Jornal Diocese em Ação | Edição 77

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Missa da Unidade da Forania M’Boi Mirim: “caminhar juntos”

Primeira Missa da Unidade, das nove previstas para acontecer nas foranias este ano, aconteceu no Santuário

Senhor Bom Jesus de Piraporinha, Forania M’Boi Mirim. Participaram todos os padres

QUE GERA COMUNHÃO CONSAGRAÇÃO DEFINITIVA

do Rosário recebe visita de Dom Valdir

a

Sal da terra e luz do mundo: 36 anos de história da Pastoral da Criança

A abertura do ano jubilar aconteceu na Solenidade de São José e terá diversas atividades que recordarão a longa história. PÁG 6

Dom Valdir presidiu a missa e parabenizou os ministros incentivando que o ‘servir’ seja em primeiro lugar por amor. PÁG 7

Com missa presidida pelo bispo diocesano, a comunidade festejou com grande alegria as Bodas de Prata do pároco. PÁG 8

Abril de 2023 | Edição nº 77 Informativo da Diocese de Campo Limpo www.dcl.org.br
e muitos
PÁG. 4 Foto: Guego José Foto: Andrea Rodrigues Foto: Gutierrez de Jesus Foto: Andrea Rddrigues Foto: Andrea Rodrigues DOM VALDIR MINISTRA AULA INAUGURAL SINODALIDADE
Instituto de Teologia e Catequese Diocesana iniciam as atividades de 2023 com aula inaugural. PÁG.5
celebra aniversário de ordenação
Investidura
fiéis.
25 anos: Pe. José Hercílio
Rainha da Paz:
e renovação dos Ministros Imaculada Conceição vai comemorar 50 anos de criação Paróquia N. Sra.
Na Santa Missa aconteceu investidura e renovação dos ministros extraordinários depois de 2 anos de preparação. PÁG 6 Valdete Calixto conta a trajetória da pastoral que participa desde o início com todos as alegrias e dificuldades. PÁG 6 CDP Ampliado: Sinodalidade, Conversão e Comunicação, dimensões para caminhar como Igreja. PÁG. 4 Ir. Rosa consagrou-se definitivamente a Deus na Solenidade da Anunciação do Senhor. PÁG. 5

Novos tempos! Editorial

Fevereiro e março foram marcados pela volta das atividades de muitas pastorais e movimentos, em nível paroquial e diocesano. Depois de dois anos vivendo a incerteza dos encontros presenciais, está sendo possível respirar com um pouco mais de tranquilidade e esperança, dias cada vez menos amedrontadores.

Como Diocese, começamos, nas atividades pastorais, a trilhar o caminho de governo proposto por Dom Valdir José de Castro, ssp, 3º bispo diocesano e empossado há pouco mais de quatro meses: sinodalidade, conversão e comunicação. Temas estes abordados durante os encontros com o clero, com as pastorais e movimentos e, sobretudo, com o povo.

A atualização do clero, que aconteceu em fevereiro, foi um importante passo e espaço de escuta sobre a conversão sinodal, que é antes de tudo uma conversão espiritual. É o Espírito que conduz a Igreja nos caminhos, muitos deles bastante desafiadores, mas necessários de serem trilhados.

As mudanças começam pelo desejo apresentado no relatório final da Etapa Conti-

nental do Sínodo 2021-2024 durante o Conselho Diocesano de Pastoral Ampliado. Ficou claro, na fala dos presentes, a necessidade de semear sonhos de uma Igreja participativa que supere as velhas e consolidadas dicotomias e as concentrações de funções e de poder.

Durante a quaresma celebramos o amor do Senhor Ressuscitado. Através de ações e formações que abriram mais uma vez nossos olhos para a realidade da fome com a Campanha da Fraternidade que teve como tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

Muito temos ouvido sobre comunicação, porém não significa que seja apenas desta comunicação midiática, mas a comunicação que nos impulsione a um caminho sinodal que produza frutos em vista da missão, um caminho que fortaleça a proximidade, melhore sempre mais as relações interpessoais e favoreça a comunhão.

Sejamos empenhados em fortalecer a articulação e a comunhão entre todas as realidades que compõem a nossa Igreja no caminho pastoral proposto para nossa Diocese!

Paróquia São José celebra tríduo em honra ao padroeiro

São José, patrono da Igreja universal, é padroeiro de cinco paróquias na Diocese. A mais nova delas, no Pazzini, contou com a presença do bispo diocesano tríduo preparatório.

A paróquia São José, forania Taboa da Serra, recebeu na quinta-feira, 16 de março, Dom Valdir José de Castro,ssp, para o segundo dia do tríduo ao patrono da Igreja Universal e padroeiro da comunidade. A paróquia, umas das mais recentes criadas, 109ª, acolheu o celebrante em um clima de muita alegria e empolgação.

Em seu discurso de acolhida, o pároco, padre Rogério Santeri, agradeceu a presença do pastor diocesano, que retribuiu parabenizando a animação de todos.

Em sua homilia e falando sobre as leituras propostas para o dia (quinta-feira da 3ª semana da Quaresma) destacou o quanto a teimosia pode nos afastar de Deus: “Deus, através do profeta Jeremias pede que homens e mulheres ouçam e deixem as más inclinações do coração para que possam

Paróquia São José, forania Taboão da Serra, recebeu o bispo Dom Valdir José no segundo dia do tríduo do padroeiro | Foto: Andrea Rodrigues caminhar para frente e não para trás, mas eles não deram ouvidos. E nós? Estamos dando passos para frente ou para trás? É preciso andar para frente, a começar deste que vos fala, o bispo. Apesar das dificuldades, dos problemas, dos obstáculos, se estamos com Cristo, tomamos nossa cruz e seguimos atrás Dele. Jesus não veio para acabar com a lei, Ele veio para cumprir a lei, para dar um sentido à lei. Ele resume todas elas em um único mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Dom Valdir concluiu a homilia explicando sobre o maior dos mandamentos, o amor, a Deus e ao próximo: “Para seguir em frente, guiados pelos passos de Jesus, precisamos nos esforçar para viver como irmãos, nos respeitando, perdoando-nos, sendo misericordiosos, sendo compassivos, valores estes que todos podemos aprender ao se aproximar do Mestre”.

A comunidade preparou uma carta-agradecimento a Dom Valdir pela visita, lida no pós-comunhão e presenteou o bispo com uma capelinha de São José.

Sejamos ternos e preocupados com o próximo

O Santuário São José Operário, forania São José, celebrou a solenidade do seu padroeiro, 18 de março, com a presença do bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, que presidiu a Santa Missa.

O Santuário esteve repleto de fiéis que compareceram para celebrar o padroeiro, mas também para rever o bispo diocesano, que já esteve na paróquia por ocasião da missa de corpo presente do padre Nilson da Silva, falecido no mês de janeiro.

Monsenhor João Batista de Carvalho, pároco do Santuário, deu as boas vindas agradecendo a presença do bispo diocesano e apresentando os concelebrantes, os dois vigários paroquiais: Tiago José Lino Peixoto e Waldeley de Souza, o vigário forâneo padre Lúcio Alves e o cerimoniário, padre Sandro Ely de Oliveira, além do o diácono João Bosco.

