Jornal Diocese em Ação | Edição 75

Page 1

Dom Emílio Pignoli celebrou com grande alegria seus 90 anos

Familiares, incluindo seu irmão, Dom Angelo Pignoli, muitos padres e grande número do povo de Deus, estiveram presente na missa festiva celebrada na Catedral Sagrada Família, construída e dedicada por ele. PÁG. 6

Conversão: encontro com o coração

A Paróquia São Paulo Apóstolo, Campo Limpo, celebrou a festa do padroeiro e em sua homilia Dom Valdir recordou que é presiso encontrar Jesus. PÁG. 2

FESTA DA CONVERSÃO DE SÃO PAULO

Projeto promove almoço para pessoas em situação de rua

Na Festa da Sagrada Família, concerto emocionou participantes

Dom Valdir completa 35 anos de ordenação sacerdotal

COMIDI DE CAMPO LIMPO EM IGUAÍ

Divulgada a mensagem do Papa para o 57º dia das comunicações

Em janeiro dois membros do clero fizeram sua Páscoa

Janeiro e Fevereiro de 2023 | Edição nº 75 Informativo da Diocese de Campo Limpo www.dcl.org.br
Foto: Angélica Soares Foto: Gutierrez de Jesus Foto: Arquivo Pessoal Foto: Pascom Paroquial Foto: Luis Carlos da Silva
além-fronteiras leva a Iguaí,
Bahia,
e
2
Missão
na
comunhão
esperança de dias melhores PÁG.
enfermidade. PÁG 8 Na mensagem divulgada no dia 24 de janeiro, o pontífice pede a todos que testemunhemos a verdade no amor. PÁG 7 Dom
Diácono João de Deus e padre Nilson da Silva fizeram sua Páscoa depois de períodos de Valdir celebrou, na festa de Nossa Senhora de Guadalupe, 35 anos de ordenação sacerdotal com o movimento TLC. PÁG 4 O Projeto Geladeira Solidária, da Paróquia São Judas, ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade social. PÁG 4 Celebração da padroeira diocesana teve concerto de músicas natalinas com o coro e banda dos Arautos. PÁG 5 Na Festa da Conversão de São Paulo, Dom Valdir celebrou missa no São Paulo Futebol Clube. PÁG. 6

São

Editorial

Um novo ano, um ano novo

Quando abrimos este 2023, já enxergamos um horizonte diferente, mais um ano, mais uma oportunidade e por que não fazer melhor?

Ano Novo é tempo de esperança: de olhar para a frente com otimismo e renovando os melhores sonhos para o futuro. Essa dinâmica pode ser aplicada não apenas na vida pessoal e familiar, mas principalmente na vida comunitária, que reza e pede aos céus que o país caminhe para que todos, sem distinção, sobretudo os que mais sofrem, voltem a ter dignidade.

2023 será um ano de grandes desafios, mas para os cristãos ainda mais. É preciso que olhemos com os olhos de Jesus para o nosso próximo e, rendendo graças a Deus e mais próximos do fim da pandemia do Covid-19, que matou 6 milhões de pessoas pelo mundo, retomar a prática da caridade, da bondade e do amor ao próximo. Estamos sendo de fato solidários nos pequenos gestos? Estamos a partir do que nos ensinou Jesus, praticando o bem?

Pelo início do ano, cresce o espírito de solidariedade e amizade entre as

pessoas. Todos querem renovar a esperança, criar soluções, caminhos modernos e possibilidades de aumentar suas receitas, mas geralmente fica em segundo plano um olhar mais dedicado àquele que é o meu próximo.

Cresce a expectativa de boas coisas e a doçura das palavras ao expressar novos desejos e melhores perspectivas. É sempre assim: começa um novo ano, tem início um novo período, abrem-se as mentes e os corações. Porém, nos meses seguintes, irei eu usar as melhores palavras para me dirigir a quem comigo está?

O Papa Francisco pede que não desperdicemos os dons que temos e recebemos: “Jesus nos lembra que somos bem-aventurados não pelo que temos, mas pelo que somos. A verdadeira pobreza, portanto, é quando uma pessoa se abandona e se deteriora, desperdiçando a si mesma. Lutemos, com a ajuda de Deus, contra a tentação de nos considerarmos inadequados, errados, e de sentir pena de nós mesmos”.

E é com essa meta, que convidamos você a partilhar seus dons e bondade durante todo esse 2023.

Sem o encontro com Jesus não existe evangelização

Dom Valdir José de Castro, celebrou a santa missa na paróquia São Paulo Apóstolo no dia da festa da Conversão e destacou a importância de criar o hábito de ler os Evangelhos, rezar e participar da Eucaristia.

No dia em que a Igreja celebrou a Festa da Conversão de São Paulo, 25, Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, visitou a paróquia São Paulo Apóstolo, forania Campo Limpo, para, junto com a comunidade, celebrar a Santa Eucaristia. Logo no início da celebração, acolhendo a todos, o bispo falou sobre o grande apóstolo: “Hoje estamos celebrando o padroeiro três vezes. São Paulo é padroeiro da paróquia, é o padroeiro da cidade de São Paulo e é padroeiro da congregação religiosa da qual eu venho: Paulinos”. Depois da procissão de entrada, cada comunidade da paróquia, representada por um de seus membros, entrou carregando o estandarte da comunidade e agentes das diversas pastorais e dos movimentos depositaram uma vela, que trazia o nome do movimento ou pastoral e o lema episcopal de Dom Valdir, aos pés da imagem de São Paulo em sinal de unidade.

A luz das leituras do dia, Dom Valdir falou sobre o verdadeiro encontro com Jesus e de como ele acontece: “Sem o encontro com Jesus não existe Evangelização, por isso, é preciso ler os Evangelhos, criar o hábito de ler a Bíblia. Na oração, rezando, nos encontramos com Jesus e ao participarmos da Eucaristia com os irmãos, aprendemos a acolher, entender e a dividir com os mais necessitados. Ao lado dos que precisam, Jesus também está”.

E, falando sobre a Festa da Conversão, o bispo norteou os presentes sobre o significado da data: “Celebramos neste dia a conversão de São Paulo, mas o que realmente significa essa conversão? A mudança que aconteceu em Paulo é que chamamos de conversão. Paulo passou a compreender

Deus a partir de Jesus, não mais a partir das leis, mas a partir de uma pessoa, Deus-homem, que é Jesus. O encontro de Paulo, foi o encontro dele com o coração de Jesus.”

Finalizando a homilia, falou sobre comunicação: “O que é comunicação? É criar comunhão, o bom comunicador é aquele que cria comunhão, que compartilha a vida e cria comunhão.”

Ao final da missa, aproveitando a deixa de estar em uma paróquia dedicada a São Paulo, Dom Valdir falou sobre o seu báculo, onde vemos a representação de Paulo que olha para Jesus. “É preciso olhar o povo através dos olhos de Jesus, assim como Paulo que está olhando para Mestre e Ele olhando para o povo: Que possamos ser assim na nossa caminhada e missão”. Gutierrez de Jesus Silva

COMIDI em missão além-fronteiras em Iguaí na Bahia

Cinquenta e sete missionários do COMIDI (Conselho Missionário Diocesano) Campo Limpo, estiveram em Iguaí, no estado da Bahia, entre os dias 05 e 15 de janeiro realizando uma missão evangelizadora na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro da Diocese de Vitória da Conquista. Com o tema: “Somos missão em comunhão”, o grupo realizou, juntamente com os paroquianos, diversas atividades.

