MURAL 66

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Nathalia Costa TECO PADARATZ: Pioneirismo e INOVAÇÃO UMA SÍNTESE DO TRABALHO DE VALDIR AGOSTINHO por Olavo Moraes

AS MELHORES FESTAS DA ILHA






editorial

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SEGUE O BARCO

foto marco cezar

Capa desta edição, a modelo internacional Nathalia Costa viu tudo acontecer bem rápido em sua vida. Aos quinze anos venceu um concurso nacional de beleza e em poucos meses deixou sua São Joaquim natal para viver e trabalhar como modelo em Nova Iorque. Acharam que ela não aguentaria um mês, mas Nathalia morou lá por seis anos e consolidou uma carreira de sucesso, fotografando para inúmeros editoriais e capas das mais importantes revistas dos Estados Unidos, Japão e Europa. De volta à Ilha, a bela lançou sua própria marca de lingerie e arranjou um tempinho para estampar nossa capa, vestindo BK Store e Carmen Steffens no ensaio que começa na página 40. O repórter Olavo Moraes entrevistou duas figuras que são, cada um no seu quadrado, a cara de Floripa: o multiartista Valdir Agostinho, que criou um monumental presépio feito de lixo e Teco Padaratz, pioneiro no surfe profissional nesse pedacinho de terra. Estrela da nossa edição passada, Lorraine Medeiros venceu o medo e encarou um voo duplo de parapente sob os cuidados do experiente Mosquito, piloto da O.V.N.I. que convenceu a gata a se jogar do costão da Praia Brava. Passado o

susto, Lorraine já quer repetir a experiência, como ela mesma relata na página 34. Falando em saúde, a dermatologista Mariana Barbato conta como manter pele e cabelo saudáveis após o verão; a nutricionista Ana Carolina Abreu fala sobre os benefícios do alho e dos cogumelos e convida, em nome da saúde do planeta, a abandonarmos a carne vermelha às segundas-feiras. E tem também muita festa boa nas páginas da Mural; os aniversários de Maria Cecília Boabaid May, que lotou o The Roof para celebrar seus quinze anos, a festança dos 52 anos do Orlando Becker e a noite estrelada de poderosos reunidos para comemorar as 45 primaveras do advogado Cláudio Gastão Rosa Filho. Além disso tudo, fotos das melhores festas nas casas mais bacanas da cidade: Cash Exclusive, Donna Dinning Club, P12, Milk, Cafe de La Musique, Music Park, Posh, Fields, Costão Golf e o Le BarBaron, novidade que trouxe a Praia Brava de volta ao circuito das grandes festas de Floripa. Boa leitura e até a próxima. Um beijo e um abraço,


Aberto de terça a sábado.

Avenida dos Búzios . 1136 . Jurerê Internacional . Florianópolis . SC 48 3364.5997 . jaybistro@hotmail.com . www.jaybistro.com.br


índice

8 DIREÇÃO MARCO CEZAR marcocezar@marcocezar.com.br

História do surfe Pioneirismo e inspiração

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personagem Cacos Raros para Cascaes

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fotografia Intercâmbio de imagens

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radicais AVENTURA NA BRAVA

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beleza O pós-verão

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nutrição Segunda sem carne

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hora da feira SANTO REMÉDIO O PODER DOS COGUMELOS

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comer & beber A VERDADEIRA “MOZZARELLA”

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oculto A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

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floripa é show A estação mais quente

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mural Donna Dinning Revista Mural 65 esquenta

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mural Cash Exclusive diversão de LUXO

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EDITOR CHEFE MARCO CEZAR EDITOR assistente CAIO CEZAR JORNALISTA RESPONSÁVEL marcos heise (MTb-SC 0932 JP) PLANEJAMENTO GRÁFICO ayrton cruz COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Adriel Douglas Ana Carolina Abreu Angelo Santos cristiano andujar darline santos DaviD Collaço Evandro RossI Fagner Hernatski felipe brancO félix zucco laura sacchetti Leo Comin LUCAS MOÇO MARCO DUTRA Marcos Heise mariana Barbatto Olavo Moraes pedro brandão Tchello Brandão COMERCIAL 48 3025-1551 marcocezar@marcocezar.com.br www.marcocezar.com.br www.revistamural.com.br impressão Maxigráfica | Curitiba/PR


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mural p12 P12

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mural Le BarBaron SENSAÇÃO DO VERÃO

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mural Cafe de La Musique SALTO ALTO

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mural Music Park lotação esgotada

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mural fields Em ritmo rural

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mural Milk PRIMEIRO MUNDO

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mural posh VERÃO DE estrelas

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mural Arena One MUNDO ELETRÔNICO

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lançamento uma causa justa

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mural comemorações Maria Cecília Claudio Gastão da Rosa Filho Orlando Becker

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empreendimento VIVER NO PARAÍSO

índice

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40 capa Nathalia Costa Fotos caio cezar assistente pedro brandão cabelos Evandro RossI felipe branco maquiagem Katlyn tezzari roupas BK Store Carmen Steffens


História do surfe

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Trajetória de Teco Padaratz abriu caminho para Medina conquistar o mundo

Pioneirismo e inspiração

texto Olavo Moraes fotos marco cezar e acervo

P

ara chegar ao topo, o surfe brasileiro contou com desbravadores. Dentro e fora da água. Pioneiros, como a dupla formada pelo surfista Teco Padaratz e o shaper Avelino Bastos, abriram caminho para Gabriel Medina erguer o troféu de campeão mundial em Pipeline, no Havaí, em dezembro do ano passado. Com conceitos revolucionários e muito talento, Avelino e Teco Padaratz construíram uma das trajetórias mais sólidas do surfe nacional. E serviram de exemplo. A carreira do bicampeão mundial do WQS (a série classificatória ao WCT) teve início em 1984. Foi forjada meticulosamente — assim como a de Gabriel Medina, 20 anos mais tarde. O projeto — desenvolvido a partir dos 13 anos de idade do jovem promissor, moldou a índole e o profissionalismo do primeiro brasileiro a vencer o mito Kelly Slater em uma final — também serviu de padrão para o atual campeão da WSL (Liga Mundial de Surfe). Assim como o padrasto Charles acompanha Medina, Avelino sempre esteve ao lado de Teco. Teve papel fundamental.

Pacote de responsabilidades “A gente entregou, para cada um, um pacote de responsabilidades”, recorda Avelino. E esse conjunto de medidas foi cumprido à risca pelos dois. Com maestria. “Minha carreira foi meticulosamente elaborada pelo Avelino Bastos. Segui seus ensinamentos, e meu talento falou mais alto do que ele esperava. Ele desenvolveu um plano de longo prazo, e segui à risca, até os últimos dias da minha carreira”, lembra o ex-Top 8 do mundo. Shaper e empresário, o proprietário da Tropical Brasil desenvolveu um programa visando à profissionalização e formação de um ídolo no surfe. Projeto para um campeão do mundo — sonho concretizado com os dois títulos do WQS, em 1992 e 1999. “Fui treinado desde cedo, primeiro pelo Avelino, que me ensinou a ter caráter, falar com o público, lidar com dinheiro, e competir no surfe”, destaca Teco Padaratz. Após a base consolidada, seguiram os processos inovadores, à época. Dentro e fora da água. “Avelino contratou pessoas para trabalhar para mim, treinadores. Para avaliar a parte mais técnica do meu trabalho do dia a dia.” “Veio o Mario de Andrade (professor de Biomecânica da Udesc), que me treinou muito o corpo para o surfe, especificamente usando métodos de Ginástica Olímpica. Depois, fui apresentado ao Marco Schultz, que me ensinou os poderes da mente e do espírito do competidor, assim como o lado pessoal.” Com o êxito profissional, Teco garante: “Encontrei métodos diferentes através destes treinadores. A junção de todos se torna o treino perfeito. Corpo, mente e espírito!”


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História do surfe

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Nova era no esporte Padaratz iniciou uma nova era no surfe brasileiro. A do profissionalismo. Ele e Fábio Gouveia assinaram o primeiro contrato internacional da modalidade no país, em 1988. “E nós viemos com uma postura totalmente diferente dos outros. A começar pelo lado financeiro. Sobretudo, a mídia que havia em torno da gente jamais vista na história do surfe no Brasil.” Mas nem sempre o mar esteve de gala para a dupla. A batalha foi árdua. Houve percalços até o reconhecimento internacional. A falta de conhecimento do mar, em etapas fundamentais do circuito, deixou a dupla em desvantagem em relação aos concorrentes. “Acredito que o maior desafio que eu e Fabinho enfrentamos foi a inexperiência nas ondas do Tour mundial. Muitos dos lugares

Pipe brasileira Tanto valeu, que a praia se coloriu de verde e amarelo para homenagear o título de Gabriel Medina. “Inacreditável. Pipeline era totalmente Brasileira. Dos resultados ao público na areia, nós dominamos a cena. Nunca vi aquilo.” E Teco vai mais a fundo. “Acredito que, justamente por isso, não foi golpe de sorte de um surfista. Se o Medina der mole, tem uma meia dúzia de outros que conseguirão a mesma façanha. Isso prova o resultado do trabalho desta geração. E, se for ver, eles estão fazendo o mesmo formato de profissionais que nós fizemos muitos anos antes. Apenas ganhando muito mais...” Mas construir a história do surfe de uma nação não tem preço. E disso, o ídolo Teco Padaratz pode se orgulhar.

surfamos pela primeira vez na própria bateria. E isso contou muito na hora de surfarmos Havaí, Tahiti, Fiji, Austrália, Indonésia...”. O trabalho e o desempenho do bicampeão do WQS foram fundamentais para a construção do surfe nacional. Serviram de base para o sucesso no esporte e para a consagração do país no cenário mundial. Consagrado com o título de Medina. E Teco Padaratz fez parte da história, ao assistir de camarote a conquista do surfista brasileiro em Pipe, no Havaí, no encerramento do tour, em dezembro do ano passado. O catarinense sentiu uma espécie de alívio. “Parece que o Medina tirou uma pedra engasgada na garganta. Afinal, todo o esforço, meu e do Fabinho — e de todos os outros — valeu à pena.”

Medina tem equipe de oito pessoas Atualmente, o campeão Gabriel Medina — que começou aos 9 anos com a ajuda do padrasto, Charles, que se tornaria seu técnico — hoje conta com uma equipe de oito pessoas, entre médicos, preparadores e a família. Em nível de representatividade e valorização, Medina recebe a mesma atenção e cuidados de Mick Fanning, principal atleta global da Rip Curl hoje. Na etapa do Havaí, os dois dividiram a mesma casa, montada e financiada pela empresa de surfe.


