Edição Digital do Jornal Atmosfera - 11-11-16

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Sábado, 12 de novembro de 2016

Opinião

A importância de alfabetizar desde cedo Carlos Nadalim - Coordenador pedagógico e organizador do blog Como Educar seus Filhos Muitos pais se preocupam em saber se existe uma idade ideal para a alfabetização e como isso influencia o rendimento dos filhos na escola. Pedagogos e especialistas da área divergem quanto ao tempo certo para iniciar o processo. Alguns dizem que a idade ideal é por volta dos 7 anos, pois crianças menores ainda não têm maturidade. Outros, por sua vez, acreditam que começar a alfabetizar antes disso pode ser benéfico, contanto que se empregue um método eficaz. Na Finlândia, pesquisadores realizaram uma investigação ao longo de 18 anos, acompanhando 3 grupos de crianças que corriam o risco de se tornarem disléxicas. Eles observaram que no grupo de crianças que se tornaram disléxicas aos 7 anos, todas apresentavam, dos 3

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anos e meio aos 5, um baixo desempenho sobretudo em atividades de consciência fonológica e conhecimento de letras. As crianças do grupo que não atingiu sucesso em leitura aos 7 anos também tinham um baixo desempenho em atividades de consciência fonológica. Já aquelas que tiveram um alto desempenho em leitura aos 7 anos eram as mesmas que, entre os 3 anos e meio e os 5, tiveram um bom rendimento em atividades de consciência fonológica, conhecimento de letras, linguagem receptiva e linguagem expressiva. Nesse caso, é possível perceber a diferença no grupo de crianças que tiveram estímulos mais cedo. Na escola onde leciono alterei o programa de pré-alfabetização a fim de preparar as crianças para o

Diretores Cleonice Dariva Fogolari Everson Fogolari Edson Machado Mauri Moro

momento da alfabetização e, consequentemente, aumentarem o desempenho em leitura e escrita nos anos seguintes. Há quem acredite que a alfabetização é um processo torturante, em que a criança é obrigada a fazer cópias e aprender combinações de sons. Contudo, ela pode ser bastante prazerosa para os pequenos. No âmbito das abordagens fônicas, por exemplo, podem ser aplicadas diversas atividades extremamente lúdicas. Ao aprender e adquirir habilidades, a criança começa a ficar mais empolgada. Além disso, os pais ficam mais contentes com as pequenas conquistas do filho, pois não imaginavam que o pequeno fosse capaz de fazer tantas coisas com apenas 3 ou 4 anos. Portanto, não é preciso esperar

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tanto para estimular os filhos a ler e a escrever. O processo pode ser iniciado mais cedo com a leitura em voz alta, jogos e brincadeiras simples, que promovem a aquisição de habilidades fundamentais para um bom desempenho em leitura e escrita. A realização de tais atividades pode ser uma forma de divertimento para as crianças, além de proporcionar-lhes uma melhora da memória fonológica. Quando a criança aprende a ler e adquire fluência na leitura, naturalmente seu desejo por esta tende a aumentar. Por isso, ao procurar uma escola para seu filho, busque uma que atenda às demandas dele e leve em consideração suas capacidades. Não deixe que a escola o desestimule ou faça-lhe perder o gosto pela leitura.

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Mudanças

Vai mudar o seu filho de escola? Veja dicas para fazer a melhor escolha Profissional da dicas sobre quais são os cuidados e orientações para não causar traumas as crianças Paloma Mocellin Escolher uma nova escola costuma ser uma decisão difícil para os pais. Por isso, especialistas dizem que é preciso começar a pesquisa com antecedência, tirar todas as dúvidas e conhecer bem o futuro colégio do seu filho. Os pais também devem ficar atentos para saber distinguir com clareza pequenas dificuldades cotidianas de problemas que mereçam maior atenção e, talvez, uma mudança de escola, para escolher um novo colégio para os filhos, os pais devem estar sempre atentos a uma série de requisitos e tentar conciliar PÁG. 4

suas expectativas e o dia a dia da família com os valores da escola, a começar pela localização e pela facilidade de acesso, para a psicóloga Liani Machado da Silva, a mudança de escola ocorre por diversos fatores, dentre eles mudança de cidade ou mudança de endereço, falta de adaptação da criança, troca de escola por uma escola que tenha mais recursos, questões financeiras para mais ou para menos dentre diversos outros motivos. “É necessário levar em conta as reações de cada criança e também a idade dela. Mudar de escola é uma tarefa difícil

para pais e filhos, mas muito mais para a criança. Nos anos iniciais começam as relações de amizade e a adaptação ao ambiente fora de casa. As crianças que apresentaram dificuldades de adaptação desde o início da vida escolar provavelmente apresentarão mais dificuldades de se adaptar em outra escola. Não quer dizer que a criança que teve uma adaptação tranqüila não apresentará problemas, pois muitas vezes ela tem laços muito fortes com colegas e professores e essa separação se torna traumática”, explica. Segundo a profissional, este as-

sunto nos remete a pensar que ao trocar de escola a criança terá perdas e ela não tem condições psicológicas para lidar com estas situações, o que sem dúvidas será uma das etapas mais difíceis para ela. “Muitos destes eventos da infância são os causadores de transtornos na vida adulta. As perdas acontecem de várias formas: em uma competição em jogos, em brincadeiras, também perdemos pessoas em vida ou na morte, perdemos objetos que temos grande estima, mas como aceitar, compreender que perdi se ainda sou criança”, enfatiza ela. atmosferaonline.com.br


