Jornal Diocese em Ação | Edição 79

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Informativo da Diocese de Campo Limpo

Junho de 2023 | Edição nº 79 www.dcl.org.br

CELEBRAÇÃO DA UNIDADE E DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES

Com a Catedral Sagrada Família repleta de fiéis, a Diocese celebra a unidade, a participação e a missão de uma Igreja que buscar caminhar, cada vez mais, sinodalmente. PÁG. 4

Árvore Sinodal recebe lamparinas acessas que representam cada uma das 110 paróquias espalhadas pelas nove foranias do território diocesano | Foto: Érica Viana

Pastoral Carcerária: o desafio de ser presença de Cristo nas prisões

Cumprindo a indicação evangélica “Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25, 36), Pastoral Carcerária da Diocese realiza encontro para formação de novos membros e articulação de atividades. PÁG. 8

PACTO EDUCATIVO GLOBAL: CONSCIENTIZAÇÃO E AÇÃO

Formação sobre PEG pontua ações para conscientizar a sociedade da importância de ter a ‘pessoa’ como centro das ações. PÁG. 7

Encontro

Jesus Bom

Pastor

aconteceu

pela 7ª vez

Mensagem do Pastor: A Eucaristia a nos unir em missão

que sacia todas as ‘fomes’ . PÁG 3

‘FILHO DA PARÓQUIA’ É EMPOSSADO PÁROCO

Dom Valdir

celebra 1º Dia do tríduo em honra a Santa Rita

Paróquia

Santa Ana e São Joaquim

tem seu altar

dedicado

Em celebração cheia de significados, fieis acompanharam atentamente a dedicação da mesa do banquete pascal. PÁG 6

Quais os casos de batismo reconhecidos pela Igreja Católica

Os ritos batismais têm diferença? São aceitos batismos de outras denominações? Leia na coluna Dúvidas da Fé deste mês. PÁG 7

Encontro
setor
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Pastoral Familiar Diocesana realiza
Jesus Bom Pastor, que é dedicado especialmente a casais do
casos especiais.
Paróquia Santa Rita, forania São José, recebeu Dom Valdir José para o início das comemorações da padroeira. PÁG 5 Em sua mensagem do mês, Dom Valdir fala sobre a Festa de Corpus Christi, a Eucaristia
Pe Antônio Ferreira é empossado pároco da Paróquia Cristo Rei em missa presidida pelo Vigário Episcopal. PÁG. 3 Foto: M&M Vídeo Digital Foto: Andrea Rodrigues

Editorial

A Igreja está em saída

Já estamos no sexto mês do ano de 2023. Já! É comum que nos assustemos em como o tempo passa, mas esquecemos, por vezes, de vislumbrar as conquistas feitas no tempo que passou. A Igreja está em saída, um pouco por dia e cada dia mais, como pede o Papa Francisco. Muitas ações efetivamente voltaram a acontecer nos âmbitos diocesano e paroquial, e parte delas está em nosso jornal diocesano e todas no site.

Formações de pastorais como: dízimo, saúde e educação; festas dos padroeiros paroquiais com tríduos, novenas e cerco de Jericó, bem como festas beneficentes, voltaram à programação da vida paroquial depois de dois anos de incertezas e medos provocados pela pandemia do coronavírus, medo esse, descartado pelo fim da emergência de saúde da Covid-19.

Mas é preciso mais. É preciso arregaçar as mangas e realizar, a partir de cada um de nós, uma Igreja que, desprovida de poder, ostentação e discriminação, acolha os seus fiéis e vá ao encontro daqueles que fazem a amarga experiência

da exclusão e do abandono.

Francisco ensina que a misericórdia leva, antes de tudo, aos pobres, eles que são considerados os últimos na sociedade de consumo, e devem se tornar os primeiros alvos da Igreja em saída.

Como? A partir de uma cultura de encontro, de diálogo, como meta de trabalho pastoral em nossas catequeses, conversas, ensaios e almoços familiares.

A nossa missão primeira nos leva a viver o encontro com Jesus num dinamismo de conversão pessoal, pastoral e eclesial, capaz de impulsionar à santidade os batizados e de atrair pelo contágio os que abandonaram a doutrina pelo caminho, os que estão distantes do Evangelho e os que ainda não experimentaram o dom da fé.

Todas as famílias, pastorais, movimentos e comunidades são convidadas a viverem com maior intensidade o Evangelho no testemunho e ações concretas em vistas do bem comum, da casa comum, da vida comum.

Coragem, o ano só está na metade!

Ordenação Sínodo

Seis novos presbíteros Sínodo dos Bispos

Dom Valdir José de Castro, ssp, presidirá no sábado, dia 5 de agosto, a missa de ordenação sacerdotal de seis novos padres, às 10 horas, na Catedral Sagrada Família.

Os novos padres diocesanos são os diáconos: Isaél Santos Rodrigues, Lucas Barboza de Oliveira, Maciel de Sousa Mesquita, Otávio Augusto

Oliveira de Freitas, Robson José da Silva e Wellington

Eduardo Calixto Miguel.

Todos são convidados e a celebração será transmitida pelos canais oficiais da diocese no Facebook e Youtube.

Pedimos a oração de toda Diocese para esse momento importante na Igreja, na vida de cada Diácono, e, também, para o nosso Seminário Diocesano.

Pastoral Familiar realiza 7º Encontro Jesus Bom Pastor

O Encontro de Casais é uma realização da Pastoral Familiar, presente em toda a Diocese e o Encontro com Jesus Bom Pastor é destinado exclusivamente aos casais casos especiais, como os que vivem uma segunda união.

Nos dias 29 e 30 de abril aconteceu, no Centro Pastoral da paróquia São Francisco e Santo Estevão, o 7º Encontro de Casais Jesus Bom Pastor, organizado pelo setor Casos Especiais da Pastoral Familiar.

Atualmente, são muitos os casais em nova união. Casais que foram casados uma primeira vez na Igreja, se separaram e se uniram a outra pessoa apenas no civil, já que não podem se casar novamente na Igreja.

O Encontro de Casais com Cristo (ECC) é uma realização da Pastoral Familiar, presente em toda a Diocese. O Encontro Jesus Bom Pastor é destinado exclusivamente aos casos especiais e já acontece no território diocesano há quase uma década.

Para Sandovaldo (da Marinalda), Coordenador do Núcleo de Casos Especiais, a alegria dos casais ao serem acolhidos acaba sendo a gratificação de todo o trabalho, que não é só físico, mas, sobretudo, evangelizador: “É gratificante ver o sorriso no rosto dos casais quando se descobrem novamente acolhidos

e amados por Deus e pela Santa Mãe Igreja”.

O encontro foi o primeiro realizado no pós-pandemia e acontece sempre no quarto domingo da Páscoa, o domingo do Bom Pastor. “Depois deste período pandemico é uma felicidade poder voltar com os encontros”, salienta Sandovaldo.

O encontro foi encerrado com a celebração eucarística presidida pelo assessor da Pastoral Familiar, padre Francisco Glênio de Almeida. Antes do término da missa, padre Glênio, como é mais conhecido, agradeceu a participação dos casais e parabenizou toda a equipe de coordenação por este encontro.