Durante o dia, as famílias receberam as visitas dos missionários que percorreram longas distâncias, batendo de cada em casa. Durante a noite aconteceram as celebrações, oração de terço missionário e momentos de adoração. Foram formadas duas equipes: uma para as crianças, que realizavam gincanas e outras brincadeiras, distribuindo, além de doces, a Palavra e o amor de Deus; e uma equipe

Membros do COMIDI de Campo Limpo minutos antes da saída para a missão em Iguaí no estado da Bahia | Foto: Marcos Leonardo Delfino

intercessora, que durante toda a semana adorou Jesus Eucarístico intercedendo pela missão.

A paróquia anfitriã, Nossa

Senhora do Perpétuo Socorro, dispõe de um território de aproximadamente 30 mil moradores, contando com 30 capelas divididas em nove setores.

Sempre se pode fazer mais Os dias foram marcados por intensos momentos de alegria. A acolhida e a disponibilidade do povo visitado, mas ao mesmo tempo também missionário, foi um verdadeiro testemunho. Em uma das primeiras casas visitadas, a matriarca, uma

senhora de 65 anos, mesmo utilizando uma bengala para ajudar na locomoção, fez questão de participar de todos os dias e confidenciou a um membro do COMIDI: “Estava me sentindo sozinha e a alegria chegou à minha casa essa semana. Aqui é tudo simples, minha casa, a comida, mas o coração é grande”.

Foi unânime entre os missionários diocesanos que a experiência os fez sentir a presença de Deus. Nas casas, muitas pessoas depressivas, doentes acamados, enlutados, idosos solitários, entre tantas situações foram encontradas. As frases com maior incidência de repetição foram: “Pedi a Deus um sinal e vocês apareceram”, “Deus bateu à minha porta”, “muito obrigada por esse momento”, o que mostra o quanto sair em missão e estar

em comunhão é importante nos dias de hoje.

Os frutos já começaram a ser colhidos na pequena Iguaí. Muitos foram os testemunhos colhidos antes mesmo da volta. Um senhor que há anos não participava do sacramento da confissão e nem das celebrações, teve seu reencontro com Deus e participou de todas as noites. As capelas que, antes da missão, iniciavam as celebrações quase vazias, voltaram a ter bom número de fiéis.

O COMIDI de Campo Limpo agradece e louva a Deus pelo apoio do bispo emérito, Dom Luiz Antônio Guedes, que sempre colabora e incentiva a missão. Agradece a Dom Valdir José de Castro, ssp, que mesmo ordenado recentemente, se inteirou e acompanhou os passos destes missionários e a todos aqueles que ofereceram ajuda e orações.

2 Janeiro e Fevereiro de 2023 www.dcl.org.br
Dom Valdir José de Castro, ssp, celebra com a comunidade da Paróquia São Paulo Apóstolo a Festa do Padroeiro | Foto: Gutierrez de Jesus

MENSAGEM DO PASTOR

JUNTOS, COMO ARTESÃOS DE COMUNHÃO

Um novo ano se iniciou e, agora, passado o período das férias para a maioria das pessoas, a vida de nossas comunidades vai entrando no seu ritmo normal, com o reinício da catequese, dos encontros e reuniões, da retomada das atividades das diversas pastorais, tudo em vista da evangelização. De fato, é para evangelizar que a Igreja existe e, nessa missão, cada batizado e batizada tem a sua responsabilidade, seja no testemunho pessoal do Evangelho, seja no envolvimento nos diversos projetos da Diocese e de nossas comunidades. Não podemos nos omitir.

Porém, é imprescindível que a caminhada que estamos retomando seja sempre marcada por relações humanas verdadeiramente “fraternas”. Este

aspecto de nossa vida cristã, que tem a sua fonte no amor, é essencial para o bom êxito do trabalho de evangelização. Decorre do mandamento novo que Jesus nos deixou: “assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros. Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos” (Jo 13, 34b-35). Podemos dizer que o amor é a “carteira de identidade” de todos os que seguem Jesus, além de ser um luminoso sinal profético na sociedade atual, marcada pelo individualismo e pelas polarizações.

Seguimos Jesus, animados pela fé, mas da fé que age por meio do amor (Gl 5,6) e que, concretamente, deve nos levar à atitude do perdão e da paciência, à prática da justiça, à so-

lidariedade, ao cuidado para com as pessoas e a natureza, ao serviço aos irmãos, especialmente aos necessitados e fragilizados. Uma fé, que age pelo amor, que busca favorecer uma comunicação aberta a escutar o outro com atenção, a falar com coragem e a dialogar com franqueza.

Esse caminho exige acolher cada pessoa, também nas suas diferenças. É oportuno recordar, a esse respeito, as palavras do apóstolo Paulo quando, referindo-se à comunidade dos cristãos, afirma: “embora sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, e, cada um por sua vez, é membro dos outros. Mas temos dons diferentes, conforme a graça concedida a cada um de nós” (Rm 12, 5-6)”.

Padres de São Lourenço da Serra celebram bodas de ordenação sacerdotal

A paróquia São Lourenço e Nossa Senhora Aparecida, forania Itapecerica da Serra, celebrou no dia 17 de dezembro os aniversários de ordenação sacerdotal do pároco, Fábio Gomes (25 anos) e do vigário paroquial Antônio José Fabri (15 anos).

A missa em ação de graças foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, contando ainda com a presença dos dois bispos eméritos da Diocese, Dom Luiz Antônio Guedes e Dom Emílio Pignoli, bispo que ordenou os aniversariantes.

A matriz paroquial de São Lourenço, repleta de amigos, familiares e paroquianos, recebeu ainda três ônibus com fiéis da paróquia São Judas, onde padre Fábio trabalhou por quase 20 anos.

Em sua homilia, Dom Valdir falou sobre as leituras do dia e da grandiosidade de Deus, que sendo o criador de todas as coisas se fez homem e habitou entre nós: “O Deus que a gente acredita é o Deus criador de todo o universo, mas esse mesmo Deus, nasce pequenino em Belém, em uma gruta, aquele pequeno menino, que nasce na pobreza, hoje vivendo este tempo de advento, nos faz pensar: como estamos nos preparando para acolher o Deus conosco, o Emanuel? A liturgia nos apresenta Maria, nos apresenta

orações

José, eles tiveram papel único na história, mas eles nos ensinam a acolher Jesus”.

E, se referindo aos aniversariantes do dia, falou sobre vocação: “O apóstolo Paulo, no início da Carta aos Romanos, diz que é por meio de Jesus, Nosso Senhor, que recebemos a graça da vocação para o apostolado. Vocação é graça, por isso hoje rendemos ação de graças por essas vidas que se consagraram a Deus para o ministério presbiteral”.

Olhando para os aniversariantes, os encorajou: “Padre Fábio, padre Antônio, que Deus dê muita saúde para prosseguirem neste ministério e prosseguirem nesta graça que é o chamado.

Que vocês sejam um grande sinal de amor e unidade no meio do povo, que está buscando já agora, o Reino de Deus”.

Muitos padres amigos participaram da cerimônia e antes do término da celebração padre Rodolfo Camarotta tomou a palavra e convidou todos a rezar por eles.

Para finalizar, uma vela foi distribuída a cada participante. Emocionados e de mãos dadas, agradecendo o carinho de toda a comunidade, parentes e amigos, o padre Fábio convidou todos a entoar um canto que há anos acompanha o seu ministério: “Maranata! Vem, Senhor!”. Bolo e muitas fotos fizeram parte da comemoração final.

