Revista JNS Setembro nº 331 - Ano 2020

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JORNAL NACIONAL DE SEGUROS Ano 29 • nº 331 • SETEMBRO 2020 • Circula OUTUBRO

Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros volta a São Paulo, 21 anos depois Foi a forma de compensar o cancelamento do Conec por causa da Covid. Será no ano que vem. Pág.8.

Susep está suspendendo registros de corretores sem foto. Saiba o que fazer! A Susep está realizando a suspensão do registro de corretores de seguros que efetuaram o recadastramento, mas não enviaram a foto/selfie com o documento. Para regularizar a situação, os profissionais devem entrar pelo link e realizar o procedimento. Aos corretores de seguros associados, as Regionais do Sincor-SP prestam atendimento gratuito e orientam a categoria. Caso não consiga enviar a foto, verifique qual o erro apontado pelo sistema e tente corrigi-lo. Se ainda assim não conseguir enviar a selfie, envie e-mail para corretores@susep.gov.br, informando seu CPF, um print da tela de erro e o arquivo da foto selfie. Fonte: Comunicação Sincor-SP, 28/10/2020

CONECTADOS

Corretor associado ao CCS-RJ poderá participar do Conexão Futuro Seguro A etapa estadual, em 05/11, seria só para os corretores do ES. Inscrições serão gratuitas, até 04/11. Pág.8.

Empresa de aplicativo poderá ter de contratar seguros de vida e veículo para motorista PL 3516/20 obriga “apps de entrega” a contratar seguros. Projeto tramita na Câmara. Página 14.

www. jns. com. br Em breve nas bancas!

Sincor Digital (o Conec em tempos de Covid) recebeu, no último 23 de outubro, deputados, lideranças e super seguradores. Página 4. JORNAL NACIONAL DE SEGUROS Rua Jamboaçu, 216 Alto do Ipiranga • 04281 060 • SP/SP TelFax (11) 5539 5317 e-mail: jns@jns.com.br

IMPRESSO ESPECIAL


Jornal Nacional de Seguros Ed. 331 Outubro 2020

O SEGURADOR Marcio Coriolano Economista, presidente da CNseg

INSURANCE REVIEW Aparecido Mendes Rocha amrochaseg@gmail.com

A “dadomania” e o progresso da sociedade

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experimentos sem propósito claro, definido e bem estruturado. Ou mesmo desperdiçar a oportunidade única de exercer criticamente o encontro das ciências com as necessidades da sociedade. Temos experiência e gente preparada, ou seja, o principal. Vamos transforCoriolano mar dados em conhecimento e compartilhar com critério e segurança - na medicina, nos seguros e em várias outras áreas de produtos e serviços. De modo objetivo, racional e selecionado. Avaliações fidedignas se amparam em vastas pesquisas e, na esteira, geram segurança a quem vai decidir na ponta final, seja qual for o negócio. Em obra seminal, o escritor argentino Jorge Luis Borges (1899/1986) imaginou uma fantástica biblioteca circular. Uma edificação contendo toda a produção literária universal, classificada em turbilhão infindável de todas as possibilidades de serem reescritas. Uma absurda utilidade sem utilidade alguma. Caso esse circuito entre empilhamento de dados e suas utilidades não esteja bem integrado, restará a confusão improdutiva entre meios e finalidades. Ou seja, uma nova versão da biblioteca circular. É o que parece estar acontecendo em determinados âmbitos com uma certa mania, e excessivo foco, em instrumentos digitais de inteligência artificial e captura de dados sem, entretanto, avaliação de sua importância e equilíbrio entre esforços e custos. Em vez disso, podemos usar as enciclopédias virtuais para pesquisa e tomada de decisões que façam diferença positiva na vida das pessoas, na sobrevivência das empresas e no rumo do país.

Saque de mercadorias e a importância do seguro de cargas

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COM A PALAVRA

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e fôssemos empilhar todos os dados que vêm sendo reunidos desde o século XVII, nossos olhos não alcançariam a ponta final desse volume e sequer teríamos como mensurá-lo. Essa observação tão simples dá a dimensão exata do gigantesco salto dado pela tecnologia ao dispor informações relacionadas entre si para uso em benefício social e demandas econômicas. Estamos no tempo da colheita e utilização inteligente de tudo isso. Mas, ao vislumbrar a imensa plataforma, percebemos que o grande desafio é saber responder corretamente às perguntas: usar em quê? Para quê? Como? As informações são fruto do tratamento dos dados - agregados ou fragmentados - para que possam aprimorar, mediante metodologias próprias, as finalidades de cada progresso desejado. Como exemplo, tomemos a área médica e o setor de seguros. Ambos os campos se nutrem de bancos de conhecimento como matéria-prima de suas atividades. Na medicina, já contamos há décadas com as iniciativas para reunir os registros de prontuários eletrônicos que, associados a outros tantos e compartilhados de forma responsável, podem prevenir doenças e salvar vidas. Na área de seguros, acontece o mesmo já que prevenir e controlar riscos é, em muitos casos, poupar vidas também. Embora, inversamente, iniciativas regulatórias nos seguros - como o SRO (Sistema de Registro de Operações) - podem ter o atributo de apenas multiplicar os dados, caso as informações que se pretende, e suas finalidades, deixem de ser definidas previamente. A alavancagem impressionante da ciência, dos métodos estatísticos e da tecnologia da informação é uma feliz realidade. Desde que, claro, não prescinda da objetividade maior da sua utilidade – até porque, o Brasil é um país que não pode se dar ao luxo de despender recursos para

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Jornal Nacional de Seguros JNS MEGGA Com e Edit Ltda - ME.

EQUIPE Nelito Carvalho (in memoriam), Editor responsável: Manoel Carvalho Neto (Mtb 66.995/SP), Editor: Sérgio Carvalho, Equipe: Flávio Carvalho, Marília P. de Carvalho e Gabriel Vighy de Carvalho

COLABORADORES Aparecido Rocha, Carlos Barros de Moura, César Barreto Padilla, David Nigri, Décio Milnitzky, Eduardo Domingos Bottallo, Fernando Coelho dos Santos, Lenora Milesi, Nelson Fontana, Paulo Leão de Moura Jr., Pedro Augusto Schwab, Ricardo Padilla, Roberto Silva Barbosa e Ubirajara Cruz.

ENDEREÇO Rua Jamboaçu, 216 • Alto do Ipiranga • CEP 04281-060 • São Paulo • SP • (11) 5539 5317 • sergio@jns.com.br • Editoração: Bureau Megga Propaganda - Tel (11) 5539 5317 • Periodicidade: mensal • Distribuição: Nacional • Tiragem: 15 mil exemplares • Público-alvo: corretores de seguros, seguradores e prestadores de serviços do mercado de seguros.

saque de cargas em veículos transportadores nas estradas do Brasil após um tombamento ou parado, difere do roubo, mas é um crime grave da mesma maneira. Ao praticar o saque, o indivíduo se apropria de algo que não lhe pertence, o que caracteriza infração penal enquadrada no art.169 do Código Penal, que define que “apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, Rocha caso fortuito ou força da natureza”, e prevê pena de detenção de um mês a um ano ou multa. Já o roubo de cargas, proveniente de assalto a mão armada é um delito cuja pena está prevista no art.155 do Código Penal. As ações de saques de cargas, além de causar prejuízos aos donos das mercadorias e transportadores, causam pânico aos motoristas, alarmam as seguradoras e preocupam a polícia rodoviária federal. Basta um caminhão tombar, com qualquer que seja a mercadoria, para que grupos de pessoas nas proximidades do acidente pratiquem o saque e levem tudo que conseguir, como se as mercadorias não tivessem dono. Um caso recente se tornou emblemático e serve para ilustrar a gravidade da situação. No dia 8 de setembro de 2020, um caminhão carregado com mais de 25 toneladas de carnes foi alvo de saques após tombar no acostamento da Rodovia Régis Bittencourt, na região de Itapecerica da Serra, em São Paulo. Enquanto a polícia não chegava, alguns moradores da região aproveitaram para levar a carne até pelo acostamento, arrastando em meio à terra. O saque só acabou com a chegada de uma viatura da polícia, trinta minutos depois do acidente. Após um acidente de tombamento de veículo, na hipótese de saque, o motorista deve acionar imediatamente a polícia, a fim de evitar responsabilização por omissão injustificada. Do mesmo modo, o policial que chegar ao local do acidente tem o dever de proteger o patrimônio e a sua omissão pode implicar atribuição de responsabilidade. Diante das recorrentes ocorrências com saque, o seguro de carga se torna a única proteção que efetivamente pode evitar perdas financeiras aos donos das mercadorias e aos transportadores rodoviários. No entanto, as condições e coberturas de seguros oferecidas pelas companhias de seguros para a atividade de transporte precisam ser muito bem claras, no sentido que nem sempre o saque está coberto pelo seguro contratado. Existem dois tipos de seguros com cobertura para saque. O seguro de transporte nacional destinado ao dono da mercadoria (embarcador), que sendo contratado com a “Cobertura Básica Ampla A” garante o pagamento dos prejuízos decorrentes de acidente e roubo, inclusive o saque. O outro, é o seguro de responsabilidade civil do transportador rodoviário de carga, conhecido como RCTR-C, que cobre o saque após o acidente envolvendo o veículo transportador, porém exclui cobertura quando o saque ocorrer após o roubo ou furto do veículo. O saque é uma anomalia social que foge do controle do estado e dificilmente deixará de existir, principalmente em um país que falta noção de Moral, Ética e Civilidade. Portanto, cabe aos embarcadores e transportadores jamais operar sem uma proteção securitária adequada.


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O ADVOGADO David Nigri www.danigri.com.br

O CORRETOR

Nelson Fontana nelson@fontana.com.br

Seguro e LGPD lei 13709/2018 instituiu a lei geral de proteção de dados (LGPD) e incorpora à legislação brasileira uma série de regras que vão incidir sobre as operações em tratamento de dados pessoais. O setor de seguros incluindo seguradoras e corretoras será um dos setores econômicos que sentirá mais rapidamente os efeitos LGPD, por se tratar de segmento que utilizam dados como insumos de sua utilidade, razão pela qual deverá promover as operações necessárias para o traDavid Nigri tamento de dados em conformidade com a lei. A partir da vigência da LGPD só poderão ser tratados os dados que forem efetivamente necessários à finalidade perseguida. Estará em desacordo com a lei a prática de coletar dados excessivos, desvinculados na declarada finalidade ao tratamento que será realizado. De fato, algumas contratações do setor de seguro requerem análise base ampliada de dados, porém o objetivo a ser perseguido para a conformidade com a lei é evitar coletar e tratar dados que não estejam relacionados com a finalidade objetivada pela seguradora. Alguns dados são imprescindíveis para o cálculo de riscos de probabilidades de ocorrência de um sinistro, outros dados poderiam até contribuir para esses cálculos, porém não se encontram diretamente relacionados e podem gerar controvérsias. Por isso é recomendado que as seguradoras façam mapeamento dos dados que são efetivamente necessários para sua análise, pois terão obrigação de manter os registros e justificar operações de tratamento de dados que forem realizados. É necessário que as empresas do setor de seguro estejam atentas para a amplitude do conselho de dado pessoal realizando análise detalhada dos casos cujos dados possam ser enquadrados nessa categoria para evitar o descumprimento da lei e suas consequências. Elemento de suma importância para aplicação da LGPD é a compreensão do conceito de consentimento. A Lei consigna que o consentimento é a manifestação livre, informada e inequívoca da concordância do titular quanto ao tratamento dos seus dados pessoais. A lei não exige o consentimento seja expresso o que permite que seja concedida pela simples aceitação de termos e condições do uso de um site por exemplo. Para o setor de seguros, o consentimento nem sempre será a base legal mais adequada para conferir legalidade ao tratamento de dados pessoais. Grande parte de tratamento de dados serão licitamente realizados pelas empresas do setor independentemente do consentimento do titular observado as obrigações previstas na LGPD e demais normas aplicáveis ao setor. É recomendável que no momento inicial da contratação seja feita a comunicação ao titular para informar que seus dados poderão ser compartilhados com órgãos controladores da atividade de seguros, pra fins cumprimentos de obrigações ligadas e regulatórios. O corretor de seguros como intermediário do pretendente a contratação do seguro tem poder de apresentação de proposta para negociação de reajustes e renovação de vigência e também se submete a lei geral de proteção de dados. O exame da proposta de seguro poderá envolver o tratamento de dados pessoais em geral, o que será lícito, independentemente do consentimento do titular. Visto que inegavelmente estará diante de hipótese de procedimento preliminares relacionados a contrato da qual seja parte o titular. Caso tenha ocorrido a aceitação da proposta, restará justificada a manutenção dos dados do segurado e eventualmente se justificará até mesmo a coleta de dados adicionais para execução do contrato, pois, e do contrato inicial e, evidentemente, não poderá dar ensejo ao término do tratamento. Finalmente, a regulação e a liquidação do sinistro constitui em importante etapa da operação do seguro e envolve a necessidade de tratamento de dados para finalidade diversas, que não se limitam, mas englobam a necessidade do cumprimento do contrato e exercício de direito vinculado a um contrato e o legítimo interesse para prevenção de fraudes e outros ilícitos, assim como cumprimento de obrigação legal ou regulatório.

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Seguros sociais ou privados?

