Beach Co 192 by Dinalva Zeidan

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Luciana Sotelo

ANO XVII - Nº 192 - JUNHO / 2018

A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte

Redação e Publicidade Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP Fone/Fax: (13) 3317-1281 www.beachco.com.br

Coworking: economia compartilhada

beachco@costanorte.com.br Diretor-presidente Reuben Nagib Zaidan Diretora Administrativa Dinalva Berlofi Zaidan Editora-chefe Eleni Nogueira (MTb 47.477/SP) beachco@costanorte.com.br Diretor de Arte

E mais...

Roberto Berlofi Zaidan roberto@costanorte.com.br Criação e Diagramação Giuliano Rodrigues

Ser Sustentável

Gastronomia

Celebridades em foco

Destaque

Alto Astral

giu@costanorte.com.br Marketing e Publicidade Ronaldo Berlofi Zaidan ronaldozaidan@costanorte.com.br Depto. Comercial Aline Pazin aline@costanorte.com.br Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP) Colaboração Durval Capp Filho, Edison Prata, Fernanda Lopes, Luciana Sotelo, Marcus Neves Fernandes e Reginaldo Pupo Circulação Baixada Santista e Litoral Norte Impressão Gráfica 57

Reginaldo Pupo

Divulgação

Circuito das Serras Verdes: impossível não se apaixonar

PVC com novas utilidades na construção

Capa Foto PMG

Vista da praia de Pernambuco Foto: Renato Inácio

Guarujá

pág. 06

Helder Lima

turismo

Turismo, propulsor do desenvolvimento Muito além de sol e praia, município tem história, cultura e aventura o ano inteiro

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turismo

Divulgação PMG

Luciana Sotelo Com 27 praias distribuídas por 22,3 quilômetros de orla, é fato que Guarujá é uma das cidades mais badaladas do litoral brasileiro. Como cartão de visita, oferece exuberantes paisagens à beira-mar, trilhas, recreação náutica, cachoeiras, pontos turísticos históricos/culturais, além de uma rede hoteleira muito bem estruturada. E, como tudo que é bom, pode ficar ainda melhor. Prestes a completar 84 anos de emancipação político-administrativa, em 30 de junho próximo, o município mostra que não parou no tempo, pelo contrário, tem somado esforços para melhorar seus atrativos, garantir qualidade de vida aos moradores e proporcionar mais brilho à famosa Pérola do Atlântico. Vive uma fase promissora, que será reforçada ainda mais agora, com a recente aprovação do Plano Diretor de Turismo. Por ele, pretende-se atrair novos investimentos para a cidade. O recebimento do título de melhor Destino Sol e Praia do estado de São Paulo, prêmio oferecido às cidades que acreditam e valorizam o turismo como fonte de riqueza e autoestima à população, reforçará o empenho da administração municipal no sentido de divulgar Guarujá como um bom atrativo o ano inteiro, e não apenas na alta temporada. Pela primeira vez em sua história, um plano técnico de ação foi criado para intensificar o turismo, como explica Thaís Margarido, secretária de Turismo

Prêmio Top Destino Praias entregue à Thaís Margarido pelo secretário de Estado de Turismo Júnior Aprillanti

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Helder Lima

A ampliação dos postos de atendimento turístico está entre as estratégias de melhoria do setor

de Guarujá: “É um acontecimento inédito e fundamental para, efetivamente, gerar emprego e fazer da cidade um destino consolidado, não apenas pelas belezas naturais, como também pelas outras opções de lazer”. A secretária aponta outras vantagens. Segundo ela, a elaboração do Plano possibilitou estudos que subsidiam o direcionamento estratégico da atuação do poder público e da iniciativa privada, em prol do desenvolvimento do turismo do Guarujá. “De maneira geral, a partir de agora, é possível elaborar políticas públicas de maneira participativa e inclusiva, turismo planejado e fundamentado em pilares, ter diretrizes e metas estabelecidas, obter in-

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vestimento de recursos oriundos do Dade [Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias], ordenamento de investimentos públicos e privados, entre outras ações”. Conforme a Setur, além de estudos técnicos, pesquisas, entrevistas e análises, houve um grande esforço em reunir os pensamentos e interesses dos principais atores da cadeia produtiva do turismo e sociedade civil organizada, para estabelecer as prioridades para o turismo nos próximos 10 anos. Diz ela: “As pesquisas e estudos de oferta e demanda foram destaques, já que fundamentam as decisões estratégicas, que agora deixarão de ser empíricas e passam a ser técnicas e embasadas”.

turismo Fotos Helder Lima

Geração de emprego e renda A geração de emprego e renda, um dos grandes problemas do município, e de todo país, foi também o maior desafio na hora de decidir os parâmetros a seguir, aponta a secretária. Por causa disso, o plano prevê diversas ações com essa finalidade, tendo no turismo uma das atividades econômicas capazes de transformar essa realidade. “O mais importante é esclarecer que o Plano ainda não terminou; agora, estamos fazendo análises de cenários e projeções para saber, com base em indicadores, qual a tendência para Guarujá nos próximos anos, inclusive, no que se refere ao número de empregos e empresas formais. Depois iremos propor roteiros que integrem atrativos e apresentem novas oportunidades para o turista, além do nosso já consolidado turis-

mo de sol e praia”. Entre as estratégias traçadas, Margarido reforça pontos fundamentais que vão ao encontro das mudanças desejadas. Para o turismo de eventos, por exemplo, foi proposto, além de um calendário integrado, um novo espaço para realização de eventos técnico-científicos, como um centro de convenções. A ampliação da oferta e dos produtos turísticos também foi destaque. Outra arma poderosa apontada foi a divulgação dos destinos em diferentes plataformas. Projetos interligados à nova política trazem estratégias para estimular a formalização de empresas e empregos, com benefícios como divulgação e participação em feiras, entre outros, para os estabelecimentos que aderirem e contratarem pessoas da

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comunidade local. “Pretendemos também oficializar parceria com órgãos fiscalizadores, para estimular a formalização e regularização junto ao Ministério do Turismo – Cadastur. Por fim, queremos aumentar a fiscalização aos comércios e ocupações irregulares na cidade, bem como o ordenamento das praias e ambulantes da areia”.

