Mural 67 Marco Cezar

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Elisa Freitas A RENOVAÇÃO DO MERCADO PÚBLICO AS MELHORES FESTAS DA ILHA IGREJAS AÇORIANAS, PATRIMÔNIO CULTURAL






editorial

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é primavera Com a chegada da época das flores, nossa ilha também começa a desabrochar: o tempo vai esquentando, as pessoas começam a sair mais e aquela saudade do verão começa a chegar. Nessa estação tão especial, a Mural também está especialmente florida. A começar por Elisa Freitas, nossa capa desta edição. Elisa começou a modelar bem cedo e logo mostrou a que veio: ganhou quase todos os concursos de que participou, virou Miss, conheceu o mundo e representou Santa Catarina entre as mais belas mulheres do planeta. Fotografada por Caio Cezar no Mercado Público — onde ela costumava ir escutar samba com a família — a bela enfeita o editorial que começa na página 42. O cenário das fotos de Elisa também ocupa várias páginas desta edição. Renovado depois da reforma, o Mercado Público vêm reunindo nas manhãs de sábado a nata da sociedade local, que já estava sentindo falta de um lugar para beber, comer e bater papo entre amigos. A Mural acompanhou a festa de reinauguração do Mercado

foto laura sacchetti

e traz as melhores imagens desse momento tão importante para a cidade e seus habitantes. Para completar a série, nosso repórter Olavo Moraes se debruçou sobre a história do Mercado — desde a época que a água batia em suas paredes — e conta tudo para nossos leitores. Olavo ainda traz uma matéria especial sobre as nove igrejas de arquitetura açoriana que foram tombadas pelo patrimônio histórico e que constituem uma das mais belas heranças deixadas por nossos antepassados portugueses. Tem tudo isso e muito mais nesta Mural 67: nutrição e dicas de beleza, receitas deliciosas, Stand Up Paddle sob a luz da Lua em Santo Antônio de Lisboa, Mochilão pela Europa e os shows que rolaram por aqui na estação passada. E, como sempre, as melhores fotos das festas mais legais nos quatro cantos desta Floripa cada vez mais florida. Boa leitura. Um beijo e um abraço,


Aberto de terça a sábado.

Avenida dos Búzios . 1136 . Jurerê Internacional . Florianópolis . SC 48 3364.5997 . jaybistro@hotmail.com . www.jaybistro.com.br


índice

8 DIREÇÃO MARCO CEZAR marcocezar@marcocezar.com.br

PATRIMÔNIO HISTÓRICO Belezura de Mercado

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HISTÓRIA Herança açoriana

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radicais Deslizando nas águas da Baía Norte

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mochilão MOCHILÃO

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beleza Acne e alimentação: verdade ou mito?

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nutrição Olha o óleo

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hora da feira A QUERIDINHA DAS ACADEMIAS De vilão a mocinho

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comer & beber Farofinha!

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música Primavera nos Stonkas

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oculto Like a Boss invade Jurerê Internacional

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floripa é show O melhor das festas de Floripa

66

mural da mural Revista Mural 66

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EDITOR CHEFE MARCO CEZAR EDITOR assistente CAIO CEZAR JORNALISTA RESPONSÁVEL marcos heise (MTb-SC 0932 JP) PLANEJAMENTO GRÁFICO ayrton cruz COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Adriel Douglas Ana Carolina Abreu André Vanzin Angelo Santos Arley Reis Cassiano de Souza cassiano ferraz Celso martins cesar carnero daniel conzi Daniel Oliveira darline santos DaviD Collaço Evandro RossI felipe brancO laura sacchetti Lena Obst Leo Comin Marcos Heise MarcuS quint mariana Barbatto Olavo Moraes COMERCIAL Eloy Figueiredo – Diretor Comercial 48 9909-7916 impressão Maxigráfica | Curitiba/PR marcocezar@marcocezar.com.br www.marcocezar.com.br www.revistamural.com.br 48 3025-1551


70

mural Red Dinning SABOR E REQUINTE

74

mural Cash Exclusive DIVERSÃO DE LUXO

78

mural p12 À BEIRA-MAR

80

mural Winter Play INVERNO QUENTE

84

mural Donna Dinning Club SABOR E REQUINTE

86

mural fields ritmo vip

índice

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42 capa elisa freitas

90 92

mural Milk PRIMEIRO MUNDO

mural The Roof perto do céu

Fotos caio cezar assistente laura sacchetti cabelos Evandro RossI maquiagem felipe branco roupas Mirka

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imortal Noite de posse na ACALEJ

98

comemoraçõesO o homem-festa Dinossauros do Jornalismo

106

empreendimento 106 nas alturas VIVER NO PARAÍSO

felipe branco, elisa freitas e evandro rossi




PATRIMÔNIO HISTÓRICO

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“Belezura” de Mercado

LAURA SACCHETTI

Inaugurado em 1899, ponto de encontro da cultura popular de Florianópolis reabre as portas após restauração texto Olavo Moraes

“E

spia, espia, não ficou uma belezura, quiridu?”, pergunta um. “O-lhó-lhó, tais tolo? Cosa linda…”, responde o outro. Sob sol de inverno, o diálogo manezinho dá o tom especial do dia 5 de agosto, quando a Ala Sul do Mercado Público de Florianópolis reabriu as portas — após dezenove meses de reforma. Somente pela manhã passaram pelo corredor, de aproximadamente 80 metros, mais de 20 mil pessoas. Número de habitantes da cidade quando a Ala Norte foi inaugurada — em fevereiro de 1899. Se há mais de um século a novidade era a iluminação de gás acetileno, em 2015 o prédio histórico recebe novos comerciantes, modernos itens de segurança, acessibilidade,

marco cezar

higiene e sustentabilidade. O mix de segmentos comerciais passou de 10 para 53, as lojas de calçados diminuíram de 39 para 9, e a gastronomia expandiu seus horizontes. Mantidas as lojas tradicionais, com produtos de vime, cerâmica, palha e peixarias, há boxes especializados em bebidas, carnes exóticas, sorvetes artesanais, produtos orgânicos e materiais artísticos. “Não estamos entregando a reforma de uma obra somente à base de tijolos e cimento, entregamos recordações e emoções. Sentimentos de um manezinho que vinha com o pai na infância”, destaca o prefeito, Cesar Souza Junior. “Conseguimos adequar um prédio do século 19, às regras do século 21.”


PATRIMÔNIO HISTÓRICO

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fotos marco cezar

Espaço democrático e eclético

Prefeito Cesar Souza Junior (E) e o governador Raimundo Colombo foram recepcionados por grupo de danças de pau-de-fitas na inauguração da Ala Sul

O espaço mais democrático e eclético de Florianópolis está de volta. E, com ele, o ponto encontro da cultura popular na Ilha ganha novo ânimo, turbinado por reforma e restauração detalhista. Com a reabertura da Ala Sul, o patrimônio histórico e turístico da Capital, retorna por completo — o que não ocorria desde 2013. A Capital acordou cedo para brindar o Novo Mercado Público. As pessoas começaram a chegar no início da manhã. E a festa começou pouco depois das 10 horas, com a chegada de 17 bonecos do tradicional Berbigão do Boca. Próximo ao meio-dia, começaram as cerimônias oficiais. No palco montado entre as torres leste e a Casa da Alfândega, discurso das autoridades. Entre elas, o prefeito Cesar Souza Junior, governador Raimundo Colombo, senador Esperidião Amin e Aldonei de Brito, presidente da Associação dos Comerciantes do Novo Mercado. Em seguida, o prefeito e o governador foram conhecer a Ala Sul. Recepcionados por um grupo folclórico de dança do pau-de-fitas, caminharam pelo corredor. Na entrada, uma mesa de salgadinhos e bebidas, oferecidas pela Peixaria do Chico. No Box 32, Cesar Souza Junior e Raimundo Colombo foram recebidos por Beto Barreiros com um banquete de frutos do mar. Tomaram chope e comeram lascas do presunto espanhol Pata Negra. Após a caminhada, a comitiva descerrou a placa de inauguração da nova Ala Sul do Mercado. “Tem peixe graúdo hoje no mercado”, murmurou um manezinho.


PATRIMÔNIO HISTÓRICO

14 marco cezar

FESTERÊ

Dazaranha movimenta a noite A festa de inauguração avançou até a noite, com show das bandas Dazaranha e Revelação. Apresentações musicais e de humor revezaram-se nos dois palcos armados no espaço entre o vão central e o largo da Alfândega. Chorinho, pagode e a música da Ilha completaram o pacote eclético das atrações. O stand up comedy, com Dona Maricotinha, Seu Odílio e Darci, agitou o público, que se divertiu com os causos de manezinhos. Além deles, outros personagens caraterísticos da Ilha, como o pescador e a rendeira, circularam pelas Alas Norte e Sul, interagindo com o público. ACERVO INSTITUTO HISTóRICO GEOGRáFICO de SC

FIQUE POR DENTRO

No início A história dos primeiros locais de comércio de peixes e gêneros alimentícios no centro da então Vila de Desterro, atual Florianópolis, foram, por muito tempo, conflitantes com a higiene e a ordem pública nos pontos onde estavam localizados. Inicialmente, os produtos vindos da região continental e das freguesias eram expostos na praia, sobre a areia. Posteriormente, foram erguidas bancas ao ar livre para a exposição das mercadorias. ACERVO INSTITUTO HISTóRICO GEOGRáFICO de SC

Primeiros projetos Em 1838, um primeiro projeto de Mercado Público foi proposto no local entre as atuais ruas Trajano e Deodoro. Contudo, a polêmica localização gerou debates fervorosos na população. Somente em março de 1848, através de um decreto, o presidente da Província foi autorizado a “edificar nas marinhas, em frente à Igreja Matriz da Cidade do Desterro, uma Praça de Mercado, seguindo a planta que acompanha a presente lei”. ACERVO INSTITUTO HISTóRICO GEOGRáFICO de SC

Inauguração em 1851 A planta, criada pelo 1.o tenente engenheiro João de Souza Melo e Alvim, foi aprovada em substituição ao projeto dos três barracões, do vereador Antônio Francisco de Faria. A obra levou três anos para ser finalizada, e a inauguração oficial aconteceu em 1851. A construção foi utilizada até 1899, quando foi demolida após a construção do atual mercado. LAURA SACCHETTI

Mercado atual O Mercado Público de Florianópolis, que permanece até hoje, foi construído em duas etapas: a primeira, entre 1896 e 1899, contava apenas com uma ala. Posteriormente, em 1912, a obra foi complementada com rampas, galpões e uma cobertura que unia toda a extensão da face, que ficava voltada para o mar. Somente entre 1928 e 1931, é que foi construída a segunda ala, bem como as torres, as pontes que as interligam e o vão central. Fonte

| Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Florianópolis.


