Boletim justo especial natal 2013

Page 1

Boletim Justo

n.º 01 | Newsletter trimestral - A. Reviravolta | | Outubro | Novembro | Dezembro |2013 | | www.reviravolta-comercio-justo.blogspot.com |

   ©anlu

Afundar ou remar junto Pega na marmita … Um rosto: Gro Harlem Brutland Novidades na prateleira Especial Natal


Nesta edição: AFUNDAR OU REMAR JUNTO – pág.1 Pega na marmita … – pág.2 Um rosto: Gro Harlem Brutland– pág.4 Novidades na prateleira – pág.11

TEMA de CAPA Gro Brutland pág.4

©anlu


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 1

AFUNDAR OU REMAR – JUNTO

Fair Trade Apparel: Raising the Bar for Apparel Production Em 2010, SAAS e Fair Trade USA— certificador de Marcas de Comércio Justo nos Estados Unidos—lançaram uma colaboração combinando a auditoria da SA8000® com a auditoria de Comércio Justo (Fair Trade) nos produtos têxteis do Fair Trade. Este programa global é um projeto piloto na Índia. Auditorias conjuntas SA8000®–Comércio Justo (Fair Trade) ajudam os produtores a evitar redundância de auditorias, dando-lhes a possibilidade de dedicar mais tempo para as reais necessidades da produção. Esta é também uma forma eficiente de os produtores alcançarem dupla certificação. A iniciativa começou com instalações certificadas com SA8000®, em que o vestuário com certificação Fair Trade é conduzido selecionando marcas e retalhistas. Fonte: www.saasaccreditation.org

©anlu


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 2

PEGA NA MARMITA … E prepara um almoço sem resíduos Um almoço sem resíduos significa que não terá nenhum lixo para deitar fora após o almoço, ou melhor, terá apenas caroços de maçã, cascas de banana ou laranja, caroços de pêssegos ou cerejas. A melhor forma de reduzir o lixo é não o criar ou gerar. Cinco Formas Simples de Arranjar um Almoço Sem Resíduos para Transportar ©anlu

SIM

NÃO

«Transportador» REUTILIZÁVEL (saco de pano, lancheira)

NENHUM saco descartável

Recipientes REUTILIZÁVEIS

NENHUMA película aderente ou folha de alumínio

THERMOS para bebidas

NÂO usar embalagens de papel ou lata de uma única utilização

GUARDANAPO para lavar e reutilizar

NENHUM guardanapos de papel

TALHERES DE METAL para lavar e reutilizar

NENHUM garfo ou colher de plástico


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 3

Factos sobre os Resíduos/o Lixo do Almoço

FOLHA DE ALUMÍNIO

600 000 toneladas de folha de alumínio é produzida todos os anos na América. Uma grande quantidade de electricidade é usada no fabrico da folha de alumínio.

ALUMÍNIO E LATAS

Mais de metade dos 100 mil milhões de latas vendidas nos Estados Unidos em 2010 foram despejadas em aterro ou incineradas.

CASCAS DE BANANA E LARANJA

À medida que a comida se decompõe num aterro gera Gases de Efeito de Estufa prejudiciais como o metano (tente compostagem ou vermicultura)

PACOTES DE SUMO

©anlu

Resíduos não orgânicos podem demorar centenas de anos a decompor, ou podem nem sequer decompor.

GUARDANAPOS E SACOS DE PAPEL

Estima-se que 17 árvores são cortadas por cada tonelada de papel não reciclado

TALHERES E GARRAFAS DE PLÁSTICO

Todos os anos, Americanos deitam fora papel e copos, garfos e colheres de plástico suficiente para circundar o equador 300 vezes.

STYROFOAM (embalagem em espuma rígida)

Styrofoam é muito difícil de reciclar. A melhor forma de proteger o ambiente é deixar de usar.

Fonte: http://www.globalstewards.org/lunch.htm ; Environmental Forum of Marin


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 4

Um rosto: GRO HARLEM BRUTLAND A ex-primeira ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland, ‘criadora’ do conceito de desenvolvimento sustentável, afirmou que as ideias e objetivos elaborados há 26 anos continuam válidos e relevantes, e que o principal desafio está na implementação das medidas e a cooperação entre os países. Gro Harlem Brundtland entrou para a história quando liderou a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento que apresentou, em 1987, o relatório “O Nosso Futuro Comum”, que introduziu o conceito de desenvolvimento sustentável nas discussões sobre preservação ambiental, definido como o “que atenda às necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades. Que vise garantir a produtividade contínua dos recursos exploráveis e conserve todas as espécies da fauna e da flora”.