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Aos pais cabe agir com muita habilidade e paciência no momento de revelar aos filhos que haverá necessariamente uma mudança de escola. Mas como falar e mostrar este novo espaço? Liani dá algumas dicas • Acolher e acalmar dependendo da reação que apresentar no momento da notícia da troca de escola. • Conversar e explicar os motivos que levaram os pais a tomar a decisão. • Levar o filho para conhecer a nova escola. • Observar os comportamentos que e criança vai apresentar durante o processo de transição. • Acompanhar o processo de adaptação com a comunidade escolar. • Reforçar vínculos com colegas e professores. “Os pais estão em primeiro lugar na vida dos filhos, depois vem à escola. Por isso precisam acompanhar o dia a dia da criança. Para ela será tudo novo, desconhecido que vai mudar sua rotina. Para crianças extrovertidas é mais fácil se relacionar, enquanto, que para crianças tímidas e retraídas o processo de adaptação é cercado de medos, angustias, inseguranças, vergonha e isolamento”, diz. A troca de escola causa muitas mudanças para pais e filhos e geralmente são estressantes, por isso o diálogo é o caminho ideal. “É conversando que a gente se entende. A interação dos pais com professores, colegas e familiares é primordial na vida das crianças. São os primeiros alicerces na vida social e deverão ser sólidos, fortes, consistentes como uma base para a toda vida”, finaliza.

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Painel

De getulio.vargas@ceu para lfs.prefeitoeleito@terra José Adelar Ody

“Saudações senhor prefeito. Não tive o prazer de conhecê-lo, mas sei que tens uma veia municipalista assim como eu tinha a minha nacionalista, e isto é positivo porque deixa claro sua missão, seu comprometimento com sua terra. Eu queria só o executivo e o senhor adora. Por isso lhe escrevo. Ademais o Brizola/governador e o Brizola/Pagliarini me contaram que nascestes no mesmo dia que decidi (não espalha – mas decidiram por mim... ‘Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes...’ forças ocultas que levariam o Jânio depois, você sabe – mas este não teve a coragem de...), pois me disseram que nascestes quando serenamente, dei o primeiro passo no caminho da eternidade saindo da vida para entrar PÁG. 6

na história. Mas – meu caro prefeito: sem a tortura a que foi submetida “Sofia” tendo que escolher um entre seus dois filhos para ser morto, sob negativa de ambos serem assassinados por um louco nazista no drama de Alan J. Pakula; o senhor meu caro Luiz Francisco Scmhidt (LFS), é assim? – o Brizola/Pagliarini me acena que sim; vossa excelência também encontrou-se com a hora que a maioria dos políticos não deseja – mas aos eleitos é inevitável. Fazer suas escolhas. Preencher os cargos. Montar o governo. Prefeito. O senhor, aparentemente, foi ungido por nove partidos ou siglas partidárias, mas, em verdade, a vitória foi fruto do seu capital pessoal eleitoral e do prestígio dos ex-prefeitos Eloi Zanella e Antonio Dexheimer, com a mão do PT, é lógico. Não se deixe enganar. Foi o senhor e estes senhores. Mas agora o senhor chega numa condição mui diferente daquela dos últimos meses de 1996. Lá o senhor estava verde. Cru.

Ingênuo como o Ademar de Barros quando fechamos seu apoio à minha candidatura em 50 e que estaríamos juntos em 55. O Ademar estava felicíssimo, porque além, disso eu aceitei o Café Filho do PSP controlado pelo Ademar, como meu vice. Depois que todos assinaram, eu disse que era injusto não dar a caneta ao Danton Coelho, do meu partido, para que ele assinasse em meu nome, pelos seus esforços àquela coligação. Soube que o Ademar ficou transtornando e me chamou de fdp... segundo me contou o “Profeta”, apelido que dei ao Samuel Wainer, meu jornalista de todas as horas,. Afinal – no documento histórico que fechava a coligação de 50 e remetia para união em 55 faltava uma assinatura – a minha. Tem um jornalista aí a sua cidade, meu caro Luiz Francisco, desculpe, “um tal de” - José Adelar Ody, que... por questões de espaço, parece que escreve seu nome como LFS. Excelência, portanto, permita então também tratá-lo assim. Pois, o senhor está 20 anos mais experiente olhando para 1996. Viu e pode ainda podes sentir o cheiro do que protagonizaste. Com certeza sabes o que deve evitar.