Missa de 7º dia de Rita Lee

Nos dias 10 e 11 de maio, o 15º Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo se reuniu em Roma para discutir o Instrumentum laboris: o documento de trabalho para os participantes da primeira sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (4-29 de outubro de 2023). Em sessão plenária e em grupos de trabalho linguísticos, os membros do Conselho, acompanhados por alguns consultores, revisaram, emendaram e aprovaram a minuta do Instrumentum laboris, que está programado para ser publicado no início de junho. A reunião ocorreu em uma atmosfera de grande fraternidade.

teve numerosa presença de fãs e canto gregoriano

No início da tarde do dia 16 de maio, familiares, amigos compareceram à missa pelo 7º dia da morte da cantora Rita Lee, falecida no dia 8. A celebração aconteceu na paróquia São Pedro e São Paulo, forania Morumbi, e foi presidida pelo padre Marcelo Francisco Leite, reitor do Santuário da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt e concelebrada pelo padre Antonio Torres, pároco local.

Roberto de Carvalho, o viúvo, esteve emocionado durante toda cerimônia; o mesmo aconteceu com os filhos, João, Antonio e Bento, que fizeram um único pedido para a cerimônia: canto gregoriano. “Foi um pedido da família para homenagear a cantora que gostava de ouvir cantos do tipo gregoriano”, revelou padre Antônio quando perguntado sobre do reper-

tório escolhido e cantado por ele.

Artistas como Marisa Orth, Astrid Fontenelle e a cantora Pitty estiveram presente na cerimônia aberta ao público e transmitida ao vivo pelo canal do Youtube do padre Antonio Torres. Mais

de 2900 pessoas acompanharam ao vivo a transmissão. A irmã da cantora, Virgínia Lee Jones, foi uma das primeiras a chegar.

Em sua homilia, padre Marcelo fez menção às músicas “Mania de você” e “Ovelha Negra”, dois gigantescos sucessos da cantora. “A Rita tinha uma consciência do que era ser mulher. Do que era valorizar a mulher. Porque ela era forte. Uma mulher que soube entender, no seu tempo, qual era sua missão”, pontuou falando sobre a letra da canção “Pagu”. No final da celebração, uma fila se formou no corredor central da igreja para os cumprimentos aos familiares. Na saída, Roberto de Carvalho falou rapidamente à imprensa presente agradecendo o “Tsunami” de carinho que sua família tem recebido.

2 Junho de 2023 www.dcl.org.br
Roberto de Carvalho, viúvo, falou com a imprensa na saída da celebração | Foto: Andrea Rodrigues
` Pastoral Familiar
7º Encontro Jesus Bom Pastor aconteceu no Centro Pastoral da Paróquia São Francisco e Santo Estevão, Campo Limpo | Foto: Pe. Rodrigo Antônio

MENSAGEM DO PASTOR

EUCARISTIA: O PÃO DA VIDA PARTILHADO

Na quinta-feira, depois do domingo da Santíssima Trindade,celebramos a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, chamada também de Corpus Christi. Em alguns países é celebrada no domingo sucessivo. Esta festa tem sua origem ainda no início do século 13, na cidade de Liège, na Bélgica, e foi instituída para toda a Igreja pelo Papa Urbano IV, em 1264. Nasceu em honra à presença real de Cristo na Eucaristia.

A festa de Corpus Christi, que é a única durante o ano na qual se faz a procissão pelas ruas com o Santíssimo Sacramento, não pode ser separada da Missa da Ceia do Senhor, da quinta-feira Santa, na qual se celebra a instituição da Eucaristia. Enquanto na quinta-feira Santa

se revive o mistério de Jesus que se oferece no pão e no vinho, para transformar-se no alimento do nosso caminho de fé, no dia de Corpus Christi a Eucaristia é levada em procissão para manifestar que Jesus está vivo no meio do seu povo e o conduz para o Reino do céu.

Olhando para a Hóstia consagrada, podemos contemplar e adorar Jesus, o “Pão da Vida”. Como Ele mesmo afirmou:“Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha vida” (Jo 6, 51).

Jesus, que ofereceu a própria vida na cruz para nos salvar, nos deixou a Eucaristia como “presença”, memo-

rial e alimento que sacia nossa fome de sentido, de amor, de fraternidade, de justiça, de paz e de tudo o que nos realiza como filhos e filhas de Deus. “A Eucaristia é um alimento simples, como o pão, mas é o único que sacia, porque não há amor maior. Nela encontramos realmente Jesus, partilhamos a vida d’Ele, sentimos o seu amor” (Francisco, homilia de 03.06.2018).

Um dado importante, porém, é que caminhar em procissão pelas ruas da cidade, louvando Jesus presente na Eucaristia, deve levar-nos também a nos comprometer com Ele, com a sua vida e missão, na qual manifestou seu amor a todas pessoas, especialmente aos mais necessitados.

De fato, “quem reconhece Jesus na Hóstia sagrada, reconhece-o no ir-

mão que sofre, que tem fome e sede, que é estrangeiro, está nu, doente, prisioneiro; e está atento a cada pessoa, empenha-se de modo concreto por todos aqueles que se encontram em necessidade. Portanto, do dom de amor de Cristo provém a nossa especial responsabilidade de cristãos na construção de uma sociedade solidária, justa e fraterna” (Bento XVI, homilia de 23.06.2011).

Que a Eucaristia, fonte inextinguível do impulso missionário (Cf.: Doc. Aparecida, nº 251), nos leve a crescer na comunhão entre nós – entre os membros de nossas comunidades e entre as paróquias e pastorais de Diocese – e a nos unir em torno da missão de Jesus, de levar vida para todos!

Pe. Antônio Ferreira é empossado pároco na Cristo Rei

No dia de Nossa Senhora de Fátima, 13 de maio, foi empossado pároco na paróquia Cristo Rei, forania São José, o padre Antônio Ferreira Gonçalves em cerimônia presidida pelo vigário episcopal da região 1, monsenhor João Batista de Carvalho.

Padre Antônio, que é filho da paróquia e há 13 anos atua na comunidade, sucederá padre Sérgio Bonassa, CP, que por motivos de idade, 95 anos, renunciou ao cargo. Padre Sérgio, que continua celebrando na comunidade todos os domingos, participou da celebração, além dos padres: Fabrício Alves Pita, Juarês Martins da Silva, Wallace Almeida Adorno, Bruno Rodrigues Toledo, Willian Venâncio, Manfredo José dos Santos, Edilson Marcos Lima dos Santos; padre Lúcio Alves foi cerimoniário da celebração.

Como um só corpo em Cristo, todas as comunidades paroquiais se reuniram na matriz para, em festa, acolher o novo, mas já conhecido, pároco com muita alegria e festa.

A liturgia teve início com a leitura de provisão de pároco, nomeando e acolhendo padre Antônio como novo pároco. Em seguida, monsenhor João entregou a provisão nas mãos do padre e todos os presentes celebraram com uma grande salva de palmas.

