mygalp magazine 14

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EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO ANGOLA

1991 2010

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JAN • FEV 2012

40 MILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO (PRODUÇÃO WORKING INTEREST)

INTERNACIONAL OIL PRESENÇA EM 6 PAÍSES

ANGOLA CABO VERDE GÂMBIA GUINÉ-BISSAU MOÇAMBIQUE SUAZILÂNDIA

12 EMPRESAS 107 ÁREAS DE SERVIÇO 9 PARQUES DE ARMAZENAMENTO MAIS DE 700 COLABORADORES

PRESENÇA DA GALP ENERGIA EM ÁFRICA

DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS PETROLÍFEROS E EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

ÁFRICA

UMA BOA APOSTA


mygalp magazine

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visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA

A NOSSA PRESENÇA EM ÁFRICA

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O QUE É PARA MIM A COMUNICAÇÃO INTERNA

LARA CARDOSO UM ESTÍMULO E UM ORGULHO

editorial RITA MACEDO

NOVOS DESAFIOS SÉCULO XIX – CANDEEIROS A GÁS NO TERREIRO DO PAÇO

opinião MANUEL ENNES FERREIRA A HORA DE ÁFRICA? destaques FACTOS MAIS RELEVANTES GALP

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PORTCOGERAÇÃO

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AÇÕES DA INTERNACIONAL OIL NA ÁREA DO AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

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CARBON DISCLOSURE PROJECT ENCONTRO GAS & POWER LISBOAGÁS ORD

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JAN • FEV 2012

ENERGIA SOLIDÁRIA SERVIÇO EDUCATIVO DA CASA DA MÚSICA

entrevista FERNANDO GOMES ÁFRICA UMA BOA APOSTA

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capa PRESENÇA DA GALP ENERGIA EM ÁFRICA

clube UMA ORGANIZAÇÃO COM MUITOS BENEFÍCIOS PARA OS ASSOCIADOS

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viagem OSCAR JIMÉNEZ ARRANZ ESPECIAL GRONELÂNDIA ENTRE ICEBERGUES E FRENTES GLACIARES

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sugestão SABORES RESTAURANTE OPORTO

negócios CARLOS ALVES CARLOS BAYAN FERREIRA NEGÓCIOS EM ÁFRICA

ENTRETENIMENTO JOGO AGRÍCOLA

HOTSPOT GALP ENERGIA E PROEF UMA LONGA E ESTÁVEL PARCERIA

história MANUEL BROCO JESUS MAIS DE MEIO SÉCULO LIGADO A ÁFRICA

fundação GALERIA VIRTUAL PATRIMÓNIO FUNDAÇÃO GALP ENERGIA

PROMOÇÃO GALP AUTO

responsabilidade social GALP ENERGIA APOIA OS MAIS CARENCIADOS

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO COM EDP DISTRIBUIÇÃO

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SELEÇÃO LIVRO, CINEMA, MÚSICA

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raio-x MANUEL PEREIRA UM EMPREENDEDOR GUINEENSE

MIGUEL CEREJEIRO Responsável comercial da unidade de retalho [Portugal]

1950

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ESTORIL

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inside PRESENÇA DA GALP ENERGIA EM ÁFRICA

REABERTA ÁREA DE SERVIÇO DO ESTORIL

GUINÉ-BISSAU PETROMAR DISTINGUIDA

responsabilidade corporativa GALP ENERGIA APOIA FUNDAÇÃO LIGA ENCONTRO DE QUADROS SUPERIORES 2011

SÉCULO XXI – AÇÃO PROMOCIONAL NA EXPERIMENTA DESIGN

GALP ENERGIA E PETROBRAS LANÇAM PROGRAMA DE ESTUDOS AVANÇADOS EM GEOENGENHARIA DE RESERVATÓRIOS

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Diretora Rita Macedo Gestão de conteúdos Ana Margarida Pereira Editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Manuel Aguiar Colaboram nesta revista Afonso Seara Paixão, Ana Antunes, Ana Cerqueira, Ana Cristina Rodrigues, Ana Sofia Silva, Carlos Alves, Carlos Bayan Ferreira, Célia Pereira, Eduardo Guedes de Oliveira, Elsa Bebiano, Fernando Gomes, Filipa Ferreira, Filipe Rosa, Inês Filipe, Inês Santos, João Albuquerque, João Grilo, José Castro, José Pinho, Lara Cardoso, Mafalda Pinto, Mafalda Romão, Manuel Broco, Manuel Pereira, Oscar Jiménez Arranz, Patrícia Boavida, Paula Mendes Almeida, Paulo Rua, Pedro Pinto, Ricardo Manzoni, Rita Martins, Roland Muggli, Sara Sonseca, Sofia Carvalho Também colaboram nesta edição Conceição Candeias e Teresa Resende (edição e revisão), Henrique Cayatte Design com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Ana Machado (produção), Anyforms (infografia) Tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal 286693/08 Galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A, 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: comunicacao.interna@galpenergia.com

Moro na zona do Estoril há mais de 40 anos e acompanhei de perto a presença de postos de abastecimento na zona, sem saber que um dia viria a estar profissionalmente ligado à nossa empresa. A abertura da área de serviço do Estoril fez-me recordar memórias de juventude e reconhecer o caminho de valorização, modernização e crescimento da Galp Energia nesta área de atividade. O meu pai era militar e utilizava umas senhas de combustível que na altura havia, pelo que desde cedo as saídas familiares incluíam deslocações periódicas a postos Galp na zona, com vista a atestar de gasolina Super a “gulosa” viatura da família (18 litros aos 100 km). O posto Galp (ex-Sacor) da Av. dos Bombeiros dos Estoris era o mais próximo de casa e o mais bem equipado, dado que a alternativa local era um pequeno posto de passeio, situado nas arcadas do parque do Casino do Estoril, entretanto encerrado. Porém, além da proximidade, existia um atrativo adicional: em frente ao posto existia uma moradia com um chimpanzé ao qual vestiam fraldas, e a nossa família ficava sempre uns minutos, na sombra do pinheiro à entrada do posto, a observar, deleitada, as macacadas do animal. Mais tarde, tive uma mota que nunca estava parada, e assim continuei a ser cliente frequente do posto. Já na Galp Energia, recordo, nas minhas atividades de marketing, alguns trabalhos dedicados a este posto, um dos quais perdurou por vários anos até à recente remodelação (painéis a indicar a localização da lavagem e estação de serviço). Hoje, num ambiente competitivo muito mais agressivo e em inferioridade numérica de postos relativamente à concorrência no local, a Galp apresenta na nova área de serviço do Estoril uma mudança qualitativa que a todos orgulha, pela oferta de produtos e serviços de qualidade, elevando a nossa proposta de valor a um patamar superior, que reforça a posição de prestígio e liderança que sempre tivemos.


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A NOSSA PRESENÇA EM ÁFRICA manuel ferreira de oliveira Presidente Executivo da Galp Energia

A nossa presença em África remonta à primeira década da segunda metade do século passado, através de subsidiárias da Sacor e da Sonap – a Sacor, mais focalizada em Angola, e a Sonap, em Moçambique. A independência das nossas ex-colónias conduziu à nacionalização das atividades destas empresas, terminando assim a nossa primeira presença nas operações de E&P em Angola e na atividade de refinação em Moçambique. É com orgulho que podemos afirmar que alguns dos nossos “genes empresariais” fazem parte do que são hoje a Sonangol e a Petromoc, empresas com as quais sempre soubemos manter as melhores relações e com as quais construímos várias parcerias. Muitas foram as mutações empresariais que conduziram à atual estrutura que integra as operações da Galp Energia em África. Apenas um exemplo: a Sonapmoc desenvolvia a atividade distributiva em Moçambique e noutros países limítrofes, nomeadamente na Suazilândia; a nacionalização do grupo Sonap em Moçambique originou a constituição da Petromoc, que posteriormente veio a vender à Shell as suas operações na Suazilândia; este ciclo, de merecido registo, fechou com a nossa recente aquisição da Shell Suazilândia. Embora de natureza diferente e por processos distintos, foi assim que atingimos as posições de relevo que hoje temos em Cabo Verde e na Guiné-Bissau. Hoje, tal como no passado, as nossas principais operações em África estão em Angola (E&P e Distribuição) e em Moçambique (E&P, Distribuição e Biocombustíveis), mas somos líderes de mercado na Guiné-Bissau, em Cabo Verde, na Gâmbia e na Suazilândia através da distribuição de combustíveis, GPL e lubrificantes. Saberemos no futuro construir outras oportunidades de crescimento que nos ajudarão a consolidar a nossa presença em África. Hoje, todos reconhecemos que muito do presente e do futuro da economia global passa pela Ásia; que a América Latina é um espaço económico cuja afirmação global já ninguém discute; e que África é, na opinião de muitos, o continente que se segue. Gostaria muito de que, com prudência e rigor, pudéssemos acompanhar na nossa atividade o crescimento de África: temos uma história que é um ativo intangível valioso, realizamos uma atividade eficiente e competitiva, construída ao longo das últimas três décadas, e detemos competências e relações que nos diferenciam positivamente. A nossa atividade só tem sucesso se a soubermos pensar a longo prazo; em África temos todas as condições para sabermos crescer de uma forma sustentável, e em África residirá, sem qualquer dúvida, uma componente relevante da nossa dimensão futura.

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o que é para mim comunicação interna

A GALP ENERGIA EM ÁFRICA

Uma aposta na continuidade RITA MACEDO Diretora mygalp magazine

A presença da Galp Energia em África remonta a meados do século passado aquando da criação da empresa Angol – Sociedade de Lubrificantes e Combustíveis, para a venda da gama Sacor em Angola e da Moçacor, com o objetivo de comercializar combustíveis em Moçambique. O facto de a presença da Galp Energia ser já uma tradição em mercados africanos traduz-se hoje num conjunto de negócios em desenvolvimento nos países lusófonos que abrangem não só a distribuição de produtos petrolíferos, mas também as atividades de exploração e produção, bem como a produção de biocombustíveis. A infografia (págs. 12-13) apresenta, de um modo simples e imediato, uma perspetiva dos negócios em desenvolvimento no continente africano. O estimado leitor poderá aprofundar esta temática lendo a entrevista a Fernando Gomes, administrador executivo com o pelouro das áreas Internacional, Exploração e Produção e Biocombustíveis. Este testemunho alude às especificidades dos negócios em África, bem como aos desafios com que a Galp Energia aqui se debate todos os dias na sua atividade. Convidamo-lo, ainda, a ler o artigo de opinião de Manuel Ennes Ferreira, investigador reconhecido das questões relacionadas com a África lusófona, que se interroga sobre se será esta a hora de África, uma vez que a abertura política e económica tem trilhado um caminho penoso, mas que parece indiciar algo de positivo. Também Carlos Bayan Ferreira, responsável pela área Internacional Oil, defende, na rubrica “Negócios em África”, que este é o continente do presente e, acima de tudo, do futuro. Nesta secção destacamos ainda o testemunho de Carlos Alves, diretor de Exploração e Produção, acerca das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural em África. Finalmente, e noutro domínio, não podemos deixar de chamar a atenção para as várias ações de responsabilidade social levadas a cabo pela Galp Energia durante a época de Natal e que refletimos nas páginas desta edição. Além de ter apoiado a Fundação LIGA, para onde reverteram as verbas da venda de cartões de Natal e das agendas 2012, a Galp Energia executou uma ação de dimensão nacional nunca antes realizada na nossa empresa: com a ajuda de mais de 200 voluntários, distribuímos 2500 cabazes a famílias carenciadas de Lisboa. De notar que esta ação foi desenvolvida através da Galp Voluntária. Uma organização que não soma ainda um ano de vida e que consegue levar a cabo uma ação desta envergadura diz muito das capacidades e do espírito solidário dos nossos voluntários – merece por isso o nosso inequívoco reconhecimento e aplauso! Despedimo-nos até à próxima edição, não sem antes desejarmos a todos os nossos leitores um próspero ano novo, cheio de boas notícias! De cima para baixo Márcia Santos, Luís Calvelas, Marta Miranda, Diogo Almeida


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MANUEL ENNES FERREIRA

MANUEL ENNES FERREIRA Professor do ISEG e especialista em Desenvolvimento e Cooperação Internacional

A Hora de áfrica?