COM A PALAVRA

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eu pai, José Francisco Fontana, dizia que nossa atividade, como operadores do Mercado de Seguros é um “apostolado”. Após um desastre que pode desestabilizar a vida de pessoas, famílias e empresas, os bancos oferecem financiamento para a reconstrução mas que terão que ser pagos com juros, os padres oram, os assistentes sociais oferecem algum apoio emergencial e os psicólogos tentam reduzir os efeitos traumáticos do desastre mas os corretores e seguradores são os únicos que efetivamente trarão recursos para a reconstrução, indenizarão os prejuízos e, com isto, as vítimas dos desastres conseguem se reerguer e superar as perdas, na medida do possível. Nós somos ainda a alternativa mais efetiva e eficiente para que vítimas de desastres superem suas perdas. Ninguém inventou até hoje algo melhor que o mutualismo pelo qual a seguradora organiza a arrecadação entre muitos para bancar as perdas de poucos. Em alguns ramos, nossa atividade ultrapassa a solução individual de compensação de perdas e passa a agir como o Estado na proteção coletiva de toda a sociedade para eventos que estão afetando a sociedade como um todo. Entre estes eu destacaria o seguro saúde, o DPVAT e os seguros de acidentes do trabalho. Nestes três ramos, verdadeiras catástrofes poderiam estar ocorrendo na sociedade e o mercado segurador atua estabilizando suas perdas. O SUS, tão elogiado no Brasil após o início da pandemia, tenta oferecer a toda população um padrão básico de assistência médica mas só pode fazer isto com ajuda da rede particular de hospitais e serviços médicos. Os seguros saúde complementam a atuação do Estado e oferecem à população, que pode pagar, recursos para terem acesso a esta medicina privada. Em função desta “complementariedade” a regulação das operadoras de saúde é feita fora das regras de livre disposição dos contratos que não podem dispor livremente sobre a extensão das coberturas, aceitação de propostas, faixas e correção dos preços. Da mesma forma, o seguro de acidentes do trabalho, no mundo inteiro operado por seguradoras, tem um papel importante na sociedade, provendo recursos para que pessoas que se acidentaram durante o trabalho tenham condições de serem reabilitadas e sustentarem suas famílias. No Brasil tal ramo é visto como social e foi encampado pelo INSS. Por fim, o DPVAT, um seguro tão importante para equilibrar as perdas das famílias e vítimas de acidentes de trânsito, uma catástrofe social no Brasil, se tornou obrigatório por lei, teve sua operação regulada pela Estado e sua cobrança passou a ser associada ao licenciamento anual dos

veículos. Sua gestão foi cedida por concessão para a seguradora Líder que coordena um conjunto de seguradoras para operar em monopólio este ramo. Observa-se, no entanto, que, no Brasil, a atuação conjunta do Estado e de particulares ou empresas privadas visando a Nelson Fontana prestação de um serviço social, envolvendo monopólios ou regras legais que afastam as empresa das regras de mercado e da livre concorrência, tem sido um dos maiores focos de malversação de recursos. Obras públicas, concessões de serviços e monopólios aparecem regularmente nos noticiários como fonte de corrupção e desvio de recursos. Infelizmente o DPVAT, que em si é uma boa ideia, foi corrompido na sua gestão e o Ministério público vê desvios de recursos da ordem de 4 bilhões de Reais. Juntou-se uma obrigatoriedade legal com um monopólio e isto foi entregue à iniciativa privada fora do regime de livre concorrência. Receita perfeita para um desastre. A lição aprendida, aparentemente, é que, quando o Mercado de Seguros vai atuar em conjunto com o Estado, operando um ramo com grande caráter social, isto tem que ser feito em regime de livre concorrência. Se queremos que o acidente do trabalho volte para o mercado de seguros, que pode prestar serviços mais eficientes que o INSS, ele tem que ser oferecido à população por seguradoras competindo uma com as outras. Aprendemos com o seguro saúde que as seguradoras podem operar num ramo fortemente regulamentado mas em livre concorrência. Aprendemos também, como aconteceu no seguro saúde individual, que se estas limitações que protegem o consumidor impedem uma remuneração razoável do capital, o serviço simplesmente deixa de ser oferecido à população, podendo levar ao surgimento de jabuticabas como as “apólices coletivas de adesão” do seguro saúde, que são uma aberração jurídica para contornar as limitações do seguro individual quanto à liberdade de correção de prêmios ao longo do tempo. Lições aprendidas, esperamos que soluções sur-jam para que o seguro saúde individual volte a ser oferecido, que o seguro de acidentes do trabalho venha para o Mercado de Seguros e que o DPVAT continue a ser oferecido à população, regulamentado mas em regime de livre concorrência entre as seguradoras.


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Comunicação Sincor-SP

CONECTADOS

Sincor Digital (o Conec em tempos de Covid) recebeu parlamentares, lideranças e super seguradores Realizado em 23 de outubro último pelo Sincor-SP, o evento “Sincor Digital – Conectando o Mercado de Seguros” aconteceu no formato híbrido, com transmissão online a partir de um estúdio na capital Paulista. Por meio de uma plataforma de stream própria, grandes nomes do setor debateram de suas casas temas como pós-pandemia, ameaça das big techs e representação politica do setor, ao longo um dia de intensos trabalhos. O Sincor Digital recebeu os deputados federais Marco Bertaiolli (PSD-SP) e Lucas Vergílio (SD-GO), o representante da Superintende da Susep, Paulo Roberto Miller, o presidente da CNseg, Márcio Coriolano, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, e o presidente do SindsegSP, Rivaldo Leite, no painel “Direto & Reto com as autoridades do mercado”, mediado pelo presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo. O evento foi gratuito para associados aos Sincors de todo o País e seus colaboradores-chaves. Já para outros públicos, o investimento foi de R$ 300. O valor será revertido para a ação social Dia do Bem Seguro.

Seguradores relatam experiências transformadoras e mostram otimismo Jayme Garfinkel, Nilton Molina e Patrick Larragoiti participaram da primeira palestra do Sincor Digital – Conectando o Mercado de Seguros e compartilharam os momentos mais difíceis e transformadores que viveram em todos os anos atuando no mercado de seguros, além de demonstrarem otimismo em relação ao futuro do País. Jayme Garfinkel, ex-presidente do Conselho da Porto Seguro, contou: “Um dos momentos mais marcantes da minha carreira foi em 1978, quando a companhia tinha acabado de completar seis anos e meu pai faleceu. Fomos obrigados a pagar uma multa alta e não tínhamos a quem recorrer, pois vivíamos em uma ditadura. Tive a oportunidade de me encontrar com o superintendente da Susep e resolver o problema. No momento pensei: não posso largar o sonho do meu pai, meu dever é continuar com o sonho que ele tinha começado a construir”, relata Jayme Garfinkel. Para o presidente do Conselho de Administração do Grupo SulAmérica, Patrick Larragoiti, o início da carreira como estagiário essencial para a formação profissio-nal. “Eu trabalhava como avaliador de sinistros, recortando os jornais com os valores dos carros para saber quanto tínhamos que pagar de indenização aos segurados. Quando assumi a presidência executiva da SulAmérica, era uma companhia muito centralizadora, cheia de feudos dentro das estruturas. Transferi grande parte das responsabilidades da presidência para outras áreas, dando mais agilidade nos processos e as decisões passaram a ser compartilhadas com o Conselho. Então, passamos a ser um time, transformando a companhia numa organização fantástica”, completa. O presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros, Nilton Molina, conta que entrou para o mercado de seguros pela corretagem. “Na época, tinha 30 anos e uma corretora de seguros, onde a SulAmérica tinha 40%, a Atlantica 40% e eu, 20%. Queríamos fazer com que a Bradesco vendesse previdência no balcão do banco e ninguém conseguia convencer eles de fazer isso. Até que me encontrei com o Motta, expliquei como funcionava e ele topou. Essa foi minha primeira experiência como segurador”, declara. Sobre o futuro, os executivos destacaram

O anfitrião, Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP

o poder de resiliência do setor de seguros e da grandeza e das oportunidades que o Brasil tem. “Olhando para o futuro, vejo que o que está acontecendo, em alguns aspectos, é positivo. Tivemos uma transformação digital que aconteceu de maneira rápida e eficiente. A telemedicina também teve um grande avanço, já que em poucas semanas, milhares de atendimentos foram realizados”, acredita. “Quase todos os ramos de atividades humanas sofreram as consequências da pandemia, além de enfrentar um clima de incertezas com a economia. No entanto, qual Brasil temos pela frente? Um País com potencial para ser um dos maiores produtores de energia limpa, o 3º maior mercado de consumo, além do agronegócio. O Brasil tem todos os insumos para ser um líder mundial”, destaca Molina. Para Jayme, o mercado de seguros é privilegiado. “A pandemia trouxe a percepção de proteção para a sociedade, no momento que perceberam a importância de um seguro. Nós não sofremos o que outros setores sofreram, por isso, tenho uma perspetiva positiva para o futuro”. Durante o painel, o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, anunciou um Voto de Júbilo aos executivos. A homenagem é da Câmara Municipal de São Paulo, que reconhece o trabalho que os seguradores fizeram pela cidade e pelo setor de seguros. “Em nome de todos os corretores de seguros da capital, recebam essa homenagem de agradecimento”, completa Camillo.

empresas vender um produto tão transacional quanto um seguro”, aposta. O presidente da Porto Seguro, Roberto Santos, compartilha da opinião e acrescenta: “O que tem nas big techs? Nada tangível. Tem criação, cérebro, sistemas, o que é muito diferente da nossa atividade. Não vejo o mercado de seguros como atrativo para eles. A ameaça é que, se a gente não ocupa todos os espaços, eles entram e reduzem o escopo dos nossos negócios”, acredita. Segundo Aldaberto Ferrara, presidente da Tokio Marine Seguradora, seguro não é commoditie. “Para contratar um seguro é preciso consultoria, um aconselhamento financeiro. Certo ou errado, nós vamos conviver, e já estamos convivendo a muito tempo, com novos ecossistemas que estão sendo criados e temos que nos adaptar a esses ambientes”.

Presidentes de seguradoras discutem ameaças e oportunidades diante das Big Techs

Cenário pós-pandemia é otimista para seguradores e economista

Diante da pergunta big techs vão tirar o sono do mercado de seguros? É uma ameaça ou oportunidade?, os painelistas ficaram divididos com a resposta. O presidente da Allianz, Eduard Folch, acredita que empresas como Google, Amazon e Facebook, têm a vantagem de saber lidar com o consumidor. “Essas empresas estão constantemente entendendo o que o cliente quer e fazendo mudanças para se adequar a isso. Apostam na personalização, se adaptando com cada perfil e experiência do usuário”, declara. Para o presidente da HDI Seguros, Murilo Riedel, as big techs não são, necessariamente, concorrentes, mas empresas complementares para a distribuição de seguros. “Tais empresas têm muito mais interesse em uma plataforma geradora de anúncios do que num produto, por exemplo. Acredito que é um instrumento importante para o entendimento comportamental do cliente e como podemos utilizar isso em produtos e serviços”. Já o presidente da Liberty Seguros, Carlos Magnarelli, acredita que não existe risco de as big techs concorrerem com o mercado de seguros, visto que o setor é altamente regulado. “O seguro é um produto de muitas transações e essas empresas não têm estrutura para um pós-venda. O contrato tem que ser explicado para o cliente, detalhadamente. É muito difícil para essas

“O Brasil terá uma retomada mais intensa do que outros países, graças aos estímulos colocados na economia”, aposta o economista-chefe e diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Banco Bradesco, Fernando Honorato. A fala foi feita durante o painel “Cenário econômico pós-pandemia – Perspectivas para o Brasil e o mercado de seguros”, apresentado no evento Sincor Digital – Conectando o Mercado de Seguros. Segundo o economista, os estímulos na economia feitos pelo governo federal permitirão que o País saia fortalecido da crise sanitária e com oportunidades de crescimento em diversos setores. “O fim do auxílio emergencial vai ter menos impacto do que o esperado. Isso porque, grande parte das pessoas que pegaram o auxílio estavam empregadas; e porque estamos todos em casa, consumimos menos do que a renda”. Para o mercado de seguros, Honorato acredita que haverá menores receitas financeiras, maior necessidade de geração de prêmios, crescimento na venda de casas, carros e caminhões, que geram impacto no setor, além do envelhecimento da população e a própria pandemia, bem como a baixa penetração de seguros no País. O CEO da Zurich, Edson Franco, reforça o otimismo do economista e aponta que o setor de seguros é resiliente e soube se adaptar perfeitamente às mudanças im-



06 JNS postas pela pandemia. “O mercado colocou todo mundo em casa numa velocidade surpreendente, o que foi uma grande surpresa para todos. Os corretores foram fundamentais na parceria para atender nossos clientes num momento tão difícil”. Franco ainda comenta que as perspectivas do mercado de seguros para o futuro são otimistas. “Acredito que teremos um crescimento de 2 dígitos no mercado de seguros para o ano que vem. As pessoas estão ainda mais conscientes sobre a importância da proteção que o seguro traz”, completa. “Nós não esperamos uma previsão de PIB para aproveitar todo o potencial que tem o mercado de seguros brasileiro, com baixa penetração e falta de conhecimento por parte da população. Estamos num mercado que ainda tem muito para crescer e que depende mais de nós, do próprio mercado, do que das previsões econômicas”, acredita Gabriel Portella, presidente da SulAmérica. O executivo ainda destacou o papel fundamental dos corretores de seguros diante das oportunidades de crescimento do setor. “Quando eu olho para os corretores de seguros, eu vejo a maior força de distribuição e a que move o mercado de seguros”. Portella ressalta que os corretores devem explorar o setor ao máximo, oferecendo os ramos de seguros aos clientes da carteira. “Nunca conheci um profissional que tenha explorado tudo que o mercado tem para oferecer, pois o setor está presente em todos os lugares, em todos os ramos”, completa. Para o presidente da Bradesco Seguros, Vinicius Albernaz, o otimismo deve ser cauteloso, já que a pandemia ainda não acabou e o cenário econômico é incerto. “Vejo muitas oportunidades para o mercado. A pandemia trouxe a urgência de um olhar especial para o seguro de vida, de saúde e a previdência, por exemplo. Precisamos redirecionar o foco e a concepção de risco”.