Dom Valdir, na homilia, falou sobre o quanto São José foi um homem justo e destacou o cuidado

que ele sempre teve com a família: “José cuida da sua família, desde o início foi obediente e escutou a voz de Deus. Vocês lembram quando Herodes queria matar todos os meninos até dois anos? Avisado em sonho, José se levantou à noite, pegou o menino e sua mãe e foi para o Egito. Veja, ele ‘pega’, que aqui quer dizer ele protege,

ampara, cuida dos dois. Quando novamente, depois de alguns anos José foi avisado em sonho que o perigo havia passado, retornou para Israel e o Evangelho diz que ele ‘pegou’ o menino e a mãe e entrou na terra de Israel”.

Dom Valdir ainda exortou para que São José seja assumido como exemplo de cuidado com o outro:

“Busquemos, a exemplo de São José, ter para com o outro carinho, ternura, preocupação com o bem estar. Os casais, que apenas não

morem na mesma casa, mas que cuidem um do outro. Os filhos, que abracem e cuidem dos pais e se deixem ser cuidados. Não é bonito quando nos preocupamos uns com os outros? Os padres, são os pastores chamados a cuidar das ovelhas e eles querem cuidar de vocês, a paróquia não é um território, são pessoas, mas é importante lembrar que eles também precisam de cuidado, todos precisamos ser cuidados”.

E concluiu sua reflexão falando sobre o tempo pandêmico vivido nos últimos dois anos, onde, de alguma maneira, uns cuidaram dos outros como era possível e agora, tomando os cuidados e as vacinas, devemos retomar o contato e “sair das bolhas” para cuidar do próximo.

Ao final da Santa Missa, aos pés da imagem de São José, o monsenhor João Batista, acompanhado dos fiéis, rezou a oração composta a São José na ocasião do Jubileu de Ouro da paróquia no ano de 2019.

2 Abril de 2023 www.dcl.org.br
O Santuário São José Operário recebeu Dom Valdir José para a celebração da Solenidade do pai de Jesus | Foto: Andrea Rodrigues

MENSAGEM DO PASTOR

VOCÊS SERÃO MINHAS TESTEMUNHAS!

“Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; ele foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; apareceu a Pedro e depois aos Doze” (Cf.: 1Cor 15,3-5). Com essas palavras, o apóstolo Paulo sintetiza os principais traços da fé cristã que celebramos profundamente no tríduo pascal, que se inicia na missa da Ceia do Senhor na Quinta-feira Santa e culmina no domingo da Páscoa da Ressurreição.

Com a sua morte – que é um ato de amor total! – Jesus entra no amor do Pai. Considerando que tal amor é imortal, Ele passa a ter, com a ressurreição, uma presença no mundo mais profunda, que não acaba mais. Porém, não basta estarmos cientes de que Jesus está vivo. É necessário deixar-nos tocar por Ele, para que nos liberte das trevas do pecado, do medo e da tristeza, e nos leve a participar da

vida em Deus neste mundo e, plenamente, na eternidade. De fato, diz o apóstolo Paulo, “se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu” (2Cor 5,17).

Tal transformação, necessariamente, nos leva ao testemunho. Foi assim que aconteceu com os primeiros discípulos de Jesus. Eles não só se deixaram tocar por Ele e acolheram os seus ensinamentos – que Ele transmitiu com palavras e ações! – mas também se tornaram testemunhas. “Vocês serão minhas testemunhas” (Lc 24,48), disse Jesus Ressuscitado aos seus discípulos e repete a nós, hoje. Testemunhas do quê? Do amor, da misericórdia, da bondade, da fraternidade, da justiça, da paz... que Cristo nos veio trazer!

Por isso, podemos dizer que Jesus ressuscitado, que é o fundamento de nossa fé e a fonte profunda da nossa

esperança, é a força que sustenta o testemunho. Porém, não obstante o tempo pascal seja um tempo de alegria que se fundamenta na certeza de que Jesus está vivo, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o júbilo pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, intolerância, fome, doenças, guerras, violências, etc.

Mas esta realidade não pode nos desanimar. A boa notícia da ressurreição de Jesus nos diz que nada é impossível para Deus e que se nós estamos com Ele, não faltarão as forças necessárias para vencer os obstáculos do caminho. Não podemos nos esquecer, como afirma o Papa Francisco, que “a sua ressurreição não é algo do passado; contém uma

Participe da Celebração da Unidade na Catedral Diocesana na Festa da Ascenção do Senhor

Neste ano, a Festa da Unidade será a grande celebração da Missa da Unidade. E já tem data, dia 21 de maio, Ascensão do Senhor. Este ano, para celebrar a primeira propriedade da Igreja, que é ser una, o Setor Pastoral e a Comissão Organizadora da Festa da Unidade estão preparando uma grande celebração às 15 horas na Catedral Diocesana. No ano passado, a Festa da Unidade aconteceu no Ginásio Municipal de Itapecerica da Serra e contou com a participação numerosa das paróquias. Este ano, por indisponibilidade de data na agenda do ginásio, não será possível a realização da festa no mesmo local, sendo assim, celebraremos a Unidade Diocesana com uma Santa Missa no dia da Ascensão do Senhor.

Missa da Unidade

Em todas as foranias, estão acontecendo ou irão acontecer as missas foraneas da unidade. Esta missa é também, uma oportunidade de manifestar visivelmente a unidade e a comunhão fraterna entre nós, como foranias e Diocese. A Santíssima Trindade, nossa grande fonte, é toda ela uma grande comunhão de amor. A Igreja, sendo uma vontade de Deus, também carrega consigo a nota da comunhão que gera unidade. Mais do que apenas uma concentração de pessoas de

diferentes paróquias, momentos como este querem expressar aquilo que está na essência da própria Igreja.

Cada vez que nos reunimos em oração, todos juntos, somos chamados a ter confiança no poder da oração oferecida na presença de Jesus e vivenciamos a fraternidade do encontro, por isso venha participar e traga sua família.

Tema central A Sinodalidade, a conversão e a comunicação são as três “dimensões humanas” importantes na nossa caminhada como Igreja (como Diocese, como Região Episcopal, como Forania, como paróquias e comunidades), no trabalho das diversas pastorais (e entre as pastorais), na elaboração

dos planos paroquiais e diocesanos e este será o tema da nossa celebração da unidade.

É preciso recordar constantemente que ser sinodal é estar aberto à comunhão e à participação, o que exige constante conversão a uma comunicação fecunda. Na verdade, ser sinodal significa vencer o medo de abrir as “portas” dentro de nós mesmos, confiando que o Espírito Santo nos guiará. Certamente ainda há muito para avançar na comunhão e na unidade diocesana. Mas momentos como este são uma das muitas possibilidades de manifestar o desejo de sermos um só corpo e um só coração, caminhando juntos. Reunidos pela Trindade, participe deste momento de ação de graças e louvor a Deus!

força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição” (Evangelii Gaudium, nº 275). Tais sinais da vitória de Cristo ressuscitado devem nos estimular, enquanto suplicamos a graça da conversão e de nos manter firmes na esperança que não decepciona.

Não podemos dar-nos por vencidos diante das dificuldades do mundo e dos desafios do testemunho cristão, seja no que se refere à nossa vida pessoal, familiar, eclesial e social. Ao contrário, somos todos chamados a acolher no coração a mensagem de fé e de esperança que nasce da Páscoa do Senhor, cientes de que no meio da obscuridade, sempre começa a desabrochar algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto.

