FIMFA Lx23 Programa Brochure

Page 1

ÍNDICE CONTENTS

Calendário Schedule p. 2 Editorial p. 3 Salut Les Scopains + Le Cinérotic p. 4 Blanche Neige

+ Boxed p. 5 Llum p. 6 Kitsune p. 7 Show Must Go... Over The Rainbow! p. 8 Géologie d’une

Fable p. 9 Arquivo Zombie p. 10 A Sombra das Coisas p. 11 The Unmentionable p. 12

Batrachomyomachia p. 13 Dimanche p. 14 Du Bout des Doigts p. 16 O papel do dinheiro p. 18

Ao virar da esquina vive um arbusto p. 19 Ai de Mim! Ai do Eu! p. 20 Quacksalver p. 21

OiNK p. 22 Atividades Complementares Other Activities - Cinema p. 23 Masterclasses + Encontro com os Criadores Meet the Artists p. 24 Workshop p. 25 Le Grand Chaperon Rouge + Créditos

Credits p. 26 Acessibilidade + Equipa p. 27 Informações, Locais e Moradas Info,

Venues, Addresses p. 28

Sugestões para ajudar a escolher (ter sempre em atenção a faixa etária recomendada para cada espetáculo).

Help with choosing (always keep in mind the recommend age restriction for each show).

2

A Tarumba celebra 30 Anos!

Que passaram num piscar de olhos - num flash. Numa viagem criativa que começou pelos fios. A afirmar novas tendências no teatro de marionetas e formas animadas.

De risco, loucura, partilha e emoção.

A procurar persistentemente novos espaços físicos e mentais. A acompanhar, a apoiar e a promover a criação artística. De viagens e digressões.

A fazer das artes da marioneta um espaço mágico para sonhar, criar e celebrar, sem preconceitos ou fronteiras!

“É um dom peculiar do marionetista viver a sua vida entre objetos inanimados (...), estar alerta aos sinais de vida que podem emanar dos objetos mais comuns, e saber como lidar com eles, abrindo um espaço no qual estes podem falar, ou reanimar o que antes falava com uma voz diferente.”

Num mundo virado ao contrário, o Grande Palco das Artes da Marioneta regressa com uma edição de contrastes! Marionetas hiper-realistas, ursos polares de tamanho real, objetos, teatros e cidades de papel em miniatura, filmes Super 8 acionados pelas pernas dos espectadores num dispositivo sensual e muito pedalado, dança com dedos em cenografias projetadas num grande ecrã, sombras ou luzes que parecem ter vontade própria... ou seja, chegou o FIMFA, onde as coisas ganham vida!

No ano em que comemora 30 anos, A Tarumba preparou um “condensado vitaminado” com artistas e propostas singulares, que combina estéticas e géneros e leva a uma reflexão sobre a atualidade, apresentando o que de mais importante tem sido realizado nesta área, num projeto aberto a todas as gerações.

Uma edição que parte do micro para o macro, iniciando-se com um conjunto especial de espetáculos de pequenas formas. Atores, bailarinos, marionetistas ou músicos, quer estejam no palco ou em dispositivos surpreendentes, sozinhos ou em grupo, com miniaturas ou estruturas gigantes, misturam formas, dinamitam as normas e conseguem construir universos a partir de qualquer tipo de objeto ou material.

A diversidade da marioneta, arte híbrida e sem fronteiras, vai estar presente com artistas que partilham a sua visão do mundo e procuram desenvolver novas linguagens, a partir das relações entre o corpo, o objeto e a imagem, de materiais em movimento, som e imagens projetadas, num caminho marcado pela descoberta, experimentação e partilhaa marioneta para ver e pensar o mundo com outro olhar.

Durante 18 dias Lisboa transforma-se novamente na plataforma internacional do teatro de marionetas e formas animadas, com a apresentação de projetos de reputadas companhias e criadores, e de novos valores, na sua maioria em estreia nacional, de vários países: Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Holanda, Israel, Líbano e Portugal. Destaque ainda para o projeto financiado pela União Europeia IMPULSE! New Focus on Puppetry and Visual Theatre, com três Instituições parceiras da Finlândia, Lituânia e Portugal: Aura of Puppets, Kosmos Theatre e A Tarumba. Este projeto visa promover o teatro contemporâneo de marionetas e o teatro visual, com o apoio à criação, formação e circulação de obras e artistas europeus.

A 23.ª edição tem o apoio da República Portuguesa / Ministério da CulturaDireção-Geral das Artes, e envolve um conjunto de parcerias fundamentais para a sua realização, com alguns dos mais importantes agentes culturais da cidade, destacando-se a que se realiza com a EGEAC e as coproduções com o Teatro São Luiz, o LU.CA - Teatro Luís de Camões, o Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, e com o Teatro Nacional D. Maria II, que leva o FIMFA na sua Odisseia Nacional até Tondela, para além dos apoios e parcerias com a Câmara Municipal de Lisboa, o Teatro do Bairro, a Cinemateca Portuguesa, entre outros.

Uma prenda? A Tarumba continua a sua demanda por um ESPAÇO físico de maiores dimensões, onde possa albergar todo o seu centro documental, as suas coleções históricas, as suas marionetas... um ESPAÇO onde tenha condições para criar, de partilha, de apoio e impulso à criação nacional. Pensamos que já merecemos e vocês, o que acham?

Agora é tempo de celebrar!

Sejam bem-vindos ao FIMFA Lx23!

In a world turned upside down, FIMFA is back with an edition of contrasts! Hyper-realistic puppets, life-size polar bears, objects, miniature theatres and paper cities, Super 8 films activated by the spectators’ legs in a sensual and highly pedal-powered device, fingers dancing in scenographies projected onto a big screen, shadows or lights that seem to have a life of their own... in other words, FIMFA has arrived - where things come to life!

A Tarumba celebrates its 30th anniversary! In this edition we prepared a super vitaminic complex of unique artists and proposals, combining aesthetics and genres that leads to a reflection on our world, presenting some of the most important work that has been done in this area, in a project open to all generations.

The 23rd edition starts from the micro to the macro, beginning with a special set of small form shows. Actors, dancers, puppeteers or musicians, whether on stage or in surprising devices, alone or in groups, with miniatures or giant structures, mix forms, blow up the norms and manage to build universes from any kind of object or material.

The diversity of puppetry, hybrid art without borders, will be present through artists who share their vision of the world and seek to develop new languages, from the relationships between the body, the object and the image, of materials in movement, sound and projected images, in a path marked by discovery, experimentation and sharing - the puppet as a mean of seeing and thinking the world with another gaze!

Highlighting also the project funded by the European Union: IMPULSE! New Focus on Puppetry and Visual Theatre, with three partners from Finland, Lithuania and Portugal: Aura of Puppets, Kosmos Theatre and A Tarumba. This project aims to promote contemporary puppetry and visual theatre, supporting the creation, training and circulation of European works and artists.

FIMFA is the most important festival of puppetry in Portugal. First presented in 2001, the Festival is organized and produced annually by the puppet company A Tarumba. FIMFA Lx is an artistic project, open to new tendencies, of international dimension, showcasing an artistic and technical high-level programme, with a very contemporary point of view. A Tarumba is committed since 1993 to the creation, promotion, dissemination, knowledge and visibility of Puppetry and Animated Forms.

Welcome to FIMFA!

3 FIMFA Lx23 FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS INTERNATIONAL FESTIVAL OF PUPPETRY AND ANIMATED FORMS 18 DE MAIO A 4 DE JUNHO DE 2023 18 MAY TO 4 JUNE 2023

SALUT LES SCOPAINS SCOPITONE

& CIE (FR)

Um baile marionetístico em suporte vinil na abertura do FIMFA para festejar os 30 anos da Tarumba!

Os DJ’s marionetistas-loucos e excêntricos da Scopitone & Cie trazem os discos de vinil de 45 e 33 rotações da sua coleção, bem como objetos fétiches e outras surpresas, mas o kitsch é garantido! Uma excelente forma para redescobrir os “clássicos” dos anos 50 até aos nossos dias, numa atmosfera eletrizante. Estes DJ’s kitcho-sexy vão aquecer o ambiente e incendiar a pista de dança! Venham festejar e dançar connosco! Atenção, preparem-se para um menu inesperado de cocktails marionetísticos.

Cédric Hingouët e a sua companhia Scopitone fazem parte da história da Tarumba. Nos primeiros anos do FIMFA participaram várias vezes no programa de pequenas formas, com os seus dispositivos vintage Nos 30 anos da Tarumba, é um prazer voltar a convidá-los!

A puppetry dance on vinyl support at the opening of FIMFA to celebrate the 30th anniversary of A Tarumba!

The crazy and eccentric puppeteer DJ’s by Scopitone & Cie will bring the 45 and 33 rpm vinyl records from their collection, as well as fetish objects and other surprises! These kitscho-sexy DJ’s promise to heat up the atmosphere and set the dance floor on fire. Let’s celebrate!

Cédric Hingouët and his company Scopitone are part of Tarumba’s history. In the early years of FIMFA, they participated several times in the short forms programme.

Criação e DJ Creation and DJ: Cédric Hingouët DJ: Juan (Nito) Pino Técnica Technique: Baile, marionetas e outros aperitivos Dance, puppets and other appetizers

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço

Bilhetes disponíveis no próprio dia, a partir das 15h

18 MAIO 21H30 (qui)

Cinema erótico em bicicleta e humor mecânico... Oh là là, Le Cinérotic está de volta ao FIMFA!

A Cie Jamais 203 proporciona uma viagem sensual com Le Cinérotic, à semelhança das antigas atrações de feira dos pioneiros do cinema. O cineasta Roger Toulemonde, após ter visto À Bout de Souffle e se ter identificado com Godard, Belmondo, Tati, Hitchcock e James Bond, convida todos para um novo género cinematográfico a pedais.

Prazer, suspiros e gargalhadas numa invenção digna de um grande prémio no concurso Lépine, composta por três cabinas de projeção individuais. Para chegar ao sétimo céu, só tem de sentar-se, colocar a sua cabeça debaixo de uma das saias de Yvonne, a mulher de Roger, e começar a pedalar para descobrir os filmes deliciosamente vintage selecionados por Roger e a sua equipa. Os pedais permitem abrir e fechar as cortinas e operar uma bobine de filmes Super 8 que vos fará corar... Tentados? Um divertimento picante e muito pedalado que fez a sua estreia nacional no FIMFA Lx9 e que regressa a pedido de muitos espectadores. A não perder!

A Cie Jamais 203 foi fundada em 1997 e assumiu a direção artística do Teatro Epidaure, em Bouloire, em 2009. Imagens, cinema, teatro, objetos e música estão no centro das suas criações.

Oh là là, Le Cinérotic is back at FIMFA! Le Cinérotic is an erotic cinema and a mini peek-and-pedal system created by Roger Toulemonde, amateur filmmaker and Super 8 fan. Three viewing cabins on bikes: the pedals let you open and close the curtains and operate a reel of Super 8 that will make you blush. To reach the seventh heaven, the spectator has to straddle the seat and peek the head into an old skirt from Yvonne, Roger’s wife. Tempted?

Cie Jamais 203 was founded in 1997. In 2009 the company took over the artistic direction of Théâtre Epidaure in Bouloire. Images, cinema, theatre, objects and music are at the heart of their creations.

Ideia original, encenação, cenografia, intérprete Original idea, direction, scenography, performer: Didier Grignon, aka “Roger” Conceção das máquinas, iconografia, intérprete, técnico Machine design, iconography, performer, technician: Eric Heilmann, aka “Gars Jean” Montagem de filmes, criações sonoras, intérprete Film edition, sound creations, performer: Paul Peterson, aka “Brian” Difusão Diffusion: Simon Dutay Conselheiros técnicos Technical advisors: Silvain Ohl, Christophe Mineau (construções constructions) Jean-Marc Delannoy (eletrónica electronics), Jean-Luc Pennetier, Olivier Achez (mecânica mechanics), Pascal Wyrobnik (costura de cortinas curtains sewing), CircuitCourt (filmes films) Técnica Technique: Imagens, mecânica, objetos Images, mechanics, objects Idioma

Language: Francês, inglês, italiano (o idioma não é problema language is not a problem)

+16 | 4 min. por sessão per session

Sessões contínuas Multiple sessions

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço

LE CINÉROTIC CIE JAMAIS

203 (FR)

Bilhetes disponíveis no próprio dia, a partir das 15h. Domingo a partir das 14h

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL SALA BERNARDO SASSETTI

19, 20 DE MAIO 17H - 20H (sex, sáb) 21 MAIO 14H30 - 17H (dom)

4
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL SALA BERNARDO SASSETTI
ESTREIANACIONAL EL RG A N D CHAPERON ROUGE NA A B E ARUTR OD !AFMIF surpresa pág. 26

BLANCHE NEIGE & BOXED NOITE DE PEQUENAS FORMAS

SCOPITONE & CIE (FR) + ARIEL DORON (IL-DE)

Dois espetáculos singulares de pequenas formas numa noite...

Blanche Neige Era uma vez uma Branca de Neve com muito Rock’n’roll ou um teatro de sapatos! Ténis, Sapatos de Salto Alto, Sabrinas ou Mocassins... o importante é encontrar o sapato certo para o nosso pé. A Branca de Neve sabe disto, mas a sua madrasta, a Rainha, prefere vê-la numa caixa, do que no seu espelho. Por isso, ela usa todos os truques possíveis para permanecer no poder. Só que o uso de demasiada graxa para dar brilho, leva a uma queda rápida do pedestal, ou como diz o provérbio português: não há sapato bonito que não dê em chinelo feio...