O renascimento do continente africano

Epítetos como “the dark continent” ou “the lost continent” foram usados durante muito tempo para definir o futuro de África. Embora muitos e complicados problemas económicos, sociais, políticos, étnicos ou religiosos continuem a condicionar o renascimento do continente africano, o certo é que muito se alterou, e há uma evidente janela de oportunidade para os países africanos. O mundo tem mudado a um ritmo alucinante. O reposicionamento económico e estratégico de muitos países, uns claramente perdedores e outros a entrarem na galeria dos novos atores internacionais, assola também África. A abertura política e económica iniciada na última década do século passado tem trilhado um caminho penoso, mas que felizmente parece indiciar algo de positivo. A aprendizagem com os erros clamorosos das estratégias de desen-

volvimento e das medidas de política económica desfasadas e absurdas é um primeiro passo. A abertura e o estímulo à iniciativa privada de inúmeras atividades económicas, até então com elevadas barreiras à entrada, traduz uma atitude mais adaptada aos tempos que correm. África nas relações internacionais Mas se estas importantes questões de caráter interno são de vital importância para o futuro dos países africanos, não menos significativo é o papel que África pode desempenhar (e já começou a fazê-lo) nas relações internacionais. Do lado económico, a procura por matérias-primas, de que o continente está bem provido, é um importante ativo que permitirá um influxo de meios financeiros tão necessários ao seu desenvolvimento. O caso do setor

Licenciado, mestre e doutor em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (ISEG/UTL), onde leciona como professor do Departamento de Economia. Integra a coordenação do doutoramento em Estudos do Desenvolvimento e do mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional. Tem sido convidado em várias universidades e esteve no 2.º semestre de 2009 no St. Peter’s College da Universidade de Oxford. Publicou três livros e inúmeros artigos em revistas académicas portuguesas e estrangeiras. A sua investigação centra-se nas relações económicas entre Portugal e África lusófona, bem como no desenvolvimento africano, com destaque para o caso de Angola. É consultor institucional e empresarial para os mercados africanos. Foi consultor da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola e assessor no Instituto da Defesa Nacional. Desde 2007, escreve uma coluna quinzenal no semanário Expresso voltada para a temática de África.

energético, nomeadamente através do petróleo e do gás natural, é óbvio, mas os inúmeros minérios de que dispõe, uns mais raros e estratégicos do que outros, todos podem contribuir para aquela finalidade. Por outro lado, e do ponto de vista geoestratégico, África tem aqui igualmente uma oportunidade ímpar. A instabilidade que se vive no Médio Oriente, por exemplo, confere aos países africanos a possibilidade de se tornarem mais “atrativos”. O acesso dos países asiáticos diretamente a África e o oceano Atlântico transformado numa espécie de Mare Nostrum do século xxi potenciam o posicionamento dos mercados africanos. Tudo isto conjugado confere a África a certeza de que nas próximas décadas o futuro lhe sorrirá. E assim sendo, não é despiciendo ter já um pé naqueles mercados.


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gAlP eneRgIA e PeTRObRAs

LAnçAM ProGrAMA DE EStUDoS AVAnçADoS EM GEoEnGEnHAriA DE rESErVAtórioS 1 NOVEMBRO A 31 DEZEMBRO

Galp voluntária Balanço de atividade de 2011 GalP fórmula G dx2 5W30 – aprovação dexos2 para lubrificantes Galp energia Central de Cogeração na refinaria de matosinhos – realização do primeiro paralelo com a rede elétrica “valorizar a história, projetar o futuro” – foi o tema do encontro de Quadros Superiores que decorreu em dezembro passado Árvore e decorações de natal Galp energia – Com a colaboração da fundação liGa Petromar distinguida com o diploma de Honra – aldeias SoS reconhecem apoio da participada lisboagás ord – zero não-conformidades, zero áreas sensíveis “Prospects” de lubrificantes – encontro de lubrificantes e potenciais clientes estratégicos

A Galp Energia e a Petrobras assinaram, em Lisboa e no Rio de Janeiro, um acordo de colaboração para o lançamento do Programa de Formação Avançada e de Investigação Conjunta em Geoengenharia de Reservatórios. Concretizado graças ao empenho das áreas de IDS e E&P, este acordo é mais uma das vertentes da colaboração entre a Galp Energia e a Petrobras nos domínios da exploração e da produção de petróleos. É também uma aposta clara na inovação e na aproximação às comunidades científica e académica em Portugal e no Brasil. O programa será operacionalizado pela Academia Galp Energia e envolverá três universidades portuguesas e duas universidades brasileiras: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL); Instituto Superior Técnico (IST); Universidade de Aveiro (UA);

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Estadual Paulista (UNESP). Com este curso pretende-se que sejam desenvolvidas aptidões e métodos de investigação no domínio da geoengenharia de reservatórios carbonáticos, dotando geólogos, geocientistas e engenheiros de competências multidisciplinares diferenciadoras. O forte investimento na qualificação dos seus quadros representa para a Galp Energia mais um passo na consolidação da estratégia de crescimento no campo da exploração e da produção de petróleo e gás natural. A primeira edição do programa contará com quadros não só da Galp Energia e da Petrobras, mas também da ENH, Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique, neste que é mais um sinal do compromisso das promotoras com o espaço da lusofonia.

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Ações da Internacional Oil

PORTCOGERAÇÃO

Central de cogeração da refinaria de Matosinhos realiza primeiro paralelo com a rede elétrica A nova central de cogeração da refinaria de Matosinhos (Portcogeração) executou no passado mês de dezembro o primeiro sincronismo com a rede elétrica de serviço público. Através deste paralelo inicial, a central produziu os primeiros megawatts-hora de energia elétrica, os quais foram entregues na subestação de Santa Cruz do Bispo, operada pela EDP Distribuição. Quando estiver a operar normalmente, a nova central de cogeração produzirá o equivalente a cerca de 70% do consumo de energia elétrica do município de Matosinhos, sendo expectável que o consumo anual de gás natural se cifre em torno dos 250 Mm3(n).

Carbon Disclosure Project

Em 2011, a Galp Energia respondeu, pela primeira vez, ao questionário promovido pelo Carbon Disclosure Project (CDP), tendo registado 77 pontos em 100, ao nível da divulgação, e situando-se na banda C (máx. A – mín. E) ao nível da performance. A classificação de divulgação é uma avaliação da qualidade e exaustividade da resposta de uma empresa, por outro lado a classificação de performance dá uma indicação da forma como as empresas estão a abordar as oportunidades e os riscos potenciais decorrentes das alterações climáticas. O CDP é uma organização independente não lucrativa que tem como objetivo incentivar a criação de soluções para as alterações climáticas, divulgando a informação disponível a investidores institucionais.

área do ambiente, qualidade e segurança

A unidade de negócio (UN) Internacional Oil tem em curso um programa na área do ambiente, qualidade e segurança (AQS) cujo objetivo é melhorar a cultura de segurança dos seus quadros locais. Enquadradas numa estratégia de expansão das operações no continente africano, estão previstas para 2012 diversas ações de acompanhamento e consolidação dos projetos de AQS em curso que visam melhorar os indicadores de performance e acompanhar a estratégia de comunicação de introdução do Sistema G+ ao nível do Grupo. Para que as diferentes realidades culturais e de negócio regionais alcançassem um padrão de referência comum, a UN Internacional Oil delineou em 2010 um plano para a gestão do sistema de SSA da Galp Energia, adaptável à especificidade do negócio em África. De acordo com esse plano, foram desenvolvidos em 2011 cinco eixos de intervenção: melhoria da comunicação da política e do referencial interno do sistema de gestão SSA; constituição de comissões de SSA da unidade de negócio (nível 1) e das empresas holding nos países (nível 2) e designação dos focal points de AQS nos países; início do processo de gestão do normativo estrutural interno do SGSSA de acordo com os standards do Grupo; desenvolvimento de ações de formação aos quadros de primeira linha, gerentes de postos de abastecimento e prestadores de serviço; elaboração de planos de emergência internos das instalações nos países.


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Lisboagás ORD

Zero não-conformidades, zero áreas sensíveis

Encontro Gas & Power

Galp Energia deixa obra feita e ajuda quem mais precisa

A unidade de negócio Gas & Power realizou, nos dias 13 e 14 de dezembro, o Encontro Anual de Colaboradores, mais uma vez subordinado ao tema da responsabilidade social. No primeiro dia, os 220 colaboradores participantes foram desafiados a ajudar as famílias mais carenciadas de Carcavelos e, em associação com o Centro Comunitário e Paroquial de Carcavelos, a participar na construção de uma cantina social, de uma loja social e de um refeitório para os sem-abrigo da paróquia. Os colaboradores desempenharam diversas atividades, desde a pintura de paredes à montagem de móveis, passando pela construção de objetos decorativos e pela preparação das diversas refeições do dia. Na manhã seguinte, realizou-se uma reunião para fazer o balanço do ano 2011 e lançar os desafios para 2012. O encontro terminou com um almoço, em que o espírito de orgulho e de pertença esteve bem patente. Mais uma vez, a unidade Gas & Power da Galp Energia revelou um sentimento de responsabilidade e de preocupação para com as comunidades mais carenciadas. Entre colegas, enalteceram-se valores como a entreajuda e a colaboração e reforçou-se o espírito de equipa.

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A APCER – Associação Portuguesa de Certificação atribuiu à Lisboagás zero não-conformidades (NC), na sequência de uma auditoria de acompanhamento à certificação em ambiente, qualidade e segurança (AQS), segundo os referenciais internacionais NP EN ISO 14001:2004, NP EN ISO 9001:2008 e NP 4397:2008/OHSAS 18001:2007. A equipa auditora registou ainda zero áreas sensíveis, um novo tipo de verificação adotado pela APCER para aqueles casos em que a organização auditada, tendo identificado uma não-conformidade, tomou a iniciativa de implementar ações corretivas, ou para situações em que a organização auditada está na iminência de provocar ou de agravar uma NC, caso não implemente as necessárias retificações. O reconhecimento por parte da entidade certificadora premeia a qualidade e a eficácia do sistema de gestão de AQS adotado, pelo que é um forte incentivo à continuação da implementação deste sistema. Reforça ainda o comprometimento da Lisboagás em questões como o ambiente, a qualidade e a segurança.

