Jornal Pinheirinho 1º semestre 21-22

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O Pinheirinho AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CARLOS GARGATÉ 1.º Semestre


Ficha Técnica

Índice

Coordenadoras: Céu Mantas e M.ª Helena Mar-

3. Editorial

tins

4. Como ensinar o otimismo às crianças

Revisão de textos: Manuela de Fátima e M.ª Helena Martins Paginação: M.ª Helena Martins e Céu Mantas

5. MIBE 2021- “Contos de fadas e contos tradicionais de todo o Mundo” 6. “Ronda de histórias” 7. O MIBE no AECG / “Escola de Comunidade” / O

bullying na escola /

Colaboradores

8. Clube de Robótica e Programação do AECG

Professores: António Gonçalves, Elsa Mendes,

9. MIBE 2021 / O que pensam e o que sentem as

Estrela Corte, Manuela de Fátima, Odete Santos, Rui Teixeira Psicóloga Ana Borges Alunos: Turmas 1.ºA, B e D, 3.ºD, Amanda Ghitu, Amy Gurny e Maria Clara (7.ºB), Afonso Costa,

famílias em isolamento social 10. 10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos 11. Academia Digital para Pais 12. A turma 1.ºD da EBSM comemorou o dia de São Martinho

Ana Pereira, Bruno Lopes, Duarte Monginho,

13. Educação Literária - Turmas do 3.º ano

Eduardo Águas, Henrique Cardoso, Yara Cavaco,

14. Conselhos de Preservação do Ambiente

Ivan Martins, Marta Boucinha, Tiago Diegues,

15. “Vacances / Mes vacances”

Tomás Charneca, Vicente Fernandes, Victória Sousa

16. “Mes vacances sur l?île de Armona / Mes vacan-

(7.ºC) NC – Encarregada de Educação de uma aluna do 6.ºA

ces à Koweit” 17. “Bon voyage / Salut!” 18. A poluição marítima - prejudicial ao nosso planeta ou não?/ A poluição no nosso planeta 19. Poluição marítima / Ir à escola é importante? / Porque é que eu tenho de ir à escola? 20. microESCRITORES

agrupamento de escolas carlos gargaté | praceta frederico de freitas 2819-504 charneca de caparica tel 212979660 | fax 212973079 | cexecutivo.ebi123cc@gmail.com | fevereiro de 2022

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Editorial Eis-nos chegados ao final de mais um ano civil, repleto de boas e menos boas memórias, com aquele sentimento de que nem tudo foi cumprido, em virtude dos tempos difíceis que vivemos ao longo destes últimos dois anos. Contudo, temos tentado ser todos resilientes e pacientes, a aguardar que o vírus que acompanha diariamente as nossas vidas não passe de um “visitante” sazonal e inócuo, num futuro relativamente próximo. Por outro lado, também é tempo de refletirmos se este é verdadeiramente o pior vírus que assola a nossa sociedade. E os outros? Esqueceram-se deles? As notícias acerca da nova variante são constantes nestes últimos dias, a par de outras que parecem minúsculas perante o cenário global de pandemia. São exemplo delas, a corrupção desmedida de alguns no setor político e económico, a inversão de valores em algumas figuras representativas de importantes instituições religiosas, a situação desoladora dos migrantes aos quais os países mais desenvolvidos não conseguem dar respostas. A desigualdade no acesso às vacinas nos países subdesenvolvidos… porque, malogradamente, a máquina e engrenagem económica não pode parar. E, a estes, somam-se outros tantos escândalos que nenhuma vacina tem conseguido inocular ao longo dos tempos. Este é, infelizmente, o estado desta macro sociedade.

de outros. As escolas são modelo de generosos gestos quando, por exemplo, se dispõem a criar cabazes de Natal para que famílias desfavorecidas possam ter uma quadra mais feliz. E outros tantos gestos diários de solidariedade por parte de pequenas comunidades são o reflexo de que nem todos estão corrompidos. Em homenagem a estes que fazem a diferença, mais ou menos abastados, resta-nos desejar um Feliz Novo Ano, com a serenidade e tranquilidade possíveis, para aceitarmos os desafios que a vida nos lançar ao longo de mais 365 dias.

