Beach&Co 165

Page 1

Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016

3


4

Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016


Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016

5


Foto: Luciana Sotelo

ANO XIV - Nº 165 - MARÇO/2016 A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte Redação e Publicidade Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP Fone/Fax: (13) 3317-1281 www.beachco.com.br beachco@costanorte.com.br Diretor-presidente

20 Pilates ao alcance de todos

Reuben Nagib Zaidan Diretora Administrativa Dinalva Berlofi Zaidan Editora-chefe Eleni Nogueira (MTb 47.477/SP) beachco@costanorte.com.br Diretor de Arte Roberto Berlofi Zaidan roberto@costanorte.com.br

E mais...

Criação e Diagramação Giuliano Rodrigues giu@costanorte.com.br

Decoração

34

Marketing e Publicidade Ronaldo Berlofi Zaidan ronaldozaidan@costanorte.com.br

Gastronomia 38

Depto. Comercial Aline Pazin aline@costanorte.com.br

Flashes 46

Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP) Colaboração Durval Capp Filho, Edison Prata,

Destaques

48

Celebridades em foco

49

Alto Astral

50

Fernanda Lopes, Karlos Ferrera, Luciana Sotelo, Luci Cardia, Marcus Neves Fernandes, Maria Helena Pugliesi, Morgana Monteiro e Nayara Martins Circulação Baixada Santista e Litoral Norte Impressão Gráfica 57

4

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Foto: PMI

28

Foto KFPress

42

A aprazível nova orla de Itanhaém

Calça jogger: confortável sem perder a elegância

Capa Marcus Cabaleiro

Foto Aderbau Gama Rancho da Maioridade, na “Estrada Velha de Santos”

Cubatão pág. 08

Beach&Co nº 165 - Março/2016

5


6

Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016


Obras iniciadas

Seu cenário permanente em Bertioga. WILSON CECCON a r q u i t e t o

Perspectiva artística

Perspectiva artística fachada frontal

Terraço panorâmico com churrasqueira

do apartamento de 125,56 m²

OU

DORMS.

(1 SUÍTE)

77,87 m2 a 125,56 m2 privativos

Varanda gourmet com churrasqueira AV. TOMÉ DE SOUZA, 165 (PRAIA DA ENSEADA - BERTIOGA) w w w. v i s t a m a r e b e r t i o g a . c o m . b r Realização

Gerenciamento da construção

Informações

Intermediação

3317-4282 (13)3316-3624

(13)

Incorporadora Mare SPE Bertioga Ltda. Rua Turiassú nº 390, cj. 55, Perdizes, São Paulo/SP, CEP 05005-000. Memorial de incorporação registrado na matrícula 81.781 do 1º C.R.I Santos. CRECI 18981-J.

Beach&Co nº 165 - Março/2016

7


turismo

Cubatão

Vitória da Natureza

Foto: Antonio TK/ JCN

Ao completar 67 anos de emancipação político-administrativa, a cidade investe em seu potencial turístico, ainda pouco conhecido por muitos

Rancho da Maioridade: conhecido como ponto de descanso e reabastecimento durante a longa viagem entre o planalto e o litoral

8

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Morgana Monteiro Um grande cinturão verde abraçado por montanhas de 700 metros de altura. Árvores, muitas árvores, que abrigam espécies nativas da Mata Atlântica. Rios piscosos, cachoeiras abundantes, manguezais que servem de berçário para animais em extinção como o guará-vermelho. Por incrível que pareça, esta é Cubatão. Sua natureza é extremamente democrática: as belas paisagens dividem espaço com o maior polo industrial da América Latina, gerador de fertilizantes a gasolina de aviação. Apaixonados por ecoturismo já descobriram esta faceta da cidade conhecida, décadas atrás, como uma das mais poluídas do planeta, e começam a desbravar a natureza abundante que a enfeita e limpa seus ares. Essas paisagens pitorescas, muitas vezes bucólicas, ganharam vida novamente após um longo processo de recuperação ambiental, iniciado a partir dos anos 1980. Então chamada de “Vale da morte”, Cubatão recebeu investimentos de mais de 1 bilhão de dólares, uma parceria entre poder público e iniciativa privada, aplicados principalmente na instalação de filtros para controle da poluição gerada pelas chaminés das fábricas. No processo mais agressivo de luta em prol do meio ambiente, o reflorestamento da Serra do Mar foi feito com a técnica de semeadura aérea: biólogos jogavam, de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) e de avião agrícola, cápsulas de gelatina contendo sementes em germinação, de forma a atingir os mais altos pontos das escarpas. Um modelo de recuperação até então inédito no país. A primeira semeadura foi feita em fevereiro de 1989. Ao longo dos anos, árvores como as quaresmeiras cobriram a serra, como antigamente, segundo as palavras do poeta Afonso Schmidt: “Ao fundo, a Serra. Pinceladas frouxas, de ouro e tristeza, em fundo azul. Aquelas manchas que são jacatirões – as roxas, e aleluias – as manchas amarelas.” O resultado de tanto esforço pode ser visto por quem vem ao litoral ou segue para a capital, principalmente pela rodovia Anchieta, uma vez que Cubatão é passagem obrigatória nesse sentido. O conhecido fotógrafo paulistano Bob Wolfenson, autor da mostra A Caminho do Mar, na qual reconta, em imagens, como a paisagem cubatense faz parte da sua memória, conta em seu site: “Sem que me desse conta, ao escolher fazer estas foto-

Beach&Co nº 165 - Março/2016

9


turismo

Foto: Marcus Cabaleiro

O passeio pelos rios de Cubatão é um dos atrativos turísticos da cidade. Na página ao lado, a Cachoeira dos Pilões

grafias, acabei detendo o olhar e freando em quadros o que era cinético, aquilo que foi fugidio, que via sempre em deslocamento rápido, enquadrado, pela janela do fusca dos meus pais, em movimento. O grande formato, tanto do negativo como das ampliações, aponta nesse sentido, frisando a cena, carregando-a de detalhes não vistos a olho nu”. O talento natural da cidade, contudo, não se resume à floresta que integra o Parque Estadual da Serra do Mar, hoje recheada de espécies como ipê, embaúba-preta, araúba, amarelinho, orelha de onça, entre muitas outras. A recuperação ambiental bem-sucedida deu vida às águas que cortam a cidade, principalmente os rios Cubatão e Casqueiro. O mangue voltou a ser berçário biológico de espécies marinhas e os arbustos, a preencher esse visual. Nem só a garça azul nem o bando de martins-pescadores encantam hoje os turistas e estudiosos que percorrem as águas locais: a grande atração continua sendo o guará-vermelho. A ave de plumagem escarlate, quase fluorescente, tornou-se símbolo da recuperação ambiental de Cubatão e hoje atrai muitos barcos com visitantes. Um dos pontos de partida desse passeio são as marinas da Ilha Caraguatá, que tem serviço de aluguel de barco com monitor. Durante o Festival de Turismo da cidade, o Festur, esse foi o roteiro mais procurado, segundo o secretário municipal de Turismo Tico Barbosa: “Recebemos 15 mil pessoas nas três edições do Festur. Os passeios pelo mangue foram disputadíssimos. A natureza de Cubatão é um atrativo, sem dúvida. E hoje, lutamos para que isso seja cada vez mais divulgado. Foi-se o tempo em que a cidade era citada somente pelo controle da poluição. Cubatão merece ser conhecida pela sua natureza exuberante”. Alguns descobriram o prazer de percorrer de caiaque os mangues cubatenses. Sempre que tem clima favorável, o publicitário Robson Gonzalez repete o passeio. “É incrível contemplar tudo isso. O guará-vermelho contrastando com o betume do mangue, com o verde denso dos arbustos, as chaminés das indústrias e a Serra do Mar ao fundo. Nem uma imagem consegue reproduzir a intensidade dessas cores”, afirma. E claro, ele também eternizou o momento em fotografia.