Esta definição ecoou no mundo inteiro e revolucionou a discussão sobre desenvolvimento e crescimento económico. Política, diplomata e médica norueguesa, Gro Harlem Brundtland é, sem dúvida, um dos principais líderes internacionais no campo do desenvolvimento sustentável e da saúde pública. Foi a primeira mulher a tornar-se chefe de governo no seu país e a assumir a direção da Organização Mundial da Saúde. Vinte e seis anos após o lançamento do famoso relatório: ©anlu

"Será que o mundo nos escutou?"


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pĂĄg. 5

Šanlu


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 6

Entrevista sobre os 26 anos do relatório "Nosso Futuro Comum"

Qual é sua avaliação dos vinte e cinco anos que se passaram desde a publicação do relatório Nosso Futuro Comum? Gro Harlem Brundtland: Há vinte e seis anos, o relatório Nosso Futuro Comum lançava a definição do que seria desenvolvimento sustentável, a qual tornou-se conhecida em todo o mundo. Na verdade, o que fizemos foi analisar o rumo que o mundo estava a tomar, as tendências dos principais setores da economia e como isso poderia afetar a humanidade e o meio ambiente. Com base no relatório, fizemos um alerta sobre diversas mudanças necessárias para que o desenvolvimento acontecesse de forma sustentável. E também destacamos que para enfrentar esse problema seria necessário um nível de colaboração muito grande entre os países. Então acredito que a pergunta certa seria: o mundo escutou o que dissemos? Como o relatório foi entendido? Quanto os países realmente mudaram nesse período? Em minha opinião, o relatório Nosso Futuro Comum teve um efeito revolucionário no mundo todo. Em apenas cinco anos, que em termos históricos é pouco tempo, os países estavam todos presentes na Rio 92, aptos a fazer negociações, como ocorreu com a Convenção do Clima e com a Agenda 21. Foi um grande resultado para apenas cinco anos. Isso ilustra uma mudança de mentalidade dos líderes. A partir de então, passamos a ter diversos acontecimentos em várias áreas. No entanto, as mudanças se deram em diferentes níveis e momentos e vieram de diferentes atores. Quando o mundo se juntou novamente, durante o Encontro do Milénio das Nações Unidas, em 2000, e definiu os Objetivos do Desenvolvimento do Milénio, houve o reafirmar dos compromissos da Agenda 21. ©anlu

Um ano depois, os Estados Unidos sofreram os ataques terroristas de 11 de setembro, os quais, infelizmente, monopolizaram as atenções da comunidade internacional. Somente há dois anos, conseguimos novamente colocar a agenda do desenvolvimento sustentável em discussão. Isso também só foi possível porque o aquecimento global, sobre o qual fizemos o alerta há vinte anos, já está sendo percebido pela sociedade. Hoje, tanto as pessoas,como as empresas e os governos já estão muito mais preocupados com isso do que estavam dois anos atrás. Mas acredito que o mundo agora tenha um desafio ainda maior, pois já perdemos muito tempo.

Como vê o papel das empresas nesses 20 anos? Vejo que algumas empresas estão mais avançadas, pois começaram a fazer alguma coisa logo após o lançamento do relatório Nosso Futuro Comum. Essas empresas passaram a integrar uma comunidade de negócios com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento sustentável. Elas estavam entre os parceiros que chamamos para fazer parte desse processo e acabaram saindo na frente. Esse movimento se fortaleceu ao longo do tempo. Ainda assim, temos empresas em diferentes estágios. Nem todas são progressistas como gostaríamos. Mas certamente as pioneiras vão olhar para trás e perceber que tomaram a decisão certa em mudar seus processos e seus produtos. São atitudes desse tipo que vão tornar as empresas mais competitivas.


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 7

Qual seria o papel do governo, das empresas e do indivíduo para o desenvolvimento sustentável?

Qual é a sua visão sobre a discussão em torno da Floresta Amazónica e da produção de biodiesel no Brasil?

Os governos têm o poder de regular o sistema e interferir no comportamento da população. Você não pode lidar com a sociedade sem regulamentação. Todos nós entendemos isso quando falamos de tráfico ou de qualquer outra área na qual as pessoas não podem fazer tudo o que desejam. Da mesma forma, as empresas não podem atuar sem regulamentação. Entendo que as regras precisam ser cada vez mais globais. O sistema regulatório antigo já não funciona. Hoje, grande parte das empresas é multinacional e muitas empresas nacionais já exportam para outros países. Ou seja, é preciso estabelecer mecanismos globais ou padrões éticos que regulem as formas de fazer negócios. Necessitamos desenvolver uma forma de governança que cruze as fronteiras dos países. Para que isso aconteça, as empresas precisam agir, as ONGs precisam ser ativas e apoiar uma forma de governança que não se baseie apenas nas atividades económicas. E cabe aos governos negociar as regras do jogo que devem ser aplicadas de certa forma no mundo todo.

