A Voz da Glória Ano 6 Edição 20

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Boletim semanal - Ano VI - Edição 20 - Domingo de Páscoa

Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram

Chegaram e entraram no túmulo. Viram as faixas de linho deitadas no chão.

IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ


Pascom Nossa Senhora da Glória Pároco - Padre Geovane Ferreira da Silva Dirigente espiritual - Diácono Jorge

Agentes - André Pessôa Flávia Mascarenhas Maria das Graças Luciana Gonçalves

IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ

Coordenação - Elydia Sérgio Fadul Jr

Capa - O sepulcro vazio e a ressurreição artista desconhecido

MISSA PELA VIDA (EM REPARAÇÃO AOS DOS PECADOS DO ABORTO) Quarta feira, 20/04, às 15 h.

DÍZIMO Todo 2º domingo do mês. Seja um cristão comprometido! Ajude sua Paróquia, seja um dizimista!!!! OFICINA DE ORAÇÃO E VIDA Toda quinta-feira em dois horários às 9:00 e/ou às 19:00. Não há inscrição, basta comparecer! GRUPO DE ORAÇÃO Todas as terças-feiras às 19:30 PASTORAL DO CATECUMENATO Convida a todos, a partir de 12 anos, que buscam os Sacramentos do Batismo, Eucaristia e/ou Crisma a participar dos encontros que acontecem às 18:30 aos domingos, segundas ou terças.

MISSA COM ORAÇÕES DE LIBERTAÇÃO PELA ÁRVORE GENEALÓGICA Quarta feira, 20/04, às 20 h. MISSA EM DESAGRAVO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Com as Filhas de Maria, sábados às 10:00. FESTA DA MISERICÓRDIA Tríduo nos dias 21, 22 e 23/04, às 20 h. Domingo da Misericórdia, dia 24/04, com Pregação, Terço, Adoração e Santa Missa das 09 às 12 h, no salão paroquial.

Em meio às tribulações que se multiplicam em nosso tempo, de formas tantas vezes difíceis de se compreender e aceitar, o Senhor nos concede a paz que “excede toda a compreensão”. Em Cristo, somos herdeiros desta paz, mediante a abertura dos nossos corações pela fé. Tendo vivenciado os exercícios da Quaresma, voltamos nosso olhar para a cruz, instrumento da nossa Salvação, e podemos exclamar com júbilo: O Senhor ressuscitou! Aleluia! Ele é a razão da nossa esperança, da nossa alegria... da nossa paz! Deixemo-nos inundar por essa paz, para que ela cure os nossos corações e contagie todos aqueles que encontrarmos. Aos queridos irmãos, meus votos de uma Páscoa repleta de bênçãos e de paz. Orani João Cardeal Tempesta, O.Cist.

Nesta Páscoa, somos convidados a abrir os nossos corações, entregando as nossas dificuldades ao Pai, com a fé que tudo Ele pode fazer para sermos vencedores. Assim como a pedra foi removida da entrada do sepulcro, também nós devemos retirar as pedras que nos prendem nas nossas paixões, para que, assim, o amor verdadeiro triunfe em nós, por Cristo Jesus. Feliz Páscoa para todos! Pastoral da Comunicação - PASCOM


17 - Ana Lúcia Santana Telma Vieira 18 - Maria Claudina Guimarães 19 - Roberto Fernando Simi 20 - Enelita Vieira 21 - Jorge Vianna

22 - Ana Paula Gonçalves Cláudia Vieira Sant’anna 23 - Cristina Izabel Correa Eduardo Fernandes 24 - Kathya Maria Dantas Maria Salete Martins Nonata Santos

Tens o dom de ver estradas Onde eu vejo o fim Me convences quando falas Não é bem assim Se me esqueço, me recordas Se não sei, me ensinas E se perco a direção Vens me encontrar

Que Deus me ama, que não estou só Que Deus cuida de mim Quando fala pela tua voz Que me diz: Coragem

Tens o dom de ouvir segredos Mesmo se me calo E se falo me escutas Queres compreender Se pela força da distância Tu te ausentas Pelo poder que há na saudade Voltarás

Que me diz: Coragem!

