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mpreendedorismo egurança e ambiente; issão

endo o respeito pelos princípios da

mygalp magazine http://mygalp

ação e melhoria eferência

CRIAÇÃO DE VALOR

10 ProjETos EsTraTéGiCos Em Curso na GalP EnErGia

energia em timor-leste

um protocolo com futuro

internacional oil

endo o respeito pelos princípios da

novação e melhoria eferência

Etapas para a criação dE Valor

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SET • OUT 2011


mygalp magazine

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1980

visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA

Criação de valor

O palácio

da rua das flores

São frequentes as discussões sobre a forma como se distribui o valor criado por uma empresa e, mais frequentes, sobre a repartição e/ou utilização do valor criado no país. Só é possível distribuir a riqueza que se cria depois de a criar.

Graça Pereira Secretária do Presidente do Conselho de Administração

SET • OUT 2011

que era, então, a sede da Petrogal e onde “nasceu” esta empresa. Foi nesse magnífico palácio – palco de tantas decisões – que começou todo o processo da sua transformação em Galp Energia e consequente privatização. Situado no coração de Lisboa, de uma beleza indescritível, todo o cansaço do dia a dia desvanecia-se ao desfrutar da luminosidade única e da vista soberba do rio Tejo. Era um espaço emblemático que fará sempre parte da história da empresa.

02 uma empresa em transformação

editorial RITA MACEDO

03 opinião Luís Filipe castro reis O diálogo constante com os stakeholders constitui uma marca de água das empresas que entedem a criação de valor como um conceito inclusivo 04

destaques

brisa atribui prémio de qualidade às áreas de serviço galp

o projeto missão up

encontro de gerentes galpgeste 2011

as praias da bandeira azul

os serviços técnicos como fator diferenciador na venda de gn à indústria

Totally outstanding project

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história josé gil castilho inspetor por vocação

pedro condesso um sentimento positivo

mudança na empresa

uma filosofia de apresentação já nos anos 50

poupança energética parque da boa nova

as bombas de gasolina de hoje e as suas mais-valias

12 inside o negócio do gás natural entrevista JOão paulo pinto lean thinking, uma filosofia

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mais rigor, melhor comunicação

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fundação Fundação promove “MAIS ENERGIA”

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clube núcleo norte: uma nova realidade

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viagem maria joão trindade o imperdível sri lanka

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sugestão sabores restaurante xl

cultura lídia jorge a noite das mulheres cantoras

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raio-x victor pinho viver o desporto

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negócios novos lubrificantes desenvolvimento tecnológico

estratégia de combate às alterações climáticas

o desafio da criação de valor na internacional oil

responsabilidade social promover o sucesso escolar e dar bons exemplos

galpnet a solução online para a sua empresa

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capa galp energia a criar valor desde 1846

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24 responsabilidade corporativa análise de risco e controlo interno na galp energia

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conferência energia em timor-leste

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Olhar para esta fotografia recorda-me o magnífico cartão de visita

Diretora Rita Macedo Gestão de conteúdos Rita Macedo Editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Pedro Patrício e Manuel Aguiar Colaboram nesta revista Ana Antunes, Ana Sofia Silva, Célia Pereira, Conceição Subtil, Eduardo Guedes de Oliveira, Elsa Bebiano, Francisco Jácome, Isabel Oliveira, Isabel Pimenta, Joana Rodrigues, João Albuquerque, João Paulo Pinto, José Amaral Oliveira, José Castro, José Gil Castilho, José Manuel da Silva Vale, Luís Filipe Castro Reis, Margarida B. Ferreira, Maria João Trindade, Marta Miranda, Paula Almeida Mendes, Paulo Guina, Paulo Rua, Pedro Condesso, Pedro de Oliveira Gomes, Rita de Sousa, Rita Martins, Sara Fonseca, Sofia Carvalho, Susana Lavajo, Vera Major, Victor Pinho Também colaboram nesta edição Patrícia Reis (edição), António Massano (revisão), Henrique Cayatte Design com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Pedro Gonçalves (produção), Anyforms (infografia) Tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal 286693/08 Galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: comunicacao.interna@galpenergia.com Capa Trabalho de isolamento na coluna fracionadora das novas unidades da Refinaria de Sines Fotografia Manuel Aguiar


mygalp visão 1

CRIAÇÃO DE VALOR manuel ferreira de oliveira Presidente Executivo da Galp Energia

São frequentes as discussões sobre a forma como se distribui o valor criado por uma empresa e, mais frequentes, sobre a repartição e/ou utilização do valor criado no país. Só é possível distribuir a riqueza que se cria depois de a criar. Neste texto, vou apenas referir-me à criação de valor. Uma empresa existe para produzir e vender bens ou serviços, criando valor para os stakeholders. Existem múltiplos indicadores que quantificam a criação de valor; o mais utilizado recorre ao cálculo do retorno obtido para o capital empregue (ROCE – Return On Capital Employed); o capital empregue é a soma dos capitais próprios, i.e., dos capitais dos acionistas e dos capitais alheios utilizados pela empresa, i.e., dos créditos bancários e obrigações. Dividindo os resultados obtidos pelo capital empregue, temos o ROCE; se o ROCE for superior ao nosso custo de capital (WACC – Weight Average Cost of Capital), criamos valor e, se o não for, destruímos valor. É possível termos resultados positivos (i.e., dar lucro) e destruir valor; neste caso, estamos a remunerar o capital que nos é confiado a uma taxa inferior à do seu custo. Chamamos GVA (Galp Value Added) à diferença entre o valor absoluto dos resultados e o custo da remuneração do capital utilizado. É este o valor utilizado para apoiar o crescimento e a sustentabilidade da Galp Energia. Não existe uma “receita” para garantir que tudo o que fazemos cria valor. O recurso ao “sentido comum” é o mais eficiente dos processos para eliminar atividades que, muitas vezes por rotina, fazemos e que não criam valor. A minimização dos custos operacionais, eliminando tudo quanto é supérfluo ou desperdício, e ser rigorosos na execução das despesas necessárias à nossa atividade são responsabilidades permanentes de todos e cada um de nós. A maximização do valor dos produtos e serviços que comercializamos é outra âncora do esforço de criação de valor. A adoção de critérios exigentes para a aprovação de novos investimentos e a sua execução com rigor e qualidade constituem processos indispensáveis à sustentabilidade da criação de valor. Um outro eixo fundamental consiste na gestão eficiente do Fundo de Maneio, seja nos recebimentos de clientes, nos pagamentos a fornecedores, ou na gestão das operações com níveis de stocks otimizados. De um facto podemos estar certos: os investidores, acionistas e credores têm muitas opções para investir os seus recursos. Para que invistam na Galp Energia, temos de ser capazes de remunerar adequadamente o capital de que dispõem; se não o fizermos, o nosso presente não é dos melhores. Para assegurarmos o futuro com sucesso, temos de criar GVA e, quanto maior for, maiores serão os nossos projetos de crescimento e mais sólido será o nosso amanhã. Outra forma para quantificarmos a criação de valor é através do diferencial entre ROCE e WACC; quanto maior for, maior é a criação de valor. Esta forma de medição permite comparar a criação de valor entre negócios de diferente dimensão (spread GVA). Sei que, ao longo dos anos, temos fortalecido a nossa cultura de criação de valor; é importante que este conceito seja quantificado e entendido por todos. Sabemos, por experiência, que o que não se quantificar não se mede, e o que não se mede não se atinge. Aqui fica o meu apelo a todos os colaboradores da Galp Energia para que procurem ativamente identificar a sua contribuição para a criação de valor na empresa com o recurso a indicadores quantitativos. É do somatório de todas as contribuições que resulta o GVA da Galp Energia e dele depende o futuro.

v mygalp visão


mygalp editorial 2

o que é para mim comunicação interna?

De cima para baixo António Dias, Catarina Ferro, Paulo Rua e Sandra Pacheco

Uma empresa em transformação

fazemos parte deste momento RITA MACEDO Diretora mygalp magazine

Hoje começo pelo fim, chamando a atenção para a contracapa desta revista. Nela afixámos aquilo que são a missão, a visão e os valores da nossa Organização. Decidimos fazê-lo, pois com este número da mygalp magazine encerramos uma série de edições da revista em que percorremos, um a um, os valores da Galp Energia, dando-lhes destaque como temas centrais. Fica assim, para memória futura, o reflexo daquilo que constitui o ADN da empresa, os princípios pelos quais nos devemos guiar. O cumprimento destes princípios irá certamente acrescentar valor à Galp Energia, razão pela qual o tema de capa escolhido para esta edição foi o da Criação de Valor, procurando, ao longo da revista, dar diferentes perspetivas sobre esta temática, todas elas merecedoras da nossa reflexão. É esse o caso da corrente de pensamento Lean Thinking ou a visão de um empresário e gestor bem-sucedido, como Luís Reis, defensor da ideia de que uma empresa cria valor se estiver em constante diálogo com os seus stakeholders. No artigo de capa partilhamos os dez programas/projetos estratégicos em curso na Galp Energia e que irão preparar a Empresa para o futuro, transformando-a numa empresa com mais valor e possibilitando o seu crescimento nos mercados em que está presente. A infografia desta edição é dedicada ao negócio do gás natural. Nela damos a conhecer, de uma forma bastante apelativa, o detalhe do transporte, da armazenagem e distribuição deste produto. A introdução do gás natural em Portugal foi liderada pela Galp Energia, que participou em todas as etapas do desenvolvimento deste sector em Portugal, quer na construção das infraestruturas de alta a baixa pressão, quer na criação de raiz de um mercado do gás natural em Portugal. Não podemos deixar de agradecer a todos aqueles que partilham connosco as suas histórias e experiências profissionais, pois só assim conseguiremos cumprir os objetivos deste novo formato da mygalp magazine, em que queremos dar cada vez mais espaço aos diferentes colaboradores. Neste sentido, apelo mais uma vez à participação de todos. Se tem alguma história de vida que gostaria de partilhar, algum local especial que pretende recomendar, algum livro imperdível ou uma música que considera que os seus colegas não podem deixar de ouvir, a única coisa que tem de fazer é dar a sua sugestão para a caixa de correio electrónico: comunicacao.interna@galpenergia.com. Até Novembro!