Painel reforça representação política para desenvolvimento do setor de seguros O painel “Direto & Reto com as autoridades do mercado” trouxe líderes de entidades do mercado de seguros, parlamentares e representante da Susep para responder perguntas dos participantes do Sincor Digital – Conectando o Mercado de Seguros, com a mediação do presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo. Questionado sobre a importância da representação política para o desenvolvimento, o deputado federal Marco Bertaioli (PSD-SP) reforça que o Congresso é um espelho da sociedade brasileira. “A sociedade deve estar conversando com o governo o tempo todo e, se esse diálogo persiste, as divergências são pequenas e conseguem ser resolvidas mais facilmente”, explica. “A inclusão da categoria no Simples Nacional é um exemplo claro da importância da representação política da categoria, do quanto ela é necessária para o desenvolvimento dos cor-

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CONECTADOS

A apresentadora da Band, Carla Bigatto

retores de seguros”, complementa Bertaioli. Ao chefe de Assessoria de Estudos e Relações Institucionais da Susep, Paulo Miller, Camillo questionou a autarquia sobre a Medida Provisória 905, que pretendia desregulamentar a categoria. “Se tivesse sido consolidada, qual serviço a Susep estaria prestando nesse momento? Quem faria a oferta de proteção, segurança e tranquilidade?”, pergunta o presidente do Sincor-SP. Em resposta, Miller aponta que a decisão da Susep foi no sentido de ter flexibilidade na distribuição e permitir uma autorregulação da categoria. “Nossa intenção não foi acabar com a profissão, já que os corretores de seguros são agentes de extrema importância para a transformação do mercado. Os movimentos da Susep estão sendo no sentido de liberdade, flexibilização e novos modelos de negócios para o mercado de seguros”, explica. O deputado federal Lucas Vergílio (SDGO) rebateu o representante da autarquia e afirmou que o órgão regulador é formado por pessoas que não entendem do mercado de seguros. “A superintendente desconhece o setor completamente, vide a MP 905, que tinha o objetivo de revogar a nossa lei, nos retirando da edge da autarquia. E também, a Susep não inova ao falar sobre autorregulação, já que temos desde 2011 o IBRACOR”, comenta. Já para o presidente do SindsegSP, Rivaldo Leite, Camillo perguntou sobre a importância do corretor de seguros para o desenvolvimento do setor. “O corretor de seguros deu um banho de tecnologia, se adaptando rapidamente, e perfeitamente, às ferramentas e ao atendimento à distância, comprovando que estão mais do que capacitados para seguir em frente”. A inovação foi o tema da pergunta feita para Marcio Coriolano por Alexandre Camillo. O Presidente da CNseg abordou os desafios e as oportunidades que vê neste momento de pandemia. Primeiramente, ele fez questão de frisar que inovação não é disrupção. “É uma evolução da criatividade, de processos e rotinas. Muitas vezes é uma ideia, que necessariamente não é tecnológica. E ficou claro que o mercado de

seguros, com todos os seus atores, já estava há tempos inovando, de forma séria. Se passaram oito meses da declaração da emergência pandêmica e continuamos atendendo a todos indistintamente. É claro que temos de aumentar nosso passo”, comentou. Coriolano também citou o projeto Sandbox, aprovado pela Susep, que permitirá avanços para o setor. “Não irá romper paradigmas tecnológicos. Veio em boa hora e é uma forma de permitir, inclusive a inclusão de mais gente no nosso mercado. Vai poder atender nichos de mercado”, ressaltou. Além do Sandbox, ele citou a regra de proporcionalidade para que as seguradoras precisem de menos exigência de capital e reservas, sem descuido da segurança delas. Essa norma pretende aumentar a oferta de produtos e o acesso dos consumidores. A inovação foi tratada de maneira ampla, por todos, desde as que vieram sendo acumuladas e que estão permitindo a travessia, sem sobressaltos, do período da pandemia; passando pela necessária construção da reforma tributária, até os desafios da ampliação do papel do corretor de seguros em suporte ao consumidor nestes anos complexos que virão pela frente. A LGPD também foi citada como um dos principais itens de inovação adaptativa dessa nova agenda. Em suas considerações finais, Coriolano chamou a atenção sobre todos estarem vivendo o momento mais difícil que o Brasil já tenha vivido neste século. "O sofrimento das pessoas, não só pela morte e dor mas pelo medo. E não parece que isso vai terminar tão rápido, como todos imaginam. Ao mesmo tempo cresce a aversão ao risco de qualquer pessoa. Ficou claro que o raio pode cair duas vezes na mesma pessoa. E isso vemos o clamor das pessoas pelo seguro. Não só do privado, mas também no governo. Temos uma enorme oportunidade de mostrar que estamos à altura da expectativa das pessoas. Principalmente das pessoas mais necessitadas. Para poder tornar esta oportunidade para a população em algo real, é preciso que todo o sistema de seguros esteja unido na mesma direção. Tanto empresários, profissionais, governo, com todas as diferenças do mundo, precisamos convergir em medidas neces-

Boris Ber (Sincor-SP) entrevista Jayme Garfinkel

sárias para o crescimento de todos”, salientou. Durante o painel, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, anunciou que o Congresso Brasileiro de 2021 será realizado em São Paulo, no mês de outubro. “A possibilidade de o Congresso ser em São Paulo virou uma realidade. Vamos estar presentes, juntamente com os nossos parceiros, como o Sincor-SP, para realizar um grande evento para os corretores de seguros do Brasil”.

Murilo Gun: Como acionar a criatividade para a solução de problemas “Criatividade é a imaginação aplicada para resolver um problema”, revela o professor de criatividade e fundador da Keep Learning School, Murilo Gun, durante painel mediado pelo fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho (na foto com Camillo). Murilo discorreu sobre como o processo de criatividade foi perdido durante os anos, dando espaço a memorização. “Na forma como a humanidade foi educada em geral, houve um processo de hipervalorização da memorização e subvalorizado da imaginação”, explica.

No sorteio final, o prêmio foi inscrição, hospedagem e passagem para o InsureTech Connect (ITC), que acontece em Las Vegas (EUA), em setembro de 2021, e os ganhadores foram Bianca Marques Martinez, da Regional ABCDMR e Simone Francisco Neto de Oliveira, da Regional São Paulo Leste.



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SINDICAIS

Fenacor e Sincors lançaram ferramenta indispensável para adequação à LGPD

Congresso Brasileiro de Corretor associado ao CCS-RJ Encontro de entidades de Corretores de Seguros volta a poderá participar do Conexão seguros de pessoas discute São Paulo, 21 anos depois Futuro Seguro presente e futuro do ramo

A Fenacor e os Sincors estão disponibilizando ferramenta indispensável para que corretores de seguros de todo o Brasil possam se adequar aos dispositivos da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e evitar, dessa forma, ações judiciais, punições e multas elevadas que podem, em alguns casos, inviabilizar a continuidade da empresa. Trata-se do LGPDCOR, que reúne as soluções específicas para as necessidades de empresas corretoras de seguros. “Esta é a primeira iniciativa setorial, de âmbito nacional, de adequação à LGPD”, afirma Paulo Moura, executivo da Quinto Domínio Plataformas Cibernéticas, empresa que desenvolveu a ferramenta em parceira com a Fenacor e os Sincors. A nova solução poderá ser contratada por qualquer corretor de seguros. Mas, para os associados ao Sincor serão ofertados descontos especiais, que podem chegar a 65% mesmo se comparados aos similares que oferecem as melhores soluções. Além disso, os corretores de seguros poderão disponibilizar e vender o LGPDCOR para seus clientes, com um valor muito acessível e competitivo, e ainda se rentabilizarem muito bem, o que cria, na prática, um novo e promissor nicho de mercado para a categoria. “Para esses mesmos clientes, o corretor poderá oferecer também o seguro contra riscos cibernéticos”, sugere Paulo Moura. Outro diferencial é que todos receberão um “Certificado de Adequação”, importante diferencial para indicar que a empresa está cumprindo a Lei e que não há riscos para os dados pessoais dos consumidores. Esse certificado será renovado a cada ano, bastando aos corretores comprovarem que continuam seguindo todos os requisitos estabelecidos. E mais: em novembro, a ENS e os Sincor iniciarão um treinamento para que aqueles que contratarem o LGPDCOR aprendam a utilizar a plataforma e a cadastrar os dados dos seus clientes, gerir os riscos e eventuais incidentes, gerar relatórios e utilizar a biblioteca na qual estão formulários, avisos e cronogramas, além de mais de 30 documentos que poderão ser utilizados em diversas ocasiões, como no termo de consentimento dos clientes para o uso de seus dados pessoais. Haverá ainda uma cartilha com o passo a passo de todo o processo de estrutura de governança, assessoria jurídica e mapeamento dos processos. As corretoras interessadas em contratar essa ferramenta já podem acessar e obter todas as informações sobre o LGPDCOR no endereço eletrônico: https://www.fenacor.org.br/Servicos/LgpdCor PUNIÇÕES. Vale lembrar que a LGPD, que entrou em vigor em setembro, abrange todas as empresas que utilizam dados pessoais de clientes, empregados ou terceirizados, exatamente o foco da atividade profissional exercida pelos corretores de seguros, o que aumenta a responsabilidade e a importância de a categoria contar com uma ferramenta apropriada para adequação à lei. A lei prevê a possibilidade de a empresa ser alvo de multas pesadas que podem ser aplicadas em caso de incidente. “A sua empresa será responsabilizada pelo vazamento de dados pessoais ou pela utilização desses dados sem uma base legal adequada”, alerta o professor da ENS, Aluízio Barbosa.

A 22ª edição do Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros será realizada em São Paulo em outubro de 2021. O anúncio foi feito pelo presidente da Fenacor, Armando Vergilio, durante sua participação em um painel do Sincor Digital, promovido pelo Sincor-SP, no último 23 de outubro. “Essa não é mais uma possibilidade. É uma realidade. Faremos um grande evento em São Paulo, em conjunto com o Sincor-SP e todos os demais Sindicatos e o apoio das seguradoras”, destacou Vergilio. Esse será um evento histórico. Em primeiro lugar porque o Congresso volta a São Paulo após 21 anos. A última edição realizada na capital paulista foi em 1999. O estado gera aproximadamente 50% da receita global do mercado de seguros no Brasil. Atuam em São Paulo mais de 43,9 mil corretores de seguros, entre pessoas físicas e jurídicas (45,5% da categoria), Outro fator relevante é que esse será o primeiro congresso brasileiro da categoria organizado dentro da chamada “nova ordem”, no pós-pandemia. Além disso, especificamente para os corretores de seguros de São Paulo, essa opção compensa, de certa forma, a não realização do CONEC em 2020, em decorrência da pandemia, ainda que o SincorSP tenha promovido, com resultados excepcionais, um evento online, o Sincor Digital, que foi visto por mais de cinco mil profissionais. Veja a relação completa dos Congressos já realizados (a lista inclui a próxima edição): 1978 – Rio de Janeiro 1981 – São Paulo 1983 – Rio de Janeiro 1985 – Bahia 1987 – Minas Gerais 1989 – Foz do Iguaçu (PR) 1991 – Rio de Janeiro - Congresso Mundial dos Corretores de Seguros 1993 – Pernambuco 1995 – Rio de Janeiro 1997 – Goiás 1999 – São Paulo 2000 – Bahia 2001 – Rio Grande do Sul 2004 – Distrito Federal 2005 – Alagoas 2007 – Espírito Santo 2009 – Santa Catarina 2011 – Distrito Federal 2013 – Rio de Janeiro 2015 – Foz do Iguaçu (PR) 2017 - Goiás 2019 - Bahia 2021 - São Paulo

Brasesul confirmado como o primeiro evento presencial pós pandemia Está confirmado para 18 e 19 de março de 2021, em Foz do Iguaçu, a edição do Brasesul, o maior encontro de Corretores do sul do país. Com todos os protocolos de segurança, o evento reunirá somente 2 mil pessoas em um espaço dimensionado para 8 mil, exatamente para que a segurança sanitária de todos seja a prioridade.

