Revista JNS Julho nº 337 - Ano 2021

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JORNAL NACIONAL DE SEGUROS Ano 29 • nº 337 • JULHO • Circula AGOSTO 2021

Planos de Saúde batem recorde de aprovação e ganham 1,5M de beneficiários na pandemia Para a FenaSaúde, resultados refletem o trabalho das operadoras no enfrentamento à Covid-19. Pág.6

Emenda que propõe regularizar associações de proteção veicular é rejeitada na Câmara Julgada inconstitucional, Emenda 162 da MP nº 1.040/2021 está em tramitação no Senado. Pág.6

Nova plataforma dentro do SRO vai integrar dados do mercado de seguros de todo País A nova fase do Sistema de Registro de Operações cria uma plataforma onde ficarão todos os dados. Na 8.

• 13/08 Susep simplifica seguro auto a partir de 1º de setembro para ampliar oferta

A Circular Susep nº 639 permite a possibilidade de o seguro ser contratado sem a identificação exata do veículo. Esta medida aumenta, por exemplo, o acesso a motoristas de aplicativos e condutores que já adotam o compartilhamento de automóveis, utilizam carros por assinatura ou alugados. Outras novidades são a possibilidade de comercialização de coberturas de casco abrangendo, de forma isolada ou combinada, diferentes riscos a que esteja sujeito o veículo segurado. Além disso, será possível a contratação de coberturas de RC facultativa, assistência e acidentes pessoais de passageiros vinculadas ao condutor, independentemente de quem seja o proprietário do veículo. Dados do Denatran e da Susep indicam que apenas 16% da frota de veículos no Brasil tinha cobertura de seguros em 2019.

PRESTENÇÃO O mercado de seguros, muito em breve, não será mais o mesmo da forma como o conhecemos hoje

• 07/07 Susep homologa CRDC para o registro de operações do mercado de seguros • 21/07 Susep publica normas que regulamentam a implementação do Open Insurance • 26/07 Susep lança edital para segunda edição do Sandbox Regulatório • 28/07 Susep avança na simplificação dos seguros de responsabilidades com nova norma • 03/08 Susep publica norma que reforça a segurança cibernética • 03/08 Conselho deliberativo do Open Insurance é formado • 11/08 Susep autoriza mais uma empresa a atuar no ambiente regulatório do Sandbox Página 4. JORNAL NACIONAL DE SEGUROS Rua Jamboaçu, 216 Alto do Ipiranga • 04281 060 • SP/SP TelFax (11) 5539 5317 e-mail: jns@jns.com.br

Umas&Outras na página 11.

IMPRESSO ESPECIAL


Jornal Nacional de Seguros Ed. 337 Julho 2021

O ADVOGADO David Nigri www.danigri.com.br

O SEGURADOR

Marcio Serôa de Araujo Coriolano Presidente da CNseg

Indenização em caso de veículo roubado e recuperado com adulteração

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as consequências econômicas do risco caso ele venha a se materializar em sinistro para o segurado, sob pena de se descaracterizar o contrato de seguro. Essa questão foi objeto de recurso de apelação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que confirmou sentença declarando David Nigri a nulidade da cláusula, exclusão de responsabilidade e condenando a seguradora a pagar indenização correspondente ao valor segurado com fundamento do Código de Defesa do Consumidor com a seguinte fundamentação: Na verdade, a legislação consumerista visa corrigir a desigualdade existente entre os polos da relação jurídica frente à impotência da parte vulnerável nas negociações, haja vista a patente imposição da vontade da prestadora de serviços na elaboração das cláusulas contratuais, cujas disposições são apresentadas ao consumidor que a elas adere sem que lhe seja permitida qualquer alteração.

Mercado tem uma Escola que pode chamar de sua

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o Brasil, infelizmente, o processo de formação e qualificação de recursos humanos geralmente não tem sido proporcional aos avanços da sociedade e da economia. São esses descompassos que têm gerado as quedas da produtividade da mão de obra, amplamente reconhecidas por estudiosos de todos os matizes. E parece haver convergência também sobre o remédio para esse estado de coisas: maior dotação orçamentária para escolas públicas, maior investimento privado na educação e prioridade para a revisão de currículos e diversificação de meios de ensino. Marcio Coriolano Mesmo com todas as dificuldades do compasso da educação, o setor brasileiro de seguros tem contado com uma escola especializada – a ENS: Escola de Negócios e Seguros – e vários centros de ensino adjacentes que oferecem disciplinas permanentes e cursos temporários de seguros. A ENS (exFunenseg) pode até ser considerada um patrimônio do mercado securitário, já que foi fundada há 50 anos pelas suas principais representações institucionais -de seguradores e de corretores – razão pela qual vem despertando hoje, muito recentemente, depois desse formidável investimento, o apetite de entidades convencionais para investir na capacitação de recursos humanos de um setor tão diversificado quanto complexo. Já há pelo menos vinte anos que os seguros vêm crescendo a uma taxa anual que supera a da maioria dos outros setores de atividades. Tornou-se fonte de riqueza para a Nação, de investimentos para o País e de empregos para os seus cidadãos. E quase que pelos seus exclusivos méritos, já que apenas muito recentemente vem merecendo maior atenção da área econômica do Governo. É um dos setores de atividades que mais investem em tecnologia, e grande parte das empresas consolidadas mantém o seu próprio centro de inovação, aproximando as famosas insurtechs das suas áreas incumbentes que se apropriam de verdadeiras revoluções de processos e rotinas operacionais. O resultado desse investimento continuado na formação de profissionais especializados em seguros resulta na mão de obra diferenciada. Historicamente, a ENS sempre teve o cuidado de preparar os corretores para serem consultores, capazes de avaliar rapidamente a realidade econômica de cada consumidor, de forma a oferecer o produto mais adequado. Se atualmente o mercado segurador é reconhecido pela solidez financeira e resiliência, grande parte se deve ao corretor de seguros, que, no contato direto com o público, reforça que o compromisso do setor com a sociedade não se resume a uma relação de compra e venda. E isso, os corretores aprendem na nossa escola. Ensinamento esse que é ampliado para outros securitários, sejam eles administradores, atuários, economistas, contadores, advogados, entre outras importantes especialidades que formam a extensa cadeia de valor dos seguros. Não foi por outra razão senão a de acompanhar a modernização e ativa inovação permanente do mercado de seguros que a ENS reviu recentemente o seu nome e marca, incorporando os negócios ao seu coração de atividades. Veio, portanto, se preparando para a sadia competição que se avizinha no mercado em que atua. Eu próprio sou testemunha, como ex-conselheiro da administração da ENS, de todo o verdadeiro turbilhão de mudanças que a colocaram no patamar onde está hoje. Foram muitos milhares de cursos de habilitação de corretores, de cursos regulares para profissionais de seguros sobre as várias etapas da cadeia produtiva dos seguros, curso superior, cursos à distância. E, mais importante, tudo com a reconhecida excelência do seu corpo permanente de docentes ao que se somam gabaritados catedráticos e especialistas que prestam serviços à Escola. Vivemos uma era de popularização do ensino, nos mais diferentes segmentos de atividades. Por isso, é fundamental ter em conta que todos aqueles que buscam oportunidades profissionais no imenso universo dos seguros querem ter confiança nos propósitos e na isenção de quem lhe oferece o conhecimento. E querem conquistar a sabedoria por meio de contato com entidades e profissionais experientes, em ambiente concorrencial cujo principal atributo seja o respeito à trajetória de cada concorrente e à diversidade de paradigmas e opiniões. Sim, porque missão profissional também se aprende na escola.

COM A PALAVRA

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aso bastante comum, a seguradora recuperar veículo com adulteração e a seguradora se recusar a indenizar o prejuízo com base em cláusula de exclusões gerais – riscos e prejuízos não cobertos pela seguro. A cláusula contratual de exclusão de risco prevista no Contrato de Seguro entabulado entre a seguradora e o segurado, indubitavelmente, padece de nulidade absoluta, eis que colide frontalmente com os artigos 51, incisos IV, XI, XV e parágrafo 1º inciso II e 54, parágrafo 2º do Código de Defesa do Consumidor. Com efeito, imputar ao segurado a responsabilidade pela desvalorização do bem devido à necessidade de serem remarcadas diversas peças, bem como a depreciação do bem móvel, objeto do seguro, em virtude de remarcação de diversas peças do veículo automotor, que foram realizadas pelos meliantes, descaracteriza totalmente o elemento essencial do seguro, que é o risco. Assim tal cláusula padece de nulidade absoluta, eis que acaba transferindo para o próprio segurado o risco segurado, sendo essa a essência do contrato de seguro. Consequentemente, não se pode admitir, de maneira alguma, que o segurador tente transferir

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Jornal Nacional de Seguros JNS MEGGA Com e Edit Ltda - ME.

