Boletim Informativo - Edição 23

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BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM Edição

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Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos


QUEMSomos Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Workflow). As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e integrados, projetados para empresas públicas e privadas. As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de Melhores e Maiores Empresas do Brasil. Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de eventuais imprevistos.

NOSSA Missao ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado". ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


notas A

A Oi divulgou hoje que a ngirá um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amor zação (Ebitda) de ro na das operações no Brasil em 2015 de R$ 7 bilhões a 7,4 bilhões.Esta mesta leva em conta uma expansão de 0,55% do PIB em 2015, e uma taxa de inflação medida pelo IPCA de 6,5% no ano.

Fonte: Tele Síntese - 05/01/2015

Q

Ques onada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela BM&FBovespa, a Oi comunicou desconhecer os mo vos para a alta oscilação no volume e valor das ações da empresa nos úl mos dias. No dia 6 de janeiro, o volume de ações PN negociadas ultrapassou os 36 milhões, o dobro do dia anterior, com queda de 16,6%. A movimentação de ações ordinárias também aumentou, quase 50%, em relação à véspera, e teve queda de preço da ordem de 15,4%. Fonte: Tele me - 08/01/2015

O

O apoio à apuração do resultado da análise realizada pela PricewaterhouseCoopers (PwC) na Portugal Telecom SGPS — holding com fa a de 25,6% na Oi — está no centro dos esforços da Oi, afirmou a operadora em esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

C

Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal divulgou hoje (9), dois comunicados ao mercado. O primeiro determina o a suspensão das negociações com as ações da PT SGPS. No segundo comunicado, a xerife da o mercado de ações português diz que a empresa não forneceu as informações necessárias para que os acionistas tomem as decisões corretas na assembleia que decide sobre a venda a Al ce, marcada para a próxima segunda, dia 12.

Fonte: Valor Econômico - 12/01/2015 Fonte: Tele Síntese - 09/01/2015

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Crise em Portugal reforça possível oferta da TIM pela Oi Marco Patuano, presidente da Telecom Italia, que controla a TIM no Brasil: na consolidação, caça virou caçador

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Acionistas controladores da Telecom Italia decidiram, segundafeira, avançar em torno de uma oferta pela Oi. Segundo fontes do setor, o presidente mundial da companhia, Marco Patuano, virá ao Brasil para um encontro com o novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e um dos temas da conversa deve ser o interesse da italiana pela concessionária brasileira. Patuano vem duas a três vezes por ano ao Brasil e o encontro com Berzoini deve ocorrer no fim deste mês ou no início de fevereiro. Não há ainda uma proposta fechada pela Oi. O conselho de administração da companhia autorizou no fim do ano passado a diretoria a realizar análises sobre o tema. Por enquanto, uma possibilidade que está sendo avaliada, segundo uma fonte ouvida, é uma operação liderada pela TIM Brasil e não pela matriz. Pode ser uma compra ou uma troca de ações, dependendo da disponibilidade de recursos e das negociações com os sócios controladores da Oi, que defendem um movimento em sen do contrário. A Oi contratou o BTG exatamente para atuar na compra da TIM Brasil e dividir a empresa com as outras grandes operadoras do mercado, Claro e Vivo. O curioso é que toda vez que a Telecom Italia manifesta interesse pela Oi, aquecem as no cias de que estaria avançando a operação de compra e fa amento da TIM Brasil. Patuano usualmente frisa que a TIM Brasil é estratégica para o grupo, pois tratase do maior a vo da operadora italiana no exterior. Mas não diz que não vende tudo depende do preço oferecido. O momento atual, entretanto, favorece uma união com a Oi, diante do cenário frágil para a brasileira. Na Itália, o jornal "Il Sole 24 Ore" no ciou ontem que, diante da "confusão" em Lisboa em torno das inves gações da operação de emprés mo de € 897 milhões da Portugal Telecom à Rioforte, fica reforçada a posição negocial da Telecom Itália. Esta "sempre declarou não estar com pressa, mas está interessada em explorar a possibilidade de integração com a Oi, criando o líder da área de telecomunicações no Brasil, tanto no serviço móvel, quanto no fixo", informou o jornal. A Telecom Italia anunciou ontem estratégia para reduzir seu alto endividamento, que em 30 de setembro estava em € 26 bilhões. Em nota, afirmou que gastará no máximo € 600 milhões com a recompra de bônus e o valor pode, no entanto, aumentar ou diminuir diante da conveniência da empresa. Estão envolvidos na operação trêslotes de tulos de € 1 bilhão cada, com vencimentos em 2016 e 2017, além de emissão de € 750 milhões que vencem neste ano. A oferta de recompra dos bônus é válida até o dia 20. O coordenadorlíder da transação é o banco francês Société Générale, mas também comandam a oferta o BNP Paribas e o Crédit Agricole. No cenário nega vo para a Oi estão a dívida líquida de R$ 47, 8 bilhões e a queda sucessiva de seu valor de mercado. A TIM Brasil vem mantendo o valor sem sobressaltos. Era de R$ 28,5 bilhões em 30 de dezembro e estava em R$ 28,18 bilhões ontem. Já a Oi vem acumulando grandes perdas. Em 30 de dezembro seu valor de mercado era de R$ 7,5 bilhões e ontem fechou em R$ 4,9 bilhões. Os papéis da Oi registraram recuo de 1,22% ontem, fechando a R$ 5,63, mas nada comparável à queda de 13,63% na segundafeira, após a assembleia da Portugal Telecom SGPS, que detém 25,6% do capital da Oi, ter sido adiada em Portugal para dia 22. Na reunião, os acionistas iriam votar a venda dos a vos portugueses da companhia para o grupo francês Al ce. Fonte: Postado em: 14/01/2015 - Valor Econômico 04