Em sua homilia, monsenhor João Batista destacou o grande amor que o padre Sérgio recebeu e ainda recebe, enquanto esteve à frente

da paróquia Cristo Rei e contou à comunidade que no Santuário

Santa Terezinha, onde atualmente está como vigário, padre

Sérgio já é muito amado também, “mas nenhuma das comunidades precisa ter ciúmes”.

Logo após a homilia, teve conti-

nuidade o rito de posse, com o novo pároco realizando o juramento de fidelidade, a profissão de fé e a renovação das promessas sacerdotais, além de ser interrogado publicamente para manifestar sua disposição de cooperar com o bispo, trabalhando em comunhão com ele e cuidando com zelo da paróquia da qual está tomando posse.

Em seguida, recebeu alguns símbolos, sinais do ministério sacerdotal e da missão de pároco, pastor da comunidade paroquial. Recebeu a estola, que é símbolo da dignidade e autoridade sacer-

dotal. Os livros de registro dos sacramentos e da administração que carregam em suas páginas toda a vida sacramental e administrativa da paróquia. O pároco recebeu também as chaves do sacrário e da igreja, casa de Deus e dos fiéis, para que tome consciência do cuidado que deverá ter com este templo material, símbolo da igreja viva que deverá edificar.

Após a comunhão, a ata de posse foi lida e a comunidade deu as boas vindas, reforçando que o padre não está sozinho. Padre Antônio também fez seus agradecimentos e disse se sentir “devolvido ao povo” e que espera, em comunhão, fazer um bom trabalho: “Gosto de uma definição de sacerdócio que diz que o sacerdote é um homem tirado do meio do povo e devolvido ao povo. É exatamente assim que me sinto, eu iniciei minha caminhada de fé aqui, fui para o seminário em 2005, passei pelas paróquias São Pedro Fourrier, Nossa Senhora da Providência, Cristo Rei em Moçambique e em 2010 voltei para minha paróquia de origem e aqui estou há 13 anos, pois o bom filho à casa retorna. Ao longo destes treze anos observei, aprendi, cresci e hoje me sinto muito motivado e feliz em assumir esta paróquia que tanto bem me fez. Espero poder retribuir o que vocês já fizeram por mim. Obrigado por me tornar o que sou”.

3 Junho de 2023 www.dcl.org.br
Valdir José de Castro, SSP Bispo Diocesano de Campo Limpo Padre Antônio, nos ritos finais da celebração, assina a ata que o empossou pároco | Fotos: M&M Vídeo Digital

Diocese celebra Unidade e 57º dia Mundial das Comunicações

Na Ascensão do Senhor, as paróquias da Diocese se reuniram para celebrar a unidade, a participação e a missão de uma Igreja que tem aprendido a caminhar sinodalmente.

Na Solenidade da Ascensão do Senhor, 21 de maio, o povo de Deus da Diocese de Campo Limpo, através de fiéis leigos, religiosos e religiosas, seminaristas e parte do clero, esteve reunido na Catedral Sagrada Família para a Celebração da Unidade, uma missa que acontece anualmente com o intuito de, em comunhão e na diversidade de dons, celebrar uma Igreja unida, participativa e em missão. Nesta data foi também celebrado o Dia Mundial das Comunicações Sociais, já na 57ª edição, e muitos agentes da Pastoral da Comunicação das paróquias (Pascom) participaram da celebração.

A Festa da Unidade estava prevista para acontecer no Ginásio Municipal de Itapecerica da Serra nesta mesma data, porém problemas de agenda fizeram com que o evento, que costuma ter outras atrações, como feira e pregações, tivesse o cronograma reduzido, mas não faltou o principal: a Santa Missa, a Celebração da Unidade.

Na ocasião, todos os participantes receberam na entrada um botton em cujo centro é possível ver o logotipo da Festa da Unidade Diocesana, elaborado em 2020. Na simbologia do logo estão representadas todas as foranias, para marcar os grandes momentos de celebração em que a Diocese se reúne.

O botton apresenta ainda o tema da mensagem do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial das Comunicações: “Falar com o coração”, que está intimamente ligada à proposta central da unidade diocesana que quer, à luz do que sugere a Igreja, uma comunicação que coloque no centro a relação com Deus e com o próximo, no amor.

Com a Catedral Diocesana cheia, na para-liturgia representantes das paróquias empu-

nharam bandeiras e estandartes, fazendo com que os movimentos representassem um bonito balé das flâmulas enquanto outros representantes paroquiais iluminavam a ‘árvore sinodal diocesana’ com lamparinas acesas. Desde o começo do processo de Escuta do Sínodo pedido pelo Papa Francisco (2021), a Diocese tem usado como símbolo do gesto de caminhar juntos uma árvore que, em seus galhos, carrega lamparinas que representam cada uma das 110 paróquias.

Na saudação inicial da celebração, Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, agradeceu a presença de Dom Luiz Antônio Guedes, bispo emérito e pediu uma salva de palmas pelo primeiro bispo da Diocese, o também emérito Dom Emílio Pignoli: “Vamos dar uma salva de palmas bem alta para ele escutar lá da

casa dele”. Falou ainda da alegria em ver muitos fiéis e também o clero presente: “Que alegria nós estarmos reunidos, uma boa representatividade do povo e uma boa parcela dos nossos padres, celebrando a unidade da nossa Diocese, justamente no dia da Ascensão do Senhor ao céu e no dia das comunicações sociais”.

Durante a homilia, Dom Valdir enfatizou a importância de seguir as instruções deixadas por Jesus, que vai para junto do Pai, e seguir o maior dos mandamentos: “O que Jesus nos ordenou antes de sua Ascensão? Qual o maior mandamento? Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. É isso que ele ordenou, não é? Claro, tem tantos outros ensinamentos que Ele nos deixou, mas tudo se resume neste mandamento. ‘Ensinando tudo e observando tudo que eu vos ordenei’.

Então, o discípulo e a discípula que vai em missão é aquele que observa e cumpre o que Jesus mandou: amar”.

Completou a homilia, ligando o tema do dia Mundial das Comunicações e o que nos pede Jesus: “Amar! O amor que Jesus nos fala não é abstrato, um amor romântico, mas um amor comprometido, e aqui, para explicar, podemos entrar no tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais: falar com amor, falar com o coração. É nos pedido ‘ide e fazei discípulos’, para isto é preciso imitar os gestos de Jesus, que escutava com amor, a todos os necessitados de pão, mas também os necessitados de perdão, a ponto de dar respostas com amor, amor que Jesus colocava em sua palavras e que hoje nos ensina. Jesus é a nossa referência, o comunicador perfeito. Antes de falar, escrever, postar, devo me

perguntar como Jesus agiria”. No final da celebração, padre Marcos Joaquim Patrício, Coordenador Diocesano de Pastoral, leu uma mensagem direcionada à toda a Diocese, onde lançou um convite para uma reflexão ainda mais abrangente sobre a importância da unidade e da comunhão através de uma participação responsável e colaborativa, onde cada membro possa contribuir com seus dons para o bem comum da Igreja.

Pascom

O 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais, sempre celebrado na Solenidade da Ascensão do Senhor, contou esse ano com numerosa participação de agentes colaboradores da Pastoral da Comunicação das paróquias.