EQUIPE

Nelito Carvalho (in memoriam), Editor responsável: Manoel Carvalho Neto (Mtb 66.995/SP), Editor: Sérgio Carvalho, Equipe: Flávio Carvalho, Marília P. de Carvalho e Gabriel Vighy de Carvalho

COLABORADORES Aparecido Rocha, Carlos Barros de Moura, César Barreto Padilla, David Nigri, Décio Milnitzky, Eduardo Domingos Bottallo, Fernando Coelho dos Santos, Nelson Fontana, Paulo Leão de Moura Jr., Pedro Augusto Schwab (homenagem póstuma), Ricardo Padilla, Roberto Silva Barbosa e Ubirajara Cruz.

ENDEREÇO Rua Jamboaçu, 216 • Alto do Ipiranga • CEP 04281-060 • São Paulo • SP • (11) 5539 5317 • sergio@jns.com.br • Editoração: Bureau Megga Propaganda - Tel (11) 5539 5317 • Periodicidade: mensal • Distribuição: Nacional • Tiragem: 15 mil exemplares • Público-alvo: corretores de seguros, seguradores e prestadores de serviços do mercado de seguros.

*Marcio Serôa de Araujo Coriolano é economista e Presidente da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras


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O CORRETOR Nelson Fontana nelson@fontana.com.br

O BROKER

Paulo Leão de Moura Jr Charmain THB Brasil Re

Tsunami ou marolinha?

A evolução do Risco Cibernético

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uito se fala sobre os riscos cibernéticos. Desde a importância da transferência do risco ao seguro, passando pelo significativo prejuízo causado – bilhões, alguns declarando trilhões de dólares pelo mundo – até, finalmente, a segurança dos sistemas de TI. O Brasil, por sua vez, sofre consideravelmente com as atividades criminosas dos ‘hackers’ e, portanto, já tem prejuízos vultosos. Nada comparado com os danos causados nos EUA, União Europeia e alguns países asiáticos. Diante disso, alguns aspectos merecem comentários. O primeiro seria a fantástica evolução da tecnologia. Atividade tão célere que torna obsoleta a inovação de um ano atrás. Entramos, neste momento, em nova tecnologia que transformará a velocidade da internet em algo assombroso. Ignorante desses assuntos ou um mero aprendiz no uso do celular, no entanto, sinto que o avanço da tecnologia de segurança não está acompanhando a evolução dos processos tecnológicos. O espírito de inovação da TI ultrapassa a implementação das medidas de segurança permitindo que ‘hackers’ estudem vulnerabilidades para bloquear o bom funcionamento dos programas. As defesas devem evoluir ao mesmo tempo que a inovação tecnológica. Existem medidas de segurança que podem e devem ser adotadas e que serão permanentemente mantidas pelos usuários. O segundo seria o próprio seguro. Com as definições claras de responsabilidade por negligência na guarda de informações sigilosas, surge o seguro de Responsabilidade Civil de Cyber Risks com o intuito de proteger empresas que guardam e usam dados de terceiros. O seguro cobre danos causados aos terceiros em consequência do vazamento do seus dados e garante multas consequentes de eventual negligência na guarda da informação. Aos poucos, vão introduzindo coberturas acessórias como a ‘ramson’, a de lucros cessantes, assim como, inúmeras coberturas de despesas para minimizar as consequências do ataque cibernético. A meu ver, o seguro Cyber Risks também não está acompanhando a evolução tecnológica e, muito menos, se adequando aos sinistros assustadores. Certamente, deve ser essa a razão para a inadequação do seguro para conceder a proteção correta e necessária. As perspectivas de ocorrência de sinistros, principalmente nas coberturas de ‘ramsons’ e de lucros cessantes, são assustadoras realmente. Assim, é razoavelmente compreensível a relutância do mercado segurador, principalmente do mercado ressegurador, em ampliar a aceitação desses riscos sem cuidar antes das questões de segurança – a famosa ‘security’ – ora tão comentada. A aceitação depende da qualidade dos riscos, do nível de suportabilidade a risco dos segurados, do nível de retenção das seguradoras, o nível de retenção do mercado ressegurador e, finalmente, da capacidade geral de absorção desse risco pelo mercado a partir da especulação de sinistralidade anual superior a um trilhão de dólares. Assim, estamos em uma situação relativamente crítica onde assistimos a uma insuficiência de capacidade de transferência do risco cibernético e, portanto, de provável elevação do preço do seguro e da exigência de implantação de segurança ativa e moderna que possa minorar substancialmente a ocorrência de sinistros. Procuramos adequar o seguro de Riscos Cibernéticos às necessidades efetivas dos segurados considerando o des-

COM A PALAVRA

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intermediação de serviços até o século XX estava baseada em relacionamento pessoal. No filme de 1996 estrelado por Tom Cruise no papel de Jerry Maguire, um agente de astros do futebol, Maguire relembra uma lição de seu antigo patrão e mestre que repetia sempre: A chave do nosso negócio é o relacionamento pessoal. “The Key of our business is personal relationship”. Nelson Fontana A atividade dos corretores de seguros, desde sua origem, está baseada em relacionamento pessoal. Os corretores de seguros originaram-se por volta de 1700 na Inglaterra, como Brokers do Lloyd’s de Londres. Eram intermediários entre os Seguradores e os Armadores e embarcadores de cargas. O Broker era o profissional de confiança de ambas as partes e, tentem imaginar, fazia esta intermediação sem ter sequer um telefone. Tudo era feito pessoalmente, com papeletas (slips) assinadas e carimbadas. O mundo do século XXI, no entanto, é radicalmente diferente. As pessoas não conversam mais, tudo é tratado em sites, por aplicativos ou centrais de atendimento. A mudança vai mais longe. Os jovens hoje não consultam mais seus pais, não usam despachantes, não viajam com a assessoria de agentes de viagem. Tudo é resolvido na frente de uma tela com o mínimo possível de contato humano. Esta despersonalização está afetando todas os segmentos da economia que usam intermediários. Esta mudança já afetou profundamente diversos segmentos da sociedade e estamos agora vendo esta onda chegar com grande impacto no Mercado de Seguros com as novas seguradoras que estão sendo cultivadas no Sandbox regulatório, as Associações de Proteção veicular, o Open Insurance e com o avanço da tecnologia em todas seguradoras, mesmo as tradicionais parceiras dos corretores, que estão iniciando processos de venda direta aos consumidores, com uso de tecnologia. Todas já trabalham com diversos canais, corretores, lojas, bancos e agora estão investindo no canal de venda direta. Hora de manter o otimismo, manter em mente que profissionais que saibam orientar um segurado a fazer seus seguros, ajudá-lo na busca de soluções para seus riscos e necessidade de proteção sempre vão ter espaço e campo de trabalho. Nesta hora é muito importante que a classe esteja unida em torno de nossas lideranças, certificando-se que todas estas novidades estejam seguindo normas. Precisamos como nunca de união em torno do Sincor e Fenacor para que nossos líderes negociem e fiscalizem a regulamentação de tudo que está chegando, exigindo respeito à tradicional classe dos corretores de seguros que tantos serviços vem prestando à sociedade. Não devemos lutar contra a concorrência nem contra a tecnologia. Mas temos que jogar com regras claras e nos assegurar que todos possam competir em igualdade de condições.

