige intensa mobilização de todos nós. Tanto o almoço como o Feirão de Móveis de setembro foram um verdadeiro sucesso, com a palestra do querido Afonso Moreira Junior e o musical do DaNNilu. Foi uma bonita confraternização e aproveito para agradecer a todos que prestigiaram o evento”.

Julieta Ignez Pacheco de Souza e Afonso Moreira Junior

Público presente à palestra na sede Casa Transitória

Afonso Moreira Júnior, presidente do Conselho Deliberativo da FEESP, fala sobre Fabiano de Cristo

Almoço beneficente na sede Casa Transitória

DaNNilu se apresenta na sede Casa Transitória durante evento beneficente

Julieta Ignez Pacheco de Souza inicia o evento na sede Casa Transitória

Trabalhadores da FEESP, com Thobias da Vai-Vai e Afonso Moreira Junior


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Visita da Delegação da Federação Espírita da Venezuela na FEESP

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ancy Cesar, diretora

da Área Federativa, recebeu a delegação da Federação

Espírita da Venezuela, formada pelo presidente José Vásquez e sua esposa, Carmem Vásquez, pelo vice presidente, José Herrera, e por Xiomara Ramirez. A visita contou também com a presença de Ney Prieto Peres e Walter dos Santos, este último do Centro Espírita Joana de Angelis de Londres. O presidente do Conselho Deliberativo, Afonso Moreira Junior, acompanhou a comitiva que

Trabalhadores da FEESP e a comitiva internacional com a diretora da Área Federativa, Nancy Cesar, e com a presidente, Julieta Ignez Pacheco de Souza

tinha o objetivo de conhecer melhor a FEESP e promover intercâmbio de experiências na vivência doutrinária. O encontro tornou-se uma tarde de confraternização com a presidente Julieta Ignez Pacheco de Souza,

e

trabalhadores da Federação, que fortaleceu o Movimento Espírita Internacional, com sucesso.

Presidente Julieta Ignez Pacheco de Souza e diretora Nancy Cesar explicam a logística da FEESP aos visitantes

Visitantes conhecem os departamentos da Federação

Acolhida fraterna aos visitantes

Visita ao DEPOE ciceroneada pela diretora da Área Federatativa, Nancy Cesar, pelo presidente do Conselho Deliberativo, Afonso Moreira Junior, e pela presidente Julieta Ignez Pacheco de Souza

Confraternização e troca de experiências


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Evento Outubro de 2013

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Fórum da Mocidade - A Expansão do Conhecimento da Doutrina Espírita nas Universidades “Com o tema “A Expansão do Conhecimento da Doutrina Espírita nas Universidades”, aconteceu o 3º Fórum da Mocidade Espírita dia 22 de setembro, em homenagem ao trabalho do mentor Cairbar Schutel. A Mocidade que carrega seu nome trouxe, nesta edição, o estudo do tríplice aspecto da doutrina: ciência, filosofia e religião. A Doutrina Espírita, embasada nestes três aspectos é construção sólida e reveladora para um planeta de Regeneração. A Mocidade Cairbar Schutel da FEESP estudou durante todo o ano as três questões, aprofundando nos conhecimentos trazidos pela doutrina e no que poderíamos integrar no conhecimento das universidades. O primeiro ponto de reflexão trazido foi o conhecimento da Reencarnação nas universidades. Quando a Reencarnação for reco-

Elizabete Baptista, vice presidente, Vera Lucia Leite, diretora da AIJM, e Julieta Ignez Pacheco de Souza, presidente, presentes no evento nhecida como uma Lei biológica, os estudos acadêmicos terão outra maneira de pensar e refletir. Mudarão os conceitos da Antropologia, Sociologia, História, Medicina e diversas áreas do conhecimento

Diretoria e convidados do 3º Fórum da Mocidade da FEESP, sobre a expansão do conhecimento da Doutrina Espírita

humano, onde o aprimoramento não será mais dado somente pelo conhecimento das leis da matéria, mas também pelo conhecimento das leis divinas e da vida do Espírito que nasce e renasce trazendo sua bagagem para o planeta. Enfim, quando as hipóteses levantadas quanto à reencarnação forem comprovadas pela ciência, nosso planeta terá que se reestruturar, e o materialismo, como era desejo de Cairbar Schutel, será dissipado. Este estudo foi trazido para o Fórum pelo Dr.Rodrigo Bassi, médico, nos lembrando que a “A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana. Uma revela as leis do mundo material, e a outra as leis do mundo moral.” (texto do Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. I- Item 8). Dr. Rodrigo trouxe os estudos que tem sido realizados no mundo através da ciência para o reconhe-