Investimentos Segundo a secretária Thaís, o repasse de verbas do Dadetur 2018 começa na medida em que os convênios forem sendo assinados. “Estamos na fase de conclusão dos projetos, para que sejam encaminhados ao governo do estado. Acredito que algumas obras devam começar ainda no segundo semestre desse ano”. Em um primeiro momento, os investi-

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No segmento histórico, Guarujá possui preciosidades, como o Forte dos Andradas, na praia do Tombo, e a Fortaleza da Barra Grande de Santo Amaro, na divisa com Santos, que possui, inclusive, um museu em seu interior

turismo Divulgação PMG

mentos serão destinados à construção de banheiros, duchas e lava-pés na orla turística, da praia do Guaiúba até a praia do Perequê, entretanto, Margarido não quer deixar de fora o centro de eventos turísticos. A contrapartida, ou seja, a lição de casa de Guarujá, ao receber o aporte financeiro, é priorizar os segmentos sol e praia, eventos, náutico, ecoturismo e aventura. Outras necessidades que se evidenciaram, a partir dos estudos para elaboração do PD, dizem respeito à necessidade de desenvolver o conceito de experiências turísticas, estabelecer diferenciais competitivos para a noite e período de baixa estação, bem como ampliar os eventos na baixa temporada. No tocante à qualificação da oferta e da mão de obra local, deve melhorar a qualidade dos equipamentos, serviços e atendimento ao turista. Já para aprimorar a imagem da cidade e intensificar a sua comercialização do “produto Guarujá”, deve realizar ações de fidelização e reconquista do turista de São Paulo; aumentar a divulgação do destino no mercado nacional e internacional, utilizando, inclusive, mídias virtuais e recursos tecnológicos e, por fim, desmistificar a imagem de insegurança do destino. Quando o assunto é segurança, a secretária afirma que se trata de outra prioridade do governo municipal. “É importante deixar claro que a Secretaria de Segurança e Defesa Social (Sedecon) atua em parceria com outras pastas, juntamente conosco, da Setur, realizando ações contínuas, e também pontuais, em feriados prolongados e temporadas. A sensação de segurança está em processo de implantação novamente aqui. Vale ressaltar que não é competência

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Fotos Helder Lima

da Secretaria de Turismo promover a segurança, mas garantir que essa questão esteja presente. Para isso, estamos intensificando nossas energias”.

Guarujá é top Entre 650 cidades paulistas, que disputaram o prêmio Top Destinos, Guarujá foi escolhida como o melhor Destino Sol e Praia do estado de São Paulo. A premiação é um reconhecimento das cidades que acreditam e valorizam o turismo como fonte de riqueza e autoestima à população. A iniciativa é da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) e do Skål Internacional São Paulo. Mais de 600 cidades paulistas participaram do concurso e, delas, 117 classificaram-se por voto popular. Desse total, 39 cidades foram vencedoras nos diversos quesitos abertos à votação, além da cidade de São Paulo, considerada hors concours. Os municípios classificados foram objeto de avaliação por uma Comissão Julgadora, que selecionou três cidades de cada um dos 13 segmentos concorrentes, inspirados na Lei Complementar 1261/15 (estabelece condições e requisitos para a classificação de Estâncias e de Municípios de Interesse Turístico e dá providências correlatas e, que caracterizam os destinos, sob a visão do turismo). Dessa forma, Guarujá, Avaré e São Sebastião foram eleitas Top Destino Sol e Praia, com opções para todos os gostos.

Caminho para o futuro Como uma mudança de paradigma não ocorre da noite para o dia, Thaís Margarido enumera ações realizadas pela Secretaria de Turismo ao longo da nova gestão. Hou-

Entre as experiências turísticas, a cidade proporciona o acesso à cultura, com o palco do Teatro Procópio Ferreira, ao lado, e as festas religiosas, como a de Iemanjá e a de São Pedro

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turismo

Divulgação PMG

As muitas trilhas e áreas verdes preservadas convidam para o turismo e esportes de aventura

ve ampliação dos postos de atendimento turístico, com reativação das unidades da rodoviária e da praia do Tombo, e a criação de uma unidade na praia das Astúrias. Com orgulho, ela fala de outras iniciativas: “Estivemos na Argentina fazendo um trabalho de promoção do destino juntos aos principais operadores de viagens. Colocamos Guarujá de volta no cenário. E o resultado foi imediato. Tivemos, nos meses de janeiro, fevereiro e março, média de 140 argentinos hospedados na cidade. Abrimos de forma inédita a temporada de cruzeiros no Concais, com um posto de informações turísticas à altura do público visitante”. E as transformações não param por aí, garante a secretária. “Ainda estão programados o restabelecimento do turismo de base comunitária e a implantação do observatório de turismo”. Para completar, Margarido deixa um recado do que ainda é possível fazer pelo turismo da Pérola do Atlântico. “Vamos fazer da nossa cidade um polo atrativo de grandes eventos, como também um destino que vai muito além de sol e praia, com história, cultura e aventura. Podem esperar um turismo pulsante, estruturado e com empenho em captar investidores para gerar emprego e renda.”

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comportamento

A onda é compartilhar Tendência mundial, o coworking possibilita a empresários e empreendedores ter mais por menos

Fotos Luciana Sotelo

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Carlos Soares e Ricardo Delfes optaram pelo ambiente profissional compartilhado e garantem que estão satisfeitos com os resultados

Luciana Sotelo Em tempos de crise, toda e qualquer contenção de despesas é importante. Mas, como economizar sem perder qualidade no atendimento aos clientes? O coworking pode ser a melhor resposta. Com toda infraestrutura necessária, é possível ter um ambiente empresarial de baixo custo, apenas nos momentos de negócio, ou seja, um escritório que só tem custo quando é usado. Essa é a proposta desse conceito que, no Brasil, ainda dá os primeiros passos, mas que, em diversos países do mundo, já é muito usual. Afinal de contas, o que significa essa palavra da língua inglesa que, atualmente, está na boca de empreendedores e empresários? Ela explica um modelo de trabalho baseado no compartilhamento de espaços e recursos de um escritório. Ele reúne pessoas das mais diversas áreas de atuação. O interessado só paga um valor fixo determinado em contrato e não precisa se preocupar com aluguel, luz, telefone, internet, secretária, limpeza, segurança e manu-

