Revista AVENIDA - Nº 5 - Agosto 2013

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Nº 5 | Agosto 2013 | Distribuição Gratuita

Conheça o Skimboard, modalidade que te faz encarar a onda de frente Tráfico internacional de pessoas movimenta US$ 32 milhões ao ano

O senador Eduardo Suplicy deixa de lado o tom solene quando o assunto é a família. Pai de três filhos e avô de seis netos, ele é nosso entrevistado no Mês dos Pais

Cultura • Economia • Beleza • Turismo • Televisão • Saúde • Automóveis


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Índice LuCAS DANTAS

Capa Foto: Lucas Dantas Produção, cabelo e maquiagem: Tony Borba – www.tonyborba.blogspot.com tonyborba@globo.com / 96750-8669

Cidade

Muito além da novela

O tráfico internacional de pessoas movimenta milhões de dólares todos os anos

Persona Ivan Martins

O jornalista, editor-executivo da Revista Época, fala de sentimentos como poucos

Compras Dia dos Pais

um guia com as opções de presentes para os pais, dos despojados aos sofisticados

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Esportes

Conhece o skimboard?

A REvISTA AvENIDA te apresenta um modo bem diferente de se pegar onda

Capa

Eduardo Suplicy

No Mês dos Pais, falamos com o senador que vira “papito” quando o assunto é família

Economia

O fantasma é mesmo assustador?

Os mitos e verdades sobre a inflação, que voltou a ser assunto nas páginas de economia

Beleza

Um tratamento de auto-estima

A modelo Flávia Flores dá aula de como enfrentar com otimismo um tratamento de câncer

Roteiro

Não saia antes de ler

um guia completo das melhores opções de teatro, cinema e restaurantes da cidade

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Editorial

Paulo Manso Diretor de Redação

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Todos temos um lado “paizão” Desde dezembro tudo é diferente. Tudo bem que eu sempre ouvi isso dos meus pais, avós e amigos. Mas nada como vivenciar a mudança para conferir o quanto ela é profunda. Neste mês terei a oportunidade de passar o primeiro Dia dos Pais com meu filho nos braços. E não adianta tentar explicar o que isso significa. Seria apenas mais um relato entre tantos para quem ainda não passou ou passa por isso. Prefiro ficar aqui com minhas emoções e, desde já, desejo em nome da REVISTA AVENIDA um ótimo Dia dos Pais a todos os leitores. Nesta edição, trazemos um tremendo “paizão” em nossa capa. Ao ser informado de que a pauta era mais sobre seu relacionamento com os três filhos e seis netos do que sobre política, o senador Eduardo Suplicy aceitou na hora receber nossa equipe em sua casa. É claro que sua vida pública também esteve no bate-papo, mas a tônica da conversa foi o lado “papito” de Suplicy. Temos, também, uma reportagem intrigante sobre um crime bárbaro que, apesar de só ficar conhecido após ser tema de novela, acontece sob as barbas de todos nós, todos os dias: o tráfico internacional de pessoas. Nesta AVENIDA, você vai encontrar, ainda, dicas de compras para o seu pai; lições de superação com a modelo que não aceitou baixar a guarda diante do câncer; um esporte pouco conhecido; e um guia para quem sempre se sente ameaçado pelo fantasma da inflação, mas pouco sabe sobre o assunto. Ótima leitura, amigos! Missão: “Ser a referência em qualidade editorial, retorno publicitário, variedade de assuntos e profundidade jornalística para leitores e anunciantes que procuram mais do que oferecem os veículos de comunicação gratuitos em São Paulo”

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REVISTA AVENIDA é uma publicação impressa mensal editada pela Empresa Jornalística Folha Metropolitana Ltda. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Sede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144, Jardim Guarulhos – Guarulhos – SP CEP: 07090-130 Telefone: (11) 2475-7800 CNPJ: 44.193.423/0001-40

Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam) Diretora-presidente: Andrea Thomeu Diretor-geral: Orlando Reinas Jr.

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www.revistaavenida.com.br Tiragem: 100 mil exemplares


Minha São Paulo Este é o espaço para você, leitor da REvISTA AvENIDA, apontar o que há de positivo ou negativo perto da sua casa ou do trabalho. Nosso email é minhasp@revistaavenida.com.br. Sua sugestão ou reclamação sobre São Paulo pode ser publicada na nossa próxima edição. Escreva para a gente! GuILHERME KASTNER

GuILHERME KASTNER

“Moro na Vila Prudente e gosto muito do bairro que escolhi para morar há 16 anos. Na Estação Metrô Tamanduateí, temos duas linhas de lotação, Aricanduva e Madalena, que deixam a desejar. Os passageiros sofrem com o descaso de motoristas que esperam lotar o veículo, a ponto de ninguém conseguir passar na catraca. Alguns passageiros são obrigados a descer pela porta da frente, por não conseguir passar para trás. A situação é humilhante, é uma afronta, um descaso e falta de respeito com o ser humano.”

“Os novos pontos de ônibus só são bonitos, mas pra quem usa no cotidiano não são funcionais. Quando está sol, eles esquentam e não protegem da luz forte; quando chove, a água escorre pelas frestas entre os vidros. E não tem nenhuma proteção nas laterais, não protegem nem do vento. Prefiro o modelo antigo, de concreto, que tinha telhas para proteger do sol e da chuva, e vigas nas laterais. Outra coisa da qual sinto falta é a lista dos ônibus que passam em cada ponto, tem lugar em que as pessoas escrevem os números e nomes das linhas nos vidros.”

Marina Araujo, secretária ALEX SILvA / AE

Raquel Luriko, publicitária

“Recentemente, deparei-me com um problema de iluminação no Centro Velho: os pontos de ônibus são muito mal iluminados, só dá pra ver a silhueta das pessoas. Tem tanta coisa legal para fazer no Centro, a Prefeitura é muito bonita e adoro a vista que temos a partir do Viaduto do Chá. Mas acabamos com medo por causa da falta de segurança causada pela escuridão. Por outro lado, gosto da diversidade paulistana, nunca tem uma pessoa igual à outra, é todo mundo diferente.” Carolina Ferreira, analista de sistemas

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DIvuLGAçãO

Automóveis

Nas ruas, com DNA brasileiro

A montadora japonesa Mitsubishi nacionaliza o crossover ASX para integrar o modelo ao Inovar-Auto, programa criado pelo governo federal para proteger a indústria automotiva no País. Apesar dos benefícios fiscais, o consumidor passa a pagar apenas R$ 1 mil a menos em relação à versão importada, em um veículo cujo valor de entrada é R$ 83,5 mil. O ASX nacional vem equipado com propulsor 2.0 de quatro cilindros, que desenvolve 160 cv de potência máxima, mas ainda não oferece tecnologia flex.

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Automóveis

Mitsubishi passa a fabricar o utilitário esportivo em Goiás para obter benefícios fiscais do programa Inovar-Auto

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Automóveis

Crossover ASX é montado no País

FOTOS: DIVULGAÇÃO

◗ HELDER LIMA

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esde o mês passado, o crossover Mitsubishi ASX que sai das concessionárias é nacional. A marca japonesa, que no Brasil é licenciada para o grupo Souza Ramos, passou a fabricar o modelo na planta industrial de Catalão (GO), onde também são produzidas a picape L200, o utilitário esportivo TR4 e o jipe compacto da Suzuki, o Jimny, que no fim do ano passado também foi nacionalizado. Com a nacionalização, o ASX passa a se enquadrar no Inovar-Auto, programa criado pelo governo federal em outubro de 2012 para conter o avanço da importação de veículos no mercado brasileiro e apoiar a inovação e as produções da engenharia nacional. Com o programa, os veículos nacionalizados passam a contar com descontos no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas no caso do ASX isso não quer dizer que o benefício seja repassado ao consumidor. Entre a versão importada e a nacional, o preço do carro para o consumidor caiu apenas R$ 1 mil, o que significa 1,2% em um modelo que tem preço a partir de R$ 83,5 mil – com tração 4x2 e câmbio manual. A montadora também fica devendo ao consumidor o ASX com tecnologia flex, já que, apesar da nacionalização, o veículo só anda com gasolina.

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ASX com propulsor 2.0 de quatro cilindros, que produz 160 cv de potência máxima

Versão nacional não é bicombustível e só custa R$ 1 mil a menos que o importado

VERSÃO AWD Para quem curte a liberdade e o contato com a natureza, o ASX AWD dispõe de uma versão equipada com teto de vidro panorâmico. Essa versão também conta com sensor de estacionamento, sensor de chuva e acendimento automático dos faróis, botão que permite o acionamento do motor com apenas um toque, sistema keyless com sensor de aproximação e espelho retrovisor externo retrátil, que é acionado automaticamente quando o veículo é fechado.

Tração oferece três modos de condução

Nas versões mais sofisticadas, o ASX tem sistema eletrônico para acionamento da tração, que pode ser 4x2 ou 4x4. Com um toque no botão localizado no console central, o motorista pode optar pelo modo de conduzir o veículo em 2WD, para uso urbano e que proporciona mais conforto e economia de combustível; 4WD, para um uso mais esportivo, ideal para pistas sinuosas; e Lock, que proporciona maior segurança em pisos com pouca aderência, como os de terra. O ASX é equipado com sistema de freios ABS com EBD (Electronic Brake-force Distribution), que gerencia a distribuição de força de frenagem nas quatro rodas, em todas as situações. Alinhado a esse conjunto estão a suspensão dianteira independente MacPherson, molas helicoidais, barras estabilizadoras e suspensão traseira multilink, que garantem ao condutor maior controle do veículo, além de uma condução suave em terrenos irregulares. As rodas são de liga leve 18 polegadas, projetadas especialmente para o ASX.







Viagem & Turismo Silvio Quirino / GoiáS TuriSmo

Caldas Novas

w DA REDAÇÃO

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e um banho quentinho debaixo do chuveiro de casa é sedutor nestes dias gelados, pense em uma cidade onde a água que brota da terra é quente. Senhoras e senhores, conheçam Caldas Novas, a maior estância hidrotermal do mundo! Este pequeno paraíso fica a 760 km de São Paulo, em Goiás. 20

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A cidade recebe pelo menos 1,5 milhão de pessoas por ano e é considerada o maior polo turístico do interior do Brasil. Há quem diga que as águas termais têm funções terapêuticas para diversas doenças, mas a estrutura turística da cidade garante aos viajantes pelo menos alguns dias sem dor de cabeça. Para os gulosos, a principal atração é o sorvete ao for-

no, especialidade da região. O Paraíso das Águas Quentes, como é conhecida, conta com diversas opções de hospedagem, que vão de pousadas simples a resorts. Acreditando ou não nos efeitos milagrosos das águas termais, Caldas Novas vale a pena pela certeza de passar o dia dentro de uma piscina, independente dos termômetros, nos dias de férias.


Viagem & Turismo

Cena difĂ­cil de imaginar no inverno? NĂŁo em Caldas Novas

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Viagem & Turismo FoToS: Silvio Quirino / GoiáS TuriSmo

Lagoa Quente Também é conhecida como Lagoa do Pirapitinga, nome de um peixe que sobrevivia nas altas temperaturas desta lagoa. As nascentes termais da Lagoa Quente estão entre as mais quentes de toda região, algumas chegam a 57°C. Um exemplo é o Poço do Queima Ovo, onde é possível cozinhar ovos na água natural.

Jardim Japonês O espaço foi inspirado nas tradições de monges budistas que utilizam jardins para meditar e fazer suas orações. Em cada detalhe do Jardim Japonês há simbologia oriental aplicada. Um exemplo é o chafariz da tartaruga, que remete à ideia de longevidade e tranquilidade. Em contraste com a cultura importada do Oriente, há moendas de cana-de -açúcar, rodas d´água e carros de boi. O local foi construído onde funcionava uma fazenda goiana, da qual foram preservados objetos e instalações típicos da colonização da região.

A meca da hidroterapia

Jardim Japonês: simbologia oriental

Eliminação do ácido úrico; Dissolução de cálculos renais; Auxílio no tratamento de asma e bronquite crônica; Calmante das irritações da pele;

Parque Estadual O Parque Estadual da Serra de Caldas Novas está localizado entre os municípios de Caldas Novas e Rio Quente, a 3 km do centro de Caldas Novas. Lá está o maior manancial de águas termais do mundo, com uma vazão superior a oito milhões de litros por hora. Além de proteger a área de captação dos mananciais, o parque protege a biodiversidade do cerrado e abriga uma estação de estudos do bioma cerrado. Para facilitar a visitação pública, foram demarcadas três trilhas. A Trilha da Cascatinha é a mais curta, ideal para quem procura um passeio leve, com áreas para piquenique e banhos de cachoeira. Já a Trilha do Paredão é mais difícil e exige preparo físico para encarar a caminhada. Quem gosta de encarar a mata de carro deve optar pela Trilha Asa Delta, que possui vegetação fechada. 24

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de acordo com o governo de Goiás, as águas termais de caldas novas são beneficamente radioativas, portadoras de sais minerais e gases. elas superam uma camada de terra de 300 metros de profundidade e chegam à superfície com temperatura entre 38 e 57 graus centígrados. acredita-se que, se ingeridas em jejum e na temperatura que brotam das fontes ou se forem usadas para banho, as águas possam causar os seguintes efeitos:

Diminuição da pressão arterial; Sedativo do sistema nervoso; Redução da viscosidade do sangue;

Parques aquáticos são atração

Melhora da digestão, combate à acidez gástrica, atuação contra gastrites e prisão de ventre; Melhora de dores relacionadas a problemas reumáticos; Vitalidade sexual; Diminuição da taxa de glicose no sangue.

Como chegar

Caldas tem o maior manancial

caldas novas está a 760 km da capital paulista e a 167 km de Goiânia. o melhor caminho para sair de São paulo é a rodovia anhanguera. a viagem de carro ou ônibus dura, em média, nove horas. para quem quiser ir de avião, a opção é pegar um voo de 1h50 até Goiânia e de lá encarar mais duas horas de viagem por terra até caldas novas.



arTe: marina Takeda

Cidade

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Tráfico de pessoas, a escravidão moderna

As histórias são parecidas: vítimas pobres que se sentem atraídas por ofertas tentadoras de emprego longe do sofrido local onde vivem. E o resultado é uma das mais terríveis formas de desrespeito à dignidade humana

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*nomes fictícios, para impedir a identificação dos envolvidos.

arota pobre, usuária de drogas e com família desestruturada. Filha de um casamento mal sucedido entre uma prostituta e um dependente químico. Maria*, uma adolescente de 16 anos que morava em uma pobre cidade do Nordeste, conheceu um travesti num sábado à tarde. O grupo de amigas recebeu a proposta de ganhar dinheiro em São Paulo como modelo porque eram muito bonitas. Maria sonhava em crescer na vida e começava a ter perspectivas. Ela tinha saído da casa dos pais já no começo da adolescência para morar com outros parentes e namorados, onde só encontrou problemas. No dia seguinte ao convite pegou um ônibus para a capital paulista. Arthur*, que seria o agente de modelos, recepcionou a adolescente e uma amiga dela na Rodoviária do Tietê e as levou para um hotel na periferia. No hotel, o primeiro susto. Minissaias, shortinhos, biquínis, salto alto e muita maquiagem. Arthur revela que as duas serão submetidas à prostituição. O criminoso disse que queria primeiro “experimentar a mercadoria” antes de levar aos clientes e estuprou Maria, que tentou se defender, mas apanhou. No dia seguinte foi levada para um bordel onde estavam outras garotas da sua cidade. O sonho virou pesadelo. Maria estava trancada em um quarto minúsculo com uma cama, um frigobar, uma televisão e um guarda-roupa. Trabalhava 12 horas por dia, uma média de 23 clientes das mais diferentes idades, de 18 a 70 anos. Nos intervalos podia comer um marmitex com refrigerante que lhe davam. O traficante providenciou um RG falso em que ela seria maior de idade para evitar problemas com alguma fiscalização da polícia. Maria não se conformava com a situação. Apanhou várias vezes dos criminosos. Em um dia de sorte, que ela não sabe como aconteceu, uma batida policial no bordel a salvou. Os criminosos foram presos. Algumas garotas fugiram. A adolescente que virara escrava sexual teve sua liberdade, mas não pôde voltar para sua cidade, pois tinha denunciado um esquema de tráfico para exploração sexual. Agosto 2013 | Revista Avenida | 27


Cidade

Crime presente

“Parece que foi Deus. Saía com vários homens e não aguentava mais”, diz Maria, que trocou de nome e mudou de cidade para fugir dos traficantes. A história da então adolescente (o caso ocorreu há alguns anos) ainda é um problema presente na capital paulista. Em 7 de junho, por exemplo, a Polícia Civil paulista localizou um imóvel na Avenida Cruzeiro do Sul, em Santana, com 51 travestis aliciados no Pará. De acordo com o delegado titular da 1ª Delegacia de Proteção a Pessoas (DHPP), que atua no Estado de São Paulo, Cesar Camargo, as vítimas são submetidas a cirurgias plásticas e ficam na mão dos aliciadores. “Elas ficam devendo. O preço sai triplicado”, diz. A ocorrência do tráfico de pessoas é tão séria e preocupante que governo federal lançou em fevereiro o 2º Plano de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas com foco na melhor fiscalização das estradas e aeroportos, com consequente aprimoramento dos agentes públicos na identificação de possíveis vítimas. Em dezembro, o Senado concluiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o tráfico de pessoas entre 2003 e 2011. O documento propôs o enrijecimento da legislação nacional. Já a Câmara dos Deputados criou uma CPI com o mesmo tema, que deve ser concluída até o final do ano. De acordo com o deputado federal Arnaldo Jorday (PPS-PA), que preside a comissão, a conclusão dos trabalhos deve orientar mudanças na legislação e melhora por parte das instituições pú28

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lucaS danTaS

blicas da fiscalização. “Precisa de um diálogo melhor entre a Polícia Federal e as polícias civis”, diz. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera o tráfico de pessoas o pior desrespeito aos Direitos Inalienáveis do Ser Humano na sociedade atual e uma nova forma de escravidão. A estimativa da entidade é que essa indústria deixe 2,5 milhões de pessoas vítimas

de trabalhos forçados ou exploração sexual, com movimentação anual de US$ 32 bilhões. Relatórios do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC) estimam que 58% das pessoas traficadas são submetidas à exploração sexual e 36% ao trabalho escravo. No ano passado, a Polícia Federal instaurou 58 inquéritos para investigar o crime.