JNS 03 conhecimento dos próprios ao tremendo risco à sustentabilidade de suas empresas. Como adequar o seguro com o mercado segurador mundial nesse momento de impasse? Melhorando as coberturas com a introdução do dano material, responsabilidade por lucros cessantes operativos e ampliando o risco de extensão? E Paulo Leão como agir com segurados que estão relutantes em auditar e atualizar defesas dos seus sistemas julgando que os cuidados de segurança já ultrapassados ainda prevalecem e são suficientes? Face a essas questões, é lógico argumentar que a questão da implantação de análise de risco cibernético é realmente essencial para a definição da segurança adequada para cada sistema e, sobretudo, o acompanhamento da evolução do risco. Com essa medida, então, preparar com os mercados segurador e ressegurador o seguro adequado aos riscos do segurado, respeitando a atual tendência do mercado em aceitar tais riscos. Assim, considero que a colocação dos seguros de riscos cibernéticos seja precedida por uma independente análise prévia do risco de cada segurado, a atualização e sua implantação plena de sistema de segurança, levantamento exato das necessidades de transferência do risco do segurado, negociação de cláusulas e condições de coberturas de seguro e obtenção do resseguro necessário. Na negociação das cláusulas e condições do seguro e resseguro, ampla transparência dos dados técnicos necessários ao ‘underwriting’ das seguradoras. Algo deve ser feito para evitarmos o possível impasse na tratativa do risco cibernético. Mais do que nunca, o Gerenciamento de Risco Básico, GRB, volta a ser a ferramenta básica a ser adotada para solucionar o problema. Finalmente, outro importante aspecto a considerar é a forma de combater as atividades nefastas que geram perigo e insucesso aos empreendimentos cibernéticos. Esse é um problema que deve ser tratado por todos de forma a podermos identificar a origem dos ataques e conseguirmos punir exemplarmente os criminosos. No caso de países ‘rogue’ como Coreia do Norte, Rússia, Irã, onde a ação criminosa tem o possível apoio e envolvimento do governo, medidas eficazes de sanções políticas e econômicas devem ser adotadas. Reconheço que o problema não é somente os países ‘rogue’, que em qualquer país haverá seus ‘hackers’ estimulados pelo prêmio fácil, pelos altos valores da vantagem conseguida através do ato criminoso, da fraude, da espionagem, da extorsão. A conclusão é que o risco cibernético tem que ser levado a sério. Governos e o mercado segurador e ressegurador dão importância ao risco, porém, os usuários de sistemas de informação são os mais vulneráveis e não se dão conta que devem tratá-lo através de permanente controle de riscos que protejam, da melhor forma possível, seus sistemas e transferir ao seguro o excedente do risco. A melhor forma para as empresas sobreviverem ao risco cibernético é a atualização dos sistemas de segurança e, também, o seguro. Ao mesmo tempo, devemos acompanhar a capacidade do mercado para evolução das coberturas e para manter sua capacidade de assumir o risco.


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PRESTENÇÃO

O mercado de seguros, muito em breve, não será mais o mesmo da forma como o conhecemos hoje

O mercado de seguros do Brasil começa, no segundo semestre deste 2021, uma nova fase dentro do Sistema de Registro de Operações (SRO), com a criação de uma plataforma integrada de dados na qual deverão ser disponibilizados todos os seguros e operações registradas pelas registradoras no âmbito da interoperabilidade. Para atender a demanda, B3, CERC e CSD, as três primeiras registradoras de seguros homologadas pela Susep, criaram uma associação e, ao analisar o mercado, fecharam contrato com a SUTHUB, insurtech pioneira na distribuição digital de seguros. A empresa está desenvolvendo uma plataforma que entregará informações amplas e consolidadas sobre o mercado de seguros e que ficarão ao alcance da superintendência para análise e fiscalização. Futuramente, a plataforma realizará a entrega de dados das seguradoras diretamente para a Susep, com ganhos de escala e diminuição do custo de observância para o mercado. Veja a seguir mais mudanças anunciadas pela Susep. Susep homologa CRDC para o registro de operações do mercado de seguros 07/07/2021 - Esta é a quarta registradora plenamente qualificada para operar o SRO A Susep homologou o sistema da registradora CRDC para as operações do Sistema de Registro de Operações (SRO) do mercado de seguros. Junto com a CERC, a CSD e a B3, já são quatro registradoras plenamente qualificadas para operar. O SRO tem como objetivo aumentar a transparência, a eficiência e a segurança no registro das operações. A expectativa da Susep é de que as seguradoras e a população se beneficiem das sinergias que ocorrerão com outros produtos e serviços a serem desenvolvidos a partir da implementação do Sistema. Para operar o SRO, as registradoras devem seguir rígidos protocolos de segurança e governança, baseados nos Princípios para Infraestruturas do Mercado Financeiro do Bank for International Settlements (BIS), como determinam as regras aprovadas pela Susep no ano passado. Entre os critérios está a exigência de patrimônio mínimo de R$ 15 milhões e capacidade técnico-administrativa. Atualmente, já estão sendo registradas no SRO as operações de seguro garantia e, de forma facultativa, outras operações de seguros de danos e de seguros de pessoas estruturados em regime financeiro de repartição simples. Susep publica normas que regulamentam a implementação do Open Insurance 21/07/2021 - Medidas buscam ampliar o acesso ao mercado de seguro, criando oportunidades para que consumidores acessem e compartilhem seus dados. A Susep publicou no Diário Oficial da União (DOU) a Resolução CNSP nº 415/2021 e a Circular Susep nº 635/2021, que dispõem sobre as diretrizes para implementação do Sistema de Seguros Aberto – Open Insurance. Os normativos visam o desenvolvimento do setor, garantindo ao consumidor mais segurança e controle no acesso aos seus dados, ampliando a interoperabilidade no mercado de seguros e a oferta de produtos, bem como aumentando as oportunidades de inovação. As normas estabelecem condições para permitir que o consumidor acesse e compartilhe seus dados, quando desejar, com outras seguradoras ou terceiros, de forma segura, ágil, precisa e conveniente. Os dados poderão ser utilizados, para desenvolver novos produtos e serviços que atendam às necessidades atuais e futuras dos consumidores de seguros, previdência e capitalização, além de integrar com o Sistema Financeiro Aberto - Open Finance. A superintendente da Susep, Solange Vieira explica que tornar possível que pessoas tenham acesso a serviços financeiros e de seguros, como

possibilitará o Open Finance, é transformador para a sociedade. “O seguro possui uma característica ímpar na proteção e no amparo financeiro a pessoas em momentos de fragilidade ou em um evento que possa colocá-las em dificuldade financeira. Para que possa ser cumprida essa finalidade, faz-se necessário que produtos de seguro alcancem a grande massa da população de forma simples, transparente e, acima de tudo, a preços compatíveis”, explica. Uma das principais facilidades será a consolidação da vida financeira do consumidor, que além das contas mantidas em instituições financeiras ou de pagamentos, operações de crédito e investimentos, contará com a consolidação dos produtos de seguros, previdência ou capitalização adquiridos junto a seguradoras, entidades de previdência complementar aberta ou sociedades de capitalização, facilitando sua organização e seu planejamento. Outra funcionalidade é a possibilidade de acesso automatizado e consolidado a canais e redes de atendimento relacionadas aos produtos, a provedores de serviços e às próprias sociedades que comercializam esses itens, incrementando o conhecimento de consumidores a respeito do instrumento seguro, ampliando a percepção sobre vantagens e oportunidades advindas da missão que desempenha. Isso tudo só será possível por meio da integração de plataformas e infraestrutura de tecnologia. O Open Insurance possibilita, junto com o Open Banking, a formação do chamado Open Finance. Definido como o compartilhamento padronizado de dados e serviços, o Open Banking já previa produtos de seguros e previdência distribuídos pelo canal bancário dentro de seu escopo. Portanto, a regulamentação do Open Insurance no âmbito do setor de seguros é fundamental para que todas as seguradoras possam participar do Open Finance, permitindo, assim, que seus consumidores possam usufruir de todas as vantagens que estarão disponíveis com o ecossistema, como: acesso variado a um grande número de produtos e serviços, produtos sob medida para o consumidor, transparência, agilidade, respeito a privacidade e segurança. Acesse openinsurance.susep.gov.br, veja a Resolução CNSP nº 415/2021 e a Circular Susep nº 635/2021. Susep lança edital para segunda edição do Sandbox Regulatório 26/07/2021 - Projeto de inovação do setor de seguros poderá selecionar e aprovar até 15 empresas inovadoras, que poderão atuar por 36 meses com regras mais flexíveis A Susep aprovou, em 22 de julho, a circular e o edital da segunda edição do Sandbox Regulatório, o projeto de inovação para o setor de seguros do Brasil. A Resolução CNSP sobre o tema também foi