Prof.ª Maria Céu Mantas

Mas, a par desta, existem microsociedades que contribuem com o seu tempo para minimizar os efeitos de crise e atuam em prol do bem-estar

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psicologia

| Como ensinar o otimismo às crianças Vivemos num tempo de pandemia que tem implicado alterações significativas a vários níveis: social, profissional, pessoal, académico… Todas essas alterações têm tido um custo elevado ao nível emocional, promovendo o aparecimento de sentimentos mais negativos, como o pessimismo, a ansiedade, a depressão e a desesperança. Perante este tipo de cenário, torna-se essencial estimular nas crianças determinadas competências que promovam o seu bem-estar e saúde mental, tais como a resiliência e o otimismo. O otimismo é mais do que um pensamento positivo. Ele é uma forma de se combater a desesperança que se manifesta nos alunos que se recusam a fazer qualquer esforço que os leve a obter resultados melhores. Enquanto a desesperança leva a uma paralisia da ação, o otimismo tende a fazer com que a pessoa perspetive os eventos como um trampolim para a obtenção de resultados favoráveis, aumentando a sua motivação e humor. Devido às suas implicações positivas no desenvolvimento da personalidade das crianças e no seu processo de aprendizagem, o otimismo deveria ser estimulado por pais e professores. Sugerem-se, assim, algumas dicas que poderão ser usadas para esse objetivo. •

Modele o otimismo em frente da criança. Desta forma, ela irá aprender como pode usar esta competência e perceberá as consequências positivas da mesma, no seu dia-a-dia.

Forneça um reenquadramento positivo às situações menos agradáveis, ensinando-lhes a perspetivá-las como uma oportunidade para aprenderem a não cometer o mesmo erro.

Promova o foco seletivo para a solução do problema, em vez de ser para o problema em si. Desta forma, ela irá desenvolver a sua capacidade de construir soluções e diminuirá a sua ansiedade e frustração.

Evite a catastrofização da situação, pois não ajuda a pensar na solução do problema. Interprete a situação tal como ela é e fomente a construção de pequenos passos para a solução do problema.

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Use o humor, pois este é um bom antídoto para a negatividade. Brinque e ria da situação, sempre que possível.

Ensine a criança a substituir pensamentos negativos internalizantes por uma forma de pensar mais realista e otimista. O insucesso numa ficha de avaliação, por exemplo, em vez de ser interpretado como o resultado de uma incapacidade, poderá ser visto como uma prova de que necessita de melhorar o seu tempo ou qualidade do estudo.

Psicóloga Ana Borges


|MIBE 2021- “Contos de fadas e contos tradicionais de todo o Mundo” No âmbito do MIBE, a primeira semana de outubro celebrou a leitura, com sessões de hora do conto, para os alunos do 1.ºciclo. Os alunos foram convidados a entrar no mundo do “Era uma vez...” e criaram-se momentos apreciação e reflexão sobre o conteúdo das histórias. O imaginário infantil fundiu-se com a literatura tradicional. Histórias como “Corre, corre cabacinha”, “O rato do campo e o rato da cidade”, “A princesa e o sal”, “Frei João Sem Cuidados” e “O macaco do rabo cortado” encantaram as nossas crianças e foram ponto de partida para interessantes diálogos sobre o texto. E como nos surpreenderam com as suas inteligente e pertinentes intervenções!

A hora do conto pode, de facto, alimentar a capacidade crítica e o prazer pela leitura recreativa. Decorreram, também, ainda durante esta primeira semana, sessões de formação de utilizadores, para os alunos do 2.º ciclo. Eis a missão da BE: formar leitores e desenvolver a sua capacidade crítica; ensinar os alunos a fazer uso da informação que as bibliotecas lhes oferecem. Em suma, promover competências de leitura e de literacia informacional, e não só.

notícias

No dia 24 de novembro, a equipa do Projeto Rua e da Cooperação do Instituto de Apoio à Criança (IAC), representada pelo Dr. Carlos Moreira, Dra. Ascenção Andrade e Dra. Isabel Duarte, dinamizou quatro sessões de sensibilização para o Dia Internacional dos Direitos da criança (20 de novembro) e Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro) para alunos do 4.º e 7.º ano. A questão dos direitos humanos é deveras relevante, sobretudo num contexto em que parecem estar tão em causa. Alertar os jovens para valores, como solidariedade, respeito e tolerância; para as noções de direitos e deveres, em contexto democrático é de suma importância. Prof.ª Manuela de Fátima (Coordenadora das BE Lorosae)