cimento da existência da vida do Espírito – que são chamados por estes cientistas de corpos energéticos ou Metassistemas. Outro ponto relevante trazido pelo Dr. Bassi durante o Fórum, foi que o conhecimento da vida do Espírito nos traz novo olhar sobre o início e a cessação da vida, ou seja, a vida não se inicia somente na concepção e não termina com a morte do corpo físico. Sobre este aspecto, já mudariam diversos conceitos sociais como o aborto e a eutanásia. O segundo ponto que foi levantado para que conseguíssemos atingir nas universidades o objetivo de expandir o conhecimento Espírita, seria trazer o evangelho como norma de conduta, como ética. Para este tema, convidamos o palestrante Vinícius Lara, de Minas Gerais. Vinícius é formado em História, e ajudou na fundação da Associação Espírita Morada do Caminho, no município de Bicas, desse estado. Vinícius trouxe consigo o músico João Paulo, também mineiro, que através das reflexões musicais de João Cabet (divulgador da música espírita), levaram a Mocidade a sentir para vivenciar o evangelho. Como levantado, precisamos diferenciar a intenção de refletir a ciência e filosofia junto com o religar-se com Deus dentro das universidades e não o criar uma universidade espírita. Refletir então sobre o Espiritismo já é tarefa que fazemos dentro da casa espírita, e para as universidades ficaria a ação de levar esse entendimento à maneira com que estudamos as ciências e as aplicamos no mundo. Do exemplo,


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Regeneração. Desta forma, também trouxemos para os jovens visitantes relatos dos jovens da nossa e de outras Mocidades, que estudam nas universidades e refletem na diferença da visão que podem ter de sua experiência por entenderem que a Doutrina Espírita não está circunscrita ao centro espírita, mas pode estar em todos os locais. Para este momento, concluindo as reflexões do Fórum, foi criada uma mesa, na qual participaram Roger Horvat (estudante de Medicina), Felipe Barreiros (formado em Tecnologia da Informática e cursando MBA), Luiza SchuFórum da Mocidade da FEESP ch (cursando Artes Plásticas e Ciências aspectos da Doutrina espírita: Filo- Sociais), todos tres da Mocidade sofia, Ciência e a Religião. Cairbar Schutel/FEESP, Paulo Pio, Sabemos que o Progresso faz Rodrigo Bassi e Vinícius Lara. parte da Lei Divina e hoje, mais Comentou-se então como os amadurecidos, já podemos, como diversos conhecimentos e ferraco-criadores, participar mais ativa- mentas são utilizados de maneira mente deste processo. Através do cada vez mais abrangente, rápida conhecimento e novas atitudes, po- e exponencial nos dias de hoje, deremos ajudar o planeta a trans- e como é importante pensarmos formar-se de um mundo de Provas sobre como a atuação, vivência e e Expiações para um planeta de responsabilidade do conhecimento

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como ser um médico e tratar do paciente não apenas com os meios materiais, mas com a educação e esclarecimentos do espírito. Como terceiro ponto a ser estudado, trouxemos o ‘progresso’. Como poderia ser o desenvolvimento de nosso planeta se fizéssemos as coisas e vivêssemos a vida de uma forma mais consciente, usando os três

Atividade do Fórum

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Juventude da FEESP que organizou o Fórum espírita participa desse progresso que vemos de tantas maneiras e em todos os momentos e lugares. No caso dos jovens, como essa percepção da imortalidade e vida espiritual participa concomitantemente de suas vidas, costumes e atividades, e como poderão utilizar disso dentro das universidades para melhor agirem com a ciência em comunhão com as leis divinas esclarecidas pela doutrina. Assim, este terceiro fórum auxiliou os jovens não apenas a encarar e visualizar o progresso que é inerente do homem e objetivo que nos aguarda num mundo de

regeneração, mas também como progredir no entendimento já elaborado dos outros dois primeiros fóruns em que fomos convidados a pensar neste futuro de forma ativa e construtiva. Trabalhadores atuantes de Jesus, responsáveis por um amanhã de bases sólidas, e que possa abrigar e direcionar novos espíritos à vivência acolhedora e iluminativa do Evangelho! “Avante, Bandeirante!” - já dizia o nosso querido Cairbar.” Vera Lucia LeiteDiretora da Área de Infância, Juventude e Mocidade da FEESP

Atividade do Fórum


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Lista de Livros das Edições FEESP