mygalp opinião 3

Luís Filipe Castro Reis

Luís Filipe Castro Reis Chief Corporate Centre Officer da SONAE

O diálogo constante com os stakeholders constitui uma marca de água das empresas que entendem a criação de valor como um conceito inclusivo As empresas modernas – as boas empresas, quero dizer – focam-se, hoje em dia, numa perspetiva do seu negócio e de criação de riqueza totalmente distinta das conceções que vigoraram durante o século XX e que corporizavam o modo tradicional de se posicionarem no mercado e na sociedade, perante os seus clientes e todas as partes interessadas. Esse arquétipo do denominado business-as-usual era geralmente identificado com os interesses (praticamente exclusivos) dos acionistas e centrava-se na criação de valor destinada à remuneração do seu capital enquanto trave mestra de uma certa ética empresarial. Podemos atualmente dizer, sem grande risco, que esse arquétipo foi totalmente superado. Não é hoje crível que qualquer empresa que se queira moderna e sofisticada e que não pretenda – ainda que esse fosse o único argumento – antagonizar o zeitgeist e, com isso, a consciência social dominante possa prestar

pouca atenção à tríplice feição da Sustentabilidade que acima se deixou sugerida: económica, social e ambiental. O diálogo constante com os inúmeros stakeholders – e a satisfação dos respetivos interesses legítimos – constitui hoje uma marca d’água das empresas que entendem a criação de valor como um conceito inclusivo, abrangente e duradouro. Não são já os interesses exclusivos dos acionistas e investidores que formatam a presença corporativa na sociedade; são também os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os colaboradores, os media e os membros da comunidade em geral que contribuem, através do normal jogo social – diria mesmo, através de uma autêntica concertação social corporativa –, para dar forma a uma determinada estrutura empresarial que tenha uma vocação de perenidade e um profundo sentido de responsabilidade cívica relativamente à comunidade em que se insere.

Nascido em 1962, licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, fez o MBA e o Mestrado em Gestão pela EGP-UPBS da Universidade do Porto. É doutorado em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade Complutense de Madrid. Frequentou o Stanford Executive Program da Stanford University. Integrou o Grupo Sonae em 1989. Possui experiência na área de Marketing da Indústria Farmacêutica. É professor de Marketing e Estratégia na EGP-UPBS da Universidade do Porto. Desempenha funções de Chief Corporate Centre Officer da Sonae. Luís Reis é presidente da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição e membro dos Conselhos Gerais da AEP e da Universidade de Coimbra. É ainda Vice-Chairman da ECTA (European Competitive Telecommunication Association) e do BCSD Portugal (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável).

Não é possível persistir no business-as-usual Finalmente, uma advertência, porque creio que não há que ter medo das palavras. Devem desenganar-se aqueles que pensam que ainda é possível persistir no business-as-usual do século passado. Não há, hoje, espaço para empresas autocentradas nos ganhos de curto prazo e para as quais a Sustentabilidade é, na melhor das hipóteses, um fardo e uma característica de marketing. Quem assim pensar ver-lhe-á oposta, estou convencido, uma tolerância zero por parte dos consumidores e dos cidadãos. Aquele que era, até há bem pouco tempo, um unusual business é hoje – tem de ser hoje – o moderno business-as-usual. E ainda bem!


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O PROJETO MISSÃO UP

unidOs PelO Planeta está de vOlta!

serviçO aO cliente

Brisa atriBui PrémiO de Qualidade às áreas de serviçO GalP

As áreas de serviço Galp Energia de Montemor-o-Novo, Palmela (A2 – autoestrada do Sul), Salvaterra e Montijo (A13 – autoestrada Marateca/Santarém) foram distinguidas pela Brisa Concessão Rodoviária com o Prémio de qualidade de Serviço de 2010. O prémio é atribuído anualmente às áreas de serviço da rede de autoestradas concessionadas pela Brisa como forma de promover a melhoria constante dos serviços prestados, nas componentes abastecimento de combustíveis, restauração e hotelaria. A qualidade do serviço prestado nas áreas de serviço Galp Energia, sujeita a um rigoroso controlo interno nas vertentes do serviço ao cliente e da qualidade alimentar e de higiene, é avaliada com visitas de cliente-mistério. As apreciações nas auditorias de qualidade e higiene alimentar em cada um dos serviços e a ausência de patogénicos nos produtos recolhidos contribuíram para a definição deste galardão. Este prémio deve-se ao empenho diário dos colaboradores, dedicados a prestar um serviço de excelência.

O projeto educativo Missão UP Unidos pelo Planeta está de volta para a segunda edição durante o ano letivo 2011/2012.trata-se de um projeto escolar de âmbito nacional sobre Eficiência no Consumo de Energia, transmitindo temas como fontes de energia, mobilidade sustentável e pegada energética. Neste ano letivo, o projeto conta com o financiamento da Entidade Reguladora de Serviços Energéticos, através do Plano de Promoção à Eficiência no Consumo. Durante o próximo ano letivo, será apresentada a versão online do jogo GalpShare, que permitirá aos alunos explorar de uma forma interativa a importância da mobilidade sustentável. Lançaremos, em breve, um campeonato interescolar, ao mesmo tempo que teremos a nova edição do Concurso Brigadas Positivas, onde as escolas são desafiadas a organizarem “brigadas” de alunos, orientados pelos professores, com a responsabilidade de criarem e concretizar missões relacionadas com a eficiência no consumo de energia e a mobilidade sustentável, com abrangência dentro e fora da escola. Se estiver interessado em colaborar connosco nesta iniciativa, por favor entre em contacto através de contacto@missaoup.com. Leia o texto integral desta notícia no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

encOntrO Gerentes GalPGeste 2011 Realizou-se em junho, na quinta da Feteira em Almeirim, o primeiro Encontro Anual das Operações da Galpgeste/Cors, que permitu reunir, em simultâneo, os Gestores das Equipas das áreas de serviço com os principais interlocutores do Retalho e da Galp Energia e, assim, analisar resultados do negócio, estratégias implementadas e a implementar, bem como alinhamento de expectativas. A sessão de trabalhos teve início com a intervenção de Miguel Pereira, que abordou os resultados do negócio e os princípios orientadores para 2011, assumindo como mensagem principal a angariação de clientes e a motivação das equipas. Outros responsáveis tiveram espaço de intervenção, nomeadamente da DAqS, da DAF e da Coordenação Operacional e da área Comercial do Retalho. O encontro proporcionou apresentações de temas referentes ao Programa Estrela; Lavagens e Comercial Auto; Comercial Fuel e Comercial Lojas; e Recursos Humanos/Formação. A sessão foi encerrada por Joaquim Lima, que analisou o desempenho de negócio no primeiro semestre de 2011, bem como os principais desafios e iniciativas em vigor: a tónica foi colocada na atitude comercial de recuperação de vendas. Foram distinguidos gestores de áreas de serviço que se destacaram na iniciativa de captação de novos Clientes.


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factoS maiS releVanteS

de leça da Palmeira a Perafita

AS PRAIAS DE BANDEIRA AZUL

a Bandeira azul 2011 foi atribuída às praias que acompanham a refinaria de matosinhos e que constituem uma grande parte da sua envolvente. a praia do aterro, galardoada este ano, é uma das mais próximas da refinaria. É normalmente frequentada por gente jovem e conhecida pelo seu longo areal, que apresenta excelentes condições para a prática de surf e bodyboard. a Bandeira azul simboliza qualidade ambiental e respeito pelos critérios de informação e educação cívica, pela qualidade da água verificada, pela gestão ambiental, assim como pela segurança e pelos serviços apresentados. a refinaria de matosinhos comprova, mais uma vez, que o seu “compromisso com o ambiente está para além das questões legais, procurando sempre uma integração sustentada na envolvente”. a presença de estações de tratamento de águas residuais industriais e urbanas impõe uma monitorização constante, de forma a poder manter os elevados padrões impostos pelas entidades reguladoras. a qualidade da água, uma das preocupações mais significativas dos veraneantes, obriga a análises químicas regulares em ordem a manter os elevados níveis de qualidade do efluente descarregado no recetor marinho e a uma rigorosa monitorização diária do areal.

dez casas intervencionadas por 116 voluntários da Galp energia no projeto reParar, da SCml ferreira de oliveira eleito melhor Ceo das petrolíferas na europa Galp energia patrocina conferência “energia em Timor-leste” dados operacionais preliminares de Trading divulgados a 15/07 Projeto de Conversão da refinaria de matosinhos premiado com 2010 Totally Outstanding Project nova sede em luanda inaugurada com a presença de altos representantes da Galp energia e do Governo de angola divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2011 e atualização da execução da estratégia da Galp energia Galp energia assume práticas de sustentabilidade e integra estratégia de combate às alterações climáticas Concluído o projeto oTS, com a primeira aplicação de simulador dinâmico da fabricação 3 da refinaria de Sines voluntários realizam desejos de crianças, em parceria com a make a Wish Portugal Sonangalp celebra o 17.º aniversário, cujo programa inclui um torneio de futebol e a apresentação da campanha de prevenção do Hiv-Sida


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Os serviços técnicos como fator diferenciador na venda de Gás natural à indústria O número de serviços técnicos contratados por clientes industriais (e os incluídos nos contratos de fornecimento de GN) tem crescido todos os anos. O ano de 2011 regista um crescimento recorde: em maio, foi atingido um número equivalente ao prestado durante o ano de 2010. O produto comercializado – gás natural (GN) – é uma comodidade que não é diferente do da concorrência. A diferenciação na venda é feita, em geral, com base no preço. O desafio é criar uma oferta diferenciada para desviar o cliente deste fator na venda do GN, ao mesmo tempo que se incluem características inovadoras face aos concorrentes, criando valor para a Galp Energia e para o cliente. Tanto a venda do GN, como a venda e realização dos serviços, implicam uma relação direta com os clientes, em diferentes setores da empresa (administração, compras, área técnica, etc.). Assim, são aprofundados o conhecimento do cliente, as necessidades e a forma como toma decisões. A troca de informação e a coordenação entre a equipa comercial e a equipa dos serviços técnicos são, por isso, fatores críticos de sucesso.