PATRIMÔNIO HISTÓRICO

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caio cezar 2006

SAIBA MAIS

james tavares 19/08/2005

Incêndios e restaurações Dentre os incêndios

que se tem registro no Mercado Público de Florianópolis, os que tiveram maior repercussão foram os acontecidos em 6 de junho de 1998, quando, durante uma reforma, um vazamento de gás deu início as chamas. O fogo foi rapidamente controlado e o incêndio não comprometeu a estrutura da edificação.

No dia 19 de agosto de 2005, por volta das 8h20 da manhã, um novo

incêndio destruiu a Ala Norte, voltada para a rua Conselheiro Mafra. As chamas iniciaram na cozinha, localizada no mezanino do Box 15, em uma fritadeira elétrica. O fogo destruiu completamente a área interna deste lado do mercado, mas não houve vítimas.

As obras de restauração iniciaram em 12 de setembro do mesmo ano.

A fachada foi mantida, mas a parte interna passou a abrigar 51 boxes, 22 lojas, três lanchonetes, além de uma sala de administração e de atendimento ao turista. Com o incêndio, a antiga estrutura em madeira para suporte do telhado foi substituída por outra em aço galvanizado, seguindo o mesmo padrão da antiga. No telhado foram utilizadas telhas cerâmicas do tipo francesa.

Em 3 de janeiro de 2013, outro incêndio atingiu o Mercado Público de

Florianópolis na Ala Norte. O fogo começou por volta da 0h15min e ficou restrito ao box 44, de venda de calçados, e em poucos minutos foi controlado. Por ter acontecido na madrugada, enquanto o lugar estava fechado, ninguém ficou ferido.

Em 2013,

o Mercado Público de Florianópolis voltou a ser fechado para obras de revitalização. Uma licitação foi realizada para ocupação dos 114 boxes e as obras iniciaram, primeiramente, na Ala Norte. No dia 2 de junho de 2014 a ala foi reinaugurada, com 61 dos 79 boxes vazios. Fonte

| Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Florianópolis.


PATRIMÔNIO HISTÓRICO

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Imagens de 2006

marco cezar

caio cezar

Ben Jhonson

caio cezar


PATRIMÔNIO HISTÓRICO

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fotos caio cezar


PATRIMÔNIO HISTÓRICO

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Tradição e revolução na saga do Mercado São muitos os personagens a construir a história do Mercado Público. Mas dois deles resumem a saga de empreendedorismo que teve inicio em 1889. Marlene Mansur Moraes mantém a tradição do comércio, com sua loja de panelas de alumínio e utensílios para a cozinha, fundada pelo pai, há 68 anos — e Beto Barreiros revolucionou o conceito de mercado, com o Box 32. A história de empreendedorismo de Roberto Barreiros, o Beto, 59 anos, começou a ser escrita em março de 1984, quando o

empresário se instalou no Box 32. À época, com a chegada das grandes redes de supermercados, a frequência no mercado estava em queda vertiginosa. Beto então apostou na culinária da Ilha, em ideias inéditas nas ofertas de produtos e no atendimento personalizado para atrair fregueses. Mais do que isso, acabou criando novos hábitos culturais, aproximou um público eclético e deu fama internacional ao Mercado.

Beto Barreiros no espaço externo do novo Box 32

Box 32, a nova era Duas situações foram fundamentais para a trajetória de sucesso. “Abri uma Moet Chandon e servi, no corredor, uma taça para dona Ruth Hoepcke (esposa do então governador Aderbal Ramos da Silva) e outra para a dona Rosita Schnorr”, recorda Beto. Foi a primeira atitude de impacto. “Em 1984, quando poucos sabiam o que era champanhe francesa, virou chique tomar Moet Chandon no corredor empoeirado do mercado”, lembra, com orgulho.
 Nesse momento começa uma grande transformação. De um ambiente de comércio, especialmente de peixe, para cult. “O mercado fedia, mas se passou a falar sobre um lugar com odor peculiar. No fundo o mesmo cheiro, só com outra ótica”, brinca o empresário.

A elite começou a frequentar e, aos poucos, o Box 32 transformou o mercado em sensação. O bar deu nova vida ao mercado. E passou a reunir frequentadores de todas as classes sociais. Pessoas de diversas tendências. Dos mais humildes aos mais abastados, o box atrai turistas de todo o mundo com suas iguarias. Desde os tradicionais pastéis de camarão e de berbigão, ao presunto espanhol Pata Negra, e à pratos sofisticados com caviar, lagosta e escargot. Nesta trajetória de sucesso, o Box 32 mantém suas raízes. Segue sendo ponto de encontro de manezinhos, famosos e anônimos, que se misturam diariamente a artistas, políticos e intelectuais.


Comércio no sangue da família Mansur

Dona Marlene, com a foto do pai, Gedeão Mansur ao fundo, e a placa original da loja, fundada em 1947

A história do Bazar Mansur no Mercado se funde com a dos imigrantes libaneses em Florianópolis. Quando os avós de Marlene Mansur de Moraes desembarcaram na Ilha, na década de 1900, tinham o comércio no sangue. Logo abriram uma loja na rua Conselheiro Mafra, que funcionou até meados de 1940. Em 1947, o pai de Marlene, Gedeão Mansur, se instalou no Mercado. E levou a placa de ferro da antiga loja da Conselheiro Mafra, que está instalada até hoje. Assim como o comércio de panelas de alumínio e utensílios de cozinha, gerenciado pela filha, de 76 anos, cirurgiã-dentista aposentada. Dona Marlene lembra com carinho da infância na loja, quando ia pedir a bênção do pai. Pensando no futuro da filha, Gedeão, com sabedoria, repetia à pequena Marlene: “Vai estudar, porque o comércio está na veia”. E o ensinamento deu certo. Marlene toca, com maestria, o negócio de família até hoje. Sessenta e oito anos depois da abertura do negócio no Mercado.

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Mural do Mercado

Com a reabertura do Mercado Público, a revista Mural abre espaço para mostrar quem anda circulando no maior ponto de encontro da cultura popular da Ilha

grupo reveleção

ivana

CESAR SOUZA, BETO BARRREIROS e RAIMUNDO COLOMBO

LAURA SACCHETTI

júnior e larissa

eduardo, maria helena, valério, heleonora, CESAR GOMES e cesar filho

Leodegar e Bete Tiscoski


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Tiago, Guilherme, Dário, Lauro, RÔmulo e Júlio

Vanessa, Maitê, Cauan, Bruno e Ivana

bibi

Rodrigo, Flávio, Marcelo, Felipe e Mafra

Evelyn Vasconcelos

VINíCIUS LUmMERTZ

ARI MARAVILHA, RICARDINHO MACHADO e CACO bASTOS

ezio librizzi e carolina

Orlando, Luciana, Flávia e Gabriel

Ricardo e Iomara

bibi do megafone

ValÉrio, Mirinha, Marcelo, Maria Helena e Mariana

Vera Povoas e Bondinho


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ayrton cruz

Heranรงa aรงoriana


HISTÓRIA

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laura sacchetti

Conheça as igrejas de Florianópolis tombadas pelo patrimônio cultural texto olavo moraes

A

arquitetura açoriana guarda a história de Florianópolis. Saga que teve inicio com a chegada dos imigrantes de Açores no litoral de Santa Catarina, no século 18. As primeiras famílias desembarcaram na Ilha em 1748. Um breve passeio por Santo Antônio de Lisboa, Ribeirão da Ilha e Lagoa da Conceição nos remete ao modelo tradicional das vilas portuguesas. E nelas, destaque para as igrejas no alto, com uma praça, cercada por casinhas coloridas geminadas, uma ou duas ruas principais e algumas transversais. Neste contexto as Igrejas ganham força. Foram construídas em locais de destaque geográfico. Para preservar o legado da cultura Açoriana e manter a tradição religiosa, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) tombou nove paróquias na Capital. Patrimônio cultural de Santa Catarina, a conservação das igrejas é mantida pelo Estado. Os templos estão espalhados por toda a Ilha, afirmando a forte vocação católica da cidade fundada pelo bandeirante Francisco Dias Velho.

AS IGREJAS •C apela de São João Batista do Rio Vermelho • I greja Nossa Senhora das Necessidades • I greja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos •C apela do Menino Deus •C atedral Nossa Senhora do Desterro • I greja Nossa Senhora da Conceição, na Lagoa da Conceição • I greja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência •N ossa Senhora da Lapa do Ribeirão • I greja São Francisco de Paula

Capela de São João Batista do Rio Vermelho, no Rio Vermelho

O ano de construção da Capela de São João Batista do Rio Vermelho não é preciso. Segundos os registros da Fundação Catarinense de Cultura, a igreja “possivelmente” foi construída na década de 1830. Em 1857 um raio atingiu a torre do sino, derrubando o telhado e abrindo um buraco na fachada do prédio. Somente em 1938 a sineira foi reconstruída. O processo de restauração foi realizado em 1944, e o tombamento pelo Estado em 1998. O processo de solicitação do restauro da Casa Imperial foi iniciado em setembro de 2007, pelo presidente da igreja, João Tomas de Oliveira Filho. ayrton cruz


HISTÓRIA

24 laura sacchetti

Igreja Nossa Senhora das Necessidades, em Santo Antônio de Lisboa O ano de construção é controverso. Sabe-se que em 1755 a igreja tornou-se matriz paroquial, portanto, já estava concluída. Freguesia de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida era o nome do atual bairro de Santo Antônio de Lisboa. As terras onde a igreja foi construída foram doadas por Clara Manso de Avelar, filha do sargento-mor Manuel Manso de Avelar, que governava a Ilha de Santa Catarina no início do século XVII. Clara Manso era devota de Santo Antônio e, por esse motivo, o trono principal da igreja é ocupado por uma imagem do santo. Em 1948, o distrito passou a ser chamado de Santo Antônio de Lisboa. Tombada pelo patrimônio histórico e artístico municipal de Florianópolis em 1975, a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades teve seu tombamento pelo governo do estado no dia 25 de junho de 1998.


