Revista NovaCer Edição 86º de Junho 2017

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Ano 7 ● Junho/2017 ● Edição 86

A Inflação na Crise Vendas de materiais de construção crescem

O panorama geral da construção As previsões e expectativas nos últimos 30 dias para construção civil






EDITORIAL

GESTÃO

CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

ECONOMIA E NEGÓCIOS

07: Vendas de materiais de construção crescem 5,5%

09: Setor da construção civil segue com difuculdades

13: Expectativas para o setor construtivo em Julho

18: Inflação desce e crise mostra novas facetas

Olá ceramista! O ano de 2017 tem sido uma grande surpresa para os investidores e consumidores do setor da construção civil. Trouxemos um levantamento feito pela Anamaco junto as Associações competentes do setor varejista de materiais de construção com boas previsões, apesar do momento não ser bom. A construção civil não tem boas expectativas, haja vista, o baixo poder de investimentos do povo brasileiro. Em contrapartida a matéria principal que pinta nossa capa aborda a baixa da inflação, que resulta exatamente da falta de consumo por parte dos assalariados e investidores em todos os segmentos da economia. Esse panorama nos apresenta uma insegurança e não nos dá outra opção, além de reduzir

todos os custos dentro de nosso processo fabril e analisar com muita calma qual será a hora certa, se é que ela acontecerá ainda este ano, para retornarmos os investimentos. Desejo uma boa leitura para você!

Diretor Geraldo Salvador Junior

Diagramação & Arte Geraldo Salvador Júnior

Comercial Moara Espindola Salvador

Redação Geraldo Salvador Júnior

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Diretor

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Jesus Cristo, O Messias

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Geraldo Salvador Júnior

Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados


GESTÃO

Vendas do varejo de material de construção crescem 5% em maio As vendas no varejo de material de construção no mês de maio tiveram desempenho 5% superior ao registrado em abril. Na comparação com maio de 2016, o volume de vendas no mês foi 9% superior. Os dados são da Pesquisa Tracking mensal da Anamaco, que entrevistou 530 lojistas entre os dias 26 a 31 de maio. De acordo com o relatório, o setor apresenta 6% de crescimento de janeiro a maio. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o dado é negativo: -6%. “Depois de dois dos piores anos da história do nosso setor, estamos apresentando um ritmo constante de recuperação que foi bastante influenciado pela liberação dos recursos das contas inativas do FGTS. Segundo o IBGE e a Pesquisa Mensal do Comércio, dos R$ 5,5 bilhões liberados em março, mais de R$ 594 milhões (cerca de 22,4% do total) foram

De janeiro a maio, setor registra alta de 6%. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, índice é de -6% Fonte: Anamaco

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GESTÃO

gastos no nosso setor e isso teve uma influência muito positiva nas nossas vendas”, explica Cláudio Conz, presidente da Anamaco. Conz ressalta que o setor vem reagindo modestamente desde o final do ano passado. “Quando você tem dois anos de retração econômica, qualquer recuperação precisa ser muito estudada e comemorada, e temos dado sinais que nos deixam muito otimistas. Temos feito um trabalho constante, e nossos números sempre melhoram quando há um aumento de oferta de crédito no mercado. Além da liberação dos recursos das contas inativas do FGTS, o Cartão Reforma é outra medida que deve impactar positivamente o nosso desempenho, afinal o programa deve atingir o teto de R$ 1 bilhão só em 2017", completa. De acordo com a pesquisa da Anamaco, todas as regiões apresentaram resultados favoráveis, com destaque para o Norte e Centro-Oeste onde 46% e 43% dos lojistas, respectivamente, tiveram volume de vendas em média 16% superior a abril. No Nordeste, 76% dos entrevistados registraram aumento de vendas entre 10% e 20% no período. Já no Sul, 50% dos lojistas afirmou que teve aumen-

to de vendas de até 10%, enquanto que 86% dos comerciantes do Sudeste registraram alta de 10% a 20%. Para junho, 54% dos lojistas espera que o volume de vendas continue crescendo no mês. O mercado, porém, mostra-se sensível à instabilidade política. O pessimismo do setor com relação às ações do Governo nos próximos 12 meses cresceu de 29% para 46%. Apesar disso, 12% dos entrevistados pretende contratar novos funcionários já em maio (aumento de 2% com relação a abril) e 1/3 dos lojistas pretende fazer novos investimentos ainda em 2017. A Pesquisa Tracking Anamaco tem o apoio da Anfacer, Abrafati e Instituto Crisotila Brasil.

