Revista Novacer Edição 04 Junho 2010

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Entrevista com o presidente da ANICER, Luiz Carlos Barbosa Lima

R e v i s t a

®

www.novacer.com.br

Junho/2010 - Edição 04

Automatismo o futuro da indústria cerâmica vermelha

Mademil completa 25 anos e investe em nova fábrica

Nova Norma de tijolos cerâmicos em discussão

54º Congresso Brasileiro de Cerâmica debate avanços




IMPERMEABILIZANTE E DESMOLDANTE PARA TELHAS CERÂMICAS Impermeabilizantes em embalagens de:

Desmoldante 200 litros

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900ml 3,6 litros 5 litros 18 litros 50 litros

O brilho permanece por muito mais tempo, além da ação contra o mofo, bolor, fungos e os sais de vanádio devido a ação dos biocidas. Além disso, mantém o peso original das telhas Rua Pres. Washington Luiz,pelo 447, Vila Carlota - CEP: 13175-482, Sumaré - SP e evita as deformidades causadas tempo. e-mail: telhacqua@telhacqua.com.br

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SUMÁRIO

EDITORIAL

10: Carta ao Ceramista

FEIRAS

12 à 15: Regulagem de boquilhas é discutida no 54º Congresso Brasileiro de Cerâmica

FEIRAS

DESENVOLVIMENTO

16: Sindicer de Morro da Fumaça-SC conquista filiação à Fiesc

17 e 18: Sul Metal & Mineração supera expectativas

GESTÃO

20 à 22: Sistema de automação agiliza produção de telhas no sul de SC

Rua Coronel Marcos Rovaris, 54, Sala 34 Cep: 88801-100 - Criciúma Santa Catarina Fone/Fax: +55 (48) 3045-7865

Junho 2010

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‫חישמה ושי‬

Jesus Cristo, o Messias

Conselho Editorial: Agenor de Noni Junior, Dr., Antônio Cubano Rissone, Engª Celina Oliveira Monteiro, Engº Joaquim Canha, Geol.Luciano Cordeiro Loyola, Harald Blaselbauer, Jamil Duailibi Filho, José Octavio Armani Paschoal, Luis Carlos Barbosa Lima, Paulo Henrique Manzini, Prof. Adriano Michael Bernardin, Prof. Edgard Más, Prof. Sérgio Lanza, Sérgio Pagnan e Stefano Merlin.

Diretor: Geraldo Salvador Junior direcao@novacer.com.br

Comercial: Espindola espindola@novacer.com.br

Administrativo Financeiro: Moara Espindola financeiro@novacer.com.br

Jornalista Responsável: Aline Ventura - SC01781-JP redacao@novacer.com.br

Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados 6

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

Diagramação & Arte: Jefferson Salvador André Alves Gil arte@novacer.com.br Edição e textos: Aline Ventura

Impressão: Gráfica Oceano Sul Tiragem: 5000 exemplares


SUMÁRIO SUM UM MÁRIO O

MEIO AMBIENTE

w w w. t e x f i b e r. c o m . b r

24: Casca de arroz é alternativa de combustível

ENTREVISTA

26 à 32: Luis Lima, Presidente da Anicer. De vilão a mocinho setor de cerâmica vermelha conquista nova imagem

DESENVOLVIMENTO

36 e 37: Nova norma de tijolos cerâmicos em discussão

CONSTRUÇÃO CIVIL

38: Atividade da construção civil sobe em maio

GESTÃO

42 à 45: Polo cerâmico de Monte Carmelo é o maior certificado do país

DESENVOLVIMENTO

48 à 52: Mademil chega aos 25 anos e investe em nova fábrica ECONOMIA E NEGÓCIOS

53: BNDES altera classificação do porte de empresas

GESTÃO

58 à 60: Onde as cerâmicas perdem dinheiro NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

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EDITORIAL

Carta ao Ceramista

os poucos a resistência dá

A

pesquisadores apresentaram novidades

país. Certificação realizada no mês

lugar à necessidade. Investir

dentro uma programação diversificada

de junho pelo Centro Cerâmico do

em tecnologia e equipar os

do evento mais antigo da área do Brasil.

Brasil garantiu a 13 empresas mais

parques fabris é tão urgente que muitas

Na entrevista especial desta edição

credibilidade e competitividade no

cerâmicas já aderiram às mudanças

conversamos com o presidente da

e automatizaram seus processos. O

Associação

Indústria

A “saúde” das cerâmicas é tratada no

que para algumas empresas é futuro,

Cerâmica, Luis Lima. A conquista de uma

artigo do consultor Sérgio Lanza “Onde

para outras é presente, a exemplo das

nova imagem para a indústria cerâmica

as cerâmicas perdem dinheiro”. Extrusão,

cerâmicas que mostramos na matéria

vermelha é citada pelo presidente

boquilhas, secagem, queima e qualidade

de capa “Sistema de automação agiliza

da entidade que representa 5,5 mil

são os temas abordados no artigo.

produção de telhas”.

empresas do setor cerâmico brasileiro.

Nacional

da

mercado.

Estamos

acompanhando

as

Os empresários entrevistados pela

A líder nacional na fabricação de

discussões em torno das novas normas

NovaCer só iniciaram o processo de

polias, Mademil, chega aos 25 anos com a

da ABNT para tijolos cerâmicos. Confira

modernização de suas fábricas. Eles

meta ousada de triplicar a produção das

nesta edição o resultado do encontro

deram o primeiro passo. Daqui pra

peças mecânicas utilizadas em diversos

realizado no Paraná. Próxima reunião

frente os investimentos só aumentam,

segmentos industriais, entre eles o de

acontece em agosto em São Paulo.

tamanha é a vantagem do automatismo.

cerâmica vermelha. O investimento em

Agende-se e participe!

Destaque Congresso

nesta

edição,

Brasileiro

de

o

54º

Cerâmica,

nova fábrica mostra o crescimento da empresa catarinense.

realizado no Paraná, no final de maio,

Exemplo para o setor, as cerâmicas

discutiu avanços e inovações do setor

de Monte Carmelo, em Minas Gerais,

cerâmico. Acadêmicos, empresários e

integram o maior polo certificado do

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NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

Contribua com a NovaCer.

Os Editores.



FEIRAS

Regulagem de boquilhas é d Brasileiro d Programação diversificada atraiu acadêmicos, pesquisadores e empresários. Evento realizado pela Associação Brasileira de Cerâmica é o mais antigo da área no Brasil

O segmento de cerâmica vermelha foi destaque

nas extrusoras, porém a grande maioria dos

no minicurso ministrado pelo Dr. Amando Alves

ceramistas desconhece ou ignora estes problemas.

de Oliveira, do Núcleo de Tecnologia Cerâmica

O que acaba sendo levado em conta para eles é o

da Escola Senai Mário Amato, no 54º Congresso

preço baixo e não a tecnologia. ”A boquilha mal

Brasileiro de Cerâmica, realizado em Foz do

regulada ou que apresente problemas construtivos

Iguaçu, no Paraná, de 30 de maio a 2 de junho.

representa 90% dos defeitos nas peças cerâmicas.

“Regulagem de boquilhas: influência no processo

Estudos realizados no Brasil mostraram que a

de extrusão” foi o tema abordado por Oliveira.

grande maioria das empresas cerâmicas não

O objetivo do curso foi apresentar os principais

sabe regular boquilha e muito menos identificar

problemas, cuidados que devem ser tomados e os

problemas construtivos”, explicou o professor que

tipos de boquilhas que devem ser considerados

complementou, “em várias assessorias pelo Brasil

no processamento dos materiais cerâmicos.

pude observar que a boquilha no setor produtivo

Segundo Oliveira, dentro do processo de

é apenas uma chapa com furos que dá formato ao

conformação de produtos de cerâmica vermelha

bloco. Não existe nenhum cuidado e muito menos

por extrusão há inúmeras etapas que devem ser

conhecimento técnico na decisão de se escolher

acompanhadas com critério, de forma a garantir

uma boquilha adequada ao processo ou ao tipo de

a qualidade do produto final. Grande parte dos

produto a ser fabricado.

problemas encontrados no processamento destes

As boquilhas são encontradas no mercado

produtos está ligado à regulagem das boquilhas

com diferentes saídas e materiais de confecção, o

1. Diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Sr. Nelton Miguel Friedrich, na palestra de abertura do Congresso 2. Presidente do Sindicer - MF, no minicurso sobre Regulagem de Boquilhas 3. Geólogo da Mineropar, Luciano de Loyola, no painel Cerâmica e Meio Ambiente

2

1 12

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

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FEIRAS

é discutida no 54º Congresso o de Cerâmica que se torna um desafio para os operadores das máquinas e equipes de manutenção. A dificuldade de parada para adequações, excesso de manutenções corretivas, falta de conhecimento do equipamento e dos acessórios têm requerido uma atenção especial ao uso correto e regulagem das boquilhas, de acordo com o professor. Os problemas de moldagem das peças vão desde trincas, empenos, torções, diferenças de espessuras de paredes na mesma peça e diferenças de compactações. Oliveira alerta para as cópias comercializadas no mercado. ”Existem inúmeras boquilhas no mercado com problemas construtivos e sem nenhuma tecnologia. Estes fabricantes apenas copiam de outros fabricantes sérios que buscam tecnologia na Itália e Alemanha. Infelizmente nenhum deles (copiadores de boquilhas) participam de cursos ou

Professor do Senai Mário Amato, Amando Alves de Oliveira

treinamentos e muito menos buscam tecnologia em outros países mais avançados, e o pior, não aceitam que estão errados”. Encarar a modernização do parque fabril como única alternativa é o que deve ser feito pelos empresários do setor de cerâmica vermelha. Pode parecer um detalhe, mas os dados provam que atentar para a compra de uma boquilha adequada com uso de tecnologia específica em sua fabricação pode reduzir prejuízos e dor de cabeça. Muitos empresários, não importando se pequenos, médios ou grandes, já investem na modernização de suas fábricas. “Isto já é uma realidade, pois os que não partirem para o moderno estará fadado a fechar as portas. As exigências das normas técnicas e o próprio consumidor estão fechando o cerco para as cerâmicas que não atendam as normas ou que não tenham o seu parque mais moderno”, analisa o professor.

