Jornal Pinheirinho - 2° semestre 21-22

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O Pinheirinho AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CARLOS GARGATÉ 2.º Semestre - 21/22


Ficha Técnica

Coordenadoras: Céu Mantas e M.ª Helena Martins

Revisão de textos: Manuela de Fátima e M.ª Helena Martins

Paginação: M.ª Helena Martins e Céu Mantas

Índice

2. Editorial 3.Gerir emoções e sentimentos em momentos de crise 4. Visita de Estudo 5. Violência no namoro / A vinda da autora Isabel Ricardo à nossa escola 6. Desafio

Colaboradores Professores: Manuela de Fátima, Dina Macieira Psicóloga Ana Borges

7. Projeto Eco-Escolas - 3.ºano / A violência no namoro...Uma triste realidade!

Alunos: Turmas 3.ºano, (7.ºC) Duarte Monginho,

8. Olhar a ilustração com outros olhos / Testemunho de uma mãe que frequentou a Academia Digital para Pais

Eduardo Águas, Ivan Martins, Marta Boucinha,

9. CLE - 4.ºD

Vicente Fernandes, João Cabral, Eduardo Águas, Rita Silvério, (8.º D) Bianca Pereira(9.ºA) Ana Sofia Almeida, Ana Carolina Costa, Mafalda Afonso, (9.ºC) Ana Carolina Costa, Lucas Nascimento, (9.ºE) Aline Neves, Filipe Gomes, Inês Sequeira,

10. Um mês a comemorar a Semana da Leitura 11. “Sortie scolaire” / A cannabis na política 12. microescritores 14. Avaliação da Formação Academia de Pais / A importância do voluntariado

Enc. de Edu.: Inês Machado, Miguel Nascimento

agrupamento de escolas carlos gargaté | praceta frederico de freitas 2819-504 charneca de caparica tel 212979660 | fax 212973079 | cexecutivo.ebi123cc@gmail.com | junho de 2022

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Editorial Uma mensagem de esperança… Ter esperança num futuro sem pandemia e sem guerra! As nossas expectativas deverão ser otimistas para que se atenuem estas sombras negras que nos assolam todos os dias e nos dão uma sensação iminente de insegurança. São realidades que persistem, mas, como tudo na vida, têm o seu tempo… Um tempo para começar e um tempo para acabar… que todos desejamos que seja …amanhã! O que fazer, entretanto, sobretudo quando o que domina em nós é uma angústia e preocupação exacerbadas, que uns ou outros disfarçam melhor? Tentar encontrar momentos que nos façam sentir bem, momentos de reencontro connosco e com os outros. E quanto ao resto? Quanto ao resto pouco ou nada podemos fazer, senão confiar nos cientistas, nos cuidadores e políticos, pedir que o divino os ilumine e guie os seus passos rumo à descoberta de curas de que precisamos, para o corpo e para a alma, para que possamos todos mostrar o sorriso, sem medos, por nós e pelos outros! Mas, mais do que tudo, não podemos perder a esperança, perante um dia novo que amanhece, uma criança que nasce, um gesto de amor que nos une a quem nos ama … porque, apesar de tudo e apesar de todos os pesares, estamos vivos e devemos estar gratos por isso. Esperemos, pois, e não desesperemos!