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tenção. É o que aponta Aline Bottacin Brito, gerente de um coworking na avenida Ana Costa, em funcionamento há sete anos, em Santos. “Temos 500 metros quadrados, somando dois pavimentos; ocupamos o térreo e o nono andar do prédio. Possuímos 45 salas exclusivas, auditório para 35 pessoas e cinco salas para reunião em vários tamanhos”. Aline explica que somente a partir de outubro do ano passado é que conseguiu vender a ideia da grande sala de coworking, com aluguel de mesas individuais, seja por algumas horas, ou para ter mesa exclusiva no compartilhado. “Inicialmente, o que se popularizou por aqui foram as salas exclusivas. Com o passar do tempo, e a difusão do conceito, vimos que seria viável apostar no sentido amplo do compartilhamento. Hoje, contamos com oito estações de trabalho, com possibilidade de ampliar”. Além da área profissional, o negócio oferece também uma área de descompressão, um espaço intitulado Garden, aberto, ao ar livre, para um bate-papo descontraído, um café corriqueiro ou mesmo para

comportamento

Números mostram expansão Somando todos os pontos positivos, sem menosprezar a crise econômica vivenciada pelo país, fica fácil entender os números. De acordo com o Censo Coworking Brasil, os espaços de trabalho, em 2015, eram de 238 unidades. Em 2016, passaram a 378 e, em 2017, aumentaram 114%, chegando ao patamar de 810 unidades, nas quais estão abrigadas 56 mil estações de trabalho, em 313 mil metros ocupados; isso representa 3.500 empregos diretos e indiretos e uma movimentação de cerca de R$ 84 milhões. O estado de São Paulo representa, sozinho, 40% de todo mercado, com 336 unidades. Na sequência, vêm os estados do Rio de Janeiro (78 unidades); Paraná (69 unidades); e Minas Gerais (67 unidades).

descanso da mente. Entre os clientes, o Espaço Certo possui 90 empresas. Os planos são conforme a demanda do cliente: começam com pacotes a menos de R$ 100 reais mensais. “Por esse valor, é possível responder àquela famosa pergunta: onde fica o seu escritório?”. Ter um ambiente profissional para receber seus clientes, fazer reuniões e trabalhar com conforto e toda infraestrutura e com preço acessível era o que o corretor de imóveis Carlos Soares de Souza precisava para deslanchar. “Eu tinha uma sala alugada, mas os custos estavam muito altos. Por outro lado, também não ficava muito tempo na sala, tinha muito espaço ocioso e tudo isso começou a ficar pesado. Como trabalho muito na rua, a ideia do compartilhado tornou-se a melhor opção”. O corretor lembra que também já tes-

tou o home-office, escritório em casa, porém, sem sucesso. Após duas viagens aos EUA, ele constatou que o coworking seria mesmo a aposta mais assertiva. “Em Nova Iorque, por exemplo, como tudo é muito caro, o compartilhamento de espaço é comum. Começou com as pessoas ficando em cafés, só que isso gerava um pouco de falta de privacidade. Por isso que essas salas são incríveis”, aponta o profissional que, há três meses, tem plano de 50 horas mensais. Por fim, após explicar inúmeras vantagens, Carlos ressalta mais um ponto fundamental: “Quando eu falava que o meu escritório era em casa, não passava credibilidade. Ao passo que quando cheguei por aqui, fotografei meu espaço e postei algumas fotos nas redes sociais; pelos comentários, rendeu uma ótima impressão”. Para

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Divulgação

Além das estações de trabalho, os espaços contam com ambientes diversos e ampla infraestrutura de serviços

o futuro, ele já faz planos: “Meu objetivo é crescer e, futuramente, pegar uma sala exclusiva e ampliar a equipe”.

Questão de praticidade Ricardo Antunes Delfes é engenheiro civil e tem a própria empresa de laudos de inspeção e obras. Ele adotou o coworking desde janeiro, porém, optou pela sala fixa porque, na ocasião, tinha três funcionários. “Eu tive experiências variadas, mas a opção do compartilhado é muito prática. Você paga num dia e no seguinte já pode usar o espaço com todos os recursos necessários para o trabalho. Eu entrei aqui só com os meus documentos e meus computadores”. Por outro lado, ele afirma que, em determinados dias, ninguém para no escritório. Essa foi mais uma razão para a sua escolha. “Mesmo com escritório vazio, eu

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comportamento

Aline Bottacin Brito, gerente de um coworking na avenida Ana Costa, acredita no crescimento da tendência na região

tenho atendimento telefônico personalizado na recepção, que anota todos os meus recados. Eu consigo me apresentar para os clientes de forma estruturada”. Outro diferencial que só esse conceito pode oferecer é a versatilidade, a possibilidade de reduzir ou ampliar a equipe do dia para a noite e ter um ambiente pronto para toda e qualquer mudança. “Precisei contratar mais um profissional. Imediatamente, entrei em contato com eles e, coisa de meia hora, já tinha outra mesa na sala, um novo espaço para receber esse funcionário, sem nenhuma dor de cabeça ou estresse. Tudo muito rápido. E se a sala ficar pequena, eles também resolvem me fornecendo uma maior, sem ficar engessado aos contratos de 30 meses de locação, que acabam por inviabilizar mudanças repentinas”. Não é para menos que muitos procu-

ram esses espaços. Entre as vantagens básicas, estão acesso à internet de alta velocidade, recepção, serviço de impressão e xerox de documentos, além do tradicional cafezinho. O modelo deu tão certo que já é procurado por um leque imenso de negócios, entre empreendedores, empresários, consultores e muitas outras profissões. Segundo Aline, atualmente, os principais segmentos locados são para advogados; empresas de terceirização de mão de obra, que possuem equipes grandes na rua, e apenas duas ou três no escritório; empresas de engenharia; corretores de imóveis; profissionais de T.I.; comércio exterior e área de transportes. “Nesses nichos, eu tenho profissionais autônomos e empresas que são grandes, em outras cidades, e abrem com a gente uma filial”.

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Praca de Eventos do Porto Novo CARAGUATATUBA

6 a9 de julho

Shows ¤ Recreação Infantil ¤ Gastronomia Caiçara ¤ Passeios de barco no Rio Juqueriquerê

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decoração

PVC ganha espaço em portas e janelas Além de ecologicamente correto, o material é fácil de limpar, muito resistente, versátil e elegante

Decisivas na iluminação, na ventilação e na segurança de uma habitação, portas e janelas também podem fazer a diferença na decoração dos ambientes, na estética da fachada e na sensação de amplitude dos espaços, que parecem maiores quando se abrem peças retráteis, ligando áreas externas e internas, ou quando se recorre a paredes envidraçadas, que dão a sensação de trazer o exterior para dentro de casa. O que é particularmente interessante em residências inseridas em áreas naturais e próximas do mar. Além disso, portas e janelas podem ser grandes aliadas, ou inimigas, se o objetivo é obter isolamento acústico e térmico, bem como deixar de ser refém das pinturas e manutenção. Essa é uma vantagem extra oferecida

pelo PVC, polímero de ampla utilização, especialmente formulado para fabricar perfis utilizados na confecção de janelas e portas residenciais ou comerciais. O PVC revela-se um material apropriado principalmente para uso em moradias litorâneas, por ser inerte aos efeitos da maresia. Fabricado com apenas 43% de derivados de petróleo, é considerado um produto sustentável por ser totalmente reciclável e não tóxico. Dieter von Staa, proprietário da EBL – Esquadrias do Brasil Ltda., indústria paulista de portas e janelas em PVC, explica: “Nossas portas e janelas oferecem isolamento acústico e térmico em diferentes graus, dependendo do modelo do produto e dos vidros escolhidos. Isso traz conforto, aju-