Presidente da Anicer, Luis Lima, (segundo da dir. para esq.) no painel Cerâmica e Meio Ambiente

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FEIRAS

Evento integrou acadêmicos, p O 54º Congresso Brasileiro de Cerâmica reuniu 400 pessoas entre profissionais, estudantes, professores e pesquisadores ligados ao setor cerâmico em quatro dias. Com uma programação bastante diversificada os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar apresentações técnicas, palestras e painéis sobre os últimos avanços e acontecimentos do mercado. O evento, realizado pela Associação Brasileira de Cerâmica (ABC) no Mabu Thermal Resort teve um caráter amplo, onde foram debatidos temas de interesse dos diversos segmentos cerâmicos como

energia, meio ambiente, recursos

minerais, inovação tecnológica, reciclagem, qualidade, recursos humanos e contou com a presença de diversas entidades. O geólogo Luciano C. de Loyola participou do painel sobre cerâmica vermelha, representando a Mineropar, do Paraná, e elogiou o evento, porém observou a pequena presença de empresários. “Creio que o congresso continua sendo o mais importante fórum técnico-científico sobre a cerâmica. Nos painéis que assisti e participei, sobre cerâmica de revestimento e sobre cerâmica vermelha, faltou uma maior presença do empresariado. Estes painéis foram muito bons, com muita informação e novidades, que teriam sido muito úteis aos empresários”, declarou Loyola que Painel Cerâmica e Meio Ambiente

destacou o incentivo à pesquisa por parte das indústrias. “Não há fórum melhor para se expor e debater técnica e cientificamente os assuntos pertinentes à cerâmica. Os outros eventos setoriais não propiciam este diálogo entre os

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Professor Amando Alves de Oliveira no minicurso sobre Regulagem de Boquilhas


FEIRAS

, pesquisadores e empresários meios acadêmico, o científico e o empresarial. As indústrias deveriam voltar a incentivar o caráter de pesquisa entre seus funcionários para que estes possam, como retribuição, participar de eventos como este”. O Dr. Amando Alves de Oliveira, do Núcleo de Tecnologia Cerâmica da Escola Senai Mário Amato, que ministrou curso sobre regulagem de boquilhas, acredita que o congresso poderia ter dado mais espaço para a indústria de cerâmica vermelha com apresentações de trabalhos direcionados ao setor produtivo como redução de combustíveis, redução na emissão de gases, redução no consumo de energia elétrica, combustíveis alternativos, etc. “Trabalhos estes práticos e que qualquer empresa possa colocar em prática sem investimentos altíssimos”, opinou A participação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, de São Paulo, contou com apresentação de trabalhos de técnicos da entidade e coordenação do painel “Melhoria do suprimento de matérias-primas para o setor de cerâmica Oficina de decoração em cerâmica da Escola Senai Mário Amato

vermelha: soluções tecnológicas, gerenciais e legais” realizada pelo geólogo Luiz Carlos Tanno. O painel de debates teve a participação de técnicos, pesquisadores, representantes empresarias e do Ministério das Minas e Energia. “Um dos principais desafios para o aprimoramento competitivo do setor de cerâmica vermelha refere-se à garantia do suprimento qualificado de matérias-primas, com reflexos importantes na qualidade dos produtos cerâmicos e na produtividade da indústria”, ressaltou o geólogo. O painel discutiu ainda a capacitação empresarial, aprimoramento tecnológico e legalização dos empreendimentos minerários, fundamentais para o desenvolvimento do segmento de cerâmica vermelha no Brasil. Tanno avaliou positivamente a organização da ABC que segundo ele, “abordou muito bem os principais segmentos do setor cerâmico, com destaque para o segmento de cerâmica vermelha e os aspectos que envolvem o meio ambiente e também as questões relacionadas aos programas habitacionais do Governo Federal” e sugeriu uma pesquisa de assuntos para o próximo evento. “Acho importante fazer um levantamento de temas, junto ao meio cerâmico, para serem abordados mais detalhamente e atrair mais público”.

NC

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DESENVOLVIMENTO

Sindicer de Morro da Fumaça-SC conquista filiação à Fiesc Conflito de base territorial com sindicato de Tubarão impedia a filiação do Sindicer – MF à federação Vice-presidente da Fiesc, Glauco José Corte; presidente do Sindicer-MF, Sérgio Pagnan e presidente da Fiesc, Alcântaro Corrêa

Dez anos depois das primeiras iniciativas junto à

da federação. Embora sejamos o maior sindicato do

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Brasil em termos de associados no setor da cerâmica

(Fiesc), o Sindicato da Indústria da Cerâmica Vermelha

vermelha (150) não tínhamos representatividade

de Morro da Fumaça, Santa Catarina, conquistou a

perante à Fiesc” declara Pagnan.

filiação à entidade. O deferimento aconteceu por meio

departamento

jurídico

do

Sindicer-MF

da apreciação e votação da Resolução nº. 001/2010

esclareceu que a filiação não havia sido possível ainda

em assembleia geral do conselho de representantes

em virtude do conflito de base territorial que existia

da federação, com participação de diretorias, no dia 18

entre os sindicatos de Morro da Fumaça e o Sindicato

de junho em Florianópolis.

das Indústrias de Cerâmica para Construção e de Olaria

Segundo o presidente do Sindicer-MF, Sérgio Pagnan,

No entanto foi firmado entre os sindicatos um

representa uma nova

acordo onde houve a cessão da base territorial

fase para o sindicato.

conflitante, municípios de Jaguaruna e Treze de Maio

“A

em favor do Sindicer pelo Sindicot.

partir

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a

de Tubarão (Sindicot), também em Santa Catarina.

filiação

estaremos

16

O

de

agora

envolvidos

Além do Sindicer de Morro da Fumaça os

em todos os assuntos

sindicados de Araranguá, Criciúma e Tubarão

pertinentes à indústria.

representam a categoria da cerâmica vermelha no

Teremos

acesso

sul de Santa Catarina e todos eles são filiados à Fiesc

principais

informações

às

fortalecendo o setor da indústria regional.

NC


FEIRAS

Sul Metal & Mineração supera expectativas A Sul Metal & Mineração - Feira Nacional

Outra importante expositora foi a Guedes

da Indústria Metalmecânica e Mineração 2010,

Equipamentos, representante da Hyundai em Santa

realizada de 15 a 18 de junho, no Pavilhão de

Catarina e no Paraná, que em 2008 participou com

Exposições José Ijair Conti, em Criciúma, SC, reuniu

64 m² e para esta edição foram reservados 104 m².

20 mil visitantes, gerou aproximadamente mil

“O mais importante em participar desta feira é a

empregos indiretos e apresentou 200 expositores

possibilidade de fazermos contatos para efetivarmos

dos estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná,

a venda posteriormente”, disse o coordenador de

Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

vendas, João Batista Francisco.

Do exterior, participaram uma empresa da Coréia

“É muito importante participarmos desta feira

e outra do Japão, através das suas concessionárias

e este ano foi acima de todas as expectativas”,

no Brasil. Com um crescimento de 20% da área

afirmou o coordenador de vendas da Haas Factory

de exposição esta edição da feira superou as

Outlet. Ele ainda garantiu que em 2012 participarão

expectativas. “Todas as palestras técnicas estiveram

novamente, pois o perfil dos clientes atendidos

lotadas e as visitas aconteceram em peso todos os

pela empresa são aqueles que utilizam máquinas

dias entre 18 e 21 horas”, afirma a coordenadora

grandes. A Haas efetuou a venda há alguns meses

da feira, Fabíola Taraskevicius. Para a próxima

do maior centro de usinagem horizontal da América

edição, que acontece em 2012, muitas empresas já

Latina, e o comprador foi a Metalúrica Pierini –

confirmaram presença. A coordenadora antecipa a

Mepil, de Criciúma.

NC

Evento está incluído no calendário brasileiro de feiras e vem se consolidando como o mais importante evento de negócios no eixo entre Joinville (SC) e Caxias do Sul (RS)

possibilidade da criação de um espaço somente para máquinas pesadas na área externa do local. Um dos principais objetivos da Sul Metal & Mineração é trazer o futuro comprador ao evento para conhecer a variedade de produtos disponíveis. Um dos expositores da Sul Metal & Mineração, o empresário José Cirineu de Oliveira, da CMH (Clark Material Handling) afirmou que as vendas foram a

excelentes.

comercializar

dez

Eles

chegaram

equipamentos

diversos, incluindo empilhadeiras, e já estão reservando 200 m² para a próxima edição. “Esta feira é um instrumento para consolidar a venda, não só a presencial, mas principalmente a futura. Serve como uma vitrine para as empresas”, relata Cirineu. NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

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FEIRAS

Rodada de Negócios registra aumento de 20% A Rodada de Negócios promovida pelo

empresa”, argumenta. Ele ainda afirma que

Sebrae durante a feira registrou um aumento

diversas empresas ficaram motivadas com

estimado em 20% no volume de negociações.

as movimentações e já informaram que irão

Nesta rodada, houve 150 agendamentos en-

participar novamente em 2012. Este é o caso

tre 12 compradores e 39 fornecedores parti-

do empresário Mauro Soratto, da Soratto Co-

cipantes dos estados de Santa Catarina, Rio

mércio de Soldas, de Criciúma. Ele participou

Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

do evento como fornecedor e garante que

O principal objetivo da rodada é ala-

estará presente na próxima feira e na próxima

vancar positivamente os negócios para o

rodada. “Este evento propicia bons negócios

expositor, que pode sair da feira com uma

para todos”, relata. Soratto conversou com re-

negociação realizada. Segundo o consultor

presentantes da Transferro, subsidiária da Fer-

credenciado do Sebrae, Marcelo dos Santos,

rovia Tereza Cristina, e disse que tem certeza

com esta ação, o comprador tem facilidade

que voltará a fornecer equipamentos para

de prospectar novos fornecedores. “E para

a empresa. “O relacionamento foi reatado e

o fornecedor, a vantagem é negociar direta-

este momento foi propiciado pela Rodada de

mente com o departamento de compras da

Negócios. Valeu a pena”, conclui.

A FEIRA A Sul Metal e Mineração nasceu da parceria entre o Sindicato das

Indústrias

Metalúrgicas,

Mecânicas e de Material Elétrico de Caravaggio (Simec), Sindicato das

Indústrias

Metalúrgicas,

Mecânicas e de Material Elétrico de

Criciúma

(Sindimetal)

e

Sindicato da Indústria de Extração Carbonífera do Estado de Santa Catarina (Siecesc). A próxima edição da feira será em 2012, no período de 12 a 15 de junho. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (48) 8456-9805 ou no e-mail adm@ criciumafeiras.com.br.