São Paulo é consciente de que uma das riquezas da comunidade são as relações humanas fraternas, que respeitam a diversidade de dons e, pela força do amor, buscam superar toda espécie de conflito. Ele mesmo não foi um evangelizador solitário, mas soube trabalhar em “rede” com as pessoas e comunidades e, em particular, com os seus colaboradores e colaboradoras, como um verdadeiro “artesão de comunhão”.

Nos passos de Jesus, nosso Mestre e Pastor, e a exemplo de Paulo, possamos também nós, por meio de nossa comunicação, na oração e na ação, caminhar como artesãos de comunhão, respondendo aos apelos da evangelização, hoje.

Morreu, aos 95 anos, Papa emérito Bento XVI

Depois de alguns anúncios da sala de imprensa a respeito do estado de saúde fragilizada do papa emérito Bento XVI, na manhã do sábado, dia 31 de dezembro de 2022, foi noticiada a morte de Joseph Aloisius Ratzinger, aos 95 anos. Bento XVI foi papa entre 2005 e 2013, quando renunciou ao pontificado.

O faleceu ocorreu em sua residência, o Mosteiro Mater Ecclesiae, às 9h34 e, segundo o enfermeiro que o acompanhava, suas últimas palavras teriam sido em italiano:

“Senhor eu te amo”.

Bento XVI havia recebido a unção dos enfermos na quarta-feira (28/12), ao final da missa celebrada no Mosteiro e na presença das irmãs Memores Domini, que o auxiliavam.

O funeral aconteceu na quinta-feira, 5 de janeiro, às 9h30 na Praça de São Pedro, presidido pelo Papa Francisco, após o velório do corpo que ocorreu dentro da Basílica de São Pedro, recebendo as mensagens e orações de 160 mil pessoas que o visitaram. Compareceram 120 cardeais, 400 bispos, 3.700 sacerdotes e pelo menos 50 mil fiéis.

Nascido Joseph Aloisius Ratzinger, o papa emérito renunciou ao cargo em 2013, algo que só havia acontecido há 600 anos. Desde então, vivia recluso no Mosteiro Mater Ecclesiae, localizado dentro dos jardins do Vaticano, com o secretário dele, o arcebispo Georg Ganswein, auxiliares e uma equipe médica.

50 mil pessoas compareceram ao funeral | Foto: Cathopik

Ratzinger

Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927 em uma pequena vila chamada Marktl am Inn, na Baviera, Alemanha, às margens do rio Inn. Seus pais eram Joseph, um comissário de polícia, e Maria Peintner. Ele entrou no seminário em 1939 e se tornou padre em 29 de junho de 1951. Na tarde de 19 de abril de 2005, Ratzinger foi escolhido como papa para suceder São João Paulo II, que exerceu a função por 26 anos, 5 meses e 17 dias.

A renúncia

O papa Bento XVI anunciou sua renúncia em 11 de fevereiro de 2013 e deixou o cargo em 28 de fevereiro de 2013. Segundo o próprio papa, foi uma “escolha difícil”, mas feita “em plena consciência”. Diversas vezes ele falou que não se arrependia. E sempre deixou claro que renunciava por causa da velhice.

3 Janeiro e Fevereiro de 2023 www.dcl.org.br
Dom Valdir José de Castro, SSP Bispo Diocesano de Campo Limpo Padre Fábio e padre Antônio agradecem a Deus e a comunidade pelas e participação na celebração | Foto: Andrea Rodrigues

Dom Valdir participa do Almoço dos Pequeninos: juntos podemos fazer mais

Pela 3ª vez a paróquia São Judas Tadeu realizou o Almoço dos Pequeninos, desta vez contando com a presença do novo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, que em seu discurso deixou claro o papel da Igreja: abraçar todos os seus filhos.

No sábado, 17, o estacionamento da igreja matriz da paróquia São Judas Tadeu, forania Campo Limpo, foi transformado em um grande espaço para refeições, onde pelo terceiro ano aconteceu o Almoço dos Pequeninos, destinado às famílias assistidas pelos Vicentinos da paróquia e para moradores em situação de vulnerabilidade social.

A atenção aos mais necessitados é uma preocupação paroquial durante o ano inteiro. A partir de iniciativas próprias, a comunidade consolidou, no período da pandemia do Covid19, o Projeto Geladeira Solidária, que não só distribui alimentação diariamente, mas dá assistência de diversas ordens: desde um corte de cabelo até ajuda para reaver documentação e recolocação no mercado de trabalho.

Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, esteve presente no almoço e em seu discurso de acolhida lembrou aos presentes o papel fundamental da Igreja: “A Igreja é mãe e como mãe ela abraça todos os seus filhos e olha especialmente para aqueles que mais necessitam de apoio, de presença. É preciso que todos nós caminhemos como Igreja, ajudando uns aos outros, atrás de Jesus Bom Pastor. É Ele quem nos dá força e coragem para trilhar esse caminho”.

E, falando sobre a proximidade do Natal, pediu a todos uma verdadeira abertura ao Espírito Santo: “Estamos nos preparando para

celebrar o nascimento de Jesus, abramos o nosso coração. Sozinhos de fato é difícil fazer algo, mas Jesus nos ensina que juntos é possível fazer os milagres acontecerem. Isto que estamos vivendo aqui hoje é um milagre. Graças a

significativas ajudas e, sobretudo, graças à abertura ao Espírito Santo é possível caminhar juntos, estar juntos e em prol do próximo”. Ao chegar para o almoço, Dom Valdir foi recebido com muita alegria pelos participantes; o bispo

diocesano fez questão de cumprimentar um a um. “Sua presença entre nós é um convite dirigido a todos, mesmo aos não católicos, para que se abram à partilha com os mais necessitados, ajudar a quem precisa é um sinal concreto do cristão”, disse à reportagem o pároco e grande incentivador do projeto, padre Fausto dos Santos Oliveira, que celebrou neste mesmo dia 44 anos de vida.

Antes do almoço, a Pastoral do Crisma preparou uma encenação do anúncio do anjo Gabriel e do sim de Maria e José a Deus, como uma forma de evangelizar os presentes. Atento, Dom Valdir sentou-se e logo foi ladeado pelas crianças presentes.

O almoço foi servido por volta das 12h20 pelos voluntários e colaboradores do projeto, membros da comunidade paroquial, contando com a participação de cerca de 80 pessoas. No cardápio: arroz, maionese, salpicão, rocambole de carne

e linguiça assada, além de refrigerante à vontade e sobremesa. Dom Valdir sentou-se à mesa e, enquanto saboreava seu prato, conversou animadamente com os participantes.

Marcelo, um senhor em situação de rua há seis anos, possui problemas com álcool e drogas e por isso não se sente à vontade para ‘voltar’ à família. Animado, falou sobre a importância deste momento: “Veja, temos aqui não só comida, mas atenção, você viu, até fomos servidos, me sinto gente”. Desde 2016, quando o papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres, as dioceses ao redor do mundo têm incentivado a ‘reação à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro’, como pediu o Santo Padre em sua primeira mensagem para o Dia Mundial dos Pobres. Ações como a Geladeira Solidária da paróquia São Judas e outros tipos de assistência têm se tornado realidade no território diocesano.

Projeto Geladeira Solidária Você pode ajudar o Projeto Geladeira Solidária, que diariamente serve entre 60 e 70 refeições. Como? Doando gêneros alimentícios, perecíveis e não perecíveis, talheres de plásticos, sacolas plásticas e garrafas de água, diretamente na secretaria da paróquia ou através da doação pela chave pix em nome do pároco: 11995313435 – Fausto Oliveira.