Muitos assuntos não são tão simples. O biodiesel não é a solução para tudo, mas obviamente a produção de etanol, um pouco menos poluidor, como alternativa à gasolina é parte desse mix de alternativas energéticas que darão diferentes soluções e reduzirão os impactos sobre o meio ambiente. Claro que ainda não é a solução, mas é parte dela. E cada país terá diferentes opções disponíveis. Já me perguntaram sobre as implicações da produção de biocombustíveis para o trabalho e para o meio ambiente. Em minha opinião, se houver cautela na forma de produção não haverá grandes problemas. Já a Amazônia, que é a maior floresta tropical do mundo, é uma grande preocupação para todos nós e não apenas para o Brasil. É preciso pensar num modo para protegê-la e saber que uso econômico se pode fazer dessas áreas. Acredito que este seja um dos principais assuntos do debate sobre desenvolvimento sustentável. Vejo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a preocupação de estabelecer mecanismos para que as coisas sejam feitas da forma certa. Por outro lado, não é fácil encontrar o caminho.

E quanto às ferramentas de responsabilidade social usadas pelas empresas? Na sua opinião, elas estão sendo eficientes? Acredito que as ferramentas de RSE são muito boas. Elas podem ser usadas para trazer bons resultados. Todo processo de tentar medir os resultados e compará-los é importante.

©anlu


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 8

Em sua opinião, qual é a importância dos investidores para o desenvolvimento sustentável?

Se a senhora tivesse que reescrever o relatório Nosso Futuro Comum, o que seria alterado?

Os investidores têm um papel fundamental nisso. Anteriormente, o capital era algo que você investia onde dava o maior lucro. Ninguém se importava com o resto. Essa era uma característica típica da economia de livre comércio. Mas agora isso não é mais possível. A sociedade já tem meios de avaliar o comportamento tanto das empresas quanto dos investidores. Hoje já não se pode investir capital em qualquer iniciativa. É preciso verificar se o projeto em que aquele dinheiro está sendo aplicado leva em consideração os direitos humanos e as leis ambientais.

Acredito que tudo que está no relatório ainda serve para os dias de hoje, o que é muito interessante se pensarmos que já se passaram vinte anos. Ao ler o relatório hoje em dia, é possível encontrar conceitos que talvez já tenham outro nome, mas, em geral, a análise da situação e as soluções apontadas são as mesmas. Fiquei feliz ao ver o IPCC este ano recebendo o Prémio Nobel da Paz, ao lado de Al Gore. Isso ilustra uma coisa muito importante: a ciência e o conhecimento são absolutamente fundamentais para atingirmos nossos objetivos. Falamos disso no relatório. Sem o reconhecimento do IPCC, não estaríamos prontos para enfrentar as mudanças climáticas da forma como o fazemos hoje. A campanha de Al Gore para popularizar o assunto também foi muito importante. Sem ele, a sociedade em geral não teria despertado para o assunto.

Como analisa o problema da escassez de água? Essa questão está contemplada no desenvolvimento sustentável e é parte tanto da Agenda 21 quanto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. A escassez de água é também um aspecto muito importante do aquecimento global. Essa é uma das situações mais graves que teremos de enfrentar e às quais teremos de nos adaptar no futuro.

Além da escassez de água, que outras questões serão importantes nos próximos anos? Acredito que os pontos-chave serão mesmo a água e a energia, principalmente no caso de países pobres que, por falta de alternativas, usam a queima da madeira como fonte de energia para as atividades domésticas, causando desflorestação. Um dos nossos desafios é desenvolver novas fontes de energia para esses países.

©anlu

Na sua opinião, para atingirmos um desenvolvimento sustentável seria preciso alterar o modelo mental de sociedade que temos hoje? Essa é uma questão muito difícil. Acredito que inspirar novos padrões de desenvolvimento e encontrar alternativas é uma etapa fundamental do desenvolvimento sustentável. Ao mesmo tempo, é preciso tomar muito cuidado com esses pensamentos, pois não podemos retornar aos padrões de desenvolvimento baseados apenas na cultura e na produção local. Vivemos numa época em que os países trocam experiências entre si.