NC

Fonte: Criciúma Feiras

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A


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GESTÃO

Sistema de automação agiliza p Ceramistas estão conscientes da urgência de equipar suas empresas. Aos poucos os parques fabris vão mudando de cara, ganhando máquinas modernas e deixando para trás a produção manual Redução de custos e mais qualidade significam maior faturamento para ceramistas que optam por automatizar suas prensas.

20

De pequeno, médio ou grande porte. Não

deixando para trás a marca de

importa o tamanho da cerâmica e a sua produção.

500 mil peças produzidas

Aos poucos as empresas estão perdendo o

sem o automatismo

receio e investindo em seus parques fabris. Não

na

prensa

é de hoje que consultores e especialistas alertam

um

turno

para a necessidade de equipar as cerâmicas. Os

funcionamento.

empresários estão reconhecendo a urgência destas

Outro

com de

be-

mudanças, que podem parecer pequenas, mas na

nefício conside-

prática trazem grandes transformações. A NovaCer

rável foi a redu-

conversou com alguns ceramistas do Sul de Santa

ção do número

Catarina que investiram no automatismo de suas

de acidentes de

prensas e a avaliação é uma só. Os benefícios

trabalho. Nos qua-

impressionam. Em pouco tempo as vantagens são

tro primeiros anos da

inúmeras.

cerâmica sem automatis-

A rotina da cerâmica Icepol, de Içara, SC, não é

mo a média eram dois acidentes

mais a mesma desde o início do ano. Com 140 mil

por ano. Neste primeiro semestre de uso da prensa

reais de investimentos no automatismo de três

automatizada este número zerou. “O funcionário não

prensas de telhas, o proprietário Emerson Demboski

tem mais contato com a telha na entrada e saída da

Polla, comemora os resultados. “A telha tem

prensa. Aconteceram muitos casos de a pessoa ma-

acabamento melhor, registramos redução de custos

chucar a mão por ter que colocar e retirar a peça di-

e mais qualidade. Também reduzimos mão de obra”,

reto da prensa”, lembra Polla. Para automatizar o pro-

enumera o ceramista que diminuiu o número de

cesso o empresário não precisou qualificar mão de

funcionários no setor de extração pela metade. A

obra em função do método simples utilizado. A meta

empresa conta com 38 funcionários que produzem

agora é não parar de investir em equipamentos para

um milhão de telhas por mês em dois turnos,

modernizar a cerâmica. O próximo passo é automa-

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04


GESTÃO GESTÃO

a produção de telhas no sul de SC tizar o lanceamento. “Equipar a cerâmica é o futuro”, conclui Polla.

telha pela parte da frente da máquina também com a mão, aumentando o risco de acidentes.

O produtor de automação para prensa

No sistema automático o risco desaparece. O

cerâmica de telha, Clodoaldo de Souza,

único contato manual é do funcionário que retira

da Souza & Souza, de Morro da Fuma-

a telha já prensada da esteira para colocar nas

ça, SC, atende o Brasil inteiro e con-

prateleiras móveis. Nessa fase a mão do operador

firma os benefícios do investimento.

fica longe da saída da prensa sem o perigo de se

“Maior produção, menor insalubrida-

machucar. O mais comum quando o processo é

de e diminuição de acidentes são as principais vanta-

manual é a perda das pontas dos dedos das mãos

gens”, explica.

ou ainda lesões maiores.

A falta de contato manual dos operadores é

Everaldo Viana dos Santos, proprietário da

um dos pontos favoráveis. No método manual o

Cerâmica Ouro Sul, em Sangão, SC, comanda a

funcionário entra em contato direto com a peça,

empresa há sete anos e nesse período já precisou

o que segundo Souza, pode empenar a telha.

lidar com dois acidentes de trabalho. Com produção

Posicionado atrás da prensa o trabalhador recebe

de 120 mil telhas por mês do tipo portuguesa

a massa cerâmica extrudada na alimentação já

investiu no automatismo há 10 meses e de lá pra cá

cortada em forma de placas para ser colocada na

a situação só melhorou.

prensa utilizando as mãos. Depois de prensada no

Quem garante é a funcionária Marlene Bichki.

formato do molde um segundo funcionário retira a

Ela trabalha há um ano na extração e elogiou a

O contato direto com a peça sendo colocada dentro da prensa (figura no centrto) mostra o risco que operadores correm diariamente. O automatismo veio para zerar acidentes.

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GESTÃO

mudança. “Melhorou 100%, agora não tem mais perigo”. Santos tem apenas uma prensa na qual investiu R$ 35 mil no automatismo. Trabalha com dois fornos e emprega 10 funcionários. Aumento da qualidade, do rendimento e da produção, melhora das vendas e redução de dois funcionários na prensa. Estes benefícios estão na ponta da língua do ceramista quando questionado sobre o que mudou depois do investimento. De acordo com o produtor Souza, o investimento é feito tanto por cerâmicas pequenas quanto pelos grandes empresários. A cerâmica não precisa ser de grande porte e ter muitas prensas para investir no automatismo. “Pela minha experiência percebo que desde pequeno o empresário já se preocupa com isso”, relata e complementa que “o retorno para os empresários é positivo, pois a máquina se paga. Em aproximadamente dois anos o investimento está pago proporcionando economia com salários, encargos e assistência de funcionários”. A falta de mão de obra, reclamação constante de empresários é resolvida com o investimento, pois o automatismo substitui trabalhadores. Em alguns casos o processo é realizado por etapa para testar a funcionalidade do sistema e provar os benefícios. “Ceramista é receoso em qualquer lugar do mundo”, avalia Souza. A cerâmica Belém, também de Sangão, tem seis prensas. Destas cinco estão em atividade e uma é reserva. O automatismo foi implantado apenas em duas há um ano. Com a vantagem observada, o encarregado geral, Kleidson Serafim de Souza, há 12 anos na empresa, fala que a intenção é automatizar todas as seis. “Com a prensa automática não há desperdícios, não se joga telha fora, não tem perigo, o funcionário trabalha longe da máquina. No método manual o funcionário tem contato com a telha, o que prejudica a padronização da peça”, explica. NC 22

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MEIO AMBIENTE

Casca de arroz é alternativa de combustível Indústria cerâmica vermelha aprova uso da casca de arroz, que por ser grão apresenta maior superfície de contato e por consequência, maior poder calorífico.

A rápida combustão e o considerável poder

nio, melhorando a eficiência do processo de quei-

calorífico tornam a casca de arroz uma boa opção

ma”, diz o engenheiro. Piza conta que são necessárias

de combustível para as cerâmicas. A casca de ar-

512 toneladas de arroz para sustentar uma produção

roz também tem a função ambiental, já que é uma

de 1 milhão de peças em um forno abóboda.

biomassa renovável derivada de um resíduo agroindustrial, que seria levado

tível, o ceramista tem es-

para aterros, onde ocupa-

tar atento a alguns deta-

ria espaço e geraria o gás

lhes. Essa biomassa gera

metano, um dos gases do

um grande montante de

efeito estufa, muito mais

cinzas e por ser de baixa

prejudicial do que CO2

densidade pode apresen-

(dióxido de carbono).

tar alto custo com frete

Por se tratar de um grão, a superfície de contato dessa biomassa é maior, o que garante seu poder calorífico. A casca de arroz também apresenta fácil combustão por apresentar pouca umidade. Como o arroz é produzido no Brasil todo, a disponibilidade dessa biomassa é alta. Porém, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Maranhão, Pará e Tocantins, onde as produções de arroz são maiores, o fornecimento é mais rápido. “Mesmo sendo mais cara vale a pena pela questão ambiental”, conta Edilberto Rocha, proprietário da Cerâmica Reunidas, de Cristalândia (TO), que aplica a metodologia do CarbonoSocial e utiliza 100% de casca de arroz no abastecimento dos fornos. Outra cerâmica que usa casca de arroz é a Lara, de Cachoeira Paulista (SP). De acordo com o engenheiro Gabriel Toledo Piza, da Sustainable Carbon, empresa especializada em aplicar projetos de geração de créditos de carbono com o uso de biomassa em cerâmicas, para usar a casca de arroz como combustível é necessário a construção de um galpão para armazenamento e secagem dessa biomassa. “Também é preciso a utilização de queimadores para inserir a biomassa nos fornos. Essa máquina injeta a biomassa com oxigê-

24

Mas para adotar a casca de arroz como combus-

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

e perdas no transporte e utilização. NC Fonte: Sustainable Carbon Climate Solutions



ENTREVISTA

De vilão a mocinho – setor d conquista n ”De empresas que degradam passamos à condição de indústria que beneficia o meio ambiente”. É com esta mensagem que o presidente da Associação Nacional da Indústria Cerâmica, Luis Lima, resume as mudanças do setor nos último 10 anos. Nesta entrevista à NovaCer, Lima fala dos projetos e desafios da entidade que representa 5,5 mil empresas do setor cerâmico brasileiro. Fundada em 1992, a Anicer tem sede no Rio de Janeiro e atua em conjunto com sindicatos, associações, empresas e parceiros de todo o Brasil, com foco no crescimento e valorização da indústria cerâmica vermelha. Revista NovaCer: Há quanto tempo é presidente da Anicer?

NC: Quantas cerâmicas vermelhas existem hoje no Brasil e quantos trabalhadores elas empregam?

Luis Lima: Desde março de 2004.

LL: Existem cerca de 5,5 mil empresas em todo o Brasil, que empregam aproximadamente 400 mil

NC: Qual o maior desafio à frente da Anicer?

trabalhadores e geram por volta de 1,25 milhões de

LL: Mudar a forma do mercado e dos ceramistas

empregos indiretos.

enxergarem a importância que temos, para a

de produtos naturais e ecológicos autênticos,

NC: Uma avaliação sobre os últimos 10 anos do setor de cerâmica vermelha. O que evoluiu e o que poderia ter melhorado?

estratégicos e primordiais para construção civil.