Missão Jovem Mudança

Visita

Na manhã do dia 26 de março, no Centro Pastoral Sagrada Família, o Setor Juventude da Diocese de Campo Limpo realizou uma formação preparatória para a Missão Jovem, que acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de abril na paróquia São José, forania Morumbi, no Paraisópolis. Participaram da formação todos os voluntários que estarão em saída missionária. O encontro teve ainda a participação especial do bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, que abençoou os voluntários no início da formação. Na sequência, o encontro contou com palestras sobre o chamado à missão, roda de conversa sobre como ter uma visita missionária produtiva, além das informações práticas sobre como acontecerá esta saída missionária, que pretende cobrir todo o território da paróquia visitada.

A missão jovem é uma iniciativa do Setor Juventude que teve início em 2015 com a proposta de testemunhar, de partilhar e, sobretudo de ser Igreja vivendo a unidade.

Após quase quatro anos de experimentação, consulta aos episcopados e dicastérios da Cúria Romana, o Papa Francisco promulgou definitivamente os procedimentos para prevenir e combater o fenômeno dos abusos sexuais dentro da Igreja Católica. A nova versão do motu proprio “Vos estis lux mundi” foi publicada no sábado, 25 de março, revogando a anterior de maio de 2019 e confirmando a vontade de continuar a luta contra estes crimes.

A novidade mais significativa introduzida na nova versão da normativa diz respeito ao “Título II” com as disposições sobre as responsabilidades dos bispos, superiores religiosos e clérigos encarregados da liderança de uma Igreja particular ou prelazia. De fato, foram acrescentados nessa responsabilidade também os “fiéis leigos que são ou foram moderadores de associações internacionais de fiéis reconhecidos ou erigidos pela Sé Apostólica, por atos cometidos” enquanto estavam no cargo. O novo texto entra em vigor em 30 de abril.

3 Abril de 2023 www.dcl.org.br
Dom Valdir José de Castro, Bispo Diocesano de Campo Limpo
Missionária em Paraisópolis Motu proprio: Vos estis lux mundi

Dom Valdir José celebra Missa da Unidade na forania M’Boi Mirim

A Forania M’Boi Mirim foi a primeira das foranias a celebrar a Missa da Unidade, que acontece anualmente em todas as foranias, em sinal da unidade, como o próprio nome diz.

Fiéis e padres das paróquias da forania M’Boi Mirim celebraram no sábado, 11, no Santuário Bom Jesus de Piraporinha, a Missa da Unidade. A celebração da unidade, como o nome propõe, reúne a comunidade e os presbíteros uma vez por ano em uma paróquia pré-definida em cada uma das nove foranias, com o intuito de rezar e manifestar a unidade dos cristãos e do presbitério.

A Santa Missa começou pontualmente às 19 horas: párocos, vigários e diáconos fizeram uma bonita e volumosa procissão de entrada. Esteve presente também o padre Marcos Joaquim Patrício, coordenador diocesano de pastoral. A organização da liturgia da celebração foi dividida entre as paróquias que compõem a forania e Dom Valdir José de Castro, bispo diocesano, presidiu a celebração.

Em seu discurso de acolhida, Dom Valdir frisou a importância de celebrar a unidade e de testemunhar a união: “Diferentes sim, divididos não, é preciso estarmos

unidos também nas diferenças”.

Padre José Valdo do Carmo, pároco da paróquia Cristo Libertador, apresentou todos os padres presentes e a cada apresentação os fiéis, empolgados, aplaudiam seus párocos. Em sua homilia, Dom Valdir, refletindo sobre o Evangelho do

3º Domingo da Quaresma, falou sobre a água viva, capaz de saciar toda a sede da humanidade: “É Jesus quem inicia a conversa com a Samaritana, Ele é um homem de comunicação, é Ele quem se aproxima da mulher e também se aproxima de todas as pessoas que se apresentam diante Dele.

A Samaritana estava buscando água e encontra uma água diferente, uma água viva. Jesus conhecia a vida dela e sabia de suas inseguranças e insatisfações e lhe ofereceu a água que mataria a sede, não física, mas a sede espiritual, a água que dá novo sentido para sua existência”.

Falando sobre as insatisfações atuais, o bispo alertou sobre a vida pautada pelo consumismo: “Teríamos tanto a falar sobre esse Evangelho, mas nos apeguemos no aspecto principal, o encontro da mulher com Jesus, que dá sentido a sua vida. Não é isso que também procuramos? Sentido? Não que sejamos desiludidos ou desencantados, mas quantas situações vivemos de vazio,

desencanto, desilusão. A sociedade consumista nos faz sentir sede, sede de comprar, adquirir, nos torna escravos de coisas, do consumo. Claro, é importante consumir, mas não podemos nos tornar escravos. Muitas vezes, mesmo consumindo muitas coisas nos sentimos vazios. É preciso agir como a Samaritana, beber da ‘água viva’, para que nós possamos amar as pessoas e usar as coisas e não ao contrário. O tempo da Quaresma é uma boa ocasião para nos aproximarmos de Jesus e deixar que Ele nos encontre”.

Antes de encerrar, o bispo diocesano falou sobre a importância de celebrar a unidade e caminhar juntos: “O maior exemplo que podemos dar de unidade é justamente o caminhar juntos, sinodalmente. Digamos não a divisão. O maior escândalo que podemos dar ao mundo é a divisão entre nós. Busquemos estar unidos no amor, na esperança, ajudado uns aos outros e todos juntos em missão, sendo de fato uma Igreja Diocesana que leva a todas as partes o Evangelho”.

Durante o ofertório a forania fez uma homenagem ao padre Jaime Crowe, falecido em 19 de fevereiro e que foi pároco da paróquia Santos Mártires por quase quatro décadas.

No final da celebração, Dom Valdir convidou todos os padres presentes para juntos abençoarem os fiéis presentes.

Ser sinodal é estar aberto à comunhão e à participação

No sábado, 11 de março, aconteceu no Salão Sagrada Família, ao lado da Catedral Diocesana, a primeira reunião do Conselho de Pastoral Ampliado (CDP) do ano de 2023 e contou com a presença do bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro como palestrante principal. Este também foi o primeiro CDP com a presença de Dom Valdir, que está no governo da diocese há pouco mais de quatro meses.

Padre Marcos Joaquim Patrício, coordenador de Pastoral e outros padres de diferentes foranias, assessores das Áreas de Ação Evangelizadora, coordenadores de pastorais, movimentos, novas comunidades e delegados paroquiais participaram da manhã, somando mais de 200 pessoas.

Depois da oração das laudes, padre Marcos deu início ao encontro apresentando o novo membro contratado do Setor Pastoral, Raylson Araújo, que apresentou uma retrospectiva sobre a caminhada sinodal diocesana, apresentando a síntese da fase continental enviada em 17 de fevereiro para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

A Diocese de Campo Limpo caminha junto com a Igreja Mundial em todas as etapas do Sínodo sobre a Sinodalidade

desde outubro de 2021. Todo o material deste caminho sinodal, que é um esforço coletivo e contínuo para caminhar juntos como irmãos e irmãs, pode ser lido ou ainda relido no site da Diocese: www.dcl.org.br/sinodo

Sinodalidade, Comunicação e Conversão

A sinodalidade também esteve presente no segundo momento da pauta e desta vez, colocado pelo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro.