BRASIL MANTÉM 8º LUGAR EM RANKING DE PAÍSES MAIS COMPETITIVOS

EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO O Brasil manteve, no ano passado, a oitava colocação no quesito tecnologia e inovação em ranking de competitividade composto por 15 países, de acordo com o estudo Competitividade Brasil 2014, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta quarta-feira, 14. Com relação à capacidade de inovação, o Brasil está em sexto lugar e na nona colocação considerando fatores tais como apoio governamental e pesquisa e desenvolvimento (P&D) e inovação nas empresas. Além do Brasil, foram avaliados: Argentina, África do Sul, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia, Rússia e Turquia. Esta é a quarta edição do estudo, que foi publicado pela primeira vez em 2010, e novamente em 2012 e 2013. Ao todo, são analisados oito aspectos: disponibilidade e custo de mão de obra; disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística; peso dos tributos; ambiente macroeconômico; ambiente microeconômico; educação; tecnologia e inovação. Nos oito itens considerados condicionantes da competitividade de um país o Brasil se encontra no terço inferior (entre a 11ª e a 15ª posição) em cinco aspectos, enquanto no terço intermediário (da 6ª à 10ª), apenas em um (tecnologia e inovação). A pior situação é a dos fatores "disponibilidade e custo de capital" (15º lugar), "infraestrutura e logística" (14º), seguida por "peso dos tributos" (13º), "ambiente macroeconômico" (15º), "ambiente microeconômico" (11º) e "educação" (9º). Segundo o relatório, o país está um pouco melhor em relação à "disponibilidade e custo de mão de obra", passando da 7ª posição, em 2013, para o 4º lugar no ano passado, atrás de México, Chile e Colômbia. Classificação geral Na classificação geral, o Brasil ocupa o penúltimo lugar (14º) no ranking de competitividade, mesma posição desde 2012, ficando à frente apenas da Argentina e logo atrás da Colômbia. A nação mais competitiva do grupo permanece sendo o Canadá, cuja pior colocação no ranking (12º) foi a relacionada ao aspecto "disponibilidade e custo de mão de obra", no qual o México ocupou a 1ª posição. Fonte: Postado em: 14/01/2015 - TI Inside 05