Tens conselheiros de crédito e conhecimento e, além disso, não precisas lidar com o sonho natural da reeleição. Correu solta Aqui Em Cima a tese que durante a campanha foi se firmando um conceito que teria o aval dos “nove” partidos ou siglas, que o importante não era os cargos, mas a vitória. A retomada do poder político em Campo Pequeno. E, neste sentido, é fundamental que todos os desejos e egos, vontades e sedes cedam lugar à construção de um governo que priorize a qualidade. Este sentimento de “a união faz a força”, ele... tende a cimentar e concretar mais fácil quando a hora é de correr para chegar em primeiro. Conquistado o objetivo e da natureza das coalizões políticas, começar a falar em dividir a vitória, algo como ratear em partes iguais ou parecidas, um trunfo tangível conquistado como se todos tivessem o mesmo peso por ações diferentes. Nove vez fora esta leitura tão usual na política, quando não cobiçam mais atmosferaonline.com.br


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e novos parceiros, sempre com a esfarrapada desculpa da governabilidade; pois nove vez fora essa malcheirosa e ineficaz, mentirosa e inócua forma de montar governos, porque um fato superior se levanta em Campo Pequeno ; a cidade vive tempos que requerem o exercício que lhe revele em termos efetivamente práticos, e por isso – governe, pois afinal de contas “mudar faz bem!?’. Meu caro prefeito LFS. É claro que a minha manifestação de hoje diz respeito aos anos 2016, considerando a conjuntura do Brasil, e nada tem a ver com os tempos de 30 a 45 ou de 1950 a 54. Mas a insistência de “penduricalhos” e “cabides” em governo atravessaram décadas – porém, eu lhe digo, coloque um fim nisso. Teus conterrâneos Daqui De Cima, o Mandelli, o dr. Gladstone, o Abal, o Farina, o Zambonatto, o Gelsomino, o Helly, o Cidade, (manda saudações...), para eles, Erechim não tem mais tempo com alguma qualidade de vida para ficar assistindo ao grupo vencedor da eleição com “pedidecos” de “somenos”, falo de cargos; considerando os interesses coletivos da comunidade. Vou repetir: coletivos. Eu, quando me pediam, nunca dizia não, prometia a todos até que eles mesmos se encontrassem e descobrissem... ‘mas como??? - ele prometeu para mim!’. No fim não pegava ninguém! O dr. Ulyyses e o Médici que Aqui Em Cima tem procurado

aparar as arestas, observam que a realidade brasileira está aí para todos verem como não é nada difícil ter de recorrer a uma recuperação judicial, aderir a um PDV ou fechar as portas. E escuta o que te digo: o setor privado está quebrado e não estranhe se a quebradeira alcançar o público.

deixa de seu segundo mandato!? O entorno do Parque Longines. Sem dúvidas, uma bonita obra, mas e o que mais?

do jeito que estão, contando que o quadro não piore, deixarão a prefeitura com R$ 8 a R$ 10 milhões a menos em 2018.

O fato, meu caro prefeito LFS, é que Campo Pequeno a menos de dois anos do centenário, se tivesse voz, não poderia responder qual é o seu norte. E isto é mais do que ruim. É sério. É preocupante. É grave. E olha – conheci esta cidade.

Do setor primário? Pois, o que foi feito da “Grande Família” daquela cooperativa do salsichão sem igual – com seus dois importantes abatedouros e indústrias de carnes com sua cadeia. O que faz os catarinenses tão diferentes dos gaúchos daí – ou vocês tão estranhos a eles?). Se Chapecó não agarrasse vocês pelos dedos, quando por cegueira, e talvez até omissão... o complexo da “Grande Família” começou a deslizar perigosamente para o precipício da morte certe, olha...! Soube que as contribuições à prefeitura se mantém, mas graças aos vizinhos. Parece que foi má gestão, hein... – hahahahahahah; olha só o Geder e o Arlindo, dos cereais; um complexo de mais de 60 anos e quase carcomido até os trilhos que levam ao silo. O que não faz uma... gestão má!

De outra sorte, vimos o Aliás em 50 o meu último comício o Obama abrindo as portas da foi no finzinho Casa Branca, de setembro na tua Erechim. para o Trump O “Profeta” que me lembrou. e aí na tua cidade Depois fui para o Castelinho, o prefeito só ontem, o chalé do Batista Luzardo, conseguiu fazer em São o que é Borja. da sua Saudades responAh – mas ainda há a força daquelas sabilidae as contribuições dos serplanícies, de, viços. Sim é verdade – mas dos cavalos, até porafora os socorros/financeido gado... que... ros proporcionados pela Do charuto saúde/medicina por princie o uísque Mas meu com tempo! pal (parece que isso entra caro LFS - consicomo ICMS), Mas, prefeiderando tudo o mais encolheu to, voltemos as admicomo quem é submetido ao “norte” nistraà tortura de um campo de de Campo ções concentração. Pequeno, de PT & como outros PMDB conterrâneos de 2008 seus, para cá, o Geder (Carraro), que língua a cidade mudou sua cara. Teve avanços, surfou com tranqui- hein!; e o dr. Altair Menegat chamam lidade de Campo nas ondas dos dinheiros-sem-fim Como anda a contribuição à prede Brasília feitura. até que a fonte secou, mas, que herança ficou? A indústria? Não é raro ouvir: os primeiros Ora – com os problemas gravíssiquatro anos mos do prefeito Polis (Paulo) foram de duas das suas filhas mais diletas bons (Comil mas e depois? e Intecnial) porquanto de berço Quando as fontes externas erechinense, se exauriram (deixemos as causas de boa idade, para outros entes da cadeia de de oferta de centenas de empregos poder... e, ainda, – cadeia?); por sua sólida e generosa contrique projeto PT & PMDB deixou à buição aos cofres cidade! Que da comuna ao longo de décadas, obras o prefeito Paulo Polis