D. Valdir celebra aniversário de ordenação com TLC

O movimento TLC Diocesano celebrou com entusiasmo e alegria a sua padroeira em missa presidida por Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, que pode conhecer o rosto jovem desta Igreja particular.

Tradicionalmente os membros do movimento TLC (Treinamento de Liderança Cristão) celebram a padroeira do movimento, Nossa Senhora de Guadalupe, no dia de sua festa, 12 de dezembro, com uma missa na Catedral Sagrada Família. Este ano, além de celebrar a padroeira, os membros do movimento renderam ação de graças pelo 35º aniversário de ordenação sacerdotal de Dom Valdir José de Castro, que presidiu a Santa Eucaristia.

Pela primeira vez, após ter tomado posse da Diocese de Campo Limpo, Dom Valdir se encontrou com os jovens do TLC e, se dirigindo a eles com gratidão e proximidade, falou da importância de manter o espírito jovem, sendo este apenas o primeiro encontro: “é bom ver o rosto jovem da Diocese e digo: precisamos caminhar com Maria, todos, jovens

em idade, mas também todos os jovens em espírito”. Reforçando sobre o que é um espírito jovem, disse: “é preciso adotar um estilo cristão que encontre a alegria em tudo o que se faz, normalmente atribuímos isso à juventude, mas tem pessoas de pouca idade que são ranzinzas. Não! A alegria deve estar em nós, em todos nós, jovens com pouca ou muita idade”.

A missa contou com a participação de outros padres, entre eles o atual e o antigo assessor do Setor Juventude, padre Jefferson Sampaio e padre Rodolfo Camarotta, respectivamente. Padre Jefferson, nos agradecimentos, fez questão de parabenizar o bispo; a família TLC presenteou o novo pastor diocesano com uma cesta de chocolates.

Em seus recados finais, Dom Valdir, olhando para a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, recordou de sua passagem pelo México, quando era superior geral dos Paulinos e disse: “olhemos para Maria, que apareceu ao indígena Juan Diego Cuauhtlatoatzin, com seus traços latinos, para mim um dos maiores milagres, e peçamos hoje e sempre que ela caminhe conosco”.

TLC

O TLC é um Movimento da Igreja Católica direcionado para a juventude. Nasceu em Campinas, em 1967, com Pe. Haroldo Rahm, sj , um padre nascido no Texas (EUA), naturalizado brasileiro. Após sua criação, como a semente lançada em solo fértil, o movimento espalhou-se por todo o Brasil, além da Itália, Colômbia, Argentina, entre outros lugares. Na Diocese de Campo Limpo o movimento está atrelado ao Setor Juventude. Em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, de modo especial o grupo TLC ganha cada vez mais força e enche de energia os ambientes religiosos.

4 Janeiro e Fevereiro de 2023 www.dcl.org.br
Dom Valdir José de Castro, recém ordenado bispo, celebrou 35 anos de ordenaçao sacerdotal no dia da padoreira do TLC | Fotos: Luis Carlos da Silva Dom Valdir almoçou ao lado dos assistidos pelo projeto Geladeira Solidária e outras pessoas em situação de rua | Fotos: Andrea Rodrigues Foto: Angélica Soares

Dom Valdir: Família de Nazaré modelo para as nossas famílias

A Festa da Sagrada Família, padroeira da diocese e patrona da Igreja-Mãe, celebrada no domingo após o Natal, contou com a presença de inúmeros fiéis de diversas partes da diocese, padres diocesanos na concelebração e concerto dos Arautos.

A Festa da Sagrada Família, celebrada dentro da oitava de Natal, é sempre muito especial na Diocese de Campo Limpo. Primeiro, porque a Sagrada Família de Nazaré é a padroeira da Diocese e, além disso, é a patrona da Igreja-Mãe diocesana.

Dom Valdir José de Castro, ssp, presidiu pela primeira vez como bispo diocesano a festa da Sagrada Família, na Catedral Sagrada Família, que mais uma vez contou com a participação e o concerto natalino do Coro e Banda dos Arautos do Evangelho. Além de executarem as canções da Santa Missa, realizaram no final um concerto natalino, com seis canções.

Já no início da celebração Dom Valdir recordou que a família é um grupo de pessoas unidas pelo laço de amor e que a Festa da Sagrada Família é um bom momento para lembrar este elo entre seus membros: “Família é um grupo de pessoas onde existe um laço de amor que as une, a família de Nazaré, a nossa família de sangue, a família diocesana, família é justamente um grupo de pessoas onde existe um elo de amor e é também a falta amor que desune a família, do amor vem tudo”.

Liturgia

A liturgia do dia aponta elementos práticos e importantes para a vida familiar. A leitura do livro do Eclesiastes, no capítulo 3, aponta algumas atitudes que os filhos devem ter com relação aos pais e, sobre isso, o bispo diocesano disse ainda que, é preciso obedecer, mas não no sentido de cumprir regras apenas, mas de escutar uns aos outros, filhos aos pais, pais aos filhos: “As famílias que conseguem manter-se no caminho do amor e da escuta, apesar das dificuldades saem vencedoras, simplesmente porque entendem e continuam firmes na rocha que é Deus, que é o próprio amor”.

A Carta de São Paulo aos Colossenses, capítulo 3, também acentua a dimensão do amor para a vida cristã no que se refere à união, “Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição”. Dom Valdir lembrou que Deus se fez homem e encarnou para viver a realidade humana a partir de uma família, que graças ao amor conseguiu vencer grandes dificuldades: “Vejo que é graças ao amor, que a Família de Nazaré consegue caminhar e vencer as dificuldades. Como ouvimos no Evangelho, toda a família de Jesus teve que ir para o Egito, sem saber direito porque ou quais as dificuldades que encontrariam no caminho, foram confiando em Deus, dialogando, escutando e amando um ao outro”.

Homilia

Ao celebrar a Sagrada Família, Dom Valdir ressaltou que as famílias

expostas muitas vezes nas diversas mídias não são exatamente o que a Igreja pede para ser modelo e sim, que o modelo seja sempre a família de Nazaré. “O que é que faz a família de Nazaré, ser a família de Nazaré, ser a família modelo? Em primeiro lugar, quando falamos da família de Nazaré, falamos de amor e na família somos chamados a experimentar o amor, o amor é a força que une a família, porque justamente de um casal que se amou, uma família foi constituída.

E enfatizando o aspecto da obediência vivida dentro da Sagrada Família, ensinou: “Somos chamados a viver, assim como a Família de Nazaré, a obediência. A palavra obediência hoje parece obrigação de cumprir uma ordem, não é neste sentido, a obediência a que me refiro é a que vem da palavra latim oboedire que significa escutar, obedecer é escutar. Na Família de Nazaré, três pessoas que se amam, como espelho da Trindade, mas que em tudo se obedecem, se escutam, um escuta o outro e todos escutam a Trindade.”

Dialogando com os presentes, Dom Valdir questionou: “Até que ponto nas famílias hoje nos amamos a ponto de sermos pacientes, misericordiosos, a ponto de ouvir, de obedecer, até que ponto nas famílias existe essa escuta? O marido escuta a esposa,

os filhos escutam os pais e vice-versa? Precisamos refletir para praticar cada dia mais a escuta”. Ao final da homilia incentivou todos, a exemplo da Família de Nazaré, a praticar a escuta que leva ao perdão: “Sabemos que nas famílias onde não tem amor e que não tem escuta, é um Deus nos acuda, não é verdade? Onde tem divisão, não tem lugar para a alegria, entra a dor. É preciso um esforço de cada um, cada membro da família, para fazer com que o Espírito da Família de Nazaré chegue à nossa, no amor que escuta e na escuta que leva o perdão”.