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - SALA MÁRIO VIEGAS

Os Scopitone gostam de usar os contos da nossa infância para os transformar em momentos retrokitsch, absolutamente hilariantes, a sua marca registada. Um audiolivro de vinil narra o conto original e playback associado a uma interpretação excêntrica e delirante, que goza com os clichés presentes nos contos tradicionais. Um dispositivo criado numa estética vintage, e uma outra forma de contar a história, através da manipulação de objetos.

BIO Scopitone & Cie foi criada em 2002 por Cédric Hingouët, que gosta de inspirar-se no universo vintage dos anos 50 e 60 e em contos clássicos. Com um trabalho original, a Scopitone privilegia a proximidade com os espectadores de todas as idades.

ESTREIANACIONAL

Blanche Neige A special Snow White full of Rock’n’roll or a theatre of shoes! Sneakers, High Heels, Ballerinas or Moccasins… finding the right shoe is the most important. BlancheNeige uses the codes that made their trademark: a vinyl audiobook that tells the original tale and the playback associated with an eccentric and spicy interpretation, which makes fun of the clichés that are present in traditional tales, transforming them in retrokitch moments.

Scopitone & Cie was created in 2002 by Cédric Hingouët who likes to take inspiration from the vintage universe of the 50s and 60s and by classic tales. They have an original work and privilege the proximity with audiences of all ages.

Blanche Neige / Criação e encenação Creation and direction: Cédric Hingouët Intérprete Performer: Juan Pino Olhar exterior Outside eye: Emma Lloyd Cenografia Scenography: Alexandre Musset

Técnica Technique: Teatro de objetos Object theatre

Boxed O novo e há muito esperado espetáculo a solo do reputado marionetista

Ariel Doron dá mais um passo no minimalismo, e cria uma história surpreendente, apenas com uma caixa de sapatos.

Boxed joga habilmente com uma questão fundamental no teatro de marionetas: quem é que realmente comanda? A marioneta ou o manipulador? Ariel Doron criou um espetáculo emocionante cheio de momentos bizarros gore e de humor, sobre um homem solitário que tenta conectar-se consigo próprio e com o mundo.

BIO Ariel Doron é marionetista, encenador e performer. No seu trabalho artístico usa pouco ou nenhum texto e muito humor, abordando recorrentemente temas sociais e políticos difíceis. Os seus solos já foram apresentados em mais de 30 países. Vive atualmente na Alemanha e tem encenado espetáculos para diversas instituições, para além da sua atividade formativa.

Boxed In the long awaited new solo piece by Ariel Doron, he goes another step into minimalism, and creates a fascinating short story using only a shoebox. Boxed deftly plays with a fundamental question in puppetry: who’s really in charge? The puppet or the manipulator? A funny, sensitive and scary fantasy about a lonely man trying to get in touch with himself and the world.

Ariel Doron is a puppeteer, director and performer. He uses very little text and a lot of playfulness in order to deal with hard social and political subjects. He has been invited to perform, direct and give master classes for a variety of festivals and theatres, touring in more than 30 countries around the world.

Idioma Language: Francês, com legendagem em Português French, with Portuguese subtitles

Boxed / Criação e interpretação Creation and performer: Ariel Doron Dramaturgia Dramaturgy: Tobias Tönjes Consultores artísticos Artistic advisers: Shahar Marom, Florian Feisel, Roni Nelken Mosenson Olhar exterior e aconselhamento Outside eye and counseling: Clara Pallau Herrero, Aurélie Strohmaier, Sanni Lotzch, Mai Aylon, Sharon Gabay, Joachim Fleischer, Jan Jedenak, Frederike Miller, Sarah Chaudon, Gerda Knoche, Gildas Coustier, Marius Moses, Ari Teperberg, Inbal Yomtovian, Charlotte Wilde, Michael Vogel, Laila Betterman, Christiane Guhr, Nane Rotfuchs, Sabine Köhler, Heiki Ikkola Fotografias Photography: André Wirsig, Aurélie Storhmaier Técnica Technique: Teatro de objetos Object theatre Idioma Language: Sem palavras Without words +8 | 45 min.

Bilhetes: 6€ a 12€

Encontro com os Criadores: 19 de maio, após o espetáculo

Masterclass de Teatro de Objetos com Object Theatre

Masterclass with Ariel Doron, 20 de maio May, p. 24

5
19, 20 MAIO 19H30 (sex, sáb)

ESTREIA NACIONAL

Quando a luz ganha vida!

A luz esculpe, a luz revela, a luz esconde, a luz explode, a luz toca-nos, a luz conta histórias...

Posso subir para cima dela ou até esmagá-la? Será que a posso comer?

Llum é um espetáculo fascinante para uma bailarina e um manipulador de luzes. Juntos, revelam novos espaços através dos quais todos podem traçar o seu caminho. Entre o muito pequeno, o minúsculo e o muito grande, eles revelam o que normalmente não é mostrado, e trazem a luz para fora das sombras. Jogar com tudo o que a luz representa é aprender sobre ela e a sua companheira, a escuridão.

Entre encantamento, descoberta, sombra e luz, Llum convida-nos para um mundo imaginário, numa viagem poética. As luzes atravessam o palco e ganham vida graças aos movimentos de Caroline Cornélis e aos dedos experientes de Frédéric Vannes.

Da união singular entre a bailarina e o manipulador de luzes nasce uma dança radiante, um teatro de sombras e uma nova luz. Um verdadeiro deslumbramento.

“Llum, uma história dançada e sussurrada aos ouvidos dos mais pequenos (...). Iluminada pelo seu companheiro de vida e no palco, Frédéric Vannes, a coreógrafa e bailarina Caroline Cornélis atravessa as sombras para celebrar a luz em todas as línguas (...). A luz que como matéria ou objeto, rodopia, desliza, desaparece, desenha ou esconde os contornos das formas (...). E lembra-nos o quanto esta arte faz sentido na época da infância.”

-Laurence Bertels, La Libre

“A luz torna-se uma marioneta. O prémio para o material mais invulgar para manipular vai, inquestionavelmente, para a companhia Nyash (...). Este elemento, ao mesmo tempo intangível e omnipresente, torna-se na marioneta mais fascinante que existe. Osmose perfeita entre a dança, a música e o texto (...). Llum fala a todos os sentidos.”

- Catherine Makereel, Le Soir

Prémio: “Coup de coeur de la presse” - Rencontres Théâtre Jeune Public de Huy 2021.

When the light gains life! The light sculpts, light discovers, light breaks through, light touches me, light tells stories. Can I climb into a ray of light? Can I squash it? Maybe I can eat it? A fascinating show performed by a female dancer and a light manipulator. From their unique union, a radiant dance, a shadow theatre and a new light, are born. Dazzling!

After a performing career with Frédéric Flamand, Paulo Ribeiro and Michèle Noiret, Caroline Cornélis discovered dance for young audiences with the IOTA company in 1998. Ever since, she has continually sought to familiarize young people with the language of contemporary dance. In 2006, she founded Nyash. Caroline also develops projects that seek to bring dance into schools, and besides that, she also provides professional training to teachers.

Criação e interpretação Creation and performers: Caroline Cornélis, Frédéric Vannes Colaboração artística Artistic collaboration: Marielle Morales

Criação sonora Sound creation: Claire Goldfarb Piano: Jean Jadin Texto e voz Text and voice: Laurence Vielle Desenho de luz Lighting design: Frédéric Vannes Cenografia Stage design: Anne Mortiaux Figurinos Costumes: Aline Breucker Fotografias Photography: Alice Khol Difusão Diffusion: Ad Lib - Anna Giolo Técnica Technique: Luz, sombras, dança Light, shadows, dance Idioma Language: Algumas palavras em português Some words in Portuguese +5 | 50 min.

Bilhetes: 3€ a 7€

BIO A coreógrafa Caroline Cornélis descobre a criação para o público jovem, com a companhia IOTA, em 1998, após a sua carreira como intérprete com Frédéric Flamand, Paulo Ribeiro e Michèle Noiret. Desde então, tem procurado tornar os jovens espectadores mais curiosos e recetivos à dança contemporânea. Fundou a companhia Nyash em 2006 e criou La Petite Dame e Tout ce qui nous sépare. Desde 2010, e em parceria com Miko Shimura, continua a aprofundar e a aperfeiçoar a sua investigação junto dos mais novos. Caroline participa também como artista parceira no desenvolvimento de projetos de “Danse à l’école”, dentro de estruturas como o CDWEJ, Pierre de Lune, Centre Culturel Jacques Franck e Rosas, para além de dar formação a professores.

6 LLUM CAROLINE CORNÉLIS - CIE NYASH (BE)
LU.CA - TEATRO LUÍS DE CAMÕES 18, 19 MAIO 10H30, 14H30 (qui, sex) ESCOLAS 20, 21 MAIO 11H30, 16H30 (sáb, dom) FAMÍLIAS

CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA - AUDITÓRIO

20 MAIO 20H (sáb)

21 MAIO 16H30 (dom)

A morte esquece-se no ritmo acelerado do dia a dia, no afastamento da natureza, principalmente nos grandes centros urbanos, oculta-se essa realidade tornando-a algo que, apesar de inevitável, parece poder ser constantemente adiada.

Nas grandes cidades morre-se cada vez mais só.

Da reflexão sobre a morte surge também e inevitavelmente uma reflexão sobre a vida, sobre o estar vivo e sobre o antigo ritual de encontro e aceitação da morte como parte do ciclo natural.

Este projeto pretende ser um elogio da vida, do reencontro com a simplicidade, do brincar, do amar, do prazer encontrado nas pequenas tarefas diárias, do recordar sem arrependimentos e de calma, mas também de resgatar a possibilidade de dizer adeus.

Olhar a morte nos olhos, servir-lhe uma sopa quente e dar-lhe a mão.

“Vem do Oriente a mais recente criação das Marionetas do Porto. Kitsune, que significa ‘raposa’ em japonês, desafia-nos a uma reflexão sobre a morte que é acima de tudo um elogio da vida e um convite para restaurar rituais (...). Cada peça do cenário, cada plano de cena é repleto de simbolismo e poesia, num equilíbrio justo, onde nenhum gesto é dispensável e todos os elementos constituem pontos que se ligam numa narrativa que se relata sem palavras (...).”

- Catarina Firmo, Sinais em Linha - plataforma de crítica e reflexão sobre artes performativas

Death is forgotten in the rapid pace of everyday life, in the distancing of nature. In big cities, people die increasingly alone. This project aims to be a tribute to life, to the re-encounter with simplicity, to playing, to love, to the pleasure found in small everyday tasks, to remembering without repentance and to calm, but also to recovering the possibility of saying goodbye.

Teatro de Marionetas do Porto was founded in 1988. The company’s theatrical practice represents extremely diverse experiences in the contemporary puppetry, looking to find new concepts and new ways of regarding the interpretation and the relationship with other areas of creation. The company was also dedicated to the study and revival of old forms of traditional theatre, like Teatro Dom Roberto. Their founder and artistic director, was João Paulo Seara Cardoso (1956-2010). Isabel Barros, choreographer, is the artistic director of the company since 2010, and of the Puppet Museum of Oporto, opened in 2013.

A partir de um conto de Based on a short story by: Júlio Vanzeler Encenação e cenografia Direction and scenography: Rui Queiroz de Matos, Júlio Vanzeler Marionetas e ilustração Puppets and illustration: Júlio Vanzeler Interpretação Performers: Catarina Falcão, Micaela Soares, Vítor Gomes Figurinos Costumes: Patrícia Valente Música Music: Pedro Cardoso Desenho de luz Lighting design: Filipe Azevedo Produção Production: Sofia Carvalho Design gráfico e assistência de produção Graphic design and production assistance: Pedro Ramos Operação de luz e som Lighting and sound operation: Filipe Azevedo Técnicos de construção Construction: João Pedro Trindade, Rosário Matos Confeção de figurinos Costume making: Carla Pereira Fotografias

Photography: Susana Neves Coprodução Coproduction: CineTeatro Constantino Nery Estrutura financiada por Company sponsored by: República Portuguesa - Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes Técnica Technique: Manipulação à vista Full-view manipulation Idioma Language: Sem palavras Without words +12 | 50 min.

Bilhetes: 9€ a 12€

Encontro com os Criadores: 20 de maio, após o espetáculo

BIO O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em 1988, data simbólica que coincide com a apresentação da companhia na seleção oficial do Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes de Charleville-Mézières. João Paulo Seara Cardoso (1956-2010) foi o seu fundador e diretor artístico. Na primeira fase, o TMP centra a sua atividade na criação de espetáculos que resultam da pesquisa do património popular, destacando-se o estudo e reconstituição da antiga tradição portuguesa do Teatro Dom Roberto. A partir das raízes, a companhia progride na pesquisa de elementos de modernidade na marioneta. A prática teatral do TMP revela uma visão não convencional da marioneta e o entendimento do teatro de marionetas como uma linguagem poética e imagética evocativa da contemporaneidade. Isabel Barros, coreógrafa e encenadora, é diretora artística da companhia desde 2010 e do Museu das Marionetas do Porto, inaugurado em 2013. Em 2016, foi também aberto o Pólo das Marionetas/Quinta de Bonjoia, através do qual a companhia tem realizado um forte trabalho de integração social com as comunidades locais.