Eu era agnóstico – mas encontraram na minha carteira no dia em que saí da vida para entrar para a história – um santinho de Nossa Senhora e de São Francisco de Assis. Por isso, sobre esta quadra de Campo Pequeno não me ocorre nada mais apropriado que ‘Meu ...São Francisco!’. O que mais pode abastecer os cofres do município. O comércio “eterno gran commercio” catalizador das vontades consumistas de 30, 40 municípios do norte? Pois, que ele mantenha esperanças com seus recolhimentos de impostos. ► SEGUE NA PRÓXIMA PÁGINA

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Mas sem rodeios; não percebem que as moscas que observam a quietude, a penumbra das lojas e magazines são as mesmas que baterão suas minúsculas asas no “Paço” na hora de contar o retorno do ICMS na prefeitura!? Ah – mas ainda há a força e as contribuições dos serviços. Sim é verdade – mas afora os socorros/financeiros proporcionados pela saúde/medicina por principal (parece que isso entra como ICMS), tudo o mais encolheu como quem é submetido à tortura de um campo de concentração. Emagreceu. Secou. Os restaurantes. Os bancos... Outro dia soube que um amigo seu foi fazer exame de sangue e a enfermeira lascou: “Nossa, a crise tá tão braba que as pessoas estão deixando até de fazer exames (médicos)”. Na rodoviária os ônibus saem cada vez mais vazios. Vai a uma farmácia com receita, e te oferecem uma mão cheia de outros medicamentos da rotina de nossa farmaciazinha de casa... Mas a montagem do governo. O senhor deve considerar esta realidade. Vossa excelência não tem o direito, em nome de aplacar a obsessão de partidos ou siglas apoiadoras por suposta dívida política, de despender recursos que sequer existem. Além do mais, é preciso deixar bem claro, senhor prefeito, senhor vice-prefeito, senhores vereadores eleitos e dirigentes máximos dos nove partidos ou siglas; não existe dinheiro público. O poder público (nas três instâncias) não tem dinheiro. Eu não conheço bem ela PÁG. 8

– mas a Margaret Thatcher que também mora aqui perto, já avisou que o que existe em termos de dinheiro é o aquilo que as pessoas têm na carteira. A prefeitura não produz nada. Ela é uma prestadora de serviços para a comunidade que quer receber de volta, em serviços, o que repassou à prefeitura através de impostos e taxas... que depois dão cria e recebem batismos diferentes como IPTU, ISS, ITBI, taxa de coleta de lixo, de bombeiros, de limpeza, de licença, de iluminação... fora a bolsa arrecadatória do Estado e da União. Erechim meu caro LFS, não tem mais paciência para observar de boa paz, como se o município agora passasse a pertencer a um grupo, por exemplo, ao que ganhou a eleição, repartir-se em pedaços como se fosse as vestes de Jesus. O município não tem partes. O município tem é demandas. Tem carências. Tem necessidades. Tem urgências. Se as fontes de Estado e União secaram, o município então considera fechar? Não sabe que precisa manter-se só com o que tem? E de onde vem? Quem dá licença para sair saciando compromissos que não foram assinados nem autorizados pela população? Há-hã-hã-, olha aí outro conterrâneo, o professor João da URI. Como é mesmo aquela história de “somos todos erechinenses..!”. Então que compreendam – e abram mão. O desnecessário não requer explicação. Não te encurrales nisto! Senhor prefeito!

Pare um pouco e pense. Troque uma ideia neste sábado de manhã, às 10 horas em ponto na casa do dr. Antonio. Pensa só: como deve estar a cabeça do pai que foi despachado da Intecnial ou da Comil, com vistas ao natal!? Como deve queimar seu coração e sua alma quando sai com a esposa e filhos, e este ou estes, inocentes vítimas da burla lulopetista (expie a IstoÉ deste fim de semana!), correm àa vitrines brincado e gritando... e apontando com dedinho ingênuo ‘eu quero um desses papai...!’. Sinto os olhos molhados. Vou apagar meu charuto e despejar meu uísque. Desgraçados! Olha meu caro LFS. Vossa excelência estará na cadeira do Funcionário Público Nº 0001; no transcurso do centenário da sua terra, da terra do Mandelão, do Abal, do Helly, do... Não por acaso eu e o Brizola fizemos comícios aí. O Juscelino, o Brizola e o Assis (Chateaubriand) até estiveram aí no dia 21 de outubro de 56 (1956) para a inauguração da segunda ala do Seminário de Fátima. Então, é uma cidade que merece muita consideração das suas autoridades. Senhor LFS! Chega de máquina inchada quase a explodir. Chega de coalizão de interesses. A Colônia criada em 1908, o município fundado em 1918, e 31 homens já sucederam desde intendente a prefeito. E a despeito de 36 colonos ou mais de 102 mil pessoas, e quem sabe uma outra metade disto em almas nos Campos Santos, ninguém, nunca, jamais pode apresentar-se como dono da comunidade de Campo

