Boletim informativo - Edição 21

Page 1

BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM Edição

21

Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos


QUEMSomos Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Workflow). As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e integrados, projetados para empresas públicas e privadas. As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de Melhores e Maiores Empresas do Brasil. Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de eventuais imprevistos.

NOSSA Missao ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado". ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


notas A

A operadora de telefonia Al ce, de Luxemburgo, confirmou hoje que fez uma oferta formal pelos a vos domés cos da Portugal Telecom. A cifra que a companhia aceitou pagar embute valor de empresa — preço de mercado mais dívida — de 7,02 bilhões de euros pelos negócios. Fonte: Valor Econômico - 03/11/2014

D

De janeiro a setembro deste ano, a Anatel recebeu 2,1 milhões de reclamações de consumidores contra serviços de telecomunicações. Questões envolvendo cobranças ainda é o principal mo vo das queixas dos usuários, com 31% das ocorrências, mas a insa sfação com a qualidade dos serviços cresceu e já representa 26% das causas dos registros. Na banda larga fixa, por exemplo, já responde por 56% dos protestos de clientes do serviço. Fonte: TeleSíntese - 06/11/2014

A

A Telefônica Brasil fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,02 bilhão, resultado 34,5% maior que o ob do em igual período de 2013. Na comparação com o segundo trimestre, entretanto, o valor é 48,7% menor. Em nove meses, o lucro líquido chega a R$ 3,67 bilhões, 47,9% a mais na comparação anual. Fonte: Tele Síntese - 11/11/2014

A

A Terra Peregrin, veículo de inves mentos da empresária angolana Isabel dos Santos, no ficou nesta segunda-feira que aceita alterar alguns pontos de sua oferta pública de aquisição (OPA) de ações da Portugal Telecom. Dentre os novos termos da proposta aparecem a desistência de exigir que a fusão com a Oi seja adiada e a explicação de que a opção de compra de papéis da brasileira deixa de valer apenas para ela, caso a compra seja bem-sucedida. Fonte: Valor Econômico - 17/11/2014

02


SÃO PAULO - O conselho de administração da Oi, após se reunir nesta segunda-feira, afirma “rechaçar” quaisquer propostas para alteração dos termos da operação de reestruturação em curso com a união das bases acionárias da Oi e da Portugal Telecom SGPS. A declaração foi feita após o anúncio da oferta pública de aquisição (OPA) das ações do capital da holding PT SGPS pela Terra Peregrin, da empresária angolana Isabel dos Santos. O conselho ratificou assim a manifestação feita pela diretoria da empresa brasileira no sentido de considerar descabida qualquer alteração dos termos previamente acordados nos contratos. “A Oi considera inaceitável e confirma que não efetuará qualquer modificação nos atos societários, contratos definitivos e demais instrumentos firmados para atender qualquer das condições estipuladas na OPA”, afirma a empresa em comunicado. A companhia reafirmou o compromisso com os investidores e com o mercado de promover a migração de sua base acionária para o Novo Mercado da BM&FBovespa, com a incorporação das suas ações pela Telemar Participações. Isabel dos Santos, a mulher mais rica da África, fez uma oferta pública pela holding PT SGPS, que é dona da dívida de 897 milhões de euros da Rioforte e de uma fatia de 25,6% na Oi. A filha do presidente angolano José Eduardo dos Santos quer comprar pelo menor 50,01% da portuguesa. Se a oferta for aceita, a empresária pode se tornar a maior acionista individual da empresa brasileira de telefonia.