Projeto consolidado C

om o banco de uma praça de Balneário Camboriú por testemunha, e o ano de 1984 marcado no calendário, nasceu uma das mais bem-sucedidas parcerias do surfe nacional. O garoto de 13 anos, e muito talento e dedicação, e o shaper, de 23 e ideias revolucionárias, cresceram juntos, conquistaram o mundo, e escancararam as portas do circuito para os brasileiros. Avelino Bastos procurava um jovem prodígio para alcançar seu sonho. O projeto de formar um surfista profissional em competidor de elite, conquistar títulos internacionais e disputar em igualdade de condições com atletas estrangeiros, começou a tomar forma com o acordo com Teco Padaratz.

Inspiração gringa O shaper e empresário, dono da Tropical Brasil, acabara de voltar ao país em 1984, após um ano adquirindo experiência e conhecimento viajando pela Europa e os Estados Unidos. Lá, pôde observar a valorização e a efervescência do esporte. “Cheguei dos Estados Unidos, onde o surfe estava tendo um boom danado. Fui ver um campeonato importante, o OP Pro, de Huntington Beach. O Tom Curren foi o campeão, tinha um mar de gente, o mercado estava bombando”, lembra Avelino. “Pensei em conhecer um tipo de coisa e conheci outro: Esses caras surfam para caramba, tem um mercado muito forte, onde existe a valorização do ídolo. Eles acreditam neles”. Em sua volta ao Brasil, o shaper reafirmou suas convicções: “Voltei mais brasileiro e mais Tropical Brasil do que tinha ido. Vim com uma ideia muito clara de que os surfistas que existiam na época, muito bons, enxergavam os estrangeiros como deuses e ídolos.”

Quebrando paradigmas Avelino percebeu a dificuldade de quebrar o paradigma da superioridade dos surfistas gringos. Por isso, decidiu trabalhar na base, com a formação. “Eles nunca conseguiriam superar aquilo como adultos. Comecei a fazer um trabalho com gente jovem. Se você consegue fazer as pessoas acreditarem que podem, elas conseguem; quando o cara acredita que não pode, não chega. A questão é só virar essa chavinha. Só iria conseguir desenvolver essa mentalidade com gente jovem.” Decidido a formar equipe novamente (montara uma de sucesso antes de viajar, com David Husadel, Luiz Neguinho, Lima e Bita Pereira), comentou com o amigo e juiz de campeonato, Jordão Bailo, para indicar garotos da região, “aguerridos, com talento e autoconfiança”. E Jordão indicou Teco. Avelino foi conferir e gostou do que viu. O filho da Dona Nina começara a trajetória de campeão enfileirando títulos dos campeonatos locais. Mas o acerto com o jovem surfista não veio logo no primeiro encontro.

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Seis meses de espera “Fui lá, vi o menino e falei: taí o cara”, recorda Avelino, que o convidou para iniciar um trabalho, e falou de seus planos. Mas a resposta não foi bem a esperada. Teco havia se comprometido com outro patrocinador. “Segundo ponto positivo, o cara tem palavra. É isso que preciso”, raciocinou, e reformulou a ideia. “Se deu a palavra, cumpre. Daqui a seis meses eu volto, se a coisa funcionou para vocês, ótimo, continua, se não chegou aonde você queria, aceita minha proposta, vamos sentar e conversar”, propôs Avelino Bastos. “Exatamente seis meses depois nós acertamos. A conversa foi lá na pracinha, no banquinho da praia, perto do calçadão”, recorda Padaratz.

Trabalho de longo prazo A proposta do shaper e empresário era clara. E não se tratava de um simples patrocínio, mas de desenvolver um projeto de longo prazo: “Estava procurando alguém para começar algo que pudesse romper uma barreira. Em nenhum momento era ensinar a surfar, mas como conduzir a carreira para atingir um objetivo. Se o objetivo é ser surfista internacional, campeão mundial, o que a gente tem que fazer, agora, para isso acontecer”, ensina Avelino. Então Avelino elaborou planos e metas. Seguindo o próprio exemplo e da maioria dos conterrâneos que viajavam pelo mundo.

Observou uma característica básica nos brasileiros, de se sentirem inferiores. “Porque não eram anglo-saxões. Os gringos, o que vem de fora é sempre melhor, e, no começo dos anos 1980, isto era muito exacerbado. O Brasil estava em um mundo muito fechado. Tudo o que vinha de fora era mitológico, e eu comecei a pensar que era preciso mudar esse conceito”, recorda. E como mudar isto? “O primeiro passo era surfar mais do que surfávamos, sermos melhores, ultrapassar nossos próprios limites e, sequencialmente, começar muito jovem a ir para fora. Aprender a falar inglês, aprender a ficar longe de casa, aprender a se administrar como pessoa, suas finanças, suas coisas.”

Globalização “Para ser surfista global o cara tem que estar no globo, ele pode ser brasileiro o que for, mas ele tem que se sentir bem no mundo. Então comecei fazendo isso, pegando um grupo de garotos e viajando no Brasil e, na sequência, para fora do país.” E Teco Padaratz seguiu à risca a cartilha. Foi estudar nos Estados Unidos, fez intercâmbio, surfou, trabalhou e aprendeu o idioma. Foi convocado para dois mundiais amadores — sétimo colocado na Inglaterra, em 1986, e quinto colocado em Porto Rico, 1988. Depois de disputar o Mundial da Inglaterra, Teco foi morar nos Estados Unidos. A família, e Avelino Bastos financiaram o projeto.


Surfe, trabalho e estudo nos EUA “O trabalho e o esforço dele bancaram ele lá. E trouxeram uma visibilidade incrível. Porque, basicamente, ele foi o primeiro brasileiro a ir morar nos Estados Unidos para surfar. Ele teve uma projeção local muito grande, ganhou campeonatos amadores importantes.” Quando surgiu a oportunidade de disputar o Mundial Amador em 1988, em Porto Rico, o catarinense foi pré-selecionado, e voltou ao País. Teco tinha 17 anos e foi o brasileiro que mais fez pontos na categoria Júnior. Fábio Gouveia, dois anos mais velho, foi campeão mundial. Quando Fabinho explodiu no Brasil, como amador, Teco estava nos Estados Unidos. De volta ao Brasil após o Mundial de Porto Rico, Avelino e Teco foram em busca de patrocínio, com o objetivo de profissionalização e a disputa do Tour Mundial. “Eu, como fabricante de pranchas, não tinha dinheiro para bancar”, ressalta o shaper.

Equipe Hang Loose E foi aí que o empresário Álfio Lagnado, dono da Hang Loose, entrou no circuito. “Tivemos algumas propostas, mas a do Álfio foi a melhor. No ponto de vista do Álfio, foi engraçado, porque ele fez a proposta para o Fabinho. Que disse: ‘Eu vou, mas não vou sozinho. Alguém tem que ir comigo, eu não falo inglês, não conheço nada’. Quando entramos com as duas propostas o Álfio casou as ideias. E bancou os dois”, lembra Padaratz. Assim, tomava forma o projeto visionário de Avelino Bastos, que consagrou a carreira de um dos maiores nomes do surfe brasileiro, o catarinense Teco Padaratz.

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Conquistas

w Campeão Catarinense Mirim, Junior, Open e Profissional w 7.o lugar no Mundial Amador de 1986 (Inglaterra) w 5.o lugar no Mundial Amador de 1988 (Porto Rico) w V ice-campeão Alternativa International 1990 (Barra da Tijuca, Rio) wC ampeão Alternativa International 1991 (Barra da Tijuca, Rio) wC ampeão do Tour WQS 1992 (Primeiro campeão da história do WQS) wC ampeão de Hossegor Pro Landes 1994 (Hossegor, França — final contra Kelly Slater) w B icampeão do Tour WQS 1999 (primeiro bicampeão da história do WQS) w V ice-campeão Bell’s Beach de 2000 (Bell’s Beach, Austrália)

Trajetória Flávio Padaratz é pioneiro no surfe. Compartilha com Fábio Gouveia o mérito de ter aberto as portas do circuito mundial para o surfe brasileiro — a dupla começou a competir integralmente no Tour em 1989. Teco também foi o primeiro surfista brasileiro a assinar contrato profissional internacional e a derrotar Kelly Slater em uma final de WCT — durante 16 anos o único a fazê-lo, até Jadson André igualar o feito em Imbituba, em 2010.

Destaques Primeiro surfista brasileiro a derrotar Kelly Slater em uma final de WCT (1994, Hossegour, França). Primeiro brasileiro a fazer final fora do Brasil no Tour da ASP (1989 — vice-campeão em Durban, África do Sul).

Primeiro surfista do Tour da ASP a obter uma licença para realizar etapa do Tour do WCT na história (2003 WCT Brasil).

Primeiro Surfista a receber o prêmio “Service to the Sport”, em menção ao trabalho realizado para salvar a etapa brasileira de sair do calendário mundial em 2004. Após a criação do WCT, Teco esteve nove vezes na elite. Foi três vezes top 16 — em duas delas ficou entre os dez primeiros. Competiu em torno de 165 eventos da primeira divisão do surfe mundial entre 1988 e 2003.

Apresentador e comentarista do Sportv e RBS durante quase 8 anos, dos quais 4 como contratado da Globo.



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Meu grande título C

omeço a descrever o fantástico episódio em que Gabriel Medina se sagrou campeão mundial de surfe, a partir da minha perspectiva de onde tudo teve início. Foi em 1984, na Praia de Balneário Camboriú, que ouvi, pela primeira vez, que um brasileiro poderia ser campeão do mundo. Mas que este trabalho deveria ser feito desde cedo, educando um surfista jovem e talentoso a atuar como um gringo, dentro e fora d’água. Avelino Bastos teve esta visão, e começou um trabalho sério comigo, onde incluía preparador físico, nutricionista, e todo o trabalho desenvolvido hoje com os atletas. Até mesmo leituras intermináveis, para aprender a falar em público e na mídia. Junto a uma conduta extremamente humilde e focada. Isso foi literalmente dito pelo Avelino. Eu escutava aquelas palavras à beira da praia, aos 13 anos de idade, e me perguntava se aquele cara estava mesmo tendo aquela visão ou estaria vendendo uma ilusão muito grande para mim. Alguns anos depois, quando tomamos a decisão (eu e Avelino) de seguir a carreira profissional de surfista, foi muito difícil encarar meus pais e todo o resto da sociedade, a fim de correr atrás daquele sonho louco. Tive que convencê-los de que, primeiro, surfe poderia ser algo sério, e, segundo, que eu teria chances de ter um futuro promissor. Inexplicável! Constrangimento puro. Perda de amigos no colégio, e assistindo aos meus pais explicarem às pessoas que confiavam naquilo. Foi duro.