10

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Foto: Robson Gonzalez

Foto: Vanessa Rebouça

Parques ecológicos As áreas verdes destinadas ao estudo, lazer e contemplação também integram o roteiro turístico da cidade, garante Raquel Silva, graduando em biologia pela Universidade de São Paulo, USP. “Os espaços preservados dentro do perímetro urbano contribuem para o equilíbrio entre a população humana e o meio ambiente. Além de fornecerem serviços ecossistêmicos, como a melhoria da qualidade do ar para as comunidades que vivem no entorno”. Embora paulistana, Raquel sempre visitou Cubatão por causa de seus pais, nascidos e criados nessas terras. O Parque do Perequê é um exemplo de integração nesse sentido. A mata, as cachoeiras e os lagos, cercados de pedras, estão situados no km 4 da rodovia Cônego Domênico Rangoni, a poucos metros das entradas das indústrias. O Perequê destaca-se, principalmente, por uma queda d’água de 60 metros, que enche os olhos de quem por ali passa. A apenas cinco quilômetros do centro da cidade, já era procurado desde o início do século XX por banhistas, embora tenha sido oficialmente inaugurado em 1997. O Parque Ecológico Cotia-Pará é outro local disputado por visitantes. Com área total de 500 mil metros quadrados, localiza-se às margens da Via Anchieta, distante apenas dois quilômetros da área urbana. Como atrações principais, o espaço tem um minizoológico, pista de caminhada, áreas de lazer, lago com pedalinhos e até um pequeno Cristo Redentor. Na reinauguração do Cotia-Pará, em 2015, foi erguido um borboletário natural com plantas específicas que atraem os insetos. O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) foi reformado, e construída uma área para recreação infantil, com tirolesa, paredão de escalada e slack-line. O Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Silvestres (Ceptas), coordenado pela Universidade Monte Serrat (Unimonte), também funciona ali. Tem nove salas para abrigo de animais, além de laboratórios, ambulatórios, centro de triagem e um biotério para criação de roedores usados como alimentação viva. Podem ser tratados até 100 animais, dos quais 80 aves e 20 mamíferos de pequeno porte, como saguis e outros primatas. Todos os animais que passam pelo Centro são reintegrados à natureza. De acordo com o coordenador

Beach&Co nº 165 - Março/2016

11


turismo O Parque Ecológico CotiaPará é outro local disputado por visitantes. Como atrações principais, o espaço tem um minizoológico, pista de caminhada, áreas de lazer, lago com pedalinhos e um Cristo Redentor

do Ceptas, Luiz Carlos de Sá Rocha, o equipamento tem um diferencial em relação aos outros centros do gênero existentes no país. “O local pode dar uma contribuição enorme na área de pesquisa de meios de diagnósticos para doenças exóticas, tanto para animais quanto para seres humanos. Isso faz dele uma coisa única. Como um centro universitário, o seu diferencial é a pesquisa”. Já o Parque Itutinga-Pilões destaca-se pela presença abundante de verde, animais e trilhas em meio à mata nativa. Está precisamente na confluência dos rios Pilões e Cubatão, na área denominada Itutinga, daí o nome. O local, administrado pelo Parque Estadual da Serra do Mar, também possui construções que remontam ao século XIX, como as ruínas do primeiro hospital da cidade. O núcleo tem área de 43 mil hectares e trilhas que contemplam os mais diferentes públicos. A do rio Pilões tem 1.200 metros com baixa dificuldade. É utilizada, principalmente, para atividades de educação ambiental e visitação de escolas, com ruínas da antiga Vila de Itutinga. Já a trilha do rio Passariúva tem 3 quilômetros, com travessia de rio, locais próprios para banho e descanso. O ponto final da trilha é a cachoeira do rio Passariúva, onde, além da queda d´água, há um poço de cinco metros de profundidade com águas claras. A chamada “Trilha da Usina” tem 18 quilômetros e dificuldade média. Oferece grande riqueza cultural, pois segue as ruínas dos trilhos de trem da antiga Usina da Santista de Papel, uma das primeiras indústrias instaladas no polo industrial de Cubatão. O ponto final é a ruína da antiga usina e a barragem construída para a geração de energia.

12

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Foto: Aderbal Gama

A natureza em Cubatão é extremamente democrática: as belas paisagens naturais dividem espaço com o maior polo industrial da América Latina

Ecologia e história num mesmo destino Cubatão oferece um vasto cardápio turístico, com direito a degustar verdades que remontam à pré-história. Fala-se, aqui, dos chamados sambaquis, que integram o turismo arqueológico na cidade e remontam a cinco mil anos. A palavra sambaqui origina-se do tupi “tãba”, que significa concha, e “qui”, monte, ou seja, monte de conchas. O mais conhecido deles fica na antiga Ilha dos Amores, localizada no interior da Usiminas. O outro está situado na encosta do Morro do Cotia-Pará, próximo ao rio Paranhos. Parte dos sambaquis de Cubatão foi estudada por equipes de pesquisadores do Museu Paulista, Instituto de Pré-História da Universidade de São Paulo (USP) e Musée de L’Home, de Paris. A avaliação desses sedimentos mostra que nossos ancestrais deixaram marcas mais do que evidentes: arcos, pontas de flechas, utensílios rudimentares e o seu próprio esqueleto, misturado e conservado pelos milhares de conchas. Foi essa mistura calcária que garantiu sua preservação. A história está presente de diferentes maneiras em Cubatão, mostrando, inclusive, que a cidade já era importante referência no Brasil colônia, pela ligação que propiciava entre o planalto e o porto de Santos. A maior prova disso é a Calçada do Lorena, de meados do século XVIII, considerada uma das maiores obras de engenharia para a época. Feita em pedra e em zigue-zague, no coração da Serra do Mar, encurtava as distâncias para os tropeiros, comerciantes e viajantes. Em 1840, a Calçada do Lorena foi abandonada devido à construção da Estrada da Maioridade, idealizada para receber tráfego de carroças. Sobre o leito dessa estrada, em 1913, foi construído o Caminho do Mar, coberto em macadame (um tipo de pavimento que consiste em assentar três camadas de pedras postas numa fundação com valas laterais). Tinha percurso de 9 quilômetros. Em 1922, o então governador do estado de São Paulo, Washington Luiz, ergueu diversos monumentos

Beach&Co nº 165 - Março/2016

13


turismo

Eternizada em uma canção de Roberto Carlos, a antiga Estrada de Santos foi o único acesso ao planalto por muito tempo “Eu prefiro as curvas, as curvas da estrada de Santos onde eu tento esquecer / Um amor que eu tive e vi pelo espelho na distância se perder / Mas se o amor que eu perdi eu novamente encontrar / As curvas se acabam e na estrada de Santos eu não vou mais passar”.

Serviço Ecoturismo Caminhos do Mar Rodovia SP-148 – entrada por São Bernardo do Campo. De terça a domingo, das 9h às 16h. Agendamento pelo (11) 2997 5026. Parque Ecológico Perequê Rod. Cônego Domênico Rangoni Km 4 – Gratuito. Parque Cotia-Pará Rod. Anchieta KM 55/56 – Gratuito. Aberto de terça a domingo, das 9h às 16 horas. Parque Itutinga-Pilões Estrada Elias Zarzur km 8, s/nº. Aberto de terça a sexta-feira das 9h às 17h. Sábados, das 9h às 12 horas. Agendamento: 3361 8250. Marina da Ilha Caraguatá Rua Nicolau Cuqui, 231 – Agendamento: 3363 2161 e 99148 2200. Secretaria de Turismo de Cubatão Av. Nove de Abril, 1208 – Informações: 3361 4626.

14

ao longo dessa estrada para celebrar os 100 anos da proclamação da independência. São eles: Pouso de Paranapiacaba: em alvenaria de pedra, elementos de granito lavrado, tijolos, circundado por varandas. Era ponto de parada para os carros durante a viagem; Belvedere Circular: outro encantador ponto de parada e mirante da paisagem no trajeto da Serra do Mar; Rancho da Maioridade: conhecido como ponto de descanso e reabastecimento durante a longa viagem entre o planalto e o litoral. Seu nome é alusivo à Estrada da Maioridade, construída em 1841 e 1846; Padrão do Lorena: marca o terceiro e último encontro entre a calçada e a estrada. Seu nome homenageia Bernardo José Maria de Lorena, governador da capitania de São Paulo, que mandou construir a calçada. É o único trecho da estrada com esta condição. Depois do padrão, há um longo trecho sem nenhum monumento; Pontilhão da Raiz da Serra: o último monumento, já na planície, após o fim da serra. Foi construído por ocasião do final da pavimentação com asfalto da estrada, com o propósito de homenageá-la. Não é de fato uma ponte, mas somente as “paredes” da ponte fincadas no chão. Antes, passava por ali um rio, desviado para a construção da refinaria em Cubatão. Além desses monumentos, durante a estrada toda é possível encontrar mirantes; Cruzeiro Quinhentista: homenagem à chegada dos portugueses ao litoral, no entroncamento das primeiras ligações entre o planalto e o litoral. Formado por um corpo central e uma cruz, tem azulejos pintados a mão com figuras dos desbravadores.

