Boletim Informativo Edição 28

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BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM Edição

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Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos


QUEMSomos Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Workflow). As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e integrados, projetados para empresas públicas e privadas. As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de Melhores e Maiores Empresas do Brasil. Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de eventuais imprevistos.

NOSSA Missao ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado". ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


notas P

Para ampliar seu market share – hoje conta com 4,2 milhões de clientes, 2,4 milhões em rádio e 2 milhões em 3G e 4 G -, a Nextel lança, na segunda semana deste mês, um conjunto de nove pacotes de voz e dados para pós-pagos, seu nicho de mercado. São três pacotes de voz e três de dados, os quais o cliente pode combinar à vontade, com uma vantagem adicional. Ele poderá, a cada mês, ajustar a sua opção, segundo sua demanda. Para isso, poderá acompanhar seu consumo de forma on-line, por meio de um aplica vo.

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Fonte: TeleSíntese - 03/06/2015

Com foco inicial no offload de dados, a TIM anunciou nesta quarta-feira, 17, o plano de aumentar em 325% a quan dade de estabelecimentos com cobertura Wi-Fi no Brasil, alcançando 1,8 milhão de usuários da operadora. A companhia pretende chegar até o final do ano com 850 locais, contra 200 atualmente. Para tanto, ela conta com a parceria da especializada em plataforma de publicidade Enox On-Life Experience.

Fonte: Mobile Time - 17/06/2015

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O Brasil contava com 24,61 milhões de acessos em banda larga fixa em abril, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O número representa um crescimento de 7,3% em relação a igual mês de 2014.

As marcas Claro, Embratel e Net, do grupo mexicano Telmex, mantêm a dianteira do mercado, com 7,78 milhões de assinantes, ou 31,63% do total, seguidas por Oi, com 6,46 milhões de assinantes (26,25%). A Telefônica Brasil teve fa a de 16,65% e a GVT, 12,55%.

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Fonte: Valor Econômico - 11/06/2015

Os presidentes de todas as operadoras de celular que atuam no Brasil es veram hoje, 17, com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, com um único discurso: se o governo aumentar em 189% a taxa do Fistel (como está em estudos pelo Ministério da Fazenda), os impactos sobre o setor e a sociedade serão muito maiores do que simplesmente o aumento de custos para as empresas e usuários de telecom. Conforme as projeções do SindiTelebrasil, haverá aumento do preço de telecom de mais de 20%, queda na base de celular de 40% e prejuízos de R$ 1,5 bilhão das operadoras. TeleSíntese - 08/05/2015

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OPERADORAS APRESENTAM «CENÁRIO DEVASTADOR»