totally Outstanding project Projeto de conversão da refinaria de matosinhos foi premiado O Projeto de Conversão da Refinaria de Matosinhos (PRCP) recebeu o galardão 2010 Totally Outstanding Project, atribuído anualmente pela Fluor Corporation. Este evento premiou o projeto da empresa de engenharia com a melhor performance, em todo o mundo, na área da Segurança. Ao PRCP foi reconhecida uma liderança forte e o compromisso com a Segurança, permitindo alcançar 3,5 milhões de horas trabalhadas sem acidentes. O galardão foi entregue pelo HSE Manager da Fluor Corporation ao Management da Fluor na Obra e ao Diretor do Projeto e Chefes de Projeto do GEP, Victor Albuquerque, José Carmona Nicolau, Avelino Cardoso e Paulo Barbosa. Este projeto concorreu com obras nos Estados Unidos, no Médio Oriente e noutras partes do mundo que também apresentaram elevados standards de Segurança. Estes outros projetos receberam Menções Honrosas.

estratégia de combate às alterações climáticas A Galp Energia assumiu, e publicou no seu Relatório de Sustentabilidade 2010, uma estratégia de combate às alterações climáticas, em que teve em consideração o facto de o setor energético estar no centro do debate sobre esta temática. Esta questão assume particular relevância para a Galp Energia, que se assume como um operador integrado de energia com uma presença ao longo de toda a cadeia de valor do petróleo e gás natural, destacando-se os vetores de atividade e crescimento no upstream, no midstream e no downstream. Neste contexto, a Galp Energia decidiu formular uma estratégia própria de combate às alterações climáticas, cujos eixos de atuação foram construídos tomando em consideração os conhecimentos da Empresa e uma análise macro às seguintes dimensões: a regulação, a tecnologia e o comportamento dos consumidores. Foram, então, definidos os seguintes eixos de atuação: Reduzir as emissões associadas aos combustíveis nas diferentes fases do seu ciclo de vida Promover a eficiência energética e a incorporação das energias renováveis Participar ativamente no desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável Desenvolver com o Sistema Científico e Tecnológico projetos e atividades que potenciem o combate às alterações climáticas Porém, a Galp Energia tem já em curso um conjunto de programas, projetos e ações que contribuem para a concretização dos eixos de atuação que se apresentam e estão descritos em pormenor ao longo do Relatório de Sustentabilidade 2010.

Conheça a estratégia de combate às alterações climáticas da Galp energia em: http://www.galpenergia.com/PT/investidor/Relatoriose-resultados/relatorios-anuais/Documents/Galp_ Sustentabilidade_PT_2010.pdf


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Vocações de Futuro

promover o sucesso escolar e dar bons exemplos

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Focada na promoção das vocações e profissões junto dos alunos acompanhados pela Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social, este projeto, em conjunto com a Galp Energia, é um desafio para a equipa EPIS, associados e parceiros, escolas, professores e alunos, cujo mote é trabalhar em conjunto as duas vertentes da iniciativa: a Rota das Vocações de Futuro e o Programa de Voluntariado EPIS. A Rota decorreu durante uma semana, levando 43 alunos numa viagem de descoberta, conhecimento e partilha que teve início com uma receção pela autarquia de Matosinhos, seguida de uma visita à refinaria da Galp Energia na zona. Estes alunos tiveram oportunidade de conhecer os concelhos onde a EPIS trabalha, visitaram al-

gumas empresas associadas da EPIS e viveram momentos de lazer. Os 43 alunos, salientamos, subiram as notas escolares de forma significativa. O Programa de Voluntariado da EPIS surge como uma segunda parte desta iniciativa que pretende, com a ajuda de voluntários dos associados da EPIS, continuar a promover as vocações e as profissões numa perspetiva mais empresarial e focada. A Galp Energia, através da Galp Voluntária, é uma empresa pioneira no envolvimento dos colaboradores neste programa que terá início já em outubro, assumindo o compromisso de trabalhar com os jovens alunos de risco pela via das vocações e ensinamentos do mercado profissional, envolvendo já 18 voluntários de Lisboa e Matosinhos.

Este programa visa: • Premiar jovens de risco dos nossos concelhos que melhoraram significativamente as notas em 2011; • Ajudar os jovens a pensar num futuro profissional, dando a conhecer as alternativas e os bons exemplos de atividades, formações e carreiras existentes; • Promover o sucesso escolar dos jovens, bem como a sua formação cultural e humana; • Divulgar o trabalho dos associados da EPIS.


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uma vida na GalP

h mygalp história

inspetor por Vocação joSé gil caStilho

Quando saí de Cabo Ruivo fui, para a sede. Trabalhei na área comercial, na rede de combustíveis e na área administrativa. Depois, apareceu uma possibilidade para vir a ser inspetor delegado do gás, em Évora. Naquela época, na Sonap, havia inspetores residentes e fui um deles. Um inspetor é hoje o delegado comercial. No entanto, os inspetores tinham mais poder do que os delegados, já que possuíam como funções eleger e orientar a Rede de Revenda da empresa na zona onde estavam. As zonas que ficavam a cargo de um inspetor eram enormes, hoje são consideravelmente menores. Fazíamos quilómetros e quilómetros. Em Évora, trabalhámos muito. Às vezes com alguns problemas. Por vezes, pensava: “Qualquer dia, a minha mu-

lher põe-me as malas à porta.” Em alguns dias chegava à meia-noite. Eu sempre fui um pouco obsessivo no que diz respeito à vida profissional, sempre fui demasiado interessado e, às vezes, a família era prejudicada. Só via trabalho, trabalho e trabalho. Dormia em Elvas ou dormia em Beja, estava dois dias por semana fora. Claro que a família se ressentia dessa falta de atenção. Fiquei a conhecer muito bem o Alentejo e posso dizer que é a minha segunda terra. Leia outros testemunhos de antigos colaboradores no site do Museu Virtual “Vidas Galp”: http://vidas.galpenergia.com

1971

As zonas que ficavam a cargo de um inspetor eram enormes. Fazíamos quilómetros.


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HISTÓRIA DE VIDA

Um sentimento positivo PEDRO CONDESSO O tempo corre a uma velocidade alucinante, foge a todos os radares, leva-nos a percorrer caminhos e experiências extraordinárias. A minha caminhada na Galp Energia é reflexo dessa vivência, do passar do tempo. Será que a aposta da empresa em refrescar e rejuvenescer conhecimento, pela inclusão dos “sempre trainees (!)” foi uma aposta ganha? Acredito que sim e para ambos os lados. A história começa em 1999 com uma receção ímpar de dois meses. O grupo de recém-chegados teve a oportunidade de conhecer as refinarias, passar pelos parques logísticos, ver os serviços, as unidades de negócio, a estrutura, etc. Ficámos com a falsa sensação de que, afinal, estava tudo feito, controlado e assegurado. E o que vamos fazer?, perguntávamos. A expectativa profissional deste jovem engenheiro mecânico na altura passava pela área das refinarias, mas, por obra do destino ou pela grande capacidade de visão dos então decisores, abracei uma área que desconhecia e de que gosto: a área comercial. A procura do saber, do aprender, do compreender e ser compreendido permitiu-me, no decurso destes anos, trazer

O tempo passou e este bem pode ser o resumo da minha caminhada na Galp Energia.

mudança na empresa

NOVOS DESAFIOS PAULO GuINA Gestor de Conta Comercialização Portugal – Vendas PME

comigo a bandeira da Galp Energia ao longo de milhares de quilómetros do nosso belo país, sempre na conquista de novos clientes. É grande a nossa marca, o reconhecimento das nossas gentes: desde os empresários arrojados aos pequenos empreendedores, que lutam connosco para poder criar valor. Reconhecem-nos valor único. Nós, por outro lado, temos a responsabilidade de lhes superar as expetativas. Para reforçar este sentimento positivo, chegou a hora de a nossa geração de trainees (muitos deles em funções de chefia) refletir e fazer acontecer com que os novos elementos continuem a rejuvenescer a atividade da empresa, sentindo a grandeza, o gosto e a responsabilidade que é fazer parte desta grande equipa. O desafio continua! Leia o texto integral deste testemunho no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

Renovação do entusiamo e da motivação Acredito que o programa de mobilidade interna é um fator de competitividade da Galp Energia, na medida em que a partilha de conhecimentos, saberes e experiências adquiridos em etapas anteriores – e a inevitável aquisição de novos conhecimentos na nova função – resultará em mais-valias para o colaborador e para a empresa. A empresa retém e amplia o capital de conhecimento em que investe. O colaborador beneficia de mais conhecimento e de novos níveis de motivação, ou seja, o resultado é sempre maior que a soma das partes. A minha mudança para a equipa de Comercialização em Portugal vai seguramente possibilitar que evolua como profissional, graças aos novos desafios proporcionados pelo contexto de grande competitividade nos mercados do gás natural e da eletricidade. Por isto, encaro esta oportunidade com entusiasmo e motivação renovados. José Manuel da Silva Vale Responsável de Ambiente, Qualidade e Segurança Distribuição Oil Lubrificantes – Supply

Percurso profissional dinâmico Aceitei este desafio por acreditar que me permitirá continuar a evoluir profissionalmente. Assim, dentro do Grupo Galp Energia, posso usufruir de uma carreira dinâmica e enriquecedora. Encaro todo este processo de mudança com muito entusiasmo e motivação. VERA MAJOR Compradora

Evolução profissional aliada à realização pessoal Em oito anos na Galp Energia, o meu percurso profissional tem-se revelado muito desafiante. O conhecimento crescente que obtive, proporcionado pela mudança de setores, resultou numa satisfação e realização pessoais. Considero a mudança de funções como uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de um projeto. Acredito que as alterações de metodologia possam resultar na mudança de estratégias e evolução na carreira. Encaro a mobilidade como uma mais-valia, por esse motivo a mudança para o setor das Compras revela-se uma experiência enriquecedora, onde os conhecimentos têm a potencialidade de evoluírem eficaz e rapidamente. A possibilidade de aprender diariamente é uma das grandes vantagens deste setor e ainda do projeto da mobilidade dentro da empresa. A inovação, a movimentação, o rigor e a flexibilidade são a chave para o sucesso.