Pequeno. Ela é de todos e, em sendo de todos, a ninguém pertence e de todos é. Erechim não suporta mais projetos de poder – senhor LFS. Chega, por São Francisco, chega! A cidade precisa, como quem precisa do ar, da água e de comida é de uma gestão comprometida do primeiro ao último dia da legislatura com o coletivo e necessário. O mínimo para ligar e fazer a máquina funcionar e andar com segurança, coragem e inteligência. Não acomode. Não enrole. Não prometa – afinal não prometeste nada. Aprenda a dizer não. Não, não e não. Um não agora pode evitar nó nas tripas, noites acordadas à frente, relutando em ter de mandar embora, para consertar, quem nem se pode mais sob pena de... Vou lhe dar uma sugestão: por que sua excelência não vai a Pelotas falar com seu correligionário de PSDB, o prefeito Eduardo Leite. Ele tem só 31 anos e não quis se reeleger. Deixou a vice, Paula Mascarenhas, entrar com 112,3 mil votos a 37,9 mil. Ou se não dá um pulinho a Passo Fundo atmosferaonline.com.br


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e veja o que levou cada quatro votos digitados na urna – que três fossem 40, para o prefeito Luciano Azevedo, do PSB, que reelegeu-se com 76,22% dos votos. Pelo que sabemos Aqui, o prefeito optou no governo por técnicos, preferencialmente; e implantou um programa de metas e avaliação trimestral - modernizou a administração e qualificou os gestores. Polis fez? Fez. Podia mais? Não, porque seu programa de governo amarrou-se quase cem por cento à dependência externa. Quando isto acabou, acabou o governo. Dexheimer fez? Fez. Zanella fez? Fez. Zambonatto, Farina, Pinto, Mandelli – fizeram? Sim, fizeram. Mas o tempo não faz parada para selfs. E nem se repete. Muda senhor LFS. Olhe menos para as siglas que o apoiaram, e mais para a comunidade. Muda senhor prefeito. Seu compromisso é com 102 mil e não com o perfeitamente desnecessário. Sugestão do dr. Altair: ‘Muda Alemão’. Chega de coalizões de interesses que a história logo logo encobre com o próprio pó atmosferaonline.com.br

do esquecimento. Não nomeie os mais qualificados. Nomeie só... qualificados. Adapto uma frase minha sobre ministério: ‘No secretariado tem gente boa, talvez a maioria; o problema é que a maioria pode qualquer coisa’. Preste atenção: há vereadores que sabem muito. Muito. Outra coisa: circula Aqui Em Cima que o senhor vai consultar a população sobre o turno único. Meu caro LFS. Isso é coisa do velho Luiz. Quer ser mais justo que a justiça. Não é assim que se agradece. A população escolheu vossa excelência para comandar a prefeitura para o senhor decidir. E não para andares fazendo consultas. Siga vossa convicção. Se concluirdes que deve continuar – continue, mas não fuja da sua responsabilidade. Daqui a pouco vossa Excelência terá de consultar a população sobre qual bombona de água deves comprar para seu gabinete. Sê humilde – sem humilhar-te, que não o caso, mas o vicio pode levar a...! A população o elegeu para decidir. Tem OP em São Paulo , em BH, no Rio, em Passo Fundo, em Chapecó? Os vereadores que ouçam e tragam as demandas. Acabe com a ofensa, para todos,

do plantão de médico único, só; no Santa. Aquilo faz mais mal do que bem... e é a todos. Vai custar mais? – vai. Mas tira de qualquer lugar, porque nada é mais importante, nada – absolutamente nada; que ser atendido com dignidade na hora da dor e do desconhecido. Faz isso. Isso sim é ser ‘pai dos pobres’. Priorize cumprimento de horário nas UBS. Fiscalize o senhor mesmo. Supra de remédios as UBS. Doente atendido com zelo cura mais cedo. Substitua esse fiasco de estacionamento. Invista logo num Centro Administrativo. Acaba com essa ‘cidade do aluguel’. Enterre a escola de projetinhos. Manda dar matemática, português, ciências e inglês. Aula, aula e aula. Terás 80 anos e irão de bendizer por isso. Muda senhor Schmidt. Inaugura um novo tempo. Os caciques estão contigo. Não te curves, em especial, a interesses da mídia. Muda Ximitão – como muitos o chamam. Afinal o senhor não disse que “mudar faz bem!”? A maioria optou por mudar o comando. Agora – muda a filosofia, a ação e a prática. Senta com o dr. Antonio, com o Zanella. Apaguem ressentimentos. Derrubem os muros que separam conterrâneos das mesmas dificuldades. Retire de seu horizonte a próxima eleição. Convença seus “gurus” a promoverem um olhar sem barreiras, sem discriminações, um olhar superior que só os grandes podem ostentar e oferecer. Esta cidade precisa se levantar de novo, e não será com medíocres em cargos públicos que isto se