Os agentes participaram na para-liturgia, na entrada das bandeiras das foranias e no ofertório. A Pastoral da Comunicação já está presente em 70 paróquias da nossa Diocese e a coordenação diocesana tem trabalhado para ampliar esse número gradativamente.

No final da celebração, Dom Valdir, posou para a já tradicional foto dos ‘pasconeiros’, que ainda se reuniram com o bispo para uma confraternização comunitária pós-missa.

4 Junho de 2023 www.dcl.org.br
Andrea Rodrigues Jornalista redacao@diocesedecampolimpo.org.br Celebração da Unidade, na Ascensão, na Catedral Diocesana Sagrada Família | Fotos: Erica Viana e Ivan Prado

Paróquia Santa Rita recebe Dom Valdir para o tríduo da padroeira

A paróquia dedicada a Santa Rita, da forania São José, recebeu para o primeiro dia do tríduo da padroeira o bispo diocesano, que exortou a comunidade a continuar unida e participativa na missão de evangelizar.

Para celebrar a padroeira, a paróquia Santa Rita, forania São José, realizou um tríduo em honra da santa, intercessora das famílias e das causas impossíveis. No primeiro dia, 19 de maio, a Santa Missa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, e concelebrada pelo pároco, Marcelo Souza Almeida.

A comunidade reunida acolheu o bispo com muito entusiasmo e carinho. Esta foi a primeira visita de Dom Valdir à paróquia. Também foi convidado para o tríduo Dom Luiz Antônio Guedes, que celebrou no segundo dia, 20 de maio, dia em que o bispo emérito comemorou 51 anos de ordenação presbiteral.

A comunidade chegou cedo e ocupou os lugares com muito entusiasmo e curiosidade, já que pelo pouco tempo empossado, seis meses, muitos diocesanos ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o bispo diocesano pessoalmente.

Em sua homilia, Dom Valdir falou sobre o envio e pedido que Jesus faz para cada cristão: “Ide e fazei discípulos, Jesus volta para o Pai, mas deixa a tarefa do anúncio do Evangelho. É o Espírito Santo quem anima a Igreja, é Ele quem inspira os dons, os carismas. Precisamos descobrir qual é o nosso dom e pôr a serviço do irmão, da comunidade, anunciando a palavra que um dia foi anunciada para nós”.

Apresentou Santa Rita de exemplo: “Todos nós deveríamos aprender com os exemplos deixados por Jesus. Santa Rita apren-

deu muitas coisas, entre elas que nada é impossível para Deus e a ter paciência. Santa Rita foi uma discípula de Jesus que viveu da forma como Deus a chamou a viver. Somos chamados por Deus para seguir Jesus naquilo que cada

Crianças emocionam bispo diocesano na Jesus

Bom Pastor

A paróquia Jesus Bom Pastor, forania Mirim-Guaçu, recebeu o bispo diocesano na celebração das 18 horas do sábado, 06, na Comunidade São João Batista, que fica no Parque do Lago. A liturgia foi a do 5º Domingo da Páscoa.

um aprendeu e aprende com Jesus dando a sua contribuição para a construção do Reino de Deus”. No final da celebração, a comunidade presenteou o bispo. O pároco, padre Marcelo, agradeceu a presença de Dom Valdir e, lendo uma mensagem, falou o quanto tem se sentido próximo de Cristo através da preocupação que o bispo sempre demonstra ter com os padres: “Já tivemos outros encontros e a cada encontro me aproximo mais de Cristo por meio do seu anúncio, de sua preocupação conosco e de sua entrega. Hoje o senhor está na paróquia Santa Rita de Cássia, este é mais um pequeno rebanho que traz consigo o cheiro do bom pastor. Vejo em ti o Cristo que nos envia e não somente envia, sobe ao monte conosco, se transfigura e desce o monte para caminhar conosco”.

Durante uma confraternização comunitária, organizada pela comunidade, Dom Valdir tirou fotos, conversou e ouviu os presentes.

Dom Valdir José de Castro, ssp, que não pode participar dos festejos do padroeiro, Jesus Bom Pastor, que aconteceu uma semana antes, lembrou a comunidade que “O Bom Pastor que a liturgia do domingo passado citou é o mesmo que diz: Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Vocês sabiam que os cristãos antigos eram conhecidos como seguidores do Caminho? Jesus era conhecido como O Caminho, uma forma de vida, um estilo de vida. Sejamos imitadores do Caminho”.

A Santa Missa foi concelebrada pelo padre Paulo Cordeiro, administrador paroquial. A celebração reuniu boa quantidade de fiéis que vieram das comunidades matriz e São José.

Durante a homilia, Dom Valdir falou sobre encontrar Deus através de Jesus: “Jesus vem de Deus e Ele e o Pai são um, vivem em unidade com o Espírito Santo. Para encontrar Deus, basta olhar para o que Jesus fazia e que está relatado nos Evangelhos. E o que Jesus fazia?

Fazia o bem. Suas obras sempre foram e são movidas pelo amor, amor do Pai. Pai, Filho e Espírito Santo, formam uma comunidade de amor. Notem como não é difícil encontrar Deus. Vamos levar para casa hoje esta afirmação: ter fé em Deus é ter fé no Cristo. O Evangelho hoje começa dizendo para que nosso coração não se pertube. Muitas vezes temos preo-

cupações que perturbam não só o coração, mas a nossa cabeça, mas lembre sempre: a perturbação não pode estar em primeiro lugar, em primeiro lugar vem à confiança”. Antes do encerramento da celebração, as crianças e jovens da comunidade prestaram uma homenagem ao bispo diocesano com cartazes de letras coloridas formando o nome completo de Dom Valdir. Cada letra trazia um adjetivo qualitativo, que exprimia características do bispo, que está prestes a completar seis meses à frente da Diocese. Padre Paulo contou o quanto rezou desde o pedido de renúncia por idade de Dom Luiz Antônio Guedes, segundo bispo diocesano, e nas vésperas da nomeação, 13 de setembro de 2022, sentiu no coração que o terceiro bispo seria religioso. Emocionado, com as palavras da comunidade – que afirmou estar rezando por sua vida e vocação desde a nomeação –, Dom Valdir agradeceu com voz embargada e pediu que a comunidade continue unida na oração e na evangelização.

6ª Semana Social Brasileira apresenta Fratelli Tutti

Na manhã de sábado, 13 de maio, a paróquia Santo Antônio, forania São José, acolheu a realização da 6ª Semana Social Brasileira, promovida pelo Fórum das Pastorais e o Conselho Nacional do Laicato do Brasil. O convidado para a formação foi o professor Hugo Allan Matos, vice-coordenador do CNLB da Diocese de Santo André e mestre em educação e doutorando em filosofia.

O tema, ‘O católico-cristão e o mundo atual? O que temos a ver com isso?’, foi desenvolvido a partir da Carta Encíclica Fratelli Tutti, do Papa Francisco, sobre a fraternidade e a amizade social. Participaram líderes do Fórum das Pastorais da Diocese e paroquianos.