Pastoral Familiar Tradicionalmente membros da Pastoral Familiar Diocesana participam da Solenidade da Sagrada Família e novamente não foi diferente. Participantes da pastoral de diversas paróquias e de vários movimentos vivenciaram a festa da Sagrada Família na Catedral Diocesana.

A Pastoral Familiar é a ação que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada, por meio de agentes específicos, com metodologia própria, tendo como objetivo a evangelização das famílias na convivência interna e com a sociedade. Também se destina à formação da pessoa humana independente de sua situação familiar, com o propósito de promover a sua inclusão e resgatar seus valores e sua dignidade.

Aos agentes presentes, Dom Valdir se dirigiu especialmente e exortou: “É muito bonito viver a espiritualidade própria que tem a pastoral familiar e todos os movimentos que têm a família como referência, mas nunca se esqueçam de abrir-se ao mundo, abrirem-se àquelas famílias que têm necessidade da nossa palavra sim, mas também da nossa ajuda na esfera social”.

5 Janeiro e Fevereiro de 2023 www.dcl.org.br
Dom Valdir José de Castro, celebra pela primeira vez a Festa da Sagrada Família como bispo diocesano | Fotos: Luis Carlos da Silva e Ivan Prado

` 90 anos

Dom Emílio Pignoli celebra 90 anos de uma vida a serviço do Reino

Ao lado do irmão, Dom Angelo Pignoli, de Dom Valdir José de Castro, ssp e Dom Luiz Antônio Guedes, o primeiro bispo diocesano celebrou seus 90 anos na Catedral ‘construída’ e dedicada a Sagrada Família de Nazaré por ele.

Dom Emílio Pignoli recebeu cada uma das pessoas que chegavam para a missa em ação de graças pelos seus 90 anos com muito entusiasmo.

Nascido no dia de São João da Cruz, 14 de dezembro, Dom Emílio Pignoli, celebrou os 90 anos de vida com missa na Catedral Sagrada Família, Igreja-Mãe da Diocese, construída nos primeiros anos em que foi o bispo diocesano de Campo Limpo.

Tendo consigo bispos, padres diocesanos e diáconos – muitos deles ordenados por ele –, juntamente com pessoas provenientes de várias paróquias, Dom Emílio iniciou a missa pontualmente às 20 horas. Além de Dom Angelo Pignoli, bispo emérito de Quixadá, outros parentes vieram de longe prestigiar o aniversariante: sobrinhos, cunhada, primos e sua irmã se deslocaram de Brodowski, Franca e Cravinhos, para comemorar o aniversário do parente mais idoso da família Pignoli.

No início da celebração Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, saudou todos os presentes e os bispos concelebrantes. Dirigindo-se a Dom Emílio, recordou que o lema do seu episcopado, “Consolidai vossa vocação”, é um grande estímulo vocacional a todos, além de reconhecer seu generoso trabalho: “Queremos agradecer a Deus pela vida de Dom Emílio e agradecer também, nesta celebração, todo o trabalho que ele realizou

nesta Diocese. Toda a generosidade...sabemos que não foi fácil colocar os fundamentos de uma Diocese, construir relações, por isso devemos reconhecer a generosidade e, sobretudo, o testemunho de fé que o senhor deu no passado e continua dando a nós hoje presente na Diocese e caminhando conosco. Rezamos pela sua saúde e para que o Senhor continue a iluminar os seus caminhos”.

Com as dificuldades motoras pertinentes à sua idade, Dom Emílio, auxiliado pelo cerimoniário, presidiu a Santa Missa. A homilia ficou a cargo de Dom Angelo, que visivelmente emocionado recordou a infância dos dois e expressou a sua gratidão ao irmão mais velho. Relembrou ainda que mesmo distante fisicamente, após sua chegada no Brasil ainda com 19 anos, Dom Emílio foi

refúgio e amparo para o irmão em diversos momentos.

Saudando indistintamente os presentes, Dom ngelo, logo no início de sua fala, recordou a proximidade do Natal e das alegrias deste tempo: “Já estamos bem próximos do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo e sobretudo a partir do terceiro domingo do advento somos convidados a uma alegria mais intensa. E uma esperança que, alicerçada na fé, também nos garante que o Senhor Jesus veio, virá e está sempre próximo de nós, sobretudo quando sentimos necessidade do seu amor”.

Comparou ainda seu irmão a São João da Cruz: “Todos os anos quando me lembro do aniversário de Dom Emílio, e neste dia a liturgia da Igreja nos trás a figura

do grande Santo de Ávila, São João da Cruz, os comparo, na exaltação do amor extraordinário por Cristo e total desapego de si mesmo”.

E continuou: “Seus 90 anos de vida, meu irmão de sangue e no sacerdócio, são vividos na total entrega de amor a Deus e à Igreja em benefício de todas as pessoas que Deus lhe concedeu marcar e ajudar com sua presença, palavra e testemunho. Eu era muito pequeno, mas me lembro da sua despedida de nossa cidade natal para ser missionário no Brasil. Não voltou a ver nossa mãe, mas virou orgulho da vila onde nossa família pobre, mas lutadora viveu”.

Dom Angelo lembrou ainda o incentivo que teve do irmão já bispo, quando foi chamado pela nunciatura ao episcopado: “Quando o senhor núncio apostólico me chamou para dizer que o Santo Padre havia me nomeado bispo de Quixadá, no Ceará, mesmo sendo segredo pontifício, solicitei ao núncio consultar meu irmão. O meu susto foi grande, eu estava apavorado, ao consultá-lo apenas me disse: “Deus nos chamou a

servir a Igreja onde for necessário”, por isso do apavoramento, pude dizer o meu sim, aqui se percebe muito o espírito do Emílio missionário e disposto a qualquer coisa por causa do Reino de Deus”.

E, finalizando a homilia, dirigiu-se ao irmão que da cátedra prestava atenção emocionado: “Se eu, como irmão caçula, puder agora aconselhá-lo em alguma coisa, quero pedir-lhe que procure aceitar com paciência os limites e sequelas da longa idade”.

Dom Angelo foi aplaudido por todos os presentes.

Consolidai vossa vocação

Neste mesmo dia, 13 padres celebraram 15 anos de ordenação presbiteral e foram homenageados juntamente com outros nove padres que em junho também completaram 15 anos de ordenação. Quase todos os debutantes foram ordenados pela imposição das mãos de Dom Emílio.

Desde que chegou à Diocese, em 1989, e já tendo sido bispo em Mogi das Cruzes, Dom Emílio deixou claro sua predileção pela família, pela juventude e pelas vocações. Em todo seu ministério, ele realizou mais de 130 ordenações. O seu lema episcopal foi entoado em uníssono pelos presentes quando o padre Luciano Borges Basílio, no momento pós-comunhão, quis homenagear e agradecer a todos os presbíteros e em especial ao aniversariante.

Comunidade no ‘Clube São Paulo’ celebra padroeiro

O recém ordenado bispo da Diocese de Campo Limpo, Dom Valdir José de Castro, ssp, presidiu a santa missa da Festa da Conversão de São Paulo, dentro do estádio do São Paulo Futebol Clube, onde existe uma comunidade que leva o nome do Apóstolo e pertence à paróquia de Santa Suzana.