LL: Evoluiu muito, fizemos revisão e criamos

Tendo, como pano de fundo, o respeito às normas.

normas novas, incluímos a cerâmica vermelha no

economia e para o meio ambiente, como fabricantes

26

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04


ENTREVISTA ENTREVISTA

r de cerâmica vermelha a nova imagem PBQP-H, nos incluindo no conceito da qualidade dos

com diversas instituições; através do “Anicer na

produtos, fizemos diversas parcerias com órgãos do

sua empresa”, levando conhecimento técnico aos

governo, estreitamos muito os laços com o Sebrae e o

empresários e de inúmeras outras ações. A que

sistema SNI, criamos em parceria com o Senai a rede

melhor resume todos os eixos de atuação da Anicer

de laboratórios cerâmicos pelo Brasil. Outro ponto é

é o Encontro Nacional, com clínicas tecnológicas em

a evolução do Encontro Nacional e a Expoanicer, que

parceria com Sesi, Senai e Sebrae que difundem o

representam uma oportunidade de nossos parceiros

melhor conhecimento técnico e o Fórum, que este

fabricantes de equipamentos se apresentarem

ano tratará de mercado e contará com a participação

melhor aos ceramistas. Mas o mais importante foi a

de especialistas europeus. A Anicer também

mudança na maneira pela qual a opinião pública e

atua promovendo o uso do material cerâmico,

nossos companheiros enxergam o setor. De empresas

desenvolvendo ações de comunicação específicas

que degradam passamos à condição de indústria que

junto ao público em geral e com arquitetos,

beneficia o meio ambiente.

engenheiros e centros acadêmicos. A representação política do setor junto aos governos e instituições

NC: Quais erros cometidos no passado não devem ser repetidos daqui pra frente?

públicas é outra frente em que a Anicer atua para defender nossos interesses.

LL: No passado muitos empresários tiveram uma visão de curto prazo ao privilegiar o lucro imediato em

NC: Quais projetos estão em andamento na Anicer?

detrimento da qualidade. Dessa forma, inundaram

LL: São vários projetos, acho que os mais importantes

o mercado com produtos de baixa qualidade,

são o “Conheça o seu produto pela avaliação da

sem constância dimensional, que resultavam em

conformidade” e o “Anicer na sua empresa”. Sua

construções com problemas estruturais. Como

importância reside no fato de que precisamos

resultado, o nosso produto passou a ter fama de ser

fortificar a imagem do setor como fabricante de

ruim, com custo benefício ruim. E para reverter esta

produtos de qualidade. Para isto, são necessários

imagem, estamos desenvolvendo enormes esforços

esses treinamentos e a criação de uma cultura do

para promover a qualidade no setor.

ensaio de produtos constante, pois a qualidade é ponto fundamental e vai pautar o mercado daqui

NC: Qual o papel da Anicer no desenvolvimento do setor? LL: O papel desempenhado pela Anicer, e isto está expresso na nossa missão institucional, é o de promover o desenvolvimento sustentável do setor através da difusão de novas tecnologias e da qualificação empresarial.

Nós fazemos isso

pra frente. Quem não tiver, estará fora do mercado. Outros projetos muito interessantes são a discussão com a Caixa Econômica sobre linha de crédito para o setor se modernizar, e a realização de um censo nacional do setor.

através de parcerias desenvolvidas, como o

NC: Qual a atuação dos sindicatos e associações do setor?

projeto “Conheça o seu produto pela avaliação da

LL: Os sindicatos, associações e cerâmicas são a Anicer,

conformidade” que tem por finalidade desenvolver

não consigo separar ou imaginar de forma diferente.

uma cultura de ensaios entre as empresas do setor;

Toda nossa diretoria sempre foi de ceramistas, acho

por meio de bibliografias realizadas em parcerias

incrível como alguns companheiros ainda não NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

27


ENTREVISTA

Quem estiver conforme as normas sobrevive e cresce, quem não estiver acaba.

entenderam isso. A Anicer foi criada pelos sindicatos

vez maior. Esse ano estamos trazendo para o fórum

para ações nacionais, acho muito simples isso, todos

especialistas europeus, para nos mostrar os erros

somos Anicer e precisamos fortalecer sempre essa

e acertos cometidos, vamos discutir com eles e nos

instituição primordial para nós ceramistas. Quem

prevenir para o futuro.

ainda não é associado precisa entender que sozinho não vai a lugar nenhum. Grandes siderúrgicas, mineradoras, montadoras de automóveis, bancos e todos os ramos de negócios têm associações fortes, imaginem as pequenas empresas se não as tiverem. Nós acabamos de lançar o Espaço Sindical, um espaço aberto a todos os sindicatos e associações ligadas à Anicer para que possam divulgar seus projetos que objetivam o desenvolvimento do setor. A intenção do Espaço é valorizar estas entidades e,

NC: Os ceramistas brasileiros estão atentos à modernização do setor? LL: Os empresários que se encontram organizados em torno de sindicatos e associações atuantes ou que fazem parte de polos produtivos fortes são os mais atentos ao tema. O volume de negócio na Expoanicer, que é a maior feira do setor na América Latina, reflete fortemente a busca pela das

fábricas.

Ainda

LL: A Anicer tem desenvolvido diversas ações no intuito de sensibilizar o empresariado para esta questão. A ideia de que a qualidade tem que ser um compromisso do setor ganhou muito espaço. Acho simples essa questão, quem estiver conforme as normas sobrevive e cresce, quem não estiver acaba, e está acontecendo rapidamente, é uma questão de opção do empresário.

assim, ampliar o alcance das suas ações.

modernização

NC: Os ceramistas estão atentos às normas de qualidade?

fazemos

missões empresariais para outras feiras em países tradicionais em cerâmica e feiras de construção com visitas técnicas à fábricas. Isso é muito importante, pois passamos a ver produtos e aplicações e sua fabricação. Todos os setores fazem isso, não podemos ser ingênuos em achar que essas missões

NC: Quais ferramentas a Anicer disponibiliza para que as cerâmicas padronizem seus produtos, exigência cada vez maior do mercado? LL: Temos um conjunto de normas moderno e em consonância com as normas da construção civil, inclusive com a de desempenho. Como temos uma política e necessidade de inclusão de todos, criamos o “Anicer na sua empresa” para auxiliar as empresas a se enquadrarem e mais recentemente em parceria com o Sebrae criamos o “Conheça o seu produto”, além da rede de laboratórios do Senai, que também presta consultorias e treinamentos às empresas. Nenhum setor conta com todas essas ferramentas, precisamos ter em mente que Normas são uma defesa do setor, principalmente frente ao código do consumidor.

são só de passeio, geralmente quem vai, volta com outra postura empresarial.

28

NC: Os empresários se atualizam, participam dos eventos da Anicer e feiras do setor?

NC: No PBQP-H, do Ministério das Cidades, o setor de cerâmica vermelha tem o maior número de empresas qualificadas ou aderidas. Quantas empresas são? O que isso significa?

LL: Sim. Durante o Encontro Nacional, por exemplo,

LL: São 59 empresas qualificadas. Significa a mudança

notamos que o número de ceramistas que buscam

de perfil do setor, de produtos de baixa para alta

por estas informações no Fórum e nas Clínicas é cada

qualidade.

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ENTREVISTA

NC: Qual o potencial de crescimento das cerâmicas vermelhas do Brasil? LL: Antes de falarmos em crescimento, precisamos agir para não perder o que já temos, e isso requer ações responsáveis e conduta empresarial séria.

NC: É possível dizer qual região do Brasil é mais desenvolvida na indústria de cerâmica vermelha? LL: Por enquanto as regiões sul e sudeste, como é normal no Brasil, mas vejo muito desenvolvimento nas outras regiões também, se aproximando muito rapidamente, sem exceções.

NC: O que representa o Senai para o setor? LL: Juntamente com o Sebrae têm sido fundamentais para nós, considero que essas instituições somos nós mesmos, por serem empresariais. LL: Sim, estão investindo e investirão cada vez mais NC: Quais outras entidades são fundamentais para o desenvolvimento da indústria cerâmica vermelha?

em equipamentos para que as fábricas atendam à demanda do mercado. A construção civil vive o

LL: Precisamos nos aproximar das universidades e

seu melhor momento dos últimos 30 anos. Mas

escolas técnicas, tenho defendido uma aproximação

considero fundamental que as empresas pensem em

com o Cefet, precisamos de profissionais mais

mudanças de layout das fábricas, sempre pensando

qualificados, técnicos. E as universidades para

em melhoria no ambiente de trabalho e automação,

desenvolvimento

nem que seja futura precisa deixar essa previsão.

de

métodos

e

produtos

novos, além de uma maior divulgação de nossos produtos e métodos construtivos nas turmas de engenharia e arquitetura. O Sebrae tem sido um parceiro fundamental do setor, como podemos observar na parceria realizada para a realização do projeto “Conheça o seu produto pela avaliação da conformidade”. Podemos destacar ainda o Senai e sua rede de laboratórios. A Caixa Econômica Federal, com a qual nós firmamos uma parceria no sentido de criar uma linha de financiamento específica para o setor. Posso citar ainda o Ibram e a Rede APL Mineral.

NC: Muitos produtos alternativos vêm tomando o lugar da cerâmica. A cerâmica vermelha poderia ser mais utilizada em obras públicas, quando o que acontece e á substituição por outros produtos. O que a Anicer pensa a respeito? Há espaço para tudo? LL: Penso que não pode haver espaço para tudo, precisamos reconhecer que perdemos um pouco do mercado por erros nossos, principalmente pela qualidade. Se analisarmos veremos que sempre perdemos para produtos com características técnicas inferiores as nossas, e em muitos casos tentando nos imitar, o que ocorreu é que não tivemos a visão

NC: Os ceramistas equipamentos? 30

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

estão

investindo

em

da modularidade, causando assim grande parte


ENTREVISTA

dos resíduos na construção que mesmo não sendo

naturalmente, o que precisamos fazer é termos ações

nocivo ao meio ambiente é economicamente ruim.

ecológicas em nossas empresas, separar lixo, tratar

As questões ambientais com a busca de produtos

melhor da manutenção de nossos equipamentos

ecológicos e de processos de fabricação menos

evitando gastos desnecessários de energia, e sempre

impactantes ao meio ambiente vão comandar o

buscarmos a adequação às normas, evitando perdas

consumo humano, é fácil perceber isso em nosso

de produtos na fabricação, transporte e obras. Uma

setor, as empresas que mais cresceram e agregaram

ação que precisamos fazer rapidamente é o estudo

valor aos seus produtos são as que já trabalham com

do ciclo de vida de nossos produtos, tenho certeza

essa visão há mais tempo.

que teremos um ganho ambiental enorme em relação aos produtos concorrentes.