03

Fonte: Postado em: 11/11/2014 - Valor Econômico


TIM VENDE 6.481 TORRES

PARA AMERICAN TOWER POR

R$ 3 BILHÕES A

negociação da venda das torres da TIM Brasil levou pra camente um ano para ser concluída, e resultou no valor até acima do esperado por sua controladora italiana: conseguiu R$ 3 bilhões (cerca de 960,5 milhões de euros) num contrato de cessão de 6.481 torres para a American Tower. Quando anunciou sua intenção de vender a infraestrutura de torres no Brasil e na Itália como parte de um plano estratégico para levantar 4 bilhões de euros e reduzir assim seu endividamento líquido, a Telecom Italia havia es mado que 2 bilhões de euros seriam arrecadados pela venda de torres em ambos os países, dos quais 775,3 milhões euros viriam do Brasil – valor este calculado com base nas transações de vendas de torres da Vivo e da Nextel. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários na noite desta sexta, 21, a TIM Brasil acrescenta que o acordo com a American Tower inclui um contrato de locação das referidas torres para a TIM por um período de 20 anos. A venda foi dividida em duas partes: um para a venda de 5.240 torres e um segundo para as 1.241 restantes. Isso acontece porque essas 1,2 mil torres têm contrato de compar lhamento com as empresas da Telmex Claro e Embratel, e que têm direito de preferência para a compra desses a vos específicos. O negocio deve ser concluído no primeiro semestre de 2015. No comunicado, a TIM diz que a transação "trará bene cios à sua capacidade operacional e financeira em prol dos seus inves mentos em expansão e qualidade". Em diversas ocasiões, tanto o CEO da Telecom Italia, Marco Patuano, quanto o da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, enfa zaram que o dinheiro da venda das torres poderia financiar o leilão do 4G em 700 MHz e sua implementação. O negócio depende ainda de aprovação do Conselho Administra vo de Defesa Econômica (Cade) e da "observância de certos direitos de aquisição de dos por terceiros", no caso, o acordo com as empresas Claro e Embratel. Fonte: Postado em: 21/11/2014 - Tele me 04


Conforme o portal Convergência Digital antecipou durante o Futurecom 2014, por exigência da Anatel, as operadoras de telecomunicações, principais responsáveis pelo provimento de links aos provedores de internet, estão obrigadas a deixarem disponível IPv6 para trânsito até dezembro 2014. Para o usuário final o prazo estabelecido foi julho de 2015. Objetivo da agência reguladora é fazer com que, até meados do ano que vem, todas as prestadoras de serviços ofertem endereços IPv6 públicos aos novos usuários ou usuários legados que solicitarem endereços nos principais centros por todo o Brasil. Durante painel no evento IPv6, do NIC.br, realizado nesta quarta-feira,26/11, em São Paulo, José Alexandre Zanon, da Anatel, salientou que o uso de carrier-grade NAT 4 é uma solução paliativa. Uma das grandes preocupações com o uso do CGNAT 44 é com relação à quebra de sigilo de dados. Com o GC-NAT44 não é possível identificar de forma unívoca o usuário sem a porta da conexão. A Anatel também estipulou que até junho de 2015 nas localidades onde não houver oferta de IPv6 a prestadora deverá alocar ao usuário de forma dinâmica ou fixa um endereço IPv4 público nãocompartilhado.Entre os pontos de atenção, Zanon também destacou o fato de os elementos legados serem incompatíveis com IPv6, a disponibilidade de conteúdo IPv6 e a garantia do acesso ao conteúdo legado. Stefan Rafael Machado, da gerência de certificação da Anatel, explicou ainda que a agência vem trabalhando para certificar produtos para telecomunicações quanto ao suporte ao protocolo IPv6 com objetivo de estimular o desenvolvimento de IPv6 nas redes de telecom por meio da certificação de equipamentos, inibir a descontinuidades ou a falta de acesso à rede devido à escassez de endereço IPv4, ajudar no combate a crimes cibernéticos, disponibilizar ao mercado produto aderentes ao novo protocolo, fomentar a interconexão entre as redes e fomentar as redes LTE. A Anatel decidiu impor um cronograma por admitir que o mercado não adotou as medidas necessárias para uma condução mais efetiva do processo de migração. “Estamos muito atrasados e é por isto que o conselho diretor da Anatel deu o aval para as medidas”, disse o especialista da agência reguladora. Para Zanon, a implantação de IPv6 tem de ser uma parceria entre todos os envolvidos. “A Anatel entrou para dar mais agilidade. Tivemos uma boa adesão. As operadoras que deram os prazos e conseguimos chegar a acordo. Mas todos têm de estar preparados para tratar o legado", completou sua apresentação. A cobertura completa do evento do NIC.br pode ser vista no portal da Abranet.