7
TEATRO
MARIONETAS
(PT)
KITSUNE
DE
DO PORTO

SHOW MUST GO... OVER THE RAINBOW! LUÍS HIPÓLITO & MÓNICA GARCEZ (PT)

ESTREIA ABSOLUTA

O que é que interessa realmente? I’m so pretty. O que queres ser quando fores grande? I Wanna be a Star. Onde és capaz de ir para parar o tempo? Somewhere Over The Rainbow. És feliz? Sim, muito. O que é a felicidade? Não sei.

Mais vale sê-lo do que parecê-lo? Ser visto mais do que ver? Usar óculos para ver e óculos para ser visto. Falem bem, falem mal, mas falem. O tempo… esse grande escultor. Inspira, expira, respira. Concorda? Aceita? Funciona? Identifica-se?... ou talvez não! E se nada disto funcionar... ponha umas luvas de látex rosa choque e...

Um espetáculo imagético, de instalações criativas inspiradas no levantamento de ideias e na exploração de temas, sobre os quais não há concordância (perspetiva que nos agrada). Gostamos de começar no sim e terminar no seu oposto, passando pelos entretantos. Gostamos de mesas em branco - do espaço vazio - e de fazer nascer nelas, em sucessivas camadas, o “fausto” dos nossos dias.

O dilema da humanidade moderna em Fausto é o conhecimento, o dilema da humanidade contemporânea é a visibilidade.

What really matters? I’m so pretty. What do you want to be when you grow up? I Wanna be a Star. How far would you go to stop time? Somewhere Over The Rainbow. Are you happy? Yes, very. What is happiness? I don’t know. A show full of images and creative installations, inspired by the survey of ideas and the exploration of themes, on which there is no agreement. They like blank tablesthe empty space - and to give birth, in successive layers, to the great contradictions of our days.

Luís Hipólito is a journalist, actor, producer and also works in cinema. He has been working with A Tarumba and other directors and companies. He participated several times at FIMFA and other international puppet festivals. He attended the Object Theatre Workshops led by Agnès Limbos, Nicole Mossoux, René Baker and Yael Rasooly.

Mónica Garcez is an actress, teacher and dubbing artist. She attended in 2006 the Post-Graduation in Theatre Studies at FLUL, 2006. In 2012 she attended the Post-Graduation Theatre in Education at ESELx. She works regularly with several Portuguese directors and attended the Object Theatre Workshop by Yael Rasooly.

Criação e interpretação Creation and performers: Mónica Garcez, Luís Hipólito Movimento Movement: Maria João Pereira Desenho de luz e áudio Lighting design and sound: Catarina Côdea Mix vozes - música de abertura Mix voices - opening music: Mónica Garcez, Luís Hipólito, Maria João Pereira, Paulo Lázaro, Luís Anselmo Fotografias Photography: Maria João Pereira Coprodução Coproduction: A Tarumba/FIMFA Agradecimentos Acknowledgments: Rute Ribeiro, Luís Vieira, Daniela Matos, José António Tenente, Paulo Oom, Sandra Cipriano, Teatro São Luiz, Teatro do Bairro Técnica Technique: Teatro de objetos Object theatre Idioma Language: Sem palavras Without words +12 | Aprox. Approx. 30 min.

Bilhetes: 8€ Encontro com os Criadores: 24 de maio, após o espetáculo

BIO Luís Hipólito iniciou os seus estudos teatrais no Acarte em 1996, com a atriz e encenadora Lúcia Sigalho. Desde então trabalha regularmente com a companhia de teatro D’as Entranhas e com A Tarumba. Tendo participado, com esta companhia, em diversos festivais nacionais e internacionais de marionetas e formas animadas. Licenciou-se em Engenharia Agronómica em 1994 e especializou-se em estudos tropicais e sub-tropicais. Trabalha como jornalista na área documental desde 2000. No cinema, fez produção, direção de arte e guarda-roupa. Participou em diversos Workshops de Teatro de Objetos dirigidos por Agnès Limbos, Nicole Mossoux, René Baker e Yael Rasoly.

Mónica Garcez fez o Curso Profissional de Teatro, em 1996. Estreou-se como atriz profissional no espetáculo Divinas Palavras, de Ramón del Valle-Inclán. Integrou o Projeto “Arte e Ciência” no Teatro da Trindade/Inatel. É professora de Expressão Dramática e Formadora na área de Técnicas de Expressão e Comunicação. Faz dobragens para filmes e séries de animação e imagem real. Licenciou-se em História, Arqueologia, em 1995, e fez a Pós-Graduação em Estudos de Teatro em 2006, na Faculdade de Letras de Lisboa. Em 2012 fez a Pós-Graduação em Teatro na Educação, na Escola Superior de Educação de Lisboa.

8
TEATRO DO BAIRRO 24, 25 MAIO 21H30 (qua, qui)

E se a primeira fábula tivesse nascido do barro? A companhia libanesa Collectif Kahraba apresenta Géologie d’une Fable [Geologia de uma Fábula], um espetáculo para toda a família sobre as fábulas persas, nas quais Esopo se inspirou e que, por sua vez, inspiraram também La Fontaine e Marie de France.

Uma criação que nos transporta até às raízes das tradições narrativas, onde podemos apreciar a representação plástica e sonora das histórias que falam da essência da humanidade e que são um património cultural comum que não conhece fronteiras.

Géologie d’une Fable combina narração, dança e manipulação de objetos e sons, tendo como elemento central o barro, que Éric Deniaud e Aurélien Zouki modelam à nossa frente, para criar personagens, animais, objetos ou paisagens, com as quais contam histórias universais e cuja sabedoria foi transmitida até ao nosso tempo. Poesia visual pura!

“Um espetáculo de indiscutível beleza plástica pelas mãos talentosas dos seus dois escultores-arqueólogos-marionetistas (...). Ao magnífico trabalho multifacetado dos protagonistas (...), devemos acrescentar o soberbo universo sonoro (...) e o bem desenhado espaço cénico e a luz perfeita (...).”

The first fable may have even been modelled from clay. It is from and through this raw material that the two performers will build the genealogy of fables and their origins, mixing drawing, movement, objects manipulation and sound creation. Puppeteers become geologists, sculptors and archaeologists, exploring the memory of mankind, in a succession of mineral scenes.

Founded in Lebanon in 2007, Collectif Kahraba is a performing arts company comprised of artists and technicians from different backgrounds, who believe that art is a trajectory towards openness and dialogue. The company has presented different performances that brought together various disciplines, including, theatre, puppetry, shadow theatre, and contemporary dance.

Encenação, interpretação, dramaturgia e cenografia Direction, performers, dramaturgy and scenography: Éric Deniaud, Aurélien Zouki

Universo sonoro Soundscape: Emmanuel Zouki

Desenho de luz e direção técnica Lighting design and technical direction : Tamara Badreddine

Fotografias Photography: Rima Maroun Apoios

Support: Instituto Francês no Líbano, Embaixada da Suíça no Líbano Técnica Technique: Manipulação de barro e objetos Clay and objects manipulation Idioma

Language: Sem Palavras Without words +7 | 45 min.

Bilhetes: 6€ a 12€

GÉOLOGIE D’UNE FABLE

COLLECTIF KAHRABA (LB)

24, 25 MAIO 19H30 (qua, qui)

26 MAIO 19H (sex)

Encontro com os Criadores: 25 de maio, após o espetáculo

BIO Fundado no Líbano em 2007, o Collectif Kahraba é uma companhia composta por artistas e técnicos de diferentes disciplinas que acreditam na arte como um meio de diálogo e abertura. Em 2011, organizaram em Beirute o festival multidisciplinar Us, The Moon & The Neighbours. Com seis edições, este evento conseguiu posicionarse como uma plataforma de colaboração, troca e encontro entre o público e artistas locais e internacionais. Em 2017, o Collectif Kahraba assumiu a direção artística da Hammana Artist House, um espaço de residência para artistas que cofundou com Robert Eid para desenvolver a imaginação, a curiosidade, o sentido crítico e contribuir, com responsabilidade partilhada, para a construção de uma cultura de paz. O trabalho da companhia libanesa reflete-se em mais de dezoito produções que são realizadas regularmente dentro e fora do Líbano, em que exploram diferentes formas teatrais, como o teatro, as marionetas e a dança.

9
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - SALA MÁRIO VIEGAS
ESTREIA NACIONAL

ARQUIVO ZOMBIE O ARQUIVO MORTO DO TEATRO DE FERRO TEATRO DE FERRO (PT)

Nesta instalação-performance, o Teatro de Ferro propõe-se a reanimar objetos de espetáculos mais antigos e que o perseguem há alguns anos.

Estas criaturas, máquinas de cena, esculturas cinéticas e outras coisas difíceis de catalogar são reinventadas, produzindo sentidos e significados novos que ainda estão por descobrir - sobretudo no convívio entre si. Ao mesmo tempo, também regressam à vida para nos ajudar a refletir sobre um percurso, uma forma de fazer, uma identidade forte que se tem vindo a transformar ao longo de duas décadas.

O público é convidado a conhecer estes objetos através de uma visita guiada, que inclui pequenas performances e notas breves, informações e curiosidades sobre as obras.

Teatro de Ferro proposes to revive objects that have been chasing them for some years. These creatures, stage machines, kinetic sculptures and other things that are difficult to name will be reinvented, they will produce new senses and meanings that are yet to be discovered – above all in their interaction with each other. At the same time, they also come back to life to help us reflect on a path, a way of doing things, a strong identity that has been changing over two decades. The public will be invited to discover these objects through a guided tour, which includes short performances and curiosities about the works.

Teatro de Ferro was created in 1999. The company has been focusing its work on puppet theatre and theatre with puppets and objects. The company always aims to explore the potential of the puppet as its core and its metamorphosis. The interaction between the performer as a body, the manipulated object and the compliance of the spectator are the by-lines of Teatro de Ferro artistry.

Direção artística Artistic direction: Igor Gandra, Carla Veloso Realização plástica Visual execution: Eduardo Mendes, Hernâni Miranda Texto (excerto) Text (excerpt): Regina Guimarães Interpretação

Performers: Carla Veloso, Catarina Chora, Eduardo Mendes, Igor Gandra, Mariana Lamego Vídeo Video: Carlota Gandra Desenho de luz Lighting design: Teatro de Ferro, Mariana Figueroa Sonoplastia

Sound design: Teatro de Ferro Fotografias

Photography: Susana Neves Design gráfico

MUSEU NACIONAL DO TEATRO E DA DANÇA

26 MAIO 10H30, 15H (sex) ESCOLAS 27, 28 MAIO 11H30, 16H (sáb, dom) PÚBLICO EM GERAL

Graphic design: Gráficos do Futuro Oficina de construção Construction workshop: Carla Veloso, Catarina Lopes, Eduardo Mendes, Guilherme Vieira, Hernâni Miranda, Igor Gandra, Lara Oliveira, Mário Gandra, Matilde Rovisco Produção Production: Carla Veloso, Catarina Lopes Agradecimentos

Acknowledgments: Maria dos Prazeres Rovisco Parceria Partnership: Festival Internacional de Marionetas do Porto Coprodução Coproduction: Programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto Estrutura financiada por Company sponsored by: República Portuguesa - Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes Técnica Technique: Performance-instalação Performance-installation

Idioma Language: Português Portuguese +12 | 50 min.

Lotação limitada Limited capacity

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço

Reservas: geral@mnteatroedanca.dgpc.pt

BIO O Teatro de Ferro surgiu em 1999 e tem direção artística de Carla Veloso e Igor Gandra. A escolha deste nome, Teatro de Ferro, pressupõe uma noção de matéria primordial, resistente e, ao mesmo tempo, mutável: este processo de transformação continua a inspirar o grupo. O trabalho da companhia tem sido desenvolvido no campo do teatro de e com marionetas e objetos. É um projeto que assenta numa lógica de investigação em que a marioneta tem assumido um valor matricial, nas suas hibridações possíveis, tentadas e tentadoras. As relações, do corpo-intérprete com o objeto manipulado e a implicação de cada espectador na construção desta relação, são linhas de reflexão transversais à prática artística do TdF. Igor Gandra é diretor artístico de Festival Internacional de Marionetas do Porto, desde 2009.

10

Uma viagem fascinante e divertida à descoberta do mundo secreto das sombras.

Quer queiramos, quer não, a luz e a sombra andam de mãos dadas. Não conseguimos escapar à nossa sombra, ela pode mudar de forma e de tamanho, segue-nos para todo o lado, cola-se aos nossos pés como as pastilhas elásticas e, mesmo que sejamos super-rápidos, nunca desaparece. Nunca? Em A Sombra das Coisas, as sombras fazem o que querem e decidem viver as suas próprias vidas!

Três ecrãs e duas marionetistas com alguns objetos e lanternas convidam-nos a entrar num mundo mágico cheio de surpresas, onde as sombras se divertem a enganar as nossas expectativas. As sombras dividem-se, ganham formas, dançam, pregam partidas e até as próprias sombras das marionetistas entram em diálogo e multiplicam-se. As sombras tornam-se no que sempre imaginaram ser. Os corpos tornam-se sombras, as sombras tornam-se corpos e as leis da física são astuciosamente contrariadas. Mas afinal, quem é a sombra de quem?

Inteligente e cheio de humor, este espetáculo explora as possibilidades do teatro de sombras de uma forma nova e surpreendente. Uma ode ao poder da imaginação!

A Sombra das Coisas [Schattenwerfer] tem sido aclamado pela crítica e ganhou o prémio Innovation in Puppetry no Hvammstangi International Puppetry Festival na Islândia, em 2020.

