MEDIA + Igual - Boletim 6 - Fev. 2014

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Boletim Informativo Escrita Igualitária nos Media

Fevereiro de 2014

Boletim Informativo Integra uma selecção de notícias publicadas de 1 a 31 de Dezembro de 2013, a partir da monitorização de nove títulos de imprensa escrita portuguesa: - dois de âmbito regional:

As Beiras Diário de Coimbra - sete de âmbito nacional:

Correio da Manhã Diário de Notícias Público Caras Maria Happy Woman Men’s Health Nesta edição: 1. Editorial 2/3. No trabalho... 4/5. Desigualdades e estereótipos 6/7/8. Violência doméstica 9. Em poucas palavras 10. Em debate/ Agenda/ Agir +

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MEDIA +igual Concluída a monitorização do mês de Fevereiro, caminhamos a passos largos para o final do projecto MEDIA+Igual. Contas feitas, faltam cerca de três meses para que a monitorização de conteúdos de imprensa, programada neste âmbito, chegue ao seu fim. Muito embora, reconheçamos, este não seja um ponto final, mas sim uma necessidade de continuidade de trabalho com e sobre os meios de comunicação social. Nesta altura, importa referir que, desde Setembro de 2013, o MEDIA+Igual já sinalizou perto de meio milhar de artigos nos jornais e revistas portuguesas. Desde esse mês, a iniciativa assinalou 498 artigos com conteúdos problemáticos ou positivos, relacionados com Igualdade de Género. Desses, 148 foram posteriormente seleccionados para reuniões de análise crítica com os parceiros do projecto. Neste boletim, relativo às notícias monitorizadas em Fevereiro, continuam a predominar artigos relativos a violência doméstica (como espelho da realidade mediática que vamos analisando), mostrando o impacto desta problemática na sociedade, assim como as dificuldades em alcançar uma visibilidade mediática das mulheres na imprensa portuguesa que as afaste do papel de vítimas.


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no trabalho... Na edição de Fevereiro da Happy Woman surge o artigo “Elas abdicaram da licença de maternidade”, dedicado a exemplos de mulheres que preferiram voltar ao trabalho logo a seguir a serem mães. Apesar do tom aparentemente positivo do artigo, ao enfatizar a liberdade de escolha destas mulheres, este acaba por ser um conteúdo perigoso numa altura de crise económica e de revogação de direitos laborais — podendo mesmo contribuir para reforçar assimetrias de género e vulnerabilidade das mulheres na esfera laboral. O principal problema da reportagem é que transmite a mensagem de que a licença de maternidade é supérflua e algo de que se pode abdicar (frisando ainda que existem inclusive problemas psicológicos para as mulheres que optem por usufruir a licença de maternidade na totalidade). Nesse âmbito, o discurso jornalístico ignora a importância da protecção legal às jovens mães/pais trabalhadoras/es e todo o longo percurso político-social para alcançar a legislação actual. Esta lógica acaba por ser reforçada na caixa final, intitulada “As Consequências — Os prejuízos para a carreira”. Neste breve espaço de texto são indicados vários possíveis impactos da licença de maternidade na vida profissional, enumerados por uma especialista em recursos humanos. Ora, este elencar de efeitos negativos instaura um clima de

medo, reforçando a ideia de que, ao optar na totalidade por um direito que lhe assiste, a mulher “vai acabar por colocar a carreira em risco”. Essa pressão é também reforçada nos testemunhos apresentados ao longo do texto: “Quando voltei ao trabalho estava desactualizada, esgotada, stressada e infeliz”/ “Trabalho num escritório com muitas mulheres e quase todas ficaram quatro meses fora depois de serem mães. Percebi o quanto lhes custava regressar e o que perderam em termos profissionais por terem estado fora da empresa”. Trata-se, portanto, de um discurso

completamente enviesado e deficitário em termos de pluralidade de fontes. Ou seja, os testemunhos apresentados são homogéneos, mostrando sempre exemplos de mulheres que prescindiram da licença de maternidade. Além disso, o artigo foca apenas a perspectiva da mãe (e não do pai, por exemplo) e numa relação assumida e legitimada de heteronormatividade. Esta é, assim, a representação mediática de mulheres como excepção à norma, na figura de ‘superheroínas’ que não precisam da licença de maternidade e são valorizadas, no texto, por essa pretensa superioridade moral.