Quando a solidão doeu em mim Quando meu passado não passou por mim Quando eu não soube Compreender a vida Tu vieste compreender por mim Quando os meus olhos não podiam ver Tua mão segura me ajudou a andar Quando eu não tinha mais amor no peito Teu amor me ajudou a amar Quando o meu sonho vi desmoronar Me trouxeste outros pra recomeçar Quando me esqueci Que era alguém na vida Teu amor veio me relembrar

Que Deus me ama, que não estou só Que Deus cuida de mim Quando fala pela tua voz

Música de Adriana Arydes


BENÇÃO DOS RAMOS

MISSA EM HONRA A SÃO MIGUEL (QUARTA FEIRA SANTA)


QUINTA FEIRA SANTA


QUINTA FEIRA SANTA

RENOVAÇÃO DOS COMPROMISSOS DOS MESC

SEXTA FEIRA SANTA


SEXTA FEIRA SANTA

SÁBADO SANTO


SÁBADO SANTO


SÁBADO SANTO


17 - Santo Aniceto 18 - Santo Apolônio 19 - Santa Ema da Saxônia 20 - Santa Inês de Monte Pulciano 21 - Santo Anselmo de Cantuária 22 - São Caio 23 - São Jorge 24 - São Fidelis de Sigmaringa


Fonte (Texto): Cruz Terra Santa (Imagem): São Jorge e o dragão - artista desconhecido

São Jorge nasceu em 275, na antiga região chamada Capadócia. Hoje, esta região é parte da Turquia. O pai de Jorge era militar e faleceu numa batalha. Após a morte do pai, Jorge e sua mãe, chamada Lida, mudaram-se para a Terra Santa. Lida era originária da Palestina. Era uma mulher que possuía instrução e muitos bens. Ela conseguiu dar ao filho Jorge uma educação esmerada. Ao atingir a adolescência, Jorge seguiu a carreira de muitos jovens da época e entrou para a carreira das armas, pois tinha um temperamento naturalmente combativo. Tanto que logo ele se tornou capitão do exército romano. Jorge tinha grandes habilidades com as armas e muita dedicação.Por causa dessas qualidades o imperador Diocleciano deu a ele o título nobre de conde da Capadócia. Assim, com apenas 23 anos, Jorge passou a morar na alta corte de Nicomédia. Nesse tempo, ele exerceu o cargo de Tribuno Militar. Conversão e morte de São Jorge Quando sua mãe faleceu, Jorge recebeu a herança que lhe cabia e foi enviado para um nível mais alto ainda: a corte do imperador. Lá, porém, quando começou a ver a crueldade com que os cristãos eram tratados pelo império romano que

ele servia, mudou seu pensamento. Ele já conhecia o cristianismo por causa da influência de sua mãe e da Igreja de Israel. Então, ele deu um primeiro passo de fé: distribuiu todos os seus bens aos pobres.Mesmo sendo membro do alto escalão do exército, ele quis a verdadeira salvação prometida pelo Evangelho que ele já conhecia. Porém, o imperador Diocleciano tinha outros planos. Sua intenção era eliminar os cristãos. Assim, no dia em que o senado confirmaria o decreto do imperador que autorizaria a eliminação dos cristãos, Jorge levantou-se na tribunae se declarou espantado com esta decisão, que julgava absurda. Ele ainda disse diante de todos que os romanos é que deveriam assumir o cristianismo em suas vidas. Todos ficaram muito surpresos quando ouviram palavras como essas vindas da boca de um membro da suprema corte de Roma. Questionado por um cônsul sobre o porque dessas palavras, Jorge respondeu-lhe que estava dizendo aquilo porque acreditava na verdade e, por ser esta a verdade, a defenderia a todo custo. Mas, “o que é a verdade?”, perguntou o cônsul. Jorge respondeu: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade". O Imperador, furioso ao ver o cristianismo infiltrado no império, tentou obrigá-lo a desistir da fé cristã. Por isso, enviou-o a sessões de torturas violentas e terríveis. Assim, depois de cada tortura, Jorge era levado de volta ao imperador. Este lhe perguntava se, depois da tortura, abandonaria a fé cristã. Jorge, Porém, reafirmava sua fé, cada vez com mais coragem. Muitos romanos ao presenciarem estes fatos, tomaram as dores de Jorge, até mesmo a própria esposa do imperador. Aliás, mais tarde, ela se converteu à fé em Jesus Cristo. Por fim, Diocleciano, vendo que não conseguiria dissuadir Jorge de sua fé, mandou que ele fosse degolado. Era o dia 23 de abril do ano 303. Aconteceu na cidade de Nicomédia, na Ásia Menor.