NC: As cerâmicas vermelhas estão colaborando na área social? LL: Sempre colaboramos, geramos centenas de

NC: Os ceramistas estão conscientes do fator sustentabilidade?

milhares de empregos no interior do país e, por

LL: A maioria absoluta está consciente. Um grande

estarmos no interior, tivemos a necessidade de dar

número já começou o processo de adoção de

assistência médica e odontológica em muitas fábricas.

biomassas alternativas e isso já é um enorme passo

Seguramos o homem na área rural evitando o êxodo,

que o setor deu no sentido de fazer a sua parte contra

tivemos que dar moradia a um grande número de

o aquecimento global e preservar ecossistemas.

colaboradores e somos em muitos municípios a

No entanto, o número de empresários que tomou

única fonte de emprego formal além do público e do

medidas práticas no sentido de melhorar sua

rural. Somando a tudo isso fabricamos um produto

eficiência energética e adaptar sua empresa dentro

extremamente social utilizado em grande escala

desta nova realidade ainda é baixo.

pelos mais pobres aos mais ricos com baixo custo. NC: O setor está recuperando as áreas de extração? NC: Qual a importância da reciclagem para as cerâmicas vermelhas? Existe preocupação com isso?

LL: As empresas do setor, em sua grande maioria, têm recuperado as áreas de extração. A maioria das áreas vem sendo recuperadas com pisciculturas.

LL: A reciclagem é uma necessidade que vai se impor cada vez mais, pois a indústria de cerâmica vermelha tem, como matéria-prima, a argila, que é um bem finito. Por isso, a utilização do material que foi descartado durante a produção, além dos resíduos de outras indústrias, se tornou uma prática necessária para a economia de matéria-prima.

NC: O senhor já disse que a legislação com relação à extração precisa mudar. O que diz a legislação e no que ela deve mudar? E o que a Anicer está fazendo para agilizar estas mudanças? LL: Sim, a legislação atual deve ser alterada para que tenha critérios mais objetivos e o seu cumprimento por parte das empresas seja de maneira mais ágil. Outro ponto que precisa mudar é a questão da proteção as

NC: O que tem a dizer sobre a banalização do termo ecologicamente correto? Existem oportunistas na indústria cerâmica vermelha?

matas ciliares, que impõe uma faixa protegida de 30 metros ao longo dos leitos, o que tem prejudicado

LL: Não, a cerâmica vermelha é originalmente

vários produtores. Pensamos que esta faixa pode ser

ecológica,

reduzida para 10 metros sem causar danos ao meio

nossos

produtos

são

ecológicos

Somos em muitos municípios a única fonte de emprego formal além do público e do rural

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

31


ENTREVISTA

ambiente. Outro ponto importante é estipular prazos

Em 2009 foram produzidos 57 bilhões de blocos e mais de 21milhões de telhas cerâmicas no Brasil

para os organismos que licenciam darem respostas aos protocolos de pedidos. Não podemos passar a marginais por falta de compromissos dos órgãos com o tempo de resposta. Estamos envolvidos com várias câmaras de discussão de mineração, defendo que precisamos diferenciar alguns minerais como minério social, reduzindo assim as exigências. Não podemos ter o mesmo nível de comparação com grandes minerações e de cunho exportador in natura.

NC: Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016. O Brasil está preparado?

NC: Qual é a maior novidade em termos de produto da indústria cerâmica vermelha? E a maior novidade com relação a equipamentos? LL: Em produtos aqui temos a consolidação dos blocos de vedação vertical e modularizados e os blocos estruturais. Na Europa vimos na Batimat os blocos de grande dimensão e telhas de diversos formatos, incluindo as preparadas para receberem placas fotovoltaicas, além de revestimentos em cerâmica vermelha de tamanhos diversos. Quanto aos equipamentos chamou atenção a robótica, realidade não tão distante para nós.

LL: Sim, tudo indica que os governos e órgãos

NC: O próximo Encontro Nacional da Indústria da Cerâmica Vermelha acontece em Santa Catarina no mês de agosto. Como o Sr. vê o setor no estado?

competentes estão preparados. A indústria da

LL: É um dos estados mais desenvolvidos, acho que

construção com certeza está.

os participantes vão se surpreender com o nível das empresas e dos produtos que vão conhecer, classifico

NC: Haverá material de construção suficiente?

como uma oportunidade imperdível.

LL: Certamente a indústria se adequa para esta demanda.

NC: Qual expectativa para o Encontro? LL: Não tenho mais expectativa, tenho certeza que

NC: Qual a produção anual de telhas e tijolos do Brasil em 2009?

será o maior que já tivemos. Teremos um fórum que discutirá questões de mercado, com especialistas

LL: Em 2009 foram aproximadamente 57 bilhões de

da Europa, Portugal, Espanha e Holanda. A feira terá

blocos e pouco mais de 21 bilhões de telhas cerâmicas.

a participação de diversas empresas européias e praticamente todos os fabricantes, clínicas maiores

NC: Qual a previsão para este ano?

e o encerramento com Elba Ramalho, por isso não

LL: Temos a previsão de um aumento de 20%.

posso ter expectativa mas, só certeza.

NC: Quanto o Brasil exporta de cerâmica vermelha por ano?

NC: O que representa o Encontro para o setor? LL: A maior oportunidade que nós ceramistas temos

LL: São números que ainda não temos aferidos, mas

para conhecer o potencial do setor e tudo o que

certamente muito pequenos em relação a nossa

estamos fazendo, incluindo todos os sindicatos e

produção.

associações, além de ser uma grande oportunidade de conhecer o que os fabricantes de equipamentos

32

NC: As exigências internacionais são rigorosas?

têm a nos oferecer, tudo no mesmo espaço. O

LL: As nossas exigências internas se equiparam às

encontro é o maior acontecimento de nossa

feitas nos mercados mais desenvolvidos.

atividade, quem não participa perde muito.

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

NC





DESENVOLVIMENTO

Nova norma de tijolos c Nova norma, em estudo há dois anos, irá incluir tijolos laminados e maciços e também complementar a norma já existente

A nova norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para tijolos cerâmicos foi discutida em reunião realizada no dia nove de junho, em São José dos Pinhais, no Paraná, por ceramistas de várias partes do país. O encontro é realizado em diversas regiões do país e foi convocado pela ABNT. A nova norma, em estudo há dois anos, está na quarta revisão do texto final e vai definir as características dos tijolos maciços e perfurados e servir de complemento às duas normas já existentes, a de blocos de vedação e a de blocos estruturais. A meta, de acordo com Antônio Cristovão Kipper, coordenador do grupo responsável pela elaboração da nova norma e vicepresidente do Sindicer-RS, é encerrar as discussões em breve. “Durante esse período ela sofreu várias interrupções. Agora, a intenção é encerrar o trabalho nos próximos meses”, informa.

Portaria 37 do INMETRO, em consulta pública, incluirá uma tabela de dimensões específica para os tijolos maciços e perfurados

A norma em elaboração definirá as condições de fabricação dos tijolos de forma semelhante

furos ou laminados e também os maciços estão

à NBR 15270, que define as condições de

sendo incluídos. Os estudos da nova norma referem-

fabricação dos blocos de vedação e

se às dimensões e outras características peculiares

estruturais. “Quando a NBR 15270

destes produtos”, explica Kipper.

foi publicada havia feita a opção

Na reunião, os empresários aproveitaram para

de não incluir alguns tipos

debater sugestões para a Portaria 37 do INMETRO que

de produtos. Agora os

está em consulta pública. Ela vai substituir a Portaria

tijolos perfurados,

127 em vigor que define as regras para o INMETRO

conhecidos no

fiscalizar as dimensões e outras características dos

mercado

blocos de vedação e estruturais. A Portaria 37 incluirá

como

uma tabela de dimensões específica para os tijolos

21

maciços e perfurados. De acordo com o coordenador, em razão de algumas regiões do país já estarem apresentando

36

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04


DESENVOLVIMENTO

s cerâmicos em discussão últimas alterações a nova norma será encaminhada para a ABNT para ser colocada em consulta pública e em seguida oficializar a regra. A próxima reunião para tratar do assunto acontece em São Paulo, na sede do Sindicato das Indústrias de Cerâmicas de São Paulo, sediado na FIESP, no dia três de agosto, a partir das 9 horas, quando ceramistas, técnicos e consumidores terão oportunidade de fazer novas sugestões e alterações.

NC

dificuldades com estas dimensões, a intenção do INMETRO é expedir em breve a Portaria 37 para regularizar a situação. Por este motivo este grupo que estuda a nova norma está auxiliando com sugestões na redação desta Portaria para que exista coerência nas definições. Depois de 120 dias da publicação da portaria não serão permitidas dimensões diferentes das definidas. “Hoje, como não há uma portaria sobre o assunto, os ceramistas estão livres para fabricar tijolos de quaisquer dimensões. Há liberdade neste sentido, pois não há regulamento específico

sobre

o

assunto”,

informa o coordenador. Depois

de

definidas

as

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NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

37


CONSTRUÇÃO CIVIL

Atividade da construção civil sobe em maio A Sondagem da Construção Civil, divulgada no

mais otimismo sobre o futuro. A perspectiva para

final do mês de junho pela Confederação Nacional

os próximos seis meses ficou em 77,8 pontos, o que

da Indústria (CNI), revela que o indicador do setor da

indica que deve ocorrer aumento da atividade. A

construção cresceu para 55,8 pontos em maio. Em

confiança está se fortalecendo mais, principalmente

abril, o indicador estava em 53,9 pontos. De acordo

entre os dirigentes das pequenas e médias empresas.

com o levantamento realizado pela CNI, com apoio da

Entre as construtoras de pequeno porte, a expectativa

Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC),

para os próximos seis meses subiu de 61,3 em maio

esse é o quarto mês consecutivo de crescimento do

para 64,2 em junho. Entre as médias empresas, o

índice.

índice de expectativa aumentou de 66,1 para 68,8.

Os dados da sondagem da construção civil

Entre as grandes construtoras, o otimismo caiu de

variam de zero a cem. Valores abaixo de 50 pontos

71,3 em maio para 69,9 em junho, embora ainda

indicam evolução ou expectativa negativa e acima

continue alto.

de 50 pontos evolução ou expectativa positiva. Pela

A pesquisa foi realizada com 376 empresas, das

pesquisa, a produção do setor está mais vigorosa do

quais 189 pequenas, 143 médias e 44 grandes, de 24

que o nível de atividade usual para o mês (55,6).

estados e do Distrito Federal, entre os dias 31 de maio

Os empresários do setor também demonstraram

38

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

e 22 de junho.

