A Bússola 2º Período - 17/18

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO edição nº15

março de 2018

Ajudaris

No dia 3 de março, pelas 15h00, decorreu a festa de lançamento dos livros “ As histórias da Ajudaris 17” no auditório da Fundação Eugénio de Almeida. A Ajudaris é uma associação particular de carácter social e humanitário de âmbito nacional, sem fins lucrativos, considerada de utilidade pública desde 2008.

Sem ajudas estatais, desenvolve vários projetos de intervenção social com vista ao combate da fome, pobreza e exclusão social, através da educação e da capacitação. O projeto “Histórias da Ajudaris”, criado em 2009, vai já para a 10ª edição. Envolvidos no mesmo estão 700 estabelecimentos de ensino solidários (entre os quais o nosso agrupamento), cerca de 40 000 pessoas entre crianças, pais, professores, figuras ilustres, ilustradores profissionais, novos talentos, voluntários a nível nacional e internacional, intensamente empenhados na concretização e alargamento contínuo deste projeto, que promove a leitura, a escrita e a cidadania. A Dra. Rosa Mendes Vilas Boas, fundadora da instituição e a Dra. Maria José Alves, diretora da Rede de Bibliotecas Escolares, agradeceram a participação de todos os colaboradores solidários do nosso distrito, dando especial relevo aos “grandes” pequenos escritores. Os fundos angariados através da venda dos livros “Histórias da Ajudaris” serão integralmente canalizados para o apoio a famílias necessitadas da nossa sociedade. Esperemos aumentar a participação das nossas turmas. Para tal, basta um simples texto, um poema ou a letra de uma canção com o tema definido para este ano, o AMBIENTE. Os trabalhos são entregues à professora bibliotecária e enviados para a Ajudaris até final do mês de março. As turmas da docente Susana Marques têm participado

com grande empenho nesta atividade. Os alunos ficaram muito empolgados por poderem participar na sessão de autógrafos que encerra as festas de lançamento. Prof. Susana Marques


EDITORIAL Muito alcança, quem sabe esperar A nossa cultura passa-nos a ideia, desde pequeninos, de que os provérbios e ditos populares são “verdades” inquestionáveis, paradigmas infalíveis, para toda e qualquer situação do nosso quotidiano e que mais cedo ou mais tarde se concretizam.

Após longos meses de espera, eis que finalmente começa a chover e descongelam-se vontades superiores. Ao grupo de profissionais que compõem este Agrupamento de escolas nunca faltou incentivo e motivação para trabalhar, pois o centro do nosso trabalho, aquilo que nos faz

ultrapassar todas as dificuldades e vontades alheias à arte de aprender e ensinar são os nossos alunos. O grande Poeta Luís de Camões lamentava-se um dia: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto

de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança; Do mal ficam as mágoas na lembrança, E do bem, se algum houve, as saudades. (...)” Apesar das mudanças

constantes, de tempos menos fáceis, o ser humano tem sempre esta capacidade de acreditar que é possível, e de que um dia se alcançará aquilo por que tanto se espera. Os nossos alunos não podem esperar e são a grande motivação para o nosso trabalho! FMP

Desportos Adaptados No dia 7 de Fevereiro realizou-se na Escola Manuel Ferreira Patrício o 2º Encontro dos Desportos Adaptados, no âmbito do Desporto Escolar. O encontro contou com a presença de quatro escolas: Avis, Fronteira, Sousel e a nossa escola. Em ambiente de fair-play,

Corta - Mato

viveram-se momentos de grande alegria entre os alunos participantes. A atividade realizou-se em circuito e contou com onze jogos. Prof. Rui Carrilho

e Joaquim Vieira. No dia 23 e 24 de fevereiro, no Algarve, o nosso aluno Zidane Lima participou no Corta Mato do Desporto Escolar a nível nacional, ficando no 9º lugar do seu escalão. Muitos Parabéns, Zidane! Estamos muito orgulhosos com o teu desempenho!