dará. Nesta segunda-feira às 22 horas, na TV Erechim, o tetra-prefeito dirá que foi injusto com vossa excelência. Isto é mais que um elixir. É um ato de grandeza. E é por aí que o trio (Eloi, Antonio e a caneta na sua mão) deve promover a montagem do governo. Penso que o recado está dado. Não espere pelas listas dos apoiadores apresentando “este são os nossos mais... E se houver só ruins!”. Nada disso. Escolha só... os melhores. Mas para empastelar mais a coisa, que só os eleitos sabem o quanto complicada é, adapto outra frase que deixei: “prefeito, desconfie também de quem nunca lhe pediu nada. Geralmente aqueles que se sentam à mesa sem apetite, são os que mais comem!’. Pregaste que mudar faz bem, então mude. E – por principal, muda! Desejando-lhe sorte na ação; e ação na “sorte”, lembrarei de vossa excelência sempre, mas em especial, por razões óbvias a cada 24 de agosto, quando saí da vida para entrar para a história e vossa excelência à vida se fez. Faça agora deste seu mando – história. Saudades eternas da querida Erechim, onde fiz meu último comício antes das eleições de 1950, Getúlio Vargas”. Em tempo: lembranças do senhor Francisco e da senhora Vitória Schmidt. Gente com “G” maiúsculo. E os dois concordam comigo. PÁG. 9


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Novo olhar

Em um ano de epidemia, vírus Zika mudou a forma como mulheres encaram a gravidez Os riscos da epidemia e o desconhecimento sobre os reais efeitos da Síndrome Congênita do Zika levaram o Ministério da Saúde, e em seguida a Organização Mundial da Saúde, a recomendarem que as mulheres adiassem os planos de engravidar O medo das consequências da infecção do vírus Zika e o impacto emocional das primeiras notícias sobre a epidemia mudaram o significado da gravidez para a mulher brasileira desde o fim de 2015. Nesta sexta-feira (11) completou um ano desde que o Ministério da Saúde decretou a epidemia como Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. A técnica de enfermagem Rosângela Veloso trabalha há mais de 20 anos no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, conhecida como maternidade da Encruzilhada, no Recife (PE). Acostumada à rotina de auxiliar os médicos nos exames de ultrassom, ela conta que a epidemia afetou o comportamento das pacientes. “Antigamente, a preocupação era o sexo, hoje em dia é o tamanho da cabeça. Os médicos dizem que a fase da gravidez mais atuante para desencadear a síndrome é de cinco meses em diante, mas no primeiro PÁG. 10

ultrassom ela já quer saber o tamanho da cabeça”, relata Rosângela. O obstetra e gestor executivo da maternidade, Olímpio Moraes Filho, tem a mesma impressão de sua colega. “Antigamente as mulheres iam felizes fazer ultrassom, hoje parece que estão entrando numa câmara de gás, parece uma tortura, é um medo tremendo. A gravidez tornou-se um sofrimento muito grande para as mulheres e não estamos oferecendo informações seguras para elas, porque a zika surgiu há pouco tempo”. A percepção dos profissionais da maternidade comprova-se por estudos feitos com as grávidas. O Instituto Patrícia Galvão e o Data Popular divulgaram pesquisa com gestantes de todas as regiões do país que fizeram o pré-natal pelo SUS, no contexto da epidemia. O estudo mostra que 6 em cada 10 têm medo de fazer o ultrassom e descobrir que o bebê tem microcefalia. Apesar do temor, mais da metade delas

gostariam de fazer mais exames durante o pré-natal. A pesquisa revela ainda que 31% dessas mulheres não programaram a gravidez, 23% temem o período da gestação devido à possibilidade do bebê ter algum problema e 99% delas sabem que se a gestante for infectada pelo zika, o bebê pode ter microcefalia. A preocupação é ainda maior entre aquelas que não planejaram a gestação, realidade comum entre as pacientes da maternidade da Encruzilhada. “Nós temos uma clientela normalmente de baixa renda, com pouca informação. Só procura informação a respeito da zika e dos males que o mosquito provoca quando engravidam. A maioria do nosso público é jovem, meninas com menos de 20 anos. Elas chegam aqui amedrontadas, com pouca informação sobre como lidar com aquela situação, porque para elas é tudo muito novo. E agora mais essa problemática do vírus com a probabilidade do bebê nas-

cer com sequelas.”, relata a técnica de enfermagem Vilma Martins.

Planejamento e direitos reprodutivos Os riscos da epidemia e o desconhecimento sobre os reais efeitos da Síndrome Congênita do Zika levaram o Ministério da Saúde, e em seguida a Organização Mundial da Saúde, a recomendarem que as mulheres adiassem os planos de engravidar. A recomendação acendeu o debate acerca do planejamento familiar e dos direitos relacionados à reprodução e à sexualidade. Para a representante do Fundo de População das Nações Unidas, Fernanda Lopes, a crise trouxe uma oportunidade de falar sobre os direitos reprodutivos e planejamento familiar. “A epidemia do vírus Zika revela primeiro que os direitos das mulheres não são considerados como direitos de primeiro plano, em especial o direito em decidir atmosferaonline.com.br