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no trabalho... Apesar da defesa expressa de diferentes perspectivas para a maternidade e da desconstrução desta como algo inato ou igual para todas as mulheres, o facto é que o artigo acaba por mostrar apenas um único ponto de vista: o de que o ideal — para as mães, para as crianças e para a entidade empregadora — é não cumprir, na totalidade, a licença de maternidade. Há, portanto, uma tomada de posição no próprio discurso, através tanto da escolha dos testemunhos (bastante homogéneos, como já referido), como da própria linguagem usada. Veja-se, como exemplos, a frase “Mas, para muitas mulheres, este período revela-se um verdadeiro inferno, do qual querem sair mas ao qual se sentem moralmente presas, principalmente porque são pressionadas pela sociedade”; ou “Marissa Mayer, presidente do Yahoo, regressou ao trabalho duas semanas após o filho nascer e foi atacada pela ministra alemã da família”, no qual a palavra “atacada” demonstra parcialidade perante o discurso da ministra em defesa do cumprimento da licença de maternidade (ênfase a negrito é da escolha do MEDIA+Igual, não do artigo original). De forma a que o artigo fosse mais positivo, seria importante introduzir fontes com outras perspectivas e realidades — percebendo, de forma mais plural e heterogénea, que existem diferentes pontos de vista sobre a licença de maternidade. De igual forma, seria crucial a

inclusão das perspectivas dos pais, com ênfase à licença de paternidade de que eles podem também usufruir (algo que, no artigo da Happy, surge apenas mencionado num contexto marcadamente negativo: “os homens que partilham a licença de maternidade com as parceiras ainda são olhados de lado pelos colegas”). Por fim, realce negativo também às imagens ilustrativas que, além de não se coadunarem ou reflectirem o conteúdo discursivo, apresentam uma visão sexualizada da mulher, irrelevante para o tema em causa.


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desigualdades e estereótipos Este é, novamente, um artigo que explora sexismos no desporto e a objectificação do corpo feminino associado ao espaço mediático do futebol. Trata-se do artigo “Ousadia —À procura do melhor bumbum do Mundial”, publicado na edição de 19 de Fevereiro do Correio da Manhã. Como tem sido apontado ao longo do projecto, este tipo de artigos parece surgir como pretexto para apresentar imagens de grande

dimensão do corpo feminino, apresentado de forma sexista.

as mulheres para meras figuras decorativas.

Ao longo do texto, são ainda reforçadas assimetrias de género ligadas ao desporto. Por um lado, os homens farão parte das “melhores equipas de futebol do Mundo”. Por outro, a “equipa feminina” do Mundial, apresentada no artigo, refere-se às candidatas deste concurso ‘Miss Bumbum’. Desta forma, reforça-se a ideia de que o verdadeiro desporto está apenas reservado aos homens, remetendo

Na associação, ao longo do discurso, entre beleza e “melhor rabo”, há também uma formulação de um ideal estético do corpo feminino, ligado às candidatas deste concurso, que acaba por ser representado como norma universal. Por fim, esta representação mediática acaba por fortalecer a visão estereotipada das mulheres brasileiras, reduzidas ao seu corpo.


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desigualdades e estereótipos Neste artigo do Público, de 13 de Fevereiro, sob o título “Inseminação artificial em mulher solteira leva IGAS a investigar em clínica”, encontramos um tema dedicado aos procedimentos e limites legais da inseminação artificial em Portugal. Contudo, a forma como o discurso está construído dá origem a uma mensagem errónea. A notícia estabelece que “a lei portuguesa apenas permite o recurso a técnicas de procriação medicamente assistida a casais heterossexuais, casados ou em união de fac-

to há pelo menos dois anos, desde que sofram de problemas de fertilidade”. Não obstante, ao centrar o discurso posterior apenas nas “mulheres portuguesas lésbicas” que vão ao estrangeiro procurar alternativas de inseminação artificial, o artigo transmite a mensagem que só estas mulheres vão a outros países para contornar a lei portuguesa. Algo que é subentendido (até ao citar a ILGA — Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero sobre este tema), mas nunca claramente enunciado. Veicula-se, assim, uma mensagem confusa e alicerçada em informações implícitas.