“É tão fascinante que nenhuma criança se assusta ou chama pela mãe durante o espetáculo (...). É uma explosão de ideias, de humor e de surpresas (...). O comentário de uma criança de dez anos mostra um segundo nível de leitura do espetáculo: Como sombra, não podes decidir a vida por ti próprio.”

Everybody knows that light and shadow belong together, that’s for sure. But what happens when the shadows suddenly develop a life of their own? They multiply at will, detach themselves from physical laws and make light their plaything. Intelligent and humorous, this show explores the possibilities of shadow theatre in a new and surprising way. An ode to the power of Imagination!

TANGRAM Kollektiv is a young Franco-German collective. Their work focuses on the exploration of materials and objects, and the research of new experimental and performative forms, around the puppetry arts.

A SOMBRA DAS COISAS

TANGRAM KOLLEKTIV (DE-FR)

ESTREIA NACIONAL

Ideia Idea: Sarah Chaudon, Clara Palau y Herrero, Tobias Tönjes Interpretação e construção Performers and construction: Sarah Chaudon, Clara Palau y Herrero Dramaturgia, olhar exterior e direção técnica

Dramaturgy, outside eye and technical direction: Tobias Tönjes Fotografias Photography: Christopher Buehler, Juanjo, Florian Feisel, Tobias Tönjes Técnica Technique: Teatro de sombras Shadow theatre Idioma

Language: Sem palavras Without words +4 | 35 min.

Bilhetes: 3€ a 7€

O TANGRAM Kollektiv é um jovem coletivo franco-alemão composto por seis artistas que se conheceram durante os seus estudos na Universidade de Música e Artes Cénicas de Estugarda (HMDK). O seu trabalho centra-se na exploração de materiais e objetos, e na pesquisa de novas formas experimentais e performativas, em torno das artes da marioneta. Estão estruturados como um tangram expansível. Em cada projeto, os seus membros encontram uma nova forma de trabalhar e colaboram regularmente com outros artistas.

11
BIO LU.CA - TEATRO LUÍS DE CAMÕES 25, 26 MAIO 10H30, 14H30 (qui, sex) ESCOLAS 27, 28 MAIO 11H30, 16H30 (sáb, dom) FAMÍLIAS

THE UNMENTIONABLE NIINA LINDROOS & TEDHAS THEATRE

(FI)

CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA - AUDITÓRIO

27 MAIO 18H (sáb)

28 MAIO 16H30, 18H30 (dom)

The Unmentionable é um espetáculo a solo, um teatro em miniatura, inspirado na arte da fotógrafa e pintora francesa Dora Maar (1907-1997).

O ponto de partida foi o teatro de marionetas, assim como as fotografias surrealistas de Dora Maar. As situações, espaços e personagens nas imagens conduzem-nos a algo que as palavras não conseguem exprimir. O que é deixado de fora das molduras das fotografias? O que acontece antes e depois do breve momento em que são capturadas em filme?

Um espetáculo singular que mergulha apaixonadamente no mundo e na obra de Dora Maar. Retrata a melancolia e o sentido de mistério, dois sentimentos que criam a tensão característica presente nas obras da artista; mas também constrói, com elementos das artes da marioneta, a sua própria e indescritível realidade e singularidade.

ESTREIANACIONAL

The Unmentionable is a solo toy theatre performance inspired by the life and art of the French photographer and painter Dora Maar. The starting point for the piece was the puppet theatre-like presence of Dora Maar’s surrealist photographs; the situations, spaces and characters in the images all lead towards something words cannot express. What is left outside the photograph frames? What happens before and after the brief moment that is captured on film?

Niina Lindroos is a director, actress and puppeteer. In her puppet making, Niina Lindroos favours deformity, grotesqueness and the beauty found in imperfection.

Encenação e dramaturgia Direction and dramaturgy: Niina Lindroos, Elina Sarno Interpretação e construção de marionetas Performer and puppet construction Niina Lindroos Desenho de luz Lighting design: Essi Santala Desenho de som Sound design: Henri Hyökyvirta Figurinos Costumes: Riikka Mellin, criação coletiva work group Logística e assistência visual Logistics and visual assistance: Jenni Rutanen Cenografia Scenography: Criação coletiva Working group Fotografias Photography: Maija Kurki Produção Production: Niina Lindroos, Tehdas Teatteri Apoios Support: Finnish Cultural Fund, VarsinaisSuomi Regional Fund, Finnish Arts Promotion Centre, Arts Council of Varsinais-Suomi, TOP-Foundation, City of Turku, Cultural Committee, Turku Theater Foundation, Puppet art network Aura of Puppets Técnica Technique: Teatro em miniatura, objetos Toy theatre, objects Idioma Language: Without words +12 | 50 min.

Lotação limitada Limited capacity

No âmbito do Projeto Europeu

In the frame of the European Project IMPULSE! New Focus on Puppetry & Visual Theatre

Bilhetes: 9€ a 12€

Encontro com os Criadores: 27 de maio, após o espetáculo

BIO Niina Lindroos é encenadora, atriz e marionetista. Na construção das suas marionetas, privilegia a deformidade, o grotesco e a beleza encontrada na imperfeição. Combina a construção de marionetas com o desenho de figurinos e constrói, por exemplo, marionetas constituídas por máscaras de corpo inteiro para serem usadas pelos intérpretes. Niina formou-se na Academia de Artes de Turku como profissional de teatro de marionetas em 2007. Desde então, tem produzido espetáculos de marionetas em Turku, Helsínquia, Viena e Praga.

12

BATRACHOMYOMACHIA LES ANTLIACLASTES (FR)

ESTREIA NACIONAL

TEATRO DO BAIRRO

27 MAIO 21H30 (sáb)

28 MAIO 19H (dom)

O mundo surrealista e absolutamente singular de Patrick Sims regressa ao FIMFA com a sua última criação. Máscaras, marionetas e os habituais mecanismos com uma engenhosidade louca levam-nos à Batrachomyomachia!

Batracomiomaquia ou a Guerra entre as Rãs e os Ratos é uma epopeia cómica que parodia a Ilíada, atribuída quase unanimemente pelos autores antigos a Homero, embora seja controverso. A própria palavra Batracomiomaquia acabou por se transformar num termo para descrever uma discussão absurda, tal como a expressão ‘uma tempestade num copo de água’.

Uma rã toca banjo e a sua esposa-rato cantam o poema satírico, enquanto manipulam marionetas e paisagens em miniatura. Apesar da rivalidade secular entre rãs e ratos, o nosso casal consegue resolver o conflito amargo, aparentemente interminável, casando-se, como explica a popular canção anglo-americana, ‘Froggy Went a Courtin’.

Combinando várias técnicas de manipulação de marionetas e música ao vivo, Batrachomyomachia é um tributo às tradições orais do drama satírico grego e às canções do folclore americano.

Em 2021 pudemos ver no FIMFA a riqueza do imaginário de Patrick em Ambregris e o seu inesquecível Pinóquio de fios. As suas marionetas são construídas a partir de ossos de animais, madeira, ferro ou tecido, com técnicas ligadas aos autómatos, à taxidermia ou à escultura.

The surrealistic and unique world of Patrick Sims is back to FIMFA with his latest creation! Masks and puppets of all kinds and the usual mechanisms with a crazy ingenuity take us to BatrachomyomachiaortheBattleoftheFrogsandMice, a comic epic, or a parody of the Iliad. A frog plays banjo and his mouse-wife sings the satirical poem, while they manipulate puppets and miniature landscapes. Combining numerous puppet manipulation techniques and live music, Batrachomyomachia is a tribute to the oral traditions of Greek satirical drama and American folk songs.

The company Les Antliaclastes is under the direction of the American Patrick Sims. The company uses a unique blend of different puppetry techniques and styles, masks, machines, and original organic soundtracks, with references to classical, popular, hermetic and contemporary visual and performing arts, music, cinema and literature, bringing together artists and technicians from the United States, Germany, England, Ireland and France.

Encenação, cenografia, marionetas Direction, scenography, puppets: Patrick Sims Máscaras, marionetas Masks, puppets: Joséphine Biereye Figurinos

Costumes: Camille Lamy Construção de cenários, mecanismos Set design, mechanics: Richard Penny, Nicolas Hubert, Patrick Sims Música e som Music and sound: Patrick Sims, Quentin Rollet, Karine Dumont, René Miller Voz do narrador Narrator’s voice: Denis Lavant Voz dos animais Animal voice: Isabelle Duthoit Intérpretes Performers: Karine Dumont, Henri Alexandre, Richard Penny Desenho de luz Lighting design: Guilhèm Barral Estagiários Interns: Oskar Bonnet, Chloé Pestona Fotografias Photography: Jean-Pierre Estournet, Emmanuel Dubost Técnica Technique: Marionetas de fios, sombras, máscaras String puppets, shadows, masks Idioma Language: Francês, com legendagem em português French, with Portuguese subtitles +10 | 50 min.

Bilhetes: 6€ a 10€

Encontro com os Criadores: 27 de maio, após o espetáculo

BIO A companhia Les Antliaclastes é dirigida pelo americano Patrick Sims, caracterizando-se pela sua mistura única de técnicas e estilos de marionetas, máscaras, máquinas e bandas sonoras em vários projetos de cinema, teatro, instalação e música, reunindo artistas e técnicos dos Estados Unidos da América, Alemanha, Inglaterra, Irlanda e França. Patrick Sims nasceu em Vermont, nos Estados Unidos. Trabalha na área do teatro de marionetas desde 1994. Esta paixão surgiu durante os seus estudos de cinema e animação no Middlebury College, EUA. Em seguida, trabalhou com os Bread and Puppet Theatre, estudou teatro de sombras em Java e começou o seu doutoramento no Trinity College Dublin, com a tese: “A Patafísica da marioneta, Alfred Jarry e o intérprete inumano”. Durante cinco anos foi diretor artístico dos Buchinger’s Boot Marionnettes, que se apresentaram no FIMFA Lx8. Criou a companhia Les Antliaclastes com Joséphine Biereye em 2010 e os seus espetáculos têm sido apresentados em vários países. No FIMFA Lx18 maravilhou o público com o espetáculo La Valse des Hommelettes, apresentado no Teatro Nacional D. Maria II; e também em 2021, com Ambregris, no Teatro do Bairro.

13

DIMANCHE CIE FOCUS & CIE CHALIWATÉ (BE)

Um espetáculo apocalíptico com objetos, marionetas hiper-realistas, atores e vídeo, cheio de humor, sobre os seres humanos surpreendidos pelas forças incontroláveis da natureza. É incrível e um dos grandes destaques do FIMFA Lx23!

Dimanche faz o retrato de uma humanidade que está totalmente fora de sintonia com o seu tempo, apanhada no caos das alterações climáticas, numa criação invulgar, para nos contar uma fábula moderna, no limite do sonho e da realidade, sobre o aquecimento global e o desaparecimento das espécies.

Uma família prepara-se para passar o domingo em casa, uma tradição familiar. Apesar das paredes tremerem e da tempestade, que parece estar apenas a começar, a vida continua e nada poderá perturbar o seu domingo... nem sequer uma onda de calor ou um dilúvio! Ao seu redor, tudo muda e desmorona-se, mas mesmo que a mobília derreta ou que o telhado voe, no caos de um colapso ecológico, observamos como os seres humanos encontram sempre uma forma engenhosa de preservar os seus rituais diários, indo a extremos absurdos para preservar o seu conforto diário.

Ao mesmo tempo, seguimos as peripécias hilariantes de uma equipa de repórteres da vida selvagem que viaja pelo mundo e nos leva ao Polo Norte, na preparação de um documentário sobre as últimas espécies de animais a habitar o planeta Terra.

O ambiente visual e singular de Dimanche lembra-nos o imaginário dos filmes de Wes Anderson ou de Bent Hamer, mas também as fotografias de Gregory Crewdson, numa cenografia ousada, cheia de surpresas e humor. As companhias Focus e Chaliwaté juntaram-se para escrever e criar um espetáculo surpreendente e comovente sobre a emergência climática. Divertido e trágico, tal como o nosso mundo.

Prémios: Dois Prix Maeterlinck de la Critique 2020 - Melhor Espetáculo e Melhor Criação Artística e Técnica. Em 2018, Focus & Chaliwaté apresentaram Backup no Edinburgh Festival Fringe, uma versão mais pequena de Dimanche, que recebeu o Total Theatre Award.

“A representação particularmente expressiva dos três atores (...), a beleza das marionetas que manipulam (em particular, a dupla formada por uma gigantesca mãe ursa polar e o seu bebé, lentamente separados pelo gelo e à deriva), a hábil combinação de teatro de objetos, teatro gestual (...), vídeo, efeitos sonoros... tudo contribui para fazer deste espetáculo um sucesso, uma joia de inventividade e criatividade.”

“Dimanche é uma parábola distópica sobre o clima, mas é um prazer ver - o pequeno urso polar parece mover-se de uma forma quase ‘mais real’ do que num documentário sobre a natureza.”

- De Standaard ★★★★★

BIO As companhias Focus e Chaliwaté gostam de brincar com as diferenças de escala e de criar espaços realistas e utópicos. Têm um gosto particular por objetos invulgares e antigos, que se tornam o ponto de partida para escreverem histórias. Ao longo dos anos têm vindo a acompanhar e a admirar o trabalho uns dos outros. Tornou-se claro que tinham uma abordagem artística semelhante e que partilhavam o gosto comum por formas teatrais invulgares. Como se falassem a mesma linguagem visual, artesanal e poética. >

14

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL SALA LUIS MIGUEL CINTRA

“É inteligente, divertido e abala tanto a nossa consciência, quanto desperta os nossos corações. Em suma, é maravilhoso e deve ser visto com urgência.”