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Uma filosofia de apresentação já nos anos 50 Esta bomba de gasolina do final dos anos 50 tem como imagem de marca um globo iluminado no seu topo. Só com a possibilidade de abastecer um produto, as bombas eram a montra da estação de serviço. O manual intitulado “A prova dos nove”, editado em 1963 pela Sacor para os colaboradores nos postos, referia que “a lavagem da carcaça das bombas deve fazer-se diariamente com um pano macio, bem molhado, a fim de tirar o resíduo do produto, e sempre de cima para baixo. Quando tiverem muito pó, convém que sejam lavadas com bastante água para que a pintura não seja riscada. A secagem deve ser feita com uma camurça destinada unicamente a esse fim”. “O estado de conservação das bombas tem grande influência no aspeto geral do posto”, refere ainda o mesmo manual, que focava outros aspetos como a arte de vender, as boas-vindas, o abastecimento ou a despedida.

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20 08

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As bombas de gasolina de hoje e as suas mais-valias Muito diferentes da década de 1950, as bombas de gasolina atuais são multiproduto, permitindo o abastecimento de quatro produtos diferentes. Incorporam uma série de facilidades impensáveis há 50 anos e que, hoje em dia, são já banais para os clientes, como é o caso dos terminais de pagamento eletrónico, predeterminação de quantia a abastecer ou altifalante incorporado. Com a crescente preocupação com o meio ambiente, as bombas têm incorporados sistemas de recuperação de gases e fundos ecológicos, permitindo minimizar os impactos ambientais da nossa atividade.


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O negócio do Gás Natural Transporte, Armazenagem e Distribuição do Gás Natural (GN)

Diagrama de Transporte

Propriedade da REN Gasodutos, Estações de Redução de Pressão, são o ponto de entrega do gás às empresas de distribuição de gás natural do Grupo Galp Energia

Interligação com o gasoduto Sines–Valença do Minho junto a Leira (Bidoeira)

Lisboa PO

Entrada de gás natural em Portugal junto a Campo Maior (gasoduto Almendralejo–Campo Maior)

U RT G

Entrada de gás natural na Península proveniente do Norte de África (gasoduto Tarifa–Córdoba)

GRMS

Ligação ao gasoduto europeu através do Norte de Espanha (gasoduto Valença do Minho–Tuy)

Interligações internacionais

A L

E S

Madrid

11

PA N H

A

MA

5 RR

Distribuidoras

OC

OS

Beiragás

Lisboagás

Dianagás

Duriensegás

Setgás

Paxgás

Lusitaniagás

Tagusgás

Medigás

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7

6

Madrileñagas

Terminal Atlântico,

UAG

(propriedade da REN) Receção de GNL, constituindo-se uma fonte alternativa de abastecimento

Unidades Autónomas de Gaseificação existem 19 unidades em atividade, propriedade das empresas de distribuição de GN do Grupo Galp Energia e garantem o abastecimento a locais distantes, longe do gasoduto de alta pressão. Estas unidades são abastecidas com Gás Natural Liquefeito (GNL) através de camião e é a partir delas que se desenvolve a rede de distribuição nos núcleos urbanos

Central Termoelétrica Carregado

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5

3

10

P O R T U

9

G A L

8

Urbanos 11 Núcleos Cidades como Lisboa, Coimbra, Setúbal, Aveiro, Viseu, Faro e Évora são abastecidas com gás natural


Saiba mais sobre as atividades e projectos de gás natural da Galp Energia no seguinte endereço: http://www.galpenergia.com/Pt/agalpenergia/os-nossos-negocios/gas-power/gas-normal/paginas/home.aspx

mygalp inside 13

Gasodutos de 2.º Escalão

PRM

Rede de Média Pressão, propriedade das empresas de distribuição de GN do Grupo Galp Energia (Beiragás, Lisboagás, Lusitaniagás e Setgás) com uma extensão aproximada de 600 km. Esta rede pode transportar o gás para junto das áreas urbanas num regime de pressão inferior ao do transporte, garantindo o abastecimento dessas zonas como também de pequenas e médias indústrias

Postos de Redução e Medida, propriedade das empresas de distribuição de GN do Grupo Galp Energia (Beiragás, Lisboagás, Lusitaniagás e Setgás). É através destes equipamentos que é feita a redução de pressão para o abastecimento aos núcleos urbanos

4

CentraL Termoelétrica Tapada do Outeiro

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2 7

5

11

8 6

10

Pequenas e Médias Indústrias abastecidas com gás natural

2

Rede de Baixa Pressão propriedade da empresas de distribuição de GN do Grupo Galp Energia (Beiragás, Dianagás, Duriensegás, Lisboagás, Lusitaniagás, Medigás, Paxgás e Setgás), com uma extensão aproximada de 11 000 km que constitui o fulcro do abastecimento às cidades e vilas do país, em que são abastecidos maioritariamente os consumidores domésticos, terciários e as pequenas indústrias que estão espalhados pelos 101 concelhos onde actualmente chega o gás natural em Portugal

Instalação de Superfície para Injeção de Gás

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Armazenagem Subterrânea em cavidades salinas propriedade da Transgás Armazenagem. Atualmente, detém em serviço uma caverna (TGC 1S) com a capacidade útil de armazenagem de 43 x 106 m3 de GN e, em construção, uma outra (TGC2) que virá a ser a maior cavidade salina existente em Portugal, com a capacidade prevista de 88 x 106 m3 de GN. A Transgás Armazenagem obrigou-se, ainda, perante o concedente, à construção imediata de mais duas cavidades, designadas por TGC-3S e TGC-4S

S P A N H A

Cavidade de Armazenagem de Gás Rede de Alta pressão proveniente do Magrebe, que interliga a norte com a rede europeia de transporte

Rede de Distribuição

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Diapiro Salino


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João pAULO PINTO

e mygalp entrevista

Lean Thinking, Uma filosofia

pensar magro e positivo texto Patrícia Reis

João Paulo Pinto, engenheiro industrial, é doutorado em Gestão e docente universitário (ISMAI). Ocupa o lugar de CEI da Comunidade Lean Thinking. Autor de dois livros (Gestão de Operações e Pensamento Magro), João Paulo Pinto é, ainda, formador e consultor nas áreas da Gestão de Operações, Lean e Supply Chain Management. Comunidade Lean Thinking www.leanthinkingcommunity.org Leia o texto integral desta entrevista no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

O que é o lean thinking? Como define o conceito?

Lean thinking (pensamento magro) é uma filosofia que, através de ferramentas simples aplicadas por pessoas normais, consegue resultados extraordinários. Pensar magro é uma necessidade, mais ainda num período de tanto aperto para todos. Os princípios lean são muito simples, intuitivos e de fácil aplicação. As raízes do pensamento lean estão na indústria; contudo, hoje, podemos ver lean aplicado nos diversos serviços.


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Considera que é um conceito fácil de aplicar no mercado empresarial português?

Sim! Os princípios são aplicáveis a qualquer tipo de atividade. Pensar lean é puro bom senso. Desde o seu aparecimento no Japão, há mais de seis décadas, o pensamento lean tem ganho notoriedade à escala mundial. Em Portugal, falamos de lean há pouco mais de uma década, mas já podemos dar vários exemplos bem-sucedidos. Como se aplica às empresas?

Pensar lean começa por identificar na cadeia de valor todas as atividades que não acrescentam valor (aquilo a que os Japoneses chamam muda). Posteriormente, passa-se à criação de valor para todos os stakeholders do negócio. Em todas as atividades empresariais, existe uma cadeia de valor e, na maioria delas, as principais atividades apenas contribuem com custo e tempo (i.e., muda). Implementar lean é um processo demorado, porque exige envolvimento e comprometimento de todos, exige uma atitude proativa perante os problemas, encarando-os como oportunidades e desafios. Que impacto pode gerar?

Uma profunda mudança cultural. Pensar lean é algo que deve ser inato, está presente em cada ação (não apenas na empresa, como fora dela). Em todos os locais, não têm fim as oportunidades para eliminar o muda e criar valor. Do mesmo modo que as exigências do stakeholders não têm fim, também a jornada lean nunca estará concluída, há sempre oportunidades escondidas. O que considera relevante, em termos de procedimentos, para conseguirmos

uma atuação mais lean?

Considero dois aspetos muito importantes. Um é a uniformização de procedimentos. Este povo tem tanto de genial como de indisciplinado e é adverso à normalização, adora improvisar e fazer à sua maneira. Consequências disso? Nunca temos nada estável, é quase impossível gerir processos assim. Outro aspeto relevante é a formalização. Tornar formal é criar oportunidades para a retenção do conhecimento e das boas práticas, é dar segurança a quem comanda e a quem faz. Se a isto adicionarmos ferramentas básicas como o ciclo PDCA, temos à nossa frente um enorme tesouro. Que importância dá à criação de valor junto de clientes, fornecedores, da comunidade em geral?

Na Comunidade Lean Thinking, entendemos o valor como a compensação que recebemos em troca pelo nosso tempo, esforço e dinheiro. Cada um de nós deverá ter sempre essa preocupação e questionar-se se aquilo que faz acrescenta valor para alguém. Quando o cliente sente que “não vale a pena”, parte à procura de um outro fornecedor… Todos os dias, constato que somos peritos a fazer na perfeição aquilo que não precisa de ser feito… Isso quer dizer que já não mantém uma posição clássica face à forma como entendemos o acionista/os stakeholders?

O pensamento lean, na atual geração, introduz novos paradigmas de liderança e de gestão. As pessoas num ambiente lean têm de trabalhar em equipa, orientadas por uma visão global do negócio e trabalhando para o bem comum. O envolvimento e o comprometimento de todos os parceiros da cadeia de valor

são fundamentais. O papel da gestão de topo é reforçado num ambiente lean, dado que toda e qualquer grande iniciativa lean terá de ter como sponsor a gestão de topo.

Pensar lean é, em muitos casos, puro bom senso. No dia a dia, que orientações considera essenciais para um desempenho mais eficaz no seio de uma empresa como, por exemplo, a Galp Energia?

É uma pergunta difícil… Procuraria eleger alguns princípios norteadores da minha ação. Exemplos: a) uma atitude proativa, olhando para os problemas e as reclamações como oportunidades de melhoria; b) tentar perceber o porquê das coisas; c) adotar a “melhoria contínua” como default da minha atuação; d) registar e passar aos outros as lições aprendidas para que o conhecimento possa fluir em toda a organização; e) pensar global e perceber que cada ação local terá impacto no todo; f) e, finalmente, promover a agilidade dos processos.