NC



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GESTÃO

Polo cerâmico de Monte Carmelo é o maior certificado do país Com produção de 36 milhões de telhas por mês, região mineira é exemplo para o país. Centro Cerâmico do Brasil entregou, no dia 10 de junho, certificados a 13 cerâmicas da região mineira Entrega certificado de ISO 9001 à Cerâmica Bonsucesso

Entrega certificado de ISO 9001 à Cerâmica CBS Mesa formada pela ACEMC, Inmetro, CCB, vereadores e Senai Mário Amato O polo cerâmico de Monte Carmelo, em Minas Gerais, composto por 30 empresas de cerâmica vermelha, tem um título importante para comemorar. Depois de perder 10 empresas entre 2003 e 2005, o município é hoje o maior polo com empresas do setor de cerâmica vermelha certificadas do país. De 50 empresas produtoras Entrega certificado de ISO 9001 à Indústria Cerâmica Minas

de telhas com certificados de produtos do Centro Cerâmico do Brasil (CCB) em todo o país, 13 fabricantes estão localizados na região de Monte Carmelo, o que representa 26%. “Hoje a Associação dos Ceramistas de Monte Carmelo (ACEMC) possui números invejáveis e até mesmo inacreditáveis pelo que o parque cerâmico passou há alguns anos. Uma em cada 4 empresas certificadas fazem parte da associação”, diz orgulhoso o superintendente da ACEMC, Kleiber Cortes.

42

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GESTÃO

Entrega certificado de ISO 9001 à Cerâmica Art Plan

Entrega certificado de ISO 9001 à Cerâmica Mecasa

Entrega certificado de ISO 9001 à Cerâmica Azteca Quando o assunto é certificação no Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001/2008 os números chamam ainda mais a atenção. O CCB conta com 11 fabricantes de telhas certificados. Destes 8 fazem parte da ACEMC, ou seja, 72,7%. Duas em cada três indústrias com certificado ISO 9001, estão na Associação dos Ceramistas de Monte Carmelo. Os prejuízos causados à região pelo fechamento das cerâmicas entre 2003 e 2005 serviram de estímulo aos empresários mineiros, que enxergaram na crise uma oportunidade. Com a criação da ACEMC,

Entrega certificado de ISO 9001 à Cerâmica Azteca 2

a busca pela qualidade norteou o caminho dos empresários. Hoje a região produz 36 milhões de telhas por mês. No dia 10 de junho o município de Monte Carmelo viu o resultado do empenho da associação virar realidade na entrega dos certificados pelo NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

43


GESTÃO

CCB a 13 empresas de cerâmica vermelha no evento realizado na Câmara de Vereadores do município. “Celebramos a conquista das empresas que apostaram no associativismo e na qualidade, deram a volta por cima e retornaram ao posto de um dos maiores produtores de telhas do país”, comemorou Cortes. O presidente do CCB, José Octavio Armani Paschoal, elogiou o trabalho dos ceramistas. “Fiquei muito bem impressionado com tudo que vimos e não é por acaso que Monte Carmelo assumiu a liderança no cenário nacional em produção com qualidade no setor de telhas Entrega do certificado a Cerâmica Carmelitana

cerâmicas. Acredito que juntos, CCB e região de Monte Carmelo, podemos explorar nossas sinergias visando à evolução do setor”, declarou Paschoal. Receberam o certificado de produtos as cerâmicas Alto Paranaíba, Cruzado, Mineira, Mineira Indústria e Montreal. Receberam o certificado do Sistema de Gestão da Qualidade- ISO 9001/2008 as empresas Azteca, Azteca Indústria, Art Plan, Bonsucesso, Carmelitana, CBS, Mecasa e Indústria e Cerâmica Minas. A organização do polo cerâmico também foi destacada pela gerente de certificação do CCB, Lílian Dias. “Ficamos bastante surpresos com a estrutura das empresas que visitamos e também com o Laboratório de Ensaios. Temos certeza que este já é um grande polo cerâmico e com potencial

Entrega do certificado Inmetro ao LEMC

de inovação tecnológica nos seus processos e produtos”, enalteceu Lílian. Durante o evento o Laboratório de Ensaios de Monte Carmelo (LEMC) recebeu o certificado de acreditação do Inmetro. “A ACEMC teve como foco a tentativa de não deixar mais indústrias encerrarem suas atividades e como sonho trabalhar para que suas associadas pudessem buscar a certificação de seus produtos. O poeta um dia disse que sonhos sonhados juntos podem virar realidade”, destacou o coordenador técnico do LEMC, Paulo Victor Antônio Chaves.

44

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04


GESTÃO

De acordo com o CCB a certificação do

a ser mais constantes. As auditorias realizadas

produto ou sistema de gestão da qualidade é uma

pelo Inmetro acontecem uma vez por ano, já

ferramenta fundamental para as organizações

pelo CCB, duas vezes no ano, segundo Chaves. A

que desejam obter destaque no cenário nacional

auditoria acontece nos cinco principais processos

e internacional e implica uma grande mudança

da empresa, que são produção, aquisição, vendas,

cultural dentro da empresa. A certificação cria um

Recursos Humanos e Sistema de Gestão.

NC

diferencial competitivo frente aos concorrentes, ajuda as empresas a entenderem como realmente

Os benefícios alcançados pelo processo de certificação são os seguintes:

funcionam, o que acontece internamente e

Assegura que o produto ou o sistema atendem às normas;

orienta como devem tratar seus processos, suas

Condição essencial para a exportação para diversos mercados; Reduz perdas no processo produtivo e melhora sua gestão;

não-conformidades e as ações que devem ser

Foca na prevenção e não na correção;

executadas para que estas não-conformidades não

Mobiliza as pessoas em torno de um objetivo comum;

venham a ocorrer novamente. Também ajuda as empresas a desenvolver um apreço maior por seus

Alavanca a imagem da empresa; Diferencia os produtos em relação a seus concorrentes de maneira voluntária;

clientes, auxilia no desenvolvimento de lideranças

Aumenta a satisfação dos clientes;

e contribui para o envolvimento das pessoas.

Gera maior credibilidade e competitividade dos produtos junto aos clientes;

Com o certificado ISO 9001, as auditorias passam

Proporciona a diminuição de controles e avaliações por parte de seus clientes.

Centro Cerâmico do Brasil O CCB é uma entidade empresarial, sem

Como primeiro Organismo de Avaliação da

fins lucrativos, com personalidade jurídica de

Conformidade (OAC) de produtos cerâmicos, o CCB

direito privado que reúne empresas associadas

atua fortemente junto aos fabricantes de placas

do setor de revestimento cerâmico. É qualificado

cerâmicas e porcelanatos e mais recentemente,

pelo Ministério da Justiça como Organização da

de telhas e blocos cerâmicos e telhas de concreto

Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Foi

e argamassas, com o objetivo de certificar a

constituído em 1993 com o objetivo de desenvolver

qualidade dos produtos cerâmicos. Atualmente, o

e implantar sistemas da qualidade e certificar as

CCB está acreditado para certificar placas cerâmicas

indústrias brasileiras de revestimento cerâmico,

(NBR 13818), placas cerâmicas para revestimento -

além de atuar como uma entidade tecnológica

porcelanato (ABNT NBR 15463), blocos cerâmicos

do setor. Desde então, o CCB se consolidou como

(ABNT NBR 15270 parte 1, 2 e 3), telhas cerâmicas

um organismo de certificação acreditado pelo

(ABNT NBR 15310), telhas de concreto (ABNT

INMETRO e como uma entidade tecnológica do

NBR13858), argamassa (NBR 14992) e o Sistema de

setor cerâmico.

Gestão da Qualidade (ISO 9001).

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

45


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DESENVOLVIMENTO

Mademil chega aos 25 anos e Com previsões bastante otimistas para os próximos anos a Mademil investe em nova unidade e triplica a produção de polias. Diversas ações são responsáveis pelo crescimento e liderança da metalúrgica no mercado nacional

48

Diretor Ney Milanez - Fundador da Mademil Consolidada como líder nacional na fabricação

forma a não agredir o meio ambiente e de forma a

de polias, a Mademil, de Nova Veneza, em Santa

proporcionar melhor desempenho do trabalho dos

Catarina, chega aos 25 anos e dá início a uma nova

colaboradores. Até 2011 toda a estrutura da empresa

etapa. As expectativas para os próximos anos são

será transferida para o novo local no

as melhores. Com investimentos de R$ 4 milhões

mesmo município totalizando

em uma nova unidade para a fundição e R$1,5

cinco mil metros quadrados

milhão em equipamentos para usinagem, a empresa

de área construída.

pretende triplicar a produção das peças mecânicas

O maior diferencial

utilizadas em diversos segmentos industriais, entre

da Mademil, segun-

eles o de cerâmica vermelha. O alto investimento

do o diretor, Ney

na nova sede reflete o crescimento da empresa.

Milanez, é a total

Com forte potencial metalúrgico, a Mademil investe

produção interna.

em nova área por dois motivos. O primeiro é que o

Com todos os pro-

espaço atual não comporta a produção. O segundo

cessos dentro da

é em cumprimento à legislação ambiental. Quando

empresa, os trâmites

foi construída a empresa não tinha vizinhança. Com

de controle de produção se

o crescimento da comunidade a fundição precisou

tornaram mais rápidos. “Nada

deixar o endereço. O novo pavilhão foi ativado

é terceirizado, tudo é produ-

no mês de março. Toda estrutura foi erguida de

zido aqui na fábrica”, ressalta

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04


DESENVOLVIMENTO

s e investe em nova fábrica Milanez, que também é presidente do Sindicato das

clientes. E a Mademil fez bem a tarefa de casa. Não

indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico

esperou a crise passar de braços cruzados. Trabalhou

de Caravaggio (Simec). Todas as etapas de produção

para chegar a 2010 preparada. Se é na crise que se

são monitoradas a partir de um sistema computado-

cresce e se aprende, a Mademil é exemplo. ”Temos

rizado e atualizado constantemente. Uma das vanta-

produto para vender e tem mercado para comprar”,

gens da produção interna é a redução do preço final

analisa Gazolla.

dos produtos.