No dia 30 de janeiro, em Vendas Novas, realizou-se o Corta Mato Distrital do Desporto Escolar. Participaram 38 alunos da nossa escola, nos vários escalões. O aluno Zidane Lima ficou em 2º lugar no escalão de

Infantil B Masculino individual e em 3º lugar de Infantis B masculinos por equipas, onde participaram

o Zidane Lima, o Alexandre São Pedro, André Nepomuceno, Gonçalo Geadas, Gonçalo Serrano

Prof. Mané Neves

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Dia dos namorados! Para assinalar o dia dos Namorados na nossa escola, a Equipa do Espaço Com Tacto desafiou os alunos do pré-escolar, do 1º, 2º e 3º ciclos, unidade de multideficiência, unidade de autismo, a escola de referência para a educação bilingue de alunos surdos, professores e funcionários a pensarem sobre o Amor. Foram elaborados vários cartões com frases, desenhos, trabalhos manuais

sobre “O Amor é…” e posteriormente foram expostos no Agrupamento. A turma PIEF empenhouse na realização de um placard que permitiu registar em fotografia este dia comemorativo. Destacamos a participação de todos os envolvidos, ficam as fotos para mais tarde recordar.

No âmbito do Projeto V surge mais uma atividade da equipa Espaço Com Tacto a convite da Fundação Eugénio de Almeida. No dia 7 de março, um grupo de 22 alunos das turmas 7ºA, 7ºB, 7ºC, 8ºA, 8ºB e 8ºC, acompanhados pelas Professoras Paula Ramalho e Elsa Barreiras, participaram no VI Encontro de Voluntariado, que teve como principais atividades a divulgação de projetos de voluntariado em Évora, a feira de voluntariado para

mostra e recrutamento de voluntários jovens do ensino básico, secundário e profissional da cidade e ainda a apresentação de práticas de voluntariado postas em prática nos vários agrupamentos de escolas do concelho. No final, os alunos puderam usufruir de um lanche convívio e de um mini-concerto animado por Nuno Rainho. Deu-se assim continuidade a uma estratégia de intervenção que permite envolver os alunos da escola na

Espaço ComTacto

comunidade de uma forma mais ativa, responsável e solidária.

Espaço ComTacto

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CARNAVAL JI O tema proposto pela Câmara para o Carnaval 2018 foi “Évora pela Paz”. O Jardim de Infância da escola sede participou com a temática do Amor. O AMOR REINA NOS CORAÇÕES DAS

CRIANÇAS DA NOSSA CIDADE! Quando estamos em paz, este sentimento que é o amor pode instalar-se e contaminar todas as nossas vidas. Foi a partir do que ouvimos das falas dos meninos e meninas que

escolhemos presentear a cidade com uma boa dose de Amor. Espero que aproveitem cada bocadinho porque nós vamo-nos deliciar com ele. Eis algumas fotos que ilustram a nossa participação.

Ed. Isabel Melo

JI-Trabalho por projeto na Sala B: O que são urtigões? Queríamos saber… O urtigão mordisca mesmo? (António Ferreira) O urtigão é mesmo afiado? (Bruno) O urtigão é venenoso? (Madalena) Nós achávamos que… O urtigão era um bicho verde (Madalena). O urtigão era uma planta que mordisca (António Ferreira). O urtigão era muito mau e mordia as pessoas. É verde, mas só os grandes é que mordem (Madalena). O urtigão era uma flor afiada (Bruno).

Descobrimos… Se o urtigão nos der comichão temos de pôr pomada (Madalena). Se comermos as sementes do urtigão fazem-nos mal, são tóxicas (Bruno). Se mexermos no urtigão temos de pôr luvas de borracha e pôr num frasquinho (Madalena). O urtigão não mordisca porque não tem dentes (André). O urtigão não tem picos (Madalena), mas dói (André). Vivem na terra (Bruno). O urtigão não é venenoso,

mas dói (André). O urtigão dói porque tem pelos que dão muita comichão. A nossa pele fica vermelha (Madalena). Podemos fazer chá (Bruno e mãe do Bruno). Já sei o que são os urtigões! São plantas que têm pelos e fazem comichão (André). O urtigão não tem boca e por isso come pelas raízes. Come terra e bebe água (Bruno). Com a visita do avô Francisco… Vimos os urtigões com a avó Balé e o avô Chico

(Bruno). Eles não mordem nem têm boca, dão comichão (Afonso Neves). Metemos luvas (Madalena). Tocámos nas plantas, urtigões (António Ferreira). A Cláudia trouxe uma lupa que punha as coisas maiores (Madalena). Desenhámos o urtigão (Madalena). Cortei e colei o que fizemos (Bruno).

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5º C e a Língua Gestual Portuguesa Ao longo do 1º e 2º períodos os alunos do 5º C, na aula de Educação para a Cidadania, têm desenvolvido as suas competências na área da Língua Gestual Portuguesa. Aqui fica registado um dos momentos.