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da a economizar a energia elétrica consumida por ar-condicionado e, também a proteger eletrodomésticos e outros equipamentos de efeitos da maresia”. Na lista de opções, há portas e janelas de correr e de abrir, com ou sem tombamento para proporcionar ventilação parcial, porta do tipo camarão com várias folhas que se desdobram, claraboias, guarda-corpo, quadros fixos e até portões para garagem. Com projetos personalizados e prazo de entrega de cerca de 30 dias na cor branca, os produtos EBL são fabricados com perfis europeus. Podem ser totalmente brancos ou com acabamento laminado, seja com aparência de madeira (nogueira, carvalho) ou em preto e prata. Caso o cliente queira uma cor especial,

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há uma gama de 150 cores que podem ser aplicadas sobre o perfil branco, inclusive de forma distinta nas partes interna e externa da residência, através de pintura especial de alta tecnologia exclusiva para PVC. “Nossos produtos são resistentes à chuva e ao vento forte, com desague adequado que evita a infiltração nas paredes internas. Nossas esquadrias vão prontas para serem instaladas na obra, inclusive com os vidros. Utilizamos espuma de poliuretano expansível de alta qualidade e parafusos auto-brocantes para instalá-las rapidamente”, detalha Dieter. A vida útil dos produtos de PVC gira em torno de 50 anos. A EBL oferece garantia de dez anos nos perfis e 5 anos para as esquadrias instaladas.

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Reginaldo Pupo

turismo

Turistas no alto da Pedra Redonda, em Monte Verde

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Sul de Minas Gerais guarda riquezas e cenários deslumbrantes Roteiro encantador mescla história, gastronomia, lazer, natureza e aventura

Reginaldo Pupo Minas Gerais é conhecida por sua gastronomia típica e diversificada. Pelo seu povo humilde e acolhedor, pelas montanhas que formam cenários cinematográficos e de tirar o fôlego! Pela viola, pelo queijo e pelo diamante. Muitos mineiros e forasteiros encontraram a paz e vivem felizes. Dizem que não há lugar melhor para se viver. Orgulham-se de ter tantas cachoeiras, que o mar nem faz falta. A mesa mineira, “onde sempre cabe mais um”, é a maior marca da hospitalidade do povo do estado. O jeitinho mineiro acolhe os mais diferentes paladares, gostos, interesses e desejos: do turista aventureiro ao relaxado, de crianças à melhor idade, do rural ao urbano. Para isso, não bastam apenas

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ouvir falar, ler ou se informar. É preciso experimentar e vivenciar. E Minas Gerais é um destino que proporciona tudo isso ao turista. Pertinho do estado de São Paulo fica o sul de Minas, região na qual se localizam pequenas cidades que escondem verdadeiros paraísos e encantos. Bueno Brandão destaca-se por suas cachoeiras belíssimas. Córrego do Bom Jesus, além de ser um destino religioso, é dono de uma das mais belas vistas da região e Monte Verde é um destino badalado durante o inverno. Todas essas cidades estão próximas umas das outras, o que facilita o deslocamento, e oferece a oportunidade de se conhecer vários destinos. Elas pertencem ao Circuito Turístico Serras Verdes, que reúne outras 21 cidades naquela região. Fomos conferir.

turismo Jéssica Aquino

Encante-se com as belezas naturais e as cachoeiras de Bueno Brandão A pequena e pacata Bueno Brandão, cidade encravada na Serra da Mantiqueira, a 1.500 metros acima do nível do mar, é um daqueles lugares encantadores que convidam para um contato direto com a natureza e, principalmente, com muitas cachoeiras, que compõem cenários cinematográficos. O turismo ecológico e de aventura são seus maiores atrativos. Hospitaleiros, seus moradores recebem os visitantes com um sorriso acolhedor e fraterno. A cidade destaca-se por sua gastronomia mineira e contemporânea, unindo a tradicional comida tropeira e doces maravilhosos, aos pratos mais requintados preparados por chefs especializados. Queijos fresquinhos, excelentes vinhos, cachaças e licores, cafés com sabores encorpados, chocolaterias artesanais, tudo produzido

na própria cidade, também se destacam no trade gastronômico local pela excelência na qualidade e no carinho com que são preparados. No centrinho, ateliês artesanais, barzinhos e restaurantes são uma boa pedida para passeios a pé no fim de tarde. Conhecida pelos mais saudosos por “Campo Místico”, um dos quatro nomes que a cidade já teve (os outros foram Bom Jesus da Pedra Fria; e das Antas), Bueno Brandão também atrai os amantes do ciclismo. Muitos desses esportistas saem de outros municípios do sul de Minas Gerais e de São Paulo para a prática da modalidade. As estradas de terra em boas condições e o baixo movimento de carros são os chamarizes para os apaixonados pelo pedal. Bueno Brandão é famosa por suas cachoeiras, que revelam belezas exuberan-

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Jéssica Aquino

Onde se hospedar Rancho Bela Vista: estrada Bueno Brandão/Monte Sião – Km 1 – Bueno Brandão;telefone: (35) 34631636/3463 1636/99954 1898; e-mail: chalesbelavistamg@gmail.com.

Onde comer Galpão Mineiro: rua da Saudade, 303, centro; telefone (35) 99741 8486; e-mail: galpaomineiro@hotmail.com. Informações: http://www.galpaomineiro.com.br. Cantina Vizinho das Estrelas: estrada Bueno Brandão-Socorro, Km 3; telefone (35) 9 9969 5273; informações: https:// www.pousadavizinhodasestrelas.com.br. Pizza & Restaurante Villa Bueno: rua Capitão Eduardo Carneiro, 46, praça da Matriz; telefone (35) 3463 2162.

Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus e a cachoeira da Santa Rita

tes e cenários cinematográficos e cercadas por vales e montanhas que compõem um dos únicos remanescentes da Mata Atlântica. Para acessar a maioria das cachoeiras, há uma taxa simbólica, entre R$ 5,00 e R$ 10,00, destinada a manter a estrutura básica para receber os visitantes. Algumas são acessíveis por trilhas de fácil acesso. Viviane Reis, guia turística local, diz: “Em algumas dessas trilhas, há uma demarcação nas árvores que indica que naqueles locais a poluição é zero”. De acordo com a prefeitura, são 22 cachoeiras catalogadas, das 33 existentes na cidade. A cachoeira do Luis tem cenário de tirar o fôlego! São duas quedas paralelas de 60 metros cada, com grande volume de água. A trilha é de fácil acesso, mas fica a cerca de 15km do centro, com acesso pela

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Chocolates Andreia: MG 295 Km 10, bairro Furnas; telefone: (35) 9 9993 3737.

estrada Bueno Brandão/Munhoz, via bairro da Santa Rita/Cachoeira. Duas piscinas naturais permitem um revigorante banho e contato direto com a natureza. É só relaxar, esquecer os problemas e respirar o ar puro, ouvindo o som intenso das duas quedas d´água. A cerca de um quilômetro dali está a cachoeira da Santa Rita, com 18 metros de queda, também com grande volume e fácil acesso. Não há trilha para chegar até a queda d´água, o que proporciona aos idosos boa contemplação sem nenhum problema. Um pequeno lago formado pela queda d´água e um trecho de areia se transformam em uma “praia” natural no lugar. Está a 16km do centro e também se chega até ela pela estrada Bueno Brandão/Munhoz.

turismo

Fotos Reginaldo Pupo

Córrego do Bom Jesus: surpreendente e bonita por natureza A apenas 160km da capital paulista fica uma das mais belas joias da Serra da Mantiqueira. A cidade de Córrego do Bom Jesus é surpreendente por sua natureza exuberante e preservada, ar puro e por seu povo pacato e hospitaleiro. O município carrega no próprio nome toda a sua religiosidade. Afinal, trata-se de um dos destinos religiosos mais procurados do Sudeste brasileiro. Em “Korggo” (lê-se córgo), jeitinho carinhoso e caipira usado pelos antigos para chamar Córrego até nos dias de hoje, a tranquilidade é um convite e tanto para quem está em busca de paz e descanso. O destino turístico atrai do turista aventureiro, que visita a Pedra de São Domingos, ao mais relaxado, de crianças à melhor idade,

do rural ao urbano. O povo correguense é dono de uma riqueza natural inigualável, surpreendente e apaixonante! Apesar de pequena (3.800 habitantes), Córrego do Bom Jesus oferece uma gama de opções de passeios para todos os gostos. São cachoeiras, picos, um santuário, tudo cercado por montanhas e uma belíssima paisagem. Há opções mais calmas, como um simples passeio pelo centro ou pela praça Principal, onde está o coreto, revelando um cenário bucólico. Na mesma praça, está o Santuário Bom Jesus. E outra radicais, para os aventureiros, como a subida para a Pedra de São Domingos ou para o Pico da Raposa. E, ainda, para quem necessita de muita adrenalina e coragem,

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Como chegar Pegue a estrada em direção a Gonçalves (MG) e acesse a saída sinalizada que fica à direita da estrada. Continue pela estrada de terra até a pedra, passando pelo Bairro dos Posses. O último quilômetro é o mais íngreme e pode exigir um pouco do veículo. Chegando é só estacionar o carro ao lado da torre e subir a pedra a pé pela trilha.

Onde se hospedar Chalés Kayoá: rua Vereador Benedito Rodrigues. S/N; estrada do Catiguá, bairro Catiguá; telefones: (35) 3600 0775/ 98846 6458/(11)97598 7323.

Onde comer Rancho das Pedras: rua José Pereira Ramos, bairro Pereiras; telefone: (35) 99834 9813. Restaurante Casarão: rua Coronel Emiliano, 200; telefone: (35) 999767704.

Santuário Senhor Bom Jesus, praça da Matriz e vista da Pedra de São Domingos

como os saltos de parapente.

Pedra de São Domingos Quando Deus fez o mundo, deu uma paradinha em Córrego do Bom Jesus e caprichou quando ainda desenhava os primeiros relevos da cidade. Quando criou a Pedra de São Domingos, o resultado não podia ser outro: um lugar simplesmente mágico, surpreendente, de boas energias, que nos traz uma paz interior inexplicável. Ela está a 2.050 metros de altitude, sendo um dos picos mais altos do sul de Minas Gerais. Para se ter uma ideia da altura, de lá é possível observar que a Pedra de São Domingos está acima da Pedra do Baú, que tem uma elevação de 1.950 metros, si-

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tuada em São Bento do Sapucaí (SP). Para chegar a esse magnífico lugar, leve roupa de frio, água, uma boa dose de disposição e, claro, uma câmera fotográfica ou celular, para registrar esse momento único. Com a possibilidade de observar tudo em volta em uma visão de 360º, além da Pedra do Baú, é possível avistar além de Córrego do Bom Jesus, as cidades de Cambuí (MG), Gonçalves (MG), Estiva (MG), Monte Verde (MG), Campos do Jordão (SP) e a rodovia Fernão Dias. Ainda é possível ver todas as montanhas e pedras da região, como também o Pico do Selado (Monte Verde). À noite é possível ver as luzes de Pouso Alegre (MG) e Bragança Paulista (SP).

turismo Reginaldo Pupo

Onde se hospedar Meissner Hof Hotel, travessa da Pedra, 2; telefones (35) 3438 2626/3438 1515/9166 9465; www.meissnerhof.com.br. Viviê Pousada: rua Gemini, 477; telefone: (35) 98848 2588; www.vivie.com.br.

Passeios de charretes, cavalos ou de quadriciclos levam turistas para o lado rural da cidade

Monte Verde, um lugar especial para finais de semana a dois Visitar Monte Verde (170km de São Paulo), distrito do município de Camanducaia, é vivenciar um misto de modernidade, luxo, simplicidade e volta ao tempo. Localizada na Serra da Mantiqueira, o lugar é bastante convidativo para quem quer passar dias inesquecíveis a dois ou em família. Embora a procura por seus atrativos seja maior no inverno, devido ao seu clima serrano, é bastante visitado durante todo o ano, principalmente, aos finais de semana e feriados prolongados. Durante o inverno, a temperatura chega a ficar abaixo de zero, ocasionando várias geadas, para a alegria de seus visitantes. O recorde registrado até hoje é de -14ºC, situação ocorrida em 1979. Um dos pontos positivos de Monte Verde é que, mesmo na alta temporada, os preços praticados pelos restaurantes, hotéis e pousadas são bem convidativos. O distrito oferece desde hospedagens simples e rústicas até luxuosas suítes, para

poucos endinheirados. A gastronomia é de altíssima qualidade e há restaurantes para todos os bolsos e gostos. Passeios de charretes, cavalos ou de quadriciclos levam os turistas para o lado rural de Monte Verde. Entre araucárias e vegetações típicas da Serra da Mantiqueira, casas de alto padrão contrastam com pequenas propriedades rurais. Pelas ruas de terra, é possível ver carros de luxo disputando o mesmo espaço com charretes e cavalos. Tudo na mais perfeita harmonia e respeito. Na avenida Monte Verde, que concentra o lado turístico do vilarejo, e onde acontecem o agito noturno e o burburinho, há diversas lojinhas que vendem artesanato, camisetas, queijos, vinhos e doces. Também há uma grande variedade de cafeterias, chocolaterias, sorveterias, entre outras “gordices”. É nessa mesma avenida que ficam os receptivos que fazem os passeios para todos os atrativos que este paraíso oferece.