Com a comunidade e com membros do Clube, o pároco, padre Manoel Corrêa Viana Neto, recebeu o bispo diocesano e o padre Adriano Zandoná, missionário da Comunidade Canção Nova. Juntos, concelebraram a missa que fez parte das comemorações dos 93 anos do Clube, dos 33 anos de existência da Comunidade São Paulo Apóstolo, e lembrou também os 469 anos da cidade de São Paulo.

Bispo Diocesano de Campo Limpo desde 26 de novembro de 2022, Dom Valdir iniciou a celebração acolhendo as intenções dos fiéis presentes e apresentando-as ao Senhor. Depois, fez referência ao carisma de sua congregação, a Pia Sociedade de São Paulo (Irmãos Paulinos).

Na homilia, olhando para o padroeiro, São Paulo, Dom Valdir

iniciou sua reflexão destacando a ordem de Jesus aos seus discípulos: Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho. “Mas, o que é o Evangelho?”, perguntou à assembleia, respondendo ele mesmo que “a pessoa de Jesus é o Evangelho vivo”.

Destacando que o significado da palavra Evangelho, a boa notícia pregada por Paulo, é o próprio Jesus: “Não há evangelização se a gente não se encontra com Jesus para dizer o que Ele quer”, enfatizou Dom Valdir, falando do grande

| Foto: Pascom Paroquial

encontro de Paulo com Jesus, razão da festa celebrada nesta data. Aquele que se chamava Saulo era um fariseu radical e perseguidor de cristãos, experimentou o encontro verdadeiro com Jesus ressuscitado. Conforme Dom Valdir, fala-se da conversão de Paulo no sentido de uma mudança radical na compreensão de Deus, na revelação que aconteceu em Jesus. Apontando a grandeza de Paulo como evangelizador das grandes cidades, Dom Valdir citou passagens das cartas deixadas pelo

Apóstolo mostrando que trocou ele a frieza da lei pelo coração de Jesus, tornando-se mais humano.

São Paulo é o homem da fraternidade, disse o bispo convidando os fiéis a olhar para o apóstolo neste tempo de tanta polarização. “Paulo é o homem da comunicação. E entendemos que comunicar é criar comunhão”, continuou ressaltando a comunhão com as diferenças.

“Tenho dito que Paulo é o artesão da comunhão, que trabalha em equipe, com as comunidades, com homens e mulheres. Isso já é evangelho” afirmou Dom Valdir, que encerrou a homilia propondo que cada um reflita sobre seu papel e sua ajuda a criar comunhão na comunidade e na sociedade que é cada vez mais plural. “A Igreja é este corpo, cuja cabeça é Jesus e os membros somos nós, cada um com seus dons. Vamos rezar para que o Espírito Santo nos dê sabedoria para respeitarmos os dons dos outros e colocarmos nossos dons em prática, em comunhão”.

Aniversariantes do dia

Em 25 de janeiro de 1554, a missão jesuítica, liderada pelos padres José de Anchieta e Manuel da

Nóbrega, celebrou a primeira missa no local onde foi fundado o Colégio de São Paulo de Piratininga, formando a Vila que deu origem à cidade de São Paulo. Com isso, o dia no qual a Igreja celebra a memória litúrgica da conversão de São Paulo Apóstolo, passou a ser também aniversário da cidade que se tornou a maior do Brasil.

Bem mais novo, o São Paulo Futebol Clube (SPFC) foi fundado em 25 de janeiro de 1930. Instalado inicialmente no Canindé, o clube social do São Paulo se mudou para o bairro do Morumbi em setembro de 1962.

As celebrações eucarísticas nas dependências do clube vieram décadas mais tarde. A partir de 1990, a pedido do então presidente, Dr. José Eduardo M. Pimenta a Dom Emílio Pignoli, primeiro bispo diocesano, teve inicio uma presença mais intensa, contínua e frutuosa da comunidade no clube. A paróquia de Santa Suzana foi fundada em 12 de outubro de 1996 e atualmente possui quatro comunidades, uma delas é a São Paulo Apóstolo. Rosangela Valente

6 Janeiro e Fevereiro de 2023 www.dcl.org.br
Na festa da Conversão de São Paulo, Dom Valdir celebra dentro do Clube do São Paulo, onde existe uma comunidade Dom Emílio Pignoli, aos 90 anos, se mantém firme na oração e nos propósitos da evangelização | Fotos: Andrea Rodrigues e Luis Carlos da Silva

Dom Valdir a alunos: aplicar o que se sabe onde se vive e está

Durante a Missa que marcou a conclusão do ano letivo de 2022, Dom Valdir incentivou alunos a transformarem a realidade com o conhecimento.

O final do ano letivo é marcado por alegrias e expectativas para os alunos que concluem as formações a que se propuseram realizar. Não foi diferente para as turmas que concluíram o Curso de Catequistas e o de Teologia para Leigos, ambos oferecidos pela Diocese. Como acontece a cada ano, uma missa em ação de graças foi celebrada no último dia 16 de dezembro na Catedral Sagrada Família, contando com a presença de professores, além do diretor do Instituto de Teologia, padre Ezaques Tavares, e o assessor da catequese diocesana, padre Josias Freitas. Neste ano a missa foi presidida por Dom Valdir José de Castro, ssp, que recentemente assumiu o pastoreio da Diocese, sendo este o primeiro contato do novo bispo com os alunos.

A Missa

Dom Valdir acolheu a todos os alunos dos respectivos cursos e também os incentivou a colocar a serviço da comunidade todo o conhecimento adquirido com a formação que receberam. “Os estudos que vocês tiveram possam ser aplicados na realidade onde vocês estão e esta realidade possa sempre ser melhorada, servindo as pessoas que ali estão”, exortou o bispo.

Segundo Dom Valdir, o conhecimento nunca é demais, porém este precisa ser realizado em vistas de dar mais condições aos agentes de pastoral para melhor servir aos irmãos. Recordando o parágrafo 233 da Encíclica Evangelii Gaudium do Papa Francisco, ressalta a necessidade de encarnar o conhecimento adquirido: “temos que levar em conta aqui o que é dito na Evangelii Gaudium: a realidade é superior à ideia. Os estudos nos ajudam, desde que sejam para iluminar a realidade na qual vivemos. Os estudos são importantes e eles têm sentido se são colocados em prática”.

Continuando a utilizar a referência da luz, Dom Valdir fez menção

ao exemplo de São João Batista: “João Batista iluminava a vida das pessoas, porém João era consciente de que ele não era a luz, mas testemunha da luz”. E ainda: “como a lua reflete a luz do sol sobre a terra, cada um de nós é chamado a refletir a verdadeira luz, que é Jesus, nos ambientes onde estivermos”.

Por fim, elogiou a perseverança dos alunos: “nós agradecemos a cada um que perseverou a cada um que conseguiu chegar até o fim. Os professores, os diretores. Um longo caminho foi percorrido até chegar este dia”.

Nas paróquias e comunidades por onde tem passado, Dom Valdir tem incentivado os fiéis a viverem em comunhão, caminhando juntos para melhor cumprir o que Deus deseja para a Igreja. Com os alunos presentes não foi diferente: “Vamos caminhar juntos. Partilhando nossos dons, colocando nossa vida à serviço da comunidade e sempre andando todos na mesma direção, ainda que tenhamos nossas diferenças”.

Etapa concluída

Após a Missa, 37 alunos do curso de Teologia para Leigos receberam o diploma pela conclusão do curso. Com aulas semanais, cada aluno teve contato com 20 disciplinas

essenciais da Teologia durante os cinco anos do curso.