Para o professor, a formação é fundamental para que os leigos saibam exercer seu protagonismo enquanto cristãos católicos que provoque uma transformação da sociedade: “Os temas formativos propostos pela 6ª Semana Social são temas que visam ajudar todo cristão católico a exercer a sua fé também na sociedade. O Papa Francisco tem pedido uma Igreja em saída, uma Igreja democrática, uma maior sinodalidade entre nós, e as formações ajudam a entender na prática do nosso dia a dia como atender esse apelo. Cada cristão e cada cristã pode e precisa colaborar no exercício de sua fé se engajando nos movimentos sociais, especialmente aqueles pastorais,

que já existem na comunidade onde se participa. Onde se partilha da Palavra e da Comunhão – comum-união –, por terra, teto e trabalho, os três T’s que o Papa clama para todos, do menor ao

maior, sem distinção, ressignificando os valores: solidariedade, generosidade, partilha e ética”.

6ª Semana Social Brasileira

A 6ª Semana Social Brasileira

(6ªSSB) que inicialmente planejou as ações presenciais entre 2020 e 2022, ampliou os processos dos Mutirões pela Vida até 2023. As Semanas Sociais Brasileiras são uma convocação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora, aprovada na 57ª Assembleia Geral da CNBB, em 2019, e se insere num processo amplo de colaboração para a trans -

formação da sociedade com as pastorais sociais, movimentos populares, organizações sociais e igrejas.

O objetivo é sensibilizar a sociedade, mobilizar e articular forças sociais, fortalecer e multiplicar as lutas por direitos para desencadear novos processos de luta e de organização popular em torno do desafio maior de nosso tempo: nenhuma família sem casa, nenhum trabalhador sem direitos e nenhuma pessoa sem a dignidade que provém do trabalho. Para saber mais, acesse o texto-base que norteia as formações: https://ssb.org.br/app/ uploads/2021/12/CADERNO_6_ SSB.pdf

5 Junho de 2023 www.dcl.org.br
Dom Valdir José de Castro celebra primeiro dia do tríduo da padroeira na Paróquia Santa Rita, forania São José | Fotos: Jean Pereira Crianças homenagearam o bispo diocesano no pós-comunhão | Fotos: Andrea Rodrigues Prof. Hugo Allan Matos falou sobre ser católico-cristão no mundo atual | Foto: Andrea Rodrigues

Cristo Libertador recebe Dom Valdir no dia de Nossa Senhora

No sábado, 13 de maio, os membros da paróquia Cristo Libertador, forania M’Boi Mirim, se reuniram na comunidade São Marcos para participar da Santa Missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp. Concelebraram: o pároco, padre José Valdo do Carmo e o padre Tiago Wescelau; participou o diácono transitório Wellington Eduardo Calixto Miguel, que dois dias antes foi informado da data de sua ordenação presbiteral, 05 de agosto.

A paróquia em festa, por se tratar do dia em que a Igreja faz memória de Nossa Senhora de Fátima e pela primeira visita do bispo diocesano, preparou a liturgia com bastante dedicação e teve participação significativa de fiéis.

Durante a homilia e discursando bem próximo ao povo, Dom Valdir usou o Evangelho do dia para lembrar a todos do maior dos mandamentos deixado por Jesus: “Logo no começo do Evangelho, lemos “Se me amais, guardareis meus mandamentos”. E de que mandamento Jesus está falando? Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo, portanto, se amamos Jesus já somos participantes do mandamento do amor, amor esse que é o próprio Jesus, e que tendo, doamos ao próximo. Jesus que está prestes a voltar para o Pai, celebraremos a Ascensão do Senhor. Ele nos prometeu um defensor, o Espírito da verdade”.

E falando sobre comunicar a verdade, pediu atenção a todos com a mentira, causa de muitas divisões “A mentira corre solta pelo mundo, a gente vive em um tempo que é difícil até saber onde está a verdade, onde está a mentira. O espírito da mentira é aquele que incita o mal, ao egoísmo, a divisão, a confusão, a destruição. Jesus não nos deixou órfãos, mas nos comu-

nicou seu Espírito, recorramos a Ele. Estejamos sempre ligados à Trindade, à Palavra e próximos da verdade. Onde está a verdade, reina o amor, a compaixão, a solidariedade”.

Dom Valdir pediu ainda que todos elevassem preces às mães, já que a celebração aconteceu um dia antes da data celebrativa do dia dedicado às mães: “Olhando Nossa Senhora, aqui com o título de Fátima, rezemos por todas a mães, as que trabalham fora, as que cuidam da casa, as que estão sozinhas para alimentar seus filhos, as que estão doentes, as já falecidas, e rezemos também, por aquelas mães que ainda não se deram conta de que gerar um filho é um milagre, que uma das missões mais bonitas do mundo é a maternidade”.

Padre José Valdo convidou todos, antes da bênção final para a consagração à Virgem Maria. Antes de despedir o povo, o bispo pediu orações pelo diácono Welligton que receberá em breve o sacramento da ordem: “Rezem pelo diácono e pelos outros cinco que serão ordenados no dia 05 de agosto. É muito importante que a comunidade reze pelos padres e claro, os padres também devem rezar pelo povo de Deus”.

Investidura de ministros na Nossa Senhora de Lourdes

A Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, forania M’Boi Mirim, recebeu pela primeira vez o bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, para celebração onde veteranos e novos ministros foram investidos.

Andrea Rodrigues Jornalista redacao@diocesedecampolimpo.org.br

No desejo de construir uma Igreja viva e participativa, no domingo, 07 de maio, Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, presidiu a santa missa em que aconteceu Investidura de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucaristica, na matriz da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, forania M’boi Mirim. Concelebrou o pároco, padre Alessandro Marcelo Sampaio.

Antes de assumir a sua função, os sete recém-investidos e também os veteranos, receberam formação litúrgica e doutrinal para o exercício deste serviço com a máxima dignidade. No rito, os candidatos recebem os votos de aceitação, o pároco é questionado sobre estarem aptos, e são abençoadas as vestes litúrgicas. Os ministros são ainda apresentados à comunidade, e a partir da conclusão da cerimônia podem servir a Igreja conforme orientação da coordenação local.

Dom Valdir, durante a homilia, destacou a importância deste serviço: “Servir ao altar é um trabalho muito importante na comunidade. Vocês não são só chamados a distribuir o pão eucarístico na comunidade, mas têm também o importante papel de congregar no Cristo os demais ao levar o ‘Pão’ aos doentes e aos impossibilitados de participar do corpo da Igreja, que é a comunidade”.

Falando sobre a liturgia do dia, 5º Domingo da Páscoa, Dom Valdir exortou a comunidade a confiar no que diz Jesus, o Caminho: “Jesus é o caminho que leva ao Pai, Ele indica que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Vejam

que interessante: os primeiros cristãos eram conhecidos como seguidores do Caminho. Olhando para Jesus, o Caminho, é possível ver Deus. Em Jesus percebemos a humanidade de Deus no amor, na misericórdia, na compaixão, no perdão. Ninguém vai ao Pai se não passar pela experiência do amor, da partilha, ensinada por gestos e palavras de Jesus. Vamos nos esforçar para ser imitadores de Jesus, construindo aqui e agora uma comunidade cada vez mais fraterna e solidária”.