Prof. Manuela de Fátima

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psicologia

Gerir emoções e sentimentos em situação de crise Estes últimos anos têm sido assolados com notícias do mundo geradoras de ansiedade e de inquietação. Desde a vivência de uma pande- • mia, que ainda não acabou, à guerra na Ucrâ• nia, somos expostos, todos os dias, a notícias perturbadoras que afetam a nossa saúde mental e bem-estar, de uma forma direta ou indireta. A • compreensão difícil de tais eventos pode gerar emoções e sentimentos que não são fáceis de explicar nem de gerir. • Todos nós reagimos de forma diferente aos acontecimentos perturbadores. Enquanto uns rea- • gem com uma sensação de choque e descrença, outros reagem com apatia. Muitas pessoas • sentem-se preocupadas, ansiosas, assustadas ou até zangadas perante tais acontecimentos. Surgem dificuldades na capacidade de concen- • tração, nas tomadas de decisão ou no sono que se refletem no bem-estar das pessoas. Por ve- • zes, surge um sentimento de sobrecarga perante a falta de previsibilidade do mundo, tal como o conhecemos, pelas constantes mudanças, pela • falta de controlo de muitas das situações e pelo impacto socioeconómico da situação que vivemos. Torna-se urgente a pessoa cuidar de si, sem interpretar essa decisão como um ato egoísta. A prática do autocuidado não é incompatível com a preocupação com os outros e é essencial para o desenvolvimento da resiliência. Então, como poderemos lidar com as emoções que nos estão a surgir? Segundo a Ordem dos Psicólogos Portugueses, existem várias estratégias que podem ser utilizadas para melhor se gerir as emoções e sentimentos: •

Aceitar as nossas emoções e sentimentos e permitirmo-nos expressá-los de forma saudável;

Usar estratégias que permitam gerir a ansiedade e o stress;

Limitar a exposição a notícias da guerra ou da pandemia;

Consultar fontes credíveis de informação;

Evitar estereótipos e emissão de juízos de valor na comunicação com os outros;

Evitar pensamentos “catastróficos”. Viver um dia de cada vez, tentando ser flexível e criativo na adaptação às mudanças e incertezas pág. 3

que vão surgindo; Falar com familiares e amigos; Reforçar as relações com os outros, pois promove a capacidade de resiliência; Manter uma rotina, pois esta transmite-nos um sentimento de segurança e de previsibilidade; Realizar atividades de lazer; Investir no autocuidado; Alimentar a esperança de uma melhoria nas relações entre as pessoas e de um desfecho feliz; Apoiar e contribuir para o bem comum; Monitorizar a saúde psicológica e o bem-estar; Procurar ajuda se, apesar de todas as iniciativas, os pensamentos e os sentimentos continuarem a interferir significativamente com o bem-estar e o funcionamento da pessoa. Psicóloga Ana Borges


VISITA DE ESTUDO No dia 17 de maio de 2022, os alunos de 9.º ano, da Escola Básica Carlos Gargaté, realizaram uma visita de estudo ao teatro “O Sonho”, ao Museu do Traje e ao Museu do Teatro e Dança, no âmbito da disciplina de Português. Às 8h45, os alunos partiram da escola em direção ao teatro, localizado em Lisboa, no qual assistiram à representação da peça Auto da Barca do Inferno, obra estudada na disciplina de Português. Penso que foi muito importante os alunos terem tido a oportunidade de assistir a uma obra já lecionada em sala de aula, uma vez que lhes deu a oportunidade de vislumbrar de uma forma diferente esta obra tão conhecida de Gil Vicente.

Em seguida, os alunos foram ao Museu do Traje onde puderam observar o traje português, desde o século XVIII à atualidade, tais como roupa, sobretudo, lindos vestidos, joias, assim como outros pertences. No meu ponto de vista, é muito importante haver este género de visitas de estudo, porque permite aos alunos explorar a história do seu país, ver a representação de uma obra trabalhada, anteriormente, em aula, e permite, também, o convívio entre alunos e professores. Ana Carolina Costa, 9.º C

notícias

Após a saída do teatro, os alunos foram almoçar. Às 14h, dirigiram-se ao Museu do Teatro e da Dança, onde foram recebidos por uma guia que lhes mostrou o interior e falou da sua história. Um objeto que me chamou muito a

atenção foi a cadeira de Almeida Garrett, devido à incrível história que tem.

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Violência no namoro

No dia 16 de fevereiro, foi pedido aos alunos do nono ano que assistissem a uma apresentação e participassem num debate sobre a violência no namoro e doméstica, dinamizados por representantes da UMAR (União Mulheres Alternativa e Resistência).

da mulher, em especial na Arábia Saudita.