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Guiné-Bissau

Petromar distinguida com Diploma de Honra Manuel Pereira, diretor-geral da Petromar, recebeu o Diploma de Honra da Fundação das Aldeias de Crianças SOS da Guiné-Bissau, enquanto representante da participada da Galp Energia naquele país. Este reconhecimento vem na sequência do elevado sentido de solidariedade social da Galp Energia na Guiné-Bissau, demonstrado através do apadrinhamento de casas familiares SOS e de outras formas de apoio. A Associação Nacional das Aldeias SOS da Guiné-Bissau pertence à SOS Kinderdorf International, uma organização internacional sem fins lucrativos, membro da Unesco. Existem 452 Aldeias de Crianças SOS espalhadas por centenas de países em todo o mundo. A SOS Guiné-Bissau integra a região noroeste de África, juntamente com mais cinco países: Guiné Conakri, Gâmbia, Cabo Verde, Serra Leoa e Libéria.

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galp energia apoia os mais CarenCiados No Natal passado, a Galp Energia optou por não realizar os jantares comemorativos da empresa, aplicando a verba habitualmente gasta nestas comemorações na aquisição de cabazes para serem distribuídos a 2500 famílias carenciadas. A assinalar a quadra natalícia, doou ainda, através do Banco Alimentar, mais de 1000 vales de desconto em combustível a várias instituições de solidariedade social. A distribuição dos cabazes decorreu no dia 15 de dezembro e foi assegurada por 220 voluntários da Galp Energia, das Torres de Lisboa, das refinarias de Sines e Matosinhos, Dianagás, Paxgás, Medigás, Duriensegás, Lusitaniagás, Beiragás, Setgás, Tanquisado, Gasinsular, CLCM, Galp Madeira, SAAGA e Galp Açores. As famílias que beneficiaram deste apoio foram selecionadas em colaboração com as Santas Casas da Misericórdia, câmaras municipais, juntas de freguesia, paróquias, IPSS e Cáritas das zonas onde decorreu a distribuição de cabazes. Em 2012, a Galp Voluntária continuará a desenvolver ações de voluntariado, para que a responsabilidade social corporativa seja cada vez mais um dos principais eixos da Galp Energia. No final do ano, a Galp Energia doou ainda à delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) mais de uma tonelada de arroz, 500 litros de leite e 500 quilos de massa com os quais a instituição irá ajudar famílias carenciadas da região. O donativo surgiu na sequência de um assalto ao armazém da instituição. Ao tomar conhecimento do sucedido, a área de Responsabilidade Social da Galp Energia entrou em contacto com a responsável da CVP na Trofa, disponibilizando-se para repor os produtos em falta. Estes produtos servirão para ajudar 255 agregados familiares, o que perfaz cerca de 750 pessoas, durante os próximos quatro meses.

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COMPOSIÇÃO DOS CABAZES

30 toneladas de alimentos entregues

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Azeite 1875 Óleo 2500 Açúcar 2,5 Arroz 2,5 Massa 1,3 Bolachas 625 Pêssego em calda 2,1 Bacalhau 1,9 Grão-de-bico 2,1 Farinha 2,5 Chocolate 250 Leite 2500 Atum 300 Salsichas 15 000 Bolo-rei 1,9

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mygalp história 8

uMA VidA NA GALP

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1959 A primeira viagem a África foi determinante no desenvolvimento da minha carreira profissional.

Mais de meio século ligado a África manueL Broco Jesus Cheguei ao 7 das Flores em 59. Um de julho, dia de Santo Aarão, irmão de Moisés. Fiquei-me pelas contabilidades, onde aprendi no trabalho em grupo o significado das palavras “responsabilidade” e “camaradagem”. E onde espreitei pela janela do quarto andar a construção da ponte. Na altura, davam-se os primeiros passos na preparação da empresa para a chegada dos computadores. Em 73, foi preciso ir à Guiné tratar de impostos e dar uma arrumação nas contas do parque de Bandim. O chefe disse que de avião enjoava. Fui eu no lugar dele. Esta primeira viagem a África foi determinante no desenvolvimento da minha carreira profissional. Depois veio a fusão que deu origem à Petrogal. Estive no grupo de trabalho que tratou das quatro contabilidades, com honras de nomeação pelo Conselho de Revolução. Criar uma estrutura de serviços onde pessoas de quatro origens se sentissem integradas e respeitadas nos seus direitos foi tarefa muito difícil – porém fez-se. Mas África andou sempre por perto das minhas funções. Já no fim dos anos 80, uma questão de saúde obrigou-me a mudar tudo. Quando saí do hospital o cardiologista disse-me que ou largava o ambiente de pressão ou na semana seguinte estava lá outra vez. A nossa administração foi

compreensiva, e passei em definitivo para o gabinete de África, que dava os primeiros passos. A partir daqui, vida nova. Agora a atuar em estrutura própria, a minha participação em ações de cooperação com empresas africanas do universo Galp, em especial de Moçambique e Guiné, ganhou outro alento. Só parei nestas coisas de África em 2002. Comi a cachupa que o diabo amassou em Cabo Verde e ouvi o Travadinha e a Cesária, adorei o calulu de São Tomé e o papagaio da Filó Mar, fiz as honras devidas aos caranguejos e ao teatro Gungu de Maputo, almocei chabéu em casa da Armanda e vi o Carnaval de Bissau na varanda da D. Berta. O que é que quero mais?


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HiStÓRiA de VidA

Um estímulo e um orgulho

mudança na empresa

nOVOS DESAFIOS

Lara carDoso Entrei para a Petromar a 1 de janeiro de 2011 e colaboro na área de recursos humanos desta participada da Galp Energia na Guiné-Bissau. Antes de entrar para o grupo, desenvolvi diversas atividades profissionais cujo denominador comum foi o contacto direto com o público. Trabalhar numa participada da Galp Energia integrando a equipa da Petromar está a revelar-se, além de uma honra e um motivo de orgulho, extremamente gratificante, especialmente por verificar que já ajudei a alcançar objetivos. Este facto torna o trabalho muito estimulante, especialmente porque se conjuga com a experiência e a formação dos colegas, a que se alia um ambiente de informalidade relacional, regido pela integridade, pela igualdade de oportunidades e pela solidariedade.

2012 12 Trabalhar no grupo Galp Energia e no universo da equipa da Internacional Oil oferece-me a oportunidade única de aprender com os melhores.

Trabalhar no grupo Galp Energia oferece-me a oportunidade única de aprender com os melhores, e não apenas dentro da minha área de formação. Por outro lado, tenho a oportunidade de aplicar os conhecimentos e as experiências adquiridas, e de contribuir para o crescimento da empresa no meu país. Um dos meus objetivos de curto prazo é realizar uma formação no departamento de Recursos Humanos da Galp Energia, ou eventualmente em alguma das outras participadas. Pretendo desse modo melhorar as minhas competências e contribuir para o desenvolvimento da empresa oferecendo o meu total envolvimento pessoal e disponibilizando-me para dar sempre o melhor de mim mesma. Creio que assim poderei ser feliz nesta função.

ana CerQueira Recursos Humanos técnica de Compensação e Benefícios

no final de 2011 foi-me dada a oportunidade de transitar do retalho para os Serviços Corporativos da Galp Energia e de abraçar a função de técnica de compensação e benefícios. Encaro esta oportunidade com grande otimismo e entusiasmo, pois trata-se de um desafio interessante que me permitirá alargar os meus conhecimentos. A existência da mobilidade interna é um recurso que permite a qualquer colaborador desenvolver a sua carreira profissional e beneficiar da constante troca de valências.

filiPe roSa Sistemas de Informação Analista de Sistemas

o aliciante desafio agora assumido permite a aprendizagem contínua, abarcando todos os negócios da organização. Além disso, a oportunidade de estar envolvido na génese de uma nova área obriga a uma procura constante de soluções e a pensar na melhor forma de fazer as coisas. o sentimento de estar a construir algo que irá melhorar a qualidade dos nossos serviços internos, e por consequência melhorar a qualidade final oferecida ao mercado, é o driver para querer ser uma mais-valia, uma energia positiva, na equipa da DSi.

ana CriSTina rodriGueS GPL Coordenadora operacional de Parque

A mobilidade interna e, em particular, a mudança para outra unidade de negócio permitiu-me ter uma visão mais abrangente das atividades da empresa. tem sido uma vivência muito positiva no que diz respeito à obtenção de novos conhecimentos e experiências e, como novo desafio, tem sido um fator de motivação para a minha evolução profissional e pessoal.


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xix século

Candeeiros a gás no terreiro do paçO “Que a ciência, o engenho e a arte façam nascer novos métodos e apetrechos de iluminação”, ditou a rainha D. Maria II, e assim aconteceu na cidade de Lisboa. Aconselhada pelo conde de Farrobo, a monarca empenhou-se em dar mais luz à cidade de Lisboa, e esta fotografia do século XIX ilustra-o de modo peculiar. Mas a importância desta fotografia ultrapassa o simples ato de acender candeeiros a gás no Terreiro do Paço. Na verdade, para iluminar a capital foi fundada em 1846 por José Detry e Claudio Adriano da Costa a Companhia Lisbonense d’Iluminação a Gaz. Nascia assim o que viria a ser a Galp Energia.


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Ação promocional na Experimenta Design Mais de 150 anos depois de ter sido fundada a Companhia Lisbonense d’Iluminação a Gaz, e de se terem acendido pela primeira vez no Terreiro do Paço candeeiros públicos, a Galp Energia voltou à Praça do Comércio não para iluminar Lisboa mas para mostrar ao público a sua nova marca. A iniciativa decorreu durante uma ação promocional promovida no âmbito da Experimenta Design. Num primeiro olhar é apenas isso que esta fotografia ilustra, mas por trás deste momento captado pela objetiva de Manuel Aguiar está também o fruto de um trabalho intenso, resultante da junção numa mesma organização das empresas líderes de mercado nos negócios de petróleo e gás natural, a Petróleos de Portugal – Petrogal e a GDP – Gás de Portugal.

xxi século


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PORTUGAL

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Presença da Galp Energia em África Nesta infografia, ilustra-se a presença ativa da Galp Energia no continente africano, território onde a empresa tem vindo a crescer de forma sustentada. Hoje, a área de Internacional Oil está presente em seis países (Angola, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné-Bissau, Moçambique e Suazilândia), nos quais importa, armazena, distribui e comercializa combustíveis para a rodovia, a aviação e a marinha, além de lubrificantes e GPL para todos os segmentos de mercado. No setor de Exploração e Produção a empresa encontra-se também em três países – Angola, Moçambique e Guiné Equatorial. Em Moçambique, mostram-se as atividades da área de Biocombustíveis. Argélia e Nigéria estão representadas na qualidade de países de onde Portugal recebe gás natural.