Padre Alessandro agradeceu a presença do bispo e convidou a comunidade a rezar por Dom Valdir, que recebeu ainda um presente. Esta foi sua primeira visita à comunidade paroquial. O bispo agradeceu e pediu que a paróquia caminhe unida, sendo uma Igreja mais participativa e em comunhão.

Dedicação do altar da paróquia Santa Ana e São Joaquim

Na manhã do domingo, 7 de maio, 5º domingo da Páscoa, na matriz da paróquia Santa Ana e São Joaquim, forania Taboão da Serra, aconteceu a santa missa com rito de dedicação do altar.

A celebração eucarística foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, e concelebrada pelo pároco Wellington Angelino da Silva. A cerimônia contou ainda com a assistência do cerimoniário padre Sandro Ely de Oliveira.

Desde que foi empossado na paróquia, em 17 de outubro de 2020, padre Welinton fez algumas reformas que reestruturaram o presbitério e ampliaram o espaço da igreja.

Em sua homilia, o bispo diocesano falou sobre encontrar o Caminho, aquele que nos guia: “Se alguém perguntar: Como acharemos o caminho, a direção?

Jesus está a nos dizer “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Por

mais dificuldade que tenhamos, é preciso deixar-se guiar por Jesus. Ele está a dizer olhem para mim, para as minhas boas obras, Eu estou guiando vocês. Se olharem para mim encontrarão a saída para as dificuldades. Às vezes buscamos saída à nossa maneira, quando nos basta olhar para Jesus, que em suas boas obras nos mostra o Pai”.

Altar, mesa do banquete pascal Ainda na homilia, Dom Valdir falou sobre a importância de estar ao redor da mesa: “Somos um povo que caminha, alimentados da Palavra e da Eucaristia, hoje vamos consagrar o altar onde Jesus se oferece em Corpo e Sangue. No ritual da sagração está escrito que o altar é a mesa onde a comunidade se congrega para dar graças a Deus e receber o Corpo e Sangue de Cristo. O altar é o centro da ação de graças que se realiza pela Eucaristia. O altar é Cristo. Nós

celebramos a Eucaristia com a comunidade reunida ao redor da mesa sagrada, mas em casa não é um pouco assim? Um dos melhores lugares da casa não é a cozinha? A mesa é sempre um lugar que atrai e não só porque se senta para comer, é sobretudo

pela partilha, e às vezes a gente não se dá conta disso”.

E continuou: “Jesus escolheu como símbolo do reino de Deus, aqui e no reino eterno, o banquete. É ao redor do altar, iluminados pela Palavra e alimentados pela Eucaristia que a comunidade

deve estar cada vez mais unida. Uns escutando aos outros e todos escutando o que diz o Espírito do Ressuscitado que está entre nós”.

O rito de dedicação do altar teve início logo depois da homilia com a ladainha invocando a intercessão dos Santos. Em seguida, após a oração de dedicação e consagração, o bispo ungiu o altar com o Santo Óleo do Crisma e ainda o incensou. Terminado o rito, membros da comunidade revestiram e providenciaram a iluminação do altar. A beleza do ritual procura manifestar a dignidade e a centralidade do altar na liturgia, ao representar o Cristo.

No final da celebração, a comunidade agradeceu a presença do bispo e o presenteou com uma mitra mariana. Antes de se encaminharem para a sacristia, Dom Valdir e o padre fizeram o descerramento da placa que descreve a ocasião da dedicação do altar.

6 Junho de 2023 www.dcl.org.br
Dom Valdir dedicou o altar da matriz da Paróquia Santa Ana e São Joaquim na presença numerosa de fieis | Foto: Andrea Rodrigues Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucaristica em momento da benção das vestes durante a celebração | Fotos: Andrea Rodrigues Pe. José Valdo pede orações pela ordenação do diácono Wellington Calixto | Foto: Andrea Rodrigues

` Pacto Educativo

Formação: Pacto Educativo Global e seus desdobramentos

Formação sobre Pacto Educativo Global pontua ações para conscientização da sociedade colocando a ‘pessoa’ no centro de todas as ações educativas.

Na manhã do sábado, 20 de maio, a Pastoral da Educação e Ensino Religioso realizou um seminário formativo para educadores e público interessado sobre o Pacto Educativo Global, em atenção ao chamado do Papa Francisco sobre a educação. Participaram professores, gestores e agentes da Pastoral de Educação e Ensino Religioso de diversas foranias da Diocese.

A formação foi organizada pela equipe diocesana da Pastoral da Educação e Ensino Religioso, e nas boas vindas uma breve apresentação sobre os trabalhos realizados pela pastoral foi apresentado. Participaram a coordenadora, Edna Maria Loureiro Miyazaki e todos os demais membros da coordenação.

O encontro aconteceu no Centro Pastoral da paróquia Nossa Senhora de Fátima, forania Morumbi, durante toda a manhã. Entre os palestrantes estava Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, que falou durante quase uma hora sobre a educação como instrumento estratégico de transformação da sociedade. O bispo destacou que colocar a ‘pessoa’ no centro, como pede o Vademecum do Pacto Educativo Global, é urgente: “é preciso optar sempre pela educação para uma formação integral que valorize todas as dimensões do ser humano, respeitando e valorizando a identidade de cada pessoa”.

Recordando outro convite do Papa de abrangência universal, a encíclica Laudato Si, Dom Valdir ressaltou a necessidade dos cuidados pela ‘casa comum’, o nosso planeta. De forma asso-

ciativa a esse segundo grande convite do Papa, que é o Pacto Educativo Global, como estratégia que encontre soluções participativas para todos os dramas vividos pela sociedade.

Outro palestrante que contribuiu com a reflexão sobre ‘sermos sujeitos transformadores do mundo’, como tem orientado o Papa Francisco, foi o padre José Nelson da Silva, pároco da paróquia Santa Rita, forania Itapecerica, e assessor para a Campanha da Fraternidade. “O Pacto Educativo Global é uma atividade social, um desafio educativo. Podemos classificar como um exercício de um caminho a ser percorrido, por todos, por cada um de nós”, salientou. De maneira descontraída e ilustrada, trouxe a reflexão sobre a fragmentação das relações entre a família, a escola, os poderes e a sociedade.

O PEG (Pacto Educativo Global), segundo o próprio instrumento de trabalho, é consequência da sensibilidade para com os problemas do mundo e a busca de soluções.

O Papa Francisco nos convida a sair da condição de vítimas ou meros espectadores da realidade para sermos sujeitos transformadores do mundo através da educação.

Padre Darci Bortolini, pároco da paróquia Nossa Senhora de

Fátima, grande ativista ambiental, foi o terceiro a contribuir falando sobre como a educação deve nos ajudar a construir um futuro e para isso detalhou os sete compromissos para a promoção do diálogo entre culturas e da ecologia integral: “É urgente incrementar investimentos na educação, os sete compromissos do pacto global (colocar a pessoa no centro; ouvir as gerações mais novas; promover a mulher; responsabilizar a família; se abrir à acolhida; renovar a economia e a política; e cuidar da casa comum) têm a importância de contribuir para construção de uma coexistência social saudável, mais que necessária, urgente”, disse. No final da sua apresentação, padre Darci distribuiu pequenos papéis a todos os participantes e pediu que fossem abertos “com o maior cuidado do mundo”. Em cada um deles estavam grãos de mostarda, que o padre explicou: “São tão pequenos e parecem frágeis, como cada um de nós. A semente de mostarda plantada se transforma em uma grande e forte árvore, se fizermos cada um de nós nossa parte, contribuiremos com a força de cada um, para um mundo melhor, cada pessoa que se compromete com a transformação do mundo faz diferença”.