Vivo teme corte de desonerações O presidente do grupo Telefônica/Vivo, Antonio Carlos Valente, disse ontem que o aperto fiscal proposto pela nova equipe econômica do governo poderá impactar o setor de telecomunicações se houver corte das desonerações para a construção de novas redes de serviço. "O setor sempre conviveu com nenhuma desoneração. As únicas que aconteceram foram nos últimos dois anos", afirmou ao se referir à retirada de tributos sobre equipamentos de redes de fibra ópticas, radiofrequência e satélite. O benefício foi concedido pelo governo federal no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Valente observou que, "como brasileiro", teria que entender se algum aspecto macroeconômico obrigasse o governo a fazer um ajuste. Porém, reforçou que tais medidas causariam consequências sobre o setor. "Para nós, certamente, isso terá algum impacto", disse o executivo ao sair de reunião com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. O executivo também afirmou que o grupo aguarda uma posição do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre operação de compra com GVT para fechar plano de investimento para o triênio 20152017. "Só quando o Cade aprovar a operação nós vamos ter reuniões de trabalho mais intensas para fechar os números", afirmou. A operadora, controlada pela espanhola Telefónica, espera que a transferência do controle da GVT, detida atualmente pela francesa Vivendi, seja definida pelo órgão antitruste até o fim do primeiro semestre de 2015. Para o período de 2011 a 2014, Valente avalia que a Telefônica/Vivo ultrapassou a meta de investir R$ 24,3 bilhões no Brasil. "Não fechamos o ano de 2014 ainda, mas estamos cumprindo com sobras o compromisso que assumidos com a presidente Dilma [Rousseff] em janeiro de 2011", disse. Com o ministro, Valente disse que teve uma reunião de apresentação em que discutiu o panorama de investimentos e as potencialidades do setor de telecomunicações. Segundo ele, foi falado sobre as possibilidades de tecnologias de informação e comunicação melhorarem os serviços públicos, como saúde, educação e segurança. Sobre a revisão de contratos de concessão dos serviços fixos em 2015, Valente afirmou que o tema foi tratado rapidamente como uma das discussões importantes do ano. "Não fomos muito específicos ao falarmos desse assunto", afirmou. O principal executivo da Vivo disse que o ministro "mais ouviu do que falou" durante o encontro. Fonte: Postado em: 14/01/2015 - Valor Econômico

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DILMA FAZ REDUÇÃO DE IMPOSTO PARA SMALL CELL E SMARTPHONE. VETA PREFERÊNCIA À TECNOLOGIA NACIONAL O setor de telecomunicações, mal acostumado a ter incentivo fiscal, vou poupado da “realidade tributária” estabelecida pelo novo ministro da Fazenda Joaquim Levy. A lei 13.097, sancionada hoje pela presidente Dilma Rousseff, mantém a desoneração do PIS/Cofins para os smartphones, tablets e computadores até 31 de dezembro de 2018. As operadoras de celular tiveram ainda mais um benefício: ganham a isenção do Fistel para as small cell (pequenas estações rádio-bases) de até 5W e redução desta contribuição para as de até 10 w. Foi vetado, porém, a preferência à tecnologia nacional para as compras governamentais, prevista na MP 656, que virou hoje lei. A prorrogação da isenção do PIS/Cofins para smartphones, tablets e PC, que estava prevista na lei do Bem, foi uma reivindicação da Abinee (associação que congrega a indústria eletro-eletrônica), visto que este benefício se encerraria em dezembro do ano passado. Esta isenção fiscal fica valendo para até 31 de dezembro de 2018. Conforme o Ministério da Fazenda, a previsão é de uma renúncia fiscal de R$ 7,971 bilhões em 2015; R$ 8,671 bilhões em 16; e de R$ 9,423 bilhões em 2017. (Art. 5º da nova lei) Foi aprovada também a isenção do Fistel para small cell de potência até 5 Watts, e redução das taxas do Fistel para small cells entre 5 e 10 watts. No caso das small cells de maior potência – entre 5 w e 10 w- as operadoras de celular irão pagar o Fistel no valor de R$ 134, 00 por estação, apenas 10% do preço normal, que é de R$ 1.340,80. A TIM celular está apostando muito nesta tecnologia, e seu presidente, Rodrigo Abreu, disse ao Tele.Síntese que aguardava apenas esta isenção para instalar milhares dessas erbs por todo o país. Esta renúncia fiscal está estabelecida nos artigos 134 e 135 da nova lei, mas o artigo 136, que trazia, em detalhes as características técnicas dessas Erbs foi vetado, a pedido do Ministério das Comunicações, que entendeu que esta questão não precisaria ser tratada por lei. Tecnologia Nacional A preferência a bens e serviços de tecnologia nacional nas compras governamentais foi vetada pela presidente Dilma. O segmento de tecnologia da informação e alguns produtos de telecom já têm esta preferência nas disputas das licitações do governo federal, porque ela está prevista na lei de informática. A MP 656 tinha sido aprovada pelo Congresso Nacional sugerindo mudanças na lei de Licitações, a Lei 8.666/93 da seguinte forma: ”Art. 127. O art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993,passa a vigorar com a seguinte redação: ’Art. 3o § 5o Nos processos de licitação previstos no caput, será estabelecida, até 31 de dezembro de 2020, a aplicação de margem de preferência para todos produtos manufaturados nacionais e serviços nacionais que atendam às normas técnicas brasileiras. § 8o A margem de preferência a que se refere o § 5o será de 25% (vinte e cinco por cento), para o Poder Executivo federal, sobre o preço dos produtos manufaturados estrangeiros e dos serviços estrangeiros, de acordo com regulamentação própria.” Dilma alegou, para vetar esta preferência, que a ” a proposta estenderia de modo irrestrito a margem de preferência a todos os produtos manufaturados nacionais ou serviços nacionais, sem delimitar os critérios para o benefício”. Mas afirmou que ”o Poder Executivo está discutindo o aprimoramento do modelo atual de margem de preferência e apresentará oportunamente um novo desenho.” Radiodifusão Esta mema lei também flexibiliza algumas regras para os radiodifusores, principalmente no que diz respeito ao pagamento pelas licenças adquiridas nas licitações. A nova lei autoriza a prorrogação do pagamento das parcelas não quitadas. Mas Dilma vetou os artigos 132 e 133 que permitia que esses pagamentos fossem feitos sem juros. Haverá a correção monetária. Esta lei é a mesma que concede incentivos fiscais para os Clubes de Futebol, muda a arrecadação do imposto de bebidas, muda regras do mercado financeiro, de letras hipotecárias, entre outras questões. Dilma vetou a correção de 6,1% do Imposto de Renda Pessoa Física para 2015. Ela deve mandar outra MP com a correção de 4,5%, Fonte: Postado em: 20/01/2015 - Tele Síntese