Princípios Lean Conheça com detalhe os seus clientes (stakeholders) Identifique inequivocamente as suas necessidades e expetativas Oiça a voz do seu cliente Meça constantemente a avaliação que o cliente faz dos seus produtos e serviços Esteja atento às mudanças do mercado e da sociedade em geral Não se dê por satisfeito com os atuais níveis de desempenho Seja rápido e mantenha-se lean


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CAPA

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galp energia

a Criar valor deSde 1846


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A criação de valor será, porventura, o objetivo principal de qualquer organização no seu sentido mais lato, visando todos os stakeholders e partes interessadas. Este conceito torna-se ainda mais relevante quando as empresas desenvolvem projetos que serão o garante do crescimento sustentável e do futuro das mesmas. Este é indiscutivelmente o caso da Galp Energia, cuja história remonta a 1846, data em que foi atribuída a concessão da iluminação pública de Lisboa à Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás, iniciando-se o sistema de gás iluminante. Muita história existe para contar e, felizmente, muitos sucessos e muitas conquistas até aos dias de hoje. E é precisamente hoje que a Galp Energia está a preparar o amanhã, com uma aposta séria, corajosa e visionária que transformará a Galp Energia numa empresa com mais valor e com um significativo crescimento nos mercados onde opera. Em concreto, estão em curso dez programas/projetos estratégicos e transformacionais, os quais se constituem como alicerces essenciais para a competitividade a longo prazo da Empresa.

Espanha. E para que tudo isto seja possível, a plataforma de sistemas teve igualmente que ser renovada e modernizada, através de diversas iniciativas referentes a sistemas locais e à gestão da manutenção dos postos, front-end de transações, sistemas de back-office dos negócios, lojas de conveniência, promoções e comunicações.

Na unidade de Refinação & Distribuição estão a ser desenvolvidos dois programas: a conversão das refinarias e a consolidação da operação ibérica de distribuição de combustíveis.

Na unidade de Gas & Power estão também em desenvolvimento dois programas: a iberização do mercado de gás natural e o desafio da liberalização do mercado.

A otimização da capacidade refinadora, ajustando o perfil de produção às necessidades do mercado ibérico, com o aumento da produção de gasóleo e a diminuição da produção de fuelóleo, irá transformar as duas refinarias num único aparelho refinador, com dois polos complementares entre si. Trata-se de um enorme contributo para a economia nacional, eliminando a necessidade de importação de gasóleo. Com a consolidação da rede de distribuição ibérica, após as aquisições das filiais ibéricas da ExxonMobil e da Agip, foi possível convergir esforços para tornar este segmento de negócio numa atividade geradora de cash-flows mais sólidos e estáveis. De assinalar que, neste momento, a Galp Energia possui um volume equivalente de vendas em Portugal e em

A iberização do mercado de gás natural iniciou-se com a licença de comercialização e a conquista, em Espanha, de clientes industriais em 2008, tendo sido reforçada com a aquisição da sociedade MadrileñaGas, entidade comercializadora de gás e eletricidade na região de Madrid. A Galp Energia tornou-se o segundo operador de gás natural na Península Ibérica, com uma quota de mercado de 15% em número de clientes, fornecendo atualmente mais de 1,3 milhões de famílias, para além da atividade nos setores industrial e elétrico. A abertura total dos mercados de gás natural e eletricidade colocou um importante desafio à unidade Gas & Power, de forma a poder continuar a merecer a confiança dos seus clientes. Nesse sentido, têm sido estruturadas ofertas não


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só baseadas num importante nível de competitividade em preço, mas também tem sido feita uma aposta muito sólida e conseguida no desenvolvimento de ofertas dual (por um lado, gás e eletricidade e, por outro, gás e combustíveis). Ainda como forma de fidelização de clientes e criação de valor, a empresa tem vindo a apostar cada vez mais em serviços inovadores de assistência técnica, que muito têm contribuído para alicerçar as ofertas em mercado livre para os nossos clientes industriais e no desenvolvimento dos serviços Galp Comfort para as PME e clientes domésticos. Concluindo a abordagem às três principais unidades de negócio da Galp Energia, é imperativo abordar a Exploração & Produção, que centrou a sua atividade no eixo atlântico – An-

cimento de gás natural e a possibilidade de exportação para mercados globais. No projeto de biocombustíveis, no Brasil e em Moçambique, o objetivo da Galp Energia é garantir a sustentabilidade ambiental e social junto das comunidades em que está presente, visando igualmente a incorporação de 10% de biodiesel nos combustíveis comercializados em 2020, com propriedades superiores às dos atuais produtos de primeira geração. Conjuntamente, a promoção da oferta de soluções eficientes de energia para os clientes, através da área Galp Soluções de Energia, foi criada para apoiar os clientes da Galp Energia na otimização da utilização de energia, permitindo-lhes reduzir custos energéticos e diminuir as respetivas emissões, o que contribui-

gola e Brasil – onde a dimensão das reservas já identificadas possui potencial para apoiar o futuro crescimento da produção de crude e gás natural. Também noutros eixos, por exemplo em Portugal e em Timor, se estão a promover trabalhos de exploração nestes domínios. A dimensão dos projetos e dos recursos, principalmente no offshore brasileiro, é o pilar do crescimento da empresa. O desenvolvimento dos recursos existentes, com o início efetivo da produção em vários campos petrolíferos nos próximos anos, vai possibilitar que a Galp Energia cumpra uma das suas principais metas: produzir até ao final desta década cerca de 300 mboepd*, aproximadamente 100% do consumo nacional. Também no caso do gás natural se estão a desenvolver esforços para assegurar o aprovisionamento a longo prazo para a comercialização nos mercados em que a Galp Energia opera. Assim, a unidade de Exploração & Produção tem em desenvolvimento a participação em projetos de liquefação de gás natural (midstream) com o objetivo de possibilitar à Empresa o cumprimento da sua estratégia de longo prazo no desenvolvimento do negócio, garantindo novas fontes de forne-

rá indubitavelmente para a sustentabilidade energética global. O nono projeto está associado ao desenvolvimento sustentável da rede de distribuição em África. A aposta em África tem vários focos de desenvolvimento: Angola, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné-Bissau, Moçambique, Suazilândia e Malawi. No continente africano, pretende-se maximizar o retorno dos ativos através de ganhos de eficiência e de sinergias operacionais. A estratégia assenta, ainda, no aproveitamento das novas oportunidades de distribuição em países com franco crescimento económico, através da exportação de combustíveis e lubrificantes desde Portugal. Por fim, o programa que suporta e que tem por objetivo assegurar o sucesso de todo o processo transformacional em curso na Galp Energia tinha que estar relacionado com os seus Recursos Humanos; é neste contexto que nasce a Academia Galp com o propósito de potenciar o conhecimento, fazendo emergir novos líderes capazes de assumirem responsabilidades crescentes. Trata-se da base de toda a formação avançada aos colaboradores do Grupo, potenciando competências e ajustando o conhecimento e o saber-fazer às novas exigências que estes projetos implicam.

* mil barris de petróleo equivalente por dia.


n mygalp negócios

NOVOS LUBRIFICANTES

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO A Galp Energia é um operador global de energia presente em mais de 65 países. Como produtora de lubrificantes, a Galp Energia acompanha a evolução tecnológica dos equipamentos e disponibiliza produtos topo de gama que cumprem e superam os severos requisitos exigidos pelos construtores de equipamentos (OEM). A elevada pressão, a nível mundial, para a redução das emissões coloca o impacto ambiental como o grande driver do setor automóvel. Os avanços tecnológicos mais recentes levaram ao desenvolvimento de motores com menor consumo de combustível, a menores emissões de gases de escape e ao alargamento dos intervalos entre mudanças de óleo. A redução do nível de emissões deve-se principalmente à introdução de sistemas de pós-tratamento como: catalisadores, filtros de partículas e sistemas de recirculação de gases de escape, cuja finalidade é reter parte das partículas e gases que, de outro modo, seriam libertados para a atmosfera. Estes equipamentos obrigam à utilização de lubrificantes topo de gama, pelo que o uso de um lubrificante não-adequado poderá pôr em risco o bom funcionamento e a manutenção destes sistemas. A linha Galp Fórmula, destinada a motores de veículos ligeiros, responde a estas necessidades. Todos os produtos desta linha foram sujeitos a exigentes testes de motor, realizados por cada uma das marcas, de forma a garantir que são adequados para uso nesses equipamentos e obterem a respetiva homologação.

Em 2011, lançámos novos produtos: O Galp Fórmula P LS4 5W30, 100% sintético, desenvolvido para responder às exigências dos motores do grupo PSA (Peugeot-Citroën), que exijam cumprimento da norma PSA B71 2290 e performance ACEA C2. A sua baixa viscosidade garante facilidade nos arranques a frio. O novo Galp Fórmula R700 10W40 tem como palavras-chave o desempenho, a inovação e a experiência. Destina-se a motores a gasolina e a diesel de veículos ligeiros, tendo sido especialmente desenvolvido para ser utilizado pela Renault, mas igualmente adequado para motores do grupo MercedesBenz e Volkswagen. Atenta às necessidades do mercado, a Galp Energia lançou também, este ano, o lubrificante Galp Galáxia LD Supra, com grade 15W40 e destinado aos motores diesel de veículos pesados, Euro 5, de última geração. Possui baixo teor em cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre, garantindo desta forma a proteção dos equipamentos aftertreatment e o cumprimento da ACEA E9. Se deseja ter conhecimento mais aprofundado sobre estas matérias, procure estes temas na intranet, onde encontrará mais informação.


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Várias etapas

O desafio da criação de Valor na Internacional Oil

No primeiro encontro da Internacional Oil, realizado na Ericeira em 2005, a Direção da Internacional Oil divulgou as principais linhas de orientação para a criação de valor nesta Unidade de Negócio, tendo o Planeamento e Controlo da Unidade, bem como as empresas participadas, assumido vários compromissos. Desde 2005 até hoje, percorreram-se várias etapas: • A primeira foi dedicada à organização das participadas e ao controlo e sustentabilidade dos negócios. • A segunda etapa focou-se no crescimento, no rebranding e na modernização da rede de retalho, tendo ainda sido desenvolvido o negócio non-fuel e introduzidos novos meios de pagamento.

• A terceira etapa privilegiou o crescimento por aquisição, através da compra, em 2008, das operações de downstream da Shell na Suazilândia, Gâmbia e Moçambique. • Finalmente, na quarta etapa, o foco direcionou-se para a criação e entrega de valor de forma consolidada e crescente. Presente em seis países africanos, a Galp Energia explora atualmente 102 postos de abastecimento, opera nove parques de armazenagem, emprega 784 colaboradores e obteve um volume de vendas de 598 mil toneladas em 2010.