COM AUMENTO DE 189% DO FISTEL Dirigentes de todas operadoras móveis afirmaram, nesta quarta-feira, 17, que o aumento do Fistel em 189%, como está cogitando o governo, vai reduzir a base de celulares pré-pagos em 40% e diminuir significativamente a capacidade de investimentos das teles, sem falar nos prejuízos que trará para toda a sociedade e para as demais cadeias produtivas. O recado foi dado ao ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, em encontro que marca a união do setor sobre o tema. A previsão dos empresários é de que o efeito desse aumento será devastador para as prestadoras. De acordo com os números reunidos pelo SindiTelebrasil, a alta vai elevar a taxa de Fiscalização e Instalação (TFI), paga na ativação de uma linha, de R$ 26,83 para R$ 77,54 e a de Fiscalização de Funcionamento (TFF), paga todos os anos, de R$ 13,42 para R$ 38,77. Essa alta aumentaria de R$ 3 bilhões para R$ 8,5 bilhões o desembolso anual das empresas, que teriam os custos impactados em mais R$ 5,5 bilhões. Com a alta, as empresas calculam que passariam de um lucro, anotado em 2014, de R$ 4,03 bilhões para um prejuízo de R$ 1,5 bilhão. Além disso, a medida provocaria um aumento de mais de 20% do preço médio de todos os serviços; queda na arrecadação do ICMS e dos fundos setoriais (Fust e Funttel) e desemprego em diversas áreas, como em call center, nas empresas de engenharia de rede e instalações e de rede de distribuição e atendimento. Segundo o presidente executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, a alta da taxa, nas margens já cogitadas, elevará o custo mensal por cliente para R$ 4,83 por mês. "Com um ticket médio de R$ 11,8 só sobrariam R$ 7 para cobrir todos os custos, restando pouco mais de R$ 1 para remuneração da empresa", disse. "Com isso, as operadoras teriam que aumentar os créditos em mais de 50% para manter a situação dos clientes que hoje representam uma rentabilidade para as empresas", disse Levy, ressaltando que a luta do setor, em todos esses anos, foi de reduzir o Fistel e não aumentar. Caso o aumento seja confirmado, as empresas não veem sentido em investir no País. A entidade também aponta ameaças jurídicas resultantes da alta do Fistel, como a alteração dos parâmetros do modelo de negócios dos leilões de frequência e impertinência e desproporção razoável entre o valor arrecadado e o custo da fiscalização realizada. Para resolver essas questões, o sindicato entende que a Anatel precisará revisar as obrigações contratuais decorrentes do não cumprimento dos planos de negócios constantes dos leilões de frequências. Outra consequência seria o reforço da tese de confisco via Fistel, adotada pelas operadoras nas ações judiciais em curso. Os empresários entendem que qualquer aumento do Fistel prejudicará a participação das operadoras no Plano de Banda Larga para Todos. "O setor está terminando um trabalho sobre possibilidades de fazermos, dentro de uma ação ganha-ganha, um atendimento ao programa, para expandir e aumentar a base de clientes com acesso aos serviços", disse Levy. Mas adiantou que o aumento do Fistel vai contra o esforço que é feito para ampliar os acessos. Levy disse que o ministro Berzoini afirmou não ter um posicionamento concreto por parte dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda, que entende a importância do setor para o País como um todo e sua influência na economia e externou a preocupação de que ações dessa natureza devem ser levadas com muita cautela. Os empresários adiantaram que também vão procurar interlocutores nos dois ministérios para também externar a preocupação deles. "Nunca o setor esteve tão unido numa situação de tamanha gravidade", afirmou Levy Participaram do encontro Amos Genish, presidente da Vivo; Bayard Gontijo, presidente da Oi; José Formoso, presidente da Embratel (representando a Claro); Mario Girasole, vice-presidente da TIM; Franco Betone, presidente do Conselho de Administração da TIM; e Sebastião Divino, presidente da Algar. Também estava presente o presidente do conselho da Oi, José Mauro Carneiro da Cunha.

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Fonte: Postado em: 17/06/2015 - Mobile Time