HISTÓRIA

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marco cezar laura sacchetti

Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no Centro Construída por escravos e ex-escravos entre os anos de 1787 e 1830, a Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos foi tombada pelo município em dezembro 1975, e pelo governo do estado em janeiro de 1988. No Diário Oficial do dia 29 de janeiro de 1988, além da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, o governo do Estado também tombou o Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), localizado na mesma rua do Centro de Florianópolis. A igreja construída para a Irmandade Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, era frequentada pela comunidade negra presente na então Desterro. Em 2001 foi realizada uma restauração nos altares, imagens e no sacrário.

Capela do Menino Deus, no Centro A construção da capela foi iniciada em 1762 e concluída em 1764. Joana de Gusmão foi a idealizadora da igreja que mantêm em seu altar a imagem do Menino Deus. Os ossos da beata estão em uma urna funerária dentro da capela. Em 1764 chegou da Bahia a imagem do Senhor dos Passos. Em 1765 foi fundada a Irmandade do Senhor dos Passos e no ano seguinte teria acontecido a primeira procissão do Senhor Jesus dos Passos. No ano de 1789 inaugurou-se o Hospital de Caridade. A Capela passou por uma restauração no início do ano 2001. Durante as obras foram reveladas pinturas que haviam sido cobertas por camadas de tinta. Os altares possuem estilos ecléticos, misturando elementos neoclássicos e em estilo rococó. O tombamento pelo patrimônio histórico de Santa Catarina foi realizado no ano de 1998.


HISTÓRIA

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marco cezar

Catedral Nossa Senhora do Desterro, no Centro Inicialmente a Igreja Nossa Senhora do Desterro – Catedral Metropolitana – era uma simples ermida. Estima-se que foi construída pelas primeiras povoações da Ilha. Foi iniciada a construção de uma nova igreja em 1753, e concluída 20 anos depois. No início do século XX grandes mudanças com influências no ecletismo foram feitas no projeto setecentista. Logo após, com inspirações clássicas, acrescentaram-se pórticos, frontal e lateral, e toda ornamentação interna foi alterada, substituindo paredes despojadas do período colonial por novos elementos, na maioria neoclássicos, como os vitrais coloridos. O telhado também sofreu grandes alterações. A Catedral foi tombada como patrimônio histórico de Santa Catarina em 1998, pela Fundação Catarinense de Cultura. Em 2000, passou por uma grande reforma.


HISTÓRIA

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marco cezar

Igreja Nossa Senhora da Conceição, na Lagoa A vila da lagoa tornou-se Freguesia e foi consagrada a Nossa Senhora da Conceição em 1750. Já em 1751 a planta da igreja foi enviada à Portugal pelo então Governador Manuel Escudeiro Ferreira de Souza para aprovação. Não se sabe a data certa do início da obra, porém por volta de 1780 a igreja estava construída. O templo foi visitado por D. Pedro II em 1847 e, posteriormente, em 1861, ocasião na qual doou dois sinos para a paróquia. A edificação passou por restauração entre os anos de 1986 e 1989. Os elementos artísticos foram restaurados de 1994 até 1997. Além da Igreja, o tombamento incluiu o acesso de pedras, o largo composto pelo cruzeiro, o teatro do Divino, o antigo cemitério, o casario com características luso-brasileiras e a casa do vigário. No dia 8 de dezembro de 1999 a Igreja Nossa Senhora da Conceição foi elevada a Santuário da Imaculada Conceição.

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, no Centro A confraria religiosa Ordem Terceira de São Francisco instalou-se em Desterro em 1745. Como só existia a igreja matriz neste ano, a confraria ficou lá abrigada. Com a chegada dos açorianos a Ordem Terceira cresceu e, em 1778, a Irmandade solicitou à Coroa de Portugal a construção de uma igreja própria. Somente em 1803 iniciou-se a construção do templo, que foi inaugurado em 1815. A igreja, que possui um estilo barroco e neoclássico, foi tombada pelo Município em 1980 e pelo Estado em 1998. Atualmente passa por processo de restauração.

Cassiano Ferraz


HISTÓRIA

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Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, no Ribeirão da Ilha A primeira capela em homenagem a Nossa Senhora da Lapa foi erguida em 1763. A atual teve sua construção iniciada no final do século XVIII, e concluída em 1806. Juntamente com a Igreja de Santo Antônio, é a que melhor conserva as características originais. Em 1997 foram realizados reparos no assoalho. Durante as obras foram encontradas ossadas enterradas dentro da igreja. As obras foram paralisadas para estudo e recuperação. laura sacchetti

TCC •N ove igrejas, nove histórias, a relação das comunidades com os templos de Florianópolis tombados pelo Estado, pauta para esta matéria, foi tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do acadêmico Cassiano Ferraz. A reportagem foi apresentada em forma de jornal standard, com apoio de uma exposição fotográfica, no ano de 2007.

Tombamento São Francisco de Paula, em Canasvieiras A igreja de Canasvieiras, distrito fundado pelos descendentes de Francisco Dias Velho, teve sua construção iniciada em 1830 pelo navegante Eduardo Moreira. Contudo, em 1838, a edificação já se encontrava em ruínas. Uma tempestade piorou a situação a ponto de as telhas serem retiradas para que a igreja não desmoronasse. Somente um século após o início da construção o templo foi concluído. Por isso, os altares e retábulos não possuem o mesmo estilo do restante da igreja.

• Palavra antiga que se referia aos documentos importantes que eram guardados e conservados na Torre do Tombo, em Portugal, “tombamento” atualmente significa um ato administrativo realizado pelo Poder Público com o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados, culminando com o registro em livros especiais, denominados Livros de Tombo. Em Santa Catarina o órgão responsável pelo tombamento estadual é a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e na Capital o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF).



radicais

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Passeios organizados pelo SUP Sambaqui, de Débora Machado Dutra, reúne dezenas de supistas em travessias e remadas ao luar

Deslizando nas águas da Baía Norte texto e fotos Celso Martins


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C

omeçou em 2012, quando Eduardo Dutra Schmidt passou a fazer caiaques com filetes de madeira. Débora Machado Dutra, casada com um primo dele, Euclides Dutra (Kido), ficou sabendo e, como quem não quer nada, perguntou se ele faria uma prancha de Stand Up Paddle do mesmo material. “Acho que sim”, respondeu, iniciando então a fabricação de pranchas no lugar dos caiaques. Débora soube da existência dessas pranchas num programa de televisão, adorou, pediu e levou. “Ganhei minha primeira prancha de SUP no dia das mães em 2012. Foi paixão á primeira remada”, recorda. “Comecei a remar nas águas tranquilas de Sambaqui e estimular amigos a remar comigo. O pessoal foi adquirindo suas pranchas e hoje há uma legião de remadores curtindo remar aqui em Sambaqui.” Os motivos da súbita paixão transbordam. “Certa tarde, fui remar com uma amiga, minha xará Débora, e tivemos o prazer de ficarmos cercadas por um grupo de golfinhos. Estávamos bem longe da praia. Foi um momento mágico, inesquecível, ficamos em êxtase e não queríamos ir embora. As horas passaram e escureceu”, recorda. Como consequência, surgiram as remadas noturnas em Sambaqui. “Meu marido, preocupado com a segurança, providenciou luz sinalizadora e coletes para remarmos à noite.” A lua cheia espelhada no mar também inspirou remadores. “O astral é tão bom que hoje, mais de dois anos depois, continuamos realizando todos os meses a nossa tradicional remada da lua cheia. Já houve remadas com mais de 80 pessoas.” O entardecer majestoso da região também estimulou passeios, surgindo as travessias Sambaqui–Ilhas de Ratones e as remadas a favor do vento (SUP Downwind), entre outras. Aos poucos, a iniciativa ganhou corpo e, com o apoio de muitos amigos, Débora e Kido criaram a empresa SUP Sambaqui, em novembro de 2013, para trabalhar com locação de pranchas. “O nosso diferencial é acompanhar as pessoas que vêm remar conosco, orientando e prevenindo as situações de risco, fazendo com que elas aproveitem o melhor das remadas”, o que trouxe retornos positivos. “Acredito estar no caminho certo.” Nesse período, ela conta que conheceu pessoas ótimas, fez grandes amizades, e se sente muito grata por ter recebido apoio de tanta gente. “Hoje trabalho descalço, perto da minha casa, faço novos amigos a cada remada, adoro meu trabalho”, comemora, completando: “O Stand Up Paddle se tornou um estilo de vida para mim. Tento vivenciar tudo que posso nesse mundo. Pratico, trabalho e participo de competições de SUP Race. E pá na água!”

laura sacchetti

Remadas Assim como a esposa, Kido se identificou imediatamente com o SUP. “Me fez voltar para o mar, onde desde pequeno fui criado, brincando com amigos, pescando com meu finado pai, o seu Kidoca, que foi quem me ensinou a remar em uma canoa de um pau só (batelão).” Ele ficou particularmente encantado com “remar forte, fazer travessias, fazer downwind e participar das competições”. Está sendo também uma oportunidade de “conhecer bons amigos, que compartilham comigo e com minha família do amor a esse esporte”, destaca, referindo-se a Débora e aos filhos Catarina (seis) e Conrado (quatro anos). marco cezar

Débora Machado Dutra e Euclides Dutra (Kido)


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Deslumbramentos “O SUP da Lua Cheia

no Sambaqui é uma das melhores experiências. A paisagem à noite é deslumbrante. O percurso é show, com parada em Santo Antônio. E ainda têm os plânctons fluorescentes na água. Indescritível! E a organização nota 10.” (Carlos Cappelini, empresário e consultor em turismo)

“É um instrumento facilitador na busca da paz interior,

pois com ele posso vivenciar minha existencialidade na concentração, na postura, na respiração e no contato direto com o ambiente marinho.” (Jaqueline Andrade, arquiteta e urbanista, 31 anos)

“Me devolveu o prazer do exercício de maneira inexorável! Simplesmente não consigo mais viver sem!” (Ingrid Hofstatter, advogada e empresária)

“Se tornou meu estilo de vida,

no lazer, profissão e com amizades verdadeiras!” (Roberto Vicentin, 33 anos, instrutor e atleta de SUP)

FOTOS CELSO MARTINS

“Adoro a remada da lua cheia porque a lua e o mar ficam ainda mais bonitos e porque remamos em grupo.” (Luiza C. Torrens, 9 anos)

“Sempre morei na praia,

mas nunca havia tido um contato tão direto com o mar como tenho hoje. Agora faz parte da minha vida. É uma terapia, me acalma, relaxa a mente, traz aquela sensação de liberdade que é inexplicável...” (Evelise Gonçalves)

“É um viver a vida de uma maneira diferente, mais

alegre. Comecei pequenininha, com incentivo dos meus pais. Hoje não consigo mais ficar sem remar. É algo muito bom e uma sensação gostosa de estar em contato direto com a natureza. Eu amo o SUP.” (Rafaele Gonçalves, 10 anos)

“Alto astral, pensamentos leves, troca de boas energias, de

bem estar, misturado com satisfação e gratidão. É viver a essência da vida.” (Thaynan Graco)

“Sou uma pessoa mais tranquila, mais feliz.”