- Éric Russon, Moustique ★★★★

“Dimanche é um espetáculo comovente, belo e cheio de humor, com um elenco excecional. É cativante do princípio ao fim.”

- The Advertiser

In a realm between surreal fiction and stark reality, with miniature vehicles, hyper-realistic puppets and illusionist film sequences, Dimanche observes the stubbornness of humanity as it tries to maintain normality despite the onset of the apocalypse. Sometime in the near future, there will be the end of the world as we know it. In their small city home, a family is about to spend their Sunday together, but the walls are shaking, strong winds and torrential rain rage outside and the storm has only just begun. Amidst this climatic chaos, the protagonists absurdly attempt to maintain a normal family life. Meanwhile, somewhere else on the planet, three travelling wildlife reporters are doing their best to document the apocalypse. They film, with what little equipment they have, three wild animals on the brink of extinction.

This is a must-see performance and one of the highlights of FIMFA Lx23. Two award-winning Belgian mime and puppetry companies come together for this stunning visual performance about the climate crisis. Funny and tragic, just like our world.

26, 27 MAIO 20H (sex, sáb)

28 MAIO 17H30 (dom)

Criação e encenação Creation and direction: Julie Tenret, Sicaire Durieux, Sandrine Heyraud Interpretação Performers: Julie Tenret, Sicaire Durieux, Sandrine Heyraud / Thomas Dechaufour, Shantala Pèpe, Christine Heyraud / Julie Dacquin, Sophie Leso Marionetas Puppets: Waw! Studios / Joachim Jannin, Jean-Raymond Brassinne Assistência na construção de marionetas Puppets assistant creators: Emmanuel Chessa, Aurélie Deloche, Gaëlle Marras Cenografia Scenography: Zoé Tenret Construção da cenografia Stage set construction: Zoe Tenret, Bruno Mortaignie (LS Diffusion), Sebastien Boucherit, Sebastien Munck Olhar exterior Outside eye: Alana Osbourne Desenho de luzes Lighting design: Guillaume Toussaint Fromentin Desenho de som Sound design: Brice Cannavo Vídeo, direção de fotografia Video, director of photography: Tristan Galand Figurinos Costumes: Fanny Boizard Direção técnica Technical direction: Leonard Clarys Fotografias Photography: Virginie Meigné, Alice Piemme Técnica Technique: Teatro de objetos, marionetas Object theatre, puppets Idioma Language: Sem palavras Without words +9 | 75 min.

Bilhetes: 12€ a 15€ Encontro com os Criadores: 26 de maio, após o espetáculo

ESTREIA NACIONAL

a arte da mímica, para criar espetáculos físicos e visuais singulares. Ambas as companhias já receberam diversos prémios e apresentaram centenas de espetáculos em cerca de vinte países.

15
> A Cie Focus é dirigida por Julie Tenret, formada no INSAS. Em 2009 participou nas Squattages poétiques da Cie Gare Centrale e criou Fragile com Isabelle Darras, e encenação de Agnès Limbos. A partir desta data cria espetáculos que combinam objetos, marionetas, atores, vídeo e abordam questões sociais. A Cie Chaliwaté foi criada em 2005 por Sicaire Durieux e Sandrine Heyraud. O trabalho artístico da companhia caracteriza-se pelas diferentes formas de abordar

DU BOUT DES DOIGTS MADEBYHANDS (BE)

Quando os dedos ganham vida e se transformam em bailarinos, para nos levarem pelas coreografias que marcaram a história da dança, como as de Pina Bausch ou Anne Teresa de Keersmaeker, a partir de maquetes com cenografias em miniatura, filmadas ao vivo e projetadas num grande ecrã. Absolutamente deslumbrante!

Num diálogo singular entre pintura, música, fotografia, dança com os dedos, objetos e cinema, os bailarinos e coreógrafos Gabriella Iacono e Gregory Grosjean traçam a história da dança ao longo da evolução da humanidade, numa seleção de coreografias icónicas que recriam utilizando apenas as suas mãos.

Acompanhamos o percurso de uma mulher e de um homem que atravessam juntos os séculos a dançar e vivem as grandes etapas da história, desde as mais trágicas até às mais felizes.

Um bailado para dois corpos e quatro mãos, composto por doze quadros, com cenografias em miniatura, tão realistas como as de um filme. Em cada um deles levam o público pelas obras-chave de famosos coreógrafos do século XX, como Vaslav Nijinsky, Maurice Béjart, Pina Bausch ou Anne Teresa de Keersmaeker, e percorrem os grandes palcos, desde a Broadway até Paris, de Bruxelas ao Harlem, passando pelo balé, os musicais, as populares maratonas de dança americana dos anos 30, o rock, a dança contemporânea ou o hip-hop.

Uma viagem fascinante que mostra a riqueza da expressão coreográfica e a história do mundo, pela ponta dos dedos... para ver em família dos 9 aos 109 anos!

“Trabalhamos juntos há mais de dez anos, no palco, no estúdio e em digressão. Mãos e corpos a dançar, filmados por uma câmara... Foi assim que nos surgiu a ideia de explorar a história da dança. As peças que não dançámos e que nos fizeram sonhar. Hoje, podemos interpretá-las de forma diferente.”

- Gabriella Iacono e Grégory Grosjean

“Favorito: a Maison de la Danse começa o ano 2023 com um espetáculo atípico, cheio de alegria, emoções e humor.

Um espetáculo de nano-dança realizado por vinte dedos e dois pares de pernas (...). Uma pequena maravilha da dança, cheia de criatividade, emoção e magia (...). O espetáculo é irresistível e dá-nos vontade de experimentar a dança dos dedos (...).”

- Al. M., Le Progrès

“O resultado é tão poderoso quanto impressionante, ideal para introduzir o público jovem à magia dos espetáculos ao vivo, mas também igualmente comovente para o público mais adulto, devido aos seus múltiplos níveis de leitura (...). Uma pequena pepita para ser saboreada por todas as idades.”

- Amélie Bertrand, Danses avec la plume

16
BIO Ligados como os dedos da mão, Gabriella Iacono e Grégory Grosjean trabalham juntos há mais de dez anos. Em 2011, Kiss & Cry de Michèle Anne de Mey e Jaco Van Dormael trouxe uma lufada de ar fresco à cena coreográfica, com a sua “dança dos dedos” filmada ao vivo em cenografias em miniatura. Um dispositivo que tornou possível a criação de espetáculos incomuns, poéticos e extremamente inventivos. Grégory Grosjean fez parte da equipa original, à qual se juntou Gabriella Iacono. >

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL SALA LUIS MIGUEL CINTRA

“Num espetáculo repleto de referências - O Lago dos Cisnes de Marius Petipa, West Side Story de Jerome Robbins, Pina Bausch, Charlie Chaplin, Stanley Kubrick, Francis Ford Coppola (...). As suas mãos virtuosas são filmadas ao vivo, oferecendo a experiência de um bailado liliputiano com a grandiosidade do cinema (...). Toda a família desfrutará desta pequena joia louca e original.”

-

M.B., Tribune de Lyon

Fingers come to life and become dancers, to take us through the choreographies that have marked the history of dance, such as those by Pina Bausch or Anne Teresa de Keersmaeker, from models with miniature scenography, filmed live and projected onto a large screen. In a unique dialogue between painting, music, photography, finger dancing, objects and cinema, the dancers and choreographers Gabriella Iacono and Gregory Grosjean trace the history of dance throughout the evolution of humanity, in a selection of iconic choreographies that they recreate using only their hands. Absolutely stunning!

Linked like the fingers on a hand, Gabriella and Grégory have been working together for more than ten years. In 2011, Kiss&Cry by Michèle Anne de Mey and Jaco Van Dormael brought a breath of fresh air to the choreographic scene, with its finger dancing filmed live on miniature sets. Grégory was part of the original team, which was joined by Gabriella. Together, they founded their own company madebyhands, in 2020, using the same device for shows specially designed for younger audiences and families.

2 JUNHO 20H (sex)

3 JUNHO 17H30 (sáb)

Coreografia e interpretes Choreography and performers: Gabriella Iacono, Gregory Grosjean Cenografia Scenography: Gregory Grosjean, Stefano Serra Imagem Image: Julien Lambert Desenho de luz Lighting design: Julien Lambert, Pierre de Wurstemberger Desenho de som Sound design: Theo Jegat Operador de Câmara em digressão Camera man on tour: Julien Lambert / Johan Legraie Direção de cena Stage direction: Denis Strykowski Manipulação de cenografias Scenography manipulation: Didier Rodot Direção técnica Technical direction: Didier Rodot, Jean Benoit Ponteville Edição de vídeo Video editor: Marjorie Cauwel Estagiário de imagem Image Intern: Alexi Hennecker Fotografias Photography: Julien Lambert Técnica Technique: Nano-dança / dança com dedos, animação e manipulação em direto Nano-dance / fingertip dance, live animation film and manipulation Idioma Language: Sem palavras Without words +9 | 60 min.

Bilhetes: 12€ a 15€ Encontro com os Criadores: 2 de junho, após o espetáculo

ESTREIA NACIONAL

> Juntos, fundaram a sua própria companhia, a madebyhands, em 2020, utilizando o mesmo dispositivo para espetáculos especialmente concebidos para os públicos mais jovens e familiares.

Como bailarinos do repertório contemporâneo, o seu trabalho contribui para manter viva a memória de códigos e linguagens coreográficas.

17

O PAPEL DO DINHEIRO

MALA VOADORA (PT)

O papel do dinheiro é uma pequena história do mundo em pequenos pedaços de papel.

Neste espetáculo as notas são manuseadas sobre uma mesa, analisadas, combinadas e mostradas em tempo real, ampliadas para grande formato, cheias de brilho, num écran led. A mala voadora convidou Miguel Rocha para escrever o texto, tal como fez em philatélie (2005), onde usava também um processo semelhante, mas com uma coleção de selos.

“Esta viagem começa numa nota de 20 escudos, um Santo António verde e muito macio, numa história da infância do narrador em que a nota é literalmente dissecada nos seus constituintes. Após uma rápida apresentação das notas portuguesas anteriores ao euro, partimos à boleia duma caravela de 500 escudos. Chegamos à China, onde vamos conhecer Kublai Khan e a origem do papel voador. Daqui partimos montados num dragão, seguimos num périplo que irá dos desertos gelados aos mares do sul. Visitaremos palácios, florestas, pinguins e, não poderia deixar de ser, a Rainha de Inglaterra.

TEATRO TABORDA

3, 4 JUNHO 16H (sáb, dom)

Cada nota oferecendo nos seus detalhes pistas para novas viagens, outras histórias e insólitas descobertas. Com as notas de banco a perder visibilidade a cada dia que passa, que tal fazer algo divertido com elas? Partindo da observação da anatomia da nota, analisando as muitas e variadas marcas que ostenta, aproveitamos a volatilidade do papel-moeda para viajar pela geografia e história do mundo.”

Opapeldodinheiro [Thepaperofmoney] is a small story of the world in small pieces of paper. In this show, banknotes are manipulated on a table, analysed, combined and displayed in real time, enlarged to large format, full of brightness, on a led screen.

The company mala voadora was founded by Jorge Andrade (actor, director and playwright) and José Capela (architect and set designer) and presented its first show in 2003. Their shows were presented in several countries. Its creations are characterized by a persistent speculate around what can be theatre. The company’s work has been distinguished with awards, honourable mentions and nominations from multiple institutions.

Direção Direction: Jorge Andrade Texto Text: Miguel Rocha Interpretação Performers: Bruno Soares Nogueira, Pedro Moldão Cenografia e figurinos Scenography and costumes: José Capela Sonoplastia Sound design: Sérgio Delgado Direção técnica Technical direction: João Fonte Edição de imagem Image editor: António MV Direção de produção Production direction: Cláudia Teixeira Produção Production: Miguel Mendes, Sofia Freitas Comunicação Communication: Sara Cunha Coprodução Coproduction: LU.CA - Teatro Luís de Camões Estrutura financiada por Company sponsored by: República Portuguesa - Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes Técnica Technique: Animação em direto, objetos Live animation, objects Idioma Language: Português Portuguese +6 | 40 min.

Bilhetes: 6€ a 8€ Encontro com os Criadores: 3 de junho, após o espetáculo

BIO A mala voadora foi fundada por Jorge Andrade (ator, encenador e dramaturgo) e José Capela (arquiteto e cenógrafo), e apresentou o seu primeiro espetáculo em 2003. Para além de Portugal, apresentou espetáculos na Alemanha, Bélgica, Bósnia Herzegovina, Brasil, Cabo Verde, Escócia, Eslovénia, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Grécia, Inglaterra, Itália, Líbano, Luxemburgo, Polónia e República Checa. Em 2013, inaugurou o edifício da Rua do Almada, no Porto. Em 2018, a mala voadora iniciou uma nova fase do seu percurso, na qual cria e programa de modo integrado. Os seus espetáculos caracterizam-se por uma persistente especulação em torno do que pode ser teatro. O trabalho da companhia tem sido distinguido com prémios, menções honrosas e nomeações de múltiplas instituições.