Dom Valdir, apresentou a sinodalidade, a comunicação e a conversão como três dimensões

humanas de extrema importância para o caminhar como Igreja: “Sinodalidade, comunicação e conversão formam as condições para caminharmos juntos como discípulos e missionários de Jesus, Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida. A nossa missão é passar de uma sinodalidade ocasional para um estilo sinodal de ser Igreja, transformando a sinodalidade em método de oração, de pensamento, de realização comum, para que o Evangelho chegue com eficácia a todos”. Sobre a comunicação, falou de proximidade e das relações interpessoais, que podem ser melho-

radas: “Para que possamos fazer um caminho sinodal que produza frutos em vista da missão, é necessário fomentar uma comunicação que, de fato, fortaleça a proximidade, melhore sempre mais as relações interpessoais e favoreça a comunhão”.

Ensinando sobre conversão, falou sobre a necessidade permanente de conversão: “Caminhar juntos é um conceito fácil de exprimir em palavras, mas não tão fácil de pôr em prática. É necessário vivermos em estado permanente de conversão. Uma conversão que repercute positivamente em nosso estilo de vida em vistas da missão”.

Destacou ainda três elementos da conversão para que cada um possa viver o caminho sinodal: “Ser sinodal é estar aberto à comunhão e à participação, o que exige constante conversão e uma comunicação fecunda, também significa abrir as portas dentro de nós mesmos, confiando que o Espírito Santo nos guiará, nos permitindo ser humildes, amorosos e abertos ao perdão”.

Dom Valdir finalizou, enfatizando: “A humildade é a virtude que nos conduz a nossa própria realidade humana pessoal, que nos faz tocar e aceitar nossos limi-

tes. O amor é o mandamento do Senhor, amar o ‘diferente’, isso só é possível a partir de um encontro íntimo com Deus, aprendendo assim ver o outro com a perspectiva de Jesus. Perdoar, não há caminho sinodal sem perdão. A Igreja não é a comunidade dos perfeitos, mas dos pecadores perdoados e em busca de perdão”.

O material didático utilizado pelo bispo diocesano pode ser baixado no site da diocese.

WorkCafé

Os participantes puderam opinar sobre a questão sinodal. Durante um café no meio da manhã, quase duas dezenas de grupos debateram entre si o tema tão latente e importante da Igreja a partir de duas perguntas: ‘Vocês já percebem sinais dessa sinodalidade na realidade eclesial em que estão inseridos?’ e ‘Qual outro aspecto você acha que deveria ser observado para a caminhada pastoral da Diocese de Campo Limpo em 2023?’.

As respostas foram colocadas, brevemente, por um membro eleito de cada grupo e a devolutiva completa será disponibilizada no próximo Conselho Diocesano de Pastoral marcado para o dia 06 de maio.

4 Abril de 2023 www.dcl.org.br
Todas as 14 paróquias da Forania M’Boi Mirim foram representadas na Missa da Unidade | Foto: Andrea Rodrigues Dom Valdir apresenta a sinodalidade, a comunicação e a conversão como três dimensões para o caminhar da Igreja | Foto: Gutierrez de Jesus

` Profissão de fé

Profissão Solene e Consagração no Mosteiro Nossa Senhora da Paz

Irmã beneditina Rosa consagrou-se definitivamente a Deus na Solenidade da Anunciação do Senhor, prometendo estabilidade, conversão dos costumes e obediência a Regra de São Bento em missa presidida por Dom Valdir José de Castro no Mosteiro Rainha da Paz.

Perto das três da tarde, horário marcado para a Profissão Monástica Solene e Consagração Virginal da Irmã Rosa Bastianel Biberg, OSB, na Solenidade da Anunciação do Senhor, 25 de março, o silêncio na capela do Mosteiro Nossa Senhora da Paz, no bairro do Potuverá, em Itapecerica da Serra, ainda que repleta de fiéis, dava o tom da cerimônia, de profunda oração.

Respeitosamente, os lugares na assembleia foram sendo ocupados pelos pais, irmão, amigos, oblatos e monges que vieram prestigiar a cerimônia dos votos da professa. A Eucaristia foi presidida por Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo da Diocese de Campo Limpo e teve início ao soar dos sinos. Em procissão, que saiu da porta da clausura, tendo as monjas à frente, padres, abades eméritos e bispo se encaminharam aos seus lugares.

No rito, composto por vários momentos de entrega e obediência, diante da assembleia e da abadessa Madre Martha Lúcia Ribeiro Teixeira,OSB, Irmã Rosa prometeu por toda a vida estabilidade, conversão dos costumes e obediência segundo a Regra de São Bento e as Constituições aprovadas pela Santa Sé.

Em sua homilia, Dom Valdir falou sobre a liturgia do dia e fez um paralelo sobre o servir de Maria e o servir proposto aos consagrados e também a todos nós: “O sim é sempre uma decisão, hoje teste-

munhamos o sim que coloca exclusivamente a própria vida a serviço de Deus, das irmãs e dos irmãos. Mas veja, toda missão necessita de um sim, porém não de um único sim, mas de muitos. Depois do sim que decide, este mesmo deve ser sempre renovado, a cada dia, cada minuto e claro, sustentado na comunhão por Aquele que chama. Maria disse sim desde a Anunciação até a Ressurreição, passando pela peregrinação da fé que culminou no pé da cruz. Disse sim e serviu, observando e meditando os fatos. Todos nós somos chamados a dizer sim, o sim ao serviço de se colocar à disposição de Deus e do próximo”. Dirigindo-se à Irmã Rosa, Dom Valdir desejou que a busca por Deus, principal objetivo da vida monástica beneditina, esteja sempre em seu coração: “Hoje celebramos o

sim definitivo de Irmã Rosa, um sim que não é definitivo porque termina hoje, mas um sim de início. Você já tem toda uma caminhada aqui no mosteiro e certamente os apelos que você sentiu já são de muito antes, mas hoje chegou o dia da gente celebrar esse seu sim em vistas de uma missão, que é sintetizada no Ora et Labora, na busca constante de Deus”. Foram sete anos de formação. Natural de San Alberto, Alto Paraná, Paraguai, Irmã Rosa entrou no mosteiro em 30 de janeiro de 2015. Em 2016, foi recebida como noviça; após dois anos, fez sua profissão monástica simples. Perguntada sobre o dia do sim definitivo, revelou em meio a um largo sorriso: “É o dia da confirmação de um chamado que já começou há alguns anos. Hoje é a

confirmação da Santa Mãe Igreja da minha entrega total a Deus. No convite eu escolhi a frase do Salmo 72, que diz: “vosso amor vale mais do que a vida”, e é isso que eu tenho experimentado e experimento me colocando inteira à disposição de Deus. Com palavras não tem muito como explicar, porque estamos diante de um mistério, o mistério do amor de Deus, que carregamos em vasos frágeis de barro, a preciosidade é toda Ele. Ele é a pérola que eu encontrei”.

Após a missa, a irmã recebeu os cumprimentos de todos que pacientemente esperaram minutos para abraçar a nova professa.

As monjas e o Mosteiro

Nossa Senhora da Paz

As monjas do Mosteiro Nossa Senhora da Paz vivem a espiritualidade beneditina segundo a Ordem de São Bento. Uma espiritualidade que se alimenta em três mananciais da vida no Espírito: A Liturgia, a Sagrada Escritura e a Regra de São Bento. Participam diariamente da Celebração Eucarística.