Fonte: Postado em: 27/11/2014 - Convergência Digital 05


CONSELHOS DE CLARO, EMBRATEL E NET APROVAM PROPOSTA DE FUSÃO A PROPOSTA AINDA DEVERÁ SER APROVADA EM ASSEMBLEIAS GERAIS DE ACIONISTAS DA CLARO, EMBRAPAR E NET. Os conselhos fiscais e administrativos de Claro, Embrapar (controladora da Embratel) e NET aprovaram ontem, sem ressalvas, a proposta de fusão das empresas no Brasil. Todas as operações são controladas pela mexicana América Móvil, do bilionário Carlos Slim, e passarão a responder como uma só pessoa jurídica. O documento que justifica a fusão, divulgado hoje, prevê “uma redução de custos operacionais” em todas as companhias. O texto classifica a união como vital para o futuro das empresas “uma vez que o grupo de companhias controladas pela AMX é o único grupo de telecomunicações de grande porte no Brasil que ainda não consolidou suas atividades de telecomunicações em uma única sociedade”. A justificação prevê incorporação, pela Claro, do patrimônio da Embrapar e da Net, exceto por uma parte. A parcela de fora da fusão formará novas empresa, detentoras dos investimentos na EG Participações, na Embratel TVSAT e na StartOne NewCo, no valor de R$ 1,6 bilhão. Vão se chamar Nova Embrapar e Nova Embratel, respectivamente. Estas sociedade serão depois fundidas à Telmex Solutions Telecomunicações, também empresa do grupo América Móvil. A fusão com a Embrapar vai resultar em um aumento de capital da Claro de R$ 345,5 milhões, passando a R$ 12 bilhões. Deste total, R$ 7 bilhões são fruto da incorporação da Embratel e Net. O capital da Embrapar foi avaliado em R$ 9,1 bilhões, e o da Net em R$ 6,8 bilhões, mas são descontados investimentos comuns entre estas empresas. A Claro irá emitir pouco mais de 6 milhões de ações ordinárias e preferenciais, que serão revertidas aos atuais acionistas da Embrapar, enquanto as ações da Embrapar serão extintas. O custo da operação deve chegar a R$ 8 milhões. A proposta ainda deverá ser aprovada em assembleias gerais de acionistas da Claro, Embrapar e Net. Os acionistas receberão ações da Claro na seguinte proporção: um lote de 1 mil ações de emissão da Embrapar equivalerá a 0,0308 ação de emissão da Claro; uma ação da Embratel valerá 0,0031 ação da Claro; uma ação da NET será igual a 0,0884 ação Claro. Fonte: Postado em: 18/11/2014 - Tele Síntese 06


OPERADORAS DE TELEFONIA RESISTEM À TRANSPARÊNCIA Quinze dias depois da vigência da norma que obriga as operadoras de telefonia a disponibilizar de forma fácil e padronizada as ofertas e preços dos serviços, muitas empresas ainda patinam no cumprimento da regra. De acordo com as determinações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as prestadoras devem colocar em suas páginas eletrônicas uma tabela unificada com os preços praticados e as condições de oferta.

O objetivo é que o cliente saiba comparar os valores pagos na contratação. Porém, embora haja a exigência formal, o Correio , com a ajuda de especialistas da área de direito do consumidor, constatou que, em muitos sites as informações estão incorretas, assim como o acesso a elas é complicado.

As regras para facilitar a comparação de preços dos serviços fazem parte do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), parte dele está em vigor desde julho deste ano, mas a exigência da tabela padronizada começou a valer quatro meses depois, no último dia 10. Essa norma obriga que as operadoras coloquem as informações dos preços e das ofertas em um único formato na seção Institucional ou B2B (Business to Business) em seus sites. As lojas físicas estão dispensadas dessa obrigação.

O Correio analisou os sites de seis empresas do ramo de telefonia, envolvendo celular, internet e TV por assinatura: Claro, Vivo, Oi, Tim, Net e Sky. Na Vivo, na Net e na Oi, só foi possível localizar as tabelas de preços conforme a legislação vigente após a ajuda da assessoria de imprensa, as direções são complicadas e nem sempre acompanham as seções que a Anatel determinou - Institucional ou B2B. Na Net, por exemplo, o link para as tabelas está dentro da pasta Institucional, mas o cliente precisa procurar bastante porque está pequeno e no fim da página. Na Oi, o cliente precisa clicar em vários ícones diferentes até chegar na informação que precisa.

Na Sky, os preços dos pacotes estão na página inicial, mas não seguem os padrões da agência reguladora e, até o fechamento dessa edição, a assessoria de comunicação não havia respondido sobre a localização da tabela oficial no site. A Tim e a Claro foram as empresas que deixaram as informações de uma maneira mais clara, já na página principal o cliente consegue encontrar os ícones que vão direcionar para as informações solicitadas pela Anatel.

De acordo com a agência, é obrigatório informar todos os elementos que compõem o modelo de faturamento. Assim, se o plano cobra por minuto, deve mostrar o preço do minuto. Se cobra por ligação, o da ligação e assim sucessivamente. Procuradas pelo Correio , as empresas responderam que cumprem todas as determinações do RGC.