AO AR LIVRE TAMBÉM SE APRENDE! Estivemos na horta a ajudar a tirar as ervas nos vários canteiros. Tínhamos lá a intérprete de LGP Sílvia, que acompanha o António Batista do 5ºC, a explicar-nos como se dizem os nomes dos legumes que estão a crescer na nossa horta pedagógica. Ao pé de cada canteiro, a intérprete de LGP foi perguntando e dizendo ao

António os nomes do que estava plantado e ele ensinava-nos. Aprendemos a dizer em LGP os nomes dos seguintes legumes e vegetais: batata, brócolos, couve, ervilha, alhos e alhofrancês. No último canteiro aprendemos a dizer chá. Foi bom aprender a comunicar com as mãos!

Visita à Horta Pedagógica No dia 12 de dezembro, na aula de Educação para a Cidadania, os alunos da turma do 5º C acompanharam os seus colegas Mário Fino e António Batista e o docente de Educação Especial, professor Pedro Carvalho, numa visita à

Horta Pedagógica e aí puderam tomar conhecimento dos seus objetivos e do trabalho destes alunos nesta área.

Clube de Ciências No Clube de Ciências, as aulas são muito divertidas, aprendemos muitas coisas e fazemos muitas experiências onde produzimos materiais que podemos levar para casa. Um dia nós fizemos sabonetes cheirosos para lavar as mãos. É muito simples, basta usar flocos de glicerina e alguns aromas. No nosso caso, usámos aroma de morango e umas lindas purpurinas.

Na semana seguinte, aprendemos a fazer sais de banho. Para isso, precisamos de sal, corante alimentar e essência perfumada de morango e limão. Num copo colocamos o sal e juntamos um pouquinho de corante alimentar e essência. Assim, conseguimos fazer quatro cores de sais (verde, amarelo, azul e vermelho). Colocámos os sais por

camadas de cores num saquinho e foi com esta experiência que realizámos uma pequena prenda para as nossas mães. Hoje ainda foi mais divertido. Imaginem… fizemos pega-monstros. Desta vez não vamos relevar o mistério, se quiseres aprender vais ter que te inscrever! Alunos do Clube de Ciências

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Visita à Ribeira de Valverde

No dia 5 de dezembro de 2017, nós, alunos da turma A do 5º ano da Escola Básica Manuel Ferreira Patrício, Évora, deslocamo-nos à Ribeira de Valverde, no âmbito do Projeto “O Rio da Minha Aldeia”. Acompanhados por docentes da escola e da Universidade de Évora (UE), observámos os efeitos da seca que se fazem sentir em todo o território de Portugal Continental. O leito da ribeira está praticamente seco, sendo possível atravessá-lo a pé. Ao longo do leito da ribeira observámos que a flora é variada: freixos, eucaliptos, pereiras bravas, fetos, rosmaninho, alecrim, funcho, salgueiros, entre outras espécies. Algumas destas árvores tinham as raízes fora do solo.

Estivemos atentos a várias curiosidades: o musgo nasce sempre do lado norte, porque não precisa de muita luz; as lentilhas de água tapam-na, pelo que a água não recebe a luz do sol diretamente; a água estava fria - 9 graus -, o seu ph era de 7.4, pelo que a podemos classificar como alcalina. Para medirmos a temperatura da água e o seu grau de acidez usámos uma sonda.

No final da visita, concluímos que: é importante cuidar da floresta; não deitar lixo para o solo; poupar os recursos naturais. Gostámos da visita e

Verificámos que na natureza há várias texturas: para as registarmos utilizámos papel, lápis de carvão e lápis de cera. Notámos, ainda, que havia bastante lixo ao longo do percurso que fizemos, que fomos recolhendo e colocámos nos recipientes próprios quando terminámos a visita.

esperamos voltar na primavera para poder ver a evolução do nível da água e do desenvolvimento da flora.

