2 boletim justo 2014

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Boletim Justo

n.º 02 | Newsletter trimestral - A. Reviravolta | | Abril | Maio | Junho |2014 | www.associacaoreviravolta.wordpress.com |

Afundar ou remar junto Dia Mundial do Comércio Justo Um rosto: Alfredo Moser Novidades na prateleira

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Nesta edição: AFUNDAR OU REMAR JUNTO – pág.1 Dia mundial do Comércio Justo – pág.3 Um rosto: Alfredo Moser – pág.8 Novidades na prateleira – pág.14 Consumo Responsável: dica – pág.15

TEMA de CAPA Alfredo Moser pág.4

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01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 1

AFUNDAR OU REMAR – JUNTO As nossas escolhas fazem a diferença O aumento no consumo de energia, água, minerais e elementos da biodiversidade causam sérios problemas ambientais, como a poluição da água e do ar, a contaminação e o desgaste do solo, o desaparecimento de espécies animais e vegetais, e as alterações climáticas. Para tentar enfrentar estes problemas surgiram muitas propostas de política ambiental, como consumo verde, consciente, ético, responsável ou sustentável. Mas o que significam estas expressões? E o que têm a ver com a cidadania? A abundância dos bens de consumo, continuamente produzidos pelo sistema industrial, é considerada um símbolo do sucesso das economias capitalistas modernas. Mas, esta abundância passou a ter uma conotação negativa, sendo objeto de críticas que consideram o consumismo um dos principais problemas das sociedades industriais modernas. Os bens, em todas as culturas, funcionam como manifestação concreta dos valores e da posição social dos seus utilizadores. Ao consumir desenvolvem-se as identidades sociais e sentimos que pertencemos a um grupo e que fazemos parte de redes sociais. O consumo envolve também coesão social, produção e reprodução de valores. Assim, não é uma atividade neutra, individual e despolitizada; é sim uma atividade que envolve a tomada de decisões políticas e morais praticamente todos os dias. Quando consumimos, de certa forma manifestamos a forma como vemos o mundo. Há, portanto, uma conexão entre valores éticos, escolhas políticas, visões sobre a natureza e comportamentos relacionados às atividades de consumo. No entanto, com a expansão da sociedade de consumo, amplamente influenciada pelo estilo de vida norteamericano, o consumo transformou-se numa compulsão e um vício, estimulados pelas forças do mercado, da moda e da propaganda. A sociedade de consumo produz carências e desejos (materiais e simbólicos) incessantemente. Os indivíduos passam a ser reconhecidos, avaliados e julgados por aquilo que consomem, aquilo que vestem ou calçam, pelo carro e pelo telemóvel que exibem em público.

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01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 2

As nossas escolhas fazem a diferença (continuação)

O próprio indivíduo passa a auto-avaliar-se pelo que tem e pelo que consome. Mas é muito difícil estabelecer o limite entre consumo e consumismo, pois a definição de necessidades básicas e supérfluas está intimamente ligada às características culturais da sociedade e do grupo a que pertencemos. O que é básico para uns pode ser supérfluo para outros e vice-versa. A felicidade e a qualidade de vida têm sido cada vez mais associadas e reduzidas às conquistas materiais. O que leva a um ciclo vicioso, em que o indivíduo trabalha para manter e ostentar um nível de consumo, reduzindo o tempo dedicado ao lazer e a outras atividades e relações sociais. Até mesmo o tempo livre e a felicidade se tornam mercadorias que alimentam este ciclo. Nas suas atividades de consumo, os indivíduos agem centrados em si mesmos, sem se preocupar com as consequências das suas escolhas. O cidadão é reduzido ao papel de consumidor, sendo cobrado por uma espécie de “obrigação moral e cívica de consumir”. Mas se as nossas identidades se definem também pelo consumo, poderíamos vincular o exercício da cidadania e a participação política às atividades de consumo, já que é nestas atividades que sentimos que pertencemos e que fazemos parte de redes sociais. O consumo é o lugar onde os conflitos entre as classes, originados pela participação desigual na estrutura produtiva, ganham continuidade, através da desigualdade na distribuição e apropriação dos bens. Assim, consumir é participar de um cenário de disputas pelo que a sociedade produz e pelos modos de usá-lo. Sob certas condições, o consumo pode se tornar uma transação politizada, na medida em que incorpora a consciência das relações de classe envolvidas nas relações de produção e promove ações coletivas na esfera pública. Fonte: adaptado a partir de CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: Consumers International/ MMA/ MEC/IDEC, 2005. 160 p.