Cabo Verde Internacional Oil N.º de colaboradores

237

N.º de áreas de serviço

24

N.º total de lojas

16 163 000 t

Vendas

GÂMBIA

GUINÉ-BISSAU

Gâmbia

NIGÉRIA

Internacional Oil N.º de colaboradores

70

N.º de áreas de serviço

10

N.º total de lojas

7

N.º de lojas Tangerina

2

Vendas

23 000 t

ARGÉLIA

Guiné-Bissau GNL

Internacional Oil N.º de colaboradores

94

N.º de áreas de serviço

9

N.º total de lojas

7

Vendas

Guiné Equatorial Exploração & Produção

23 000 t

GUINÉ EQUATORIAL

Guinea Gas Gathering: Sistema de recolha e liquefação de gás natural produzido no país, para exportação

Angola Internacional Oil N.º de colaboradores N.º de áreas de serviço N.º total de lojas Vendas

Concessões de petróleo Blocos 14, 14K, 32 e 33

241

Área dos blocos:

10 981 km2

11

ANGOLA

Produção working interest acumulada entre 1991 e 2010

5

40 milhões de barris

176 000 t Participação no 1.º poço produtor em águas profundas Kuito FPSO

14

14K

32

RD

33

An Luanda

os dados apresentados na infografia reportam ao ano de 2011 (set)

Co

Co

gol

ngo

ngo

a

SUAZILÂNDIA


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Legenda Exploração & Produção Internacional Oil Gas & Power

Argélia

Blocos Galp Energia

Gas & Power Contratos de fornecimento de 6 bcm de gás natural

Moçambique Internacional Oil N.º de colaboradores

120

N.º de áreas de serviço

31

N.º total de lojas

35

N.º de lojas Tangerina

L

IA

Projetos Biocombustíveis

Nigéria

Vendas

7

Zonas: Búzi e Chimoio

Suazilândia Internacional Oil N.º de colaboradores

24

N.º de áreas de serviço

23

N.º total de lojas

14

N.º de lojas Tangerina Vendas

Rovuma área 4

Área do bloco:

13 235 km2

Reservas de gás natural

Até 22,5 tcf (trillion cubic feet)

79 000 t

Biocombustíveis

MOÇAMBIQUE

Concessões de petróleo

4 57 000 t

Mo

çam

biq

ue

Áre a4


mygalp entrevista 14

e mygalp entrevista

FERNANDO GOMES

ÁFRICA

UMA BOA APOSTA

A ideia de criar clusters regionais centrados nos PALOP, vertida no Plano Estratégico da Galp Energia, é o reconhecimento das potencialidades de desenvolvimento destes países.

O continente africano é considerado por muitos opinion leaders uma boa aposta para a realização de negócios. É esse o entendimento da Galp Energia?

FERNANDO GOMES [FG] Sim. Esse é também o

entendimento da Galp Energia. Prova disso é a forma como temos vindo a incrementar o nosso crescimento em África, reforçando a nossa tradicional presença nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e avançando com investimentos para alguns países vizinhos. A ideia de criar clusters regionais centrados nos PALOP, vertida no Plano Estratégico da Galp Energia, não é mais do que o reconhecimento das potencialidades de desenvolvimento desses países. Acresce que as perspetivas de crescimento para África avançadas pelo FMI e pelo Banco Mundial só reforçam este nosso entendimento. A Galp Energia está presente em África

Fernando Gomes Fernando Manuel dos Santos Gomes é membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva e responsável pelo segmento de negócio de Exploração & Produção da Galp Energia desde maio de 2005, sendo também responsável pelo serviço corporativo de Assuntos Institucionais. Antes de ingressar na Galp Energia, foi presidente do Conselho de Administração da empresa Metro do Porto, S.A. (1993-1999), conselheiro de Estado, presidente das câmaras municipais de Vila do Conde e do Porto e deputado do Parlamento Europeu. Fernando Gomes é licenciado em Economia e professor catedrático convidado da Universidade Lusíada do Porto.

em vários países. Que países são esses e como é que a empresa lá chegou?

FG Estamos presentes em Cabo Verde, Gui-

né, Angola e Moçambique, muito antes da independência destes países. Empresas que pertenceram ao universo empresarial que deu origem à Galp Energia foram, com a independência, nacionalizadas, reiniciando-se a atividade a partir daí. Em Angola, por exemplo, a empresa Angol, que pertencia ao universo Galp Energia, foi nacionalizada e deu origem à Sonangol. Mais recentemente, adquirimos a Shell Moçambique, a Shell Suazilândia e a Shell Gâmbia, reforçando a posição no primeiro e alargando, com sucesso, a atividade aos outros dois países. De salientar que, além da tradicional distribuição de combustíveis petrolíferos e de gás, em Moçambique estamos a investir num interessante projeto de produção de biocombustíveis a partir da Jatropha, em parceria com o governo, através de uma participação na empresa estatal Petromoc. Trata-se de um


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investimento que visa produzir óleo vegetal para ser transformado em biodiesel. É um projeto agrícola muito criterioso, que obedece às mais exigentes regras ambientais e que deverá chegar aos 25 mil hectares. Que atributos distinguem a Galp Energia nos negócios que faz em África?

FG A experiência da Galp Energia em África vem de muito longe, dos anos 50. Conhecemos bem o mercado e permanecemos lá durante todo o difícil período de autodeterminação e independência desses países, o que nos credibiliza. Acresce que há uma histórica forma de estar dos portugueses em África, que não tem paralelo por parte de outros países e de outras culturas. Além do mais, o absoluto respeito pelas autoridades e pelas instituições locais e a disponibilidade para cooperar com elas são, para nós, uma regra de ouro. Quais são os principais desafios com que a Galp Energia se debate todos os dias nas suas atividades?

FG Desde logo, em qualquer um dos países em que operamos, a falta de quadros qualificados para as atividades mais exigentes é manifesta. Temos procurado dar formação adequada a vários níveis, e isso tem-nos permitido ser um exemplo a seguir no setor. Mas com custos acrescidos à partida. Por outro lado, em todos estes países os preços são fixados administrativamente e, por razões políticas, nem sempre correspondem aos reais valores de mercado, em tempo de profundas variações em alta dos preços do petróleo. Só sendo eficiente e rigoroso é possível conseguir os resultados a que temos chegado.

Qual é a estratégia para o futuro dos negócios em África?

FG Como temos vindo a assistir, o mercado europeu de combustíveis está a decrescer. A Península Ibérica, então, ressente-se ainda mais. Com a cada vez maior eficiência dos motores e com o aparecimento das energias alternativas, não se vislumbra que na região ibérica regressemos aos anos idos do elevado consumo de combustíveis tradicionais. O crescimento está agora a dar-se na China, na Índia e em África. As grandes companhias estão a apostar sobretudo na China e na Índia, deslocalizando-se de África. A Galp Energia, como empresa de média dimensão, não pode abarcar aqueles mercados. Mas pode, como tem vindo a fazer com sucesso, alargar as suas operações em África, centrando-se nos países de língua oficial portuguesa, que serão os centros operacionais dos clusters regionais que traçámos. Como em Portugal, a Galp Energia promove ativamente a melhoria das condições sociais e educacionais das sociedades onde está inserida. Pode dar alguns exemplos?

FG Em todos os países onde temos presença somos parceiros em várias iniciativas nos domínios social, cultural e educacional. Na maioria dos projetos, o parceiro é o governo, mas em muitos casos são organizações não governamentais de reconhecida valia. São inúmeros os exemplos que poderia referir. Na Guiné, através de um acordo com o Ministério da Educação e o Instituto Camões, apoiamos a formação de professores locais para o ensino da língua portuguesa. Até hoje, foram preparados 1768 professores. Na Suazilândia, os atletas paralímpicos têm-nos como sponsor.

Em Moçambique (e este é para mim o apoio com maior impacto), estabelecemos um acordo com as comunidades locais, em que lhes garantimos a compra de toda a produção de Jatropha que eles cultivem nos seus próprios terrenos. Isto permite-lhes um rendimento assegurado para o seu produto, situação que nunca aconteceu antes. Para já, estão envolvidas neste projeto 382 famílias. Por outro lado, uma parte dos terrenos que estão por nós afetos ao cultivo de Jatropha é obrigatoriamente dedicada à produção de milho e feijão, produtos que se destinam à população local, contribuindo para a segurança alimentar da região em que nos inserimos. Quer contar algum episódio que o tenha marcado positivamente?

FG Há um muito recente que vale a pena

referir. No passado mês de novembro participei na inauguração de uma nova estação de serviço da Galp na Gâmbia. Trata-se de um equipamento urbano de qualidade, mais do que de um posto de abastecimento, no centro da capital, Banjul, em tudo semelhante ao que de melhor se vê em Portugal. Foi um acontecimento relevante, com as principais autoridades presentes. A Gâmbia é um país maioritariamente muçulmano (80% da população é muçulmana e 20% católica). O trânsito foi cortado durante a cerimónia, e antes dos discursos habituais nestas circunstâncias procedeu-se à cerimónia religiosa de bênção ou prece. Tomou então a iniciativa o imã muçulmano presente, que seguiu o seu rito na cerimónia religiosa. Quando terminou, usou da palavra para chamar ao mesmo local o “colega” católico, para este proceder também à bênção das instalações.


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presença da galp energia em áFriCa

diSTriBuição de ProduToS PeTrolíferoS e exPloração & Produção de PeTróleo e de GÁS naTural


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Os primeiros passos da Galp Energia em África foram dados nos anos 50 do século xx, com a entrada da empresa em Angola e em Moçambique. Hoje, está também presente em Cabo Verde, na Guiné-Bissau, na Gâmbia, na Suazilândia e na Guiné Equatorial, contribuindo com a sua ação para o desenvolvimento socioeconómico destes países. No negócio de distribuição de produtos petrolíferos, a Galp Energia está presente em África nos segmentos de venda a retalho, de wholesale (lubrificantes, marinha e aviação) e de GPL. Relativamente a este setor, há três polos de desenvolvimento: o de África Ocidental, composto por Cabo Verde, Gâmbia e Guiné-Bissau; o de África Austral-Índico, constituído por Moçambique e Suazilândia; e o de África Austral-Atlântico, centrado em Angola. Só nestes países a Galp Energia tem 12 empresas, 107 áreas de serviço, nove parques de combustíveis e mais de 700 colaboradores. Na exploração e produção de petróleo e de gás natural, a Galp Energia está presente em Angola e em Moçambique. A presença em Angola data de 1982, com a entrada no consórcio do Bloco 1/82 (campo de Safueiro), que esteve em produção até 2002. Em Moçambique, a entrada na exploração e produção foi em 2007, com a exploração da bacia de Rovuma. Também em Moçambique, a empresa participa num projeto na área dos biocombustíveis, que consiste na plantação de Jatropha curcas Linn (JCL) nos distritos do Búzi e do Chimoio. Por via dos contratos de fornecimento de gás natural, a Galp Energia desenvolve ainda relações comerciais com a Argélia e com a Nigéria para fornecimento de gás natural. País a país Quer por uma questão de antiguidade, quer em termos de investimento, Angola assume particular importância para a Galp Energia no âmbito da exploração e da produção de petróleo e gás natural. Ao longo dos anos, foi investido neste país um valor superior a mil milhões de euros. A empresa está presente em solo angolano desde a entrada no consórcio do Bloco 1/82. Atualmente, a área total dos blocos é de 10 981 km2 (quatro blocos offshore: 14, 14K-A-IMI, 32 e 33), de onde resultaram mais de 25 descobertas. A produção working interest acumulada, entre 1991 e 2010, é de cerca de 40 milhões de barris. Destaque ainda para a participação de 10% no Angola LNG II, o primeiro projeto integrado de gás natural em águas ultraprofundas em Angola. Numa primeira fase, prevê-se a exploração e a pesqui-