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Insustentável ausência O Brasil é o maior mercado de agrotóxicos do mundo, movimentando US$ 10 bilhões ao ano

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Marcus Neves Fernandes Há, no Brasil, um processo contínuo de desqualificação da atividade política. E isso é muito, muito ruim. Mesmo que uma parcela significativa dos parlamentares brasileiros seja de péssima qualidade e esteja preocupada tão somente com seus interesses particulares, afastar o cidadão do exercício político só irá aumentar a influência e o espaço desses indivíduos – com reflexos diretos na piora da qualidade de vida de todos. Quer um exemplo? Atualmente, o Brasil já é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Graças a décadas de sucessivos estudos, que revelaram a presença dessas substâncias em frutas, verduras e legumes, em taxas muito acima do recomendado, mais de 80% dos brasileiros consideram “alto” ou “muito alto” o volume de veneno nas lavouras. Em uma democracia realmente representativa, esse grau de posicionamento da sociedade já seria suficiente para, pelo menos, chamar a atenção do Parlamento. Este, por sua vez, seja pelo princípio da precaução ou do respeito à opinião do cidadão, deveria fomentar estudos e gerar ações que proporcionassem tranquilidade e transparência ao tema. Não. Não é isso que ocorre em um sistema político que perdeu há muito o seu sentido real de representação coletiva. No Brasil, onde a chamada bancada ruralista (assim como a bancada da bala ou da bola) legisla de costas para a sociedade, as iniciativas no Congresso seguem rumos diametralmente opostos ao bom senso. Tenta-se, até mesmo, proibir o termo ‘agrotóxico’, além de retirar das embalagens a imagem da caveira, símbolo internacionalmente consagrado para indicar a presença de veneno – decisões que, convenhamos, devem ter exigido muito empenho intelectual, para não dizer um enorme senso de desprendimento e preocupação com o coletivo. Não bastasse este míope esforço, para

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não dizer outra coisa, nos últimos anos, os deputados e senadores, que compõem a dita bancada, têm proposto diversos projetos que objetivam abrandar, reduzir ou flexibilizar a atual lei que rege os agrotóxicos e as suas salvaguardas aos consumidores. Preste muita atenção: hoje, a lei diz que é proibido o registro de agrotóxicos que revelem características teratogênicas (capazes de gerar anomalias genéticas em fetos); carcinogênicas (que possam provocar câncer); e mutagênicas (que possam passar anomalias genéticas para os descendentes). Caso o Congresso aceite as mudanças que estão sendo propostas, e que serão discutidas nesse mês de junho, só será proibido o registro de agrotóxicos que revelem ‘risco inaceitável’ comprovado cientificamente. Risco inaceitável. O que, afinal, seria isso? Em outras palavras, o Brasil, os brasileiros, passarão a aceitar o registro de substâncias mesmo em situações em que o uso é inseguro. Outro detalhe: os estados não poderão propor leis mais restritivas do que a União. Hoje, o Rio Grande do Sul, por exemplo, proíbe o uso de agrotóxicos já vetados no exterior. Nos demais estados, porém, continuam em uso substâncias que já foram banidas há anos em países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Argentina, China, Rússia, Japão e diversos outros, sendo que, na maioria dos casos, pelo milenar princípio da precaução: se temos dúvida, é melhor proibir (assim agem as pessoas de bom senso). É preciso ressaltar, também, que esses projetos só não se transformaram ainda em lei pela aguerrida luta de alguns poucos parlamentares, membros do judiciário e da sociedade, desde cientistas até especialistas em saúde pública, genética, química, biologia, ecologia e, inclusive, em agronomia. Eles enfrentam, além da bancada, um poderoso e bilionário mercado que, apenas no Brasil, movimenta, com a venda de agroquímicos, mais de US$ 10 bilhões

ser sustentável

a cada ano (quase 40 bilhões de reais, suficientes, segundo cálculos do governo federal, para que todos os estudantes do país tenham passe livre nos ônibus). Vale destacar, ainda, que segundo dados oficiais do IBGE, o consumo nacional de ingredientes ativos de agrotóxicos saltou de 3kg por hectare, em 2001, para quase 7kg/ha, em 2013 – mais de 110%. Agora, o Congresso terá que analisar um desses projetos de lei, que acabou batizado de ‘PL do Veneno’. As perspectivas (para os consumidores, obviamente) são ruins, principalmente, pelas composições dessas bancadas e sua relação de poder com um governo federal fraco e desmoralizado. Mas não pense que eu vou terminar este

texto com alguma mensagem alentadora, com algum rasgo de esperança, um final feliz. Não mesmo. A perspectiva para o futuro da sua família é ainda pior. E sabe por quê? Porque política é algo sujo, mesquinho, reduto de pilantras, onde uma andorinha, sozinha, não fará nenhuma diferença, muito pelo contrário – uma vez lá dentro, acabará engolido pela máquina. Pois, se você é daqueles que já ouviu e aceitou esse discurso, então conforme-se. Você é tão somente um peão nesse jogo, e sua ausência em nada afetará o rumo e o curso dos acontecimentos. Resigne-se, lamente e aguarde. Quem sabe, as coisas mudem, o tempo melhore, o dólar caia e as férias (ah!, as férias) cheguem e tudo fique melhor. Quem sabe.

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gastronomia

A hora tão esperada do chá da tarde

Fotos Fernanda Lopes

Quando o clima esfria, parece realmente pedir uma xícara de chá. A bebida, que tem um apelo a mais por sua função terapêutica, é a mais consumida no mundo

Fernanda Lopes Você sabia que chá, no sentido estrito da palavra, é só aquele que se origina das folhas da planta Camellia sinensis? Ou seja: chá branco, chá preto, oolong e chá verde. Os tipos mudam em virtude da parte da planta utilizada e também do processamento. Todas as bebidas preparadas com outras ervas e frutas devem ser chamadas de infusões. Além de ser um aconchego, principalmente, quando as temperaturas caem, o chá pode trazer benefícios e efeitos no organismo. Por isso, também existe um chá para cada hora do dia. A especialista no assunto, Simone Skorek, proprietária da curitibana Chá com Alice, explica: “Não é que exista um regra ou horário para o consumo da bebida mas, por exemplo, o chá preto, consumido pela