TELES: AUMENTO DE 20% NO PREÇO E QUEDA DE 40%

DOS CLIENTES COM AUMENTO DO FISTEL A TIM Os presidentes de todas as operadoras de celular que atuam no Brasil estiveram hoje, 17, com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, com um único discurso: se o governo aumentar em 189% a taxa do Fistel (como está em estudos pelo Ministério da Fazenda), os impactos sobre o setor e a sociedade serão muito maiores do que simplesmente o aumento de custos para as empresas e usuários de telecom. Conforme as projeções do SindiTelebrasil, haverá aumento do preço de telecom de mais de 20%, queda na base de celular de 40% e prejuízos de R$ 1,5 bilhão das operadoras. " Um aumento do Fistel traz um efeito devastador sobre os clientes que pagam pouco e sobre o resultado das empresas", afirmou o presidente-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy. Os presidentes de todas as operadoras de celular que atuam no Brasil estiveram hoje, 17, com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, com um único discurso: se o governo aumentar em 189% a taxa do Fistel (como está em estudos pelo Ministério da Fazenda), os impactos sobre o setor e a sociedade serão muito maiores do que simplesmente o aumento de custos para as empresas e usuários de telecom. Conforme as projeções do SindiTelebrasil, haverá aumento do preço do celular de mais de 20%, queda na base de celular de 40% e os lucros se transformariam em prejuízos. ” Para o setor de telecom, um aumento do Fistel traz um efeito devastador sobre os clientes que pagam pouco e sobre o resultado das empresas”, afirmou o presidente-executivo da entidade, Eduardo Levy. Conforme o levantamento do SindiTelebrasil, que projetou os resultados com base neste percentual de aumento, o Fistel passaria a ter os seguintes valores: A TFI (Taxa de instalação), que vale hoje R$ 26,83 passaria para R$ 77,54. Esta taxa é paga uma única vez, quando um novo celular é habilitado. A TFF, (taxa de funcionamento, que é paga anualmente) passará a valer R$ 38,77 “A conta média do celular brasileiro já é impactada com o Fistel. Se tiver o aumento, serão pagos R$ 4, 00 por mês para custear a nova taxa sugerida. Isto é uma bomba que pode vir a estourar a frente. Trouxemos ao ministro a nossa preocupação”, completou o executivo. Conforme os números apresentados pelo sindicato ao ministro Ricardo Berzoini, com um aumento desta proporção nesta taxa, os R$ 3 bilhões pagos ao Fistel passariam para R$ 8,5 bilhões, o que aumentaria os custos das empresas em R$ 5,5 bilhões ao ano. O Fistel arrecadou no ano passado R$ 8,5 bilhões, mas nesta conta estão incluídos os R$ 3 bilhões com o pagamento das taxas e o restante com os leilões de frequências. Queda dos Investimentos As operadoras alegam ainda que um aumento como este provocaria redução “significativa” na capacidade de investimento, e aumento do preço médio de todos os serviços de telecom em 20%. Além disso, o sindicato projeta queda na arrecadação de impostos (pois haveria sensível redução no número dos usuários), e desemprego. “Caso retiremos R$ 5,5 bilhões, a taxa de retorno cairá ainda mais e não fará qualquer sentido o setor continuar investindo em telecom no Brasil. Isto pode representar uma perda de mais de R$ 30bi de investimentos ao ano”, diz o sindicato. Conforme as projeções de J.P Morgan, banco contratado para analisar o impacto deste reajuste sobre o setor, a TIM perderia 33% de seu Ebitda, se este aumento fosse confirmado, e a Vivo perderia 15% em seu fluxo de caixa. Prejuízos Sociais Conforme o estudo do SindiTelebrasil, a elevação do Fistel traz também fortes prejuízos sociais, principalmente para a população do Norte e Nordeste. Como exemplo, o sindicato cita o estado do Piauí, onde 91,6% da população recebe menos que dois salários mínimos e os usuários de celular gastam R$ 5,07 por mês. Com o reajuste do Fistel de R$ 4,63 mensais , sobrariam R$ 0,44 para custear o serviço. Estiveram presentes na reunião os presidentes da Algar Telecom, Sebastião Divino, da Embratel/ Claro José Formoso; o presidente da Oi, Bayard Gontijo, o presidente da Telefônica/Vivo, Amos Genish, o presidente do Conselho de Administração da TIM, Franco Bertone, e vice-presidente de regulação da TIM, Mario Girasole. Fonte: Postado em: 17/06/2015 - Tele Síntese

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Telecom Italia nega rumores de venda da TIM e ação sobe no Ibovespa SÃO PAULO A Telecom Italia esclareceu, em correspondência enviada à TIM, que não possui qualquer informação sobre rumores de venda da controlada e reitera que a brasileira é um ativo estratégico para o grupo. O esclarecimento, feito à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ocorre após reportagem da agência Bloomberg que dizia que a Vivendi, maior investidora da Telecom Italia, apoiaria a ideia de avaliar uma possível venda da empresa brasileira, segundo pessoas próximas ao assunto. A matéria cita que, embora não haja um candidato claro à compra, a Telecom Italia está aberta à venda da TIM se a operação criar valor. Com os rumores, as ações registram forte alta. Às 13h26m, a ação da TIM subia 5,82%, liderando as altas do Ibovespa. Em Nova York, os recibos de ações da empresa (ADRs) registram o quarto maior volume entre as brasileiras. Entre todas as ações da Nyse, a Telecom Italia é a sexta em variação, com alta 6,08%. A TIM sobe 6,05%, na sétima maior valorização. Fonte: Postado em: 18/06/2015 - Valor Econômico 05