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|“Ronda de histórias” No âmbito do MIBE, este ano sob o mote “Contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo”, as Bibliotecas Escolares Lorosae aderiram ao desafio lançado pela RBE, para a “Ronda de histórias”, realizada por contadores diversos. Aderiram alguns alunos do 1.º e 2.º ciclo, que gravaram podcasts de histórias tradicionais e os enviaram para a biblioteca. Os trabalhos enviados foram: Madalena Mantas, 5.ºA “O caldo de pedra” - Conto tradicional português https://anchor.fm/maria-do-ceu-mantas

Maria Rita Capela, 6.ºA O Capuchinho Vermelho (Irmãos Grimm) h t t p s : / / d r i v e . g o o g l e . c o m / file/d/1bHX6uM1weoopkSV-T-TVnhpQFxGBtPnE/ view?usp=sharing

David Magalhães, 6.ºA “Os músicos de Bremen” ( Irmãos Grimm) https://anchor.fm/david-magalhu00e3es6/episodes/ Os-Msicos-de-Bremen-e18s9sh Catarina Agulhas, 6.ºA “A bela adormecida” ( Irmãos Grimm) https://anchor.fm/catarina-agulhas/episodes/A-bela-adormecida-e18tejq Santiago Jorge, 6.ºA “A lenda de São Jorge” (autoria desconhecida) https://anchor.fm/santiago357/ episodes/A-Lenda-de-So-Jorge-e18vkek Vinícius Fidêncio, 6.ºA “Cachinhos Dourados e os três ursos” (Robert Southey) https://open.spotify.com/episode/1CEmBRBb4M8rQ YbK7MIKBF?si=ZuJt4Hw4T7KML0ayPZwbKg&utm_ source=copy-link

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Sofia Martins, 6.ºA “O patinho feio” (Hans Christian Andersen) https://anchor.fm/sofia-martins22/episodes/O-PATINHO-FEIO-e18vf20

Pedro Martinho, 6.ºB “O coelho branco e a formiga rabiga” (conto popular português) https://anchor.fm/pedro-martinho/episodes/O-coelho-branco-e-a-formiga-rabiga-e18rlnb

Helena Cunha, 6.ºB “A velhinha e a cabaça” (conto popular português) ht t ps :/ / anc hor .f m/ he le na- c unha1/ e pis ode s/ Desafio-Mibe-202122-e18tsev

O podcast selecionado para o 2.º ciclo foi o de Sofia Martins, uma aluna do 6.ºA que fez uma performance de leitura em voz alta, a partir do conto “O Patinho feio”, versão de Hans Christian Andersen. No caso do 1.º ciclo, foi selecionado o trabalho dos alunos do 3.º/4.ºA, que, sob orientação do professor titular, envolvendo as áreas de Português e Expressões, realizaram uma dramatização, a partir do conto “Pedro e o Lobo”, escrito por Serge Prokofiev. https://drive.google.com/file/ d/1ldgX05fP5ec9jX9HLPb4B7Z0l7t-z2ag/ view?usp=sharing As BE Lorosae vão submeter, digitalmente, estes dois trabalhos, num formulário da RBE, até ao dia 22 de novembro. A RBE selecionará a melhor apresentação de cada categoria, em cada nível/ ciclo, que será, depois, divulgada no portal RBE. O melhor trabalho de cada nível/ ciclo será premiado com um Cheque Fnac, no valor de 200€. Prof.ª Manuela de Fátima (Coordenadora das BE Lorosae)


|O MIBE no AECG O Mês Internacional da Biblioteca Escolar, este ano subordinado ao mote “Contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo”, baseado no tema da Conferência da IASL de 2021 - “Uma rica tapeçaria de prática e pesquisa ao redor do mundo”-, no AECG, viveu-se entre histórias de encantar, lendas e fábulas, nacionais e não só, para os alunos do pré-escolar e 1.º ciclo. Foram dinamizadas vinte e seis sessões de hora do conto. As contadoras de histórias - a Coordenadora da BE e as professoras Céu Mantas e Dina Macieira - sugeriram aos professores titulares que trabalhassem os textos em sala de aula e que os apresentassem de formas diversas (pintura, trabalho tridimensional, multimédia…). Feito isto, o objetivo foi realizar uma exposição.