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por uma gravidez nesse momento, dentro desse contexto de emergência sanitária, em especial, o direito de planejar de forma voluntária, sem coerção, sem discriminação, sem violência a sua vida reprodutiva” defende Fernanda. A decisão de engravidar ou não e quantos filhos ter é um direito previsto na Constituição Federal. O artigo 226 diz que o casal tem liberdade de planejar sua vida familiar e reprodutiva e o Estado deve garantir os recursos para exercício desse direito. Em 1990, o Brasil regulamentou essa questão com a edição da Lei do Planejamento Familiar que, entre outros pontos, inclui o direito à esterilização voluntária. Apesar das políticas, a gravidez não planejada é uma realidade no Brasil: segundo o Inquérito Nacional sobre o Parto e o Nascimento, 30% das mães entrevistadas não queriam engravidar. A recomendação para adiar ou planejar a gravidez esbarra em outro direito: o de acesso aos métoatmosferaonline.com.br

dos contraceptivos, principalmente entre a população que está mais vulnerável à epidemia. A Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM 2014) revela que 89,4% das mulheres não grávidas tinham acesso a contraceptivos orais e injetáveis, em serviços públicos ou privados de saúde. Entre as jovens de 13 a 19 anos, 13,2% não tinham acesso. As regiões Centro-Oeste e Nordeste apresentaram as maiores proporções de acesso nulo aos métodos, 15% e 10,4%, respectivamente. As Unidades Básicas de Saúde deveriam ter todos os métodos contraceptivos disponibilizados para a população. Mas, na prática, há dificuldades para atender toda a demanda. A farmácia popular da maternidade do Cisam, no Recife, por exemplo, mantém o estoque com as doações que recebe de laboratórios farmacêuticos e as remessas não são constantes. Os postos de saúde passam por

problemas semelhantes. Em João Pessoa (PB), uma das unidades de saúde da família oferece todos os métodos contraceptivos, mas os que são mais utilizados, pílula combinada e injetável, acabam logo. A remessa que deve ser enviada anualmente pelo Ministério da Saúde para municípios acima de 500 mil habitantes não chega no prazo. A coordenadora de Saúde da Mulher e da Rede Cegonha de João Pessoa, Tanea Lucena, reforça que a oferta de todos os métodos é essencial para o trabalho de planejamento familiar, principalmente entre jovens e adolescentes.“Eu sempre digo que tudo começa no planejamento da vida sexual e reprodutiva. Quando a gente fala no planejamento da vida sexual e reprodutiva são mulheres e homens, não tem como eles ficarem de fora. Porque a gente entende que tendo acesso na unidade de saúde, com o aconselhamento correto, com atividades educativas, isso vai re-

duzir bastante a questão não só das DST’s, mas de gravidez indesejada. Sabemos que hoje alguns problemas de saúde que acometem o bebê podem ser evitados por meio das consultas. Ela chega na unidade de saúde e diz que quer engravidar daqui a dois ou três meses. A partir dali ela começa a fazer uso de alguns medicamentos que previnem vários problemas neurológicos. A gente sabe que uma grande parte dos nascidos, em quase todos os municípios, são de gravidez que não foi planejada”, afirma Tanea. Em nota, o Ministério da Saúde respondeu que “apoia e promove ações de saúde sexual e reprodutiva, por meio da disponibilização de orientações, informações e métodos contraceptivos, sempre com respeito à autonomia e ao direito de exercer a sexualidade e a reprodução, livre de discriminação, imposição e violência.” A nota diz ainda que, de 2011 a 2015, o ministério distribuiu em todo o país 2,4 bilhões de preservativos masculinos e femininos e investiu, no mesmo período, R$ 160,6 milhões na aquisição de diferentes métodos. No caso do estado da Paraíba, o ministério alega que foram enviados em 2015 e no primeiro semestre de 2016, mais de 400 mil contraceptivos, entre ampolas injetáveis, cartelas de pílulas e o dispositivo intrauterino (DIU). Considerando a possibilidade de transmissão sexual do vírus Zika e outras doenças, o ministério orienta que “deve haver envolvimento e corresponsabilização de homens adultos, adolescentes e jovens na escolha e no uso do método e na dupla proteção” e recomenda, em especial às gestantes e seus parceiros, a utilização de preservativos masculinos ou femininos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal). PÁG. 11


Sábado, 12 de novembro de 2016

Alerta

Ministra diz que preso custa mais que um estudante para o governo Segundo Cármen Lúcia, o combate à violência exige ações em conjunto entre os estados e a União. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, disse nesta semana que um preso custa, por mês, para os cofres públicos R$ 2,4 mil e um estudante do ensino médio, R$ 2,2 mil. Segundo a ministra, os números mostraram que “alguma coisa está errada na nossa pátria amada”. As afirmações da ministra fo-

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ram feitas pela manhã, em Goiânia, onde ela participou de uma reunião entre secretários de Segurança Pública dos estados para debater o Plano Nacional de Segurança, que está em discussão pelo governo federal. Segundo Cármen Lúcia, o combate à violência exige ações em conjunto entre os estados e a

União. “Darcy Ribeiro fez em 1982 uma conferência dizendo que, se os governadores não construíssem escolas, em 20 anos faltaria dinheiro para construir presídios. O fato se cumpriu. Estamos aqui reunidos diante de uma situação urgente, de um descaso feito lá atrás”, disse a ministra. Na semana passada, a ministra,

que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fez uma visita surpresa ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Durante a inspeção, onde observou no local os mesmos problemas que atingem a maioria dos presídios brasileiros, como superlotação, carência de servidores e prestação precária de serviços.