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Foto: Antonio TK/ JCN

Foto: Arquivo/ JCN

Foto: Arquivo/ JCN

Em 1925, foi a primeira estrada da América Latina a ser pavimentada em concreto e, por muito tempo, até a chegada das rodovias Anchieta e Imigrantes, o único trajeto para acessar o planalto. Nascia a então conhecida “Estrada Velha de Santos”, imortalizada em uma das músicas de Roberto Carlos. O artista fazia referência às curvas sinuosas da via. Em 1985, as condições da pista impossibilitavam o trajeto por veículos, resultando em seu fechamento ao tráfego, tornando-se apenas um roteiro de caminhada. Em 2010, o lugar foi totalmente interditado também pelas condições ruins da estrada. Foi reaberto em 2013 e o complexo, denominado Ecoturismo Caminhos do Mar, liberado para visitação. Atualmente, o acesso é feito por São Bernardo e as visitas devem ser agendadas. Neste passeio, é possível conferir trechos remanescentes de Mata Atlântica, que abrigam nascentes de rios, cachoeiras e mais de mil espécies de animais e 20 mil tipos de plantas. Do alto da estrada tem-se uma vista espetacular de Cubatão e de todas as cidades da Baixada Santista, com seus rios, indústrias, verde abundante e construções, ao fundo. São esses “detalhes” que fazem de Cubatão um município ímpar. Ape-

Beach&Co nº 165 - Março/2016

sar de integrar o litoral paulista, mas sem possuir praias, há um leque de belezas naturais totalmente integradas à história que lhe fornece um ar especial. Prova disso está em números: o Caminhos do Mar foi o roteiro mais visitado do projeto estadual Roda São Paulo, que oferece passeios em vans a preços populares durante a temporada de verão. A prefeita da cidade, Marcia Rosa, explica: “Não é mais tempo de dizer que Cubatão se resume à área industrial. A força do trabalho operário é inegável no município, porém, desde 1992, quando recebemos da Organização das Nações Unidas (ONU) o título de Cidade-símbolo da Recuperação Ambiental, lutamos para que nossas belezas sejam conhecidas. Nosso potencial turístico é enorme e tem sido amplamente divulgado nos últimos anos. Cubatão, em toda sua riqueza ecológica e histórica, é motivo de muito orgulho e uma característica de pertencimento para quem aqui vive”. Apelidada de “Rainha das Serras”, Cubatão é uma senhora de muito respeito. Aos 67 anos de emancipação político-administrativa, guarda relíquias e tesouros naturais de dar inveja a muitas outras jovens cidades por aí.

15


ser sustentável

Boas notícias,

bons ventos O crescimento da energia eólica no Brasil e no mundo. Em 2030, a estimativa é que a cada sete minutos uma turbina eólica entre em funcionamento em algum ponto do planeta

Marcus Neves Fernandes

No dia 14 de dezembro de 2009, o Brasil realizou o seu primeiro leilão de energia eólica. Na época, existiam 36 usinas de vento. Hoje, são 322, com uma capacidade instalada de 8 GW (gigawatts). De tudo o que o país gera de eletricidade, 5% já vêm das turbinas eólicas, o suficiente para 25 milhões de residências. Atualmente, o Brasil já é o 4º país no mundo em que mais cresce a exploração dos ventos. E no quesito eficiência, estamos em primeiro, com um fator de capacidade de 37%. O fator de capacidade mede o quanto de energia é efetivamente produzida em relação à capacidade instalada de um parque durante um mês. Caso a atual tendência seja mantida, em 2016, ou seja, em menos de dez anos, o Brasil alcançará 24 GW de capacidade instalada e a região Nordeste, somada a produção de ener-

16

gia solar, será não só autossuficiente, como se transformará em exportadora de eletricidade. Aliás, por falar em energia solar, o relatório da Agência Internacional de Energia, prevê que, até 2050, o astro-rei será a maior fonte mundial de eletricidade. Mas em meio a tantas boas notícias (sim! boas notícias!), é preciso ficar atento a um pequeno-grande detalhe, que, apesar de aparentemente óbvio, ainda passa despercebido por boa parte da sociedade: as energias eólicas e solares não são combustíveis. Elas são tecnologia. E, como tal, na medida em que se tornam mais e mais atraentes economicamente, mais essa tecnologia se aprimora e mais barato será obter eletricidade com os ventos e a radiação solar. Por isso, mais do que duplicar, triplicar ou até mesmo decuplicar as instalações eólicas

Beach&Co nº 165 - Março/2016


O Brasil já é o 4º país no mundo em que mais cresce a exploração dos ventos. E no quesito eficiência, estamos em primeiro, com um fator de capacidade de 37%

ou solares, o que o país precisa é desenvolver tecnologia, fomentar novos grupos de pesquisa, investir prioritariamente em ciência. Hoje, o gasto tupiniquim em pesquisa e desenvolvimento no setor é muito inferior à média mundial – na verdade, é 5% da China, 8%, dos EUA, e menos de 30% do que a Europa aplica. Na Europa, por exemplo, 60% de tudo que foi investido em energia tiveram como destino as chamadas energias renováveis – principalmente solar, eólica e biomassa, nessa ordem. Um estudo com países do G-20 mostrou que, enquanto o investimento da China nessa área foi de US$ 35 bilhões em 2009, o do Brasil foi de US$ 7 bilhões. Por outro lado, mesmo que o cidadão brasileiro passe a consumir eletricidade no padrão europeu (algo como triplicar os nossos gastos per capta), atingindo 1,1 trilhão de kWh/ano, ainda assim seriam 50% do que é possível obter com o sol e os ventos no país. Para isso, porém, precisaremos dos melhores rotores e das melhores e mais eficientes placas fotovoltaicas. Resta saber se pagaremos à chineses, coreanos, norte-americanos ou europeus para obter esse ‘hardware’, assim como fazemos hoje com praticamente tudo o que consumimos em informática. Élbia Ganon, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, diz: “Nós estamos buscando especialização de mão de obra porque a mão de obra está escassa na indústria eólica. E nós estamos atraindo muitos fabricantes para o Brasil. Vários bancos internacionais, investidores internacionais buscando investimento na indústria eólica. Aqui não tem crise”. Alemães, franceses, espanhóis, dinamarqueses, portugue-

ses, argentinos, chineses e até indianos. Todos, sem exceção, estão desembarcando no Brasil, atraídos pelo recente boom da energia eólica. Um exemplo é o Parque Eólico de Osório (RS). Em operação desde janeiro de 2007, mais de 90% do seu capital são espanhóis, tendo ainda participação alemã. Suas 75 torres têm 100 metros de altura e 70 de diâmetro, cada uma com capacidade para 2 MW, capaz de abastecer metade da população de Porto Alegre, ou seja, 750 mil residências. Osório foi o primeiro parque eólico do Brasil, mas não foi a primeira experiência do gênero. O pioneirismo coube à alemã Wobben, que, em janeiro de 1999, instalou os primeiros aerogerados na praia de Taíba, no Ceará. A cobiça das multinacionais pelo mercado brasileiro refletiu-se diretamente nos preços da energia, que surpreenderam até os mais otimistas do setor no primeiro leilão de eólicas, em dezembro de 2009. Em média, os valores ficaram em R$ 148 o megawatt/hora (MWh). Um ano antes, custavam mais de R$ 200. Hoje, em algumas regiões, já está abaixo de R$ 100. Até 2030, acredita-se que três milhões de pessoas estarão trabalhando diretamente com usinas eólicas no mundo. Atualmente, segundo Sven Teske, especialista em Energias pelo Greenpeace, 600 mil operários estão colocando um novo aerogerador em operação a cada 30 minutos – das quais uma em cada três turbinas está sendo instalada na China. Em 2030, a estimativa é que a cada sete minutos uma turbina eólica entre em funcionamento em algum ponto do planeta. No Brasil, 30 mil empregos foram gerados apenas no Rio Grande do Norte. E ainda estamos no início. *O autor é jornalista especializado em desenvolvimento sustentável

