Beach&Co 166 by Dinalva Zeidan

Beach&Co nยบ 166 - Abril/2016

Foto Luciana Sotelo

ANO XIV - Nº 166 - ABRIL/2016 A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte Redação e Publicidade Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP Fone/Fax: (13) 3317-1281 www.beachco.com.br beachco@costanorte.com.br Diretor-presidente Reuben Nagib Zaidan

22 Filhos e trabalho, dá para conciliar?

Diretora Administrativa Dinalva Berlofi Zaidan Editora-chefe Eleni Nogueira (MTb 47.477/SP) beachco@costanorte.com.br Diretor de Arte Roberto Berlofi Zaidan

E mais...

roberto@costanorte.com.br Criação e Diagramação Giuliano Rodrigues

Gastronomia

giu@costanorte.com.br Marketing e Publicidade Ronaldo Berlofi Zaidan

Decoração 42

ronaldozaidan@costanorte.com.br Depto. Comercial Aline Pazin aline@costanorte.com.br

Flashes 45

Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP)

Destaques

Celebridades em foco

Alto Astral

Colaboração Durval Capp Filho, Edison Prata, Fernanda Lopes, Luciana Sotelo, Luci Cardia, Marcus Neves Fernandes, Maria Helena Pugliesi Circulação Baixada Santista e Litoral Norte Impressão Gráfica 57

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Ilustração Divulgação

Foto Luciana Sotelo

O futuro, na geração de energia domiciliar

Basquete: Instituto Bábby abre as portas para o mundo

Capa Gianni D’Angelo/PMC

Foto: Gianni D’Angelo/ PMC Praia do Camaroeiro

Caraguá, de braços abertos

pág. 08

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Obras iniciadas

Seu cenário permanente em Bertioga. WILSON CECCON a r q u i t e t o

Perspectiva artística

Perspectiva artística fachada frontal

Terraço panorâmico com churrasqueira

do apartamento de 125,56 m²

DORMS.

(1 SUÍTE)

77,87 m2 a 125,56 m2 privativos

Varanda gourmet com churrasqueira AV. TOMÉ DE SOUZA, 165 (PRAIA DA ENSEADA - BERTIOGA) w w w. v i s t a m a r e b e r t i o g a . c o m . b r Realização

Gerenciamento da construção

Informações

(13)

Intermediação

3317-4282 3316-3624

(13)

Incorporadora Mare SPE Bertioga Ltda. Rua Turiassú nº 390, cj. 55, Perdizes, São Paulo/SP, CEP 05005-000. Memorial de incorporação registrado na matrícula 81.781 do 1º C.R.I Santos. CRECI 18981-J.

turismo

A vibrante Caraguá, linda demais

Foto: Luis Gava/PMC

Porta de entrada para o litoral norte, Caraguatatuba recebe de braços abertos os turistas ávidos por desfrutar de suas paisagens naturais magníficas, que vivem harmoniosamente com o desenvolvimento

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Vista panorĂ˘mica a partir do morro Santo Antonio

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turismo

Se você busca uma cidade que reúna condições ideais para atender turistas e veranistas, e que ainda proporciona qualidade de vida para seus moradores, eis aqui a sugestão: conheça Caraguatatuba, carinhosamente chamada por Caraguá. Só como amostra, citamos, para turistas e veranistas, suas belíssimas praias, mais de 80% de Mata Atlântica preservada e infraestrutura preparada para o turismo de eventos, um dos segmentos que mais crescem no país. Para os moradores, a porta de entrada para o litoral norte paulista oferece os benefícios de uma cidade jovem, bonita, alegre e vibrante, e que vive um novo momento de transformação com novos acessos viários, calendário turístico com eventos o ano inteiro e investimentos em políticas públicas em todas as áreas sociais.

Caraguá completa 159 anos no dia 20 de abril e tem motivos de sobra para comemorar, motivos estes reconhecidos pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) como a 10ª em SP e a 36ª no país em gestão fiscal, entre 5.243 cidades.

Foto: Gianni D’Angelo/PMC

Foto: Luis Gava/PMC

Caraguá completa 159 anos no dia 20 de abril e tem motivos de sobra para comemorar, motivos estes reco-

Na bela praia da Massaguaçu, um dos cartões postais da cidade, toda a orla passa, atualmente, por revitalização ambiental e urbanização. Ao lado, a praia do Indaiá, com a pista oficial de bicicross. Ao norte, a praia do Indaiá termina na foz do rio Santo Antônio

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Foto: Gianni D’Angelo/PMC

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A praia do Centro é de longa extensão, plana e de águas calmas. Há um parque de diversões e ampla infraestrutura para a prática de esportes e lazer adaptativo

turismo

nhecidos pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) como a 10ª em SP e a 36ª no país em gestão fiscal, entre 5.243 cidades. Não é pouco. Tal condição, em tempos de crise econômica, significa que a cidade não parou de investir. Como presente, receberá, neste mês de aniversário, cinco novas estruturas para o atendimento aos cidadãos, graças a um Plano Diretor atualizado e em conformidade com o meio ambiente. Foi possível, assim, a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana e aprovação da Lei de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico, para atrair investidores, empresas e indústrias não poluentes. Como dizia o poeta Vinícius de Morais, “beleza é fundamental”. E para dar uma ajudazinha à natureza privilegiada, ela dispõe de uma orla urbanizada e revitalizada e o Centro de Eventos do Litoral Nor-

Foto: Gianni D’Angelo/PMC

É com os olhos no futuro que Caraguá cresce a cada dia, para se tornar uma cidade ideal para visitar, morar e investir

Não faltam opções para depois de curtir as praias. Na avenida da Praia, excelente infraestrutura de entretenimento para todas as idades

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Foto: Gianni D’Angelo/PMC Foto: Gianni D’Angelo/PMC

te (Porto Novo) até a Martim de Sá, com calçadão, ciclovia, pista duplicada, campos de futebol, pista de bicicross, pista de skate, academias inclusivas e gentis caiçaras. Na bela praia da Massaguaçu, um dos cartões postais da cidade, toda a orla passa, atualmente, por revitalização ambiental e urbanização. Até mesmo a localização de Caraguatatuba é privilegiada. Fica a 186km da capital paulista; a 397km do Rio de Janeiro; e a 70km de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Ela pode ser acessada pelas principais rodovias do país, como a Via Dutra, Ayrton Senna, Dom Pedro, Tamoios e Rio-Santos. E também pelos aeroportos de Guarulhos, São Paulo, Campinas e de São José dos Campos, com ligação direta com a rodovia dos Tamoios, recentemente duplicada.

Paisagem inesquecível da praia do Centro, ao entardecer. Abaixo, a bela Lagoa Azul, de água doce, separada do mar por um banco de areia. Ao norte, a praia de Capricórnio funde-se com a praia de Massaguaçu

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turismo Presentes de aniversário A aniversariante dará presentes a seus cidadãos e receberá de volta a satisfação de munícipes e visitantes, graças às novas estruturas que contemplam as áreas de desenvolvimento social, cultural, turismo, idosos e pessoas com deficiência.