Em estudo recente, o Ministério da Justiça, em parceria com o UNODC, revelou que foram instaurados 514 inquéritos policiais sobre tráfico humano entre 2005 e 2011, dos quais 344 foram de trabalho escravo, 157 de internacional e 13 dentro do País.


Cidade

Estratégias covardes

O lado financeiro é o grande atrativo de pessoas vítimas do tráfico de pessoas. No caso da exploração sexual, existem aquelas que sabem que irão se prostituir – mas viram escravas – enquanto outras são enganadas, como aconteceu com Maria, que sonhava em ser modelo. Intercâmbios, convites de trabalho ou até de casamento podem esconder quadrilhas que buscam manter a indústria do tráfico que se utiliza das casas de prostituição paulistanas. Uma estratégia comum, seja no tráfico interno ou externo, é quando os traficantes exigem que as vítimas paguem as passagens aéreas com o trabalho. Aí vêm a escravidão e a afronta à dignidade. Para a presidente da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (Asbrad), Dalila Figueiredo, a fragilidade social leva pessoas a serem enganadas ou exploradas. “Hoje tem um movimento grande de aliciamento de adolescentes da região Norte para São Paulo”, diz a especialista em tráfico de pessoas, que esteve recentemente em Altamira, no Pará, para estudar as políticas públicas de enfrentamento ao crime. Fotos ilustrativas de Lucas Dantas: atriz Isabel Andrade

reprodução debreT

Rota do crime

Diferentemente do tráfico negreiro, que trouxe 3,6 milhões de escravos ao Brasil em 300 anos, a nova modalidade da escravidão utiliza como meios de transporte aviões e ônibus. Os aeroportos internacionais e as estradas federais são os mecanismos para levar a “mercadoria” das organizações criminosas. Estudo das professoras Maria Lúcia Leal e Maria de Fátima Leal, publicado em 2002, registrou 241 rotas de tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para exploração sexual, sendo 131 para o exterior, 78 interestaduais e 32 intermunicipais. Diagnóstico da Polícia Federal identificou 1.772 pontos vulneráveis nas estradas federais de 2011 a 2012. Para especialistas consultados pela REVISTA AVENIDA, o melhor preparo dos agentes públicos pode reduzir o crime. A mestra em Direito Penal Thaís de Camargo Rodrigues, que lançou recentemente o livro “Tráfico Internacional de Pessoas para Exploração Sexual”, avalia que o Brasil precisa melhorar a punição aos criminosos e incluir na lista, além dos aliciadores e cafetões, os clientes que utilizam “as mercadorias”. “É um mercado com muita corrupção. Temos estruturas de turismo sexual, conivência dos hotéis e das casas de shows”, diz. Pelo Protocolo de Palermo, o tráfico de pessoas significa recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou o recolhimento de pessoas, por meio da ameaça ou do uso da força, com a finalidade de exploração. Apenas uma das condutas já caracteriza crime de tráfico de pessoas. Para a promotora de Justiça Eliana Vendramine, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), há agentes públicos que possuem dificuldade em identificar o tráfico de pessoas. “Todo tipo penal quando é pouco conhecido exige reciclagem”, opina. Com o novo Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico, o governo federal quer criar dez novos postos de atendimento ao migrante até o próximo ano e fazer a capacitação de 400 agentes. Mas será o suficiente para evitar novas Marias? O tema da novela global “Salve Jorge” é antigo. Decorre de um país com escravidão desde o século 16 que começou com os índios e depois foi para os negros. Na prática, a escravidão nunca deixou o Brasil. Só mudaram os atores.

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Cidade

Posto atende vítimas de tráfico no aeroporto

O Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos recepcionou 37 vítimas de tráfico para exploração sexual entre 2010 e 2012. O serviço, mantido pela Prefeitura de Guarulhos, foi criado pela Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (Asbrad) em 2006 e se tornou uma política pública nacional. “Muitas mulheres chegam e não se identificam como vítimas de tráfico”, explica a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social de Guarulhos, Genilda Bernardes. Funcionários do posto fazem atendimento às vítimas, parte delas deportadas, e buscam contato com as cidades de origem para o recâmbio. “Há pessoas da América do Sul que chegam e temos que procurar os consulados”, conta.

Como procurar ajuda caso você caia em uma armadilha ou conheça alguém que está em uma situação desumana, denuncie. você pode ajudar o brasil a enfrentar esse crime. a ligação é gratuita e sigilosa. disque 100 ou ligue 180

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20 dicas para viajar com segurança

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pesquise como fazer ligações locais e internacionais no país para o qual você viajará; viaje sempre com o passaporte original e esconda com você uma cópia autenticada; Duvide se alguém pedir para guardar seus documentos pessoais e desconfie desta pessoa; nunca entregue o passaporte a ninguém. ele é de uso pessoal e intransferível; aprenda um pouco sobre o idioma do país de destino ou, pelo menos, carregue uma lista de palavras mais usadas em casos de emergência; informe-se dos telefones de sua embaixada ou consulado; Suspeite de propostas de emprego que oferecem trabalhos fáceis, salários altos e vida tranquila; mantenha sempre algum contato com seus familiares; Saiba qual visto será preciso para sua viagem e como renová-lo; informe ao maior número de pessoas possível para onde vai e quem ofereceu essa oportunidade; Desconfie de casamentos arranjados por agências nacionais e internacionais; Se for roubado, procure um consulado ou embaixada de seu país e denuncie; Não confie em propostas de relacionamento estável com estrangeiros divulgadas pela internet. muitos estão à procura de uma escrava e não de uma esposa; Não aceite contratos sem informações suficientes; deixe seus telefones do exterior com a família e amigos; use a internet e as redes sociais para pesquisar sobre as pessoas que oferecem emprego; busque o telefone ou email de pessoas que foram convidadas para as mesmas oportunidades de emprego e procure saber como elas estão;

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não se deixe explorar porque está sem documentos em outro país. vá até um consulado ou embaixada de seu país e retire nova via de seu passaporte;

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não aceite jornadas de trabalho excessivas e violadoras de direitos humanos só porque o salário parece atraente;

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O aliciador pode ser uma pessoa conhecida, portanto, desconfie sempre.


Cidade lucaS danTaS

Igreja Católica vai debater tráfico de pessoas em 2014 Com o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai debater pela Campanha da Fraternidade o problema do tráfico de pessoas no próximo ano. O assunto ganhou interesse principalmente pela atuação das pastorais do Migrante, da Mobilidade Humana e da Terra, que atuam na conscientização e combate ao crime. De acordo com o padre Luiz Carlos Dias, secretário executivo da Campanha da Fraternidade, a proposta da Igreja Católica é abordar diversas faces do tráfico humano, como exploração sexual, adoção, órgãos e trabalho escravo. “O diálogo com a sociedade precisa ser para esclarecer as pessoas e abrir os olhos para a realidade”, afirma o sacerdote. Para Dias, ainda há preconceito com as vítimas de tráfico que se prostituíram em outros países ou nas grandes metrópoles brasileiras. “Elas acabam sendo julgadas por preconceitos oriundos da nossa bagagem cultural”, diz. Dias alerta que há vítimas vulneráveis a propostas de mudança de vida, mas que as redes criminosas não são as únicas culpadas deste mal. “Do lado do consumidor existe cooperação para que esse mercado triste seja uma realidade”, diz. Agosto 2013 | Revista Avenida | 31


Cidade

Brasil importa sul-americanos para trabalho escravo Além do tráfico para exploração sexual, outra modalidade da escravidão moderna que vem se desenvolvendo na cidade de São Paulo é a importação de sul-americanos para o trabalho forçado e exploratório. A REVISTA AVENIDA conversou com o procurador do Ministério Público do Trabalho e responsável pela Coordenadoria Nacional de Combate ao Trabalho Escravo (Conaet) do órgão, Luiz Carlos Michele Fabre, sobre o crescimento dos bolivianos, paraguaios e peruanos nas oficinas de confecção de roupas. De acordo com Fabre, a estimativa é que cerca de 100 mil bolivianos estejam irregularmente no Brasil submetidos a exploração. Ele diz que com o maior rigor na fiscalização as oficinas têm saído da capital paulista para cidades da Região Metropolitana de São Paulo, como Guarulhos e Osasco. “Inclusive em favelas onde há maior dificuldade de entrar”, diz. Após a incidência de bolivianos, o Conaet identifica crescimento do número de paraguaios e peruanos que se submetem às mesmas condições. As jornadas de trabalho superiores a 15 horas por dia, com os trabalhadores trancafiados em pequenas oficinas, têm motivação de esperança de vida melhor. “Quem aceita isso tem dois caminhos: ou manda dinheiro para o país de origem ou sonha em abrir a própria confecção e mudar de status”. 32

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Cidade

Vitória*

queria sair de um país pobre da América Latina para conhecer o mundo. Recebeu uma proposta para ser empregada doméstica na Península Ibérica, na Europa. Contudo, ao chegar lá, foi trancada em um prostíbulo por três meses. Depois foi levada para outra casa de prostituição em um país do leste europeu. Após dez dias, Vitória conheceu um cliente que denunciou à polícia que ela era vítima de tráfico. Deportada, chegou ao Aeroporto Internacional de São Paulo/ Guarulhos e foi atendida pelo Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante. Uma amiga de Vitória providenciou o retorno dela ao país de origem via terrestre.

Samantha*

era uma jovem bonita de 21 anos de um dos estados mais pobres da região Norte. Ela viu como grande oportunidade da vida o convite para viajar de graça a um país europeu para trabalhar como babá e ganhar R$ 5,4 mil por mês. A garota resolveu arriscar pela chance de conhecer uma nova cultura, outro idioma e juntar dinheiro. Mas o sonho virou pesadelo. Ao chegar lá, Samantha foi levada a uma boate e obrigada a se prostituir. Após três meses, o local foi alvo de uma operação policial e ela teve a chance de voltar ao Brasil. Já no Aeroporto Internacional de São Paulo/ Guarulhos, a jovem foi acolhida pelo Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante. Por ajudar nas investigações, a garota entrou em um programa de proteção a testemunhas.

Gabriela*

morava em uma cidade de um Estado pobre do nordeste do País. Ela conheceu um paulista pela internet, com quem mantinha contato por mensagens telefônicas. Depois de algumas conversas e envio de fotografia da moça, veio uma proposta de namoro e um convite para vir para São Paulo com a passagem aérea custeada pelo homem. A jovem acreditou na história e desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. No entanto, o homem demonstrou decepção com a garota, que tinha uma pequena deficiência física. Ele disse que iria ao banheiro e desapareceu. Em pânico, Gabriela foi ao Posto de Atendimento Humanizado ao Migrante, que a identificou como possível vítima de tráfico para fins de exploração sexual. O governo do Estado nordestino fez o recâmbio da garota a sua residência.

*nome fictício para não ajudar na identificação da vítima

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O momento (do jornalismo) ĂŠ ruim, mas nĂŁo ĂŠ para cortar os pulsos


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a dor e a delícia dos relacionamentos por w tExtO: PAllOmA minA w FOtOs: lucAs DAntAs

T

oda quarta-feira centenas de paulistanas correm para a frente do computador logo cedo para conferir as palavras do editor-executivo da revista Época. não por conta das reportagens, mas pelas reflexões sobre os relacionamentos afetivos de Ivan Martins. Entre uma coluna e outra, ele encara os fechamentos de uma das revistas semanais mais importantes do país e acredita que a forma de fazer jornalismo está para mudar drasticamente. as mais de 50 mil visualizações semanais de seus textos renderam um livro, “alguém especial”. a mistura de textos publicados e inéditos vendeu 4.500 cópias em três meses e está esgotado nas livrarias. no prefácio, ele explica seu ponto de vista sobre o atual momento nas relações entre homens e mulheres. “O mundo dos comerciais de margarina derreteu à nossa volta e ficaram dele apenas os cachorros e as crianças. eu gosto de imaginar que estou contando o que veio depois.” Confira a entrevista que Martins concedeu para a REVISTA AVENIDA em sua casa. REVISTA AVENIDA – Como você descobriu que queria ser jornalista? Ivan Martins – Não sei direito. Escrevia na escola e em algum momento do ginásio os professores começaram a dizer que eu escrevia muito bem e a me dar notas ótimas em redação. E eu fiquei com essa sensação de que eu era bom nessa coisa de escrever, que é uma coisa que eu fazia bem, com facilidade e que gostava. RA – Depois de 30 anos na estrada, você acha que esta carreira é para todo mundo? IM – Às vezes dou palestras e digo que são necessárias algumas coisas para

ser jornalista. A primeira é curiosidade, você tem que ser interessado pelo mundo e pelas coisas em geral. A segunda coisa é a empatia. Se vou sentar para entrevistar alguém, não posso ficar completamente indiferente ao drama e à alegria de cada um. E a terceira é o ato de escrever, você precisa gostar do convívio com as palavras. Precisa gostar porque o jornalismo é um casamento, no fechamento você está num mar de palavras e de saco cheio. Se você não gosta, torna-se insuportável RA – Depois de uma passagem por uma revista técnica, você foi trabalhar na Siemens. Gostou de

fazer assessoria de imprensa? IM – Não é questão de gostar, a Siemens pagava muito bem. Depois fui estagiar no Palácio dos Bandeirantes nos últimos seis meses do governo do Paulo Maluf e foi uma experiência fantástica, ele era inacreditável. Quando terminei a faculdade fui na Folha (de S. Paulo, jornal) me oferecer para trabalhar e eles estavam criando o caderno Folha Informática, gostaram de mim por conta da revista técnica. Depois trabalhei para Veja, Jornal do Brasil, Estadão, BBC, Superinteressante, Exame, Dinheiro e Época Negócios até chegar na Época. RA – Como você avalia este mo Agosto 2013 | Revista Avenida | 35


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mento do mercado de trabalho do jornalismo? IM – O momento é ruim, mas não é para cortar os pulsos porque não dá para escrever com os pulsos cortados (risos). Estamos num momento de transição, não se sabe em direção a que, mas não é um bom momento. O jornalismo não vai acabar porque é socialmente necessário, mas muito provavelmente essa organização da imprensa que existe hoje, sobretudo a imprensa escrita, não vai ficar. O jeito como o jornalismo é apresentado para as pessoas e a maneira como ele foi feito nas últimas décadas não vão se manter porque está havendo grandes deslocamentos. RA – Que tipo de deslocamentos? IM – Os leitores se deslocam com suavidade e a publicidade aos trancos. Os jovens não estão interessados em ler coisas no mesmo formato que gerações anteriores leram. A publicidade está se deslocando mais rápido, de repente não querem mais colocar dinheiro em jornal, decidem que só vão investir em mídia digital tipo Facebook. E aí? O nosso negócio depende de duas pontas, do leitor e da publicidade. O leitor ainda está com a gente, são os leitores mais qualificados, é um público. Qual é o tamanho desse mercado? Qual é a fisionomia desse mercado? Isto está para se definir. RA – Falta mudar alguma coisa no funcionamento da redação para lidar com as novas tecnologias? IM – A gente tem dificuldades, essa 36

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Minha coluna sobre relacionamentos é resultado de certa vivência

transição é geracional. Hoje existe um esforço dentro das redações para que as coisas se juntem, para que o jornalismo da revista, do site e do iPad seja um só. Os nossos mecanismos de produção e a nossa cabeça ainda são muito voltados para o impresso. RA – Qual é a sua opinião sobre a onda do home office? IM – Não gosto da ideia de home office para jornalista, gosto da ideia de ter liberdade para trabalhar em casa quando for necessário. Podemos criar esquemas em que as pessoas não fiquem tão isoladas na redação, podem ter horários mais flexíveis para que o jornalista possa estar mais na rua com as pessoas e não fique enfiado na redação esverdeando, mas o convívio é importante. RA – Como achou tempo e inspiração para ter uma coluna semanal sobre relacionamentos?