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Aula de Biodanza Decorreu no dia 26 de fevereiro, ao final da tarde, numa das salas da Escola Manuel Ferreira Patrício uma sessão de Biodanza, dinamizada pela facilitadora Susana Pequito. A organização deste atelier esteve a cargo da Equipa do Espaço ComTacto em articulação com a Coordenadora do Desporto Escolar, e teve como principal objetivo proporcionar aos docentes uma oportunidade de experimentar este tipo de atividade, além de reforçar a rede de relações interpessoais na escola e promover o seu bem-estar. O atelier contou com um grupo de 18 docentes que quiseram experimentar a alegria de viver o prazer de dançar e aprender a conviver. Ao longo de sessenta minutos o stress ficou lá fora e foi possível aproveitar o final de tarde de

uma forma lúdica e divertida, através da dança e de jogos acompanhados com música, que culminou num relaxamento acompanhado a chá com bolo de iogurte. O nosso especial agradecimento à Equipa das cozinheiras pelo delicioso bolinho! Na opinião de quem dinamizou, esta é uma ação para repetir, pois todos os participantes subscreveram a ideia de que vale sempre a pena aprender a “dançar a vida” e (re)descobrir o “prazer de viver”! Há ainda a acrescentar que pelas 15h30, no mesmo dia, decorreu uma sessão para os alunos da turma do 5ºF, onde algumas professoras do Conselho de Turma participaram. A aula foi do agrado de todos, mostrando a necessidade que existe em proporcionar atividades deste género aos alunos.

Uma visita a Lisboa No dia 16 de Janeiro 2018, os alunos do 7ºano foram a Lisboa visitar o Planetário e o Pavilhão do Conhecimento. Esta visita foi muito boa, pois descobrimos várias coisas que não sabíamos. Por exemplo, no Planetário começamos por assistir a um filme, com a matéria que tínhamos estudado nas aulas de física e química. Podemos observar as estrelas, os planetas, as fases da lua, as estações do ano e podemos compreender melhor o que tínhamos aprendido nas aulas. No final do filme houve lugar a perguntas dirigidas a cada escola

e o nosso grupo acertou. De seguida fomos almoçar no Parque das Nações, e às 14:30h os alunos foram para o Pavilhão do Conhecimento onde realizamos muitas experiências divertidas. Chegamos a casa por volta das 19:00h. Na viagem divertimo-nos muito e adorámos esta experiência. Os alunos do 7ºC

Uma Aula Diferente Começámos a aula, escrevemos os sumários. A professora esteve a dar aula até às 12h15m depois fomos embora e estava a chover muito. Eu fui com a professora e a Ana foi com a intérprete Inês Santos. O guarda-chuva da professora de H.G.P virou-se ao contrário e todas começámos a rir! Nós fomos no carro da Inês Santos e fomos até ao Évora Plaza.

Chegámos lá e fomos estacionar o automóvel, no parque subterrâneo. Parámos no número 8b. Saímos do parque e subimos as escadas rolantes. Foi engraçado! Estivemos a dar uma volta às lojas e estivemos à espera da terapeuta da fala Rita Botas. Por volta das 13h15m fomos comer ao Mcdonald’s. Conseguimos fazer o nosso pedido, mas a intérprete, a terapeuta

e a professora estavam a acompanhar-nos. Comemos e estivemos a conversar. Depois do almoço, fomos andar um bocado, ver o resto das lojas. Fomos embora, a intérprete deixou a professora ao pé do carro dela e fomos para a escola. Foi bem divertido!! Ana Marmelo e Inês Silva – 6ºSA

Desenhos do 3º B Os alunos do 3º B fizeram estes desenhos com compasso. Escreveram e ilustraram poemas com muita imaginação.

Circuito Romano - 5ºD É importante conhecer o passado do meio local, o nosso património e, por isso, a turma do 5ºD da Escola Básica Manuel Ferreira Patrício foi no passado dia 2 de fevereiro de 2018 observar e conhecer melhor os vestígios romanos de Évora. O primeiro vestígio romano foi o Arco de D. Isabel, que fazia parte da porta da muralha tardo romana e, debaixo deste, ainda podemos pisar uma via romana. Trata-se de um arco perfeito de cantaria que é constituído por 29 pedras. De seguida fomos visitar

as antigas termas romanas que se situam dentro da Câmara Municipal de Évora e só foram descobertas em 1987. Também visitámos a Casa de Burgos onde vimos objetos usados pelos romanos. Por fim, fomos ao Templo Romano que foi construído no século I d. C. A praça onde se situava chamava-se « Forum ». As colunas são constituídas pelo capitel (parte de cima das colunas), pelo fuste (parte central das colunas) e pela base. Toda a cobertura do Templo já não existe.