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Sábado, 12 de novembro de 2016

Cozinhando

Batata

recheada no microondas Ingredientes:

- 1 batata inglesa grande. - 1/3 da peça de linguiça calabresinha fina. - 1 fatia de presunto. - 1 fatia de queijo. - 1 colher de sopa de catupiry (ou requeijão). -1 colher de sopa de catupiry sabor cheddar. - Azeite a gosto. - Orégano a gosto. - Cebolinha verde picada. - Batata palha para decorar.

Que tal preparar uma batata recheada super saborosa e de maneira rápida? Levanta a mão quem adora utilizar o microondas em suas receitas! Este eletrodoméstico veio para revolucionar as cozinhas de todo o mundo e de quebra ajudar quem não se dá bem com o fogão. O segredo da receita de hoje, é ir virando a batata durante seu cozimento. Use sua criatividade e se jogue em recheios do seu gosto! Bom Apetite!!!

Modo de Preparo:

- Lave bem a batata, faça furos com um garfo e um corte por cima em toda sua extensão. - Coloque em um prato e leve ao microondas por cerca de 8 minutos cada lado. - Após o tempo verifique, furando com um garfo, se estão suficientemente cozidas. - Corte a calabresa em pequenas rodelas. - Corte o presunto e queijo em quadradinhos. - Com uma colher, retire parte da polpa da batata e faça um purê. - Misture com este purê: a calabresa, presunto, queijo, requeijão, cheddar, orégano, cebolinha. - Recheie a batata com esta mistura, regue com azeite e leve ao micro-ondas por mais 2 minutos. - Decore com batata palha. atmosferaonline.com.br

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Sábado, 12 de novembro de 2016

Segurança

Redes de pesca apreendidas viram ferramenta contra o cirme em presídio de Erechim Por diversas vezes, armas drogas e c elulares foram apreendidos após serem arremessados ao pátio do presídio Leandro Vesoloski PÁG. 14

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Sábado, 12 de novembro de 2016

Diante do aumento de casos de arremessos de drogas e outros objetos para dentro do presídio de Erechim a Brigada Militar concluiu a cerca de dois meses a instalação de redes de pesca em torno da casa prisional para dificultar a entrada de drogas, celulares e armas. Segundo informações da Brigada Militar, o material utilizado foi repassado pela Patram e é fruto de apreensões realizadas na região de abrangência do 13 BPM. Os frequentes arremessos de celulares e drogas que são feitos ao Presídio Estadual de Erechim, fizeram com que a Brigada Militar buscasse medidas para conter a prática que tem se tornado cada vez mais comum. Os arremessos que tem como alvo o pátio interno da casa prisional são efetuados em sua maioria por motociclistas que se aproximam pela área externa, efetuando o lançamento dos produtos atmosferaonline.com.br

e fugindo em seguida. Diversos casos foram flagrados pela brigada militar em 2016, seja por arremessos mal sucedidos, seja pelo flagrante dos agentes que fazem a guarda externa do presídio e até mesmo aquelas que são notadas pelo sistema de vídeo monitoramento no entorno do local. Durante o mês de outubro a Brigada Militar prendeu indivíduos flagrados tentando arremessar pacotes contendo mais de meio quilo de maconha e celulares para dentro do Presídio Estadual de Erechim. Em outra oportunidade enquanto realizavam ronda externa no Presídio, Policiais Militares avistaram próximo a antiga guarita, dois pacotes envoltos em espuma e fita adesiva que provavelmente tenham sido jogados da rua. Ao abrir os pacotes, percebeu-se tratar de dois aparelhos de telefone celular, uma bateria, três

carregadores e um fone de ouvido. Os objetos foram apreendidos e apresentados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento. Em uma revista na casa prisional, a Susepe localizou no mês de outubro, 6 celulares, 6 buchas de cocaína, 23 buchas de maconha e 1 tijolo pequeno de maconha além de um revólver calibre 32 que estava enterrado no pátio do presídio e que possivelmente tenha sido arremessado, demonstrando a necessidade de se conter esse tipo de delito. Em relação ao tráfico de drogas, que é um problema recorrente junto ao Presídio Estadual de Erechim, a Brigada Militar e a Polícia Civil efetuaram prisões no primeiro semestre de 2016 em maior número do que em todo ano anterior. Para o Comandante Regional da Polícia Ostensiva do Planalto Fernando Carlos Bicca o exército brasileiro

poderia contribuir de forma significativa no combate a esse tipo de crime, especialmente nas fronteiras do estado. “Precisamos adotar medidas por parte de todas instituições da segurança pública. Necessitamos de medidas efetivas de investigação, fortalecimento da segurança nas nossas fronteiras pois estão muito fragilizadas. Entendemos que o exército nacional poderia ser empregado nas faixas de fronteira para evitar esse tipo de delito. Essa ação, no entanto,merece sobre tudo, uma atenção especial de nossos políticos” ressaltou Bicca em reunião realizada em conjunto com a Policia Militar de Santa Catarina na cidade de Marcelino Ramos. Outras cidades como a exemplo de Erechim e Passo Fundo já utilizam redes de pesca para dificultar o acesso dos presos a celulares e drogas no cumprimento de suas penas. PÁG. 15



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