A vida monástica é essencialmente uma vida de oração, mas também de trabalhos manuais, intelectuais e artísticos, do atendimento material e espiritual de pessoas carentes e da hospitalidade fraterna. O Ora et Labora (Ora e trabalha), de São Bento, permite que as monjas alternem sua vida de oração com o trabalho que dá a possibilidade da subsistência e de partilha com os mais necessitados.

As obras de assistência espiri-

tual e material às famílias carentes da região onde está o mosteiro fizeram nascer a Comunidade Santa Escolástica, no Parque Santa Adélia. A Comunidade conta com 23 membros: 20 monjas, duas professas de votos temporários e uma postulante.

50 anos

O Mosteiro Nossa Senhora da Paz foi fundado em 21 de julho de 1974 como Priorado dependente da Abadia de Santa Maria, e erigido em Abadia, a 23 de maio de 1983, na cidade de Itapecerica da Serra, na Diocese de Campo Limpo, São Paulo.

No próximo ano, o Mosteiro, que escolheu a Mãe de Deus como patrona, celebrará 50 anos de sua fundação.

Hospedaria

O Mosteiro Nossa Senhora da Paz possui uma pequena hospedaria para aqueles que desejarem desfrutar de dias de descanso, silêncio e oração. Grupos maiores também podem ser recebidos nas casas São Bento e Santa Escolástica, num ambiente acolhedor e familiar. Para hospedar-se no Mosteiro, é necessário o agendamento com a hospedeira Ir. Maria Luiza Freire, OSB, pelo telefone (11) 4667-1674.

Participe

O Mosteiro Nossa Senhora da Paz tem celebração Eucarística diariamente. De segunda a sábado às 7h45 e aos domingos às 8h30.

Aula inaugural marca início do IDTEO e da Catequese

O Instituto Diocesano de Teologia (IDTEO) e a Coordenação Diocesana da Catequese promoveram, na quarta-feira (22), uma aula inaugural do ano letivo de 2023 com Dom Valdir José de Castro, bispo diocesano.

Participaram do evento 230 alunos, além do coordenador de pastoral, padre Marcos Joaquim Patrício, o diretor do IDTEO, padre Ezaques da Silva Tavares, o coordenador da Catequese Diocesana Cleber Rafael Gois e outros membros e mais alguns professores.

Dom Valdir falou ao grande público sobre sinodalidade, conversão e comunicação, diretrizes que ele tem apontado como pontos centrais em seu governo pastoral. Estes temas “formam as condições para caminharmos juntos como “discípulos (as) e missionários (as)” de Jesus, Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida”.

Nos primeiros minutos de aula, o bispo fez um apanhado geral sobre o sínodo enquanto processo de participação de todos os batizados que, em comunhão, oferecem

Alunos em formação do Instituto de Teologia e da Escola da Catequese participam de aula com bispo diocesano | Foto: Andrea Rodrigues

seus dons para a comunidade a fim de construírem juntos a identidade eclesial para a missão de ser testemunhas do amor de Deus.

Perguntando ao público atento sobre a finalidade de caminhar juntos, usou um trecho da exortação apostólica Evangelii Nuntiandi (parágrafo 14), para explicar que a sinodalidade está orientada essencialmente para a missão, e a missão da Igreja é evangelizar.

“De fato, evangelizar é a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade mais profunda”. Didático, por inúmeras vezes interagiu com os participantes e de forma leve questionou sobre como ‘estamos nos comunicando’: “O que é necessário para favorecer uma comunicação que nos ajude a caminhar juntos?”. Sem perder tempo, respondeu que para se comunicar é preciso haver escuta

e diálogo: “Num caminho sinodal fecundo prevalece a atitude de escuta do outro, considerando que este “outro” não é apenas aquele com o qual simpatizo mais ou que pensa exatamente como eu. Da escuta nasce o diálogo que é, justamente, o processo que põe em movimento um caminho de aproximação e que procura unir o que está dividido ou, em outros casos, reforçar os laços positivos já presentes nas relações”.

Além da escuta e do diálogo, Dom Valdir destacou a importância do discernimento dentro da comunicação: “É preciso ter o discernimento de, estando em um grupo, saber a

hora de falar e de escutar, não monopolizar o momento”. Usou outra exortação apostólica para exemplificar: “O discernimento orante exige partir da predisposição para escutar: o Senhor, os outros, a própria realidade que não cessa de nos interpelar de novas maneiras.” (Gaudet et Exsultate, 172).

Antes de finalizar a aula, deixou claro que a conversão só é possível através da humildade, do amor e do perdão. Assinalou que a eficácia do processo de mudança depende de cada um: “Ser sinodal é estar aberto à comunhão e à participação, o que exige constante conversão. Na verdade, ser sinodal significa vencer o medo de abrir as “portas” dentro de nós mesmos, confiando que o Espírito Santo nos guiará. A eficácia desse processo depende em grande parte da boa vontade de cada pessoa em tomar a sério esse modo de ser Igreja”.

Dom Valdir ainda abriu espaço para perguntas e a interação só não se prolongou mais pelo horário já avançado. Ao se despedir, Dom Valdir agradeceu a presença de todos e dos organizadores.

5 Abril de 2023 www.dcl.org.br
Irmã Rosa em um dos muitos momentos do rito em que prometou entrega e obediência segundo as regras de São Bento | Foto: Andrea Rodrigues Andrea Rodrigues Jornalista redacao@diocesedecampolimpo.org.br

Paróquia histórica do Embu das Artes recebe a visita de Dom Valdir

Com o desejo de continuar construindo uma Igreja viva, participativa e centrada na Eucaristia e na Palavra de Deus, na quinta-feira (23/03), a paróquia Nossa Senhora do Rosário, forania Embu das Artes, recebeu o bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, para a investidura dos novos candidatos ao serviço de Ministros Extraordinários da Eucaristia e renovação dos veteranos.

Após dois anos de formação, os ministros tiveram a graça de serem investidos e assumir esse compromisso de fé e caridade. O Ministério Extraordinário da Santa Comunhão nasceu depois do Concílio Vaticano II pela necessidade de apoio aos ministros ordinários (bispos, presbíteros e diáconos) na missão tão ampla de evangelização, como faziam as primeiras comunida-

A homenageada do quadro ‘Sal da Terra e Luz do mundo’ deste mês é Valdete Calixto dos Santos, ou como é conhecida por todos e como gosta de ser chamada, apenas Valdete. No início da entrevista, ainda um tanto tímida, hesitou em falar de si, mas disparou quando o assunto envolvia, de algum modo, a pastoral a quem “deve tudo”, segundo ela própria.

Aos 73 anos e de uma fala mansa, como boa mineira que é, dona Valdete se emocionou ao relembrar fatos e momentos vividos em mais de três décadas dedicadas à Pastoral da Criança. “A Pastoral da Criança já existia nessas bandas de cá antes mesmo da Região Episcopal Itapecerica da Serra ‘virar’ Diocese de Campo Limpo. Participei desde o início. São 36 anos cumprindo o propósito primeiro do acompanhamento nutricional e outras tantas dificuldades do cotidiano vivido pelas famílias carentes”.

“Quando Dom Emílio Pignoli foi eleito bispo da nova diocese, quase imediatamente ele procurou saber sobre a Pastoral da Criança. As líderes da época – eu também era líder – ajudaram na organização dos tra-

` Imaculada Conceição

Imaculada dá início às comemorações dos 50 anos da matriz

Tríduo e Solenidade de São José marcam abertura do ano jubilar da matriz da paróquia Imaculada Conceição.

des cristãs (At 6, 3). O Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão é conferido a um leigo ou leiga a quem é dada a permissão, temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis na missa e em outras circunstâncias, tendo também outras funções.