Devoção a São Jorge Os cristãos recolheram o corpo de São Jorge e veneraram seus restos mortais como relíquias. Isso porque, todo mártir, ou seja, aquele que é morto por causa da fé em Jesus Cristo, se torna santo. Mais tarde, os cristãos levaram as relíquias de São Jorge para a antiga cidade de Dióspolis, onde ele crescera. Lá, seu corpo foi sepultado. Anos mais tarde o primeiro imperador cristão chamado Constantino, conhecendo a bela história de São Jorge, mandou que fosse construído um oratório. Sua intenção era que a devoção a São Jorge se espalhasse por todo o império. Por volta do século V, já se contavam cinco igrejas dedicadas a São Jorge na capital do império no Oriente, chamada Constantinopla. Mais tarde, no vizinho país do Egito, foram construídas quatro igrejas e mais quarenta conventos dedicados a São Jorge. São Jorge passou a ser venerado como sendo dos maiores santos da Igreja Católica em várias regiões como na Armênia, em Bizâncio e no Estreito de Bósforo, na Grécia. São Jorge e o Dragão De acordo com uma lenda, São Jorge fez acampamento com sua legião romana numa região próxima a Salone, Líbia, no norte da África. Lá, diziam haver um enorme dragão com azas. O animal devorava pessoas da cidade como cordeirinhos. Diziam que o hálito da terrivel criatura era tão venenoso que qualquer um que se aproximasse poderia morrer por envenenamento. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, eles ofereciam ovelhas como alimento. Ao acabarem, começaram a oferecer crianças. O sacrifício caiu então sobre a filha do Rei de 14 anos, Sabra. A menina foi em direção à seu cruel destino e deixou a muralha da cidade, ficou ali à espera da criatura. São Jorge, ao ficar sabendo da história, decidiu por fim a tudo isso. Montou seu cavalo branco e partiu para a batalha. Antes, porém, exigiu que o rei desse sua palavra: se trouxesse sua filha de volta, o rei e todo o reino se

converteria ao cristianismo. O rei aceitou e deu sua palavra. Jorge, então, partiu para a luta com tal "dragão". Depois de muita luta e oração, Jorge acertou a cabeça do dragão com sua poderosa espada que era chamada de Ascalon. Depois, São Jorge cravou sua espada debaixo da asa do dragão, num local que tinha escamas. Assim, o dragão foi ferido mortalmente e caiu sem vida. São Jorge amarrou a fera e a levou arrastada até a cidade, levando consigo a princesa. Lá, São Jorge, sendo observado pela multidão, cortou a cabeça do fez com todas as pessoas da cidade se tornassem cristãs. Simbolismo O dragão simboliza a idolatria que mata inocentes e causa destruição. A idolatria é destruída pelas armas da Fé. A jovem que São Jorge salvou representaria a região da qual ele combateu heresias e instalou a fé cristã. Oração a São Jorge “Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar. São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. ajuda-me a conseguir um bom emprego; fazei com que eu seja bem visto por todos: superiores, colegas e subordinados. Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. Amém.” (Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.)


O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina. A vinda de Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial. Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: Tornando-me semelhante a ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3, 10). Mas como poderemos assemelhar-nos a Cristo em sua morte? Sepultando-nos com ele por meio do batismo. Em que consiste este sepultamento e qual é o fruto dessa imitação? Em primeiro lugar, é preciso romper coma vida passada. Mas ninguém pode conseguir isto se não nascer de novo, conforme a palavra do Senhor, porque o renascimento, como a própria palavra indica, é o começo de uma vida nova. Por isso, antes de começar esta vida nova, é preciso pôr fim à antiga. Assim como, no estádio, os que chegam ao fim da primeira parte da corrida, costumam fazer uma pequena pausa e descansar um pouco, antes de iniciar o retorno, do mesmo modo, era necessário que nesta mudança de vida

interviesse a morte, pondo fim ao passado para começar um novo caminho. E como imitar a Cristo na sua descida à mansão dos mortos? Imitando no batismo o seu sepultamento. Porque os corpos dos batizados ficam, de certo modo, sepultados nas águas. O batismo simboliza, pois, a deposição das obras da carne, segundo as palavras do Apóstolo: Vós também recebestes uma circuncisão, não feita por mão humana, mas uma circuncisão que é de Cristo, pela qual renunciais ao corpo perecível. Com Cristo fostes sepultados no batismo (Cl 2, 11-12). Ora, o batismo, por assim dizer, lava a alma das manchas contraídas por causa das tendências carnais, conforme está escrito: Lavai-me e mais branco do que a neve ficarei (Sl 50, 9). Por isso, reconhecemos um só batismo de salvação, já que é uma só a morte que resgata o mundo e uma só a ressurreição dos mortos, das quais o batismo é figura. São Basílio Magno - Livro sobre o Espírito Santo (Séc.IV)