Uma pessoa que foi batizada numa igreja evangélica precisa receber o Batismo ao se tornar católica?

Para iniciarmos essa a resposta se faz necessário recordar aquilo que a Igreja ensina e solicita para a autêntica validade de um sacramento: Matéria, fórmula e intenção do ministro. Cada um dos sete sacramentos possui um rito sólido que é imutável; somente mediante o cumprimento correto deste rito é que podemos dizer se um sacramento foi válido. No caso de algum descumprimento das normas, a validade do sacramento é posto em dúvida. No caso do sacramento do batismo, a matéria é a água natural. Daqui deriva o próprio nome do sacramento “Batismo” como bem nos ensina o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC):“chama-se Batismo por causa do rito central com que é celebrado: batizar significa “imergir” na água. O que é batizado é imerso na morte de Cristo e ressurge com Ele como ‘nova criatura’. Chama-se também ‘banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo’ e ‘iluminação’, porque o batizado se torna ‘filho da luz’” (§252). A fórmula do batismo, por sua vez, é a invocação da Santíssima Trindade, como encontramos nos textos do Novo Testamento, de modo especial, no evangelho de São Mateus (Cf. Mt 28,1920). Já a intenção é sempre do ministro que administra o sacramento através do desejo reto que a pessoa seja verdadeiramente batizada. Isto posto, no caso de outro elemento que não seja a água natural ou em caso de o ministro usar outra fórmula que não a que nos pede o evangelho e o rito, este batismo é invalido, mesmo na Igreja Católica. No CCIC encontramos este resumo: “O rito essencial deste sacramento consiste em imergir na água o candidato ou em derramar a água sobre a sua cabeça, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (§256). Assim, chegamos ao ponto da nossa pergunta: Uma pessoa que foi batizada

numa igreja evangélica precisa receber o Batismo ao se tornar católica? A Igreja Católica reconhece como válido o batismo de outras igrejas que fazem uso de água natural e o uso da fórmula evangélica para o batismo. No caso de uma pessoa que passa de uma igreja evangélica para a fé católica, não há a necessidade de ser batizada novamente, nem mesmo sob condição, desde que o batismo que ela recebeu na igreja de origem esteja de acordo com os critérios adotados pela Igreja Católica. Todavia, é preciso notar que nem todas as igrejas evangélicas batizam validamente. No Brasil há uma organização de igrejas cristãs nas quais a Igreja Católica reconhece como válido o batismo por elas administrados e estas mesmas, por sua vez, reconhecem como válido o batismo realizado pela Igreja Católica. As seguintes igrejas têm o seu batismo reconhecido: as igrejas orientais (ortodoxas) que não estão em plena comunhão com a Igreja católica-romana. Pelo menos seis dessas Igrejas estão no Brasil, com sacerdotes e templos próprios; Igreja vétero-católica; Igreja Episcopal do Brasil (Anglicanos) e todas as igrejas da Comunhão Anglicana; Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil IECLB); Igreja Evangélica Luterana no Brasil (IELB) e Igreja Metodista.

Ainda, há igrejas que possuem orientação diferente da Igreja Católica, mas que possuem o batismo reconhecido. São elas: Presbiterianas, Batistas, Adventistas, Assembléia de Deus, Congregacionais e, em princípio, as Igrejas Pentecostais. Contudo, para todos estes casos, é necessário que a pessoa que deseja tornar-se católica realize uma profissão de fé que seja formalizada em ato público perante a comunidade. Através desta profissão de fé a pessoa é recebida na Igreja Católica (cf. C.D.C. cân. 11).

Em todo caso, pela grande variedade de casos e de denominações cristãs, o mais indicado é buscar informações junto à paróquia onde a pessoa deseja participar.

enviar a sua pergunta use o nosso WhatsApp 11 3584-9036 ou pelo email comunicacao@diocesedecampolimpo.org.br

7 Junho de 2023 www.dcl.org.br
DÚVIDAS
DA FÉ
Diácono Isaél Santos Colaborador da Paróquia São José, Forania Morumbi
Para
Formação sobre Pacto Educativo Global foi organizado pela Pastoral da Educação e Ensino Religioso Diocesano | Foto: Andrea Rodrigues

` Pastoral Carcerária

Pastoral Carcerária: o Cristo e o desafio das prisões

Norteada pelo evangelho, a Pastoral Carcerária busca levar a Boa Nova aos encarcerados. O Núcleo da Diocese de Campo Limpo conta com a participação de novos membros para levar adiante sua missão.

Na tarde do domingo, 28 de maio, em que a Igreja celebrou a solenidade de Pentecostes, fazia frio. O clima era convidativo para permanecer em casa, aproveitando o dia do Senhor para um merecido repouso. Mas, no Centro Pastoral Sagrada Família, um grupo de pessoas de diferentes comunidades da Diocese estava reunido. O motivo? Estavam tratando de como anunciar o Evangelho para os encarcerados.

A reunião, que acontece mensalmente aos quartos domingos, dispunha de novos rostos: pessoas que manifestaram interesse diante do convite que a Pastoral Carcerária fez através das paróquias.

O encontro formativo iniciou com a acolhida e apresentação dos que vieram pela primeira vez. Em seguida, Valfrido Gonçalves, coordenador diocesano da Pastoral Carcerária, apresentou dados alarmantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a situação da população carcerária no Brasil e no estado de São Paulo. Atualmente o sistema carcerário brasileiro tem aproximadamente 810 mil presos num sistema prisional que dispõe de 437 mil vagas.

Na sequência, padre Wallace Adorno, assessor diocesano da Pastoral Carcerário e pároco da paróquia São Francisco de Assis, M’Boi Mirim, conduziu um momento de meditação e espiritualidade para os agentes da pastoral. Enquanto o padre falava, muitos se sentiram à vontade para partilhar suas considerações sobre o desafio de anunciar o Reino nas prisões, bem como a o preconceito a ser superado, o resgate da dignidade de muitos dos encarcerados, entre outros.

Na Diocese de Campo Limpo, a Pastoral Carcerária busca realizar atividades e visitas no Centro de Detenção Provisória “ASP Nilton

Projeto Troca de saberes:

Mulheres se fortalecem na fraternidade

A pandemia exigiu novas ações missionárias, principalmente em apoio às mulheres e homens “invisíveis” aos olhos da sociedade. Depois de identificar esse cenário no entorno da comunidade, as Irmãs Servas do Espírito Santo da comunidade Cohab Adventista, Zona Sul de São Paulo, propuseram uma ação de acolhimento às mulheres, no período pós-pandemia do Covid-19.