Decorreram, também, formações de utilizadores para todas as turmas do 2.º ciclo com o objetivo de dar a conhecer aos alunos a biblioteca, os seus serviços, a forma de organização e noções básicas de literacia e pesquisa de informação. No final de cada sessão, os alunos puderam participar de forma interativa num kahoot sobre as suas novas aprendizagens. O balanço das atividades do MIBE foi muito positivo, até pelo feedback dos alunos, obtido através de um inquérito de satisfação. Em suma, foi um mês do “Era uma vez…” e do “Vamos aprender mais!”.

O desafio do MIBE - “Ronda de Histórias” - teve a adesão de quatro turmas, tendo participado vinte e sete alunos. Os dois trabalhos selecionados foram submetidos no formulário da RBE.

|O bullying na escola Em outubro, a Escola Segura foi contactada pela BE para a realização de sessões de sensibilização para a questão do bullying, violência em meio escolar, para todas as turmas, do 1.º ao 4.ºano de escolaridade.

No dia 26, realizaram-se as primeiras sessões, com o 3.º B e 3.ºC, na EB Louro Artur. Os alunos estiveram muito atentos e foram muito participativos.

|“Escola de Comunidade” No dia 14 de outubro, o nosso Agrupamento foi visitado por um grupo de quinze professores (catorze belgas e um francês) que pretendem estudar como se faz a ponte entre a educação e a comunidade local (“Bridge the Gap between Education and the Local Community”). Esta atividade internacional resulta da parceria entre o AlmadaForma e a Academia Eekhout (Flandres, Bélgica). O objetivo deste curso não é transmitir conhecimentos teóricos, antes, exemplos práticos.

com a biblioteca escolar (hora do conto) e a Escola Segura (sessão de sensibilização para a temática da segurança na Internet). Prof. Manuela de Fátima (Coordenadora das BE Lorosae)

O conceito de articulação entre a escola e a comunidade local é originário da Escandinávia e designa-se por “escola da comunidade”. Durante a sua visita, puderam assistir a dois exemplos de atividades que envolvem a parceria pág. 7


|Clube de Robótica e Programação do Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté Já está em pleno funcionamento o Clube de Robótica e Programação, com sessões semanais às quartas-feiras, o turno da manhã, das 11h às 12:30h, e o turno da tarde, das 13:30h às 15h. O Clube está inscrito na ERTE-DGE e tem o seu Regulamento e Plano Anual aprovados pelo Conselho Pedagógico do Agrupamento, donde se salienta a participação no “Concurso de Clubes de Programação e Robótica”, da DGE e o concurso “A CRIAR COM SCRATCH! 2022”, promovido pela ESE do IP de Setúbal. Para além das participações naqueles concursos, o Clube desenvolve atividades de programação por blocos e de caráter lúdico-didático, com um conjunto de cin-

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co “amigos” robóticos, recentemente adquiridos pelo Agrupamento. O Clube está aberto, não só a todos os alunos do 2.º e 3.º ciclos que queiram participar nas suas atividades, sendo apenas necessário que se inscrevam junto dos professores Paula Gala ou António Gonçalves, mas também aos professores de todas as disciplinas, na ótica da promoção de atividades que utilizem a metodologia STEAM. Prof. António Gonçalves