África é um continente sempre importante na estratégia da Galp Energia. sa de reservatórios de gás natural situados no offshore a norte de Angola. Na distribuição de produtos petrolíferos em Angola, a Galp Energia concentra a sua atividade em duas empresas: na Petrogal Angola, Lda. e na Sonangalp. Em 2010, as vendas de produtos petrolíferos ascenderam a 208 mil toneladas. Mudando o rumo na direção do noroeste, Cabo Verde, Gâmbia e Guiné-Bissau formam um outro eixo relevante para o


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negócio e para o processo de expansão da Galp Energia em território africano. Desde logo, Cabo Verde foi um dos países que mais contribuíram para o aumento das vendas no ano de 2010, tendo registado um crescimento superior a 25% em relação a 2009, tendência esta que se manteve em 2011. Em 2010, as vendas de produtos petrolíferos em Cabo Verde ascenderam a 169 mil toneladas. É através da participação na Enacol que a Galp Energia distribui produtos petrolíferos neste arquipélago africano, onde possui uma rede de 24 áreas de serviço. Tem um parque de armazenagem de combustíveis na ilha de São Vicente, um parque de armazenagem Jet na ilha do Sal, e um parque de armazenagem de GPL butano na ilha de Santiago. A entrada no mercado da distribuição de produtos petrolíferos da Gâmbia deu-se em 2008, após a aquisição da filial da Shell no país. As atividades na Gâmbia incluem a distribuição e a comercialização de lubrificantes e de combustíveis líquidos nos segmentos do retalho, através de nove áreas de serviço, e wholesale. As vendas de produtos petrolíferos neste Estado africano ascenderam a 27 mil toneladas em 2010. O ano de 2010 ficou igualmente marcado pela entrada no negócio de GPL. Na Guiné-Bissau, a posição de liderança neste setor é assegurada pela participação em várias empresas: Petrogal Guiné­ ‑Bissau, Petromar, Petrogás, CLC GB e ASB. A Galp Energia possui ainda três parques de abastecimento, um em Bolola e dois em Bissau. Também em Bissau, detém uma instalação de abastecimento de aeronaves. Em 2010, as vendas de produtos petrolíferos na Guiné-Bissau atingiram as 24 mil toneladas. Igualmente dirigidas para o setor da distribuição e comercialização de produtos petrolíferos, mas enquadradas no polo de desenvolvimento África Austral-Índico, estão as presenças em Moçambique e na Suazilândia. A Galp Energia está em Moçambique desde 1957. Com 29 áreas de serviço, as vendas de produtos petrolíferos neste país ascenderam às 90 mil toneladas em 2010. A atividade inclui a comercialização e distribuição de lubrificantes e combustíveis líquidos, assim como o enchimento, a armazenagem, a distribuição e a comercialização de GPL, retalho e wholesale. Ainda em Moçambique, a Galp Energia está presente na exploração e produção de gás natural e de petróleo, através da participação no projeto de águas ultraprofundas da bacia de Rovuma, com 13 255 km2 (2011).

Também a Suazilândia é um país importante no investimento da Galp Energia no eixo África Austral-Índico, o que decorre da compra da operação local de produtos petrolíferos da Shell. Inclui as atividades de comercialização e a distribuição de lubrificantes e combustíveis líquidos no retalho, mediante uma rede de 22 estações de serviço, e no wholesale. Em 2010, as vendas de produtos petrolíferos neste que é um dos mais pequenos países africanos atingiram as 79 mil toneladas.

A Galp Energia é líder de mercado na Gâmbia, na Guiné-Bissau, em Cabo Verde e na Suazilândia. Na Guiné Equatorial, a Galp Energia detém uma participação de 15% num projeto integrado de gás natural. A Galp Energia antecipa as necessidades futuras do nosso país com um projeto assente nas forças de inovação, na investigação científica e nos laços da lusofonia, investindo na área dos biocombustíveis. Em Moçambique, o projeto de biocombustíveis está a ser executado por duas empresas, a Moçamgalp e GalpBuzi. Até 2010, a Galp Energia, construiu dois centros de formação, desenvolvimento e produção de sementes de Jatropha (no Chimoio e no Búzi) que foram o embrião e o ponto de partida para a plantação de mais de 700 hectares. A Galp Energia está empenhada em promover a melhoria imediata das condições de vida das populações locais e aposta no seu desenvolvimento social e humano. São exemplo disso a não utilização de áreas aptas para a produção de alimentos, atribuindo terrenos apropriados para a produção alimentar das populações locais qualificando os trabalhadores e recuperando escolas, creches e habitações.

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NEGÓCIOS EM ÁFRICA

CARLOS ALVES Diretor de Exploração & Produção

exploração e produção

CARLOS BAYAN FERREIRA Diretor da Internacional Oil

ÁFRICA É O FUTURO

n mygalp negócios

petróleo e gás natural em áfrica

Crescer nos países e nos clusters

No tocante à atividade de Exploração & Produção, a presença da Galp Energia em África data dos anos 80. Inicialmente, através da participação nos blocos 1 e 14, ambos localizados nas águas do norte de Angola, e no bloco terrestre de Cabinda Centro. Depois, através das participações nos blocos 32 e 33 e no bloco 14K, este resultante dos acordos de exploração conjunta de petróleo nas fronteiras comuns de Angola e do Congo. Mais recentemente, em 2007, a Galp Energia concretizou uma outra participação em solo angolano, decorrente do consórcio com a Sonagás, dedicado à exploração e produção de gás numa extensa área localizada no mar a norte de Luanda. A entrada da E&P em Moçambique é mais recente – data de 2007. Aqui, a Galp Energia detém uma participação de 10% num bloco offshore localizado na bacia do Rovuma, designado Área 4. Com a realização do primeiro poço, confirmou-se a existência de reservas de gás até 22,5 tcf (trillion cubic feet). Os trabalhos de avaliação e de desenvolvimento deverão realizar-se a um ritmo acelerado, sendo que a primeira produção de LNG (gás natural liquefeito) está prevista até ao final de 2020. O enorme potencial de gás deste bloco coloca Moçambique numa posição de país muito promissor relativamente a novos projetos de exploração e produção da Galp Energia.

Num pequeno país com uma economia aberta e que faz parte da União Europeia, é imperioso para a direção da unidade de negócio Internacional Oil crescer nas operações de oil downstream no continente africano. África é o continente do presente e acima de tudo do futuro. Dentro de dez anos, equiparar-se-á à China e à Índia em poderio económico. O continente africano é constituído por mais de 50 países, tem uma população estimada de mil milhões de habitantes e no último ano cresceu 2,4%. O consumo de oil é de 3,4 milhões de bbl por dia, mas informações estatísticas recentemente publicadas sugerem que a procura de produtos refinados em África aumentará mais de 25% até 2020, o equivalente a um crescimento anual de cerca de 3%. Em 2020, a procura deverá ser, em média, de 4,3 milhões de barris por dia. Os maiores crescimentos deverão ocorrer na África Ocidental e na África Austral, e menos no Norte de África – dada a crescente utilização de gás para a geração de energia. Um fator-chave nas três regiões será a sucessiva procura de combustíveis para transporte, nomeadamente gasóleo e gasolina. Isto conduzirá a aumentos contínuos nas importações de produtos, uma vez que as refinarias do continente são incapazes de atender à crescente procura e que estão a lutar para justificar novos investimentos, devido a margens de refinação pobres. Por tudo isto, não temos dúvidas, África é o continente do século xxi. A Galp Energia não perderá este comboio.


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Reaberta área de serviço do Estoril

Em dezembro passado, na sequência de uma remodelação profunda que alterou espaços e serviços, reabriu ao público a área de serviço (AS) do Estoril, situada na Av. dos Bombeiros Voluntários do Estoril. A reabertura da estação foi assinalada com várias ações promocionais. O posto passou a ter pão quente à venda todos os dias. Foi ainda criado um menu de 2 euros, composto por um sumo de laranja e uma sandes, e um serviço de lavagem automática com preços a partir dos 3,75 euros. O posto é constituído por três ilhas de abastecimento e tem uma oferta múltipla de produtos: gasóleo, gasolina 95, Gforce diesel, Gforce 95 e Gforce 98 e gasóleo agrícola. Antes desta, já em junho passado havia aberto a AS da Av. Gago Coutinho, uma das artérias mais movimentadas da cidade de Lisboa. Tal como a área de serviço do Estoril,

previsão de clientes

2000 3000

também esta funciona 24 horas por dia, disponibilizando várias posições de abastecimento, todas com oferta de gasóleo, gasolina 95, Gforce diesel, Gforce 95 e Gforce 98, cobrindo assim as necessidades da maioria dos veículos automóveis. Fora do âmbito dos combustíveis, ambas as unidades integram lojas Tangerina, com áreas úteis de 130 m2 (Estoril) e 200 m2 (Av. Gago Coutinho), e têm à disposição dos seus clientes os habituais artigos de impulso, jornais e revistas, artigos para automóveis e ainda uma cafetaria, munida com as condições necessárias para servir refeições ligeiras e pequenos-almoços. A AS do Estoril complementa ainda a sua oferta non fuel com serviço de lavagem e de aspiração em regime de self-service. À semelhança do que sucede noutros postos Galp Energia, estas unidades são aderentes à promoção Sonae.


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PROMOÇÃO GALP Auto

“É carimbar para ganhar” Desde o passado dia 30 de novembro, a Galp Energia está a promover uma nova campanha destinada aos clientes de GPL Auto. Até 15 de março de 2012, todos os clientes que abasteçam 30 litros ou mais de GPL Auto e colecionem seis carimbos numa caderneta de prémios, ganham vales de desconto de 6 cêntimos por litro, para descontar num dos abastecimentos seguintes. Ao fim de seis carimbos, habilitam-se a ganhar um dos dez iPad 2 que a Galp Energia vai sortear e que integram tecnologia 3G, Wi-Fi e 16 GB de memória. Esta promoção está em curso em 42 postos Galp aderentes e é exclusiva para clientes de GPL Auto. Como funciona a campanha A campanha baseia-se num sistema de caderneta e oferece vales de desconto de 6 cêntimos por litro (desconto válido para um máximo de 25 litros) no primeiro, terceiro e quinto abastecimentos, para descontar num dos abastecimentos seguintes. Estes descontos são acumuláveis com o desconto da promoção Sonae Vice-Versa. Após o sexto abastecimento, o cliente envia a caderneta por correio (sem custos de envio) e habilita-se a ganhar um dos dez iPad 2 em sorteio. Se o cliente for portador do cartão Fast, recebe ainda pontos Fast a duplicar em cada abastecimento GPL Auto.

HOTSPOT uma história de sucesso

Lançado há cinco anos em Portugal, o Hotspot continua a sua caminhada de êxito, como se comprova pelo número de unidades vendidas, que ano após ano tem vindo a ser superado. No último inverno, foram comercializados mais de 8300 aquecedores, o que correspondeu a um aumento de cerca de 40% das vendas. Atualmente, este produto é vendido em mais de 400 pontos e é líder de mercado na sua categoria, com 29% de quota de mercado, de acordo com dados divulgados no Painel Retalhista da GfK. Além de Portugal, o Hotspot é comercializado em seis países europeus, nomeadamente Espanha, Inglaterra, França, Alemanha, Itália e República Checa, constituindo o mercado internacional a grande aposta de crescimento para os próximos anos.