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 9

Algumas práticas desenvolvidas em determinado local podem ser aplicadas em outras áreas. Não podemos olhar para trás de forma romântica e pensar que antigamente as coisas eram melhores. Temos de combinar as experiências que vivemos com as habilidades que adquirimos. Claro que temos razão ao criticar o transporte pela emissão de CO2, mas talvez haja uma forma de taxar a distribuição de produtos. No futuro, poderemos criar taxas para certos tipos de indústria como sinal de não devem receber investimentos, ou coisa assim. É preciso usar nossas experiências e criar políticas regulatórias para impulsionar situações novas.

Gro Harlem Brundtland: Para ‘criadora’, desenvolvimento sustentável ainda é conceito válido. Liderou a comissão que criou o conceito em 1987. Economia verde não toma lugar do desenvolvimento sustentável, disse. Para Gro Brutland, as discussões em torno da ‘economia verde’ na Rio+20 não significam necessariamente uma revisão do conceito de desenvolvimento sustentável. Esta é uma história complicada. Ainda não há uma definição completa sobre economia verde. Eu nunca entendi quando alguém fala que a economia verde vai tomar lugar do desenvolvimento sustentável, porque o desenvolvimento sustentável já é algo concordado amplamente. O termo ‘economia verde’ ainda é controverso e não muito compreendido porque para alguns abrange apenas a integração da economia com o meio ambiente, sem considerar as questões sociais. Essa não é definitivamente a minha visão. Tem de ser social, ambiental e económico.

©anlu

A ideia de medir o crescimento da economia por instrumentos adicionais ao do Produto Interno Bruto (PIB), como indicadores ambientais e sociais, também não é de agora e foi defendida durante a elaboração do relatório de 1987. 25 anos depois isso ainda não aconteceu. Se fossem considerados os métodos de utilização dos recursos naturais o crescimento económico de países como a China seria bem menor.

O que acha da proposta do G77+China de criar um fundo anual de US$ 30 bilhões para estimular o desenvolvimento sustentável? Apoio e acho que é uma boa ideia. É importante ter instrumentos financeiros que possam ajudar na mudança de tecnologias e na inovação tecnológica”, afirmou, lembrando que durante a conferência de Copenhaga, em 2009, foram iniciadas conversas em torno do tema. Em Copenhaga houve conversas nessa direção, mas não houve prosseguimento e a crise financeira dificultou. Mas tenho certeza que isso irá progredir aqui no Rio, ainda que talvez não tão bem sucedida quanto deveria.

É positiva em relação ao futuro? Tento sempre ser!

FONTE: http://www.mundosustentavel.com.br/2012/06/gro-harlem-brundtland-para-criadora-desenvolvimento-sustentavel-ainda-e-conceito-valido/ || FONTE: http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/2294 || Fonte: Envolverde || Foto: Darlan Alvarenga/G1) || Fonte e foto: Instituto Ethos - 02/11/07 de Giselle Paulino, do Instituto Ethos


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 10

Colabore com a Associação Reviravolta como VOLUNTÁRIO. A Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro, regulamentada pelo Decreto-lei n.º 389/99 de 30 de Setembro, enquadrou juridicamente o trabalho voluntário. Voluntário é o indivíduo que de forma livre, desinteressada se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar acções de voluntariado no âmbito das actividades da Associação Reviravolta. A Associação Reviravolta está receptiva e interessada na colaboração de voluntários.

Apoie-nos e valorize-se! ©anlu


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 11

ECCA & COMUNA TUNIBAMBA – Equador

Segundo a tradição a cevada "ajuda a fortalecer os membros e na lucidez da mente", devido aos preciosos nutrientes e aos princípios activos que garante. É nutritiva e tónica. Age sobre o sistema digestivo, favorece a absorção dos nutrientes sendo útil nos casos de inflamação do aparelho digestivo. Apesar da discreta quantidade de fósforo é útil a todos os que desenvolvem uma actividade intelectual e para indivíduos nervosos. Mais, não contendo cafeína, pode ser consumida por crianças e adultos que não podem ou querem beber bebidas excitantes, sendo um óptimo substituto do café. Para preparar uma chávena de cevada pode usar a cevada tostada e moída na cafeteira ou na máquina expresso como se fosse café, mas tendo o cuidado de encher só metade do filtro sem prensar, ou para infusão adicionando a cevada à água quente (mínimo 2 colheres para cada ½ litro de água). Quando a água, neste último caso, começa a ferver, baixar o lume e deixar depositar a cevada no fundo. Deitar na chávena com um coador e beber puro, com açúcar ou com leite. Os sócios da cooperativa ECCA, de Cotopaxi e Comuna Tunibamba, de Cotacachi, comunidade maioritariamente mestiça ou indígena, cultivam esta cevada a mais de 2300 metros no Equador segundo métodos artesanais, sem recurso a químicos. Estas comunidades são peritas na integração da produção deste cereal com a das lentilhas, batatas e feijões. Tais cooperativas são associados da Camari, organização sem fins lucrativos que se empenha a nível social e na formação do sector agrícola e artesanal. Mais, luta pelo reconhecimento da língua e da cultura quechua. Incentiva as lojas dos camponeses, uma rede de pequenos negócios independentes que fogem assim à dependência de intermediários. Mais informações (em italiano): www.altromercato.it (traduzido)