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DIA MUNDIAL DO COMÉRCIO JUSTO 10 MAIO 2014 ©anlu


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 4

O que é o Comércio Justo

O Comércio Justo (em inglês: Fair Trade) é muitas coisas: um movimento de justiça social, um modelo de negócio alternativo, um sistema de governança global, uma ferramenta para desenvolvimento internacionalt, uma actividade baseada na fé. Significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Não existe nenhum único corpo de autoridade e regulatório. Assim, os indivíduos têm de explorar vários modelos e conceitos. As muitas definições de Comércio Justo centram-se sempre à volta de bens baseados em princípios de economia e justiça social. ©anlu


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Uma Definição Útil de Comércio Justo

Em 1998, quatro organizações europeias criaram uma definição amplamente aceite de Comércio Justo. Fairtrade Labeling Organizations (actualmente Fairtrade Interna-tional, FI), International Fair Trade Association (actualmente World Fair Trade Organization, WFTO), a Network of European Worldshops (NEWS!) e a European Fair Trade Association (EFTA) criaram um grupo de trabalho conhecido como FINE, um acrónimo das suas designações, e definiram o Comércio Justo como: O Comércio Justo é uma parceria comercial baseada no diálogo, transparência e respeito. Contribui para o desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições de comércio tendo em conta os direitos dos produtores e trabalhadores marginalizados, especialmente no Sul do mundo. ©anlu


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 6

Identificar o Comércio Justo Com muitas definições diferentes, e nehum único corpo de autoridade, o Comércio Justo toma muitas formas no mundo. Diferentes organizações e indivíduos usam critérios diferentes para determinar o que é e o que não é o Comércio Justo. As mais reconhecidas formas de identificar o Comércio Justo são o reconhecimento da organização e a certificação do produto. Como reconhecimento da organização, uma organização de comércio é aprovada como Fair Trade. Para estes comerciantes, quase todos os artigos que vendem são um produto Comércio Justo. Não só os produtores são tratados de formajusta atráves de preços justos e bonificação social, mas outras práticas da relação comercial são conduzidas no que se refere a valores e objectos de Comércio Justo. Por exemplo, forma os produtores para estes serem capazes de responder às tendâncias do mercado, para aprenderem as melhores práticas, e subsidia a compra de ferramentas e equipamento.

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Com a certificação de produto, um artigo é Fair Trade independentemente de quem o comercializa. A certificação centra-se num preço justo que é pago ao produtor pelo artigo, boas condições de trabalho, e uma bonificação social que é paga à comunidade produtora ou organização de desenvolvimento.

As práticas mais abrangentes de outros na cadeia de fornecimento não são consideradas nas certificações dominantes, mas são consideradas em outras certificações. Com a certificação do produto, todos os produtos Fair Trade têm de ter o rótulo do Comércio Justo. Existem 3 grandes rótulos reconhecidos mundialmente, e alguns rótulos menosres. O rótulo “Fair Trade Certified”, criado em 1998, é agora usado em produtos que representam cerca de 90% do produto certificado Fair Trade em vendas a retalho na América do Norte. Organizações que vendem bens certificados variam grandemente quanto ao seu envolvimento no Comércio Justo, e podem ter, por exemplo, menos de 1%, 5%, 20%, 50% ou 90% das suas compras anuais de produtos Fair Trade. Muitos defensores do Comércio Justo designam estas de apenas comprometidas parcialmente.. Os critérios para certificação às vezes variam significativamente consoante o tipo de produto ou a entidade certificadora. Mais, estão a surgir diferenças entre a certificações de café, por exemplo, quando “Fair Trade Certified” começou a permitir trabalho contratado e plantação tivessem o seu café certificado em 2011, enquanto “Fairtrade” apenas permite pequenos produtores organizados em cooperativas a ter o seu café certificado.