07


Prazo maior

Para as associações de defesa do consumidor, mesmo com as novas exigências da Anatel, as empresas ainda não conseguem ser transparentes, como é o objetivo da norma. Elas defendem que as empresas tiveram prazo para operacionalizar a determinação em seus sites, uma vez que a obrigação da tabela padronizada veio quatro meses que o RGC passou a vigorar. “A verdade é que setor nenhum gosta desse princípio de transparência, por isso, é preciso que o Procon e a Anatel fiscalizem. O consumidor também deve ficar de olho”, afirma Geraldo Tardin, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo.

A coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, afirmou que, diante da falta de transparência e de cumprimento da norma, enviou, na semana passada um questionamento para a Anatel pedindo esclarecimentos e providências. “Na nossa opinião, as empresas estão descumprindo as normas e a Anatel tem que fiscalizar. Não adianta implantar uma regra e não ir atrás para fiscalizar”, defende. A Anatel respondeu, via nota, que, caso haja indícios de descumprimento, ela pode abrir um procedimento administrativo e penalizar a operadora com multas que podem chegar a R$ 50 milhões por infração.

O regulamento da Anatel permite aos Procons que também auxiliem na fiscalização.A unidade do Distrito Federal afirmou que já está fiscalizando o cumprimento das normas do RGC. “Caso o consumidor se sinta lesado com o descumprimento dessa nova lei, ele pode registrar uma reclamação no Procon-DF. É bom lembrar que as operadoras de telefonia lideram o ranking de reclamação todos os anos”, informa Wagner Santos, diretor geral do Procon-DF.

Com o novo regulamento e total cumprimento por parte das empresas, a ideia é acabar com histórias como a da massoterapeuta Denise Gonçalves, 48 anos, que sofreu com a falta de comprometimento da empresa de telefonia. Em julho de 2013, ela contratou o serviços de telefone, internet e tv a cabo e até hoje ela não sabe os valores certos que ela paga. No ato do contrato foi informada que o preço do pacote completo seria R$ 157. Dois meses após fechar negócio, as contas passaram a vir mais altas, com o valor de R$191.

Na tentativa de resolver o problema, a cliente passou mais de oito meses em contato com a empresa, mas só conseguiu a solução na Justiça. “Além de não terem cumprido o combinado, ainda me trataram mal”, queixa-se a cliente. Na justiça, Denise ganhou a causa fez um acordo com a operadora que obriga a companhia a pagar três vezes do valor de qualquer conta que venha errada no futuro. “Deveriam deixar tudo muito claro para o cliente para evitar problemas. Me senti totalmente desrespeitada”, diz.

O que diz a lei:

O artigo 48 do RGC obriga as prestadoras a disponibilizar gratuitamente, de forma padronizada e de fácil acesso, informações relativas a ofertas e serviços de telecomunicações. O conjunto de informações padrão deve estar definido em duas tabelas fornecidas pela Anatel. A primeira deve referir-se a planos e promoções isoladamente considerados. A segunda, ofertas conjuntas.

Recursos no Judiciário

Desde que a Anatel sinalizou a aprovação do RGC, as associações de empresas de telecomunicações entraram com vários processos e pedidos de liminar para suspender artigos do regulamento. Foram diversas batalhas jurídicas. A única liminar que a Anatel não conseguiu derrubar é a da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), que pede a suspensão dos artigos 46 e 55. Dessa forma, os associados da ABTA estão desobrigados a oferecer os mesmos pacotes promocionais para clientes antigos e novos e a fazer o reajuste dos combos na mesma data, entre outros itens.