150 ANOS DE ESPIRITISMO Alceu Nunes ALÇANDO UM VÔO MAIOR Martha Gallego Thomaz ALVINHA Silvia Hiss ANDRÉ LUIZ EM REFLEXÃO Luiz Rodrigues da Cruz AOS PAIS E EDUCADORES DE CRIANÇAS Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia APOCALIPSE (O) José de Sousa e Almeida APRENDENDO COM AS EPÍSTOLAS Luiz Rodrigues da Cruz BEZERRA DE MENEZES Canuto de Abreu BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – I Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – II Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – III Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BRINCANDO E APRENDENDO O ESPIRITISMO – IV Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia BURRINHO INTELIGENTE (O) Genésio Loureiro Rocha CALENDÁRIO ESPÍRITA Francisco Candido Xavier CARLOS IMBASSAHY – O HOMEM E A OBRA Nazareno Tourinho CARNEIROS DE PANÚRGIO (OS) Adolfo Bezerra de Menezes CASARÃO DO GENERAL Cid Camargo CASOS CONTROVERTIDOS DO EVANGELHO Paulo Alves Godoy CASTÁLIA Wilson Ferreira de Melo CÉU E O INFERNO (O) Alceu Nunes CÉU E O INFERNO (O) ESPECIAL Alceu Nunes CISCO CÂNDIDO XAVIER Umberto Fabbri COLETÂNEA DO ALÉM Francisco Candido Xavier CONGRESSO ESPIRITA FEESP 2011 Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia CONGRESSO ESPIRITA FEESP 2011 - LUXO Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia CORUJA DO BOSQUE (A) Roberto Alves Toledo CRISTÃO MODERNO (O) Gerson Luiz Tavares CRISTÍADAS Edison Cavalheiro Ramos CRÔNICAS EVANGÉLICAS Paulo Alves Godoy CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO – I Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO – II Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO BÁSICO ESPIRITISMO - I Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian

38,00 38,00 21,00 39,00 39,00 39,00 39,00 30,00 53,00 53,00 53,00 53,00 25,00 35,00 25,00 45,00 20,00 39,00 24,00 50,00 75,00 40,00 40,00 103,00 160,00 13,00 27,00 18,00 44,00 49,00 49,00 49,00

CURSO BÁSICO ESPIRITISMO – II Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO EDUCAÇÃO MEDIÚNICA - I Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – II Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO ESPÍRITA DE EDUCADORES ESPÍRITAS - CEPE Federação Espírita do Estado de São Paulo CURSO O QUE E O ESPÍRITISMO Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian CURSO PARA DIRIGENTES E MONITORES DE PRÁTICA MEDIÚNICA (CDM) Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia DA GÊNESE AO APOCALIPSE Natalino D’ Olivo DEUS POR TESTEMUNHA Maria Aparecida Caetano Salles DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA Manuel de Oliveira Portásio DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TRANSPLANTES Vlademir Lisso EM BUSCA DO MESTRE Pedro de Camargo (Vinicius) ESCRAVO DOS ESCRAVOS (O) Rosa Freua de Carvalho ESPIRITISMO EM SUA EXPRESSÃO MAIS SIMPLES Allan Kardec ESTUDO E PRÁTICA DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL Coordenação Geral Maria de Cassia Anselmo EVANGELHO DE REDENÇÃO Paulo Alves Godoy EVANGELHO MISERICORDIOSO Paulo Alves Godoy EVANGELHO NO LAR Maria Tonietti Compri EVANGELHO NO LAR NOSSO ENCONTRO COM A PAZ Vera Cristina Marques de Oliveira Millano EVANGELHO PEDE LICENÇA Paulo Alves Godoy EVANGELHO POR DENTRO (O) Paulo Alves Godoy EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - BOLSO Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - LUXO Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - NORMAL Allan Kardec EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA INFÂNCIA Maria Helena Fernandes Leite EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITUISMO - BOLSO - LUXO Allan Kardec EXPERIÊNCIAS A LUZ DO EVANGELHO NO LAR Maria Tonietti Compri FENÔMENOS DE TRANSPORTE Enesto Bozzano FILOSOFIA ESPÍRITA – TOMO II Manuel Pelicas São Marcos FILOSOFIA ESPÍRITA E SEUS TEMAS Manuel Pelicas São Marcos FLORESTA ENCANTADA Maria Helena Fernandes Leite FORMIGUINHA FAVO DE MEL Maria Helena Fernandes Leite

49,00 49,00 49,00 PRELO 40,00 49,00 39,00 38,00 39,00 32,00 35,00 25,00 13,00 59,00 39,00 39,00 41,00 29,00 39,00 39,00 27,00 75,00 50,00 59,00 43,00 39,00 39,00 37,00 37,00 20,00 24,00