A única forma conseguirmos imitar a Cristo é tendo um encontro pessoal com Ele Em suas primeiras páginas, o livro “A Imitação de Cristo”, atribuído a Tomás de Kempis, aponta uma via segura para aqueles que desejam imitar a Cristo: “Quem me segue não anda nas trevas” (Jo 8,12). Nestas palavras de Jesus narradas pelo apostolo João, se encontra o princípio elementar para o discípulo que deseja configurar-se ao Mestre. Aquele que quer imitar a Cristo verdadeiramente, deve renunciar a tudo aquilo que é treva, ou seja, a tudo aquilo que é pecado. Não existe outro caminho para aquele que quer ser um autêntico discípulo de Cristo. É preciso entender, no entanto, que só o desejo do homem não basta para que este tenha a força suficiente para vencer o pecado. São João em sua “Oração da Alma Enamorada” dizia: “Como se elevará a Ti o homem gerado e criado em baixezas, se Tu não o levantares, Senhor, com a mão com que o fizeste?” Aquele que quer vencer o pecado precisa ter a humildade de reconhecer que sem o auxilio da graça divina, nada pode fazer. A compreensão de pecado no contexto atual No rito de renovação das promessas batismais umas das questões que indagam os fiéis é a seguinte: para viver na liberdade de filhos de Deus, renunciais ao pecado? Nos tempos atuais, falar de pecado parece algo totalmente fora de moda, algo mesmo inaceitável. Muitos dizem que esta palavra não é mais adequada, pois afasta as pessoas da Igreja.

Argumentam ainda, que o discurso do pecado se desgastou e não é mais cabível nos tempos atuais. Tal postura a respeito do pecado, é fruto de um pensamento laxista e amoral que existe nos tempos atuais. Infelizmente, até entre pessoas consagradas a Deus, se encontra esta apologia a respeito do pecado. Existem ainda outros que querem justificar esta forma laxa de pensar se baseando em uma subjetiva, conveniente, e errônea compreensão da misericórdia divina, como se Deus tudo aceitasse e a nada repreendesse. Juntamente com esta má compreensão do pecado que se tem hoje, se levanta também o grande desafio de levar os homens ao entendimento que o tempo não é um fator que elimina a realidade do pecado. O que foi pecado ontem, continua pecado hoje e continuará sendo pecado amanhã. Também as mudanças culturais e de mentalidade, não podem ser usadas como uma justificativa para tentar eliminar a realidade do pecado. Encontro pessoal: condição para imitar a Cristo Costumo dizer que só é capaz de renunciar a uma paixão quem tem uma grande razão de amor. Em outras palavras, só a força de um verdadeiro amor é capaz de vencer as impetuosidades das paixões que nos levam ao pecado. A única forma de empreendermos um caminho verdadeiro para a imitação de imitação de Cristo, é tendo um encontro pessoal com ele. Sem este encontro autêntico com a pessoa de Jesus, a nossa vida cristã não passará de uma mera teoria, ela será tão somente uma encenação. Cristo deseja nos encontrar! E este encontro antes mesmo de ser um desejo nosso, é um desejo de Cristo. É Cristo que deseja que cresçamos em intimidade com ele a cada dia, pois enquanto maior for a nossa intimidade, maior ainda será a nossa força para renunciar a tudo aquilo que nos afasta dele. Seminarista João Paulo Medeiros, pelo Hozana Fonte: Aleteia


Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos. Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos. O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: “O meu Senhor está no meio de nós”. E Cristo respondeu a Adão: “E com teu espírito”. E tomando-o pela mão, disse: “Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará. Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: ‘Saí!’; e aos que jaziam nas trevas: ‘Vinde para a luz!’; e aos entorpecidos: ‘Levantai-vos!’ Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas

mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa. Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e num jardim, crucificado. Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida. Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso. Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti. Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constituí anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus. Está preparado o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparado para ti desde toda a eternidade”. Antiga Homilia no grande Sábado Santo (Séc.IV)