©anlu


   

01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 11

Especial Natal | Ofereça Dignidade! Um presente de Natal do Comércio Justo oferece dignidade a quem o produz e a quem o recebe.

Comércio Justo Facilita-lhe a vida e propõe-lhe imensas ideias de presentes que rimam prazer e encanto com dignidade, solidariedade e desenvolvimento sustentável. Significa que as pessoas que estão por detrás dos produtos que compra estão a ser tratadas de forma justa. Promove a produção amiga do ambiente e a agricultura biológica.

©anlu

É o respeito por todos, incluindo o planeta.


            01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 12

Feliz Natal!

Feliz Navidad!

Zalige Kertfeest!

Sheng Tan Kuai Loh! Merry Christmas! Hauskaa Joulua! Joyeux Noel!

Eftihismena Christougenna! Buon Natale!

Meri Kirihimete!

Chung Mung Giang Sinh!

©anlu


             01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 12

CONACADO - República Dominicana:

São mais de 9000 produtores, reunidos nesta cooperativa sem fins lucrativos, que gerem produção de cacau dominicana, desde 1989. Visam obter melhores condições de vida e de desenvolvimento do sector: eis porque se especializam na produção de cacau de alta qualidade cultivam no mesmo terreno outros géneros alimentares, o que reduz o risco de ataque de pragas.

©anlu


 MINKA – Peru

01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 12

        

Fundada em 1976, foi a primeira organização do Perú a participar no comércio justo e é membro activo da International Fair Trade Association desde 1991. Mais de 3000 produtores organizados democraticamente trabalham para facilitar as práticas de desenvolvimento sustentável nas zonas marginalizadas do Perú. MINKA em quechua significa trabalhar junto para bem de todos e reflecte um sistema de valores que enfatiza a educação e a formação de capacidade defendendo a qualidade, a responsabilidade, a criatividade e a solidariedade.

©anlu


QUE É O COMÉRCIO JUSTO?

| Boletim Justo – Newsletter trimestral da Associação Reviravolta | Edição: Ana Luísa Coelho & Associação Reviravolta | Coordenação, Redacção e Desenho Original: Ana Luísa Coelho | A tua colaboração ajuda-nos a melhorar, a tua opinião ajuda-nos a avançar. | Avança e escreve-nos! inforeviravolta@gmail.com | Esta publicação pode ser reproduzida e divulgada desde que citada a fonte. | Comércio Justo no Porto | Parque da Cidade | Núcleo Rural de Aldoar | Beco de Carreiras | 4150-158 PORTO | T: 22 61 00 622

| «O Comércio Justo é uma parceria comercial baseada no diálogo, transparência e respeito. Contribui para o desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições de comércio tendo em conta os direitos dos produtores e trabalhadores marginalizados, especialmente no Sul do mundo.» Definição da FINE – Fair Trade Initiative for Europe, plataforma informal onde estão representadas FLO, WFTO (exIFAT), NEWS e EFTA. | É, sobretudo, uma alternativa ao comércio convencional, pois promove a justiça social e económica, o desenvolvimento sustentável, e o respeito pelas pessoas e pelo meio ambiente, através do comércio, da sensibilização dos consumidores, e de várias acções de educação e informação. O Comércio Justo estabelece uma relação paritária entre os participantes na cadeia comercial: produtores, trabalhadores, importadores, lojas do Comércio Justo e consumidores.

https://pt-pt.facebook.com/lojacomerciojustoparque

| O Comércio Justo assume-se como uma alternativa em que a produção e o comércio se encontram ao serviço das pessoas. Prova que os lucros, os direitos dos trabalhadores e o respeito pelo meio ambiente não são objectivos incompatíveis.

©anlu


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.