Etapas para um chá perfeito 1 – Encha um infusor ou um saquinho para chá (1 medida de colher de chá para cada xícara de chá) com a erva de sua escolha. Coloque dentro de um bule, de preferência de porcelana ou vidro – o metal pode alterar o gosto e as

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manhã, estimula os neurotransmissores cerebrais. Isso ajuda a dar energia. O chá verde, após as refeições, auxilia na digestão e é diurético. Já a infusão de camomila, à noite, ajuda a acalmar”. Ela alerta que a forma de preparo do chá também interfere na eficácia da bebida. Por isso, é bom você sempre levar em consideração o ingrediente que está sendo utilizado, já que ele pode indicar a forma adequada de utilização. O método por infusão é o mais utilizado para os chás que usam a Camellia sinensis, ou as misturas de ervas como melissa, camomila, capim limão e erva doce. Já a decocção (fervura) é usada com frutas, cascas e raízes. A ebulição é fundamental para extrair todos seus sabores e aromas. Para acompanhar os chás ou as infusões, seguem algumas receitas como a de scones, clássicos pãezinhos ingleses, que são fáceis de fazer. Aqui, nas versões doce e salgada.

propriedades. 2 – Esquente a água na chaleira, deixe ferver e apague. Espere 1 minuto para a temperatura baixar um pouco do ponto de ebulição. Ferver é importante para tirar o cloro, mas a água não pode estar tão quente, senão queima as folhas do chá ou infusão.

3 – Coloque a água no bule, fazendo movimentos circulares para permitir uma maior entrada de oxigênio. 4- Deixe a bebida descansar coberta, assim, ela guarda os aromas e mais propriedades benéficas. Cada bebida pede um tempo diferente, geralmente de 3 a 7 minutos (veja abaixo).

gastronomia

A temperatura e o tempo Chá preto - Temperatura: 95-96°C Tempo: 3 a 5 minutos; Chá verde - Temperatura: 70°C -Tempo: 1 a 3 minutos; Chá branco - Temperatura: 80°C - Tempo: 2 a 3 minutos; Infusão (ervas como camomila, erva-doce etc) - Temperatura: 100°C -Tempo 5 a 7 minutos; Decocção (para frutas, cascas e raízes) Temperatura: 100°C -Tempo: 5 a 7 minutos. *Respeitar temperatura e tempo é importante para que as folhas de seu chá não fiquem queimadas nem amargas.

Uma história real As infusões são utilizadas há mais de três mil anos. O primeiro registro escrito sobre o chá data de 3 a.C. Diz-se que o imperador chinês Nung gostava de colocar as folhas de Camellia sinensis na água quente e beber. Isso há cinco mil anos. No ano de 805 a.C., o Japão começou a cultivar o chá para cerimônias religiosas, em busca da paz. A difusão da bebida, na Europa, ocorreu graças a uma portuguesa, no século 17. Historiadores apontam Catarina de Bragança como a introdutora da bebida, na Inglaterra, quando levou uma arca repleta de folhas da Camellia sinesis como parte do dote de seu casamento com o rei Carlos II. Para se ambientar na nova casa e conquis-

tar amigos, reunia a nata da corte todos os dias, no fim da tarde para o chá. Mal sabia ela que, com isso, tornaria a bebida mundialmente famosa e criaria o tradicional hábito do chá das cinco na terra da rainha. No Brasil, é a princesa Isabel a grande responsável por tornar o chá da tarde, um costume entre os membros da corte. Havia uma forte influência da Inglaterra no fim do período colonial, quando o chá das cinco já era um costume respeitado naquele país. A princesa foi, por diversas vezes, retaliada pelo hábito, principalmente, durante a disputa pelo título de regente. Antonio da Silva Jardim, advogado, jornalista e ativista político brasileiro , seu principal concorrente, tentou denegrir a imagem da princesa em função desse costume, que considerava fútil.

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Receitas

Scone com gotas de chocolate Ingredientes: 1/2 de xícara de açúcar; 2 xícaras de farinha de trigo; 3 colheres de chá de fermento em pó; 1/4 de colher de chá de sal; 100g de manteiga; 2 ovos; 240g de creme de leite sem soro; 3/4 de xícara de gotas de chocolate; 3 colheres de sopa de açúcar cristal para finalizar. Preparo: pré-aqueça o forno a 180°C. Misture os ingredientes secos. Acrescente a manteiga e misture até formar uma farofa. Adicione o creme de leite, os ovos e misture novamente. Incorpore as gotas de chocolate e abra a massa com 2cm de espessura e corte com cortador de biscoito redondo. Pincele um pouco de manteiga derretida e um pouquinho de açúcar cristal. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C até dourar.

Scones de cheddar e cebolinha Ingredientes: ¼ colher de sopa de açúcar; 2 xícaras de farinha de trigo; 3 colheres de chá de fermento em pó; ¼ colher de chá de sal; 100g de manteiga; 2 ovos; 200g de creme de leite sem soro; 120g de cheddar picado; ½ xícara de cebolinha finamente picada e 50g de parmesão ralado Modo de preparo: pré-aqueça o forno a 180°C. Misture os ingredientes secos. Acrescente a manteiga e misture até formar uma farofa. Adicione o cheddar e a cebolinha e misture bem. Adicione o creme de leite e os ovos e misture novamente. Abra a massa, em forma de círculo e corte em triângulos. Pincele ovo batido e salpique parmesão ralado na hora. Leve ao forno até dourar.

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“Celebridades em Foco” // Edison Prata

Com o tema Uma noite em Paris, o baile de gala de aniversário de Guarujá reuniu público seleto, no magnífico Casa Grande Hotel Helder Lima

Helder Lima

A primeira-dama de Guarujá Edna Suman e o prefeito Válter Suman, ladeados pelos músicos da banda Roupa Nova, que embalou a noite

Válter Suman Júnior com os pais Edna e Válter Suman

O deputado federal e ex-prefeito de Santos Beto Mansur e Ilídia Mansur

O engenheiro Ademar Pozzani, o pré-candidato a deputado estadual Gilberto Benzi e o deputado federal Marcelo Squassoni

Helder Lima

Cintia Melo e o delegado de Guarujá Marco Antonio Couto Perez

Helder Lima

O vice-prefeito Renato do Gama e Ana Paula Pietropaolo

Helder Lima

Marcos Pereira de Azevedo, secretário de Desenvolvimento e Assistência Social, e Janaína Azevedo

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“Celebridades em Foco” // Edison Prata

Helder Lima

O casal anfitrião feliz com o grande momento

Luiz Cláudio Venâncio, secretário de Defesa e Convivência Social, e Luciana Venâncio

O engenheiro Adilson de Jesus, secretário de Infraestrutura e Obras, e Miriam de Jesus