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Se tem uma viatura a GPL Auto, peça a sua caderneta num dos postos aderentes e, sempre que abastecer, não se esqueça de carimbar!


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PARCeRiAS

Galp Energia e Proef Uma longa e estável parceria

Utilizador de longa data dos combustíveis Galp Energia, o Grupo Proef considera que a relação entre as duas companhias ultrapassa o estritamente comercial: é uma relação de confiança, dada a qualidade dos serviços prestados pela Galp Energia, considerada por este grupo um “fator diferenciador” para o seu negócio. Segundo a Proef, a qualidade dos combustíveis Galp Energia tem sido decisiva para a longa e estável parceria que ambas as empresas mantêm. O Grupo Proef tem diversos negócios, cujas participações são geridas através de quatro áreas de atuação: Proef Engenharia, Proef Renováveis, Proef Capital e Proef Internacional. As quatro áreas, apesar de distintas, complementam-se, promovendo o desenvolvimento sustentado do grupo. A Proef Engenharia é composta pelas empresas do grupo que, direta ou indiretamente, atuam no setor de engenharia e infraestruturas. A Proef Renováveis é constituída pelas que operam no mercado de energias renováveis. A Proef Capital lida com setores diferenciados, desde que as suas atividades acrescentem valor ao Grupo. A Proef Internacional abrange as empresas do grupo que trabalham os mercados externos.

A qualidade dos combustíveis Galp Energia e a boa relação comercial têm sido fatores decisivos para a longa e estável parceria que as empresas mantêm.

alfredo ferreira Diretor de Desenvolvimento de negócio

Fora do mercado português, e no campo da Proef Internacional, o grupo desenvolve atividades no Brasil e em Espanha. Em África, além de presente em Marrocos, conquistou uma posição expressiva em Angola, onde há vários anos mantém negócios em diversas áreas. Está igualmente presente em Moçambique. Mais recentemente, fruto do background obtido nestes dois países, entrou também no mercado sul-africano, após ter criado a Eurico Ferreira South Africa. Nestes mercados, tal como no mercado interno, procura passar uma imagem de um grupo com projeção internacional e com capacidade para oferecer soluções que transformam o conhecimento em valor acrescentado. Uma das apostas do grupo Proef continuará a ser o desenvolvimento de novos projetos em áreas de futuro, desde as energias renováveis às telecomunicações, passando pelas áreas ligadas à eletricidade e aos projetos especiais. Mas é a internacionalização de competências em geografias como a África Austral, a América Latina e o Médio Oriente que maior relevância tem para o grupo, uma vez que o mais importante neste momento é diversificar os seus investimentos e assegurar um crescimento sustentado.


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PROTOCOLO

Protocolo de colaboração com EDP Distribuição

Objetivo: prevenir danos nas redes de distribuição por ação de terceiros

Foi constituído um grupo de excelência SSA na UN G&P para identificar as causas dos problemas. As empresas de distribuição de gás natural da Galp Energia e a EDP Distribuição celebraram um protocolo de colaboração que visa reduzir os acidentes e minorar o seu impacto. A partilha de informação cadastral, a comunicação de trabalhos a realizar e o apoio na identificação das infraestruturas e das boas práticas são alguns dos pressupostos que a Galp Energia e a EDP Distribuição pretendem fomentar com este acordo. Os danos causados por terceiros nas infraestruturas de distribuição de gás natural foram identificados como o principal e mais grave fator de risco associado a esta atividade. A monitorização permanente e a análise às estatísticas relativas às ocorrências comprovam-no. Embora o número de episódios tenha vindo a baixar – neste momento, inferior a 100 –, os prejuízos causados por acidentes deste tipo podem ser muito avultados, quer no que toca à segurança de pessoas e bens, quer no que respeita às implicações inerentes a uma intervenção, que muitas vezes obriga a cortes de energia por períodos longos. Tendo em conta esta realidade, foi constituído um grupo de excelência SSA na UN G&P, cujo objetivo é identificar as causas dos problemas e implementar soluções destinadas a

prevenir as ocorrências de danos nas redes de distribuição por ação de terceiros. Esta preocupação com as consequências dos acidentes provocados por terceiros nas infraestruturas de gás natural não é, contudo, exclusiva da Galp Energia; está presente noutras empresas que possuem infraestruturas no subsolo das nossas cidades, como os operadores de comunicações ou os serviços de distribuição de água. Nesse sentido, a subscrição do protocolo de colaboração com a EDP Distribuição foi apenas o primeiro passo de uma iniciativa que a Galp Energia gostaria de ver alargada a todos os outros operadores de infraestruturas no subsolo, como forma de prevenir os incidentes, potenciando um serviço de qualidade e mais segurança nas redes de distribuição de gás natural. Estiveram presentes na assinatura do documento Luís Moura, da Galp Energia, e João Torres, da EDP Distribuição. A Galp Energia sempre dedicou especial atenção ao problema da segurança, sendo esta uma prioridade estratégica da empresa, como demonstrado no Programa de Segurança. Para a Galp Energia, a segurança é acima de tudo um valor, e este deve estar presente nas atividades do dia a dia, em todos os negócios.

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solidariedade

e mygalp empresa

Galp Energia apoia Fundação LIGA com Agenda 2012 Parte das receitas conseguidas com a venda de cartões de Natal e da agenda 2012 da Galp Energia beneficiará a Fundação Liga. Por cada Agenda 2012 vendida ou trocada por 250 pontos Fast, a Galp Energia doa 1 euro a esta instituição de solidariedade social, que apoia pessoas portadoras de deficiência. O lançamento da agenda decorreu em novembro passado, no Chiado, e contou com as presenças da apresentadora Andreia Rodrigues e do ator Ricardo Carriço. Com o objetivo de envolver as pessoas num espírito de partilha e de pensamentos positivos, foi colocado no local um painel com duas mil mensagens descoláveis, para poderem ser trocadas entre os transeuntes. Entre as mensagens partilhadas neste dia estavam as 52 ideias positivas incluídas na Agenda 2012 da Galp Energia. No âmbito desta ação, foram igualmente deixadas 55 mil mensagens positivas em carros estacionados nas principais ruas de Lisboa e do Porto. Com esta iniciativa, a Galp Energia pretendeu mobilizar o maior número possível de pessoas, no sentido de as levar a partilhar as suas ideias – grandes ou pequenas, universais ou particulares. Foi também essa a razão pela qual se associou à Fundação LIGA, uma instituição que valoriza a ação de cada pessoa, independentemente da sua condição.

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FUNDAÇÃO LIGA

A Fundação LIGA foi fundada em 2004 pelas associações LPDM – Centro de Recursos Sociais e Liga Portuguesa dos Deficientes Motores. O capital humano é para esta instituição de solidariedade social a chave da motivação dos que nela trabalham. A LIGA valoriza a pessoa, independentemente da sua condição, e acredita que a realização de cada um passa pelo exercício pleno das suas capacidades.

AGENDA 2012

um desafio e um manifesto

A Galp Energia acredita que as atitudes positivas atraem formas de estar mais produtivas, solidárias e integradoras, e reconhece o princípio de que todos somos capazes, todos fazemos a diferença, todos temos alguma coisa em que somos realmente bons. Só precisamos de estar disponíveis para partilhar o que temos de melhor. Foi isso que a Galp Energia quis transmitir com a Agenda 2012 – um espaço de estímulo e de partilha.


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ENCONTRO DE QUADROS superiores 2011

Valorizar a história, projetar o futuro

Foram entregues dois diplomas aos melhores alunos da Academia Galp Energia, respetivamente do primeiro e segundo níveis do curso de Formação Avançada em Gestão: António Jerónimo, da Auditoria Interna, e Hugo Pereira, da área de Biocombustíveis.

“Valorizar a história, projetar o futuro” foi o tema do encontro de quadros superiores 2011 da Galp Energia, que decorreu no passado dia 12 de dezembro na Culturgest, em Lisboa, com transmissão via streaming para os colaboradores de Espanha. O encontro articulou-se em três grandes momentos, assinalados pelos discursos de Manuel Ferreira De Oliveira e João Carlos Ferreira de Lima – respetivamente, presidente executivo e diretor de Assuntos Institucionais da Galp Energia – e Pedro Norton de Matos, orador convidado. Manuel Ferreira De Oliveira, no seu discurso de abertura, começou por afirmar que 2011/2012 é o “ponto de partida para uma história nova”, inaugurando um ciclo que só se concluirá em 2020. Pedro Norton de Matos falou da sua experiência empresarial e da importância dos recursos humanos no crescimento e no êxito das organizações. Este gestor de reconhecido mérito põe a tónica na comunicação e nas soft skills, apresentando um conjunto de ferramentas que as organizações podem

usar para melhor avaliarem os seus colaboradores e integrarem o seu potencial de diferença. Por seu turno, João Carlos Ferreira de Lima fez um balanço da atividade da Academia Galp Energia, assinalando a importância da formação e do conhecimento para a qualidade dos futuros líderes da organização. O responsável pelos Assuntos Institucionais recordou ainda o número avultado de colaboradores que já passou pela Formação Avançada em Gestão e pelo EngIQ, num total de mais de 25 mil horas de formação, com o apoio de seis universidades de referência em Portugal. Para fechar o encontro, o presidente executivo falou do futuro da Galp Energia, explicando que em 2020 a empresa estará verticalmente integrada, capaz de produzir 300 mil barris de petróleo (o equivalente, por dia, a aproximadamente 100% do consumo nacional) e de assegurar o aprovisionamento de gás natural para a comercialização nos mercados em que opera.

Leia o texto integral deste artigo no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de artigos.


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GALERIA VIRTUAL

www.fundacaogalpenergia.com Uma das principais missões da Fundação Galp Energia consiste na preservação e na promoção do património artístico. Ciente da importância desta missão, e para dar a conhecer ao público em geral o seu património, a Fundação lançou, em dezembro, a sua primeira Galeria Virtual. Através do site da Fundação Galp Energia, a Galeria Virtual permite apresentar alguns dos mais emble-

PAtRiMÓNiO FuNdAÇÃO GALP eNeRGiA

manuel CarGaleiro 1927 Les fleurs cosmiques Óleo sobre tela 92 x 73 cm

máticos quadros deste espólio. na galeria, poderá apreciar trabalhos de Jorge Barradas, Mily Possoz, Manuel Cargaleiro, ilda David, Eduardo Viana, Jorge Martins, Eduardo nery, entre muitos outros, constituindo estas obras, no seu todo, uma amostra significativa da arte portuguesa do século XX. Para conhecer a Galeria Virtual da Fundação Galp Energia, visite o site www.fundacaogalpenergia.com.