Leia o texto integral desta notícia no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

A Galp Energia cria valor em Moçambique, Suazilândia, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Gâmbia.


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GALPNET

A solução online para a sua empresa Disponível desde 2008, o portal GalpNet assume cada vez mais uma posição de destaque no universo de soluções empresariais que a Galp Energia oferece aos seus clientes. Trata-se de uma ferramenta simples, rápida e funcional, capaz de satisfazer todas as necessidades dos clientes relevantes para cada segmento de negócio. Com a adesão ao portal GalpNet, o cliente passa a ter acesso a notícias exclusivas sobre a Galp Energia, campanhas e passatempos, preços de referência do combustível e respetivo histórico. É-lhe ainda permitido o registo de encomendas online e a visualização de todos os consumos Galp Frota e respetiva informação de gestão. Todas as faturas emitidas eletronicamente estão disponíveis online, possibilitando uma melhor gestão por parte do cliente face à sua faturação. No endereço http://galpnet.galpenergia. com, disponível 24h, sem qualquer custo adicional, o cliente empresarial encontrará um canal privado e privilegiado de

comunicação com a Galp Energia. Eis algumas das facilidades e funções que o cliente poderá encontrar no portal GalpNet: Encomendas Online

A qualquer hora e em qualquer lugar, o cliente pode registar as suas encomendas no nosso portal; Galp Frota Online

Todas as funcionalidades de gestão do Cartão Galp Frota à distância de um simples clique (criação de cartões, bloqueio de cartões, pesquisa de informação de gestão…); Faturação Eletrónica

Possibilidade de visualização das suas faturas, estado e datas de vencimento; Informações técnicas

Média 1.º semestre de 2011 ACESSOS GALPNET Mês 14.840 Dia 492

Fichas de especificação comercial, fichas de segurança e outras informações técnicas sempre atualizadas; Preços

Comunicações de preços disponíveis para download e informação atualizada relativamente a preços de referência de combustíveis.

PÁGINAS VISITADAS Mês 133.596 Dia 4428


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poupança energética

Parque da Boa Nova No caminho da eficiência energética

No final deste semestre, o Parque da Boa Nova apresentou os resultados das ações delineadas para a redução de consumos energéticos nesta instalação, para as quais contribuiu decisivamente a ação dos colaboradores do Parque, muito sintonizados com esta necessidade. Os efeitos da poupança repercutem uma redução nos custos energéticos do Parque em 27,6%, face a 2010. Considerando a manutenção do nível de consumos atual, é expectável que se ultrapasse o meio milhão de euros na redução nos custos de exploração do Parque. Em 2011, o Parque da Boa Nova prevê, assim, reduzir o seu consumo anual em mais de 2000 toneladas (de FOE), contribuindo ativamente para uma melhor eficiência energética do complexo. Poderá encontrar mais informações sobre o Parque da Boa Nova na Intranet


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CONFERÊNCIA

Energia em Timor-Leste Um protocolo com futuro

Numa organização conjunta do Parlamento Nacional da República Democrática de Timor-Leste e da Galp Energia, teve lugar em Díli, nos passados dias 30 de junho e 1 de julho, a Conferência “Energia em Timor-Leste”. A importância deste evento refletiu-se no apelo que o primeiro-ministro Xanana Gusmão fez, dizendo “que os seus efeitos se façam sentir a curto prazo”, porque “a energia, e em particular o petróleo e o gás, constituem a principal riqueza, em termos de recursos naturais do País”. No entanto, “para que os timorenses possam usufruir dos seus benefícios, precisam de saber explorar e produzir de forma eficiente”, acrescentou o chefe do Governo. “Timor-Leste dispõe ainda de poucos quadros preparados para participar em áreas críticas como esta, mas temos alguns quadros jovens com vontade e já com preparação adequada para enfrentarem estes desafios, que constituem um desígnio nacional.” A Galp Energia e o Governo de Timor-Leste assinaram também um Memorando de Entendimento relativamente à assistência técnica ao desenvolvimento da Empresa Nacional de Petróleos e Gás Natural de Timor-Leste (TimorGap) e ainda para a conceção e desenvolvimento de um novo programa de formação para os recursos humanos e quadros técnicos timorenses a trabalhar na área da Energia. Na ocasião, o Presidente Executivo da Galp Energia, Manuel

Ferreira De Oliveira, afirmou que “Timor-Leste é uma das apostas da Galp Energia, tal como os países com os quais temos maiores afinidades culturais ou linguísticas” e disse “acreditar que o Memorando de Entendimento irá colocar a Galp Energia numa posição privilegiada face a outras empresas internacionais”. A Galp Energia detém, neste momento, uma participação de 10% na exploração de quatro blocos petrolíferos em Timor-Leste. Os restantes 90% do consórcio encontram-se distribuídos em 80% para a ENI, que é, também, o operador principal destes blocos localizados no offshore do País, e 10% para a Kogas (Korea Gas Corporation). Leia o texto integral desta notícia no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.


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e

Análise de Risco e Controlo Interno na Galp Energia

O exemplo da Guiné-Bissau

mygalp empresa

Da esquerda para a direita, a começar em cima: Floreano Dantas (diretor da área comercial), Manuel Pereira (administrador na Guiné), José Amaral Oliveira e Ana Cristina Almeida (auditoria interna), Luís Monteiro (diretor da manutenção), Carlos Dias (diretor da área financeira), Batican Ferreira (diretor da logística), Soumaila Almeida (responsável pelo AQS, controlo operacional e SI).

Com vista a dinamizar e promover a criação de valor no universo Galp Energia, a Direção de Auditoria Interna tem prosseguido um trabalho, iniciado em 2007, de avaliação dos riscos e dos controlos internos, tendo já abrangido todas as Unidades de Negócio da Galp Energia. Na implementação deste projeto, destacamos quatros vetores: Formação Criação de Valor para o futuro: os colaboradores são dotados de conhecimentos alinhados com as melhores práticas internacionais. Já temos 40% dos nossos auditores certificados internacionalmente com a Certification in Control Self-Assessment (CCSA®). Em Portugal existem apenas 33 pessoas com esta certificação.

Trabalho em equipa Criação de Valor

pela partilha: as equipas de projeto são mistas. Esta solução favorece a partilha de conhecimentos, divulgação e promoção de boas práticas de gestão entre os vários negócios da Galp Energia. Solução adotada Criação de Valor sustentada: (i) condução dos projetos por parte da Direção de Auditoria Interna; (ii) utilização da metodologia do COsO, que permite dar um corpo teórico credível aos projetos. Salienta-se que esta solução está em linha com as empresas de referência no setor. Plano de resposta ao risco Criação de Valor organizada: construção de matriz com a avaliação dos principais riscos residuais, bem como desenvolvimento do plano de resposta ao risco, programa de ações que permitem alinhar o risco resi-

dual com risco desejado pela gestão. Assim, além do objetivo de alavancar o valor da Empresa, estas ações são ainda convergentes com as responsabilidades societárias da Galp Energia em sede de CMVM, valorizadas pelos investidores ou outros stakeholders como, por exemplo, o Dow Jones Sustantability Index. O último projeto realizado neste âmbito foi na Petromar e Petrogás na Guiné-Bissau. Não obstante o meio envolvente, destacamos o bom ambiente de controlo interno, bem como a qualidade dos controlos internos implementados propícios, e com provas dadas, à criação de valor.

Leia o texto integral desta notícia no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.


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Galp Energia

Mais rigor, melhor comunicação Na Galp Energia entende-se que a monitorização e o reporte de Ambiente, Qualidade e Segurança (AQS) são determinantes para o sucesso da Empresa, permitindo otimizar o desempenho e integrar plenamente questões e desafios de AQS nos processos de tomada de decisão. O conceito de materialidade da informação resulta da combinação de dois fatores: a relevância para o desempenho e o interesse para os nossos stakeholders. Numa era de globalização – em que os fluxos de informação e a fluidez da comunicação governam o mundo –, o valor das empresas é influenciado, em larga medida, pelo valor percecionado pelo exterior relativamente ao seu desempenho em sustentabilidade, pelo que os benefícios de se melhorar a comunicação interna e externa, gerando e gerindo informação credível e sólida, são inegáveis. Tal facto constituiu, em si mesmo, um estímulo para o desenvolvimento de uma iniciativa corporativa relativa à elaboração de um documento normativo enquadrador da estratégia de monitorização e reporte de AQS. Com vista a consolidar este entendimento e garantir a transversalidade ao Grupo dos princípios que referenciam a atuação em matéria de monitorização e reporte de AQS, o AQS Corporativo publicou, em maio de 2011, um Manual Corporativo subordinado ao tema e, em julho 2011, um Guia Regulamentar de Indicadores de AQS. O Manual estabelece os princípios gerais subjacentes ao reporte do desempenho em AQS, estabelece regras de consolidação de indicadores de AQS para o Grupo e aponta ainda boas práticas de monitorização do desempenho, tendo em vista a integração dos temas de AQS na Gestão dos Negócios. O Guia Regulamentar estabelece as ferramentas que instrumentalizam e uniformizam o cumprimento dos princípios definidos e a arquitetura dos processos de monitorização e reporte. Espera-se, deste modo, abrir caminho para um reporte de AQS capaz de alavancar a melhoria contínua da empresa, contribuindo para a clareza e o rigor do processo de comunicação do desempenho AQS.

Sponsors do projeto Eng.º Guido Albuquerque Dr. João Nuno Mendes Dr. Nuno Moreira da Cruz

Este projeto beneficia e otimiza a articulação dos processos de gerar informação, gerir o desempenho e dirigir a comunicação.


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FUNDAÇÃO GALP ENERGIA

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mygalp fundação

Património fundação Galp Energia

Fundação promove “Mais Energia” A Fundação Galp Energia associou-se à Sociedade Portuguesa de Física (SPF) para promover o concurso “Mais Energia”. Direcionado para a comunidade científica nacional, o concurso visa premiar os melhores trabalhos de alunos e jovens investigadores do Ensino Superior, sob a temática da “Conversão e Gestão da Energia”, e, numa segunda vertente, propostas de abordagem ao tema da energia na sala de aula por parte de professores do ensino secundário.