IM – Tem muito a ver com a minha pessoa física. Foi assim: estávamos num momento da revista em que queríamos melhorar o site, dar mais vida. Decidi falar sobre isso porque vivia discutindo as questões dos relacionamentos com meus amigos e isso ocupava uma parte importante da minha vida. Não me identificava com as coisas que as pessoas escreviam sobre o assunto, queria fazer com o olhar da minha geração. Foi natural e deu certo. RA – Você acha que daria para ter feito uma coluna sobre relacionamentos em outro momento da sua vida? IM – Não conseguiria escrever aos 30 anos. Acabei de fazer 53 anos, acho que essa coluna é resultado de uma certa vivência, de experiências acumuladas e de um certo olhar que você adquire com o tempo. RA – Seus amigos são personagens frequentes nos seus textos. Eles gostam? IM – Depende da personalidade e do momento. Tem gente que já vem contar uma coisa e só falta falar “isso dá uma coluna legal, hein?”. Não é completamente indolor, já tive problemas com amigos queridos que se sentiram expos



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tos, que acharam que eu estava passando algum recado pra eles. Tem gente que fica contente. Tenho que administrar. RA – Por que se aproximou tanto do ponto de vista das mulheres na hora de abordar os temas? Você conviveu com muitas mulheres? IM – Cresci numa casa de mulheres, com duas irmãs mais velhas e uma mãe super brava. Comecei uma convivência muito intensa com mulheres muito cedo. E não é uma escolha, você não escolhe o jeito que vai olhar para o mundo. Percebo e reconheço isso. Se for para enviesar para algum lado, que seja para o lado que ainda se ferra mais. A gente vive numa sociedade conservadora, que vê as mulheres como objeto, que as trata como pessoas menos inteligentes. RA – Há quem diga que você é um especialista em mulheres porque entende tudo da alma feminina. A sua esposa concorda com isso? IM – De jeito nenhum. Não entendo as mulheres, eu admiro e gosto das mulheres, são coisas diferentes. Presto atenção nas mulheres, elas são interessantes. Tem homem que não tem paciência com papo de mulher e eu adoro essas conversas, para mim é natural escutar. RA – Então o que traz a admiração feminina é o fato de você tentar entender as mulheres? IM – Tento entender, tenho um olhar cúmplice com as mulheres. O sujei38

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Se for para enviesar para um lado, que seja para o que se ferra mais

to que entende a mulher a manipula e nunca consegui isso. RA – Você incentiva os leitores a saírem do papel de coitadinhos. Numa semana fala sobre encontrar alguém especial, na seguinte questiona se eles têm mesmo capacidade de amar. Faz de propósito? IM – Homem nenhum é só vítima de uma mulher que o esnoba durante dois anos, ele escolhe estar naquela posição. Você não escolhe só ser algoz, também escolhe ser vítima. A gente se coloca em posições e constrói os relacionamentos que quer ter. Tem muito homem e mulher que gostam de ser vítimas, de sofrer, então eu dou essa sacudida. Mas é a mesma sacudida que eu dou em mim, hein (risos)? RA – Você acha que o problema é que as pessoas querem só o bônus e não o ônus dos relacionamentos? IM – A coisa fundamental do tempo em que estamos vivendo é o fato das

mulheres adquirirem mais liberdade. Quando foram trabalhar e ganharam o direito de fazer escolhas afetivas e sexuais, acabaram-se as regras. Elas jogaram o tabuleiro para cima. As mulheres criaram um mundo de possibilidades novas para elas e para os homens. É um mundo em que todos estão experimentando todos os papéis e isso gera um monte de angústia e dificuldades. Mas são as dificuldades do mundo real, de quem tem escolha. Quando você não tem escolha, pode ficar reclamando, mas também não tem tanta dificuldade. RA – Qual é a maior dificuldade dos relacionamentos longos com todas essas mudanças? IM – Junto com esse mundo novo, existe a sensação de que temos direito a tudo. Queremos felicidade no trabalho e no amor, uma família perfeita, viagens maravilhosas. Manter um relacionamento de longo prazo quando você quer tudo é difícil. É preciso abrir mão das expectativas permanentes de que tudo vai ser perfeito, novo e super excitante. Não vai. Aquela ligação e tesão iniciais desaparecem, e é preciso colocar alguma coisa no lugar. Temos dificuldade para conviver com isso, mas é diferente para homens e mulheres.


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RA – Como assim? IM – Os homens sentem falta da pluralidade sexual e as mulheres ficam aflitas com a banalização da relação. Um amigo foi para seu casamento pensando “é o fim da história? Nunca mais vou pegar outra mulher?”. O cara estava indo casar angustiado com essa ideia, desesperado, por mais que gostasse da mulher. Do lado das mulheres, parece que há uma expectativa em relação ao romantismo. “Agora esse sujeito está na minha casa e não me dá mais flores? Acabou a sedução?”. RA – O que é mais nocivo para os relacionamentos: insegurança ou excesso de expectativa? IM – As duas coisas. Elas são inevitáveis em algum grau, todo mundo é muito inseguro. A insegurança é muito danosa quando as pessoas estão se conhecendo, te leva a assumir posturas que não são as suas, a se esconder atrás de máscaras, a fazer tipo. Quando você está numa relação sólida, essa insegurança quase desaparece, especialmente no casamento. Nas relações de longo prazo a maior dificuldade é alinhar a sua expectativa com a realidade. Não fica imaginando que a sua vida vai ser uma comédia romântica, não vai. Até porque as comédias românticas acabam quando os protagonistas se casam ou começam a namorar, não tem o resto. E o resto é sua vida. RA – Você acha que a melhor forma para os casais resolverem seus problemas é conversar? IM – As pessoas conversarem é extre-

gosta de ser gostado, se a pessoa tem esse tipo de dificuldade a vida dela fica difícil. Uma parte de nós precisa dessas relações de intimidade que você só consegue quando abre seus sentimentos, se deixa gostar e gosta da pessoa. Conversar é fundamental, mas exige esforço

mamente necessário. Quando você conhece alguém e está apaixonado, fica sentado oito horas numa mesa de bar, dentro de numa bolha, contando histórias. Parece que a vida do outro é tão interessante e que a sua vida contada para aquela pessoa é tão sensacional, tudo é cintilante. Depois de um tempo isso acaba e aí a conversa é mais dura, às vezes precisa ser arrancada do outro. Conversar é fundamental, mas exige esforço. RA – Tem gente que quando percebe que o outro está se apaixonando pula fora. É uma característica dos jovens? IM – Existe gente assim, mas não é geracional, é de cada um. Tem gente com medo dos envolvimentos, de serem desapontadas, machucadas, enganadas. Conheço gente de várias idades que tem dificuldade em se deixar gostar. Aquele sentimento causa desconforto, é um mecanismo psicológico. Todo mundo

RA – Então as intenções que muitos jovens têm de sair para a balada e “passar o rodo” são falsas? IM – O que pode causar uma confusão é o modismo do “quero ser livre, não quero me envolver com ninguém e não é legal parceiro fixo”. Isso é uma moda meio adolescente, não tem repercussões sérias na vida das pessoas. Esse negócio entre a garotada é transitório, daqui a pouco todo mundo se ajeita e isso fica para trás. Outra coisa mais séria é gente que tem dificuldade em se vincular. RA – Você acha que o amor é para todo mundo? IM – É sim, precisa ver de qual tipo, mas o amor é para todo mundo. RA – Como surgiu a ideia do livro? IM – Foi um convite. O pessoal da Saraiva me propôs fazer um livro, como eu já vinha pensando nisso, topei. A ideia era só compilar os textos mais bacanas para dar uma cara permanente ao que escrevo, mas coloquei textos novos. Sempre quis fazer um livro e estou muito feliz pela maneira como as pessoas estão reagindo a ele. Agosto 2013 | Revista Avenida | 39


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Esportes

w TEXTo: Palloma mina

w FoToS: lUCaS DanTaS

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á pensou em surfar da areia em direção ao mar? Em encarar a onda de frente em pé em uma prancha um pouco maior que um skate longboard? E em fazer manobra de skate dentro da água? A rEViSTa aVEnida apresenta o skimboard e conta o que dá mais orgulho: uma das melhores praias do mundo para praticar o esporte fica em Ubatuba.

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O skimboard é um esporte bem simples: o praticante corre na areia com a prancha nas mãos por alguns metros para pegar impulso; no momento certo, joga a prancha na água e pula sobre ela; em seguida, plana na onda e consegue fazer manobras incríveis. As praias de tombo, com relevo acidentado, facilitam a prática, já que as ondas quebram bem perto da faixa de areia. Para o presidente da Associação Ubatuba de Skimboard e Sonrisal (Auskim), Luiz Fernando Santos, o mais difícil é aquaplanar. “A onda vem no sentido contrário da corrida, o que dá tração”. Santos conta que o esporte pode ser praticado por crianças tranquilamente, já que a prancha é leve, não tem quilhas e as manobras são realizadas perto da areia. Já o marinheiro e praticante de skim Jakcs Rodrigues Oliveira acredita que o momento que exige mais esforço é o de subir na prancha. “Não pode parar de correr e tem que jogar a prancha no chão, é difícil sincronizar”. Oliveira parou de surfar para se dedicar ao skim porque acredita que o esporte é mais dinâmico e radical que o surf. “Todas as outras modalidades acontecem dentro do mar, o skim é a única em que o movimento é de fora para dentro da água”, avalia o praticante.


Esportes

a meca brasileira do skim

A Sununga é uma praia com menos de um quilômetro de extensão e fica ao lado da Praia do Lázaro. Além do declive, outro detalhe da geografia local favorece a prática do skim: a Sununga é cercada por paredões de pedra. Quando a água bate nas rochas volta em uma única direção, formando a onda perfeita. A modalidade virou febre no local depois que o carioca Wilson Alexandre a apresentou para os garotos do lugar, há mais de dez anos. O vice-campeão mundial de skimboard, Blair Conklin, 18, veio de Laguna Beach, na Califórnia, para treinar no Brasil. “Gosto de praticar em casa por conta da variação na direção da onda e a possibilidade de manobras que isso proporciona. Aqui a onda tem direção constante. Mas a onda da Sununga é a minha favorita, é excepcional”, avalia o norte-americano.

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Esportes ManobraS radiCaiS

Acima, o norte-americano Blair Conklin, segundo melhor do mundo

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A variação de movimentos proporcionada pelo skim é ampla e mistura manobras de surf e skate, como tubo, rasgado, wrap e shuvt. A manobra específica do skim é o shuvt 360°, quando o praticante gira o corpo e a prancha em 360° enquanto plana na onda. Quem quiser observar os especialistas em ação pode ir até a Sununga em novembro, quando acontecerá a segunda edição do Mormaii Skim Festival. Para os interessados em aprender o esporte, vale saber que o preço das pranchas varia muito, de R$ 70 a R$ 1.800, por conta do material dos shapes, que podem ser feitos com madeira para as crianças ou de fibra de carbono para os atletas profissionais. O presidente da Auskim, Luiz Fernando dos Santos, acredita que o que está faltando para o esporte virar mania são mais eventos. “O Brasil já tem cinco mil praticantes de skim espalhados pela costa. Precisamos de campeonatos com pelo menos três etapas anuais e fixas”, finaliza.



Educação

w Palloma mina

N

a hora de voltar a trabalhar, as mães se preocupam com a segurança e desenvolvimento dos bebês. Escolher entre uma babá em casa e a creche é um dilema comum na volta da licença-maternidade. Conheça nesta reportagem a opinião de especialistas para tomar a melhor decisão. Carlos Maia, especialista em Ciências da Saúde do Hospital Carlos Chagas, desmistifica uma crença popular. “As crianças que vão para a creche não ficam doentes mais vezes. Os bebês que ficam em casa também são expostos a vírus dos adultos com quem convivem”. Para ele, depois que a criança for desmamada e tiver saído da fralda, já está pronta para ser socializada na escolinha. “Antes disso é melhor ficar com a babá”, recomenda. Já a presidente da Associação BrasiPara muita gente, antes de desmamar e sair das fraldas é melhor a criança ficar com a babá do que ser socializada

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leira de Psicopedagogia (ABPP), Quézia Bombonatto, lembra que a creche tem mais aparelhos para estimular o desenvolvimento cognitivo e a sociabilização. “Às vezes, a única pessoa com quem a criança brinca é o irmão. Ao se socializar, ela aprende a lidar com limite, a respeitar os outros e o espaço”, enumera. Para quem não pode manter uma babá, os especialistas lembram que a escolha da creche é primordial. “É importante ter referências, conhecer a infraestrutura e checar se os profissionais são competentes. Também vale acompanhar, até pela internet, se o ambiente é seguro”, conta Maia. A presidente da ABPP aponta outros requisitos. “Deve-se observar quantos cuidadores há por criança. Depois dos dez

não é a convivência com outras crianças que trará doenças, diz especialista meses, quando a criança começa a engatinhar, não deve passar de seis por cuidador”. Além disso, é preciso uma equipe para alimentar e manter a higiene das crianças. “Um ponto muito importante é a comunicação da família com a escola. Até para a mãe se sentir menos angustiada, o diálogo precisa ser diário, não mensal. Em um mês acontece muita coisa com o bebê”, finaliza Quézia



Capa

C

w TexTO: PallOma mina w FOTOs: luCas danTas

omo muitos pais, o senador Eduardo Suplicy, 72, não gosta que chamem o filho mais velho pelo apelido. Por isso, faz questão de trocar Supla por Edu. Ele também é pai do advogado André e do músico João, todos frutos do casamento com Marta Suplicy. Ele se desmancha em sorrisos ao falar da prole e dos netos, com quem tem uma relação próxima mesmo trabalhando em Brasília. Questionado sobre o que é mais difícil, ser pai ou senador, ele não pensa duas vezes. “As duas atividades são muito agradáveis, não as considero difíceis. Sintome muito feliz de ser pai, assim como me sinto muito feliz como senador”.

Suplicy e uma de suas paixões: a música

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Eduardo Matarazzo Suplicy nasceu em São Paulo em 1941 e, apesar de ter morado fora do País e de estar há 23 anos no Senado, nunca abandonou a cidade. Ele transita pelos caminhos da selva de pedra com naturalidade, dentro ou fora do período eleitoral. “Em julho resolvi checar a situação dos transportes. Peguei um ônibus na Avenida Cidade Jardim, fui até a Estação Capão Redondo, depois peguei um ônibus até o Jardim Jacira. Voltei e peguei o Metrô no Capão Redondo até Santo Amaro, depois fui de trem de Santo Amaro à Ponte Rebouças já no horário de pico. Peguei o Metrô de Pinheiros até a Luz e de lá fui para a Sé. Por último, fui até o Tatuapé”. Por onde passa, Suplicy é tratado com carinho e respeito pelos paulistanos, mesmo em situações de aperto como na excursão descrita. “Em todos esses lugares, ao falar com motoristas, cobradores, passageiros e funcionários das estações, todos me cumprimentaram por estar verificando a situação e por querer ouvir as queixas sobre a qualidade do transporte”. Tanta empatia não é coincidência. É um caso de amor antigo. Suplicy ganhou com certa facilidade as eleições que disputou para o Senado. Para se ter uma dimensão, no pleito de 2006 ele foi eleito para seu terceiro mandato com mais de oito milhões de votos no Estado. Na Capital teve 51,47% dos votos válidos. Sua última eleição foi a prova de que a imagem do primeiro senador eleito pelo PT passou ilesa pelo maior escândalo da história do partido, o 54

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Suplicy e seus filhos Supla, João e André (da esquerda para a direita)

mensalão. Valores como ética e transparência foram postos em xeque no PT, mas a honestidade de Suplicy nunca foi questionada. Em 2005, ele contrariou a orientação do partido e assinou o pedido de abertura da CPI dos Correios, que culminou no escândalo que respingou no alto escalão petista. Antes, em 2003, saiu em defesa da também senadora Heloísa Helena quando ela foi expulsa do partido. “Estas foram ocasiões em

que reagi de acordo com o que me levou a ser convidado a ser deputado e a ingressar no PT: a defesa da ética e da transparência”. Para 2014, ele já se colocou à disposição do partido para tentar mais um mandato no Senado. “Se a minha saúde assegurar as condições e se acharem que tenho merecido a confiança do povo e do partido, disputarei novamente”. Sobre a indicação do PT para a disputa pelo Palácio do Planalto, ele não tem dúvidas. “Tenho convicção de que Dilma tem agido com toda a seriedade, com os melhores propósitos e a minha disposição é ajudá-la a ser reeleita, acho que isso vai acontecer. É certo que no meu partido todos vamos apoiá-la”.