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Princípios do Comércio Justo Todas as certificações de produto incluem estes princípios: Preços Justos Os produtores e agricultores rebem um preço justo ou salário pelo seu tempo e materiais. Organizações produtores frequentemente recebem crédito com condições favoráveis antes da colheita ou produção. Condições de trabalho seguras e justas: Trabalhadores nas quintas, em fábricas e em plantações são livres de se associarem, têm condições de trabalho seguras, e tratamento humano. O trabalho infantil é totalmente proibido. Comércio directo: Os importadores compram dos grupos de produtores de Comércio Justo tão directamente quanto possível eliminando os intermediários desnecessários e dando mais poder e capacidade aos produtores para desenvolver a suas capacidades de negócio necessárias para competir no mercado global. Organizações transparentes e democráticas: Produtores decidem democraticamente como investir bonificações de Fair Trade para desenvolvimento da comunidade e das organizações produtoras.

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Desenvolvimento da comunidade: Produtores investem as bonificações em projectos de desenvolvimento do negócio e sociais como programas de bolsa de estudo, cuidados de saúde, acesso a água potável, formação em qualidade, e certificação biológica. Sustentabilidade ambiental: Agroquímicos prejudiciais e organismos geneticamente modificados são estritamente proibidos a favor de métodos ambientalmente sustentáveis que protegem a saúde dos produtores e preservam os ecossistemas.


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 8

Um rosto: ALFREDO MOSER Alfredo Moser Em 2001,o mecânico e borracheiro Afredo Moser, de 49 anos, de Uberaba, Minas Gerais no Brasil, inventou uma lâmpada solar, usando uma garrafa de plástico exposta à luz, com água no interior, uma técnica usada para iluminar quase um milhão de casas em todo o mundo.

Uma ideia simples que ajuda pessoas ao redor do mundo inteiro.

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01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 10

Luz engarrafada Em 2001, o Brasil passava por uma forte crise energética. O racionamento de energia fazia parte do dia a dia dos brasileiros, e havia grande o risco de ficar sem eletricidade de uma hora para outra. Foi assim que uma luz se acendeu na imaginação do mecânico Alberto Moser – criou a “luz engarrafada” que se espalhou pelo mundo. Ás vezes, grandes criações podem surgir em momentos inesperados de crise. Após um período de frequentes cortes de energia, Alfredo Moser encontrou uma solução para iluminar a própria casa. O que ele não sabia é que essa ideia simples ajudaria pessoas ao redor do mundo inteiro. Encheu uma garrafa pequena com água limpa e um pouco de cloro, colocou a invenção num buraco no tecto de casa para que ficasse em contato com o sol. E, assim, nasceu uma lâmpada diferente. Sem gastar qualquer energia elétrica, era possível iluminar um espaço inteiro durante o dia.

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O inventor instalou as lâmpadas por toda a vizinhança e recebia “um dinheirinho”. Alexandre Moser: “O pessoal aqui é muito pobre, não dá pra cobrar caro”. Depois que a invenção chegou aos jornais, o produto passou a ser exportado. Moser levou a engenhoca para ser instalada no Parque Ecológico Chico Mendes, em São Paulo. Com uma garrafa PET, água e um pouco de cloro, nasceu a luz engarrafada de Moser.

Alexandre Moser: “Peguei uma garrafinha pequenininha para testar e pus no telhado, aí deu luz. No outro dia, eu já quebrei um buraco maior e encaixei a pet de 2 litros”.