Uma grande notícia para os associados do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCSRJ). Todos poderão participar da edição do inovador e inédito ciclo de eventos virtuais “Conexão Futuro Seguro” marcada para o dia 05 de novembro, etapa que, inicialmente, seria exclusiva para corretores de seguros, pessoas físicas ou jurídicas, associadas ao Sincor-ES. A inscrição nessa edição especial, que será a última das 22 etapas estaduais do ciclo, poderá ser feita até às 17 horas do dia 04 de novembro. Para garantir sua participação, acesse o site www.conexaofuturoseguro.com.br/ e clique sobre as marcas do Sincor-ES e do CCS-RJ. Em seguida, preencha o formulário e aguarde a confirmação da inscrição no seu e-mail. As empresas corretoras de seguros associadas ao Sincor-ES ou ao CCS-RJ, poderão inscrever todos os seus colaboradores e/ou funcionários. Esse evento, organizado pela Fenacor, a ENS, Sincor-ES e CCS-RJ, oferecerá novas soluções, benefícios e ferramentas, além de oportunidades para aumentar o seu resultado. Haverá palestras sobre assuntos de grande interesse para a categoria, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), tema de extrema relevância para as empresas corretoras de seguros, que já estão obrigadas a cumprir todos os dispositivos estabelecidos. A palestrante será Angélica Carlini, uma das maiores especialistas no assunto no Brasil. Após a palestra da especialista, serão apresentados mais detalhes sobre o LGPDCOR, grande novidade oferecida pela Fenacor e Sindicatos para a categoria, sendo a ferramenta indispensável para que corretores de seguros de todo o Brasil possam se adequar aos dispositivos da LGPD e evitar, dessa forma, ações judiciais, punições e multas elevadas que podem, em alguns casos, inviabilizar a continuidade da empresa, A utilização da certificação digital como um novo nicho de negócios para aumentar a carteira de clientes e os seus resultados também será debatida. Outra novidade será a apresentação, pela ENS, do curso preparatório para a habilitação de agente autônomo de investimento, que posteriormente pode ser obtida – se o corretor assim desejar - através de exame realizado pela Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (ANCORD). Os agentes autônomos de investimentos estão entre as atividades que mais crescem no Brasil. Assim, o curso representa uma grande oportunidade para abertura de novo horizonte para os corretores de seguros. Os corretores associados inscritos no ciclo de eventos terão direito a inscrição gratuita nesse curso. Para complementar as informações sobre o curso e indicar as oportunidades que podem surgir para quem atuar como agente autônomo de investimento, a programação dos eventos incluirá a palestra “Como transformar-se em um planejador financeiro”, ministrada pelo especialista Valter Police. Após essa etapa, haverá ainda um evento final, no dia 12 de novembro, o “Conexão Futuro Seguro Brasil”, aberto aos corretores associados de todos os Sindicatos. Todos os participantes receberão um certificado de participação emitido pela ENS e a Fenacor.

Organizado pelo CVG-SP, o inédito encontro virtual que reuniu sete entidades estaduais especializadas em seguro de pessoas, no dia 15 de outubro, trouxe uma visão abrangente das transformações no ramo e ajudou a delinear o cenário para o futuro. Com foco nas principais tendências, os dirigentes do CSP-BA, CSP-MG, CVG-ES, CVG-RJ, CVG-RS, CVG-SP e ISB Brasil (PR) debateram desde a ascensão do seguro de pessoas até as mudanças provocadas pela tecnologia – na subscrição de riscos, distribuição etc. –, apontando caminhos para o desenvolvimento. Tendências A pandemia ajudou a acelerar a transformação digital no seguro de pessoas, segundo a percepção da presidente do CSP-BA, Patrícia Jacobucci. Ela concluiu que o setor de seguros sempre foi digital e que deverá avançar nessa área. Para o presidente do CVG-ES, Antonio Santa Catarina, a venda digital de seguros “é um processo irreversível, que deverá baratear o custo do seguro”. A pandemia despertou o interesse do consumidor pelo seguro vida? “Nesse novo normal a prioridade é preservar vidas, disse o presidente do CVGRJ, Octávio Perissé. Ele elogiou as seguradoras que decidiram indenizar os sinistros provocados por covid-19 e também a agilidade dessas empresas na rápida adaptação ao home office. Em relação ao futuro do ramo, a presidente do Clube de Seguros de Vida e Benefícios do Rio Grande do Sul (CVG-RS), Andréia Araújo, constatou que a pandemia trouxe um senso de urgência na contratação do seguro que o consumidor não tinha. “Talvez, este seja o maior legado, o de fazer o consumidor pensar no futuro e ser mais previdente”, disse. Se no passado, o processo de subscrição de riscos era binário – aceita ou não aceita riscos -, hoje, com a incorporação de novas tecnologias, os riscos até então excluídos passaram a ter mais chance de aceitação. Esta é a percepção do presidente do Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), Silas Kasahaya. “Com base nos dados disponíveis, hoje, já é possível fazer uma avaliação precisa do risco”, disse. Na visão de João Paulo Mello, presidente Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG), os corretores, principalmente, devem focar suas vendas no segmento de pequenas e médias empresas. Para Joceli Pereira, presidente do Instituto Superior de Seguros e Benefícios Brasil (ISB Brasil), com sede em Curitiba (PR), é possível melhorar a formação dos profissionais. “As entidades que proporcionam essa formação precisam se voltar para a produção de conhecimento e o fomento de pesquisas”, disse. Sob a mediação da jornalista Kelly Lubiato, editora da revista Apólice, e com transmissão ao vivo pelo canal do CVG-SP na internet, o evento foi realizado em duas etapas. Na primeira, os dirigentes responderam questões relacionadas ao presente e futuro do seguro de pessoas. Na segunda rodada, as perguntas vieram dos veículos da mídia especializada em seguros que apoiaram o evento: Apólice, Cobertura, CQCS, Insurance Corp, JNS, JRS, Roncarati, SegNews, Segurador Brasil, Seguro Nova Digital, Seguro Total, Seguros em Foco e Sonho Seguro.-



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Jornal Nacional de Seguros Ed. 331 Outubro 2020

COM A PALAVRA

Abertura de mercado por Paulo Leão de Moura Jr, Chairmain THB Group Brasil Em se mantendo o sério propósito de abertura, conforme normas colocadas em audiência pública pela SUSEP, a nova forma de atuação para seguros massificados e para grandes riscos trará forte impacto a todos os participantes do mercado. O mercado está preparado? Segurados, corretores, seguradores e resseguradores serão capazes de, a curto prazo, assumir adequadamente o novo papel exigido? Sinceramente, de imediato, somente as seguradoras estrangeiras, alguns corretores profissionais – os ditos ‘brokers’ – e, certamente, as resseguradoras estarão aptos a tratar, até certo ponto, a eventual demanda dos segurados em obter melhores condições e preços por produtos de seguros e serviços modernos e adequados a seus riscos. Condições estas que, até recentemente, inexistiam no Brasil. A abertura do mercado é algo extraordinário. A meu ver, no passado, só outras mudanças podem ser consideradas quase tão importantes: A fundação do IRB em 1939 / 1940 que proporcionou condições para o desenvolvimento do seguro no Brasil, até então totalmente dependente do resseguro internacional; A implantação do Sistema Nacional de Seguros pelo Decreto-Lei 63 de 67, que na época bem intencionado acabou engessando o mercado; Quando João Regis Ricardo dos Santos presidia a SUSEP houve uma boa intenção com o término das tarifas e a liberação das cotações de taxas e maior aceitação de condições de resseguro e liberdade de atuação pelo IRB, e por fim, a quebra do monopólio do resseguro, importante abertura para o nosso mercado. A atual e pretendida abertura, na realidade, permite e coloca o nosso Sistema de Seguros em âmbito internacional. Quer me parecer que, embora nem todos estejam preparados, é importante procurar entender e considerar os diversos aspectos para minorar eventuais deficiências dos participantes e introduzir, da melhor forma possível, o consumidor no mercado do seguro internacional. Sobretudo, ao importante entendimento do tratamento de risco, da sua necessidade, para que serve, e onde o seguro e serviços inerentes entram nessa tratativa. O ponto inicial, teimo em repetir, é que a razão do seguro é unicamente o risco. Seguro será e sempre continuará sendo um dos instrumentos de tratativa – talvez o mais importante – de risco, porém, não o único. Este é o motivo principal para a constatação de que seguro não pode ser considerado com produto de venda, como o é no Brasil, infelizmente. Dou um exemplo: saiu nova lei de proteção de dados. Sai todo mundo correndo para ‘vender’ Riscos Cibernéticos sem considerar e alertar ao consumidor sobre a real necessidade ou não desse seguro, sem previamente analisar se o risco de TI do cliente determina ou não a contratação do seguro, se existem medidas outras que permitam a minimização do risco, a adequação do seguro e o seu custo final. Seguro, portanto, não deve ser objeto de estratégias de vendas. O que determina a necessidade de seguro é a análise dos riscos dos segurados, mediante o processo de gerenciamento de

risco. Dessa análise, determina-se a forma como o risco deve ser transferido e, por consequência, as cláusulas e condições do seguro a ser colocado no mercado segurador / ressegurador. Daí a importância da nova abertura. Segurados, corretores profissionais, seguradores, resseguradores deverão negociar os termos e textos dessas cláusulas. Não serão mais parcialmente atendidos por condições padronizadas, mas devidamente garantidos por cláusulas e condições elaboradas e negociadas por segurados e corretores profissionais junto a seguradoras e resseguradoras. Tudo baseado em análise técnica que permita transparência e entendimento total do risco a ser transferido. E permite à seguradora assumir esse risco dentro do seu exclusivo processo de subscrição. Volto a indagar: o mercado está preparado para agir dessa forma a curto prazo? Dentro da minha relativa experiência de 65 anos de atuação neste nosso sofrido mercado, permito-me dar a minha opinião e efetuar breve análise do comportamento esperado de cada segmento que o compõe. É uma opinião própria e, portanto, sujeita às chuvas e trovoadas de praxe, que muito respeito porque permitem o meu continuado e permanente aprendizado e, portanto, incluindo o meu direito de mudar de opinião. O mais importante é o principal elemento do Sistema, o segurado. Divide-se em Pessoas Físicas (onde se aplicam os seguros massificados desde pessoais - como Vida e Acidentes Pessoais - a danos materiais – Automóvel, Residencial e Pequenas Empresas) e Pessoa Jurídicas, em geral públicas ou privadas (são as médias e grandes empresas onde ocorrem grandes riscos de danos materiais, danos físicos a grupos de pessoas, riscos financeiros e de lucros cessantes, danos por responsabilidades diversas, transporte de pessoas, bens e materiais, e, enfim, todos os riscos inerentes a todas e quaisquer atividades). Até este momento, o consumidor brasileiro de seguros, o segurado, é um dos mais carentes por produtos e serviços inerentes a risco e seguro, a tal ponto de dar pouca importância e ter criado uma certa descrença aos elementos que compõem o nosso Sistema de Seguros, malgrado as modernizações introduzidas no mercado. A meu ver, a descrença é razoavelmente justa e tem muito a ver com a excessiva burocratização do mercado, na fraca prestação de serviço das seguradoras e corretoras, na regulação de sinistros protelatória e, até mesmo, sem ética e profissionalismo, nos preços e custos altos tanto de seguros como de comercialização, nas condições e cláusulas de seguros sem transparência, inadequadas aos riscos em função de padronização excessiva, nos conflitos evidentes entre o discurso da comercialização e ‘venda’ do produto e da subscrição e da regulação de sinistros: todos conflitantes entre si, e finalmente, a razoável ignorância do mercado com a falta de instrução competente e eficaz. Essa é a situação que perdura até hoje e levou o cliente consumidor a ter uma visão genérica e negativa em relação ao mercado como um todo. É bem verdade

que o conceito de tratativa de seus riscos por parte de médias e grandes empresas melhorou significativamente nestes últimos anos. Hoje, raramente encontramos grandes empresas que não tenham um bom corretor profissional e uma medida de tratativas de riscos. No entanto, estas medidas esbarram na falta de soluções adequadas dos seguros padronizados oferecidos. As empresas estrangeiras valem-se de suas matrizes que assumem e solucionam a maioria dos obstáculos ou as poucas empresas brasileiras multinacionais que tentam solucionar inúmeros problemas no exterior. Agora, é evidente que, com a abertura do mercado, a demanda por serviços e seguros adequados e necessários às suas atividades aumentará significativamente. No entanto, considero que muito ainda deva ser modificado no entendimento dos segurados. A meu ver, quatro aspectos são importantes nesse sentido. O primeiro é que compreendam que gerenciamento de risco é condição absolutamente necessária à tratativa de risco. Segundo, que seguro é um instrumento de tratativa e deve ser assim considerado com cláusulas e condições devidamente adaptadas aos riscos. Terceiro, que o corretor profissional é o efetivo representante do segurado para proteger seus interesses e assessorá-lo junto ao mercado na elaboração, colocação e administração dos programas de risco e de seguro. E quarto, que sua remuneração deverá ser compatível com os serviços e responsabilidades permanentes que prestam e assumem. O necessário equilíbrio do preço dos serviços do corretor profissional é uma questão que se mantém controversa e incompreendida. Até certo ponto, permanece a ilusória posição do segurado de que os serviços executados pelos corretores de seguro profissionais são simples, de curto prazo, com pouca mão-de-obra e, portanto, devem ser de baixa remuneração. Atualmente, inúmeros programas de risco e seguro de enorme complexidade técnica e valores, com exigências contratuais de serviços de gerencia e administração de risco, de regulação de sinistros e de constante elaboração de relatórios são colocados em concorrência e vencida com remuneração ridícula. Esse preconceito por parte de alguns segurados é que mantém a visão negativa sobre os corretores profissionais. A remuneração tantas vezes ridícula não paga o preço