Agora, de repente, como em um filme do Quentin Tarantino, caio de paraquedas na Praia de Pipeline e assisto passo a passo a trajetória do Gabriel rumo ao título mundial. De fato, lembrei dos dias difíceis que passei, mas percebi que tudo o que eu havia feito na carreira, ele também estava fazendo. Claro que, somado a uma experiência em Pipe, Teahupoo e em outros mares aos 14 anos de idade, o que eu não tinha na minha época. Minha primeira onda em Pipe foi direto na disputa de uma bateria, e Teahupoo também — não tive a possibilidade de conhecer, e treinar, em muitas ondas desafiadoras como essas. Naquele momento, não resisti e fui dar um abraço no Gabriel, quase querendo dizer que ele estava no caminho certo o tempo todo, mas sei que ele já sabia disso. Instantes depois, quando falava com Charles, o padrasto do Gabriel, ele me confessou que acompanhou meu trabalho com o Avelino de perto, e que usou muitos conceitos nossos na trajetória do Gabriel, e que respeitava muito nosso papel nesta jornada. Fiquei muito feliz, é claro. Mas felicidade mesmo me deu quando ele deu a volta e foi saindo cheio de orgulho no peito, por ter acreditado no Medina desde “antes” do começo, quando Gabriel queria mesmo era ser jogador de futebol, e Charles, o PAI, o convenceu a ser SURFISTA. Afinal, os papéis se inverteram. Acredito que esse foi meu grande título. Minha contribuição para a desmistificação deste esporte maravilhoso que é o surfe. Hoje são muitos pais que querem seus filhos surfando. Isso é absolutamente incrível. Teco Padaratz surfista



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Cacos Raros para Cascaes


Uma síntese do trabalho do plural Valdir Agostinho, ilustre Manezinho da Ilha texto olavo moraes fotos caio cezar

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m resumo da arte de Valdir Agostinho. O projeto Cacos Raros para Cascaes marca quatro décadas de trabalho do multiartista — que retrata com maestria as cores e os signos da história de Florianópolis — ao mesmo tempo em que homenageia o mestre do realismo fantástico da Ilha de Santa Catarina. Cacos Raros, presépio montado para o Natal de 2014, tem a essência do artista. “Ao longo de 40 anos venho colhendo cacos, muitos aportando em volta da ilha. Eles começaram a me atrair”, recorda. No decorrer da trajetória, Valdir Agostinho construiu arte com lixo reciclado: “Comecei reciclando plásticos, mas, quando chegou nos cacos, fiquei alucinado. Acreditava que iria usar algum dia. São pedaços de porcelana, vidro e cerâmica.”

Arte globalizada O manezinho, filho de pescador, faz da arte local, globalizada. “Tem cacos do mundo inteiro, de 200 anos, 300, 600, 800. Há muito mais do que nós possamos pensar em cima dos cacos.” Grande parte das cerâmicas é de Florianópolis. Antigamente as olarias supriam as necessidades da cidade. A porcelana e o vidro vêm de muitos lugares. Da Ásia, Europa e América do Sul. São de várias cidades e estão gravados nos cacos. “É muito interessante, é um lixo rico. Foi o primeiro lixo de Florianópolis. Antigamente o nosso lixo era cozinhado. Fervido, colocado no fogo. E os dejetos eram jogados ao mar. E o mar retorna à terra aquilo que não se acaba nunca, a cerâmica, a porcelana e o vidro”, explica Valdir Agostinho.

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Homenagem ao mestre Abnegado defensor do meio ambiente e da natureza, nutre uma grande admiração ao mestre Franklin Cascaes, com quem conviveu, aprendeu, foi influenciado, e trabalhou por preciosos pares de anos. Valdir não imaginava o destino dos cacos.“ Teve muitos dias que eu trabalhava pesado, carregava quilos e quilos e dizia: Estou fazendo loucura, não vou usar isso.” Mas lembrava de Franklin Cascaes e imaginava que ele diria: “Eu (Cascaes) faria o que tu estás fazendo”. De onde Valdir Agostinho concluiu “que o que havia de mais rico em Florianópolis eram esses cacos”. Para Valdir Agostinho, Cacos Raros para Cascaes é uma simplificação da ideia: “Fora da geologia do planeta, cada caco tem uma história humana.” E o artista se emociona ao falar dos objetos. “Foi uma delícia encontrar esses cacos internacionais em Florianópolis. Com a reciclagem que venho fazendo, premiada em Carnavais, agregou-se isso às fantasias (usadas no presépio). Cacos Raros para Cascaes é um nome que faz jus.”

Grito de alerta É um grito de alerta ecológico contra a poluição. O projeto reciclou duas toneladas de lixo cotidiano. Entre milhares de garrafas pet, sacolas plásticas, peças curiosas — pneus, destroços de equipamentos de esportes náuticos, como kite surfe. O material foi coletado na Lagoa da Conceição e em outras praias da Ilha. “Agregando com os lixos da Lagoa que venho reciclando há tempo, chega lixo de todo o mundo, porque a Lagoa é um point internacional de várias tribos”, lembra. “Há lixo dos Estados Unidos, da Europa, e de outros países: a vela, o parapente, o windsurfe, o kite. Existem vários materiais jogados fora, quebradiços, como o plástico. As pessoas não sabem o que fazer com as velas esportivas.” Foi de onde surgiu a ideia do projeto. “Por que não fazer uma homenagem ao Franklin com aquilo que aprendi. Mas somente com a minha reciclagem, sem nada dele, em cima do material inusitado que é o lixo.”


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Peças tridimensionais A obra, composta por peças tridimensionais de grandes proporções, contou com as peças tradicionais: gruta, manjedoura, Menino Jesus, Virgem Maria, São José, diversos animais (cavalo, vaca, camelos e ovelhas), Três Reis Magos e a estrela cadente. Destaque para a estrela cadente, representada através de cacos, peças de cerâmica e vidro. Porcelanas garimpadas à beira do mar ao longo dos últimos 20 anos por Valdir Agostinho. Nelas, a história do “primeiro lixo” jogado no mar de Florianópolis. A construção dos elementos componentes do presépio foi confeccionada pelo artista plástico e sua equipe, os artistas Mauro Costa e Eloi Pereira.


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Deslumbre com o brilho coloridO da alma J

á dentro do útero materno sente o cadenciar dos bilros no tecer a renda, e, embalado pelas cantigas de trabalho, entoadas por sua mãe, e do seu pai, tocador, repentista artista de multi-instrumentos, escuta os ruídos do remo e redes na pesca, e da enxada na lavoura da mandioca. O pai é animador de bailes, arrasta-pés, e, alegrando as noites natalinas com os versos dos ternos e a fé em cantoria, acompanha a jornada no peditório da bandeira do divino. Tem mar e o passaredo, tudo é som na barra da lagoa. O Valdir, predestinado, tem o destino traçando o caminho inevitável para a arte. Desde muito cedo em contato com artes plásticas através da Molduraria Tico Tico, onde trabalhou sob a liderança de Max Moura, supervanguarda da época em imensa ebulição artística — lá estava Valdir Agostinho (Agostinho é ótimo e original = seria pequeno Agosto? ou poderia ser de Gosto — Gostinho). Acolhido e estimulado também por grandes amigos, provocadores de acontecimentos artísticos de importância e significado para a cultura catarinense — desvelada por Luiz Paulo Peixoto, Beto Stodieck e Rômulo Coutinho de Azevedo, entre muitos. Enfim, toda a representação mais atuante na arte catarinense. Valdir bebia doses inebriantes do melhor da produção artística na Ilha de Santa Catarina.

Trabalhador contumaz, habilidoso, sempre atento, e muito espirituoso, reconhecidamente criativo, colaborou em diversas instalações artística lideradas por Franklin Joaquim Cascaes. Inspirado, monta um Presépio em homenagem ao mestre Cascaes, trabalho todo realizado com material reciclado. Reciclagem — Valdir é mestre no uso e transformação do descartado, metamorfoseando-os em expressão artística. Tantas facetas, difícil definir o talentoso Valdir. Fervilhando de entusiasmo, faz o céu azul limpo como fundo para as esplêndidas pandorgas, que dançam, colorindo a atmosfera, e vira palco e carnaval extravasando fantasias alegóricas premiadas e inesquecíveis. A música desafiante pulsa no compasso do coração desde o berço, e se descobre inteiro original e autêntico. Reúne toda a expressão arrancando, do lixo, o luxo. Compõe e apresenta, cantante, um inusitado palco, vibrante e encantador. Como um feitiço, aflora a emoção em todos os que o cercam, principalmente aqueles privilegiados pela sorte de tê-lo visto, ouvido, e deslumbrando-se com o brilho colorido da sua alma. Gelcy Peninha Coelho Animador cultural



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Adriana F眉chter

Ant么nio Husadel

Luciana Petrelli

Alexandre Freitas

lilian barbon

caio cezar

Eduardo Marques

Betinha Trevisan

Guilherme Dimatos


55 fotógrafos participam do Coletivo Multicor no Museu da Escola Catarinense texto fifo lima

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paisagem, o interior, o silêncio, o movimento, a geometria, os personagens, a mulher nua, a foto do vento, a saia rodada da moça, a praia, o deserto. Estas são algumas das cenas da exposição Coletivo Multicor: intercâmbio de imagens. A mostra foi organizada ao longo deste ano, a partir de convites. 55 fotógrafos e artistas visuais de Florianópolis foram desafiados a oferecer imagens afetivas de seus arquivos fotográficos ou de imagens captadas recentemente para o Coletivo Multicor: intercâmbio de imagens, Os artistas apresentaram três obras de sua escolha. A professora de linguagem fotográfica do Centro de Artes da Udesc Lucila Horn fez a curadoria, selecionando uma imagem de cada um. O resultado é “uma espécie de crônica, onde por meio da fotografia cada participante interpreta o mundo, confere sentido às coisas, atribui significados por meio de mensagens visuais”, escreve Lucila na apresentação. Segundo Alexandre Freitas, do Estúdio Multicor — impressão fotográfica —, empresa realizadora da mostra, a intenção é fazer coletivas periódicas, provocando visibilidade, encontro e o debate sobre a atual produção fotográfica e artística de Santa Catarina. A maioria dos participantes desta primeira coletiva é fotógrafo profissional, mas há também amadores e artistas visuais. Claudio Brandão apresenta fotos de observação de seu arquivo capturadas em São Paulo, em que ele saiu pelas ruas fazendo fotos com uma câmera compacta. A imagem escolhida retrata a cobertura do edifício Martinelli, um dos mais antigos de São Paulo. A foto selecionada de Caio Cezar é um “falso preto e branco” em que a imagem de um banco de madeira num piso petit pavê numa praça confunde o leitor pela sutileza das cores. A foto selecionada por Adriana Füchter não é de arquivo, foi produzida para a exposição. É uma imagem em preto e branco do mar que chega na areia de uma praia em Florianópolis. O preto e branco também está presente nas imagens de Fábio Cabral, Walmor de Oliveira e João Assumpção, mas com cenas estrangeiras. Cabral registra moças nas ruas de Milão, Walmor vai a um café em Nova Iorque e Assumpção a um bar no porto de Copenhague, na Dinamarca. As fotografias são assinadas e numeradas e vão ser sorteadas entre os 55 participantes. As reproduções foram feitas em papel fine art Hahnemühle 100% algodão, no formato 30x45cm, com garantia de durabilidade, fidelidade em conformidade com as exigências museológicas. O Estúdio Multicor é o único certificado pela Hahnemühle em Santa Catarina a emitir certificado de autenticidade.