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GOVERNO DO RIO REDUZIRÁ ICMS DE EMPRESAS DE TELEFONIA RIO O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), concedeu incentivos tributários para empresas de telecomunicação que ampliarem seus serviços em regiões do Estado que não oferecem sinal de telefonia móvel. O objetivo é atrair investimentos das operadoras no interior do Rio de Janeiro. A lei que reduz a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) foi publicada ontem no “Diário Oficial” do Estado. De acordo com o texto, o Palácio Guanabara ainda “estabelecerá o limite máximo do valor total do crédito de ICMS a ser outorgado, para cada operadora e para o período estabelecido e participará da priorização da localização das novas antenas”. Segundo a atual regra da Anatel, as operadoras são obrigadas a atender clientes a um raio de até 30 km a partir da sede dos municípios, segundo a Secretaria estadual de Agricultura e Pecuária. A determinação vale apenas para telefonia fixa, excluindo da exigência sinal para celular.

Fonte: Postado em: 22/01/2015 - Valor Econômico

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British Telecom tem alta de 13,2% no

lucro do 3º trimestre scal SÃO PAULO A operadora de telefonia britânica British Telecom (BT) reportou lucro líquido de 558 milhões de libras (US$ 841 milhões) no seu terceiro trimestre fiscal, findo em 31 de dezembro, com alta de 13,2% em relação a igual período de 2013, superando a expectativa de mercado de um lucro de 514 milhões de libras de outubro a dezembro.

As receitas recuaram 2,7% no trimestre, somando 4,75 bilhões de libras. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou 2%, somando 1,55 bilhão de libras. A companhia reafirmou sua projeção de um Ebitda ajustado de 6,2 bilhões a 6,3 bilhões de libras no ano fiscal 2014/2015. A empresa britânica ressaltou a forte demanda por banda larga no Reino Unido. O mercado cresceu em 258 mil consumidores no trimestre, dos quais 119 mil, ou 46%, correspondem à parcela de mercado da BT. O presidente-executivo, Gavin Patterson, disse ainda em comunicado que a empresa está progredindo na negociação para possível aquisição da operadora de telefonia móvel EE, por quase US$ 20 bilhões.