de um bom gerente de contas (account executive) e, muito menos, de um engenheiro de risco, de um analista de risco e de diversos técnicos que necessariamente são envolvidos no gerenciamento de risco e seguro dos programas do cliente. Nesses casos, ou o cliente é adepto do meengana-que-eu gosto onde o serviço necessário não é concedido e nem acompanhado pelo segurado, ou o prestador de serviço tem remuneração adicional paga pelo segurador ou ressegurador o que não condiz com o profissionalismo exigido. Ou, uma terceira hipótese, exercer o seu direito de realizar ‘dumping’ só para manter o cliente, atitude absolutamente nada profissional também. Nesse contexto, tomo a liberdade de indagar aos segurados: onde estão os serviços necessários, que contratam tão baratinho, para gerenciar e administrar seus riscos e seguros? Aqui inclusas as tratativas inerentes como elaboração de condições adequadas aos seguros necessários, a negociação para a colocação desses riscos, a regulação de sinistros, o acompanhamento da evolução e medidas de controle dos riscos, segurança e prevenção. Como um segurado, por intermédio de seu CFO, ou departamento de compras, ou um setor de seguros, pretende que um corretor profissional possa, de fato, prestar os serviços contratados por essa remuneração ridícula? É tão óbvio que não merece mais comentários. Além disso, ainda temos que aguentar as imposições da Resolução 382, se for mantida. A meu ver, uma política errônea e pouco liberal que, simplesmente, é um impeditivo à livre atuação de uma profissão reconhecida e importante para a Economia de qualquer país. Os segurados tem, assim, preponderante e responsável papel para tornar o mercado de risco e seguro moderno, viável, eficaz e atuante através do reconhecimento da importância das tratativas dos seus riscos e, sobretudo, entender todo o trabalho e serviço que estão envolvidos nesse processo. Nesse contexto, tratamos agora do importante papel do criador final do produto seguro: o segurador. Da mesma forma que os demais componentes do mercado, sofre com as consequências de uma regualação excessiva. Sofre, porém, tem o controle do sistema e gostam dos ganhos fáceis. Volto a declarar que são minhas considerações e ideias e, portanto, sujeitas a opiniões contrárias que respeito e aceito. Nos anos 40, foram criados os Sindicatos de Seguradores no Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 50, a poderosa FENASEG. Até a criação do IRB em 1939/40, o mercado segurador no Brasil era composto por seguradoras estrangeiras, principalmente inglesas, e algumas brasileiras que com o tempo evoluíram e tornaram-se grandes, tais como a Sul América, a Cia. Internacional de Seguros, a Seguradora Brasileira, a Paulista, a Piratininga, a São Paulo, a Aliança da Bahia e outras tantas. Todas depen-


COM A PALAVRA dentes do cosseguro e do resseguro internacional, tudo sobre o controle do Departamento Nacional de Seguros e Capitalização não tão rígido quanto a SUSEP que o substitui em 1967. Além da fundação do IRB, Instituto Brasileiro de Resseguro, em 1940, a meu ver, outros fatores foram importantes para evolução do mercado segurador brasileiro: em 1953, o surgimento de fortes lideranças empresariais e a criação da FENASEG. O IRB, certamente, fortaleceu e impulsionou o mercado ao estabelecer um rígido sistema tarifário, uma abertura total ao resseguro com aceitação, praticamente, compulsória de todo e qualquer risco tarifado, e o estabelecimento de critérios, também, rígidos de regulação de sinistros. Mas, na década de 50, o mercado internacional de seguros já iniciava a sua modernização enquanto o nosso manteve-se inalterado até 2007 quando o IRB perde o monopólio do resseguro. Com a criação da FENASEG em 1953 e as fortes personalidades empresariais, supostamente de iniciativa privada, começou um processo elementar, sutil e muito eficaz de controle tanto do DNSPC quanto do próprio IRB gerando um sistema que, eu diria, quase oligopolizado do mercado de seguros e com total beneplácito das seguradoras estrangeiras que operavam no Brasil. Foi uma época magnífica para as seguradoras. Seguros padronizados, resseguro garantido, altos preços, altas comissões, sinistros regulados pelo IRB que assumia a culpa de todas as mazelas do mercado. Assim, as seguradoras tinham seus interesses focados exclusivamente para o comercial e sem investimentos na qualidade técnica de seus produtos e serviços. Dessa situação, me parece, surge a crescente antipatia do consumidor ao seguro. Em 1980, com o término da rigidez tarifária, aparece uma leve brisa de liberdade, modernidade e abertura proporcionada por João Regis Ricardo dos Santos. O mercado se surpreende com a nova situação, principalmente no resseguro e no término do sistema tarifário. A festa do conservadorismo estava se encerrando. Daí em diante, o mercado se vê obrigado a investir um tanto na condição técnica de análise e aceitação de risco. A importância do ‘underwriting’ ou da análise prévia do risco e suas particularidades para permitir a ‘subscrição’ ou aceitação do risco passa a ter um peso maior na atividade das seguradoras. Considero que, a curto prazo, as seguradoras terão alguma dificuldade para se adaptar ao mercado aberto proposto pela SUSEP. A festa acaba com o fim do monopólio, porém, mantido o controle rígido da SUSEP e o seguro padronizado. Se efetivada a abertura, vamos assistir à necessidade de novos comportamentos para atuar no mercado aberto. Será um aprendizado, a meu ver, rápido, com grande apoio do mercado ressegurador e, embora dificilmente reconhecido, com o suporte necessário dos corretores profissionais também. As seguradoras estrangeiras estão tranquilas pois estão habituadas a operar em mercados avançados. Irão, certamente, ajudar o novo Sistema a atuar com liberdade, técnica e eficiência de serviços e, sobretudo, com seguros modernos

e eficazes. Finalmente, o consumidor começará a receber produtos e serviços que tanto procura e almeja. A única preocupação que persiste – e faz parte integrante do processo de modernização – é o extremo cuidado que devemos ter com relação à livre criação de cláusulas e condições. Verificamos, desde 1980, o mercado se empanturrando de condições mal elaboradas, com textos incompreensíveis, com flagrantes contradições entre si por conta de traduções mal feitas de produtos do exterior. Todos deverão entender que a preparação do texto de cláusulas e condições de seguro exigirá considerações de inúmeros aspectos como legitimidade, simplicidade, transparência e legalidade para os riscos que pretendem garantir e para quem o pleiteia, para a seguradora entender e aceitar as condições diante da sua capacidade financeira de assumir o risco nos termos pretendidos. Assim, considerando o que vivemos hoje – um produto com condições padronizadas – a ideia de reformulação parte do princípio que há o desejo de liberdade de produzir seguros que, respeitando os princípios gerais que o regem com as suas responsabilidades e legalidades devidas, possam conceder de forma clara e transparente as coberturas e garantias exigidas pelo consumidor. O seguro é um contrato e contém inúmeras cláusulas, condições de coberturas e exclusões que regem procedimentos e propósito. O texto deve ser objeto de escrutínio cuidadoso para alterações necessárias para torná-lo claro e transparente. Há questões sobre a operacionalidade do seguro que exigem muita atenção. Cito como exemplo as cláusulas de ‘obrigações do segurado e da seguradora’, de ‘liquidação de sinistro’, de cláusulas de cumprimento de prazos pelo segurado e segurador, cláusulas da forma de seguro, se risco total ou primeiro risco absoluto, cláusulas sobre importância segurada e franquias, condições sobre valor de novo, valor atual, valor de reposição. Mantemos um sistema arcaico de apólice com condições Gerais, Especiais e Particulares com uma profusão de coberturas, condições até antagônicas entre si, extensões ilógicas e difíceis que não são lidas por segurados e nem por corretores. Na hora do sinistro, inúmeras vezes são surpreendidos com a leitura incompreensível justificando que não há cobertura. Todo esse contexto deverá ser analisado e modernizado. Atualmente, no mercado internacional prevalece o entendimento do seguro a todos os riscos, exceto as exclusões. Este sistema deverá prevalecer com todos os cuidados necessários, substituindo a parafernália de textos de apólices do tamanho de um livro. O preponderante será o conhecimento técnico, a transparência, o acordo entre todos, a qualidade do produto e serviços em todos os aspectos e, sobretudo, a postura ética. Falemos, agora, do ressegurador. Nesse contexto, julgo que terá a melhor adaptação ao processo de abertura e liberação do mercado. Apesar das dificuldades sofridas pelo IRB – de fato, o maior ressegurador no Brasil – temos a certeza de que sairá altivo dessa situação. Até recentemente uma empresa estatal e importante instru-

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mento de manutenção de um mercado de seguros arcaico e regulado, temos que reconhecer que foi extremamente importante para a evolução do seguro no Brasil. Hoje, com um pessoal de grande conhecimento técnico, detém praticamente mais da metade de todo o resseguro nacional, com extraordinária experiencia adquirida em oitenta anos de intensa atividade na colocação de seus excedentes no mercado ressegurador internacional, por via direta ou por intermédio de grandes ‘brokers’. Julgo que o IRB, empresa privada, não terá qualquer dificuldade em atuar em um mercado aberto, dependendo exclusivamente de seus principais acionistas operando no mercado também. O mesmo aplica-se aos outros resseguradores que atuam no Brasil, pois, estão inseridos há tempos no contexto do mercado internacional. Recentemente, foi atribuída a SUSEP a responsabilidade de tentar prejudicar as resseguradoras brasileiras ou a liberação indevida de produção ao exterior. Não conheço bem o assunto e, portanto, não desejo polemizar sobre as razões políticas ao invés de técnicas. A meu ver, foram atitudes para implantar a melhor maneira de nosso mercado participar e atuar no mercado internacional. Simplesmente, um processo de modernização do Sistema. Para a abertura, a importância dos resseguradores é imensa. Não só nesses momentos de dúvidas e ignorância, onde a tendência da maioria das seguradoras será a baixa participação, assumindo poucos riscos e maximizando as colocações de resseguro. Assim, a aceitação desses resseguros deverá ser muito bem negociada, principalmente, em relação a igualdade e paridade de condições em ambos contratos. Finalmente, retomamos os comentários sobre o último elemento do Sistema: o corretor de seguros. Sinceramente, não sei dizer se consigo ser imparcial por essa classe a qual pertenço, com muito orgulho, desde que fui indicado pela Home Insurance Co., em 1956, como corretor de seguros oficial junto ao DNSPC e, portanto, junto a SUSEP em 1968. Considero que o corretor de seguros profissional é o elemento mais importante em um mercado livre, logo após o segurado. Vejamos a razão do meu pensamento. No mercado de seguros moderno temos essencialmente dois lados. O primeiro é composto por segurados e corretores de seguros profissionais. O segundo é composto por seguradoras e resseguradoras. Cada lado tem seus próprios interesses, com objetivos diferentes. No primeiro, o segurado deseja que a situação de riscos a que todas as atividades estão sujeitas seja devidamente tratada e resolvida da melhor forma técnica e comercial possível. Tem o interesse essencial de obter o máximo de proteção à sua suportabilidade e rentabilidade a longo prazo, ao menor custo possível. Com eventual exceção de medidas como o auto seguro ou altas franquias, os interesses do segurado são conflitantes com os do segundo lado, composto por seguradores e ressegura-dores. O segurado não é especialista em tratativa de riscos e administração de seguros que são

atribuição dos corretores de seguros profissionais. De fato, a maioria dos segurados desconhece e não tem grande interesse em conhecer seguros. Obviamente com as exceções de praxe. As seguradoras e resseguradoras tem interesse na negociação da cobertura dos riscos do cliente segurado na forma por ele pretendida. A seguradora estuda, com base em dados e elementos solicitados e fornecidos, as condições do seguro. O objetivo primordial do segurado e do corretor é maximizar a qualidade dos seguros da melhor forma possível e ao melhor preço. As seguradoras / resseguradoras emitem as apólice, regulam e indenizam eventuais sinistros, verificam as instruções dos corretores e aguardam o início da eventual da renovação do programa de seguros. O corretor profissional de seguros tem como objetivo proporcionar ao segurado todos os serviços necessários à tratativa de riscos e administração de seguros, justamente para garantir a suportabilidade e rentabilidade a longo prazo e ao menor custo possível ao segurado. Os trabalhos e serviços não cessam para o corretor de seguros profissional que continuará administrando e acompanhando a evolução dos riscos do segurado e mantendo a adequação do programa de seguros, a regulação dos sinistros. Nessa posição, o corretor profissional assume a total responsabilidade pela representação do segurado e seus interesses junto ao mercado segurador / ressegurador, inclusive o assessorando na elaboração, negociação e colocação do programa de seguros que for necessário e aprovado. O corretor de seguros profissional estará apto a assumir a representação do segurado em um mercado de seguro e resseguro de negociações livres? É óbvio que os grandes ‘brokers’ estarão mais do que habilitados e prontos para atuar com grande sucesso, pois, assim atuam em termos globais. Algumas outras corretoras profissionais tem considerável experiência em seguros, porém, terão que adotar capacidade e desenvoltura técnicas a curto prazo. Nesse sentido, julgo extremamente importante que os representantes dos corretores de seguros entendam a imensa importância do ensino profissional, técnico e operacional de alto nível como forma adequada para o exercício da novas atividades exigidas pelo mercado livre. Como já falado anteriormente, o ensino atual é razoável para o mercado segurador e ressegurador e não para a atividade de serviços voltados aos segurados. Existem exceções, é claro, porém, não são suficientes para o preparo adequado de um corretor profissional, pois, não há o curriculum essencial: quais e como são o serviços prestados ao segurado. Finalizando, julgo que o mercado estará razoavelmente preparado para operar em um sistema livre. Faço votos que a SUSEP consiga liberar o mercado do conservadorismo e que os seguradores não impeçam o processo. Será extremamente salutar e impressionante atuar em um mercado livre e moderno onde o cliente segurados poderão ter serviços e programas de seguros de alto nível.