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O exemplo do pai

uma sociedade mais justa e igualitária, mas que isso deveria ser construído por meios pacíficos e pela democracia”. Quando se formou em administração pela Fundação Getúlio Vargas, Suplicy trabalhou pouco mais de um ano no escritório da família, até que surgiu um concurso para ser professor de economia na mesma escola. “Então disse para meus pais que gostaria de fazer o concurso porque, se passasse, poderia fazer mestrado e doutorado em economia. Meu pai respondeu: ‘veja bem se é o que você quer, ser professor não vai necessariamente prover oportunidades como as que você e sua esposa estão acostumados, mas se for o que vai lhe deixar feliz, vou procurar ajudá-lo’”. Ele fez o concurso e passou, lecionou até dezembro do ano passado.

“Tive ótimos pais. Ambos foram exemplos de valores, de atitudes, de respeito para com todas as pessoas e muito do que eu sou devo a eles. Aprendi cedo que solidariedade e fraternidade são valores que deveriam estar presentes entre todos”, conta Suplicy, que perdeu o pai, Paulo Cochrane Suplicy, em 1977, mas que ainda desfruta da companhia da mãe, Filomena Matarazzo Suplicy, 104. Paulo fundou o escritório Suplicy, de corretagem de café, algodão e outros produtos agrícolas. “Era um corretor bem sucedido, mas dedicava parte de sua vida a atividades filantrópicas, como a presidência da Fundação Casa do Pequeno Trabalhador, que provia oportunidades para meninos carentes. Hoje, esta mesma entidade ensina jovens a cuidar de restaurantes. O restaurante da Câmara Municipal de São Paulo, por exemplo, é de responsabilidade desta escola”.

de professor a político

a preocupação com a desigualdade

Apesar da boa condição social, o senador se preocupou desde a adolescência com a desigualdade social e com a organização da economia. “Aos 21 anos, pedi ao meu pai que me desse uma viagem pela Europa Ocidental e Oriental, para que eu pudesse saber o que era capitalismo e socialismo. Nesta viagem, que cheguei à conclusão de que era importante criarmos instituições que colaborassem para que tivéssemos 56

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“Meus pais foram exemplos de valores, atitudes e respeito”

De 1976 a 1980 Suplicy escreveu sobre economia e política para o jornal Folha de São Paulo. Seus artigos tinham grande repercussão e já no final de 1976 alguns amigos sugeriram que ele defendesse suas ideias no parlamento. “Foi então que comecei a dialogar com pessoas como Ulysses Guimarães e Franco Montoro para saber o que era um representante do povo”. No mesmo ano, conheceu Lula durante uma palestra na Fundação Santo André para os alunos de economia. O então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e Diadema convidou o professor para que conversassem mais sobre o desenvolvimento econômico do País e ficaram amigos.



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Em 1977 Suplicy se filiou ao MDB e no ano seguinte se candidatou a deputado estadual, vencendo a disputa. Durante a campanha, lançou um livro de artigos publicados, “Compromisso”. Depois do evento organizado pela editora, na Rua Barão de Itapetininga, Lula e Suplicy ficaram conversando. “Durante aquele diálogo, o Lula elaborou pela primeira vez a ideia da formação do Partido dos Trabalhadores”. No final de 1979, os líderes sindicais e os intelectuais que estavam formando o PT convidaram Suplicy para participar da fundação do partido, o que aconteceu em fevereiro do ano seguinte. Já em 1982, ele foi deputado federal pelo novo partido com 83 mil votos. De lá para cá, Suplicy venceu todas as batalhas por cargos eletivos, mas não foi bem sucedido nas empreitadas pelos postos majoritários.

O filho favorito

Dentre todos os projetos de lei que apresentou em seus 35 anos de carreira política, aquele que o senador destaca é o Renda Básica de Cidadania. A ideia que virou lei em 2004 é simples: pagar a todos os brasileiros, sem qualquer burocracia ou investigação de patrimônio, uma quantia mensal que garanta a sua subsistência como forma de participação na riqueza gerada pelo País. A ideia é bem parecida com a participação nos lucros e resultados que algumas empresas pagam aos seus funcionários. “Se todos iniciarmos da renda básica, todos teremos o estímulo ao pro58

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gresso. É do ponto de vista da dignidade e da liberdade do ser humano que teremos a maior vantagem. No dia em que existir a renda básica de cidadania para todos, ninguém precisará aceitar condições de trabalho que ferem a dignidade e colocam a saúde em risco”, exemplifica, citando os casos das prostitutas, dos garotos que cedem ao narcotráfico e dos trabalhadores rurais que aceitam condições de trabalho escravo para não morrer de fome. Ele lembra que no estado do Alasca, nos Estados Unidos, todos os moradores recebem uma renda básica, que em 2008 chegou a pagar 3.269 dólares no ano. Como o projeto já é lei, só é preciso que o Poder Executivo se mexa para colocá-lo em prática. “Para receber, basta que todos os leitores da AVENIDA escrevam para a presidente Dilma dizen-

Projeto que garante renda básica ao cidadão é “menina dos olhos”

do que é uma boa ideia, que já é lei e que está na hora de aplicá-la. Se formos eficientes no propósito, em 2014 ela prepararia as contas do País e em 2015 já poderíamos começar a receber. Como hoje o Bolsa Família paga R$ 70 ao mês, começaremos com uma quantia melhor, R$ 80”, explica.

O lado coruja

Suplicy é avô de cinco crianças: Laurinha, Teodoro, Bernardo, Maria Luiza e Felipe. “Mas é só por enquanto, o André me informou nesta semana que vou ter


Capa

o meu sexto neto. Por isso, ontem jantei com ele, a esposa e os filhos, para comemorar. O João também esteve conosco”. Antes do jantar, ele passou na casa de Supla para colocar o papo em dia. Para definir a relação com os netos, a palavra escolhida pelo senador é carinho. “É uma relação muito carinhosa. No mês de junho, por exemplo, o Edu e o João foram para os Estados Unidos fazer shows do Brothers of Brazil. O João tem dois filhos com a Maria Paula que vivem no Rio de Janeiro. Então, fui passar um final de semana com a Maria Luiza e o Felipe, que me receberam com muito carinho”. Depois de conceder entrevista para a REVISTA AVENIDA, Suplicy ia viajar para Ubatuba, para um final de semana ao lados dos filhos e netos. Ele conta que a distância entre Brasília e São Paulo, onde a maior parte

da família vive, não atrapalha. “Minha convivência com eles é contínua, mesmo quando estou no Senado. Estamos sempre em contato telefônico, conversamos bastante”.

O gosto pela música

No canto da sala de Suplicy há um piano, mas engana-se quem pensa que ele influenciou os filhos na escolha da carreira. “Isto foi ideia da minha namorada em 2006. Ela disse: ‘como você tem filhos músicos, talvez fosse bom você ter um piano em casa para interagir com eles’. Gostei e comprei este piano”. Ele toma aulas de uma hora uma vez por semana desde então. “Mas estou aprendendo a tocar devagarzinho, não é tão fácil para mim”, admite. Quando estão juntos, pai e filhos costumam tocar. “Algumas vezes eu já

Imagem de Suplicy passou ilesa ao maior escândalo de seu partido, em 2005

cantei com eles em shows do Brothers Of Brazil. Não sei se você viu, mas o Serginho Groisman nos convidou para uma apresentação no ‘Altas Horas’ e eu cantei com o João e o Supla a canção ‘Father and Son’, do Cat Stevens”. Fã de música popular, Suplicy conta que, quando os filhos seguiram carreira artística, não ficou com medo de que fossem rotulados como “filhos do senador” por uma razão simples. “Quando eles escolheram ser músicos eu ainda não era político. O Edu toca bateria desde os dez anos”. Agosto 2013 | Revista Avenida | 59


Economia

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w ChiCO JuniOr

ás e boas línguas dizem que carro velho dá duas alegrias a uma pessoa: a primeira é quando o compra. A segunda, quando o vende. A inflação tem lá sua semelhança com o velhinho. Tudo depende de certo limite. No que se refere à inflação, o tamanho do bolso e alguns investimentos podem garantir bons resultados com taxas inflacionárias crescentes.

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Porém essas altas causarão estragos financeiros às contas bancárias com tonalidades mais próximas ao vermelho. “Enquanto ela estiver em um dígito, é boa para todo mundo. Mais de um dígito, começa a ser danosa para todo mundo”, diz o economista Antonio Azambuja. A alta de preços é que leva o industrial a investir à espera de lucro. Sem reajuste de preços que elevem a margem de retorno, os investimentos ficam parados, o que provoca estagnação no crescimento econômico do País. Na perspectiva moderada, a inflação gera retornos. “O que é um problema pode se transformar em oportunidade”, reflete o educador financeiro Reinaldo Domingos ao dizer que é possível aproveitar o calor inflacionário. Para quem quer investir, uma das estratégias é apostar em fundos atrelados à inflação, como os de renda fixa. A recomendação de Domingos, entretanto, é escolher mais de um tipo de investimento. Isso diminui riscos, comenta. O especialista aponta alternativas como Tesouro Direito, CDB, CDI e mesmo a caderneta de poupança. O educador orienta dividir o dinheiro em opções tanto pré-fixadas quanto pós-fixadas, de acordo com a previsão de investimento. O problema da inflação é que as clas-


Economia

inflação é... o aumento contínuo e generalizado de preços. Deflação é o oposto. Por que existe inflação?

ses mais baixas sofrem o revés com as taxas mais altas, ressalta a economista Cristina Helena Pinto de Mello. Em outras palavras, ela torna tudo mais caro - inclusive o dinheiro das linhas de crédito. Uma pessoa que ganha um salário mínimo vai sentir bem mais o reajuste de 15% sobre o preço de um item como o arroz. Já a mesma evolução praticamente passará em branco para quem ganha dez ou vinte vezes mais. Isso ocorre porque a inflação engorda os preços de produtos e serviços numa economia. No caso inverso, a queda reduz preços e aumenta o poder de compra da população. Eis a segunda alegria, mais geral e recomendada à política econômica do País. No Bric, grupo de países em desenvolvimento, apenas a Índia teve alta inflação no ano passado. Em 2012, o Brasil registrou taxa de 5,48%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação brasileira. Há 20 anos, a taxa inflacionária no País era astronômica, atingindo o índice anual de 2.477%. A redução é a segunda alegria.

inflação em duas décadas

* Teto da meta projetada pelo Banco Central

Índice no bric em 2012 (em %)

Em 2012, a maior inflação do planeta foi na Bielorrússia (59,2%), onze vezes a taxa do Brasil (5,4%).

Fontes: Banco Mundial, Banco Central do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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Beleza

“As pessoas não acham que eu tenho câncer e sim que sou uma pessoa estilosa”, diz Flávia Flores sobre a importância da beleza na quimioterapia

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Beleza

w TexTO: edilene ribeirO w FOTOs: Guilherme KasTner

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ex-modelo catarinense Flávia Flores, 35 anos, mãe de um rapaz de 20, é exemplo de quem, de fato, faz do limão uma limonada. No final do ano passado ela recebeu um diagnóstico que não foi nada fácil de encarar: um câncer de mama do tipo agressivo que a levou a uma mastectomia (cirurgia de remoção completa da mama). Por conta da doença, Flávia já enfrentou e ainda enfrenta sessões de diferentes tipos de quimioterapia que resultam em diversos efeitos colaterais. “Meu cabelo e meus pelos caíram, tive dor, a pele ficou cinza, tive insônia, perdi as unhas por ficar fraca, e agora minha médica acaba de me ligar e dizer que meu coração está enfraquecido”, contou Flávia durante um bate-papo com a REVISTA AVENIDA no Hotel Ibis em São Paulo. O impacto do câncer também refletiu na vida pessoal da ex-modelo, o namorado foi embora e alguns amigos começaram a se distanciar. Mas ela não deixou que todos estes acontecimentos se transformassem em motivos para que sua beleza, autoestima e alto astral ficassem de lado. Com o objetivo de reforçar estes quesitos durante o tratamento, criou uma página no Facebook que ganhou o nome de “Quimioterapia e Beleza”, com dicas e truques de maquiagem, amarrações de lenço, nutrição e bem-estar para mulheres que passam pela mesma situação. Flávia mal esperava virar referência em tão pouco tempo. Hoje, a página tem mais de um milhão de visualizações por mês e quase 30 mil seguidores. “Todo mundo tem dias que não são bons e eu também, mas basta eu entrar no Facebook e ver as pessoas comentando meus posts que já me animo, fico empolgada e qualquer chateação passa na hora. A página virou meu projeto e quero vê-lo crescer e ajudar cada vez mais as mulheres que encaram o câncer a nunca perderem o bom humor e a autoestima”. Agosto 2013 | Revista Avenida | 63


Beleza

REVISTA AVENIDA – Como você descobriu o câncer de mama? Flávia Flores – Em junho do ano passado eu senti um caroço durante o banho. Marquei um ultrassom e uma mamografia, que apresentaram características de um nódulo benigno. Na mamografia, descobrimos que uma das minhas próteses de silicone estava rompida. Quando fui trocar o silicone aproveitamos para retirar o caroço e fazer a biópsia, daí veio o resultado, eu estava com um câncer de mama agressivo e teria que retirar meus seios e encarar a quimioterapia e a radioterapia. RA – Qual foi o seu maior medo quando recebeu o diagnóstico, o que passou pela sua cabeça? FF – Ai meu Deus, vou ficar feia! Eu trabalho com moda desde os 13 anos e sempre fui muito cobrada em relação aos cuidados com as unhas, os cabelos e a roupa. A imagem de pessoas com câncer me veio à cabeça na hora. Sem saber como o tratamento funcionava, me imaginei magra, careca, rosto inchado, pálida, sem seios e aquele visual triste de hospital. Não tive medo de morrer, tive medo de ficar feia por conta do tratamento. Hoje as pessoas não acham que eu tenho câncer e sim que sou uma pessoa estilosa. RA – Você é uma pessoa alto astral. Esteve assim desde o começo ou existiu um caminho para que seu bom humor pre64

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Não existia site que ensinava alguém a ficar bonito em meio à quimioterapia

dominasse diante da doença? FF – Quando soube que tinha a doença fiquei muito mal, passei dez dias sem levantar da cama. Isso porque não aceitava a ideia de perder os seios e os cabelos. Eles são a moldura da mulher. Foi quando procurei conversar com outra mastologista, mais jovem, antenada e da minha idade. Ela disse que eu não precisaria ficar sem mama e me deu a opção de fazer a reconstrução imediata com um extensor, que na verdade é um silicone próprio para quem faz quimioterapia. Disse também que em um ano e meio eu ia passar por uma fase que ia começar e terminar e é nisso que eu acredito. Isso fez meu alto astral, minha segurança e bom humor voltarem. RA – E quando surgiu a ideia da fanpage? FF – Empolgada com a ideia de reconstrução da mama fui pesquisar maneiras de como ficar bonita fazendo

quimioterapia. Não achei nada. Nenhum site no mundo ensinava a botar cílios postiços em quem não tem cílios, nenhuma dica de como amarrar um lenço em quem não tem cabelos. Fora isso, meus amigos não me ligavam mais porque não sabiam sobre o que conversar comigo. Então, para facilitar o diálogo e criar um canal de comunicação com as tais dicas de beleza, criei uma página no Facebook. Comecei a postar tudo o que eu aprendia, as amarrações de lenço que eu inventava, os makes para disfarçar a palidez e as pessoas começaram a comentar. RA – Quando você percebeu que estava virando uma referência para mulheres com câncer? FF – Perto do Carnaval deste ano, eu tinha uns 300 seguidores e de repente foi aumentando. As pessoas começaram a me procurar, não só pacientes com câncer, mas a família e os amigos dessas pessoas também. RA – Seu namorado tomou chá de sumiço quando você fez a mastectomia. O que você tem a dizer para mulheres que pas-



Beleza

sam pela mesma situação? FF – A gente tem que ser forte porque, às vezes, eles não são. Tem mulheres que me contam que o marido a deixou depois de dez anos de casamento. O meu namoro tinha apenas três meses e ele sumiu sem dar explicações e eu perdi o contato. Tudo bem, eu entendo, ele não queria passar por isso. O importante é que me sinto bem, coloco um lenço e a minissaia e sou paquerada na rua (risos). Já namorei, arrumei um gatinho ali, outro aqui. Hoje estou solteira, mas não sozinha (brinca). RA – Como foi a primeira vez que você raspou o cabelo? FF – Raspei meu cabelo no dia 21 de dezembro de 2012, data do fim do mundo. Fiz disso um evento, chamei meus amigos para rasparem meu cabelo, mas antes tomei meia garrafa de vinho para ganhar coragem (risos). Aí comecei a apostar nos lenços, nos acessórios e nas perucas que ganhei e comprei. Elas são um sucesso! Tenho várias personagens (risos). São acessórios que vou usar sempre, mesmo com cabelo (os cabelos de Flávia já começaram a crescer). RA – Imaginou que em menos de um ano sua página chegaria a um milhão de visitas/ mês? FF – Imagina! Nunca pensei nisso. Eu adoro essa repercussão, me param na rua para me abraçar. Eu tenho amizade com as pessoas que me seguem, 66

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batemos papo diariamente e é gratificante. Eu fiz agora o concurso Garota da Semana na fanpage, e a mulherada se produz e pede para os maridos fazerem fotos delas com as minhas poses, com as amarrações que eu ensino. Acho que a página é um incentivo a todas nós. RA – O que é fundamental para manter o alto astral? FF – Primeiro é estar rodeada pela sua família e seus amigos. É imprescindível o apoio e a força que eles dão. Segundo, ninguém deve te tratar como doente e começar a te impedir de fazer as coisas. É possível curtir, passear, ir para a balada, paquerar, desde que esteja se sentindo bem. RA – O que a “Quimioterapia e Beleza” mudou na sua vida? FF – Antes do câncer pedi a Deus que mudasse a minha vida. E olha o que ele me deu (risos)! Minha experiência em moda permitiu ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo problema. E agora eu quero trabalhar para sempre com isso. Vejo um sentido que não via antes no meu trabalho. Look do dia a dia: na nécessaire de Flávia tem protetor solar, base, pó compacto, delineador, blush e cílios postiços. “Todo dia eu uso eles”, diz.