Há cinco anos a Mademil optou por dividir com

Diversos fatores fizeram a Mademil chegar à

seus colaboradores o lucro líquido da empresa. O

liderança do mercado. Treinamentos constantes para

Plano de Participação de Resultados (PPR) motiva os

funcionários, investimentos no parque fabril e frota

funcionários, resultando no aumento da qualidade

de veículos, aperfeiçoamento da equipe de vendas,

dos produtos.

Diretor Ney Milanez e o gerente comercial Antônio Gazzola

que conta com profissionais especializados, são alguns dos motivos, segundo o diretor, que levaram a Mademil a conquistar o título de maior fabricante de polias da América Latina. Assistência técnica é mais um serviço prestado pela empresa. “Oferecemos apoio técnico para otimizar as transmissões dos equipamentos dos nossos clientes”, destaca Milanez. São mais de 200 funcionários e a intenção é contratar mais colaboradores para suprir a demanda. Por mês são produzidas 120 mil polias. Cerca de 4% da produção é exportada para a Inglaterra e países da América Latina. As perspectivas de crescimento da empresa para os próximos três anos são de 40%. “2010 é o ano da retomada, vai ser tão bom quanto 2008”, projeta otimista o ge-

Participação em feiras

rente comercial, An-

Atenta às novidades do mercado a Mademil participa

tônio Gazolla, que re-

anualmente de seis feiras do setor. Firmar parcerias, fazer novos

lembra o ano de 2008

contatos, encontrar clientes, apresentar produtos em feiras

como positivo para a

de grande porte trazem resultados a médio e longo prazo, na

economia e avalia 2009

avaliação de Gazolla. “As ações efetivas que praticamos hoje é

como o ano de amadureci-

que nos levarão em busca dos grandes desafios traçados para

mento. Durante o ano da crise

os próximos anos”, destaca. Agrishow, Feira da Mecânica, e

internacional a Mademil aprovei-

Fipan em São Paulo, Sul Metal & Mineração, em Santa Catarina,

tou para se preparar, planejando in-

Mercopar, no Rio Grande do Sul e Mecminas, em Minas Gerais

vestimentos, realizando prospecções de

tiveram ou ainda terão a participação da Mademil neste ano. NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

49


DESENVOLVIMENTO

Selo marca 25 anos

Para comemorar os 25 anos de fundação a

padrões internacionais. Sua linha de produção inclui

Mademil criou um selo alusivo à data. A fundição

uma ampla gama de componentes mecânicos para

iniciou suas atividades em 1985 num barracão de

vários setores da indústria, como peças especiais,

300m² com 10 funcionários. Sem capital de giro

feitas sob encomenda, em ferro fundido cinzento

para investir no negócio o escritório da empresa

e alumínio coquilhado. A empresa aprimora a

funcionava num local emprestado. Com um forno

qualidade por meio de parcerias com institutos de

cubilot e algumas máquinas, fabricados na própria

pesquisa, universidades e escolas técnicas como

empresa, a Mademil fabricava pés de fogão e

a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

peças para máquinas agrícolas, produzidas sob

e Sociedade de Assistência aos Trabalhadores

encomenda para clientes do sul de Santa Catarina e

do Carvão (SATC). Investir na capacitação e

algumas cidades do Rio Grande do Sul. A produção

aprimoramento de seus colaboradores é outro

de polias ampliou o número de clientes. As peças

foco da empresa que oferece bolsas de estudo para

mecânicas agradaram o público, impulsionando

graduação e especialização dos funcionários, além

negócios em outras regiões e estados do país e

de cursos do setor. A empresa também incentiva

no Mercosul. Aos poucos a empresa conquistou o

a volta à sala de aula àqueles que ainda não

mercado nacional. Certificada com ISO 9001 em

concluíram o ensino fundamental. Cursos supletivos

2005, a Mademil acredita que alcançou a posição de

ministrados nas dependências da empresa por meio

liderança no mercado brasileiro do setor por focar

de parcerias com instituições garantiram estudos a

seu negócio na qualidade atendendo requisitos dos

diversos colaboradores.

Presença feminina na metalurgia Cada vez mais cresce o número de mulheres num mercado que a alguns era totalmente masculino. Até pouco tempo a Mademil empregava mulheres apenas no setor administrativo. Hoje a empresa conta com 8% de mulheres no seu quadro funcional, desde a produção até a gerência de fundição passando pelos setores de administração, RH, qualidade e comercial. Esta iniciativa visa a inclusão das mulheres no ramo metalúrgico.

50

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04


DESENVOLVIMENTO

Meio ambiente Consciência

ecológica

tiva de materiais recicláveis

também é preocupação cons-

dentro do parque fabril e na

tante

da empresa que tem

comunidade. A empresa dis-

licença ambiental expedida

ponibilizou para os moradores

pela Fundação do Meio Am-

próximos, dois conjuntos de

biente (Fatma). Três proje-

lixeiras. Os materiais coletados

tos de reaproveitamento de

são destinados ou vendidos

matéria-prima desenvolvidos

para empresas especializadas,

por equipes de colaboradores,

que fazem a triagem e pos-

com orientação e apoio técnico de um consultor de

teriormente o reaproveitamento e a reciclagem.

fundição, foram implantados na empresa.

Utilização de papel reciclado ou papel de florestas

Um recuperador mecânico reaproveita 90% da areia utilizada no processo de fabricação de

plantadas e renováveis, distribuição de sacolas ecológicas são ações praticadas.

polias, o que antes era acumulado ao relento. Um

A empresa distribui para os colaboradores

segundo projeto reaproveita o cavaco de ferro

sementes de árvores nativas com o objetivo de

fundido, excesso de material que fica nas polias,

contribuir com a preservação do meio ambiente. Em

retirado na usinagem, que antes era descartado ou

parceria com empresas metalúrgicas do Caravaggio,

comercializado por um valor irrisório. Agora, com a

a Mademil viabilizou o plantio de 600 mudas de

utilização de uma prensa, o cavaco é prensado em

árvores nativas na cidade de Nova Veneza. A ação

forma de briquetes e reutilizado como matéria-

faz parte do projeto Ingabiroba da Associação de

prima no forno cubilot. O cavaco de alumínio não

Drenagem e Irrigação Santo Izidoro. Este projeto

é reciclado na empresa, mas é enviado para o

existe há um ano. Além do plantio, a iniciativa visa a

distribuidor de alumínio, que cumpre esta função.

conscientização da população quanto aos cuidados

O terceiro projeto é a melhoria na pintura das

com o meio ambiente, prova disso foi a integração

polias utilizado na linha semi-automatizada para

de alunos das escolas municipais nas ações do

pintura via imersão. Outras ações são responsáveis

projeto. “Colaboramos com a formação de cidadãos

por reduzir impactos ao meio ambiente, tanto em

conscientes comprometidos com a vida, com o bem

processos fabris quanto no descarte dos resíduos.

estar de cada um e da sociedade em geral”, destaca

Por utilizar materiais de ferro e alumínio como sua

o diretor, Ney Milanez.

principal matéria-prima, a empresa se responsabiliza pela quantidade de sobras e descartes de produção destes materiais, reutilizando-os ou reciclando-os por meio de parcerias com empresas especializadas e ambientalmente responsáveis para o recolhimento de resíduos. A toalha contaminada é recolhida por empresa especializada. A areia, a fuligem e a escoria também têm destino apropriado, assim como os resíduos classe I, incluindo a borra de tinta gerada pelo processo de pintura. Em 2008 a fundição implantou a coleta sele-

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

51


DESENVOLVIMENTO

Produto especial para a indústria cerâmica vermelha A mais recente e inovadora forma de fixação de polia por bucha cônica é produzida pela Mademil há cinco anos. A empresa detém o Know-h necessário para a fabricação das polias com bucha cônica Know-how tipo QD (Quick Dismounting = fácil desmontagem), que devem ser produ produzidas de acordo com a norma internacional MPTA de 2004. O prod produto, vendido para a indústria cerâmica vermelha, apresenta econ economia de 70% no tempo do processo, saque rápido sem n necessidade de ferramentas especiais, maior durabilidade e menor tempo de parada de máquinas para manutenção e as buchas intercambiáveis podem ser trocadas sem a necessidade de troca da polia. Sua característica de acoplamento cônico entre polia e bucha proporciona um perfeito ajuste eliminando totalmente as folgas, entre a polia, bucha e eixo, evitando vibrações e dispensando eixos com usinagem de precisão. A polia é posicionada no eixo através ape do aperto de parafusos, isto gera também uma elevada pressão de conta contato entre bucha e polia, que é transferido ao eixo, fixando rmement o conjunto ao eixo, o que permite montagens em qualquer firmemente direção além de evitar a formação de oxidação por contato. Para instalar bu e remover a bucha e a polia basta uma chave de boca e os parafusos que acompanham a b bucha, não sendo necessário o uso de outras ferramentas Ist aperfeiçoa as montagens e desmontagens principalmente como sacadores. Isto quando se deseja ra rapidez sem causar danos às polias e buchas.

Função da polia Polia é uma peça mecânica muito comum a diversas máquinas, utilizada para transferir força e movimento. São peças cilíndricas, construídas por uma roda de material rígido, normalmente metal, acionada por correias. Gira em um eixo, transferindo movimento e energia. Para que a transmissão funcione de forma correta e com o melhor aproveitamento possível, seu acoplamento com a correia deve ser perfeito. Por isso a construção das polias deve respeitar as normas técnicas e também deve ser feita a utilização do perfil de correia adequado, correspondente ao canal da polia selecionada. A fixação da polia no eixo pode ser feita da forma tradicional, ou seja, com furação e rasgo de chaveta diretamente no cubo da polia.