aprovada em reunião do Conselho Diretor da Superintendência, no dia 20 de julho. A Autarquia receberá propostas de projetos inovadores e tecnológicos, focados na experiência do consumidor, até o dia 09 de setembro. Desta vez, serão selecionados até 15 projetos. A primeira edição do Sandbox selecionou 11 projetos inovadores, dos quais quatro já estão em operação. Diversos resultados já podem ser percebidos, como a oferta de novos produtos e coberturas, contratação e cancelamento simplificados, aplicação de inteligência artificial na regulação de sinistros e pagamento de indenização, além de jornadas totalmente digitais e contratos com linguagem fácil para o consumidor. O foco do Sandbox é facilitar a inovação e experimentar novos produtos. Nessa edição foram ampliados os produtos que podem ser testados pelas empresas de tecnologia. Destaque para a ampliação dos seguros patrimoniais – como a inclusão do compreensivo empresarial – e a possibilidade de coberturas de responsabilidade civil objetiva com foco em bens de mobilidade urbana – auto, bicicletas, patinetes e similares. O Sandbox também serve como experimentação para o regulador simplificar suas regras. Além da nova plataforma tecnológica para recebimento de dados do mercado, a flexibilização do limite de cessão de prêmios em resseguro é um marco importante. Um ponto importante do novo edital é o estímulo para que as empresas já preparem sua operação para o ecossistema Open Insurance. A Resolução CNSP nº 417, a Circular Susep nº 636 e o Edital de Participação no Sandbox entrarão em vigor no dia 02 de agosto. As inscrições devem ser enviadas até 09 de setembro por meio de peticionamento eletrônico. Encontre aqui as orientações necessárias. Susep avança na simplificação dos seguros de responsabilidades com nova norma 28/07/2021 - O objetivo é alinhar o segmento aos avanços promovidos pela nova norma geral de seguros de danos, proporcionando mais liberdade para inovação A Susep publicou hoje a Circular Susep nº 637/ 2021, que revisa e consolida as regras aplicáveis aos seguros de responsabilidades, dando continuidade ao processo de simplificação regulatória, flexibilização na elaboração de produtos e estímulo à inovação. A norma foi submetida à consulta pública entre os meses de março e abril deste ano. O novo normativo adequa os seguros de responsabilidades aos avanços da norma geral de seguros de danos (Circular Susep nº 621/2021). Outro avanço importante é a possibilidade de produtos sem limites predefinidos por cobertura,

permitindo-se a utilização de todo o valor da apólice para diferentes coberturas ou garantias conforme a necessidade do segurado, conferindo maior flexibilidade aos contratos. Houve também aprimoramentos diversos do normativo, destacando a inclusão de dois novos tipos de seguro de responsabilidades à base de reclamações: com notificações; e com primeira manifestação ou descoberta. A norma autoriza também que as seguradoras paguem indenizações impostas por decisões administrativas do Poder Público, como o TCU por exemplo, o que não é permitido atualmente. Susep publica norma que reforça a segurança cibernética 03/08/2021 - Normativo estabelece condições para assegurar a proteção de dados e informações dos consumidores A Susep publicou a Circular Susep nº 638, que dispõe sobre requisitos de segurança cibernética a serem observados pelas suas supervisionadas. O normativo, que entra em vigor em setembro de 2021, permite adequação até junho de 2022 para as supervisionadas enquadradas nos segmentos S1 ou S2 e até setembro de 2022 supervisionadas enquadradas nos segmentos S3 ou S4. Em linha com as melhores práticas internacionais e recomendações da International Association of Insurance Supervisors (IAIS), a norma determina às entidades participantes do mercado de seguros a adoção de padrões elevados de segurança cibernética em suas operações. Busca-se, dessa maneira, estabelecer condições mínimas para assegurar a proteção de dados e informações dos consumidores, além da eficiência e continuidade na prestação de serviços. Com a nova regra, as entidades deverão manter e implementar uma política de segurança cibernética voltada para assegurar a confidencialidade, integridade e disponibilidade de dados e informações em suporte digital, além de cumprirem requisitos mínimos para a implementação de processos, procedimentos e controles relativos à prevenção e à resposta a incidentes cibernéticos. São estabelecidos, também, requisitos para a contratação de serviços de processamento e armazenamento de dados. A medida, que estava prevista no Plano de Regulação de 2021 da Susep, surge em um momento importante no qual o setor passa por um processo de maior digitalização e desenvolvimento tecnológico relacionados a projetos inovadores como o Open Insurance, o Sandbox e o Sistema de Registro de Operações (SRO). Conselho deliberativo do Open Insurance é formado 03/08/2021 - Colegiado será responsável pela governança do processo de implementação



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PRESTENÇÃO

Susep autoriza mais uma empresa a atuar no ambiente regulatório do Sandbox 11/08/2021 - A Susep publicou a Portaria nº 7.828, de 30 de julho de 20 21, que autoriza a Split Risk Seguradora S.A. a atuar, por até três anos, dentro do modelo Sandbox, com menor custo regulatório e mais flexibilidade para inovar. Esta é a última autorização da primeira edição do Sandbox Regulatório. Com isso, a iniciativa passa a contar com dez empresas que propõem novas tec-nologias ou processos inovadores para o mercado de seguros brasileiro, modernizando o setor e trazendo recursos simples pa-ra os usuários. Com as autorizações da Susep, muitas dessas empresas iniciaram suas operações e já comercializam novos produtos. Os seguros oferecidos incluem tablets, smartphones e dispositivos portáteis; animais domésticos; residência; automóveis; acidentes pessoais; funeral. Haverá oferta de seguros intermitentes, utilizados sob demanda, bem como seguros paramétricos para desastres, de acordo com alertas das autoridades públicas de cada estado. O Sandbox Regulatório é um ambiente experimental constituído com condições especiais, limitadas e exclusivas que não representem barreiras à inovação. O ambiente tem como objetivo reduzir os custos e facilitar os processos para os consumidores, com foco na melhoria da experiência do usuário. O edital para a segunda edição do Sandbox já foi publicado pela Susep e mais informações sobre a segunda fase podem ser encontradas aqui http://novosite.susep.gov.br/noticias/ susep-lanca-edital-para-segunda-edicao-do-sandboxregulatorio-2/

Planos de saúde batem recorde de aprovação e ganham 1,5 milhão de beneficiários durante a pandemia Para a FenaSaúde, resultados refletem o trabalho das operadoras no enfrentamento à Covid-19, como o atendimento de qualidade, a ampliação de leitos e a telemedicina Os planos de saúde ganharam 1,5 milhão de novos beneficiários entre junho de 2020 e junho de 2021 em todo o país, segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Os planos de saúde também conseguiram, mesmo diante da pandemia, bater o recorde de avaliação positiva. É o que indica um estudo realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), que mostrou que 84% dos beneficiários estão muito satisfeitos com os planos de saúde. Em 2019, esse índice era de 80%. Dentre os quesitos mais bem avaliados está o que se refere à cobertura dos planos de saúde, cuja aprovação passou de 15%, em 2019, para 25%, em 2021. Para a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), a melhora na aprovação se deve, sobretudo, às iniciativas adotadas pelas operadoras de saúde no enfrentamento da pandemia, com esforços constantes por salvar vidas, desde atendimentos de emergência até o uso da telemedicina. "Isso só foi possível graças ao direcionamento de equipes e recursos para atendimento à Covid, capacitação, treinamento, além de investimentos na ampliação de leitos e na construção de novos hospitais", ressalta a diretora executiva da FenaSaúde, Vera Valente. Outro ponto de destaque que contribui para a avaliação positiva é a implementação da telessaúde. A medida, autorizada durante a pandemia, mas somente enquanto permanecer a situação de emergência, se mostrou acertada e essencial. Entre março de 2020 e maio deste ano, foram realizados 3,1 milhões de teleatendimentos no país, segundo levantamento da FenaSaúde. A resolutividade dos casos durante as consultas on-line foi superior a 90% e o índice de satisfação variou entre 75% e 94%. "Essas consultas garantiram mais acesso à saúde para os beneficiários e evitaram o risco de contaminação pelo coronavírus numa ida ao hospital ou clínica", explica a diretora executiva da FenaSaúde. Necessidade de novos produtos Ainda segundo o estudo feito pelo IESS, 41,4% das pessoas entrevistadas já tiveram plano de saúde, sendo a demissão do emprego e o preço das mensalidades as razões principais para não possuir mais o plano. A qualidade do atendimento e a comodidade/conforto são as justificativas mais recorrentes para o interesse em se ter plano de saúde (66%). Já entre aqueles que afirmam não ter interesse (34%), o preço da mensalidade é o principal impeditivo. "Esses dados mostram que as pessoas querem planos com mais opções, que sejam mais aderentes à sua capacidade de pagamento. Portanto, é fundamental diversificar e ampliar os tipos de cobertura que possam ser oferecidos e comercializados", ressalta a diretora executiva da FenaSaúde. Ainda segundo Vera Valente, a medida visa aumentar o número de beneficiários, mas sobretudo desafogar o SUS, que está sobrecarregado e enfrenta restrições orçamentárias. "Assim, conseguimos deixá-lo apenas para quem não tem, realmente, condições de pagar por um plano de saúde."