(Maria Cristina Paiva, Natal-RN)

“Aquilo que começou

como brincadeira, tornou-se uma paixão tão grande a ponto de eternizar em meu braço em forma de tatuagem os quatro amores da minha vida: minha esposa Luciane, minhas filhas Manoella e Luiza e minha prancha de SUP em único desenho.” (Carlos Alberto Sampaio Torrens, 52 anos, professor)

“O SUP entrou na minha veia,

aproximou os filhos, a esposa também ficou alucinada. Hoje sempre que posso estou na água, principalmente em Sambaqui!” (Paulo Fernando Pires Meurer, representante comercial, 44 anos) SUP Sambaqui | R odovia Gilson da Costa Xavier (em frente ao 1608). Praia das Flores (Sambaqui, Florianópolis/SC). Fone (48) 9679-9114.



mochilão

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MOCHILÃO Quarteto mágico no Velho Continente texto Olavo Moraes fotos Olavo Moraes e Arley Reis

AMSTERDAM, HOLANDA

PARIS, FRANÇA


mochilão

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Bruges, Bélgica

L

MUSEU RODIN, PARIS

ondres, Paris, Amsterdam e Lisboa seriam mais do que suficientes para inebriar a mente e alimentar a alma durante três semanas de primavera no Velho Continente. Acrescente ao “Quarteto Mágico” passeios por grandes planícies, colinas verdes, cidadezinhas medievais, castelos, catedrais, palácios, regiões abaixo do nível do mar, canais, diques e pontes. Como complemento, gastronomia de excelência, com culinária parisiense e lisboeta; bebida de qualidade com vinhos franceses e portugueses, e degustação das melhores cervejas do mundo na Bélgica, Holanda e Inglaterra. Apimente o caldeirão cultural com visitas a museus de arte, história natural, arqueologia e antropologia, nas capitais da Inglaterra, Paris e Portugal. Adicione longas caminhadas por bairros, ruas estreitas, vielas, becos e localidades onde a história da humanidade foi construída, em aulas ao ar livre de arquitetura, história, geografia, política e economia. Use diversos meios de transporte: avião, navio, metrô e ônibus; além de gastar sola dos calçados. Chegue no hotel exausto, acorde cedo, tome café reforçado e encare o dia como uma grande aventura, com disposição e alegria. Visite mercados, supermercados, conheça pequenos restaurantes e descubra locais onde a população frequenta — e os turistas passam ao largo. Permita-se errar o caminho, sentar na praça e fazer piqueniques à beira de rios, parques ou debaixo da marquise. Some a tudo o prazer de uma grande companhia, grave todos os momentos na retina e registre os principais em imagens. É sucesso garantido. Foram 22 dias de viagem pela Europa, por cidades de cinco países, e a cumplicidade de quem escolhi para compartilhar o cotidiano, minha esposa Arley Reis. Como testemunha, a câmera de um iPhone.


mochilão

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DELFT, HOLANDA big ben, londres

Bruges, Bélgica PRAÇA CENTRAL DE BRUXELAS, BÉLGICA

amsterdaM, HOLANDA Bruges, Bélgica

CASTELO DE BELÉM, PORTUGAL


mochilão

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gante, bélgica

CASTELO DE WINDSOR, Inglaterra

A viagem

2 A 22 DE MAIO

10 11 2

1 3

FRANÇA • Paris (13), Éperlecques (15) e Calais (5) INGLATERRA • Dover (4), Londres (1), Windsor (2) e Canterbury (3)

9

8 4

5

6

7

12

15 13

BÉLGICA • Bruxelas (12), Bruges (6), Gante (7) e Midelburg (8) HOLANDA • Amsterdam (10), Roterdã (9) e Delft (11) PORTUGAL • Lisboa (14)

14

Bacalhau português

Pastel de Belém

Scargot


mochil達o

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Museu LOUVRE, PARIS Museu LOUVRE, PARIS

LISBOA, portugal

Museu DORSEY, PARIS

sintra, portugal windsor, Inglaterra MONALISA, Museu LOUVRE, PARIS





capa

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NO TOPO Deslumbrante, Elisa Freitas arrasa nas passarelas do mundo fotos caio cezar


capa

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Elisa Freitas está acostumada a chamar a atenção por onde passa. Do alto de seus 1,75m, tem aquele encanto das mulheres espontâneas, que dão risada de verdade, dispensam superficialidade e acreditam em relações genuínas. Linda a ponto de ser abordada na rua pelo agente de modelos Caio Cavichiolli, aos 18 anos Elisa conquistou o título de Rainha do Carnaval de Florianópolis e nunca mais perdeu a majestade. Formada em publicidade e cheia de planos, quase perdeu a conta dos títulos que já conquistou, como Miss Florianópolis, Miss Mundo SC e muitos outros. Numa manhã de domingo, nossa capa vestiu Mirka e foi fotografada por Caio Cezar na torre do Mercado Público, que assim como Elisa é um dos símbolos da beleza da Ilha.


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LG 325.3

Elisa, você é modelo profissional desde os 16 anos. Como e quando surgiu essa vontade? Elisa Freitas | Ah, surgiu quando eu ainda era criança. Adorava brincar de desfile de moda, sempre tive afinidade com a câmera fotográfica, essas coisas. Aos 18 anos ganhei o concurso de Rainha do Carnaval de Florianópolis e a partir disso as oportunidades foram surgindo. Mas depois de uns três anos é que comecei a modelar com mais frequência. Fiz alguns comerciais de TV, conquistei o título de Miss Florianópolis em 2013, fui ganhando visibilidade e fiz vários trabalhos com fotografia e passarela. revista mural |

revista mural | Quais foram as pessoas que mais te apoiaram na

carreira? E quais as maiores dificuldades que você enfrentou? Minha família sempre foi quem mais me apoiou, em tudo mesmo. As dificuldades até que foram poucas, viu? É que diante da força e do exemplo que eu tive em casa passei a ver que pequenas dificuldades fazem parte do trajeto e acabam passando despercebidas, porque estão ali pra te fortalecer, para te fazer seguir em frente.

Elisa |

revista mural | Qual título mais te emocionou? Elisa | Cada um em seu momento e com sua história, todos me emo-

cionaram, mas acho que ganhar o Miss Florianópolis, talvez por ter sido meu primeiro título de Miss, me marcou bastante. Foi realmente especial. Fale um pouco sobre a experiência no concurso Miss Mundo. Elisa | Foi muito prazeroso poder representar nosso estado num concurso tão importante, mundial. Não poderia imaginar que um dia eu teria essa honra. A responsabilidade aumenta, mas sem dúvida foi muito gratificante, ser reconhecida entre tantas mulheres lindas e elegantes. Sensacional mesmo. Como era o terceiro concurso que participei como Miss, fui mais confiante, com alguma experiência, que conta muito nessa hora. A postura, desenvoltura e forma de se relacionar com as pessoas é muito importante. Quem mais me apoiou nessa empreitada o Caio Cavichiolli, meu consultor, uma pessoa importante na minha vida, que sempre esteve ao meu lado, me auxiliando a tomar as melhores decisões. Dividiu comigo todo seu conhecimento em concursos de beleza para que eu brilhasse ainda mais nas passarelas. Se tornou um grande amigo. revista mural |

revista mural | O que você considera essencial para quem quer seguir a carreira de modelo ou participar de concursos de beleza? Elisa | Acho que o mais importante é o brilho no olhar, sabe? Encontrar sua luz própria e saber se conectar com sua verdadeira essência. Daí você transmite verdade e tudo passa a acontecer. Não é só entrar na passarela e desfilar. Tem que se dedicar e aprender com quem tem mais experiência. Também tem que saber que é cansativo, desgastante e exige equilíbrio emocional. Mas no fim é recompensador.

revista mural | E o que você quer fazer daqui pra frente? Elisa | Pretendo continuar modelando, mas também quero ter

meu próprio negócio, tomara que em breve. E continuar estudando para me aprimorar como publicitária. revista mural | Você tem um lugar predileto em Floripa? Elisa | Gosto muito da região central, especialmente do Mercado Pú-

blico. Fiquei bem contente quando soube a sessão de fotos para a capa da Mural seria no Mercado, porque passei boa parte da minha infância e juventude indo com meus pais curtir um samba aos sábados à tarde, eles sempre me levavam. Mas também adoro uma beira de praia.

OS TÍTULOS DE ELISA: • Rainha do Carnaval de Florianópolis 2007. • Rainha da Embaixada Copa Lord por três anos consecutivos — 2008, 2009 e 2010. • Miss Florianópolis 2013. • Miss Elegância e Vice Miss SC Universo 2013. • Miss Mundo Santa Catarina 2014. • TOP 5 no Miss Mundo Brasil 2014. • Reina Brasil Internacional — Colômbia 2015. • Troféu Anita Garibaldi.


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Saiba mais sobre as roupas que Elisa vestiu no ensaio: “A Mirka nasceu da vontade de atender as necessidades do dia-a-dia da mulher moderna, uma personagem forte que precisa de um guarda-roupa versátil sem abrir mão da sofisticação. São peças exclusivas, com tecidos nobres e modelagem que valoriza a feminilidade das nossas clientes. Nesta coleção de verão, a marca se inspirou nas águas da costa Amalfitana, na Itália. Os tecidos nobres agora ganham tons de verde, azul e laranja em peças leves, como caftans, vestidos longos, blusas e calças patalonas.”