Em close, o vereador Toninho Salgado e o amigo Furtado

Sidney Vida, Ribas Zaidan, o diretorpresidente da Codesp José Alex Oliva, Mauro Bignardi, do Hospital Guarujá, e assessores da Codesp

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Família Venâncio: Amanda, Gabriela e Isabella com os pais Luiz Cláudio Venâncio e Luciana

Os casais Cristina e coronel Marco Aurélio Pinho; Cintia e sargento Abad, e Gislaine e Denis

“Celebridades em Foco” // Edison Prata

O prefeito Válter Suman, a primeira-dama Edna Suman e o diretor geral Lourival de Pieri, do Casa Grande Hotel

O presidente da Associação Santamarense de Beneficência, o advogado Dr. Urbano Bahamonde, e Katia Lanfredi

Cris Santos e os amigos Renato Maluf, Estela Calmon e Miguel Calmon

Ney Lyra, presidente da Câmara Municipal de Bertioga, Fernando Marme, Aluízio Durço, Eduardo Fernando e Rafael Rocha

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Vanessa Prestes e Fabrício Henrique, secretário Henrique

Um belo registro da grande família Mariano

Os delegados Manoel Gatto e Luiz Evandro Medeiros e Francisco José Adriano, da Codesp

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“Celebridades em Foco” // Edison Prata

Ronaldo Sachs, Daniel Sachs, Laerte Sachs e Rogério Sachs, do Grupo Danimar

A presença de Edilson Dias, presidente da Câmara Municipal de Guarujá, e Weslene Pereira

Presença marcante de Rose Meire Rocha Lara e do vereador Luciano Toddy

Juliana Moraes Gracia e o advogado Frederico Antonio Gracia

O prazer em rever André Lucine e Teka

O advogado Dr. José Renato do Monte e Christiane, Gilberto Benzi e Roselaine Medeiros

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O médico Dr. Ricardo Auad com Célia e o casal Carlos e Cátia Lobo

O empresário Hugo, com Adriana

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“Celebridades em Foco” // Edison Prata

A diretoria do requintado hotel Sofitel Jequitimar saúda os jogadores e participantes do 34º Torneio Aberto de Golfe, em Guarujá: o capitão de campo Anselmo Aragon, o presidente do Guarujá Golf Club Ronaldo Sachs, a secretária de Turismo Thaís Margarido, o presidente do conselho do GGC Dr. Itamar Gaíno, Ronald Gunn e Welington Alvarez

Mario Batista e o empresário e golfista Wilsson Correa, distribuidor exclusivo dos famosos charutos Habanos; vale destacar que o prazer em saborear um bom charuto faz uma grande diferença. Conheça wilsonlongo@terra.com.br

Patrocínio e participação da RTT Engenharia, representada pelo engenheiro e empresário Tony Menezes de Souza, nesta foto ao lado de sua mulher e do pequeno Pedro Henrique

E como sempre, ocasiões especiais requerem a presença de pessoas especiais: a linda Rogiane França e seu supermaridão Luiz França, vale a pena ter pessoas especiais ao seu lado como amigos

E o reconhecimento foi para o funcionário Pedro Luiz, pela excelente preparação do campo. Nesta foto, Pedro e sua mulher

Preparando-se para um bom dia de golfe, os esportistas Cesar Pereira, Antonio Ferreira, Elias e Abrahim

A presença de patrocinadores e golfistas fez do 34º torneio Aberto de Golfe um dos mais frequentados do GGC

Destaque para Karla Teixeira, mulher do golfista Eduardo Santos, pelo incentivo que ela dá ao marido. Em quase seis meses de golfe, Eduardo, hoje, está entre os melhores golfistas do clube

De volta com tudo no esporte, o advogado Dr. Miguel Calmon e sua linda mulher Estela Calmon

Os verdadeiros e grandes amigos Bezalieu Botelho, Anselmo Aragon, Welington Alvarez, Eduardo Santos, Jeferson Fernandes, Álvaro Arruda e Luciano Almeida

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“Destaques” // Luci Cardia A coluna esteve presente em um dos mais concorridos eventos acadêmicos internacionais, ocorrido na Unip, em Santos, da qual faço parte como acadêmica da área de assistência social, evento este que permitiu levar ao mundo a existência da Acica-Bertioga, com seu projeto de inclusão social pela música, que muito nos orgulha. Entre os notáveis, estavam os mestres Felix Bustos, Argentino e Evandro Prestes

Esta colunista, que teve a oportunidade de apresentar seu trabalho junto à Unip

O corpo acadêmico de notáveis, entre eles, o mestre Argentino Felix Bustos

Mestras Silvia, Silvana, Fausta, e esta colunista

A casa de Proteção à Mulher de São Vicente também se fez presente com Dr. José Cardia, que prestigiou o evento

Os acadêmicos que compuseram o trabalho de apresentação da Acica-Bertioga: Cristian, Maria Sena, Sonia Maria e Mônica

O mestre Evandro Prestes, da Unip, ao nosso lado, no momento de ovação por parte dos participantes

O violinista Gabriel Gonzaga, integrante da Acica, encerrou o evento, com muita emoção, com o Tema da Vitória (tema de Ayrton Senna)

Para encerrar, a homenagem feita pela Câmara dos Vereadores de Bertioga, por indicação do médico notável Dr. Arnaldo. Agradecendo as palavras de carinho a todos os vereadores, presidente Ney Lira, Carlos Ticianelli, Valéria Bento, Silvio Magalhães, Matheus Rodrigues, Luiz Capeline e Biró

Elas fizeram a diferença no evento: Sylvia e Thereza Gandelman

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“Alto Astral” // Durval Capp Filho

Em reunião festiva, do Rotary Santos Centro Oeste, este colunista e o governador Cláudio Takata

O artista plástico Alexandre Fatalla em sua recente apresentação na Pinacoteca Benedicto Calixto

Walter Lopes dos Santos Jr., Sueli Elias e sua filha Amanda, durante comemoração de seu aniversário

A rotariana Roseane Garrido tomou posse na presidência da Asfar, no Buffet Mário

Gugu Candia Barbosa e Marcelo Gil Ferreira: os idealizadores da Acausa Wine 2018

A massoterapeuta Ceres Rodrigues Manso e seu filho Fernando, no vernissage da Associação dos Dentistas

A presidente do Fundo de Solidariedade de Santos Maria Ignês Barbosa e Clô Maciel, na Campanha do Agasalho 2018, do Pátio Iporanga

Ana Maria Sachetto e Paulo prestigiaram a arte de Beth Antoniette, na Associação dos Dentistas de Santos

Elenita e José Luiz Blanco Lorenzo, que tomará posse como presidente do Rotary Santos Praia

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