|MIBE 2021- “Contos de fadas e contos tradicionais de todo o Mundo” No âmbito do MIBE, a primeira semana de outu- A hora do conto pode, de facto, alimentar a cabro celebrou a leitura, com sessões de hora do pacidade crítica e o prazer pela leitura recreativa. conto, para os alunos do 1.ºciclo. Decorreram, também, ainda durante esta primeiOs alunos foram convidados a entrar no mundo ra semana, sessões de formação de utilizadores, do “Era uma vez...” e criaram-se momentos apre- para os alunos do 2.º ciclo. ciação e reflexão sobre o conteúdo das histórias. Eis a missão da BE: formar leitores e desenvolO imaginário infantil fundiu-se com a literatura ver a sua capacidade crítica; ensinar os alunos a tradicional. Histórias como “Corre, corre caba- fazer uso da informação que as bibliotecas lhes cinha”, “O rato do campo e o rato da cidade”, oferecem. Em suma, promover competências de “A princesa e o sal”, “Frei João Sem Cuidados” leitura e de literacia informacional, e não só. e “O macaco do rabo cortado” encantaram as nossas crianças e foram ponto de partida para Prof.ª Manuela de Fátima (Coordenadora das BE Lorosae) interessantes diálogos sobre o texto. E como nos surpreenderam com as suas inteligente e pertinentes intervenções!

|“O que pensam e o que sentem as famílias em isolamento social” “O que pensam e o que sentem as famílias em isolamento social” foi o tema do Webinar dinamizado pela equipa Conhecimento e Informação, do Instituto de Apoio à Criança, estudo coordenado pela Profª Doutora Fernanda Salvaterra e pela Dra. Mara Chora. A Biblioteca Escolar Lorosae organizou este evento online, no dia 4 de novembro, entre as 18h30m e as 19h30m, um evento que se dirigiu a Pais e Educadores. A palestra baseou-se num estudo de investigação sobre o primeiro confinamento e a forma como este influenciou as crianças e as suas famílias. Os resultados do estudo, em 807 famílias, com crianças entre os 4 e os 18 anos, foram apresentados de forma sucinta e apelativa. Após a apresentação dos resultados passou-se a um pequeno momento de reflexão, partilha de experiências e vivências duma época que marcará, futuramente, as gerações que têm vivido esta pandemia.

te entre a ansiedade, depressão e stress dos adultos e a ansiedade das crianças.” O relatório completo da investigação encontra-se em: https://iacrianca.pt/wp-content/uploads/2021/01/ Relatorio_investigacao_IAC_2.pdf

Obrigada pela dinamização de um tema com tanto interesse. Obrigada por este momento de informação e partilha. Vivam as Crianças! NC – Encarregada de Educação de uma aluna do 6.ºA

Do estudo, de realçar, entre outras, “a necessidade de os pais estarem mais alerta ou não desvalorizarem o que as crianças sentem e manifestam, a importância das relações afetivas e sociais e a relação existen

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|10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos aprendemos as regras de um jogo com os trinta direitos humanos e aprendemos quais são. InA instituição IAC (Instituto Apoio à Criança), no felizmente, não tivemos tempo suficiente para dia 24 de novembro, veio à Escola Básica Carlos jogar o mesmo! Gargaté, com o objetivo de desenvolver atividades que sensibilizem os alunos, de modo a que Este tipo de atividade é muito importante para saibam o que são os Direitos Humanos, alguns fazer as pessoas aperceberem-se de que, apedos mais conhecidos e os seus significados. sar de sermos todos diferentes, temos todos os Começámos por participar num pequeno jogo, em conjunto; de seguida, visualizámos alguns vídeos acerca de situações que acontecem no dia a dia e sobre as quais tivemos de dar a nossa opinião, indicando como resolveríamos a situação e/ou como reagiríamos. Esses vídeos mostraram, por exemplo, como não devemos tratar, de maneira diferenciada, as pessoas de cor de pele diferente; como devemos respeitar outras culturas e religiões; como os pais devem dar liberdade aos filhos para escolherem com quem querem namorar e dar-lhes a privacidade para falar com os amigos ou namorado/a por mensagem, sem terem medo de ter o telemóvel confiscado pelos pais. Para finalizar a atividade,