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beleza

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Excesso de alguns alimentos pode causar acne

Acne e alimentação: verdade ou mito? texto dra. mariana TREMEL Barbatto (CRMSC: 10877 / RQE: 6741) foto banco de imagens/RM

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os últimos anos, diversos estudos comprovaram que a dieta pode influenciar no surgimento da acne e agravar o quadro de quem já sofre com o problema. Portanto, a relação entre acne e alimentação não é mais considerada mito. Alimentos com altos índices glicêmicos, como doces e laticínios podem provocar o aparecimento da acne, já que são absorvidos rapidamente pela corrente sanguínea, aumentando a taxa de glicose e insulina, levando a ativação de hormônios androgênios. Esses hormônios aumentam a oleosidade da pele, provocando o aparecimento de cravos e espinhas. Quando a dieta é muito rica em leite e derivados, o próprio alimento já carrega hormônios, portanto o excesso pode afetar a pele. Alguns alimentos são alergênicos e têm relação com o surgimento de acne, pele áspera e com o aparecimento de “bolinhas” na pele. Atenção especial deve ser dada ao leite, soja, milho, amendoim, nozes e castanha. Nos últimos congressos de dermatologia, discute-se a acne ocasionada por suplementos utilizados para aumentar a massa

muscular em frequentadores de academia. O Whey Protein, por exemplo, por apresentar proteína do soro do leite na composição, está entre os vilões. Quando o assunto são alimentos causando espinhas, não podemos nos esquecer do chocolate. Chocolate tem alto teor glicêmico e apresenta leite na composição, portanto, quando consumido em excesso pode sim, piorar o problema. Assim como existem alimentos nocivos para a pele, uma dieta balanceada, rica em frutas, verduras, fibras e peixe pode ser muito interessante para manter a pele saudável e lisinha. Porém, em alguns casos, mesmo caprichando na alimentação as espinhas persistem. Nestes casos o interessante é procurar um dermatologista para avaliar a causa e agir prontamente com tratamentos tópicos, antibióticos orais, ou até mesmo com isotretinoína, dependendo da gravidade do quadro. Acne é uma doença de pele que deve ser tratada o mais breve possível, prevenindo cicatrizes e aumentando a autoestima de quem sofre com esse problema. Saiba mais |

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nutrição

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Olha o óleo Saiba qual gordura é mais saudável na cozinha

texto Ana Carolina Abreu foto banco de imagens/RM

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uitas pessoas tem dúvidas sobre quais os melhores tipos de gordura para se consumir e qual a melhor forma de utilização para cada uma delas. Vou tentar esclarecer um pouquinho sobre o assunto. Acho que o mais importante quando falamos em alimentação é equilibrar os alimentos. Nada feito de forma radical é saudável. Não podemos evitar tudo o tempo todo, mas precisamos saber o que nos faz bem e o que nos faz mal. Primeiro: gordura de verdade é sempre mais saudável! Nada de opções light, zero ou artificiais, pois nosso organismo tem dificuldade em “traduzir” e metabolizar compostos industrializados. A margarina e a gordura vegetal hidrogenada se encaixam neste item, pois são um produto da indústria.

Segundo: gorduras são essenciais para o organismo e bani-las completamente da alimentação não é saudável. Temos que lembrar que nossos hormônios precisam de colesterol para serem produzidos e todas as nossas células tem uma membrana lipoproteica, ou seja, precisam das gorduras para um bom funcionamento. Terceiro: óleos vegetais refinados como soja, milho, girassol e canola normalmente vêm em embalagem plástica, pior combinação aliada à gordura para absorção do bisfenol A, um composto cancerígeno que acaba se acumulando no nosso organismo. Além disso, são ricos em ômega 6, o que gera uma reação mais inflamatória no organismo, quando consumidos em desequilíbrio com o ômega 3. Eles podem ser consumidos, mas com cautela. A maior dúvida sempre fica por conta do aquecimento. Quanto mais alta temperatura em que o óleo atinge o “ponto de fumaça” melhor é o óleo para cozinhar alimentos que vão ficar muito tempo no fogo. O ponto de fumaça é onde ocorre a quebra de ácidos graxos, gerando compostos indesejáveis para a saúde. Quero lembrar que o consumo de gorduras e frituras deve ser feito com moderação!


nutrição

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Melhores opções para o preparo dos alimentos: Azeite de oliva: apesar de ter um ponto mais baixo, ele pode ser utilizado nas preparações. Claro que alguns compostos fitoquímicos do azeite acabam se perdendo com o aquecimento, por isso é importante também utilizá-lo cru, por cima das saladas e da comida já pronta, para aproveitar seus nutrientes. Óleo de coco extravirgem: pode ser aquecido a altíssimas temperaturas, ideal para aquecimentos longos ou preparações que levem mais óleo.

Manteiga: é a mais sensível a altas temperaturas, mas em preparações rápidas como refogar alho ou panqueca, a produção de compostos nocivos é insignificante. Manteiga ghee: originária da cultura indiana, hoje encontramos pronta em todos os supermercados, mas pode facilmente ser feita em casa. Sua preparação consiste basicamente em retirar a lactose, toxinas e compostos sólidos, restando apenas a gordura. Depois de preparada não precisa de refrigeração. Tem um ponto de fumaça mais alto, portanto é ótima opção para refogar ou fritar alimentos.

Ana Carolina Abreu, CRN 1453, é graduada em nutrição pela UFSC e pós-graduada em nutrição clínica funcional pela CVPE/Unisul. Pós-graduanda em Nutrição Funcional Esportiva, pós-graduanda em Fitoterapia e membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional. Clínica Nut — Centro Médico Florianópolis . fones (48) 3371-0711/ 9155-0711 . E-mail: anacarolinaabreu@clinicanut.com.br . Instagram: @anabreu11


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A QUERIDINHA DAS ACADEMIAS Alimento símbolo dos marombeiros, batata-doce garante saciedade por mais tempo

A

batata doce virou moda. É a estrela das dietas e das academias e está cada vez mais presente nos cardápios de quem está cuidando da saúde e do corpo. Mas o que ela tem de tão especial? Muitas coisas. A batata-doce tem mais amido resistente que outros tubérculos como a batata-inglesa ou a mandioca. O amido resistente faz com que a liberação de energia no organismo seja mais lenta, garantindo a saciedade por mais tempo. Essa liberação mais lenta é o que torna a batata doce um alimento tão recomendado no pré-treino, pois ajuda a manter os níveis de glicogênio, o “combustível” dos músculos, evitando a perda de massa muscular, principalmente em treinos de força. Também por conta do índice glicêmico, os picos de insulina são menores, o que diminui o acúmulo de gordura abdominal, já que são os excessos de insulina que estimulam nosso organismo a armazenar a gordura. Comparada com todos os outros tubérculos, a batata-doce é a mais rica em fibras e minerais. É rica em vitamina A, vitaminas do complexo B, potássio, cálcio e magnésio. Mas atenção, nada de adotar uma alimentação monótona cheia de frango e batata-doce. O ideal é o equilíbrio!! Incluir a batata-doce é importante, mas variar os tubérculos é mais ainda!! E também não adianta nada deixar de lado os vegetais e folhas. Cada alimento tem um papel fundamental no organismo, portanto uma dieta saudável é uma dieta variada.

Brownie de batata-doce Ingredientes w 1 batata-doce média w 7 tâmaras grandes hidratadas por 4h w 2 colheres de sopa de cacau em pó w 1 ½ colher de sopa de mel ou melado ou maple syrup w 3 colheres de sopa de farinha de arroz integral w 3 colheres de sopa de macadâmia picadas w 1 colher de café de extrato de baunilha w 2 cardamomos Modo de preparo w Cozinhe a batata-doce no vapor até ficar bem macia. Bata no processador com as tâmaras hidratadas. Em uma tigela misture os outros ingredientes e acrescente a massa de batata. Forre uma forma com papel manteiga e coloque a mistura. Leve para assar em forno préaquecido (180C) por aproximadamente 20 minutos. Rende 16 porções. Ana Carolina Abreu, CRN 1453, é graduada em nutrição pela UFSC e pós-graduada em nutrição clínica funcional pela CVPE/Unisul. Pós-graduanda em Nutrição Funcional Esportiva, pós-graduanda em Fitoterapia e membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional. Clínica Nut – Centro Médico Florianópolis. Fones (48) 3371-0711/ 9155-0711 – E-mail: anacarolinaabreu@clinicanut.com.br – Instagram: @anabreu11



hora da feira

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De vilão a mocinho Antes considerado inimigo das dietas, ovo é fonte completa de proteínas textos Ana Carolina Abreu foto banco de imagens/RM

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ondenado por muito tempo e consumido com culpa por muita gente, hoje sabemos que o ovo pode e deve entrar na alimentação diária. Fonte de proteína das mais baratas e completas, seu perfil de aminoácidos é excelente. Do ovo, só a casca se joga fora: nada de comer a clara e descartar a gema. Hoje em dia o consumo de gorduras trans, provenientes de margarinas, bolachas e alimentos industrializados é muito mais preocupante do que o consumo do colesterol em si, porque a gordura trans é um produto da indústria e nosso organismo não foi feito para processá-lo na forma e quantidade que estamos ingerindo atualmente. Estudos recentes comprovam que o colesterol presente na gema tem pouca ou nenhuma influência nos níveis de colesterol sanguíneo. O consumo de ovos pode inclusive melhorar o perfil lipídico, já que contém nutrientes com efeitos antioxidantes. Contém luteína zeaxantina, compostos fitoquímicos com potente efeito antioxidante. Elas previnem a degeneração macular, doença que causa danos à visão principalmente em idosos. Também podemos atribuir seu poder antioxidante à diminuição da formação de placas arteriais, prevenindo doenças cardiovasculares. Ainda falando dos nutrientes, o ovo é rico em vitamina A, vitamina D e as vitaminas do complexo B, incluindo o ácido fólico e a B12. Gosto muito de sugerir o ovo no café da manhã, pois além das fontes proteicas, ele é rico em colina, nutriente fundamental para a memória e concentração. Com tantos nutrientes presentes podemos dizer que o ovo pode contribuir com o crescimento dos músculos e tecidos, previne doenças neuro degenerativas, melhora o sistema imunológico, retarda o envelhecimento celular, melhora a saúde da pele, cabelo e unhas, além de atuar na formação de serotonina.