18

O público senta-se à volta de uma enorme maquete de uma cidade adormecida... Amanhece e a cidade em miniatura ganha vida de uma forma absolutamente assombrosa. Um caixote do lixo cai no chão, um saco de plástico enrosca-se nos ramos de uma árvore, as flores abrem-se. Mas nesta cidade não são os seus habitantes que assumem o papel principal, mas as árvores, os postes de iluminação, os sanitários públicos, as chaminés, os escaravelhos que vivem debaixo dos passeios ou até o quiosque na praça. Um mundo de casas que não precisa de pessoas para dar uma festa...

Sonja van Ojen e Hendrik Kegels dão vida a esta cidade que demorou seis meses a ser meticulosamente construída. Apenas não existem pessoas. Sonja e Hendrik gostam de dar o palco ao que não é humano, às coisas, que normalmente não têm oportunidade de falar. Nesta cidade de papel, imaginam o que acontece quando os humanos já não estão por perto e os objetos adquirem vontade própria e tomam conta da cidade. Uma criação imperdível, cheia de imaginação e fascinante!

“O ponto alto da semana de abertura do Festival foi o espetáculo visual Om de hoek woont een struik [Ao virar da esquina vive um arbusto]... uma maravilhosa festa de carrinhos de compras a fazerem uma conga, blocos de apartamentos que dançam disco e um salgueiro que namorisca timidamente. O mundo, ao que parece, não precisa de pessoas para ter uma festa. Os criadores - que debaixo da maquete, literalmente, insuflam vida na sua cidade - desenharam o seu mundo com amor, humor e o sentido de detalhe.” - NRC

Dawn breaks and a miniature city comes to life in an absolutely astonishing way. In Om de hoek woont een struik the makers duo Plankton, Sonja van Ojen and Hendrik Kegels, brings a self-built miniature town to life. A rubbish bin is blown over, a plastic bag gets caught in the branches of a tree, a pigeon poos on a statue, the crocuses open... But in this city, it’s not its inhabitants who take the leading role, but the Maple Tree, the Lampost, the Public Toilet, the Chimney, the Beetles under the paving stone and the Kiosk in the square. A world of houses that doesn’t need people to make a party...

Sonja and Hendrik make visual theatre for all ages. Their work is visual, absurd and light-hearted. They both graduated in performance from the Maastricht Academy of the Performing Arts.

Conceção, maquete e manipulação Concept, scale-model and performance: Sonja van Ojen, Hendrik Kegels Direção final Final direction: Lisa Schamlé (La Isla Bonita) Dramaturgia Dramaturgy: Pol Eggermont Construção de dispositivo em madeira Wood construction: Vincent van Ojen Desenho de luz Lighting design: Thomas Claessens Música Music: Studio Ree (Frederik de Clercq) Assistentes de cenografia Scenery assistance: Dominique van de Zande, Wieke van Rosmalen, Vincent van Ojen Acompanhamento Coaching: Ilrish Kensenhuis Fotografias

Photography: Bas de Brouwer Técnica Technique: Manipulação de objetos Objects manipulation Idioma Language: Sem palavras Without words +8 | 45 min. Lotação limitada Limited capacity

Bilhetes: 6€ a 10€

AO VIRAR DA ESQUINA VIVE UM ARBUSTO PLANKTON

SONJA VAN OJEN & HENDRIK KEGELS (NL)

Encontro com os Criadores: 2 de junho, após o segundo espetáculo

BIO Sonja van Ojen (1996) e Hendrik Kegels (1996) conheceram-se e formaram-se na Maastricht Academy of the Performing Arts. Desde então, têm vindo a trabalhar juntos e a fazer teatro visual conceptual para todas as idades. O seu trabalho é muito imaginativo, por vezes absurdo, e caracteriza-se por uma linguagem visual cheia de humor. O seu foco ajuda o espectador a ver estes objetos fora do seu contexto habitual e a olhar para estes com uma nova perspetiva. Ao utilizarem a fantasia como ferramenta, convidam o público a aproximar-se do que é diferente e a estar mais atento ao nosso ambiente. Escritores como J.R.R. Tolkien criaram mundos de fantasia com duendes e trolls, mas Sonja e Hendrik tornam mitológicas tomadas elétricas, pedras, arbustos, postes de luz ou extintores. Estão associados ao Makershuis Tilburg e a Feikes Huis, e no Outono de 2021 iniciaram uma colaboração de quatro anos com a Stip jeugdtheaterproducties. Ao virar da esquina vive um arbusto foi um dos três vencedores do Prémio BNG Theaterstimuleringsprijs 2020 e foi selecionado para o Nederlands Theater Festival 2021.

19
TEATRO DO BAIRRO 2, 3 JUNHO 19H, 21H30 (sex, sáb) 4 JUNHO 17H30, 20H (dom)
ESTREIA NACIONAL

AI DE MIM, AI DO EU! TRUPE FANDANGA (PT)

Direção artística e manipulação Artistic direction and manipulation: Sandra Neves Música original Music: Alfredo Teixeira, João Teixeira Objetos sonoros Sonorous objects: Emanuel Santos Figurino e apoio à construção Costume and construction assistant: Rita Cantante Olhar exterior Outside eye: Patrick Murys Fotografias

Photography: Thiago Liberdade Coprodução e produção Coproduction and production: CRLCentral Elétrica Técnica Technique: Manipulação de barro Clay manipulation Idioma Language: Sem palavras Without words +6 Famílias e público em geral Family-friendly | Aprox. Approx. 20 min.

Várias sessões - Lotação limitada Multiple sessions - Limited capacity

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço

MUSEU DE LISBOA - PALÁCIO PIMENTA

3, 4 JUNHO 14H30 - 17H30 (sáb, dom)

SESSÕES 14H30, 15H, 15H30, 16H, 17H, 17H30

Ai de Mim, Ai do Eu! é o novo espetáculo intimista de marionetas da Trupe Fandanga e pretende explorar a pesquisa de uma marioneta efémera, feita de barro e mãos, que se despoja acidentalmente do seu ego e altivez. Acidentes de percurso, companhia, medos e caras-metade são alguns dos dilemas desta curiosa personagem.

Reservas: reservasmuseudelisboa.pt

O barro é uma matéria extraordinária. Deixa-se transformar naquilo que as mãos que o modelam permitem. É, no entanto, temperamental. As mãos que lhe dão forma são as mesmas que lhe vão dar corpo e alma. Começa então uma busca por algo que complete esta personagem. No meio do espaço cénico, também ele feito de barro, encontram-se objetos que lhe dão novamente o olhar, o cheirar, o ouvir... Volta a conhecer o mundo que pisa. Já não é uma estátua, é um ser com vida a construir a sua pequena história.

The new intimate puppet show by Trupe Fandanga intends to explore the research of an ephemeral puppet, made of clay and hands, who accidentally strips herself of her ego and haughtiness. Accidents along the way, fears and half-faces are some of the dilemmas of this curious character. Clay is an extraordinary material. It allows itself to be transformed into whatever the hands that shape it want. The hands that give it shape are the same ones that will give it body and soul. So, a search for something to complete this character, begins…

Directed by Sandra Neves, Trupe Fandanga was founded in Porto in 2014. The company aims to be a space for research in puppet and object construction and manipulation. Their work focuses on presenting puppets outside conventional settings, with a special interest in intimate, small-scale shows.

20
BIO A Trupe Fandanga nasceu no Porto em 2014, sob a direção de Sandra Neves, e fez nesse ano a sua primeira apresentação num WIP do Festival Internacional de Marionetas do Porto com Botequim. Pretende ser um espaço de pesquisa na construção e manipulação de marionetas e objetos. Trabalha a marioneta fora do espaço convencional de representação e tem especial carinho por espetáculos intimistas e de pequena escala. A Trupe estreou em 2019 o micro espetáculo de marionetas Onirotóptero e, em 2021, o espetáculo Qubim, apresentado no FIMFA Lx22.

QUACKSALVER SOFIE KROG TEATER (DK)

Aproximem-se! Não tenham medo! O Quacksalver chegou à cidade! Venham e desfrutem de um espetáculo de rua mágico, com ‘remédios’ monstruosos e loucos para toda a família.

Sofre de queda de cabelo ou tornou-se demasiado largo à volta da cintura? Sofre de gases durante o dia todo ou de um mal ainda pior? Não perca a esperança! O Senhor Q acabou de chegar com o seu ‘balcão’ sobre rodas pop-up e apresenta uma cura milagrosa, o Wonder Tonic!

Este incrível elixir cura tudo e o Senhor Q, qual vendedor de banha da cobra, mostra-nos o seu charme e apenas com um movimento transforma o seu ‘balcão’ de manipulação, cheio de efeitos especiais, e leva-nos com as suas incríveis marionetas numa aventura fantástica e hilariante, onde nos serão revelados os segredos da produção deste tónico maravilhoso.

Quacksalver diverte-se com a tendência do homem moderno para confiar em todos os tipos de medicamentos milagrosos para garantir a saúde e a juventude eternas. Nestes tempos, nada melhor do que um remédio prodigioso para toda a família... Gargalhadas e risos não vão faltar!

“30 minutos na companhia do Senhor Q faz-nos rir ininterruptamente, para além de dar um grande exemplo da qualidade do teatro de marionetas, quando é feito profissionalmente com o objetivo de criar diversão, de uma forma qualificada e criativa.”

- Teater Avisen

“Uma história divertida e muito bem-feita, cheia de ideias hilariantes e inventivas.”

- Iscene ★★★★★

Come closer if you dare - and enjoy a street show with crazy monster medicine for the entire family! Are you bothered by hustle and bustle that makes your hair fall out? Have you become too chubby around the belly? Or are you suffering from something even worse? Don’t lose hope! From his wondrous pop-up wagon, Mr. Q now presents the miracle cure Wonder Tonic!

MUSEU DE LISBOA - PALÁCIO PIMENTA

3, 4 JUNHO 11H30, 16H30 (sáb, dom)

ESTREIA NACIONAL

Ator-manipulador Puppeteer: David Faraco Ideia, história, texto e encenação Idea, story, text and direction: Sofie Krog, David Faraco Marionetas Puppets: Sofie Krog Cenografia Scenography: David Faraco

Música Music: Cuco Pérez Técnica Technique: Marionetas de luva Glove puppets Idioma Language: Espanhol Spanish +6 Famílias e público em geral Family-friendly | 30 min.

The Sofie Krog Teater are one of the leading puppet theatres companies in Denmark, who are known for a unique comical universe with magic set designs that open up, amaze and wonder the audience. The company was started in 2003 by puppeteer and puppet maker Sofie Krog and was expanded in 2009 when the set designer and puppeteer David Faraco came on board.

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço

Reservas: reservasmuseudelisboa.pt

21
BIO Sofie Krog Teater é uma das mais reputadas companhias de marionetas na Dinamarca, conhecida pelo seu universo singular e as suas cenografias mágicas que surpreendem e maravilham o público. Foi fundada em 2003 pela marionetista e construtora de marionetas Sofie Krog e, em 2009, o cenógrafo e marionetista David Faraco integrou a equipa. A companhia está constantemente em digressão nacional e internacional e já ganhou numerosos prémios pelas suas atuações.

OINK DE KAAIMANNEN (BE)

Aproximem-se, não tenham medo e espreitem para dentro de uma porquinha gigante!

OiNK, também conhecida como Gloria, tem 9 metros de comprimento. Ela cheira, ronca, observa e deixa-se admirar com muito prazer. Dez espetadores são convidados a assistir a um pequeno espetáculo mágico dentro da sua barriga: o Big Magic Hap-PIG-ness Show. E no final, acontece que... love is all you need!

Uma criação dos conceituados Whalley Range All Stars, que fez a sua estreia nacional no FIMFA Lx5 e que deixou tão boas memórias! Após mais de doze anos de sucesso com digressões por todo o mundo, esta enorme porquinha tem novos donos e vive na Bélgica!

NOVO CICLO ACERT - TONDELA

ODISSEIA NACIONAL - TEATRO NACIONAL D. MARIA II

PARQUE URBANO DE TONDELA

2 JUNHO 15H, 19H (sex)

3 JUNHO 11H, 16H, 19H (sáb)

4 JUNHO 10H, 12H (dom)

Come closer, don’t be afraid and take a peek inside a giant piggy!

OiNK, also known as Gloria, is 9 metres long. You can see her snuffling, opening and closing her eyes, and hear her snoring. Ten people at a time are invited to take a peek at a small magic show inside her belly: the Big Magic Hap-PIG-ness Show. And in the end, it turns out love is all you need!

A creation from the renowned Whalley Range All Stars, which made its Portuguese premiere at FIMFA Lx5 and left such good memories!

After more than twelve years of success with tours all over the world, this huge piggy has new owners and lives in Belgium!

De Kaaimannen is a Belgian street theatre company from the city of Boom. Since 2006, they organise the international theatre festival aan Twater, but they are also involved in the organisation of other cultural activities. With OiNK, they take up again the path of street theatre, while investing in their own circus school for young people with special necessities: Kummelé.

Performance: De Kaaimannen / Katharina Nys, Marc Van Camp, Guy De Cock, Patrick Poppe Conceção

Concept: Edward Taylor, Sue Auty (WRAS) Técnica

Technique: Instalação-performance Installationperformance Idioma Language: Sem palavras Without words +4 Famílias e público em geral Familyfriendly | 10 min. Sessões contínuas para grupos de 10 pessoas durante Multiple sessions for groups of 10 people, during 45 min.

Entrada livre

BIO De Kaaimannen é uma companhia de teatro de rua belga da cidade de Boom. Desde 2006, organizam o festival internacional de teatro aan Twater, mas também estão envolvidos na organização de outras atividades culturais. Com OiNK, retomam o caminho do teatro de rua, enquanto investem na sua própria escola de circo para jovens em dificuldades: Kummelé.

