Arte e Dispositivos de Transformação Módulo II

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ARTE E DISPOSITIVOS DE TRAN S F O R M A Ç Ã O Convergências Relações

m ó d u l o

I I

Comunicação Poéticas



Workshop

prático-teórico

Voltado a quem deseja exercitar o

experimental

olhar, fazer e pensar a Arte Contemporânea junto a práticas de vida. Artistas, Estudantes e Profissionais de diferentes áreas, que tenham interesse em descobrir ferramentas que

imersivo

utilizam as poéticas contemporâneas como veículo de transformação.


06 08

pr o p o s t a

10

m e to d o l o g i a

o b j e t i v o s

12

pr o g ra m a ç ã o


14

i n v e s t i m e n to

16 18

s o b r e a d a n i e l a B o u s s o

b i b l i o g ra f i a s u g e r i d a


Os papĂŠis dos diferentes atores no sistema das artes, antes demarcados com precisĂŁo hoje assumem contornos difusos


prop osta Os curadores tem jeito de artista, os artistas e os colecionadores desenvolvem curadorias, os produtores atuam cada vez mais ao lado de curadores e as galerias de arte tem amplo poder sobre a produção de mostras e eventos. As obras de arte, por sua vez, tem proposto, cada vez mais, a participação do espectador por meio de dispositivos de interatividade que promovem a mediação entre obra e público.

De outro lado, diversas empresas hoje utilizam o conhecimento da arte e a prática artística como mediadores para a geração de experiências e a expressão artística tem integrado o cotidiano na gestão de empresas, de hospitais, de espaços gastronômicos e no campo do trabalho em geral. O workshop foca prioritariamente o papel de mediação e convergência que a arte contemporânea desempenha. O trabalho se propoe a problematizarar o paradigma do ato poético como vetor de transformação, na cultura hipercomplexa que hoje vivemos.


o b je tivos

Preparar os participantes para uma discussão a respeito das tendências da arte contemporânea e seus mecanismos de transformação.

Promover um processo ativo que permita aos participantes experimentar convergências e práticas relacionais através da produção de um ato poético, desenvolvendo um trabalho específico.


Ca p ac i t a r p r e p a ra r t r a n s f o r ma r P r o m ov e r ex p e r i m e n t a r de se nv o lv e r


As atividades são desenvolvidas a partir de dois textos disparadores: para os inscritos pela primeira vez “O que é um dispositivo?” de Giorgio Agamben para quem fez o módulo I “Estética relacional” de Nicolas Bourriaud

Ao trabalhar em simultaneidade entre tempo histórico e tempo atual, parte-se do contemporâneo para redesenhar a história da arte. Serão

Caracterizado pelo conceito de imer-

mostradas obras em uma perspec-

são,o workshop será desenvolvido em

tiva não linear e transversal; o con-

2 encontros de 08 horas cada. Serão

ceito de mediação será trabalhado a

dois dias de conteúdo intenso ilustra-

partir dos dispositivos de interativida-

dos por imagens e textos de arte e do

de que estimulam a participação do

sistema das artes, para dar impulso à

espectador junto às obras de arte.

oportunidade de desenvolver práticas do processo criativo através de diferentes supotes, ações em vídeo, desenho, fotografia, colagem, performance, escrita sobre arte, ou sonoridades.

Metod olo gia


Que mecanismos de transformação a arte pode promover? Como a vida atual tem se beneficiado da presença da manifestação expressiva?

A rti sta s trabalhad os

O que a arte e os artistas estão propondo como dispositivos de transformação?

André Parente | Antoni Abad | Antoni Muntadas Cantoni & Crescenti | Cantoni & Kutschat Gabriel Orosco | Grupo Fluxus Grupo Frontera | Hélio Oiticica | Janet Cardiff

Qual o papel da arte frente à cultura hipercomplexa dos nossos dias?

Jefrey Shaw | Joseph Boeyus | Katia Maciel Lucas Bambozzi | Lygia Clark | Marta Minujin Rafael Lozano Hemmer | Raquel Kogan Rirkrit Tiravanija | Teaster Gates | Trevor Paglen


pro g ramaç ão DIN Â MI C A DOS EN C ONT R OS I n s p i ra ç ã o conceitos, referências, histórias e muitas imagens. encontro com o meu problema, definição temática

P r o b l e m a t i z a ç ã o e técnica, preparação de materiais e meios. cr i a ç ã o produção de um ato poético.

As práticas serão enunciadas junto a curadora Daniela Bousso e desenvolvidas sob sua orientação. Os trabalhos serão desenvolvidos nos ateliês do TransLAB e ao final do dia serão feitas roda de discussões sobre os projetos e procedimentos criativos.


03

de outubro S ába d o

9 : 3 0

Cafezinho de boas vindas.

1 0 : 0 0

“O ato poético como prática de transformação II”.

11 : 3 0

Preparação do Briefing Conceitual para prática.

1 4 : 0 0 Almoço.

1 5 : 3 0

Início da atividade prática: ideias, roteiros, técnicas e estruturacão do processo criativo frente ás possibilidades de suporte: fotografia, vídeo, performance, colagem, desenho, tridimensionalidade, escrita sobre arte, sonoridades, projetos de curadoria.