Ciapi Carlos Antônio da Silva - O Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência e ao Idoso, localizado no Jardim Jaqueira, reúne políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência e idosos – Centro Dia e Centro de Convivência –, além da sede da Sepedi (Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso). O custo total da obra foi de R$ 5.579.168,46. O Centro Dia é um serviço de atenção integral e cuidados para até 100 usuários (idosos e pessoas com deficiência a partir dos 18 anos) que estejam em situação de risco social e semidependência. Já o Centro de Convivência oferecerá atividades integradas de caráter cultural, esportivo, lazer, educacional, social e de saúde. Serão até mil vagas diárias em diversas atividades. Praça Engenheiro Marino Parolari - Na região sul, no bairro Porto Novo, a comunidade contará com um novo espaço de lazer e convivência, na alameda Cristóvão de Barros com a avenida Dom Pedro da Silva. A estrutura do local é composta por playground, equipamentos ATI (academia para terceira idade),

Foto: Luis Gava/PMC

Ciasc Ponte Seca - Ciasc Ponte Seca (Centro Integrado de Ações Sociais e Culturais). Com investimento de R$ 915.752,27, o prédio conta com atendimento da Defesa Civil, oficinas de esporte e cidadania, além de atendimento socioassistencial. São oferecidas, ainda, oficinas culturais da Fundacc nas áreas de dança, artesanato, teatro, folclore e artes plásticas, num total de 30 oficinas, distribuídas em sete linguagens culturais e 13 artistas orientadores contratados. São atendidos, em média, 400 aprendizes. O bairro Perequê-Mirim também ganhará um Ciasc, que funcionará no antigo prédio da Escola Estadual Benedito Paes Sobrinho. A inauguração do prédio será no dia 26 de abril, às 10 horas. A obra de adaptação e implantação do novo Centro Integrado de Ações Sociais e Culturais custou R$ 2.100.276,42. Além de atividades para o desenvolvimento e cidadania, serão oferecidas 49 oficinas

culturais da Fundacc, distribuídas em seis linguagens para crianças, jovens e adultos a partir dos 5 anos, com 12 artistas orientadores contratados.

Para atender a demanda de mais de 18 mil alunos, foram construídas modernas unidades escolares e três complexos educacionais, os Cides’s

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quadras poliesportivas e de streetball. O custo desta obra foi de R$ 558.810,36.

Cide´s – Em educação, para atender a demanda de mais de 18 mil alunos, foram construídas modernas unidades escolares e três complexos educacionais, os Cides’s, que contam com ensino de qualidade, esporte, cultura e propostas inovadoras em tecnologia e desenvolvimento humano. Foram firmadas, também, parcerias bem-sucedidas para o incentivo ao empreendedorismo e avanço do ensino profissionalizante.

O belo e moderno Teatro Mario Covas e, abaixo, panorâmica da região sul com sistema viário e Cide

Foto: Gianni D’Angelo/PMC

Sede nova - A Secretaria Municipal de Turismo funcionará, a partir do dia 29 de abril, às 10h, data da inauguração do local, na avenida da Praia, no Centro. Foram investidos R$ 137.168,46 na reforma geral e adequação do prédio. O espaço conta com salão de exposições, sala de treinamento e aperfeiçoamento, três salas administrativas, balcão de atendimento e informações e pátio externo para eventos de pequeno porte. Após a cerimônia de inauguração, haverá a abertura da exposição fotográfica Outros Olhos e a posse do Conselho Municipal de Turismo.

Esporte – A cidade é a capital do esporte. Recebe este ano, pela 7ª vez em 12 anos, os Jogos Regionais, além do Jori - Jogos Regionais do Idoso. Caraguá destacou-se no cenário desportivo do litoral norte, Vale do Paraíba e parte da grande São Paulo em função da infraestrutura composta por 10 piscinas, 11 ginásios de esportes, cinco quadras de tênis e 11 campos de futebol, além de via adequada para provas de ciclismo de grande porte, pista de bicicross, arena de vôlei de praia e beach soccer, rampa de voo livre, ciclovias, calçadão e as praias para os esportes náuticos. Caraguá também recebeu os Jogos Regionais do Idoso de 2003, 2009, 2012, 2014 e 2015.

Foto: PMC

UBS - Na saúde, houve investimento de 30% do orçamento, que resultou em novas unidades básicas de saúde, Centro de Especialidades Médicas, Odontológicas e de Reabilitação e da UPA.

Turismo – O Centro de Eventos do Litoral Norte, na praia do Porto Novo, é destino para lazer e entretenimento. A Praça de Eventos do Centro agora é a Praça da Cultura, que recebe shows, eventos culturais e diversas atrações o ano inteiro para atrair mais visitantes, fortalecer o comércio e intensificar a geração de emprego e renda da população. Já o balneário é de tirar o fôlego.

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turismo

Dicas de praias As praias de Caraguá são as que têm o mais fácil acesso de todo o litoral norte paulista, o que oferece ao visitante a oportunidade de conhecer variadas praias em uma distância muito curta. Essa condição geográfica é o diferencial. O município é o único que tem uma praia totalmente agreste – a praia Brava – em pleno centro da cidade.

Praia da Mococa – É conhecida por suas águas tranquilas e quase sem ondas. A faixa de areia é larga, extensa e de areia branca mesclada com areia monazítica, utilizada no tratamento de artrites e outras dores reumáticas. Fica a 14,4km do centro da cidade. É a localidade mais próxima da ilha do Tamanduá. A costeira, próxima à foz do rio Mococa, é ideal para a prática do mergulho livre. Ao sul, a praia é agreste e, ao norte, há infraestrutura para turistas e banhistas. Praia da Cocanha – Ela fica a 12km do

Foto: Luis Gava/PMC

Praia da Tabatinga – Localizada a 21km do centro da cidade, esta praia com extensa faixa de areia faz divisa com Ubatuba. Tem areia clara, mar calmo de ondas moderadas, ideal para crianças e idosos. No local, há quiosques, bares e restaurantes. O acesso pode ser feito de carro ou ônibus urbano pela rodovia Rio-Santos (SP 55), a Dr. Manoel Hipólito Rego. O trecho da estrada

até a praia, cerca de 2km, é asfaltado e não apresenta qualquer dificuldade no seu trajeto. Da Tabatinga tem-se acesso também à estrada das Galhetas, que leva às praias Figueira e Ponta Aguda e às trilhas para as praias Mansa, Ponta Aguda, Lagoa e Sono, todas em Ubatuba.

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centro da cidade, para quem segue pela rodovia Rio-Santos em direção à Ubatuba. A praia tem águas tranquilas e límpidas, mas, ao lado sul, devido à proximidade com a praia de Massaguaçu, o mar é bravio e as correntezas podem ficar fortes. Tem infraestrutura para os turistas e banhistas, como restaurantes, quiosques e lanchonetes, além de vagas para estacionar veículos e várias opções de hospedagem. A travessia para os ilhotes da Cocanha, localizados na frente da praia, pode ser feita por barcos de pescadores. No ilhote é possível a prática de mergulho e observação da vida marinha. Praia da Massaguaçu – Faixa estreita de areia grossa e amarelada, ondas grandes e poderosas são algumas das características desta que é uma das praias mais bonitas do litoral norte de

São Paulo. Localizada a 8km do centro da cidade, a Massaguaçu é uma praia de tombo, com vista privilegiada para Ilhabela e um mar verde esmeralda. Ideal para pesca de arremesso. A orla está sendo revitalizada e urbanizada com deque, ciclovia, nova área de estacionamento, passeio para pedestres e paisagismo. Praia do Capricórnio – Ela tem ondas fortes (praia de tombo), águas limpas e areia grossa. Visitantes e banhistas encontram na parte sul da praia a foz do rio Jetuba, onde se forma a Lagoa Azul, de água doce, separada do mar por um banco de areia. Ao norte, Capricórnio se funde com a praia de Massaguaçu. São 8km entre a localidade e o centro da cidade de Caraguatatuba. No local não há quiosques, bares ou restaurantes.