Também 18 alunos do Curso de Catequistas receberam o certificado de conclusão da formação básica, que compreende um ano, dividido em dois módulos, com disciplinas como Iniciação à Vida Cristã e Metodologia, Liturgia e Catequese, entre outras.

Para 2023 as inscrições para ambos os cursos estão abertas. Atualmente o Curso de Teologia para Leigos apresenta duas possibilidades: uma aula por semana, com duração total de cinco anos e duas aulas por semana, com duração de dois anos e meio.

O Curso de Catequistas apresenta também duas possibilidades: o Curso de Formação Básica para Catequistas, com duração de 1 ano e meio e o Curso Intensivo para Catequistas, que possui 1 ano de duração.

Para maiores informações, entre em contato: Instituto de Teologia Dom Veremundo Toth: 11 96638-1775 - idteo@ diocesedecampolimpo.org.br

Secretariado Diocesano de Catequese: 11 5841-8513 cooordenacao@secretariadodi ocesanocatequese.com

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

Mensagem do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais.

Foi divulgada, na terça-feira (24/01), a mensagem do Papa Francisco para o 57° Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado em 21 de maio próximo com o tema “Falar com o coração. Testemunhando a verdade no amor”.

O Pontífice inicia o texto recordando que nos anos precedentes as mensagens refletiram sobre os verbos “ir, ver e escutar como condição necessária para uma boa comunicação”. Este ano, o Papa se detém sobre o “falar com o coração”.

“Foi o coração que nos moveu para ir, ver e escutar, e é o coração que nos move para uma comunicação aberta e acolhedora”, ressalta Francisco, recordando que “não devemos ter medo de proclamar a verdade, por vezes incômoda, mas de o fazer sem amor, sem coração. Só ouvindo e falando com o coração puro é que podemos ver para além das aparências, superando o rumor confuso que, mesmo no campo da informação, não nos ajuda a fazer o discernimento na complexidade do mundo em que vivemos. O apelo para se falar com o coração interpela radicalmente este nosso tempo, tão propenso à indiferença e à indignação, baseada por vezes até na desinformação que falsifica e instrumentaliza a verdade. Com efeito, “o programa do cristão” – como escreveu Bento XVI – é “um coração que vê”. Trata-se de um coração que revela, com o seu palpitar, o nosso verdadeiro ser e, por essa razão, deve ser ouvido. Isto leva o ouvinte a sintonizar-se no mesmo comprimento de onda, chegando ao ponto de sentir no próprio coração também o pulsar do outro. Então pode ter lugar o milagre do encontro, que nos faz olhar uns para os outros com compaixão, acolhendo as fragilidades recíprocas com respeito, em vez de julgar a partir dos boatos semeando discórdia e divisões”.

Jesus fala com o coração aos discípulos de Emaús O Papa explica que “comunicar cordialmente quer dizer que a pessoa que nos lê ou escuta é levada a deduzir a nossa participação nas alegrias e receios, nas esperanças e sofrimentos das mulheres e homens do nosso tempo. Quem assim fala, ama o outro, pois preocupa-se com ele e salvaguarda a sua liberdade, sem a violar. Podemos ver este estilo no misterioso Viandante que dialoga com os discípulos a caminho de Emaús depois da tragédia que se consumou no Gólgota. A eles, Jesus ressuscitado fala com o coração, acompanhando com respeito o caminho da sua amargura, propondo-Se e não Se impondo, abrindo-lhes amorosamente a mente à compreensão do sentido mais profundo do sucedido.

De fato, eles podem exclamar com alegria que o coração lhes ardia no peito enquanto Ele conversava pelo caminho e lhes explicava as Escrituras”.

O sonho do Papa

“Como já tive oportunidade de salientar, também na Igreja há grande necessidade de escutar e de nos escutarmos. É o dom mais precioso e profícuo que podemos oferecer uns aos outros». Duma escuta sem preconceitos, atenta e disponível, nasce um falar segundo o estilo de Deus, que se sustenta de proximidade, compaixão e ternura. Na Igreja, temos urgente necessidade duma comunicação que inflame os corações, seja bálsamo nas feridas e ilumine o caminho dos irmãos e irmãs.”

Sonho uma comunicação eclesial que saiba deixar-se guiar pelo Espírito Santo, gentil e ao mesmo tempo profética, capaz de encontrar novas formas e modalidades para o anúncio maravilhoso que é chamada a proclamar no terceiro milênio”.

Desarmar os ânimos promovendo uma linguagem de paz A seguir, o Papa lembra que “hoje é necessário falar com o coração para promover uma cultura de paz, onde há guerra; para abrir sendas que permitam o diálogo e a reconciliação, onde campeiam o ódio e a inimizade. No dramático contexto de conflito global que estamos a viver, urge assegurar uma comunicação não hostil. É necessário vencer «o hábito de denegrir rapidamente o adversário, aplicando-lhe atributos humilhantes, em vez de se enfrentarem num diálogo aberto e respeitoso” .

Segundo Francisco, “precisamos de comunicadores prontos a dialogar, ocupados na promoção dum desarmamento integral e empenhados em desmantelar a psicose bélica que se aninha nos nossos corações, como exortava profeticamente São João XXIII na Encíclica Pacem in terris: «a verdadeira paz entre os povos não se baseia em tal equilíbrio [de armamentos], mas sim e exclusivamente na confiança mútua»”.

“Como cristãos, sabemos que é precisamente na conversão do coração que se decide o destino da paz, pois o vírus da guerra provém do íntimo do coração humano. Do coração brotam as palavras certas para dissipar as sombras dum mundo fechado e dividido e construir uma civilização melhor do que aquela que recebemos. É um esforço que é exigido a todos e a cada um de nós, mas faz apelo de modo particular ao sentido de responsabilidade dos agentes da comunicação a fim de realizarem a própria profissão como uma missão”, conclui o Papa. Leia a carta completa no site diocesano. (Vatican News)

7 Janeiro e Fevereiro de 2023 www.dcl.org.br
` IDTEO
37 alunos do Curso de Teologia receberam o diploma pela conclusão do curso no encerramento do ano de 2022 | Foto: Pe. Rodrigo A. Silva
“Falar com o coração. Testemunhando a verdade no amor”

Bodas e festa do padroeiro agitam Paróquia São Sebastião

A Paróquia São Sebastião celebra desde de dezembro diversos momentos festivos, o pároco e o vigário celebraram bodas de ordenação sacerdortal, padre Hailton 25 anos e padre Nonato 30 anos, além da festa do padroeiro e os 40 anos da comunidade matriz.

A paróquia São Sebastião, forania Campo Limpo, viveu os meses de dezembro e janeiro em clima constante de comemoração. Desde o dia 08 de dezembro, festa da Imaculada Conceição de Maria, a paróquia comemorou as bodas de ordenação sacerdotal do vigário paroquial e do pároco e, em janeiro, realizou o novenário, procissão e missas na festa do padroeiro.

Padre Raimundo Nonato de Souza celebrou, em 8 de dezembro, ao lado de amigos e paroquianos, suas bodas de pérola de ordenação sacerdotal, o que equivale a 30 anos de ordenação. Padre Nonato, como é mais conhecido, está na paróquia desde 09 de junho de 2009 e tem ajudado o povo de Deus a escutar a voz de Cristo e a descobrir o significado da vida.