Alfredo Moser: “Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor. As garrafas, depois de cheias, são instaladas em furos feitos no telhado e a refração da luz solar proporciona a iluminação do ambiente. A lâmpada produz cerca de 40 a 60 watts, dependendo da intensidade do sol.” (ver Figura da pág.12).

Moser sugeriu que um amigo, dono de um restaurante, colocasse a nova lâmpada no estabelecimento. O amigo aderiu à ideia, e assim a novidade se espalhou.

Alfredo Moser não enriqueceu com o sucesso das lâmpadas. Continua a trabalha como mecânico e borracheiro.


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01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 12

O baixo custo para fabrico e instalação conquistou rapidamente os vizinhos de Moser e, em pouco tempo, as garrafas espalharam-se pelos telhados das casas e estabelecimento da cidade. Associado à economia considerável proporcionada na conta de luz. Em pouco tempo, a ideia chamou a atenção de engenheiros e especialistas em construção verde dentro e fora do Brasil. A luz engarrafada foi parar a pelo menos 15 países, como Chile, Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Filipinas. No arquipélago asiático, a Fundação “MyShelter” das Filipinas, constrói casas totalmente recicladas para a população pobre e, em 2011, passou a utilizar o método de Moser para ajudar na iluminação. A fundação investiu na lâmpada de Moser e lançou o projeto Liter of Light, que já iluminou mais de 28 mil casas.

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“Na época em que estávamos experimentando usar as garrafas como parte da parede dessas salas de aula, um de nossos pesquisadores encontrou um website que mostrava que o senhor Alfredo Moser já estava usando garrafas como forma de luz no Brasil. Nós usamos essa tecnologia como ponto de partida aqui“ afirma Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação, e conta também que as luzes engarrafadas já chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.

Até 2015, a MyShelter pretende instalar mais de um milhão de luzes engarrafadas, beneficiando centenas de comunidades ao redor do mundo. Garrafa plástica, água e cloro: materiais simples têm garantido uma rotina com mais luz para famílias carentes de todo o mundo. A economia na conta de energia pode chegar a 40%. As lâmpadas de garrafa pet nasceram no Brasil em 2001 e desde então, a técnica simples tem iluminado a vida de muita gente mundo afora. Milhares de famílias têm mais iluminação para as tarefas diárias, e com o dinheiro que economizam todos os meses em energia, podem comprar mais comida e viver melhor. Uma coisa tão simples é realmente uma mudança de vida. Fontes: http://www.paravidatoda.com.br/tag/alfredo-moser/ http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC02703-17305-3-283127,00.html http://noticias.terra.com.br/ciencia/lampadas-solaresbrasileiras-iluminam-recantos-domundo,4421e81e2424f310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 13

Colabore com a Associação Reviravolta como VOLUNTÁRIO. A Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro, regulamentada pelo Decreto-lei n.º 389/99 de 30 de Setembro, enquadrou juridicamente o trabalho voluntário. Voluntário é o indivíduo que de forma livre, desinteressada se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar acções de voluntariado no âmbito das actividades da Associação Reviravolta. A Associação Reviravolta está receptiva e interessada na colaboração de voluntários. Apoie-nos e valorize-se! ©anlu