Praia Brava – A Brava fica apenas a 4km do centro da cidade, mas é totalmente agreste. Entre as praias do Capricórnio, ao norte, e a Martim de Sá, ao sul, a praia Brava é cercada de vegetação característica da Mata Atlântica e tem mar limpo e verde esmeralda. As ondas e correntes bem fortes são comuns em qualquer época do ano. Pouco frequentada, a Brava é uma das preferidas pelos surfistas. O acesso é feito pela Martim de Sá. São aproximadamente 2km de trilha para caminhada. Não há estacionamento no local. Martim de Sá – A Martim de Sá é uma das praias mais urbanizadas de Caraguatatuba. Com 1,5km de extensão, areia fina e tom amarelado, é bastante concorrida nos dias ensolarados de verão. O calçadão, que conta com ciclovia, é opção para caminhadas e con-

A praia da Mococa é conhecida por suas águas tranquilas e quase sem ondas. A faixa de areia é larga, extensa e de areia branca mesclada com areia monazítica, utilizada no tratamento de artrites e outras dores reumáticas

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turismo

Foto: Luis Gava/PMC

Foto: Gianni D’Angelo/PMC

A praia da Cocanha tem infraestrutura para os turistas e banhistas, como restaurantes, quiosques e lanchonetes. Abaixo, a Prainha, a apenas 4km do centro de Caraguatatuba, tem águas rasas e condições ideais para crianças e idosos. Um de seus atrativos é a Pedra do Jacaré

templação do mar. Os bares, restaurantes e quiosques oferecem aos banhistas a infraestrutura necessária. Durante a alta temporada, a Martim de Sá oferece várias opções de lazer, como passeios de ski-banana e de escuna, além de atividades esportivas, como futvôlei, voleibol e surfe. Ao norte, a praia é de tombo e, ao sul, as águas são rasas e calmas. E fica também ao sul, o acesso à praia Brava. Prainha – A apenas 4km do centro de Caraguatatuba, a Prainha tem águas limpas, calmas e rasas, condições ideais para crianças e idosos. Quiosques, bares e restaurantes garantem o conforto de visitantes e banhistas. O local é urbanizado e um de seus atrativos é a Pedra do Jacaré. No canto sul, há acesso para a praia do Garcez. O Boulevard Getúlio Vargas Navarro Magalhães proporciona uma bela vista para a Pedra do Jacaré. Praia do Centro – A praia do Centro ocupa toda a orla da região central e se estende até o rio Santo Antônio, ao sul. É uma praia de longa extensão, plana e de águas calmas. Possui uma larga faixa de areia de coloração amarela clara. Há ainda na praia do Centro um parque de diversões, a Praça da Cultura e ampla infraestrutura para a prática de esportes e lazer adaptativo. O calçadão e a ciclovia são utilizados para caminhadas e passeios de bicicleta. Quiosques, lanchonetes, sorveterias completam a infraestrutura do local. Praia do Indaiá – Bonita e concorrida, a praia do Indaiá tem faixa de areia larga e águas tranquilas, sem correntezas e é ideal para crianças. Nela se encontra a pista oficial de bicicross. Localizada a cerca de 1,5km do centro, tem lanchonetes e quiosques para a comodidade de visitantes e banhistas. Árvores espalhadas pela orla garantem a sombra. Ao norte, a praia do Indaiá termina na foz do rio Santo Antônio, que faz divisa com a do Centro. E ao sul, termina no rio Lagoa.

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Decore esses

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Nomes para decorar sua casa

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Fotos: Luciana Sotelo

comportamento

Mães em tempo

‘quase’ integral

Elas encontraram, no mundo infantil, uma forma de ficar mais perto dos filhos e, ainda, ganhar dinheiro Luciana Sotelo Toda mulher sonha em ser mãe. Esse antigo conceito, hoje, já não se aplica a todas, mas ainda conquista o coração daquelas que não abrem mão da maternidade. Elas sabem que suas vidas mudarão, haverá noites e noites mal dormidas, terão que desvendar o significado de vários tipos de choros, e muitas coisas mais, mesmo assim, são doidinhas pelo ser que vai virar a sua vida de pernas para o ar. De fato, nenhuma dessas tarefas assusta quem sonha em ter um herdeiro nos braços. O universo infantil encanta tanto, que muitas abrem mão até da carreira só para ficar mais perto dos filhos. O melhor é que algumas passam a ganhar dinheiro com o novo rumo que o destino colocou à disposição. Nesta reportagem, vamos mostrar mamães que se desdobram para cuidar dos filhos em tempo quase integral e, ainda, ajudam no orçamento da casa. Tudo com amor e suavidade. Essas mulheres, estudadas e bem-sucedidas, sentem que, para elas, a verdadeira felicidade está em se dedicar a um dom maior: ser mãe.

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Maria Carolina Martins Zambeli e a filha Giovana. As duas colecionam bons momentos juntas, elas surfam, passeiam, andam de bicicleta e são companheiras de trabalho na Baladinha do Bebê

Maria Carolina Martins Zambeli, hoje com 41 anos, tinha uma carreira sólida como comissária de bordo, há 8 anos. Ela passava dias e dias fora de casa, pernoitando em hotéis pelo mundo afora. Até que ficou grávida e tudo mudou. “Você começa a sentir um vazio quando está longe do filho, mas procurei ser forte. Como tive o privilégio de ter escala especial de mãe, ou seja, eu só fazia voos bate e volta e sempre estava em casa à noite, consegui conciliar bem. Além de muitas folgas, tinha uma babá de confiança e foi assim por um ano”. Até que um dia, a babá mudou-se para os EUA e a pequena Giovana teve que ir para a escola. “Meu marido é quem a levava e pegava e, quando não podia, contávamos com a ajuda dos avós maternos e paternos. Meu marido fazia faculdade à noite e, às vezes, quando nada dava certo, ele a levava para assistir aula”. Por fim, a mudança de empresa aérea foi o ponto que faltava para Carol, como gosta de ser chamada, virar a página e tomar uma decisão muito importante. “Nessa nova empresa não tinha escala especial para mãe e passei a ficar fora por seis dias, com uma criança de três anos em casa. Meu marido passou a ser a mãe e o pai da Giovana. Eu sentia falta da rotina com ela, das brincadeiras, de dormir junto, dar comida e isso me deixou do-

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ente. Eu arrumava a minha mala para o trabalho chorando. Decidi que era hora de parar. O que eu queria era participar da vida da minha filha”. E foi assim que a aviação passou a não se encaixar mais na vida de Carol, depois de 14 anos de experiência. “Tenho muito orgulho da minha antiga profissão, eu fui muito feliz, se pudesse voltar no tempo, faria tudo exatamente igual. Eu pensava que iria me aposentar voando. Mas, foi bom enquanto durou. Com a maternidade, minhas prioridades mudaram”. Ela lembra com exatidão o que é ficar com o coração apertado sem poder fazer nada. “Um dia, estava pernoitando em Maceió e minha filha estava em Santos, com pneumonia. Realmente, foi uma fase muito difícil”. Carol faz parte de uma corrente de mulheres que se esforçaram para ser bem-sucedidas em suas profissões e provaram competência. Mas que, em determinado momento, abriram mão da carreira de sucesso para cuidar da casa e do filho. Ela não está só. Mais da metade das brasileiras (55%) que têm filhos e trabalham fora gostariam de largar o emprego e passar todo o tempo com as crianças, segundo a pesquisa Mães Contemporâneas/2013, do Ibope. O número é menor entre as mulheres da classe A (45%). Para 68% das en-

comportamento trevistadas, é difícil conciliar maternidade, trabalho e casamento. Realmente, a volta para a casa foi um alívio, mas Carol sabia que não duraria para sempre, pois ela precisava trabalhar. “Sabia dessa necessidade, mas teria que ser algo bom não só para mim quanto para a minha filha. Queria ter o domínio sobre a minha vida”. E foi por se dedicar à filha que ela se deparou com um mercado em ascensão, o das festas infantis. Assim, ela criou a “Baladinha do Bebê”; o negócio consiste na montagem de espaços recreativos, dentro de festas, destinados a bebês e crianças pequenas. Ela aluga brinquedos como fogão, geladeira, cozinha, carrinhos, jogos educativos e mesinhas para desenhar e modelar massinha. “É um trabalho que me dedico nos finais de semana, pois além da montagem, eu fico na monitoria durante o evento e, muitas vezes, tenho a companhia da Giovana, como ajudante. Já durante a semana, tenho o tempo livre para ser exclusivamente mãe”. Hoje, Giovana já tem 11 anos e a empresa tem quase três. As duas colecionam bons momentos juntas, elas surfam, passeiam, andam de bicicleta e são compa-