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ECONOMIA E NEGÓCIOS

Inflação atinge 4,08% em 12 meses, menor valor em 10 anos e abaixo da meta do BC Por Gabriel Barreira e Luísa Melo, G1

IPCA desacelerou em abril e avançou apenas 0,14%, a menor taxa para o mês desde o início do Plano Real; desconto na conta de luz deu alívio ao índice de preços. 18

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inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), perdeu força de março para abril, passando de 0,25% para 0,14%, a menor taxa para o mês desde o início do Plano Real. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10). Em abril de 2016, o IPCA havia ficado em 0,61%. No acumulado do ano, o indicador está em 1,10%, abaixo dos 3,25% registrados entre janeiro e abril de 2016 e também no menor nível para o período desde o Plano Real. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,08%, abaixo dos 4,57% apurados em março.


Principais impactos A queda na taxa mensal do IPCA de 0,25% em março para 0,14% em abril foi impactada principalmente pelas contas de energia elétrica, que ficaram 6,39% mais baratas, e pelos combustíveis, cujos preços caíram 1,95%, segundo o IBGE. A redução nos preços da energia foi influenciada por descontos concedidos aos consumidores pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para compensar uma cobrança indevida feita em 2016, referente a um repasse para a usina nuclear de Angra III, que não entrou ainda em operação. A medida ajudou a equilibrar os efeitos da substituição da bandeira amarela pela vermelha nas contas de luz, em 1º de abril. "É uma clara desaceleração dos preços da economia em função de fatores como o consumo retraído por conta do alto desemprego, safra de alimentos muito boa e, no mês de abril especificamente, graças ao desconto dos preços de energia elétrica que têm um grande peso na conta", acrescentou Eulina Nunes. A baixa nos preços da energia elétrica ajudou as depesas com habitação a caírem 1,09% em abril, a contração mais expressiva registrada entre os grupos de impacto, compensando até mesmo o aumento de 2,63% nos preços do gás de cozinha. Também contribuiu para a desacelaração da inflação o segmento de transportes, que sofreu queda de 0,06% no IPCA, influenciada pela baixa de 1,95% nos preços dos combustíveis

(o litro da gasolina ficou 1,75% mais barato e o do etanol, 3,33%). Mas apesar do recuo, o grupo foi pressionado pelo aumento de 15,48% no preço das passagens aéreas e de 0,69% dos ônibus urbanos. Por outro lado, o grupo de saúde e cuidados pessoais apresentou a maior alta no mês passado, de 1%. Pesaram principalmente os preços dos remédios, que subiram 1,95% no mês, refletindo o reajuste anual válido a partir de 31 de março (de 1,36% a 4,76%, dependendo do tipo do remédio). O nicho de alimentação e bebidas também registrou aumento de 0,58%, puxado pelo avanço nos preços de produtos como o tomate (29,02%) e a abatata-inglesa (20,81%). "A expectativa é de que a safra de grãos tenha aumento de 230 milhões de grãos [neste ano] em relação a 2016, mas em abril teve entresafra de produtos como tomate e batata para que a oferta diminuísse. No caso do tomate, a safra neste ano foi enorme e isso levou os produtores a reclamarem de prejuízos e eles fizeram com que a safra diminuísse um pouco. Teve destruição para elevar o preço", afirmou a coordenadora do IBGE. Porém, alguns produtos importantes na cesta dos brasileiros ficaram mais baratos, como o óleo de soja (-4,17%) e o arroz (-1,69%). E Além disso, de acordo com Eulina Nunes, "podem ter algum impacto na frente" os aumentos em 31 de março no preço dos remédios, entre 1,36% e 4,76%. Foi registrada deflação em quatro das 13 regiões analisadas pelo IBGE: Salvador (-0,22%), Campo Grande (0,13%), Belo Horizonte (-0,08%) e Curitiba (-0,05%). Na outra ponta, a área de Brasília apresentou a maior alta generalizada de preços (0,54%), seguida por Recife (0,49%), Rio de Janeiro (0,38%) e Porto Alegre (0,22%).

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ECONOMIA E NEGÓCIOS

É a menor taxa desde julho de 2007, quando estava em 3,74%. Com isso, a inflação ficou abaixo da meta definida pelo Banco Central para o ano, de 4,5%. De fato, a trajetória da inflação está desacelerando, mas abril teve um fator pontual que não vai se repetir no próximo mês: o desconto nas contas de energia", alerta a coordenadora de índice de preços do IBGE, Eulina Nunes.

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