Em sua homília, Dom Valdir ressaltou que “os ministros são a ponte entre a Igreja e os mais necessitados, muitas vezes doentes ou idosos, que pelas circunstâncias da vida ficam impossibilitados de participar presencialmente das missas”.

Padre Élcio Barros, pároco, fez menção e agradeceu a todos os padres e seminaristas que passaram pela paróquia e que contribuíram para a formação e fortalecimento desta pastoral tão importante na Igreja.

Unidos a toda a Igreja, a paróquia Imaculada Conceição, forania M’boi Mirim, celebrou entre os dias 15 a 18 de março um tríduo preparatório e a solenidade em honra a São José, patrono da Igreja Universal e esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria.

Neste ano, a solenidade de São José foi antecipada para o dia 18, pois o quarto domingo da Quaresma coincidiu com o dia 19 de março. Os domingos da quaresma possuem precedência sobre as demais celebrações.

Os dias do tríduo em preparação à solenidade de São José foram marcados por momentos de intensa oração: Ofício do Glorioso São José, Quarto do Rosário, Adoração ao Santíssimo Sacramento, Via sacra penitencial, além das celebrações da Santa Missa, momento central de cada dia. Foram presididas este ano

pelos padres: Paulo Cordeiro, Jefferson Luis Bartipaia, LC e Alessandro Sampaio.

No dia 18, a missa da solenidade de São José foi presidida pelo pároco, Rodolfo Marinho de Sousa. Durante a homilia, padre Rodolfo destacou a missão e os títulos de pai putativo do Cristo e esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria.

Ao final da missa foi feita a abertura do ano jubilar da Comunidade Matriz, que neste ano completa 50 anos de sua fundação. O paroquiano Inácio Loiola de Souza preparou e leu um breve histórico destas cinco

SAL DA TERRA, LUZ DO MUNDO

Valdete Calixto Coord. da Pastoral da Criança de Embu das Artes

décadas de presença da Comunidade no Jardim Nakamura. Declarando o ano jubilar aberto, o pároco incentivou toda a comunidade para participar deste tempo importante de celebração e indicou que serão feitas memórias de tudo o que Deus realizou e tem realizado a partir da Comunidade Matriz. Ainda neste significativo momento, uma salva de palmas homenageou as primeiras gerações da comunidade que estavam presentes e aqueles paroquianos que já fizeram sua páscoa. O Ano jubilar será encerrado na Solenidade de São José de 2024. Pe. Rodolfo Marinho

tos não saudáveis, muito processados. Agora, ao invés de ensinar a usar a multimistura, ensinamos as mães a alimentação saudável”, destaca ao dizer que lutou muito junto ao poder público para conseguir o maquinário para a fabricação da multimistura.

balhos e de pouquinho em pouquinho, à medida que o número de paróquias foi aumentando, nós dávamos um jeito de ‘convencer’ o pároco da importância do nosso trabalho”, comenta com orgulho a entrevistada.

A Pastoral da Criança é um organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e atualmente faz parte da Comissão Episcopal Ação Sociotransformadora. A Pastoral da Criança alicerça sua atuação na organização e na capacitação de líderes voluntários que geralmente vivem na comunidade onde atuam. Estes assumem a tarefa de orientar e acompanhar as famílias vizinhas em ações básicas de saúde, educação e nutrição, conforme o artigo 2º do estatuto.

Valdete se enche de orgulho quando fala da amiga

que conheceu bem de perto, a doutora Zilda Arns, médica e sanitariasta, falecida em 2010 durante o terremoto na cidade de Porto Príncipe, Haiti: “Ah a doutora Zilda era um amor, muito simples. Acompanhei ela em visitas à Diocese e em outras ocasiões em que, com outras líderes, representei a Pastoral da Saúde Diocesana no regional e até nacionalmente”.

“Doutora Zilda me conhecia como ‘Diocese de Campo Limpo’. Onde ela chegava, nas conferências e reuniões, perguntava se a Diocese de Campo Limpo estava ali, e era eu. Ela sempre pedia para eu cantar à capela o hino da pastoral”.

O trabalho da Pastoral da Criança na Diocese sempre mereceu muitos elogios. Em 1997, ano em que a pastoral completou uma década no território diocesano, 400

líderes comunitários assistiram mais de oito mil crianças. “Naquela época eram fichas, hoje tem aplicativo, mas o controle era feito no papel e contamos oito mil crianças atendidas, fora as gestantes. Alcançamos 78 paróquias; a multimistura e o soro caseiro salvaram a vida de muitas crianças”, revela emocionada.

Em 2018 foram atendidas

2.448 crianças, 2.063 famílias e 117 gestantes. A equipe era composta por 243 líderes e 266 apoios, totalizando 509 voluntários.

Com seu jeito acolhedor, revela que sempre se deu bem com os padres e até hoje ela ‘anda’ por esta Diocese, não mais para salvar da desnutrição, mas para lutar contra a obesidade infantil. “Com a chegada de toda a modernidade chegou até nossas crianças os alimen-

“Quero falar algo muito importante!”, interrompeu em um sobressalto em certo momento da gravação: “O padre Amauri está com a Pastoral da Criança desde quando ele era seminarista. Ele ficava comigo na sala da pastoral que tínhamos na sede da Cáritas e quando veio do nacional que a pastoral diocesana precisaria ter um padre para ser diretor espiritual, não tive dúvidas. Padre Amauri é um grande incentivador e está conosco até hoje”.

Valdete falou ainda sobre a chegada de Dom Luiz Antônio Guedes, das celebrações, dos vários coordenadores diocesanos da Pastoral da Criança e até cantou o Hino da Pastoral. Assista a entrevista completa com dona Valdete e muito mais no canal do YouTube da Diocese de Campo Limpo.

6 Abril de 2023 www.dcl.org.br
Em visita à Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Embu das Artes, Dom Valdir José instituiu novos Ministros Extraordinários | Foto: Guego José Comemorações do ano jubilar terão expressivos momentos e farão memória de tudo o que foi feito em 50 anos | Foto: Pascom Paroquial
Quer saber mais ou ver a entrevista na íntegra, acesse o nosso canal no YouTube: www.youtube.com/diocesedecampolimpo

Dom Valdir aos Ministros: “O amor é o ponto de partida”

Dom Valdir José de Castro, ssp, celebra pela primeira vez, depois de bispo ordenado, rito de investidura de ministros extraodinários.

Na quarta-feira, 15 de março, Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, presidiu a celebração de investidura e renovação dos Ministros Extraordinários da Sagrada Eucaristia na paróquia Rainha da Paz, forania São José. Esta foi a primeira cerimônia do tipo presidida por Dom Valdir como bispo diocesano. Esta foi também a primeira vez que esteve na comunidade.

A cerimônia começou às 20 horas na comunidade matriz.

O pároco, Manoel Messias de Oliveira, deu as boas vindas ao bispo e apresentou brevemente a paróquia. Dom Valdir, em sua fala inicial, disse que essa é a primeira visita, porém, posteriormente, na visita pastoral, a comunidade e ele terão melhor oportunidade de conhecer o território, as pessoas e as realidades.