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mesmos direitos. Devemos respeitarmo-nos uns aos outros e aceitar as diferenças de cada um, porque não existe certo nem errado, e nunca devemos julgar alguém pela sua aparência. Gostaríamos de ter a oportunidade de vir a jogar o jogo que iniciámos, pois valeu mesmo a pena! Amanda Ghitu, Amy Gurny, Maria Clara, 7.ºB


|Academia Digital para Pais – 2.ª Edição 2021/2022 O Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté é parceiro da Direção-Geral da Educação, numa iniciativa EDP/REDES, designada “Academia Digital para Pais”, que possibilita a frequência de ações de formação promotoras de competências digitais, aos pais e Encarregados de Educação dos seus alunos. Os objetivos principais destas formações são proporcionar a pais e encarregados de educação a oportunidade de adquirirem competências digitais básicas que facilitem o acompanhamento escolar dos seus filhos e possibilitem o uso adequado e mais seguro de ferramentas de integração social, disponíveis na Internet. Já teve início o processo de seleção dos formandos, no entanto, é ainda possível manifestar a sua vontade de frequentar a ação, enviando um

email para geral@aecg.pt, ao cuidado do professor António Gonçalves, ou manifestando essa vontade junto do professor da turma, no caso do 1.º ciclo, ou do Diretor de Turma, no caso dos 2.º e 3.º ciclos. A formação compreende dois níveis: Nível I – Competências digitais básicas (8 horas) e Nível II – Segurança e Cidadania Digital (8 horas). As sessões semanais de formação terão início, no dia 13 de janeiro, pelas 18 horas, e terão a duração de duas horas. Prof. António Gonçalves

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|A turma 1.º D da EB Santa Maria comemorou o dia de São Martinho de

1.º ciclo

forma muito divertida!

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|Educação Literária - Turmas de 3.º ano No âmbito da Educação Literária, nas turmas de 3.º ano, foi explorado o livro O senhor do seu nariz, do escritor Álvaro Magalhães.

Para finalizar, os alunos deram largas à sua criatividade e, em pequenos grupos, realizaram estes belos trabalhos, mostrando a versatilidade de um nariz comprido. Prof. Rui Teixeira

Os alunos ficaram a conhecer o autor e a sua obra a partir de uma história que lhes despertou muito interesse e lhes mostrou que, por vezes, os defeitos podem trazer algumas vantagens.

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|Conselhos de Preservação do Ambiente No dia 13 de outubro, as turmas A e B, do 1.º ano, da Escola Básica Louro Artur participaram nas sessões “Cuidados de Preservação do Meio Ambiente” (promovidas pela GNR, Escola Segura). Os alunos começaram por ver um PPT sobre o tema. Em seguida, participaram no debate, com interesse, e colocaram questões pertinentes sobre os conteúdos apresentados. Por fim, e já em ambiente de sala de aula, os alunos elaboraram desenhos sobre os cuidados a ter para protegermos o ambiente.

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Foi uma sessão muito motivadora e produtiva. Mais um contributo para a importância da defesa do nosso planeta! 1.º ano - Turmas A e B Profªs. Estrela Cortes e Odete Santos


Diogo Santos, 8.ºA

le petit coin

Mateo Pimentel , 8.ºA

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Lucas Madeira, 8.ºA

Tomás Costa, 8.ºA

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Inês Parreira, 8.ºA

Rafael Lourenço, 8.ºA

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|A poluição marítima - Prejudicial à nossa saúde ou não? Os oceanos, de há alguns anos para cá, têm vindo a ser das zonas naturais mais poluídas. Na minha opinião, este acontecimento pode vir a trazer consequências bastante prejudiciais à vida do planeta e de todos os seres vivos. Por exemplo, de cada vez que poluímos o oceano e depositamos lá substâncias, os seres vivos que habitam nessas zonas correm mais riscos de vida.

criação literária

Com os oceanos poluídos, para além de acabarmos com muitas das vidas marítimas, estamos, também nós, seres humanos, a adoecer, pois ter mares limpos e saudáveis contribui para que, por exemplo, o nosso ar esteja mais fresco e mais limpo, para que haja mais vida no planeta e, também, para podermos fazer atividades de que gostamos no nosso quotidiano,

|A poluição no nosso planeta Terra Na minha opinião, esta afirmação é relevante e eu concordo com a mesma. O nosso planeta está a ficar cada vez mais afetado pela poluição, assim fazendo com que haja crescentes piores condições de vida, como, por exemplo, o mar sujo e os seres vivos a morrer. Hoje em dia, está sempre tudo cheio de lixo, o que nos prejudica, tanto a nós, como aos animais e ambientes. Os seres humanos são a principal ameaça, com a poluição, por exemplo, ao deitarmos o lixo para o chão. Temos de fazer o melhor ao planeta para ajudar, praticando boas ações, que contribuem para melhores condições de vida: reciclar, apanhar o lixo do chão… Penso que, se cada um fizer a sua parte, vamos sempre contribuir para um planeta limpo e para um futuro longínquo. pág. 18