Em relação às segunda frase - “As mulheres ficam em relações de violência porque são masoquistas” - comentámos sobre a dificuldade que as mulheres que sofrem violência no namoro ou doméstica têm em sair dessas relações, com medo Foi entregue uma frase a cada um dos seis gru- de alguma repercussão, dependência emocional pos em que uns teriam de arranjar argumentos, ou financeira. Existe também uma manipulação quer concordassem ou não com as frases. Mais por parte de agressor e uma culpabilização que tarde, reuniu-se a turma inteira para realizar um este projeta na vítima, acabando esta por sentir debate onde discutimos as frases atribuídas. que o que lhe está a acontecer é por causa de alguma atitude ou algo que ela fez. A primeira frase - “As mulheres sofrem de violência sexual porque procuram os homens”- le- Por último, a terceira frase - “Se o teu/a tua navou a inúmeras discussões e a uma explicação morado/namorada aparecer em sítios onde tu profunda dada pela Dra. Sara Ramos, especiali- estejas que não façam parte da sua rotina, é conzada em Psicologia Forense. siderado violência”. Aprendemos com esta frase que a violência pode ser sexual, física, emocioHouve uma conversa sobre os direitos da mu- nal, económica e de perseguição. Foi nesta frase lher e o que sociedade espera da mesma, assim que nós tivemos mais dificuldades em identificar como sobre a diferença entre os direitos dos ho- a violência, mas, após uma conversa com a psimens e as suas espectativas. cóloga, percebemos que coagir, também, é uma forma de violência. Falámos, também, sobre as diferenças culturais em todo o mundo, no respeitante ao tratamento Mafalda Afonso, 9.ºA

A vinda da autora Isabel Ricardo à nossa escola No dia 24 de março, a autora Isabel Ricardo veio à biblioteca da nossa escola, Carlos Gargaté, para que os alunos pudessem conhecê-la melhor e às suas obras. Quando a atividade se iniciou, a autora começou por mostrar algumas animações dos seus livros e das várias coleções que escreveu, como, por exemplo, “Os Aventureiros ”, entre outros. Ficámos a conhecer um pouco de todas as coleções, mas o foco principal foram as coleções infanto-juvenis, mais adequadas para a nossa idade. Após a apresentação, tivemos oportunidade de dialogar com a autora e de colocar questões sopág. 5

bre ela e sobre as suas obras. Ficámos a conhecer um pouco mais sobre a autora e algumas curiosidades, como o facto de Isabel se inspirar em pessoas da sua vida ou que já estiveram na sua vida para criar os personagens das suas histórias. Concluindo, penso que foi um encontro muito interessante e gostei de ter contacto com a autora. A participação da turma, em geral, foi bastante boa e espero que possa haver mais encontros assim! Marta Boucinha, 7.ºC


Desafio… A coordenadora da Biblioteca Escolar (BE), professora Manuela de Fátima, propôs-me um desafio, “Ler para os pequeninos”, ou melhor, fazer a Hora do Conto, atividade da Biblioteca constante do PAA. Aceitei, até porque tenho lido várias historias à minha netinha…

Foi um prazer ouvir os meninos! Alguns alunos já vão lendo bem. Parabéns!

Fui às escolas básicas Santa Maria e Louro Artur, à 2.ªfeira, ler para turmas do 1.º e 2.º ano de escolaridade. Gostei desta atividade.

Prof.ª Dina Macieira

“A leitura engrandece a alma” Voltaire

Resolvi, em cima do joelho, isto é, sem planificação prévia, fazer com os alunos uma espécie de dramatização da “Lenda da Rainha Santa Isabel” e de uma poesia sobre a “Gata Borralheira”. Mesmo sem planificação e praticamente sem ensaio, correu bem. Na minha segunda ida às escolas, além da minha leitura, sugeri ouvir alguns meninos a ler histórias pequeninas de um livro escolhido pela D. Isabel, colaboradora da Biblioteca da Escola Básica de Santa Maria e também pelos professores titulares. pág.6