A expressão “mulher solteira”, no título, acaba por não ser directamente explorada ao longo do texto. E, por isso, há um vazio informativo sobre esta dicotomia casada/solteira, abrindo-se várias possibilidades no caso específico apresentado — e que levou a Inspecção -Geral das Actividades em Saúde (IGAS) a investigar uma clínica em Lisboa. Além disto, há uma reafirmação da família normativa, que acaba por nunca ser desconstruída. Esta imposição de estrutura familiar por parte do Estado é apresentada de forma legitimada, não existindo uma problematização da discriminação associada.


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violência doméstica O homicídio de Mayara Maldonado e consequente detenção do ex-namorado Pedro Vieira, pelo crime, foram notícia no Correio da Manhã, em dois dias consecutivos: “Mata por ter sido trocado” (14 de Fevereiro) e “Prisão por matar a ex-namorada” (15 de Fevereiro), ambos publicados no Correio da Manhã. Nas duas notícias, há uma tentativa de desculpabilização do agressor, apelando tanto a uma insanidade temporária, como ao comportamento da vítima, como justificação para o crime. Na primeira notícia, “Mata por ter sido trocado”, há uma ênfase no estado psicológico do agressor (“não suportou ter sido abandonado”/ “ciúmes e obsessão levaram-no a assassinar”). Além disso, ao lado da imagem da vítima surge a referência de que esta trabalhava num bar de alterne, o que acaba por menorizar a imagem mediática de Mayara. Por outro lado, nesta primeira notícia há a referência a um historial de violência doméstica, que é completamente ignorado na notícia do dia seguinte, “Prisão por matar a ex-namorada”. Nesta última, continua a existir a tendência de desculpabilização e justificação do crime. Quando o discurso jornalístico legitima que “terá sido o novo emprego de Mayara num bar de alterne, em Famalicão, que coincidiu com o início de um novo namoro, que levou Pedro à loucu-

ra”, o artigo está tanto a introduzir o ónus da culpa sobre a vítima, como a reforçar a insanidade do agressor — perante a ausência do contexto de violência doméstica da relação. Ambos os artigos reforçam ainda a informação de que o alegado agressor é filho de um presi-

dente da Junta, o que acaba por reforçar estereótipos ligados a determinadas profissões e ao prestígio de cargos públicos (o destaque ao cargo exercido pelo pai acaba por surgir como fenómeno incomum, que rompe a norma estereotipada aceite).


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violência doméstica Este homicídio, em que a esposa foi agressora e o marido a vítima, foi abordado em dois artigos de uma página, no Correio da Manhã. A 3 de Fevereiro, o diário fez título com “Envenena marido e lança-lhe fogo” e, a 25 de Fevereiro, retoma a notícia com o artigo “Envenena marido e deita fogo à casa”.

cias acabam por ser revestidas de uma ‘invólucro’ de entretenimento e caricatura. Por outro lado, é patente uma assimetria na representação de papéis de género em contexto de violência na esfera familiar, numa das notícias. No artigo de 3 de Fevereiro, refere-se que “quando foi presa pela morte do marido, Ana Paula Correia, 36 anos, deu apenas

como motivo para o crime o facto de discutirem muito”. Note-se que a palavra “apenas” menoriza as declarações da agressora e dos motivos apresentados. Este juízo de valor está muitas vezes ausente quando nos deparamos com justificações legitimadas no discurso mediático (como é o caso dos ciúmes), em cenários de violência doméstica nos quais o agressor é um homem.