SINDICAIS

do Sistema de Seguros Aberto - Open Insurance A Susep promoveu a eleição do Conselho Deliberativo da estrutura inicial responsável pela governança do processo de implementação do Sistema de Seguros Aberto (Open Insurance). O preenchimento de quatro vagas de titulares e dos respectivos suplentes ocorreu por meio de reuniões virtuais e votação aberta, com a participação de 129 sociedades supervisionadas. A atuação da estrutura inicial de governança baseia-se em um tripé de sustentação (níveis estratégico, administrativo e operacional) e deve se pautar em alguns princípios básicos: a representatividade e a pluralidade das sociedades, respeitadas suas peculiaridades (segmentos); o acesso não discriminatório das sociedades participantes; a mitigação de conflitos de interesse; e, por fim, a sustentabilidade do Open Insurance, assim como sua integração ao Open Banking, convergindo para a formação do Open Finance. A composição do Conselho (nível estratégico) faz parte da primeira etapa do processo e configura-se como um importante passo para a implementação do Open Insurance. Abaixo, veja os selecionados pelo próprio setor para os cargos de titular e suplente, segregados pelo grupo que representam: Grupo 1 (sociedades supervisionadas enquadradas no segmento 1): Danilo Silveira (titular) / Rodrigo Passadore Costantino (suplente) Grupo 2 (sociedades supervisionadas enquadradas no segmento 2): João Batista Mendes Angelo (titular) / Rachel Ferreira Bonel (suplente) Grupo 3 (sociedades supervisionadas enquadradas nos segmentos 3 e 4): Marcio Coutinho Teixeira de Carvalho (titular) / Leonardo Stivanin (suplente) Grupo 4 (sociedades supervisionadas participantes do Sandbox Regulatório): Rodrigo Messias Ventura (titular) / Bárbara Leme Possignolo (suplente). Privacidade e segurança O Open Insurance, ou Sistema de Seguros Aberto, é a possibilidade de consumidores de produtos e serviços de seguros e previdência complementar aberta e capitalização permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes sociedades autorizadas/credenciadas pela Susep, de forma segura, ágil, precisa e conveniente. Para entregar esses benefícios ao consumidor, o Open Insurance operacionaliza e padroniza o compartilhamento de dados e serviços por meio de abertura e integração de sistemas com privacidade e segurança.

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nº 1.040/2021, e que propõe a regularização das atividades exercidas pelas Associações de Proteção Veicular, entidades que até o momento operam à margem da lei, segue agora para a avaliação do Senado Federal. A expectativa é que os senadores sigam o posicionamento dos deputados na rejeição à emenda, já que a proposta é considerada danosa para os Direitos dos Consumidores. O deputado federal Augusto Coutinho, que é membro das Comissões do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, foi um dos parlamentares contrários à aprovação da Emenda 162, já que as mudanças na legislação não iriam impor as mesmas regras as quais as empresas seguradoras já se submetem, promovendo não só uma concorrência desleal, como também deixando o consumidor brasileiro ainda mais exposto ao risco de ficar sem o seu patrimônio e sem a indenização, como já vem acontecendo com frequência no país. “Nosso mandato também é pautado pela defesa dos interesses consumidor e do mercado. Ao defendermos essa matéria, nós damos mais segurança ao cidadão em adquirir seguros mais eficazes, e, ao mesmo tempo, damos condições mais justas ao mercado de seguros”, afirma o deputado Augusto Coutinho. Isso porque as associações e cooperativas que oferecem a proteção veicular ou outras proteções patrimoniais operam sem a existência de contratos. Além disso, os clientes são considerados associados e não consumidores dessas empresas, encontrando dificuldades de obter seus direitos por meio do Código de Defesa do Consumidor. Segundo Ronaldo Dalcin, presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), a Emenda 162 da MP 1.040 também não obriga as associações a constituírem reserva técnica financeira para honrar seus pagamentos, nem a recolherem impostos como as empresas seguradoras já fazem. “A expectativa do setor segurador e daqueles que prezam pela manutenção dos direitos conquistados pelos consumidores até o momento é que os senadores, como representantes do povo, entendam a extensão dos danos que a aprovação da Emenda 162 pode trazer, mantendo a visão já posta pelos deputados de que a proposta é inconstitucional”, frisa o presidente do SindSegnne. Tramitando em regime de urgência, a Medida Provisória nº 1.040/2021 tem até o dia 09 de agosto deste ano para ser deliberada.

Diversidade nas seguradoras A nova edição do Relatório de Sustentabilidade do Setor de Seguros, produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, revela que 90,5% das empresas participantes do levantamento adotam práticas de promoção da diversidade e não discriminação. A publicação, que será lançada durante a CONSEGURO – maior evento do segmento no país e que será realizado de 27/09 a 01/10 em formato virtual – aponta ainda que 63,2% das seguradoras criaram um Comitê de Diversidade com ações que são relatadas diretamente para as principais lideranças das empresas. Outro dado da pesquisa aponta que 68,4% das seguradoras monitoram os indicadores de diversidade do quadro de funcionários. “Essas iniciativas são essenciais para garantir que as seguradoras sejam efetivamente inclusivas, reforçando que a cultura da diversidade e não-discriminação é um valor fundamental para o setor segurador”, afirma Solange Beatriz Palheiro Mendes, diretora-executiva da CNseg.

Emenda que propõe regularizar asso- O Clube dos Corretores do Rio ciações de proteção veicular é rejeita- de Janeiro (CCS-RJ) anuncia o CONNECTION 2021 da na Câmara dos Deputados Julgada como inconstitucional, Emenda 162 da Medida Provisória nº 1.040/2021 está agora em tramitação no Senado Federal. A proposta é considerada danosa para os Direitos dos Consumidores Após ser considerada inconstitucional pelo Plenário da Câmara dos Deputados, a Emenda 162, disposta na Medida Provisória

Trata-se do maior evento realizado pelo mercado de seguros, voltado para o desenvolvimento e valorização do corretor de seguros, que envolve todos os players do setor. O diferencial da programação deste ano será a participação de profissionais do interior do estado O presidente do CCS-RJ, Luiz Mário Rutowitsch, acaba de



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PRESTENÇÃO

Clube de Seguros de Pessoas de MG, CSP-MG, encerra workshop “Conhecer para Proteger” Treze encontros reunindo 39 empresas beneméritas entre as principais seguradoras, corretoras de seguros, operadoras de saúde, administradoras de benefícios, assessorias, consultorias e instituições do mercado. Quase 30 horas de transmissão on-line envolvendo 50 expositores e cerca 2 mil participações de espectadores. Esse é o saldo da maratona 2021 de Workshops Conhecer para Proteger, iniciativa do Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG). Os encontros ocorreram de 15 de junho a 5 de agosto. Desde o ano passado, em função da pandemia, o projeto ganhou formato virtual, com a participação de pessoas de várias cidades de Minas Gerais, outros Estados e até de fora do País. Segundo o presidente do Clube, João Paulo Moreira de Mello, os encontros mostraram-se um canal “relevante” de interação e networking entre os agentes do mercado, em tempos de isolamento social. “A intenção é que as empresas façam parcerias, apresentem novas ferramentas para que possam vender mais, abordem estratégias de negócios, novidades em termos de produtos e de formas comercialização. Cumprimos nosso objetivo, reunindo corretores, executivos do setor, demais profissionais do mercado, promovendo a capacitação e o conhecimento”, explica Mello. Os workshops contaram com a mediação do professor, consultor e diretor do CSP-MG, Maurício Tadeu Barros Morais. Em breve, a entidade anunciará os próximos eventos que já estão programados.