Projeto Eco-Escolas – Turmas de 3.º Ano No âmbito do Projeto Eco Escolas, nas turmas de 3.º ano, foram dinamizadas atividades que promovem a sensibilização para a importância da reciclagem das pilhas e baterias, consciencializando os alunos dos perigos que as pilhas podem ter para o Meio Ambiente, quando são descartadas no lixo comum. Depois destas sessões de sensibilização, os alunos, com a orientação dos professores, criaram cartazes com desenhos e frases elucidativas e incentivadoras à importância da reciclagem das pilhas. Foi também construído um “Pilhão”, onde os alunos depositam as pilhas gastas que trazem de casa.

1.º ciclo

Turmas de 3.º Ano

A violência no namoro… Uma triste realidade! No dia quinze de fevereiro, assistimos a uma atividade na nossa biblioteca escolar sobre a violência no namoro. Esta foi dinamizada pela organização UMAR, que nos deu a conhecer diversas realidades do namoro, casamento e das formas como podem ser abusivos. Além de nos explicarem os factos, também nos perguntaram a nossa opinião e a partilha de pensamentos foi muito importante. Com esta sessão, passámos a ver certas situações de forma diferente e aprendemos que não estamos sozinhos, caso nos encontremos neste tipo de situação. Mais importante, ainda, aprendemos a saber como agir, em caso disso. No meu ponto de vista, este tema é de extrema pág. 7

importância e foi muito bom ter sido abordado numa escola. Bianca Pereira, 8.ºD


Olhar as ilustrações com outros olhos No dia 15 de março, às oito e meia, o 9.ºA assistiu a uma iniciativa da biblioteca escolar: «Um encontro com...» o ilustrador Eduardo Oliveira, o ilustrador dos livros da coleção Os aventureiros, da autoria de Isabel Ricardo.

Durante a conversa, Eduardo Oliveira revelou que, muitas vezes, as ilustrações não ficam feitas à primeira nem à segunda nem à terceira. Explicou que o truque é nunca desistir e ir melhorando e repetindo até a autora do livro para o qual se está a trabalhar gostar do resultado final, nem que seja necessário refazer tudo de início.

Esta atividade proporcionou-nos uma aprendizagem mais profunda sobre a ilustração, o porquê da escolha de certas texturas, linhas ou cores e No decorrer da atividade, houve uma interação algumas curiosidades sobre as diversas fases de forte entre o autor e os alunos, pois tivemos a um desenho. possibilidade de colocar questões pelas quais o ilustrador demonstrava bastante interesse, tenDurante a atividade, que teve como suporte uma tando até perceber um pouco dos nossos gostos. apresentação PowerPoint, o ilustrador recorreu ao seu IPad para nos mostrar as aplicações que utiliza e alguns dos seus rascunhos que não deram resultado, explicando-nos sempre como po- Ana Carolina Dias, Ana Sofia Almeida, 9.ºA deriam ser melhorados, o que tinha corrido mal, o porquê de certas alterações. Além disso, deu-nos dicas de como podemos melhorar um desenho.

Testemunho de uma mãe que frequentou a Academia Digital para Pais Agradeço a oportunidade de ter podido participar nesta formação de iniciativa para pais.

o saber não ocupa lugar... aguardo a próxima oportunidade.

Confesso que as duas primeiras aulas pensei :“isto não é para mim... “Por ser tão básico o tema... Mas, depois, pensei: “não custa rever a matéria, o “A, E, I, O, U”. Com o passar das semanas, tornou se bastante interessante toda a formação da academia digital para pais.