como ir à praia, ver pores-do-sol, jogar e brincar na água e na areia, etc... Como podemos ver, o mar é muito importante para nós, mesmo que às vezes não tenhamos noção disso. Concluindo, devemos ter a noção de que a poluição marítima é muito prejudicial à saúde do planeta e da biodiversidade. Por isso, temos de preservar os oceanos e ter em atenção para onde vai parar o nosso lixo, porque cada pequeno gesto conta.

Marta Boucinha, 7.ºC

Em suma, o nosso futuro e o do nosso planeta dependem do que fazemos hoje.

Iara Cavaco, 7.º C


|Poluição Marítima

te porque 71% da superfície do planeta é o habitat de muitos animais marinhos, que Na minha opinião, a poluição marítima é estão a perder a sua casa. O mar está cheio algo que deve ser urgentemente falado, de toxinas. Existem dezenas de animais a discutido e resolvido, porque é uma morrer, como tartarugas, por conta da insituação que prejudica muito o nosso gestão de plásticos. planeta e a biodiversidade marítima. Não podemos fugir! Não existe planeta B, Este assunto é importante, mas os gover- pelo que há que tomar medidas urgentes! nos não fazem nada e isto é algo de muito Eduardo Águas, 7.ºC mau. É uma vergonha! É algo que é urgen-

|Ir à escola é importante? Ir à escola é importante porque conseguimos estar com os amigos e fazer novas amizades, mas também aprendemos novos conteúdos que nos ajudam no que queremos para o futuro, como trabalho, ou a praticar desporto, nos tempos livres.

Devemos ir à escola, pois é importante aprendermos a ser cidadãos melhores, de forma a protegermos o nosso planeta de vários perigos, por exemplo. Também podemos divertir-nos e conhecer amigos novos que nos apoiam e ajudam, quando necessário.

Frequentar a escola não faz mal a ninguém.

Se formos à escola, vamos ter um futuro melhor, com um emprego e um sustento.

No fundo, até é divertido porque o que nos ensinam está espalhado pelo mundo todo. Não se trata só de matérias! Duarte Monginho, 7.ºC

Quando concluir os meus estudos, vou seguir o curso de Informática, para conseguir ter a vida que quero, com o meu trabalho. Em suma, frequentar a escola é a garantia do nosso futuro. Ivan Martins, 7.°C

|”Porque é que eu tenho de ir à escola?” Na verdade, esta é uma pergunta muito fácil de responder, mas pode ter várias respostas. Temos de ir à escola porque precisamos de ganhar conhecimentos. Além disso, é lá que está a maioria dos nossos amigos. Brincamos e jogamos com eles. Contudo, não podemos apenas brincar, também temos de ter responsabilidade, pois o futuro está nas nossas mãos e temos de estudar para que Ir à escola é importante porque posso brincar

com os meus colegas/amigos e aprender novos conhecimentos.

seja cada vez melhor. Então, posso dizer que a escola é importante porque o nosso futuro está nas mãos dos professores, também. Tudo depende da escola e do que aprendemos.

Ana Pereira, 7.°C

Ir à escola é importante porque pode-se aprender a escrever, a falar outras línguas, como, por exemplo, Inglês e Espanhol. Além disso, prepara as pessoas para terem um curso, para trabalharem e ganharem dinheiro.

No futuro, quero ser neurocirurgiã, uma carreira que requer bastante estudo e dedicação. É, sim, bastante necessário ir à escola, pois permite-nos É um espaço onde também podemos brincar, ter uma vida melhor e até viajar, por exemplo. falar com os amigos e jogar com o telemóvel. A escola vai fazer com que o nosso futuro seja melhor! Victória Sousa, 7.ºC