OPERADORAS DISPUTAM CONSUMIDOR DE ALTA RENDA Se o governo ainda não achou uma fórmula para universalizar a banda larga no país em condições satisfatórias para provedores, consumidores e cofres públicos, as quatro maiores operadoras de telecomunicações voltaram a atenção a outro ponto. As companhias elevaram o nível da disputa e brigam pelos consumidores que podem pagar pela ultrabanda larga, que começa em 35 Mbps. As movimentações de consolidação no mercado, como a compra da GVT pela Telefônica Vivo, criam oponentes mais fortes e deixam todos em alerta. A Oi é a última das grandes teles a estrear nessa faixa de serviço em nível nacional. Em agosto, a empresa vai lançar planos de 35 Mbps em sua rede de cobre, com tecnologia VDSL. Terá também opções de 20 Mbps e 25 Mbps. Até agora, a maior velocidade disponível pela Oi é de 15 Mbps. Em fibra óptica, já oferece ultrabanda larga, com 100 Mbps e 200 Mbps, mas só no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. A limitação de velocidade na rede de cobre era uma das dificuldades da Oi para competir com a GVT e a Net Serviços, disse Bernardo Winik, diretor de Varejo da Oi. "O mercado se perguntava se o Capex [investimento] era suficiente para a Oi manter a competitividade", lembra Winik. Com esse lançamento, a Oi quer mostrar que está à altura para enfrentar os rivais. Poderá atrair o público de classes A/B em regiões onde perdeu clientes para os concorrentes. O enfrentamento não parece fácil para nenhuma das empresas, ainda mais com a Telefônica Vivo integrando a GVT, sua mais nova aquisição. Na GVT, a velocidade começa em 15 Mbps e vai a 150 Mbps por fibra até um gabinete próximo do cliente e depois segue até a residência por VDSL. Na Vivo, a rede é inteiramente em fibra, com velocidade de 50 Mbps a 200 Mbps. Juntas, Vivo e GVT somam quase 7 milhões de clientes de banda larga. A Vivo cobre 4,2 milhões de domicílios com fibra em 36 cidades do Estado de São Paulo. A GVT atua em 150 localidades do país, o que dá à empresa do grupo espanhol a expansão nacional da rede fixa que não conseguiu fazer sozinha. "A banda larga sempre foi o carrochefe da GVT. Agora, vamos juntar as boas práticas da GVT com a Vivo. Tem ainda um grande espaço para crescer", diz Ricardo Sanfelice, exGVT e atual vicepresidente de marketing e qualidade da Vivo. A expansão do mercado em internet veloz ocorreu principalmente no interior, pois as capitais estão amplamente atendidas, segundo Sanfelice. "O grande salto agora é para ultrabanda larga no Sul, Nordeste e mesmo Sudoeste", afirmou. "Na ultrabanda larga, a fibra é o motor de crescimento.» Para André Guerreiro, diretor de inteligência de mercado na Net sob o grupo América Móvil, ao lado da Embratel e Claro , o mercado é muito concorrido. Ele lembra que os rivais operam com todo tipo de tecnologia e de forma segmentada, por cidade, o que exige estratégia complexa de enfrentamento. Apesar de garantir que a Net está bem preparada para competir, Guerreiro diz que ter saído na frente com banda larga e serviços convergentes não garante futuro. "Temos que trabalhar muito", disse. O executivo ainda não encara a Sky como concorrente em banda larga, pela falta de infraestrutura da companhia, mas monitora de perto a nova controladora AT&T, que tem falado em expansão no país. A Net atua em 186 cidades do país com 7,5 milhões de clientes de banda larga, de 1 Mbps a 500 Mbps (neste caso, só no Rio e em São Paulo). Cobra R$ 109,90 por 30 Mbps e R$ 319,90 por 120 Mbps. Com 163 mil clientes de banda larga e planos de fechar o ano com 230 mil, Pedro Svacina, diretor comercial da Live TIM, diz que o país estava mal atendido, inclusive com a internet rápida atual. Segundo ele, a TIM foi a primeira a ter 35 Mbps, hoje a R$ 79,90 e 1 gigabit por segundo a R$ 1.499,90 mensais. "Fizemos com que os competidores se reposicionassem, mas eles não conseguem entregar o mesmo que nós", afirmou. "Ultrabanda larga é uma necessidade de sobrevivência das operadoras. Os clientes demandam cada vez mais dados e não vão aceitar demora para carregar a tela." Fonte: Postado em: 29/06/2015 - Valor Econômico