12 JNS ENS inaugura Sala do Futuro com lançamento de livro sobre Inovação em Seguros No Dia Nacional da Inovação, 19 de outubro, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) abriu as portas e os monitores da Sala do Futuro em um evento virtual e presencial, o Seminário de Inovação, que reuniu lideranças do mercado de seguros, dirigentes e colaboradores da Escola, jornalistas e autores do livro “Inovação em Seguros: Ética e Direito, Consumo, Finanças, Tecnologias”. A ENS aproveitou a ocasião para lançar a obra, editada pela Instituição, que reúne artigos oriundos de um criterioso trabalho de pesquisa relacionado ao avanço do setor de inovação e das novas formas de negócios implementadas pelos players do mercado de seguros. O diretor geral da ENS, Tarcísio Godoy, conduziu o evento apresentando o novo espaço, dando as boas-vindas aos convidados e aos mais de 200 espectadores que assistiram pelo YouTube, onde ocorreu a transmissão ao vivo. “Tradição, tecnologia, didática educacional inovadora. Estamos em um ambiente inovador, tecnológico, imersivo, que alia as melhores características dos dois modelos de ensino: o presencial, que já conhecemos, e o modelo a distância, que é a novidade que trazemos, integrando professor e aluno, como se todos estivessem no mesmo ambiente”. Participando virtualmente, os presidentes das mantenedoras da ENS, Armando Vergilio (Fenacor) e Marcio Coriolano (CNseg), e o deputado federal, Lucas Vergilio, parabenizaram a Escola pelo novo projeto. Serviços prestados ao setor “É uma satisfação estar aqui, neste dia especial, no qual a Escola de Negócios e Seguros dá um salto rumo ao futuro. Sabemos que estamos vivendo um cenário diferente e, principalmente, estamos vivendo uma nova dimensão digital. E a ENS, nos seus quase 50 anos, tem uma grande lista de serviços prestados ao mercado de seguros brasileiro, sempre levando capacitação, qualificação e aperfeiçoamento profissional, conhecimento, informação e orientação. Enfim, neste curto espaço de tempo seria impossível, inenarrável, falar da importância que a Escola de Negócios e Seguros teve, tem e ainda terá para o nosso setor e para a sociedade de uma forma em geral”, disse Armando Vergilio. Marcio Coriolano prestou homenagem a todo o corpo diretivo da ENS, em nome do presidente Robert Bittar e do diretor Tarcísio Godoy, ressaltando que a abertura da Sala do Futuro é o coroamento do reposicionamento estratégico da instituição. Evento paradigmático “Inovação passou a ser o nosso mantra maior, hoje expresso pela inauguração desta fantástica dependência, acompanhada do lançamento de uma obra seminal, por que não dizer de propostas inovadoras para o nosso segmento econômico. Nós, da CNseg, temos uma enorme satisfação de compor, juntamente com a Fenacor, o time de patrocinadores da Escola de Negócios e Seguros. Ela é um patrimônio importantíssimo do mercado segurador e por ela temos o dever de zelar, hoje e sempre. Uma escola sempre capaz de responder às mudanças cada vez mais velozes deste nosso mercado. E projetando no futuro, a Escola presta sua contribuição para a formação e o desenvolvimento dos recursos humanos de um segmento essencial para a sociedade e para o País. Esse evento de hoje é

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paradigmático desta capacidade de mudança”, disse Coriolano. Na sequência, os autores do livro, Angélica Carlini, Maribel Suarez, Carlos Heitor Campani e Edval da Silva Tavares fizeram explanações sobre os assuntos abordados na publicação. As próximas edições do boletim informativo da ENS, o Acontece, trarão detalhes das apresentações e novas informações sobre os quatro capítulos da obra. Ponto de convergência de inteligências O presidente da ENS, Robert Bittar, encerrou o evento destacando o desafio ao qual a Escola se propõe ao inaugurar um projeto tão inovador diante da subjetividade do futuro e das novas tecnologias. “A ENS, nestes seus quase 50 anos de existência, sempre se propôs a ser um ponto de convergência das inteligências do mercado e um ponto de difusão desses conhecimentos para novos ingressantes. Sabemos que a evolução faz parte do cotidiano da humanidade desde sempre, desde que se descobriu a roda. Obviamente que o intervalo de tempo em que esses acontecimentos eram incorporados à vida cotidiana era bem maior e, atualmente, não é mais assim. Hoje, estamos inaugurando um ambiente absolutamente tecnológico, que se sujeita estar obsoleto no momento seguinte, porque este tal futuro é tão subjetivo que não chega nunca e não nos permite antecipar nada de maneira assertiva. O máximo que podemos fazer é tentar acompanhar a evolução do presente, incorporando e disponibilizando facilitadores aos integrantes do mercado, e buscar da melhor forma promover crescimento para as pessoas, desenvolvimento para o setor e oportunidade de melhores dias para toda a sociedade”, concluiu. O livro “Inovação em Seguros: Ética e Direito, Consumo, Finanças, Tecnologias” está disponível para download gratuito no site da ENS, na área dedicada a publicações: ens.edu.br.

efetividade das ações em face a seus objetivos, melhorando a abordagem utilizada a partir das interações com os clientes. Com isso, a Susep espera que as instituições que integram os mercados supervisionados, diretamente ou em conjunto com os intermediários, assumam crescente responsabilidade pela promoção de ações efetivas de Educação Financeira. A ampliação do conhecimento dos consumidores quanto à utilização do seguro como proteção de patrimônio e o incentivo à formação de poupança por meio de produtos de seguros, previdência complementar aberta e capitalização são alguns dos resultados desejados pela Autarquia. O ofício circular recomenda, também, a participação ativa das supervisionadas na 7ª edição da Semana Nacional de Educação Financeira, cujo tema central será “Resiliência Financeira: Como atravessar a crise?”. O evento acontecerá entre os dias 23 e 29 de novembro. A Semana ENEF acontece anualmente desde 2014 e visa promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF, conforme previsão do Decreto nº 10.393, de 9 de junho de 2020. Realizado pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira – FBEF, do qual a Susep é um dos integrantes, o evento deste ano, em razão da pandemia, contará com atividades realizadas remotamente, por meio de plataforma digital. A programação do evento será divulgada em breve.

Francisco Caiuby Vidigal anuncia que deixará comando da Sompo Seguros

Susep divulga princípios para a promoção da Educação Financeira no setor de seguros Susep, 16/10/2020

Ofício circular dirigido ao mercado contém as diretrizes e incentiva a participação das entidades supervisionadas na 7ª edição da Semana ENEF A Susep encaminhou hoje (16), ao mercado supervisionado, ofício circular que divulga princípios a serem observados pelas entidades na promoção da Educação Financeira no setor. O objetivo é fortalecer a confiança no sistema de seguros privados, promovendo o tratamento adequado ao cliente por parte das empresas e o uso consciente e adequado de produtos por parte do consumidor. São princípios que devem nortear o planejamento e a execução das ações de Educação Financeira das entidades supervisionadas: I – Valor para o cliente: levar aos clientes informações e ações úteis e relevantes para a sua vida financeira; II – Amplo alcance: garantir acesso às ações implementadas a todos os seus clientes; III – Adequação e personalização: fazer uso de conteúdo, linguagem e canais mais adequados para as ações frente às características e às necessidades dos clientes e considerando o nível de complexidade e risco dos produtos de seguros, previdência complementar aberta e capitalização; e IV – Avaliação e aprimoramento: mensurar a

Segundo divulgou em sua página do LinkedIn, Francisco Caiuby Vidigal vai deixar o comando da Sompo Seguros ainda neste ano. O executivo está há pouco mais de 30 anos a frente da seguradora, antes da fusão Marítima e Yasuda. “Nesses anos de atuação pelas empresas do grupo, tive oportunidade de vivenciar experiências únicas junto aos parceiros corretores de seguros e representantes do mercado segurador, a exemplo do processo de integração das companhias Marítima e Yasuda, que viriam a formar a Sompo Seguros em julho de 2016. Desde então, a companhia foi reconhecida como uma das Melhores Empresas para se Trabalhar além de também estar em diferentes rankings entre as empresas mais inovadoras do mercado brasileiro. A todos muito obrigado!”. “Juntos implementamos a ideia de que uma companhia não é feita de talentos individuais, mas de indivíduos que compartilham seus talentos na construção de algo maior. Todas essas experiências me fizeram crescer para agora seguir novos caminhos! Muito obrigado e boa sorte a todos!”.

Abertas inscrições para 10ª edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga O Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, está com as inscrições abertas para a décima edição do concurso, em 2021, com a expectativa de uma disputa acirrada de trabalhos que contribuirão para a melhoria do atendimento, eficiência e adaptações importantes em resposta aos novos desafios gerados pela pandemia. Na avaliação da Diretora de Relações de Consumo e Comunicação da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, a inovação é a chave da competitividade sem limites do setor, ao incorporar soluções transformadoras em todas as áreas e inspirar ações endereçadas a agilizar processos, reduzir custos e disponibilizar produtos e serviços acessíveis a todos os públicos. Podem entrar na disputa projetos em três categorias: Produtos e Serviços; Comunicação e Processos e Tecnologias. Devido à pandemia, a edição de 2020 foi transferida para o próximo ano, razão pela qual as inscrições já estão abertas e serão encerradas em 27 de setembro de 2021. Desde a criação, 695 projetos participaram do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros, com importantes contribuições para inovações nas três modalidades em disputa. A premiação, idealizada pela CNseg, contempla os três melhores trabalhos em cada categoria. No site www.premioseguro.com.br, é possível conferir as regras de participação, materiais de apoio, como e-books com os projetos inscritos em edições anteriores, galeria de fotos, além da história do Prêmio e também ideias inovadoras que ajudam o desenvolvimento do setor de seguros no Brasil. Sobre o Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga O Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros já se tornou sinônimo de prestígio profissional por reconhecer a capacidade criativa dos securitários, corretores de seguros e prestadores de serviços que contribuem com a inovação do Setor. Como premiação são oferecidos aos vencedores R$ 30.000,00, R$ 15.000,00 e R$ 10. 000,00 para os 1º, 2º e 3º colocados em cada uma das três categorias, totalizando R$ 165.000,00. O nome de Antonio Carlos de Almeida Braga foi unânime ao se pensar em uma iniciativa desse tipo, pelo fato de ser considerado um dos maiores empresários do país e se destacado por investir em novas modalidades de seguros. Além disso, aperfeiçoou o atendimento no mercado, incentivou a capacitação por meio da contratação de profissionais de áreas distintas e foi o primeiro a distribuir produtos de seguros por meio da rede bancária. Por seu espírito inovador, mereceu essa homenagem e serve a todos nós de inspiração.

Prêmio de Jornalismo em Seguros tem categoria inédita este ano Poderão concorrer reportagens e artigos que abordem as ações desenvolvidas por instituições e



14 JNS empresas do mercado Reiteirando seu papel de fomentar o conhecimento e levar capacitação aos agentes do mercado de seguros, a ENS é uma das organizadoras do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros, idealizado e promovido pela Fenacor. Neste ano, a grande novidade fica por conta da categoria especial Formação e Qualificação Profissional. O objetivo da nova categoria é reunir trabalhos com foco exclusivo na qualificação, capacitação e treinamento dos profissionais do setor de seguros, previdência e capitalização. Poderão concorrer reportagens e artigos veiculados na mídia impressa, rádio, TV, websites e na imprensa especializada, que abordem as ações desenvolvidas por instituições e empresas do mercado com o objetivo de preparar os profissionais do setor. Contando ainda com o apoio institucional da CNseg, o Prêmio tem outras quatro categorias, já conhecidas dos jornalistas: Mídia Impressa, Au-diovisual (incluindo Rádio e TV), Webjornalismo e Imprensa Especializada do Mercado de Seguros. Estão aptas a participar matérias veiculadas entre 11 de novembro de 2019 e 15 de novembro de 2020. Os três primeiros colocados de cada categoria receberão, respectivamente, R$ 15 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil. Os jornalistas podem submeter trabalhos até 16 de novembro. As inscrições devem ser realizadas no site http: //ens.vc/premiojornalismo, onde é possível consultar mais informações.