RA – Quais são seus projetos? FF – Lançar um livro que está quase pronto. Ele traz textos curtos e muitas fotos inspiradoras que eu tirei. Tem muitas dicas de beleza também. Além do livro eu quero ter um programa na web com entrevistas e dicas, só preciso de patrocinadores (risos).



Fitness

Andrea Mori

Editora da revista Muscle in Form Email: afandrea@hotmail.com

É hora de mudar Somos da época em que falar de musculação não era lá muito bem visto na sociedade. Do tempo em que mulher na academia era praticamente coisa de outro mundo. Felizmente os tempos mudaram. E nós, que acompanhamos a musculação e o fitness há mais de 15 anos, não víamos a hora desse esporte – e por que não dizer estilo de vida – sair do anonimato. Impulsionado por grandes eventos de fitness e nutrição que têm acontecido no Brasil, incluindo a realização do Arnold Classic Brasil, que aconteceu no Rio de Janeiro, esse movimento vem ocupando seu merecido espaço no País. Grandes matérias na TV aberta são realizadas e mostram o universo dos atletas da musculação. Nas revistas e sites, histórias de pessoas que mudaram o físico através do treino com pesos são contadas. As pessoas com mais de 40 anos de idade, antes verdadeiros estranhos no ninho, hoje representam 29% dos frequentadores de academias, de acordo com a International Health Racquet & Sportsclub Association (IHRSA). Há dez anos, eles representavam apenas 17% dos alunos. Com toda essa mudança, o número de interessados no tema só cresce. São pessoas que, em busca do shape perfeito, recorrem a dicas da galera da academia, dos blogs, dos fóruns na internet, fanpages e muito mais. Apenas um alerta: é preciso cautela com tanta euforia em busca desse conhecimento. Hoje, com o advento das redes sociais, 68

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todo mundo opina, fala o que quer e nem sempre as informações têm fundamento. Então, cuidado! Pesquise, saiba se a fonte é confiável e lembre-se que nem tudo que funciona para mim, pode funcionar para você. De acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), sete em cada dez mulheres estão insatisfeitas com o próprio peso. Embora o cenário tenha

mudado e hoje mais pessoas pratiquem atividade física, infelizmente ainda tem muita gente que mesmo insatisfeita com a própria realidade nada faz para mudar ou melhorar a saúde e a qualidade de vida. Sabemos que mudar hábitos realmente não é tarefa das mais fáceis, é preciso força de vontade e muita determinação para driblar os contratempos e encarar costumes mais saudáveis.

Nesta edição, irei mostrar um pouco da história da Jéssica Valitutto, de 23 anos, que chegou a pesar 147 kg, teve a saúde gravemente abalada e hoje, quase 80 kg a menos, recuperou através da musculação a autoestima e, por que não dizer, a vida.

Eventos, como o que trouxe Arnold Schwarzenegger ao Brasil, colocam o tema na mídia


Fitness arquivo pessoal

Conte-nos um pouco sobre a sua história

Fui uma criança gordinha, comecei com dietas aos cinco anos de idade. Embora estivesse acima do peso, me dividia entre a escola e mais cinco atividades físicas. Aos 14 anos veio a fase crítica. Estava com 1,60 m e 85 kg. Fui ao endocrinologista, cortei as ‘’guloseimas’’ e tomei um inibidor de apetite. Entrei na academia e tomei gosto pela coisa. Coloquei minha maior qualidade dentro daquele lugar: a disciplina. Em nove meses de musculação e atividade aeróbia meu peso reduziu de 85 kg pra 58 kg e mantive esse peso dos 15 aos 18 anos, quando me mudei de cidade e adquiri alguns problemas de saúde, chegando a pesar 147 kg aos 22 anos.

O que fez para mudar?

arquivo pessoal

Recorri à cirurgia de redução de estômago. Passei por um pós-operatório péssimo com muitas dores, porém sem complicações. No primeiro mês estima-se uma perda inicial de no mínimo 10% do peso total, mas eu só havia perdido 9 kg. Quando o médico me liberou para praticar exercícios, senti que era minha última chance e encarei a academia com muita força.

O que te estimulou a voltar para a academia?

A deteminação. Três meses depois da cirurgia e com ajuda de uma nutricionista, psiquiatra e uma endocrinologista, voltei a fazer musculação, priorizando os exercícios aeróbios. Assim, meu emagrecimento começou de verdade. Baixei a gordura corporal e ganhei massa magra. Com um ano eu tinha eliminado 65 kg. Contratei um personal trainer e iniciamos treinos mais pesados e dinâmicos.

arquivo pessoal

Como se sente hoje?

Depois de um ano e meio de treino, hoje peso 71 kg. Para mim, nada é desculpa quando se tem um objetivo traçado. Quando eu treino, eu mostro ‘’ao que vim’’, me superando e evoluindo a cada dia. Agora, vou fazer plástica para retirada de pele, que é inevitável depois da cirurgia. Depois desse último processo concluído, meu foco é ser uma atleta da musculação. Se estou longe? Sim, estou, mas já estive bem mais. Agosto 2013 | Revista Avenida | 69




Divulgação

Saúde

A vontade de entrar na faca D w Palloma mina

iz a sabedoria popular que tudo o que é demais, faz mal. Será que esta máxima vale quando o assunto é cirurgia plástica? Os números mostram que sim, os brasileiros fazem cirurgias plásticas demais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são realizados 900 mil procedimentos por ano, 2.465 por dia, perdendo apenas para os Estados Unidos. Mas faz mesmo mal? A REVISTA AVENIDA ouviu especialistas para procurar uma resposta. A publicitária Lunara Almeida, 24, encarou um implante de 300 ml de silicone nos seios e uma lipoaspiração na barriga, nos flancos e nas costas há um ano. Apesar das dores da recuperação, ela já se programa para fazer mais intervenções. “Ainda quero fazer meu nariz, mais uma lipo na barriga, nos flancos, nas costas e entre as coxas. E, depois de ter filhos, abdomi-

noplastia, lipo de novo e o peito mais uma vez”, conta. A vontade de fazer mais plásticas não foi gerada por uma insatisfação com os resultados das primeiras. “Ficou ótimo, mas depois vi que podia melhorar. A academia é legal? É! Mas o resultado da lipo é imediato”. A publicitária conta que sofre preconceito. “Meu pai e meus amigos acham exagero, falam que já sou bonita, que o meu corpo está ótimo e que eu poderia fazer qualquer outra coisa com o dinheiro. Mas eu não acho que o meu corpo está 100%”, explica. Para Lunara, o benefício das plásticas foi muito importante. “Foi essencial para a minha felicidade, por mais que seja sofrido. Eleva a autoestima”. Enquanto se organiza para as novas cirurgias, ela não descuida da malhação e faz sessões de procedimentos estéticos como carboxiterapia, manthus, endermologia, drenagem linfática e lipocavitação.

A recomendação dos cirurgiões

o presidente Nacional da sociedade Brasileira de Cirurgia plástica (sBCp), José Horácio aboudib, conta que não há aumento no risco das cirurgias com repetidos procedimentos, desde que o paciente esteja em boas condições clínicas. “Nem a anestesia é problema. o que importa é o paciente estar controlado e bem conduzido. Mas operar a mesma área diversas vezes pode causar problemas de cicatrização”, destaca. ele lembra que é essencial realizar o procedimento com médico especialista, anestesista e estrutura hospitalar para minimizar os riscos de insucesso durante a operação. sobre a tomada de decisão dos pacientes, aboudib conta que os médicos não interferem, apenas orientam sobre a possibilidade de alcançar ou não o resultado. “É obrigação do médico orientar sobre o exagero. a abdominoplastia depois de um filho não é exagero, mas é só para quem fica com muita flacidez e estria”. Ele conta que uma pequena parcela das pessoas é exagerada e que a grande maioria só faz uma intervenção. “Se a pessoa é bem magra e quer fazer lipo não precisa de cirurgião. precisa de psicólogo”, brinca Aboudib. 72

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Saúde

A cabeça na busca pelo corpo perfeito

Divulgação

que corpo é esse que as pessoas querem encontrar? esta é a pergunta de Marcia Almeida Batista, psicóloga e diretora da Faculdade de Ciências Humanas e da saúde da puC-sp. “Muitas vezes, a pessoa não tem um problema de autoestima, mas acredita que chegará à perfeição. vivemos num mundo onde parte da insatisfação é construída para nos levar ao consumo de roupas, carros, maquiagem. a publicidade nos faz pensar que existe um lugar onde estaremos satisfeitos, mas ele não existe”, avalia. Marcia chegou a fazer uma plástica nas pálpebras para melhorar o aspecto estético e enxergar melhor. “se eu pensasse que com isso voltaria a ser a menina de 18 anos que já fui, ficaria insatisfeita”. para a diretora da puC, o mais importante é que as pessoas reflitam sobre o que as leva a realizar seguidas cirurgias. “essa questão precisa ser trabalhada. em casos graves, é preciso terapia para entender o que a pessoa está buscando para lidar com a insatisfação de uma maneira que não seja a busca pelo corpo perfeito”, conclui.

“Se a pessoa é magra e quer fazer lipo não precisa de cirurgião. Precisa de psicólogo”, diz especialista Agosto 2013 | Revista Avenida | 73


Cultura Como parte das comemorações dos 50 anos da Turma da Mônica, a trupe de Maurício de Sousa incorpora o clássico romântico Romeu e Julieta. Espetáculo imperdível para adultos e crianças w TEXTo: Palloma mina

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w FoToS: GUilHERmE KaSTnER

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Figurino foi assinado pelo renomado Fausen Haten


Cultura

Romeu e Julieta diferente Já pensou se o casal mais fofo do Brasil fosse também o casal mais pop do mundo? Maurício de Sousa não só pensou, como criou o espetáculo Mônica e Cebolinha no Mundo de Romeu e Julieta. A turma do bairro do Limoeiro invade Verona para contar a história de amor dos jovens Capuleto e Montecchio, ao som de samba, forró e xote. É muito amor envolvido! O espetáculo já tinha sido montado antes, em 1978, no teatro Tuca e estava na cabeça de Mauro de Sousa, filho de

Cebolinha e Mônica são Romeu e Julieta

Maurício, há pelo menos três décadas. “A comemoração dos 50 anos da Turma da Mônica merecia um evento tão grandioso. Além disso, montar este espetáculo tem um valor sentimental muito grande”, conta Mauro. Usar a palavra grandioso não é exagero. Trata-se de uma superprodução, com

direito a figurino assinado pelo renomado estilista Fausen Haten, equipe de 150 profissionais e investimento de R$ 3 milhões. “Foi um prazer contribuir com o espetáculo, a Turma fez parte da minha infância. Deu trabalho traduzir o traço do cartoon para o palco, me preocupei com a proporção dos figurinos”, conta Haten.

Romance para a família toda

Apesar de Mauro de Sousa ser o responsável pelo espetáculo, o pai não esconde o entusiasmo em ver remontada a primeira peça em que Mônica e seus amigos atuaram. “Foi um processo muito sofisticado, é um espetáculo para família toda, não é um infantil. Sem romance, o mundo para. Venham, recomendem e falem bem!”, brinca Maurício. Depois da temporada em São Paulo, que termina neste mês, o espetáculo deve rodar o Brasil. “É a oportunidade para que todos os fãs antigos da Turma vivam a magia de Mônica e Cebolinha no Mundo de Romeu e Julieta e para que as crianças de hoje conheçam este clássico”, finaliza Mauro. 76

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Depois deste mês, espetáculo deve rodar o País SERVIÇO Quando sábados e domingos, às 11h e 15h Onde Teatro geo - rua Coropés, 88 pinheiros – Zona oeste.

Ingresso de r$ 30 a r$ 80 Telefone 3728-4925.



Música

w TEXTo: RômUlo maGalHãES

w FoToS: lUCaS DanTaS

e

la é cantora de axé e música pop. Compositora, dançarina, empresária e jurada de um programa de novos talentos. Casada, mãe de dois filhos. Está sempre de bom humor e possui uma energia invejável. É carioca. Criada na Bahia. vive em são paulo, no rio de Janeiro e no último mês está de casa nova: recife, o local de gravação do seu próximo DVD.

De forma resumida, essa é a vida de Claudia Leitte: bagunçada! E é com essa “qualidade” que a cantora pretende fazer o show do seu terceiro DVD na carreira solo, o “Axemusic”. A apresentação acontece no dia 3 de agosto, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Grande Recife. “Minha vida sempre foi assim. O avião é a minha segunda casa. Aquelas pessoas que conseguem se adaptar melhor às mudanças são as que conseguem mais êxito. Tenho uma família que me ajuda muito. Eu já cansei de fazer show em dia de aniversário, Páscoa e Natal. Uma coisa louca. Se eu tenho qualquer vitória hoje, me esforcei, tenho os meus méritos”, afirmou a cantora na coletiva de imprensa do lançamento do DVD, em julho, no Shopping JK Iguatemi. O hit para o show é a música “Claudinha Bagunceira”, que já está no gosto da galera. Na coletiva, cerca de 20 pessoas do seu fã clube soltaram a voz: “Chegou Claudinha Bagunceira, ôôô. Vou descendo a madeira, madeira, madeira”, cantaram. No embalo, a REVISTA AVENIDA quis saber: “Vai bagunçar muito”? Enfática, Claudia Leitte respondeu: “Muuuuito. Sempre, né?”.

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“Claudinha Bagunceira” é o hit do novo trabalho da artista


MĂşsica

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Música

Onze músicas inéditas e convidados especiais Entre as 11 faixas inéditas, “Claudinha Bagunceira” é uma das músicas preferidas da cantora para o show. No entanto, ela não opinou qual será a carro-chefe do DVD “Axemusic”. “A gente fez uma seleção fatal. Músicas para comover, divertir, dar risada e pular. É difícil eu escolher um carro-chefe. Tem muitas opções”, declarou. Segundo Claudia Leitte, as músicas foram feitas com o pensamento nos convidados. São eles: Luiz Caldas, o pai do axé, Wanessa, Wesley Safadão, Naldo Benny e Thiaguinho. “A música que escolhi para cada um deles tem a cara da galera”, diz. Com Thiaguinho, ela divulgou na coletiva qual será a música e apresentou o clipe “Quer Saber”, estrelado com o cantor. Além das participações, também haverá performances de grupo de maracatu, Nação Porto Rico e Zumba Internacional. Produção do show terá tecnologia de ponta

Show com qualidade cinematográfica O show, que dá origem ao DVD “Axemusic”, terá tecnologia de ponta e captação cinematográfica. A produção fica por conta da Tarja Preta, com imagem e fotografia diferente de tudo que existe no mercado. De acordo com Claudia Leitte, o espetáculo será como um reality show, revelando como imagens reais toda a sua trajetória de vida. “Tanto as músicas, como o formato do palco, o conteúdo dos LEDs e os efeitos especiais compõem um grande quebra-cabeça com mensagens subliminares, que retratam uma trajetória feliz e de muito sucesso”, destaca Claudia. Segundo Fábio Neves, presidente da 2T´s Entretenimento, empresa que gerencia a carreira da artista, o show será um dos maiores do Brasil. “A ideia é fazer um resumo artístico de tudo o que a Claudia já realizou em seus shows, mostrando a tradição do axé em sua vida”, afirma.