Nova plataforma vai integrar dados de seguros de todo o país O mercado de seguros do Brasil começa, no segundo semestre de 2021, uma nova fase dentro do Sistema de Registro de Operações (SRO), especificamente a criação de uma plataforma integrada de dados na qual deverão ser disponibilizados todos os seguros e operações registradas pelas registradoras no âmbito da interoperabilidade. Para atender a demanda, B3, CERC e CSD, as três primeiras registradoras de seguros homologadas pela Susep, criaram uma associação e, ao analisar o mercado, fecharam contrato com a SUTHUB, insurtech pioneira na distribuição digital de seguros. A empresa está desenvolvendo uma plataforma que entregará informações amplas e consolidadas sobre o mercado de seguros e que ficarão ao alcance da superintendência para análise e fiscalização do mercado. Futuramente, a plataforma realizará a entrega de dados das seguradoras diretamente para a Susep, com ganhos de escala e diminuição do custo de observância para o mercado. A SUTHUB atua no mercado desde 2017 como uma VAN (Value Added Network) especializada em seguros, interligando canais digitais, meios de pagamento, sistemas de enriquecimento de dados, corretoras, seguradoras e assistências para que as empresas acelerem a implantação de projetos de vendas de seguros de forma 100% digital. "É um desafio e uma honra termos sido escolhidos para criar a plataforma de SRO no Brasil. Trabalhar com grandes volumes de dados é o nosso dia a dia desde sempre. Mas, agora, fazer isso em âmbito ainda mais amplo, com o apoio das registradoras e da Susep, é uma missão muito importante, pois sabemos o quanto a plataforma será utilizada pelo órgão fiscalizador e é uma peça importantíssima para o desenvolvimento do mercado e do Open Insurance", explica Marcos Kenji Watanabe, Chief Data Scientist da SUTHUB. "A plataforma integrada que está sendo construída pela SUTHUB é um passo importante na próxima fase de entrega do Sistema de Registro de Operações. Contar com a expertise da SUTHUB no mercado vai permitir uma entrega simples, rápida e completa para auxiliar a Susep no seu processo de supervisão do mercado. A plataforma integrada é um marco importante desse processo de digitalização e evolução do mercado", afirma Icaro Demarchi Araujo Leite, Superintendente de Produtos de Seguros da B3. "O setor de seguros é muito sofisticado e cresce em ritmo acelerado já há alguns anos. Neste contexto, a introdução do SRO pela Susep representa um grande passo na transformação digital do setor, começando pela substituição dos tradicionais mapas de risco por ferramentas de analytics baseadas nos dados do SRO, para supervisão do mercado pela Susep. A atuação de parceiros inovadores e ágeis como a SUTHUB é crucial para que os benefícios trazidos pelo SRO sejam possíveis e se expandam para muito além da substituição de mapas de risco, viabilizando serviços de conectividade e análise de dados, reduzindo riscos, custos e acima de tudo - promovendo o crescimento sustentável do mercado, com muita segurança," diz Marcelo Maziero, Chairman e fundador da CERC.

ENS e PUC-Rio se unem para ampliar estudos e programas educacionais

GERAL

anunciar o o CCS-RJ Connection 2021, que deverá reunir um público de mais de três mil participantes. Eles estarão reunidos em sistema híbrido (presencial e on-line) nos dias 15 e 16 de setembro, das 9h às 18h, para a apresentação de palestras com os temas mais importantes da atualidade para os profissionais do mercado. “Tendo em vista o novo cenário de atuação que se abre para os profissionais do mercado, que inclui a interiorização das atividades, contaremos com uma ampla participação de colegas cujas bases estão no interior de todo Brasil. Uma oportunidade para conhecermos esta realidade, trocar experiências e alinhar práticas, visando ampliar as oportunidades de negócios e a troca de ideias com os profissionais das capitais”, explica o presidente do CCS-RJ, Luiz Mário Rutowitsch. Potencial - A Educa Seguros é parceira do CCS-RJ no projeto, que tem como meta reunir cerca de 40 palestrantes, além de personalidades de destaque do mercado para entrevistas, debates e painéis. O CCS-RJ CONNECTION 2021 é um evento idealizado para os corretores de seguros, mas agrega também especialistas e lideranças do mercado. O objetivo é conectar todo o mercado de seguros neste momento desafiador quando enfrentamos a mais perversa pandemia de todos os tempos. “É uma oportunidade de conexão que as tecnologias virtuais e digitais proporcionam para ampliar o público e o conhecimento, oferecendo uma expertise rica num curto espaço de tempo”, explica Rutowitsch. As inscrições são gratuitas e já estão abertas. Basta acessar o link: https://conteudo.ccsrj.com.br/connection-2021inscricao. Podem participar todos os profissionais do mercado de seguros: corretores, seguradores e players do setor, tais como líderes de entidades de representação, securitários, prestadores de serviços, profissionais e colaboradores dos diversos segmentos da atividade seguradora e correlatas. “O principal objetivo do evento é levar conhecimento aos diversos profissionais do mercado, conectando e estimulando a evolução dos seus negócios. Quanto mais conexões, melhores serão seus resultados. Vamos debater temas que inspiram os corretores a se conectarem entre si, com o mercado, e com todas as oportunidades de negócios que possam surgir. A nossa iniciativa visa também promover o CCS-RJ com transparência e estender conhecimento aos demais parceiros do mercado”, finaliza o presidente do CCS-RJ, Luiz Mário Rutowitsch.

Duas instituições de ensino de peso agora são parceiras. A Escola de Negócios e Seguros (ENS) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) assinaram memorando de entendimento para expandir a oferta de estudos acadêmicos e programas educacionais em Seguros, Capitalização, Previdência Complementar, Resseguros e segmentos correlatos. O acordo tem como principal objetivo gerar novos conhecimentos e soluções que auxiliem profissionais e empresas que atuam no mercado de Seguros a oferecer serviços cada vez mais inovadores e adequados às necessidades do consumidor. No caso da PUC-Rio, as atividades acontecerão no âmbito do Instituto de Gestão de Riscos Financeiros e Atuariais, o IAPUC.

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Uma das frentes de atuação será na área de ensino. Cursos, workshops, palestras e outros programas educacionais serão concebidos em conjunto, e os diplomas assinados pelas duas instituições. “Temos expertise de 50 anos na produção e difusão de conhecimentos para a indústria de Seguros e toda a sociedade. E a PUC-Rio também tem dado uma valiosa contribuição nesse sentido. Tenho certeza de que essa parceria disponibilizará a excelência em termos de educação para o mercado segurador", declara o presidente da ENS, Lucas Vergilio. Por meio da parceria, serão disponibilizados todos os cursos online da ENS, o que soma um total de 450 programas, e mais de 100 cursos de pós-graduação. Com isso, a previsão é alcançar mais de 10 mil alunos no médio prazo.

Novo curso da Conhecer Seguros vai abordar atualizações do RC Para preparar os profissionais do mercado de seguros em relação às mudanças promovidas pela Circular Susep nº 637, a Conhecer Seguros abre inscrições para o curso online ao vivo “Práticas de Subscrição de Riscos no Novo Cenário – Seguros de RC Produtos e Operações Completadas“. As inscrições realizadas até o dia 19 de agosto contam com desconto de 15%. As aulas serão ministradas pelo especialista e diretor da escola, Walter Polido, nos dias 15, 20, 22, 28 e 30 de setembro, e 5 de outubro, das 19h00 às 21h30, com aulas online interativas com o professor e demais alunos. O curso vai apresentar os aspectos fundamentais acerca da subscrição, gerenciamento de riscos, funções do subscritor e precificação, como também irá trabalhar com seguro de RC Produtos e Operações Completadas, abordando suas características. Os alunos ainda vão participar de quatro oficinas práticas de estudos de casos. “Vamos utilizar as condições contratuais nacionais e alguns modelos encontrados no mercado internacional. A proposta é discutirmos casos práticos para estabelecermos os termos e condições adequadas, ampliando o conhecimento”, explica Polido. O público-alvo do curso são subscritores de seguros e resseguro, analistas e reguladores de sinistros, corretores de seguros, atuários, gerentes de riscos e operadores do Direito securitário.

A Covid-19 levou agora o corretor mineiro Edson Marsiglia Na verdade ele não era mineiro. Edson Marsiglia nasceu em São Paulo e iniciou sua carreira na Pancary, até ser transferido para a filial da empresa em BH, onde se radicou. Isso faz 30 anos. Atualmente Marsiglia comandava a Amare Corretora de Seguros. Era um apaixonado pela profissão. Por 9 anos se dedicou as causas dos corretores de seguros quando assumiu a diretoria do Sincor-MG, de 2010 a 2018, como 1º tesoureiro. Estava nos seus planos voltar à atividade sindical, já que haverá eleição na entidade este ano. Ele integrava a chapa da situação. Edson Marsilglia começou a sentir os sintomas da Covid-19 há um mês. Foi internado, e até apresentou melhora, quando em seguida teve uma forte recaída, vindo a falecer no último 26/07. Marsiglia deixa a esposa Cecília, os filhos Andréia e Marcelo e netos.