EnERGiA sOLiDÁRiA EDiÇÃO EsPECiAL DE nATAL neste natal, a energia solidária da Fundação Galp Energia foi reforçada com novos equipamentos para doação, tendo sido possível chegar a mais instituições particulares de solidariedade social (iPSS) dos distritos de Lisboa e Setúbal. nesta edição foram enviadas 77 candidaturas, tendo sido contempladas 11 iPSS, divididas pelos distritos de Setúbal e Lisboa. Foram vários os equipamentos doados nesta vaga: esquentadores de extração forçada de 11 litros (Vaillant e Junkers), esquentador de 5 litros (Vaillant), caldeira a gás (roca), termoacumulador (Vaillant), fogões (Junex) e aquecedores Hotspot para interiores. Esta campanha teve o apoio da Setgás Comercialização, S.A., que ofereceu grande parte dos equipamentos doados, e contou com a coordenação da Galp Comfort e com implementação e operacionalização da Gasfomento, S.A. http://mygalp/fundacaogalpenergia/Pginas/2ª%20 Edição%20-%203ª%20Vaga.aspx

SERVIÇO EduCAtIVO dA CASA dA MÚSICA Em 2012 a Fundação Galp Energia é mecenas do Serviço Educativo da Casa da Música. Este projeto tem um compromisso com a sociedade ao proporcionar a todos os públicos experiências que levam à descoberta da música como universo de prazer e conhecimento, de realização pessoal e comunicação com o outro, sempre através de atividades que permitam a cada cidadão, em qualquer fase da vida, estabelecer a relação que desejar com a música. Ao longo deste ano, esteja atento ao portal mygalp da Fundação Galp Energia e acompanhe todas as novidades e oportunidades que temos a pensar em si.


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CLuBe GALP eNeRGiA

Uma organização com muitos benefícios para os associados O Clube Galp Energia (CGE) tem várias missões, entre elas promover iniciativas que fomentem a interligação entre a vida profissional e a vida pessoal dos seus associados, e desenvolver atividades que contribuam para o seu bem-estar e para o dos seus dependentes, em especial nos campos da educação, da saúde e do lazer. Tendo em conta estas preocupações, ao longo das mais de três décadas de existência, o CGE firmou várias parcerias com instituições ligadas a uma multiplicidade de setores de atividade. Nos mais de 130 protocolos estabelecidos, foram abrangidas áreas tão diversas como as de apoio à terceira idade, ótica, exames e terapias, farmácia e parafarmácia, health clubs, estética, perfumaria e moda, línguas, turismo rural, venda e manutenção de automóveis, ourivesaria, restauração ou imobiliária, entre muitas outras. Os ganhos obtidos com estes acordos são transversais a todos os intervenientes: instituições envolvidas nos proto-

colos e associados do Clube. As primeiras ampliam o seu leque de clientes, os segundos têm a possibilidade de adquirir produtos e serviços em condições muito mais vantajosas do que as que obteriam caso não existisse qualquer parceria. A facilidade com que os associados do CGE obtêm os seus benefícios também constitui um incentivo para a criação e manutenção deste tipo de ações. A título de exemplo, na maior parte das situações, basta mostrar uma credencial emitida pela secretaria do CGE, ou, excecionalmente, apresentar o cartão de colaborador do Grupo Galp Energia, para, desde logo, o sócio do Clube passar a estar abrangido pelas condições de excecionalidade previstas nos acordos assinados com as organizações aderentes. Perante o exposto, aqui fica o convite para ganhar tempo e poupar dinheiro, acedendo ao site do Clube, em www.clubegalpenergia.com.


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especiaL

gROnelÂndIA

enTre iCeBerGueS e frenTeS GlaCiareS TeXTO | FOTOgRAFIA oSCar JimÉnez arranz


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É importante ter em conta as limitações de espaço e de peso quando se navega num caiaque.

Toda a vida me senti atraído pelas viagens de aventura, e um dos meus grandes sonhos sempre foi viajar ao Polo Norte. O modo mais seguro e económico de empreender a viagem consiste em recorrer a uma agência especializada. Procurando na Internet, descobri uma agência cujo proprietário é Ramón Larramendi, um espanhol pioneiro em organizar expedições às regiões polares. Entre imensas outras opções, disponibilizava uma travessia da Gronelândia em caiaque, ao longo de 160 km de icebergues e frentes glaciares, com total autonomia e para um pequeno grupo de 12 pessoas. Não há voos diretos para a Gronelândia; tem de se ir via Copenhaga ou via Reiquejavique. Foi esta a opção que acabei por escolher. Estive apenas algumas horas em Reiquejavique, mas foi o suficiente para apreciar algumas particularidades, como a paisagem, própria de uma ilha vulcânica, e o cheiro a enxofre da água canalizada. O voo de Reiquejavique até Narsarsuaq (uma aldeia de apenas 200 habitantes que possui um aeroporto) dura cerca de três horas e está sempre sujeito às caprichosas condições climatéricas da Gronelândia, que com frequência obrigam a alterar planos de viagem. Mas tive sorte, porque uma

aberta no tempo permitiu-me chegar ao destino sem problemas de maior. No aeroporto, fui recebido pelo próprio Ramón. As restantes pessoas que compunham o grupo e que iam viajar juntas também se apresentaram. Depois ficámos todos a conversar até chegar o barco semirrígido que nos levaria até Narsaq, uma das mais importantes cidades do sul da Gronelândia, apesar de só ter cerca de 1700 habitantes. Aí esperavam-nos os nossos guias para a viagem, Adrián e Leticia, dois argentinos com uma vasta experiência em viagens de aventura. Em Narsaq, aproveitámos a nossa breve estadia para comprar provisões e selecionar apenas o equipamento indispensável para a expedição, pois é importante ter em conta as limitações de espaço e de peso quando se navega num caiaque. Essa noite foi passada num albergue, e foi a última dos 12 dias que se seguiram em que tivemos água quente. Apesar disso, nunca pensei sentir tão pouco a falta da civilização. Tudo se esquece quando se escuta o estrondo dos seracs a desprenderem-se de um glaciar e se assiste a um dos maiores espetáculos que é possível contemplar – a dança da aurora boreal...   Leia o texto integral no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

Oscar Jiménez Arranz Marketing dos Negócios (Espanha)

GRONELÂNDIA

ReGIÃO AUTÓNOMA do reino da dinamarca Capital

Nuuk ou Godthåb

Língua oficial

Gronelandês

Área Total

2 166 086 km”

População [Est. de 2008]

57 564 hab

PIB (base PPC) [Est. de 2007] Total

US$ 2122 biliões dólares (n/a.º)

Per capita

US$ 37 517 dólares (n/a.º)

Fuso horário Moeda

UTC0 a -4

Coroa dinamarquesa (DKK)

SISTEMA POLÍTICO Democracia parlamentar integrada numa monarquia constitucional Principais exportações Pesca de camarão focas e baleias minerais (ouro, zinco, etc.) A não perder Navegação pelos fiordes degustação da cozinha tradicional auroras boreais banhos em águas termais visita às ruínas esquimós e vikings


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sugestão mygalp RESTAURANTE

NUNO ALMEIDA CAMPOS Responsável de Excelência de Serviços de Retalho Largo da Igreja da Foz, 105 Porto – Foz do Douro 4150-400 Porto Tel: 226 100 727 Como chegar Estando no IC23, sair na direção da Avenida da Boavista (Nascente/Foz) para apanhar a Rua de Grijó. Seguir em frente, até à Rua Pedro Olaio e depois até à Rua de José Monteiro Salazar. Virar à direita para a Rua de Serralves, seguir em frente até à Rua da Pasteleira. Virar à direita de novo, na Rua de Diogo Botelho; virar à esquerda, na Rua de Montebelo; virar à direita, para a Rua do Adro da Foz; virar de novo à direita e, imediatamente a seguir, virar à esquerda para a Rua de São João da Foz. Algumas especialidades > Bolinhos de bacalhau > Panados com arroz de uvas e pinhões > Linguadinhos com açorda > Cozido à portuguesa > Perdiz à caçador > Lombo de veado (com molho de mel e crepe de legumes) > Pudim Abade de Priscos

Nos dias que correm, receber os amigos em casa é um exercício difícil, dada a frequência de uma de duas situações: falta de espaço para os receber a todos, ou falta de tempo para preparar a casa. A solução passa por convidá-los para jantar fora, de preferência no “nosso” restaurante. Vou falar-vos então do “meu” restaurante. Chama-se Oporto e fica numa das zonas mais emblemáticas da Cidade Invicta, junto ao Passeio Alegre, mesmo em frente à foz do rio Douro, onde existe uma igreja muito antiga (de 1727): a Igreja de São João Batista, também conhecida como Igreja de São João da Foz. É aí, no Largo da Igreja, que mora o dito restaurante. Nas entradas, não devem perder os croquetes e os bolinhos de bacalhau, assim como a especialidade da casa, o bacalhau dourado. Em relação aos pratos principais, sugiro os panados com arroz de uvas e pinhões, os linguadinhos com açorda ou os tradicionais filetes de pescada com arroz de grelos. No caso de quererem almoçar, informo que há pratos do dia. Aí aconselho que se aventurem, por exemplo, numa maravilhosa sopa seca ou num bom cozido à portuguesa. Em relação aos vinhos, proponho que aceitem as sugestões que vos fizerem em função do prato que escolheram. Não sou nenhum expert, mas sei dizer se um vinho é bem recomendado, e no Oporto não falham. Nas sobremesas, a escolha é variada, desde a tradicional doçaria à mais internacional pastelaria, pelo que sem dificuldade encontrarão um doce ou um gelado a gosto. O Oporto é um restaurante que vale a pena conhecer, que nos transporta para o antigamente, seja pela comida típica portuguesa, seja pela decoração ao estilo very british. E ainda por cima está localizado numa das pracetas mais bonitas do Porto. Não percam!

Sim, pecador


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sugestão mygalp ENTRETENIMENTO

seleção

mygalp LIVRO FILIPA FERREIRA DRICE – Comunicação Externa

SUSANA FARIA AQS Corporativo Programa de Segurança

AGRÍCOLA Um jogo de tabuleiro

Exige tática e toda a nossa capacidade de planificar e gerir recursos. Agora que o tempo arrefece e é menos convidativo para passeios no exterior, porque não juntar um grupo de amigos à volta de uma mesa e jogar um jogo de tabuleiro? A minha sugestão é o Agrícola. Este jogo retrata a vida dos agricultores que viviam na Europa Central no século xvii. Nesta época, a peste tinha acabado de ser “erradicada”. As pessoas viviam em simples cabanas de madeira, e os campos precisavam de ser arados e semeados, e só depois colhidos os seus produtos. Os animais tinham de ser tratados, guardados e alimentados. Tratava-se, portanto, de uma época com condições de vida difíceis. Neste jogo, cada jogador encarna o papel de um casal de agricultores que vive numa pequena cabana de madeira apenas com duas divisões. Estes podem melhorar a sua qualidade de vida aumentando o tamanho da casa e os materiais que a constituem, mas para isso necessitam de aumentar a produção dos seus campos e dos seus animais. A forma de aumentar a produção consiste em aumentar a família, e desta forma a “mão de obra” disponível. No entanto, há que ter em atenção o planeamento, pois é necessário garantir que os terrenos produzem cereais e vegetais e que existe gado em quantidade suficiente para alimentar todos os elementos. Se não existir produção suficiente, a família passa fome e, neste caso fictício, pior do que isso, perdem-se pontos de vitória. Este é um jogo em que é fundamental fazer uma boa gestão de recursos e um bom planeamento das ações e das decisões que se tomam, as quais têm de saber calcular o melhor momento para melhorar a casa, para aumentar a família, para semear ou para colher. No final do jogo, ganha quem conseguir uma quinta mais equilibrada. Ou seja, quem tenha desenvolvido a família e melhorado a casa, quem possua o maior número de campos, pastagens e estábulos, e quem consiga amealhar a maior quantidade de cereais, vegetais, ovelhas, porcos e vacas. Mas não é fácil conseguir este equilíbrio...