nheiras. “Isso é tudo que eu quero”. Mariana Visconti, 34 anos, advogada de formação, tinha uma vida voltada para a diversão e entretenimento. Por seis anos, ela atuou a bordo de navios de passageiros na coordenação de equipes de recreação, apresentando shows, organizando eventos, entre outras atividades. Com agenda sempre lotada, ela passava de transatlântico em transatlântico, pegava dois voos semanais na Europa, para dar conta do recado. Aquilo era a sua paixão. Ao ser promovida na companhia, sua vida transformou-se para sempre. Atrelada à nova oportunidade, veio também a confirmação da gravidez. “No navio, gestante só trabalha até o terceiro mês. Tive que passar por uma grande fase de adaptação. Como eu e meu marido trabalhávamos e morávamos no navio, não tínhamos casa e nem raízes em terra firme. Passei de uma pessoa com estabilidade profissional, liberdade e um salário excelente, para alguém que não tinha mais nada disso. Mas a minha visão de mundo aflorou assim que o Théo nasceu. Constatei que não estava preparada para ficar longe dele”. Mari, sempre muito ativa, resolveu abrir

Fabiana Oliveira e Tatiana Legramante abriram mão da profissão para cuidar dos filhos, Pedro e Luiza e Theo, e hoje são sócias num negócio voltado ao público infantil

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o próprio negócio. E adivinha? Ela foi se embrenhar justamente num assunto em que ficou craque: a maternidade e tudo que envolve esse período mágico da vida de uma mulher. “Eu nunca tinha pensado em fazer um blog, em escrever, principalmente, sobre assuntos relacionados à maternidade”, revela. Assim, um tempo depois do nascimento de Théo, nasceu também o “Clube da Fraldinha”. Nesse espaço virtual, que Mari considera como uma empresa, ela exibe reportagens diversas e artigos em colunas de profissionais especializados em pediatria, nutrição, odontologia, psicologia, obstetrícia, terapia ocupacional, entre outros. Há também tópicos com depoimentos, desabafos, compartilhamento de dicas, agenda de eventos voltados para a criançada e, recentemente, postagem de vídeos no Youtube. Tudo isso e a parte comercial que mantém o blog, a mãe coruja faz enquanto o pequeno Théo está na escola. “Eu me dedico meio período ao trabalho e meio período a ele. Assim que o deixo na escola, vou direto para o computador e só saio quando tenho que buscá-lo. Sinto-me privilegiada por ter inúmeros momentos incríveis com o meu filho. Nós saímos para andar de bicicleta, pintamos, vamos à praia, brincamos de massinha e fazemos tudo juntinhos. Isso é maravilhoso”. Tatiana Legramante, 37 anos, é publicitária e editora de imagem. Fabiana Oliveira tem 39 anos e é jornalista. Há um ano, ambas estavam atuavam na área da comunicação e não tinham uma rotina de trabalho convencional. As duas são amigas há 20 anos e nunca imaginaram que um dia iriam abrir mão da profissão para cuidar dos filhos, muito menos que seriam sócias num negócio voltado ao público infantil. Mas tudo isso aconteceu depois que elas perceberam que não valia a pena continuar com o ritmo alucinante de suas profissões se, ao mesmo tempo, sentiam-se ausentes da própria família. Tatiana tinha dois empregos e foi demitida do segundo, assim que voltou da licença maternidade. No início, foi um choque, mas ela logo viu no afastamento um caminho vantajoso, pois finais de semana e feriados eram dias comuns de trabalho. “Queria participar das coisas simples do dia a dia do Théo, colocá-lo para dormir, passear, brincar e ficar ali, simplesmente observando o seu desenvolvimento”. Fabiana atuava numa grande emissora de TV em

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comportamento

Mariana Visconti resolveu largar a carreira de coordenadora de equipes de recreação em navios, para abrir seu próprio negócio, o Clube da Fraldinha, e, assim, ter mais tempo para dedicar ao filho Théo São Paulo, subia e descia a Serra do Mar diariamente. Saía de casa às 4h40 da manhã e só retornava às 18h30; após um ano do nascimento da Luiza, irmã do Pedrinho, de 6 anos, decidiu dar um basta à agitação em nome da prazerosa companhia dos filhos. “Eu nunca participava das reuniões da escola, nem das festinhas, não adiantava ganhar dinheiro e ter aquele desgaste enorme se não me sentia mais tão feliz longe de casa. Ao mesmo tempo em que realizava um sonho profissional, deixava de lado outro sonho, o de ser mãe”. Já que as duas amigas começaram a ter tempo para viver as aventuras da maternidade, passaram a se encontrar mais, sempre na companhia dos filhos e, conversa vai, conversa vem, perceberam que tinham ‘problemas’ em comum. “Não encontrávamos aqui roupinhas diferenciadas para as crianças, era sempre a mesma coisa. Queríamos peças diversificadas”, diz Tatiana. Fabiana lembrou outro empecilho. “As lojas especializadas não têm uma estrutura adequada para que a gente vista as peças nas crianças, escolha adequadamente. Muitas não contam nem com provador”.

Desta demanda surgiu a oportunidade. Elas passaram a pesquisar o mercado, com foco inicial no Pedro, Luiza e Théo, mas viram que poderiam ampliar as vendas a outras mães. Assim, inauguraram o projeto Na Malinha. “Agora sim, trabalhamos mais felizes e sempre sobra tempo para ficar com os nossos filhos. O cliente entra em contato, define o perfil da criança, passa as medidas e montamos uma mala personalizada”. O serviço é descomplicado. “A malinha fica na casa da cliente durante três dias, período apropriado para ela colocar na balança gosto, qualidade, preço e as vantagens desse serviço, que chega na porta de casa, com toda comodidade”, define Fabiana. O que antes era uma dificuldade serviu para unir a família, complementar o orçamento doméstico e consolidar ainda mais a amizade. Agora, as tardes das microempresárias são recheadas de sorrisos, cumplicidade e muita história para contar. Enquanto se divertem, as roupas estão sendo divulgadas nas principais redes sociais. Um jeito prático e moderno de serem mães “antenadas” e, ao mesmo tempo, integradas aos desejos dos filhos.

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Parabéns, 20 de Abril de 2016

www.caraguatatuba.sp.gov.br - www.facebook.com/caraguacomunicacao

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Seja horizontal ou vertical, temos a solução adequada para prefeituras, escolas, condomínios, estacionamentos e parques.

Especializada na construção ou reforma de quadras poliesportivas, a Hese oferece sua equipe de engenharia para auxiliá-lo no desenvolvimento do projeto à execução de espaços de lazer.

Empresa voltada às necessidades de seus clientes, com modernização e eciência e mão de obra altamente especializada. Faz a diferença por onde passa, pois torna realidade cada projeto, buscando o encantamento de seus clientes e sua delização com a HESE. Sua marca é focada no treinamento contínuo de seus prossionais, sempre com uma relação de transparência e crescimento.

Paisagismo e Jardinagem

Comprometida com o meio ambiente, a HESE atua nesse seguimento pois acredita que a preservação e educação ambiental é a garantia de futuro da humanidade e de nosso planeta. Atua de forma técnica no plantio de árvores, executando compensações ambientais.