A Fundação Galp Energia apresenta-lhe as mais emblemáticas obras de arte que fazem parte da sua Coleção, que lhe foi doada pelo Grupo Galp Energia. Em cada número da mygalp magazine será publicada uma imagem do acervo de arte, para dar a conhecer aos leitores algumas das mais representativas obras nacionais do século XX.

JORGE MARTINS (1940) Sem título (1970) Óleo sobre tela 98,5 x 98,5 cm

Este é um concurso que pretende incentivar a investigação e o desenvolvimento na área tecnológica da produção, distribuição e utilização da energia. Ao mesmo tempo, este projeto aposta na consciencialização da sociedade, em geral, e dos mais jovens, em particular, na questão da utilização responsável da energia.

Não perca

Durante os meses de setembro e outubro: • Inauguração da ciclovia entre Benfica e Telheiras, doada pela Fundação Galp Energia à cidade de Lisboa; • O Nicolau recebe a cadeira de rodas adaptada, resultado da participação solidária de vários colaboradores com a Fundação Galp Energia; • A Casa da Música arranca com os concertos do 2.º semestre do Ciclo Jazz Galp. Esteja atento à programação; • A 3.ª vaga da Energia Solidária, destinada a instituições de solidariedade social, arranca em setembro e decorre até ao mês de dezembro; • A Fundação Galp Energia e a ABAE entregam os prémios aos vencedores da Escola da Energia 2011. A sessão será no dia 7 de outubro, em Oliveira de Azeméis.

Trabalho apresentado pelo Colégio Valsassina para o desafio “Código da Energia”, do Programa Eco-Escolas, organizado pela ABAE e pela Fundação Galp Energia.

Acompanhe todas as novidades da Fundação Galp Energia na página do mygalp e no site www.fundacaogalpenergia.com. Para mais informações, comentários ou sugestões, envie um email para fundacao.galpenergia@galpenergia.com


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CLUBE GALP ENERGIA

Núcleo Norte: uma nova realidade

c mygalp clube

Ao longo dos últimos dois anos e meio, o Clube Galp Energia – Núcleo Norte tem desenvolvido uma relação de proximidade com os seus associados. O objetivo máximo do Clube é procurar, diariamente, corresponder às expectativas e às solicitações ao nível da disponibilização das mais diversas modalidades desportivas, assim como de atividades de lazer, sem esquecer as iniciativas culturais. Na busca sistemática de poder oferecer serviços com qualidade, a Direção do Clube Galp Energia – Núcleo Norte aposta numa estratégia de desenvolvimento, tendo feito investimentos nas instalações da sua responsabilidade, quer no âmbito da respetiva utilização social, quer no que diz respeito à restauração. O Clube procura que todas as atividades sejam funcionais e aprazíveis.

O Clube procura que todas as atividades sejam funcionais e aprazíveis.

Exemplo desta realidade é o caso das instalações da refinaria de Matosinhos, local onde atualmente qualquer associado poderá usufruir de toda a logística e serviços disponibilizados pelo bar do Clube. No mesmo espaço existe ainda a sala de convívio, local aprazível para momentos de leitura (livros ou jornais) ou para mostrar as apetências em jogos, desde os mais tradicionais, como as damas, o dominó, o bilhar e o xadrez, ao mais sofisticado que, neste caso, se aplica aos jogos de Playstation. O associado pode ainda desfrutar do sol e do calor que o verão nos oferece numa magnífica e solarenga esplanada, recentemente inaugurada. São razões de sobra para que todos se associem ao Clube, participando de forma crescente nas suas atividades e aproveitando ao máximo os serviços disponibilizados.

Saiba mais sobre as atividades do Clube Galp Energia no seguinte endereço: http://www.clubegalpenergia.com


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eSpecial Sri lanKa

O ImpERDíVEL sRI LAnKA

texto | FotograFia maria joão trindade


Nota: Nesta viagem já não usámos uma agência: escolhemos tudo sozinhos, fizemos as reservas, contratámos um motorista com carro e fomos muito felizes.

maria JoÃo Trindade responsável de publicidade e comunicação Direção de marketing

Escolhemos o destino ao acaso: uma ilha a sul da Índia, em que os portugueses andaram e que já foi Taprobana e Ceilão e onde se pode desfrutar de grandes lagos, plantações de chá, templos milenares, animais selvagens, parques naturais e praias fabulosas e desertas com hotéis de charme deliciosos. Começámos por Colombo, uma cidade cheia de edifícios coloniais. No aeroporto, fomos atendidos por funcionários com nomes como Silva, Fernando, Pereira. Descendem de portugueses que se instalaram no século XVI na Taprobana, que conhecemos de Camões. Objetivo seguinte: o “Triângulo Dourado” ou a rota das cidades ancestrais. Primeiro: Sigiriya, a fortaleza-palácio-templo construída no século III a.C., a 200 m de altura. Para entrar, transpõe-se uma das três portas (elefante, leão ou cobra) e sobem-se 1200 degraus de mármore e uns quantos em caracol. Aí, veem-se paredes de espelho com as inscrições em sânscrito e tetos pintados com mais de 600 anos. Segue-se Dambulla, com 150 estátuas, 2200 m2 e cinco grutas escavadas na ro-

Aqui, merece ser vista a curiosa pesca em estacas, única no mundo. cha. Património da Humanidade, este Royal Rock Temple remonta ao século I a.C.. A norte fica Anuradhapura, a primeira capital do país, que, com Polonnaruwa, Mihintale, Sigiriya e Dambulla, faz parte das cidades antigas, berço de uma civilização nascida cinco séculos antes de Cristo. Kandy foi a última capital dos últimos reis e é sede do sítio budista mais importante, o Templo do Dente do Buda, venerado por multidões; o próprio Buda visitou esta ilha três vezes. Seguimos para Ceilão. O chá do Ceilão (Sri Lanka) é o segundo mais exportado no mundo. No caminho, visitámos uma fábrica e acompanhámos o processo de transformação. Acabámos as férias em duas praias de sonho: um mar maravilhoso onde se faz mergulho e snorkling. Curiosa a pesca em estacas, única no mundo. A passagem dos nossos antepassados reencontra-se em Galle (deformação de Galo). Do Sri Lanka “português” só restam a memória e as rendas de bilros, fascinantes num local longínquo. Leia o texto integral deste testemunho no portal mygalp em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de Artigos.

sri lanKa

NOME OFiCiAL áREA tOtAL POPULAçãO PiB ppc pc

REPÚBLiCA DEMOCRátiCA SOCiALiStA DO SRi LANKA 65.525 KM2 21.128.773

$81.290.000.000 $4.100 (2007, EStiMAtiVA) LÍNGUA OFiCiAL SiNHALA,tAMiL E iNGLêS zONA HORáRiA GMt +05:30 PRiNCiPAiS ExPORtAçÕES têxteis e vestuário, chá e especiarias, diamantes, esmeraldas, rubis, produtos de coco, borracha, peixes SiStEMA POLÍtiCO REPÚBLiCA MOEDA RUPiA CiNGALESA (LKR) CAPitAL SRi JAYEWARDENEPURA CAPitAL COMERCiAL COLOMBO

A nÃO pERDER CiDADE DE COLOMBO FAzER A ROtA DAS CiDADES ANCEStRAiS ViSitAR UMA PLANtAçãO E FáBRiCA DE CHá iR A UM PARqUE NAtURAL FAzER MERGULHO E snORkLinG


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XL

Um local acolhedor para reunir amigos e comer com requinte.

restaurante

PAULA ALMEIDA MENDES Responsável da Comercialização Mercado Elétrico e Distribuidoras Regionais

Vivemos hoje com inúmeras exigências, entre família e trabalho, com agendas superlotadas. Pensar num local acolhedor para reunir amigos e comer com requinte é, por isso, uma terapia que recomendo. Imagine-se num ambiente sofisticado e, simultaneamente, rústico, numa atmosfera acolhedora, partilhando bons momentos à mesa com amigos, acompanhado por uma conversa animada e um bom repasto, bom vinho e simpatia no serviço. Tudo isto é sinónimo de uma noite bem passada. Encontra este ambiente no restaurante XL, na Calçada da Estrela, em Lisboa. As iguarias são diversas. A dificuldade é escolher. A diversidade de entradas – como as gambas despenteadas, foie gras com Pedro Ximenez e brioche, vichyssoise com camarão ou queijo camembert panado com molho de framboesa – faz-nos ponderar se assentamos a refeição só nas entradas ou nos aventuramos para o prato principal. Na minha opinião, avançamos. Surge então outra dificuldade: a segunda escolha. É complicado optar entre os diferentes soufflés, raia au beurre noir com puré de batata (o meu prato preferido) ou os belíssimos bifes com diversos molhos. A atratividade da ementa não se fica pelas entradas e pelo prato principal. Passemos, então, à sobremesa e, neste momento, aviso que estaremos prestes a rebentar. Na dificuldade de optar, compartilhe com os amigos as boas doçarias que o XL nos propõe: crocante de chocolate com pralinê de amêndoa, crumble de maçã ou blattertorte. Faço uma última referência à garrafeira, considerada uma das melhores do País, apresentando uma excelente relação qualidade-preço, e ao horário alargado até às 2h da manhã, convidativo para, daí, continuar uma noite animada.


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seleção

mygalp livros ANA SOFIA SILVA Técnica de Sustentabilidade

O Velho e o Mar ERNEST HEMINGWAY Há pouco tempo, reli o livro O Velho e o Mar. Recomendo vivamente a sua leitura ou a sua releitura. É uma empolgante história, recheada de situações perigosas e imprevistas, que retrata metaforicamente valores como a perseverança e a dignidade humana. Sendo um clássico da literatura universal, este livro permanece intemporal e cheio de simbolismo.