Na sua génese, são dois artigos muito semelhantes, em que o tom narrativo e sensacionalista está em destaque. A notícia é apresentada como uma sucessão de eventos dramáticos, caminhando para um auge, à semelhança de uma narrativa literária ou de um filme. Este acaba por ser um estilo muito comum nas notícias do Correio da Manhã, em que a realidade aparenta ser, em parte, ficcionada para dar maior sensacionalismo aos eventos. Como resultado destas narrativas discursivas, as notí-

Também no Correio da Manhã, a breve “Recusa divórcio e espanca mulher”, de 9 de Fevereiro, volta a trazer a representação mediática

de um caso de violência doméstica. Mais uma vez, continuamos a deparar-nos com a descrição do acto de violência como um acto

impensado e insano (“ficou furioso”/ “completamente tresloucado”). Não obstante, há que assinalar, pela positiva, a inclusão do acórdão da Relação de Coimbra em relação a este caso. Nele é possível ler o repúdio do Tribunal em relação aos actos praticados, descrevendo-os como “reveladores de um tratamento insensível ou degradante da condição humana da sua vítima”.


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violência doméstica Este artigo do Correio da Manhã, “Agressão não chega para justificar divórcio”, de 19 de Fevereiro, centra-se numa decisão do Supremo Tribunal de Justiça, em relação à culpa em processos de divórcios litigiosos.

O tratamento jornalístico dado ao tema é bastante interessante, com atenção dada ao contexto legal do processo (no qual se refere, por exemplo, que a questão da culpa deixou de ser discutida em Tribunal depois da alteração legislativa de 2008). Além disso, é positiva,

Já neste artigo, “Abate exmulher a tiro de pistola”, da edição de 23 de Fevereiro do Correio da Manhã, retrata-se mais um caso de homicídio provocado pelo ex-marido da vítima.

O artigo apresenta uma justificação para o crime, referindo que o agressor estava “movido por ciúme”, e referências a um “amigo” que estaria com a vítima (o que acaba por legitimar, erradamente, as motivações por ciúme, no espaço mediático).

Como já enfatizado em edições anteriores do boletim, o uso da palavra “abate” implica uma despersonalização da vítima, já que se trata de um termo cujo uso é, por norma, associado a animais.

Por outro lado, há uma contextualização global positiva com dados da UMAR, promovendo uma leitura do caso inserido numa problemática social.

no geral, a visibilidade dada ao caso. O discurso jornalístico assume aqui um posicionamento claro de crítica à decisão tomada pelo colectivo de juízes — através da forma como a exposição da informação é feita e da linguagem usada. Tal é notório na forma como a mulher em causa é descrita como a “vítima” das agressões, lembrando que a mesma “foi espancada a murro e a pontapé” e que recebeu uma indemnização do agora exmarido por queixa de violência doméstica. Segundo o artigo, o Tribunal considerou que a vítima perdoou o marido pelas agressões, pelo que tal não justificaria o pedido de divórcio. Além disso, o artigo tem, num dos destaques em caixa, a referência ao voto vencido de um dos juízes no processo, referindo que este “considerou que não foi demonstrado que a mulher tinha desculpado a agressão.


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em poucas palavras Correio da Manhã, 19/02/2014

Correio da Manhã, 20/02/2014

Num caso de violência doméstica com vários contornos que poderiam ter sido explorados de uma forma sensacionalista (a arma do crime era um bastão com vários pregos espetados), a verdade é que o Correio da Manhã optou, de forma positiva, por um título mais sóbrio, que enfatiza a violência doméstica como acto continuado no contexto familiar. O artigo enfatiza ainda que o agressor ficou em liberdade, enquanto a vítima foi levada para uma casa-abrigo.

Dando visibilidade ao motivo absurdo apresentado para o homicídio da esposa, o artigo do Correio da Manhã não apresenta uma desconstrução do mesmo. Desta forma, e ao surgir no título, este acaba por ser motivo legitimado pelo discurso jornalístico. Em paralelo, a informação de que o agressor “sofre de doença bipolar há vários anos e tem uma depressão ‘com alguma gravidade’” aparece apenas no fim do texto, quando seria importante surgir antes, como contexto dos motivos do agressor.