Eletricidade de Baixa e Média Tensão

Poços Artesianos

Seja em instalações residenciais, comerciais ou industriais, possui larga experiência desde a entrada de energia, nos painéis, cabines primárias e secundárias, acompanhando as inovações tecnológicas. Atua na execução de projeto de luminotécnica, seja em vias públicas, parques ou quadras poliesportivas.

Nos momentos atuais de escassez hídrica, a Hese disponibiliza para seus clientes, estudos de geologia, viabilidade econômica e mesmo a execução de poços artesianos e semi-artesianos.

Terraplanagem e Pavimentação

Manutenção Eletromecânica

Uma de suas expertises, a Hese possui vasta experiência em terraplanagem, com transporte de terra ou aproveitamento interno do solo, atuando fortemente na área de pavimentação, seja com asfaltos, bloquetes, paralelepípedos e concreto, seja em ruas, avenidas ou ciclovias.

A Hese executa a manutenção corretiva, preventiva ou preditiva de suas instalações em indústrias, empresas de saneamento e condomínios.

Rua Conde de Assumar, 319 - Vl. Nivi - Cep 02255-020 São Paulo/SP - Fone. 11 2539.4357

ser sustentável

A lei da sombra Dentro de cinco anos, 1 milhão de brasileiros viverá em residências capazes de gerar total ou parte da energia elétrica consumida. A procura pela autorização, que quadruplicou no ano passado, aumentará ainda mais agora que a Agência Nacional de Energia Elétrica ampliou e simplificou as regras

Marcus Neves Fernandes Os futuros micro e minigeradores ‘caseiros’ terão acesso mais fácil e rápido ao sistema, o que, sem dúvida, deve produzir curiosos desdobramentos, principalmente nas cidades, sedentas por espaço. Imaginando uma hipotética (e até possível) adesão maciça a esse modelo, disputaríamos, como nunca, qualquer espacinho ao sol. E mais: poderíamos, até mesmo, ter direito à quantidade de energia solar incidente no telhado da residência. Do contrário, imagine o que aconteceria se um arranha-céu ameaçasse surgir bem ao lado da sua casa, projetando sombra nas células solares do seu telhado? Esse tipo de situação já é realidade em algumas comunidades na Ásia e na Europa. É a lei da

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sombra. Na maioria dos casos, calcula-se a incidência média de radiação na região, converte-se em kw/h e o causador do apagão solar deve repassar valor equivalente ao prejudicado. Com o tempo, obviamente, a tecnologia irá se adaptar e criar espaços. Os painéis solares já podem ser produzidos de diversas formas, seja em rolo, como um filme, ou em formato piramidal, buscando maximizar a captação da radiação. É certo, também, que fiquem mais baratos e produtivos. Aumentos gradativos vêm sendo obtidos na taxa de conversão de energia, inclusive com o uso de células plásticas, isentas de silício. Muitos desses e outros avanços já estão saindo dos laboratórios – a maioria, público. São inovações que colocam ainda mais potencial nesse mercado das energias renováveis, onde até mesmo regiões ‘paliteiros’, com grande concentração de arranha-céus, também podem melhor aproveitar o astro-rei. Pelas novas regras da Aneel, os condomínios estão autorizados a investir em micro ou

minigeração. A novidade permite que diversos interessados se unam em um consórcio ou cooperativa, que utilizará a energia produzida para redução das faturas dos consorciados ou cooperados. Será preciso vencer alguns desafios tecnológicos, mas abre-se, inegavelmente, uma possibilidade interessante até para quem vive em apartamento e estava, até agora, alijado do processo. O provável crescimento do sistema de geração domiciliar de energia no Brasil, após um tímido e burocrático começo em 2012, segue tendência mundial. A diferença, porém, é que em países como Portugal e Alemanha, entre outros, o consumidor pode vender a energia excedente para a concessionária. Aqui, devido ao lobby das empresas do setor energético, isso não é permitido. Nesses casos, a norma da Aneel prevê que esse crédito fique à disposição dos consumidores para desconto nos meses subsequentes - o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses. Isso precisa mudar, assim como o oferecimento de incentivos fiscais para aqueles que investirem em energias sustentáveis.

Flutuantes

Um dos ‘problemas’ da massificação da energia solar é o espaço que os parques fotovoltaicos ocupam – lembrando, sempre, que quanto mais próximo estiver da área consumidora e dos sistemas de geração e distribuição, mais viáveis essas usinas se tornam. Por isso, há cerca de dez anos, noticiávamos os primeiros testes de parques solares flutuantes. Eram pesquisadores europeus que instalavam balsas com placas fotovoltaicas em lagos. Agora, dois desses parques começam a funcionar no Brasil, primeiro país a empregar a tecnologia em lagos de hidroelétricas, no caso Balbina (Amazonas) e Sobradinho, na Bahia. Mais do que o espaço, a questão aqui é aproveitar a infraestrutura. Balbina, por exemplo, possui uma subestação capaz de transmitir 250 MW. Hoje, com a escassez hídrica, usa apenas 50 MW. No total, os dois projetos têm capacidade para abastecer quatro mil famílias. O investimento é de R$ 114 milhões, de acordo com o Ministério das Minas e Energia (MME) e boa parte será investida na aquisição dos painéis solares, importados da França.

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Fotos: Luciana Sotelo

comportamento

Rafael Paulo de Lara Araújo, o Bábby, foi revelado no basquete nos Estados Unidos

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Instituto Bábby aposta e paga para ver Os primeiros passos de um projeto social de basquete que tem como mentor um ex-pivô da NBA Luciana Sotelo

Há quase vinte anos, Rafael Paulo de Lara Araújo tirou a sorte grande. Ele estava na hora certa, no lugar certo e, por causa disso, sua vida tomou um novo rumo, com o reconhecimento de seu talento. De um jogador de basquete inexperiente e anônimo, ele se tornou um famoso pivô da NBA (National Basketball Association). No alto dos seus 2,11 metros de altura, Bábby, como ficou conhecido, foi eleito por quatro vezes o melhor atleta dos Estados Unidos. Agora, esse ex-jogador pretende dar oportunidade a futuros talentos do basquete por meio da sua experiência. Conquistar esses títulos não foi fácil, Rafael teve que superar limites e aprender a filosofia do jogo dos americanos. Sozinho, num país desconhecido e sem falar, inicialmente, uma palavra em inglês, ele trilhou sua carreira à base de muito sacrifício, mas chegou lá. “Estavam avaliando um lateral, mas acabaram se interessando pelo grandão aqui. Eu não entendia nem o que eles falavam, mas quando vi já estava no avião. Tive que ir sozinho e quando me dei conta, as coisas já estavam acontecendo. Ganhei bolsa de estudo para a faculdade, mas tinha que me virar com o resto. Fiquei cinco anos sem voltar para casa, trabalhei como entregador de pizza, cortador de grama de jardim, auxiliar em sala de jogos e mais um monte de atividades. Me esforcei ao máximo. Eu sempre via a luz no fim do túnel, acreditava que poderia vencer”. Foram quatro temporadas nos EUA e, de lá para cá, ele teve ainda passagem pela Rússia, China e o retorno ao Brasil, em grandes times como Flamengo, Paulistano, Franca, Mogi e Pinheiros. Com essa bagagem acumulada, o grandão das quadras promete novas emoções, agora, porém, arremessadas por outras mãos. A ideia é ensinar o que aprendeu; é difundir a metodologia americana do esporte a crianças e adolescentes carentes da Baixada Santista, em especial as de São Vicente, onde fica a sede da entidade. E tem mais, o projeto social também visa revelar novos talentos para a modalidade em âmbito nacional e, por que não, internacional. “Todo mundo