ISABEL PIMENTA Gestora de Incentivos Financeiros

Um Novo Mundo Eckhart Tolle

A noite das mulheres cantoras de Lídia Jorge Um romance que leva à reflexão sobre o que somos, quem somos e como gostaríamos de ser. Com mais de 30 anos de vida literária, Lídia Jorge regressa com um romance passado nos anos oitenta do século XX. Trata-se de uma narrativa centrada numa “girls band”, embora esta seja apenas o pretexto para retratar de forma exímia, com a mestria que Lídia Jorge possui, as relações humanas, o que move as pessoas numa ou noutra ocasião, os segredos que se guardam e os que se partilham. Depois de Combateremos a Sombra, publicado há quatro anos na sua editora de sempre, a Dom Quixote, a escritora algarvia já confessou publicamente que “venderia a alma por um livro”, porque tem uma relação visceral com a escrita. A Noite das Mulheres Cantoras é um exemplo dessa entrega única de Lídia Jorge, um romance que nos transporta no tempo e, ao mesmo tempo, nos traz algo mais do que um conjunto de ações que cimentam relações, é um romance que alberga uma reflexão superior sobre o que somos, quem somos e como gostaríamos de ser. Perguntas banais ou previsíveis? Porventura, a resposta será afirmativa. No entanto, são questões milenares que, nos espíritos criativos, estão patentes em tudo o que expressam, como é o caso deste livro de Lídia Jorge.

Eckhart Tolle é considerado um dos grandes professores espirituais do nosso tempo. Depois de 30 anos de ansiedade e períodos de depressão, Tolle encontrou a paz e o preenchimento. Com o seu estilo profundo e acessível, indica-nos os passos para essa transformação. Um Novo Mundo propõe um despertar para a essência da vida através de uma mudança interior. Ilustra ensinamentos com citações de grandes mestres espirituais, de Jesus a Buda, dando-lhes uma nova interpretação. Aconselho-o como um manual de vida, para ler e reler, interiorizar e fazer-nos mudar.

DISCOS PEDRO DE OLIVEIRA GOMES Técnico de Análise de Informação de Gestão RH

Contos de Fados Aldina duarte Aldina enviou “recados” a alguns amigos (Manuela de Freitas, José Mário Branco, Maria do Rosário Pedreira e José Luís Gordo) e a si própria, apenas com um desafio: escreverem a partir da leitura de obras literárias, nacionais ou estrangeiras, à escolha de cada um. E, assim, surgem Dostoievski, Hermann Hesse, Tennessee Williams, o mito de Orfeu e Eurídice e “A Bela Adormecida”, entre outros. Tal mistura, de riqueza e valências tão abrangentes, só poderia ser “explosiva”, deixando-nos deliciados, arrebatados e arrepiados. Nas palavras da fadista, o álbum poderá ser descrito como “uma espécie de luta entre o amor e o desamor”. Estranha-se? Admito que sim. Mas depois, à medida que nos envolvemos, entranha-se. Se Contos de Fados é Aldina em nós, após esta partilha somos também nós em Aldina.


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Viver o Desporto

Um resumo das minhas experiências VIcTOR PINHO Gerente III Galpgeste

À semelhança do trabalho desenvolvido pela associação EPIS, em Portugal, no sentido de melhorar os resultados dos alunos com insucesso escolar, gostaria de partilhar a minha experiência ao nível das iniciativas que visam a integração de alunos provenientes de cenários socioeconómicos distintos. Em Moçambique, com o apoio da Direção da Escola Secundária da Matola (onde lecionava), criei um projeto de integração dos alunos mais indisciplinados e com fraco aproveitamento escolar, apelando ao apoio dos encarregados de educação dos mesmos. O objetivo era apurar, em primeiro lugar, as carências socioeconómicas. Após essa avaliação, eram-lhes facultados gratuitamente o pequeno-almoço e um lanche reforçado a meio da manhã. O mesmo apoio estendeu-se à entrega de material escolar. Os alunos eram acompanhados, no horário pós-curricular, com aulas de recuperação e de desporto, obtendo melhoria nas notas e no comportamento diário com colegas e professores, realidade que foi reconhecida pelo Ministério de Educação. Fui treinador de Atletismo (certificado pelo Conselho Provincial de Educação Física e Desportos) e, com a ajuda do responsável da Secção de Desportos da Escola, organizaram-se provas e treinos da equipa da Escola Secundária da Matola para os Jogos Escolares, na modalidade de Atletismo. Os alunos selecionados treinaram fora do seu horário escolar com empenho, vencendo a fase ZIP (Zona de Influência Pedagógica), a fase Distrital e, até, a fase Provincial. A secção de “Animação e Recreio”, aos sábados de manhã, estava igualmente sob a minha alçada, sendo ministrados, a todos os professores, treinos funcionais com exercícios ligeiros de movimento, que melhoram a aptidão física e preparam os professores para desempenharem mais cabalmente as suas atividades.


mygalp magazine

01

1980

visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA

Criação de valor

O palácio

da rua das flores

São frequentes as discussões sobre a forma como se distribui o valor criado por uma empresa e, mais frequentes, sobre a repartição e/ou utilização do valor criado no país. Só é possível distribuir a riqueza que se cria depois de a criar.

Graça Pereira Secretária do Presidente do Conselho de Administração

SET • OUT 2011

que era, então, a sede da Petrogal e onde “nasceu” esta empresa. Foi nesse magnífico palácio – palco de tantas decisões – que começou todo o processo da sua transformação em Galp Energia e consequente privatização. Situado no coração de Lisboa, de uma beleza indescritível, todo o cansaço do dia a dia desvanecia-se ao desfrutar da luminosidade única e da vista soberba do rio Tejo. Era um espaço emblemático que fará sempre parte da história da empresa.

02 uma empresa em transformação

editorial RITA MACEDO

03 opinião Luís Filipe castro reis O diálogo constante com os stakeholders constitui uma marca de água das empresas que entedem a criação de valor como um conceito inclusivo 04

destaques

brisa atribui prémio de qualidade às áreas de serviço galp

o projeto missão up

encontro de gerentes galpgeste 2011

as praias da bandeira azul

os serviços técnicos como fator diferenciador na venda de gn à indústria

Totally outstanding project

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08

história josé gil castilho inspetor por vocação

pedro condesso um sentimento positivo

mudança na empresa

uma filosofia de apresentação já nos anos 50

poupança energética parque da boa nova

as bombas de gasolina de hoje e as suas mais-valias

12 inside o negócio do gás natural entrevista JOão paulo pinto lean thinking, uma filosofia

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mais rigor, melhor comunicação

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fundação Fundação promove “MAIS ENERGIA”

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clube núcleo norte: uma nova realidade

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viagem maria joão trindade o imperdível sri lanka

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sugestão sabores restaurante xl

cultura lídia jorge a noite das mulheres cantoras

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raio-x victor pinho viver o desporto

19

negócios novos lubrificantes desenvolvimento tecnológico

estratégia de combate às alterações climáticas

o desafio da criação de valor na internacional oil

responsabilidade social promover o sucesso escolar e dar bons exemplos

galpnet a solução online para a sua empresa

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capa galp energia a criar valor desde 1846

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24 responsabilidade corporativa análise de risco e controlo interno na galp energia

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conferência energia em timor-leste

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Olhar para esta fotografia recorda-me o magnífico cartão de visita

Diretora Rita Macedo Gestão de conteúdos Rita Macedo Editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Pedro Patrício e Manuel Aguiar Colaboram nesta revista Ana Antunes, Ana Sofia Silva, Célia Pereira, Conceição Subtil, Eduardo Guedes de Oliveira, Elsa Bebiano, Francisco Jácome, Isabel Oliveira, Isabel Pimenta, Joana Rodrigues, João Albuquerque, João Paulo Pinto, José Amaral Oliveira, José Castro, José Gil Castilho, José Manuel da Silva Vale, Luís Filipe Castro Reis, Margarida B. Ferreira, Maria João Trindade, Marta Miranda, Paula Almeida Mendes, Paulo Guina, Paulo Rua, Pedro Condesso, Pedro de Oliveira Gomes, Rita de Sousa, Rita Martins, Sara Fonseca, Sofia Carvalho, Susana Lavajo, Vera Major, Victor Pinho Também colaboram nesta edição Patrícia Reis (edição), António Massano (revisão), Henrique Cayatte Design com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Pedro Gonçalves (produção), Anyforms (infografia) Tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal 286693/08 Galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: comunicacao.interna@galpenergia.com Capa Trabalho de isolamento na coluna fracionadora das novas unidades da Refinaria de Sines Fotografia Manuel Aguiar


Valores enfoque no cliente; trabalho em equipa; empreendedorismo e orientação para os resultados; desen esenV Vol olV Vimento e Valorização indiV indi Vidual; ino noV Vação e melhoria contínua; segurança e ambiente; integridade e transparência. Visão Ser, noS mercadoS onde operamoS, a empreSa de referência do Setor energético. missão criar Valor para os nossos clientes, colaboradores e acionistas, atuando nos mercados energéticos com ambição, inoV inoVação e competitiV competiti Vidade e promoV promoVendo o respeito pelos princípios da ética e da sustentabilidade Valores enfoque no cliente; trabalho em equipa; empreendedorismo e orientação para os resultados; desen esenV Vol olV Vimento e Valorização indiVidual; ino noV Vação e melhoria contínua; segurança e ambiente; integridade e transparência. Visão ser, nos mercados onde operamos, a empresa de referência do setor energético. Missão criar riar valor para oS o noSSoS S clienteS, colaboradore olaboradoreS e acioniSta taS,, atuando noS no mercado mercadoS energético energéticoS com ambição, inovação e competitividade, e promovendo o reSpeito peito peloS pelo princípio princípioS da ética e da SuStentabilidade tentabilidade Valores enfoque no cliente; trabalho em equipa; empreendedorismo e orientação para os resultados; desen esenV Vol olV Vimento e Valorização indiV indi Vidual; ino noV Vação e melhoria contínua; segurança e ambiente; integridade e transparência. Visão ser, nos mercados onde operamos, a empresa de referência do setor energético. missão criar Valor para os nossos clientes, colaboradores e acionistas, atuando nos mercados energéticos com ambição, inoV inoVação e competitiV competiti Vidade e promoV promoVendo o respeito pelos princípios da ética e da sustentabilidade Valores enfoque no cliente; trabalho em equipa; empreendedoriSmo e orientação para oS reSultadoS; deSenvolvimento e valorização individual; inovação e melhoria contínua; Segurança e ambiente; integridade e tranSparência. Visão ser, nos mercados onde operamos, a empresa de referência do setor energético. missão criar Valor para os nossos clientes,

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CRIAÇÃO DE VALOR

10 ProjETos EsTraTéGiCos Em Curso na GalP EnErGia

energia em timor-leste

um protocolo com futuro

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Etapas para a criação dE Valor

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