Beach&Co nº 165 - Março/2016

17


www.piccollimoveis.com.br

Piccolli Mรณveis Piccolli.moveis

www.premierdesign.com.br

Premier Design Premierdesign.moveis Blog: piccolliepremier.blogspot.com.br Arquitetalaurapicoli.blogspot.com.br 18 https://www.homify.com.br/profissionais/215309/laura-picoli

Decore esses

Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016


Nomes para decorar sua casa

Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016

19


comportamento

Pilates

Fotos: Luciana Sotelo

sem limites

20

Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016


Projeto pretende atrair o interesse de cadeirantes para a modalidade

Luciana Sotelo

Aperfeiçoar a musculatura corporal, eliminar o estresse, melhorar a postura, proporcionar mais flexibilidade, estimular a coordenação motora e, ainda, aumentar a resistência cardiovascular. Esses são alguns dos benefícios do pilates, um método de exercício físico e alongamento que trabalha o corpo como um todo. Mas será que isso vale para qualquer pessoa? Camila e Célia provam que sim. Professora e aluna aceitaram o desafio de ir fundo na modalidade e, hoje, colhem bons frutos. A primeira deu um passo importante na carreira e Célia, que é cadeirante, mudou seu estilo de vida para melhor. Superar limites sempre fez parte do dia a dia dessa funcionária pública. Vítima da poliomielite, há mais de vinte anos ela se locomove com o auxílio de uma cadeira de rodas. Mas isso nunca foi um obstáculo para Célia Regina Saldanha Diniz, que já praticou diversos esportes adaptados, entre eles, atletismo, basquete e dança. Mas ela queria algo mais. Com o tempo, sentiu a necessidade de se exercitar para ter mais qualidade de vida e mobilidade. Ela conta: “Já estava com dificuldade para me abaixar na cadeira e passar de um lugar para outro. Por outro lado, cansei do clima monótono das clínicas de fisioterapia. Queria a agitação de uma academia, com música, gente bonita e feliz”.

Beach&Co nº 165 - Março/2016

21


comportamento

Sua procura por um lugar que a aceitasse começou há 8 anos. Segundo a cadeirante, a dificuldade começava com a falta de acessibilidade, em muitas academias. “Depois de muito esforço, cheguei a fazer aula em duas delas, mas foi frustrante. Numa, por exemplo, comecei musculação, porém, o instrutor só permitia que eu trabalhasse os membros superiores. Eu queria movimentar também os inferiores, afinal, é onde tenho a deficiência. Eles diziam que era muito perigoso. Fiquei indignada porque as pessoas te rotulam sem ver ou testar as limitações”. Célia mora sozinha, é dona de casa e atua como servidora municipal em Santos. Apesar da atividade, ela revela que passa mais de doze horas na cadeira de rodas e já estava sentindo muitas dores. “Eu precisava urgente encontrar um bom profissional que me aceitasse”. Foi então que o destino deu uma ‘mãozinha’. Por intermédio de um amigo, há quatro meses ela soube de inscrições abertas para aulas de pilates, num projeto para servidores públicos. Célia não teve dúvidas, inscreveu-se e, como ela mesmo define, apareceu para a primeira aula com a cara e a coragem. “Eu nem tentei conversar com o profissional antes, arrisquei”. E deu certo, ela encontrou pela frente a fisioterapeuta e educadora física Camila Giaco-

22

Beach&Co nº 165 - Março/2016


min Mutti de Oliveira. As duas se entenderam muito bem e aceitaram a missão de inclusão. “O pilates para deficientes físicos é viável para diversos tipos de limitações. Isso eu já sabia na teoria, mas nunca tinha colocado em prática. A Célia foi super-receptiva e a coisa aconteceu naturalmente. Fui testando as suas capacidades para, progressivamente, aumentar o grau de dificuldade dos exercícios e, hoje, ela já faz muitas variações, inclusive, os aéreos”. A fisioterapeuta conta que, ao contrário da musculação, o pilates trabalha com todos os membros, fortalece pernas, braços, costas, abdômen, com um único tipo de movimento. “É um conjunto de resistência,

flexibilidade, força, equilíbrio e coordenação. Por causa disso, é considerado um dos melhores exercícios para quem precisa aperfeiçoar a musculatura corporal. Ele recupera a força e a precisão dos movimentos, eliminando as dores”. Reconhecido por médicos como um método de reabilitação física, não tem contraindicação. Camila revela que, além da Célia, tem alunos com patologias como hérnia de disco, bico de papagaio, artrite e artrose. “Essas pessoas, no passado, eram condenadas a cortar todo e qualquer tipo de atividade. Hoje, já não é mais assim, não existe essa barreira. O pilates ajuda e muito”

Célia Regina, a primeira aluna do Pró Vida, já colhe os muitos frutos do pilates

Beach&Co nº 165 - Março/2016

23


comportamento

O criador Joseph Pilates nasceu em 9 de dezembro de 1883, na Alemanha. Devido à sua infância marcada por sérios problemas de saúde, como bronquite, asma, raquitismo e febre reumática, foi motivado a buscar um físico mais desenvolvido e uma saúde melhor. Por meio do seu empenho e do aprofundamento de seus conhecimentos em biologia, fisiologia, ioga e artes marciais, Pilates foi capaz de criar a sua própria técnica. O método utilizado por ele baseou-se em contrologia, ou seja, coordenação completa e harmoniosa entre corpo, mente e espírito.

24

Pró Vida O prazer em fazer o bem contagiou a fisioterapeuta que, após conhecer Célia, de imediato montou um projeto social chamado Pró Vida. A ideia é ampliar o atendimento a deficientes físicos. “É um projeto meu em parceria com a prefeitura de Santos. O espaço aqui na Arena Santos é muito bom. No início, tinha apenas o foco no servidor público, agora, o intuito é atuar com toda a população, incluindo novos cadeirantes. Abri meus olhos para essa grande necessidade”. E quando o assunto é atitude, Célia deixa seu recado: “O cadeirante tem que mudar o seu pensamento, muitos

Beach&Co nº 165 - Março/2016


A fisioterapeuta Camila Giacomin cadastra alunos com deficiência física para formar uma turma no amplo ambiente do Ginásio Arena Santos

ainda se vitimam. Acham que não são capazes. E eu provei que não é assim, com força de vontade e garra é possível ter esse ganho na saúde e na autoestima”. Camila reforça. “O objetivo maior é capacitar o cadeirante para que ele tenha um maior aproveitamento de suas potencialidades. Ele precisa ter mais independência e prazer pela vida”. Em quatro meses, Célia sente-se outra pessoa. “Minha postura mudou, antes eu estava muito arqueada. Além disso, para ficar em pé na pia, eu fazia um esforço danado. Mesmo assim, em poucos minutos minha perna começava a tremer

Beach&Co nº 165 - Março/2016

e ficar bamba. Agora, isso não acontece mais. Tenho mais facilidade. Sem contar que já perdi três quilos e me sinto mais leve e feliz”. Quem se inspirou com a história de superação de Célia e quiser praticar pilates, basta entrar em contato com Camila. Ela está cadastrando futuros alunos com deficiência física para formar uma turma. Mais informações pelo telefone (13) 99758 1858. As aulas acontecem no Ginásio Arena Santos, duas vezes por semana, com duração de 1 hora cada aula. O endereço é rua Rangel Pestana, 184, na Vila Mathias.

25


www.hese.com.br contato@hese.com.br

A HESE EMPREENDIMENTOS desenvolve serviços em diversos segmentos sempre com alta qualidade e a certeza da satisfação de seus clientes.