10 JNS SulAmérica atinge 2ª posição de mercado de saúde em receitas A SulAmérica registrou avanço nas receitas totais no segundo trimestre de 2021. Impulsionado pelo bom desempenho de todos os segmentos, com destaques para saúde, odonto e previdência, o aumento foi de 8,6% nas receitas operacionais do trimestre (2T21), totalizando R$ 5,2 bilhões, e de 7,0%, alcançando R$10,4 bilhões, no acumulado em 2021 (1S21). O crescimento adicionou 13,6% no número de beneficiários dos planos coletivos de saúde e odonto, em comparação com igual período de 2020, equivalente a mais de 500 mil beneficiários. Em seguro de vida, houve crescimento de 344 mil segurados em relação a junho de 2020, levando também uma retomada no crescimento de receitas. Isso foi possível por meio de novas iniciativas em tecnologia, transformação digital, cuidado coordenado, democratização do acesso à saúde e ações de parceria com os quase 40 mil corretores de seguros. A SulAmérica também apresentou lucro líquido de R$ 29,6 milhões no trimestre e R$ 83,6 milhões no acumulado deste ano, resultados que foram afetados pela dinâmica da pandemia. Se por um lado o segundo trimestre de 2020 foi um período atípico (início da pandemia), que registrou menor sinistralidade com a redução dos procedimentos eletivos e não urgentes, por outro, no segundo trimestre deste ano, o impacto foi diametralmente oposto. Com a sinistralidade mais alta em função do elevado número de casos de COVID-19 entre os meses de março e junho de 2021, aliado à crescente normalização de procedimentos eletivos e não urgentes, a empresa registrou custos que somaram cerca de R$530 milhões apenas neste período, considerando tanto os custos assistenciais no segmento de saúde quanto as indenizações no portfólio de vida. Desde o início da pandemia, levando em conta somente a COVID-19, tais custos somaram cerca de R$1,8 bilhão.

Tokio Marine pretende dobrar o alcance do seguro para motocicletas em 2022 Após um ano do lançamento do seguro para motocicletas, a Tokio Marine comemora os resultados positivos que o produto tem apresentado. No período, a Seguradora registrou aproximadamente 100 mil motos seguradas em sua carteira, e tem como meta atingir 200 mil itens no próximo ano. Para comemorar o bom desempenho, a Companhia ampliou os benefícios do produto, que além das coberturas básicas contra colisão, incêndio, roubo e furto, e Assistência 24h e Responsabilidade Civil (RCV-F), passa a incluir assistências para faróis, lanternas e retrovisores. O seguro para motos da Tokio Marine conta ainda com o diferencial em que, ao realizar uma cotação, disponibiliza duas opções de cobertura de forma automática: compreensiva ou Indenização Integral, o que torna o produto bastante competitivo para a comercialização pelos Corretores de Seguros. De acordo com Luiz Padial, Diretor de Automóvel da Tokio Marine, a Indenização Integral prevê cobertura exclusivamente para sinistros que configurem perda total, fator bastante valorizado pelo público atendido por esse seguro.

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"Além de já contemplar motocicletas novas e usadas, o produto passará a aceitar motos de até 6 anos de uso, para modelos de até 400cc, e 10 anos nos modelos acima de 400cc, além da inclusão de novas montadoras, como Kymco, Royal Enfield e Ducati". “Estamos muito felizes com o desempenho do seguro para motos no decorrer do último ano. Nossas expectativas são dobrar o alcance desse seguro, que tem trazido um novo público para o mercado, o que colabora para a competitividade, novas oportunidades aos Corretores de Seguros e para a cultura do seguro na sociedade”, comenta Luiz Padial.

Bradesco seguros promove campanha digital com foco no seguro de automóveis A Bradesco Seguros anuncia nova campanha de marketing digital, disponível nas redes sociais e trade de marketing ainda no mês de julho, com a proposta de apresentar aos consumidores vantagens, facilidades e benefícios do seguro de automóveis. A ação contará com quatro vídeos, divulgados de forma contínua, sobre temas diversos ‘Coberturas básicas e adicionais’; ‘Serviços personalizados e App Assistência Dia & Noite’; ‘Clube de Vantagens’ e ‘Opções de planos’. "A campanha terá um mote educativo, com a proposta de apresentar as vantagens, diferenciais, serviços exclusivos e assistências do produto Auto. Nosso objetivo é que os consumidores possam conhecer e usufruir de todos os benefícios que a seguradora oferece e aproveitá-los", destaca Ana Cláudia Gonzalez, superintendente de Marketing da seguradora.

MAG Seguros conclui série de treinamentos dos Facilitadores da Inovação Na última semana, a MAG Seguros, companhia de 186 anos especializada em seguro de vida e previdência, concluiu a série de treinamentos dos Facilitadores da Inovação. A iniciativa de formação é uma continuação do desenvolvimento dos colaboradores que passaram pelo Insurtech Innovation Program, programa que busca pensar soluções inovadoras para o setor, desenvolvido em parceria com o IRB Brasil RE e PUC Rio. Ao todo ocorreram três encontros, via Teams, com a participação de 13 funcionários, que recebiam materiais de estudo prévio e uma apostila com os principais assuntos abordados. Dentre eles, estão as principais ferramentas e metodologia usadas para o desenvolvimento de soluções inovadoras, técnicas de transmissão de ideias e conhecimento e ideias para multiplicar esses aprendizados para dentro da empresa. "Iniciativas como essa são ótimas oportunidades para os colaboradores assumirem ainda mais o papel de agentes inovadores, não só das suas áreas, mas para a companhia como um todo. É muito gratificante ver o crescimento e desenvolvimento dos nossos funcionários. Isso reforça, cada vez mais, o nosso perfil e posicionamento de uma companhia comprometida e com a cultura da inovação e tem esse pilar em seu DNA", pontua Renata Loyola, superintendente de Gestão da Inovação da MAG Seguros.

EMPRESAS Pottencial,é a seguradora oficial da 34ª Bienal de São Paulo A 34ª edição da maior mostra internacional de arte do hemisfério sul acontece entre os dias 4 de setembro e 5 de dezembro na capital paulista Compreendendo a importância de estimular a produção e o consumo da cultura no país, a Pottencial, maior insurtech do Brasil, se torna a primeira seguradora oficial da Bienal de São Paulo, que chega à sua 34ª edição e acontece entre os dias 4 de setembro e 5 de dezembro no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera. “Essa é a maior mostra internacional de arte contemporânea do hemisfério sul e segunda mais antiga do mundo. É um orgulho para a Pottencial ter a chancela inédita de seguradora oficial e ser uma incentivadora deste evento que é símbolo da modernidade do nosso país”, pontua o CEO da insurtech, João Géo Neto. A 34ª Bienal – Faz escuro mas eu canto, iniciada em fevereiro de 2020, vem se desdobrando no espaço e no tempo com programação tanto física quanto on-line, e culminará na mostra coletiva que vai ocupar todo o Pavilhão Ciccillo Matarazzo entre setembro e dezembro, simultaneamente à realização de dezenas de exposições individuais em instituições parceiras na cidade de São Paulo. “Localizada no complexo cultural do Parque Ibirapuera e com sua origem entrelaçada com a de outras instituições, como o MAM e o MAC, a Fundação Bienal já nasceu com uma forte vocação para o estabelecimento de conexões. A 34ª Bienal potencializa essas conexões e reconhece que é preciso, hoje mais do que nunca, ressaltar a importância do diálogo e das relações entre diferentes”, afirma José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação. “Para além da rede de instituições culturais envolvidas nesta edição, ressaltamos a importância do apoio de nossos parceiros, como a Pottencial, sem os quais a Bienal não teria sua escala ou alcance”. Uma série de iniciativas inéditas, como lives com curadores e convidados, minicursos e entrevistas gravadas com os artistas em seus ateliês, foram realizadas ao longo de 2020 e no primeiro semestre de 2021 com o adiamento da mostra coletiva para setembro deste ano. Em 2021, a Fundação Bienal de São Paulo também comemorou os 70 anos de realização da 1ª Bienal de São Paulo com uma campanha de celebração, envolvendo podcast, curta-metragem e campanha de depoimentos no Instagram da Bienal.

Sompo Seguros contrata especialistas para as áreas Financeira e de Precificação Executivos com reconhecida atuação nos setores de Finanças e Seguros de companhias nacionais e multinacionais chegam para contribuir com os planos de crescimento da seguradora nos próximos anos A Sompo Seguros acaba de contratar Paulo de Tarso Magalhaes Paes de Barros Filho como Superintendente de Precificação e Hugo Ferraz Mu-raro, que assume a gerência da área de Gestão de Riscos Financeiros. A chega dos executivos atende à estratégia de negócios que visa o investimento em capital humano e tecnologia para dar suporte aos planos de crescimento estabelecidos para a companhia no Brasil.