fotografia

Intercâmbio de imagens

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fotografia

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Bira Dias

Claudio Brandão

Carlos May

Danisio Silva

Henrique Pereira

Lio Simas

Joyce Mussi

Mara Freire

Tarcísio Mattos

Joaquim Araujo Iam Campigotto

Cristiano Prim


fotografia

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Edu Lyra

Sanchez JMC

Sonia Vill

João Assumpção

Diego de los Campos

Lu Renata

Markito

Marcello Timm

Ronaldo Andrade

Pedro Mox

Zé Paiva

Virgínia Yunes


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Ricardo Duarte

Sérgio LDS

Otávio Nogueira

Eduardo Trauer

Márcio Martins

Kleber Steinbach

Walmor de Oliveira

Sérgio Vignes

Luiz Gonzaga

Rudi Bodanese Fabio Cabral



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Ricardo Pereira

Orival Tadeu

PlĂ­nio Bordin

Ricardo Ribas

Karina Zen

AndrĂŠ Paiva

Leonardo Almada

Roberto Forlin

Philippe Arruda

Milton Ostetto

Lauro Maeda



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Lorraine Medeiros e Mônica Bunn encaram voo de parapente

AVENTURA NA BRAVA fotos Marco Cezar e Laura Sacchetti

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m uma tarde de sol no finalzinho do verão as amigas Lorraine Medeiros e Mônica Bunn resolveram deixar os medos no armário e subiram o costão da Praia Brava para embarcar pela primeira vez num voo de parapente. Guiadas pelos experientes pilotos Mosquito e João Gaivota, as belas cruzaram o céu do norte da Ilha e puderam experimentar a sensação dos pássaros, vendo tudo de cima. Gostaram tanto que já pensam em voar de novo. “Amei ter voado, a sensação é indescritível. Aquele friozinho na barriga passou depressa e virou uma espécie de êxtase, daí eu já não queria voltar para terra firme”, empolga-se Lorraine. Mônica Bunn confessa que estava com medo, mas resolveu saltar mesmo assim: “conversei com o piloto João, que me passou muita segurança e fez um voo super tranquilo. No final soltei as mãos e pude curtir o visual, vendo a Brava de um ângulo incrível. Acho que todo mundo deveria voar pelo menos uma vez”, aconselha.


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Segurança no céu Numa parceria que começou há 18 anos entre os pilotos Mosquito e João Gaivota, a O.V.N.I. está entre as três escolas de parapente que mais realizam voos duplos no Brasil e já fizeram a alegria de muita gente que quer se sentir como um pássaro. Com boa estrutura, equipamentos de primeira e pilotos experientes, a escola comemora 18 anos de atividade na Praia Brava e também está habilitada a ensinar quem quer aprender a voar de parapente, modalidade esportiva que cresce vertiginosamente em Santa Catarina. O curso dura de 40 a 50 horas, divididas em aulas práticas e teóricas. Todo o equipamento é fornecido pela O.V.N.I. 18 anos voando alto

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Onde |

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A VIDA É BELA Modelo internacional, Nathalia Costa descobre seu lado empresária fotos caio cezar

Tudo começou em 1997, quando a menina Nathalia, então com 13 anos, ganhou o concurso “Garota Carícia” — eleita entre 30 mil candidatas — e foi contratada pela agência Elite Models, de São Paulo. Com 15 anos foi convidada a trabalhar em Nova Iorque, um grande salto para quem até então vivia em São Joaquim. Com o início da carreira internacional Nathalia fotografou para marcas como Ralph Lauren, Roberto Cavalli e Gap, além de ter sido capa de revistas internacionais do naipe da Marie Claire, Elle, Cosmopolitan, Shape e muitas outras. A ida para Nova Iorque surpreendeu a todos. Achavam que a adolescente não aguentaria um mês longe de casa. Se enganaram: a Big Apple virou seu quintal por 6 anos e Nathalia nessa época só vinha ao Brasil uma vez por ano, sempre no Natal. Durante 10 anos de carreira a modelo viajou por vários partes do mundo, conheceu mais de 28 países e se encantou ao descobrir que o mundo poderia lhe oferecer muitas experiências e oportunidades.


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Quais as maiores dificuldades que você enfrentou durante os primeiros anos de carreira fora do país? Nathalia Costa | O mais difícil foi ficar longe da família. Não é fácil para uma menina de 15 anos se virar sozinha no mundo, principalmente saindo do interior para uma cidade como Nova Iorque. Já no primeiro ano fora do Brasil viajei para Tóquio, Paris e Milão. Mas conhecer o mundo foi o lado bom disso tudo, e devo isso tudo ao meu trabalho. Foi tudo muito rápido e marcante, uma experiência única. Agradeço a Deus todos os dias. revista mural |

revista mural | Qual trabalho você tem mais orgulho de ter feito? Nathalia Costa | Acredito que o trabalho mais importante da minha

carreira foi a campanha do Roberto Cavalli. Fotografamos em sua casa em Florença, na Itália. Um dia que ficou em minha memória para sempre. Mas para mim todos os trabalhos que fiz e ainda faço são importantes, pois cada um me ensina algo novo que levo comigo em minhas memórias. Em alguns trabalhos conheço lugares novos, pessoas novas, em outros aprendo como funciona uma empresa, como é ser fotógrafo, maquiador. Hoje cada vez mais tento aprender com cada pessoa que passa pela minha vida. revista mural | E com quem gostaria de ter trabalhado? Nathalia Costa | Nunca penso com quem poderia ter trabalhado,

ou com quem gostaria de trabalhar. Penso que todas as pessoas que passaram pela minha vida, ou que virão a passar em minha vida são importantes, acredito que cada coisa acontece por um motivo e do jeito que Deus decidiu ser o melhor para mim. Adoro essa frase que minha mãe me ensinou: “Enquanto planejamos nossa vida Deus está sorrindo, pois Ele já tem tudo planejado.” Como surgiu a ideia de ter sua própria marca de lingerie, a Linxy? Nathalia Costa | A Linxy Lingerie surgiu em 2014, mas a ideia vem desde a época em que eu morava em Nova Iorque. Faz tempo que venho analisando o mercado, e como já trabalhei para várias marcas de lingerie como Valisere, Hope, Triumph, entre outras, sempre me preocupava em perguntar e ver como tudo funcionava. Acho que uma modelo deve estar atenta ao que acontece ao seu redor, pois muitas oportunidades aparecem e a maioria nem percebe. Se preocupar com o futuro é importante desde o começo da carreira, já que a carreira de modelo é curta e o tempo voa. revista mural |

Como você concilia as atribuições de mãe, modelo e empresária? Nathalia Costa | Desde que casei e vim morar em Floripa, há 6 anos, administro carreira de mãe, esposa, modelo e estudante, pois consegui terminar a faculdade de Relações Internacionais e hoje curso MBA em Gestão Estratégica de Marketing. Sempre gostei de estudar e isso me fazia muita falta quando eu viajava e não tinha tempo para. Aí montei a Linxy Lingerie, um sonho de 10 anos. Não é fácil montar uma empresa, mas sou uma pessoa determinada e quando coloco algo na cabeça vou até o fim. No momento é apenas um projeto que iniciei, uma brincadeira que vou conciliando com trabalhos e a família. Tenho a ajuda de muitas pessoas, mãe, sogra, babá e do meu marido que sempre me apoiou. revista mural |

revista mural | O que não pode faltar na sua nécessaire? Nathalia Costa | Escova de dentes, protetor labial e principalmente

creme para as mãos, pois uma das partes que mais envelhece no corpo é a mão, e normalmente as pessoas esquecem de cuidar delas. Para cuidar do corpo faço muitos exercícios, atualmente pratico yoga, cross fit e aulas de bike. Para mim os exercícios são muito importantes para manter o corpo e a mente saudáveis. Gosto muito de comer e raramente faço dietas, muito menos as dietas malucas de não comer nada. Tento ao máximo ter uma alimentação regrada durante a semana e deixo as guloseimas para a hora do cinema e reuniões com os amigos. revista mural | E quais são os próximos passos de Nathalia Cos-

ta? Pretendo continuar minha vida em Florianópolis, o melhor e mais lindo lugar para se viver no mundo. Adoro minha vida aqui, adoro morar na praia e me sentir livre. Vou trabalhar como modelo mais alguns anos, pois mesmo morando na ilha consigo trabalhar, vou para São Paulo, Alemanha e mesmo dentro do nosso estado temos vários clientes do mercado da moda. O projeto Linxy Lingerie está avançando cada vez mais. Sem dúvida esse será o meu futuro profissional.