Em sua homilia, dirigiu especial atenção aos candidatos e já ministros falando sobre o serviço como expressão de amor e que gera testemunho: “O amor é o ponto de partida. Não o amor que vemos em novela, esse não! O amor doação, o amor ágape. O que é que vocês ministros extraordinários estão

recebendo hoje? Um serviço, mas não qualquer serviço, um serviço de amor. Um amor que ajuda o próximo, um amor que leva ao perdão, a prática da justiça, a viver a fraternidade, a ser solidário. E por trás do serviço está mais que uma simples atitude, está um testemunho. Não é só “dar” a comunhão, é ter Jesus dentro de si e viver esta eucaristia em todas as relações olhando o próximo com os olhos de Jesus”.

O rito de investidura aconteceu logo depois da homilia. Dom Valdir pediu então que o pároco apresentasse os candidatos, depois de tê-los chamado a frente, e proferiu um breve diálogo com perguntas específicas aos candidatos ao serviço. Depois das respostas afirmativas, o bispo os abençoou e desejou que todos façam deste ministério um serviço de testemunho do amor.

Antes da bênção final, a comunidade, através de uma dos seus membros, agradeceu a primeira “visita” do bispo diocesano e em uma só voz a comunidade rezou por ele a oração da Ave-Maria, seguida de uma calorosa salva de palmas.

Participe das atividades da Pastoral Fé e Política!

Desde o lançamento da Campanha da Fraternidade de 2019, Fraternidade e Políticas Públicas, a Pastoral Fé e Política retomou os trabalhos da pastoral na Diocese de Campo Limpo e no Regional Sul 1 da CNBB. Foram realizados encontros de formações temáticas e algumas reuniões de organização, com participantes de diversas paróquias, com atuação em fóruns locais e diferentes movimentos sociais.

Ao longo dos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia de Covid19, foram feitas muitas ações de diálogo com o poder público, em conjunto com os movimentos sociais e pastorais sociais de diversas regiões do estado de São Paulo e do país, por vacinação, por políticas públicas de geração de emprego e renda e em defesa da vida. Ações de solidariedade, durante toda a pandemia, foram realizadas nas paróquias e comunidades.

A terrível realidade da pandemia do Covid 19 explicitou a urgência de políticas públicas sólidas e efetivas nas diversas áreas, especialmente em saúde. O engajamento da Pastoral Fé e Política é fundamental para a construção dessas políticas públicas e para o exercício da cidadania nas nossas comunidades locais, assim como o acompanhamento dos políticos eleitos em nossos municípios, no estado de São Paulo e no Brasil.

Nas eleições municipais de 2020 foi elaborado um caderno de subsídios para encontros formativos nas paróquias e comunidades, disponibilizado no site da Diocese e divulgado em nossas redes. Nas eleições gerais de 2022, foram organizadas reuniões temáticas em três regiões e um novo caderno de subsídios

para encontros formativos. Em 25 de fevereiro, aconteceu uma reunião para planejar as atividades em 2023. Os encontros serão retomados buscando dar continuidade às nossas ações que não se restringem aos anos eleitorais e articulando-as à Campanha da Fraternidade 2023, com o grave e urgente tema Fraternidade e Fome. “A fome é um dos resultados mais cruéis da desigualdade. Afeta inicialmente os mais necessitados. Atinge, contudo, a todos, diz respeito à sociedade inteira. Esta é a razão pela qual o Papa Francisco, sem rodeios, afirma que “Não há democracia se existe fome”. E o Brasil sente fome. Milhões de brasileiros e brasileiras experimentam a triste e humilhante situação de não poder se alimentar nem dar aos seus filhos e filhas o alimento indispensável a cada dia. Por isso, a CNBB apresenta, pela terceira vez, o tema da fome para a Campanha da Fraternidade (1975, 1985, 2023)” (Texto-base da Campanha da Fraternidade 2023, p.6).

É urgente todos nós nos engajarmos em ações concretas em nossas paróquias e comunidades (“Dai-lhes vós mesmos de comer”). Nos encontros serão levantadas propostas de ações transformadoras sobre a realidade da fome que atinge territórios de nossa diocese.

Faça parte

Para organizar encontros em sua paróquia/comunidade ou para maiores informações sobre nossas atividades, entre em contato pelo e-mail pastoralfeepoliticacampolimpo@gmail.com ou pelo tel/whatsapp: 96575-2727

Cáritas Paroquial São Pedro completa 15 anos

A Cáritas Paroquial São Pedro Apóstolo completou, no sábado, 11 de março, 15 anos de criação. Uma missa em Ação de Graças foi celebrada na Igreja Matriz da Paróquia São Pedro Apóstolo e foi presidida pelo pároco, Carlos Alberto de Souza e concelebrada pelo padre Lourivaldo Lino Gonçalves, Conselheiro Fiscal da Cáritas de Campo Limpo. Participaram todos os colaboradores, pais e responsáveis das crianças atendidas e os adolescentes dos diversos projetos.

Durante a homilia, o pároco abordou aspectos importantes sobre o reino simples e verdadeiro de Jesus: “Um Reino que se coloca a serviço dos que mais precisam”. Padre Carlos ressaltou ainda a importância do trabalho da

Cáritas na Igreja e que sua razão de existir está na vivência do Evangelho expressa na opção solidária pelos pobres. A Cáritas vivencia, na Igreja do Brasil, a dimensão do serviço, na perspectiva sócio-transformadora da evangelização.

Durante a comemoração aconteceu a benção de dois veículos doados à Cáritas Paroquial São Pedro através de uma emenda do vereador Ronaldo Onishi (Município de Taboão da Serra).

Uma confraternização pelos 15 anos foi oferecida a todos após a celebração no salão paroquial. A equipe da Cáritas São Pedro deseja ser sinal do Reino de Deus, junto às pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social, semeando o amor.

7 Abril de 2023 www.dcl.org.br
Ministros Extraordinários da Paróquia Rainha da Paz, forania São José, recebem a benção das vestes | Foto: Andrea Rodrigues Padre Carlos Alberto de Souza celebra missa em ação de graças pelos 15 anos da Cáritas Paroquial São Pedro | Foto: Pascom Paroquial
Foto: Cathopic

` Bodas de Prata

Pe. José Hercílio celebra bodas de prata de sua ordenação

Em clima de muita alegria, padre José Hercílio celebrou 25 anos de ordenação sacerdotal ao lado de amigos e familiares.

Na quarta-feira, 08 de março, no salão paroquial ao lado da igreja matriz da paróquia Maria Mãe da Igreja, às 19h30, aconteceu uma missa festiva, em comemoração aos 25 anos de ordenação sacerdotal do padre

José Hercílio Pessoa de Oliveira.

Dom Valdir José de Castro, bispo diocesano, presidiu a missa que contou com a participação de um bom número de padres, muitos da forania M’Boi Mirim, mas também de outras partes da Diocese. Participaram também alguns seminaristas do Seminário Nossa Senhora Aparecida.