Saneamento Básico e Ambiental

Construção Civill

Abastecimento de água potável, tratamento e coleta de resíduos orgânicos, tratamento e canalização de esgotos, tratamento e coleta de resíduos sólidos, drenagem pluvial, controle de emissões atmosféricas, entre outros, são serviços de extrema importância.

A Hese atua em todo esse ramo, construindo casas ou prédios residenciais, comerciais ou industriais.

Sinalização Viária vertical e horizontal

Quadras Poliesportivas

Seja horizontal ou vertical, temos a solução adequada para prefeituras, escolas, condomínios, estacionamentos e parques.

Especializada na construção ou reforma de quadras poliesportivas, a Hese oferece sua equipe de engenharia para auxiliá-lo no desenvolvimento do projeto à execução de espaços de lazer.

Empresa voltada às necessidades de seus clientes, com modernização e eciência e mão de obra altamente especializada. Faz a diferença por onde passa, pois torna realidade cada projeto, buscando o encantamento de seus clientes e sua delização com a HESE. Sua marca é focada no treinamento contínuo de seus prossionais, sempre com uma relação de transparência e crescimento.


Paisagismo e Jardinagem

Comprometida com o meio ambiente, a HESE atua nesse seguimento pois acredita que a preservação e educação ambiental é a garantia de futuro da humanidade e de nosso planeta. Atua de forma técnica no plantio de árvores, executando compensações ambientais.

Eletricidade de Baixa e Média Tensão

Poços Artesianos

Seja em instalações residenciais, comerciais ou industriais, possui larga experiência desde a entrada de energia, nos painéis, cabines primárias e secundárias, acompanhando as inovações tecnológicas. Atua na execução de projeto de luminotécnica, seja em vias públicas, parques ou quadras poliesportivas.

Nos momentos atuais de escassez hídrica, a Hese disponibiliza para seus clientes, estudos de geologia, viabilidade econômica e mesmo a execução de poços artesianos e semi-artesianos.

Terraplanagem e Pavimentação

Manutenção Eletromecânica

Uma de suas expertises, a Hese possui vasta experiência em terraplanagem, com transporte de terra ou aproveitamento interno do solo, atuando fortemente na área de pavimentação, seja com asfaltos, bloquetes, paralelepípedos e concreto, seja em ruas, avenidas ou ciclovias.

A Hese executa a manutenção corretiva, preventiva ou preditiva de suas instalações em indústrias, empresas de saneamento e condomínios.

Rua Conde de Assumar, 319 - Vl. Nivi - Cep 02255-020 São Paulo/SP - Fone. 11 2539.4357


turismo

Nova orla, um

polo de atrações

Foto: PMI

Remodelada com o objetivo de atrair pessoas de todas as idades e preferências esportivas, tornou-se um ponto de encontro imperdível até para quem quer apenas curtir a bela paisagem oferecida pela praia do Centro, em Itanhaém

28

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Fotos: Nayara Martins

Nayara Martins Caminhar, correr, andar de skate, de patins ou de bicicleta. Essas são apenas algumas das atividades esportivas praticadas na nova orla, que enfeita a praia do Centro, em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. Diante de uma bela paisagem à beira-mar e com dois quilômetros de calçada e ciclovia, o local é um polo de atração de lazer e de práticas esportivas. Em clima de descontração e alegria, é fácil encontrar no local um grupo de patinadores, conhecido como “Itanhaém inline”. O grupo, que começou com apenas duas pessoas – a recepcionista Luciana Claudia Avilla e a amiga Fernanda Ramos, hoje conta com mais de 100 integrantes. Eles se reúnem, no final da nova orla, conhecido como Boca da Barra, para se equilibrar sobre os patins, às terças e quintas-feiras, e aos finais de semana. Quem conta esta história é a instrutora Luciana Avilla, 41 anos. “Há muitos anos, participei de um grupo de patinação em Maringá, no Paraná, onde morava. Ao mudar para Itanhaém, há cerca de um ano, conheci a orla – um espaço lindo, e não via ninguém patinando. Conheci uma amiga, Fernanda Ramos, e ela pediu para ensiná-la a patinar. A partir daí, resolvemos formar um grupo de pessoas interessadas em aprender o esporte, em abril de 2015.” Hoje, o “Itanhaém inline” conta com aproximadamente 150 pessoas, divididas em duas turmas – na quadra esportiva cedida pela Secretaria da Educação, para os iniciantes; e na nova orla, para os mais experientes. “Conforme as pessoas vão aprendendo, elas vêm para a orla”. Tanto as aulas de patinação como os patins são fornecidos gratuitamente. Luciana contou com o patrocínio de colaboradores e, com o dinheiro, confeccionou e vendeu camisetas para arrecadar fundos e comprar patins e equipamentos de proteção. Luciana destacou os inúmeros benefícios obtidos com a patinação: “As pessoas conseguem emagrecer e manter a forma, fortalecer os músculos, sem contar que fazemos novas amizades; alguns integrantes, ao entrarem para o grupo,conseguiram combater a depressão. O esporte tira o pessoal do sedentarismo”. Uma das modalidades mais praticadas pelos patinadores é a slalom, na qual eles podem fazer as manobras em pequenos cones, variando os estilos de manobras. A turma conta com dois instrutores que ensinam os aprendizes a praticar tais manobras, tanto na nova orla como na quadra esportiva. Luciana esclarece: “Os interessados podem começar a patinar a partir dos 5 anos e não têm limite de idade”. Quem quiser aprender é só procurar o grupo “Itanhaém inline”, na nova orla, às terças e quin-

Beach&Co nº 165 - Março/2016

29


turismo

tas-feiras, a partir das 20 horas. Ou na quadra esportiva da Secretaria da Educação, às segundas, quartas e sextas-feiras, também a partir das 20 horas. Entre as mais novas integrantes do grupo está Luísa Eduarda Aguilar Veneziani, de 9 anos. Ela conta que aprendeu a andar de patins com a ajuda de seu pai e de amigos. “No início, comecei com patins pequenos, patinei por alguns meses e parei”. No ano passado, ela ganhou novos patins de sua avó e encontrou a instrutora Luciana, que a ensinou a praticar o slalom. Na quadra esportiva, ela aprendeu manobras mais difíceis e começou a evoluir. Luísa conquistou ainda o segundo lugar num campeonato regional de patinação, em Peruíbe. Ela faz um alerta aos iniciantes. “O mais

importante para começar é usar sempre os equipamentos de segurança, como capacete, munhequeira, cotoveleira e joelheira, para se prevenir de acidentes.” Outra amante da patinação do grupo é a operadora de caixa Adriana Aguilar da Silva, 37 anos, mãe de Luísa. Ela também começou a patinar na nova orla com a filha e se apaixonou pelo esporte. “A patinação acaba unindo a família, além de fazer novas amizades”. Ela veio de São Paulo para morar em Itanhaém e, ao conhecer o grupo de patinação, ela e o marido fizeram muitos amigos e, hoje, encontram-se para outras atividades de lazer. Para completar a patinação em família, um dos instrutores do grupo, o gerente comercial Marcos Paulo Veneziani, 37 anos,

Foto: Nayara Martins

O grupo Itanhaém inline conta com mais de 100 integrantes os quais se encontram na Boca da Barra, no final da nova orla

30

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Fotos: Nayara Martins

pai de Luísa, começou a patinar com 15 anos. Ele voltou ao esporte após 20 anos.“Começamos a aprender a modalidade slalom, no ano passado, quando encontramos outras pessoas que já sabiam, como a Luciana. Daí para frente não paramos mais e patinamos todos os dias”. Veneziani deu algumas dicas aos iniciantes. Em primeiro lugar, têm que aprender a ficar em pé e a cair de forma correta – para frente e para trás, para não se acidentar. A partir daí começa-se a aprender as técnicas da patinação. “Inicialmente, na quadra esportiva, emprestamos os patins e os equipamentos de proteção, e a pessoa toma gosto pelo esporte e acaba comprando os patins”. O instrutor destacou outras vantagens: “Tem gente que patina para perder uns quilinhos, praticar exercícios e, em alguns casos, para combater a depressão, porque é um esporte muito satisfatório, além de ampliar o círculo de amigos”.