Em dezembro, além das celebrações de Natal e encerramento do ano, outra data que não poderia passar em branco foi a celebração das bodas de prata ou 25 anos de ordenação do pároco, padre Hailton Alves de França, que aconteceu no dia 28 de dezembro.

A festa foi marcada pela celebração da Santa Missa, no início da noite, na comunidade matriz de São Sebastião e contou com a presença do bispo emérito, Dom Emílio Pignoli, bispo que ordenou padre Hailton, além de alguns padres e amigos: padres José Wilson de Souza, Élcio da

Silva Barros, Marcos Joaquim

Patrício, Denis de Oliveira Matos, José Nelson da Silva, José Hercílio P. de Oliveira, Hilton Lourenço de Barros, Raimundo Nonato, Marcio Carvalho de Melo; diácono Robson José da Silva, seminaristas e paroquianos da paróquia e paróquias vizinhas.

Familiares do padre também fizeram parte deste momento especial. Vieram do Rio Grande do Norte especialmente para prestigiar a celebração: as irmãs do pároco, Genilza e Daluz, sua sobrinha Luiza, a sobrinha neta Izabela, sua mãe Tatiana e dois amigos do tempo em que participou da Pastoral Jovem: Wilma e Rogério.

Os familiares que não puderam

estar presentes, acompanharam ao vivo pela transmissão realizada através da página do Facebook da paróquia.

Padre Hailton

Padre Hailton Alves de França é o primeiro pároco da paróquia São Sebastião. Iniciou como administrador paroquial no primeiro dia do mês de agosto de 1998. Algum tempo depois foi nomeado pároco e, desde então, tem conduzido o rebanho com muito zelo, amor e dedicação.

Festa do padroeiro

No primeiro mês do ano, os preparativos para a novena e festa do padroeiro continuaram intensa-

mente. Com muita alegria, mais uma vez, a paróquia organizou a novena em preparação à festa de São Sebastião, que acontece em 20 de janeiro.

Este ano, o tema trouxe a perseverança e a vocação como mote, além das comemorações dos 40 anos da comunidade matriz: ‘’São Sebastião, celebrando os 40 anos de fé, perseverança e vocação na missão’’.

A Igreja no Brasil vive o 3º Ano Vocacional. Durante a novena do padroeiro, a paróquia rogou ao Senhor para que nunca faltem operários para a messe e anunciadores autênticos do Evangelho. O próprio São Sebastião foi, em seu tempo, um anunciador autêntico do

Evangelho e fiel operário da messe. Chamado para a missão, com coragem anunciava o Evangelho entre os cristãos presos. São Sebastião dava testemunho com a vida e nunca negou a fé em Jesus Cristo.

O início do novenário foi marcado pelo hasteamento das bandeiras. Durante os dias que se seguiram, aconteceram as caminhadas penitenciais, sempre às 6h30 da manhã, saindo da comunidade matriz em direção às outras comunidades que fazem parte da paróquia, onde foram rezados o ofício do padroeiro e os momentos penitenciais. A missa diária ao meio-dia e o terço às 19h completavam os dias de novena. Uma procissão solene aconteceu no domingo, dia 15, no meio da tarde, pelas ruas do território paroquial.

A participação de fiéis foi numerosa durante toda a programação e no dia do de São Sebastião, 20 de janeiro, missas foram celebradas em três horários: às 6h30 da manhã com a alvorada, fanfarra e uma pequena procissão com as bandeiras das comunidades, outra ao meio-dia e às 19h30 a terceira missa com a participação de muitos fiéis.

Celebrar a festa de São Sebastião é celebrar a vida da comunidade. Que o exemplo de São Sebastião, glorioso mártir, sejamos discípulos missionários, anunciadores do Evangelho.

Obituário Diocesano | Memória dos falecidos

A Diocese de Campo Limpo comunicou o falecimento, no mês de janeiro, de dois membros do clero diocesano. No dia 12, na cidade de Mongaguá, litoral sul de São Paulo, onde residia já há mais de uma década, faleceu o diácono permanente João de Deus Neto, aos 80 anos. Oito dias depois, faleceu o padre Nilson da Silva, aos 76 anos, vítima de pneumonia. Padre Nilson foi religioso Marista e, tornando-se diocesano, atuou como vigário na paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho e santuário São José Operário.

A Diocese é grata a Deus pelos anos de doação ao Senhor através do ministério diaconal e presbiteral destes irmãos. Nos unimos às suas famílias, consolados pela firme esperança na Ressurreição. Que o Cristo Bom Pastor os receba em seus braços e os conceda o descanso eterno.

Diácono João de Deus Neto Faleceu no dia 12 de janeiro, aos 80 anos, após um período de enfermidade, o diácono permanente João de Deus Neto. A causa da morte foi insuficiência renal e infecção generalizada. O sepultamento aconteceu na cidade de Mongaguá, litoral de São Paulo, onde vivia há 12 anos.

Atos de Governo Diocesano

João de Deus foi sempre muito presente e atuante na paróquia Santuário São José Operário, forania São José. Foi ordenado em 26 de dezembro de 2004 por imposição das mãos do bispo emérito Dom Emílio Pignoli. Exerceu o ministério diaconal no Santuário em cooperação com o pároco realizando celebrações, administrando

sacramentos e auxiliando em diversas pastorais. Além disso, bastante prestativo, auxiliou na locomoção de Dom Luiz Antônio Guedes, bispo emérito, em visita às paróquias como motorista particular.

Em 2011 mudou sua residência para a cidade de Mongaguá (SP), Diocese de Santos, para proporcionar melhores condições de saúde à sua esposa, a sra. Anael Barbosa de Deus. Desde então continuou exercendo o ministério diaconal na Diocese de Santos.

Padre Nilson da Silva Vitimado por uma forte pneumonia, padre Nilson faleceu no dia 20 de janeiro, aos 76 anos. Estava vivendo desde 22 de outubro na Casa do Padre, no município de Taboão da Serra, que pertence à Diocese, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Desde então estava recebendo cuida -

dos médicos e acompanhamento mais intenso.

Antes de chegar na Diocese, padre Nilson foi religioso pertencente à Sociedade de Maria, comumente conhecida como padres Maristas. Em Campo Limpo passou pelas paróquias Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora do Bom Conselho e Santuário São José Operário. Sempre disponível, é recordado por seu sorriso sempre contagiante.

O seu corpo foi sepultado no cemitério Gethsemani no Morumbi, no dia 21 de janeiro, depois do velório com missa exequial presidida pelo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, ssp, no Santuário São José Operário.

Dom Valdir reforçou a esperança na Ressurreição e pediu ao Cristo Bom Pastor que receba a alma deste nosso irmão e lhe dê o repouso merecido.

8 Janeiro e Fevereiro de 2023 www.dcl.org.br
• 06/12/2022 Renovação do Ofício de Pároco Pe. José Alfredo Brandão Casemiro Paróquia São Sebastião Mirim-Guaçu Renovação do Ofício de Pároco Pe. Jefferson Sampaio da Silva Paróquia São Lucas Evangelista Mirim-Guaçu Uso de Ordem Pe. Enrique Alberto Dávila Martinez, LC Comunidade dos Legionários de Cristo, atendendo espiritualmente o grupo de senhoras do Regnum Christi Morumbi Pe. Hailton posa ao lado do Bispo Emérito Dom Emílio Pignoli na festa em comemoração dos seus 25 anos de sacerdócio | Foto: Pascom Paroquial Diácono João, faleceu aos 80 anos | Foto: Arquivo pessoal Padre Nilson da Silva, pneumonia o vitimou | Foto: Arquivo pessoal
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.