Queres conhecer o poder do sangue de Cristo? Voltemos às figuras que o profetizaram e recordemos a narrativa do Antigo Testamento: Imolai, disse Moisés, um cordeiro de um ano e marcai as portas com o seu sangue (cf. Ex 12,6-7). Que dizes, Moisés? O sangue de um cordeiro tem poder para libertar o homem dotado de razão? É claro que não, responde ele, não porque é sangue, mas por ser figura do sangue do Senhor. Se agora o inimigo, ao invés do sangue simbólico aspergido nas portas, vir brilhar nos lábios dos fiéis, portas do templo dedicado a Cristo, o sangue verdadeiro, fugirá ainda mais para longe. Queres compreender mais profundamente o poder deste sangue? Repara de onde começou a correr e de que fonte brotou. Começou a brotar da própria cruz, e a sua origem o lado do Senhor. Estando Jesus já morto e ainda pregado na cruz, diz o evangelista, um soldado aproximou-se, feriu-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu água e sangue: a água, como símbolo do batismo; o sangue, como símbolo da eucaristia. O soldado, traspassando-lhe o lado, abriu uma brecha na parede do templo santo, e eu, encontrando um enorme tesouro, alegro-me por ter

achado riquezas extraordinárias. Assim aconteceu com este cordeiro. Os judeus mataram um cordeiro e eu recebi o fruto do sacrifício. De seu lado saiu sangue e água (Jo 19,34). Não quero, querido ouvinte, que trates com superficialidade o segredo de tão grande mistério. Falta-me ainda explicar-te outro significado místico e profundo. Disse que esta água e este sangue são símbolos do batismo e da eucaristia. Foi destes sacramentos que nasceu a santa Igreja, pelo banho da regeneração e pela renovação no Espírito Santo, isto é, pelo batismo e pela eucaristia que brotaram do lado de Cristo. Pois Cristo formou a Igreja de seu lado traspassado, assim como do lado de Adão foi formada Eva, sua esposa. Por esta razão, a Sagrada Escritura, falando do primeiro homem, usa a expressão osso dos meus ossos e carne da minha carne (Gn 2,23), que São Paulo refere, aludindo ao lado de Cristo. Pois assim como Deus formou a mulher do lado do homem, também Cristo, de seu lado, nos deu a água e o sangue para que surgisse a Igreja. E assim como Deus abriu o lado de Adão enquanto ele dormia, também Cristo nos deu a água e o sangue durante o sono de sua morte. Vede como Cristo se uniu à sua esposa, vede com que alimento nos sacia. Do mesmo alimento nos faz nascer e nos nutre. Assim como a mulher, impulsionada pelo amor natural, alimenta com o próprio leite e o próprio sangue o filho que deu à luz, também Cristo alimenta sempre com o seu sangue aqueles a quem deu novo nascimento. São João Crisóstomo - Catequeses (Séc.IV)


O centro da fé cristã está assentado na proclamação da ressurreição de Jesus Cristo: “Aquele que conduz à vida, vós o matastes, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disto nós somos testemunhas” (At 3, 15). São Paulo, falando aos Coríntios, diz que “se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação e vazia é também a nossa fé” (1 Cor 15, 14). Por isso, só pode ser considerada cristã a pessoa que professa a fé no Cristo ressuscitado. E não é verdadeiramente cristã a pessoa que apenas admira Jesus como um grande líder da humanidade, ou a pessoa que prega e acredita que Jesus Ressuscitado é uma forma de reencarnação. O Catecismo da Igreja Católica (CIC 638) não deixa dúvida: “A Ressurreição de Jesus é a verdade culminante da nossa fé em Cristo, crida e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, juntamente com a Cruz pregada como parte essencial do Mistério Pascal”. Antes de Jesus Cristo ressuscitar, Ele teve que enfrentar o martírio da cruz. Assim também nós, para chegarmos a um