Fonte: Postado em: 30/01/2015 - Valor Econômico 10


COM VENDA DA O2, TELEFÓNICA PODE RECEBER US$ 15 BI A iniciativa de expansão da Telefónica no Brasil por meio de aquisições acaba de receber um impulso. Após encontrar um comprador para sua empresa britânica, a tele espanhola se coloca em posição de receber cerca de US$ 15 bilhões. Os recursos provenientes da venda da O2 à Hutchison Whampoa permitiriam que a operadora de telefonia espanhola reduzisse suas dívidas e realizasse negócios no Brasil, onde está reforçando sua unidade local, disse Carlos Winzer, analista da Moody's. A Telefónica vem estudando uma aliança no Brasil com a Oi e a América Móvil, dona da Claro, na qual as três comprariam, em conjunto, a TIM para depois dividila, dizem fontes a par das negociações. O Brasil é o segundo maior mercado da Telefónica e o crescimento no país supera o da Europa. "A prioridade número 1 deles é reduzir a dívida e promover a consolidação no Brasil", disse Andrés Bolumburu, analista do Banco de Sabadell. "Haverá espaço suficiente para ambas as coisas porque eles receberão bastante dinheiro". As operadoras brasileiras estão buscando consolidar um mercado no qual a base de novos usuários potenciais está encolhendo e os investimentos bilionários em redes, exigidos pelos órgãos reguladores, estão prejudicando as margens de lucro. Em um sinal de que os negócios estão esquentando, a Telefónica fechou um acordo para compra da GVT, a unidade de banda larga da Vivendi SA, por US$ 8,6 bilhões no ano passado, superando a Telecom Italia na disputa. A Hutchison, que pertence ao bilionário Li Kashing e é dona da operadora Three no Reino Unido, e a Telefónica disseram na sextafeira que iniciaram negociações exclusivas para a venda da O2. O acordo depende da análise de informações (due diligence) e de aprovação regulatória e provavelmente não será fechado antes de 2016. A Telefónica disse no início de 2014 que sua dívida líquida ficaria em menos de € 43 bilhões no ano em um momento em que a empresa está se empenhando para manter sua classificação de crédito. Em novembro, a tele disse que a dívida estava em € 45 bilhões. A empresa tentou, sem sucesso, vender a O2 em dezembro para a BT Group, que em vez disso escolheu comprar a operadora de celular EE. "A Telefónica precisará realizar um exercício de equilíbrio entre desalavancagem, despesas de capital, fusões e aquisições e remuneração aos acionistas", disse Winzer. Entre as outras opções da Telefónica está a de aumentar sua participação na unidade Telefónica Deutschland Holding por meio da compra de 20,5% da Royal KPN NV na empresa alemã, disseram analistas da SNS Securities. A fatia está avaliada em cerca de € 3 bilhões. É certo que ainda existem vários obstáculos às ambições da Telefónica no Brasil. A TIM está estudando a aquisição da Oi, um acordo que poderia tornar mais difícil a aquisição da TIM pela Telefónica. Qualquer consolidação no Brasil enfrentaria, ainda, a análise dos órgãos reguladores do país. Ao participar de um negócio para compra da TIM, que é controlada pela Telecom Italia, a Telefónica reforçaria sua posição de número 1 do mercado brasileiro de telefonia celular. A TIM, que tem um valor de mercado de cerca de US$ 12 bilhões, é atualmente a número 2. A Claro é a terceira maior operadora, pela Oi. Esta também deverá receber fundos de ativos que está pondo à venda. Um representante da Telefónica preferiu não comentar. Em seu comunicado, divulgado na sextafeira, a Telefónica disse que a venda da O2 "melhora a flexibilidade financeira" da empresa, sem dar mais detalhes. Em novembro, o diretor financeiro da Telefónica, Ángel Vilá Boix, disse que a empresa será favorável a uma maior consolidação no Brasil "se e quando isso acontecer". Fonte: Postado em: 26/01/2015 - Valor Econômico

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Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos

BRASÍLIA - DF SÃO PAULO - SP

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