22

HISTÓRIA INTERMINÁVEL

REALIZAÇÃO DIRECTED BY: WOLFGANG PETERSEN (DE)

ANNETTE REALIZAÇÃO DIRECTED BY: LEOS CARAX (FR)

CINEMATECA JÚNIOR - SALÃO FOZ

27 MAIO 15H (sáb)

História Interminável faz parte dos filmes inesquecíveis para quem cresceu nos anos 80. Muitos vão lembrar-se da canção emblemática do filme, cantada por Limahal, e de se imaginarem a voar com Falkor, ou de sonharem com as várias criaturas-marionetas. Baseado no romance homónimo de Michael Ende, o filme de Wolfgang Peterson conta a aventura fantástica de Bastian em “Fantasia”. Um mundo habitado por um caracol de corrida, um morcego planador, o guerreiro Atreyu, uma jovem imperatriz, Falkor, um dragão da sorte, elfos e uma pedra ambulante. Tudo isto existe dentro de um livro aberto por Bastian numa livraria. Nos livros tudo é possível mesmo o avanço do “NADA”. Um filme mágico do princípio ao fim.

TheNeverEndingStory is one of the unforgettable films for those who grew up in the 80s. Many will remember the iconic song from the film, sung by Limahal, and of imagining flying in the skies with Falkor or dreaming with the other puppet creatures. Wolfgang Petersen adapted Michael Ende’s children’s story for this charming fantasy film. It tells the amazing adventure of Bastian in “Fantasia”. A world inhabited by a racing snail, a narcoleptic hang-glider bat, the warrior Atreyu, a Childlike Empress, the luck dragon Falkor, and Rockbiter. All this exists inside a book opened by Bastian in a bookshop. In books, everything is possible, even the advance of “NOTHING”, a dark force. A magical film from beginning to end.

Com With: Barret Oliver, Noah Hathaway, Tami Stronach, Patricia Hayes Efeitos especiais e visuais Special effects and visuals: Brian Johnson (diretor director), Colin Arthur (criaturas, supervisor de efeitos especiais e maquilhagem creatures, special effects makeup supervisor)

+6 / Alemanha, Estados Unidos Germany, United States, 1984, 94 min. Legendado em português With Portuguese subtitles

CINEMATECA PORTUGUESA - SALA M. FÉLIX RIBEIRO

29 MAIO 21H30 (seg)

Leos Carax abriu o Festival de Cannes de 2021 com Annette. Um musical romântico, desconcertante e dramático, uma experiência de cinema total e o seu primeiro filme em língua inglesa. A história de um par (aparentemente) perfeito, um comediante de stand-up (interpretado por Adam Driver) e uma cantora de ópera (Marion Cotillard), e da sua misteriosa filha Annette, cujos dons irão mudar as suas vidas para sempre. A banda sonora é dos norte-americanos Sparks, e outra das particularidades de Annette, é que a personagem que dá o nome ao filme é uma marioneta, criada por Estelle Charlier e Romuald Collinet, da companhia francesa La Pendue. Já se apresentaram duas vezes no FIMFA com PoliDegaine (2008) e Tria Fata (2017), onde deslumbraram o público. Estelle Charlier concebeu o rosto e a estética de Annette, enquanto Romuald Collinet tornou possível colocá-la em movimento.

Leos Carax opened the 2021 Cannes Film Festival with Annette. A romantic, haunting and dramatic musical, a total cinema experience and his first English-language film. Based on an original idea and featuring a soundtrack composed by Sparks. A seemingly perfect couple, a provocative stand-up comedian and a world-famous opera singer, live glamorous lives. However, when they welcome their daughter Annette into the world, her mysterious gifts will change their lives forever. One of the particularities of Annette is that the character that gives the film its name is a puppet, made by Estelle Charlier and Romuald Collinet, from company La Pendue. They have already performed twice at FIMFA and dazzled the audience with PoliDegaine (2008) and Tria Fata (2017). Estelle Charlier designed Annette’s face and aesthetics, while Romuald Collinet made it possible to set her in motion.

Com With: Adam Driver, Marion Cotillard, Simon Helberg Conceção da marioneta

Puppet aesthetic designer: Estelle Charlier Conceção técnica da marioneta

Puppet technical designer: Romuald Charnet

+14 / França France, 2021, 140 min. Legendado em português Portuguese Subtitles

Primeira apresentação na First presentation at Cinemateca

Atividades

Complementares

Other Activities

CINEMA
CINEMA
23

TEATRO DE OBJETOS COM ARIEL DORON

TEATRO FÍSICO E POÉTICO COM SICAIRE DURIEUX

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - SALA BERNARDO SASSETTI

20 MAIO 11H - 13H (sáb)

Destinatários For: Marionetistas, atores, bailarinos, encenadores, artistas plásticos, estudantes de artes visuais e performativas, curiosos de todas as áreas Puppeteers, actors, dancers, directors, visual artists, performing and visual arts students, amateurs from all art fields N.º máximo de participantes No. of participants: 12 Idioma Language: Inglês English Custo Fee: 5€ Inscrições Registrations: Seleção por ordem de inscrição mediante pagamento Admittance in order of registration after payment.

No âmbito da apresentação do espetáculo Boxed, o marionetista e encenador Ariel Doron realiza esta masterclass de introdução ao teatro de objetos, que inclui exercícios práticos sobre como os objetos podem ganhar vida no palco. Profissionais e curiosos de todas as áreas são bem-vindos e devem trazer objetos que gostem, achem interessantes, horríveis ou que gostassem de experimentar. Solicite a ficha de inscrição em fimfafestival@gmail.com ou descarregue no nosso site.

Alongside the presentation of the performance Boxed, the puppeteer and director Ariel Doron will present an Object Theatre Masterclass. A playful introduction to the poetic language of object theatre, which will include some exercises in how objects can express themselves on the stage. Professionals and amateurs from all art fields are welcome, and you are also warmly invited to bring an object you like, find interesting or horrible, or you would like to explore.

Request the application form in fimfafestival@gmail.com or download in our website.

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL - SALA BERNARDO SASSETTI

28 MAIO 11H - 13H (dom)

Destinatários For: Todos os tipos de participantes, a partir dos 18 anos All kind of participants, from the age of 18 years old N.º máximo de participantes No. of participants: 12 Idioma Language: Francês, Inglês French, English Custo Fee: 5€ Inscrições Registrations: Seleção por ordem de inscrição mediante pagamento Admittance in order of registration after payment.

No contexto da apresentação do espetáculo Dimanche, o ator e encenador Sicaire Durieux da companhia Chaliwaté realiza esta masterclass, em que faz o convite à descoberta dos princípios fundamentais do teatro físico, as bases específicas das artes da mímica e do gesto. Através de exercícios simples será abordada a musicalidade do movimento, a precisão do gesto, o jogo com o invisível, o ponto fixo e o ponto móvel, os diferentes tipos de movimento, mas também o isolamento e a dissociação, o trabalho rítmico ligado à representação burlesca e às metamorfoses. Esta iniciação baseia-se nos ensinamentos de Etienne Decroux, Marcel Marceau e Jacques Lecoq.

Acessível a todos os tipos de participantes, a partir dos 18 anos, dispostos a usufruir plenamente desta masterclass.

Solicite a ficha de inscrição em fimfafestival@gmail.com ou descarregue no nosso site.

Alongside the presentation of the performance Dimanche, the artist Sicaire Durieux from Cie Chaliwaté invites you to discover the fundamental principles of gestural theatre, the bases specific to the arts of mime and gesture. Through simple exercises, you will approach the musicality of the movement, the precision of the gesture, the game with the invisible, the fixed point and the mobile point, the different types of movement, but also isolation, and dissociation, rhythm work linked to burlesque acting and metamorphoses. This initiation is based on the teachings of Etienne Decroux, Marcel Marceau and Jacques Lecoq. Open to all types of participants, starting at 18 years old, as long as they are willing to take part fully in this masterclass.

Request the application form in fimfafestival@gmail.com or download in our website.

Locais de apresentação do In the venues of FIMFA Lx23 Encontros previstos e imprevistos à volta das artes da marioneta e formas animadas. Criadores e atores-manipuladores são convidados a falar do seu trabalho criativo. Estes encontros potenciam o debate e a troca de informações e decorrem normalmente no final dos espetáculos. Scheduled and informal meetings about puppetry and animated forms in the festival venues. Creators and puppeteers are invited to talk about their work and creative process. These meetings usually take place at the end of the shows.

MASTERCLASS

MASTERCLASS
24
Encontro
com
os Criadores Meet the Artists

MICRO CINEMA THEATRE

COORDENAÇÃO DIRECTED BY GAVIN GLOVER (UK)

Um workshop experimental com o objetivo de explorar e incorporar o vídeo em espetáculos ou performances, dirigido por Gavin Glover, um dos grandes precursores e mestres na combinação entre marionetas e vídeo, para além de ser um reputado construtor e manipulador de marionetas.

A utilização de câmaras de vídeo em miniatura e tecnologias simples permitem explorar objetos, marionetas e até o corpo humano em cena. Durante este workshop serão usados objetos e diferentes materiais para a construção de ambientes para filmar e improvisar. Através da utilização de uma câmara podem-se explorar movimentos escondidos e revelar pequenos detalhes, que estão normalmente ocultos no espaço cénico.

“Vamos improvisar e, o mais importante, encontrar formas de partilhar o ecrã com os atores no palco. Vamos jogar com a escala, foco, luz e explorar mundos bidimensionais e tridimensionais. Descobrir quais os materiais e movimentos que funcionam melhor para a história que queremos contar.”

No contexto do Projeto Funicular, já tivemos a oportunidade de acolher um dos seus fantásticos workshops em 2015. Gavin Glover está de volta e esta é uma oportunidade a não perder!

Solicite a ficha de inscrição em fimfafestival@gmail.com ou descarregue no nosso site.

An experimental workshop directed by Gavin Glover, one of the great precursors and master in combining puppetry and video, as well as being a reputed puppeteer and puppet maker, to explore and incorporate live low-tech video camera work with on stage theatre performance. By using tiny video cameras, we can explore objects, puppets and space and even use the human body. Gavin was one of the founders and co-artistic director of one of the most well-known British companies, FaultyOptic (19882011). Their show, BubblyBeds (1996), is regarded as one of the first works with puppets using video. Gavin has taught at many different theatre schools in Europe and Canada, such as ESNAM - École Nationale Supérieure des Arts de la Marionnette, CharlevilleMézières, Central School of Speech and Drama, London, Royal Holloway, University of London, London School of Puppetry, Vincent Dance Theatre, Sheffield, AQM Montréal or UQAM University of Quebec, among others.

In the framework of the Funicular Project, we already had the opportunity to host one of his fantastic workshops in 2015. Gavin Glover is back and this is an opportunity not to be missed! Request the application form in fimfafestival@gmail.com or download in our website.

Destinatários For: Marionetistas, atores, encenadores, cenógrafos, bailarinos, artistas plásticos, videastas, realizadores, profissionais nas áreas do cinema, audiovisual ou vídeo, estudantes de artes visuais e performativas Puppeteers, actors, directors, scenographers, dancers, visual artists, video artists, film makers, professionals in the fields of cinema, audiovisual or video, performing and visual arts students N.º de participantes No. of participants: 12 Idioma Language: Inglês English Custo Fee: 50€ Data limite de inscrição Deadline for applications: 22 de maio May Confirmação de participação Attendance confirmation: 24 de maio May Não é necessária experiência prévia em vídeo No previous video experience necessary

No âmbito do Projeto Europeu In the frame of the European Project IMPULSE! New Focus on Puppetry & Visual Theatre

BIO Gavin Glover foi um dos fundadores e codirector artístico de uma das mais conceituadas companhias britânicas, FaultyOptic (1988-2011). O seu espetáculo Bubbly Beds (1996), é considerado uma das primeiras obras com marionetas a utilizar vídeo em direto. No seu percurso artístico continua a utilizar câmaras de vídeo em muitos dos seus espetáculos ou instalações, com técnicas simples, que levam o público numa viagem por mundos cinematográficos em miniatura. Gavin tem lecionado em diversas escolas de teatro na Europa e no Canadá, como a École Nationale Supérieure des Arts de la Marionnette - ESNAM, Charleville-Mézières, Central School of Speech and Drama, Royal Holloway, University of London, London School of Puppetry, Vincent Dance Theatre - Sheffield, AQM Montréal ou a UQAM University of Quebec, entre outros.

WORKSHOP WORKSHOP WORKSHOP INTERNACIONAL
TEATRO E MICROCINEMA
TEATRO TABORDA 1 - 4 JUNHO 10H - 13H | 14H30 - 18H (qui a dom) 25

LE GRAND CHAPERON ROUGE JULIE DESROSIERS (CA)

Era uma vez uma Capuchinho Vermelho gigante que gostava de passear com o seu lobo por cidades e florestas, e conhecer as pessoas que encontrava no seu caminho...

Se não tens medo do lobo, agarra numa bolacha, aproxima-te e espreita para descobrires quem a Capuchinho gigante leva na cesta...

Once upon a time, on your path, there was a big girl named Big Red Hoody. As she walks her wolf through towns and forests, she encounters all kinds of strangers.

If you’re not afraid of the wolf, grab a cake, move in closer to get a good look and discover who the peckish grandmother is.

Julie Desrosiers is a Canadian puppeteer with a visual arts and scenography background. She designs, constructs and manipulates visual worlds to further her artistic research and provoke encounters between various art forms, objects and manipulations.

