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ESTREIA NACIONAL

Quando a luz ganha vida!

A luz esculpe, a luz revela, a luz esconde, a luz explode, a luz toca-nos, a luz conta histórias...

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Posso subir para cima dela ou até esmagá-la? Será que a posso comer?

Llum é um espetáculo fascinante para uma bailarina e um manipulador de luzes. Juntos, revelam novos espaços através dos quais todos podem traçar o seu caminho. Entre o muito pequeno, o minúsculo e o muito grande, eles revelam o que normalmente não é mostrado, e trazem a luz para fora das sombras. Jogar com tudo o que a luz representa é aprender sobre ela e a sua companheira, a escuridão.

Entre encantamento, descoberta, sombra e luz, Llum convida-nos para um mundo imaginário, numa viagem poética. As luzes atravessam o palco e ganham vida graças aos movimentos de Caroline Cornélis e aos dedos experientes de Frédéric Vannes.

Da união singular entre a bailarina e o manipulador de luzes nasce uma dança radiante, um teatro de sombras e uma nova luz. Um verdadeiro deslumbramento.

“Llum, uma história dançada e sussurrada aos ouvidos dos mais pequenos (...). Iluminada pelo seu companheiro de vida e no palco, Frédéric Vannes, a coreógrafa e bailarina Caroline Cornélis atravessa as sombras para celebrar a luz em todas as línguas (...). A luz que como matéria ou objeto, rodopia, desliza, desaparece, desenha ou esconde os contornos das formas (...). E lembra-nos o quanto esta arte faz sentido na época da infância.”

-Laurence Bertels, La Libre

“A luz torna-se uma marioneta. O prémio para o material mais invulgar para manipular vai, inquestionavelmente, para a companhia Nyash (...). Este elemento, ao mesmo tempo intangível e omnipresente, torna-se na marioneta mais fascinante que existe. Osmose perfeita entre a dança, a música e o texto (...). Llum fala a todos os sentidos.”

- Catherine Makereel, Le Soir

Prémio: “Coup de coeur de la presse” - Rencontres Théâtre Jeune Public de Huy 2021.

When the light gains life! The light sculpts, light discovers, light breaks through, light touches me, light tells stories. Can I climb into a ray of light? Can I squash it? Maybe I can eat it? A fascinating show performed by a female dancer and a light manipulator. From their unique union, a radiant dance, a shadow theatre and a new light, are born. Dazzling!

After a performing career with Frédéric Flamand, Paulo Ribeiro and Michèle Noiret, Caroline Cornélis discovered dance for young audiences with the IOTA company in 1998. Ever since, she has continually sought to familiarize young people with the language of contemporary dance. In 2006, she founded Nyash. Caroline also develops projects that seek to bring dance into schools, and besides that, she also provides professional training to teachers.

Criação e interpretação Creation and performers: Caroline Cornélis, Frédéric Vannes Colaboração artística Artistic collaboration: Marielle Morales

Criação sonora Sound creation: Claire Goldfarb Piano: Jean Jadin Texto e voz Text and voice: Laurence Vielle Desenho de luz Lighting design: Frédéric Vannes Cenografia Stage design: Anne Mortiaux Figurinos Costumes: Aline Breucker Fotografias Photography: Alice Khol Difusão Diffusion: Ad Lib - Anna Giolo Técnica Technique: Luz, sombras, dança Light, shadows, dance Idioma Language: Algumas palavras em português Some words in Portuguese +5 | 50 min.

Bilhetes: 3€ a 7€

BIO A coreógrafa Caroline Cornélis descobre a criação para o público jovem, com a companhia IOTA, em 1998, após a sua carreira como intérprete com Frédéric Flamand, Paulo Ribeiro e Michèle Noiret. Desde então, tem procurado tornar os jovens espectadores mais curiosos e recetivos à dança contemporânea. Fundou a companhia Nyash em 2006 e criou La Petite Dame e Tout ce qui nous sépare. Desde 2010, e em parceria com Miko Shimura, continua a aprofundar e a aperfeiçoar a sua investigação junto dos mais novos. Caroline participa também como artista parceira no desenvolvimento de projetos de “Danse à l’école”, dentro de estruturas como o CDWEJ, Pierre de Lune, Centre Culturel Jacques Franck e Rosas, para além de dar formação a professores.

CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA - AUDITÓRIO

20 MAIO 20H (sáb)

21 MAIO 16H30 (dom)

A morte esquece-se no ritmo acelerado do dia a dia, no afastamento da natureza, principalmente nos grandes centros urbanos, oculta-se essa realidade tornando-a algo que, apesar de inevitável, parece poder ser constantemente adiada.

Nas grandes cidades morre-se cada vez mais só.

Da reflexão sobre a morte surge também e inevitavelmente uma reflexão sobre a vida, sobre o estar vivo e sobre o antigo ritual de encontro e aceitação da morte como parte do ciclo natural.

Este projeto pretende ser um elogio da vida, do reencontro com a simplicidade, do brincar, do amar, do prazer encontrado nas pequenas tarefas diárias, do recordar sem arrependimentos e de calma, mas também de resgatar a possibilidade de dizer adeus.

Olhar a morte nos olhos, servir-lhe uma sopa quente e dar-lhe a mão.

“Vem do Oriente a mais recente criação das Marionetas do Porto. Kitsune, que significa ‘raposa’ em japonês, desafia-nos a uma reflexão sobre a morte que é acima de tudo um elogio da vida e um convite para restaurar rituais (...). Cada peça do cenário, cada plano de cena é repleto de simbolismo e poesia, num equilíbrio justo, onde nenhum gesto é dispensável e todos os elementos constituem pontos que se ligam numa narrativa que se relata sem palavras (...).”

- Catarina Firmo, Sinais em Linha - plataforma de crítica e reflexão sobre artes performativas

Death is forgotten in the rapid pace of everyday life, in the distancing of nature. In big cities, people die increasingly alone. This project aims to be a tribute to life, to the re-encounter with simplicity, to playing, to love, to the pleasure found in small everyday tasks, to remembering without repentance and to calm, but also to recovering the possibility of saying goodbye.

Teatro de Marionetas do Porto was founded in 1988. The company’s theatrical practice represents extremely diverse experiences in the contemporary puppetry, looking to find new concepts and new ways of regarding the interpretation and the relationship with other areas of creation. The company was also dedicated to the study and revival of old forms of traditional theatre, like Teatro Dom Roberto. Their founder and artistic director, was João Paulo Seara Cardoso (1956-2010). Isabel Barros, choreographer, is the artistic director of the company since 2010, and of the Puppet Museum of Oporto, opened in 2013.

A partir de um conto de Based on a short story by: Júlio Vanzeler Encenação e cenografia Direction and scenography: Rui Queiroz de Matos, Júlio Vanzeler Marionetas e ilustração Puppets and illustration: Júlio Vanzeler Interpretação Performers: Catarina Falcão, Micaela Soares, Vítor Gomes Figurinos Costumes: Patrícia Valente Música Music: Pedro Cardoso Desenho de luz Lighting design: Filipe Azevedo Produção Production: Sofia Carvalho Design gráfico e assistência de produção Graphic design and production assistance: Pedro Ramos Operação de luz e som Lighting and sound operation: Filipe Azevedo Técnicos de construção Construction: João Pedro Trindade, Rosário Matos Confeção de figurinos Costume making: Carla Pereira Fotografias

Photography: Susana Neves Coprodução Coproduction: CineTeatro Constantino Nery Estrutura financiada por Company sponsored by: República Portuguesa - Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes Técnica Technique: Manipulação à vista Full-view manipulation Idioma Language: Sem palavras Without words +12 | 50 min.

Bilhetes: 9€ a 12€

Encontro com os Criadores: 20 de maio, após o espetáculo

BIO O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em 1988, data simbólica que coincide com a apresentação da companhia na seleção oficial do Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes de Charleville-Mézières. João Paulo Seara Cardoso (1956-2010) foi o seu fundador e diretor artístico. Na primeira fase, o TMP centra a sua atividade na criação de espetáculos que resultam da pesquisa do património popular, destacando-se o estudo e reconstituição da antiga tradição portuguesa do Teatro Dom Roberto. A partir das raízes, a companhia progride na pesquisa de elementos de modernidade na marioneta. A prática teatral do TMP revela uma visão não convencional da marioneta e o entendimento do teatro de marionetas como uma linguagem poética e imagética evocativa da contemporaneidade. Isabel Barros, coreógrafa e encenadora, é diretora artística da companhia desde 2010 e do Museu das Marionetas do Porto, inaugurado em 2013. Em 2016, foi também aberto o Pólo das Marionetas/Quinta de Bonjoia, através do qual a companhia tem realizado um forte trabalho de integração social com as comunidades locais.