Como e quando consumir wA recomendação de ovos deve ser individualizada,

dependendo do histórico individual e dos hábitos de vida. A ingestão pode variar de 1 a 5 ovos diariamente. wP refira sempre ovos orgânicos ou caipiras. Os ovos de galinhas de granja possuem menos nutrientes, já que são alimentadas com ração e vivem confinadas, sendo mais

suscetíveis ao estresse e doenças. A casca é mais porosa, o que torna maior o risco de contaminação por salmonela. wN a hora de preparar, opte pelo ovo cozido, mexido ou na forma de omelete. Evite excesso de óleo no preparo. w E vite consumir só a clara, principalmente a clara pasteurizada. Além de ter menos nutrientes e vir em uma caixinha, lembre que o que torna o ovo um alimento completo é justamente a combinação da clara com a gema.

Alergia ao ovo Sabemos que as alergias estão cada vez mais comuns, e o ovo está na lista de alimentos mais alergênicos. A parte mais alergênica do ovo é a clara, devido ao seu conteúdo proteico. Ela deve ser evitada em crianças menores de um ano e introduzida gradativamente na alimentação. Algumas pessoas desenvolvem os processos alérgicos na vida adulta e nestes casos é necessário investigar para avaliar as formas de utilização e consumo dos ovos. Receitinha da famosa crepioca para o café da manhã Ingredientes w 1 ovo caipira ou orgânico w 1 colher de sopa de tapioca w 1 colher de sopa de farelo de aveia w 1 colher de chá de chia w 1 colher de chá de fermento w 1 pitada de sal Modo de preparo w Misture todos os ingredientes e coloque em uma frigideira. Quando dourar vire e depois recheie como preferir. Sugestões de recheio: mussarela de búfala, tahine com geleia, banana e canela. Dica w Quer saber se o ovo está estragado antes de quebrar? Coloque em um copo com água, se o ovo afundar está bom para o consumo. Se boiar, provavelmente não está bom para consumir.



comer & beber

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Farofinha! Uma coringa na mesa brasileira

texto e fotos Marcos Heise

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ma verdadeira coringa em nossa cozinha brasileira, a farofa cabe em praticamente todos os cardápios como acompanhamento, principalmente de carnes e no tradicional churrasco. Ela aceita também uma infinidade de ingredientes, onde cada comensal vai ajustando o preparo ao seu próprio gosto, com vegetais e temperos variados. O preparo tem origem nos indígenas e a mandioca era a base de tudo. Há relatos de navegadores franceses que passaram por aqui no século 16 com alusões à farinha de mandioca já preparada como farofa. Ela ajudava a temperar os preparos. Esta receita de farofa surgiu por um acaso, como quase sempre acontece. Tinha em casa um pacote de rosquinha de polvilho aberto. Precisava ser gasto ou ia fora. Pensei, quem sabe junto com farinha de mandioca e faço uma farofa? Para moer a rosca e transformá-la numa farinha usei um artefato para preparar caipirinha, ´expremendo´ as roscas com o amassador. Coloquei junto também as torradinhas que sempre utilizo para servir o hackepeter, uma parte de cada e a mesma parte de farinha de mandioca. (Uso a marca Marlete, a mais fininha).

Dica Interessante o uso de panela de ferro. Dá muito mais sabor. Coloque umas 50 gramas de manteiga para derreter no fogo e logo acrescente uma generosa quantidade de azeite de oliva, para não queimar a manteiga. Coloque primeiro a farinha de mandioca (100 gramas). Misture bem e quando ela começar a ferver, acrescente as farinha da rosca (150 gramas) e do biscoito (150 gramas). Misture bem o tempo todo com a panela em fogo médio. Acrescente uma pitada de sal. O ponto é uma cor bem dourada. Retire a farofa da panela, senão ela vai continuar cozinhando e vai queimar. Daí é só servir com prato preferido. Se houver sobra, pode guardar na geladeira por alguns dias.

Mais uma dica Se for preparar um salmão de forno, um pouco antes de servir, passe a posta do peixe pela farofa como se fosse empanar, ou deixe apenas de um dos lados em forma de crosta. Fica muito bom.



mĂşsica

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Primavera nos Stonkas


música

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Bandas lendárias dos anos 90 se reúnem para um revival no CIC texto MARCOS HEISE fotos HENRIQUE PEREIRA e MARCO CEZAR

U

m público privilegiado acompanhou um encontro de talentos musicais aqui de Floripa. Foi o show das bandas Primavera nos Dentes e Stonkas no palco do CIC. A iniciativa mostrou que estas bandas fizeram por merecer uma plateia que quase lotou o teatro e ao final aplaudiu de pé. Foi um gostoso revival de sons que surgiram e alcançaram rapidamente seu auge nos anos 90. O Primavera nos Dentes vem de Biguaçu com uma proposta que lembra muito os Secos & Molhados. Seu nome vem de uma música do grupo de Ney Matogrosso. Os Stonkas fazem um som que tem a cara da Ilha, bem beira do mar, reggae, dub e um pouquinho de funk com uma pegada roqueira. Essas foram as propostas que subiram ao palco do CIC dentro do projeto de Grandes Encontros. Primavera nos Dentes está na ativa, enquanto os Stonkas recomeçaram os ensaios recentemente e não tem assim uma pretensão de tocar profissionalmente. Irão se juntar para shows quando surgirem convites e fechar com agenda e proposta. A junção destas bandas no mesmo espetáculo foi muito feliz. Ambas mostraram uma base rítmica de muita força e segurança (bateria e baixo) e daí para frente cada qual derivou para seu próprio estilo, a Primavera puxando mais para o blues e o folk, mas sem abrir mãos de uma assinatura local, bem catarinense e brasileira. Já ouvir os Stonkas não tem como se lembrar da sonoridade do Dazaranha. As bandas parecem irmãs siamesas — provavelmente são mesmo. Quem foi ao CIC naquela noite foi para casa com a certeza de que temos por aqui bandas de alta qualidade técnica, bem entrosadas (o que significa ensaios e mais ensaios), sem ficar devendo em nada para grupos musicais consagrados de grandes centros. E o que é mais bacana: Eles investem em repertórios próprios. E se o que eles tocam e cantam tem repercussão na plateia, se ela canta junto, o jogo está ganho.


oculto

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Like a Boss invade JurerĂŞ Internacional Hip-hop desembarcou no Garden Music Park numa noite repleta de ritmos texto Leo Comin


oculto

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Rafael Costa

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esponsáveis por promover a cena hip-hop de Florianópolis nos últimos anos, o Like a Boss chegou ao maior complexo de entretenimento do Sul do Brasil, o Music Park, para uma noite open format recheada de atrações de qualidade, diversão e muito ritmo. Movido pela paixão de seus produtores, o Like a Boss The Original dominou o mercado do hip-hop em Santa Catarina, aliando conceito e qualidade musical.

Tello

Tuca Oculto

Leo Oculto

A festa do dia 4 de julho seguiu o modelo característico do Like a Boss, misturando estilos. O line up contou com o rapper carioca Filipe Ret, com a participação especial de Rhuan Zilla e com os DJs residentes da festa, Leo Oculto e Tuca Oculto, comandando o bloco Hip-hop Session. Para finalizar a noite, o deep house dos DJs Tello, Juan Rodrigues e Rafael Costa deixou o público ansioso pela próxima festa.

Rhuan Zilla

Filipe Ret


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floripa é show

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O melhor das festas de Floripa fotos marco Cezar, Angelo Santos, Henrique pereira, Adriel Douglas, Darline Santos

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ercada de água por todos os lados, cada vez mais nossa Ilha também está cercada de bons shows, nacionais e internacionais. Em espaços de primeiro mundo, seja na beira da praia ou no topo de um edifício, artistas dos quatro cantos do globo têm adorado se apresentar aqui, pelo público receptivo, paisagem deslumbrante e certeza de casa cheia. Sempre atenta ao que de melhor rola na terrinha, a Mural circulou de norte a sul da cidade e mostra pra você o que aconteceu de mais legal nos últimos meses.


mural da mural

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Revista Mural 66

PAULO BAUER, DéBORA, GABRIELA e PAULO

Lançamento da revista começou na Red e continuou na Cash

fotos Marco Cezar Revista Mural 66 trouxe na capa a belíssima modelo e empresária Nathalia Costa. A festa de lançamento rolou na Red, com um coquetel que reuniu empresários, políticos, mulheres bonitas e os mais vip’s da cidade. Na madrugada, a festa continuou na Cash ao som do Dj Henrique Fernandes, aniversariante da noite.

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CAIO CEZAR, JOãO PEDRO e ERICK

Alex Gerent e Denise Joppi

ANA PAULA e PAULINHO BORNHAUSEN

LAURA SACCHETTI

ANTONIO CORAL e ALINE

turma do rossi

Natalia Costa e Germanna Toniolo


mural da mural

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Juliana Alberton e Mariana Bonato

LEO COMIN, ALICE MATOS e GIULIANO PULGA

JOEL NIEBHUR e FERNANDA

DANIEL SILVA e MICHELE ANDRADe

RENATO Sร , รกLVARO, KADU e GREGO

cris e aroldo

ANINHA e WALTER KOERICH

MARIA DO ROCIO e CEZAR ABREU

RITA CRUZ LIMA e MARCELO DIAZ

FLรกVIA e ORLANDO BECKER Alice Harger

TATI KINDERMAN e LEO MENON

SHIRLEI e CLAUDINHO

BETINHO DAUX e BRUNA LOCH

RAFAELA TABALITA e THIAGO CLASEN


mural Red Dinning

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Rogério e Débora Salvadori

SABOR E REQUINTE

Alexandre e Cris Peccin

Com cardápio fusion, Red Dinning une boa comida e descontração fotos darline santos

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om o tempero exótico da culinária peruana, o Red Dinning tem um cardápio fusion, com área exclusiva para quem aprecia boa comida, com temperos, pimentas e condimentos vindos dos países andinos. O sushi peruano, inédito em Florianópolis, integra o cardápio minuciosamente desenvolvido pelos chefs Hugo Olaechea, Sara Sanchez e Anilson Pereira. Aberto ao público de quinta a sábado.