mundo de plena fraternidade e livre das explorações, precisamos passar pela cruz da renúncia e dos sacrifícios. É a quaresma que antecede a Páscoa. É a morte que prepara a Ressurreição. Assim como Jesus Cristo passou da morte para a vida através da ressurreição, também nós somos chamados a ressuscitar para a vida eterna. “Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele” (Rm 6, 8). Para isso, conforme nos ensinou a Campanha da Fraternidade, precisamos deixar para trás aquilo que nos prende ao mundo do egoísmo e do pecado e iniciar novas relações de fraternidade e graça. Precisamos deixar de lado as práticas que tendem a mercantilizar as pessoas ou a usá-las como meio de promoção pessoal e passar a nos relacionar com elas em sua dignidade de filhos e filhas de Deus. Deixar de lado as práticas que favorecem a exploração das pessoas e motivam o crime organizado e adotar práticas de irmandade e ações que sejam plenamente legais. Deixar de lado tudo aquilo que possa ter qualquer conotação de escravidão e subjugação e adotar práticas que promovam a plena liberdade das pessoas. Faço votos que as celebrações da quintafeira santa e da sexta-feira tenham sido vividas com profundo sentimento de fé e piedade. Agindo desta forma, estaremos preparando nossos corações para a grande celebração da Vigília Pascal, quando celebraremos a Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos e poderemos entoar o alegre canto do “Aleluia”. Feliz e abençoada Páscoa a vocês, irmãs e irmãos em Cristo! Por Dom Canísio Klaus, Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)


Com a celebração da Ressurreição do Senhor, na Vigília do Sábado Santo, entramos no Tempo Pascal, formado por sete semanas até a Solenidade de Pentecostes. Este tempo é marcado pela alegria da vida nova que recebemos de Cristo. É o tempo litúrgico mais forte do ano, pois é a passagem da morte para a Vida. Durante o Tempo Pascal, em todas as celebrações litúrgicas, o Círio Pascal permanece aceso, pois ele representa o Cristo Ressuscitado que ilumina nossa vida, dissipa as trevas da morte e faz resplandecer em todos nós a luz de Deus. O Círio é essa grande coluna luminosa, que nos guia para a libertação plena da vida. Dentro desse período, temos a Oitava de Páscoa. Como a Festa da Páscoa é o coração da nossa fé, reservam-se oito dias para celebrar solenemente a Ressurreição de Cristo. A Oitava Pascal é, portanto, o conjunto dos primeiros oito dias do Tempo Pascal, iniciados no domingo após a Vigília da Ressurreição. No Tempo Pascal, os domingos tem uma mesma unidade solene, não se diz "2º Domingo depois da Páscoa", mas se diz: Segundo Domingo da Páscoa. Por isso, na Oitava Pascal, a Igreja, comunidade do Ressuscitado, proclama solenemente: “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 118, 24). O dia que o Senhor fez para nós é o dia que a vida venceu. “Na verdade Ele não poderia estar no sepulcro, pois não pode mais haver morte onde o viver se tornou missão”. A Oitava Pascal traz para o centro da celebração litúrgica da Igreja o mistério da Ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa

de Jesus continua na ação da Igreja e, por isso, na Oitava Pascal celebramos que todo dia se tornou domingo, razão pela qual na Oitava Pascal se entoa o Hino de Louvor em todas as missas, uma vez que, em outras épocas, geralmente é cantado apenas na missa dominical, com exceção do tempo da Quaresma e Advento, onde não se canta. Por isso, durante oito dias, celebramos a Solenidade da Ressurreição de Jesus como se fosse um único dia - “o dia que o Senhor fez para nós!” No passado, a Oitava Pascal era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados na Vigília Pascal. No batismo, eles recebiam a veste branca, e esta era tirada no final da Oitava Pascal. Era momento para aqueles que renasceram pelo Batismo poderem experimentar a vida nova em Cristo. Por isso, a Oitava Pascal convida-nos a fazer da nossa vida uma contínua Páscoa, um tempo de renovar a confiança no Senhor, colocando em suas mãos a nossa vida e o nosso destino. É um tempo para que, ressuscitados com Cristo, aprendamos a buscar as coisas que são do alto (Col 3, 1). Pe. Luiz Camilo Júnior, C.Ss.R. - A12