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 14

CONACADO – República Dominicana

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CONACADO (Confederação Nacional de Produtores de Cacau da República Dominicana) é um grupo de 9500 agricultores de cacau de pequena escala na República Dominicana. Foi fundada em 1988 como uma resposta aos baixos preços globais de cacau, CONACADO visa diminuir a dependência de intermediários exportando os seus produtos directamente aos mercados consumidores. Ganhar as bonificações Fair Trade faz uma diferença significativa na vida dos agricultores. A maioria do cacau CONACADO tem certificação biológica e cresce debaixo de árvores de fruto que dão uma garantia alimentar aos agricultores. Vendas ao Comércio Justo permitiram a criação de um viveiro de plantas que possibilita o fornecimento e cultivo de outras plantas para consumo próprio. CONACADO fornece aos seus membros a seguinte assistência: • apoio financeiro. A cooperativa fornece aos seus membros acesso a crédito. • assistência na exportação. Ao armazenar culturas em instalações e ao transportar as culturas para o mercado, CONACADO ajuda os membros a obter preços mais altos do seu cacau. • infrastrutura rural. CONACADO contribuiu para a manutenção das ruas e pontes locais, um centro da comunidade e biblioteca, e melhorou o acesso a água potável. • cuidados de saúde. A cooperativa investe na clínica de cuidados de saúde para a comunidade. Também fornece assistência médica e sessões informativas sobre doenças sexualmente transmissíveis. • educação. CONACADO apoiou a construção de uma nova escola e contribuiu para reparações em escolas. Estudantes de baixos recursos recebem bolsas e materiais escolares. • melhoria da qualidade. CONACADO construiu cinco centros de fermentação, 8centros de secagem, e dois armazéns centrais. Fonte: www.conacado.com


01 newsletter trimestral A. Reviravolta | pág. 15

CONSUMO RESPONSÁVEL

Saiba que segundo a Comissão Europeia, quase 100.000 milhões de sacos plásticos são utilizados por ano na Europa. Cada cidadão consome, em média, 198 por ano. A esmagadora maioria (89%) referese a sacos de compras que, uma vez cumprido o trajecto entre o supermercado e as habitações, vão para o caixote do lixo. Cerca de 8000 milhões escapam aos sistemas de gestão de resíduos e são deitados para a rua ou na natureza. Portugal é um dos países com maior consumo de sacos não-reutilizáveis — 466 por pessoa, por ano. Para mudar esta realidade podemos incluir dicas simples no nosso dia-a-dia que mediante um consumo responsável, promovam um nível de vida digno para todo o planeta, protegendo os direitos humanos e evitando danos ambientais. ©anlu

Opte por sacos reutilizáveis, uma opção mais ecológica, para transportar as compras. Se recorrer aos de plástico, use-os o maior número de vezes possível. Uma vez estragados, todos podem ser reciclados.

Fontes: Fotografia Paulo Ricca


QUE É O COMÉRCIO JUSTO?

| Boletim Justo – Newsletter trimestral da Associação Reviravolta | Edição: Ana Luísa Coelho & Associação Reviravolta | Coordenação, Redacção e Desenho Original: Ana Luísa Coelho | A tua colaboração ajuda-nos a melhorar, a tua opinião ajuda-nos a avançar. | Avança e escreve-nos! inforeviravolta@gmail.com | Esta publicação pode ser reproduzida e divulgada desde que citada a fonte. | Comércio Justo no Porto | Parque da Cidade | Núcleo Rural de Aldoar | Beco de Carreiras | 4150-158 PORTO | T: 22 61 00 622

| «O Comércio Justo é uma parceria comercial baseada no diálogo, transparência e respeito. Contribui para o desenvolvimento sustentável oferecendo melhores condições de comércio tendo em conta os direitos dos produtores e trabalhadores marginalizados, especialmente no Sul do mundo.» Definição da FINE – Fair Trade Initiative for Europe, plataforma informal onde estão representadas FLO, WFTO (exIFAT), NEWS e EFTA. | É, sobretudo, uma alternativa ao comércio convencional, pois promove a justiça social e económica, o desenvolvimento sustentável, e o respeito pelas pessoas e pelo meio ambiente, através do comércio, da sensibilização dos consumidores, e de várias acções de educação e informação. O Comércio Justo estabelece uma relação paritária entre os participantes na cadeia comercial: produtores, trabalhadores, importadores, lojas do Comércio Justo e consumidores. | O Comércio Justo assume-se como uma alternativa em que a produção e o comércio se encontram ao serviço das pessoas. Prova que os lucros, os direitos dos trabalhadores e o respeito pelo meio ambiente não são objectivos incompatíveis.

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