Susep divulga projetos habilitados para o Sandbox A Susep divulgou os projetos selecionados para participar do Sandbox Regulatório. A partir de agora, as empresas poderão atuar, por até três anos, com menor custo regulatório e mais flexibilidade para inovar. O Sandbox Regulatório é um ambiente experimental constituído com condições especiais, limitadas e exclusivas que não representem barreiras à inovação. O ambiente tem como objetivo reduzir os custos e facilitar os processos para os consumidores, com foco na melhoria da experiência do usuário. São 11 os projetos que propõem novas tecnologias ou processos inovadores para o mercado de seguros brasileiro, modernizando o setor e trazendo recursos simples para os usuários, possibilitando, por exemplo, novos produtos e formas de contratação, cancelamento e recebimento de indenizações. Rafael Scherre, diretor técnico da autarquia, explica que uma das principais ações da Susep dentro da construção do novo marco regulatório do setor de seguros é a redução de barreiras à entrada, o que aumenta a concorrência e cria um ambiente mais amigável à inovação: - O Sandbox Regulatório é uma iniciativa fundamental nesse contexto. Esperamos resultados que beneficiem diretamente a vida dos consumidores, com produtos e serviços mais simples, de fácil uso e mais intensivos em tecnologia. Estiveram em análise 14 projetos inscritos no processo para chegar aos 11 selecionados. O diretor técnico Eduardo Fraga avalia: - Foram selecionadas propostas de modelos de negócios com várias características aderentes ao ambiente regulatório experimental e que vão ao

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encontro do seu efetivo objetivo, que é possibilitar, sob a supervisão da Susep, a introdução de novos serviços, novas formas de prestar serviços tradicionais no mercado de seguros ou novos produtos, sempre com foco no benefício ao consumidor e sua experiência com seguro e, dessa forma, aumentar sua cobertura e a penetração no país. Os seguros a serem oferecidos incluem tablets, smartphones e dispositivos portáteis; automóveis; animais domésticos; acidentes pessoais; funeral; residência e estabelecimentos comerciais. Haverá oferta de seguros intermitentes, utilizados sob demanda, bem como seguros paramétricos para desastres, de acordo com alertas das autoridades públicas de cada estado. Será possível, por exemplo, contratar ou cancelar os seguros facilmente ou fazer vistorias remotamente. Além disso, a plataforma PIX (Banco Central do Brasil) será utilizada para transferência de recursos. Algumas das tecnologias envolvem o uso de inteligência artificial de forma ampla em várias etapas do processo, tais como aceitação de risco, sugestão de cobertura e detecção de fraudes; blockchain para registro de todos os eventos da apólice ou bilhete; modelos estatísticos e algoritmos de machine learning. Alguns modelos de negócio são baseados em grupos fechados, no qual cada membro deve ser convidado por alguém que já faça parte do grupo. Em alguns casos, a lógica de remuneração é invertida, com taxas fixas para a seguradora e distribuição de bonificações para os segurados (cashback). As seguradoras que entrarão em operação a partir dos projetos selecionados terão autorização temporária para atuação de 3 anos dentro do modelo Sandbox. Abaixo, a lista dos participantes selecionados (ordem alfabética): Projeto Seguros a serem ofertados 1 88i Impedimento para o trabalho / perda de renda; acidentes pessoais individual; celular e outros; auto (casco); deslocamento de volumes/bagagem / objetos em circulação. 2 COOVER Animais domésticos (aplicação de vacinas, atendimentos ambulatoriais, cirurgias, consulta urgência e emergência, consultas de rotina, exames laboratoriais/imagens e internação). 3 EMOTION Acidentes pessoais (morte acidental). 4 FLIX Compreensivo residencial. 5 IZA Acidentes pessoais (invalidez permanente total ou parcial por acidente, reembolso de despesas médico-hospitalares e odontológicas por acidente, complemento de diárias por incapacidade temporária por acidente. Cobertura adicional: funeral). 6 KOMUS Celulares, notebooks, tablets, câmeras e outros aparelhos eletrônicos. 7 MAG Acidentes pessoais individual (morte acidental e invalidez permanente total por acidente, incluindo vítimas de crime; compreensivo residencial. 8 PIER Celulares, notebooks, tablets, câmeras e outros aparelhos eletrônicos; automóvel (casco). 9 SPLIT RISK Automóvel (casco, acidentes pessoais de passageiros e assistência e outras coberturas). 10 STONE Compreensivo residencial; funeral (morte natural ou acidental); acidentes pessoais (morte acidental e invalidez permanente por acidente); patrimonial paramétrico. 11 THINKSEG . Automóvel (casco).

Além de permitir a introdução de produtos e processos inovadores no mercado de seguros brasileiro, o Sandbox Regulatório é, também, um aprendizado para o órgão regulador, que avaliará a possibilidade de estender as regras mais simples para todo o mercado: - No ambiente do sandbox, esperamos que a experiência seja totalmente digital, com o uso de várias tecnologias para simplificar o uso e melhorar a jornada dos segurados -, destaca Fernando Rieche, gestor do projeto estratégico Sandbox na Susep.

Empresa de aplicativo poderá ter de contratar seguros de vida e veículo a motorista Fonte: Agência Câmara de Notícias

O Projeto de Lei 3516/20 obriga às empresas de aplicativo de entrega a contratar seguro de vida e do carro para os motoristas. A proposta, do deputado Rubens Otoni (PT-GO) e outros 39 deputados do partido, estabelece valor mínimo do seguro de vida em dez vezes a média das últimas seis remunerações do segurado. Já para o seguro do automóvel, o texto estabelece cobertura mínima de perda total, roubo, furto, enchente, incêndio, colisão, abalroamento, capotagem e derrapagem. O projeto tramita na Câmara dos Deputados. Segundo Otoni, a proposta oferece garantia mínima aos trabalhadores por aplicativo para que possam estar amparados nos casos de acidente, roubo, furto ou outras situações de risco. “A modernização dos meios e mecanismos de trabalho tem de ser acompanhada pela modernização legislativa para que não se acumulem distorções”, afirmou.

Banco cobra parcelas de seguro de imóvel que já não existe A Caixa está cobrando de dois clientes, Paulo Rômulo Bezerra Martins, 61, e Ivoneide Eugênio Sampaio Martins, 61, parcelas de um seguro residencial referente apartamento financiado pela Caixa Econômica Federal que ruiu junto a outros 12 que compunham o Edifício Andrea, em Fortaleza, em 2019. As informações são do Diário do Nordeste. Morando de favor num apartamento da irmã de Ivoneide, o casal desistiram de tentar resolver a situação administrativamente e entraram com processos contra a Caixa e a seguradora do banco. A Caixa argumentou que as cobranças continuam a ser feitas porque, por se tratar de contrato acessório ao principal (de financiamento), o seguro permanece ativo enquanto o de financiamento também permanecer.

Pernambucanas briga para não pagar R$ 1,7 milhão por venda casada de seguro no MS Midiamax, Fábio Oruê, 12/10/2020

Consumidores não sabiam que estavam contratando seguros ao adquirir o cartão da loja. A Casas Pernambucanas está sendo cobrado na Justiça a pagar R$ 1,7 milhão em multa pela prática da venda casada de seguros sem que clientes de Mato Grosso do Sul soubessem que

estavam adquirindo os produtos. Clientes só percebiam quando haviam valores de seguros cobrados na fatura do cartão. Conforme os autos do processo de que corre no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), 130 clientes reclamaram no Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) sobre a prática, que vai contra o CDC (Código de Defesa do Consumidor). De acordo com relatos anexados nos autos, os consumidores adquiriram o cartão da loja e perceberam ao receber as primeiras faturas que valores de seguros (seguro mulher, seguro residencial, seguro bolsa protegida, seguro proteção financeira) não contratados estavam sendo cobrados. Muitos entraram em contato com a loja, mas não conseguiram cancelar ou reaver os valores, motivos que os fizeram denunciar o caso ao Procon. Os valores cobrados pelo seguros não contratados variam entre R$ 5 e R$ 20 por cada cliente. TAC Em 2011, a Pernambucanas havia assinado um TAC (Termo de Compromisso de Ajustamento) com o MPMS e a loja se comprometeu acompensar eventuais danos de consumidores mediante o recolhimento da quantia de R$ 100 mil ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor. Por conta do montante de pelo menos 130 consumidores com situações semelhantes, o MPMS notificou, em julho de 2019, para que a Pernambucanas pagasse R$ 1.715.400,00 em multa ao fundo, no prazo de 10 dias. Em agosto deste mesmo ano, a Justiça intimou a empresa dando o prazo de três dia para o pagamento e que não o fizesse iria proceder com uma penhora. Não houve manifestação da empresa no autos. Porém, a Pernambucanas apresentou Apólice de Seguros garantindo em juízo no valor da execução. Este contrato de seguros garante o pagamento dos valores que a empresa necessite. Passado mais de um ano desde a decisão da multa, o valor ainda não foi pago. Em resposta ao Jornal Midiamax, a assessoria de imprensa disse que “a empresa não comenta casos sob apreciação da justiça”. Porém, reiterou que a “Pernambucanas não compactua com este tipo de prática em nenhuma de suas lojas” e que reforça aos colaboradores que a prática da venda casada é vedada na companhia. Venda casada A venda casada acontece quando um consumidor quer adquirir um produto ou serviço específico em um estabelecimento, mas o lugar o induz ou condiciona a venda dele à contratação de outro produto ou serviço de uma forma forçada. Ou como no caso dos clientes da Pernambucanas, eles pediam o cartão da loja, mas não sabiam sobre a aquisição dos seguros que eram cobrados. O CDC diz que “é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”. Segundo dados do Procon/MS, foram 24 atendimentos e 4 denúncias de venda casada neste ano, por meio de aplicativos ou telefone. O consumidor que se sentir lesado por um estabelecimento pode denunciar pelo número 151 ou pelo site do Procon/MS.



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Verás que um filho teu não foge à luta

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Em um tempo em que a onda do autoritarismo voltou a assombrar o mundo ocidental, onde as mais altas autoridades brasileiras defendem abertamente torturadores e a ditadura militar de 1964, discutir aquele momento em que o governo instituiu uma política de censura perseguição e desrespeito aos direitos humanos, torturando e matando milhares de brasileiros, entre brancos, negros e índios. E é justamente o que faz o livro “Verás que um filho teu não foge à luta”, um romance histórico ambientado no início dos 1970, alternando fatos e personagens fictícios com reais. Carlos Marighella é um dos personagens principais. Baseado em extensa pesquisa bibliográfica, apresentada fartamente ao longo do livro, e nos jornais da época, cujas manchetes que sempre abrem os capítulos ajudam a contextualizar o período ainda mais. Escrito por um jornalista, o livro possui uma linguagem clara, rápida e fluida e também traz ação, suspense, mistério e romance. Felipe Bonatti é o personagem principal. Jovem geógrafo e montanhista com um passado misterioso, cuja única certeza e que não queria se envolver na luta por nenhuma causa. O Brasil atravessava o período mais acirrado e violento da ditadura militar, com grupos rebeldes de luta armada assaltando bancos, sequestrando autoridades, explodindo bombas e realizando outros crimes com o propósito de combater o governo. Este, por sua vez, utilizava as mais agressivas técnicas de combate ao inimigo, apelando comumente para a tortura e o assassinato. Sobre o autor Formado em Comunicação Social pela PUC-RJ, Rodolfo Campos e Silva é jornalista especializado no mercado segurador e designer com MBA em Marketing Estratégico. É montanhista há 20 anos, tendo sido presidente e guia do Centro Excursionista Guanabara e escalado montanhas em diversas regiões do Brasil e da América do Sul. Aos sábados, costuma participar, no cavaco, da roda de samba do Batuque no Coreto, na praça São Salvador, em Laranjeiras, da qual é um dos fundadores. Amante da música, tem também uma banda de rock.

LITERATURA

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18 JNS MAG Seguros anuncia lançamento de nova companhia, a Simple2u A MAG Seguros está dando mais um passo importante em suas iniciativas de inovação no mercado segurador e anuncia o lançamento de uma nova companhia, totalmente digital, em que todo o processo de contratação é feito por meio digital, a Simple2u. O novo braço do Grupo Mongeral Aegon está diretamente relacionado à aprovação da companhia no Sandbox Regulatório da Susep, sendo a única seguradora selecionada, e marca a entrada da companhia no mercado de Ramos Elementares, comercializando produtos que vão além de Vida e Previdência. Prevista para ser lançada no início do ano que vem, a nova empresa, além de 100% digital e constituída no modelo on demand, é acessível, permitindo novos perfis de clientes e centrada no consumidor. Isso garante que o cliente escolha uma cobertura de acordo com sua necessidade, dando autonomia para ‘ativar’ a sua proteção. O segurado ainda conta com toda a tranquilidade do seguro ser garantido por um Grupo com mais de 185 anos de atuação e que cultiva um DNA inovador e uma cultura de start-up.

Sompo Saúde lança portais para facilitar segurados, empresas e corretores A Sompo Saúde acaba de lançar novos portais com uma série de novas funcionalidades para dinamizar o atendimento de seus segurados (beneficiários de Seguro Saúde), clientes empresa e corretores de seguros. A companhia investiu em tecnologia para disponibilizar serviços que trazem agilidade e praticidade em procedimentos que vão desde o agendamento de consultas e solicitações de reembolso pelos usuários até a emissão de demonstrativos e relatórios gerenciais por parte de corretores de seguros e empresas seguradas. Outro ponto é a adequação das ferramentas à nova LGPD Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/ 2018). “A Sompo investe em tecnologia e trabalha para que os clientes possam contar com ferramentas simples, intuitivas e dinâmicas por meio de portais modernos, ágeis e ao mesmo tempo seguros. Além de contar com uma gama de funcionalidades que propiciam mais autonomia de acesso, o novo sistema permite aos segurados solicitar ou consultar vários serviços digitalmente ou, em se tratando de corretores e empresas, efetuar a gestão de suas carteiras e benefício de Seguro Saúde”, mencionou Fernando Leibel, diretor executivo da Sompo Saúde. O novo Portal do Segurado Sompo Saúde (http://bit.ly/SompoSaudePortSeg) permite ao segurado consultar dados do plano de saúde (dados do segurado, número de carteirinha; tipo, segmentação, acomodação e abrangência do plano etc.), solicitações de autorização (exames, terapias, cirurgias, internação ou procedimento ambulatorial), solicitações de reembolso com envio de comprovantes digitalizados e consultar (prévia de reembolso, autorização e reembolso), além de extratos com histórico de utilização e reembolsos do plano. Já os portais Empresa Sompo Saúde (http://bit. ly/SompoSaudePortEmpr) e Portal do Corretor (http:// bit.ly/SompoPortalCor) contam com módulo de ges-

Jornal Nacional de Seguros Ed. 331 Outubro 2020

tão de acesso personalizado em consonância com as normas exigidas pela LGPD. Além disso, uma série de funcionalidades e relatórios gerenciais foram implementadas para incrementar o dia a dia dos gestores de RH e corretores de seguros, como emissão da segunda via de boleto, faturas do contrato, extrato de reembolso para fins de Declaração de Imposto de Renda, demonstrativos, além do módulo de movimentação cadastral que permite inclusões, alterações e exclusões cadastrais e outras ações administrativas importantes para o gerenciamento do seguro. “Os processos disponíveis nos portais da Sompo Saúde podem ser logados facilmente num ambiente responsivo e acessível tanto por meio de desktops quanto por aparelhos celulares. Além de propiciar mais agilidade e autonomia de acesso aos serviços da companhia, essas ferramentas auxiliam nos trâmites do dia a dia para que, corretores, empresas clientes e segurados, encontrem as soluções necessárias ao alcance de um clique”, declarou Edglei Monteiro, diretor Comercial de Saúde e Vida da Sompo Seguros.