A ideia foi imediatamente acolhida pelo casal Joana Felix e José Martin, que se colocaram à disposição para partilhar seus conhecimentos humanos, pedagógicos e artísticos e assim nasceu o Projeto Troca de Saberes.

Segundo a Irmã Martina, o projeto acontece há mais de 1 ano e o objetivo é “conviver, acolher, aprender a fazer coisas em conjunto, celebrar, rezar, sorrir, dançar e construir relações, além das atividades práticas”.

mulheres partilham a vida difícil e aprendem artesanatos, também despertam e reivindicam os direitos de políticas públicas”.

Celestino” de Itapecerica da Serra. O local possui uma população de 1285 presos que dividem o espaço de 845 vagas. Quando é possível, são organizadas visitas da Pastoral e a celebração da Missa. Mensalmente são entregues cerca de 40 exemplares do livreto ‘Liturgia Diária’, que contém os textos bíblicos proclamados diariamente nas Missas.

Membro da Pastoral desde 2016, Valfrido relata sua experiência: “Eu me interessei pela Pastoral Carcerária porque eu percebi que a sociedade precisa se envolver na solução da criminalidade. A sociedade precisa entender que a criminalidade é um problema nosso. As famílias e as pessoas em geral precisam se preocupar com a educação desde os primeiros anos para dar uma nova direção aos jovens”. A preocupação de Valfrido não é sem motivos: atualmente 46,4% dos presos têm entre 18 e 29 anos, indicando que os jovens formam um grandioso grupo dentre os encarcerados.

Cumprindo a indicação evangélica “Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25, 36), a Pastoral Carcerária busca ser a presença de Cristo e da Igreja no ambiente prisional. Para isto, os agentes da

pastoral buscam levar o Evangelho aos presos e seus familiares através da escuta e do acolhimento. Contribuem para o processo de iniciação à vida cristã e para a vivência dos sacramentos, e atuam no enfrentamento às violações de direitos humanos e da dignidade humana que ocorrem dentro do cárcere.

O trabalho é duro e depende de muitos fatores, como a disposição de agentes que voluntariamente se dispõem a ajudar nas atividades da pastoral. Em todo caso, Valfrido vislumbra que o trabalho proporcione maior conscientização das pessoas e melhor acolhimento dos egressos das prisões: “Meu sonho é ter um preso trabalhando. A legislação oferece muitos benefícios para empresas que os recebem, mas o sistema como um todo não oferece oportunidades para estas pessoas trabalharem”.

A Pastoral Carcerária continua aberta a receber novos membros interessados em doar parte do seu tempo para ser presença de Cristo nas prisões. Caso você tenha interesse em ajudar de alguma maneira, entre em contato diretamente com o sr. Valfrido através do e-mail: valfridog@gmail.com ou na paróquia onde você participa.

Atos de Governo Diocesano

Uso de Ordem

Pe. Antonio Dubena, LC Comunidade do Seminário

Maria Mater Ecclesiae Itapecerica da Serra

Uso de Ordem

Pe. Fábio Guedes, LC Comunidade do Seminário

Maria Mater Ecclesiae

Itapecerica da Serra

O projeto acolhe desempregadas, aposentadas, educadoras populares, estudantes e outros. Já houve a participação de alguns homens. Segundo Joana, pedagoga e educadora popular, algumas ações foram amadurecendo até chegar no ponto que está neste momento: “Em 2022, começamos a fazer tocas de crochê. Quem não sabia, aprendia. Confeccionamos muitas tocas que foram doadas para pessoas em situação de rua.”.

A iniciativa não tem por objetivo confeccionar e vender artesanato, mas faz parte, em meio ao convívio alegre, de cuidado fraterno das mulheres. “Ganhamos o material necessário de apoiadores anônimos. Emprestamos algumas máquinas de costura. Hoje, o trabalho flui muito bem: quem sabe costurar, bordar, fazer vagonite e biquinhos no pano de prato ensina as outras. E, novos artesanatos estão programados: mantas, bolsas, mandalas, fuxicos, tapetes, uso de retalhos” informou Joana.

O resultado da primeira oficina foi apresentado no dia 1º de maio de 2022, no espaço da Associação Povo em Ação Olímpio da Silva Matos. A presidente, Edna Matos, reconhece que o Troca de Saberes resgata o Clube de Mães das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs): “Ao mesmo tempo que as

O Troca de Saberes é aberto a todos, sem distinção de gênero, idade, opção religiosa e formação. Algumas mulheres são acompanhadas por José Martin que procura desenvolver habilidades de concentração e coordenação motora em um grupo de participantes, com pintura de mandalas para confecção de bolsas ecológicas de algodão cru. Um trabalho feito a muitas mãos, com excelentes resultados.

Desde que as Irmãs perceberam que as consequências da Covid-19 deixaram pessoas desanimadas, com baixa autoestima, crises familiares, foram impulsionadas a ajudar na recuperação da força, da fé e da esperança da população local. Objetivo que é confirmado pelas participantes:

Elizabete Alves dos Santos: “Sou evangélica, casada, com 2 filhos. Sou voluntária, e me sinto maravilhosa, acolhida por todas. Eu adoro dar aula de bordado. Estou aqui desde 2022”.

Luciana Maria da Silva: “Participo há 2 meses. Toda terça-feira é uma verdadeira terapia. Amo, sou acolhida - são minhas irmãs. Estamos aqui para aprender e ensinar. Estou aprendendo fuxico e fechando mantas”.

Maria José da Conceição: “Agora que me aposentei, estou aqui aprendendo crochê, além de estar estudando. Eu amo esse espaço”.

O Projeto Troca de Saberes define um cronograma de produção dos artesanatos, que não interfere nos momentos de diálogo, escuta ativa, meditação, oração, dança e partilha de lanche ao final dos encontros.

Uso de Ordem

Uso de Ordem

Pe. Felipe Necco Ramos, LC Comunidade do Seminário

Maria Mater Ecclesiae

Itapecerica da Serra

Uso de Ordem

Pe. Ricardo Nassif Patah, LC Comunidade dos Legionários de Cristo Morumbi

Uso de Ordem

Pe. Salvador Maciel Calderón, LC Comunidade dos Legionários de Cristo Morumbi

Pe. Sergio Barboza de Souza, LC Comunidade do Seminário

Maria Mater Ecclesiae

Itapecerica da Serra

Uso de Ordem

Pe. Sergio Rafael Mourão da Silva, LC

Comunidade do Seminário

Maria Mater Ecclesiae

Itapecerica da Serra

8 Junho de 2023 www.dcl.org.br
• 07/05/2023 Dedicação do Altar Matriz da Paróquia Santa Ana e São Joaquim Taboão da Serra • 17/05/2023 Nomeado Vigário Paroquial Pe. Frei Guilherme Pereira Anselmo Júnior Paróquia Santa Suzana Morumbi Nomeado Vigário Paroquial Pe. Carlos Francisco Lucena, OMI Paróquia Santo Eugênio de Mazenod M’Boi Mirim Novos e antigos membros da Pastoral Carcerária na Diocese de Campo Limpo se reunem para formação | Foto: Pe. Rodrigo Antonio Mulheres se unem para proporcionar capacitação e aprendizado, como o crochê | Foto: Arq. pessoal.
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