Benefícios à saúde O professor de educação física da rede municipal, Hilton Riki, 45 anos, acredita que as pessoas, com o novo espaço na orla, hoje, conseguem praticar mais atividades físicas. “O resultado para a saúde é maravilhoso. Esse novo espaço foi um grande incentivo a todos, além de oferecer mais segurança com iluminação, policiamento e bem-estar; tudo isso motiva as pessoas a se exercitarem mais”. Rick explica ainda que as pessoas conseguem perder, com uma hora de patinação, de 500 a 1.000 calorias, conforme a velocidade e a consistência da atividade física de cada um. “A atividade física que mais ajuda a perder calorias é a corrida; em 30 minutos, mesmo devagar, a pessoa pode perder cerca de 500 calorias”. Quanto ao melhor horário para a prática de exercícios físicos, na opinião do professor, pode ser feita pela manhã cedo ou ao anoitecer, dependendo da pessoa. “São períodos em que o sol está mais fraco e é mais saudável”.

A boa infraestrutura do local convida os amantes de práticas esportivas ao ar livre

Beach&Co nº 165 - Março/2016

31


turismo

Foto: Nayara Martins

As turistas Graziela de Jesus Neto e Maria Luiza da Ressurreição entre os que apreciam as delícias do lugar

Outra atividade física bastante comum na nova orla é a caminhada. Entre os frequentadores que caminham diariamente, no final da tarde, estão as amigas Elizabete Belarmino, 35 anos, Simone Bueno, 40 anos, e Fernanda Nogueira, 35 anos, todas de Itanhaém. Para a cozinheira Elizabete Belarmino, a caminhada é um exercício essencial para manter a boa saúde. “Também caminho por vaidade, pois acho importante ficar em forma”. As amigas não abrem mão de fazer a caminhada. Na opinião delas, o espaço ficou perfeito, amplo e também oferece mais segurança aos que praticam exercícios físicos. Mais um casal de caminhantes, de Itanhaém, é a funcionária pública Débora Aline Martins, 33 anos, e o corretor de imóveis André Cristino dos Santos, 30 anos. Para ela, o exercício é muito importante, especialmente para a saúde. “Comecei a caminhar por recomendação médica, pois tenho diabetes e preciso fazer um exercício físico. Aqui é gostoso; além de se exercitar, tem essa paisagem linda e dá mais ânimo”. Apesar de começar com caminhada, a intenção do casal é de, futuramente, praticar corrida. Para os amantes do skate, a nova orla também se tornou um local ideal. Jovens e crianças podem ser vistos, com os mais variados modelos de skates, todos os dias, especialmente nos finais de tarde. Um exemplo são os amigos e estudantes Bruno Pereira Ramos e Lucas Daniel,

32

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Foto: PMI

ambos de 15 anos. Eles andam de skate três vezes por semana, há cerca de um ano e meio. “Agora, o local está bem melhor, mais seguro e a maioria dos jovens tem respeitado o espaço de cada um”, frisou Bruno. A miniquadra de basquete é outra opção para os que gostam de esporte. No local, é comum ver grupos de jovens reunidos para treinar basquete, participar de torneios ou até mesmo para uma partida informal entre amigos. Aproveitar um momento de lazer no final de tarde, na Boca da Barra, é o que fazem as aposentadas Graziela de Jesus Neto, 62 anos, e Maria Luiza da Ressurreição, 70 anos. Elas moram em São Paulo, mas têm casa de veraneio em Itanhaém, e adoram fazer caminhadas de duas a três vezes ao dia. “A nova orla ficou muito bonita, com mais segurança e iluminação, além de ser bastante agradável fazer um passeio ao anoitecer”, salientou Maria Luiza. Além de reunir o grupo de patinação e outros esportistas,

Beach&Co nº 165 - Março/2016

Foto: PMI

a Boca da Barra é outro ponto bastante procurado por turistas e moradores. Localizada no final da orla, de lá se pode avistar o encontro do mar com o rio Itanhaém. O local é um dos preferidos para pesca, banho de rio, caiaque, jetski, stand up, ou, simplesmente, relaxar diante da bela paisagem. A chamada nova orla, na avenida Presidente Vargas, na praia do Centro, em Itanhaém, foi totalmente remodelada pela administração municipal. A primeira etapa foi concluída no início de 2015. O espaço recebeu nova pavimentação com lajotas intertravadas de cor vermelha, além de novas calçadas, guias, sarjetas e drenagem, o que eliminou os antigos “sarjetões” (declives que escoavam a água da chuva). Ganhou ainda nova iluminação e ciclovia em toda a sua extensão urbanizada. Para garantir mais segurança aos frequentadores, o local conta com cinco câmeras de monitoramento ao longo dos seus dois quilômetros de extensão.

33


decoração

34

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Fotos Mario Fontes

Paisagem sem fim Debruรงada sobre o mar de Ilhabela, esta casa assiste de camarote uma das mais fascinantes vistas do litoral norte paulista

Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016

35


decoração Maria Helena Pugliesi

Todas as manhãs, Lulu Janequine acorda às 5 horas, senta na varanda de seu quarto e desfruta do que ela considera o momento mais bonito do dia: o nascer do Sol. Este é apenas um dos muitos atrativos desta casa encravada nas encostas íngremes que bordam a paisagem de Ilhabela. Construída há 14 anos, a morada é a realização do sonho de seus proprietários, que queriam sair da bagunça de São Paulo e se mudar para um lugar tranquilo. “Meu pai e meu marido são velejadores, por isso queríamos ir para uma praia. Escolhemos Ilhabela porque tinha boas escolas para

36

nossos filhos”, conta Lulu. Durante dois anos, ela reuniu referências de tudo o que gostava, em revistas de decoração, em viagens e em casas da região. Com todo esse material em mãos chamou a amiga de infância, a arquiteta Monica Mellone, e encomendou o projeto. Procurando intervir pouco na topografia, Monica idealizou um projeto de forma que a ala social e de serviços, além de uma suíte de hóspedes, ficassem implantadas na metade da inclinação do terreno de 700m². O nível mais alto foi ocupado por quatro suítes e os dois andares abaixo, pe-

Beach&Co nº 165 - Março/2016


las dependências do caseiro e pela garagem. Com mão de obra local, a profissional ergueu uma estrutura de eucalipto autoclavado e preencheu as aberturas com paredes texturizadas e caixilharia de madeira feita sob encomenda. Bem servidos de varandas, os ambientes são arejados e abundantemente claros. “A Lulu quis tudo branco: pisos cerâmicos, paredes, bancadas de mármore, armários. Isso ajudou a duplicar a luz que vem de fora”, explica Monica. Outros pedidos da proprietária também foram cumpridos. Entre eles, a lareira na sala. É que Lulu gosta do verão, mas é apaixonada pelo inverno; para ela, nada melhor do que se aninhar, olhar o mar e escutar o crepitar da lenha. Duas cozinhas foram mais uma de suas solicitações. “Cozinhar é um hobby antigo e vi na nova casa a oportunidade de transformá-lo em algo profissional. Assim, ganhei uma cozinha para o dia a dia e outra para meus quitutes. Por muitos anos não tive tempo para isso e o espaço ficou sem uso. Felizmente, agora pude retomar meu velho sonho e o ambiente criado pela Monica tem sido perfeito”, relata ela. Se, do quarto, a proprietária delicia-se com o nascer do dia, é na piscina de fundo infinito que se tem a melhor vista do pôr do sol. “Todos os ambientes ficam voltados para o mar, mas a piscina foi locada de um jeito para que, quem esteja dentro dela, sinta-se como parte da natureza que a cerca”, fala a arquiteta. O desenho lembra a vela de um barco: símbolo de Ilhabela. “Uma pequena homenagem a esta cidade que tão bem nos acolheu”, conclui Lulu.