OS NúMEROS

Com um palco de 660 m² e 256 m² de LEDs, 6 elevadores, 10 ambientes e 28 projeções diferentes. O projeto do espetáculo foi desenhado com câmeras capazes de filmar em três dimensões e toda a captação e edição serão em qualidade de cinema.

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Grupo Bovinu’s uma das maiores redes de churrascaria convida você a experimentar o melhor rodízio de S. Paulo com tradição Gaúcha Rodízio com carnes nobres selecionadas. Excelente variedade de saladas e pratos quentes. Vale um rodízio (jantar) com acompanhante pagante (exceto bebida e sobremesa)

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Televisão

MTV A caminho do fim? w Palloma mina

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uando a MTV entrou no ar, em 1990, causou uma verdadeira revolução na vida de jovens e adolescentes. O jeito descolado dos VJs mudou a maneira de se comunicar com o público e, não por acaso, pessoas que começaram a carreira na emissora fazem sucesso até hoje, como Zeca Camargo, Astrid Fontenelle, Marcos Mion, Márcio Garcia e Sarah Oliveira. Os boatos sobre o fim da emissora chegaram ao fim no último dia 29, quando a Viacom International, detentora mundial da marca, anunciou que vai transferir o sinal do canal para a TV fechada a partir de 1º de outubro. Se a nova MTV vai ter a música como principal atração, ainda não se sabe. O que vale, sempre, é lembrar os motivos pelos quais a MTV fez história no Brasil.

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“Luau” – os melhores artistas do país tocavam seu repertório sem apoio de recursos eletrônicos. Charlie Brown, Nando reis e Cássia Eller fizeram seus registros.

“Acústico” – registros antológicos da música brasileira foram feitos durante o especial que virava CD e DvD. legião urbana, Barão vermelho, Capital inicial e paralamas do sucesso foram algumas das bandas que participaram.

“Fica Comigo” – era uma gincana para escolher namorado para o convidado do dia sob o comando da até então desconhecida Fernanda lima. Durante a atração, foi exibido o primeiro beijo gay da televisão brasileira.

“VMB” – a premiação do canal era a mais importante do Brasil. a categoria mais concorrida era a escolha da audiência. em 2000, O Rappa fez história no evento com o vídeo de “a Minha alma”.

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“MTV ao Vivo” – raimundos, ivete sangalo, skank, pitty e planet Hemp gravaram seus shows especialmente para o canal. este formato também saía da Tv para as prateleiras das lojas. “Hermes e Renato” – o programa de humor politicamente incorreto está na grade da emissora até hoje e tem milhares de fãs. Depois dele, a MTv abriu espaço para outros artistas, como Tatá Werneck, Marcelo adnet e Dani Calabresa.



Toca do Lobo

Maurício Nunes

é dramaturgo, músico, jornalista e cinéfilo, com livros sobre o tema Blog: atocadolobomau.blogspot.com Email: mauricio.nunes@metronews.com.br

Pedágio para os céus Se existe uma coisa que não se discute é a fé de uma pessoa. Mas a religião é sim discutível e questionável, porém jamais condenável, pois a cada um cabe o direito de crer naquilo que lhe faz bem. Entretanto, como contribuinte e cidadão, creio que todos devem concordar que é um absurdo tremendo, no país dos impostos excessivos, igrejas terem total isenção fiscal. Por que este direito diferenciado se é um negócio, e um dos mais rentáveis do momento? É bom quando se tem o nome de Deus como sócio, já que Ele não se interessa por bens materiais, portanto trabalha sem receber e sem reclamar. Pastores são presos no exterior com quantias absurdas de dinheiro não declarados, aviões milionários de igreja são apreendidos com contrabando de divisa, e nada disso abala a fé do pobre fiel que se esquece de que Deus não tem procurador na Terra. Ao menos com firma reconhecida e assinada por Ele, Deus, não há! A sua fé tem de estar contida na palavra de Deus e na sua, e não na de outra pessoa que, acredite você, tem os mesmos poderes que o seu, com a diferença que se comunica melhor e decorou mais passagens da Bíblia. O fundamentalismo é algo tão absurdo que o “mental” da frase praticamente não existe. Matar alguém em nome de Deus, por exemplo, nem de longe me parece um ato nobre e aprovado pelo Criador. Um pastor que grita aos quatro cantos que homossexual não é gente, que negro é raça inferior e que está na Bíblia que dez por cento de tudo que você ganha tem de ir pra ele, me mostra claramente quem de fato ele segue, e não é bem quem você está pensando, mas sim o antagonista da história. Há uma frase do poeta William Blake que retrata bem a religião: “Nós dois lemos a Bíblia dia e noite, mas tu lês negro onde eu leio branco.” A religião hoje nada mais é do que um desencontro de informações na maioria dos casos. Eu sou agnóstico e assumo minha total ignorância com relação ao desconhecido. Minha fé não é questionável, eu repito, mas a minha crença pode ser, assim como a sua também, desde que nos respeitemos. A religião hoje tem se tornado uma espécie de cabine de pedágio para o céu. Há até boleto bancário em nome de Deus (não é piada e sim fato) com parcelas e que as pessoas pagam. Eu posso garantir a vocês com toda a minha ignorância, já que não sou tão sábio quanto os pastores, que Deus ficaria muito mais feliz contigo se você doasse esta parte de seu salário na compra de comida pra quem tem fome, roupa pra quem tem frio, educação para quem carece de informação, remédios para quem precisa. Tudo seria muito mais bem empregado do que bancar mais um cômodo na mansão de veraneio do seu querido pastor ou o emplacamento do carro importado dele. Estes tais que lhe cobram taxas divinas em troca de fé e uma aproximação direta com o Pai Celestial me parecem mais seguidores do inimigo diabo do que de Deus, afinal não é este primeiro quem é atraído por bens materiais? A frase mais conhecida não é a de que o pecado favorito do diabo é a vaidade humana? Se Deus quisesse que o homem não fosse sábio não teria dado a ele a faculdade do saber. Então, usem a mente, meus fiéis seguidores, e sejam bons uns com os outros. Preguem uma única ação que é bem simples e não custa nada: o amor! Eu não duvido de Deus. Duvido é de seus representantes. Pastores e líderes espirituais deveriam saber que é muito bom ser importante, porém bem mais importante é ser bom. Para isso não precisamos de carros de luxo, roupas de marca etc., afinal, quem gosta de panos e vestes caras é o diabo, não é? Jesus ao que me consta levava uma vida bem humilde. Ainda fico com minha ignorância socrática do saber que nada sei e sigo minha vida com a simples mensagem de Jesus: “Minha religião é o amor a todos os seres vivos.” 84

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Cabeça Liberta

Mônica Kikuti

Blog: cabecaliberta.wordpress.com Email: monicakikuti@hotmail.com

Retirando pregos enferrujados Guardamos tanta coisa dentro da gente que é preciso fazer uma faxina de vez em quando. Uma grande faxina mesmo, daquelas de lavar até o teto da alma. Lembrei de quantos ressentimentos temos guardado ao longo do tempo e que, vez por outra, aparecem martelando um prego gigante e enferrujado. Enfiando um pouco mais fundo no meio do coração da gente, onde a tortura é constante. Que coisa cruel e autodestrutiva! Por onde anda a nossa compaixão, a qual devemos ter conosco mesmos? Procura-se!!!! Embrenhemo-nos, portanto, para localizá-la. Ressentir, na verdade, é sentir de novo: “resentir”. Mas o sentido está atrelado a tudo que é ruim, a mágoas, a chateações. Mas por que temos de ficar sentindo de novo tudo o que não faz bem? Por que tem tanta gente que, embora passado décadas, está lá martelando aquele prego dentro de si? Não é tão fácil, mas seria melhor inverter. Ir tirando o prego dali e recheando aquele rombo aberto ao sentir de novo tudo o que é bom. Lembranças gostosas, surpresas agradáveis, carinhos gratuitos, amizades sinceras. Frases, poemas, músicas. Cheiros. Daquele perfume gostoso ou do aroma do café da vovó. Quem sabe um cheiro de mato, de quando a gente era criança e rolava na grama? Ou o cheiro da chuva, as poças d’água que a gente corria para pisar e molhar a si e os outros, para depois levar bronca da mãe? Lembro-me que quando chovia passava muito tempo na janela da sala olhando as gotas de chuva que rolavam no fio de energia elétrica. Escolhia uma. Minha irmã outra. Era como se fosse uma corrida. Aí qual caía primeiro, perdia. Se bem que não havia perdas e ganhos. Era um jeito modesto e divertido de aproveitar a chuva, quando não se podia brincar lá fora e, por vezes, as tempestades também nos deixavam sem luz. A minha gota de chuva era rápida, mas também caía tão brevemente... Mas outras vinham e tudo recomeçava. Assim também somos nós: cheios de recomeços. Não dá para guardar mágoas indefinidamente. E vejo tanta gente abrindo gaveteiro dentro de si para guardá-las! Aí as mágoas ficam como aquelas roupas inservíveis que a gente não quer se desfazer e que também empatam qualquer energia boa. Mas é preciso desapegar! Desapegar e despregar o prego fincado indevidamente. Tirar dali aquilo que machuca, abrir espaço. Dar o braço a torcer e acabar com estas companhias indesejáveis. Deixemos que a compaixão assuma espaço. Que ela nos perdoe e nos acalente. Que nos dê força. Que seja nosso esfregão e nos ajude nesta faxina tão difícil de limpar as sujeiras dentro de nós. 86

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Roteiro

Roteiro TEATRO

Programação sujeita a alterações sem aviso prévio Divulgação / Bia SaBóia

V

endo ou Alugo”, estrelado por Marieta Severo, conta a história de mãe, filha, neta e bisneta que já foram muito ricas, mas que agora não têm dinheiro para pagar as contas. A única alternativa para a família tirar o pé da lama é a venda do casarão onde moram, localizado no pé do Morro Chapéu Mangueira. Tudo vai bem até que um tiroteio interrompe a visita de um dos interessados em comprar o imóvel. Nathália Timberg interpreta a matriarca aristocrática Eudóxia; Marieta é a filha desencanada Maria Alice; Silvia Buarque é a neta bicho-grilo Baby; e Bia Morgana é a bisneta Madu, que sonha em morar fora do País. Ao contrário da Dona Nenê, do seriado “A Grande Família”, Maria Alice vive despreocupada, mesmo com contas atrasadas há anos. Ela ganha a vida traduzindo manuais de armas para os traficantes da favela e fazendo docinhos eróticos para despedidas de solteiro. Apaixona-se pelo motoboy e traficante Jorge, interpretado por Marcos Palmeira, bem mais novo, mas não pensa duas vezes para embarcar na aventura. Outro destaque é Nathália Timberg no papel da ex-milionária que não perde a pose. Ela faz cenas hilárias com o trio formado pelas veteranas Ilka Soares, Carmem Verônica e Dayse Lucidi, apelidadas carinhosamente de “Tartarugas”. Amigas de longa data, elas se reúnem sempre para jogatinas animadíssimas no casarão.

A diretora Betse de Paula apostou nos planos-sequência para contar a história, que revela a delicada fronteira que separa o morro do asfalto. Questões atuais da Cidade Maravilhosa, como a pacificação das favelas e a especulação imobiliária, são apresentadas de forma bem humorada e sem julgamentos morais

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Roteiro Billy Elliot – O Musical – O premiado espetáculo da Broadway chega pela primeira vez à capital paulista. A história gira em torno de um garoto, filho de um mineiro, que descobre seu talento para a dança, mas tem que lidar com o preconceito da comunidade. Ingresso: de R$ 25 a R$ 280. Direção: Julian Webber. Gênero: Musical. Credicard Hall: Av. das Nações Unidas, 17955–Santo Amaro - Sul. Telefone: 4003-5588. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 3578 lugares. Quando: de terça a sexta-feira às 21h; sábados às 16h e 21h; domingos às 15h e 20h; de 02 a 18/08. A Sogra que Pedi a Deus – A peça mostra um casal que vai realizar o sonho de viajar para o Caribe. Mas a mãe da esposa vai morar com eles, o que atrapalha os planos. Ingresso: R$ 50. Direção: Sebastião Apollônio. Gênero: Comédia. Teatro Ruth Escobar - R. dos Ingleses, 209 - Morro dos Ingleses - Centro. Telefone: 3289-2358. Aceita os cartões Diners, MasterCard e Visa. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 300 lugares. Estacionamento: R$ 20. Quando: sexta às 21h30, até 09/08. Assalto Alto - Um assalto em uma lanchonete na periferia é o ponto de partida do espetáculo falar de reações humanas à violência na sociedade contemporânea. Ingresso: R$ 30. Direção: Carlos Meceni. Gênero: Comédia. Teatro Ruth Escobar - R. dos Ingleses, 209 - Morro dos Ingleses - Centro. Telefone: 3289-2358. Aceita os cartões Diners, MasterCard e Visa. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 80 lugares. Estacionamento: R$ 20. Quando: quinta às 21h30 até 21/11. Bette Davis e Eu - Baseada em fatos, a comédia gira em torno da escritora Elizabeth Fuller, que recebe a visita da atriz Bette Davis repentinamente. A diva ficou vários dias convivendo com o cotidiano da família de Fuller e mexendo com sua rotina. Ingresso: R$ 40. Direção: Alexandre Reinecke. Gênero: Comédia. Espaço Cultural Santo Agostinho - R. Apeninos, 118 - Aclimação - Centro. Telefone: 3209-4858. Vende ingresso pelo telefone. Não tem local para comer. Estacionamento: R$ 20. Quando: sábado às 22h; domingo às 20h; até 27/10.

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Espetáculo Billy Elliot terá curta temporada

Conexão Marilyn Monroe - Um senador promove uma baile em que todos os convidados devem se fantasiar de Marilyn Monroe. O político aproveita a celebração para fazer uma troca de mercadorias ilícitas. Ingresso: de R$ 50 a R$ 60. Direção: Alexandre Reinecke. Gênero: Comédia. Teatro Gazeta - Av. Paulista, 900 - Bela Vista - Centro. Telefone: 3253-4102. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 700 lugares. Estacionamento: R$ 20. Quando: sexta-feira às 21h; sábado às 22h; domingo às 20h; até 29/9. Eu Cão Eu - Insatisfeito com o seu cotidiano, um homem passa a admirar um vira-lata e sua liberdade de andar tranquilamente pelas ruas da cidade, então passa a seguir o animal para descobrir becos. Ingresso: R$ 30. Direção: Rodolfo García Vázquez. Gênero: Comédia. Espaço Parlapatões - Pça. Franklin Roosevelt, 158 - República - Centro. Telefone: 3258-4449. Aceita os cartões Amex, Dinners, Hipercard, MasterCard e Visa. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 96 lugares. Estacionamento: R$ 15. Quando: terça-feira às 21 até 27/08.

CInEMA 2 Guns - Stig (Mark Wahlberg), um agente da DEA, e oficial da inteligência disfarçado Bobby (Denzel Washington) investigam, sem saber, um ao outro e desviam dinheiro da máfia para seus respectivos departamentos. Direção: Baltasar Kormákur. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Ação. Distribuidora: Imagem Filmes. Previsão de estreia: 30/08. Bling Ring: A Gangue de Hollywood - Quadrilha de adolescentes utiliza a internet para hackear celebridades de Hollywood e roubar suas casas. Direção: Sofia Coppola. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia Dramática. Distribuidora: Diamond Films. Previsão de estreia: 02/08. A Aventura de Kon Tiki – O longa conta a história do explorador Thor Heyerdal (Pål Sverre Valheim Hagen), que teria percorrido mais de quatro mil milhas em uma balsa de madeira, no Oceano Pacífico, em 1947. A travessia foi uma tentativa de provar que o percurso entre a 88

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América do Sul e a Polinésia pode ter sido realizado no período précolombiano. Direção: Espen Sandberg, Joachim Rønning. Ano: 2012. País: Dinamarca / Noruega / Reino Unido. Gênero: Aventura. Distribuidora: H2O Filmes. Previsão de estreia: 02/08. Camille Claudel 1915 – O filme mostra parte da vida da escultora Camille Claudel (Juliette Binoche). Ela é internada pela família num manicômio no sul da França e aguarda a visita do irmão, Paul (Jean-Luc Vincent). Direção: Bruno Dumont. Ano: 2013. País: França. Gênero: Drama. Distribuidora: Califórnia Filmes. Previsão de estreia: 09/08. Cine Holliúdy - A chegada em massa da televisão no interior do Ceará, na década de 1970, colocou em risco as salas de cinema da região. Mas um herói, chamado Francisgleydisson, resolveu lutar contra o domínio televisivo. Suas armas: criatividade e muito bom-humor. Direção: Halder Gomes. Ano: 2012. País: Brasil. Gênero: Comédia. Distribuidora: Panda Filmes. Previsão de estreia: 09/08.