Nathalia Costa |


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beleza

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O pós-verão Com o fim da estação mais quente do ano é hora de cuidar da pele e cabelo

texto dra. mariana TREMEL Barbatto (CRMSC: 10877 / RQE: 6741) foto banco de imagens/RM

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pós o período de sol e praia, a pele e os cabelos geralmente ficam bastante danificados. É a hora certa para correr atrás dos prejuízos e consultar um dermatologista para prescrever o melhor tratamento para os problemas mais frequentes após o verão: Manchas: O sol acumulado pode manchar a pele, causando as chamadas melanoses solares (manchas escuras) ou efélides (sardas). As sardas aumentam muito após o verão e ocorrem na face, ombros e colo. Melasma: Às vezes, basta um dia de descuido com o sol e ele pode ter manchado seu rosto ou braços. O melasma é uma mancha grande acastanhada, geralmente localizada na face. Além do sol, estímulos hormonais também podem causar melasma. Leucodermia (manchas brancas): Aparecem pela exposição solar cumulativa. No local da mancha a melanina não é mais produzida, por isso a coloração branca da pele. Pele seca: A exposição repetida ao mar, ao cloro e ao sol contribuem para o ressecamento da pele. Pele áspera, enrugada e sem vida pode ser consequência de um verão sem cuidados. Cabelos secos: Assim como a pele, os cabelos sofrem. É comum após mar e piscina os cabelos ficarem sem vida e quebradiços. Outro problema frequente é a alteração de coloração dos cabelos loiros quando expostos ao cloro. Ceratoses actínicas: São casquinhas que aparecem e somem. São consideradas um pré câncer de pele. Ficar atento, principalmente, quando apresentar alterações de pintas antigas ou se aparecerem lesões que sangram ou não cicatrizam, pois pode se tratar de um câncer de pele. Além de melhorar o aspecto da pele (dependendo do caso, podem ser necessários lasers, peeling ou a prescrição de clareadores ou hidratantes potentes), a visita ao médico após o verão é uma questão de saúde. O aspecto mais importante da consulta pós-verão é o caráter preventivo, com exame da pele, revisão dos sinais (pintas) ou até mesmo o diagnóstico de um possível câncer de pele (o tipo de câncer mais frequente na população). Saiba mais |

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Segunda sem carne

Melhore sua saúde e o planeta texto Ana Carolina Abreu foto banco de imagens/RM

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ssim como todo início de ano serve para adotarmos novas proposições, a segunda-feira é o dia predileto para se iniciar uma nova dieta, academia e novos projetos. Como estamos iniciando um novo ano, resolvi escrever sobre o movimento “Segunda sem Carne”, que busca diminuir o consumo de proteína animal. Desde que foi fundado pelo ex-Beatle Paul McCartney, em 2009, o movimento “Meat Free Monday” vem ganhando adeptos no mundo todo. Tudo começou com um relatório das Nações Unidas comprovando que a criação de gado tem um impacto maior do que a indústria de transportes na emissão de gases e no efeito estufa. Hoje já são mais de 35 países que participam da campanha, que visa conscientizar as pessoas não só para o cuidado com o meio ambiente, mas também para uma alimentação mais saudável. A proposta é ficar um dia da semana sem consumir nenhum produtos de origem animal.

Alguns dados da campanha • O setor de produção animal é um dos maiores responsáveis por problemas ambientais seja em escala local ou global; • Para se produzir 150 g de batatas são utilizados 38 litros de água; para a mesma quantidade de carne são utilizados 2400 litros de água; • A produção de 1 kg de carne no Brasil emite gás carbônico equivalente a dirigir um carro europeu por 1.600 km; • A produção de 1 kg de carne demanda o consumo de 5 a 10 kg de vegetais, o que gera desequilíbrio, pois há desperdício de alimentos vegetais e área plantada que poderiam ser melhor aproveitados; • Um consumidor de carne demanda indiretamente 3800 litros de água por dia, já que a produção de carnes faz uso intensivo do liquido; • A maior parte dos grãos vegetais produzidos no mundo são utilizados para alimentar animais; • 60 bilhões de animais são mortos para a produção de carnes, muitos deles vivem reclusos em pequenos espaços; • Na próxima década mais da metade dos peixes consumidos serão de cativeiros.


E agora? Que tal iniciar o ano testando novos alimentos? A iniciativa do segunda sem carne veio para que pudéssemos refletir sobre nossos hábitos e a consequência deles. Ninguém precisa virar vegetariano, mas planejar uma refeição sem proteína animal já é um desafio para muitos. O que acho importante falar como nutricionista, é que independente da filosofia de vida ou dieta de cada um, o equilíbrio é fundamental. Para conseguirmos atingir o bem estar pleno, é importante que nos preocupemos ”além do nosso umbigo”. Uma alimentação variada é muito mais saudável, portanto se escolhermos um dia (pode ser terça ou até sábado), experimentando novas receitas e alimentos, só teremos a ganhar. O mais importante é começarmos a ver nossa alimentação e seus impactos sob outra ótica.

Moqueca de palmito Ingredientes w 1,5 kg de tomates maduros w 5 dentes de alho picadinhos w Azeite a gosto w 4 grãos de pimenta-branca w 1/2 pimentão vermelho w 1 colher de chá de cúrcuma w 500 ml de leite de coco w 1k palmito pupunha in natura cortado em laminas e em meia lua

Modo de preparo wC ozinhe tudo, com exceção do leite de coco, numa panela com água suficiente para cobrir os legumes, até ficar tudo bem macio. Bata tudo no liquidificador; se necessário adicione mais água; se sobrar água, utilize para preparo de sopa. Leve ao fogo novamente junto o palmito, leite de coco e deixe ferver em fogo baixo até concentrar sabor e ganhar consistência.

Ana Carolina Abreu, CRN 1453, é graduada em nutrição pela UFSC e pós-graduada em nutrição clínica funcional pela CVPE/Unisul. Pós-graduanda em Nutrição Funcional Esportiva, pós-graduanda em Fitoterapia e membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional. Clínica Nut — Centro Médico Florianópolis . fones (48) 3371-0711/ 9155-0711 . E-mail: anacarolinaabreu@clinicanut.com.br . Instagram: @anabreu11

nutrição

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SANTO REMÉDIO

Consumo de alho previne doenças e diminui o mau colesterol textos Ana Carolina Abreu foto banco de imagens/RM Aioli Ingredientes w 5 dentes de alho w 8 ovos caipiras w 1 litro de azeite de oliva extra virgem w 1 pitada de sal Modo de preparo w Descasque os dentes de alho e corte ao meio. Remova o broto central verde, se houver algum. Quebre os ovos em uma tigela e acrescente os dentes de alho. Bata com um mixer ou batedeira até obter uma consistência lisa. Com o mixer ligado vá acrescentando o azeite de oliva pouco a pouco. Tempere com o sal. O molho deve ficar com uma consistência lisa. Obs.: o aioli é um molho parecido com maionese e deve ser utilizado com base de pastas ou para acompanhar saladas. Lembre de utilizar em pequena quantidade. Conserve em geladeira.

uando comecei a escrever sobre o alho percebi que seria muito fácil enumerar suas qualidades. O difícil é resumir em apenas uma página. O alho é um dos alimentos mais antigos utilizados de forma terapêutica. E o que antes era comprovado pelos faraós do Egito, hoje já tem respaldo de inúmeras pesquisas científicas. Os estudos identificaram vários compostos que agem diminuindo as taxas de colesterol, prevenindo o aparecimento de doenças cardiovasculares, diminuindo a pressão arterial, melhorando a imunidade e atuando na prevenção do câncer. Os mais de 30 compostos bioativos presentes no alho têm diferentes características. Dentre eles temos a quercetina (hipoalergênica), as saponinas (anticancerígenas), os fructanos (cardioprotetores), além dos compostos sulfurados (aliina, ajoeno, alicina, etc.) que possuem atividade hipotensora, vasodilatadora, hipoglicemiante, antibiótica e quimiopreventiva. A concentração dos compostos depende de fatores como a maturação, forma de extração, armazenamento e manipulação. Para obter os benefícios dos compostos sulfurados, o alho deve ser consumido imediatamente após o preparo e sem que haja processamento térmico, ou seja, nada de fritar ou aquecer por longos períodos!

Na hora de consumir O ideal é comprar as cabeças de alho avulsas e pressionar com as mãos garantindo que estejam firmes. Evite as que não estão inteiras ou que parecem úmidas. Armazenando inteiros, em local fresco e escuro duram até 8 semanas. Como cada tipo de ingrediente tem características bem particulares e exercem uma função diferente, o ideal é consumir o alho nas formas mais variadas, obtendo um benefício diferente em cada preparação. E não precisa exagerar, os estudos mostram que 1 dente de alho ao dia é suficiente. Colocar alguns dentes na garrafa de azeite de oliva é uma forma bem prática de consumo. O ideal é amassar levemente antes de acrescentar ao azeite. Molhos para saladas e pastinhas também são excelentes opções para consumi-los na forma crua, disfarçando seu sabor forte. Apesar de todos os benefícios, sabemos que nem todo mundo simpatiza com o alho, principalmente pelos óleos essenciais que liberam seu odor característico. Hoje existem as versões em cápsula e sem odor para os que buscam os benefícios do alho mas detestam o cheiro. Claro que qualquer suplementação deve ser feita com orientação médica ou nutricional, pois ela é contra indicada em diversas situações e também pode interagir negativamente com alguns medicamentos. Curiosidade: Alicina é o nome do composto responsável pelo odor do alho. Ela tem função antifúngica e bactericida, além de melhorar a função digestiva.



hora da feira

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O PODER DOS COGUMELOS Fontes de vitamina D, tem baixa caloria e são deliciosos

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e tem um alimento pelo qual sou apaixonada são os cogumelos. Acho impressionante sua versatilidade e sabor. Sem contar seu valor nutricional e baixo valor calórico. Quem não gosta de cogumelos nunca os provou com uma boa preparação. Os egípcios já acreditavam que os cogumelos eram alimentos da imortalidade. Eles são apreciados desde a antiguidade por suas propriedades terapêuticas. Apesar das inúmeras variedades, aqui no Brasil as mais comuns são paris, shitake, shimeji, portobello, castanho e ostra.

Valor nutricional Os cogumelos são fontes de vitamina D, e dependendo da variedade, atingem 100% da dose recomendada diária. Hoje a deficiência de vitamina D já virou epidemia e ela é imprescindível para o sistema imunológico e na manutenção dos ossos. São ricos em vitaminas do complexo B, principalmente B1, biotina, B3 e B5, nutrientes importantes para a manutenção das células sanguíneas, funções neurológicas e aproveitamento dos macronutrientes pelo organismo.

Como comprar e consumir Na hora de escolher os cogumelos procure os de consistência firme e com coloração uniforme. Normalmente eles tem validade de 10 dias refrigerados. Evite lavar ou deixar de molho, eles absorvem muita água. Para higienizar basta passar um papel toalha ou pano umedecido. Algumas variedades como o paris podem ser consumidas cruas em saladas, mas a grande maioria deve ser cozida. Os cogumelos costumam soltar bastante água durante o cozimento, portanto prefira colocar no final da preparação.