Enc. de Educ. - Inês Machado

Mais uma vez, obrigada pela oportunidade de poder aprender mais um bocadinho! No final, saí com a humildade e consciente de que a oportunidade é para todos... Mesmo para quem nada sabia, muito ficou a saber... E, como pág. 8


CLE - 4.ºD

No dia 23 de fevereiro, na BE da EB Santa Maria, AE Carlos Gargaté, deu-se voz a um grupo de crianças do 4.º ano, para falar sobre livros, leitura e literatura. Foi a primeira sessão do Clube de Leitores do 4.º D, dinamizada e organizada pela PB e que ainda aguarda por uma designação a atribuir pelos pequenos leitores. Este CLE reunir-se-á, mensalmente, durante 1h.

os seus próprios direitos e deveres, como leitores. Eis alguns exemplos:

“o direito de dar sua opinião sobre o livro que leem”, “o dever de cuidar do livro, principalmente se não for seu, e de preservá-lo para os outros”; “o direito de ler em qualquer lugar , mesmo no recreio”;” o direito de ler o que se quiser e o dever de ler todos os dias”; “o direito de ler Durante esta sessão, leu-se um excerto de sem ser julgado pelo que se lê”. “Como um romance”, de Daniel Pennac, tendo em conta a necessidade de uma leitura orien- Admirável, sem dúvida! tada e adequada ao nível etário destes leitores, Uma atividade enriquecedora de parte a parte para se concluir que, efetivamente, “O verbo ler e que contribui em muito para o crescimento e não suporta o imperativo”, como diz, e bem, o formação pessoal das crianças, ajudando-as a autor, algo com que as crianças concordaram, pensar, a refletir e a argumentar. tendo argumentado, inclusive. Falou-se de direitos dos leitores e deveres, também. Por fim, as crianças foram convidadas a partilhar

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(Manuela de Fátima Nogueira - PB do AE Carlos Gargaté)


Um mês a comemorar a Semana da Leitura Ainda que celebremos a leitura no Agrupamento, durante o ano todo, continuamos a valorizar a celebração da Semana da Leitura, em março, juntando-nos a todas as escolas e bibliotecas escolares do país. Este ano, retomou-se o mote “Ler sempre, ler em qualquer lugar”, mote que norteou as atividades constantes do nosso programa.

pressiva, que permitiram a articulação entre os saberes literários e linguísticos dos nossos leitores, do 3.º ao 9.ºano de escolaridade, envolvendo as disciplinas de Português e Inglês. Como todos lemos e somos uma comunidade leitora que se orgulha disso, criámos o Padlet #estoualer onde sugerimos a alunos e professores que registem as suas leituras.

Durante a Semana da Leitura, que decorreu entre 7 e 11 de março, cada leitor que veio à BE requisitar um livro ganhou uma surpresa para os leitores VIP - uma “Doçura na Semana da Leitura“.

A Comemoração do Dia Mundial da Poesia _ “Ler poesia com alegria!” envolveu, especialmente, os mais pequenos, tendo sido realizadas várias sessões de animação da hora do conto para as crianças do pré, 1.º e 2.º ano, com a colaboração da D. Isabel Lopes, da EBSM, e das professoras Os alunos do pré-escolar, 1.º e 2.º ano tiveram Céu Mantas, Dina Macieira, Elisabete Abraços e um “Encontro (online) com…” os escritores Isabel Helena Martins. Esta comemoração foi alargada Alçada, Ana Maria Magalhães e Daniel Completo, ao 3.º e 4.º ano, tendo a BE sugerido aos profesatividade cujo balanço é positivo, pois permitiu sores titulares que, também eles, dinamizassem a interação dos alunos com os mesmos, tendo sessões de leitura com os alunos mais velhinhos. algumas turmas realizado trabalhos de ilustração a propósito dos títulos apresentados. Por último, toda a comunidade foi convidada a visitar a exposição de trabalhos de alunos da Os alunos do 9.ºano encontraram-se com o ilus- professora Elisabete Gomes, realizados no ano trador Eduardo Oliveira, tendo assistido a uma letivo 20/21, que está patente na biblioteca, até breve exposição sobre ilustração. ao dia 28: “Exposição Ver para Aprender”. Os alunos do 7.º ano encontraram-se com a es- E assim foi a Semana da Leitura 2022, no AE critora de literatura infanto – juvenil Isabel Ricar- Carlos Gargaté! do, que veio falar sobre a sua coleção “Os Aventureiros”. Os alunos interagiram e mostraram-se Para o ano, há mais! interessados, pois envolveram-se num diálogo Prof.ª Manuela de Fátima (Coordenadora animador com a autora. das BE Lorosae) Aconteceram, ainda, atividades, como o Concurso de Leitura Online e o Concurso de Leitura Ex-

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Sortie scolaire

Nous avons fait une sortie scolaire le 17 mai, à Lisbonne.