Roteiro Círculo de Fogo - Quando legiões de criaturas monstruosas, conhecidas como Kaiju, começaram a surgir do mar, iniciou-se uma guerra que custaria milhões de vidas e consumiria os recursos da humanidade por anos a fio. Para combater os Kaiju gigantes, um tipo especial de arma foi inventada: enormes robôs, chamados Jaegers, que são controlados simultaneamente por dois pilotos, cujas mentes estão trancadas em uma ponte neural. Mas mesmo os Jaegers estão se mostrando quase indefesos diante dos Kaiju implacáveis. À beira da derrota, as forças que defendem a humanidade não têm escolha senão voltarem-se para dois heróis improváveis: um ex-piloto vencido e um estagiário não testado que se juntam para dirigir um lendário, mas aparentemente obsoleto, Jaeger do passado. Juntos, representam a última esperança da humanidade contra o apocalipse que se aproxima. Direção: Guillermo del Toro. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Ação. Distribuidora: Warner Bros. Previsão de estreia: 09/08. Eu e Você - Lorenzo, um garoto de 14 anos, mente que vai viajar com um amigo e se tranca no porão de casa, para evitar mais aborrecimentos com seus pais. Lá, porém, ele descobre uma jornada diferente, quando se aproxima de sua meia-irmã, muito mais velha, Olívia, viciada em heroína. Direção: Bernardo Bertolucci. Ano: 2012. País: Itália. Gênero: Drama. Distribuidora: Califórnia Filmes. Previsão de estreia: 23/08. Flores Raras - A história dramática da arquiteta carioca Lota de Macedo Soares (Glória Pires), uma das responsáveis pela construção do Aterro do Flamengo, e da poetisa americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto), vencedora do prêmio Pulitzer em 1956. Elas viveram um romance no Rio de Janeiro, entre 1951 e 1965. Direção: Bruno Barreto. Ano: 2012. País: Brasil. Gênero: Drama. Distribuidora: Imagem Filmes. Previsão de estreia: 16/08. Frances Ha - Frances (Greta Gerwig) mora em Nova Iorque, mas não tem um apartamento. É aluna numa companhia de dança, mas não é de fato uma bailarina. Frances tem uma melhor amiga chamada Sophie, mas na verdade elas não estão se falando mais. Ela se joga de cabeça em seus sonhos, mesmo que a possibilidade de realização seja pequena. Direção: Noah Baumbach. Ano: 2012. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia Dramática. Distribuidora: Vitrine Filmes. Previsão de estreia: 16/08. Gente Grande 2 – Na sequência da comédia, os quatro amigos de infância (Adam Sandler, Chris Rock, Kevin James, David Spade) voltam a se reunir, anos depois, em um final de semana com suas esposas e filhos. Direção: Dennis Dugan. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia. Distribuidora: Sony Pictures. Previsão de estreia: 16/08. Jurassic Park 3D – Um milionário cheio de ideias resolve construir um Parque Temático Jurássico em uma ilha isolada da Costa Rica, com diferentes espécies de dinossauros, criados a partir de engenharia genética e DNA de fósseis. A doutora Ellie Sattler (Laura Dern) leva ao parque um cientista (Sam Neil), um matemático cético (Jeff Goldblum) e o velho milionário (Richard Attenborough), que fracassa em seus delirantes sonhos de grandeza para conhecê-lo. A visita tinha tudo para ser espetacular, mas acaba se transformando num pesadelo, com mortes e uma série de surpresas. Direção: Steven Spielberg. Ano: 1993. País: Estados Unidos. Gênero: Aventura. Distribuidora: Universal. Previsão de estreia: 30/08. Lovelace - O filme conta a história de Linda Lovelace (Amanda Seyfried), atriz que foi abusada pela indústria pornô a mando de seu ma-

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Drama mostra a vida da estrela pornô Linda Lovelace

rido opressor Chuck Traynor (Peter Sarsgaard) e ficou mundialmente conhecida ao protagonizar Garganta Profunda (1972). Mais tarde, tornou-se ativista contra a indústria pornográfica. Direção: Jeffrey Friedman, Rob Epstein. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Drama. Distribuidora: Paris Filmes. Previsão de estreia: 30/08. Muito Barulho Por nada – O filme conta a vida de dois casais completamente diferentes, que atravessam momentos complicados. Ao contrário da obra original de Shakespeare, esta versão enfoca conflitos do cotidiano. Direção: Joss Whedon. Ano: 2012. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia Dramática. Distribuidora: H2O Filmes. Previsão de estreia: 09/08. na Quadrada das Águas Perdidas – O filme mostra a saga de um nordestino (Matheus Nachtergaele) numa pitoresca odisseia pela caatinga. O sertanejo ora confronta o terreno, ora convive em harmonia com o ambiente hostil em que vive. Passando por dificuldades e precisando sobreviver, ele tem na natureza que lhe impõe o sacrifício, aquela que lhe salva do infortúnio. Direção: Marcos Carvalho e Wagner Miranda. Ano: 2011. País: Brasil. Gênero: Drama. Distribuidora: Polifilmes. Previsão de estreia: 02/08. Os Estagiários - Billy (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson) são vendedores quarentões, cujas carreiras foram bombardeadas pelo mundo digital. Ao tentar provar que não são obsoletos, eles desafiam as chances e conseguem um estágio na empresa Google, com um batalhão de brilhantes estudantes. Mas ganhar o estágio foi apenas o começo. Agora, eles devem competir com um grupo de elite de gênios da tecnologia e provar que necessidade é mesmo a mãe da reinvenção. Direção: Shawn Levy. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia. Distribuidora: Fox Film. Previsão de estreia: 30/08. Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos - Quando sua mãe Jocelyn (Lena Headey) é atacada e levada de sua casa em Nova Iorque, por um demônio, Clary Fray (Lily Collins), uma garota aparentemente normal, sai em sua busca em uma Big Apple cheia de demônios, magos, fadas, lobisomens e outros seres fantásticos. Clary conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace WaAgosto 2013 | Revista Avenida | 89


Roteiro yland (Jamie Campbell Bower) para ajudá-la, mas acaba se envolvendo em uma complicada paixão. Direção: Harald Zwart. Ano: 2013. País: Alemanha / Estados Unidos. Gênero: Drama. Distribuidora: Paris Filmes. Previsão de estreia: 23/08.

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Os Sabores do Palácio - A história de Danièle Mazet-Delpeuch (Catherine Frot) e seus passos para se tornar a chef particular do ex-presidente da França, François Mitterrand (Jean d’Ormesson). Direção: Christian Vincent. Ano: 2012. País: França. Gênero: Comédia. Distribuidora: Europa Filmes / Mares Filmes. Previsão de estreia: 16/08. Os Smurfs 2 - O vilão Gargamel quer a essência dos Smurfs e para atingir seu objetivo ele cria os Naughties, seres pequeninos que são uma espécie de versão cruel dos protagonistas. Os heróis precisarão contar com a ajuda dos amigos humanos para se salvar das garras do inimigo. Direção: Raja Gosnell. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Animação. Distribuidora: Sony Pictures. Previsão de estreia: 02/08. Os Últimos Cangaceiros - Durante mais de 50 anos, Durvinha e Moreno esconderam sua verdadeira identidade até dos próprios filhos, que cresceram acreditando que os pais se chamavam Jovina Maria da Conceição e José Antonio Souto. Durvinha e Moreno fizeram parte do bando de Lampião, o mais controverso líder do cangaço. A verdade só é revelada quando Moreno, então com 95 anos, resolve dividir com os filhos o peso das lembranças e reencontrar parentes vivos, entre eles seu primeiro filho. Direção: Wolney Oliveira. Ano: 2011. País: Brasil. Gênero: Documentário. Distribuidora: Imovision. Previsão de estreia: 09/08. Percy Jackson e o Mar dos Monstros - Para salvar nosso mundo, Percy (Logan Lerman) e seus amigos deverão encontrar o poderoso e mágico Velocino de Ouro. Para isso, eles embarcam em uma perigosa odisseia nas águas nunca navegadas do Mar dos Monstros, batizado pelos humanos de Triângulo das Bermudas. Direção: Thor Freudenthal. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Aventura. Distribuidora: Fox Film. Previsão de estreia: 16/08. Por que você partiu? – O filme retrata a vida de cinco chefes de gastronomia que vivem no Brasil. Por meio de suas histórias, o longa busca as razões que os levaram a deixar seus países. Direção: Eric Belhassen Ano: 2013. País: Brasil / França. Gênero: Documentário. Distribuidora: Imovision. Previsão de estreia: 16/08. Divulgação

Bruce Willis em cena da sequência de RED

RED 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos - Frank Moses (Bruce Willis) e seu grupo de assassinos aposentados retornam para uma segunda missão. Direção: Dean Parisot. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Ação. Distribuidora: Paris Filmes. Previsão de estreia: 02/08. Se Puder... Dirija! - João (Luís Fernando Guimarães) é um manobrista de estacionamento que não participa da vida do filho Quinho (Gabriel Palhares), desde que se separou de Ana (Lavínia Vlasak). Um dia, ele resolve pegar “emprestado” o carro de Márcia (Bárbara Paz), uma fiel cliente do estacionamento, para encontrar o garoto. O que seria uma saída rápida transforma-se numa aventura e João precisa devolver o carro, antes que sua dona descubra o que aconteceu. Direção: Paulo Fontenelle. Ano: 2012. País: Brasil. Gênero: Comédia. Distribuidora: Disney. Previsão de estreia: 30/08. Sem Dor, Sem Ganho - Lugo (Mark Wahlberg) é um fisiculturista que segue o “sonho americano”. Para alcançar este objetivo, ele conta com a ajuda de seus colegas: Adrian Doorbal (Anthony Mackie), e do ex-presidiário Paul Doyle (Dwayne Johnson). Juntos eles planejam o sequestro e a extorsão de um conhecido criminoso local, Victor Kershaw (Tony Shalhoub). Direção: Michael Bay. Ano: 2013. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia Dramática. Estúdio: Platinum Dunes. Previsão de estreia: 23/08. Vendo ou Alugo - Em uma mansão no Rio de Janeiro, bisavó, avó, mãe e filha vivem endividadas, longe do alto padrão que estavam acostumadas. Elas querem vender o imóvel, mas a proximidade com a favela atrapalha a negociação. A pacificação da comunidade faz surgirem possíveis compradores. Mas, quando uma das visitas é interrompida por um tiroteio, todos ficam encurralados na casa. Temendo a morte, estas mulheres passam a revelar seus segredos. Direção: Betse De Paula. Ano: 2012. País: Brasil. Gênero: Comédia. Distribuidora: Europa Filmes. Previsão de estreia: 09/08.

Novo filme dos Smurfs chega aos cinemas 90

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Wrong - Ao acordar numa manhã comum, Dolph Springer (Jack Plotnick) percebe que perdeu o amor de sua vida, seu cachorro Paul. Durante a empreitada para recuperar o animal, ele quase vai à loucura e acaba mudando radicalmente a vida de outras pessoas. Direção: Quentin Dupieux. Ano: 2012. País: Estados Unidos. Gênero: Comédia Dramática. Distribuidora: Imovision. Previsão de estreia: 09/08.


Roteiro GASTROnOMIA ALEMÃ

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Bar do Alemão - Serve pratos típicos da Alemanha e, para acompanhar, os clientes podem escolher uma cerveja na vasta carta da casa. O prato mais famoso, entretanto, é o filé à parmegiana. A versão mini do prato vem acompanhada de arroz, serve três pessoas e custa R$ 132. Gasto médio: de R$ 65 a R$ 70 por pessoa. Av. Juriti, 651 - Moema - Sul. Telefone: 5052-8333. Aceita os cartões Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass e Visa Vale. Aceita cheques sob consulta. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Não tem mesas ao ar livre. Possui cadeirões para bebês. 170 lugares. Quando: de terça a sexta das 12h às 15h e das 18h às 24h; sábado das 12h às 0h; domingos e feriados das 12h às 22h. Jucalemão - Com cinco unidades na capital, o Jucalemão serve generosas porções de comida alemã. O que sai mais em todos os restaurantes da rede é o PaprikaSchnitzel, filé de lombo grelhado acompanhado de molho de páprica, arroz e knödel, um tipo de nhoque. A porção custa R$ 55,90 e serve duas pessoas. Gasto médio: R$ 35 por pessoa. Av. Leão Machado, 100, 3º piso - Parque Continental - Oeste. Telefone: 3765-3731. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Bônus, Cheque Cardápio, SodexoPass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale Ticket, Vale-Refeição, Visa Vale. Não aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. 110 lugares. Estac.: R$ 4,50 por hora. Quando: de segunda a domingo das 10h às 22h. Lukullus - A casa é especializada na culinária alemã e só trabalha com buffet com preço fechado, que custa R$ 46,70 aos fins de semana e feriados. São mais de 25 pratos, dentre os quais se destacam os salsichões. A outra curiosidade é a panificadora prórpia que produz pães tipicamente alemães. Gasto médio: R$ 55 por pessoa. R. Alexandre Dumas, 1541 - Chácara Santo Antônio - Sul. Telefone: 5181-1692. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale. Aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem conexão Wi-Fi. Tem 90 lugares. Quando: de segunda a sexta das 11h30 às 15h; sábado e domingo das 11h30 às 17h.

ÁRABE

Baalbeck - O principal prato da casa é o carneiro, servido assado e desfiado, acompanhado de arroz e amêndoas. Às quintas, o destaque é o chichbarak, um cappelletti de carne cozido com coalhada, que serve duas pessoas e sai por R$ 34. Gasto médio: R$ 30 por pessoa. Al. Lorena, 1.330 - Jardim Paulista - Oeste. Telefone: 3088-4820. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes SodexoPass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Não aceita cheques. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Não tem ar-condicionado. Tem mesas ao ar livre. 35 lugares. Quando: de segunda a sexta das 8h às 20h30; sábado das 8h às 18h.

BRASILEIRA

À Mineira - O restaurante funciona em sistema de bufê, com receitas como feijão-tropeiro, carne moída com quiabo e escondidinho de carne. Um dos destaques da casa é o rodízio de petiscos, com mais de 35 opções, realizado de segunda a domingo a partir das 18h e que custa R$ 24,90 por pessoa no mês de abril. Gasto médio: R$ 40. Al. Joaquim

Costelinha de porco é carro-chefe do Chuletão

Eugênio de Lima, 697 - Jardins - Oeste. Telefone: 3283-2349. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes SodexoPass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale. Não aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Não tem mesas ao ar livre. Tem conexão Wi-Fi. 380 lugares. Valet: R$ 15. Quando: de segunda a quarta das 11h30 às 23h; de quinta a sábado das 11h30 à 0h; domingos e feriados das 11h30 às 21h.

CARnES

Angélica Grill - O rodízio de carnes conta com 20 tipos de cortes servidos no espeto e fatiados, mas o destaque é o bufê, com 60 variedades de saladas e molhos. Os pratos mais procurados são picanha e cordeiro. Na sala de espera, há um american bar com diversos tipos de drinks. O preço do rodízio por pessoa varia entre R$ 39,90, de segunda a sexta, e R$ 59,90, aos sábados, domingos e feriados. Gasto médio: R$ 60 por pessoa. Av. Angélica, 430 - Santa Cecília - Centro. Telefone: 3664-0070. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale, Sodexo Pass. Não aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Não tem mesas ao ar livre. Tem rede Wi-Fi. Valet: grátis. 400 lugares. Quando: de segunda a sábado das 11h30 às 23h00; domingos e feriados das 11h30 às 22h30. Chuletão Grill & Pizza – A casa acaba de completar 50 anos e recebe diariamente clientes em busca do sabor da tradição. Há dezenas de petiscos no cardápio, mas o prato mais pedido da casa é a costelinha de porco servida com arroz birô-biro. A porção para duas pessoas sai por R$ 46,80. Gasto médio: de R$ 60 por pessoa. Rua Gustavo da Silveira, 724 – Vila Sta Catarina – Sul. Telefone: 5563-5061. Aceita os cartões American Express, Diners, Martercard e Visa. Aceita tíquetes eletrônicos. Aceita cheques. Aceita reservas. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem rede Wi-Fi. 140 lugares. Estacionamento: grátis. Quando: de segunda e terça-feira 11h às 23h: quarta e quinta-feira das 11h às 23h30; sexta e sábado das 11h à0h; domingo das 11h às 22h. Agosto 2013 | Revista Avenida | 91


Roteiro Búfalo Grill - O rodízio serve cerca de 20 cortes, com destaque para picanha, fraldinha e alcatra. No bufê, há opções de salada e pratos quentes variados. O rodízio custa R$ 32,90 no jantar e R$ 49,90 no almoço. Gasto médio: R$ 65 por pessoa. Av. Ver. José Diniz, 205 - Santo Amaro - Sul. Telefone: 5521-8556. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Cheque Cardápio, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale, Sodexo Pass.Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Valet: grátis. 380 lugares. Quando: de segunda a domingo das 12h às 23h30.