Dez razões para consumir cogumelos:

1. Podem ser cultivados em qualquer época do ano, ou seja, não existe sazonalidade; 2. Auxiliam na perda de peso e vão bem em todas as dietas; 100g de cogumelos têm apenas 25Kcal; 3. Podem enriquecer preparações com carnes ou vegetais, combina com tudo; 4. Ricos em proteínas, auxiliam no ganho de massa magra; 5. Auxiliam na saúde da pele, cabelos e unhas pelo seu teor proteico e concentração de vitaminas do complexo B; 6. Fonte de betaglucanas, podem melhorar o perfil lipídico e prevenir doenças cardiovasculares; 7. Pelo teor de cromo auxiliam na redução de desejo por doces; 8. Por conter lentinan, o shitake é muito estudado por suas propriedades anticancerígenas, pois estimula o sistema imunológico; 9. Excelente fonte de proteína, é essencial em dietas vegetarianas; 10. Contém glutamato, aminoácido responsável pelo sabor e que os torna levemente salgados, ajudando na redução do consumo de sal. Cogumelos na manteiga Ingredientes w 200g de cogumelos (shitake, shimeji, paris) w 3 colheres de sopa de vegetais variados (brócolis, cenoura, couve flor, broto de feijão, alho poró, acelga) w 1 colher de sopa de shoyu (prefira sem glutamato monossódico) w 1 colher de sopa de vinho branco ou saquê w 3 colheres de chá de manteiga clarificada (ghee) w Cebolinha (opcional) Modo de preparo w Faça uma “cama” com o papel alumínio e por cima o papel manteiga, levante as extremidades e acrescente todos os ingredientes. Embrulhe como se fosse uma trouxinha e leve ao forno por 10-15 minutos (200ºC). Sirva ainda quente. Ana Carolina Abreu, CRN 1453, é graduada em nutrição pela UFSC e pós-graduada em nutrição clínica funcional pela CVPE/Unisul. Pós-graduanda em Nutrição Funcional Esportiva, pós-graduanda em Fitoterapia e membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional. Clínica Nut — Centro Médico Florianópolis . fones (48) 3371-0711/ 9155-0711 . E-mail: anacarolinaabreu@clinicanut.com.br . Instagram: @anabreu11


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Cardápio da Semana segunda-feira . Grelhados terça-feira . ItAliana quarta-feira . Brasileira quinta-feira . Alemã sexta-feira . Açoriana Sábado . Carnes

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A VERDADEIRA “MOZZARELLA” Aprenda a fazer uma entrada simples e deliciosa texto e fotos Marcos Heise

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oram meses passando em frente aos balcões de laticínios olhando aquela peça de queijo num formato diferente — a muçarela de búfala em manta. Até que um dia me animei com essa espécie de cobertor que parece pedir complementos de sabor. Esse queijo remete imediatamente à famosa salada caprese, onde entra a erva manjericão e o tomate fresco, e à pizza onde a

mozzarela de búfala é guarnecida com tomate seco e rúcula, uma bela e tradicional combinação. Como não sou muito chegado a procurar pelo em casca de ovo, decidi me render ao tradicional para desenvolver esta nova receita, que também não é tão nova assim. Uma entrada fria e muito saborosa. É bem simples:


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Entrada fria: Muçarela de búfala com tomate seco e rúcula — Comprei a manta de muçarela de búfala (uns 300 gramas), um maço pequeno de rúcula e 100 gramas de tomate seco. Também usei queijo tipo Kreuter, da Laticínios Pomerode. Aí é que está o diferencial desta receita, depois explico porquê. — A rúcula eu cortei em tiras e o tomate seco foi hidratado e amaciado em uma fervura de água e um pouco de sal (fogo baixo) de uns 10 minutos, até ele ficar macio. — Cortei o tomate em tiras, as menores possíveis. — Na hora da montagem, cortei as laterais da embalagem plástica da manta com cuidado e retirei a parte de cima. — Apliquei com delicadeza uma camada fina de queijo tipo Kreuterkaze em toda a superfície. Este queijo tem um sabor marcante e faz o contraste com a búfala, que tem pouco sabor. — Coloquei a rúcula e o tomate seco. — Para enrolar a manta, aproveitei a embalagem plástica para formar o rondele, apertei com firmeza e fui levando até o final. — Ao lado, já deixei filme plástico esticado pronto para receber o rondele. — Apertei bem o formato e deixei no freezer por duas horas. — É preciso fazer isso para permitir o fatiamento, uns 15 minutos antes de servir; cada fatia, de um dedo de espessura. — Daí foi a hora de regar generosamente com azeita e pimenta moída na hora. — E comer.

Curiosidades e características O queijo do tipo muçarela é provavelmente o mais consumido no Brasil, ao lado do tipo prato, até por uma questão de preço. Só que este queijo é produzido com leite de vaca. O que utiliza apenas leite de búfala é muito mais caro. O queijo produzido apenas a partir de leite de búfala é encontrado no mercado em formato de bolotas conservadas em soro, brancas e bem macias. Agora também existe uma variação em forma de manta. Lojas de supermercados de redes maiores dispõem deste produto. Na Itália, apenas o queijo produzido com leite de búfala é reconhecido oficialmente como mozzarela, recebendo o selo de certificação de origem. São produzidas, em média, 33 mil toneladas deste queijo por ano em território italiano. A coisa é tão séria, que na Itália o queijo que usar leite de vaca como matéria prima perde o direito de utilizar o nome mozzarela. O leite de búfala é acentuadamente branco, devido à ausência de B-caroteno (precursor da vitamina A), responsável pela tonalidade amarelada característica no leite de vaca. É mais doce também, devido ao elevado extrato seco, evidenciado pelo maior teor de lactose. Cerca de 7% do leite consumido no mundo é o de búfala. Na Índia, segundo país mais populoso do mundo, por exemplo, as búfalas produzem 70% de todo o leite bebido por lá (misturado com água, porque o leite é bem forte).

Harmonização João Lombardo sugere para esta receita um Chardonnay bem estruturado. Se a opção for por tintos, recomenda um vinho jovem e muito leve, um Beaujolais, um Pinot Noir fresco ou ainda um Sangiovese basiquinho.




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A VOLTA DOS QUE Nテグ FORAM

Depois de 10 anos, RZO volta aos palcos do Brasil texto Leo Comin


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migos Ocultos, boa notícia para quem curte rap nacional de primeira qualidade: o RZO, formado por Negra Li, Cia, Sandrão e Helião está de volta, para nossa alegria. Depois de 10 anos separados a trupe volta aos palcos com a formação que os consagrou. Na turnê de reestreia a “Rapaziada da Zona Oeste” apresenta um repertório de clássicos que se tornaram hinos do rap brasuca, como O Trem, Paz Interior, Rolê na Vila e outros sucessos. A tão aguardada volta do grupo foi motivada pela mobilização dos fãs na internet pedindo seu retorno.

Tive a oportunidade de conviver com eles durante as festas que produzi com o RZO em Santa Catarina e posso afirmar que, além de grandes compositores e performers, eles são pessoas fantásticas e humildes, comprometidas com a qualidade do hip-hop brasileiro. O RZO surgiu no final da década de 80 no bairro de Pirituba, zona oeste de São Paulo. Aliando musicalidade e ideologia com incomparável sagacidade poética, em 1999, o RZO lançou o seu primeiro álbum, “Todos São Manos”, pela gravadora Cosa Nostra, do já então consagrado grupo Racionais Mc’s. O disco foi sucesso de crítica e de vendas e conquistando uma legião de fiéis admiradores.

No mesmo ano, com a entrada do DJ Cia como DJ e produtor do grupo, o RZO iniciou os trabalhos do seu segundo — e genial — álbum, “Evolução é Uma Coisa”, que quatro anos depois, em 2003, repetiu a repercussão do primeiro, com destaque para o nítido amadurecimento nas letras e na produção. Aclamado como a vanguarda do rap nacional da época, o grupo também passou a revelar talentos promissores como Sabotage, Dina Di, DBS, entre outros. A partir da chamada Família RZO, nos anos seguintes, esses e muitos outros Mc’s firmaram promissoras carreiras solo. Antes da separação, que aconteceria em 2004, o RZO era reconhecido pelos jovens como um dos nomes mais representativos do rap brasileiro, legitimados pelo constante crescimento do seu público em apresentações homéricas e por receberem prêmios como o Hutúz 2003, na categoria melhor grupo. Ironicamente, ao mesmo tempo em que escrevia o seu nome para sempre na história do rap nacional, o RZO também escrevia os últimos capítulos da história do grupo até então.

O RZO experimentou a retomada do contato com o público em shows como a Virada Cultural e na aparição surpresa na primeira edição do festival SP RAP 2014 (festival idealizado e produzido pela Boia Fria Produções) e em seu recente show no Bar Opinião, em Porto Alegre, ocasiões memoráveis para os amantes do rap nacional que torciam pelo retorno desse ícone da cena. Hoje, finalmente podemos dizer que a espera acabou: dez anos depois, para delírio dos que sonhavam rever o grupo novamente, o RZO está de volta pra valer, com todo o gás acumulado durante o tempo em que esteve separado. A promessa do reencontro do grupo com o seu público é de shows capazes de emocionar os fãs conquistados ao longo da estrada, e de testemunhar que a distância entre seus integrantes ao longo dos últimos 10 anos nunca existiu de fato. O RZO está e esteve na atividade, como prova evidente da eternidade das rimas e dos versos que se propagaram mesmo durante um breve intervalo na sua história. Beijos e muita paz a todos!

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floripa ĂŠ show

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floripa


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é show A estação mais quente

fotos marco cezar, Cristiano andujar, félix zucco, marco dutra, david collaço e Angelo santos

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ais uma temporada para ficar na história da Ilha. O verão de Floripa terminou e como já é de costume por aqui passaram lindas mulheres, celebridades, milionários, gente do mundo todo e shows inesquecíveis como a banda Kiss, Hardwell e David Guetta. A Revista Mural sempre de prontidão esteve presente em todas as festas da cidade. Confira as imagens.


mural Donna Dinning

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Revista Mural 65

pinho e du oliveira

Lançamento da revista no Donna Dinning

fotos Marco Cezar lançamento da Revista Mural 65 aconteceu com uma badalada festa no Donna Dinning, que trouxe na capa as lindas irmãs Lorraine e Arabella Medeiros, com roupas Lôme Store. Confira nas fotos do Marco Cezar o time de primeira que prestigiou o evento.