Ir à escola é importante porque nos permite crescer. Tiago Diegues, 7.ºC

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|microESCRITORES Falaram em viajar? Porque, se falaram, já estou O projeto microESCRITORES é um projeto de es- lá. crita criativa que pretende dar asas à imaginação Eu adoro viajar, mas claro que para viajar temos de ter dinheiro. Quem não gosta de ter dos alunos, com desafios diversos. dinheiro? O primeiro desafio consistiu em redigirem Se formos comer sushi, a conta vai ser grande! um pequeno texto, em prosa ou em ver- Sushi é a minha perdição! so, em que incluíssem 5 palavras do seu Não falemos de castanhas! Dá-me vómitos. agrado e outras 5 que não apreciassem. O meu desporto favorito é ténis. Basquetebol já Eis alguns dos textos produzidos pelo 7.ºC: passou de moda e também já não acho muito interessante. Coisas de que gosto: Coisas de que não gosto: Tenho várias marcas de que gosto, mas a Fila -Sushi - Filmes românticos não é uma delas. -Dinheiro - Castanhas Não sou grande fã de livros de romance nem -Viajar - Marca Fila sequer de filmes românticos! Acho-os desinte-Ténis - Basquetebol ressantes! -Tirar fotografias - Livros - romances Por último, adoro tirar fotografias! Não pode faltar uma selfie na minha vida. Victória Sousa, 7.ºC

Para o meu dia ser perfeito tenho de acordar sem despertador. Ter testes nesse dia será perturbador! Começar com educação física é sempre uma motivação! Seja ginástica, estafetas ou futebol, como não uso máscara, não me afeta a respiração. A sala de aula é onde passo geralmente o meu dia Lá, leio, escrevo, aprendo... e utilizo a tecnologia. A minha escola tem muitos espaços

diferentes para se estar. Eu almoço no refeitório, mas preferia ir ao bar! Comida preferida? Lasanha, sem dúvida! Um cheirinho de arrasar! Mas comparado com o sushi, Não sei de qual mais gostar! Depois das aulas, é bom regressar a casa, estar em família e descansar. Se tiver trabalhos de casa, faço-os logo que chegar, para os despachar!

Eu gosto da palavra amor porque é uma palavra bonita! A “comida” também é uma palavra deliciosa. Futebol é o meu desporto favorito. Adoro amigos e amo a minha família! Detesto dor de dentes , dor de cabeça , dor de ouvidos. Em suma, detesto dores. Não gosto muito de bolo rei e o polvo não sabe bem. Pessoas chatas irritam-me!

O Neymar, aquele que sabe jogar, suplente, mas inteligente, e, para melhorar, ainda é sorridente. Repugnância é o que ele não tem, pois ser o melhor é o que ele faz bem! Habilidoso, cheiroso, mas envergonhado, ninguém é perfeito nem mesmo quem é bem-educado.

Henrique Cardoso, 7.ºC

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Tomás Charneca - 7ºC

Tomás Cunha, 7.ºC


Com as máscaras não podemos andar a cantar músicas, para agradar às pessoas. O desporto é a minha vida, felicidade, lealdade para acabar em grande harmonia. Eu adoro o oceano, os meus animais marinhos, mas, com a poluição, já nada faz sentido! Hoje em dia, há mais meninos mal-educados, a crueldade e o bullying estão no ar... Está na hora de ACABAR! Vicente Fernandes, 7.º C

|Os meus gostos Eu acordo para comer e jogar, como tudo, menos queijo para não me fazer engordar. No entanto, as gomas são uma delícia! O sabor é como se fosse pizza. Detesto que mandem em mim. É algo de que não consigo gostar. Pedem-me para arrumar o quarto e eu já começo a recuar. Eu sou o oposto da minha mana. Eu sou anti pessoas e ela é sociável. Ela gosta de praia e eu da cama. Eu sou mais de computadores e ela é amigável. Afonso Costa, 7.º C

Gosto de jogar Futebol e não Gosto nada De arrumar Também não é mau Pensar, mas o Pior é começar A estudar! É muito Mau quando não Como em paz. Quando quero almoçar e não me deixam em paz!

Na escola, às vezes, É preciso trabalhar, Mas é mais difícil Do que parece... Viver é difícil, Mas também Há momentos bons, Como o Natal! Bruno Lopes, 7.ºC

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A redação d’ O Pinheirinho agradece o empenho e espírito de iniciativa dos seus colaboradores, desejando a todos um bom ano e boas leituras!


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