Daniela Sá, Tassia Ely e Angélica Hammerschmitt

Bruna Brillinger Sens e Caio Schlickmann

Adrielle Guimarães

Nanda Camacho

MOnique Albuquerque, Maria Eduarda Rosa e Iara Paiva

Jasmine Guterres

Flávia Tirloni

Priscila Ribeiro e Cláudia Santos



mural Red Dinning

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DJ ANãO e JOANA FREIBERGER

Vanessa Brina

Camila Fraga e Ricardo Pereira

Aline Weiss

Ana Luiza Dutra

Livia Moraes

Camila Soares

Fabiola Pagani

Jéssica Carvalho e Renata Brandão

Tabata Durieux e Ivo Pires

Pinho Menezes e Babi Cavallazi

debora shondermark

Patrícia Meurer e Fernanda Heiderscheidt

Manuela Kotzias e JOana Freitas Cancelier

Alessandra Severo

MAria Eduarda Rosa

odilon



mural Cash Exclusive

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Maria Fernanda ferreira, Júlia Buss e Raissa Cancellier

DIVERSÃO DE LUXO

Natália Curtes e Ana Letícia de Moraes

Cacau e Rodrigo Audino

Cash Club tem 200 selecionadíssimos lugares fotos Darline Santos e Adriel Douglas

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Cash Exclusive é um private club extremamente luxuoso, sofisticado e elegante. Compacta, recebe apenas 200 clientes por noite, brincando com desejos e pecados. Abre somente às sextas-feiras.

Fran Bortolossi e Bruno Be

Ane Ferraz

Priscilla Arns

Ana Luiza Ruhland

Duda Calliaru

Juan Rodrigues, Illusionize e Mac Ferry

Vitória Pagani

Dani Hernandez

Gisela Wang e Janayne Nandi

gabriela soares



mural Cash Exclusive

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Nany Machado

Carla Cavalcante

Ana Luiza Ruhland e Joel Izaquierto

Guilherme Makowiesky e Ana Cristina Moraes

Poliana Machado, Larissa Souza, Sabrina MAchado e Tatiana Gregรณrio

Pierre Goes

Diogo e Natรกlia

Larissa Oliveira

Priscila Ribeiro

Cristiani Moraes e Luciana Lima

Maria Clรกudia e Marcela

Victor Guerreiro

Josieli dos Santos

Cintia Cordeiro

VANESSA LEMOS



mural p12

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À BEIRA-MAR

P12 é diversão garantida em Jurerê Internacional fotos david collaço e Adriel Douglas

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12 conta com toda a elegância da praia mais glamourosa da Ilha de Santa Catarina em um só lugar. Seguindo a linha dos maiores day clubs do mundo, adequado às características locais e ao público exigente, que busca qualidade em atendimento e produtos. Na alta temporada abre de quarta a domingo, das 10 às 22h e na baixa temporada em dias de eventos especiais, sempre com shows de qualidade e as mais belas mulheres do Brasil.

Ana Cláudia Torret e Mário Marconde

DANIEL TROMPOWSKI E KARINA BORBA

Tiago Alberto da Silva e Joana voos

Rafael Brogni e Marina

Carolina Gonzaga

Renata Lopez

Franciele Perão

Elisa Freitas


mural p12

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Beatriz Moure e Enzo Dalzotto

Dayane Goulart

DEBORAH VIEGAS

Camyla Queiroz

armandinho e as filhas

Roger

BRUNA E HENRIQUE GENTIL

Sania Santos

GABRIELA, LAURA E TECO PADARATZ

Renata Rosangela

henrique fernandes

Rafaela Scheeffer

RAFAEL KUERTEN

StePhanie Magalh達es

Victoria Amaral

Vanessa Hasckel

Manu Wendl

MARIANA PANIZ


mural Winter Play

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Gustavo Sarti

INVERNO QUENTE

João Côrtes e Bruno Guedes

Lucas Couto e Omar Abdalla

Winter Play completa onze anos no circuito das melhores festas da baixa temporada fotos Cassiano de Souza e Daniel Oliveira

O

frio do inverno catarinense marcou presença como um dos ilustres convidados do Winter Play, weekend que movimentou Florianópolis (SC), durante a baixa temporada em Jurerê Internacional. Nas duas noites de festa no Music Park, uma plateia em êxtase dançou e se divertiu sob a batuta dos DJs Alok, JetLag e A Liga, que tocaram na sexta-feira. Na noite seguinte o DJ holandês Bakermat, acompanhado de uma saxofonista, comandou o ‘Play The Moment”, que todos os anos traz uma surpresa para o público: esse ano a atração foi o grupo esloveno Tron Dance, fez uma apresentação memorável, com uma coreografia milimetricamente sincronizada com a luz. Um dos pontos altos da festa de sábado. Quem fechou a noite foi o tradicional duo Edo Krause e Pedro Freitas, que levou a festa até a manhã de domingo. Os players foram embora com um gostinho de quero mais e a certeza de que para 2016, as surpresas serão ainda mais inesquecíveis.

Alicinha Cavalcanti e Rodrigo Biondi

Juliana Marfará e José Marfará

Sofia Schur

Luciele Robaskewicz , Kelly Marder e Thais Bunn

Marcos Pitombo

Leo Ribeiro

Maria Rosa

Pulo Velloso e Thiago Mansur Jetlag

Álvaro Garnero Filho

Júlio Mitre

Rosana Oliveira e Bernardo Biaggi



mural Winter Play

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Aline Agostinelli

Ariany Mecabo e Maria Luiza Bertolucci

Aline Marques

Daniela Mir贸

Edo Krause e Andre Sada

Daniel Erthal

Doreni Caramori Jr.

Cl谩udia Pasquarini e Laise Mondo

Thalita Pires

Kelly Marder

Alexandra Leite e Ananda Oliveira

Luiza Fereyesin



mural Donna Dinning Club

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SABOR E REQUINTE

Donna Dinning Club une gastronomia e entretenimento em Jurerê Internacional fotos DARLINE SANTOS uem gosta de boa comida e diversão de qualidade tem destino certo em Floripa. O Donna Dinning Club reúne os vip’s locais e muitos turistas, que se alternam entre as mesas de jantar e a pista de dança. O esquenta de sábado à noite — um clássico da casa — antes das festas da madrugada.

Q

CRIS CRUZ LIMA

FLáVIA TIRLONI

Debora Viegas

FABIOLA BENVENUTI

kadu, cacau, nascimento, ed e sérgio

NANI MACHADO


Aurélio Paladini e Jorge Freitas

ANTÔNIO LUZ E TATI DUMENTI

Egidio Martorano e Rose Santos

JU SANTOS, MARIA CLáUDIA, MARCELA NIEDERAUER

FLÁVIA

NATHALIA COSTA E RODRIGO MEINTANIS

FERNANDA RENGEL E FABIO CABRAL

ALEXANDRE PECCIN, PETERSON UNGARETTI E

BEATRIZ BECKER

Claudio Sabonete e Shirlei Silva

ANAIA BROGNOLI E JECO THOMPSON

Laura Amim

Marta Amim

aroldo e cacau

FERNANDA PELEGRINI

FLáVIA HILLA

mural Donna Dinning Club

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mural fields

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Bianka Schmitt, Cíntia Muller e Bárbara Silva

ritmo vip

Pelo terceiro ano consecutivo, a Fields é a melhor balada sertaneja

Heloisa Genovez e Gabriel Rocha

Betina Zunkowski

fotos ADRIEL DOUGLAS e ANGELO SANTOS

O

Sertanejo da Magia ainda mais mágico! Há 3 anos a Fields está presente como uma das baladas mais cobiçadas da Ilha e aqui temos uma amostrinha de quem passou pela casa nestes últimos dias: muitos vip’s, celebridades, gente bonita e animada por shows nacionais e pelo melhor sertanejo universitário da Ilha. Na próxima edição da Revista Mural já teremos surpresas, cliques numa Fields com ainda mais som, ainda mais luz, ainda mais segurança, ainda mais beleza e um atendimento ainda mais impecável, pois a casa passou por uma reforma e já estamos curiosos para ver o resultado.

Déborah Viegas e Amigas

Luan Polli e Ellen Teodoro

danielle sá

gabrielle veras

Bárbara Barreto

Flávia Cavasotti

Juliana Genovez, Gabriela Genovez e Heloisa Genovez

Emanueli Wendel

laurah amin

laura iung

selton mello

Vanessa Pereira e Ivana Santos



mural fields

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Fran Per達o

Coy, Lelo Rosa e Victor Guerreiro

Adrielle Guimar達es

Bruna Fidalgo Flores

Aline Agostinelli e Eduardo Scherr

Diana Dias

Gabriela Vanti

Rico Grunfeld

Veridiana Freitas

roger flores

Ludmilla

Andressa Gigoletti e Carla Soares

Mayara Koerich

thiago brava

Marina Silveira



mural Milk

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turma da Fernanda Heiderscheidt

PRIMEIRO MUNDO

Andria Milano

Ana Dobes

Clarissa San Thiago

Mariah Medeiros

Pinho Menezes e Marcos Ramos

Rafaela Mitidiero e Manu Medeiros

ASSADII

Milk inova na noite de Jurerê Internacional

fotos DARLINE SANTOS ocada no mercado de luxo, a boate Milk tem se consagrado como a grande a sensação da noite catarinense. Com uma proposta contemporânea, vem trazendo os top DJs internacionais, além dos já conhecidos frequentadores jetsetters das baladas do Brasil e do mundo.

F

Veridiana Freitas

Tati e Gabriela Fernandes

Pedro Etchepare e Cláudia Santos

Bárbara Auerrbach e Sabrina Cláudio

camila coutinho

LUIZ CARDOSO E MANU BERGER

Gabriela Floriani

manoela



mural The Roof

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Antonio de Freitas, Edo Krause, André Sada e Léo Ribeiro

Fernanda Boing, Carolina Freitas, Joana Deucher e Rafaella Cid

perto do céu

Andrea Bonito e Liliane Franklin

The Roof reúne a nata local em festas memoráveis fotos ANGELO SANTOS

L

ocalizado na cobertura do Hotel Majestic, The Roof tem como cenário a beira-mar de Floripa. Inspirado nos rooftops dos melhores hotéis do mundo, o espaço traz conforto e um dos melhores serviços da cidade.