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turma do joão

laura sacchetti

BRUNA e FERNANDO FUCHTER

ALEXANDRA LINSCHOTEN

maiana

CLAUDIO SABONETE e SHIRLEI ALBUQUERQUE

ARABELA e LORRAINE MEDEIROS


mural Donna Dinning

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ALUíSIO GUEDES e LIA LEMOS

DIEGO e STEFANIA

BÁRBARA CAVALLAZZI

DANY ROSSONI

Marcos Zanardo e Rafela

VITINHO e Silvia

FLAVINHA TIRLONI

LUCAS e TóIA

REGINA e MARIO

PATRICIO, GUTO, ZEIN e TCHELLO

JOEL e FERNANDA

Jurandir, Silvana, LucianaAlice e Guilherme Harger

Monique e Celso

MARIA EDUARDA ROSA


mural Donna Dinning

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Cinthia Bolzan e Diego Lehmkuhl

esquenta

Alessandra Ambrósio, Matheus Mazzafera e Fernanda Motta

Donna Dinning Club une gastronomia e entretenimento em Jurerê Internacional

Adriele Guimarães

Guilherme Nagel e Maria Augusta Santos

fotos david collaço

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uem gosta de boa comida e diversão de qualidade tem destino certo em Floripa. O Donna Dinning Club reúne a nata da sociedade local e muitos turistas, que se alternam entre as mesas de jantar e a pista de dança. Excelente dica para o esquenta de sábado à noite — um clássico da casa — antes das festas da madrugada. André Santos e Suelen Leal

Aroldo e Cris Cruz Lima

Filipe Gallotti e Taty Irie

Gisele Cória

Flavia Cavasotti

Renato Sá

Juliana Policastro

Eduardo Soares e Betina Zaguini

Suzana e Camylla Vitório

Eduarda Meira, Ivo Pires e Anelise Larroyde

Caio Shilickmann e Bruna Brillinger Sens

Roger Rodrigues e Fernanda Motta



mural Cash Exclusive

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diversão de LUXO

Eduardo Zaniolo, Rico Mansur e Conrado Koerich

Gabriela Spader

Alessandra e Renata Barbosa

Cash Exclusive surpreende com sofisticação na noite da Ilha fotos darline santos

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nome é assim mesmo: Cash Exclusive, mas para os íntimos frequentadores, apenas Cash. A elite florianopolitana disputa todas as sextas-feiras os 150 lugares disponíveis na casa localizada em um dos endereços mais nobres da Capital, na avenida Beira-mar Norte. O prédio, que é tombado pelo patrimônio histórico, tem um ambiente rico em detalhes decorativos. Papéis de parede que ostentam a logo do club compõem um cenário luxuoso com sofás de couro e mobiliário importado. Os camarotes são integrados à pista de dança, uma tendência no segmento premium.

Betina e Bruna Sens

Diego Lehmkuhl, Monica Hess e Felipe Pelegrini

Alexandra Candemil e Karla Silva

Naiara Bras

Bel Pereira

Tuca Schilikmann, Denise Wiggers e Cecilia Bianchini

Amauri Junior e Larissa Vasconcelos

DIego Sfogia e Mariana Moraes

Angela Zill

Poliane Faria, Marcela Brasca e Bernardo Amorim



mural Cash Exclusive

72

Evelyn Rotolo

Aline Weiss

Camila Urrutia

Henrique Fernandes e Kadu Almeida

Agnes Sakai

Ana Luiza Dobes

Daniel Mafra

Luhana Stresser

Luisa Marques

Sabrina Holanda

Mario e Pietra

Orlando Neto

VAnessa Viana

Alessandra Severo

Eduarda Meira

Roca Goederth



mural p12

74

P12

O beach club mais estrelado do Brasil fotos david collaço omo de costume, o P12 trouxe para o verão atrações nacionais e internacionais de peso. Michel Teló, Alesso, Marcelo D2, Bob Sinclair, Alok, Skank, Sublime e Tiesto foram algumas das atrações que tornaram inesquecível a temporada de 2015 no parador de Jurerê.

C

Francielly Santos

Caroline Chaves

Beatriz Wollinger

Rosangela Rodrigues e Marcos Buson

Caroline Veiga

Beatriz Michelin

Maria Claudia Menezes

Narhila Nage


mural p12

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tiesto

cacau menezes

Juliane Sater

LEANDRO PIVA E LUIZA SCHWARTZ

Bruna Schmidt

Bob Sinclar

Iasmin Zamboni

Luiza Quint

Daniel Santana e Paula Oppeimann

Ellen Marina Truguilho, Renan Borges e Thaisa Borges

Jaqueline Coelho e Vitor Koerich

Liara Cristina Wutzow

Sabrina Ribeiro

Talita Bitencourt

MARCELO E RITA CRUZ LIMA

Aroldo e Christiana

Eduardo Chede e Marcele Lisboa

JOテグ BRANCO E SAMANTHA SABINO


mural Le BarBaron

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SENSAÇÃO DO VERÃO

Turma da Lorraine

Le BarBaron traz a praia Brava de volta à cena

fotos Marco Cezar naugurado recentemente, o Le BarBaron é um lugar para se sentir bem, do jeito que a raça da Ilha gosta. Seja no restaurante, apreciando um prato de alta gastronomia ou relaxando numa confortável poltrona sob o sol da Praia Brava, o novo reduto do norte da Ilha provou que veio para ficar.

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vanessa schultz

Claudia Santos

sofia resing

JOSI ZILLI

A TURMA DO GIULLIANO PULGA

amigas no niver KARLA BOABAID_


mural Le BarBaron

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ALLEX GERENT

PAULINHO BORNHAUSEN e ANA PAULA

AMANDA, MARIA EDUARDA, SOFIA e FERNANDA BOABAID

Aninha Carvalho

Bruna, Davi e Witti

cesar grubba, graziela garret, artur moreira lima e margareth garret

Amauri e Lurdinha Silva

BETO BARREIROS e PRISCILA COLI

turma do Adibi

RO KOERICH e CINTRA

CLAUDIO GASTテグ E CRISTIANE

CHLOE, ROGER RODRIGUES e FERNANDA MOTTA

daniel mirkin

Aline e Caio Cesar Souza

Oscar Borges e Dテゥbora

JORGE BORNHAUSEN e DULCINHA

Duda Cunha e Roberta Hufenussler Zipf


mural Le BarBaron

78

Ed Pereira e gui Pereira

egídio martorano e rose santos

FERNANDA MORETTI e ADDO GUIMARãES

CESAR SOUZA jr. e FRANCINE

FRAN SLAVIEIRO e ALEXANDRE PECCIN

aroldo cruz lima e marcelo dias

CRIS, ANINHA KOERICH, RITA e HELOISA CRUZ LIMA

FELIPE KOERICH e FLáVIA MUSSI

Joel Niebhur e Fernanda

Orlando Becker e Flávia

GUSTAVO NEVES, NANY MACHADO, CACAU MENEZES e RAFAEL FARACO

CESAR ABREU e MARIA DO ROCIO

Jaime de Paula e Jadna

José Matusalen Comelli



mural Le BarBaron

80

Kika e Pc

joana ávila, denise jopp, camila vieira e izabela guedes

RAFAEL KUERTEN e LETíCIA

EDUARDO LUZ e MáRCIA

Luciana e Fernandes

PETERSON UNGARETTI e RENATA SCHERZ

LUCIANO, SELTON, ANTôNIO e KADU

maria eugenia e maria eduarda amaral

chico longo

Waltinho Koerich, aninha, jamil Nicolau e Elaine Koerich

Thalita Zampirolli e douglas Aguiar

lucinha e fernando de vincenci

MAIARA GRANZOTO e STEFANI MARCIMICHEN



mural Cafe de La Musique

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SALTO ALTO

Sunset de grife no Café de La Musique

fotos MARCO DUTRA Carmen Steffen, renomada grife de roupas, sapatos e acessórios, presente em mais de 18 países, assinou em grande estilo a festa “House Sunset”, no Cafe de La Musique. No auge do verão em Floripa, belas, belos, endinheirados e famosos lotaram o deck da casa de Jurerê Internacional.

A

ana paula trentini

Alexia e Raissa Novgorodcev

carol tosta

amanda pires

susana cipriani e felipe bittencourt

THAIS e FABIAN LONDERO


HELEINE KARINE e GABRIEL OLIVEIRA

barbara De Biase e vinicius matos

JOSIANY SALACHE

maicon rafael, marcus gleirian e mauricio machado

fernanda agnes

BETO ARAGON, MURILO BONATO e CHRISTIAN F.

diego sffogia

LAURA COUTINHO

polyana balarini E kamal sould

rubia laidens

zita schillikmann, aline novello e thais londero

yasmini ramos

mural Cafe de La Musique

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mural Music Park

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Amanda Sasso

lotação esgotada

Mirella, Ceara, Dani Souza e Dentinho

Karoline Esser

Eduardo Vaz Guimarães, Pedro Fornasari e Ivan Kretzer

Grandes shows e DJ’s internacionais agitaram o Music Park fotos LUCAS MOÇO, Adriel Douglas e Fagner Hernatski

O

Music Park, maior Complexo de entretenimento do Brasil apresentou mais um verão inesquecível, sediando as melhores festas e os principais shows nacionais e internacionais da temporada 2014/2015. As casas Devassa on Stage, Pacha Floripa, Terraza e Posh Club receberam atrações de todos os ritmos e estilos, tais como: Capital Cities, Kaskade, Deadmau5, Erick Morillo, Kesha, Chitãozinho e Xororó, O Rappa e Gigantes do Samba. Foram mais de dez shows e vinte festas, que trouxeram muitos turistas para Florianópolis, além do jet set nacional e celebridades internacionais, que movimentaram o verão da Ilha da Magia, reunindo cerca de 80 mil pessoas nesse período.

Suelen e André Santos

Guilherme e Manoela Siqueira

Minotauro e Mama Brito

Arícia Silva

Monique Amin

Vanessa Martinelli

Dot Larissa

jamille nedeff

Teco Padaratz, Armandinho e Fred Leite

Ana Paula Viera

Francielly Ouriques

debora blando



mural fields

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Débora Viegas, Renata Almeida e Flavia Cavasotti

Em ritmo rural

Isabela Troglio

Eduarda Mansur

Dani Grzesczak

Daiane Carla Cavalli

Ellen Teodoro

Karolina De Melo Krueger e Marina Farias

Thalita Zampirolli

Heloisa Genovez e Gabriel Rocha

Maria Luiza Gastão

Flávia Cavasotti

Melanina Carioca

Fields consolida tendência sertanejo-chic da Ilha

fotos Angelo Santos e Darline Santos elo terceiro ano consecutivo a Fields preparou uma programação especial para o verão com grandes shows nacionais e festas temáticas, embalando e aquecendo ainda mais o verão da Ilha. A casa de sertanejo premium da capital provou que o ritmo veio para ficar e ofereceu espetáculos que agradaram a todos que passaram por lá.