52

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

NC


ECONOMIA E NEGÓCIOS

BNDES altera classificação do porte de empresas Nova categoria vai incluir empresas com faturamento anual entre R$ 90 milhões e R$ 300 milhões. Nova realidade exigiu mudanças

O Banco Nacional de Desenvolvimento

São

consideradas

microempresas

as

Econômico e Social (BNDES) alterou a

companhias com ROB anual de até R$ 2,4

classificação do porte de empresas para

milhões, o dobro do parâmetro usado até

a concessão de financiamentos. O banco

agora. Já as pequenas empresas se situam

atualizou os valores de Receita Operacional

entre R$ 2,4 milhões e R$ 16 milhões de receita

Bruta (ROB) e criou uma faixa intermediária

anual. O limite anterior era de R$ 10,5 milhões.

entre as médias e as grandes empresas,

O banco dá status de média empresa para

denominada média-grande empresa. A nova

aquela que arrecada entre R$ 16 milhões e R$

categoria abrigará empresas com faturamento

90 milhões por ano, ampliando o teto anterior

anual entre R$ 90 milhões e R$ 300 milhões

de R$ 60 milhões. Já as grandes empresas, para

e possibilitará ao banco criar condições

o BNDES, restringem-se agora apenas às que

específicas de incentivo a empresas de porte

faturam mais de R$ 300 milhões. A base original

médio com potencial e processo de expansão

era de R$ 60 milhões. Segundo o BNDES, as

em curso. Com as mudanças, o BNDES

alterações dos parâmetros operacionais do

passa a classificar as empresas que buscam

banco têm o objetivo de tornar suas políticas

financiamento em cinco categorias, em vez das

“mais adequadas à nova realidade das

quatro utilizadas até agora, utilizando faixas

empresas financiadas pelo banco”.

diferentes de faturamento para dividi-las.

NC

Fonte: Agência Estado

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

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GESTÃO

Onde as cerâmicas perdem dinheiro

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resistência mecânica após a queima. É comum encontrar ceramistas que investiram economias em uma fábrica baseado apenas nestes conceitos. Eles produzem e sustentam seus negócios com certa lucratividade , porém , às vezes, não consideram os custos gerados pelas perdas provocadas por falta de controle do “coração da cerâmica”, a argila.Tendo em mãos um estudo detalhado das características das

argilas

é

importantíssimo

conhecer

o

comportamento de cada uma delas no processo de extrusão, na boquilha, na prensagem, na secagem e na queima, o que evitaria prejuízos com “cacos” Faz parte da tradição dos ceramistas o uso

tão comuns nos pátios das indústrias. Preparação

dos termos “barro forte”,” barro fraco”, “barro bom

de massas, cuidados com a formulação da mistura,

para fabricar telhas”, tabatinga e taguá, entre

conhecimento das características de cada argila que

tantos segundo a região. São termos populares

compõe a massa e a sua perfeita homogeneização

que traduzem características de plasticidade e

são fundamentais para a “saúde” do negócio.

Na extrusão Temos em nosso imenso país muitas fábricas com bons conjuntos de equipamentos e outras tantas que operam de modo rudimentar, marombas sem vácuo, “tocadas” por redutor de diferencial de caminhão, motores elétricos ou gerador, que produzem blocos, tijolos maciços, telhas e toda vasta gama de produtos da cerâmica vermelha. Quando nos referirmos a processo de fabricação, consideraremos uma montagem com conjunto de máquinas e equipamentos modernos, isto é, maromba à vácuo, cortador automático, entre outros equipamentos. É importante que a

maromba atinja sua

capacidade produtiva, para isso a massa deverá estar balanceada e ajustada quanto à umidade, volume e plasticidade que atendam as características do produto a ser fabricado, mantendo assim um fluxo contínuo de produção.Os equipamentos da preparação de massa, destorroador ou homogenizador, misturador e laminador devem estar dispostos de forma a melhor agregar qualidade ao produto. Ter um plano de manutenção rigoroso e criterioso é fundamental para o bom desempenho e conservação dos equipamentos e máquinas. 58

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04


GESTÃO

Controle e regulagem de boquilhas A boquilha é a forma para fabricação dos blocos,

no desenho ou projeto da peça, espessura

telhas e qualquer produto feito pelo método de

de paredes e esquadro da forma. Regular a

extrusão. É um aparelho de ajuste constante, sofre

saída da boquilha é equilibrar as pressões,

desgaste e deformações provocados pelo atrito

exige técnica, conhecimento, habilidade e

da massa contra sua estrutura metálica. A elevada

sensibilidade. Uma boquilha desregulada

pressão exercida pela hélice impulsiona a massa

é sinônimo de prejuízo na secagem e após

contra a boquilha sendo descarregada nos cavaletes,

queima vemos este cenário em várias

pirulitos e machos, distribuindo-se pelos espaços

cerâmicas. É comum ver boquilhas novas,

abertos “fluindo” através destes, dando formato

modernas, com regulagem externa ou não

plástico à peça. Defeitos como trincas, empenos,

que o ceramista comprou e encontram-se

torções de memória (muito comum em pastões

encostadas no almoxarifado porque não

para telhas) estão relacionados com as diferenças

consegue regular. Ficou o prejuízo do investimento,

de pressões naquele determinado ponto ou pontos.

mas cessou o prejuízo das peças trincadas e quebradas

Estas diferenças de pressões podem ocorrer por falha

gerado enquanto tentativas em vão de regulá-la.

Na secagem No processo de secagem a água de amassamento

detém recursos para investir em secagem artificial.

sai através dos poros, condutos capilares por onde

Quando falamos em alta produção pensamos logo

a água é eliminada na forma de vapor. Durante este

em secador túnel ou intermitente, com vagonetas

processo as tensões acumuladas pela extrusão são

metálicas

aliviadas, poderemos então perceber as trincas e

prateleiras e alimentadas por equipamentos

empenos. Entre outros defeitos a eliminação da

automatizados de carga. Secadores deste tipo têm

água poderá provocar trincas quando a secagem

ciclo de secagem rápida em torno de 24 horas ou

superficial é acelerada. Ao fechar os poros a tensão

menos, podendo chegar em alguns casos a duas

do vapor de água provocará trincas superficiais

horas. Para que este processo seja eficaz é necessário

comprometendo a resistência da peça. No processo

controlar bem toda a fabricação. O vapor d’água flui

de secagem natural, quando diretamente ao sol

através de poros, a massa deve estar elaborada para

teremos grande possibilidade de gerar trincas

permitir uma velocidade de evaporação tal que

por tensão de vapor (secagem superficial) e/ou

não provoque o fechamento dos poros durante o

empenos. Quando à sombra a saída da água é

processo. O controle da umidade e temperatura é

lenta e suave, então as tensões às vezes não serão

primordial, a velocidade de avanço das vagonetas

percebidas na secagem aparecendo após queima,

deverá ser coerente com a velocidade de secagem

quando então a secagem terá sido completa. Por

das peças. Com a velocidade de avanço controlada,

ser um processo barato ainda é muito utilizado,

a umidade e temperatura acertados e constantes

principalmente no interior onde a mão de obra

teremos o processo de secagem funcionando

ainda é farta. Nos últimos anos a pequena indústria

perfeitamente.

ganhou um aliado importante, as estufas plásticas.

de secagem e empenos terão sido sanadas na

Estas vieram para ficar e revolucionaram o setor

formulação da massa, extrusão e na regulagem da

dando “fôlego” ao pequeno produtor que não

boquilha.

onde as peças são depositadas em

As

possibilidades

de

trincas

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04

59


GESTÃO

Na queima Não basta enumerar problemas da queima tão somente sem antes falar e discutir sobre o projeto dos fornos. Desde os primórdios da humanidade se “queima argila” em fogueiras, em cavas nos barrancos dos morros, em caieiras (até hoje muito utilizadas, principalmente em olarias manuais), em fornos intermitentes e contínuos. Todos têm basicamente a mesma função: transformações físico-químicas conferindo dureza, cor, sonoridade, entre outras características que fizeram e fazem a cada dia da cerâmica uma arte e uma ciência. Podemos dizer que o processo de queima é um laboratório onde o forno é a ferramenta, assim o projeto do forno deve ser adequado ao produto que destina e o processo de queima controlado para conferir as características desejadas ao produto. A realidade na maioria das cerâmicas é diferente, o forno é construído por leigos, pedreiros de alvenaria que aprenderam a construir abóbadas sem considerar nenhum critério das leis da física (dilatação das paredes, perda de calor, isolamento, carga, volume e velocidade de tiragem dos gases). Desta forma a “ferramenta” terá de fazer “milagres” para que o “laboratório” processo de queima realize as reações na argila, possa distribuir homogeneizadamente o calor em todo forno de modo a conferir às peças as características cerâmicas necessárias. Temos neste caso, na maioria dos fornos construídos queimas irregulares, alto consumo de combustíveis, longo tempo de esquente e queima, baixa produtividade e qualidade desejável. Isto ocorre em todos os tipos de fornos, desde os intermitentes redondos, retangulares, com crivo e sem, até nos fornos túneis onde o ceramista acreditando economizar entrega esta tarefa a leigos e depois fica com o problema por 10, 15 anos, ou o tempo que suportar o prejuízo acumulado. Qual “construtor” de fornos após a conclusão dos serviços e operação, retornou à cerâmica para dar garantia da produtividade do forno ou consertar o “defeito”?

Qualidade

60

Ouço sempre dos empresários ceramistas que

A qualidade e a produtividade andam juntas,

os custos fixos e variáveis estão altos demais, ora o

são irmãs, visam a sobrevivência da empresa. A

combustível, a argila que está ficando cada vez mais

certificação dos produtos é agora uma necessidade

longe, além da mão de obra. Quase todos dizem a

urgente, não dá mais para ficar “barrigando” esta

mesma história. Raramente ouço a afirmativa de que

realidade, o mercado está exigindo, a premissa de

o custo alto ocasionado pela quebra elevada está fora

que preço é o que importa está ficando em desuso,

de controle, que o custo da não conformidade está

preço baixo aliada à qualidade é o que as grandes

provocando um “rombo” financeiro danado porque

empresas estão atingindo. Vejam o que acontece

os clientes estão fugindo. Estes são certamente o

com a China. Até pouco tempo os produtos eram

maior custo, a maior despesa, por onde deixam de

pejorados de baixa qualidade, e agora? Esta

entrar milhares de reais anualmente, e o que é pior,

realidade vai chegar para os blocos, telhas e todos

o custo da imagem da empresa que vai desgastando

os produtos da cadeia produtiva da construção civil.

frente a um mercado competitivo tal como vivemos

Só assim o nosso seguimento tenderá a crescer de

atualmente. Este custo não é contabilizado no livro

forma consistente, fixado nos padrões das normas

caixa da empresa, vai acumulando dia a dia. Até a

e com metas de crescimento a atingir o topo no

hora em que o socorro é necessário e imediato.

conceito de qualidade em produto natural. NC

NovaCer ● Junho 2010 ● Edição 04


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