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NA OI, MUDANÇAS POR RENTABILIDADE Em busca de rentabilidade, a operadora Oi tem concentrado o foco em novos produtos de maior valor. No segmento de varejo, apoia sua estratégia em convergência e mobilidade. Os planos foram simplificados em todas as linhas de serviços, fortalecidos com opção para dados. Essas iniciativas fazem parte do esforço da companhia para reduzir custos, melhorar o capital de giro e aproveitar de forma mais eficiente sua estrutura organizacional. Os resultados já começam a aparecer, segundo a administração da Oi. Houve avanço de 5,4% na receita média por usuário no primeiro trimestre do ano, na comparação anual, para R$ 77,6. Em Goiás e no Espírito Santo, a Oi testa um projeto piloto para a venda de multiprodutos. Telefonia fixa, móvel e banda larga serão vendidas pela mesma pessoa e instaladas por um único técnico. Por enquanto, TV por assinatura não está no processo. No call center, o atendente poderá ver de modo simplificado todas as informações, sem precisar transferir a chamada do cliente. A fatura de todos os serviços também será única. Com isso, a empresa reduz de três para uma o número das visitas de técnico, mesmo que o tempo de instalação seja maior simplifica os processos de fatura e o atendimento, reduz custos e melhora a qualidade, diz Bernardo Winik, diretor de varejo da Oi. Segundo o executivo, só uma análise posterior indicará se será preciso diminuir também o número de instaladores. O projeto será lançado no Distrito Federal em agosto, em 50% dos Estados até o fim do ano e no restante do país até o primeiro trimestre de 2016, disse Winik. No segmento de TV paga, a Oi tem a menor participação de mercado (6%) entre as quatro operadoras nacionais. No topo estão Embratel / Net (51,7%), seguidas pela Sky (28,9%) e Vivo GVT (9,1%). "Ser pequena tem suas vantagens", diz Winik. "Isso nos permitiu incluir os canais de alta definição (HD) desde os pacotes de entrada, enquanto os concorrentes colocam nos pacotes mais altos para rentabilizar a base.» Além disso, ele destaca que a Sky só vende TV, ao contrário da Oi, que lança mão do serviço para oferecer à toda sua base residencial. Com 11 milhões de clientes na rede fixa e só 1,2 milhão de TV, há um potencial interno de quase 10 milhões de clientes a ser explorado. Até o fim de 2016, a meta do executivo é atingir 2 milhões de assinantes de TV. Fonte: Postado em: 29/06/2015 - Valor Econômico

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GRUPO BOUYGUES REJEITA OFERTA DE € 10 BI DA ALTICE Os € 10 bilhões sobre a mesa não convenceram o conselho de administração do grupo francês Bouygues, que rejeitou, por unanimidade, ontem, a proposta para vender a operadora de telefonia celular Bouygues Telecom para a também francesa NumericableSFR, da Altice. Após reunião de três horas de seu conselho de administração, o grupo Bouygues justificou a decisão afirmando, em nota, que sua filial está "bem posicionada" para se beneficiar do crescimento do mercado de telecomunicações graças a seu conjunto de faixas de frequências e rede 4G. O portfólio inclui ainda linha fixa e internet banda larga (pelo sistema de "boxes" por assinatura, com canais de TV). Para a Bouygues, a venda da filial de telefonia celular criaria problemas relacionados ao direito da concorrência na França (o número de operadoras passaria de quatro para três). O grupo afirmou ainda que "está atento às consequências que a consolidação do mercado pode ter sobre os empregos". Mas por trás dos comentários oficiais, com ares de discurso sindicalista e que não correspondem ao estilo do CEO Martin Bouygues, alguns avaliam que o grupo, um pesopesado do setor da construção, não tem a menor intenção de se indispor com um de seus grandes clientes: o Estado francês, que criticou fortemente a oferta de compra apresentada pela Altice. Atualmente, a Bouygues constrói, por exemplo, o "Pentágono francês", um projeto bilionário do Ministério da Defesa. O governo francês não é favorável à consolidação do setor de telecomunicação e várias autoridades alertaram sobre as consequências dessa operação em termos de empregos, qualidade dos serviços e investimentos no setor. O ministro da Economia, Emmanuel Macron, foi quem mais protestou contra a proposta da Altice, afirmando que não é o momento para "aproximações oportunistas". Alguns estimam que Bouygues teria recusado para tentar aumentar o valor da operação. Segundo fontes ligadas ao conselho da empresa, citadas pelo jornal "Les Echos", os administradores recusaram "secamente" a oferta, considerada "pouco séria", já que a aquisição seria financiada por meio de endividamento e representaria "um grande risco de execução". A Altice, do empresário Patrick Drahi, acumula € 33 bilhões em dívidas após as aquisições da SFR, da Portugal Telecom e de 70% da americana Suddenlink. Criada em 1994 por Martin Bouygyes, a filial de telefonia celular, a terceira do país, com 11 milhões de clientes, entrou no vermelho em 2012, após a chegada da concorrente Free, com preços bem mais baixos. Um plano de 1,3 mil demissões voluntárias foi finalizado no início do ano e outro prevê a redução de € 300 milhões nos custos até 2016. Com a tecnologia 4G, a Bouygues Telecom conseguiu atrair quase 400 mil novos clientes em 2014, mas isso ainda não é suficiente. No primeiro trimestre, a receita caiu 2%, totalizando € 1 bilhão, e a operadora teve prejuízo de € 49 milhões. Fonte: Postado em: 24/06/2015 - Valor Econômico 08


Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos

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