Mês do corretor: Bradesco apoia parceiros por meio de capacitação online Buscando fortalecer ainda mais o relacionamento com os corretores, a Bradesco Seguros tem investindo em ações que foram desenhadas especialmente para apoiar e capacitar o corretor no cenário de pandemia. Iniciativas online com foco em gestão emocional, protagonismo e apoio aos negócios vem sendo trabalhadas pela seguradora desde de maio de 2020. Até agosto deste ano, foram mais de 72 mil participações de corretores em lives e treinamentos, com alcance de profissionais em todo o Brasil. "No mês do Corretor, reforçamos e valorizamos a importância desses parceiros para a Bradesco Seguros nessa jornada de proteção, e por isso, como forma de agradecimento, temos promovido iniciativas pensadas especialmente para apoiá-los e desenvolve-los neste período tão desafiador para todos. O intuito da seguradora é continuar investindo na capacitação desse profissional; estimulando boas práticas e contribuindo para a geração de novos negócios", afirma Valdirene Soares - diretora de Recursos Humanos no Grupo Bradesco Seguros. Além de despertar novas ideias, as ações têm promovido a inclusão dos corretores e das equipes comerciais no ambiente digital; promovendo transformação, conexão e colaboração a distância. Apesar do distanciamento físico, a companhia entende a importância de se manter presente e próximo aos clientes, por meio das ferramentas digitais. As iniciativas foram desenvolvidas com o apoio da UniBrad (Universidade Bradesco) e UniverSeg (Universo do conhecimento do Seguro).

Porto Seguro anuncia mudanças em seguro de vida empresarial A Porto Seguro reformulou o seguro de vida empresarial Capital Global. Agora, podem adquirir o produto empresas com no mínimo duas vidas – antes a solução era destinada às empresas a partir de cinco vidas. “É importante olharmos para as pequenas empresas, que também buscam desenhar um pacote de benefícios atrativo para seus colaboradores. A mudança vai ao encontro dessa necessi-

EMPRESAS dade, que é cada vez mais presente no ambiente corporativo”, diz Fernanda Pasquarelli, diretora de Vida e Previdência da Porto Seguro. O processo de contratação também foi modificado e pode ser feito de maneira 100% digital, por meio de assinatura eletrônica. Assim, Corretores terão a possibilidade de realizar todas as etapas da venda sem sair do escritório, e os clientes contarão com a opção de adquirir o produto na tela do computador, tablet ou celular, de onde estiver, com segurança e praticidade. O seguro Capital Global protege automaticamente todos os colaboradores ativos contidos na GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social), podendo a cobertura ser estendida aos sócios e dirigentes envolvidos no contrato social da empresa. Destinado para pessoas jurídicas ou físicas que possuem o Cadastro Específico do INSS, o seguro é simplificado, sem necessidade de preenchimento de proposta de adesão, e não exige relação de colaboradores para movimentação mensal. A empresa também tem a possibilidade de deduzir até 100% dos pagamentos no Imposto de Renda, se for optante pelo Lucro Real. Acesse www.portoseguro.com.br/segurode-vida-para-empresas/capital-global e confira mais detalhes sobre o Capital Global.

PRASABER, a Escola de Negócios SulAmérica, já está no ar Neste Mês do Corretor, a SulAmérica entrega um presente especial para seus parceiros: o PRASABER, Escola de Negócios SulAmérica, uma plataforma de cursos e treinamentos online totalmente gratuita, com opções variadas para desenvolvimento de habilidades e dos negócios. Estarão disponíveis desde conteúdos técnicos e funcionais até comportamentais e de relacionamento. Parte deles serão apresentados por nomes de peso, como Walter Longo, Mario Sérgio Cortella, Ricardo Amorim e Murilo Gun. Tudo isso via aplicativo exclusivo ou via site . "Para esta plataforma, nossos principais focos foram na qualidade das informações, treinamentos e cursos e facilidade de acesso. O conhecimento é a melhor forma de se atualizar para manter os negócios sempre atuais", comenta André Lauzana, vicepresidente Comercial e Marketing da SulAmérica. Uma das grandes novidades do PRASABER são os cursos oferecidos em parceria com a PUC/RS. São opções que vão de Criatividade e Geração de Valor, passando por Oficina de Vendas até Estratégia Digital e Economia Criativa. O melhor é que quem fizer esses cursos pode abater os créditos do MBA oferecido pela universidade. Na Escola de Negócios SulAmérica eles são gratuitos. Porém, para liberação, é necessário concluir três outros cursos. "A Escola de Negócios é um incentivo e um presente que realmente fará diferença na vida e na carreira dos corretores. Pesquisamos o mercado para escolher os melhores conteúdos e conversamos muito com os corretores para entender suas necessidades. O PRASABER foi feito sob medida para apoiálos numa arrancada de sucesso", revela Lauzana. A plataforma é gamificada para incentivar bastante os corretores a usarem. Por exemplo, quem conclui os cursos soma pontos para poder assistir a cursos e treinamentos mais sofisticados. Além disso, também junta pontos para o PRA, o programa de reconhecimento da SulAmérica.

Allianz nomeada a marca nº 1 no Ranking da Interbrand “Best Global Brands” Pela segunda vez consecutiva, a Allianz apareceu como a principal marca de seguros do mundo, de acordo com o Ranking “Best Global Brands”, da Interbrand. As notícias positivas chegam em um momento especialmente incerto para os mercados e indústrias de todo o mundo, enquanto tentam enfrentar os desafios de uma pandemia mundial. “Nosso foco em resiliência, em integridade e no cliente estão valendo a pena. A Allianz foi, mais uma vez, reconhecida como a marca de seguros número 1 em todo o mundo, o que é uma notícia fantástica e confirma que estamos no caminho certo”, disse Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz. “Estamos imensamente orgulhosos em sermos a marca de seguros nº 1 e de termos garantido nosso lugar na lista das 40 melhores marcas globais. Em apenas dez anos, a Allianz passou do 67º lugar na lista, com um valor de US$ 4,9 bilhões em 2010, para o 39º lugar, com um valor de quase US$ 13 bilhões em 2020. Enquanto metade das marcas no top 100 não cresceu este ano, a avaliação da Allianz aumentou 7%, apesar da crise, chegando a US$ 12,935 bilhões”, disse Christian Deuringer, head de Marca e Parcerias do Grupo Allianz. “Estabelecemos como meta nos tornarmos uma das 25 maiores marcas até 2025.” Para a Allianz, a classificação é mais do que um sinal encorajador da força crescente da marca. Também aponta para o papel cada vez maior da Allianz na vida das pessoas. “Durante a Covid-19, trabalhamos arduamente para cumprir nossa promessa e além, assumindo um papel ainda maior na vida de nossos clientes, funcionários e comunidades, ajudando a proteger o futuro e dando coragem aos nossos segurados nestes tempos difíceis”, afirmou Serge Raffard, head de Estratégia, Marketing e Distribuição do Grupo Allianz. “Nosso foco no cliente e resiliência nos permitem nos comparar com marcas de todos os setores. A diversidade do que oferecemos, por exemplo, com serviços de saúde, como Doctor on Call ou chat com a Allianz Partners, teve um impacto imenso durante a pandemia e fez a diferença”, acrescentou Raffard. “Agora estamos chegando a patamares mais altos, com nossa parceria olímpica começando mundialmente em 1º de janeiro de 2021. E esperamos muitos outros marcos.” A Interbrand publica o relatório Best Global Brands anualmente. O relatório de cada ano tem como objetivo identificar as 100 marcas mais valiosas do mundo. O método de avaliação da marca da Interbrand foi o primeiro a receber a certificação ISO 10668. Para qualificarem-se, as marcas devem ser listadas publicamente e ter presença global. Elas são avaliadas de acordo com o lucro econômico, que pode ser indicado pelas suas vendas; o papel da marca, ou seja, até que ponto influencia a decisão de compra; e, finalmente, a força da marca, que é estabelecida em dez diferentes fatores internos e externos de desempenho. Para obter a classificação completa das Top 100 e o relatório com a análise abrangente de crescimento, setor e tendências da indústria, visite www. bestglobalbrands.com


EMPRESAS

Jornal Nacional de Seguros Ed. 331 Outubro 2020

Corretora Marsh e TEM Adm de Cartões lançam serviços de saúde particular de baixo custo

CURTAS Com a colaboração indispensável de corretores e seguradores. Envie a sua piada para jns@jns.com.br !

Valores das consultas (presencial e online) com médicos de todas as especialidades e exames serão até 70% menores em comparação aos preços hoje praticados no mercado. O serviço também terá desconto para a compra de medicamentos de até 30% nas farmácias parceiras. A corretora de seguros Marsh fechou uma parceria com a TEM Administradora de Cartões, gestora do cartão TEM Saúde, e juntas as empresas vão comercializar um serviço de saúde particular preventiva de baixo custo para familiares de trabalhadores que ainda não têm um plano de saúde. Os serviços serão comercializados pelo portal do ClubMMB (www.clubmmb.com.br) da Marsh, que já oferece uma série de outros produtos como seguro auto, residência, bike, smartphone, seguro de vida, proteção financeira e seguro PET. Os serviços não têm carência. Após adquiri-los, o usuário passa a ter acesso a mais de 6 mil unidades de atendimento presencial ou online, com médicos de todas as especialidades, dentistas, nutricionistas e fisioterapeutas. Conta também com uma rede de laboratórios e clínicas radiológicas e assessoria de saúde 24/7. São mais de 87 mil unidades de atendimento em todo o Brasil e 22 mil tipos de serviços credenciados. Ao adquirir o cartão TEM Saúde, o trabalhador pode incluir até 4 dependentes, como cônjuge, filhos, pais e sogros. "Primeiro ele agenda a consulta ou o exame e recarrega o seu cartão com o valor informado pela central de atendimento. Com isso, já sabe qual o valor exato que irá gastar no procedimento médico", explica Marcio Wu, Superintendente de Worksite da Marsh. "Se compararmos com o valor de uma consulta particular, o programa da TEM Saúde proporciona uma economia de até 70%. E nas farmácias, o desconto para compra de medicamentos é a partir de 30%", complementa.

Cadê ele??

UMAS&OUTRAS

Essor lança Seguro Residencial Imobiliário com ferramenta de gestão Pensando na praticidade, a ESSOR acaba de lançar o Seguro Residencial Imobiliário, com o diferencial de oferecer, desde o primeiro contato até o gerenciamento do seguro, uma plataforma completa para facilitar o trabalho da imobiliária. “O corretor e as imobiliárias têm a facilidade de receber a cotação, realizar o cadastro e gerar a apólice do seguro via web, sem a necessidade de envio de documentação física. Com integração completa ao CRM da imobiliária, a ferramenta de gestão de seguro disponibilizada pela ESSOR elimina também a necessidade de gerenciamento do seguro por parte da imobiliária. Uma vez gerados os boletos, o pagamento do seguro é encaminhado diretamente para a ESSOR, sem necessidade de repasse por parte da imobiliária”, destaca diretor técnico da ESSOR, Leandro Poli. Na prática, o processo permite que a cobrança e a gestão de pagamento dos inquilinos sejam gerenciadas pela ESSOR, desafogando a imobiliária da administração dos valores repassados à seguradora. Outra vantagem é a eliminação da carência para uso do Serviço de Assistência 24h. A partir do momento em que a apólice é gerada, o proprietário do imóvel pode começar a fazer uso do serviço. Além da cobertura básica, as imobiliárias têm acesso às coberturas adicionais, como a garantia de pagamento em caso de perda de aluguel. Ou seja, em caso de sinistros, o proprietário do imóvel tem a segurança não só da indenização dos danos ao patrimônio, mas também recebe o pagamento do aluguel que deixaria de receber enquanto o imóvel é recuperado. A cobertura disponibilizada pela seguradora cobre até seis aluguéis. As imobiliárias interessadas poderão dispor de assistência integral para utilização do sistema, da cotação à contratação.

JNS 19

Namorada: Amanhã é o dia do meu transplante do coração. Namorado: Eu sei. Namorada: Eu te amo. Namorado: Eu te amo, eu te amo muito mais. Quando ela acorda da cirurgia, ela vê somente o pai ao lado da cama. Namorada: Cadê ele? Pai: Você não sabe quem doou o coração pra você? Namorada: Impossível!!! E começou a chorar. Pai: To zuando, ele foi cagar... Era só pra testar o coração novo.

O que significa “No frigir dos ovos”? Não é à toa que os estrangeiros acham nossa língua muito difícil. Como a língua portuguesa é rica em expressões! Veja o quanto o vocabulário “alimentar” está presente nas nossas metáforas do dia-a-dia. Aí vai. Pergunta: – Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”? Resposta: – Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tem-

po dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas. Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo. Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos. Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão. Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.). Achando que beleza não põe

mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou. O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente. Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco… A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho. Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda. Entendeu o que significa “no frigir dos ovos” ?”



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