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comportamento

que gosta de basquete quer sair daqui para aprender. Resolvemos trazer essa metodologia dos Estados Unidos para o Brasil. Esse é um ótimo diferencial. Queremos formar craques e inseri-los nos grandes times”, revela Bábby. Com esse propósito e com a ajuda da mulher Vivian Peres, Rafael fundou o Instituto Bábby e, há cinco meses, deu início a uma escolinha de basquete. “Foi fantástica a aceitação. Em tão pouco tempo já estamos com quase 80 alunos”, revela Vivian, diretora de marketing do instituto que tem como marca a abelha, símbolo da união de esforços. As aulas realizam-se no Ginásio Poliesportivo Dondinho, no bairro do Catiapõa,

local cedido pela prefeitura. Eles recebem uniforme limpo e frutas. “Quando eu comecei, chegar numa quadra pública era quase impossível. Quando saí do país, não tinha essa estrutura. Hoje, estou vivendo uma realização pessoal em poder oferecer para essa molecada o que eu não tive. Isso estimula o atleta. E passar para esses jovens um pouco da minha experiência é muito gratificante”. Para participar, o ex-pivô explica que o principal requisito é ser bom filho e bom aluno. “Não se comportou, não treina. Muitas vezes, eles não têm essa cobrança em casa, que é necessária. Isso não significa que não gostamos deles, pelo contrário. Queremos o melhor para todos”.

Projeto quer difundir a metodologia americana do esporte a crianças e adolescentes da Baixada Santista

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Em contrapartida, além do aprendizado do esporte, os alunos com idade para ingressar na faculdade têm a oportunidade de ganhar bolsa de estudo integral da UNIBR – Faculdade de São Vicente. “Temos dois meninos que já estão estudando, graças ao projeto. Se não fosse isso, não estariam lá. Um deles, inclusive, já havia prestado o vestibular, mas não teve dinheiro para formalizar a matricula”, afirma Vivian, que também é atleta, ex-jogadora de vôlei.

Já são cerca de 80 alunos ávidos por conhecimentos e oportunidades

Oportunidades de ouro Em terra de Pelé, Romário e Neymar, ter um ídolo no basquete conta muito. “A criançada tem curiosidade sobre a NBA, sobre a minha trajetória. Eu falo muito sobre esforço pessoal. Sei o caminho, agora só depende deles”, argumenta Bábby. Ele diz isso ao se referir às possibilidades que o projeto pode trazer aos jovens atletas. Recentemente, o instituto selecionou alguns meninos e formou o primeiro time oficial categoria sub-19. A equipe vai disputar a Liga Paulista e, assim, começar a ter visibilidade. “Também pretendo gravar alguns jogos e mostrar para pessoas influentes. Assim, quem sabe, eles começam a ganhar o próprio dinheiro e pegam gosto”.

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comportamento

Rafael e Vivian Peres fundaram o instituto e há cinco meses deram início a uma escolinha de basquete

Outro fato motivador, segundo Vivian, é a ligação do casal com 12 universidades estrangeiras. “A gente pode mandar imagens dos destaques e, se a faculdade se interessar, tá feito”. E não é lenda, realmente, grande parte dos garotos e garotas que chegam ao Ginásio Dondinho não têm a menor familiaridade com a bola de basquete, como conta José Augusto de Souza Júnior, técnico do instituto “A maioria só jogava futebol. Primeiro, ensinamos o básico, a condução da bola, o equilíbrio corporal e, depois, os fundamentos com bola como passe, drible e arremessos. Com isso, eles se apaixonam, eles se sentem também diferentes, especiais”. Vinícius Lameu dos Santos, de 17 anos, é prova disso. Ele conheceu o projeto por meio de um amigo e nunca tinha sequer segurado uma bola de basquete. “Achei muito interessante. Hoje, quero melhorar ao máximo, me profissionalizar e levar minha vida nesse esporte”, fala satisfeito o menino que pretende cursar educação física com a bolsa de estudos oferecida pelo instituto. Diferente de Vinícius, seu colega Alex Santos de Santana, 14 anos, já havia jogado algumas partidas na escola, mas foi no instituto que ele definiu seus planos para o futuro. A altura de 1,95 metro ajudou um pouquinho, mas ele diz que a satisfação falou mais alto. “Antes, eu apenas jogava por lazer, aqui percebi que a coisa pode ficar séria. O basque-

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te passou a representar tudo para mim. Até mudei meu comportamento na escola, agora não sou mais bagunceiro, estudo mais, tudo pelo esporte. Quero jogar nos Estados Unidos como o Bábby”.

Olimpíada Por ser um ano olímpico, Bábby fica feliz ao saber que os seus atletas mirins olharão com muito carinho para as partidas. “Eles começam a se identificar, perceber que os movimentos que fazem são os mesmos dos grandes jogadores. Isso ajuda bastante”. Já quanto à sua aposta na seleção brasileira, Bábby não tem uma expectativa muito favorável. “O time precisa engrenar. Difícil competir com os Estados Unidos e Alemanha, que já têm tradição olímpica. O Brasil nunca ganhou. Precisa de muito mais treinamento. Sou brasileiro, acredito no time, mas precisa ter um trabalho desde a base. Por aqui, o garotinho pequeno só quer saber de bater uma bola no campinho”. As estatísticas comprovam a hegemonia olímpica norte-americana: 14 medalhas de ouro, das 18 disputadas até hoje. Sendo assim, quem sabe, no futuro, com exemplos como o do Instituto Bábby, possamos acreditar mais no basquete do Brasil e tenhamos a chance de gritar: É campeão! O jeito é esperar. Quem quiser apostar nessa jogada, as inscrições estão abertas. Os treinos acontecem segunda e quarta-feira, das 10 horas ao meio dia, e às terças e quintas, das 13h30 às 15 horas. Podem participar meninos e meninas a partir de 9 anos. Em breve, o instituto vai começará a ministrar aulas de vôlei também. Os interessados devem comparecer ao ginásio para se matricular. O endereço é Travessa do Parque, 1.000. As aulas são gratuitas. O instituto busca parceiros e patrocinadores para melhorar ainda mais o atendimento.

Projeto social também visa revelar novos talentos para a modalidade em âmbito nacional e internacional

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gastronomia

Para não dar bolo Segredos, dicas e truques para você fazer aquele bolo que todos querem ver e comer

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Fernanda Lopes Tem muita gente que fala que não tem mão para bolo porque todos que tenta fazer não dão certo. Isso é um mito. O bolo pode não dar certo por uma infinidade de motivos, mas, na maioria das vezes, ou a receita está errada ou não foi seguida à risca. É claro que existem muitos truques e dicas para um bolo fofinho, que cresce e fica saboroso. Mas uma boa receita é fundamental. Há muitos truques que podem ajudar e nós estamos contando todos eles aqui.

Cozimento Para errar, realmente é fácil. O excesso ou a falta de algum ingrediente pode fazer com que o bolo afunde no meio. Isso também pode ocorrer se a massa estiver muito líquida. Neste caso, vale checar a receita e durante a preparação, alterar a quantidade de farinha, por exemplo. Uma maneira de evitar surpresas é verificar se a grade do seu forno está na posição correta, sem um lado mais alto que o outro. Outra dica é colocar a massa na forma e nivelar com uma faca, para que o bolo cresça de maneira uniforme. Ficar atento à temperatura e ao tempo de cozimento indicados para que seu bolo cozinhe por dentro e doure o necessário é outra precaução a ser tomada. Se o forno estiver quente demais, o bolo pode dourar e a massa continuar crua por dentro.