Dom Valdir, destacou a maturidade que 25 anos de sacerdócio proporciona e assinalou a importância da união dos padres com Deus, com o presbitério e com o povo. “Vocação é graça para uma missão. Padre Hercílio foi chamado por graça e está nesta paróquia há 25 anos, estamos aqui hoje e queremos, olhando para o futuro, estarmos unidos a ele. Nesta caminhada para o futuro, eu destacaria três coisas importantes para ter sempre em mente. Primeiro: crescer na comunhão. Que você possa ser um homem de comunhão com Deus. A Igreja precisa de padres que não criam divisão, mas comunhão, seja na comunidade, seja no presbitério, seja um homem de comunicação, pela comunicação a gente cria comunhão. Depois, comunhão com o presbitério. Trabalhar junto com os padres, se sentir irmão, se livrar de tudo aquilo que divide e saber viver a unidade nas diferenças, na diversidade. Por fim, comu-

nhão com o povo, ser de fato o bom pastor, um padre com cheiro de ovelha, principalmente com os mais sofridos”. No final da celebração, padre Hercílio recebeu presentes da comunidade e muitos cumprimentos de centenas de amigos, de seus familiares e tantos outros que participaram. Um jantar foi servido na rua em frente à comunidade, com banda de música ao vivo e muita animação.

Padre Hercílio

Padre Hercílio é conhecido e admirado nas redondezas da forania

M’Boi Mirim. Aos 50 anos, celebra com gratidão a Deus a vocação para o ministério sacerdotal.

Sendo 14º filho de um total de 16 irmãos, natural da Paraíba, tem um semblante sereno, por vezes tímido e sorriso fácil. Ingressou no seminário, depois de participar de encontros vocacionais. Foi um trabalhador assalariado, com apenas 16 anos, trabalhando de dia e estudando à noite, o que o faz entender e conviver em igualdade com a juventude da paróquia.

Estudou filosofia longe de casa, aguentou a saudade pelas boas amizades e convivência. Morou em Campo Grande por dois anos e lá participou como

Santuário Santa Cruz da Reconciliação celebra Julibeu de Ouro

estudante e seminarista de várias lutas de movimentos sociais diversos, sempre envolvido em causas assistenciais.

Já em São Paulo, estudou Teologia em Mogi das Cruzes, onde coordenou a Pastoral Juvenil por três anos organizando vários eventos, entre eles, a Semana da Cidadania, uma semana inteira debatendo os problemas que afligiam as pessoas nas comunidades periféricas. Em 1997, concluiu as etapas da formação religiosa. Morava na Vila Remo, zona Sul de São Paulo, região pertencente à Diocese de Campo Limpo. Em 08 de março de 1998, foi ordenado sacerdote e designado para trabalhar na paróquia Maria Mãe da Igreja, onde está até os dias de hoje. Na paróquia onde deu seus primeiros passos, continua se reinventando e é descrito por muitos como incansável trabalhador. Sentiu necessidade de aprender mais com o intuito de ajudar ‘seu povo’. Cursou Psicologia, Gestão estratégica de pessoas e alcançou o mestrado e o doutorado. Em sua veia há sempre o desejo de justiça social. Preside hoje a Cáritas Campo Limpo, depois de coordenar por dois mandatos a região M’Boi Mirim na assessoria de diversas pastorais.

No dia 10 de março, no Santuário Santa Cruz da Reconciliação, aconteceu uma missa em Ação de Graças pelos 50 anos da inauguração da Capela Santa Cruz, que há 25 anos tornou-se Santuário. A eucaristia foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, e concelebrada pelo reitor do Santuário e outros padres combonianos.

Marcada pela emoção dos participantes, muitos descendentes e alguns participantes dos primeiros anos da história do local, a comunidade rendeu graças a Deus pelo trabalho e dedicação de tantas pessoas generosas e pelo testemunho missionário dos padres e irmãos Combonianos do Coração de Jesus que coordenam a comunidade, e ali divulgam há décadas o seu carisma, a preferência pelos pobres e injustiçados.

No início da celebração, a comunidade agradeceu a presença de Dom Valdir e um breve histórico foi apresentado por membros da comunidade, visivelmente emocionados em recordar os 50 anos de história.

Dom Valdir, em sua homilia, falou sobre o amor ágape que produz frutos: “de doação, perdão e compreensão” e convidou a comunidade a render graças pela data e por tantos que pela história passaram e produziram frutos.

O Santuário No começo dos anos cinquenta, os moradores do atual bairro da

Previdência e do Caxingui pertenciam, juridicamente, à paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrat de Pinheiros. Na época, não havia padres, havia, porém, muitas capelas onde as pessoas se encontravam para rezar. O Sr. Paiva e outros amigos construíram uma capela num terreno de esquina com a Avenida Professor Francisco Morato, dedicada a Santo Antônio.

Com a chegada dos Missionários Combonianos em 1955, abriu-se uma nova página de história. No dia 12 de outubro de 1955, Dom Paulo Rolim Loureiro, bispo auxiliar de São Paulo, nomeou o comboniano italiano, padre Pedro Albertini, primeiro pároco da Paróquia Santo Antônio do Caxingui, em São Paulo.

A paróquia Santo Antônio do Caxingui tinha várias capelas, entre elas a Capela Santa Cruz, cuja origem teve o povo unido como protagonista, o qual soube lutar e enfrentar as dificuldades para adquirir o terreno e angariar fundos para erguer suas paredes, em 1967 e 1973, que com a arte e sensibilidade do Arquiteto Américo Hoover se transformou em um lindo templo.

Em 06 de agosto de 1999, a Capela foi elevada a Santuário, por Dom Emílio Pignoli. Na ocasião o Santuário foi presenteado com a réplica da cruz da primeira missa celebrada no Brasil.

Paróquia Santa Paulina realiza 2ª Caminhada Ecológica

No domingo, 26 de março, aconteceu a 2ª Caminhada Ecológica da paróquia Santa Paulina, que teve como destino o Sítio do Padre Inácio, uma construção localizada a cerca de 5 quilômetros da comunidade Menino Jesus do Itatuba, próximo à reserva do Morro Grande. A caminhada teve início dentro da comunidade de Itatuba, com alongamento dirigido pela professora de Educação Física, Bruna Leanza.

Durante a caminhada, em meio à Mata Atlântica, aconteceu um bate papo com o químico e microbiologista Denis Silva Santos que explicou didaticamente sobre a importância da

preservação do meio ambiente. Na chegada, a conversa foi dirigida pela professora de história Marina Weishaupt, que falou sobre o papel do sítio na história do Brasil.

O Sítio do Padre Inácio é tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). A construção teve início no começo do século XVIII, erguida em Taipa de Pilão e tem lugar de destaque na história durante o ciclo bandeirista. Pela região, os bandeirantes aproveitavam as antigas trilhas indígenas como o Caminho do Peabiru.

Imersos na história e antes de retornar ao local de origem,

aconteceu um piquenique comunitário nas proximidades do sítio, trazendo à tona o importante tema da campanha da Fraternidade deste ano: “Dai-lhes vós mesmo de comer”.

Foram dez quilômetros percorridos no total, quase despercebidos pelos participantes. A caminhada também contou com a presença do pároco, padre Renato Alves. O domingo de tempo agradável, a fraternidade e o aprendizado que envolveu a atmosfera da caminhada deixaram nos participantes a vontade de saber mais sobre o território da comunidade que vivem e participam.

8 Abril de 2023 www.dcl.org.br
Paroquianos e amigos da comunidade participaram da 2ª Caminhada Ecológica de conscientização e aprendizado | Foto: Pascom Paroquial Dom Valdir preside Eucaristia em ação de graças pelos 25 anos de ordenação sacerdotal do padre José Hercílio Pessoa | Foto: Andrea Rodrigues Dom Valdir José celebra ao lado dos padres Combonianos missa em Ação de Graças pelos 50 anos do Santuário | Foto: Andrea Rodrigues
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