Ensuite, nous sommes retournés à l’école où nous sommes arrivés vers 17h.

le petit coin

Nous sommes partis de l’école à 9h30 et nous Nous avons passé une très bonne journée! sommes arrivés au théâtre, à 10h, pour voir la Lucas Nascimento, 9.ºC pièce “Auto da Barca do Inferno”. Après avoir vu la pièce, nous sommes allés déjeuner. À 14:30 nous avons visité le «Museu do Traje» et le «Museu do Teatro e da Dança». La visite guidée a été très intéressante. La guide nous a parlé de l’histoire du costume depuis le XVIII ème siècle jusqu’à nos jours.

criação literária

A Cannabis na Política

A legalização da cannabis para fins recreativos é um assunto muito polémico e controverso, sendo este o principal tema do debate realizado no dia 31 de março, na aula de Cidadania e Desenvolvimento. A turma expressou várias opiniões e interesses em relação a este assunto, e com a ajuda do mediador Guilherme Correia e a “Associação Política para Ti” acabámos por construir uma opinião com mais bases em relação a este assunto.

Durante o debate falámos ainda da opinião de cada partido político acerca deste mesmo tema. Muitos partidos em Portugal divergem das suas opiniões acerca da legalização da cannabis.

Concluindo, segundo o nosso ponto de vista, a cannabis deveria ser legalizada, porém deveriam existir algumas restrições para a sua venda e consumo, tais como: zonas próprias para fazer consumo e venda, a existência de um limite de Inicialmente a turma encontrava-se pensativa, quantidade que possa ser vendida e consumida, visto que ainda não tinha desenvolvido uma opi- as pessoas que vendem a substância terem um nião concreta em relação ao tema escolhido. No certificado especial de venda, entre outras restrientanto, com o decorrer do diálogo, um aluno ções. Sendo assim, poderíamos esperar uma mecolocou uma questão pertinente sobre o porquê lhor socialização, menos conflito e criminalidade. das bebidas alcoólicas serem legalizadas e a cannabis não, já que estas podem criar o mesmo Aline Neves, Filipe Gomes, Inês Sequeira, impacto na sociedade. A partir daí, uma grande 9.ºE troca de palavras foi iniciada. Grande parte dos alunos defendia que o consumo de bebidas alcoólicas podia originar graves problemas, tais como acidentes de viaturas ou até mesmo confusões que envolvessem violência. Por isso, o mediador Guilherme perguntou-nos se votaríamos na legalização da cannabis e do álcool, ou na proibição de ambos. A resposta da maioria da turma foi legalizar tanto a cannabis quanto o álcool. pág. 11


microESCRITORES No âmbito do projeto microESCRITORES, os alunos do 7.ºC aceitaram o desafio de redigir pequenos textos, ao modo de emails. Este segundo desafio designou-se E-mailien. Pretendeu-se que os alunos imaginassem que são E.T. e que escrevessem um mail para o seu planeta a relatar como é a vida na Terra (contar situações insólitas e inusitadas, ou seja, estranhas...).