Formas Cada receita pede um tamanho de forma. Por isso, antes de escolher a sua, verifique a quantidade de ingredientes da receita escolhida. Por exemplo: se você tiver uma receita que leva três xícaras de farinha, duas xícaras de açúcar e cinco ovos, você vai precisar de uma forma grande; se utilizar uma pequena, a massa poderá transbordar. O ideal é que a quantidade de massa colocada na forma, nunca ultrapasse 3/4 de sua altura. Na hora de untar, o melhor é usar margarina, que tem mais cremosidade e é mais fácil de espalhar. Depois, é só polvilhar com farinha de trigo e bater para tirar o excesso. Se preferir, pode-se usar papel-manteiga. Para isso, espalhe alguns pontinhos de margarina na forma, corte o papel no tamanho de seu fundo e ‘cole’ sobre a margarina. Depois, unte o papel-manteiga. Mas siga a indicação da receita.

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gastronomia

Bolo de fubá com leite condensado Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 2 colheres (sopa) de margarina; 3 ovos; 1 xícara (chá)de fubá; 1 xícara (chá) de queijo minas padrão ralado (ou parmesão, que deixa um sabor mais acentuado); 1/2 xícara (chá) de coco ralado; 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo; 2 xícaras (chá) de leite; 1 xícara (chá) de leite de coco e 1 colher (sopa) de fermento em pó. Cobertura: leite condensado a gosto. Preparo: na batedeira ou liquidificador, bata o leite condensado, a margarina e os ovos. Junte o leite e o leite de coco e bata. Acrescente o fubá, o queijo ralado, o coco e a farinha de trigo e bata até ficar bem homogêneo. Por último, misture o fermento. Coloque em uma forma de 20cm de diâmetro, untada com margarina e enfarinhada. Asse em forno pré-aquecido a 200ºC durante 40 minutos ou até dourar. Ele fica um pouco cremoso por dentro. Deixe amornar. Desenforme, faça furos com um garfo e banhe com o leite condensado.

Culinarista Veronica Frenkiel (atelier Verônica Frenkiel) Coloque um pouco de glucose ou mel na ganache de cobertura, para dar brilho. Para os bolos de liquidificador, coloque primeiramente os ingredientes líquidos. Não bata a farinha. Misture com uma espátula.

Chef Leslie Monteiro (ateliê Leslie Monteiro) Nunca bata demais a massa depois que adicionou a farinha, pois isso impede o desenvolvimento da rede de glúten, que faz o bolo crescer.

Mesmo que a receita não peça, substitua 1 ou 2 colheres de sopa de farinha de trigo por amido de milho. Isso dá sustentação à massa. Nunca guarde em geladeira, pois ele perde o poder de crescimento com a umidade, mesmo estando dentro da data de validade.

Bia Benati (Gastronobia) Para bolos com clara em neve, o ideal é que as claras estejam em temperatura ambiente e sem nenhum resquício de gema. O bowl da batedeira também deve estar bem limpo e seco para que as claras montem perfeitamente. Elas

devem ser batidas até ficarem firmes. Se bater em excesso, formam-se blocos de clara em neve, que depois não se agregam muito bem à massa. É a massa pesada que deve ser acrescentada aos poucos às claras batidas, sempre o pesado no leve, mexendo com delicadeza debaixo para cima, agregando ar à mistura, o que deixará o bolo bem fofinho. Para que o bolo não cresça de forma irregular, formando um bico no centro, na hora de colocar a massa na assadeira deve-se ‘empurrar’ levemente o excesso de massa do centro para as bordas, para que o bolo cresça uniformemente.

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Bolo chocochanti Ingredientes massa: 4 gemas; 1 xícara (chá) de açúcar; 2 xícaras (chá) de farinha de trigo; 3/4 de xícara (chá) de óleo; 1 xícara (chá) de chocolate em pó; 1 xícara (chá) de leite quente; 1 colher (sopa) de fermento em pó; 4 claras Recheio e cobertura: 1 litro de creme de leite batido com 3 colheres de açúcar em ponto de chantili (ou 1 litro de chantili pronto) e raspas de chocolate meio-amargo. Preparo massa: na batedeira, bata bem as gemas com o açúcar. Misture a farinha de trigo, o óleo, o chocolate em pó e o leite. Acrescente o fermento em pó e as claras batidas em neve. Coloque a massa em uma forma de 24cm de diâmetro, untada com margarina. Asse no forno pré-aquecido a 200º durante 40 minutos ou até que espetando um palito saia seco. Deixe esfriar, desenforme e corte ao meio em sentido horizontal. Recheie o bolo com chantili e cubra somente a parte de cima com chantili e com raspas de chocolate meio-amargo.

10 dicas para um bolo fofinho 1. Guarde o fermento fora do refrigerador e preste atenção na data de validade. Conservado na geladeira, ele sofre alterações e tem sua ação diminuída. Se estiver vencido, o bolo pode não crescer. Ele deve ser o último ingrediente adicionado à massa. 2. Utilize farinha sem adição de fermento, já que cada receita pede uma quantidade específica. Sempre peneire a farinha. 3. Prefira ovos frescos e procure mantê-los em um local arejado. Você pode deixá-los na geladeira, mas na hora de utilizá-los, devem estar em temperatura ambiente, assim como os outros ingredientes. Outra dica importante: antes de acrescentá-los à massa, quebre um a um em um recipiente separado, para ver se nenhum deles está estragado. 4. Procure bater a massa em velocidade baixa e alternar os ingredientes secos e líquidos. Se a receita indicar o uso das claras em neve, adicione-as por último. Misture-as delicadamente. São elas que fornecem o ar, dando leveza à massa.

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5. Na hora de assar, pré-aqueça o forno por dez minutos, para que a temperatura interna esteja ideal para o cozimento. Mantenha uma média de 180°C e só abra a porta quando estiver bem perto do tempo indicado pela receita. 6. Use a forma do tamanho indicado na receita ou, se não houver indicação, a massa deve ocupar um pouco mais de 2/3 da forma. 7. Unte a forma com margarina e depois polvilhe farinha de trigo. Se o bolo for de chocolate, pode polvilhar cacau em pó. Se a forma for de silicone, não precisa untar. 8. Deixe o bolo amornar antes de desenformar, com exceção dos bolos que levam caramelo no fundo, que devem ser desenformados quentes, para que o caramelo ainda esteja líquido. 9. A receita do bolo deve ser seguida à risca nas quantidades e na ordem dos ingredientes. 10. Sempre bata bem a massa para ficar homogênea, fofa e sem granulados.

decoração

Fotos: Rômulo Fialdini

A sofisticação do natural

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Maria Helena Pugliesi

Discreta entre as plantas exuberantes da Mata Atlântica, esta casa se mimetiza à paisagem da praia de Camburi, em São Sebastião

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Ela está lá há 28 anos, mas quem ainda hoje a descobre por entre a vegetação nativa do morro de Camburi surpreende-se pela beleza delicada e respeitosa da casa projetada por seu proprietário: o arquiteto e designer paulista Carlos Motta. Quando, em 1988, ele comprou o terreno, uma pirambeira de difícil acesso, encantou-se com a quantidade de animais que perambulavam por lá. Tinha cotia, calango, tamanduá, teiú, gambá, guaxinim, além de uma infinidade de passarinhos. Carlos os observou, mas não conseguia ver suas casas. Então pensou que teria que agir da mesma forma: construir uma morada totalmente integrada à natureza, interferindo o menos possível na paisagem. Assim, sobre pilares de sustentação que dispensaram perfurações, e sem mexer nas grandes árvores nativas, o arquiteto implantou seu retiro de veraneio na parte mais alta do lote. Profissional premiado pelo uso consciente da madeira, Carlos Motta escolheu aroeira e itaúba certificadas para montar as estruturas e os fechamentos. “Chamei uma equipe especializada do Rio Grande do Sul para executar a carpintaria. Exceto pelo piso interno de ipê encerado, tudo foi deixado ao natural e até agora nunca precisei dar manutenção”, explica. Do lado de fora, a pintura verde segue a paleta da folhagem, em total sinergia com o entorno.