Paulo de Tarso Magalhães Paes de Barros Filho, superintendente de Precificação da Sompo Seguros, conta com mais de 18 anos de atuação na área atuarial de seguradoras multinacionais, com experiência em Precificação, Portfólio Management e Provisões Técnicas de ramos como Automóvel, Residencial, Prestamista e Garantia Estendida. É graduado em Ciências Atuariais pela PUC-SP, com MBA em Gestão Corporativa pela FGV - Fundação Getúlio Vargas. Também é membro do Instituto Brasileiro de Atuária (IBA). Hugo Ferraz Muraro, gerente da área de Gestão de Riscos Financeiros da Sompo Seguros, conta com 13 anos de experiência nos mercados Financeiro e de Seguros, atuando principalmente entre as áreas de risco de mercado e asset management de companhias nacionais e multinacionais. Na área de riscos esteve à frente da implementação e gestão de metodologias e risco de mercado e liquidez, bem como em seus processos de governança. Na área de gestão de ativos, foi responsável pela gestão compartilhada de portfólio de fundo de ações, renda fixa e multimercado. Também foi responsável pela gestão de risco de mercado, liquidez e crédito para carteira de companhias seguradoras em que trabalhou. Muraro é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie, pós-graduado em Finanças pela FGV - Fundação Getulio Vargas e conta com uma Especialização em Gestão de Riscos no Instituto Educacional BM&F Bovespa (atual B3 Educação).

Gente Seguradora lança produto voltado à proteção de bicicletas Bike da Gente é um seguro para casos de acidentes, quebra, roubo ou furto A Gente Seguradora acaba de lançar um novo produto voltado ao público de ciclistas. O Bike da Gente é um seguro de fácil contratação, que garante a proteção de bicicletas que podem ser mecânicas ou elétricas, novas ou usadas, com até 10 anos de fabricação. A cobertura básica garante proteção para assalto/roubo, furto qualificado, danos acidentais, quebra, incêndio, queda de raio, explosão e impacto de veículos. O seguro também conta com interessantes adicionais para escolha do cliente, como Danos Elétricos (bicicleta elétrica), Transporte por Meios Adequados Realizado por Terceiros, Responsabilidade Civil (com opções de até 300% do valor da cobertura básica) e Acessórios, além da Assistência Gente, que garante reembolso para serviços e/ou reparos na bike. “Com contratação simplificada, inspeção 100% digital e pagamento em até 12 vezes, você garante a proteção que precisa para pedalar com tranquilidade”, detalha o informe da companhia.

Aplicativo Porto Seguro Saúde oferece serviço de telemedicina por videochamada Comodidade e praticidade são elementos essenciais para a vida de qualquer pessoa, ainda mais nos tempos atuais. Poder contar com uma boa assistência, sem sair de casa e na palma da mão, é fundamental. Pensando nisso, o Porto Seguro Saúde aperfeiçoou seu aplicativo, que agora permite que o usuário, por meio da plataforma Alô Saúde,


EMPRESAS

Jornal Nacional de Seguros Ed. 337 Julho 2021

tenha acesso a telemedicina por videochamada para os casos de pronto atendimento. Com a novidade, os clientes conseguem solicitar orientações médicas a qualquer hora do dia, com mais agilidade e sem precisar sair de casa. Basta acessar o aplicativo Saúde e Odonto, clicar no ícone Alô Saúde, selecionar o beneficiário, escolher se deseja orientação médica por telefone ou videochamada, descrever os sintomas, podendo enviar imagens e exames, se desejar, e pronto. Só aguardar ser atendido. O atendimento por videochamada pode ser imediato, conforme disponibilidade do médico ou agendado conforme melhor horário para cliente. “Esse aperfeiçoamento no nosso aplicativo foi pensado para que nossos clientes tenham toda praticidade possível na hora do atendimento, e tudo isso no conforto de seus lares. Toda a consulta e contato com o médico pode ser feito na palma da mão. E mais, após o médico finalizar a orientação, fica disponível o histórico do atendimento para consultar a qualquer tempo. Outra facilidade, o usuário consegue baixar e compartilhar documentos, via outros apps que estejam disponíveis no celular, o que inclui WhatsApp” afirma a Superintendente de Negócios em Saúde, Mônica Bortolossi. Os agendamentos e cancelamentos são realizados online, além de poder consultar o médico no horário marcado, tendo acesso à visualização da prescrição médica, solicitação de exames, atestado e relatório emitidos por ele. As orientações de pronto atendimento por telefone continuam e por lá você pode usufruir de acompanhamento nutricional e atividades físicas, além de apoio e monitoramento exclusivo para gestantes até o primeiro mês do bebê, como profissionais à disposição através do telefone: 0800-940 1892. Faça sua videochamada com nossa equipe Alô Saúde e aproveite outras facilidades no aplicativo Porto Seguro Saúde e Odontológico.

JNS 11

CURTAS Com a colaboração indispensável de corretores e seguradores. Envie a sua piada para jns@jns.com.br !

TRAGÉDIAS DE ANTIGAMENTE... 1. Quando as fichas acabavam no meio da ligação feita do orelhão.

15. E depois descobria, no folheto da Fisk, que estava tudo errado mesmo. 16. Mas já era tarde, pois você já tinha decorado errado (e canta errado até hoje).

2. A agulha riscava o LP bem na melhor música.

A Allianz Seguros lança mais uma funcionalidade para seus clientes, de forma a reforçar a agilidade no atendimento e proporcionar uma melhor experiência: o atendimento de assistência 24 horas via WhatsApp. Os segurados de automóvel podem solicitar pelo aplicativo reboque, socorro mecânico e pane elétrica/bateria, para veículos de passeio e pick-ups. Para acessar, basta o cliente adicionar o número de telefone em sua agenda ou clicar no link disponível nos canais digitais da seguradora. O atendimento é realizado de forma 100% digital, com chatbot, e a interação com uma equipe de analistas ocorre quando necessário, sem que o cliente precise sair do WhatsApp. A iniciativa é realizada em parceria com a Allianz Partners Brasil, empresa do Grupo Allianz. “Este é mais um recurso pensado na experiência do segurado, para que ele tenha mais opções para solicitar a Assistência 24h quando e onde precisar, da forma que preferir, e que reforça a importância da digitalização em nossos processos. Em breve, mais novidades estão chegando dentro do universo digital Allianz”, diz Renato Roperto, diretor executivo de Sinistros da Allianz Seguros. Recentemente, a Allianz Seguros também passou a disponibilizar o acionamento da assistência 24 horas, via site, para os serviços de reboque, mecânico, borracheiro e chaveiro. O canal traz a mesma experiência já disponível no wallet e no link enviado por SMS, quando o segurado, no contato telefônico, opta por continuar a solicitação de forma digital. Pelo também recém-lançado aplicativo, o app “Allianz Cliente Auto”, o segurado pode solicitar os mesmos serviços de Assistência 24h, além de ter na palma da mão outras informações do seu seguro. O app “Allianz Cliente Auto” está disponível por enquanto para clientes com seguro contratado para carro de passeio e/ou pick-up. Em breve será disponibilizado também para motos.

UMAS&OUTRAS

Allianz oferece assistência 24h via whatsApp para guincho, socorro mecânico e pane elétrica

3. Você datilografava errado a última palavra da página.

17. Você arranhava com todo cuidado, mas quando levantava o papel via que o bichinho do decalque do Ploc tinha saído sem uma perninha.

4. E não tinha fita corretiva de máquina de escrever pra consertar.

18. A televisão resolvia sair do ar no dia do último capítulo da novela.

5. A fita do Atari não funcionava nem depois de você assoprar.

19. E seu pai tinha que subir no telhado pra mexer na antena.

6. O locutor falava as horas ou soltava uma vinheta BEM NO MEIO DA MÚSICA que você tinha passado horas esperando pra gravar na fita K7. 7. E depois o toca-fitas mastigava a fita K7. 8. O locutor não falava o nome da música quando ela terminava. 9. E você ficava anos sem saber quem cantava ou como chamava aquela música que você tinha amado. 10. Alguém fumava dentro do ônibus. 11. Você tinha que pagar multa por devolver a fita de vídeo VHS pra locadora sem rebobinar. 12. O Ki-suco vazava da garrafinha da sua lancheira.

20. E ele gritava lá de cima “melhorou?” 21. E você, embaixo, avisava: “melhorou o 6, o 7 e o 9. Piorou o 4, o 11 e o 13”. 22. E nunca todos os canais ficavam bons ao mesmo tempo. 23. Chegar à padaria e lembrar que você tinha esquecido o “casco” do refrigerante. 24. Você descobria que todas as 36 fotos do seu aniversário tinham ficado desfocadas. 25. E algumas tinham queimado, porque o rebobinador da câmera tava meio enguiçado. 26. Quando sobrava só o lápis branco da caixa de 36 cores. 27. Você pensava que ia morrer porque engoliu uma bala Soft.

13. E molhava seu pedaço de pão com patê. 14. Você tirava as letras das músicas em inglês tudo errado.

Nossa vida era assim. E nem faz tanto tempo assim (40 a 50 anos), mas nossos filhos nem têm ideia do que significa tudo isso.



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