04

de outubro do m i ng o

1 0 : 0 0

Rodada de questões, dúvidas; considerações para retomada do processo criativo. Desenvolvimento dos trabalhos. Seleção de fotos, articulações conceituais,captação em vídeo, seleção de fotos, edições em geral. Acompanhamento conceitual e técnico da curadora.

1 3 : 3 0 Almoço.

1 4 : 3 0

Finalização de edições e trabalhos, roda de dúvidas.

1 7 : 3 0

Rodada de leitura crítica dos trabalhos desenvolvidos nos ateliês; debates sobre dispositivos de transformação e avaliação do experimento.

1 9 : 0 0

Encerramento.



I N VESTI M E N TO Propomos faixas de valor para que você escolha aquela que faz mais sentido. Dessa forma buscamos facilitar a participação e gerar uma atitude propositivana hora do investimento.

R$ 350 Valor mínimo que paga nossas despesas e tempo dedicado da equipe de trabalho.

R$ 375 Valor intermediário que paga nossas despesas e qualifica o tempo dedicado da equipe de trabalho.

Duração: 16 horas Data: dias 19 e 20 de setembro. Dois dias de trabalho imersivo, a ser concluído em um fim de semana. Local: TransLAB Rua Professor Duplan,146

R$ 400

Vagas limitadas. Máximo 15 pessoas.

Valor ideal que paga nossas despesas, qualifica o tempo dedicado da equipe e possibilita ao TransLAB investir em novas e relevantes atividades.

MAIS INFORMAÇÕES e inscrições contato@estudionomade.com.br


s o b re da n ie la bo u sso

É crítica de artes visuais, curadora, pensadora. É doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC, com mestrado em arte brasileira pela ECA-USP. Foi diretora do Paço das Artes de 1997 a 2011,e também a responsável pela renovação do MIS-SP, que dirigiu em simultaneidade com o Paço das Artes, de 2007 a junho de 2011. Foi responsável pela concepção e formatação do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia e pela curadoria das suas sete primeiras edições. Coordenou e realizou a curadoria da primeira edição do projeto Rumos Visuais junto ao Itaú Cultural.


E n t r e a s s u a s pr i n c i pa i s c u ra d o r i a s , e s t ã o : Salas Dennis Oppenheim e Tony Oursler | 24º Bienal de SP,1998 Coordenação da primeira edição do projeto Rumos Itaú Cultural, SP, 1998/1999 3º Bienal do Mercosul | Sala Rafael França, POA, 2000, “Rede de tensão” 50 anos da Bienal de SP, 2001| ”Hyper, relações eletro digitais”, Santander Cultural, POA, 2004 | Inter@connect, 12 brasileiros no ZKM-Centro de Mídia arte, Alemanha, 2006 | “Paisagens”, Museu Reina Sofia, 2008 | “Pipilotti Rist”, Paço das Artes e MIS, 2009 | “Infinita paisagem”,Fundação Telefônica Buenos Aires 2011 “Nas Tramas do Tempo: estética ou poética?”,Coleção Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, 2013 | ”O tempo e os tempos”, Carbono Galeria,SP, 2015 Prêmios APCA “Curadora revelação”, 1992 | “melhor programação do ano”, APCA, 2004, projeto “Ocupação”, Paço das Artes SP. É especialista em planejamento estratégico para a arte contemporânea, inclusa a midia arte com projetos que envolvem inovação social e arte. Atualmente é sócia diretora da Musas Produções Culturais LTDA e leciona no curso “Estéticas Tecnológicas” no TIDD (Tecnologias da Inteligência do Design Digital) da PUC-SP. É co-autora do curso “De Leonardo ao Digital”, criado com Lucia Santaella e ministrado no Instituto Cervantes,- SP(2011 e 2012), no Instituto Figueiredo Ferraz - Ribeirão Preto, (2013). Em 2014, o curso de arte contemporânea foi ministrado no Sesc-SP.


M at e r i a i s r eq u i s i ta d o s De acordo com o interesse de cada participante poderá trazer: máquina fotográfica, celular, câmara de vídeo, tesoura, cola, jornal, papel, papelão, argila, tecidos, ferragens, lápis, grafiti, spray, canetas, computador para edição de textos, instrumentos musicais, cenográficos, etc. Para os que desejarem trabalhar com vídeo, é requisito trazer seu próprio computador. O workshop conta com apoio técnico para facilitar a edição em softwares de vídeo.


B i b lio g raf ia su g eri da B o r i s Gr o y s “Going public” Sternberg Press, Berlin- NY, 2010. A n d ré P ar e n t e e L u ca s P ar e n t e ”Passagens entre Fotografia e Cinema na Arte Brasileira”, Ed. +2, Rj, 2015.

Giorgio Agamben “O que é um dispositivo?”, in “O que é o contemporâneo e outros ensaios” Chapecó, SC, Argos, 2009. J e s u s Mar t i n Bar b e r o ”Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia” Ed. UFRJ ,RJ, 2013. N i c o l a s B o u rr i a u d ”Esthétique relationelle” Dijon-Quetigny, 2004.


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