decoração Com um visual natural e rústico, a casa expressa o amor à natureza de seu proprietário. Para manter a temperatura sempre amena, os ambientes foram projetados de forma a promover a ventilação cruzada

Com 120m², além da varanda e do deque mirante, a casa tem uma configuração simples, exatamente como o dono queria. “São dois quartos, uma suíte e sala integrada à cozinha. Tudo meio riponga como sempre fui na vida”, diz ele. Os luxos vêm da natureza. Além da vista aérea deslumbrante do mar, o terreno conta com uma nascente. “Tenho minha própria água, que não só abastece a casa, como também enche um tanque no qual nos refrescamos”, fala o proprietário. A uma quadra da praia, é preciso vencer 147 degraus para chegar à residência. Mas a escalada vale a pena; a escadaria de pedras ladeada de espécies típicas é um belo passeio, tendo sempre como som ambiente a cantoria da passarada e a cadência das ondas. “Aqui ninguém vem com muitas malas. A ordem é ficar à vontade e comer o que plantamos em nossa horta ou pescamos lá embaixo”, sentencia. Bastante atual, a arquitetura ganha reforço com o mobiliário, todo assinado pelo designer. Exemplares de suas mais emblemáticas criações marcam presença. Entre eles, a cadeira São Paulo, a chaise-longue Cambury e o banco Costaneira. “Este é um lugar altamente desejado. Surfo nesta região desde minha infância e hoje é maravilhoso dividir a mesma casa e o mesmo mar com minha mulher, filhos e netos”, resume Carlos Motta.

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Flashes

Aniversรกrio do Beto Zarif, na Riviera de Sรฃo Lourenรงo

Beto Zarif e Ana Paula Mattar

Sergio Braga e Andrea Crescenzo

Vitor e Cristiane Vieira

Regina e Gil Mansur

Alexandre e Tatiana Hovoruski

Ely Carvalho e Nilza Maria

Marco e Cristina Vieira

Gerciana e Sidney Calabrez

Gabriel Vieira e Luiz Fernando

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Flashes

A cidade de Cubatão, uma jovem senhora de 67 anos, celebrou seu aniversário no último dia 9 de abril. Entre os eventos comemorativos, a Câmara Municipal realizou, na noite do dia 7, uma sessão solene cujo destaque foi o orador Marcelo Teixeira Filho, agraciado com o título de Cidadão Cubatense. Com galerias e plenário lotados, a solenidade contou com presenças ilustres que abrilhantaram ainda mais o evento Fotos: Divulgação CMC

Prefeita Márcia Rosa Mendonça e Silva

Telma de Souza

Prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa

Deputado Paulo Correia Jr.

Pastor Carlos Silva

Vereadores de Cubatão no momento solene: execução dos Hinos Nacional e da Cidade de Cubatão

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Flashes

Marcelo Teixeira, o orador oficial e Cidadão Cubatense

Vereador César Nascimento e o diretor-secretário da Câmara Áureo Tupinambá

Vereador Fábio Moura e sua equipe

Viviane Figueira, vereador Wagner Moura, Izabel Gaúcha e Sebastião Zumbi

Vereadores Fábio Moura, César Nascimento, o diretor secretário Áureo Tupinambá, vereador Wagner Moura, o apresentador Tonico Barboza, vereador Doda e Sebastião Zumbi

Carlos Augusto Costa, capitão Maichi, vereador Ademário e o exvereador Bigode

Marcou presença a equipe da DVL, William, Alexandre Sartorato e Rafael

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Prefeituráveis Ademário Oliveira e Wagner Moura: em primeiro lugar o amor por Cubatão

Paulo Alexandre Barbosa, Lúcia Teixeira, Sílvia Teixeira, Márcia Rosa e Marcelo Teixeira

“Destaques” // Luci Cardia

A Tar, Turma dos Apaixonados pela Riviera, agora com nova diretoria, manteve o sucesso de sempre, com a promoção da Festa Árabe, consolidação e atração de mais sócios, e prestígio aos convidados ilustres

As mulheres da Tar lideradas por Luciane Biondo

Rose Aragon, Masci, Luci Cardia, Leo Marques,Vanessa Matheus, Luciane Biondo e Syomara Scarlate

Roberto Haddad, Pascoal Biondo, Dr. José Cardia, Camilo Di Franceso e Gerson Franca

Os homens da Tar são muito dependentes das mulheres, liderados pelos diretores Camilo Di Francesco, Sergio Aragon e os visitantes Caio Matheus e Dr. José Cardia

Roberto Haddad, Reuben Zaidan, Leo Marques e Dr. Camilo Di Francesco

O grande anfitrião Pascoal e Luciane Biondo, parabéns pela recepção

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“Celebridades em Foco” // Edison Prata

O prefeito Ernane Primazzi fala de seus quase oito anos de mandato à frente da cidade de São Sebastião

O advogado Miguel Calmon Nogueira da Gama anunciou sua colaboração e parceria com o Rotary Guarujá, para o término das obras da Casa da Visão, no Bairro da Maré Mansa. Na foto, com a governadora Maria Luiza Mendaçolli Zago e o presidente do RCG Célio Maciel

Dr. Aldo Conelian Jr., Rosely Trevisan Primazzi e o ex-vereador e atual ouvidor da prefeitura Marco Antonio de Souza e sua mulher Marcia

O secretário de Governo de São Sebastião Fábio Lopez, sua mulher Marina Fernandes Lopez e os filhos gêmeos Lucas e Felipe

Enquanto tudo acontece, as amigas Clicia Maria Firmo Maciel e Marcia Soares colocam os acontecimentos em dia

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Sergio Feliz, uma pessoa que, a cada dia que passa, mostra sua competência à frente da Secretaria de Administração

Já começou a mobilização do empresário Romilton Gonçalves e sua mulher Edinaura Thomaz

E no teatro, em São Sebastião, tive o prazer de encontrar com o jornalista Igor Veltman e a secretária Angela

“Alto Astral” // Durval Capp Filho

Milton Teixeira Filho tomou posse na Cadeira nº 17, do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, cujo patrono é o poeta José Martins Fontes

A apresentadora do recipiendário foi a Confreira Maria Araújo Barros de Sá e Silva

O presidente do IHGS , Adelson Portella Fernandes, outorgou o diploma de sócio e o medalhão correspondente à Cadeira

Páscoa Solidária na Blue Gardenia: a palestrante convidada para falar sobre dicas de beleza Genia Winitzki e a proprietária Míriam Ofenhejm Gotfryd

Na Festa do Reencontro, do Tênis Clube de Santos, os presidentes Marco Anselmo Ferreira Franco e Adela Russo Franco

O diretor social James Patrick Suplicy Conway e Danielle Bechara com os amigos Carla e Flávio Meleiro, na Festa do Reencontro

Em passagem por Águas de São Pedro, para comemorar seu aniversário, Walkyria Sanches Capp e Durval Capp Filho

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TRABALHAMOS PARA CRIAR COMUNIDADES ONDE AS PESSOAS TÊM ORGULHO DE VIVER

Quando planejamos um bairro ou uma cidade pensamos nas pessoas que vão morar ali. Pensamos no seu tempo, na sua mobilidade, no seu espaço de lazer. Pensamos nas suas oportunidades de trabalho e entretenimento, na sua segurança, no seu conforto em um espaço urbano saudável e visualmente agradavel. Pensamos na valorização do seu patrimônio. Com 57 anos de atividades, nós nos especializamos em criar espaços urbanos planejados e sustentáveis que geram dividendos econômicos sociais e ambientais, e onde as pessoas têm orgulho de viver.

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