Divulgação

COMIDA RÁPIDA

Viena - Tradicional rede de comida rápida, almoço serve um concorrido bufê com opções variadas, com pratos quentes e saladas. Também há a opção de serviço à la carte, o destaque é o strognoff de frango. Gasto médio: R$ 40 por pessoa. Pça. Leonor Kaupa, 100, 1º piso - Bosque da Saúde - Sul. Telefone: 5073-1929. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Cheque Cardápio, Plan Vale Refeição, SodexoPass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Não aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem mesas ao ar livre. Tem rede Wi-Fi. 68 lugares. Estacionamento: R$ 4,20 por hora. Quando: segunda a sexta das 11h30 às 15h30 e das 18h30 às 22h15; sábado das 11h30 às 22h30; domingo das 12h às 22h.

COnTEMPORÂnEA

Via Castelli - Localizado há 35 anos no bairro de Higienópolis, o Restaurante Via Castelli conserva em seu interior elementos da natureza que resistem ao tempo, como uma jaqueira centenária no salão principal para criar um ambiente rústico e acolhedor. O menu à la carte oferece de grelhados e frutos do mar. Um dos destaques é a Picanha Via Castelli, flambada ao vinho tinto com pimenta dedo de moça e acompanhada de risoto de coração de alcachofra. Gasto médio: R$ 70. Rua Martinico Prado, 341- Higienópolis – Centro. Telefone: 3662-2999. Aceita os cartões Amex, Diners, Cielo, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição. Aceita cheques. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão Wi-Fi. 180 lugares. Estacionamento: R$ 10. Quando: de segunda à sexta-feira, das 12h às 15h30 e das 18h a 00h30; aos sábados, domingos e feriados das 11h30 à 00h30. Restaurante W - O espaço da casa recém-inaugurada lembra uma charmosa casa de vidro com pé direito alto e decoração sofisticada incluindo sofás, obras de arte, iluminação indireta e luz de velas. No cardápio, pratos bem servidos e criativos dão diversas opções ao cliente. Um dos destaques é o filé mignon com queijo ementhal acompanhado

Madame Brigadeiro também conta com delivery

de risoto de limão siciliano. Dentre as sobremesas, vale a pena provar o brigadeiro de colher. Gasto médio: R$ 60 por pessoa. Rua Campos Bicudo, 141 - Itaim Bibi – Zona Sul. Telefone: 3167-1034. Aceita os cartões: Amex, Mastercard e Visa. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão Wi-Fi. 80 lugares. Estacionamento: R$ 18. Quando: de terça a sábado das 12h ao último cliente; domingo e segunda das 12h às 16h.

DOCERIAS

Amor aos Pedaços – Serve bolos, tortas, sorvetes, docinhos, salgados e cafés. Os bolos, tortas e sorvetes são vendidos por fatia ou inteiros. Até outubro, as vitrines das mais de 60 lojas da rede estarão repletas de receitas preparadas especialmente com a fruta ícone do inverno: o morango. O carro-chefe do Festival do Morango 2013 é o Bolo Floral, bolo de chocolate recheado com camadas de creme trufado, massa biscuit e morangos, com calda de chocolate, cobertura de doce de leite e morangos. Cem gramas do doce saem por R$ 10,50. R. Loefgreen, 1560 - Vila Clementino - Sul. Telefone: 5084-4392. Aceita todos os cartões. Faz entrega em domicílio. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão Wi-Fi. Estacionamento: no local. Quando: de segunda a domingo das 9h às 21h.

guilherme kaStner

Madame Brigadeiro - Inaugurada em março, a charmosa doceria oferece diversos doces, bolos e tortas, além de mais de 45 tipos de brigadeiro gourmet, elaborados com chocolate suíço. A casa lançou uma versão personalizada para presentear no Dia dos Pais e conta com sistema de delivery. Gasto médio: R$ 25. Local: Rua Bartira, 427 – Perdizes – Oeste. Telefone: 3804-4722. Aceita os cartões MasterCard e Visa. Não aceita tíquete. Não aceita cheque. Faz entrega em domicílio. Tem acesso para deficiente. Tem rede Wi-Fi. 18 lugares. Quando: segunda-feira das 11h às 19h30; de terça a sexta-feira das 11h às 21h30; sábado das 11h às 20h; domingos e feriados das 12h às 18h.

ITALIAnA

Filé mignon e risoto de limão siciliano do Restaurante W 92

| Revista Avenida | Agosto 2013

Abruzzi - Um dos pratos preferidos dos frequentadores da casa é a porção individual do tortelli de abóbora ao molho funghi sechi acompanhado de escalope ao vinho Marsalla. Gasto médio: R$ 65 por


Roteiro pessoa. R. Traipu, 145 - Pacaembu - Oeste. Telefone: 3822-2052. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Aceita cheques. Faz entrega em domicílio aos fins de semana. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. 80 lugares. Quando: segunda a sexta das 11h30 às 15h e das 18h às 23h; sábado, domingo e feriado das 11h às 0h.

Divulgação

Cantina Arancini – O estabelecimento reproduz a hospitalidade dos almoços na casa da nona e oferece um cardápio com pratos típicos da região da Sicília e de Bolonha. Um dos maiores sucessos da casa é a fondue queijos gratinados servido no pão italiano, a receita é guardada a sete chaves. Gasto médio: R$ 45 por pessoa. Av. João Carlos da Silva Borges, 1211 – Chácara Santo Antonio – Zona Sul. Telefone: 5641-9774. Aceita os cartões Amex, Visa, Master e Diners. Aceita os tíquetes TR e Vale-Refeição. Faz entrega em domicílio. Aceita reserva. 72 lugares. Quando: terça, quinta e sexta das 11h40 às 15h e das 18h30 às 23h; quarta das 11h40 às 15h; sábados e feriados das 12h às 23h30; domingo das 12h às 17h. Cantina do Mário - Durante a semana a casa oferece um bufê para o almoço com massas, pizzas, saladas, carnes grelhadas e salada de frutas, por R$ 25 por pessoa. Entre os pratos à la carte o destaque é o filé à parmegiana, servido com batata frita e arroz, cujo preço é R$ 68 e a porção serve duas pessoas. Gasto médio: R$ 31 por pessoa. Pça. Min. Fagundes Almeida, 32, 1º andar - Vila Monumento - Sul. Telefone: 2063-7094. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes SodexoPass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Aceita cheques. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem acesso para deficientes. Possui cadeirões para bebês e fraldário. 180 lugares. Estacionamento: R$ 8 para 2 horas, na r. Paulo Bregaro, 238 - convênio. Quando: segunda a sexta das 11h às 15h e das 17h30 às 0h; sábado, domingo e feriado das 11h às 0h. Circolo Italiano - Oferece pratos da tradicional culinária italiana, uma das especialidades é o penne siciliano, servido com mussarela de búfala, berinjela e molho pomodoro em prato individual. Gasto médio: R$ 45. Av. Ipiranga, 344, 1º andar - República - Centro. Telefone: 2189-2900. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita tíquete Visa Vale. Aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem rede Wi-Fi. 150 lugares. Valet: R$ 20. Quando: de segunda a domingo das 11h30 às 15h30; quartas também das 19h às 23h.

JAPOnESA

Aizomê - Instalado em um discreto sobrado, é um restaurante japonês diferente. Não há combinado de sushi e sashimi, guioza ou yakisoba. O destaque da casa é o menu degustação, que muda todos os dias. Por R$ 180, o cliente prova sete pratos: duas entradas, sashimi, dois pratos principais, sushi e sobremesa. Gasto médio: R$ 200. Al. Fernão Cardim, 39 - Jardim Paulista – Sul. Telefone: 3251-5157. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Visa Vale. Aceita cheques. Aceita reservas. Tem ar condicionado. 46 lugares. Estacionamento: R$ 10. Quando: de segunda a sexta, das 12h às 14h30 e das 18h30 às 23; sábado 18h30 às 23h. Aji-to Temakeria- Os temakis podem ser pedidos nos tamanhos médio e grande, com incríveis 150g de peixe, em diversos sabores. Um deles é o atum spicy, com cebolinha e pimenta tabasco ou dedo de moça, custa R$17,90 no tamanho grande. Há também temakis especiais em tamanho único, a exemplo do Chef, recheado com salmão, pele de salmão, cream cheese, ova de arenque e crispe pelo mesmo

Aji-to é casa especializada em temakis da Augusta

preço. Gasto médio: R$ 25 por pessoa. R.Augusta, 1416 – Consolação – Centro. Telefone: 4323-0683. Aceita os cartões Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass e Visa Vale. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem rede Wi-Fi. 84 lugares. Quando: de segunda a quinta-feira das 12h às 23h30; sexta-feira das 12h às 02h; sábado das 12h às 04h; domingo das 16h30 às 23h30.

MEXICAnA

Don Miguel Mexican Bar - A casa trabalha com os principais pratos da culinária mexicana, como burrito, taco e quesadillas. A maioria dos clientes opta pelo rodízio, que inclui 70% dos pratos do cardápio e de sexta e sábado custa R$ 49,90 por pessoa. Gasto médio: R$ 60 por pessoa. R. Itapura, 757 - Vila Gomes Cardim - Leste. Telefone: 20976383. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Visa Vale. Não aceita cheques. Não faz entrega em domicílio. Aceita reservas de domingo a quinta. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Tem conexão Wi-Fi. 160 lugares. Valet: R$ 15 a R$ 20. Quando: de segunda a quinta das 12h às 15h e 18h às 0h; sexta das 12h às 15h e das 18h à 1h; sábado das 12h às 17h e das 18h à 1h; domingo das 12h às 17h e das 18h às 0h.

PADARIA

Estalagem - Reunindo o que há de mais moderno e atual no segmento no bairro do Limão, a Estalagem não é apenas uma superpadaria de alto nível, mas uma casa gastronômica. A Estalagem oferece todas refeições: café da manhã, almoço, jantar e lanches para quem estiver com pressa. Av. Deputado Emílio Carlos, 380 – Limão – Norte. Telefone: 38580049. Aceita os cartões Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Cheque Cardápio, Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale. Aceita reservas. Tem acesso para deficientes. Tem conexão WiFi. 400 lugares. Estacionamento: grátis. Quando: de segunda a quinta das 6h às 0h; sextas, finais de semana e vésperas de feriado das 6h às 2h. Maria Louca – A padaria é a queridinha dos moradores do Ipiranga. Durante o inverno, a casa oferece o Festival de Sopas, que custa R$ 18,90 e conta com os sabores cappelletti in brodo, lentilha, palmito, abóbora com ervas, abóbora com gorgonzola, minestrone, parmesão, creme de legumes e canja. Por R$ 28,90 de segunda a sexta, é possível incluir masAgosto 2013 | Revista Avenida | 93


Roteiro

Villa Grano – A super padaria que tem duas unidades na Capital abre o mês de julho com o Festival de Sopas. Além do prato principal, o buffet conta com pães, frios, sucos e sobremesas, cada pessoa paga R$ 29,90. São mais cinco opções de sabores por dia, caldo verde, creme suíço e canja são as sopas fixas no cardápio. Rua Borges Lagoa, 371 – Vila Clementino – Sul. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, e Visa Vale. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficientes. 100 lugares. Estacionamento: primeiros 45 minutos grátis. Quando: de segunda a domingo das 6h às 22h40.

PIZZARIA

Bráz Pizzaria - A mais premiada criação da casa é a pizza Caprese, sobre uma base de mussarela, são dispostas fatias carnudas de tomate caqui, rodelas de mussarela de búfala artesanal, folhas de manjericão gigante e pesto de azeitonas pretas. Gasto médio: R$ 70 por pessoa. R. Sergipe, 406 - Consolação - Centro. Telefone: 3214-3337. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Não aceita tíquete, Aceita cheques. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. 220 lugares. Valet: R$ 20. Quando: de domigo a quinta de 18h30 à 0h30; sexta e sábado das 18h30 à 1h30.

guilherme kaStner

sas, salgados, pizzas, frios, doces e sucos à lista de opções. Rua dos Patriotas, 874 - Ipiranga – Sul. Telefone: 2219-7070. Aceita os cartões Mastercard, Visa, Amex e Dinners. Aceita os tíquetes Sodexo, VR Smart e Visa Vale. Aceita reservas. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficientes.

Festival de sopas da padaria Villa Grano

Pizza Hut - A rede internacional, presente em 88 países, criou a massa pan, bem mais grossa. No Brasil, a pizza mais vendida é a Brasileira, recheada com mussarela, requeijão, presunto e azeitona verde. Outro sucesso é a Super Pepperoni. Para quem estiver com pressa ou sozinho, uma opção é a Super Fatia da Brasileira, que custa R$ 12,90. Gasto médio: R$ 25 por pessoa. Av. dos Bandeirantes, 3335 – Planalto Paulista - Sul. Telefone: 5542-8200. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Aceita os tíquetes Plan Vale Refeição, Sodexo Pass, Ticket Restaurante Eletrônico, Vale-Refeição, Visa Vale. Não aceita cheques. Faz entrega em domicílio. Aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. 150 lugares. Valet: de R$ 10 a R$ 15. Quando: de segunda a quinta das 12h às 23h; sexta a domingo e feriado das 12h às 0h.


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| Revista Avenida | Agosto 2013


Humor

Agosto 2013 | Revista Avenida | 97


Cultura LIVROS O best-seller “Eu Não Consigo Emagrecer” voltou à liderança da lista dos mais vendidos da categoria não ficção, acompanhado de mais dois livros da metodologia Dukan. Mais uma vez, “Inferno - Uma Nova Aventura de Robert Langdon”, de Dan Brown, foi campeão em ficção; a vice-liderança ficou com “A Culpa é das Estrelas”. Outro sucesso que segue firme e forte, na categoria auto-ajuda, é “Kairós - o Tempo de Deus”, do Padre Marcel Rossi.

Os mais vendidos FICÇÃO “Inferno - Uma Nova Aventura de Robert Langdon”, Arqueiro

“A Culpa É Das Estrelas”, Intrínseca

2º 3º

“O Silêncio Das Montanhas”, Editora Globo

“Para Sempre Sua”, Schwarcz

“O Julgamento de Gabriel”, Arqueiro

“O Lado Bom da Vida”, Intrínseca

“A Guerra dos Tronos - As Crônicas de Gelo e Fogo - Vol. 1”, Leya

“Cinquenta Tons de Cinza”, Intrínseca

“O Teorema Katherine”, Intrínseca

10º

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“Cinquenta Tons de Liberdade”, Intrínseca

| Revista Avenida | Agosto 2013

NÃO FICÇÃO “Eu Não Consigo Emagrecer - a Dieta Francesa Que Conquistou Mais de 30 Milhões de Leitores”, Best Seller

“O Diário de Anne Frank : Edição Definitiva”, Record

“Para Sempre - a História Que Inspirou o Filme”, Novo Conceito

“Receitas Dukan Minha Dieta Em 300 Receitas”, Best Seller

“O Método Dukan - Ilustrado - Eu Não Consigo Emagrecer”, Best Seller

“Um Gato de Rua Chamado Bob - A História da Amizade Entre Um Homem e Seu Gato”, Novo Conceito

“Uma Prova do Céu - A Jornada de Um Neurocirurgião À Vida Após A Morte”, Sextante “Bling Ring A Gangue de Hollywood”, Intrínseca

9º 10º

“Na Cozinha Com Nigella”, Best Seller

“Holocausto Brasileiro - Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes No Maior Hospício do Brasil”, Geração Editorial

AUTO-AJUDA “Kairós - o Tempo de Deus”, Editora Globo

1º 2º

“Ciência e Fé - o Reencontro Pela Física Quântica”, Texto Editores

“Casamento Blindado - o Seu Casamento À Prova de Divórcio”, Thomas Nelson

“Só o Amor Consegue – Brochura”, Vida e Consciência

“Louco Por Viver - Desperte A Sua Paixão Pela Vida”, Editora Gente

“O Monge e o Executivo - Uma História Sobre a Essência da Liderança”, Sextante

“Você Pode Curar Sua Vida”, Best Seller

“A Oração - Coleção Diálogos de Fé”, Benvirá

“Milagres Acontecem - o Transformador Poder de Cura Das Memórias de Vidas Passadas”, Sextante

10º

“Indomável”, Novo Conceito

Fonte: Livraria Saraiva, período entre 15 e 21/07/2013




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