De: Skall Para: Water Blue Assunto: Informações sobre a Terra. Olá, Water Blue! Daqui, fala a Skall, do planeta Terra. Acho melhor não habitarmos este planeta, porque os humanos são uns palermas. Eles não chamam as manas de “Capoche”! Acreditas que eles não têm poderes e não podem voar? São horríveis! também vivem numa caixa muito grande. acho que se chama casa ou algo de parecido. Usam coisas muito desconfortáveis. Como é que eles aguentam? Acho melhor irmos para Saturno ou Júpiter e deixar estes humanos. Cumprimentos, Skall Silvério (Rita Silvério)

De: ET 2009 Para: Companheiros Assunto: Planeta Terrra Olá, companheiros ! Desde já, quero avisar que, em breve, estarei de volta a Marte. Tudo aqui é muito diferente, como o clima, o ambiente, as pessoas e a própria inteligência das mesmas. Outro dos motivos de eu querer voltar é o horário, que é muito diferente do de Marte, porque, aqui, existe luz de dia e, aí ,está sempre noite, o que afeta a minha rotina. Uma das coisas que não podia deixar de vos contar é o tipo de materiais que usam. Por exemplo, eles chamam de casas a um cubículo de cimento e dizem que um carro é um veículo que não voa, mas que anda um bocadinho mais rápido do que eles!! Em breve, nos encontraremos, companheiros, ET 2009 (Duarte Monginho)

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De: Cadente29037

De: ET Filnon

Para: Planeta Marte

Para: Planeta Karim

Assunto: Informações - Terra Olá, planeta Marte!

Assunto: Informações do Planeta Terra

Daqui o Cadente29037. Já tenho um ano na Terra e ando no meu 7.°ano, na Escola Carlos Gargaté.

Olá, Karims!

A vida, aqui, na Terra, está muito aterrorizante! Os humanos estão num grande caos. São uma espécie grande e dominadora. Eles têm muita A vida na terra é normal, depois dos 10 anos poluição. Penso que não vão conseguir sobrede idade, mas, antes disso, é mais complicaviver por muito mais tempo. Tenho pena deste do entender. O que muitas pessoas ainda não planeta com as suas lindas paisagens! Creio que descobriram foi o sentido da vida. Aqui, na não vão muito mais longe do que isto! Tenho Terra, existem muitos passatempos, como fazer pena! sports, ver TV, ler um livro. Existem também os telefones, que dão para falar com pessoas mui- Quando chegar, conto mais informações. Muitas saudades! to longe de nós ou para jogar jogos próprios. Penso que a minha estadia na Terra está a aca- Até breve! bar, mas foi muito bom! ET Filnon (Ivan Martins) Um abraço, do Cadente 29037 (Vicente Fernandes)

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Avaliação da Formação Academia de Pais Foi com muito agrado que participei nesta formação, que classifico como uma experiência muito positiva em que todos os intervenientes, ao participarem ativamente, conseguiram elevar o nível.

çalves e à Sara, pela disponibilidade, empenho e simpatia demonstrados em toda a formação.

Enc. de Edu., Miguel Nascimento

Apesar de já possuir alguns conhecimentos antes de a iniciar, a transmissão, a partilha e as trocas de experiências de cada um dos elementos participantes sobre os assuntos relacionados com a formação, saíram bastante fortalecidos. Refiro-me, mais concretamente, aos cuidados de segurança que todos deveremos ter ao utilizar a Internet e os meios informáticos. Para concluir, o muito obrigado por esta formação e os parabéns ao professor António Gon-

A importância do Voluntariado A importância do voluntariado nas praias é algo que tem de ser discutido. Na nossa opinião, este tipo de voluntariado é importante e é necessário praticá-lo com regularidade. Nós achamos que este tipo de ações ajuda o planeta, no âmbito da saúde e da sua conservação. Algumas das ações que se podem promover, para melhorar estes aspetos do planeta são: a recolha do lixo das praias; evitar que as pessoas deixem lixo na areia e no mar. Em síntese, o voluntariado na praia devia integrar-se na sociedade, como uma atividade do dia a dia. A relação desta atividade com os sentimentos positivos traduz-se na felicidade de saber que o nosso planeta está saudável.

João Cabral, Ivan Martins, Eduardo Águas, 7.ºC

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Boas Férias! A redação d’ O Pinheirinho agradece o empenho e espírito de iniciativa dos seus colaboradores, desejando a todos umas ótimas férias e boas leituras!


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