Para ganhar espaço e luz, a arquiteta integrou os ambientes internos à amplas varandas. No frio ou quando chove, as portas de vidro se fecham sem esconder a paisagem

Beach&Co nº 165 - Março/2016

37


gastronomia

A redenção da carne de porco

Foto: Shutterstock

Cada vez mais populares nas geladeiras dos supermercados, os cortes suínos estão mais magros e mais nutritivos

38

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Fernanda Lopes

O brasileiro é carnívoro. Ele está entre os cinco maiores consumidores do planeta. Somadas as vendas de carnes de frango, porco e gado bovino, cada cidadão brasileiro come, em média, 91,3kg desses três tipos de carne por ano. Mas, ao contrário do que acontece no resto do mundo, aqui a carne suína não é a mais popular, pois, do total consumido, apenas 13,9 quilos (15%) são de carne suína - três vezes menos do que na Europa e no Oriente Médio, por exemplo. O motivo de o porco está na lanterna desta tabela certamente não é o gosto, já que a carne suína é uma das mais saborosas. É o preconceito. Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, constatou que as pessoas acreditam que a carne suína é muito gordurosa, além de transmissora de doenças. Mas isso é um mito. Nos últimos anos, os porquinhos passaram por um verdadeiro spa. Com dieta balanceada, eles ficaram mais magrinhos e limpinhos, como explica a nutricionista Karoline Jorge: “Antes, para conseguir extrair a banha, o porco tinha de pesar até 300 quilos. Hoje, o peso médio é de 110 quilos. Sua gordura foi reduzida em até 80%, porque, agora, o objetivo é se obter carne e não mais banha”. Além disso, ela ressalta que os criadouros foram higienizados e que os chiquei-

ros modernos usam ração de milho e farelo de soja com vitaminas e minerais. “As regras sanitárias ficaram muito mais rígidas”, diz Karoline. E para quem ainda duvida, há cortes suínos bem magros como o lombo e o filé mignon, cada vez mais populares nas geladeiras dos supermercados. Cem gramas de lombo já assado têm 125 calorias, enquanto 100g de um filé de frango grelhado tem 183 calorias. “Claro que existem cortes e derivados de porco mais gordos, como a costela ou o bacon”. Os nutrientes da carne suína também aumentaram com a dieta balanceada. Zinco, selênio, ferro e vitaminas do complexo B. Isso sem contar que suas proteínas têm alto valor biológico, que ajudam a renovar as fibras musculares do nosso organismo. Mas parece que todos esses avanços não chegaram ao grosso do consumidor brasileiro. Desde o ano 2000, o consumo interno cresceu, sim, mas só 28%, enquanto no mundo esse aumento foi de 87%. A gordura saturada, aquela que entope nossas artérias, dominava a carne de porco no passado. Depois que a espécie passou por aquele regime, virou uma fornecedora de outra gordura, a insaturada, que é bem-vinda.

Cuidados

Consuma carnes vermelhas magras até três vezes por semana, alternando-as com frango sem pele e peixes magros. Tire a gordura das carnes antes de prepará-las - e não no prato, quando já estiverem prontas. A gordura penetra na carne durante o preparo, então, mesmo tirando-a depois você já estará consumindo pedaços mais gordurosos. Prefira carnes grelhadas a fritas. A grelha evita a reabsorção da gordura liberada pela carne ao ser aquecida – o que acontece quando a fritamos.

Beach&Co nº 165 - Março/2016

39


gastronomia

Almôndegas suínas com curry Ingredientes almôndega: 500g de lombo suíno; 1 cebola; 2 dentes de alho; 1 xícara de salsinha; 2 colheres (sopa) de azeite; suco de ½ limão; 1 pão francês; ½ xícara de leite; 1 colher (sobremesa) de sal e pimenta branca a gosto. Molho: 300ml de creme de leite fresco; 1 colher (sopa) de curry, sal a gosto e pimenta dedo-de-moça fatiada a gosto. Preparo: umedeça o pão cortado em pedaços no leite até desmanchar. No processador, coloque todos os ingredientes da almôndega (inclusive o pão umedecido) e processe até ficar homogêneo. Modele bolinhas do mesmo tamanho. Frite em azeite até dourar bem ou asse em forno quente a 200ºC por cerca de 25 minutos. Para o molho, leve o creme de leite ao fogo baixo, misture o curry e deixe reduzir por cerca de 5 minutos. Ajuste o sal e sirva com as almôndegas. Salpique dedo-de-moça picada.

Foto: Fernanda Lopes

Receitas

Dicas Temperos A carne de porco tem sabor suave e combina com temperos mais acentuados como suco de limão, alho, sementes de erva-doce, louro, alecrim ou sálvia frescos. Acompanhamentos Frutas são ótimos acompanhamentos. Ameixas secas ou damascos ficam perfeitos em molhos. Purê de maçã também fica muito bom, assim como farofas com banana ou com passas.

40

Marinadas Peças grandes pegam mais sabor se deixadas por pelo menos 3 horas em marinadas líquidas ou secas. As úmidas podem ter como base vinho com cebola; alho e ervas; iogurte com especiarias; sucos de frutas como limão, laranja ou abacaxi. As marinadas secas são feitas com especiarias em pó, como páprica, pimentas, cominho, açafrão etc. São mais fortes e devem ser passadas na carne. Faça isso massageando

para que o tempero pegue. Encolhimento Certifique-se de que o forno esteja bem quente antes de começar. A carne encolhe quando o cozimento começa e o suco que ela solta na superfície borbulha, proporcionando uma crosta crocante e saborosa. Gordura Retire a gordura em excesso e coloque a peça na assadeira com a gordura

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Ingredientes hambúrguer: 500g de lombo suíno; 1 colher (sopa) de sementes de erva-doce; 1 e 1/2 colher (chá) de sal; 3 colheres (sopa) de azeite; 1 colher (café) de pimenta branca moída; 1 cebola ralada; 2 colheres (sopa) de pão ralado. Molho: 3 colheres (sopa) de mostarda ancienne; 1 colher (sopa) de maionese light; 2 colheres (sopa) de suco de limão e 1 colher (café) de açúcar. Montagem: 4 pães ciabatas, 4 fatias de queijo cheddar; 4 folhas de alface; 2 tomates fatiados, pepino em conserva a gosto e azeite. Preparo hambúrguer: bata todos os ingredientes no processador. Divida a carne em quatro porções e modele os hambúrgueres. Esquente bem uma frigideira antiaderente e coloque um hambúrguer de cada vez. Deixe cerca de dois minutos de cada lado. Depois, coloque uma fatia de queijo cheddar, abaixe o fogo, pingue uma colher de água na frigideira e tampe por alguns segundos até que o queijo derreta. A água forma um vapor que ajuda o queijo a ficar bem derretido. Repita com os outros três hambúrgueres. Molho: misture tudo. Montagem: passe um pouco de molho no ciabata, coloque o hambúrguer, a alface, as fatias de tomate e de pepino, tempere com azeite e sirva acompanhado de mais molho. Rendimento: 4 sanduíches.

para cima, de maneira que penetre na carne enquanto cozinha. Pele crocante Apenas uma carne de porco de qualidade com gordura firme e seca pode ficar crocante. Se a pele ainda estiver inteira, utilize uma faca bem afiada e faça cortes com intervalos de 1cm. Antes de assar, passe bastante sal marinho na pele para que penetre nas ranhuras. Durante o cozimento não regue a carne como faria com outros assados, pois

Beach&Co nº 165 - Março/2016

isso impede que a pele fique pururuca. Na hora de servir, você pode separar a pele crocante da carne e servir em travessa enfeitada. Tempo de cozimento Geralmente, a carne de porco fica seca porque cozinha demais. O tempo necessário é de 30 minutos para cada 500g, no forno pré-aquecido a 180°C. O ideal é que a carne fique meia hora em temperatura ambiente antes de ir ao forno.

Foto: Shutterstock

Hambúrguer suíno com mostarda

Maciez É essencial deixar a carne descansar por cerca de 20 minutos depois do cozimento. Isso serve para qualquer carne. À medida que a carne assa, suas fibras se contraem, empurrando o líquido para a superfície. Enquanto a carne descansa, os sucos penetram novamente na carne, uma vez que ela relaxa. Coloque a carne em uma tábua, cubra com papel alumínio para ela ficar aquecida. Carnes grelhadas são menores e precisam de um descanso menor.