Duras Verdades DAVID LODGE Duras Verdades é um livro cheio de humor, de David Lodge, sobre a vida mediática e a cultura da celebridade, através da vida de Adrian Ludlow, escritor reputado e autor de um livro de grande sucesso. Depois do êxito literário, Ludlow decide viver uma vida recatada numa pequena casa perto do aeroporto de Gatwick. Até que um dia o seu amigo e famoso guionista Sam Sharp é atacado num jornal de domingo pela jornalista Fanny Tarrant. A partir daí, os dois amigos decidem arquitetar um plano de vingança contra a jornalista, que obrigará Ludlow a abdicar de alguma privacidade.

cinema Pedro Pinto DRICE – Relação com Investidores

The Shawshank Redemption Frank Darabont Comercializado em Portugal sob o título Os Condenados de Shawshank, é um filme já antigo, de 1994, que retrata a condição e as relações humanas de forma inteligente e bastante real. Andy Dufresne, profissional bem-sucedido, é injustamente condenado a prisão perpétua pelo assassínio da esposa e enviado para a prisão de alta segurança de Shawshank, ficando rodeado dos maiores delinquentes do país. De forma perseverante, Andy consegue paulatinamente subir na hierarquia da prisão. O argumento é construído de forma inteligente, evoluindo num puzzle que se torna evidente no fim. As interpretações de Tim Robbins e Morgan Freeman são absolutamente soberbas.

MÚSICA Afonso Seara Paixão Distribuição Oil – GPL

The Dark Side of the Moon Pink Floyd O álbum The Dark Side of the Moon é por muitos interpretado como uma peça musical única, e não como um conjunto de temas independentes. Apesar de músicas como “Money”, “Time”, “Us and Them” e “Brain Damage” serem poderosos e concisos testemunhos musicais, o álbum no seu todo compreende rara intensidade. Enquanto Gilmour apresenta passagens instrumentais magistrais, as letras de Waters abatem-se com dura perceção sobre um tema universal e importante. Que tema é esse? Vão ter de ouvir o álbum para descobrir.


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UM EMPREENDEDOR GUINEENSE

ZECA Manuel pereira Responsável na Guiné-Bissau

José Pereira Tavares (Zeca) nasceu a 18 de agosto de 1948 em Bolama, Guiné-Bissau. Filho de pais guineenses, estudou em Bissau e prestou serviço militar na Força Aérea Portuguesa, a que se seguiu uma deslocação por alguns anos a Moçambique, em comissão de serviço, para colaborar com os caminhos de ferro. Em Portugal, foi empresário na indústria dos transportes de mercadorias. Regressou à Guiné-Bissau em 1993 e, com a experiência obtida, conciliou diversas atividades e iniciou a revenda de combustíveis, tornando-se concessionário da Petromar, participada da Galp Energia, em maio de 2005. Desde essa data, dedicou-se por inteiro ao desenvolvimento da atividade de concessionário, primeiro da estação de serviço, mais tarde do posto de abastecimento da Penha, tornando esta posição um dos maiores postos de abastecimento da participada da Galp Energia no país. Considerado um profissional com elevado nível de exigência consigo mesmo, diligente e curioso, dedicou-se à Petromar, empenhando-se todos os dias em captar e melhor servir novos clientes do posto de abastecimento, procurando continuamente novos negócios que pudessem ser dinamizados. Muito orientado para a satisfação do cliente e para a melhoria da qualidade do serviço no posto de abastecimento, colheu diversos elogios, pelo profissionalismo com que envergava a camisola da participada da Galp Energia na Guiné-Bissau e pelo volume de vendas que conseguiu atingir. Foi casado com Ivone Tavares, também colaboradora da Petromar. Em 2004, foi-lhe diagnosticada uma grave enfermidade no pâncreas, em consequência da qual veio a falecer, no dia 12 de novembro de 2011. Apesar de incapaz de permitir atrasos na procura de soluções para os muitos problemas que enfrentava no dia a dia, a sua personalidade calma, confiante e dialogante transmitia a impressão de nunca ter tido pressa. Em vida, muito fez. Deixa em morte uma saudade imensa em todos quantos o conheceram.

Leia o texto integral deste testemunho no portal mygalp em Publicações/Magazine


mygalp magazine

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visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA

A NOSSA PRESENÇA EM ÁFRICA

Hoje, tal como no passado, as nossas principais atividades em África estão em Angola (E&P e Distribuição) e em Moçambique (E&P, Distribuição e Biocombustíveis), mas somos líderes de mercado na Guiné-Bissau, em Cabo Verde, na Gâmbia e na Suazilândia através da distribuição de combustíveis, GPL e lubrificantes. Saberemos no futuro construir outras oportunidades de crescimento que nos ajudarão a consolidar a nossa presença em África.

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O QUE É PARA MIM A COMUNICAÇÃO INTERNA

LARA CARDOSO UM ESTÍMULO E UM ORGULHO

editorial RITA MACEDO

NOVOS DESAFIOS SÉCULO XIX – CANDEEIROS A GÁS NO TERREIRO DO PAÇO

opinião MANUEL ENNES FERREIRA A HORA DE ÁFRICA? destaques FACTOS MAIS RELEVANTES GALP

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PORTCOGERAÇÃO

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AÇÕES DA INTERNACIONAL OIL NA ÁREA DO AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

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CARBON DISCLOSURE PROJECT ENCONTRO GAS & POWER LISBOAGÁS ORD

07 08

JAN • FEV 2012

ENERGIA SOLIDÁRIA SERVIÇO EDUCATIVO DA CASA DA MÚSICA

entrevista FERNANDO GOMES ÁFRICA UMA BOA APOSTA

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capa PRESENÇA DA GALP ENERGIA EM ÁFRICA

clube UMA ORGANIZAÇÃO COM MUITOS BENEFÍCIOS PARA OS ASSOCIADOS

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viagem OSCAR JIMÉNEZ ARRANZ ESPECIAL GRONELÂNDIA ENTRE ICEBERGUES E FRENTES GLACIARES

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sugestão SABORES RESTAURANTE OPORTO

negócios CARLOS ALVES CARLOS BAYAN FERREIRA NEGÓCIOS EM ÁFRICA

ENTRETENIMENTO JOGO AGRÍCOLA

HOTSPOT GALP ENERGIA E PROEF UMA LONGA E ESTÁVEL PARCERIA

história MANUEL BROCO JESUS MAIS DE MEIO SÉCULO LIGADO A ÁFRICA

fundação GALERIA VIRTUAL PATRIMÓNIO FUNDAÇÃO GALP ENERGIA

PROMOÇÃO GALP AUTO

responsabilidade social GALP ENERGIA APOIA OS MAIS CARENCIADOS

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO COM EDP DISTRIBUIÇÃO

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SELEÇÃO LIVRO, CINEMA, MÚSICA

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raio-x MANUEL PEREIRA UM EMPREENDEDOR GUINEENSE

MIGUEL CEREJEIRO Responsável comercial da unidade de retalho [Portugal]

1950

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ESTORIL

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inside PRESENÇA DA GALP ENERGIA EM ÁFRICA

REABERTA ÁREA DE SERVIÇO DO ESTORIL

GUINÉ-BISSAU PETROMAR DISTINGUIDA

responsabilidade corporativa GALP ENERGIA APOIA FUNDAÇÃO LIGA ENCONTRO DE QUADROS SUPERIORES 2011

SÉCULO XXI – AÇÃO PROMOCIONAL NA EXPERIMENTA DESIGN

GALP ENERGIA E PETROBRAS LANÇAM PROGRAMA DE ESTUDOS AVANÇADOS EM GEOENGENHARIA DE RESERVATÓRIOS

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Diretora Rita Macedo Gestão de conteúdos Ana Margarida Pereira Editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Manuel Aguiar Colaboram nesta revista Afonso Seara Paixão, Ana Antunes, Ana Cerqueira, Ana Cristina Rodrigues, Ana Sofia Silva, Carlos Alves, Carlos Bayan Ferreira, Célia Pereira, Eduardo Guedes de Oliveira, Elsa Bebiano, Fernando Gomes, Filipa Ferreira, Filipe Rosa, Inês Filipe, Inês Santos, João Albuquerque, João Grilo, José Castro, José Pinho, Lara Cardoso, Mafalda Pinto, Mafalda Romão, Manuel Broco, Manuel Pereira, Oscar Jiménez Arranz, Patrícia Boavida, Paula Mendes Almeida, Paulo Rua, Pedro Pinto, Ricardo Manzoni, Rita Martins, Roland Muggli, Sara Sonseca, Sofia Carvalho Também colaboram nesta edição Conceição Candeias e Teresa Resende (edição e revisão), Henrique Cayatte Design com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Ana Machado (produção), Anyforms (infografia) Tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal 286693/08 Galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A, 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: comunicacao.interna@galpenergia.com

Moro na zona do Estoril há mais de 40 anos e acompanhei de perto a presença de postos de abastecimento na zona, sem saber que um dia viria a estar profissionalmente ligado à nossa empresa. A abertura da área de serviço do Estoril fez-me recordar memórias de juventude e reconhecer o caminho de valorização, modernização e crescimento da Galp Energia nesta área de atividade. O meu pai era militar e utilizava umas senhas de combustível que na altura havia, pelo que desde cedo as saídas familiares incluíam deslocações periódicas a postos Galp na zona, com vista a atestar de gasolina Super a “gulosa” viatura da família (18 litros aos 100 km). O posto Galp (ex-Sacor) da Av. dos Bombeiros dos Estoris era o mais próximo de casa e o mais bem equipado, dado que a alternativa local era um pequeno posto de passeio, situado nas arcadas do parque do Casino do Estoril, entretanto encerrado. Porém, além da proximidade, existia um atrativo adicional: em frente ao posto existia uma moradia com um chimpanzé ao qual vestiam fraldas, e a nossa família ficava sempre uns minutos, na sombra do pinheiro à entrada do posto, a observar, deleitada, as macacadas do animal. Mais tarde, tive uma mota que nunca estava parada, e assim continuei a ser cliente frequente do posto. Já na Galp Energia, recordo, nas minhas atividades de marketing, alguns trabalhos dedicados a este posto, um dos quais perdurou por vários anos até à recente remodelação (painéis a indicar a localização da lavagem e estação de serviço). Hoje, num ambiente competitivo muito mais agressivo e em inferioridade numérica de postos relativamente à concorrência no local, a Galp apresenta na nova área de serviço do Estoril uma mudança qualitativa que a todos orgulha, pela oferta de produtos e serviços de qualidade, elevando a nossa proposta de valor a um patamar superior, que reforça a posição de prestígio e liderança que sempre tivemos.


EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO ANGOLA

1991 2010

http://mygalp

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JAN • FEV 2012

40 MILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO (PRODUÇÃO WORKING INTEREST)

INTERNACIONAL OIL PRESENÇA EM 6 PAÍSES

ANGOLA CABO VERDE GÂMBIA GUINÉ-BISSAU MOÇAMBIQUE SUAZILÂNDIA

12 EMPRESAS 107 ÁREAS DE SERVIÇO 9 PARQUES DE ARMAZENAMENTO MAIS DE 700 COLABORADORES

PRESENÇA DA GALP ENERGIA EM ÁFRICA

DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS PETROLÍFEROS E EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

ÁFRICA

UMA BOA APOSTA


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