Fonte: Postado em: 24/11/2014 - Correio Braziliense

08


BRASIL PAGA CARO POR TELEFONIA União Internacional de Telecomunicações mostra que tarifas no país estão entre as mais altas do mundo. Anatel e SindiTelebrasil contestam A telefonia e o acesso à internet no Brasil ainda estão entre os mais caros do mundo. É o que aponta estudo da União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicado ontem em Genebra, segundo o qual o custo de uma ligação pelo telefone celular no país é superior a todos as nações europeias e compromete parcela maior da renda dos consumidores do que em países como Cuba, Paquistão, Argélia ou Guiné Equatorial. Apenas 47 nações de 166 têm custos maiores com celular do que o Brasil. Na telefonia fixa, o país aparece na 110ª posição, somente 56 nações têm preços mais elevados; e na internet, o Brasil é o 46º mais caro entre os avaliados. Os números são contestados pelo sindicato das empresas de telecomunicações, o SindiTelebrasil, e pela Agência Nacional de Telecomunicações. A pesquisa da UIT considerou um pacote de assinatura mensal de celular, com 30 ligações por mês mais 100 mensagens de texto, para fazer a comparação entre 166 países. O valor médio do serviço no Brasil chegaria a US$ 48,32, cerca de R$ 123 por mês, conforme o levantamento. Em comparação à renda média do brasileiro, isso representa um peso de 4,96% por mês. Em Macau, onde o serviço é o mais barato do mundo, custa US$ 6 e representa 0,11% da renda. Em pelo menos 36 países, o mesmo pacote compromete menos de 1% da renda mensa. A Anatel informou, contudo, que o valor médio do minuto da telefonia móvel está em R$ 0,16 no segundo trimestre de 2014, e vem caindo desde 2012, quando era de R$ 0,19. “A análise de preços é feita considerando-se a quantidade de minutos tarifados e a receita total gerada por esse tráfego. Cabe esclarecer que o conceito de minutos tarifados inclui não apenas aqueles cobrados diretamente do assinante, mas também os minutos com preço zero”, afirmou a Anatel, em nota. Para o SindiTelebrasil, o preço real do minuto do celular no Brasil é oito vezes mais barato que o apontado pela UIT. O sindicato argumenta que a metodologia da UIT não considera a realidade brasileira, que tem uma infinidade de planos e promoções. O Sinditelebrasil pediu um estudo para a Teleco Consultoria, que calculou em US$ 0,07 o minuto, portanto, 13% do preço apontado pela UIT.

09


Incômodo

Independentemente das contestações, o Brasil está em situação incômoda em todos os rankings apurados pela UIT. Dos 166 países avaliados, o Brasil aparece apenas na 110ª posição, com um custo de US$ 24 (R$ 61) por uma assinatura mensal de telefonia fixa, mais 30 minutos de ligações locais. Isso representa 2,50% da renda média de um trabalhador. No Irã, a taxa sai por apenas US$ 0,12 por mês, contra US$ 0,24, em Cuba. Nesses países, a telefonia fixa compromete 0,03% e 0,05% da renda média. No que se refere à internet, o país aumentou o número de computadores conectados de 45% para 48% dos lares. Mas, uma vez mais, o custo é alto. O gasto com banda larga no Brasil representa 1,42% da renda mensal média, o que coloca o país na 46º posição numa classificação em que o serviço é mais caro. O preço da banda larga no celular, aparece na 102ª posição, comcomprometimento de 4,14% da renda mensal.

Peso de ouro

Telefonia e internet do Brasil estão entre as mais caras do mundo, diz UIT

Serviços móveis

» Custo de uma ligação pelo telefone celular no Brasil é superior ao de todos os países europeus e consome parcela maior da renda que em países como Cuba, Paquistão, Argélia ou Guiné Equatorial » De 166 países avaliados, apenas 47 deles têm custo maior com celular do que o Brasil, entre eles Etiópia, Albânia, Ruanda e Madagascar » O pacote que serve de comparação é a assinatura mensal de um celular, com 30 ligações por mês, mais 100 mensagens de texto » O valor médio do serviço no Brasil chegaria a US$ 48,32 por mês ao fim de 2013, cerca de R$ 123, comprometendo 4,96% da renda mensal média » Em Macau, o mesmo serviço custa menos de US$ 6. Em pelo menos 36 países, o custo de um pacote parecido compromete menos de 1% da renda mensal de um trabalhador » O custo da banda larga móvel coloca o Brasil em 102º lugar entre 166 países, do mais barato ao mais caro

Serviços fixos

» Dos 166 países avaliados, o Brasil aparece na 110ª posição do mais barato ao mais caro na telefonia fixa » Custo da telefonia fixa do país é calculado em US$ 24 (R$ 61) por assinatura mensal, mais 30 minutos de ligações locais » O custo da banda larga fixa no Brasil coloca o país na 46º posição entre os mais caros de 166 países Fonte: União Internacional de Telecomunicações Fonte: Postado em: 25/11/2014 - Correio Braziliense

10


Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos

BRASÍLIA - DF SÃO PAULO - SP

SIBS, QUADRA 2, CONJ. A, Nº 3 AVENIDA PAULISTA, Nº 777

CEP: 71736 - 201 CEP: 01311 - 100

Tel.: (61) 2196 - 8000 Tel.: (11) 3323 - 1988


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.