P

Felipe Brillinger e Bruna Becker

Marina Blasi e Bernardo Bahia

Monique Amim e Celso

Ana Paula Pfleger e Lany Ignácio

Carlos Breda e Fernanda Slovinski

Munhoz e Mariano



mural Milk

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PRIMEIRO MUNDO

Fernanda Motta e Tiesto

Milk inova na noite de Jurerê Internacional

Alessandra Ambrósio

Joao e Cinthya Adibe Marques

fotos david collaço

A

Milk é o mais novo e sofisticado club de Florianópolis. Com capacidade para 500 pessoas, a boate está focada no mercado de luxo e foi a sensação da temporada de verão 2015 no Sul do Brasil. Com uma proposta contemporânea, a casa traz DJs consagrados internacionalmente e tem reunido o conhecidos jetsetters do Brasil e do mundo. Zark Fatah, Tito e Aline Medeiros

Thais Magda Correa

Lorraine Medeiros

Ariela Diniz

Vanessa Schutz e Régis Guimarães

Alice Matos

Eduardo Scheer, Aline Agostinelli e Daniel Mirkin

Fernanda Ross

Aline Silva

Camila Tavares

Amanda Sayuri

Catiane Oliveira



mural Milk

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Carol Guimarães

BOB SINCLAR E HENRIQUE FERNANDES

Iascara Santos

Franciele Christ

Marina Capanema

FLAVIA CAVASOTTI

kiko franco e sara humeres

Cinthia Heinzen

Aline Miroski

Giuliana Melo

Guto Lopes e Tay Cantu

DÉbora Bertassini

Fernnando Scherer e Scheila Mello

Amanda Cardoso

Latino e Rayanne Morais


A cozinha do Yaah ganhou novos temperos, juntou outros ingredientes e criou o Yaahkisoba. Uma combinação de legumes, carnes, molhos, macarrão ou arroz que você mesmo pode montar, ou saborear os clássicos e tradicionais pratos da cozinha oriental.

Yaah (Centro) Rua Bocaúva, 2.300 (48) 3879.9693

www.yaah.com.br

Yaah (Kobrasol) Rua Koesa, 255 (48) 3034.7794

Yaahkisoba (Trindade) Rua Lauro Linhares, 1.015, loja 8 (48) 3879.9694

Yaahkisoba Delivery (48) 3879.9694

www.yaahkisoba.com.br


mural posh

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NEYMAR

VERÃO DE estrelas

ENZO CELULARI

gabriel MEDINA e ANDRÉ SArDA

ANA PAULA SIEBERT e ROBERTO JUSTUS

KARINA MARQUES

Tay Cantu e Guto Lopes

DELCIDIO DO AMARAL e MAIKA

CAIO FORNEROLI e ALEXIA NOVGORODCEV

TUTU HOMEM DE MELO e CRISTINA DE VINCENZI

MARIANA BATHKE

CHICO LONGO

Famosos e lindas mulheres tornaram inesquecível a temporada na Posh fotos caio cezar oberto Justus, Enzo Celullari, Gabriel Medina, Giane Albertoni, Chace Crawford e vários outros famosos marcaram presença na temporada VIII da Posh Club, que finaliza o verão, oficialmente, no dia 17 de abril. Além dos vips, jet setters e celebridades, as festas foram energizadas pela magia da novidade dessa temporada: uma pirâmide logo acima da pista. Quando o teto abre, a pirâmide se ilumina e a energia mágica se espalha por toda a Posh, contribuindo com a diversão e alegria dos DJ’s que passaram por lá, como Jack-E, AN21, Pete Tha Zouk, Leo Lanvin, Paulo Velloso, Thiago Mansur, Marco Hanna entre os artistas que fizeram as noites mágicas da Posh, sob a magia da pirâmide, deixando a noite ainda mais sensacional.

R

SELTON MELLO

NATÁLIA CASSASSOLA

Mirella Santos e Ceará

VITóRIA BISOGNIN



mural Arena One

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MUNDO ELETRÔNICO

Com capacidade para grandes eventos, Arena One é novidade em Floripa fotos cristiano andujar e marco dutra

C

om capacidade para 15 mil pessoas, a Arena One veio para abalar Floripa no verão de 2015. David Guetta e Hardwell foram dois dos responsáveis por mais um sucesso do Grupo Novo Brasil, em parceria com Plus Talent, Engage Eventos e Grupo Green Valley.

camila zulian

Carlinhos PÂnico

gabriela bazzan e beatriz gouveia

Latino e Rayane

Clara e Vanessa

Gianni Albertoni

Marina Fagundes

viviane santos


mural Arena One

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Gilberto Kleinubing e rô

dÉbora bertassini

Anninha Tayer e Luciano Santa Rita

Dentinho e Dani Souza

Monique Sainz

fernanda rech

Liliane Rocha

Hardwell

Marina Machado

Latino e Claudia Raia

Luana e Gabriel Puel

Tati Kindermann e Leo Menon

Caetano Zonaro

David Guetta

Renata Maciel

rafael magalhães e dai macedo

Du Oliveira e Pinho Menezes



há 27 anos no coração da cidade. As melhores marcas nacionais e importadas.

Rua Felipe Schmidt . 218 . Centro . Florianópolis/SC . 48. 3223-7550


lançamento

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uma causa justa

Alexandra Candemil lança seu terceiro livro

fotos ANGELO SANTOS esde o lançamento da biografia do Guga não se via a Livrarias Catarinense do Beiramar Shopping tão lotada quanto na noite de 9 de abril. Após dois anos de estudos sobre o tema, a advogada trabalhista e professora Alexandra Candemil autografou seu terceiro livro, “Manual Preventivo da Aplicação da Justa Causa pelo Empregador”. Mais de 500 pessoas passaram por lá. A carismática autora vestia um elegante look assinado pelo consultor de imagem Antony Bascherott. “O livro usa uma linguagem objetiva e simples para que empregadores, gerentes, contabilistas, gestores de recursos humanos, advogados e outros profissionais em cargos de chefia possam compreender os reais motivos que levam a Justiça trabalhista a anular uma justa causa praticada pelo empregado. Escrevi pensando em todas as pessoas que lidam com qualquer tipo de conflito no ambiente de trabalho”, observa Alexandra.

D


lanรงamento

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mural comemorações

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NA FLOR DA IDADE

Maria Cecília reúne família e amigos para celebrar seus 15 anos

fotos Darline Santos e angelo santos bela Maria Cecília Vieira Boabaid May comemorou seu aniversário de 15 anos em grande estilo, no The Roof do Hotel Majestic. A festa, que trouxe à cobertura do luxuoso hotel a nova geração de bem nascidos da Ilha foi presente do pai, Guido Boabaid.

A

Paula Pedrassani, Maria Cecícila e Guido Boabaid

Annalisa Blando e Renan Dal Zotto

Bruna Nunes e Rodrigo Daux

Beto Schaefer e Lica Paludo

Euvira e Cacau Menezes

Paula Pedrassani

Jamil Nicolau e Cristina de Vincenzo


mural comemorações

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Amanda e Wilfredo Gomes

Cristina e Lucia de Vincenzi

Jorge Freitas e Aninha Carvalho

Maria Cecícila e a mãe jeanne vieira

Lenita e Paulo Cardoso

Tadeu Pongiolo e Maria Eduarda Pongiolo

Giovani e Tais Bonetti

Luiz Fernando e Lucia de Vincenzo


comemorações

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ALTO ESTILO

Os 45 anos de Gastão Filho fotos angelo santos

3

0 de janeiro foi dia de comemoração nos salões do La Perle. O renomado advogado criminalista Claudio Gastão da Rosa Filho estava completando 45 anos de vida e recebeu convidados para uma festa que, como outras anteriores realizadas pelo anfitrião, foi marcada pelo requinte e bom gosto. Políticos, desembargadores, juízes, colegas advogados, empresários, jornalistas e personalidades da sociedade local desfrutaram de uma noite impecável. O aniversariante fez as honras da casa sempre ao lado da mulher, Cristiane, que também ganhou parabéns pela gravidez — o terceiro filho do casal é aguardado para esse começo de outono. Confira algumas fotos dos famosos e poderosos que estiveram lá.


comemoraçþes

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comemorações

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VIDA boa

Orlando Becker reuniu parentes e amigos para celebrar seus 52 anos fotos ANGELO SANTOS rlando Becker comemorou em grande estilo seu aniversário de 52 anos. Cerca de 150 convidados compareceram à animada festa realizada ao anoitecer no Iate Clube Veleiros da Ilha. O belo cenário do Iate Clube ficou ainda mais inspirador com a decoração assinada por Lúcia Prazeres e Magali Schneider; o som comandado pelo DJ Cyrus Becker manteve os convidados animados até a madrugada. Ao fim da festa, os convidados foram ainda brindados, por um show surpresa de Serginho Koerich e seu violão. Acompanhada dos filhos Beatriz e Bernardo, Flávia Becker, esposa de Orlando, esteve ao lado do anfitrião na recepção dos convidados.

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comemoraçþes

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N OS

by Vivian Simas

Travessa Carreirão, 33 Centro – Florianópolis/SC Cep 88015-540 Fone (48) 3206.0249 perfeitomimo perfeitomimo


empreendimento

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VIVER NO PARAÍSO Cercado de tranquilidade e gente bonita, Costão Golf é opção sofisticada de lazer fotos MarcuS quint

U

m condomínio em meio a natureza, o Costão Golf Club é cercado de belas paisagens, com morros, dunas, lagoas e o maravilhoso mar de Florianópolis. Construído em 2006, é ótima opção de lazer para a família e amigos nos finais de semana. Pois o residencial requintado possui um dos melhores campos de golf do Brasil, com lotes e casas à venda. É a vida no campo sem sair da cidade.

Guilherme Borges, Rodrigo Navarrete, Lidio Duarte e Luiz Soutes

FABIANA, MARILETE E JULIANA

Iolanda e Fernando Marcondes

John e Dayane Ribeiro

Maria Stella de Albuquerque, Maria Luiza Splinder e Karina Schiochet

Roberta Comodo, Alice Aoto e Zenilda Souza


empreendimento

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Fabia Marilia Ribeiro, Marcus Vinicius Zunino Sgrott, Alice Aoto, Elisangela Boeno e Denise Guimarães

Jucemar Benedet, João Will, Douglas Delamar, Fernando Marcondes, Valdir Moura e Rodrigo Veiga

Paulino e Alice Aoto

Roberta Comodo (Campeã do 5.o Aberto Feminino FPCG)

Rodrigo Veiga, Jorge Cintra, Douglas Silveira E Joaquin Fabeiro

Marcio Ramos, Carlos Alves, Carlos Torres e Paulo Karl

Maria Júlia Ribeiro, Douglas Silveira, Thiago Sagaz, Dayane Ribeiro e Joaquin Fabeiro

Regina Domioni, Alcilia Winter, Karin Cedral, Walquiria Ponath, Karina Schiochet, Zenilda Souza, Elisa Sasaki e Lucia Pupo

Iolanda Marcondes e participantes do 5.o Aberto Feminino da FPCG

Lucas, Vitor, Dudu e os gêmeos Artur e André. Guilherme, Flávia. os patriarcas Fernando e Iolanda, e Fernanda

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