ESTREIANACIONAL

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

18 MAIO 21H30 (qui)

19 MAIO 19H (sex)

BIO Julie Desrosiers é canadiana e tem formação em artes visuais e cenografia. É uma marionetista contemporânea que gosta de expandir o conceito de “artes da marioneta”. No seu trabalho como construtora, criadora e intérprete, questiona a definição desta disciplina, juntando-a a diferentes formas de arte, de manipulação e de representação. Os seus espetáculos já foram apresentados em diversos países, como a Islândia, a Tailândia, a Dinamarca, a França, a Espanha, o Brasil, a República Checa, a Áustria ou o México.

Conceção, construção e interpretação Concept, construction and performer: Julie Desrosiers Fotografias Photography: Sébastien Dion Técnica

Technique: Máscaras, marionetas Masks, puppets Idioma Language: Sem palavras Without words Para todos For all ages | 30 min.

COMPANHIAS CRÉDITOS PRODUÇÃO COMPANY PRODUCTION

ARIEL DORON / Boxed

Coprodução Coproduction: Erlangen Figurentheater Festival, Hanut 31 Theatre Gallery, Tel Aviv, FITZ! Figurentheater Zentrum, Stuttgart

CAROLINE CORNÉLIS - CIE NYASH / Llum

Coprodução Coproduction: Charleroi Danse, Centre Chorégraphique de Wallonie-Bruxelles Apoios Support: Ministère de la Fédération Wallonie-Bruxelles (Service de la Danse), Les Chiroux - Centre Culturel de Liège, Théâtre de Liège, La Roseraie, La Montagne Magique, Ékla - Centre Scénique de Wallonie pour l’enfance et la jeunesse, Mars - Mons Arts de la Scène, Centre Culturel Braine l’Alleud, Les Abattoirs de Bomel - Centre Culturel de Namur, La Guimbarde

CIE FOCUS & CIE CHALIWATÉ / Dimanche

Coprodução Coproduction: Le Théâtre les Tanneurs, Le Théâtre de Namur, La Maison de la Culture de Tournai/Maison de la Création, Le Sablier - IFS (FR), Arts and Ideas New Haven (EUA), Adelaide Festival (AU), Auckland Arts Festival (NZ), Théâtre Victor Hugo de Bagneux, Scène des Arts du Geste / EPT Vallée Sud Grand Paris, La Coop ASBL Apoios Support: Fédération Wallonie-Bruxelles - Service du Cirque, des Arts Forains et de la Rue et de la Loterie Nationale, Wallonie Bruxelles International (WBI), Bourse du CAPT, Commission Communautaire Française, Shelterprod, Taxshelter.be, Ing et du Tax-Shelter du gouvernement fédéral belge Com a ajuda de With the help by: Escale du Nord - Centre Culturel d’Anderlecht, Centre de la Marionnette de Tournai, LaRoseraie, Latitude50 - Pôle des Arts du Cirque et de la Rue, Espace Catastrophe, Centre Culturel Jacques Franck, Maison de la Culture Famenne-Ardennes, Centre Culturel d’Eupen, LaVénerie, Le Centre Culturel de Braine l’Alleud, Le Royal Festival de Spa, Le Théâtre Marni, L’Escaut, Bronks, AD LIB Diffusion, AD LIB Production, Résidences au Libitum, LookIN’out, Festival XS

CIE JAMAIS 203 / Le Cinérotic

Coprodução Coproduction: Cie Jamais 2 sans 3, Super 8 & Cie Residências artísticas Artistic residencies: Vélo Théâtre, Cie Ilotopie, Cie Les Têtes d’Atmosphères Apoios Support: Festival Les Cinglés du Cinéma, Le CarroiFestival de la Rue Les Affranchis, Cinéma Utopia, Ciné-Passion, FOL 24, CRAC La Fabrique, Cacophonie, Ministère de la Culture - D.M.D.T.S

CREDITS

LES ANTLIACLASTES / Batrachomyomachia

Coprodução Coproduction: Le Sirque - Pôle National Cirque de Nexon Apoios Support: Residência artística no Artist Residency at MeTT - Marionnettes en Transmission le Teil, gestão de managed by Corps/Décors, financiada por sponsored by DRAC-Auvergne-Rhône-Alpes, Région Auvergne-Rhône-Alpes, Département Ardèche, la Com, Ardèche-Rhône-Coiron, ville du Teil. Companhia convencionada por Company subsidized by DRAC Auvergne-Rhône-Alpes, apoiada pela supported by Région Auvergne-Rhône-Alpes, Conseil Départemental de l’Allier

MADEBYHANDS / Du Bout des Doigts

Produção Production: madebyhands asbl Coprodução Coproduction: Le Grand R Sène Nationale de La Roche-Sur-Yon Agradecimentos

Acknowledgments: Ben Fury (Grafites Graffiti), Aurelie Leporcq, Meryl Moens, Nora Alberdi, Hélène Dubois, Marie Tirtiaux, Harry Cleven, Olivier Burgain, Chloé Dilasser, Joelle Rihon, José Luis Alvarez, Anne Grosjean, Benji, Ivan Fox , Arnaud, Alessandro Sainaee, Jade Luçon, Didier Rodot Apoios Support: De Grote Post, Brussels Art Melting Pot (BAMP), Archipel 19 - Berchem Sainte-Agathe, Fédération Wallonie-Bruxelles, Service Général de la Création Artistique - Service de la Danse

PLANKTON - SONJA VAN OJEN & HENDRIK KEGELS

Ao virar da esquina vive um arbusto

Coprodução Coproduction: Feikes Huis, Makershuis Tilburg, Festival Cement Apoios Support: The Amart Foundation, Prins Bernhard Cultuurfonds, Theaterstimuleringsprijs, Annetheater, Gravin van Bylandt Stichting, Gemeente Helmond, Brand Cultuurfonds Limburg

TANGRAM KOLLEKTIV / A Sombra das Coisas

Coprodução Coproduction: Figurentheater Osnabrück Apoios Support: Landesverband Freie Tanz- und Theaterschaffende Baden-Württemberg e.V. com os fundos do Ministério da Ciência, Investigação e Artes de with funds from the Ministry of Science, Research and the Arts Baden-Württemberg, FITZ! Zentrum für Figurentheater

26

ACESSIBILIDADE ACCESSIBILITY

Neste programa encontra símbolos que indicam a acessibilidade dos espetáculos. Estas indicações são dadas a título de aconselhamento para espetáculos que pessoas surdas e/ou com limitações auditivas, cegas ou com baixa visão podem usufruir. A maior parte dos espetáculos apresentados não requer compreensão auditiva, mas sim visual. Sempre que possível os espetáculos são legendados em português. Existem também espetáculos e outras ações de entrada livre e com descontos, para além de conversas com os artistas. Praticamente todos os espaços de apresentação têm acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Se tiver alguma dúvida ou necessidade específica não hesite em entrar em contacto connosco.

In this programme you will find symbols that indicate the accessibility of the shows. These indications are given as advice for shows that deaf/hard of hearing, or blind/low vision people can enjoy. Most of the shows have a strong visual narrative with little or no use of speech and don’t require listening comprehension, but visual. Whenever possible the shows are surtitled in Portuguese. There are shows with free entry or with discounts and talks with the artists. Practically all venues are accessible for people with reduced mobility. If you have any queries or specific needs, do not hesitate to contact us.

EQUIPA TEAM

Direção Artística e Programação

Artistic Direction and Programme:

Luís Vieira, Rute Ribeiro

Produção Executiva

Executiva Production:

Daniela Matos

Mariana Monteiro

Assistentes de Produção

Production Assistants:

Daniel Moutinho, Maria Roldão, Nadine Saize, Raquel Lima, Rita Soares

Assessoria de Imprensa

Press Office:

ShowBuzz

Design Gráfico

Graphic Design: Flúor Studio - Design Advisors

Vídeo

Video: Tiago Inuit

Editora do Programa

Programme Editor: Rute Ribeiro

Uma Produção

Produced by: A Tarumba - Teatro de Marionetas

AGRADECIMENTOS ACKNOWLEDGEMENTS

A todos os que têm apoiado A Tarumba desde 1993! Agradecemos também a todos os artistas, a todos os espaços de apresentação e a todas as instituições envolvidas, às equipas dos locais de acompanhamento do festival, à nossa equipa e aos nossos amigos e voluntários que tornaram possíveis a realização do FIMFA Lx23.

We thank all those who have supported A Tarumba since 1993! We also want to thank all the artists, all the venues, and all the institutions that where involved, to the teams from the venues working with the festival, to our team and to all our friends and volunteers who made possible this edition.

PENSAR A MARIONETA. FIMFA LX. CONVERSAS E REFLEXÕES PENSER LA MARIONNETTE. FIMFA LX. CONVERSATIONS ET RÉFLEXIONS

Esta publicação nasce do desejo de fixar, partilhar e divulgar conversas, entrevistas e críticas de teatro realizadas durante o FIMFA Lx21, com companhias e marionetistas, investigadores portugueses e estrangeiros, como o Teatro de Marionetas do Porto, o Teatro de Ferro, Patrick Sims, Christine Zurbach, Didier Plassard e os Bonecos de Santo Aleixo, para além de uma entrevista à direção artística d’A Tarumba/FIMFA.

This publication was born from the desire to capture, share and disseminate talks, interviews and theatre reviews held during FIMFA Lx21 with companies and puppeteers, Portuguese and foreign researchers, such as Teatro de Marionetas do Porto, Teatro de Ferro, Patrick Sims, Christine Zurbach, Didier Plassard and Bonecos de Santo Aleixo, as well as an interview with the artistic direction of A Tarumba/FIMFA.

Edição bilingue (português-francês) Bilingual edition (Portuguese-French): A Tarumba, com o apoio do with the support of CET-FL.UL - Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e parceria and partnership ESELx - Escola Superior de Educação de Lisboa

Podem encomendar junto dos nossos contactos

You can order through our contacts

27

A TARUMBA - TEATRO DE MARIONETAS

CAMA - CENTRO DE ARTES

DA MARIONETA

Rua da Esperança, 152 (Madragoa)

T. 212 427 621 | 913 519 697 info@tarumba.pt

SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL

Rua António Maria Cardoso, 54

T. 213 257 651 | 213 257 620 www.teatrosaoluiz.pt bilheteira@teatrosaoluiz.pt

Autocarro Bus: 758

Metro Subway: Linha azul Blue line / Linha verde Green line

Estação Baixa-Chiado

Elétricos Trams: 24, 28

LU.CA - TEATRO LUÍS DE CAMÕES

Calçada da Ajuda, 80

T. 215 939 107 www.lucateatroluisdecamoes.pt bilheteira@lucateatroluisdecamoes.pt

Autocarros Buses: 714, 727, 728, 729, 751

Elétrico Tram: 15

Comboio Train: Belém - Linha de Cascais Cascais line

Barcos Boat: Estação Fluvial de Belém - Travessia da Trafaria Trafaria crossing

TEATRO DO BAIRRO

Rua Luz Soriano, 63

T. 213 473 358 | 913 211 263 www.teatrodobairro.org teatrodobairro.geral@gmail.com

Autocarros Buses: 758

Elétrico Tram: 24, 28, Elevador da Bica

Metro Subway: Linha azul Blue line / Linha verde Green line

Estação Baixa-Chiado

Elétricos Trams: 24, 28

TEATRO TABORDA

Costa do Castelo, 75

T. 924 213 570 www.teatrodagaragem.com producao@teatrodagaragem.com

Elétricos Trams: 12, 28

MUSEU DE LISBOA - PALÁCIO PIMENTA

Campo Grande, 245

T. 217 513 200 www.museudelisboa.pt reservas@museudelisboa.pt

Autocarros Buses: 701, 717, 731, 735, 736, 738, 747, 750, 755, 767, 778, 783, 796, 798

Metro Subway: Linha amarela Yellow line / Linha verde Green line Estação Campo Grande

CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA

Rua de Angola, Olival Basto

T. 212 478 240 www.malaposta.pt ccmalaposta@gmail.com

Autocarros Buses: 736

Metro Subway: Linha amarela Yellow line - Estação Sr. Roubado

CINEMATECA PORTUGUESA

MUSEU DO CINEMA

Rua Barata Salgueiro, 39

T. 213 596 262 www.cinemateca.pt cinemateca@cinemateca.pt

Autocarros Buses: 709, 711, 732, 736, 744

Metro Subway: Linha azul Blue line / Linha amarela Yellow line Estação Marquês de Pombal; Linha azul Blue line - Estação Avenida

CINEMATECA JÚNIOR - SALÃO FOZ

Palácio Foz - Praça dos Restauradores

T. 213 462 157 | 213 476 129 www.cinemateca.pt cinemateca.junior@cinemateca.pt

Autocarros Buses: 709, 711, 732, 736, 744, 759

Metro Subway: Linha azul Blue line - Estação dos Restauradores Linha verde Green line - Estação do Rossio

Comboio Train: Estação do Rossio

NOVO CICLO ACERT - TONDELA

Rua Dr. Ricardo Mota, 14 T. 232 814 400 www.acert.pt| geral@acert.pt

Preços praticados de acordo com as bilheteiras de cada espaço de apresentação.

Prices charged according to the box offices of each venue.

Programa sujeito a alterações. Programme subject to change. Consulte a nossa página para ver o programa completo. Check out our website for the full programme.

www.tarumba.pt

A classificar pela CCE Fotografia @ Alice Piemme Uma iniciativa:
Don’t just applaud, give money
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.