O circuito contribuiu para enriquecer os nossos conhecimentos. Foi uma aula diferente! Filipa Barbosa 5ºD

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Diário do Sul Trabalhos realizados pelos alunos do 7ºA, após a visita ao Diário do Sul, com a professora de português. No Diário do Sul trabalham cerca de vinte pessoas. Na redação são elaboradas as páginas para o jornal do dia seguinte. Uma notícia pode ser elaborada com título, antetítulo, lead, corpo da notícia, intertítulos e imagens ou gráficos. O programa usado para a edição do jornal é o « in design». Durante o dia, o jornal “anda de um lado para o outro” para alterações e correções, até à aprovação final que ocorre por volta das cinco e meia. As fontes que eles usam para as notícias são os jornalistas regionais (regional) e algumas notícias da internet da agência noticiosa Lusa (nacional e internacional). Depois de a página estar concluída são feitas as publicidades e os anúncios. Por volta das seis e meia o jornal fecha. É tirada uma impressão maleável, rígida e translúcida que permite fazer o transporte de tudo o que se encontra na folha para outro suporte, que é o produto final da redação. Depois de estas etapas todas, o produto final da redação vai para a gráfica. Duarte Balsinhas João Quenino João Ferreira Tiago Lopes

O museu do Diário do Sul tem guardados muitos utensílios e materiais que viveram ao longo de 48 anos. Desses utensílios destacam-se as máquinas telex e as máquinas de escrever que eram utilizadas pelos jornalistas. No museu havia também livros cinzentos que são compilados para facilitar a pesquisa de jornais, existindo todas as edições dos jornais desde 1969 até à data. Também há livros castanhos que são a compilação dos títulos dos jornais de Évora. Existem outros títulos de jornais de Beja, mas deixaram de ser editados em 1994 na região. O Diário do Sul teve como antecessor um jornal chamado Jornal de Évora que começou a ser editado a 25 de Dezembro de 1957, em Évora. O Jornal de Évora teve o seu último número a 24 de Fevereiro de 1969. No dia seguinte, 25 de Fevereiro de 1969 surgia o Diário do Sul. Durante este período o Jornal teve 10 tentativas de encerramento. Depois do 25 de Abril de 1974 o Diretor do jornal conseguiu garantir a existência do Diário do Sul, até hoje.

Como o nome indica, o Diário do Sul é um jornal diário e abrange todo o sul do país. Para além de jornal, o Diário do Sul tem também rádio (telefonia do Alentejo), canal de televisão (MEO 7000), canal do youtube (diário do Sul) Facebook (diário do sul Évora) e Twitter (Diário do Sul). A página inicial de um jornal tem sempre uma imagem, um título, um antetítulo, um subtítulo e um lead. Cada página do jornal tem o seu próprio tema, ou seja, a organização de cada página é dedicada a diferentes temas. Num jornal há sempre uma página (final) com a Ficha técnica que é onde podemos encontrar o nome dos trabalhadores do jornal; também pode haver uma página onde está escrita a Necrologia (pessoas que morreram). Um jornal tem também

várias páginas com publicidade e anúncios. Na primeira página podemos ver também as notícias mais recentes e as mais importantes como por exemplo: “Migas “reinam” nos restaurantes do concelho este mês” e também “Portalegre GNR e EDP Distribuição alertam para burlas a pessoas idosas”, estes eram alguns dos destaques do dia em que visitámos o Diário do Sul (1 de fevereiro de 2018). Por baixo do nome do jornal (Diário do Sul) podemos ver quem são os responsáveis pelo jornal que neste caso são: Manuel Madeira Piçarra, Maria da Conceição Piçarra e Manuel J. Piçarra; podemos ver também a data em que foi publicado e por fim podemos tomar conhecimento do preço habitual do Diário do Sul (1,00 euro). Quando visitámos (7ºA)

o jornal, descobrimos que é preciso muita coisa para poder fazer um jornal (em papel), é claro que com estas tecnologias de hoje em dia é fácil ter acesso aos jornais e às notícias, mas para ter um jornal de papel é necessário passar por várias “fases”: 1.º - escreve-se o jornal e coloca-se tudo o que mencionámos anteriormente; 2.º - imprime-se num tipo de papel “vegetal” próprio para jornais; 3.º - passa por umas máquinas para o jornal poder ter cores; 4.º - imprime-se novamente para o podermos encontrar em papel e com todas as imagens a cores. E é assim que é normalmente um jornal. Ana Rita Costelas Chaveiro Carolina Soeiro Medinas

Artur Fernandes Beatriz Sousa Mónica laranjeira Pedro correia

Ficha Técnica: Diretora de edição - Fátima Mouquinho Penderlico; Coordenação - Paula Silveira. Disponível em www.ebim.pt/jornal-digital

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