Diário de Coimbra, 23/02/2014

Correio da Manhã, 05/02/2014 Sob o título “Leiloa virgindade por 800 mil euros”, este breve artigo acaba por servir de pretexto a imagens (em destaque igual ao do texto) que exploram a objectificação do corpo feminino.

Este acaba por ser um título erróneo, porque confunde dados de violência doméstica com dados de violência conjugal. Segundo os dados da APAV— Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, apresentados no próprio artigo, as 400 queixas referidas no título dizem respeito a crimes de violência conjugal. O número de homens que denunciaram casos de violência doméstica (em contexto familiar) acaba por ser bastante maior, ascendendo a 1024 queixas.

Note-se que este tema — o valor da virgindade — acaba por repercutir assimetrias de género, ao legitimar a virgindade como símbolo da pureza da mulher. No entanto, esta questão das desigualdades entre homens e mulheres, e consequente desconstrução das mesmas, acaba por não ser abordada no artigo. Muito pelo contrário, o texto e imagens reforçam essas assimetrias.


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em debate No dia 11 de Março, o MEDIA+Igual foi debatido em Coimbra. Presente no debate “Mulheres no Séc. XXI. Lutas. Experiências. Perspectivas”, Carla Duarte, pelo IEBA — Centro de Iniciativas Empresariais e Sociais, apresentou o enquadramento, metodologia e objectivos do projecto. O debate, organizado pelo grupo Coimbra Contra a Opressão por ocasião das “Jornadas 8 de Março: Mulheres em Luta”, teve lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Além do projecto MEDIA+Igual, foi também oportunidade de ouvir a partilha de experiências da oradora Elisa Alves, activista e estudante da Universidade de Coimbra, e Natacha Guala, membro do Coimbra Contra a Opressão, que tem desenvolvido investigação sobre mulheres nas prisões da América do Sul.

O debate permitiu apresentar os resultados mais recentes da monitorização do MEDIA+Igual, numa fase em que se aproxima o final do projecto, marcado para Junho deste ano.

agir + Projecto Unisexo 2—Prevenção da Violência Sexual no Ensino Superior Dinamizado pela APAV –. Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (um dos parceiros do projecto MEDIA+Igual), está a ser dinamizado um conjunto de workshops e conferências na cidade de Coimbra. Com acesso gratuito, os eventos são dirigidos aos estudantes do ensino superior e comunidade em geral. Nesse sentido, realizaram-se a 2 e 7 de Abril, respectivamente, os workshops “Estratégias de Segurança” e “Comunicação e Assertividade”. Quanto às conferências, a primeira foi no dia 4 de Abril, dedicada ao tema “Ponto quê? Prazer no feminino”, seguindo-se a sessão “Transformações da sexualidade”, no dia 10 de Abril. Para 27 de Maio, está já agendada a conferência “Tango: sexualidade e paixão”, a ter lugar na Tabacaria d’O Teatrão. Para mais informações: unisexo@apav.pt | 239 781 545

Segundo a organização, o evento serviu para “debater o que significa hoje ser mulher, quais são as nossas lutas, as nossas conquistas, e o nosso papel no panorama nacional e internacional.

agenda Reunião MEDIA + Igual 9 de Abril Casa de Chá, Jardim da Sereia Coimbra 14h00

na internet Siga-nos no Facebook, em:

www.facebook.com/mediamaisigual Conheça outras iniciativas IEBA:

www.ieba.org.pt/

créditos Edição: IEBA—Centro de Iniciativas Empresariais e Sociais, Fevereiro 2014 Revisão: ULAI—Unidade Local de Análise de Imprensa - APPACDM Coimbra, APAV, GRAAL, NÃO TE PRIVES, SOS RACISMO, UMAR Contactos: IEBA Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, Lote 12—Apartado 38, 3450-232 Mortágua | ieba@ieba.org.pt


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