Daniella Sá

Cinthia Heinzen

Rafaela Rodrigues e Bruna Burges

Helen Martinz

Roberta de Oliveira

Camilla Salussoglia e Vanessa Lemos

Paulinho Veloso

Dj Fernanda Riffel

Renata Schwerz e Peterson Ungaretti

Marina Machado

Leandro Adegas, Anna Paula Heiderscheidt Adegas, Janete Adegas, Fabrícia Zeferino Ghisoni e Flávio Adegas

Rodrigo Bili, Perterson Ungaretti e Marcos Magalhães

Flávia Tirloni


& t gri l e f f l bu

Cardápio da Semana segunda-feira . Grelhados terça-feira . ItAliana quarta-feira . Brasileira quinta-feira . Alemã sexta-feira . Açoriana Sábado . Carnes

Imigrantes 1

Rua São Jorge . 225 . Centro Convenções Baía Sul CENTRO fones 3028.5922 . 9982.2946

Imigrantes 2

Avenida Almirante Tamandaré . 22 Coqueiros fone 8841.0862




96 imortal

Noite de posse na ACALEJ

Alexandra Candemil é a nova imortal das letras jurídicas fotos ANGELO SANTOS

Nova acadêmica usou look de Antony Bascherott


imortal

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Alexandra Candemil com o irmão e sócio na Candemil Advogados Associados, Flávio Candemil

Alexandra Candemil faz o juramento perante os integrantes da ACALEJ e convidados

A

ACALEJ (Academia Catarinense de Letras Jurídicas) ganhou uma nova imortal. A posse da advogada trabalhista e professora Alexandra Candemil aconteceu na Assembleia Legislativa diante de uma numerosa plateia de importantes personalidades do universo jurídico e acadêmico de Florianópolis, além de muitos amigos e familiares. Vestida com um visual assinado pelo consultor de imagem Antony Bascherott, a nova acadêmica emocionou a todos com um discurso proferido em tom ao mesmo tempo delicado e firme. Um dos momentos mais marcantes da fala foi quando ela lembrou a trajetória do advogado, professor e político catarinense Renato Barbosa (1902-1988), patrono da sua cadeira, de número 29. A ACALEJ foi fundada em dezembro de 2012 tendo como objetivo principal a

A nova imortal com o marido, Marcelo, e os filhos

preservação e o resgate histórico de dados literários jurídicos. Hoje já são 20 acadêmicos. Uma das exigências para ingressar na entidade é ter lançado pelo menos um livro ligado ao Direito. Candemil já está na sua terceira obra, Manual Preventivo da Aplicação da Justa Causa pelo Empregador — Análise Legal, Doutrinária e Jurisprudencial, lançada poucas semanas antes da posse na Academia. O livro teve uma grande repercussão — e a primeira edição está praticamente esgotada. A editora Ltr, dona do maior acervo jurídico trabalhista do país, já pediu à autora a preparação de uma segunda edição, ampliada e revisada. “2015 tem sido um grande ano para mim, com muitas conquistas na minha carreira. Tenho que agradecer, muito, a todos que estão comigo nessa caminhada”, afirma Candemil.

Amigas como a designer de interiores Karla Silva prestigiaram o evento

O professor Sandro Sell (homenageado na mesma noite pela Academia) e o procurador geral do Estado, João dos Passos Martins Neto, com a nova imortal


comemorações

98

o homem-festa

Cheio de energia, Renato Sá comemora 60 anos

fotos MARCO CEZAR enato Sá recebeu amigos e família para comemorar seus 60 anos no Café Carniça, sua boate exclusiva na casa da Lagoa. Um dos momentos mais emocionantes da festa foi quando Cacau Menezes deu de volta um presente que havia ganhado há 25 anos do próprio Renato: a camisa do Botafogo que Renato vestia quando fez o gol que quebrou a invencibilidade de 25 jogos do Flamengo no Maracanã. Confira as fotos da festa que rolou até o amanhecer.

R

Ivete, Dulcinha, Cibele, Luciana e Mônica

ANGELA e KADU

Pedro e Fabiana

ELVIRA e Cacau.Menezes

Irineu e Martina

EDSON LIMA BONECA e Maria Eduarda

CINTHIA e GUSTAVO

Heloisa e Zeno

Daniel Bornhausen e Ana Luiza


comemorações

99

Dada e Ana Nobrega

GUIDO, PAULA, LICA e BETO

MARINA e EDISON LIMA

Cesar e Olívia

Paulo Bornahusen, Paulo Bauer e Jorge Bornhausen

Fernanda e Bia Bauer

Vítor e Michelle

Rodrigo, renato e Leoni

PEDRINHO e MARIA lUIZA

Roberta e Maria Alice

Maria Eduarda, Marina, Maria Fernanda e Betina

Marina e Rafael Bornhausen

Maria do Rocio e Cesar

Eduardo, Renato e Andréia

Gangan e Maria Luiza


comemorações

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Dinossauros do Jornalismo Baile dos 100 Anos de O ESTADO movimenta a imprensa catarinense texto Lena Obst fotos daniel conzi

O

salão da sede da FIESC ficou pequeno para abrigar tantos dinossauros do jornalismo catarinense, que na noite de 30 de maio se reuniram para festejar 5 anos de reencontros entre amigos e ex-funcionários do jornal O Estado. A data também comemorou o centenário do “mais antigo” (como era conhecido o jornal), que foi o principal diário catarinense entre os anos de 1915 e 2008, contando nas suas páginas a história de Santa Catarina. Mais de 300 pessoas participaram do evento, embalado ao som da Big Band Stagium 10, que movimentou a pista de dança durante toda

a noite, numa confraternização que ficará registrada na história dos profissionais da imprensa. A quinta edição do Reencontro dos Dinos de O Estado teve a participação de colegas que vieram de várias cidades catarinenses e também do Rio Grande do Sul, Curitiba, São Paulo, Pará e de Brasília, e até mesmo de jornalistas que atualmente moram no exterior. O evento repetiu o sucesso dos anos anteriores, ocorridos na Churrascaria Meu Cantinho (2011), Lira Tênis Clube (2012), Quinta da Bica d’Água (2013) e Associação Catarinense de Medicina (2014), demonstrando que a amizade entre os profissionais que atuaram no jornal não foi vencida pelo tempo ou a distância. O congraçamento dos reencontros reafirma o papel de O Estado como a principal escola de jornalismo durante muitos anos em solo catarinense e evidencia que, apesar do jornal ter encerrado suas edições há mais de 7 anos, as pessoas que por ele passaram ainda hoje são memórias vivas de sua trajetória. Muito mais do que saudosismo, o resgate possibilitado pelos encontros anuais se constitui de uma homenagem a todos esses profissionais.


comemoraçþes

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nas alturas

empreendimento

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Trompowsky Corporate é inaugurado em Florianópolis fotos André Vanzin

O

mais grandioso centro de negócios de Florianópolis recebeu uma inauguração à altura. Em junho, foi inaugurado o Trompowsky Corporate, um ousado e imponente empreendimento da construtora Formacco Cezarium. E uma bela cerimônia marcou o início das atividades. A celebração contou com a presença do diretor da Formacco, Cezario Cezar Santos, sua família e colaboradores. Além disso, estiveram presentes autoridades, proprietários e diversas personalidades de Florianópolis. Considerado o mais completo e inovador centro comercial de Florianópolis, o Trompowsky Corporate se destaca pela sofisticação e arquitetura de suas duas torres, a Business e a Medical. Praticamente todas as unidades já foram vendidas, o que consolida o empreendimento como um sucesso absoluto.


empreendimento

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Cezario Santos, José Paulo Boabaid, Verônica Braga e Roberto Rita

José Enio Cardoso, Diretor da Unil Imóveis

Rafael, Danielle e Sonia Trevisan com o gerente Comercial Aloísio Wollinger

Grassa e Cezario Santos

Marlon Koerich e Rosiley Souza

Três gerações da família

Leonida e Genivaldo Salvador

Rodrigo Gheller e Marianne Castanha

Roberto Paim da Luz, Silvia Hoepcke, Geanine Tavares e Lauro Santiago

Bia Haddad, Maria Eduarda Haddad e Flávio Haddad

Moacir Pereira e Cezario Santos

Superintendente da Caixa Econômica Federal, Jacemar Bittencourt e Aloísio Wollinger, Diretor Comercial da Formacco Cezarium


empreendimento

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VIVER NO PARAÍSO Cercado de tranquilidade e gente bonita, Costão Golf é opção sofisticada de lazer fotos MarcuS quint

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m condomínio em meio a natureza, o Costão Golf Club é cercado de belas paisagens, com morros, dunas, lagoas e o maravilhoso mar de Florianópolis. Construído em 2006, é ótima opção de lazer para a família e amigos nos finais de semana. Pois o residencial requintado possui um dos melhores campos de golf do Brasil, com lotes e casas à venda. É a vida no campo sem sair da cidade.

Adriana Kunz, Eliza Coral E Tissako Hara

Cristiane Suffert, Carlos Alves, Eduardo Suffert e Sabini Suffert

márcio ramos na premiação

João Marcondes e Douglas Silveira

criançada no costao golf

eliane de zorzi, ariadne duarte e alice aoto


empreendimento

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Valdir Moura, Dayane Ribeiro, Lecyan Slovinski, Douglas Silveira, Thiago Sagaz, Carlos Torres, Paulo Karl e Carlos Alves

Paulino Aoto, Rodrigo Veiga, Valdir Moura, Alexandre Reis, Jorge Cintra, Carlos Alves e Augusto Rocha

Eliza Coral, Dayane Ribeiro, Lecyan Slovinski, Alice Aoto, Rodrigo Veiga, Douglas Silveira e Ricardo Agüero

Rodrigo Veiga

Rodrigo Navarrete

Luiz Soutes

maria julia, douglas silveira, thiago sagaz e luciano kramer

Mauricio madalozzo

Karina Schiochet e Alcilia Winter

Maria Júlia, John, Dayane e Gabrielle

paolino aoto

guilherme borges

ANSELMO MALAVAZI E LETÍCIA MALAVAZI

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