41


moda

Repaginada, esportiva e versátil

Fotos: KFpress

Fotos KFPRESS

A calça jogger saiu da seção esportiva das lojas há algum tempinho e conquistou os fashionistas por causa de uma característica única: o conforto

As variações atuais aparecem além do material esportivo e ganham complementos opostos, como saltos e peças em couro

42

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Karlos Ferrera Há algumas temporadas, temos visto a criação de peças com inspiração no universo esportivo. Uma delas é a calça jogger, também chamada de jogging, que não é, hoje, uma novidade, mas que ainda está fazendo muito sucesso por aí. Os motivos são vários. A calça é confortável, moderna e oferece diversas opções de uso. Seja para o dia ou para a noite, esta peça cai muito bem em muitos looks. Inicialmente, essa tendência começou a tomar conta dos looks femininos, com o modelo da calça em moletom. Com forte apelo esportivo, a peça apareceu combinada a saltos, blusas e casaquetos delicados, entre outras composições. A característica principal da calça é que ela tem a parte das pernas com barra ajustada, em elástico, que pode ser comprida ou mais curta (nas panturrilhas ou próximo aos joelhos). Porém, o tecido da peça é soltinho – o que faz com que as pernas fiquem com uma parte mais fofinha. Com o passar do tempo, este modelo passou a ganhar outras versões. Apareceram, então, calças jogger em tecidos sofisticados (como seda, linho, viscose e até couro), tornando a peça mais versátil, principalmente para ser usada em looks para a noite. Sandálias e outros saltos passaram a combinar melhor com estes modelos. Como a calça fica soltinha nas pernas e quadris, ela se encaixa muito bem em diferentes tipos de corpo. As magrinhas ou mulheres com corpos do tipo triângulo invertido podem ganhar volume com a peça, equilibrando o visual. Já as gordinhas, se optarem por modelos levemente ajustados, também serão favorecidas.

Beach&Co nº 165 - Março/2016

43


moda

Seu tecido clássico é o moletom, mas, atualmente, ela foi repaginada e é possível encontrá-la em jeans, malha, seda e até couro

O uso Para o dia, vale a pena combinar a peça com blusas soltinhas, em tecidos leves, apostando em sandálias baixas, rasteirinhas modernas ou sapatilhas. Se a peça for feita em tecido comum, sem brilho, também pode ser combinada com tênis casual. Neste caso, opte por blusas sim-

44

Ao usar a calça jogger, o ideal é balancear o visual, escolhendo elementos sofisticados, que tiram o jeito esportivo

ples ou até mesmo regatas charmosas. Como alguns modelos ficam com o tecido bastante acumulado nas barras, devem tomar cuidado, pois isso pode causar a impressão de encurtamento de pernas. Neste caso, mulheres baixinhas devem escolher calçados mais altos, de preferência em cor próxima à da pele, como o nude.

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Pelotão Fashion x Versão Matrix A calça jogger tem tudo a ver com looks casuais e despojados. Os modelos em jeans e moletom ficam superbem com uma T-shirt, flanela, jaqueta e um tênis legal, tanto para mulheres quanto para homens. Mas nada impede de montar um visual elegante com a peça, é só optar por seda ou couro, por exemplo, apostar em um salto alto e caprichar nos acessórios.

No auge de seus 225 anos, o macacão segue poderoso graças à sua funcionalidade associada ao charme da modelagem atual. Quando entrar o frio, o couro de luxe estará liberado tanto para looks totais como para o complemento da composição.

Beach&Co nº 165 - Março/2016

45


Flashes

Aniversário de Felipe Lucatti, na Riviera de São Lourenço

Antônio Carvalho, Ivanete Lucatti, Felipe Lucatti, Juliana Assunção e Giovanni Lucatti

Antônio Carvalho e Ivanete Lucatti

Ronaldo Zaidan, Dani Farias, Daniel Bruno e Thaty Berlofi

Cristina, Marcos Viana e Gercina Calabrez

Bruna Angotti, Murilo Casthellani, Eloisa Zucchini e Rodrigo Blanco

Amigos entoam o tão esperado Parabéns a Você

Antônio Carvalho, Ivanete, Giovanni e Felipe Lucatti

Felipe Lucatti e Juliana Assumpção

46

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Flashes

Cerimônia de assinatura de compra da Vila Militar

Roberto Levy, Frederico Ribeiro Krakauer, Antônio Di Franco e Mauro Orlandini

Paulo Velzi, Antonio Rodrigues, Carlos Figueiredo, Mauro Orlandini, Luiz Carlos Pereira de Almeida e Luiz Augusto Pereira de Almeida

Família Haddad

Alzira Haddad e o filho Roberto

Denis, Roberto e Sidney Haddad

Beach&Co nº 165 - Março/2016

Cristina Gonçalves e o pequeno Samuel Zaidan, na Rádio Praia FM

Os primos Samuel e Yuri Zaidan

Lars Grael e Mauro Orlandini, em Ilhabela

José Avelino e Roberto Haddad

47


“Destaques” // Luci Cardia

Quero homenagear a iniciativa da Associação Nossa Senhora de Fátima, por meio de sua presidente Marli de Oliveira, que promoveu almoço beneficente no Lions Clube de Bertioga, em prol da causa cristã

A colunista e Marli de Oliveira, presidente da Associação Nossa Senhora de Fátima

Marli de Oliveira, a colunista e Expedito de Oliveira

Vanessa Maion, Lucilla Barbosa, a colunista e Vanessa Matheus

Mariana Joy, a colunista, Marcia Lia e Reuben Zaidan

48

Caio Matheus, Ney Lira, Reuben Zaidan e Taciano Goulart

Mona Domenick, a colunista e Sandra Mela

Toninho Rodrigues, a colunista e Mauro Orlandini

Rafael Orlandini e a colunista

Beach&Co nº 165 - Março/2016


“Celebridades em Foco” // Edison Prata

A missão dos rotarianos é lutar e se dedicar aos que necessitam, diminuindo assim, a diferença social da população

A governadora do Rotary Club, responsável pelo distrito 4420, Maria Luiza Mendaçolli Zago ladeda por Mônica, da Apae, e a primeira-dama do RCG, a advogada Drª. Clycia Maria Firmo Maciel

Quem esteve na recepção da governadoria do Rotary Club Guarujá foi o advogado Dr. Miguel Calmon Nogueira da Gama, nesta foto com o presidente da instituição Dr. Célio Maciel

Em destaque, o oftalmologista Dr. Guaracy Reis, que há seis meses participa do RCG com sua linda mulher Letícia do Valle Reis. Vale comentar que Guaracy hoje é um dos mais procurados oftalmologistas em todo o litoral

A prefeita Maria Antonieta de Brito ladeada pelo advogado Dr. Arthur Albino dos Reis e sua eleita Nalva, na recepção à governadora

Dr. Célio Maciel, a conselheira estadual da OAB/SP Drª. Rose Oggiano e Drª. Clycia Maria Firmo Maciel

Sempre fazendo pelos mais carentes, Dr. Valberto Souza e Admilson das Neves

Lika Rodrigues e José Carlos Rodrigues

A presença dos empresários Jorge Castelão e Jorge dos Santos

Mariana Ciampi e o empresário e rotariano Marcello Brandão e

Beach&Co nº 165 - Março/2016

49


“Alto Astral” // Durval Capp Filho

Irresistível a Noite do Branco, no convés do navio Magnifica

Neusa Rodrigues, o comandante Marco Massa, e o aniversariante Ariovaldo Rodrigues a bordo

Durante a Noite do Comandante, Walkyria Sanches Capp e este colunista

No Tango Portenho, os amigos santistas Neusa e Aniz Sleiman

Francisco e Mariazinha Kogos, excelentes companheiros de viagem

O encanto da Casapueblo, no estilo mediterrâneo, em Punta Del Este

A animação da turma da recreação com inúmeros santistas

Irresistível a Noite do Branco, no convés do navio Magnífica

Em Buenos Aires, a La Estância na qual se degusta a melhor parrilha argentina, super-recomendada

50

Beach&Co nº 165 - Março/2016


Beach&Co nยบ 165 - Marรงo/2016

51


ツョ

UM PATRIMテ年IO DE BERTIOGA

52

Beach&Co nツコ 165 - Marテァo/2016


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.