Muitos escritores evocavam assim a beleza das noites iluminadas pelas estrelas. Ao contrário, as noites de guerra são atravessadas por rastos luminosos de morte. Nesta noite, irmãos e irmãs, deixemo-nos guiar pelas mulheres do Evangelho, para descobrir com elas a aurora da luz de Deus que brilha nas trevas do mundo. Quando já a noite ia clareando e irrompiam, silenciosas, as primeiras luzes da aurora, aquelas mulheres foram ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus. E lá vivem uma experiência que as turvou: primeiro, descobrem que o sepulcro está vazio; depois, veem duas figuras em trajes resplandecentes que lhes dizem que Jesus ressuscitou; imediatamente, correm a anunciá-lo aos outros discípulos (cf. Lc 24, 1-10). Veem, escutam, anunciam: com estas três ações, entremos também nós na Páscoa do Senhor. As mulheres veem. O primeiro anúncio da Ressurreição é feito, não sob uma fórmula a decifrar, mas sob um sinal que se deve contemplar. Num cemitério, junto dum túmulo, onde tudo deveria estar em ordem e sossego, as mulheres «encontraram removida a pedra da porta do sepulcro e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus» (24, 23). Por outras palavras, a Páscoa começa invertendo os nossos esquemas. Chega com o dom duma esperança surpreendente. Mas não é fácil acolhê-la. Às vezes (temos de o admitir!) esta esperança não encontra espaço no nosso coração. Em nós, como nas mulheres do

Evangelho, prevalecem interrogações e dúvidas, e a primeira reação face ao sinal imprevisto é o medo, é voltar «o rosto para o chão» (cf. 24, 4-5). Com muita frequência, contemplamos a vida e a realidade com os olhos voltados para baixo; fixamo-nos apenas no dia de hoje que passa, desiludidos quanto ao futuro, fecham o-nos nas nossas necessidades, acomodamo-nos na reclusão da apatia, enquanto continuamos a lamentar-nos e a pensar que as coisas nunca vão mudar. E assim permanecemos imóveis diante do túmulo da resignação e do fatalismo, e sepultamos a alegria de viver. Mas, nesta noite, o Senhor quer dar-nos olhos diferentes, iluminados pela esperança de que o medo, o sofrimento e a morte não terão a última palavra sobre nós. Graças à Páscoa de Jesus, podemos dar o salto do nada para a vida, «e a morte não poderá mais defraudar-nos da nossa existência» (K. Rahner, O que significa a Páscoa, Brescia 2021, 28): esta foi abraçada, inteiramente e para sempre, pelo amor sem limites de Deus. É verdade; pode-nos amedrontar e paralisar. Mas o Senhor ressuscitou! Levantemos o olhar, retiremos dos nossos olhos o véu da amargura e da tristeza, abramo-nos à esperança de Deus!

Em segundo lugar, as mulheres escutam. Depois de terem visto o sepulcro vazio, dois homens em trajes resplandecentes disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (24, 5-6). Faz-nos bem ouvir e repetir estas palavras: não está aqui!


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Sempre que pretendemos ter entendido tudo acerca de Deus, podê-Lo arrumar nos nossos esquemas, repitamos a nós mesmos: não está aqui! Sempre que O procuramos apenas nas emoções, muitas vezes passageiras, ou nos momentos de necessidade, para depois O deixarmos de lado esquecendo-nos d’Ele nas situações quotidianas e nas opções concretas de cada dia, repitamos: não está aqui! E quando pensamos em confiná-Lo nas nossas palavras, nas nossas fórmulas e nas nossas tradições, mas esquecendo-nos de O procurar nos cantos mais escuros da vida onde há alguém que chora, que luta, sofre e espera, repitamos: não está aqui! Ouçamos, também nós, a pergunta dirigida às mulheres: «Porque buscais o Vivente entre os mortos?» Não podemos fazer Páscoa, se continuamos a morar na morte; se permanecemos prisioneiros do

passado; se na vida não temos a coragem de nos deixar perdoar por Deus - que perdoa tudo -, a coragem de mudar, de romper com as obras do mal, a coragem de nos decidirmos por Jesus e pelo seu amor; se continuamos a reduzir a fé a um amuleto, fazendo de Deus uma bela recordação de tempos passados, em vez de ir hoje ao seu encontro como o Deus vivo que deseja transformar-nos a nós e ao mundo. Um cristianismo que busca o Senhor entre as ruínas do passado e O encerra no túmulo da rotina é um cristianismo sem Páscoa. Mas o Senhor ressuscitou! Não nos demoremos ao redor dos túmulos, mas vamos redescobri-Lo a Ele, o Vivente! E não tenhamos medo de O procurar também no rosto dos irmãos, na história de quem espera e de quem sonha, na dor de quem chora e sofre: Deus está lá! Por fim as mulheres anunciam. Que anunciam elas? A alegria da Ressurreição. A Páscoa não acontece para consolar intimamente quem chora a morte de Jesus, mas para abrir de par em par os corações ao anúncio extraordinário da vitória de Deus sobre o mal e a morte. Por isso, a luz da Ressurreição não quer delongar as mulheres no êxtase dum gozo pessoal, não tolera comportamentos sedentários, mas gera discípulos missionários que «voltam do sepulcro» (24, 9) e levam a todos o Evangelho do Ressuscitado. Por isso mesmo, depois de ter visto e escutado, as mulheres correm a anunciar aos discípulos a alegria da Ressurreição. Sabem que poderiam ser tomadas por