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Jornal Espírita 36 anos

GÊNESE - LUXO Allan Kardec GÊNESE, A - NORMAL Allan Kardec GOTAS DE ENERGIA Genésia Loreiro Rocha GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO Paulo Alves Godoy GRILO E O VAGALUME (O) Maria Helena Fernandes Leite INSTITUTO DE CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL Martha Gallego Thomaz INTRODUÇÃO À FILOSOFIA ESPÍRITA Herculano Pires JESUS CRISTO A LUZ DO MUNDO Paulo Alves Godoy JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - I Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - II Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - III Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JESUS JÁ FALAVA NO ESPIRITISMO - IV Coordenação Geral Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia JUBILEU DE OURO - CORAL CARLOS GOMES Coral Carlos Gomes JUNTOS NO INFINITO Álvaro Basile Portughesi LEIS DE AMOR Francisco Candido Xavier LIVRO DOS ESPÍRITOS - EDIÇÕES FEESP - LUXO Allan Kardec LIVRO DOS ESPÍRITOS - NORMAL Allan Kardec LIVRO DOS MÉDIUNS - ESPECIAL Allan Kardec LIVRO DOS MÉDIUNS - NORMAL Allan Kardec LOUCURA SOB NOVO PRISMA, (A) Adolfo Bezerra de Menezes MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS (AS) Paulo Alves Godoy MEDIUNIDADENA BÍBLIA (A) Henrique Neyde Gimênez MESTRE LOUIS PASTEUR (O) Neyde Prado Zuhlke MOMENTOS DE PRECE Paulo Alves Godoy NA ESCOLA DO MESTRE Pedro de Camargo (Vinicius) NOÇÕES DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA Manoel Pelicas São Marcos

75,00 50,00 17,00 39,00 31,00 39,00 33,00 39,00 53,00 53,00 53,00 53,00 27,00 36,00 15,00 75,00 50,00 75,00 50,00 36,00 34,00 39,00 35,00 20,00 35,00 37,00

Divulgando o Espiritismo

Outubro de 2013

NOVOS RUMOS A MEDICINA - I Inácio Ferreira NOVOS RUMOS A MEDICINA - II Inácio Ferreira OBRAS POSTUMAS Allan Kardec OBRAS POSTUMAS - EDIÇÕES FEESP LUXO Allan Kardec PADRÕES EVANGÉLICOS (OS) Paulo Alves Godoy PARÁBOLAS (AS) José de Sousa e Almeida PEDRINHO Rosa Freua de Carvalho PÉROLAS NO CORAÇÃO Maria Aparecida Caetano Sales PORQUE CREIO NA IMORTALIDADE DA ALMA Oliver Lodge PSIQUIATRIA EM FACE DA REENCARNAÇÃO Inácio Ferreira PUREZA DOUTRINÁRIA Ary Lex QUANDO JESUS TERIA SIDO MAIOR Paulo Alves Godoy QUANDO O AMOR FALA MAIS ALTO Amílcar Del Chiaro Filho QUATRO SERMÕES DE JESUS Paulo Alves Godoy REFORMA ÍNTIMA - ORIENTAÇÕES A EDUCADORES ESPÍRITAS Coordenação Geral Zulmira da Conceição Chaves Hansessian REVELAÇÕES DA REVISTA ESPÍRITA Alceu Nunes SÍNTESE DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS Benedito Godoy Paiva TEMAS ATUAIS NA VISÃO ESPÍRITA Wlademir Lisso TEMPO DE DESPERTAR Richard Simonetti TESOUROS DA REVISTA ESPÍRITA Alceu Nunes UM SENTIDO PARA SUA VIDA Marina Mallet UMA FAMÍLIA FELIZ Durval Ciamponi UMA FAMÍLIA IMPERIAL Rosa Freua de Carvalho UMA LUZ ATÉ A ETERNIDADE Maria Caetano Sales VIAGEM DE UMA GOTINHA DE ORVALHO (A) Maria Helena Fernandes Leite

27

42,00 42,00 50,00 75,00 44,00 39,00 20,00 37,00 36,00 39,00 34,00 39,00 24,00 30,00

23,00 50,00 30,00 37,00 39,00 50,00 34,00 31,00 32,00 37,00 20,00

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“É preciso nascer de novo” - Jesus De 1º a 4 de maio, com abertura de Divaldo Franco Já temos mais de 30 nomes de eminentes espíritas confirmados como conferencistas para o evento!


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