loucas – aliás o Evangelho diz que «as suas palavras pareceram-lhes um desvario» (24, 9) –, mas não estão preocupadas com a sua reputação, a defesa da sua imagem; não reprimem os sentimentos, nem medem as palavras. Apenas tinham o coração ardente para transmitir a notícia, o anúncio: “O Senhor ressuscitou!” E como é bela uma Igreja que corre, assim, pelas estradas do mundo! Sem medo, sem táticas nem oportunismos; só com o desejo de levar a todos a alegria do Evangelho. A isto, somos chamados: a fazer experiência do Ressuscitado e partilhá-la com os outros; a rolar aquela pedra do sepulcro, onde muitas vezes fechamos o Senhor, para espalhar a sua alegria pelo mundo. Façamos ressuscitar Jesus, o Vivente, dos túmulos onde O tínhamos encerrado; libertemo-Lo das formalidades onde frequentemente o enclausuramos; despertemos do sono da vida tranquila onde às vezes O reclinamos, para que não perturbe nem incomode mais. Levemo-Lo para a vida de todos os dias: com gestos de paz neste tempo marcado pelos horrores da guerra; com obras de reconciliação nas relações rompidas e de compaixão para com os necessitados; com ações de justiça no meio das desigualdades e de verdade no meio das mentiras. E, sobretudo, com obras de amor e fraternidade. Irmãos e irmãs, a nossa esperança chama-se Jesus. Ele entrou no túmulo do

nosso pecado, chegou ao ponto mais distante onde andávamos perdidos, percorreu os passos emaranhados dos nossos medos, carregou o peso das nossas opressões e, dos abismos mais escuros da nossa morte, despertou-nos para a vida transformando o nosso luto em dança. Façamos Páscoa com Cristo! Ele está vivo e ainda hoje passa, transforma e liberta. Com Ele, o mal já não tem poder, o fracasso não pode impedir-nos de recomeçar, a morte torna-se passagem para o início duma nova vida. Porque com Jesus, o Ressuscitado, nenhuma noite é infinita; e mesmo na escuridão mais densa, nesta escuridão brilha a estrela da manhã. Nesta escuridão que estais a viver, Senhor Prefeito, Senhoras e Senhores Parlamentares, a escuridão tenebrosa da guerra, da crueldade, todos nós rezamos. Rezamos convosco e por vós, nesta noite. Rezamos por tantos sofrimentos. Nós podemos oferecer-vos somente a nossa companhia, a nossa oração e dizer-vos: “Coragem! Vos acompanhamos!” E também anunciar-vos a grande realidade que é celebrada hoje: Christós Voskrés! (Cristo ressuscitou!) Homília 16/04/2022 - Vigília da Páscoa Papa Francisco


ESPAÇO DAS CRIANÇAS Aquele que um dia nos criou Também por nós se entregou Veio até nós e também se fez igual Para voltarmos a condição original Deu Sua vida por amor a nós na cruz E sua morte nos deu a vida e a sua luz (SCFJ)

PENSE E RESPONDA O QUE SIGNIFICA PÁSCOA? POR QUE JESUS SE DEIXOU SER PRESO E MORTO? VOCÊ SABE O QUE ELE ENSINOU A SERMOS? POR QUE AS PESSOAS AINDA PECAM, SE FORAM SALVAS?

VAMOS PINTAR?

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JESUS RESSUSCITOU ALELUIA


É PÁSCOA! A PÁSCOA NÃO TEM A VER COM COELHINHOS E OVOS DE CHOCOLATE. MAS ELES SÃO SÍMBOLOS DE FERTILIDADE E VIDA, POR ISSO SÃO USADOS. ACHE OS ERROS ENTRE AS IMAGENS.

DESCOBRINDO SERÁ QUE VOCÊ CONSEGUE JUNTAR AS FRASES? QUAL A MAIS BONITA PARA VOCÊ?



IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ

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